CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE
CANDIDATURAS
AVISO 04/SI/2017
SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (SI I&DT)
PROJETOS DEMONSTRADORES EM COPROMOÇÃO
23 de fevereiro de 2017
Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT)
Aviso 04/SI/2017 para Apresentação de Candidaturas 2 de 49
Índice
1. Enquadramento do AAC e identificação dos Objetivos e Prioridades ...................................... 3
2. Área geográfica de aplicação.......................................................................................................... 5
3. Âmbito setorial .................................................................................................................................. 5
4. Natureza dos beneficiários .............................................................................................................. 6
5. Tipologia dos projetos e modalidade de candidatura ................................................................ 7
6. Critérios específicos de acesso ....................................................................................................... 8
7. Limites à elegibilidade de despesa .............................................................................................. 10
8. Critérios de seleção das candidaturas ......................................................................................... 10
9. Limite ao número de candidaturas .............................................................................................. 11
10. Taxas de financiamento das despesas elegíveis .................................................................... 12
11. Forma e limites dos apoios ....................................................................................................... 13
12. Dotação Orçamental .................................................................................................................. 13
13. Modalidades e procedimentos para apresentação das candidaturas ................................. 13
14. Procedimentos de análise e decisão das candidaturas ........................................................ 14
15. Aceitação da decisão ................................................................................................................. 16
16. Indicadores de realização e de resultado a alcançar ........................................................... 16
17. Programas Operacionais Financiadores .................................................................................. 17
18. Organismos Intermédios responsáveis pela análise .............................................................. 17
19. Obrigações das entidades promotoras .................................................................................... 17
20. Condições de alteração da operação ...................................................................................... 17
21. Divulgação de resultados e pontos de contato ...................................................................... 18
Anexo A | Limites à Elegibilidade de despesas .................................................................................. 19
Anexo B | Domínios Prioritários da Estratégia de I&I para uma Especialização Inteligente ...... 29
Anexo C | Taxa de Incentivo das Entidades Não Empresariais do Sistema de I&I ........................ 45
Anexo D | Programas Operacionais Financiadores ............................................................................. 47
Anexo E | Metodologia para aplicação da RIS3 Nacional e Regional (ENEI/EREI) ........................ 48
Anexo F| Diagrama sobre os procedimentos de análise e decisão das candidaturas .................. 49
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Preâmbulo
Nos termos do artigo 8.º do Regulamento Específico do Domínio da Competitividade e
Internacionalização, doravante designado por RECI, publicado através da Portaria n.º
57-A/2015, de 27 de fevereiro, alterado através da Portaria n.º 181-B/2015, de 19 de
junho, da Declaração de Retificação n.º 30-B/2015, publicada no D.R. de 26 de junho
e da Portaria n.º 328-A/2015, de 2 de outubro, e da Portaria n.º 211-A/2016, de 2 de
agosto, as candidaturas são apresentadas no âmbito de um procedimento concursal,
cujos Avisos de concurso são divulgados através do Portal Portugal 2020
(www.portugal2020.pt).
O presente Aviso para apresentação de candidaturas (AAC) foi elaborado nos termos
do previsto no n.º 6 do artigo 16.º do Regulamento Geral dos Fundos Europeus
Estruturais e de Investimento (FEEI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27
de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 215/2015, de 6 de outubro e do artigo 9.º
do RECI e estipula o seguinte:
1. Enquadramento do AAC e identificação dos Objetivos e Prioridades
A Prioridade de Investimento (PI) 1.2. mencionada no n.º 1 do artigo 59.º do RECI tem
o objetivo específico de reforço da transferência de conhecimento científico e
tecnológico para o sector empresarial, fomentando a articulação entre os agentes e a
transferência e difusão de I&D para o mercado.
No centro da visão da Europa para 2020 está o objetivo de liderança na tecnologia,
inovação e competitividade económica, pelo que o desenvolvimento de estratégias
ligadas a investigação e inovação que favoreçam uma especialização inteligente no
quadro de competências e oportunidades específicas dos territórios assume uma
relevância estratégica no espaço europeu.
A nível nacional, o Programa do XXI Governo Constitucional e o Programa Nacional de
Reformas destacam a promoção da inovação na economia Portuguesa como um
instrumento fundamental para o aumento da competitividade das empresas.
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Com o Programa INTERFACE, o Governo pretende alavancar a tecnologia e a
inovação, bem como a criação de valor no tecido empresarial, através de três áreas
de atuação: 1) Reforço de financiamento; 2) Reforço de recursos humanos; e 3)
Desenvolvimento de novas áreas de competência. O Programa estabelece e promove,
assim, a ligação entre instituições de ensino superior e empresas visando a
valorização e transferência de tecnologia, para que se possa responder aos desafios
proporcionados pelo acesso ao conhecimento, flexibilidade e globalização dos
mercados.
Existe um enorme potencial de recursos para a construção de uma economia mais
competitiva, inovadora e regionalmente coesa, tendo em conta os investimentos
realizados na recuperação do atraso científico e tecnológico e das qualificações nas
últimas décadas. Para tal, é necessário fomentar a relação entre ciência e tecnologia
e a inovação na economia para retomar a trajetória de diversificação das
exportações, promovendo uma maior incorporação de valor acrescentado nos
produtos nacionais.
O diagnóstico da economia portuguesa aponta para a subsistência de um nível
incipiente de investimento por parte das empresas em I&D e para a insuficiente
articulação entre estas e as restantes entidades do Sistema de I&I, dificultando a
transferência tecnológica com efeitos favoráveis na cadeia de valor gerado para a
economia, o que é acentuado pela prevalência de uma reduzida cultura de
cooperação interempresarial, sobretudo no domínio internacional, determinante para
a valorização económica da I&D.
A retoma e o reforço do investimento público e privado em I&D e na inovação
assumem-se, assim, como prioridades críticas na estratégia de crescimento do
produto potencial da economia portuguesa, justificando um novo impulso das
políticas públicas associadas. Neste sentido, importa promover a inovação do tecido
económico nacional através do desenvolvimento de empresas e empreendedores,
inovando nos contextos de produtos e nos processos tecnológicos, organizacionais e
de marketing. Torna-se, assim, fundamental reforçar a articulação entre as
instituições do sistema científico e tecnológico e o tecido empresarial.
Com este objetivo, são disponibilizados apoios a projetos de empresas em
copromoção com outras empresas ou entidades do Sistema de I&I, alinhados com os
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domínios prioritários da Estratégia de Investigação e Inovação para uma
Especialização Inteligente (RIS3), que assentem em atividades de I&D concluídas com
sucesso e visem a validação industrial do conhecimento associado a novas tecnologias
suscetíveis de serem aplicadas em produtos, processos e ou sistemas, no sentido de
demonstrar, perante um público especializado e em situação real, as suas vantagens
económicas e divulgar a nova tecnologia que se pretende difundir.
Pretende-se, assim, por esta via, aumentar a cooperação empresarial e a articulação
entre empresas e entidades de investigação, nomeadamente centros de interface
tecnológico, acelerando a difusão, transferência e utilização de tecnologias,
conhecimentos e resultados de I&D no tecido empresarial.
2. Área geográfica de aplicação
O presente AAC tem aplicação em todas as regiões NUTS II do Continente (Norte,
Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve).
Sempre que existam, num mesmo projeto, investimentos localizados nas regiões de
Lisboa e/ou Algarve e investimentos localizados em regiões menos desenvolvidas,
cada componente será financiada de acordo com o previsto na alínea c) do n.º 7 do
Anexo A do RECI.
A localização do projeto corresponde à região onde irá ser realizado o investimento.
3. Âmbito setorial
São enquadráveis projetos inseridos em todas as atividades económicas, com especial
incidência para aquelas que visam a produção de bens e serviços transacionáveis e
internacionalizáveis ou contribuam para a cadeia de valor dos mesmos.
O conceito de bens e serviços transacionáveis inclui os bens e serviços produzidos em
setores expostos à concorrência internacional e que podem ser objeto de troca
internacional demonstrado através de:
Vendas ao exterior (exportações);
Vendas indiretas ao exterior, de bens a clientes no mercado nacional, quando
estas venham a ser incorporados em outros bens objeto de venda ao exterior;
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Prestação de serviços a não residentes, devendo este volume de negócios
encontrar-se relevado enquanto tal na contabilidade da empresa;
Substituição de importações, aumento da produção para consumo interno de
bens ou serviços com saldo negativo na balança comercial (evidenciado no
último ano de dados estatísticos disponível).
Estão excluídos projetos com as seguintes atividades, de acordo com a Classificação
Portuguesa de Atividades Económicas (CAE – Rev. 3):
a) Financeiras e de seguros – divisões 64 a 66;
b) Defesa – subclasses 25402, 30400 e 84220;
c) Lotarias e outros jogos de aposta – divisão 92.
A atividade económica do projeto deve reportar-se às atividades económicas
desenvolvidas pelas empresas que integram o consórcio ou que estas venham a
prosseguir na sequência da realização do projeto, e que venham a beneficiar da
exploração económica dos resultados do mesmo.
4. Natureza dos beneficiários
De acordo com o disposto no artigo 68º do RECI, as entidades beneficiárias dos apoios
previstos são:
a) Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, que respeitem
o disposto na definição da alínea ff) do artigo 2.º do RECI, ou seja, toda e
qualquer entidade que, independentemente da sua forma jurídica, exerce uma
atividade económica através da oferta em concorrência de bens ou serviços no
mercado;
b) Entidades não empresariais do Sistema de I&I, de acordo com a definição
disposta na alínea ii) do artigo 2.º do RECI, ou seja, uma entidade que,
independentemente do seu estatuto jurídico ou modo de financiamento, tem
como objetivo principal a realização, de modo independente, de atividades de
investigação fundamental, investigação industrial ou desenvolvimento
experimental ou divulgar amplamente os resultados dessas atividades através do
ensino, de publicações ou da transferência de conhecimentos.
