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Page 1: Crise na Ucrânia: Resquícios da Guerra Fria. Motivo da crise:

Crise na Ucrânia:

Resquícios da Guerra Fria

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Motivo da crise:

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A onda de manifestações na Ucrânia teve início depois que o governo do presidente Victor Yanacovic desistiu de assinar, em 21 de novembro de 2013, um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que decidiu buscar relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado.

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O conflito reflete uma divisão interna do país, que se tornou independente de Moscou com o colapso da União Soviética, em 1991.

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Início da crise:

• Dias depois de anunciar a desistência do acordo com a UE, o governo ucraniano admitiu que tomou a decisão sob pressão de Moscou;

• O governo russo, que teria ameaçado cortar o fornecimento de gás e tomar medidas protecionistas contra acesso dos produtos ucranianos ao seu mercado;

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Milhares de ucranianos favoráveis à adesão à UE, tomaram as ruas de Kiev para exigir que o presidente voltasse atrás na decisão e retomasse negociações com o bloco.

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O presidente Yanacovic prometeu, porém,

criar "uma sociedade de padrões europeus" e

afirmou que políticas nesse caminho "têm sido

e continuarão a ser consistentes".

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Os protestos se intensificaram e ficaram

mais violentos. Os grupos oposicionistas

passaram a exigir a renúncia do presidente e

do primeiro-ministro. Também decidiram criar

um quartel-general da resistência nacional e

organizar uma greve em todo o país.

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A queda do governo:• 22 de janeiro de 2014: o presidente deixou Kiev e

foi para paradeiro desconhecido. Com sua ausência da capital, sua casa, escritório e outros prédios do governo foram tomados pela oposição;

• Yanacovic teve sua prisão decretada pela morte de civis. Após dias desaparecido, ele apareceu na Rússia, acusou os mediadores ocidentais de traição, disse não reconhecer a legitimidade do novo governo interino e prometeu continuar lutando pelo país.

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O interesse da Rússia:

A Ucrânia está em uma longa disputa com Moscou sobre o custo do gás russo. Em meio à crise, a companhia russa Gazprom decidiu acabar a partir de abril com a redução do preço do gás vendido à Ucrânia, o que prejudicará a economia do país. A empresa também ameaçou cortar o fornecimento de gás.

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No leste do país – onde ainda se fala russo – muitas empresas dependem das vendas para a Rússia.

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A Crimeia...

• Com o aumento das tensões separatistas, o Parlamento russo aprovou, a pedido do presidente Vladimir Putin, o envio de tropas à Crimeia para “normalizar” a situação;

• A região aprovou um referendo para debater sua autonomia e elegeu um premiê pró-Rússia, Sergei Aksyonov, não reconhecido pelo governo central ucraniano. No dia 4 de março, ele afirmou planejar assumir o controle militar da península;

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O movimento russo levou o presidente dos EUA, Barack Obama, a pedir a Putin o recuo das tropas na Crimeia. Para Obama, Putin violou a lei internacional com sua intervenção.

A União Europeia também disse que poderia

impor sanções, sendo criticada por Moscou, que ameaçou uma retaliação.

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Elementos envolvidos:• Tensão entre Rússia e EUA desde a concessão de

asilo político a Edward Snowden;• Putin é hábil em estabelecer tensão entre os EUA

e seus aliados europeus;• EUA com relações abaladas com Alemanha após

denúncias de espionagem;• Permanência da frota russa no Mar Negro está

em jogo;• Fornecimento de gás para a Europa pode ficar

comprometido.

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Venezuela

A Venezuela, oficialmente República Bolivariana da Venezuela, é um país tropical, na costa norte da América do Sul.

O país possui várias ilhas fora de seu território continental situadas em sua costa no mar do Caribe ou mar das Caraíbas.

Capital: Caracas Presidente: Nicolás Maduro Governo: Presidencialismo,

República federal, Federação, Estado socialista, República constitucional, República

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HUGO CHÁVEZ Hugo Chávez Frías foi um

político e militar venezuelano.

