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Critérios CPE da UE relativos à iluminação interior Os contratos públicos ecológicos (CPE) são instrumentos de caráter voluntário. O presente documento fornece os critérios CPE da UE desenvolvidos para o grupo dos produtos de iluminação interior. Para uma descrição completa dos motivos que levaram à escolha destes critérios e obter informações mais aprofundadas, deve ser consultado o relatório técnico de referência. São apresentados dois grupos de critérios para cada grupo de produtos/serviços:

• Os critérios fundamentais são os destinados a ser utilizados pelas entidades adjudicantes em todos os Estados-Membros e que abrangem os principais impactos ambientais do produto em questão. Estes critérios exigem apenas um pequeno esforço de verificação adicional ou um ligeiro aumento de custos.

• Os critérios complementares destinam-se às entidades adjudicantes que pretendem adquirir os melhores produtos disponíveis no mercado. Estes critérios podem exigir um esforço adicional de verificação ou um pequeno aumento do custo em relação a outros produtos com a mesma função.

1. Definição e âmbito de aplicação O presente documento abrange os contratos públicos relativos a iluminação interior. Para efeitos destes critérios, a definição de iluminação interior abrange lâmpadas, luminárias (armadura de luz) e comandos da fonte luminosa instalados no interior de edifícios. Os critérios não abarcam os seguintes tipos específicos de iluminação:

• Iluminação colorida • Iluminação de expositores para museus e galerias de arte • Iluminação de saídas de emergência • Iluminação exterior de qualquer tipo • Sinais luminosos • Iluminação fixa para máquinas ou equipamentos • Iluminação para o crescimento de plantas • Iluminação para transmissões televisivas de desporto • Iluminação para deficientes visuais com necessidades especiais de iluminação • Iluminação de monumentos ou edifícios históricos que não foram convertidos para uso comercial • Iluminação médica destinada a exames médicos ou cirurgia, por exemplo, em hospitais, centros médicos, ou consultórios médicos e dentários • Iluminação cénica em teatros e estúdios de televisão

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Estes tipos de iluminação especializada não devem ser incluídos nos cálculos da densidade de potência de iluminação constantes dos critérios 2 e 3 relativos à conceção da iluminação. As lâmpadas de substituição constituem o objeto da maioria da contratação pública corrente, tendo sido propostos critérios para a eficiência energética, o tempo de vida da lâmpada, o teor de mercúrio das lâmpadas fluorescentes, o teor de substâncias químicas perigosas e a embalagem. São estabelecidos critérios diferentes para lâmpadas de substituição e lâmpadas em novas instalações, a fim de minimizar a necessidade de substituir as armaduras. No entanto, em algumas circunstâncias excecionais, pode ser necessário mudar de armadura quando não estão disponíveis lâmpadas de substituição para as armaduras existentes. Este é tipicamente o caso das armaduras para lâmpadas de incandescência, em que as lâmpadas fluorescentes compactas com dispositivos de comando integrados podem ser maiores do que as lâmpadas de incandescência que se destinam a substituir e não encaixar na luminária existente. A aquisição de nova iluminação, quer para todo um edifício quer para um determinado espaço, tem grande influência no consumo de energia do edifício. Uma nova instalação de iluminação deve permanecer no local até à sua substituição por uma solução mais eficiente, que seja viável do ponto de vista económico e ambiental, e durante este período de tempo consumirá energia. No que se refere a novas instalações, foi adotada uma abordagem de sistemas com base na densidade de potência instalada. São definidos dois grupos de critérios:

1. No caso de uma iluminação nova na totalidade de um edifício, o critério é o da potência de iluminação instalada (incluindo lâmpadas, balastros e dispositivos de comando) dividida pela área total da superfície, em W/m2.

2. No caso de uma iluminação nova num determinado espaço de um edifício, o critério é o da densidade de potência normalizada em W/m2/100 lux, que corresponde ao total de energia consumida pela iluminação, incluindo lâmpadas, balastros e dispositivos de comando, dividido pela área total da superfície do espaço, e por um centésimo da iluminância no espaço. Assim, se a iluminância for de 500 lux, a potência de iluminação deve ser dividida pela área da superfície e por 5.

Para os critérios complementares, são propostos limites mais rigorosos de densidade de potência. Tanto para os critérios fundamentais como para os complementares, novas reduções da densidade de potência estão sujeitas a critérios de adjudicação. O relatório técnico de referência fornece mais indicações sobre os critérios de densidade de potência e as fontes a partir das quais são definidos. Os critérios para os comandos de fonte luminosa destinam-se a cobrir as áreas mais óbvias de desperdício de energia se a iluminação ficar ligada desnecessariamente. Além disso, os critérios complementares exigem que a iluminação de alguns tipos de espaços seja regulável. A regulação da intensidade luminosa pode poupar energia e atender igualmente às necessidades dos ocupantes, permitindo-lhes que modifiquem o seu ambiente de trabalho. Foi igualmente incluído um critério de adjudicação para a percentagem de iluminação regulável. Importa que os dispositivos de comando da fonte luminosa estejam em boas condições por forma a funcionarem corretamente, que os ocupantes do edifício os saibam utilizar e que o pessoal da manutenção os possa ajustar, no caso, por exemplo, de se alterar a disposição (layouts) das divisões. Consequentemente, é proposta uma cláusula de execução do contrato, no que respeita à operacionalidade da iluminação. Outra cláusula de execução do contrato abrange a prestação de informações, de modo a que os ocupantes saibam como controlar a sua iluminação e o pessoal da manutenção possa proceder aos ajustamentos necessários.

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A substituição de uma instalação de iluminação por uma nova gera resíduos. Uma cláusula contratual de desempenho exige, se for caso disso, a reutilização ou recuperação de materiais de resíduos por parte dos instaladores. Além dos critérios enumerados no ponto 3, a entidade adjudicante dispõe da opção de realizar uma avaliação dos custos do ciclo de vida, ou de exigir que o contratante realize essa avaliação (ver «Considerações relativas aos custos» infra), recorrendo a metodologias disponíveis para o cálculo dos custos do ciclo de vida. Devido ao rápido desenvolvimento da iluminação interior, especialmente na utilização de LED, prevê-se a revisão destes critérios CPE em 2013. 2. Principais impactos ambientais O principal impacto ambiental da iluminação interior, na fase de utilização, é o consumo de energia e os gases com efeito de estufa associados. Outros impactos ambientais podem resultar da utilização de determinadas substâncias em lâmpadas, por exemplo, o mercúrio. O estabelecimento de requisitos de eficiência energética para a iluminação conduzirá tendencialmente a uma redução do seu teor global de mercúrio, atendendo a que a iluminação instalada terá de ser menor.