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Para poderem ser objeto de enquadramento, os beneficiários deverão apresentar
projetos de investimento que satisfaçam os objetivos e as prioridades referidos no
Ponto 1, estejam configurados de acordo com a tipologia de projeto descrita no
ponto seguinte e cumprir os critérios de acesso, de elegibilidade e de seleção a
seguir enunciados.
Para efeitos de comprovação do estatuto PME, as micro, pequenas e médias
empresas devem obter ou atualizar a correspondente Certificação Eletrónica prevista
no Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º
143/2009, de 16 de Junho, através do sítio do IAPMEI (www.iapmei.pt).
5. Tipologia dos projetos e modalidade de candidatura
Os projetos a apoiar inserem-se na tipologia “Projetos Demonstradores” na
modalidade ”projetos em copromoção” de acordo com o disposto na alínea b) do n.º
1 do Artigo 61.º e alínea b) do n.º 1 do Artigo 63.º do RECI.
Esta tipologia abrange projetos demonstradores de tecnologias avançadas e de
linhas-piloto, que, partindo de atividades de I&D concluídas com sucesso, visem
evidenciar, perante um público especializado e em situação real, as vantagens
económicas e técnicas das novas soluções tecnológicas que não se encontram
suficientemente validadas do ponto de vista tecnológico para utilização comercial.
O caráter público das ações de demonstração a realizar deve ser assegurado,
permitindo aos potenciais adotantes das tecnologias a visualização da sua aplicação
em ambiente real.
O projeto pode incluir atividades classificadas como "investigação industrial"
correspondentes a um TRL 4, numa percentagem inferior a 25% do total do
investimento elegível do projeto.
As referidas atividades de I&D concluídas com sucesso podem ou não ter sido
desenvolvidas pelos promotores, mas devem ser evidenciadas.
Estes projetos podem configurar uma primeira aplicação de uma nova tecnologia no
desenvolvimento de uma atividade/setor económico, com perspetivas de viabilidade
técnico-económica e condições de replicabilidade, pretendendo-se atingir a
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validação industrial do conhecimento associado a novas tecnologias suscetíveis de
serem aplicadas a nível nacional/internacional em produtos, processos e ou sistemas.
Os projetos demonstradores em copromoção são realizados em parceria entre
empresas ou entre estas e entidades não empresariais do Sistema de I&I, sendo
liderados por uma empresa.
6. Critérios específicos de acesso
Para além do disposto no artigo 66.º e no n.º 1 do artigo 69.º do RECI, os projetos e
os beneficiários têm de satisfazer as seguintes condições específicas de acesso:
a) Contribuir para os objetivos e prioridades enunciadas no Ponto 1;
b) Enquadrar-se nos domínios prioritários da estratégia de investigação e inovação
para uma especialização inteligente (RIS3 Nacional e/ou Regional), de acordo
com o estabelecido nos Anexos B e D deste AAC.
No caso específico de candidaturas ao POR Lisboa, enquadrarem-se na
Estratégia Nacional de Especialização Inteligente (ENEI) ou na Estratégia
Regional de Especialização Inteligente de Lisboa (EREIL);
c) Apresentar, juntamente com a candidatura (em anexo ao formulário), um
contrato de consórcio assinado nas condições previstas na alínea b) do n.º 4 do
artigo 66.º do RECI.
Juntamente com o presente aviso é disponibilizado o referencial para
elaboração do contrato de consórcio;
d) O projeto deve integrar um investimento elegível mínimo de € 150.000, sendo
que a verificação do cumprimento desta condição reporta-se à data de
candidatura, de decisão, e de encerramento;
e) Demonstrar o efeito de incentivo, com base no previsto nos n.os 2 e 3 do artigo
67.º do RECI;
f) Prever a realização de uma sessão de demonstração, em situação real, da
utilização ou aplicação do produto/processo/sistema alvo do projeto, a qual
deverá ter um carácter público, permitindo aos potenciais adotantes das
tecnologias a visualização da sua aplicação em ambiente real;
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g) Prever um plano de divulgação ampla junto de empresas potencialmente
interessadas na aplicação das soluções tecnológicas que constituem seus
resultados, bem como de outros potenciais interessados na tecnologia a
demonstrar. O plano tem de descrever e justificar a adequação das formas
propostas para divulgar os resultados junto de potenciais tomadores e/ou
utilizadores da tecnologia (exemplo - contemplar a organização de visitas
periódicas ao local de instalação do projeto), bem como das ações de difusão
das inovações associadas, especialmente as iniciativas a desenvolver durante o
projeto (exemplo - realização de seminários, workshops, etc.);
h) A empresa líder deve assegurar pelo menos 30,00% do investimento elegível,
sendo que a verificação do cumprimento desta condição reporta-se à data de
candidatura, de decisão e de encerramento;
i) Demonstrar que o consórcio reúne as condições para ser considerado “consórcio
completo” nas condições estabelecidas na alínea d) do n.º 4 do artigo 66.º do
RECI1;
j) Os beneficiários deverão apresentar uma situação económico financeira
equilibrada conforme estabelecido no ANEXO G do RECI, sendo para efeito
deste Aviso, considerado 2015 o ano pré-projeto. Sempre que seja necessário a
apresentação de um balanço intercalar reportado à data de candidatura (ou a
uma data anterior, mas nunca superior a 3 meses da data de candidatura), o
mesmo dever ser certificado por um ROC, não podendo corresponder a um
exame simplificado e ser apresentado juntamente com a candidatura (em
anexo ao formulário).
k) Ter uma duração máxima de 18 meses.
1 Considera-se consórcio completo, aquele que inclui a participação de entidades empresariais nas fases críticas da cadeia de valor dos produtos ou processos alvo do projeto e constituem condição necessária à comercialização eficaz dos respetivos resultados, isto é, a composição do consórcio deve garantir:
i. a capacidade de I&D necessária aos desenvolvimentos técnico-científicos preconizados; ii. a presença do tomador da tecnologia, ou seja, aquele que a vai colocar no mercado.
Preferencialmente, e se aplicável, o consórcio deve incluir um end-user da tecnologia.
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7. Limites à elegibilidade de despesa
Nos termos estabelecidos no n.º 2 do artigo 7.º do RECI e de acordo com a tipologia
de “Projetos Demonstradores” na modalidade em copromoção, além do definido nos
artigos 72.º e 73.º do RECI, estabelecem-se no Anexo A os limites máximos à
elegibilidade das despesas previstas no n.º 1 do artigo 72º e as condições específicas
à sua aplicação.
No caso de entidades privadas, e sempre que estejam em causa investimentos de
valor superior a €20.000 em Assistência Técnica, científica e consultoria, a
elegibilidade da despesa é também aferida através da apresentação de protocolos/
orçamentos/ faturas pró-forma que sustentem esses investimentos.
De igual forma, no caso de investimentos relativos à aquisição de bens e serviços não
standardizados de valor superior a €20.000, a elegibilidade dessa despesa é também
aferida através de protocolos/ orçamentos/ faturas pró-forma que sustentem os
referidos investimentos.
A elegibilidade de despesas com aquisição de patentes é também aferida através do
contrato ou proposta de conteúdo de contrato que sustente esses investimentos.
A elegibilidade de despesas com pessoal técnico, particularmente dos recursos
críticos, é também aferida através da apreciação dos curricula.
Os aspetos acima referidos, quando não submetidos em anexo à candidatura,
poderão ter impacto na avaliação de mérito do projeto.
8. Critérios de seleção das candidaturas
A metodologia de cálculo para seleção e hierarquização dos projetos é baseada no
indicador de Mérito do Projeto (MP), determinado pela seguinte fórmula:
MP = 0,3 A + 0,2 B + 0,2 C + 0,3 D
em que:
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A = Qualidade do projeto;
B = Impacto do projeto na competitividade da empresa;
C = Contributo do projeto para a economia;
D = Contributo do projeto para a convergência regional.
Conjuntamente com o presente Aviso é disponibilizado o Referencial de Análise do
Mérito do Projeto. As pontuações dos critérios são atribuídas numa escala
compreendida entre 1 e 5 pontos, sendo o resultado do MP arredondado à centésima.
Para efeitos de seleção, consideram-se elegíveis os projetos que obtenham uma
pontuação final de MP igual ou superior a 3,00 e as seguintes pontuações mínimas nos
critérios:
Critério A – 3,00 pontos;
Critério B – 2,00 pontos;
Critério C – 2,00 pontos;
Critério D – 2,00 pontos.
Os projetos são ordenados por ordem decrescente em função do MP até ao limite
orçamental definido no ponto 12 deste Aviso, sem prejuízo do referido limite poder
ser reforçado por decisão da Autoridade de Gestão, fixando-se assim o limiar de
seleção do concurso.
Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 9.º do RECI e de definição do limiar de
seleção do concurso, é utilizada a maior representatividade de mulheres nos órgãos
de direção, de administração e de gestão, nas empresas candidatas, como critério de
desempate entre candidaturas com a mesma pontuação (MP), quando se revele
necessário.
9. Limite ao número de candidaturas
Ao abrigo do presente Aviso para apresentação de candidaturas cada promotor
empresarial apenas poderá integrar duas candidaturas.
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10. Taxas de financiamento das despesas elegíveis
A - Regiões menos desenvolvidas NUTS II (Norte, Centro e Alentejo)
Empresas
A taxa máxima de incentivo a atribuir é a que ficar estabelecida de acordo com o
previsto no artigo 71.º do RECI no que respeita à tipologia projetos demonstradores
na modalidade projetos em copromoção.
