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  • UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

    DEPARTAMENTO ACADMICO DE CONSTRUO CIVIL

    ESPECIALIZAO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS

    LUCAS SANTOS DUARTE

    DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA ELETRNICA GENRICA

    PARA ORAMENTO DE OBRAS RESIDNCIAIS DE PEQUENO

    PORTE

    MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAO

    CURITIBA

    2012

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    LUCAS SANTOS DUARTE

    DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA ELETRNICA GENRICA

    PARA ORAMENTO DE OBRAS RESIDNCIAIS DE PEQUENO

    PORTE

    Monografia apresentada para obteno do ttulo de

    Especialista no Curso de Ps Graduao em

    Gerenciamento de Obras, Departamento Acadmico

    de Construo Civil, Universidade Tecnolgica

    Federal do Paran, UTFPR. Orientador: Prof. Silvio

    Aurlio de Castro Wille

    CURITIBA

    2012

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    LUCAS SANTOS DUARTE

    DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA ELETRNICA GENRICA

    PARA ORAMENTO DE OBRAS RESIDNCIAIS DE PEQUENO

    PORTE

    Monografia aprovada como requisito parcial para obteno do ttulo de Especialista no Curso

    de Ps-Graduao em Gerenciamento de Obras, Departamento Acadmico de Construo

    Civil, da Universidade Tecnolgica Federal do Paran UTFPR Campus Curitiba, pela

    banca formada pelos professores:

    Banca:

    ______________________________________________________

    Prof. Adalberto Matoski, Dr.

    Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR

    _______________________________________________________

    Prof. Rodrigo Eduardo Catai, Dr.

    Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR

    _______________________________________________________

    Prof. Cezar Augusto Romano, Dr.

    Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR

    CURITIBA

    2012

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    RESUMO

    Para o estudo de viabilidade econmica de um empreendimento, a realizao de um

    oramento condizente com a realidade fundamental, um oramento mal elaborado pode

    comprometer todo o planejamento de uma obra. Um oramento por mais preciso que seja

    sempre uma aproximao, sendo assim quanto mais confiveis forem os dados que compes

    esse oramento como, por exemplo, a mo de obra, tipo de material, preo e etc., maiores

    sero as chances de um oramento confivel. Uma forma de obter dados confiveis atravs

    de informaes de obras j executadas, principalmente quando a mo de obra e padro de

    construo se repetir. Visando o estudo de empreendimentos futuros foi feito um

    levantamento dos custos de materiais de uma obra residencial de pequeno porte de 70 m

    construda na cidade de Cajati, estado de So Paulo. O levantamento de dados foi obtido

    atravs de informaes extradas nas notas fiscais arquivadas da obra em questo e com

    informaes do empreiteiro responsvel pela a execuo da obra. Foi realizado um oramento

    da obra, apenas para os materiais, j executada para que esses dados sirvam de base para

    futuros oramentos. Com o oramento da obra j realizada concludo foi possvel desenvolver

    uma planilha eletrnica que permita orar obras com padro similar a obra orada.

    Palavras chave: Oramento, Custo, Mo de obra, Pequeno porte.

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    ABSTRACT

    To study the economic feasibility of a project, conducting a budget consistent with the

    fundamental reality is, a poorly prepared budget can compromise the overall planning of a

    work. A budget must be for more is always an approximation, so the more reliable are the

    data that comprise this budget, for example, labor, material type, price and so on.Thegreater

    the chances of a budget reliable. One way to obtain reliable data is through information of

    works already executed, especially when the labor and construction pattern repeats. For the

    study of future projects was a survey of the material costs of a small residential project of 70

    m built in the city of Cajati, state of So Paulo. The survey data was obtained using

    information from the invoices filed the work in question and information of the contractor

    responsible for carrying out the work. There will be a budget work, only for materials already

    performed for these data as a basis for future budgets. With the budget of the completed work already accomplished was possible to develop a spreadsheet that allows budgeting works

    similar pattern with the work budgeted.

    Keywords: Budget, Cost, Labor, Small.