Líder da Revolução Bolivariana.

Chávez advogava a doutrina bolivarianista, promovendo o que denominava de socialismo do século XXI.

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Hugo Chávez

Nascimento: 28 de julho de 1954, Sabaneta, Venezuela

Falecimento: 5 de março de 2013, Caracas, Venezuela

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Durante os 14 anos do governo.

A economia venezuelana foi um dos setores que sofreu a maior transformação na transição para o socialismo.

Nacionalizou empresas, centralizou a gestão das finanças públicas, ancorou os preços de alimentos e remédios.

Governo de Chávez

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MORTE EM CUBA? ENVENENAMENTO?

Oficialmente, Hugo Chávez morreu no dia 5 de março de 2013, em Caracas, pouco tempo depois de voltar de Cuba, onde fazia tratamento contra o câncer.

Algumas pessoas dizem que o ex-presidente venezuelano morreu na ilha dos irmãos Castro e que o governo quis esconder esse fato da população.

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MORTE EM CUBA? ENVENENAMENTO?

Os chavistas também tem uma teoria conspiratória para a morte de seu líder.

A Venezuela instalou um inquérito formal sobre as suspeitas de que o câncer do falecido presidente Hugo Chávez foi resultado de envenenamento por seus inimigos no exterior

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NICOLÁS MADURO

Em 14 de abril de 2013, Maduro foi eleito com 50,66% dos votos contra 49,07% de seu opositor, Henrique Capriles Radonski.

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IMPRENSA O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse

no sábado (15.02), que não renunciará e que “não entregará um só milímetro do poder que recebeu do povo ...

Venezuela vive novos protestos populares contra Nicolás Maduro.

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LÍDER DA OPOSIÇÃO DA VENEZUELA É PRESO EM

CARACAS

Manifestantes antigoverno lotaram as ruas de Caracas nesta terça-feira (18), depois que o líder da oposição venezuelana, Leopoldo López, se entregou à Justiça.

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MARÇO / 2014

Milhares de pessoas saíram às ruas em Caracas nesse domingo (2.03) em protesto contra a gestão do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

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A mobilização, que começou há cerca de um mês, já provocou a prisão de centenas de manifestantes e a morte de pelo menos 18 pessoas em confrontos entre opositores e a polícia.

Pelo menos quatro grandes passeatas tomaram as ruas da capital venezuelana neste domingo. Os manifestantes, que denunciam insegurança, impunidade, crise econômica e censura na mídia.

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O presidente Nicolás Maduro informou nesta quarta-feira (05.03) que a Venezuela rompeu hoje relações com o Panamá, segundo ele, porque o país está "conspirando" contra o governo venezuelano.

Ainda de acordo com Maduro, o trato econômico entre ambos está suspenso.

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'Nem agora nem nunca'

Se dirigindo ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, sobre possível envio de uma missão à Venezuela, Maduro declarou:

"Na Venezuela não pisa nenhuma delegação da OEA sem nossa autorização, sem nosso convite". "A OEA não entra na Venezuela nem agora nem nunca", acrescentou.

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A PRIMAVERA ÁRABE

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“Na Primavera Árabe, os jovens de classe média e os jovens mais pobres querem viver os gostos da liberdade individual e do consumo do Ocidente. Querem se afirmar como indivíduos. E nisso, as redes sociais fazem o seu

papel. O modo de vida ocidental os atrai como atraiu os dos países comunistas, gerando as revoluções de 1989 que fizeram, no final,

desaparecer a URSS.”

Paulo Ghiraldelli Jr.

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A Primavera Árabe se refere às ondas de protestos e rebeliões no Norte da África

e no Oriente Médio que vêm acontecendo desde dezembro de 2010.

A onda revolucionária começou no final de 2010 na Tunísia, com a Revolução de

Jasmim (flor símbolo do país), quando  Mohamed Bouazizi, um vendedor

de rua, se auto imolou (ateou fogo a si mesmo) por ser vítima de cobranças

indevidas por parte do governo para poder trabalhar com seu carrinho de frutas. Ele

estava desempregado e seu carrinho era o seu modo de sobreviver. Mohamed morreu em janeiro de 2011 e então começaram os protestos na Tunísia. O presidente Zine El Abidine Ben Ali, foi deposto após 23 anos

de ditadura.