Entidades não empresariais do Sistema de I&I
A taxa de incentivo a aplicar é a que ficar estabelecida de acordo com o previsto no
n.º 3 do artigo 71.º do RECI no que respeita à na modalidade projetos em
copromoção. Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 71.º e de acordo com o
disposto no n.º 4 do mesmo artigo, devem ainda as entidades não empresariais do
Sistema de I&I, para poderem beneficiar da taxa de 75%, verificar as condições
elencadas no Anexo C.
B - Região NUTS II Lisboa
Relativamente às entidades beneficiárias cujos investimentos são realizados na
região de Lisboa, a taxa máxima de cofinanciamento de projetos definida para o
Programa Operacional Regional é de 40%.
C - Região NUTS II Algarve
Relativamente às empresas cujos investimentos são realizados na região do Algarve,
a taxa máxima de cofinanciamento de projetos definida para o Programa Operacional
Regional do Algarve é de 62%.
A taxa de incentivo a aplicar às despesas elegíveis das entidades não empresariais do
Sistema de I&I é a que ficar estabelecida de acordo com o previsto no n.º 3 do artigo
71.º do RECI no que respeita à na modalidade projetos em copromoção. Sem prejuízo
do disposto no n.º 3 do artigo 71.º e de acordo com o disposto no n.º 4 do mesmo
artigo, devem ainda as entidades não empresariais do Sistema de I&I, para poderem
beneficiar da taxa de 75%, verificar as condições elencadas no Anexo C.
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11. Forma e limites dos apoios
Os apoios a conceder revestem a forma de incentivo não reembolsável e
reembolsável, nas condições fixadas nos n.os 1 e 2 do artigo 70.º do RECI.
12. Dotação Orçamental
A dotação orçamental FEDER afeta ao presente Aviso é de 7 milhões de euros,
correspondendo à seguinte dotação indicativa por Programa Operacional (PO):
Programa Operacional
Dotação Orçamental (mil euros)
PI 1.2
Projetos Demonstradores em Copromoção
Competitividade e Internacionalização 2.000
Regional do Norte 1.000
Regional do Centro 1.000
Regional de Lisboa 2.000
Regional do Alentejo 500
Regional do Algarve 500
Total 7.000
13. Modalidades e procedimentos para apresentação das candidaturas
A apresentação de candidaturas é feita através de formulário eletrónico no Balcão
Portugal 2020.
Para apresentar a candidatura as entidades promotoras devem previamente efetuar o
registo e autenticação no Balcão 2020. Com essa autenticação é criada uma área
reservada na qual o beneficiário poderá contar com um conjunto de funcionalidades,
independentemente da natureza do projeto, a Região ou o Programa Operacional a
que pretende candidatar-se.
Caso exista uma entidade consultora associada ao projeto, a mesma deverá também
registar-se no Balcão 2020. Desta forma, é criada uma área reservada na qual as
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entidades devem confirmar e completar os seus dados de caracterização que serão
usados nas candidaturas ao Portugal 2020.
Ao abrigo deste concurso o prazo para a apresentação de candidatura decorre entre o
dia 23 de fevereiro e o dia 2 de junho de 2017 (19 horas).
Salienta-se que, por uma questão de prudência, os promotores devem evitar a
submissão de candidaturas no último ou últimos dias do prazo. A submissão tardia de
candidaturas poderá impossibilitar a resolução de eventuais constrangimentos
decorrentes do processo de validação/submissão.
14. Procedimentos de análise e decisão das candidaturas
As candidaturas são analisadas e selecionadas de acordo com os critérios de
elegibilidade e os critérios de seleção previstos neste Aviso.
A decisão final fundamentada sobre o financiamento a atribuir às candidaturas é
proferida pelas Autoridades de Gestão (AG) envolvidas no financiamento dos projetos
no prazo de 60 dias úteis a contar da data de encerramento do AAC (nos termos do
previsto no nº 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua
redação atual).
O prazo referido suspende-se em:
a) 10 dias úteis quando sejam solicitados aos candidatos quaisquer esclarecimentos,
informações ou documentos, o que só pode ocorrer por uma vez. A não
apresentação pelos candidatos no prazo referido dos esclarecimentos,
informações ou documentos solicitados, significará a desistência da candidatura;
b) 15 dias úteis quando sejam solicitados pareceres adicionais a peritos externos
independentes dos órgãos de governação.
No âmbito do processo de apreciação da elegibilidade e do mérito das candidaturas é
emitido um parecer de análise por parte da Agência Nacional de Inovação, S.A. (ANI),
que é suportado em pareceres técnicos especializados, emitidos por peritos
independentes de reconhecido mérito e idoneidade.
A notificação das propostas de decisão será concretizada até ao dia 03/10/2017.
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Os candidatos são ouvidos no procedimento de audiência prévia, nos termos legais,
sendo concedido um prazo máximo de 10 dias úteis para apresentar eventuais
alegações em contrário, contados a partir da data da notificação, designadamente
quanto à eventual intenção de indeferimento e aos respetivos fundamentos.
No Anexo F apresenta-se o diagrama ilustrativo sobre os procedimentos de análise e
decisão das candidaturas.
Nos termos do n.º 3 do art.º 121º do Código do Procedimento Administrativo a
realização da audiência prévia referida no número anterior suspende a contagem do
prazo fixado de 60 dias úteis para a adoção da decisão.
As propostas de decisão das candidaturas, relativamente às quais tenham sido
apresentadas alegações em contrário, são reapreciadas a contar da data da
apresentação da alegação (a referida reapreciação inclui análise, decisão e nova
audiência prévia, se aplicável).
Os projetos não apoiados, que em resultado deste processo de reapreciação venham
a obter um MP que teria permitido a sua inclusão no conjunto dos projetos
selecionados, serão considerados selecionados e apoiados no âmbito do presente
concurso.
A decisão final é notificada ao beneficiário no prazo de 5 dias úteis, a contar da data
da sua emissão.
Com a autenticação no Balcão 2020 e após submissão do formulário de candidatura é
concedida à entidade líder do projeto permissão para acesso à Plataforma de Acesso
Simplificado (PAS) através da qual interage para efeitos de:
a) Resposta a pedido de esclarecimentos;
b) Comunicação da desistência da candidatura, nomeadamente na ausência de
resposta ao pedido de esclarecimentos, de informação ou elementos adicionais,
quando solicitados;
c) Audiência prévia relativa à proposta de decisão sobre as candidaturas,
designadamente a comunicação da proposta de decisão e a apresentação de
eventual alegação em contrário;
d) Comunicação da decisão final da AG sobre as candidaturas;
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e) Consulta sobre a situação dos projetos e histórico dos promotores.
15. Aceitação da decisão
A aceitação da decisão da concessão do incentivo é formalizada mediante a
assinatura de termo de aceitação, a qual é submetida eletronicamente e autenticada
nos termos do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 159/2014 de 27 de outubro, na sua atual
redação.
Nos termos do n.º 2 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 159/2014 de 27 de outubro, na
sua atual redação, a decisão de aprovação caduca caso não seja assinado o termo de
aceitação no prazo máximo de 30 dias úteis, a contar da data da notificação da
decisão, salvo motivo justificado, não imputável à entidade promotora e
devidamente aceite pela AG.
16. Indicadores de realização e de resultado a alcançar
O cumprimento dos indicadores de realização e de resultado para além de ponderado
no âmbito do processo de seleção estabelecido no presente Aviso, é objeto de
monitorização e contratualização com os beneficiários. O indicador de realização
pode ainda ser tido em consideração para efeitos de redução, revogação ou
resolução do apoio. O indicador de resultado tem como única finalidade a aferição do
resultado do projeto no âmbito do sucesso e risco associado à investigação.
16.1 Indicador de Realização:
N.º de entidades alvo da ação de demonstração / n.º de entidades alvo da
ação de demonstração previstas
(não são consideradas as entidades participantes no projeto)
16.2 Indicador de Resultado:
N.º de entidades que adotaram ou que estão a adotar as tecnologias objeto da
ação de Demonstração nos dois anos seguintes à realização da mesma
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17. Programas Operacionais Financiadores
A delimitação da intervenção dos Programas Operacionais financiadores dos projetos
inseridos neste concurso será efetuada tendo presente o disposto nas alíneas a) e b)
do nº 7 do Anexo A do RECI (Ponto III – Incentivos à investigação e desenvolvimento
tecnológico):
i. A AG do POCI (COMPETE 2020) financia os projetos de médias e grandes
empresas ou projetos multirregionais de micro e pequenas empresas, com
Investimentos exclusivamente nas regiões menos desenvolvidas NUTS II
(Norte, Centro e Alentejo);
ii. Os Programas Operacionais Regionais financiam os projetos de micro e
pequenas empresas desde que localizados na respetiva NUTS II;
iii. Os projetos com investimento localizados nas regiões NUTS II de Lisboa e do
Algarve são financiados pelos respetivos Programas Operacionais Regionais.
Nota: Anexa-se um quadro ilustrativo da delimitação dos programas operacionais
financiadores (Anexo D).
18. Organismos Intermédios responsáveis pela análise
Nos termos dos artigos 36.º e 37.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro,
relativo ao modelo de governação dos FEEI, a entidade designada por contrato de
delegação de competências que assegura a análise das candidaturas no âmbito deste
Aviso é a ANI – Agência Nacional de Inovação, S.A..
19. Obrigações das entidades promotoras
Consideram-se as obrigações previstas no artigo 75.º do RECI.
20. Condições de alteração da operação
Estão sujeitas a nova decisão da Autoridade de Gestão as alterações referidas no n.º
1 do artigo 14.º do RECI.
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O calendário de realização do projeto pode ser objeto de atualização até à
celebração do termo de aceitação, com uma derrogação máxima do prazo previsto
para início do projeto de 3 meses, prevalecendo contudo a duração aprovada em
sede de decisão.