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    NDICE DE FIGURAS

    Figura 1 Fluxograma da pesquisa de campo .............................................................. 23

    Figura 2 Terreno e incio da obra .............................................................................. 24

    Figura 3 Terreno e incio da obra. ............................................................................. 25

    Figura 4 Alvenaria em tijolo cermico e bloco de concreto. ..................................... 26

    Figura 5 Pavimento superior......................................................................................27

    Figura 6 Planta baixa da edificao ........................................................................... 28

    Figura 7 Obra concluda ............................................................................................ 29

    Figura 8 Relatrio de fotografia ............................................................................... 29

    Figura 9 Funcionamento da planilha eletrnica ........................................................ 49

    Figura 10 Utilizao da planilha eletrnica .............................................................. 69

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    NDICE DE TABELAS

    Tabela 1 Exemplo de composio de custo unitrio ................................................. 18

    Tabela 2 Planilha com insumos e com preo mdio. ................................................ 31

    Tabela 3 Composio de custo unitrio .................................................................... 37

    Tabela 4 Desenvolvimento da planilha eletrnica (servios preliminares)..............39

    Tabela 5 Desenvolvimento da planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes) ....... 40

    Tabela 6 Desenvolvimento da planilha eletrnica (estrutura) .................................. 41

    Tabela 7 Desenvolvimento da planilha eletrnica (alvenaria).................................. 42

    Tabela 8 Desenvolvimento da planilha eletrnica (cobertura) ................................. 43

    Tabela 9 Desenvolvimento da planilha eletrnica (esquadrias) ............................... 44

    Tabela 10 Desenvolvimento da planilha eletrnica (entrada de energia) ................. 44

    Tabela 11 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes eltricas)..............44

    Tabela 12 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes hidrulicas)...........45

    Tabela 13 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes de esgoto)..............45

    Tabela 14 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (louas e acessrios).................46

    Tabela 15 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (revestimentos de parede).........46

    Tabela 16 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (pisos).......................................47

    Tabela 17 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (cermica).................................47

    Tabela 18 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (pintura)....................................48

    Tabela 19 - Planilha com dados bsicos para um oramento.......................................48

    Tabela 20 - Planilha eletrnica (servios preliminares)...............................................50

    Tabela 21 - Planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes)........................................51

    Tabela 22 - Planilha eletrnica (estrutura)...................................................................52

    Tabela 23 - Planilha eletrnica (alvenaria)..................................................................52

    Tabela 24 - Planilha eletrnica (cobertura)..................................................................53

    Tabela 25 - Planilha eletrnica (esquadrias)................................................................54

    Tabela 26 - Planilha eletrnica (entrada de energia)....................................................55

    Tabela 27 - Planilha eletrnica (instalaes eltricas).................................................55

    Tabela 28 - Planilha eletrnica (instalaes hidrulicas).............................................56

    Tabela 29 - Planilha eletrnica (instalaes de esgoto)...............................................56

    Tabela 30 - Planilha eletrnica (louas e acessrios)...................................................57

    Tabela 31 - Planilha eletrnica (revestimentos de parede)..........................................57

    Tabela 32 - Planilha eletrnica (pisos).........................................................................58

  • 8

    Tabela 33 - Planilha eletrnica (cermica)...................................................................58

    Tabela 34 - Planilha eletrnica (pinturaa)....................................................................59

    Tabela 35 - Planilha com dados bsicos preenchida com dados da obra estudada......60

    Tabela 36 - Planilha eletrnica alimentada pelos dados da tabela 35..........................60

    Tabela 37 - Dados bsicos para simulao de um novo oramento.............................64

    Tabela 38 - Exemplo de planilha eletrnica com a coluna INCC inserida..................65

    Tabela 39 - Planilha eletrnica genrica resultante da simulao................................66

