O último herói da AmazôniaO último herói da AmazôniaNº48 Nov/2015
QUADRINHOS+PASSATEMPOS + CURIOSIDADES
TUDO SOBRE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA!
O ÚLTIMO HÉROI DA AMAZONIAAPRESENTA
O último herói da AmazôniaO último herói da Amazônia
HA HAHAHA
LOURIVAL, CONTA UMA
PIADA DE PAPAGAIO.
DEIXA COMIGO!
QUAL O ÚNICO SENTIMENTO QUE ARREPIA
A GALINHA?NÃO SEI....
HUMMMMMM!
A PENA!!!
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EXPEDIENTE
PresidenteOtávio Ramam NevesDiretor Execu� voJoão Bosco AraújoDiretor de RedaçãoMário AdolfoDiretor de CriaçãoMarcus ViníciusDesign e IlustraçãoCarol CavalcanteDiagramaçãoMarcelo Robertmarcelo.cien� [email protected]
Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados
CAGI BI TE
Surgido pela pri-meira vez em 1936, o Fantasma
é o 21º membro de uma dinastia que combate o mal e a pirataria há cer-ca de 500 anos, vestin-do o mesmo uniforme: uma malha roxa basea-da na figura de um deus perdido africano. Sua base de operações é a Caverna da Caveira, lo-calizada na misteriosa e impenetrável Floresta
Negra, na África.Quando o Fantasma vai
à cidade, usa as roupas de um homem comum, se transformando no “Sr. Walker”. A cidade que Walker mais atua é Ma-witaan, a capital do fi c� -cio país africano onde se passa suas aventuras.
No Brasil, estreou na “Gaze� nha”, em 1936. No segundo semestre de 1939, “O Globo Ju-venil” conseguiu os di-
reitos dos heróis da King Features, entre os quais o Fantasma.
Um dos trunfos da série é o próprio personagem. É fato. Falk criou o perso-nagem mais carismá� co de sua geração. O conjun-to de caracterís� cas que cerca o herói faz dele um personagem único, num patamar acima dos de-mais. Mesmo não tendo nada de excepcional nas histórias e desenhos.
Nome: Christopher “Kit” WalkerNome original: The Phantom
Licenciador: King Features SyndicatePaís de origem: Estados Unidos da
AméricaCriado por: Lee Falk, Ray Moore
FANTASMA – O ESPÍRITO QUE ANDA
SALVE OPLANETA
Uma revelação sur-preendente da Nasa mostrou que a Antár-
� da está ganhando gelo, invés de perdendo, como pregam os defensores da tese que o aquecimento global afeta o con� nente gelado.
A pesquisa encabeçada pela agência espacial ameri-cana mostra, através de dados de satélites, que o fenôme-no aconteceu durante todo o período que foi analisado, de 1992 a 2008, quando houve um ganho líquido de 112 bilhões de toneladas de gelo. Inclusive desafi a outros estudos, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climá� cas (IPCC 2013), que dizia que o con� nen-te estava sendo prejudicado pelo aquecimento global.
A descoberta não signifi -ca, porém, que não exista o aquecimento global, só refuta a ideia de que ele contribua para derreter as calotas polares au-mentando o nível dos oceanos, pois segundo a Nasa, devido a esse ganho de gelo, o nível dos oceanos é diminuído em 0,23 mm por ano – cerca de meio cen� metro em 20 anos.
Ou seja, o ganho de gelo não é uniforme, pois a Antár� da funciona da seguinte maneira: parte do gelo que é despeja-do no mar, quando grandes blocos se desprendem, derrete lentamente e volta em forma de chuva. Se houvesse mais gelo saindo do que entrando, teríamos um problema, mas felizmente, esse não é o caso. Ainda bem.
ANTÁRTIDA ESTÁ GANHANDO GELO, NÃO PERDENDO, AFIRMA ESTUDO DA NASA
1983
CURUMIMNA HISTÓRIA
A PRIMEIRA NAMORADO DO CURUMIM
O Curumim se enveredava pela fl oresta
Amazônica vivendo suas aventuras sozinho. Por isso, as nossas leitoras reclamavam, já que a única presença feminina fi cava por conta da tartaruga Sarah Patel. Então, em setembro de 1983, Mário Adolfo criou Tayaná, a primeira na-moradinha do Curumim. O nome foi sugestão da amiga Simone Pessoa. Mas infelizmente a personagem não vingou. Foi só mais tarde que surgiu a nossa Murupí, a pimen� nha que até hoje � ra o indiozinho do sério. Coincidência ou não, anos depois Tayaná (Tainá) deu nome a um fi lme nacional de sucesso.
