E.B dos 2º e 3º ciclos de D.Duarte – Vil de Souto
Língua Portuguesa e
Área de Projecto
Ano lectivo 2010/2011 Ano/turma: 7ºA
Introdução
Contos populares:
-Uma das muitas aventuras de Vicente e Gilberto
(Sónia Lourenço e Marta Matos)
-A sorte de um pobre homem
(Cláudia Simões e Daniela Matos)
-A grande vitória de António
( Ana Monteiro e Raquel Romão)
-O cão azul
( Francisco Lopes e Armindo Matos)
-O sonho do pastor
(Pedro Baptista e Inês Lopes)
-O pastor
(João Lopes, Rodrigo Esteves e Margarida Augusto)
-O lavrador Joaquim
(Ana Marques e Ricardo Loureiro)
- O cão herói
(Diogo Santos e Filipe Rodrigues)
-O protector de Blackmoor
(Marcelo Pereira e Tiago Santos)
-Oriana e o príncipe
(Joana Pereira e Maria Almeida)
Índice
Introdução
O conto popular ou conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente
curto, criado e enriquecido pela imaginação popular. É um texto de tradição oral;
por isso têm muitas marcas de oralidade, nomeadamente do registo popular.
Sendo que o tema escolhido por nós foi “Contos populares”,iremos
mostrar à nossa turma os contos populares que cada grupo fez.
Este trabalho resulta da ilustração de contos populares por parte dos
alunos do 7ºA em Área de Projecto, tendo sido elaborados em Língua Portuguesa.
Numa manhã, em que o sol espreitava
entre as nuvens, da pequena aldeia dos Alpes,
um menino chamado Vicente, preparava-se
para ir ao cimo da montanha buscar uma
planta para a sua prima Mercedes, que estava
muito doente. Eles tinham algum receio,
porque as pessoas diziam que a montanha
estava amaldiçoada.
Vicente é um rapaz do campo, muito
traquinas e bem-disposto, que vive em casa da
sua tia Marília, com o seu irmão Matias.
O seu melhor amigo, Gilberto, com
quem ele faz as suas traquinices, é um rapaz
endiabrado, mas com bom coração, pois está
sempre pronto para ajudar os amigos.
Toc! Toc! Toc! – Bateram à porta, era o
Gilberto que já estava pronto para uma nova
aventura, até ao cimo da montanha.
Lá foram eles de burro…
Uma das muitas aventuras de Vicente e Gilberto
Depois de terem percorrido poucos quilómetros, depararam-se com as vacas dos provérbios, a interromper o
caminho, os dois amigos nem queriam acreditar no que viam.
Eles como estavam sempre a planear a sua próxima traquinice, e não estavam atentos aos provérbios que a
sua avó lhes contava, não sabiam muito de provérbios.
As vacas fizeram uma proposta de que se conseguissem adivinhar o resto do provérbio, elas deixavam-nos
passar e prosseguir o seu caminho. Eles aceitaram. O provérbio era:
Todo o esforço…
- Eu sei, mas não me estou a lembrar. – Disse Vicente pensativo.
- Eu lembro-me, é: “Todo o esforço é recompensado”! – Exclamou Gilberto contente.
E lá continuaram o caminho… mais à frente encontraram uma gruta, e entraram, pois tinham de passar por
lá se queriam prosseguir o seu caminho.
Na gruta havia morcegos, aranhas, escaravelhos,
cobras, centopeias, mas disto já eles estavam à espera,
mas o que não esperavam encontrar, era o abominável
monstro das grutas.
O monstro das grutas era enorme, feio, peludo,
tinha uns olhos gigantes, e uns dentes horríveis.
Quando os dois amigos o viram deram um grito
muito alto e prolongado e fugiram por baixo das
pernas do monstro. Eles esconderam-se atrás de uma
rocha, o monstro procurava, procurava, até que
desistiu. Vicente e Gilberto, quando deram conta que
ele estava distraído, fugiram da gruta.
Prosseguiram o caminho verdejante e florido…
Quase a chegarem ao cimo da montanha,
decidiram levar um presente para a sua prima
Mercedes, mas não sabiam bem o quê.
Foi então que Vicente disse:
- Que tal levarmos um ramo de flores?
- Que excelente ideia! – Disse surpreendido
Gilberto.
E então apanharam flores e mais flores e
fizeram um grande ramo, colorido e perfumado.
Continuaram o caminho…
Quando chegaram ao cimo
da montanha avistaram logo a
planta, mas havia um problema, a
rodeá-la estava uma cobra gigante.