  • 9

    SUMRIO

    1 INTRODUO ..................................................................................................... 11

    1.1 OBJETIVOS ................................................................................................... 12

    1.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 12

    1.1.2 Objetivos Especficos ................................................................................ 12

    1.2 JUSTIFICATIVAS ......................................................................................... 12

    2 REVISO BIBLIOGRFICA ............................................................................... 14

    2.1 ORAMENTO ............................................................................................... 14

    2.2 TIPOS DE ORAMENTO ............................................................................. 14

    2.2.1 Estimativa de custo ................................................................................... 14

    2.2.2 Oramento preliminar ............................................................................... 15

    2.2.3 Oramento analtico ou detalhado ............................................................. 15

    2.3 CUSTO DIRETO ............................................................................................ 16

    2.4 CUSTO INDIRETO ....................................................................................... 16

    2.5 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO ..................................................... 17

    2.6 LEVANTAMENTO DOS SERVIOS .......................................................... 18

    2.7 APROPRIAO DE NDICES E APONTADORIA. ................................... 18

    2.8 INCC ............................................................................................................... 19

    3 METODOLOGIA .................................................................................................. 21

    3.1 ESTUDO DE CAMPO ................................................................................... 21

    3.2 PLANEJAMENTO DE PESQUISA DE CAMPO ......................................... 21

    4 LEVANTAMENTO DE DADOS E EVIDNCIAS DA OBRA EM ESTUDO... 24

    4.1 CARACTERIZAO DA EDIFICAO ANALISADA ............................ 25

    4.2 ANLISE DE FOTOGRAFIAS .................................................................... 29

    4.3 ANLISE DE NOTAS FISCAIS ................................................................... 31

    4.4 ENTREVISTA COM O EMPREITEIRO ...................................................... 32

    4.5 DADOS DO PROJETO .................................................................................. 33

    4.6 QUANTITATIVOS ........................................................................................ 33

    4.7 PLANILHA DE SERVIOS .......................................................................... 36

    4.8 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO ..................................................... 37

    4.9 PLANILHA ORAMENTRIA ................................................................... 38

    5 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA ORAMENTRIA ELETRNICA 39

    5.1 CRITRIOS PARA SIMPLIFICAR A PLANILHA ORAMENTRIA .... 39

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    5.2 CRIAO DA PLANILHA ELETRNICA GENRICA ........................... 49

    5.3.1 Aplicao asimulao a obra de referncia ............................................... 59

    5.3.2 Aplicao de simulao de um novo oramento ....................................... 63

    5.3.2.1 Contexto da aplicao ........................................................................ 63

    5.3.2.2 Dados fsicos de entrada .................................................................... 64

    5.3.2.3 Valor de materiais .............................................................................. 65

    5.3.2.4 Resultado do modelo em planilha eletrnica ..................................... 65

    5.4 INTRUES PARA O USO DA PLANILHA GENRICA ........................ 69

    6 COMENTRIOS FINAIS E RECOMENDAES ............................................. 70

    REFERNCIAS ........................................................................................................... 72

    APNDICES ............................................................................................................... 73

    ANEXOS ...................................................................................................................... 86

  • 11

    1 INTRODUO

    Quando se cogita a possibilidade da construo de uma obra residencial,

    imediatamente vem a pergunta de quanto custar para executa - l. Saber com propriedade o

    preo final de uma construo uma tarefa difcil, pois vrios fatores podem influenciar o

    custo como, por exemplo, o tipo de material a ser empregado, a durao da obra e at mesmo

    a soluo tcnica construtiva a ser escolhida.

    Uma obra executada tem suas particularidades: o mtodo construtivo, o desperdcio de

    materiais e a produtividade da equipe de mo de obra, estas podem fazer com que o

    oramento original no seja igual ao executado. Saber qual o custo unitrio de determinado

    servio uma informao importante para uma empresa ou empreendedor, para isso se faz

    necessrio saber qual o consumo de material e a quantidade horria de mo de obra para a

    execuo. Portanto coletar dados de campo como apropriao de mo de obra e controle do

    consumo torna-se indispensveis para obteno de ndices mais realistas.

    Considerando uma obra residencial como um produto a ser vendido por uma empresa,

    faz-se necessrio um oramento bsico inicial para a anlise de sua viabilidade econmica.

    Para esse oramento o uso de dados de consumo e custo de material para a construo uma

    ferramenta importante, ainda mais quando a tcnica, padro construtivo, e at mesmo a equipe

    de trabalho ser repetida em uma futura construo.