Principais impactos ambientais Abordagem CPE

• Consumo de energia, em todas as fases, mas especialmente na fase de utilização da iluminação interior

• Potencial poluição do ar, solos e água durante a fase de produção

• Utilização de materiais e matérias perigosos

• Produção de resíduos (perigosos e não perigosos)

• Garantir, na fase de conceção, que as novas instalações de iluminação têm baixa

densidade de potência, respeitando as exigências das tarefas visuais • Adquirir lâmpadas de substituição com elevada eficácia • Utilizar dispositivos de comando de iluminação que possibilitem uma maior

redução do consumo de energia • Incentivar o recurso a balastros reguláveis sempre que as circunstâncias o

permitam • Na fase de instalação, assegurar que o sistema funciona como previsto, do ponto

de vista da eficiência energética • Promover a utilização de lâmpadas com um teor de mercúrio mais baixo • Reutilizar ou recuperar os resíduos gerados pela instalação

Note-se que a ordem de apresentação dos impactos não traduz necessariamente a sua ordem de importância.

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O relatório técnico de referência contém informação circunstanciada sobre o grupo de produtos de iluminação interior, incluindo indicações sobre a legislação conexa e outras fontes. 3. Critérios CPE da UE relativos à iluminação interior Com base nos dados e informações do relatório técnico de referência, são propostos três grupos de critérios CPE da UE para:

a) Aquisição de lâmpadas eficientes do ponto de vista dos recursos e da energia b) Conceção de um novo sistema de iluminação ou renovação do sistema de iluminação existente c) Instalação

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Critérios fundamentais Critérios complementares

3.1 Critérios CPE da UE relativos às lâmpadas OBJETO OBJETO Aquisição de lâmpadas eficientes do ponto de vista dos recursos e da energia Aquisição de lâmpadas eficientes do ponto de vista dos recursos e da energia ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1. As lâmpadas de substituição para as instalações existentes devem ter

uma eficácia luminosa igual ou superior à eficácia mínima da classe de eficiência energética respetiva constante do quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Classe de eficiência energética Lâmpadas halogéneas de tungsténio C Lâmpadas fluorescentes compactas sem balastro integrado B Lâmpadas fluorescentes compactas com balastro integrado em forma de globo, em forma de pera, tipo refletor ou de lustre B Todas as lâmpadas não halogéneas com um índice de restituição de cor Ra>=90 B Todas as outras lâmpadas fluorescentes compactas com balastro integrado A Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 de 15W e lâmpadas tubulares fluorescentes miniatura B Lâmpadas circulares B Outras lâmpadas tubulares fluorescentes A Todas as outras lâmpadas incluindo lâmpadas LED e de descarga A

Nota: Deve ser utilizada a definição mais recente de classe de eficiência energética. A definição de eficiência energética atualmente em vigor é a estabelecida no anexo IV da Diretiva 98/11/CE da Comissão1. Verificação: O rótulo da classe energética específica da lâmpada, ou

1. As lâmpadas de substituição para as instalações existentes devem ter uma eficácia luminosa igual ou superior à eficácia mínima da classe de eficiência energética respetiva constante do quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Classe de eficiência energética Lâmpadas halogéneas de tungsténio C Lâmpadas fluorescentes compactas sem balastro integrado B Lâmpadas fluorescentes compactas com balastro integrado em forma de globo, em forma de pera, tipo refletor ou de lustre B Todas as lâmpadas não halogéneas com um índice de restituição de cor Ra>=90 B Todas as outras lâmpadas fluorescentes compactas com balastro integrado A Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 de 15W e lâmpadas tubulares fluorescentes miniatura B Lâmpadas circulares B Outras lâmpadas tubulares fluorescentes A Todas as outras lâmpadas incluindo lâmpadas LED e de descarga A

Nota: Deve ser utilizada a definição mais recente de classe de eficiência energética. A definição de eficiência energética atualmente em vigor é a estabelecida no anexo IV da Diretiva 98/11/CE da Comissão2. Verificação: O rótulo da classe energética específica da lâmpada, ou

1 JO L 71 de 10.3.1998, p. 1 2 JO L 71 de 10.3.1998, p. 1

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melhor. Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como a declaração do fabricante sobre a eficácia da lâmpada (lúmenes por Watt) e um cálculo que demonstre que esta equivale ou excede o valor mínimo relativo à classe energética indicada.

melhor. Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como a declaração do fabricante sobre a eficácia da lâmpada (lúmenes por Watt) e um cálculo que demonstre que esta equivale ou excede o valor mínimo relativo à classe energética indicada.

2. As lâmpadas para instalações novas e renovadas devem ter uma eficácia luminosa igual ou superior à eficácia mínima da classe de eficiência energética respetiva constante do quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Classe de eficiência energética Todas as lâmpadas com um índice de restituição de cor Ra>=90 (sempre que exigido para as atividades realizadas no edifício) B Todas as outras lâmpadas A

Nota: Deve ser utilizada a definição mais recente de classe de eficiência energética. A definição de eficiência energética atualmente em vigor é a estabelecida no anexo IV da Diretiva 98/11/CE da Comissão3. Verificação: Rótulo da classe de eficiência energética da lâmpada, ou melhor. Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como a declaração do fabricante sobre a eficácia da lâmpada (lúmenes por Watt) e um cálculo que demonstre que esta equivale ou excede o valor mínimo relativo à classe energética indicada.

2. As lâmpadas para instalações novas e renovadas devem ter uma eficácia luminosa igual ou superior à eficácia mínima da classe de eficiência energética respetiva constante do quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Classe de eficiência energética

Todas as lâmpadas com um índice de restituição de cor Ra>=90 (sempre que exigido para as atividades realizadas no edifício) B

Lâmpadas fluorescentes compactas e lâmpadas LED com uma dimensão máxima inferior a 300mm A Todas as outras lâmpadas A + 10%

Nota: Deve ser utilizada a definição mais recente de classe de eficiência energética. A definição de eficiência energética atualmente em vigor é a estabelecida no anexo IV da Diretiva 98/11/CE da Comissão4. Para algumas aplicações específicas, as lâmpadas com eficácias de Classe A + 10% poderão não estar disponíveis e a entidade adjudicante poderá especificar, em seu lugar, a Classe A. Verificação: Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como a declaração do fabricante sobre a eficácia da lâmpada (lúmenes por Watt) e um cálculo que

3 JO L 71 de 10.3.1998, p. 1 4 JO L 71 de 10.3.1998, p. 1

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demonstre que esta equivale ou excede o valor mínimo relativo à classe energética indicada.

3. As lâmpadas para instalações novas e renovadas e as lâmpadas de substituição nas instalações existentes devem ter um tempo de vida não inferior ao indicado no quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Tempo de vida das lâmpadas

(horas) Lâmpadas halogéneas de tungsténio 2000 Lâmpadas fluorescentes compactas em forma de globo, em forma de pera, tipo refletor ou lustre 6000 Todas as lâmpadas fluorescentes compactas 10000 Lâmpadas circulares 7500 Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 com balastros eletromagnéticos (apenas para instalações existentes ) 15000 Outras lâmpadas tubulares fluorescentes 20000 Lâmpadas de descarga de alta intensidade não direcionais (posição de funcionamento principal) 12000 Lâmpadas de descarga de alta intensidade direcionais (posição de funcionamento principal) 9000 Lâmpadas LED retrofit com dispositivo de comando integrado 15000 Outras LED 20000

Verificação: Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como os resultados de testes ao tempo de vida das lâmpadas de acordo com o procedimento estabelecido na norma EN 50285 (exceto para lâmpadas de descarga de alta intensidade e LED) ou equivalente.