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Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen.

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Após meses de impasses e conflitos, o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, no

poder há 33 anos, assinou um acordo e passou o cargo a seu vice, que irá convocar

eleições. O acordo só foi possível com a pressão, e intervenção, da Arábia Saudita,

que fez uso da sua grande influência financeira e diplomática para tentar deter a

Primavera Árabe e marcar posição em relação ao Irã.

Em 21 de fevereiro de 2012, a população do Iêmen foi convocada às urnas e escolheu o

sucessor de Saleh.

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Com o início dos protestos em janeiro de 2011, e seu recrudescimento a partir de março, o ditador sírio Bashar Assad colocou o

exército para deter o avanço das manifestações, produzindo uma repressão brutal. Por outro lado, ele deu indicativos de aceitar algumas reivindicações da

oposição, como libertar presos políticos e permitir

a criação de novos partidos. Também derrubou a lei de

emergência, que existia há 48 anos, e prometeu

convocar eleições para 2012.

A situação na Síria se apresenta extremamente complexa, não permitindo intervenções militares. O governo sírio

tem na Rússia e no Irã aliados importantes, sendo que a China possui

grandes interesses econômicos no país. Além do mais, o governo sírio deu acolhida as lideranças do Hamas e assume uma posição de defesa do nacionalismo árabe, colocando-se

abertamente contra Israel.

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Os Estados Unidos da América possui enormes interesses no Norte da África e no Oriente Médio. Tendo Arábia Saudita e Israel como principais aliados, o governo americano necessita do petróleo e das posições estratégicas para manter seu poderio econômico e sua influência política. Vendo o avanço da

China e a interferência da Rússia, os EUA, no governo Obama, assume compromissos que priorizam seus objetivos.

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Após meses de impasses e conflitos, o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, no

poder há 33 anos, assinou um acordo e passou o cargo a seu vice, que irá convocar

eleições. O acordo só foi possível com a pressão, e intervenção, da Arábia Saudita,

que fez uso da sua grande influência financeira e diplomática para tentar deter a

Primavera Árabe e marcar posição em relação ao Irã.

Em 21 de fevereiro de 2012, a população do Iêmen foi convocada às urnas e escolheu o

sucessor de Saleh.

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Com o início dos protestos em janeiro de 2011, e seu recrudescimento a partir de março, o ditador sírio Bashar Assad colocou o

exército para deter o avanço das manifestações, produzindo uma repressão brutal. Por outro lado, ele deu indicativos de aceitar algumas reivindicações da

oposição, como libertar presos políticos e permitir

a criação de novos partidos. Também derrubou a lei de

emergência, que existia há 48 anos, e prometeu

convocar eleições para 2012.

A situação na Síria se apresenta extremamente complexa, não permitindo intervenções militares. O governo sírio

tem na Rússia e no Irã aliados importantes, sendo que a China possui

grandes interesses econômicos no país. Além do mais, o governo sírio deu acolhida as lideranças do Hamas e assume uma posição de defesa do nacionalismo árabe, colocando-se

abertamente contra Israel.

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Os Estados Unidos da América possui enormes interesses no Norte da África e no Oriente Médio. Tendo Arábia Saudita e Israel como principais aliados, o governo americano necessita do petróleo e das posições estratégicas para manter seu poderio econômico e sua influência política. Vendo o avanço da

China e a interferência da Rússia, os EUA, no governo Obama, assume compromissos que priorizam seus objetivos.

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A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua

vida para a primavera que chega.

Trecho do poema Primavera, de Cecília Meireles.

“Cada um pode ser alguém. Pode ser um mártir para começar a revolta, para que todos possam ser tão

importantes quanto o mártir, após a revolta.”

Paulo Ghiraldelli Jr.


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