Muitos fatos interessantes marcam a Proclamação da República, um dos fatos
mais relevantes da história do Bra-sil. O Curumim separou as curio-sidades mais interessantes sobre o assunto,
• A implantação da República
no Brasil em 15 de novembro de 1889 não teve caráter popular, pois não foi fruto de um processo revolucionário com participação ativa da população e também não ampliou a representação política no país. O que aconteceu foi uma “reacomodação” entre os grupos dominantes (proprietários de ter-ra e/ou comerciantes e industriais) na política.
• O primeiro a dar o grito da República foi o sargento-mor e ve-reador de Olinda Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a pro-posta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. O pedido foi rejeitado.
• No dia da proclamação da re-
publica Marechal Deodoro da Fon-seca não segurava uma espada devido a uma incomoda dor de barriga.
• Deodoro havia deci-dido apoiar os republi-canos quatro dias antes da proclamação.
• Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se enfi leiraram e ouviram-se o Hino Na-cional. Estava pro-clamada a Repú-blica. Não houve derramamento de sangue.
• Depois de proclamada a republica nin-guém queria levar o telegra-ma a D. Pedro II. Porém Sólon Ribeiro no meio da noite tirou o
CURIOSIDADES: A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
?? ?
“ex-imperador” do Brasil da cama para avisá-lo do ocorrido.
• O Brasil entrou em crise financeira (conheci-da como Encilhamento) após a reforma econômi-ca comandada pelo então
Ministro da Fazenda Rui Barbosa, que tinha por objetivo o incentivo à in-dustrialização e se baseou na liberação de créditos bancários garantida pelas emissões de moeda des-tinadas ao financiamento de projetos industriais.
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A Walt Disney Pictures divulgouos pri-
meiros cartazes individuais de perso-
nagens de Alice Através do Espelho,
con� nuação do fi lme Alice no País das
Maravilhas, longa de Tim Burton de
2010. Mia Wasikowska retorna no pa-
pel da protagonista em uma trama na
qual Alice viaja no tempo e reencontra
os personagens da primeira aventura.
Johnny Depp interpreta novamente o
Chapeleiro Maluco, assim como Helena
Bonham Carter e Anne Hathaway que
reprisam seus papéis como a Rainha Vermelha e a Branca,
respec� vamente. Com direção de James Bobin, Alice Através do
Espelho estreia no dia 26 de maio de 2016 nas salas brasileiras.
ALICE ATRAVÉS
DO ESPELHO
REPÓRTER CURUMIM
Muitas histórias envolvem o episódio da Proclamação da República.
Algumas delas não são ensi-nadas nas escolas e nem estão nos livros de história. Por exemplo, no dia 15 de no-vembro de 1889, ao proclamar a República, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi � rado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. E teria dito a sdeguinte frase:
— Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respei-to muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a es-perar dela. Que venha, pois, a República!
Não houve derramamento de sangue du-rante a derrubada da Monarquia. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o Marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As
tropas se perfi laram e ouviram-se os acor-des do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Dom Pedro fi cou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monar-quia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família par� ssem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cris� na chorou, que Isabel fi cou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo:
— Estão todos loucos! Bom domingo e um cheiro da fl oresta!
6 3
A CASA HISTÓRICA DE DEODORO
HISTÓRIAS QUE NÃO APRENDEMOS NA ESCOLA
Quem passa em frente ao sobrado nº 197 da Praça da República provavel-mente nunca se deu conta de que
está próximo de um dos sí� os históricos mais importantes da História polí� ca do Brasil: a residência do Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República. Neste local, foi decidido o primeiro Ministério Re-publicano, em 09 de novembro de 1889.
A atual Bandeira Nacional também foi idealizada nesta casa histórica, dez dias depois. Como todas as residências constru-ídas no início do século XIX, a casa possui caracterís� cas � picas de um sobrado urba-no residencial do período colonial.
Para descobrir a iden� dade das bruxas, Jonh, um índio, assou um bolo feito com
centeio e urina das garotas enfei� çadas e, pressionadas para iden� fi car a fonte de suas afl ições, as meninas nomearam três mulheres, inclusive Tituba, índia escrava do Reverendo Parris, além de Sarah Good e Sarah Osborne.