3. As lâmpadas para instalações novas e renovadas e as lâmpadas de substituição nas instalações existentes devem ter um tempo de vida não inferior ao indicado no quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Tempo de vida das lâmpadas

(horas) Lâmpadas halogéneas de tungsténio 2500 Lâmpadas fluorescentes compactas em forma de globo, em forma de pera, tipo refletor ou lustre 8000 Outras lâmpadas fluorescentes compactas com balastro separado 10000 Outras lâmpadas fluorescentes compactas com balastro integrado 12000 Lâmpadas circulares 8000 Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 com balastros eletromagnéticos (apenas para instalações existentes) 15000 Outras lâmpadas tubulares fluorescentes 25000 Lâmpadas de descarga de alta intensidade não direcionais (posição de funcionamento principal)) 12000 Lâmpadas de descarga de alta intensidade direcionais (posição de funcionamento principal) 9000 Lâmpadas LED retrofit com dispositivo de comando integrado 20000 Outras LED 25000

Verificação: Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como os resultados de testes ao tempo de vida das lâmpadas de acordo com o procedimento estabelecido na norma EN 50285 (exceto para lâmpadas de descarga de alta intensidade e LED) ou equivalente.

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4. As lâmpadas fluorescentes para instalações novas e renovadas, bem como as lâmpadas de substituição nas instalações existentes, devem conter um teor de mercúrio não superior ao indicado no quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Teor de mercúrio (mg/lâmpada) Lâmpadas fluorescentes compactas de potência inferior a 30W 2,5 Lâmpadas fluorescentes compactas de potência igual ou superior a 30 W 3 Lâmpadas tubulares fluorescentes T5 com tempo de vida inferior a 25 000 horas 2,5 Lâmpadas T5 com tempo de vida igual ou superior a 25 000 horas 4 Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 de potência inferior a 70 W e com tempo de vida inferior a 25 000 horas 3,5 Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 de potência igual ou superior a 70 W 5 Lâmpadas T8 com tempo de vida igual ou superior a 25 000 horas 5

Nota: As lâmpadas circulares não são abrangidas por este critério. Verificação: De acordo com a Diretiva 2009/125/CE relativa à criação de um quadro para definir os requisitos de conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia e com o anexo III do Regulamento (CE) n. º245/2009, o teor de mercúrio deve ser especificado na informação sobre o produto em sítios Web de acesso livre e de outras formas consideradas adequadas. Pode ser solicitada como verificação uma cópia do layout da embalagem e um link para o sítio Web do fabricante em que é especificado o teor de mercúrio.

4. As lâmpadas fluorescentes para instalações novas e renovadas, bem como as lâmpadas de substituição nas instalações existentes, devem conter um teor de mercúrio não superior ao indicado no quadro abaixo.

Tipo de lâmpadas Teor de mercúrio (mg/lâmpada) Lâmpadas fluorescentes compactas 1,5 Lâmpadas tubulares fluorescentes T5 com tempo de vida inferior a 25 000 horas 2 Lâmpadas T5 com tempo de vida igual ou superior a 25 000 horas 3 Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 de potência inferior a 70 W e com tempo de vida inferior a 25 000 horas 2,5 Lâmpadas tubulares fluorescentes T8 de potência igual ou superior a 70 W e com tempo de vida inferior a 25 000 horas 4,5 Lâmpadas T8 com tempo de vida igual ou superior a 25 000 horas 5

Nota: As lâmpadas circulares não são abrangidas por este critério. Verificação: De acordo com a Diretiva 2009/125/CE relativa à criação de um quadro para definir os requisitos de conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia e com o anexo III do Regulamento (CE) n. º245/2009, o teor de mercúrio deve ser especificado na informação sobre o produto em sítios Web de acesso livre e de outras formas consideradas adequadas. Pode ser solicitada como verificação uma cópia do layout da embalagem e um link para o sítio Web do fabricante em que é especificado o teor de mercúrio.

5. Requisitos relativos a lâmpadas para instalações novas e renovadas, e lâmpadas de substituição para instalações existentes: embalagem.

Não devem ser utilizados plásticos laminados e compósitos. Quando forem utilizadas caixas de papel canelado e de cartão, estas devem ser feitas de, pelo menos, 50% de material reciclado pós-consumo.

5. Requisitos relativos a lâmpadas para instalações novas e renovadas, e lâmpadas de substituição para instalações existentes: embalagem.

Não devem ser utilizados plásticos laminados e compósitos. Quando forem utilizadas caixas de papel canelado e de cartão, estas devem ser feitas de, pelo menos, 80% de material reciclado pós-consumo.

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Quando forem utilizados materiais plásticos, estes devem ser feitos de, pelo menos, 50% de material reciclado pós-consumo. Verificação: Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como um comprovativo escrito fornecido pelo proponente atestando que a cláusula supra é respeitada.

Quando forem utilizados materiais plásticos, estes devem ser feitos de, pelo menos, 50% de material reciclado pós-consumo. Verificação: Os produtos que ostentam um rótulo ecológico de tipo I e cumprem os critérios enumerados serão considerados conformes. Serão também aceites outros meios de prova adequados como um comprovativo escrito fornecido pelo proponente atestando que a cláusula supra é respeitada.

CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO 1. Será atribuída pontuação se a eficácia luminosa das lâmpadas for pelo

menos 110% dos mínimos estabelecidos no quadro respetivo para os critérios 1 ou 2 supra.

Verificação: Uma declaração do fabricante sobre a eficácia da lâmpada (lúmenes por Watt) e um cálculo demonstrando que a eficácia é pelo menos 110% do valor mínimo da classe energética indicada.

1. Será atribuída pontuação se a eficácia luminosa das lâmpadas for pelo menos 110% dos mínimos estabelecidos no quadro respetivo para os critérios complementares 1 ou 2 supra.

Verificação: Uma declaração do fabricante sobre a eficácia da lâmpada (lúmenes por Watt) e um cálculo demonstrando que a eficácia é pelo menos 110% do valor mínimo da classe energética indicada.

2. Será atribuída pontuação se o tempo de vida das lâmpadas for pelo menos 120% do mínimo estabelecido no quadro para o critério 3 supra.

Verificação: Resultado do teste ao tempo de vida da lâmpada de acordo com o procedimento constante da norma EN 50285 ou equivalente, em conjunto com um cálculo que demonstre que o tempo de vida da lâmpada é pelo menos 120% do valor mínimo especificado para esse tipo de lâmpada.