A cobra quando os viu, começou
logo a lamber a beiça. Eles estavam
cheios de medo, pensaram,
pensaram, até que tiveram a ideia
de executar um plano estratégico.
Decidiram que Vicente ia buscar a
planta, enquanto Gilberto distraia a
cobra.
Puseram o plano em prática.
Este correu muito bem.
Já com a planta na mão,
festejaram.
Foram a correr, muito
contentes para casa da prima
Mercedes.
Quando lá chegaram deram-lhe o ramo, enquanto a tia Polly preparava o chá com a planta, a prima tomou o
chá e foi melhorando pouco a pouco, até que estava como nova.
A prima orgulhosa e agradecida beijou-os.
E viveram felizes para sempre!
Numa aldeia distante, vivia um homem muito pobre, chamado Joaquim e o que ele mais
desejava era ter um emprego, mas como não tivera possibilidade de ir à escola, não sabia ler.
A sorte de um pobre homem
Um dia, o Sr. Joaquim
ia para o mercado, mas
seguiu pelo caminho
contrário e perdeu-se na
floresta. Depois de tanto
andar, encontra uma carroça
de madeira e decide levá-la,
prosseguindo o seu caminho.
De repente, encontra uma
feiticeira que tinha perdido a
memória e ele pergunta-lhe:
- Como te chamas?
- Não sei, perdi a
memória, mas tenho aqui um
livro que diz que, quem for
muito inteligente, pode
resolver esta adivinha para
me ajudar a recuperar a
memória.
Diz assim a seguinte adivinha: “inteligente serás, problemas irás resolver, para o outro lado chegar,
com a minha ajuda vencerás – diz a feiticeira.
- O que isso quererá dizer? – Pergunta o Sr. Joaquim.
- Não sei, mas prometes-me uma coisa, ajudar-me a chegar ao outro lado do monte? – Pergunta a
feiticeira.
-Claro, eu vou ajudar-te. – Diz ele.
Prosseguem os dois o seu caminho, quando de repente se deparam com um problema que têm de
resolver, atravessar o rio para chegar ao outro lado.
- Mas como vamos atravessar o rio? – Pergunta o Sr. Joaquim à feiticeira com um ar muito
preocupado.
Depois de tanto pensar a feiticeira teve uma ideia e comenta com o Sr. Joaquim.
- E se desmontasses a carroça? – Pergunta a feiticeira.
- Para quê? – Pergunta o Sr. Joaquim, confuso.
- Para fazermos um barco! – Diz a feiticeira.
- Mas eu não tenho aqui as minhas ferramentas. – Diz o Sr. Joaquim.
- Não faz mal, fazemos uma jangada. – Responde a feiticeira.
- Óptima ideia, vamos arranjar mais paus e folhas de palmeira – Responde entusiasmadíssimo o Sr.
Joaquim.
- Mãos ao trabalho – Dizem os dois ao mesmo tempo.Passado algum tempo, já
tinham construído a jangada.
Depois seguiram a sua viagem. De
tanto tempo a remar chegaram
finalmente ao outro lado, onde
estava o palácio da feiticeira
Ela foi ter com a rainha para
lhe explicar tudo o que lhe tinha
acontecido.
A rainha disse-lhe:
- Não te posso ajudar, só
quem adivinhar a adivinha é que
te vai poder ajudar.
O Sr. Joaquim, quando foi
apanhar ar depara-se com uma
velha mágica que o rapta e o faz
de escravo. A feiticeira vê tudo,
mas não consegue ajudá-lo.
Minutos depois a feiticeira lembra-se da única
palavra que ele disse: coragem, e quando ela a disse
recuperou logo a memória.
De seguida, ela corre em seu auxílio e quando lá
chega liberta-o.
A feiticeira leva-o para o palácio e aí chegados, a
rainha pergunta-lhe:
- O que mais desejas? – Pergunta a rainha
Filomena.
-Eu adorava ter um emprego, mas como não tenho
estudos, não consigo arranjar nenhum.
-Não te preocupes, eu irei dar-te um emprego –
diz a rainha Filomena.
-Qual? – Pergunta, todo entusiasmado, à rainha.
-Ser o cavaleiro do palácio – diz ela.
E com o passar do tempo o Sr. Joaquim e a
feiticeira Oriana apaixonam-se e casam-se.
E viveram felizes para sempre.
No seu dia-a-dia, ele fazia trabalhos
domésticos, tratava do seu gado, cuidava dos seus
cultivos, …
Ele sonhava, um dia, poder encontrar a sua
companheira para a vida.