No ano de 1890, o Marechal Deodoro, já Presidente da República, mudou-se para o Palácio do Itamaraty, e, ao mesmo tem-po, a Casa e seu terreno foram vendidos. Muito embora o imóvel con� nuasse a se cons� tuir numa residência par� cular, foi fi xada lápide comemora� va na fachada da casa, que con� nha os seguintes dizeres: “ Desta casa, residência do Mal Deodoro da Fonseca, saiu este grande Chefe Militar para proclamar, na manhã de 15 de novembro
de 1889, a República dos Estados Unidos do Brasil”.
A Casa Histórica de Deodoro é aberta ao público com uma exposição permanente sobre o Proclamador da República, fazendo parte do roteiro cultural da Cidade do Rio de Janeiro.
A nova edição da revista Enter-tainment Weekly traz quatro ver-sões de capa com os personagens de Star Wars: O Despertar da For-ça. Os leitores podem escolher entre Han Solo, Rey, Finn e os androides R2-D2 e C-3PO. Entre os veteranos da saga que retor-nam nesta nova aventura estão Harrison Ford (Han Solo), Carrie Fisher (Princesa Leia), Mark Ha-mill (Luke Skywalker), Kenny Baker (R2-D2), Peter Mayhew (Chewbacca) e Anthony Daniels (C-3PO). Com direção de J. J. Abrams, Star Wars: O Despertar da Força estreia no dia 17 de dezembro no Brasil.
STAR WARS VII: HAN SOLO, REY, FINN E DROIDES ESTAMPAM CAPAS DA EW
Paramount Pictures divulgou no-
vos cartazes para a comédia Zoolan-
der 2, sequência com os diver� dos
modelos Derek e Hansel. O longa é
estrelado e dirigido por Ben S� ller,
e conta ainda no elenco com Owen
Wilson, Penélope Cruz, Chris� ne
Taylor, Kristen Wiig e Cyrus Arnold,
além de contar com par� cipações
especiais de Will Ferrell, Billy Zane,
Fred Armisen, Jus� n Bieber, Kyle
Mooney, Kim Kardashian e Ariana
Grande. O fi lme estreia no dia 12 de fevereiro de 2016
nos Estados Unidos.
ZOOLANDER 2: SEQUÊNCIA GANHA
NOVOS CARTAZES
COM SELFIES!
PARA MAIS NOTÍCIAS ACESSE: WWW.MOCHILADEPROTONS.COM.BR
O canal Fox divulgou novos cartazes e vídeos promocio-nais do retorno da série Ar-quivo X. David Duchovny e Gillian Anderson reprisam seus papéis como os agen-tes Fox Mulder e Dana Scully na nova temporada de seis episódios que irá trazer ca-sos de investigação e mais da mitologia clássica da série original. No primeiro episódio, Mulder e Scully pegam um caso de uma possível abdução. Arquivo X com a 10ª temporada em seis episódios em 2016. A season premiere será exibida no dia 24 de janeiro.
ARQUIVO X: NOVOS CARTAZES PROMOCIONAIS DO RETORNO DA SÉRIE
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICADA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
O Curumim continua recebendo mensagens emocionantes de novos e antigos leitores.
Mande você também a sua mensagem para o Curumim.
Após reencontrar o Curumim no Facebook senti uma saudade imensa da minha época de criança. Por isso fui remexer em meus antigos gibis e encontrei uma antiga cartilha do indiozinho autografada pelo seu criador Mário Adolfo. Na época eu era estudante do Instituto Gamaliel e adorava as visitas do Curumim. Muitas saudades daquela época. Obrigada por tudo Curumim!
MÁRIO ADOLFO
BRUNA NERY
4 5
Na edição de hoje, quem deixa a nossa galeria mais charmosa é a pequena Fa-bianne Karen Dias Maciel de 9 Anos, a cunhã mais linda da tribo. Parabéns, Ka-ren, sua foto foi a escolhida e você é a pri-meira ganha-dora do nosso concurso de camisas. Entre em contato para saber como retirar seu prêmio.