21. Divulgação de resultados e pontos de contato
No portal Portugal 2020 (www.portugal2020.pt) e na Plataforma de Acesso
Simplificado (PAS), os candidatos têm acesso:
a) A outras peças e informações relevantes, nomeadamente legislação
enquadradora e formulário de candidatura;
b) Ao suporte técnico e ajuda ao esclarecimento de dúvidas no período em
que decorre o concurso;
c) A pontos de contato para obter informações adicionais;
d) Aos resultados do presente concurso.
23 de fevereiro de 2017
Presidente Comissão Diretiva do PO Competitividade e
Internacionalização Jaime Andrez
Presidente Comissão Diretiva do PO Regional do Norte Fernando Freire de Sousa
Presidente Comissão Diretiva do PO Regional do Centro Ana Abrunhosa
Presidente Comissão Diretiva do PO Regional de Lisboa João Teixeira
Presidente Comissão Diretiva do PO Regional do Alentejo Roberto Pereira Grilo
Presidente Comissão Diretiva do PO Regional do Algarve Francisco Serra
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Anexo A | Limites à Elegibilidade de despesas
Nos termos estabelecidos no n.º 2 do artigo 7.º do Regulamento Específico do
Domínio da Competitividade e Internacionalização (RECI), definem-se os seguintes
limites à elegibilidade de despesas e condições específicas à sua aplicação, bem
como a metodologia de apuramento das despesas com pessoal técnico do promotor.
1. Pessoal técnico do promotor
O apuramento das despesas elegíveis com pessoal técnico do promotor,
contratado ou a contratar, incluindo bolseiros recrutados pelo promotor e com
bolsa suportada por estes, previstas na subalínea i) da alínea a) do n.º 1 do
artigo 72.º do RECI, efetua-se de acordo com as seguintes metodologias:
1.1 Pessoal do promotor (excluindo bolseiros)
a) Imputação dos custos efetivamente incorridos e pagos (custos reais)
i. As despesas com pessoal técnico do promotor têm por base custos reais
incorridos com a realização do projeto, tendo como referência o salário
base mensal declarado para efeitos de proteção social do trabalhador,
o qual pode ser acrescido dos encargos sociais obrigatórios;
ii. Considera-se salário base, o conjunto de todas as remunerações de
carácter certo e permanente sujeitas a tributação fiscal e declaradas
para efeitos de proteção social do trabalhador;
iii. Como pessoal técnico do promotor apenas são considerados os casos em
que se verifique a existência de vínculo laboral, não sendo admitidas
situações de prestação de serviços em regime de profissão liberal.
Nota: não são elegíveis as despesas com o subsídio de alimentação.
As despesas elegíveis com pessoal técnico do promotor são determinadas em
função da carga horária efetiva, expressa em termos do n.º de pessoas-mês,
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despendida por cada técnico no âmbito do projeto e do respetivo custo
pessoa-mês estabelecido de acordo com as orientações acima, sendo para o
efeito adotada a seguinte metodologia:
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐡𝐨𝐫𝐚 = 𝐑𝐞𝐦𝐮𝐧𝐞𝐫𝐚çã𝐨 𝐀𝐧𝐮𝐚𝐥
𝐇𝐨𝐫𝐚𝐬_𝐚𝐧𝐨=
𝐒𝐁 𝐱 𝐍
𝐧 𝐱 𝐝 𝐱 𝟏𝟏
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚_𝐦ê𝐬 = 𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐡𝐨𝐫𝐚 𝐱 𝐧 𝐱 𝐝 𝐱 𝟏𝟏
𝟏𝟏 𝐱 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬_𝐦ê𝐬
ou
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚_𝐦ê𝐬 = 𝐒𝐁 𝐱 𝐍
𝟏𝟏 𝐱 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬_𝐦ê𝐬
em que:
SB = salário base mensal do técnico (ou perfil), o qual pode incluir IHT (isenção do
horário de trabalho) ou diuturnidades (remunerações de carácter certo e
permanente declaradas para efeitos de proteção social do trabalhador), acrescido
dos encargos sociais obrigatórios, quando aplicável;
N = número de remunerações anualmente auferidas pelo técnico (ou perfil) no
exercício da sua atividade a favor da entidade promotora e em função do seu
contrato individual de trabalho (com limite de N≤14);
n = número de horas que correspondem à jornada de trabalho diária do promotor,
conforme estipulado no seu contrato individual de trabalho;
d = número de dias úteis trabalháveis pelo técnico no mês de referência, no
exercício da sua atividade a favor da entidade promotora;
n horas x d dias x 11 meses = número máximo de horas a afetar por técnico (ou
perfil) em cada ano.
Pessoa-mês = a unidade de medida que exprime o tempo dedicado a um projeto. O
esforço necessário para realizar cada tarefa, calculado em equivalente a tempo
integral (ETI), ou seja, uma ocupação com 100% de dedicação;
Por exemplo: 1 pessoa dedicada ao projeto a 50% durante 1 mês = 0,5 pessoas-mês
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Custo pessoa-mês = entende-se por custo pessoa-mês o valor das remunerações,
tendo por referência uma afetação a 100% durante um mês.
b) Metodologia de cálculo simplificado, para perfis/técnicos já existentes
com histórico de remunerações igual ou superior a 12 meses
De acordo com o disposto no n.º 8 do artigo 72.º do RECI, para efeitos da
determinação dos custos com pessoal relacionados com a execução do
projeto, podem, para além da imputação de custos reais, ser aplicados
métodos de cálculo simplificado.
Esta opção, possibilita que o promotor identifique, em candidatura, os mais
recentes custos anuais brutos documentados com o trabalho para cada
interveniente no projeto, para efeitos da determinação da taxa horária a
afetar a cada colaborador, ou, quando aplicável, grupo de colaboradores
(agregados em perfis), durante a execução do mesmo e reembolso dos
respetivos custos.
A taxa horária aplicável é calculada dividindo os mais recentes custos anuais
brutos documentados com o trabalho por 1.720 horas:
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐡𝐨𝐫𝐚 =𝐑𝐁
𝟏. 𝟕𝟐𝟎 𝐡𝐨𝐫𝐚𝐬
Sendo o custo mensal apurado da seguinte forma:
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚−𝐦ê𝐬 = 𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐡𝐨𝐫𝐚 𝐱 𝟏. 𝟕𝟐𝟎 𝐡𝐨𝐫𝐚𝐬
𝟏𝟏 𝐱 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬_𝐦ê𝐬
ou
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚−𝐦ê𝐬 = 𝐑𝐁
𝟏𝟏 𝐱 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬_𝐦ê𝐬
em que:
RB = O conjunto dos últimos 12 salários base mensais acrescidos dos subsídios de
férias e Natal, auferidos pelo técnico no exercício da sua atividade a favor da
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entidade promotora e em função do seu contrato individual de trabalho, os quais
podem incluir IHT (isenção do horário de trabalho) ou diuturnidades (remunerações de
carácter certo e permanente declaradas para efeitos de proteção social do
trabalhador), acrescido dos encargos sociais obrigatórios, quando aplicável;
Pessoa-mês = a unidade de medida que exprime o tempo dedicado a um projeto. O
esforço necessário para realizar cada tarefa, calculado em equivalente a tempo
integral (ETI), ou seja, uma ocupação com 100% de dedicação;
Por exemplo: 1 pessoa dedicada ao projeto a 50% durante 1 mês = 0,5 pessoas-mês
Custo pessoa-mês = Entende-se por custo pessoa-mês o valor das remunerações,
tendo por referência uma afetação a 100% durante um mês.
O beneficiário deve identificar, em candidatura, os mais recentes custos
anuais brutos documentados para os colaboradores/perfis afetos ao projeto de
I&D, para efeitos da determinação do custo unitário a aplicar.
No âmbito da metodologia de cálculo simplificado são estabelecidos os
seguintes princípios:
i. As 1720 horas constituem o tempo anual “standard” de trabalho anual e
dispensam qualquer cálculo justificativo;
ii. Apenas as horas trabalhadas podem ser utilizadas para cálculo das
despesas elegíveis salariais. A ausência anual por férias já se encontra
incorporada no cálculo das 1720 horas;
iii. Os mais recentes custos anuais documentados têm de ser justificados
(documentados/verificáveis) por via da contabilidade do beneficiário,
de relatórios de processamento de remunerações, entre outros. Apesar
de não existir a obrigatoriedade de verificação previamente ao
processamento da despesa com base no custo horário, esta informação
tem de ser auditável;
iv. Existe a obrigatoriedade de um período de referência de 1 ano (12
meses consecutivos) para cálculo no numerador. Não é possível a
utilização de dados para além da data de candidatura;
v. A Autoridade de Gestão pode optar por atualizar o custo horário ou
manter o cálculo inicial para todo o período do projeto;
vi. O numerador RB pode dizer respeito ao colaborador que está afeto ao
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projeto diretamente ou a uma média de colaboradores com a mesma
qualificação ou carreira profissional, cujo salário esteja correlacionado
com os colaboradores a afetar ao projeto;
vii. É assumido como pressuposto que uma pessoa dedicada a tempo inteiro
a atividades de I&DT durante um ano corresponde a um máximo de
1.720/horas. Assim, estabelece-se que o número máximo de horas a
afetar por técnico em cada ano está limitado a 1.720 horas.
1.2 Afetação de bolseiros
As despesas elegíveis com bolseiros são determinadas em função dos valores
mensalmente pagos a título de bolsa e respetivos custos acrescidos. O cálculo
da elegibilidade de despesas é efetuado com referência ao contrato de bolsa
celebrado entre as partes, tendo por base os valores de referência previstos no
anexo I do Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e
Tecnologia para as diferentes categorias de bolseiros, os quais podem ser
acrescidos dos custos associados à adesão ao regime do seguro social voluntário
nos termos previstos no Estatuto do Bolseiro, bem como do seguro de acidentes
pessoais.