Certo dia, resolveu ir ao mercado para vender
quatro porcos, alguns legumes e algumas ovelhas.
Finalmente, após ter vendido tudo, conseguiu
arranjar dinheiro para um belo cavalo.
Quando chegou a casa, decidiu fazer as
malas para ir à procura da sua companheira para a
vida. Para isso terá que se disfarçar de soldado,
para conseguir atravessar uma ponte, que estava
repleta de soldados que protegiam a Floresta
Encantada de Baião, onde não era permitido entrar.
Depois de conseguir passar a ponte, chegou à
floresta.
A grande vitória de António
Naquele tempo, havia um pastor muito pobre e esfomeado, chamado António.
António era baixo, tinha cabelo preto, era honesto, bondoso, generoso, …
Durante o caminho, encontra uma bela rapariga chamada Jade, que, para seu espanto, o ajuda a ultrapassar
várias dificuldades que ia encontrando.
Certo dia, encontra um jovem soldado, que o desafia para um duelo, pois apaixonara-se por Jade, a mesma
rapariga de quem o António gostava. Quem ganhasse o duelo, ficava com Jade.
Depois de muito sacrifício, António vence o duelo, deixando o jovem soldado prostrado por terra.
Continuou o seu caminho, em busca da jovem, quando chega a um palácio, no fim da floresta Quando
chegou ao palácio, confrontou-se com um grande monstro verde, com sete olhos, quatro braços e seis pernas. Este
monstro tinha uns cinco metros de altura. Seria muito difícil vencê-lo. O António, tentou enfrentá-lo, mas bastou
ao temível monstro dar uma sapatada ao António para ele ficar muito ferido.
António consegue, a muito
custo, esconder-se atrás de uma árvore
para não ficar mais magoado. Mas de
repente aparece Jade que lhe dá um
objecto mágico e a seguir desaparece.
António, sem saber para que servia aquele
misterioso objecto, encostou à sua ferida
e, espantado, vê a sua ferida a sarar.
Levanta-se, de repente, e depois de muito
observar o monstro, descobre o seu ponto
fraco: cócegas.
Depois de muito pensar, consegue
fazer uma grande armadilha que o deixa
estendido no chão, a rir, sem se conseguir
levantar.
Ao ver isto, Jade, já muito apaixonada por António, desce
da torre mais alta do palácio, de onde o observava há já algum
tempo. António correu ao seu encontro e, muito apaixonado por
Jade, beijam-se. Jade conta-lhe, então, que é uma princesa e os
dois conversam.
O rei, pai da Jade, ao ver que António conseguia derrotar
o grande e temível monstro, aquele de que todos tinham medo,
até os soldados mais valentes e corajosos, dá-lhe a mão da sua
filha Jade em casamento. Nesse mesmo dia, quando regressa a
casa é recebido em festa, com o casamento entre António e
Jade, onde encontram as suas famílias: a de António e a da
Jade.
Fazem uma grande festa e são felizes para sempre!
Vitória, vitória acabou-se a história!
Há muitos séculos atrás, na Serra da Estrela, nasce um cachorro azul, com o dom de entender a
linguagem humana e de saltar muito alto.
O cão azul
Ele cresceu, guardando rebanhos de
cabras e a brincar com a sua família,
especialmente com a filha deles, chamada
Vera. Certo dia, a sua aldeia foi atacada
pelos poderosos romanos.
Quando tudo acabou, vera foi
raptada pelos invasores, que de seguida
partem para a sua nação.
Dias depois, o cão sentiu a falta da
menina e parte em direcção ao litoral.
Muito triste, quase a desmaiar com o
calor, ouve a conversa de dois
comerciantes que estavam a partir para
Roma, então, com um poderoso salto, o
cão aterra no navio.
Quando passeava pelo navio,
encontrou um macaco, de quem se tornou
amigo e que o ajudou a orientar-se.
No caminho o cão, o macaco e a tripulação deparam-se com piratas, com quem tiveram que combater.
Depois de terem perdido quase metade da tripulação, vencem os piratas.
Semanas se passaram sem avistar terra quando se ouviu uma tremenda algazarra:
-Terra à vista! Terra à vista!
Mal atracaram, o cão saltou do navio e seguiu um bando de prisioneiros, direitinhos às masmorras.
O cão, todo confiante, seguiu-os.
No caminho, passa por uma taberna. E
aí fica a admirar a decoração.
Quando deu conta, os prisioneiros já
se tinham afastado, mas como ele é um cão,
seguiu-os, através do seu faro.