É verdade, Bruna. Fui muito ao Gamaliel dar palestras para as crianças sobre o processo de criação do Curumim. Também sinto saudades desse tempo, mas, sabe como eu mato? Escrevendo e desenhando o Curumim com o mesmo carinho que a gente fazia lá nos anos 90, quando você ainda era uma menininha fardada. Mate a sua saudade, também, continuando lendo o Curumim, encartado aos domingo no EM TEMPO.
Um beijo e um sorvete de goiaba!
O circo é sempre um tema divertido para de-senhos coloridos e cheios de vida. Nossa leitora Carlinha mandou muito bem na sua arte e por isso merece destaque no nosso jornalzinho.
Mande você também o seu desenho para o Curumim.
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascen-
são da ordem republicana no Brasil per-passa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Rev-olução Farroupilha (1835-1845) foi a úl-tima a levantar-se contra a monarquia.
Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o cresci-mento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua par-ticipação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensa-mento positivista, defensor de um gov-erno republicano centralizado.
Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divul-gar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigual-dades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.
O conjunto dessas transformações gan-hou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a mon-arquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.
No ano de 1888, a abolição da escravidão
promovida pelas mãos da princesa Isa-bel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade es-cravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da so-ciedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.
A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de mo� vação sufi ciente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam ini-cialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi sufi ciente para dissolver o gabi-nete imperial e proclamar a República.
Após a Proclamação da República, Deodoro confeccionou uma no� fi cação que foi encam-
inhada à família real, cujo conteúdo ordenava a saída do imperador e sua família do país. O processo da passagem do Império à República já foi largamente estudado por historiadores, desde o fi m do século XIX até os dias de hoje. O impacto desse evento na época está bem documentado e revela o caráter de quase incredulidade da maior parte da população, principalmente da capital à época, Rio de Janeiro, que viu, em poucos dias, o ocaso do Império, como pode ser observado neste relato do jornal carioca Novidades:
“Todo o movimento social da cidade acha-se paralisado. O comércio em grande parte fechou as portas. As ruas mais frequentadas estão desertas; raros transeuntes passam, apressados, como perseguidos. […] O serviço de bondes é feito com grande irregularidade; há lon-gos intervalos no trânsito dos carros, que chegam aos pontos de estação aos grupos de cinco e seis. […] O pânico anda no ar e nas consciências.” (Novidades [jornal]. Rio de Janeiro, 15 nov. 1889)
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICADA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICADA REPÚBLICADA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
O Curumim continua recebendo mensagens emocionantes de novos e antigos leitores.
Mande você também a sua mensagem para o Curumim.
Após reencontrar o Curumim no Facebook senti uma saudade imensa da minha época de criança. Por isso fui remexer em meus antigos gibis e encontrei uma antiga cartilha do indiozinho autografada pelo seu criador Mário Adolfo. Na época eu era estudante do Instituto Gamaliel e adorava as visitas do Curumim. Muitas saudades daquela época. Obrigada por tudo Curumim!
MÁRIO ADOLFO
BRUNA NERY
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Na edição de hoje, quem deixa a nossa galeria mais charmosa é a pequena Fa-bianne Karen Dias Maciel de 9 Anos, a cunhã mais linda da tribo. Parabéns, Ka-ren, sua foto foi a escolhida e você é a pri-meira ganha-dora do nosso concurso de camisas. Entre em contato para saber como retirar seu prêmio.
É verdade, Bruna. Fui muito ao Gamaliel dar palestras para as crianças sobre o processo de criação do Curumim. Também sinto saudades desse tempo, mas, sabe como eu mato? Escrevendo e desenhando o Curumim com o mesmo carinho que a gente fazia lá nos anos 90, quando você ainda era uma menininha fardada. Mate a sua saudade, também, continuando lendo o Curumim, encartado aos domingo no EM TEMPO.
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O circo é sempre um tema divertido para de-senhos coloridos e cheios de vida. Nossa leitora Carlinha mandou muito bem na sua arte e por isso merece destaque no nosso jornalzinho.
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O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascen-
são da ordem republicana no Brasil per-passa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Rev-olução Farroupilha (1835-1845) foi a úl-tima a levantar-se contra a monarquia.
Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o cresci-mento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua par-ticipação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensa-mento positivista, defensor de um gov-erno republicano centralizado.
Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divul-gar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigual-dades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.
O conjunto dessas transformações gan-hou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a mon-arquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.