Nota: Os bolseiros são exclusivamente alocados às atividades do projeto de acordo com
o método de Imputação dos custos efetivamente incorridos e pagos (custos
reais).
2. Honorários
a) De acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 7.º do RECI, no que respeita à
razoabilidade das despesas face às condições de mercado, estabelecem-se
os seguintes critérios para apuramento da elegibilidade de despesas com
honorários, inseridas nas subalíneas iv) e ix) da alínea a) do n.º 1 do artigo
72.º do RECI:
São definidos os seguintes limites máximos por hora de afetação (excluindo
IVA não dedutível):
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Categoria Euros / Hora
Chefe de projeto 95
Professor, quando se trate de entidades de ensino superior, investigador, quando se trate de entidades não empresariais do sistema de I&I, ou consultor sénior/ especialista ou auditor nas restantes situações
85
Assistente, quando se trate de entidades de ensino superior, assistente de investigação, quando se trate de entidades do não empresariais do sistema de I&I, ou consultor nas restantes situações
60
Técnico especializado, quando se trate de empresas de consultoria, técnico de laboratório, quando se trate de entidades não empresariais do sistema de I&I.
45
b) A comprovação das categorias definidas na alínea anterior será efetuada
através da apresentação dos respetivos curricula resumidos e do contrato
estabelecido entre as partes.
3. Viagens e estadas
Relativamente a despesas com viagens e estadas, e quando não haja lugar ao
pagamento das respetivas ajudas de custo, determinam-se as seguintes regras:
a) Consideram-se elegíveis despesas diretamente imputáveis ao projeto
incorridas com:
a.1) Viagens de comboio e viagens de avião em classe económica, até ao
limite de € 700 em deslocações dentro da Europa e de € 1600 em
deslocações para fora do espaço europeu2;
a.2) Alojamento no estrangeiro até ao limite de € 250/noite;
a.3) Alimentação até ao limite de € 65/dia
b) Não são elegíveis despesas com:
2 Limites aplicados por missão (incluem deslocações de ida e volta).
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b.1) Deslocações em viatura própria;
b.2) Senhas de presença;
b.3) Mais do que dois representantes por copromotor por missão;
b.4) Despesas com a participação em feiras, exposições, congressos e
outros eventos similares que não tenham como objetivo a
apresentação e divulgação dos resultados do projeto, bem como
deslocações para contactos e outros fins de natureza comercial.
b.5) Deslocações nacionais.
c) A necessidade da deslocação deve estar devidamente sustentada e
justificada por relatórios de missão contendo informação respeitante a
locais e países de destino, técnicos do promotor envolvidos, motivos da
deslocação, plano de trabalhos da missão, parceiros contactados e
resultados da missão.
4. Despesas com a intervenção de auditor técnico-científico
Todos os projetos devem ser alvo de, pelo menos, uma auditoria técnico-científica
intercalar, com recurso a peritos externos, cuja despesa será suportada pelo
consórcio, tendo em vista avaliar o grau de realização do projeto, face aos objetivos
intermédios previstos, assim como qualquer alteração aos pressupostos de aprovação
do projeto.
Conforme previsto na subalínea x) da alínea a) do artigo 72º do RECI, consideram-se
elegíveis as despesas com a intervenção de auditor técnico-científico, com o limite
de 600€ por avaliação intercalar.
5. Contribuições em espécie
Neste Aviso não está prevista a elegibilidade de despesas com Contribuições em
espécie (subalínea xii) da alínea a) do n.º 1 do artigo 72.º do RECI).
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6. Custos indiretos
Os Custos indiretos compreendem todos os custos elegíveis que não podem ser
identificados pelo promotor como diretamente imputáveis ao projeto, mas que se
encontram relacionados com os custos diretos elegíveis atribuídos ao mesmo.
Os custos indiretos previstos na alínea b) do n.º 1 do artigo 72.º do RECI são
calculados com base em custos simplificados, assentes na aplicação da taxa fixa de
25% aos custos elegíveis diretos, com exclusão daqueles que configurem
subcontratação e recursos disponibilizados por terceiros, de acordo com o previsto no
artigo 20.º do regulamento delegado (UE) n.º 480/2014, da Comissão Europeia.
Configuram subcontratação e recursos disponibilizados por terceiros, as despesas
incluídas nas subalíneas iv), ix), x), e xi) da alínea a) do n.º 1 do artigo 72.º do RECI.
7. Despesas com promoção e divulgação dos resultados do projeto
São consideradas elegíveis despesas com:
i. Feiras e Exposições: Aluguer de stands, deslocações, alojamento, alimentação
e material promocional para uso nas mesmas;
ii. Outras Despesas: Material Promocional (folhetos, flyers, manuais técnicos,
website, etc.), inscrições em conferências/congressos e outros eventos de
carácter técnico-científico (que não Feiras e Exposições). Relativamente aos
custos inerentes às publicações científicas, apenas se consideram elegíveis os
que decorram de publicações em co-autoria entre empresas ou entre
empresas e entidades não empresariais do SI&I.
Não serão aceites despesas com coffee breaks, merchandising ou outras que não
diretamente associadas à efetiva divulgação dos resultados.
Para a realização das sessões públicas de demonstração podem ser elegíveis as
seguintes despesas:
a) Apoio administrativo e logístico à realização da sessão;
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b) Elaboração de convites;
c) Aluguer de salas;
d) Elaboração de painéis de acesso;
e) Elaboração de painéis de divulgação;
f) Realização de crachás de identificação de convidados e individualidades
presentes na mesa;
g) Elaboração de um manual técnico;
h) Outras despesas desde que fundamentada a sua adequação e razoabilidade
dos montantes em causa, tendo em conta as características do projeto e
especificidades da sessão de demonstração em questão.
Realça-se que todo o material promocional para divulgação dos resultados do projeto
deverá cumprir as regras de publicitação.
8. Aquisições efetuadas a empresas terceiras
As aquisições efetuadas a empresas, no âmbito dos projetos, são elegíveis desde que
os valores declarados pelo promotor sejam considerados adequados tendo em conta a
sua razoabilidade, conforme previsto no n.º 2 do artigo 7.º do RECI.
Adicionalmente, as aquisições previstas nas subalíneas ii) e iv) da alínea a) do n.º 1
do artigo 72.º, têm de ser efetuadas a condições de mercado e a terceiros não
relacionados com o adquirente.
9. Adaptação de edifícios e instalações
A elegibilidade de despesas com adaptação de edifícios e instalações, definidas na
alínea a) do n.º 3, do artigo 72.º do RECI, é função da área bruta intervencionada,
com o limite de € 900/m2.
10. Limites à elegibilidade de despesas
Estabelecem-se ainda os seguintes limites máximos à elegibilidade das despesas
previstas no nº 1 do artigo 72º do RECI:
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Natureza das despesas
Disposição legal
Limites máximos de elegibilidade (Art.º 72.º do RECI)
Aquisição de patentes a fontes externas ou por estas licenciadas
Subalínea ii) da alínea a) do n.º 1 20%*
Aquisição de serviços a terceiros Subalínea iv) da alínea a) do n.º 1
30%*
Limites definidos no n.º 7 deste Anexo
Promoção e divulgação dos resultados
Subalínea vii) da alínea a) do n.º 1 10% por beneficiário
Viagens e estadas no estrangeiro Subalínea viii) da alínea a) do n.º 1
5% por beneficiário, até ao limite de €15.000 por beneficiário
Limites definidos no n.º 3 deste Anexo
Honorários com processo de certificação do SGIDI
Subalínea ix) da alínea a) do n.º 1 Limites definidos no n.º 2 deste Anexo
Adaptação de edifícios e instalações
Alínea a) do n.º 3 20%
Limites definidos no n.º 8 deste Anexo
Custos indiretos Alínea b) do n.º 1
Taxa fixa de 25% aplicada às despesas elegíveis diretas do copromotor (excluindo subcontratação e recursos disponibilizados por terceiros).