Quando finalmente chegou às
masmorras, os portões estavam fechados.
Mas isso não o fez desistir, não, ele
deu outro poderoso salto que atravessou as
muralhas das masmorras. Ele lutou contra os
guardas mas infelizmente não saiu vencedor.
De seguida, os guardas aproximaram-
se para o matar e foi quando os seus amigos
comerciantes entraram nas masmorras e
ajudaram-no a derrotar os guardas .
Entretanto, o cão encontrou Vera e
fugiram para o navio, de volta a casa.
Aí chegados, o cão e a Vera são
recebidos em grande festa pelo pai e pela
mãe.
E viveram felizes para sempre.
Era uma vez um pastor, chamado Vitorino, que morava numa pequena aldeia. Ele era um
pastor humilde, diferentes de todos os outros, apesar de a sua família ser muito rica.
O Sonho do Pastor
Como o sonho da família era que ele fosse
um nobre importante e ele não o queria ser, foi
deserdado.
Então, Vitorino, para se sustentar dedicou-se
à pastorícia. O seu sonho era ir para o Brasil para
poder ter uma quinta grande, onde pudesse criar
muitos animais.
Para concretizar o seu sonho, ele construiu
um pequeno barco à vela e partiu em direcção ao
Brasil.
Passados três meses, num dia de
tempestade, o frágil barco de Vitorino naufragou.
Durante muitas horas lutou contra a força das
águas.
Quando este já se encontrava cansado,
avistou ao longe no horizonte, um navio. Para
tentar alcançá-lo, Vitorino, com as suas últimas
forças, nadou até ele.
O marinheiro do navio ao ver o pobre rapaz, pedindo ajuda, lançou uma corda onde este se poderia agarrar.
Vitorino agarrou a corda, o marinheiro puxou-a e este já dentro do navio, estendeu-se no chão exausto.
Depois de descansar levantou-se e perguntou:
- Ó meu generoso marinheiro, como poderei eu agradecer o seu nobre acto?
- Para me agradecer, ajudai-me na minha viagem, até ao Brasil.
O pastor aceitou a proposta do marinheiro, e ficaram longas horas a conversar e a comemorar.
Numa noite de luar, enquanto
vigiava o cofre, ouviu uns passos. Foi ver
o que era, e encontrou o cozinheiro do
navio a roubar as jóias.
No dia seguinte, foi contar ao
marinheiro e este cumpriu a sua promessa.
Vitorino, saiu do barco, foi
até à sua nova propriedade, mas quando lá
chegou deparou-se com um problema. À
entrada da propriedade, estava o
cozinheiro, com uma espada na mão à
espera de se vingar.
O cozinheiro ao ver o
Vitorino, saltou-lhe para cima e fez-lhe
um corte no braço.
Vitorino, desesperado e já cheio de
dores, gritou muito alto, na esperança de
que o marinheiro o ouvisse.
O marinheiro, por sorte, ouviu o
grito e foi socorrer Vitorino e salvou o seu
amigo. Este concretizou o seu sonho, ter
uma enorme quinta no Brasil.
Passado alguns meses,
Vitorino regressou a casa, para ir buscar a
sua amada esposa Catarina.
E assim viveram felizes para
sempre, no Brasil.
Era uma vez um pastor chamado Chico.
Esse pastor era gordo, cabelo castanho, olhos castanhos-escuros e a cara bem vermelha por
causa do sol e do frio que apanhava a guardar o seu rebanho.
O pastor
O pastor tinha
um casebre onde vivia com o
seu irmão chamado Isaías e
também com o seu rebanho de
ovelhas. O seu irmão era
baixo, gordo, olhos castanhos,
e gostava muito de passear
pelos campos de trigo.
Um dia enquanto
guardava o seu rebanho,
caiu num buraco de onde não
conseguiu sair.
O seu irmão mais
velho não sabia onde ele
estava, e decidiu procurá-lo no
campo onde ele guardava o
rebanho, porém não o
encontrou.
De noite um homem das cavernas encontrou-o e levou-o para a sua caverna e tratou dele.
De manhã, Chico saiu de casa bem cedo com o seu cavalo preto e branco.
Saíram a galopar pelo campo à procura do seu irmão Isaías. Correram campos e campos e não havia sinal dele.
Quando voltaram para casa, um cão de raça Pastor Belga, um cão era grande, de cor castanha clara e orelhas
bem levantadas, seguiu-o. O Chico gostou do animal e como viu que ele estava muito magro pensou que era
abandonado, o Chico ficou com ele, levando-o para casa. Quando chegou a casa, Chico alimentou o gado e
deu também de comer ao seu cão, enquanto ele comia Chico pensava:
Como te vou
chamar…já sei!
