Quarta Parte
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
CONTROLE DA TEMPERATURA
Início da compactação em torno da temperatura correspondente a viscosidade 140 SSF do CAP e término em torno de 100ºC).
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO
ESPALHAMENTO• Deve-se dimensionar a produção da usina e a
quantidade de caminhões de forma que não hajam
paralisações nem da vibroacabadora e nem da usina.• Produções pequenas não são interessantes, provocam
um excesso de emendas.
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
COMPACTAÇÃO –EQUIPAMENTO MÍNIMO (PREVISTO NA COMPOSIÇÃO DO DER)
2 rolos de pneus de 27t 1 rolo vibratório de 7,2t
1 rolo vibratório tandem 7,0t
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
Trecho Experimental
A empreiteira deverá comunicar por escrito a fiscalização quando da execução do mesmoobjetivando determinar o número de passadas dos rolos para atingir o grau de compactação especificado
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
-
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
-
DER - SROESTE - CASCAVEL
EXEMPLO-1- GRAU DE COMPACTAÇÃO=97%
PROJETO D = 2,645 d = 2,54 Vv = 4,00 % D = 2,645 d = 0,97 x 2,54 = 2,46 Vv = 6,99 %
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
EXEMPLO-2- GRAU DE COMPACTAÇÃO=95%
PROJETO D = 2,645 d = 2,54 Vv = 4,00 % D = 2,645 d = 0,95 x 2,54 = 2,41 Vv = 8,88 %
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
EXEMPLO-3- GRAU DE COMPACTAÇÃO=93%
PROJETO D = 2,645 d = 2,54 Vv = 4,00 % D = 2,645 d = 0,93 x 2,54 = 2,36 Vv = 10,78 %
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
sNsXX 68,029,1
min −−=
1)( 2
−−
= ∑N
XXs
NX
X ∑=
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
nss
s
MMMd
−=
DER - SROESTE - CASCAVEL
d = densidade aparente do corpo de prova a 25ºCMs = Massa seca do corpo de prova pesada ao ar.Mn = Massa do corpo de prova imersa durante 4 minutos na água a 25ºC, mediante pesada hidrostática.Mss = Massa do corpo de prova saturado e superficialmente seco.
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
Pesquisas indicam uma redução da vida útil do pavimento em função da porcentagem de vazios de uma camada compactada. A porcentagem ideal corresponde em termos de compactação ao intervalo de 98% e 100%.
Esse intervalo representa numa camada densa a um volume de vazios entre 4% e 6%.
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
O Instituto de Asfalto admite valores de até 10% de vazios desde que o percentual seja mínimo.A Diretoria Técnica do DER/PR decidiu então aceitar camadas rejeitadas pela especificação ES-P 21/91, desde que o número de amostras ensaiadas do universo estatístico não tenham mais de 30% dos corpos de prova com grau de compactação abaixo de 97% e 2% abaixo de 94%.
DER - SROESTE - CASCAVEL
Desenvolveu-se, então uma equação que implicará em descontos na quantidade de massa aplicada a ser medida.
DD = 1,50.X² + 0,15.X + 0,02
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
sendo : DD = percentual de desconto da massa
aplicada.X = percentual do universo abaixo de 97%
limitados ao máximo de 30%.
Execução na Pista e Controle de Compactação
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
MEDIÇÃO A medição das camadas betuminosas deverá ser como definidas a seguir: - Volume geométrico medido (nunca maior que o projeto), multiplicado pela média aritmética das densidades aparentes obtidas no campo, multiplicado pelo desconto quando for o caso.
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
MEDIÇÃOEsse resultado é então multiplicado pelo preço unitário proposto pela empresa na licitação.Essas mudanças estão contidas em todos os editais elaborados pelo Departamento.
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
CRIT. DE ACEITAÇÃO/PAGTO CAM.BET.
Exemplo 01: Resultados dos ensaios:N = 9 X = 99,0% s = 0,8% Xmin = 98,0%
Decisão : aceita-se a camada.
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
CRIT. DE ACEITAÇÃO/PAGTO CAM.BET.