No ano de 1888, a abolição da escravidão
promovida pelas mãos da princesa Isa-bel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade es-cravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da so-ciedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.
A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de mo� vação sufi ciente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam ini-cialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi sufi ciente para dissolver o gabi-nete imperial e proclamar a República.
Após a Proclamação da República, Deodoro confeccionou uma no� fi cação que foi encam-
inhada à família real, cujo conteúdo ordenava a saída do imperador e sua família do país. O processo da passagem do Império à República já foi largamente estudado por historiadores, desde o fi m do século XIX até os dias de hoje. O impacto desse evento na época está bem documentado e revela o caráter de quase incredulidade da maior parte da população, principalmente da capital à época, Rio de Janeiro, que viu, em poucos dias, o ocaso do Império, como pode ser observado neste relato do jornal carioca Novidades:
“Todo o movimento social da cidade acha-se paralisado. O comércio em grande parte fechou as portas. As ruas mais frequentadas estão desertas; raros transeuntes passam, apressados, como perseguidos. […] O serviço de bondes é feito com grande irregularidade; há lon-gos intervalos no trânsito dos carros, que chegam aos pontos de estação aos grupos de cinco e seis. […] O pânico anda no ar e nas consciências.” (Novidades [jornal]. Rio de Janeiro, 15 nov. 1889)
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
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A Walt Disney Pictures divulgouos pri-
meiros cartazes individuais de perso-
nagens de Alice Através do Espelho,
con� nuação do fi lme Alice no País das
Maravilhas, longa de Tim Burton de
2010. Mia Wasikowska retorna no pa-
pel da protagonista em uma trama na
qual Alice viaja no tempo e reencontra
os personagens da primeira aventura.
Johnny Depp interpreta novamente o
Chapeleiro Maluco, assim como Helena
Bonham Carter e Anne Hathaway que
reprisam seus papéis como a Rainha Vermelha e a Branca,
respec� vamente. Com direção de James Bobin, Alice Através do
Espelho estreia no dia 26 de maio de 2016 nas salas brasileiras.
ALICE ATRAVÉS
DO ESPELHO
REPÓRTER CURUMIM
Muitas histórias envolvem o episódio da Proclamação da República.
Algumas delas não são ensi-nadas nas escolas e nem estão nos livros de história. Por exemplo, no dia 15 de no-vembro de 1889, ao proclamar a República, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi � rado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. E teria dito a sdeguinte frase:
— Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respei-to muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a es-perar dela. Que venha, pois, a República!
Não houve derramamento de sangue du-rante a derrubada da Monarquia. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o Marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As
tropas se perfi laram e ouviram-se os acor-des do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Dom Pedro fi cou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monar-quia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família par� ssem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cris� na chorou, que Isabel fi cou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo:
— Estão todos loucos! Bom domingo e um cheiro da fl oresta!
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A CASA HISTÓRICA DE DEODORO
HISTÓRIAS QUE NÃO APRENDEMOS NA ESCOLA
Quem passa em frente ao sobrado nº 197 da Praça da República provavel-mente nunca se deu conta de que
está próximo de um dos sí� os históricos mais importantes da História polí� ca do Brasil: a residência do Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República. Neste local, foi decidido o primeiro Ministério Re-publicano, em 09 de novembro de 1889.
A atual Bandeira Nacional também foi idealizada nesta casa histórica, dez dias depois. Como todas as residências constru-ídas no início do século XIX, a casa possui caracterís� cas � picas de um sobrado urba-no residencial do período colonial.
Para descobrir a iden� dade das bruxas, Jonh, um índio, assou um bolo feito com
centeio e urina das garotas enfei� çadas e, pressionadas para iden� fi car a fonte de suas afl ições, as meninas nomearam três mulheres, inclusive Tituba, índia escrava do Reverendo Parris, além de Sarah Good e Sarah Osborne.
No ano de 1890, o Marechal Deodoro, já Presidente da República, mudou-se para o Palácio do Itamaraty, e, ao mesmo tem-po, a Casa e seu terreno foram vendidos. Muito embora o imóvel con� nuasse a se cons� tuir numa residência par� cular, foi fi xada lápide comemora� va na fachada da casa, que con� nha os seguintes dizeres: “ Desta casa, residência do Mal Deodoro da Fonseca, saiu este grande Chefe Militar para proclamar, na manhã de 15 de novembro
de 1889, a República dos Estados Unidos do Brasil”.