Legenda: (*) os limites percentuais referem-se às despesas elegíveis totais do projeto
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Anexo B | Domínios Prioritários da Estratégia de I&I para uma Especialização Inteligente
Domínios Prioritários da Estratégia Nacional de I&I para uma Especialização Inteligente
Domínio Prioritário Principais Áreas de Atuação
Agro-alimentar Alimentos saudáveis e sustentáveis
Alimentos seguros e conservação de Alimentos
Biodiversidade
Engenharia alimentar e tecnologias avançadas
Tratamento e reutilização de resíduos
Utilização sustentável do espaço
Água e Ambiente Avaliação, monitorização e proteção de Ecossistemas
Gestão e utilização eficiente de recursos hídricos
Redução, gestão, tratamento e valorização de resíduos
Uso eficiente dos solos e ordenamento
Automóvel, aeronáutica e espaço Automóvel verde
Indústria de componentes
Tecnologias avançadas aplicadas ao Automóvel
TIC aplicadas ao Automóvel, aeroespacial e espaço
Economia do Mar Alimentos Seguros
Alterações climáticas
Auto-estradas do mar, mobilidade, portos e logística
Biodiversidade e sustentabilidade de espécies
Biotecnologia Marítima
Combate a organismos patogénicos e doenças
Cultura e desporto associados ao Mar
Desenvolvimento tecnológico da pesca
Energia azul
Exploração eficiente de recursos
Mapeamento e monitorização de recursos marítimos
Proteção da costa
Tecnologias avançadas aplicadas ao Mar
TIC aplicadas ao Mar
Transportes marítimos inteligentes
Turismo e lazer associados ao Mar
Uso sustentável dos recursos alimentares marinhos
Energia Cidades Inteligentes
Eficiência energética de edifícios
Eficiência energética e utilização final de energia
Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT)
Aviso 04/SI/2017 para Apresentação de Candidaturas 30 de 49
Domínio Prioritário Principais Áreas de Atuação
Energias Renováveis
Novas fontes de energia
Otimização do transporte e armazenamento de energia
TIC e Redes Energéticas Inteligentes
Transportes eficientes
Floresta Melhoramento de espécies e prevenção e tratamento de pragas
Monitorização e Avaliação ambiental
Prevenção e deteção de Incêndios
Produção de energia (biomassa, …)
Produção sustentável de matérias-primas e materiais derivados da floresta
Reutilização de resíduos
Tecnologias eficientes de exploração dos recursos florestais
Uso do solo e da água
Habitat Construção
Cortiça e madeira
Cutelaria e produtos metálicos
Domótica
Mobiliário
Novos materiais/Materiais avançados
Novos métodos de produção sustentável e eficiente
Papel
Texteis-lar
Tintas e revestimentos
Indústrias culturais e criativas Arquitetura e design
Conteúdos culturais e criativos (música, cinema, rádio e TV, livros, artes performativas e artes visuais)
Indústrias culturais e criativas aplicadas ao Turismo
Moda (e.g. vestuário, calçado, têxteis técnicos, joalharia, peles cortiça,…)
TIC aplicadas às Indústrias Criativas (conteúdos digitais, software educacional, jogos,…)
Materiais e Matérias-primas Aplicação de Tecnologias avançadas a matérias-primas e materiais
Produção sustentável de matérias-primas e materiais derivados da floresta
Tecnologias inovadoras para recursos minerais
Uso eficiente, seguro e sustentável de recursos
Saúde Biotecnologia e saúde
Doenças (e.g. neurodegenerativas, autoimunes, reumatico, diabetes, cardiovasculares, cancro,…)
Envelhecimento e Vida Ativa
Investigação translacional
Outras tecnologias médicas
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Domínio Prioritário Principais Áreas de Atuação
Saúde e Bem-estar (alimentação, turismo e desporto)
Tecnologias avançadas aplicadas à Saúde
TIC aplicadas à Saúde
Tecnologias de Produção e indústria de Processo
Biotecnologia Industrial
Indústria Farmacêutica
Processos produtivos mais verdes e eficientes
Química verde
Redução e reutilização de resíduos
TIC aplicadas ao processo produtivo
Tecnologias de Produção e Indústria de Produto
Desenvolvimento e eficiência de Sistemas de Produção
Processos produtivos mais verdes e eficientes
Produtos inovadores e de alto valor acrescentado
TIC aplicadas aos Sistemas de Produção
TIC Ciber-segurança
Internet das Coisas
Novas formas de comunicação
Telecomunicações e Infraestruturas
TIC aplicadas à Indústria (Robótica, eletrónica, nanotecnologias, …)
TIC aplicadas à Saúde
TIC aplicadas às Indústrias Criativas
TIC na Administração Pública
TIC nas Empresas
TIC para Acesso aberto ao conhecimento
Transportes, mobilidade e logística Gestão de infraestruturas portuárias
Mobilidade e espaço urbano
Novos meios de transporte sustentáveis de mercadorias (e.g. ferrovia)
Transportes e logística Inteligentes
Transportes seguros e sustentáveis
Turismo Diversificação da oferta turística
Exploração da Herança Cultural
TIC aplicadas ao Turismo
Turismo cultural, desportivo e religioso
Turismo da natureza
Turismo de saúde
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Domínios Prioritários da Estratégia Regional de I&I para uma Especialização Inteligente
NUTS II NORTE – RIS3
Para a região NUTS II Norte, os domínios considerados são:
Nucleares: “Cultura, criação e moda”, “Indústrias da mobilidade e ambiente”, “Sistemas
agroambientais e alimentação” e “Sistemas avançados de produção”.
Emergentes: “Ciências da vida e saúde” e “Capital simbólico, tecnologias e serviços do
turismo”.
Wild-card: “Recursos do mar e economia” e “Capital humano e serviços especializados”.
Em cada um dos domínios supramencionados, o grau de alinhamento dos projetos com a
estratégia RIS3 regional é avaliado em função do respetivo racional, de acordo com a
explicitação do mesmo no documento “Norte 2020 Estratégia Regional de Especialização
Inteligente”.
Rec
urs
os
do
Mar
e
Eco
no
mia
Estabelecimento de relações de articulação entre engenharias aplicadas (civil, mecânica, naval, robótica, energia, biociências e tecnologias de informação, materiais), recursos do mar (vento, ondas, algas, praias, etc) e atividades económicas que os valorizem (construção naval, produção de energia em offshore, construção de plataformas, turismo náutico, biocombustíveis, alimentação e aquacultura em offshore, etc ).
Cap
ital
Hu
man
o e
Ser
viço
s
Esp
ecia
lizad
os
Promoção de competências acumuladas na área das TIC (em particular, no desenvolvimento de aplicações multimédia e na programação e engenharia de sistemas), para o desenvolvimento de soluções de governo eletrónico, a desmaterialização de processos e, em associação com a reconversão de capital humano, o aproveitamento das tendências para operações de Serviços Especializados para localizações de proximidade (centros de engenharia, de serviços partilhados e de contacto).
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Cu
ltu
ra, C
riaç
ão e
Mo
da
Exploração do potencial das indústrias criativas (sobretudo nas áreas de design e arquitetura), de novos materiais e de tecnologias de produção inovadoras, na criação de novas vantagens competitivas em setores ligados à produção de bens de consumo com uma forte componente de design, nomeadamente o têxtil e vestuário, calçado, acessórios, mobiliário, joalharia, etc.
Ind
úst
rias
da
Mo
bili
dad
e e
Am
bie
nte
Aproveitamento das competências científicas nas áreas das tecnologias de produção e dos materiais, potenciadas pelos contratos de fornecimento com a Airbus e Embraer, para a promoção do upgrade das indústrias de componentes de automóveis e de moldes, tendo em vista o fornecimento de clientes mais exigentes nas especificações técnicas, nomeadamente na área da aeronáutica.
Sist
emas
Agr
oam
bie
nta
is e
Alim
enta
ção
Articulação do potencial agrícola regional em produtos de elevado valor acrescentado (vinho, azeite, castanha, etc) com competências científicas e tecnológicas (enologia, engenharia, biologia, biotecnologia, etc) e empresariais (leite e derivados, vitivinicultura, etc) para o desenvolvimento de produtos associados, nomeadamente à alimentação funcional e à gastronomia local, e destinados a segmentos de procura mais dinâmicos.
Ciê
nci
as d
a V
ida
e
Saú
de
Consolidação das dinâmicas de articulação entre a investigação regional (nomeadamente, ao nível da engenharia de tecidos, do cancro, das neurociências e do desenvolvimento das técnicas cirúrgicas) e as empresas nas indústrias e serviços na área da saúde em sentido amplo (farmacêutica, dispositivos médicos, prestação de serviços saúde, turismo de saúde e bem-estar e cosmética).
Cap
ital
Sim
bó
lico
Tecn
olo
gias
e
Serv
iço
s d
o T
uri
smo
Valorização de recursos culturais e intensivos em território, aproveitando as capacidades científicas e tecnológicas, nomeadamente nas áreas da gestão, marketing e TIC, e a oferta turística relevante, promovendo percursos e itinerâncias como forma de aproveitamento das principais infraestruturas de entrada de visitantes.
Sist
emas
Ava
nça
do
s d
e
Pro
du
ção
Desenvolvimento de fileiras associadas às Tecnologias de Largo Espectro, nomeadamente os Sistemas de Produção Avançados, Nanotecnologias, Materiais e TICE, conjugando a existência de capacidades e infraestruturas cientificas e tecnológicas, e de setores utilizadores relevantes, através do reforço do tecido empresarial existente (no caso das tecnologias de produção e das TICE) ou da criação de novas empresas (sobretudo na área da nanotecnologia e da produção de novos materiais).
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NUTS II CENTRO – RIS3
Plataformas de Inovação RIS 3 – Centro
Plataformas de Inovação
Linhas de ação
1. Soluções industriais sustentáveis
1.1 Desenvolvimento de processos, materiais e sistemas sustentáveis de maior valor acrescentado para a região Promoção de projetos que envolvam o desenvolvimento de processos, materiais, produtos ou sistemas sustentáveis e inovadores com maior valor acrescentado para a indústria e a região.
1.2 Uso eficiente de recursos e redução do impacte ambiental nos processos produtivos Promoção de projetos que conduzam a um uso eficiente de recursos (energia, água e materiais) incluindo a descarbonização e redução de outros impactes, bem como valorização de recursos minerais da região.
1.3 Avaliação da sustentabilidade de processos, produtos e sistemas Fomento de projetos que permitam aumentar e avaliar a sustentabilidade de processos e produtos industriais.
1.4 Desenvolvimento do conceito “Produção centrada no ser humano” Promoção de projetos que contribuam para a mudança de sistemas de produção industrial, de acordo com o conceito de valorização do ser humano nas fábricas do futuro.
1.5 Valorização de resíduos nos processos, produtos e sistemas Reciclagem, reutilização e valorização de resíduos e subprodutos como matérias-primas secundárias, incluindo a simbiose industrial.
1.6 Valorização de tecnologias avançadas e/ou emergentes nos processos, produtos e sistemas eco inovadores de maior valor acrescentado Promoção da incorporação de tecnologias avançadas e e/ou emergentes (TICE, micro e nanotecnologias, micro e nano materiais ou outros aditivos funcionais) que capitalizem na região maior valor acrescentado nos processos e produtos industriais. Cruzar e beneficiar de experiências entre diferentes cadeias de valor, da inovação ao empreendedorismo, dos modelos de negócio aos serviços de apoio e logística.