Exemplo 02: Resultados dos ensaios:N = 16 X = 98,0% s = 1,3% Xmin = 96,7%
Não Atende
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
CRIT. DE ACEITAÇÃO/PAGTO CAM.BET.
N º de amostra abaixo de 97% = 2; (12,5%);N º de amostra abaixo de 94% = 0
D = 1,5D * 0,1252 + 0,15 * 0,125 + 0,02DD = 0,062 = 6,2%
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
CRIT. DE ACEITAÇÃO/PAGTO CAM.BET.
Decisão : deverá ser aceito o segmento, com um desconto de
6,2% sobre a quantidade de massa aplicada no mesmo.
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
Exemplo 03: Resultados dos ensaios:N = 64X = 97,0%s = 1,5%Xmin = 95,7% (não atende)Número de amostra abaixo de 97% = 6; (9,3%)Número de amostra abaixo de 94% = 1; (1,5%)
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
Decisão : 9,3% das amostras estão abaixo de 97% e 1,5% das amostras estão abaixo de 94%.O trecho deverá ser aceito com o seguinte desconto:DD = 1,5 * 0,0932 + 0,15 * 0,093 + 0,02
DD = 0,047 = 4,7%
Decisão : deverá ser aceito o segmento, com um desconto de 4,7% sobre a quantidade de massa aplicada no mesmo.
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
Exemplo 04: Resultados dos ensaios:N = 9X = 97,0%s = 1,1%Xmin = 95,8% (não atende)Número de amostra abaixo de 97% = 2; (22,0%)Número de amostra abaixo de 94% = 1; (11,0%)
DER - SROESTE - CASCAVEL
Execução na Pista e Controle de Compactação
Decisão : atende à condição de 30% com resultados abaixo de 97%, porém não atende a condição de resultados 2% abaixo de 94%.
Portanto não deve ser aceito devendo ser refeito.
DER - SROESTE - CASCAVEL
• Em estudo realizado na gerencia técnica do DER , observou-se que numa determinada rodovia os índices de compactação estavam abaixo do desejado e que granulometrias e Teores não estavam de acordo com o Projeto de Dosagem do Traço , ocorrendo a aparição de vários problemas antes do termino da obra .
DER - SROESTE - CASCAVEL
Evolução do Grau de Compactação• Através de estudos realizados nesta
rodovia,verificou-se uma evolução da Compactação com o trafego em média de 3% a 5 % dentro de um período de 6 meses .
• Verificou-se que nos locais onde o Grau de Compactação encontra-se com um valor muito abaixo do desejado a evolução é severamente maior .
DER - SROESTE - CASCAVEL
BR-281 São João - São Jorge-(Cauq Convencional)• Pré Trafego• Grau de Compactação X -
Mínimo 93,75% X -Máximo 100,95%
• Desvio Padrão 2,88• Amostras < que 94%
22,22 %• Amostras < que 97%
83,33 %• Amostras > que 101%
16,67 %
• Pós Trafego• Grau de Compactação X -
Mínimo 97,52% X -Máximo 102,67%
• Desvio Padrão 2,06• Amostras < que 94%
0,00 %• Amostras < que 97%
22,22 %• Amostras > que 101%
83,33 %DER - SROESTE - CASCAVEL
Evolução do Grau de CompactaçãoRodovia PR-281- Trecho-São João-São Jorge
Comparativo de Grau de Compactação Estaca 120-1440
90,00
91,00
92,00
93,00
94,00
95,00
96,00
97,00
98,00
99,00
100,00
101,00
102,00
103,00120
330
450
510
570
630
690
750
810
900
990
1.0
50
1.140
1.23
0
1.2
90
1.380
Estacas
Gra
u d
e C
om
pac
taçã
o
GC-Antes do trafego GC-Depois do Trafego
DER - SROESTE - CASCAVEL
• Á média de evolução de Compactação ficou em 3,22%
• Á Maior evolução de Compactação encontrada foi de 8,22%
• Á Menor evolução de Compactação encontrada foi de 0,04%