2. Será atribuída pontuação se o tempo de vida das lâmpadas for pelo menos 120% do mínimo estabelecido no quadro para o critério complementar 3 supra.

Verificação: Resultado do teste ao tempo de vida da lâmpada de acordo com o procedimento constante da norma EN 50285 ou equivalente, em conjunto com um cálculo que demonstre que o tempo de vida da lâmpada é pelo menos 120% do valor mínimo especificado para esse tipo de lâmpada.

3. Será atribuída pontuação se o teor de mercúrio da lâmpada for no máximo 80% do valor mais elevado estabelecido no quadro para o critério 4 supra.

Verificação: Uma declaração do fabricante sobre o teor de mercúrio da lâmpada e um cálculo demonstrando que esse é no máximo 80% do valor

3. Será atribuída pontuação se o teor de mercúrio da lâmpada for no máximo 80% do valor mais elevado estabelecido no quadro para o critério complementar 4 supra.

Verificação: Uma declaração do fabricante sobre o teor de mercúrio da lâmpada e um cálculo demonstrando que esse é no máximo 80% do valor

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mais elevado para esse tipo de lâmpada.

mais elevado para esse tipo de lâmpada.

Critérios fundamentais Critérios complementares

3.2 Critérios CPE da UE relativos à conceção da iluminação interior OBJETO OBJETO Conceção de novos sistemas de iluminação eficientes do ponto de vista dos recursos e da energia, ou renovação do sistema existente

Conceção de novos sistemas de iluminação eficientes do ponto de vista dos recursos e da energia, ou renovação do sistema existente

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 1. Sempre que é concebido um novo sistema de iluminação, o proponente deve comprovar que o pessoal responsável pela conceção possui uma experiência mínima de três anos em conceção da iluminação e/ou qualificação profissional adequada em engenharia de luzes ou está inscrito num organismo profissional no domínio da conceção da iluminação.

Verificação: O proponente apresenta uma lista das pessoas responsáveis pelo projeto, incluindo quadros, indicando as suas qualificações académicas e profissionais e a experiência relevante. Sempre que haja lugar a subempreitadas, a lista deve incluir as pessoas contratadas pelos subempreiteiros. O proponente deve também fornecer uma lista dos sistemas de iluminação por si concebidos nos últimos três anos.

1. Sempre que é concebido um novo sistema de iluminação, o proponente deve comprovar que o pessoal responsável pela conceção possui uma experiência mínima de três anos em conceção da iluminação e/ou qualificação profissional adequada em engenharia de luzes ou está inscrito num organismo profissional no domínio da conceção da iluminação. Verificação: O proponente apresenta uma lista das pessoas responsáveis pelo projeto, incluindo quadros, indicando as suas qualificações académicas e profissionais e a experiência relevante. Sempre que haja lugar a subempreitadas, a lista deve incluir as pessoas contratadas pelos subempreiteiros. O proponente deve também fornecer uma lista dos sistemas de iluminação por si concebidos nos últimos três anos.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1. Quando se pretende instalar iluminação em todo um edifício, a potência

máxima de iluminação consumida em todo o edifício, dividida pela área total da sua superfície, não deve exceder os seguintes valores:

Tipo de edifício Densidade de potência de iluminação W/m2

Parque de estacionamento 2,5 Tribunal 14 Espaço de exposições, museu 9 Quartel de bombeiros 12

1. Quando se pretende instalar iluminação em todo um edifício, a potência máxima de iluminação consumida em todo o edifício, dividida pela área total da sua superfície, não deve exceder os seguintes valores:

Tipo de edifício Densidade de potência de iluminação W/m2

Parque de estacionamento 2,2 Tribunal 13 Espaço de exposições, museu 7,5 Quartel de bombeiros 11

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Estabelecimento de ensino profissional 13 Hospital 12 Biblioteca 12 Escritório (essencialmente com divisórias) 13 Escritório (essencialmente em espaço aberto) 11 Esquadra de polícia 14 Estação de correios 14 Estabelecimento prisional 9 Auditórios públicos 9 Residencial 11 Residencial (apenas espaços comuns) 6 Escola 8 Centro desportivo 9 Câmara Municipal 13

Verificação: Um cálculo fornecido pelo autor do projeto de iluminação demonstrando o total de energia consumida pela iluminação, incluindo lâmpadas, balastros, sensores e comandos, dividido pela área total da superfície do conjunto dos espaços interiores do edifício. O autor do projeto deverá também demonstrar que a iluminação respeita os respetivos padrões de desempenho constantes da norma europeia EN 12464-1, os padrões nacionais equivalentes ou os Guias de Boas Práticas, ou os fixados pela autoridade pública. Dependendo do tipo de espaço e dos seus requisitos, estes podem incluir iluminância, uniformidade, controlo do brilho, restituição das cores e aparência cromática.

Estabelecimento de ensino profissional 11 Hospital 11 Biblioteca 11 Escritório (essencialmente com divisórias) 11 Escritório (essencialmente em espaço aberto) 10 Esquadra de polícia 13 Estação de correios 13 Estabelecimento prisional 8 Auditórios públicos 7,5 Residencial 9 Residencial (apenas espaços comuns) 4,5 Escola 7 Centro desportivo 7,5 Câmara Municipal 12

Verificação: Um cálculo fornecido pelo autor do projeto de iluminação demonstrando o total de energia consumida pela iluminação, incluindo lâmpadas, balastros, sensores e comandos, dividido pela área total da superfície do conjunto dos espaços interiores do edifício. O autor do projeto deverá também demonstrar que a iluminação respeita os respetivos padrões de desempenho constantes da norma europeia EN 12464-1, os padrões nacionais equivalentes ou os Guias de Boas Práticas, ou os fixados pela autoridade pública. Dependendo do tipo de espaço e dos seus requisitos, estes podem incluir iluminância, uniformidade, controlo do brilho, restituição das cores e aparência cromática.

