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DESCOMISSIONAMENTO DE
INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Julio Ribeiro – Oceaneering Brasil AMCHAM – Câmara de Comércio Americana do
Rio de Janeiro 27/08/2015
DESCOMISSIONAMENTO DE
INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Ferramentas a considerar no
planejamento de Projetos de
Descomissionamento
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Agenda •Tipos de Instalações Marítimas
•Plataformas Fixas no litoral brasileiro
•Plataformas Flutuantes a serem
descomissionadas no curto prazo
•Considerações sobre o descomissionamento de
Instalações Marítimas
•Principais Ferramentas Submarinas para
Descomissionamento •Ferramentas Mecânicas de Corte
•Ferramentas de Corte por Jato Abrasivo
•Ferramentas de Dragagem
•Ferramentas de Içamento
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Tipos de Instalações Marítimas de Petróleo a
serem descomissionadas
• Plataformas Fixas tipo jaqueta – Mergulho raso até 30m
• Plataformas Fixas tipo jaqueta – ROV a partir de 30m
• Sistemas Flutuantes em águas rasas ou profundas
• Sistemas de Ancoragem de plataformas flutuantes
• Equipamentos Submarinos (ANMs, Manifolds, PLEMs,
PLETs, etc.)
• Poços submarinos e condutores
• Dutos Submarinos:
• Dutos Flexíveis e Umbilicais (“In-field”)
• Dutos de Aço (“Trunk lines”)
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Plataformas Fixas no litoral brasileiro
Existem 90 Plataformas Fixas (Jaquetas) instaladas no
litoral brasileiro sendo:
• 72% com mais de 25 anos
• 24% com mais de 35 anos
• 28% entre 30 e 35 anos
• 20% entre 25 e 30 anos
• 28% com menos de 25 anos
• 12 plataformas estão fora de operação
• 06 plataformas estão em processo de
descomissionamento
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Plataformas Flutuantes a serem
descomissionadas no curto prazo na Bacia de
Campos: • Bacia de Campos é a região que demandará o maior esforço de
descomissionamento nos próximos 5 anos. Algumas instalações
estão em serviço desde 1977.
• Cerca de nove campos maduros para serem descomissionados,
sendo três para descomissionamento no curto prazo, envolvendo o
seguinte conjunto de equipamentos:
Floating
Platforms
(Semi-
submersible)
Subsea
X-mas Trees
Subsea Diver-
assisted
Manifolds
Flexible Pipes
(km)
Steel Pipes
(km)
A 23 3 225 4
B 32 8 480 30
C 14 1 152 26
Total 69 12 857 60
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Considerações sobre o descomissionamento
de Instalações Marítimas (1):
• Levar em conta no planejamento das operações e na formulação do
contrato de serviços, as incertezas advindas da inexistência de um
marco regulatório para descomissionamento, ainda em estudo.
• Há um grande risco de exceder-se a verba contratual estimada e o
prazo para consecução dos serviços devido à falta de experiência e
de referência em projetos semelhantes anteriores e às incertezas
técnicas resultantes da ausência ou imprecisão dos dados dos ativos.
• Contratos de serviços de descomissionamento de campos maduros
requerem um programa flexível e cláusulas contratuais que possam
facilmente acomodar inesperadas mudanças de escopo e prazo.
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Considerações sobre o descomissionamento
de Instalações Marítimas (2): • A aquisição de campos maduros tem que levar em conta os custos
envolvidos no descomissionamento das facilidades de produção, que
podem mesmo inviabilizar a aquisição.
• Avaliar criteriosamente em conjunto com as autoridades ambientais
quanto à conveniência de remover ou permitir a manutenção de
certos equipamentos na locação. Sempre que possível e aceito pelas
autoridades competentes, adotar a prática de “reefting” , que
consiste em abandonar equipamentos “in-situ” para permitir a
proliferação de micro-sistemas de vida marinha.
• Selecionar, licenciar e preparar o canteiro de descarte em terra de
modo a funcionar integrado com as operações de
descomissionamento “offshore”.
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• A operação de descomissionamento tem que ser antecedida pela
Engenharia e Planejamento do Descomissionamento, produzindo
procedimentos de descomissionamento com descrição passo a passo
dos trabalhos, a definição dos recursos necessários e a escolha das
ferramentas mais eficientes para cada tarefa.
• Estudar comparativamente as alternativas de desmantelamento ou
remoção integral de grandes estruturas, levando em conta a
disponibilidade e custo de utilização de grandes balsas-guindastes.
• Desenvolvimento de novas ferramentas customizadas poderá ser
requerido para otimizar certas operações complexas e ou repetitivas.
Considerações sobre o descomissionamento
de Instalações Marítimas (3):
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• Procurar usar o mínimo possível os recursos de mergulho visando
minimizar os acidentes e reduzir os custos (mergulho raso e mergulho
saturado).
• Utilizar sempre que possível os ROVs (Veículos de Operação Remota) e
procurar usar ferramentas de acionamento e controle remotos,
principalmente quando operando na superfície, para manter o pessoal
afastado da área de trabalho, reduzindo os riscos de lesões pessoais.
• Para o abandono de poços, as regulamentações americanas exigem a
instalação de 3 tampões de cimento em diferentes zonas para que o
poço seja considerado abandonado. Todo trecho de tubo remanescente
na região do leito marinho (condutores de poço, estacas, etc..) deve ser
cortado numa seção situada a 15ft (aprox. 3m) abaixo do fundo do mar.
Considerações sobre o descomissionamento
de Instalações Marítimas (4):
Principais Ferramentas de Descomissionamento
• Chop Saws 22” – 60”
Ferramentas Mecânicas de Corte
• Super Grinder
• Guillotine Saws • Diamond Wire Cutter
• Anvil Cutter • Split Frame Tool for milling
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• Internal Cutting Tool - ICT • Internal Multi-string Cutting Tool - IMCT
• External Cutting Tool - ECT • Travel Abrasive Cutting Tool
Principais Ferramentas de Descomissionamento
Ferramentas de Corte por Jato Abrasivo
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Principais Ferramentas de Descomissionamento
Ferramentas de Dragagem
• Dragagem com ROV
• Dragagem com Sistema Autônomo
• Dragagem Interna de Estacas
• Grampos de Remoção de Tubos
• Garra de Pinçamento de Tubos - Cap 20ton
• Ferramenta de Remoção de Cabeça-de-Poço
Ferramentas de Içamento
Principais Ferramentas de Descomissionamento
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