-Vou chamar-te Benny.
Chico jantou e foi para a
cama, porque no dia seguinte tinha de
ir procurar o seu irmão Isaías.
De manhã Chico
levanta-se e vai procurar o seu irmão
com a ajuda de Benny.
Durante o caminho, Chico encontra
dois ladrões e tentam assaltá-lo, mas
Benny morde um deles e o outro
foge.
Seguindo o caminho,
Chico encontra uma caverna onde viu
um barulho estranho.
Chico entra e vê o seu irmão fechado numa jaula, como o homem das cavernas não estava na
caverna Chico e Benny conseguiram soltar Isaías. Quando o homem das cavernas chegou Benny começou a
ladrar e eles tentaram fugir mas ele não deixou fechando os três numa jaula.
Durante a noite, enquanto o homem das cavernas dormia eles pensavam num plano mas não
pensaram muito, como Benny era magro conseguiu passar pelo meio das grades e foi buscar as chaves. Eles
conseguiram fugir e foram para casa.
Quando chegaram Isaías foi dormir e Chico foi abrir a loja das ovelhas para elas irem pastar e
deu de comer ao cavalo. Benny estava cansado e também se pôs a dormir.
Quando acordaram fizeram o jantar, uma feijoada, jantaram e foram tomar o café à tasca do Zé.
Regressaram a casa ao cantar de galo e tudo ficou feliz por lá!
Era uma vez um pobre
lavrador, chamado Joaquim,
que vivia ao pé de uma
montanha. Passava os seus
dias a trabalhar, e tudo
dependia da sua agricultura.
Certo dia de Verão,
brilhante e esplendoroso, o
lavrador ficou sem água na
sua pobre quinta. Então
decidiu ir à feira pedir ajuda:
-Alguém me pode
ajudar? Por favor!
De repente, aproxima-
se um mercador e pergunta ao
lavrador:
-Em que o posso
ajudar?
O lavrador começou a
contar-lhe a sua história, até
ao momento em que disse:
O lavrador Joaquim
-O que eu mais desejava era água para o meu poço, porque com este calor intenso as minhas hortaliças vão
morrer.
O mercador contou-lhe que ele deveria ir a um vidente que existia numa aldeia, muito longínqua.
O Joaquim, para partir para a sua perigosa e medonha aventura, necessitava de um meio de transporte seguro.
Foi então que decidiu que iria no seu querido burro, disfarçado de príncipe, porque o vidente não aceitava gente pobre,
principalmente da aldeia.
O lavrador seguiu o longo caminho, até que a meio encontrou uma rapariga que estava a chorar, sentada
numa pedra. Quando o Joaquim começou a falar com a rapariga reparou que aquela menina era diferente. Era
simples, humilde e bem-educada.O Joaquim, curioso,
perguntou-lhe:
-O que se passa, menina?
-Os meus pais expulsaram-
me de casa, porque eu namorava
um jovem pobre! Exclama a
rapariga.
Ele, preocupado com a
menina, convenceu-a a viajar com
ele. A rapariga ficou indecisa, mas
no final acabou por aceitar.
Antes de partirem, a
rapariga avisou o Joaquim que
havia poços muito profundos, a
alguns metros dali. Mas esses
poços não estavam à vista de
ninguém, por isso ninguém tinha
conhecimento deles.
O lavrador, quando chega ao final da sua viagem, observa uma gruta escura e medonha no meio de uma floresta
esverdeada. Ele com algum medo avança vagarosamente com a rapariga, até que chegaram à entrada da gruta.
Quando entram, observam uma luz forte e cintilante que está ao fundo daquela gruta escura.
Aí encontram-se com o vidente, que era gordo, alto e muito inteligente.
Começam a contar-lhe a sua história até que o lavrador lhe diz:
-O que eu venho fazer é pedir-lhe ajuda, porque eu fiquei sem água. E pensei que o senhor pudesse pedir aos
deuses para fazer chover. – Declarou o Joaquim, gaguejando.
O vidente, antes de rezar aos deuses, pergunta ao lavrador:
-O que me dá em troca? -
Interroga-o.
O Joaquim, ao fim de pensar,
responde:
-Ofereço - lhe um saco de
moedas de ouro.
O vidente, acreditando no
lavrador, começa a reza ao deus
dos céus para que chovesse muito.