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2. Quando se pretende instalar iluminação num espaço individual ou em parte do edifício, o máximo de potência de iluminação consumida no espaço, dividida pela área total da sua superfície e pela sua iluminância em unidades de 100 lux, não deve exceder os seguintes valores:

Tipo de espaço Densidade de potência normalizada

(W/m2/100 lux) Quartos de dormir 7,5 Cantinas 3,5 Parques de estacionamento 2,2 Circulação, incluindo elevadores, escadas 3,2 Sala de conferência 2,8 Ginásios 2,8 Átrios 2,8 Alas hospitalares e salas de exames 4 Cozinhas (domésticas) 5 Cozinhas (restaurantes) 2,8 Laboratórios 2,8 Bibliotecas 3,2 Salas de estar –grande dimensão 6 Salas de estar – pequena dimensão 7,5 Escritório (espaço aberto) 2,3 Escritório (com divisórias) 3 Sala de máquinas 3,2 Salas de correio/ postos de comutação 3,2 Celas prisionais 4 Receção 4 Salas de repouso, sanitários, casas de banho 5 Comércio retalhista 3,5 Salas de aula 2,3 Locais de armazenagem 3,2 Salas de espera 3,2

Verificação: O autor do projeto de iluminação deve fornecer um cálculo demonstrando o total de potência consumida pela iluminação, incluindo

2. Quando se pretende instalar iluminação num espaço individual ou em parte do edifício, o máximo de potência de iluminação consumida no espaço, dividida pela área total da sua superfície e pela sua iluminância em unidades de 100 lux, não deve exceder os seguintes valores:

Tipo de espaço Densidade de potência normalizada

(W/m2/100 lux) Quartos de dormir 6 Cantinas 3,2 Parques de estacionamento 2 Circulação, incluindo elevadores, escadas 3 Sala de conferência 2,6 Ginásios 2,6 Átrios 2,6 Alas hospitalares e salas de exames 3,5 Cozinhas (domésticas) 4 Cozinhas (restaurantes) 2,6 Laboratórios 2,6 Bibliotecas 3 Salas de estar – grande dimensão 4,5 Salas de estar – pequena dimensão 6 Escritório (espaço aberto) 2 Escritório (com divisórias) 2,8 Sala de máquinas 3 Salas de correio/ postos de comutação 3 Celas prisionais 3,5 Receção 3,5 Salas de repouso, sanitários, casas de banho 4 Comércio retalhista 3,2 Salas de aula 2 Locais de armazenagem 3 Salas de espera 3

Verificação: O autor do projeto de iluminação deve fornecer um cálculo demonstrando o total de potência consumida pela iluminação, incluindo

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lâmpadas, balastros, sensores e comandos, dividido pela área total da superfície do espaço e por um centésimo da iluminância no espaço. Assim, se a iluminância for 500 lux, a potência de iluminação será dividida pela área da superfície e por 5. A iluminância utilizada no cálculo deve ser a recomendada na norma EN 12464-1 ou na norma nacional equivalente, ou a iluminância média mantida instalada no caso de ser mais baixa. Se a norma EN 12464-1, ou a equivalente norma nacional, não previr nenhuma recomendação para o tipo de espaço, deve ser utilizada a iluminância média mantida. No caso das caixas de escada, a área total da superfície pode incluir a área dos espelhos dos degraus, bem como as superfícies horizontais. Para espaços muito pequenos, a entidade adjudicante pode aumentar os valores da densidade de potência fixados, ou não tem de aplicar o critério.

lâmpadas, balastros, sensores e comandos, dividido pela área total da superfície do espaço e por um centésimo da iluminância no espaço. Assim, se a iluminância for 500 lux, a potência de iluminação será dividida pela área da superfície e por 5. A iluminância utilizada no cálculo deve ser a recomendada na norma EN 12464-1 ou na norma nacional equivalente, ou a iluminância média mantida instalada no caso de ser mais baixa. Se a norma EN 12464-1, ou a equivalente norma nacional, não previr nenhuma recomendação para o tipo de espaço, deve ser utilizada a iluminância média mantida. No caso das caixas de escada, a área total da superfície pode incluir a área dos espelhos dos degraus, bem como as superfícies horizontais. Para espaços muito pequenos, a entidade adjudicante pode aumentar os valores da densidade de potência fixados, ou não tem de aplicar o critério.

3. Conceção e instalação de dispositivos de comando da iluminação A iluminação em espaços raramente ocupados deve ser controlada por meio de sensores de ocupação que desligam as luzes depois de o espaço ficar desocupado, desde que a segurança ou a proteção não fiquem comprometidas. A iluminação em espaços que estão desocupados durante a noite ou no fim de semana, e onde as luzes podem ficar acesas por engano, deve ser equipada com interruptores temporizadores ou com sensores de ocupação que desligam as luzes depois de o espaço ficar desocupado durante a noite ou nos fins de semana. A iluminação em espaços com janelas laterais deve ser controlada em filas paralelas às janelas, de modo a que as filas mais próximas das janelas possam ser desligadas separadamente. A iluminação em escritórios, salas de conferência, salas de aula e

3. Conceção e instalação de dispositivos de comando da iluminação A iluminação em espaços raramente ocupados deve ser controlada por meio de sensores de ocupação que desligam as luzes depois de o espaço ficar desocupado, desde que a segurança ou a proteção não fiquem comprometidas. A iluminação em espaços que estão desocupados durante a noite ou no fim de semana, e onde as luzes podem ficar acesas por engano, deve ser equipada com interruptores temporizadores ou com sensores de ocupação que desligam as luzes depois de o espaço ficar desocupado durante a noite ou nos fins de semana. A iluminação em espaços com janelas laterais deve ser controlada em filas paralelas às janelas, de modo a que as filas mais próximas das janelas possam ser desligadas separadamente. A iluminação em escritórios, salas de conferência, salas de aula e

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laboratórios deve poder ser controlada pelos ocupantes mediante a utilização de interruptores acessíveis e devidamente localizados. A iluminação em áreas de receção e circulação iluminadas pela luz do dia deve ser controlada por um comando automático associado à luz do dia (quer comutando quer regulando). Verificação: O autor do projeto de iluminação deve facultar um plano indicando os comandos de iluminação a instalar em cada divisão, com descrição do produto ou fichas informativas do fabricante mostrando como funcionam.

laboratórios deve poder ser controlada pelos ocupantes mediante a utilização de interruptores acessíveis e devidamente localizados. Em espaços deste tipo, a iluminação regulável deve poder ser controlada automaticamente de modo a que, logo no início da vida da instalação, quando as lâmpadas e as luminárias estão limpas e brilhantes, possa ser regulada por forma a assegurar a iluminância média mantida exigida; se o espaço for iluminado pela luz do dia, deve ser assegurada a regulação automática associada à luz do dia. A iluminação de áreas de trabalho individuais em escritórios deve poder ser controlada separadamente. A iluminação em áreas de receção e circulação iluminadas pela luz do dia deve ser controlada por um comando automático associado à luz do dia (quer comutando quer regulando). Verificação: O autor do projeto de iluminação deve facultar um plano indicando os comandos de iluminação a instalar em cada divisão, com descrição do produto ou fichas informativas do fabricante mostrando como funcionam.

CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO 1. Nos espaços em que seja vantajoso regular a intensidade luminosa, será

atribuída pontuação adicional na proporção da potência global de iluminação cuja intensidade é regulável nesses espaços. Para ser considerada como regulável, a iluminação tem de poder ser controlada automaticamente de modo a que, logo no início da vida da instalação, quando as lâmpadas e as luminárias estão limpas e brilhantes, possa ser regulada por forma a assegurar a iluminância média mantida exigida; e se o espaço for iluminado pela luz do dia, será assegurada a regulação automática da intensidade associada à luz do dia.

