Trabalho Escravo: e as empresas com isto?Ações da empresa no combate ao trabalho escravo e a atuação em cadeia produtiva/valor
Tatiana TrevisanGerente de Sustentabilidade
Walmart no mundo
Canadá380 Unids
China 401 Unids
Reino Unido572 Unids
Japão439 Unids
Índia20 Unids
México2.459 Unids
Brasil 550 Unids
Argentina 100 Unids
América Central 657 Unids
Chile 339 Unids
US4.786 Unids
África372 Unids
27 países / 11.100 Lojas2.2 milhões de funcionáriosFaturamento: US$ 473.1 bilhões (2013)
Brasil – 544 Lojas
18 Estados + DF
215 cidades
75,500 funcionários
Faturamento: R$ 25,9 bilhões (FY 2013)
Operação Multiformatos
Hipermercado Supermercado
Loja de Vizinhança Clube de Compras
Atacado E-Commerce*
*em todo país
DIRETO
8%
INDIRETO
92%
Sustentabilidade - O impacto do varejo
Estratégia de sustentabilidade
Clima e Energia
Ser suprido 100% por energia renovável
Resíduos
Destinar zero resíduos para
aterros
Produtos
Comercializar produtos mais sustentáveis
PessoasConscientizar e engajar clientes e funcionários
Responsible SourcingAvaliação Social e Ambiental de fornecedores e subcontratados de produtos: Marca Própria, Têxtil, Cama-Mesa e Banho, Exclusivos, Licenciados, Sem Marca e/ou Importação Direta pelo Walmart Brasil e/ou Walmart Global Sourcing.
Transformação
Melhores Práticas
Remediação
Informação
SCCB Program Programa de Desenvolvimento da Cadeia
de Suprimentos
Resultados: O resultado da auditoria pode ser: Verde, Amarelo, Laranja ou vermelho. Cada uma das cores reflete a nota final, calculada por meio de uma métrica pré estabelecida.
Exclusão de fornecedores:Fornecedores com nota vermelha ou reincidentes em laranja, são bloqueados e o fornecimento é suspenso até sua adequação; Fornecedores que tenham trabalho análogo a escravo ou infantil são imediatamente bloqueados.
Meta no Brasil: 90% dos fornecedores em verde ou amarelo.
Compromissos com a Amazônia – Walmart Brasil
Parceria com Conservação Internacional (CI)
Março
Signatários dos Pactos Setoriais
Outubro
Conexões Sustentáveis
Forum Amazônia Sustentável
Outubro
Membro do Comitê Executivo
Grupo de Trabalho da Pecuaria Sustentável
Outubro
Membro do Comitê Executivo
Pacto pela Sustentabilidade com a Cadeia de Suprimentos – Amazônia, Resíduos e Produtos
mais SustentáveisJunho
A farra do Boi na Amazônia Relatório Greenpeace
Junho
Diálogos pela Sustentabilidade Amazônia
Abril
2008
2009
Compromisso globalGarantir que a carne bovina comprada do Brasil em
todas as operações do Walmart no mundo, não contribua em sua origem com o desmatamento do
bioma Amazônia até 2015.
Relacionamento com Stakeholders
Gestão de RiscoDesenvolvimento da Cadeia Produtiva
Gestão do conhecimento
Plataforma Brasileira de Pecuária mais Sustentável
Sistema de Monitoramento e Gestão de Riscos Socioambientais da cadeia de pecuária bovina na Amazônia
Riscos socioambientais* Desmatamento,Trabalho escravo, Áreas embargadasTerras indígenasUnidades de Conservação
ObjetivoGerenciar os riscos da compra de carne bovina pelo WM
*Uso de informações geográficas e Banco de dados Públicos
Foco
de
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Sistema de Monitoramento e Gestão de Riscos
Sistema de Monitoramento e Gestão de Riscos
Análise de risco: critérios socioambientais
Sistema de Monitoramento e Gestão de Riscos
Treinamento dos fornecedores de carne bovina
Treinamento detalhado sobre critérios sociais, ambientais e sobre o Sistema de Monitoramento;
Visita de campo (Escritórios e Unidades Frigoríficas);
Disponibilização de ferramenta gratuita para a aquisição de dados geográficos das fazendas (Geo Coletor);
Sistema de Monitoramento e Gestão de Riscos
840.474 mil informações cadastradas no Sistema
34.981 mil fazendas cadastradas
26 Indústrias Frigoríficas
Tamanho da cadeia de fornecimento – Bioma Amazônia
5 Frigoríficos
Objetivo: Desenvolver um modelo de cadeia da pecuária mais responsável, conciliando Produção e Conservação Ambiental.
