Conferência Municipal de Educação
Viviane Fernandes Faria
Teresina, agosto de 2010
Piauí
“Nos extremos, alguns meninos e meninas excluídos se transformam em invisíveis, quando lhes renegam seus direitos, quando passam completamente desapercebidos em suas comunidades, quando não podem ir à escola ou quando estão longe do alcance das autoridades devido a sua ausência nas estatísticas, nas políticas e nos programas”. (UNICEF, 2005)
Nos Últimos três anos... I I Conferência Nacional dos Direitos
da Pessoa com Deficiência - CONADE Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência- ONU ( dec.6949/2009)
Década das Américas pelos direitos e pela dignidade das pessoas com deficiência- OEA
Agenda Social : Direitos de Cidadania– Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República
Plano de Desenvolvimento da Educação - MEC
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva- SEESP
Decreto 6571 de 17/09/2008 Resolução nº4 de 02/10/2009
CONAE - 2010Garantir as condições políticas, pedagógicas e financeiras
para uma Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, assegurando o acesso, a permanência e o sucesso, na escola, aos/às estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades – superdotação – na educação básica e na educação superior.
Garantir a transformação dos sistemas educacionais em inclusivos e a afirmação da escola como espaço fundamental na valorização da diversidade e garantia de cidadania.
Concretizar, dentro da política de valorização e formação dos/das profissionais da educação em nível nacional, a formação para a inclusão de docentes para o atendimento educacional especializado e dos/das demais profissionais da educação.
Garantir e ampliar o atendimento educacional especializado, do nascimento aos três anos, por meio de serviços de intervenção precoce, que otimizem o processo de desenvolvimento e aprendizagem, em interface com os serviços de saúde e assistência social.
Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, que deve ser realizado no contra turno, disponibilizando acesso ao currículo e proporcionando independência para a realização de tarefas e a construção da autonomia. Esse serviço diferencia-se da atividade de sala de aula comum, não sendo substitutivo à escolarização.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação InclusivaInclusiva
A cultura escolar não é passível de mudança
administrativa, portanto a convicção de que a Escola é
para Todos e que o currículo é um projeto formativo com
funções sociais e culturais, exige uma definição de
prioridades destinadas às políticas curriculares, que são
decididas objetivamente nos espaços de construção da
realidade escolar, que envolve lutas e compromissos.
DiretrizesTransversalidade da Educação Especial;Atendimento Educacional Especializado;Acesso, Permanência e participação dos alunos no Ensino
Superior;Avaliação Pedagógica;Formação Continuada de Professores;Escola Acessível
Parecer nº 13/2009Obrigatoriedade de matrícula no ensino regularFunção complementar ou suplementar do AEEA conceituação do público-alvo, a definição do espaço do
AEE e o turno em que se realizaA matrícula concomitante ao AEEOrientações para elaboração do AEE e competências do
professorFormação do professor
Resolução CNE 04 de 2009O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação
do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços
O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios
Plano de AEEA elaboração e a execução do plano de AEE são de
competência dos professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em articulação com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e em interface
com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros necessários ao atendimento.
Desafios Mudança de Concepção na Escola e nos professores;Confiança da sociedade e famílias no processo de
inclusão da rede estadual;Romper os estereótipos acerca da inclusão de alunos com
deficiência mental;A Educação de Surdos – Intérprete EducacionalAlfabetização de jovens e adultos com deficiência;Educação Profissional Inclusiva;Terminalidade Específica.
ContatoViviane Fernandes Faria
Diretora de Ensino-Aprendizagem
SEDUC
Telefone: 3216-3280