Verificação: O autor do projeto de iluminação deve fornecer um cálculo demonstrando a potência de iluminação instalada em toda a instalação, (incluindo a consumida por lâmpadas, balastros, sensores e comandos) quando as partes da iluminação de intensidade regulável estão reduzidas ao mínimo, dividida pela potência de iluminação instalada quando todas as

1. Nos espaços em que seja vantajoso regular a intensidade luminosa (exceto escritórios, salas de conferência, salas de aula e laboratórios onde a regulação da intensidade é obrigatória), será atribuída pontuação adicional na proporção da potência global de iluminação cuja intensidade é regulável nesses espaços. Para ser considerada como regulável, a iluminação tem de poder ser controlada automaticamente de modo a que, logo no início da vida da instalação, quando as lâmpadas e as luminárias estão limpas e brilhantes, possa ser regulada por forma a assegurar a iluminância média mantida exigida; e se o espaço for iluminado pela luz do dia, será assegurada a regulação automática da intensidade associada à luz do dia.

Verificação: O autor do projeto de iluminação deve fornecer um cálculo demonstrando a potência de iluminação instalada em toda a instalação, (incluindo a consumida por lâmpadas, balastros, sensores e comandos)

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lâmpadas estão ligadas no máximo. quando as partes da iluminação de intensidade regulável estão reduzidas ao mínimo, dividida pela potência de iluminação instalada quando todas as lâmpadas estão ligadas no máximo.

2. Será atribuída pontuação no caso de as densidades de potência serem inferiores a 90% das estabelecidas no quadro relativo ao critério 1 supra, ou em alternativa, se as densidades de potências normalizadas forem inferiores a 90% das indicadas no quadro relativo ao critério 2 supra.

Verificação: Cálculo como especificado no respetivo critério supra.

2. Será atribuída pontuação no caso de as densidades de potência serem inferiores a 90% das estabelecidas no quadro relativo ao critério 1 supra, ou em alternativa, se as densidades de potência normalizadas forem inferiores a 90% das indicadas no quadro relativo ao critério 2 supra.

Verificação: Cálculo como especificado no respetivo critério supra.

Critérios fundamentais Critérios complementares

3.3 Critérios CPE da UE relativos à instalação de iluminação interior OBJETO OBJETO Instalação de novos sistemas de iluminação eficientes do ponto de vista dos recursos e da energia, ou renovação do sistema existente

Instalação de novos sistemas de iluminação eficientes do ponto de vista dos recursos e da energia, ou renovação do sistema existente

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Sempre que é instalado um novo sistema de iluminação, o proponente deve comprovar que o pessoal responsável pela conceção possui uma experiência mínima de três anos em instalação de sistemas de iluminação e/ou qualificação profissional adequada em engenharia civil ou eletrotécnica ou está inscrito num organismo profissional no domínio da iluminação.

Verificação: O proponente apresenta uma lista das pessoas responsáveis pelo projeto, incluindo quadros, indicando as suas qualificações académicas e profissionais e a experiência relevante. Sempre que haja lugar a subempreitadas, a lista deve incluir as pessoas contratadas pelos subempreiteiros. O proponente deve também fornecer uma lista dos sistemas de iluminação por si instalados nos últimos três anos.

Sempre que é instalado um novo sistema de iluminação, o proponente deve comprovar que o pessoal responsável pela conceção possui uma experiência mínima de três anos em instalação de sistemas de iluminação e/ou qualificação profissional adequada em engenharia civil ou eletrotécnica ou está inscrito num organismo profissional no domínio da iluminação.

Verificação: O proponente apresenta uma lista das pessoas responsáveis pelo projeto, incluindo quadros, indicando as suas qualificações académicas e profissionais e a experiência relevante. Sempre que haja lugar a subempreitadas, a lista deve incluir as pessoas contratadas pelos subempreiteiros. O proponente deve também fornecer uma lista dos sistemas de iluminação por si instalados nos últimos três anos.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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1. Para instalações de iluminação novas ou renovadas, o proponente deve apresentar: • Instruções de desmontagem das luminárias • Instruções para a substituição de lâmpadas, e identificação das

lâmpadas que podem ser utilizadas nas luminárias sem aumentar as densidades de potência indicadas

• Instruções para o funcionamento e manutenção dos comandos de iluminação

• Para os sensores de ocupação, instruções para o ajustamento da sua capacidade de deteção e do período de retardamento, e aconselhamento sobre a melhor forma de o fazer para satisfazer as necessidades dos ocupantes sem aumento excessivo do consumo de energia

• Para os comandos associados à luz do dia, instruções para a sua recalibragem e ajustamento, a fim, por exemplo, de ter em conta alterações na disposição (layout) da sala.

• Para os interruptores temporizadores, instruções para acertar os tempos de desligamento e aconselhamento sobre a melhor forma de o fazer para satisfazer as necessidades dos ocupantes sem aumento excessivo do consumo de energia.

Verificação: O proponente deve fornecer instruções escritas à entidade adjudicante

1. Para instalações de iluminação novas ou renovadas, o proponente deve apresentar: • Instruções de desmontagem das luminárias • Instruções para a substituição de lâmpadas, e identificação das

lâmpadas que podem ser utilizadas nas luminárias sem aumentar as densidades de potência indicadas

• Instruções para o funcionamento e manutenção dos comandos de iluminação

• Para os sensores de ocupação, instruções para o ajustamento da sua capacidade de deteção e do período de retardamento, e aconselhamento sobre a melhor forma de o fazer para satisfazer as necessidades dos ocupantes sem aumento excessivo no consumo de energia

• Para os comandos associados à luz do dia, instruções para a sua recalibragem e ajustamento, a fim, por exemplo, de ter em conta alterações na disposição (layout) da sala.

• Para os interruptores temporizadores, instruções para acertar os tempos de desligamento e aconselhamento e aconselhamento sobre a melhor forma de o fazer para satisfazer as necessidades dos ocupantes sem aumento excessivo do consumo de energia.

Verificação: O proponente deve fornecer instruções escritas à entidade adjudicante

2. O proponente deve implementar medidas ambientais adequadas com vista à redução e recuperação dos resíduos produzidos durante a instalação de um sistema de iluminação novo ou renovado. Todas as lâmpadas, luminárias e comandos de iluminação fora de uso devem ser separados e enviados para recuperação de acordo com a Diretiva REEE.

Verificação: O proponente deve apresentar uma descrição indicando como devem ser separados, recuperados ou reciclados os resíduos

2. O proponente deve implementar medidas ambientais adequadas com vista à redução e recuperação dos resíduos produzidos durante a instalação de um sistema de iluminação novo ou renovado. Todas as lâmpadas, luminárias e comandos de iluminação fora de uso devem ser separados e enviados para recuperação de acordo com a Diretiva REEE. Verificação: O proponente deve apresentar uma descrição indicando como devem ser separados, recuperados ou reciclados os resíduos.