A Casa Histórica de Deodoro é aberta ao público com uma exposição permanente sobre o Proclamador da República, fazendo parte do roteiro cultural da Cidade do Rio de Janeiro.
A nova edição da revista Enter-tainment Weekly traz quatro ver-sões de capa com os personagens de Star Wars: O Despertar da For-ça. Os leitores podem escolher entre Han Solo, Rey, Finn e os androides R2-D2 e C-3PO. Entre os veteranos da saga que retor-nam nesta nova aventura estão Harrison Ford (Han Solo), Carrie Fisher (Princesa Leia), Mark Ha-mill (Luke Skywalker), Kenny Baker (R2-D2), Peter Mayhew (Chewbacca) e Anthony Daniels (C-3PO). Com direção de J. J. Abrams, Star Wars: O Despertar da Força estreia no dia 17 de dezembro no Brasil.
STAR WARS VII: HAN SOLO, REY, FINN E DROIDES ESTAMPAM CAPAS DA EW
Paramount Pictures divulgou no-
vos cartazes para a comédia Zoolan-
der 2, sequência com os diver� dos
modelos Derek e Hansel. O longa é
estrelado e dirigido por Ben S� ller,
e conta ainda no elenco com Owen
Wilson, Penélope Cruz, Chris� ne
Taylor, Kristen Wiig e Cyrus Arnold,
além de contar com par� cipações
especiais de Will Ferrell, Billy Zane,
Fred Armisen, Jus� n Bieber, Kyle
Mooney, Kim Kardashian e Ariana
Grande. O fi lme estreia no dia 12 de fevereiro de 2016
nos Estados Unidos.
ZOOLANDER 2: SEQUÊNCIA GANHA
NOVOS CARTAZES
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O canal Fox divulgou novos cartazes e vídeos promocio-nais do retorno da série Ar-quivo X. David Duchovny e Gillian Anderson reprisam seus papéis como os agen-tes Fox Mulder e Dana Scully na nova temporada de seis episódios que irá trazer ca-sos de investigação e mais da mitologia clássica da série original. No primeiro episódio, Mulder e Scully pegam um caso de uma possível abdução. Arquivo X com a 10ª temporada em seis episódios em 2016. A season premiere será exibida no dia 24 de janeiro.
ARQUIVO X: NOVOS CARTAZES PROMOCIONAIS DO RETORNO DA SÉRIE
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EXPEDIENTE
PresidenteOtávio Ramam NevesDiretor Execu� voJoão Bosco AraújoDiretor de RedaçãoMário AdolfoDiretor de CriaçãoMarcus ViníciusDesign e IlustraçãoCarol CavalcanteDiagramaçãoMarcelo Robertmarcelo.cien� [email protected]
Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados
CAGI BI TE
Surgido pela pri-meira vez em 1936, o Fantasma
é o 21º membro de uma dinastia que combate o mal e a pirataria há cer-ca de 500 anos, vestin-do o mesmo uniforme: uma malha roxa basea-da na figura de um deus perdido africano. Sua base de operações é a Caverna da Caveira, lo-calizada na misteriosa e impenetrável Floresta
Negra, na África.Quando o Fantasma vai
à cidade, usa as roupas de um homem comum, se transformando no “Sr. Walker”. A cidade que Walker mais atua é Ma-witaan, a capital do fi c� -cio país africano onde se passa suas aventuras.
No Brasil, estreou na “Gaze� nha”, em 1936. No segundo semestre de 1939, “O Globo Ju-venil” conseguiu os di-
reitos dos heróis da King Features, entre os quais o Fantasma.
Um dos trunfos da série é o próprio personagem. É fato. Falk criou o perso-nagem mais carismá� co de sua geração. O conjun-to de caracterís� cas que cerca o herói faz dele um personagem único, num patamar acima dos de-mais. Mesmo não tendo nada de excepcional nas histórias e desenhos.
Nome: Christopher “Kit” WalkerNome original: The Phantom
Licenciador: King Features SyndicatePaís de origem: Estados Unidos da
AméricaCriado por: Lee Falk, Ray Moore
FANTASMA – O ESPÍRITO QUE ANDA
SALVE OPLANETA
Uma revelação sur-preendente da Nasa mostrou que a Antár-
� da está ganhando gelo, invés de perdendo, como pregam os defensores da tese que o aquecimento global afeta o con� nente gelado.