2. Valorização de recursos endógenos naturais
2.1 Preservação e sustentabilidade dos recursos naturais endógenos Promoção de projetos que contribuam para o conhecimento e a valorização da biodiversidade em todo o território, privilegiando as espécies autóctones, e a gestão e controlo de espécies invasoras Promoção de projetos para o conhecimento e valorização dos serviços dos ecossistemas Promoção de projetos com vista à restauração ecológica dos ecossistemas, com destaque para as áreas naturais com estatuto ou especial interesse de conservação Promoção de estudos e iniciativas de prospeção dos recursos geológicos da região Promoção de projetos e metodologias inovadoras com vista à reabilitação e reconversão de ecossistemas degradados Promoção de projetos para a prevenção, avaliação do risco, mitigação e controlo de pragas e doenças nos sectores agroalimentar e agroflorestal Promoção de projetos para o conhecimento dos recursos genéticos endógenos, sua valorização e conservação Promoção de projetos de avaliação do ciclo de vida e sustentabilidade dos recursos naturais endógenos Promoção de projetos de turismo com vista à valorização e sustentabilidade do património natural e paisagístico da região Promoção do conhecimento e valorização das águas minerais naturais e fontes termais da região Promoção de projetos de divulgação da importância/valor da biodiversidade, das ameaças à sua preservação e da utilização sustentável dos recursos biológicos
2.2 Monitorização e gestão integrada dos recursos naturais endógenos Promoção de projetos de monitorização do território e gestão integrada do risco (secas e cheias, contaminação de águas subterrâneas e aquíferos de águas minerais naturais,
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Plataformas de Inovação
Linhas de ação
incêndios, espécies invasoras, pragas e doenças, dinâmicas da orla costeira, eventos extremos, alterações climáticas) Promoção de projetos para a implementação de sistemas de mapeamento e monitorização remota dos recursos naturais, uso do solo e zonas marinhas Promoção de projetos de mapeamento e monitorização dos recursos genéticos endógenos Promoção de projetos que visem a pesca sustentada e novas tecnologias de conhecimento, monitorização, e gestão dos stocks e dos ecossistemas marinhos Promoção de projetos para a caracterização biológica, físico-química e sensorial de produtos naturais e agroalimentares, incluindo as cultivares tradicionais com potencial de inovação Dinamização de projetos que promovam a especialização inteligente das zonas costeiras, aliando as TICE e as atividades marítimas (Smart Coast) Dinamização de projetos que promovam o desenvolvimento de tecnologias e produtos de suporte à monitorização e gestão integrada nos sectores agrícola, hortofrutícola e silvícola.
2.3 Desenvolvimento de produtos, processos e serviços com vista à dinamização das cadeias de valor associadas aos recursos naturais endógenos Promoção de projetos conducentes à implementação do conceito de bio refinaria integrada nas indústrias florestais e agroalimentares Promoção de projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico na área das energias renováveis (biomassa, solar, marinha, hidroelétrica e geotérmica) Promoção de projetos de valorização de produtos e subprodutos florestais, agroalimentares, da pesca e da aquacultura, e de prospeção de compostos e produtos bioativos para a saúde e bem-estar Promoção de projetos de desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras e de precisão nos sectores agroalimentar, florestal e da pesca, melhorando a qualidade e segurança alimentar e a criação de novos produtos de valor acrescentado Dinamização de projectões de aquacultura sustentável em ambiente costeiro e da aquicultura em águas interiores como suporte à valorização ecológica e produtiva dos ecossistemas, que potenciem o sector emergente da “biotecnologia azul” Promoção de projetos com vista ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis de recuperação e valorização de águas residuais e efluentes resultantes da atividade económica Promoção de projetos de valorização dos recursos geológicos da região, em especial na aplicação de novas tecnologias para a deteção e exploração de jazigos profundos (mar e terra) e jazigos metálicos de baixa concentração Desenvolvimento, certificação e promoção de produtos e serviços com elevado potencial para novos mercados Promoção de projetos de desenvolvimento de produtos, serviços e tecnologias de suporte à logística e cadeias de distribuição mais eficientes e seguras, incluindo a valorização de processos de produção e práticas de comercialização e marketing Promoção de projetos com vista à melhoria da eficiência do uso dos recursos nas cadeias de valor e, em particular, da eficiência energética das instalações e dos equipamentos produtivos
3. Tecnologias para a qualidade de vida
3.1 Desenvolvimento de ações e sistemas inovadores de prevenção em saúde Promoção de serviços e produtos que contribuam para a manutenção da saúde Promoção de tecnologias para a gestão e monitorização à distância e tecnologias que promovam comportamentos saudáveis tirando partido, por exemplo, da utilização de “serious games”, realidade virtual ou “internet das coisas”
3.2 Desenvolvimento de ações e sistemas inovadores que facilitem o diagnóstico precoce em saúde Promoção da identificação e/ou validação de bio marcadores, plataformas de integração de dados em saúde, monitorização remota, ambientes preditivos, medicina personalizada e avaliação de predisposição à doença
3.3 Desenvolvimento de novos tratamentos e terapias (e.g. celular, genética, biológica, farmacológica, regenerativa, entre outras) Promoção de plataformas de investigação, pré-clínica, clínica e ensaios clínicos Promoção da participação em redes de investigação translacional Desenvolvimento e validação de novas terapias (e.g. farmacológicas, génicas e celulares),
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Plataformas de Inovação
Linhas de ação
novos materiais (e.g. biomateriais) e de dispositivos médicos
3.4 Desenvolvimento de ações e sistemas inovadores que promovam o envelhecimento ativo e saudável, indutores de uma vida autónoma (independent living), que cruzem as diferentes redes de cuidado (formais e informais) Promoção de tecnologias de apoio e monitorização no domicílio (preventiva, terapêutica, ocupacional e social) Desenvolvimento de serviços de valor acrescentado na região (como early adopters), que facilite a inclusão dos mesmos produtos e serviços em cadeias de valor internacionais
3.5 Adoção de plataformas de promoção à interoperabilidade entre sistemas Incorporação de conceitos tecnológicos avançados, por exemplo Cloud, Big Data, Open Source, Open Data e tecnologias móveis, a operar sobre redes de próxima geração
3.6 Promoção de Ações que permitam reforçar a aposta no Turismo de Saúde e Bem-Estar Cooperação intersectorial no turismo de saúde e bem-estar, investigação, inovação e formação
4. Inovação territorial
4.1 Promoção e dinamização de projetos de inovação rural Desenvolvimento de projetos inovadores na área da Economia da Natureza Desenvolvimento de projetos inovadores na área da Economia Verde e do Baixo Carbono Desenvolvimento de sistemas de informação que promovam oportunidades e recursos Promoção de projetos que promovam sistemas de alimentação saudável Promoção e diversificação de práticas agropecuárias e florestais sustentáveis Valorização e inovação nas fileiras produtivas rurais (promovendo cadeias curtas de comercialização) Desenvolvimento da Economia Criativa e inovação social
4.2 Criação de soluções inovadoras para a baixa densidade Desenvolvimento de sistemas de mobilidade Promoção da acessibilidade a bens e serviços, melhorando a qualidade de vida nestes territórios Desenvolvimento de soluções inovadoras que gerem novas formas de empregabilidade e autoemprego
4.3 Promoção de cidades sustentáveis, criativas e inteligentes Desenvolvimento de redes urbanas inteligentes (por exemplo, energia, água, comunicações e mobilidade, designadamente em formato open data) Promoção de projetos para uma regeneração urbana sustentável, que promovam a eficiência de recursos e a racionalização de custos Desenvolvimento de soluções inovadoras que gerem novas formas de empregabilidade e autoemprego (human smart city) Desenvolvimento de soluções inovadoras no habitat que respondam às necessidades e tendências sociodemográficas (envelhecimento ativo; autonomia da população idosa; espaços evolutivos consoante as necessidades; dificuldades motoras; etc) Promoção de novos modelos de participação no desenvolvimento de cidade (city making) Desenvolvimento de projetos experimentais aplicado a redes de cidades de 'balanço zero' Promoção de modelos pedagógicos inovadores de ensino/aprendizagem Desenvolvimento de projetos de prototipagem de novas soluções e serviços que promovam a relação entre o espaço rural e urbano
4.4 Desenvolvimento de propostas inovadoras para a qualificação do turismo da Região Desenvolvimento de projetos turísticos diferenciadores e customizados Estruturação de pacotes turísticos combinados e/ou compósitos, incluindo produtos de fora da região Inserção de produtos regionais em pacotes turísticos de maior escala (nacional e mesmo internacional) Desenvolvimento de uma rede de alojamento turístico altamente inovadora Valorização dos ativos/recursos diferenciadores da RC na estruturação de produtos turísticos também eles diferenciados (turismo rural de qualidade, termas e turismo de bem estar, turismo de percurso, turismo de experiências, turismo sustentável, turismo cultural, surf,...)
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NUTS II LISBOA – RIS3
Para todos os efeitos dá-se aqui por reproduzida a RIS3 da Região de Lisboa, constante do
documento “Estratégia de Especialização Inteligente Regional de Lisboa 2014-2020”, publicado
no site da CCDR LVT. Os quadros seguintes apresentam uma estruturação sistematizada da
mesma.
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NUTS II ALENTEJO – RIS3
Para a região Alentejo os domínios de especialização da EREI são: “Alimentação e Floresta”,
“Economia dos Recursos Minerais, Naturais e Ambientais”, “Património, Industrias Culturais e
Criativas e Serviços de Turismo”, “Tecnologias Criticas, Energia e Mobilidade Inteligente” e
“Tecnologias e Serviços Especializados da Economia Social”.
Em cada um dos domínios supracitados, o grau de inserção com a EREI é avaliado em função
do respetivo racional, de acordo com a explicitação do mesmo no documento “Uma Estratégia
de Especialização Inteligente para o Alentejo”.