DER - SROESTE - CASCAVEL
PR-281 São João - São Jorge-(Cauq Convencional)
PR-281 São João - São Jorge-(Cauq Convencional
• Em ensaios realizados antes do Trafego ouve uma variação de Volume de vazios entre 1% e
13% de vazios • E nos Ensaios realizados Pós Trafego a variação
do Volume de vazios ficou entre 1% e 10%• A Especificação do DER -PR diz que estes valores devem estar situados entre 3% a 5% camada de rolamento e 4% a 6% camada de
ligação
DER - SROESTE - CASCAVEL
VOLUME DE VAZIOSRodovia PR-281- Trecho-São João-São Jorge Empreiteira -CBEMI
Controle Tecnologico de Volume de Vazios Estaca 120-1440
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
8,00%
9,00%
10,00%
11,00%
12,00%
13,00%
14,00%
120
250
330
420
450
480
510
540
570
600
630
660
690
720
750
780
810
870
900
930
990
1.0
20
1.0
50
1.0
80
1.1
40
1.2
00
1.2
30
1.2
60
1.2
90
1.3
20
1.3
80
1.4
40
Estacas
Vo
lum
e d
e V
az
ios
PÓS TRAFEGO PRÉ TRAFEGO
DER - SROESTE - CASCAVEL
• Teores encontrados no Trecho estudado mostram uma variação
exorbitante• O Projeto apresentado determinava uma ótima de 5,30 % de Teor de Cap
• A variação verificada no Trecho ficou de máximo 6,10% de Teor e mínimo
de 3,50% .
TEOR DE CAP
DER - SROESTE - CASCAVEL
Rodovia PR-281- Trecho-São João-São Jorge Empreiteira -CBEMI Controle Tecnologico de Teores de CAP
Estaca 120-1440
3,40%
3,60%
3,80%
4,00%
4,20%
4,40%
4,60%
4,80%
5,00%
5,20%
5,40%
5,60%
5,80%
6,00%
6,20%
120
250
330
420
450
480
510
540
570
600
630
660
690
720
750
780
810
870
900
930
990
1.02
0
1.05
0
1.08
0
1.14
0
1.20
0
1.23
0
1.26
0
1.29
0
1.32
0
1.38
0
1.44
0
Estacas
Teo
resTeor de Cap
DER - SROESTE - CASCAVEL
Granulometrias
• Através das amostras coletadas e Ensaios realizados foram traçados curvas granulometricas estatísticas para determinar um mínimo e um máximo obtido .
DER - SROESTE - CASCAVEL
Curva Granulométrica x-mínimo
2
0,42
0,18
0,075 0,6
0
25,4
2,4 4,8 9,5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
PORC
ENTA
GEM
PAS
SAND
O
CURVA GRANULOMÉTRICA
FAIXA -D DER/PR-LIM. INF.
FAIXA DE TRAB.-LIM. INFER.
Seqüência9
PENEIRAS
DER - SROESTE - CASCAVEL
Curva Granulométrica x-Máximo
2
0,42
0,18
0,075 0,6
0
25,42,4 4,8 9,5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
PORC
ENTA
GEM
PASS
ANDO
CURVA GRANULOMÉTRICA
FAIXA -D DER/PR-LIM. INF.
FAIXA DE TRAB.-LIM. INFER.
Seqüência9
PENEIRAS
DER - SROESTE - CASCAVEL
• Em comparativo com o Projeto os resultados obtidos situavam-se
fora do intervalo nas peneiras 1/2 “ e na Nº 4 para o x-mínimo.
• E no x- máximo exceto na peneira 1/2” o restante encontra-se discrepante com o projeto
apresentado.
DER - SROESTE - CASCAVEL
• Fazendo uma associação de resultados obtidos , grau de compactação ,granulometrias e Teor de cap podemos tirar a seguinte conclusão : Falta de controle Tecnológico , falha na execução , falha na usinagem do cbuq , dosagem de projeto mal elaborada .
DER - SROESTE - CASCAVEL
• Com estes resultados está Rodovia resistira a um trafego pesado com 1% de vazios ?
• Sua permeabilidade será efetiva com 10% de vazios ?
• Nos Locais onde a Compactação teve alto índice de evolução ouve afundamento nas
trilhas de roda• Em locais com baixo Volume de vazios e excesso de compactação ouve surgimento de
exsudaçãoDER - SROESTE - CASCAVEL