O lavrador saiu da gruta, e foi até
ao seu burro, buscar umas moedas
falsas. Após algum tempo, o
Joaquim grita ao vidente:
-Venha cá fora, que já cá
tenho o seu presente.
O vidente, desconfiado, saiu
cá fora, e quando viu o saco das
moedas ficou consolado. Mas ele
era a perito a avaliar moedas e
notas. Quando abriu o saco observou que as moedas eram falsas. Rapidamente o vidente pegou no braço da
rapariga e fê-la refém.
O vidente diz ao lavrador que deseja um objecto valioso, se não mata a rapariga. Ao fim de uma
hora, Joaquim volta a chamar o vidente, mas quando ele saiu e viu o burro, ficou furioso. De repente, o
lavrador assobia e o burro dá um coice no vidente; o Joaquim entra na gruta e liberta a rapariga.
Os dois, montados no burro, põem-se a caminho de casa e quando estavam quase a chegar, começou
a chover, torrencialmente. Foi então que Joaquim reparou que as hortaliças estavam de novo viçosas.
Quanto à rapariga, ficou com o lavrador. Apaixonaram-se os dois e casaram. Para festejar fizeram
um grande banquete.
Era uma vez um cão que
era forte, gordo, agressivo, para quem
ele não gostava, mas podia ser de
certeza o melhor amigo do dono.
O cão vivia na rua, à
espera que alguém o ajudasse, mas
toda a gente tinha medo dele, porque
ele era muito grande.
Ele, para ser feliz
desejava uma coisa, que perdera, a
sua antiga família, que era a melhor
coisa do mundo, para além das
pessoas que o podiam aceitar na rua.
Mas nesse momento a antiga família
dele estava de férias em “Bué, Bué
Longe”.
O herói parte para aventura
todo XPTO com óculos, fios de ouro,
um boné de lado e uma t-shirt roxa.
O cão herói
Passou muitas dificuldades, como por exemplo, subir montanhas e encontrar lugar para dormir, o cão
encontra uma preguiça mágica no cimo de uma árvore, já meia adormecida, que o ajuda, dando-lhe um mapa para
“Bué, Bué Longe”.
Ele segue o mapa até que encontra Brutos, o rei dos Bulldogs, e para continuar, ia ter que lutar contra ele e
vencê-lo.
Foi uma luta violenta e sangrenta, mas o nosso amigo acabou por ganhar, ficando assim a ser o novo rei dos
Bulldogs. Nesse mesmo momento apareceram uns mini cães, que lhe queriam oferecer uma festa em nome dele,
para depois no final lhe darem a coroa. Mas o nosso herói não tinha tempo para festas, nem para cerimónias, ele
tinha uma missão, ir ter com a sua antiga família.
Depois de muito caminhar pelo grande e
obscuro bosque, o nosso herói chega por fim a
“Bué, Bué Longe”, onde há um palácio onde
estão os seus antigos donos, que nesse
momento estavam meios contentes e meios
tristes, porque tinham expulsado o seu melhor
amigo, que neste caso era o cão.
Lá dentro encontrava-se com o rei mau,
o dono de Brutos, que desejava a desforra.
Desta vez, o Brutos vinha acompanhado
por um amigo, mas, mesmo assim, o nosso
amigo conseguiu ganhar, ficando gravemente
ferido.
Nesse mesmo momento, aparece a sua
antiga família, que, assim que o viu, foram
logo ter com ele levando-o para casa para ficar
com ele e curarem-lhe as feridas.
Depois das feridas curadas e
completamente restabelecido, fez-se uma festa
em honra do cão, e também foram convidadas
umas cadelas bem giras e a preguiça mágica,
que o tinha ajudado com o mapa.
E quanto a Brutos e ao rei mau, esses
estavam na prisão, guardados por muitos
guardas, para que não fugissem.
Há alguns séculos atrás, em Blackmoor nasceu um rapaz muito corajoso chamado Maximuns Hélios.
A sua mãe morreu quando ele nasceu, e o seu pai quando ele fez um ano. A única herança que eles lhe
deixaram foi um tesouro, o tesouro de Blackmoor.
Passados alguns anos, a França, naquela época, inimiga de Inglaterra, saqueou todas as cidades
inglesas.
O protector de Blackmoor
Passados alguns
anos, a França, naquela
época, inimiga de
Inglaterra, saqueou todas as
cidades inglesas.
Um dos roubos
foi o bem mais precioso de
Blackmoor, o tesouro de
Maximuns Hélios.
