Conversão de Energia I
Aula 3.6
Departamento de Engenharia Elétrica
Aula 3.6
Transformadores
Prof. Clodomiro Vila
Bibliografia
FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas:com Introdução à Eletrônica De Potência. 6ª Edição, Bookman, 2006.Capítulo 2 – Transformadores
KOSOW, I. Máquinas Elétricas e Transformadores. Editora Globo. 1986.
Capítulo13 – Transformadores
TORO, V. Del, MARTINS, O. A. Fundamentos de Máquinas Elétricas. LTC, 1999. Capítulo 2 – Transformadores
Conversão de Energia I
Capítulo 2 – Transformadores
Bim, Edson. Máquinas Elétricas e Acionamento. Editora Elsevier, 2009.
Capítulo 2 – Transformadores
Oliveira, José Carlos de. Transformadores: teoria e ensaios. Editora Edgard Blucher, 1984.
Operação de transformadores em paralelo
Dois transformadores operam em paralelo, quando recebem energia de ummesmo barramento, entregando-a em um barramento comum.
Conversão de Energia I
Vantagens do paralelismo:
- Menor custo inicial;
- Transformador operando próximo do rendimento máximo;
- Facilidade de manutenção e maior confiabilidade no abastecimento.
Condições para o Paralelismo:
• Necessidade de relações de transformações muito próximas
• Ter a mesma polaridade
• Possuir o mesmo grupo de defasamento angular
• Apresentar mesma relação entre resistência e reatânciaequivalentes.equivalentes.
• Se pudéssemos garantir que as características dos dois transformadores fossem
exatamente as mesmas não haveria problema algum, desde que os enrolamentos
fossem conectados em fase. Se fossem ligados com as fases invertidas haveria uma
sobrecarga e os dois queimariam. Como na prática, sempre existem diferenças, a
conexão em paralelo não é muito conveniente pelas perdas que podem ocorrer.
Assim, antes de efetuar este tipo de ligação recomenda-se que se faça um estudo
técnico e econômico muito minucioso.
Operação de transformadores em paralelo
Os dois transformadores deve ter a mesma relação de transformação.
Necessidade de relações de transformações muito próximas
Conversão de Energia I
Essa corrente não tem nenhumautilidade e é responsável por um sobreaquecimento do transformador, poiscirculando pelas resistências dosenrolamentos dissipa potência peloefeito Joule.
Operação de transformadores em paralelo
Necessidade de relações de transformações muito próximas
Considerando Zeq_a e Zeq_b as impedâncias equivalentes dostransformadores referida ao secundário.
Conversão de Energia I
Caso a relação de transformação dos dois transformadores não foremiguais haverá uma diferença de tensão no secundário dos transformadores,que provocará uma corrente circulante entre os transformadores.
beqaeq
ba
circZZ
EEI
__
_2_2
+
−=
ΛΛ
A marcação das polaridades dos terminais de um transformador monofásicoindica a relação entre os “sentidos” momentâneos das FEM induzidas nosenrolamentos primário e secundário.
Polaridade dos enrolamentos
Operação de transformadores em paralelo
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A ABNT convencionou marcar os terminais do lado de tensão superior com a letra H
e tensão inferior coma a letra X. O índice 1 para o início do enrolamento (ou polo +)
e o índice 2 para o término do enrolamento (ou polo -).
Operação de transformadores em paralelo/Polaridade dos enrolamentos
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Polaridade subtrativa Polaridade aditiva
Teste para determinação da polaridade
Determinação pela aplicação da corrente alternada.
Operação de transformadores em paralelo
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Se V> V1 os terminais curto-circuitados não são correspondentes,polaridade aditiva.
Se V ≤ V1 os terminais curto-circuitados são correspondentes, polaridadesubtrativa.