CLÁUSULAS DE EXECUÇÃO DO CONTRATO CLÁUSULAS DE EXECUÇÃO DO CONTRATO 1. O contratante deve assegurar que as instalações de iluminação nova ou 1. O contratante deve assegurar que as instalações de iluminação nova ou

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renovada e os respetivos comandos funcionam bem e não consomem mais energia do que o requerido. • No que se refere aos sensores de ocupação, devem ser estabelecidos

níveis adequados de deteção e de períodos de retardamento por forma a satisfazer as necessidades dos ocupantes sem um consumo excessivo de energia.

• Os sensores de ocupação devem ser verificados para garantir que funcionam corretamente e que são suficientemente sensíveis para detetar os habituais movimentos dos ocupantes

• Os comandos associados à luz do dia devem ser calibrados para garantir que desligam a iluminação quando a luz do dia é adequada

• Os comandos de regulação da intensidade luminosa devem ser calibrados por forma a assegurar que mantêm os níveis combinados de luz diurna e elétrica de acordo com o exigido

• Os interruptores temporizadores devem ser programados para tempos de desligamento próprios para satisfazer as necessidades dos ocupantes sem aumento excessivo do consumo de energia

• As ligações dos reguladores de intensidade luminosa e dos interruptores de comando para os ocupantes devem ser verificadas por forma a assegurar que abrangem as áreas da sala adequadas.

Se, em função da ocupação do espaço, os comandos de iluminação não preencherem todos os requisitos supramencionados, o contratante deve ajustar e/ou recalibrar os comandos para esse efeito. Verificação: Declaração do contratante atestando que as calibragens e ajustamentos respetivos foram realizados.

renovada e os comandos funcionam bem e não consomem mais energia do que o requerido. • No que se refere aos sensores de ocupação, devem ser estabelecidos

níveis adequados de deteção e de períodos de retardamento por forma a satisfazer as necessidades dos ocupantes sem um consumo excessivo de energia.

• Os sensores de ocupação devem ser verificados para garantir que funcionam corretamente e que são suficientemente sensíveis para detetar os habituais movimentos dos ocupantes

• Os comandos associados à luz do dia devem ser calibrados para garantir que desligam a iluminação quando a luz do dia é adequada

• Os comandos de regulação da intensidade luminosa devem ser calibrados por forma a assegurar que mantêm os níveis combinados de luz diurna e elétrica de acordo com o exigido

• Os interruptores temporizadores devem ser programados para tempos de desligamento próprios para satisfazer as necessidades dos ocupantes sem aumento excessivo do consumo de energia

• As ligações dos reguladores de intensidade luminosa e dos interruptores de comando para os ocupantes devem ser verificadas por forma a assegurar que abrangem as áreas da sala adequadas.

Se, em função da ocupação do espaço, os comandos de iluminação não preencherem todos os requisitos supramencionados, o contratante deve ajustar e/ou recalibrar os comandos para esse efeito. Verificação: Declaração do contratante atestando que as calibragens e ajustamentos respetivos foram realizados.

2. O contratante deve assegurar que o equipamento de iluminação (incluindo lâmpadas, luminárias e comandos de iluminação) está instalado exatamente como especificado no projeto original.

Verificação: Plano do equipamento de iluminação instalado com as faturas ou notas de entrega do fabricante anexadas e confirmação de que o

2. O contratante deve assegurar que o equipamento de iluminação (incluindo lâmpadas, luminárias e comandos de iluminação) está instalado exatamente como especificado no projeto original.

Verificação: Plano do equipamento de iluminação instalado com as faturas ou notas de entrega do fabricante anexadas e confirmação de que o

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equipamento está conforme originalmente especificado. Nota: Esta cláusula de execução do contrato visa eliminar a substituição de produtos de iluminação inferiores na fase de instalação. Quando a substituição é inevitável porque os produtos especificados originalmente não estão disponíveis, o contratante deve fornecer um plano de substituição e um cálculo demonstrando que a instalação com os produtos de substituição continua a cumprir os critérios para a conceção de iluminação indicados no ponto 3.2 supra.

equipamento está conforme originalmente especificado. Nota: Esta cláusula de execução do contrato visa eliminar a substituição de produtos de iluminação inferiores na fase de instalação. Quando a substituição é inevitável porque os produtos especificados originalmente não estão disponíveis, o contratante deve fornecer um plano de substituição e um cálculo demonstrando que a instalação com os produtos de substituição continua a cumprir os critérios de conceção de iluminação indicados no ponto 3.2 supra.

Notas explicativas Na aquisição de sistemas de iluminação, as entidades adjudicantes podem celebrar contratos separados (abrangendo, por exemplo, conceção, fornecimento de equipamentos e instalação) a contratantes diferentes. Nesse caso, os vários contratantes podem, por conseguinte, ser responsáveis por assegurar o cumprimento de diferentes critérios. Critérios de adjudicação: As entidades adjudicantes terão de indicar no anúncio de concurso e nos respetivos documentos o número de pontos adicionais que serão atribuídos por cada critério de adjudicação. Os critérios de adjudicação relativos ao ambiente deverão representar, em conjunto, pelo menos 15% do total de pontos disponíveis. Critérios relativos à eficácia das lâmpadas: Os requisitos de conceção ecológica também fixam normas para a eficácia luminosa da lâmpada, com vista à colocação das lâmpadas no mercado. Está previsto que estas normas passem a ser mais exigentes a partir de abril de 2012. Para alguns tipos de lâmpadas, os requisitos de conceção ecológica podem ser mais restritos comparativamente à eficácia mínima da classe da lâmpada fixada nos critérios 1a e 1b supra relativos às lâmpadas. Critérios relativos à densidade de potência: Quando é instalada uma iluminação nova na totalidade de um edifício de utilização mista, a entidade adjudicante pode, se assim o entender, exigir que cada parte do edifício cumpra o critério 2 para a conceção da iluminação no que se refere à densidade de potência, ou, em alternativa, pode definir um critério global para a densidade de potência aplicável a todo o edifício com base numa média ponderada da área dos diferentes tipos de utilização.