Passados uns
dias, ele e mais cinco
homens partiram de
Inglaterra para Bordeaux,
em França, num barco de
pescadores. Enquanto
navegavam, Hélios avistou
uma rapariga que sofrera
um naufrágio. Resgataram-
na e ela disse que se
chamava Irina e era
princesa de França,
agradecendo a ajuda que lhe
tinham prestado.
De seguida, Irina
perguntou para onde eles iam e
Maximuns Hélios contou-lhe a
sua história e a dos seus
companheiros. A rapariga,
decidiu ajudá-los, pois sabia para
onde tinham ido os saques que
tinham conseguido na guerra
contra os ingleses. Eles
agradeceram-lhe e de repente
«Rhuumm», ouviu-se um rugido
que vinha do fundo do mar:
-Devem ser monstros
marinhos, - disse Maximuns
Hélios – no mar de Bretagne há
lendas de um monstro como a
Nessie, um ser marinho terrível!
Irina, aflita, disse aos
seus companheiros:
-Temos de atracar rapidamente no porto de Nantes!
Um outro rugido ouviu-se e uma mão gigante matou logo três homens de Maximuns Hélios.
Segundos depois foram desviados para ocidente e viajaram pelo Atlântico durante seis dias até avistarem terra:
-Senhor, senhor, terra à vista e no seu porto diz “Açores” – dizia um dos marinheiros.
Chegados à ilha, encontraram muitas dificuldades: não tinham alojamento e não falavam a língua dessa terra.
Aí Maximuns Hélios encontrou um velho amigo e ele contou-lhe a sua história.
O seu amigo disse-lhe que havia nessa ilha uma comunidade inglesa e que estariam dispostos a recuperar o seu tesouro.
Semanas depois, partiram novamente, e desta vez para Haute-Normandie, sem encontrarem perigo.
Chegados à terra desejada partiram para Paris e aí encontraram, com a ajuda de Irina, o tesouro de Blackmoor.
Os franceses travaram uma luta com eles; eram um milhar e os homens de Maximuns Hélios eram duas dezenas.
Os homens de
Hélios venceram, mas
de regresso ao barco
para iniciarem a viajem
para Inglaterra
encontraram Merlin,
um mágico muito
poderoso.
Este lançou
um feitiço, que era
nunca mais poderem
sair da França.
Anos depois,
certa noite, Hélios
entrou no palácio de
Paris, saqueou-o e
matou Merlin com uma
espada enfeitiçada. O
feitiço quebrou-se e
nessa mesma noite
partiram para
Inglaterra.
Aí chegados, passados três anos, Hélios levou Irina e casaram-se. Tiveram um filho, chamado Carlimuns
Hélios, que foi rei de França e todos juntos viveram felizes para sempre.
Era uma vez um rei e uma rainha que,
numa noite, dormiam no mesmo quarto que a
filha, na cama ao lado da sua.
Certo dia, uma bruxa entra no palácio,
pela calada da noite, raptando a princesa. A bruxa
de seu nome Felisberta, vivia numa ilha, logo teria
de colocar a menina num barco para atravessar o
mar, uma vez que não a podia transportar na sua
vassoura. Os golfinhos que de momento
passeavam por aquelas redondezas, viram o barco
e decidiram ir ver o que se encontrava nele, com
medo que fosse uma armadilha. Quando vêm uma
criança que aparentava ter meio ano, ali sozinha,
preocupados com ela, transportaram o barco até á
ilha, que não era a da bruxa, mas sim onde viviam
todos os outros animais. Como não sabiam que era
a princesa nem o seu nome, chamaram-na de
Oriana.
Oriana e o Príncipe
No dia seguinte os reis ficaram muito preocupados, porque não sabiam o paradeiro da Princesa Letícia. Os
reis puseram todos os soldados à procura dela, mas nenhum a encontrou.
Anos depois os golfinhos adoecem, e Oriana fica muito apreensiva com eles. A doença tinha cura, era o
xarope de uma planta muito rara que seria difícil encontrá-la, principalmente naquela altura do ano. Oriana de
momento tinha catorze anos, e construiu uma canoa com a ajuda dos outros animais que não estavam doentes, para ir
pelo mar fora ao encontro de uma terra onde encontrar a planta. Demoraram duas semanas a construi-la e de seguida
Oriana seguiu viagem, pelo mar fora, sozinha. Ao fim de muitas horas a ver o mar, encontra o barco real, onde se
encontrava o Príncipe Afonso juntamente com alguns soldados. Ele ao ver a menina ali sozinha decide ajudá-la,
dizendo-lhe para subir para o barco. A menina com muita vergonha lá aceita, e sobe com a ajuda do Príncipe. Depois
de alguma conversa, Oriana pede ajuda ao príncipe:
- Príncipe Afonso, por favor, ajude-me!