Projeto São Felix do Xingu
Município: São Félix do Xingu
Fazendas selecionadas: 18
Área total: 47.287 hectares
Total animais: 32.906
Contexto local:Unidades Demonstrativas: 16
Área total: 1.010 hectares
Total animais: 4.000
• Regularização Ambiental;
• Recuperação de áreas degradadas;
• Conservação da biodiversidade;
• Redução das emissões de GHG;
Meio Ambiente
Produtividade
• Melhoria na gestão da propriedade;
• Aplicar tecnologia e Boas Práticas;
• Aumentar produtividade e rentabilidade para o produtor;
Gerenciamento• Sistema de monitoramento mais efetivo;
• Garantir a origem dos animais;
• Reduzir os riscos e impactos ambientais;
• Qualidade do Produto;
• Prover transparência para o comprador e consumidor;
Desenvolvimento da Cadeia Produtiva
2014: Principais resultados
Diagnóstico ambiental e legal das propriedades;Desenvolvimento dos Planos de Restauração e Adequação Ambiental - PRADAS; Atualização do manual de Restauração Ambiental;
Próximos passos:
Iniciar a implantação das melhorias de produtividade;Desenvolver o plano de comunicação, inclusive do produto;Desenvolver um sistema de gestão e rastreabilidade para todas as propriedades;Promover discussões de Políticas Públicas com os governos;
Fotos: Troca de experiências entre fazendeiros de outras cidades
Desenvolvimento da Cadeia Produtiva
• Criado em novembro de 2013, com o apoio do Instituto Ethos, Observatório Social, Repórter Brasil e Organização Internacional do Trabalho e empresas privadas e públicas, o Instituto é resultado da exitosa experiência do Pacto que existe desde 2005.
• O PACTO se destaca no cenário nacional e internacional por unir o setor privado e entidades da sociedade civil para prevenir e erradicar o trabalho escravo nas cadeias produtivas.
• O InPACTO é responsável pela gestão, fortalecimento e ampliação das ações realizadas no âmbito do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. Tendo sua governança conduzida por empresas e organizações da sociedade civil.
Os 10 compromissos do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo
1.Definir metas específicas para a regularização das relações de trabalho nas cadeias produtivas;
2. Definir restrições comerciais àquelas empresas e/ ou pessoas inseridas no Cadastro de Empregadores;
3. Apoiar ações de reintegração social e produtiva dos trabalhadores egressos;
4. Apoiar ações de informação aos trabalhadores vulneráveis ao aliciamento;
5. Apoiar ações, em parceria com entidades públicas e privadas no sentido de propiciar o treinamento e aperfeiçoamento profissional de trabalhadores libertados.
Os 10 compromissos do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo
6. Consultar, divulgar e apoiar o Cadastro de Empregadores
7. Apoiar e debater propostas que subsidiem e demandem a implementação pelo Poder Público das ações previstas no
Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.
8. Monitorar a implementação das ações descritas acima e o
alcance das metas propostas, tornando públicos os resultados deste esforço conjunto;
9. Sistematizar e divulgar a experiência,
10. Avaliar, completado um ano da celebração deste termo, os resultados da implementação das políticas e ações
previstas neste pacto.
1. Monitorar o cumprimento dos compromissos assumidos pelos associados do InPACTO frente ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
2. Sensibilizar e mobilizar as empresas para a prevenção e erradicação do trabalho escravo em seus negócios e suas cadeias produtivas.
3. Subsidiar empresas, sociedade civil e poder público com instrumentos para erradicar a produção e comercialização de produtos e serviços que, direta ou indiretamente, utilizem trabalho escravo.
4. Apoiar a (re)integração social e produtiva de trabalhadores egressos do trabalho escravo.
5. Articular diferentes grupos e atores sociais para desenvolver ações coletivas e influenciar políticas públicas.
Objetivos Estratégicos
• Ao aderir aos compromissos do Pacto a empresa acena para a sociedade brasileira, seus clientes e fornecedores, seu compromisso no processo de erradicação do trabalho escravo; • Tem oportunidade de atuar junto aos pares para mitigar seus riscos e monitorar sua cadeia produtiva, evitando negociar com empresas que se utilizam desta prática; • As empresas que estão no InPACTO participam do monitoramento, incorporando a temática na gestão de risco, eficiência e inovação; • A participação da empresa no InPACTO, fortalece o papel do Instituto no processo de contribuição para a construção de políticas públicas, que incidam sobre a prevenção e combate ao Trabalho Escravo;
•A empresa tem acesso aos conteúdos e manuais produzidos pelo InPACTO e participa gratuitamente de seminários e oficinas.
Por que associar-se ao InPACTO
www.inpacto.org.br