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NUTS II ALGARVE – RIS3
Domínios da RIS3 Regional
Turismo
Linhas de ação Atividades prioritárias
Qualificação e diferenciação dos produtos consolidados (sol e mar,
golfe, residencial)
Diversificação e aposta em produtos complementares e em
desenvolvimento (Gastronomia e vinhos, Touring/ cultura/ património,
Turismo de saúde, sénior/acessível)
Articular a inovação ao nível do turismo (novos produtos e melhoria de processos) com as atividades de investigação e desenvolvimento
de domínios científicos e tecnológicos como os do mar, agroalimentar,
energia, TIC e saúde.
Fomentar a I&D no domínio do Turismo
Hotelaria, com prioridade para os produtos
complementares e em desenvolvimento
Produtos locais diferenciados
Património natural e cultural
Sustentabilidade (consumir e produzir de forma
sustentável)
Mar
Linhas de ação Atividades prioritárias
Qualificação e diferenciação dos segmentos tradicionais
Fomentar a I&D no domínio das Ciências do Mar, visando a criação
de conhecimento, bem como a sua valorização nas atividades da
economia do mar e uma melhor gestão dos recursos naturais
associados ao mar.
• Transformação dos produtos do mar
• Turismo náutico
• Turismo sol/mar (criação de produtos diferenciados) •
• Biotecnologia azul ou marinha
• Salicultura
• Pescas e Aquicultura
Agroalimentar, Agro-transformação, floresta e Biotecnologia Verde
Linhas de ação Atividades prioritárias
Continuidade e intensificação da modernização organizacional e tecnológica das produções em escala (citrinos, frutos vermelhos),
com um maior controlo a jusante, sobre a distribuição e
comercialização
Valorização económica, através da tecnologia e de novos usos, de
produções vegetais em que o Algarve apresenta qualidade (p. ex.,
cortiça) ou exclusividade (alfarroba)
Cruzar o agroalimentar e a floresta com oportunidades geradas pela procura turística (produtos “gourmet”, turismo de natureza, rural e
industrial na Serra Algarvia
Fomentar a I&D no domínio do Agroalimentar
• Produção agroalimentar e agro transformação • Produção Florestal
• Transformação da Cortiça
• Turismo rural e de natureza
• Turismo “gastronomia e vinhos” •
• Biotecnologia verde
• Indústria agroalimentar e Agro transformação •
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TIC e Industrias Criativas e Culturais
Linhas de ação Atividades prioritárias
Reforçar as competências em TIC, nomeadamente através de mais
organização e mais recursos no interface universidade / industria
Potenciar um cluster de TIC, desenvolvendo e alargando a base empresarial, apoiando o investimento empresarial e promovendo a
articulação com a procura de proximidade gerada por todas as
restantes prioridades temáticas
Dar mais enfase a promoção de atividades culturais e criativas, para
além do seu cruzamento com as TIC, robustecendo a oferta cultural e
promovendo atividades empresariais no domínio da criatividade e dos
serviços culturais
Aplicações e serviços baseados em TIC
Tecnologias da produção baseadas em TIC
Aplicações e equipamentos para Smart cities e Cidades Analíticas
Indústrias criativas e multimédia
Serviços e infraestruturas coletivas (com destaque para
os associados à inovação e à internacionalização)
Energias renováveis
Linhas de ação Atividades prioritárias
Fomento da I&D na área da energia, visando a criação de
conhecimento e o aprofundamento de competências nas energias
renováveis, bem como a transferência de tecnologia para o tecido
económico
Atividades que se enquadrem na prioridade temática,
nomeadamente no domínio do ensaio de soluções
inovadoras para desenvolvimento de conceito
Apostas inovadoras no domínio da eficiência energética
no Turismo
Saúde, Bem estar e Ciências da vida
Linhas de ação Atividades prioritárias
Prioridade centrada no Turismo de Saúde e Bem-estar, articulado com o reforço do sistema de saúde, privado e público, que contribua
para uma região vista como destino seguro quer em termos turísticos
quer em termos de cuidados de saúde
Cruzamento das tecnologias da saúde com as TIC visando responder
aos desafios societais relacionados com a saúde, ao envelhecimento
ativo e a monitorização, vigilância e assistência a distância.
Fomento da I&D na área das ciências da vida, com focos nos
subdomínios mais diretamente associados aos setores de aplicação a privilegiar
Turismo de saúde e bem-estar
Turismo Sénior
Desporto de alto rendimento
Serviços de saúde, de cuidados continuados e de
monitorização de doentes crónicos
A informação incluída nas tabelas acima não dispensa a consulta
integral do documento da Estratégia Regional de investigação e
inovação para a especialização inteligente – RIS 3 ALGARVE
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Anexo C | Taxa de Incentivo das Entidades Não Empresariais do Sistema de I&I
1. Para poderem beneficiar de uma taxa de 75% aplicada às despesas elegíveis, as
entidades não empresariais do sistema de I&I, de acordo com o n.º 4 do Artigo
71.º do Regulamento Específico Competitividade e Internacionalização (RECI),
devem assegurar que o apoio a conceder não se enquadra no regime de auxílios
de Estado, nos termos previstos no enquadramento dos auxílios estatais à
investigação, desenvolvimento e inovação (2014/C 198/01), relativamente ao
financiamento público de atividades não económicas.
2. O não enquadramento do apoio nas regras de auxílios de estado é
automaticamente cumprido quando as entidades não empresariais do sistema de
I&I, através das suas demonstrações financeiras anuais, comprovarem que
permanecem com um caráter não económico, ou seja, que a capacidade
anualmente imputada (tais como material, equipamento, mão-de-obra e capital
fixo) a essas atividades económicas não excede 20% da capacidade global anual
da entidade.
3. Neste âmbito, sem prejuízo da verificação dos números anteriores, as entidades
não empresariais do sistema de I&I devem ainda verificar as seguintes condições:
i. O contributo da entidade não empresarial do Sistema de I&I nas atividades
do projeto configura-se exclusivamente no âmbito das atividades não
económicas daqueles organismos de investigação;
ii. As atividades não económicas referidas na alínea anterior enquadram-se na
lista de atividades de carácter não económico abaixo elencadas:
a. Atividades primárias:
A educação com o objetivo de melhorar as qualificações dos recursos
humanos;
As atividades de I&D independentes com vista a mais conhecimentos,
incluindo I&D em colaboração efetiva, sendo que a prestação de
serviços de I&D e as atividades de I&D efetuadas por conta de
empresas não são consideradas uma I&D independente;
A ampla divulgação de resultados da investigação numa base não
exclusiva e não discriminatória, por exemplo através do ensino, de
bases de dados de acesso livre, publicações ou software públicos.
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Aviso 04/SI/2017 para Apresentação de Candidaturas 46 de 49
b. Atividades de transferência de conhecimentos, quando forem efetuadas
pela entidade ou em cooperação com aquela, ou por conta de outras
entidades semelhantes, e quando todos os lucros provenientes dessas
atividades foram reinvestidos nas atividades primárias.
iii. Garantir, através de uma clara separação de atividades e custos,
financiamentos e rendimentos, que o apoio às atividades primárias não é
canalizado para o financiamento de atividades económicas, sendo que se os
resultados do projeto gerarem receitas, estas devem ser reinvestidas nas
atividades primárias da entidade.
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Anexo D | Programas Operacionais Financiadores
AG Financiadoras das candidaturas
Beneficiário Líder
(Tipo de empresa)
Regiões (NUTS II)
Menos desenvolvidas
Menos desenvolvidas +
Mais desenvolvidas e/ou em transição Mais Desenvolvidas
e/ou em Transição
Mo
no
regi
ão
Mu
ltir
egi
ão
1 região menos desenvolvida
+ Lisboa e/ou Algarve
Pelos menos 2 regiões menos desenvolvidas
+ Lisboa e/ou Algarve
Média/Não PME POCI
POCI +
POR Lisboa e/ou POR Algarve
POCI +
POR Lisboa e/ou POR Algarve
POR Lisboa e/ou POR Algarve
Micro/Pequena POR POCI
POR Região Menos Desenvolvida
+ POR Lisboa e/ou POR
Algarve
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Anexo E | Metodologia para aplicação da RIS3 Nacional e Regional (ENEI/EREI)
Aplicação da RIS3 Nacional e Regional
Beneficiário Líder (Tipo de empresa)
Regiões (NUTS II)
Menos desenvolvidas Menos desenvolvidas
+ Mais desenvolvidas e/ou em transição
Mais Desenvolvidas e/ou em Transição
Mo
no
regi
ão
Mu
ltir
egi
ão
1 região menos desenvolvida
+ Lisboa ou Algarve
Pelos menos 2 regiões menos desenvolvidas
+ Lisboa ou Algarve
Média/Não PME RIS3 Nacional
RIS3 Nacional +
RIS3 Regional Lisboa / RIS3 Regional Algarve
RIS3 Nacional +
RIS3 Regional Lisboa / RIS3 Regional
Algarve
RIS3 Regional Lisboa / RIS3 Regional
Algarve Micro/Pequena
RIS3 Regional (Norte,
Centro ou Alentejo)
RIS3 Nacional
RIS3 Regional (Norte, Centro ou Alentejo)
+ RIS3 Regional Lisboa / RIS3 Regional Algarve
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Anexo F| Diagrama sobre os procedimentos de análise e decisão das candidaturas
Formulário
Candidatura
Pedido Esclarecimentos
Recebido
OI emite parecer
candidatura
Plataforma Rede SI
Proposta de Decisão - AG
Data encerramento AAC: 02/06/2017
Solicitados: esclarecimentos: prazo
de 10 dias uteis para
resposta.
Pareceres adicionais a
peritos externos: + 15
dias uteis.
Não se registando
resposta - desistência
candidatura
Data prevista para
comunicação da proposta de decisão,
que inclui o prazo de
pedido esclarecimentos
adicionais e dos
pareceres de peritos
externos:
03/10/2017
Notificação
Audiência Prévia
Desistência candidatura
Sim
Não