- Em quê? - perguntou Afonso.
- Eu cresci numa ilha, juntamente com os golfinhos e outros animais, só que o problema é que eles agora
adoeceram, e eles precisam que eu lhes faça um remédio de uma planta muito rara e que vai ser ainda mais difícil
encontrá-la nesta altura do ano.
-Ahhhh! Eu ajudo-te! Portanto tu queres ir á procura de uma planta e nem sequer sabes onde existe?
- Sim, mas eu acho que quem nos podia ajudar era o rei. Ele saberá onde encontrá-la.
O príncipe dirigindo-se para os soldados diz:
- Meus senhores, vamos ajudar esta menina. Para a cidade, imediatamente! Vamos ter com o meu pai que ele
diz-nos aonde se encontra esta planta.
Ao longo da viagem tiveram muita má sorte, porque passaram por grandes dificuldades, que os perseguiu até
ao palácio. O príncipe com medo que acontecesse alguma coisa de mal à menina, estava sempre a protegê-la.
Chegados ao porto da cidade, passaram para uma carruagem que esperava pelo príncipe.
Finalmente chegaram ao palácio, dirigem-se imediatamente ao rei e explicam-lhe a história dos golfinhos:
-Vossa Alteza, rei de Veneza, eu sou Oriana e é com muito gosto e com esperanças de que me possa ajudar,
que lhe vou contar tudo o que se passou. E assim fez.
Mas menina, o que é que eu posso fazer?
- Eu sei onde se encontram algumas plantas raras.
- E por acaso, sabe o nome dessa planta que precisa?
- Sim, sei.
- Sabe onde existe?
- Sei sim.
- O meu filho irá ajudá-la, você ficará no palácio enquanto o meu filho vai à procura da planta.
Afonso pôs-se a caminho, em busca da desejada planta. Enquanto isso, Oriana visitou a cidade, mas
preocupadíssima com os golfinhos.
Afonso, pelo caminho, é outra vez perseguido pela má sorte… até ao momento que encontra um mágico que
lhe diz:
- Bom dia, meu senhor, a passar por estas redondezas? Rodeado de má sorte, que não o deixa ir para onde
quer? Tenho uma solução para si!
- Bom dia, também para si. Sei que é estranho estar a passar por estas bandas, mas estou a ajudar uma
menina. Sim, estou a ser perseguido pela má sorte, qual a sua solução?
- Basta tomar a poção que lhe vou dar, e acabará logo com a má sorte, e ainda chega mais depressa ao
destino. Tome, beba. Pode confiar.
- Está bem! Eu confio em si.
Quando o príncipe acaba de beber, olha tudo em sua volta e vê que o mágico já se tinha ido embora.
Preocupado e com medo de que poderia ser outra pessoa e a poção lhe poderia fazer mal, continua o caminho.
Repara, então, que a má sorte o largou de vez, e já fica a acreditar no mágico.
Chegado ao palácio, vai dar a planta à menina, que a esmaga bem, com uma pedra, em cima de uma tábua.
De seguida, envia um mensageiro com o medicamento para dar aos seus golfinhos
Os golfinhos já estavam bons, e Oriana estava muito contente, pois faltavam apenas dois dias para se casar
com príncipe Afonso. O vestido encaixava-lhe perfeitamente, o boquê também, até que ela repara que se ela se for
casar com o príncipe, ela irá ser a princesa. E ela apercebendo-se disso tudo, exigiu que fosse o melhor casamento
do mundo.
Chegado o dia do casamento, Oriana e Afonso foram os primeiros a levantarem-se e encontraram-se, pois
seria o último encontro enquanto solteiros. Chegou a hora…. Estava tudo pronto para o casamento e ouve-se a
música, Oriana entra pela igreja adentro com o rei. Chega ao altar ao pé do príncipe e beijam-se.
Acabou a missa vão todos para o jardim e começa a bela festa com muita alegria: dançam, comem e
divertem-se.
Passados uns meses, Oriana é coroada, outra grande festa.
E com tudo isto, eles vivem felizes para sempre. Foram viver para Bué Bué Longe, e foram os melhores dias
da vida deles. Tiveram muitos filhos…
E é assim que acaba a história… com muita alegria, paz e amor, mas, infelizmente, Oriana nunca conheceu
os pais, apenas sabia que eles tinham morrido.
Vitória, vitória e acabou-se a história, vivendo todo o mundo feliz, contente e cheio de paz.