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Quando é instalada uma iluminação nova na totalidade de um edifício com uma utilização mista pouco comum, ou com espaços que requerem uma iluminância invulgarmente elevada por exigências de tarefas visuais, ou num edifício que não pertence a nenhum dos tipos enumerados no critério 2 supra relativo à conceção, a entidade adjudicante pode, se assim o entender, requerer que cada espaço do edifício cumpra o critério 3 para a conceção da iluminação no que se refere à densidade de potência normalizada, ou em alternativa pode definir um determinado valor geral para a potência de iluminação aplicável a todo o edifício, somando os valores de potência de cada espaço resultantes da multiplicação do valor definido no critério para a densidade de potência normalizada de cada espaço pela sua área e a sua iluminância dividida por 100. Comandos de iluminação: Antes de se proceder à instalação dos dispositivos de comando de iluminação, a entidade adjudicante deve informar o instalador sobre a forma como o espaço é ocupado e utilizado e sobre os requisitos de iluminação específicos para os comandos da iluminação, incluindo as questões de segurança e proteção. As preocupações de segurança e proteção não devem ser sobrestimadas; em espaços que não ofereçam perigos óbvios, os sensores de iluminação instalados corretamente funcionarão de forma eficaz sem pôr em perigo os ocupantes. Se existirem preocupações específicas, é possível, muitas vezes, manter alguma iluminação em locais-chave, como as escadas, quando se desliga o sistema geral de iluminação. Os critérios para os comandos da iluminação não cobrem muitas situações e muitas vezes pode ser vantajoso, em termos de uma boa relação custo/eficácia, as autoridades especificarem comandos adicionais. Dependendo dos requisitos do espaço e dos seus ocupantes, estes podem incluir:

• Combinação da luz diurna com a comutação ou a regulação da intensidade luminosa em espaços iluminados pela luz do dia como, por exemplo, áreas de receção e circulação

• Sensores de ocupação nas partes de um espaço que possam estar desocupadas durante longos períodos de tempo • Comando individual de ocupação utilizando a comutação ou a regulação da intensidade luminosa, eventualmente com recurso a comandos flexíveis

como os comandos de infravermelhos • Interruptores temporizadores no caso de ser necessária iluminação só a determinadas horas (por exemplo, num museu ou outro edifício com horário

fixo de abertura) • Interruptores de funcionamento retardado no caso de ser necessária iluminação apenas para um determinado período de tempo, por exemplo, quando

se visualiza um ecrã • Interruptor codificado, por exemplo, em salas de máquinas ou quartos de dormir, em que a iluminação só é ligada se um cartão-chave a ativar.

Manutenção: A iluminação requer uma manutenção regular por forma a assegurar que a iluminância exigida continua a ser produzida. Com o tempo, a maioria dos tipos de lâmpadas apresentam uma diminuição do seu rendimento e acabam por fundir; as luminárias e as superfícies das salas podem ficar sujas. No final do tempo de vida das lâmpadas, uma instalação pode estar a produzir apenas 60-80% da sua iluminância inicial. Para além da substituição das lâmpadas estragadas, deve prever-se também a limpeza regular das luminárias e das superfícies das salas. As lâmpadas muito usadas que apresentaram um rendimento menor com o tempo podem precisar de ser substituídas antes de fundirem. A substituição geral, em que todas as lâmpadas são mudadas e as luminárias são limpas com base num programa calendarizado, pode ser rentável, especialmente em situações em que a substituição pontual de lâmpadas é difícil ou provoca interrupções.

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Para ter em conta a diminuição da saída de luz à medida que o sistema envelhece, as instalações de iluminação são normalmente sobredimensionadas de modo a que, no início da sua vida, produzam mais (frequentemente 20-25% mais) do que a iluminância mantida exigida. Os comandos de regulação podem reduzir automaticamente a saída de luz, de modo a que a iluminância mantida seja produzida durante todo o tempo de vida da instalação. Isto resulta em poupanças de energia, particularmente no início da vida da instalação, quando as lâmpadas e as luminárias estão limpas e brilhantes. Estas poupanças são, em geral, de 10%. Considerações relativas aos custos

Lâmpadas e luminárias O custo do fornecimento de iluminação a um edifício tende a ser dominado pelos custos da energia. Por exemplo, uma luminária normal pode custar 50-100 euros. Num período de vida de 20 anos, funcionando 8 horas por dia, uma luminária desse tipo consumirá entre 400 e 500 euros de eletricidade (pressupondo um custo de 10 cêntimos / kWh). Assim sendo, é geralmente mais rentável utilizar uma luminária mais cara, mesmo que seja apenas 10-20% mais eficiente. A utilização de luminárias mais eficientes pode permitir a instalação de menos luminárias, poupando custos de capital. As lâmpadas eficientes do ponto de vista energético duram mais do que as suas congéneres de tungsténio e de tungsténio halogéneas, e permitem economizar nos custos de manutenção e no consumo de energia. A substituição de uma lâmpada de tungsténio halogénea de 35W por uma lâmpada LED de alta qualidade equivalente, de 11W, pode ter um custo adicional de 50-80 euros a preços correntes. Ao longo de um período de 10 anos, com uma utilização de 8 horas por dia, isso permitirá poupar cerca de 70 euros em eletricidade. Contudo, durante o mesmo período, a lâmpada LED não tem de ser substituída, mas a lâmpada de halogéneo precisará de ser substituída 14 vezes. Embora o custo das lâmpadas seja baixo, o custo do pessoal para as substituir não o é. Comandos de iluminação Os comandos de iluminação podem ser altamente rentáveis, com períodos habituais de retorno de 2-4 anos, quando adaptados a uma instalação existente. Numa instalação nova, o custo de instalação de comandos avançados de iluminação pode ser igual ao de um sistema convencional de comando manual. Isto sucede porque não há necessidade de passar pelas paredes a cablagem para os interruptores. Os comandos de iluminação automáticos podem poupar 30-40% do custo de energia elétrica sem custos de capital adicionais. Os comandos podem proporcionar uma poupança de energia, mesmo que a iluminação esteja desligada apenas por curtos períodos de tempo. É uma ilusão considerar que as lâmpadas consomem muita energia no momento em que são ligadas; no máximo, consomem apenas a mesma quantidade que em alguns segundos de funcionamento normal. Pode verificar-se uma redução do tempo de vida das lâmpadas que não são LED e que se ligam e desligam repetidamente. No caso da iluminação fluorescente, desligar as lâmpadas durante 5 ou 10 minutos é geralmente rentável (depende da potência da lâmpada e de como é comutada).

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Cálculo dos custos do ciclo de vida A entidade adjudicante tem a opção de realizar uma avaliação dos custos do ciclo de vida, ou requerer ao contratante que a faça. Essa avaliação deve incluir o custo inicial da instalação, o seu tempo de vida estimado, os custos da substituição das lâmpadas e o seu tempo de vida estimado, bem como o custo energético da iluminação durante o seu tempo de vida. A entidade adjudicante precisará de definir o seu preço para a eletricidade e a taxa a que este aumenta e ainda a taxa de juro sobre os investimentos. Uma abordagem elucidativa é especificada no Swedish Environmental Management Council’s Procurement Criteria for Indoor Lighting Products (critérios de contratação pública para produtos de iluminação interior do Conselho sueco para a gestão ambiental)5, que inclui também ligações a uma ferramenta de cálculo. O projeto SMART-SPP também desenvolveu uma ferramenta6.

5 The Swedish Environmental Management Council’s Procurement Criteria for Indoor Lighting Products, versão 2.0, de 18 de janeiro de 2011. http://www.msr.se/en/green_procurement/criteria/Office/Lighting-products/ 6 SMART SPP – Inovação através de compras sustentáveis http://www.smart-spp.eu/


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