A pesquisa encabeçada pela agência espacial ameri-cana mostra, através de dados de satélites, que o fenôme-no aconteceu durante todo o período que foi analisado, de 1992 a 2008, quando houve um ganho líquido de 112 bilhões de toneladas de gelo. Inclusive desafi a outros estudos, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climá� cas (IPCC 2013), que dizia que o con� nen-te estava sendo prejudicado pelo aquecimento global.
A descoberta não signifi -ca, porém, que não exista o aquecimento global, só refuta a ideia de que ele contribua para derreter as calotas polares au-mentando o nível dos oceanos, pois segundo a Nasa, devido a esse ganho de gelo, o nível dos oceanos é diminuído em 0,23 mm por ano – cerca de meio cen� metro em 20 anos.
Ou seja, o ganho de gelo não é uniforme, pois a Antár� da funciona da seguinte maneira: parte do gelo que é despeja-do no mar, quando grandes blocos se desprendem, derrete lentamente e volta em forma de chuva. Se houvesse mais gelo saindo do que entrando, teríamos um problema, mas felizmente, esse não é o caso. Ainda bem.
ANTÁRTIDA ESTÁ GANHANDO GELO, NÃO PERDENDO, AFIRMA ESTUDO DA NASA
1983
CURUMIMNA HISTÓRIA
A PRIMEIRA NAMORADO DO CURUMIM
O Curumim se enveredava pela fl oresta
Amazônica vivendo suas aventuras sozinho. Por isso, as nossas leitoras reclamavam, já que a única presença feminina fi cava por conta da tartaruga Sarah Patel. Então, em setembro de 1983, Mário Adolfo criou Tayaná, a primeira na-moradinha do Curumim. O nome foi sugestão da amiga Simone Pessoa. Mas infelizmente a personagem não vingou. Foi só mais tarde que surgiu a nossa Murupí, a pimen� nha que até hoje � ra o indiozinho do sério. Coincidência ou não, anos depois Tayaná (Tainá) deu nome a um fi lme nacional de sucesso.
Muitos fatos interessantes marcam a Proclamação da República, um dos fatos
mais relevantes da história do Bra-sil. O Curumim separou as curio-sidades mais interessantes sobre o assunto,
• A implantação da República
no Brasil em 15 de novembro de 1889 não teve caráter popular, pois não foi fruto de um processo revolucionário com participação ativa da população e também não ampliou a representação política no país. O que aconteceu foi uma “reacomodação” entre os grupos dominantes (proprietários de ter-ra e/ou comerciantes e industriais) na política.
• O primeiro a dar o grito da República foi o sargento-mor e ve-reador de Olinda Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a pro-posta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. O pedido foi rejeitado.
• No dia da proclamação da re-
publica Marechal Deodoro da Fon-seca não segurava uma espada devido a uma incomoda dor de barriga.
• Deodoro havia deci-dido apoiar os republi-canos quatro dias antes da proclamação.
• Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se enfi leiraram e ouviram-se o Hino Na-cional. Estava pro-clamada a Repú-blica. Não houve derramamento de sangue.
• Depois de proclamada a republica nin-guém queria levar o telegra-ma a D. Pedro II. Porém Sólon Ribeiro no meio da noite tirou o
CURIOSIDADES: A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
?? ?
“ex-imperador” do Brasil da cama para avisá-lo do ocorrido.
• O Brasil entrou em crise financeira (conheci-da como Encilhamento) após a reforma econômi-ca comandada pelo então
Ministro da Fazenda Rui Barbosa, que tinha por objetivo o incentivo à in-dustrialização e se baseou na liberação de créditos bancários garantida pelas emissões de moeda des-tinadas ao financiamento de projetos industriais.
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O último herói da AmazôniaO último herói da AmazôniaNº48 Nov/2015
QUADRINHOS+PASSATEMPOS + CURIOSIDADES
TUDO SOBRE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA!
O ÚLTIMO HÉROI DA AMAZONIAAPRESENTA
O último herói da AmazôniaO último herói da Amazônia
HA HAHAHA
LOURIVAL, CONTA UMA
PIADA DE PAPAGAIO.
DEIXA COMIGO!
QUAL O ÚNICO SENTIMENTO QUE ARREPIA
A GALINHA?NÃO SEI....
HUMMMMMM!
A PENA!!!
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