    A utilizao de dados reais de uma obra j executada um bom caminho para um novo

    oramento, pois muitas vezes os servios para a execuo sero os mesmos. Desta forma

    possvel criar uma sistemtica para um novo oramento atravs de informaes coletadas em

    campo. O uso de planilhas eletrnicas facilita esse processo uma vez que todos os clculos

    para um novo oramento esto armazenados e vinculados.

  • 12

    1.1 OBJETIVOS

    1.1.1 Objetivo Geral

    Esta monografia tem como objetivo desenvolver um modelo em planilha eletrnica

    genrica que permita com base em informaes coletadas em obra j realizada orar obras

    residncias com padro similar.

    1.1.2 Objetivos Especficos

    So objetivos especficos desta monografia:

    a) Levantar dados reais de consumo e custos de uma obra j concluda, do porte do

    objeto de pesquisa.

    b) Definio de modelo oramentrio com consumo de materiais, dados prprios e

    dados da TCPO (Tabelas de composies de Preos para Oramento), da editora

    PINI.

    c) Desenvolver planilha para clculo do oramento de obra genrica similar a do

    estudo.

    d) Testar o modelo para a obra em estudo e simular um oramento para uma nova

    obra

    e) Desenvolver texto ou instrues explicativas do uso de planilha eletrnica

    genrica.

    1.2 JUSTIFICATIVAS

    O oramento da obra uma das primeiras informaes que o empreendedor deseja

    conhecer ao estudar determinado projeto. Seja um empreendimento com fins lucrativos ou

    no, sabemos que a construo implica gastos considerveis e por isso mesmo devem se

    determinados, j que, em funo de seu valor, o empreendimento estudado ser vivel ou no

    (GOLDMAN, 2004, p. 105).

    de grande responsabilidade profissional a preparao correta de um oramento uma

    vez que quanto mais competitiva torna a rea de engenharia civil, no s com a reduo de

    mercado, como tambm com o surgimento de novas empresas, bem como, e principalmente,

  • 13

    com a experincia que vem sendo obtida pelos contratantes na apropriao de custos e

    elaborao de suas bases de oramento, mais importante se torna a aplicao consciente dos

    princpios de engenharia de custo. Pois, no basta saber elaborar o oramento, e sim,

    desenvolv-lo em perodo curto, atravs de mtodos atuais de execuo, mas,

    prioritariamente, conseguir preo competitivo e mnimo (DIAS, 2000, p. 12).

    A estimativa dos custos e o consequente estabelecimento do preo de venda

    basicamente um exerccio de previso. Muitos so itens que influenciam e contribuem para o

    custo de um empreendimento. A tcnica oramentria envolve a identificao, descrio,

    quantificao anlise e valorizao de uma grande srie de itens, requerendo, portanto, muita

    ateno e habilidade tcnica. Como o oramento preparado antes da efetiva construo do

    produto, muito estudo deve ser feito para que no existam nem lacunas na composio do

    custo, nem consideraes descabidas (MATTOS, 2006, p. 22).

    Um dos fatores primordiais para um resultado lucrativo e o sucesso do construtor

    uma oramentao eficiente. Quando o oramento malfeito, fatalmente ocorrem

    imperfeies e possveis frustraes de custo e prazo. Alis, geralmente erra-se para menos,

    mas errar para mais tampouco bom (MATTOS, 2006, p. 22).

    Muito provavelmente duas empresas chegaro a oramentos distintos, porque distinto

    so os processos tericos utilizados, a metodologia de execuo proposta para a obra, as

    produtividades adotadas para as equipes de campo e preos cotados, dentre outros fatores. O

    que importante destacar que o oramento deve refletir as premissas da construtora,

    constituindo-se numa meta a ser buscada pela empresa (MATTOS, 2006, p. 23).

  • 14

    2 REVISO BIBLIOGRFICA

    2.1 ORAMENTO

    Em geral, um oramento determinado somando-se os custos diretos mo-de-obra

    de operrios, material, equipamento e os custos indiretos equipes de superviso e apoio,

    despesas gerais de canteiro de obra, taxas, etc. e por fim adicionando-se impostos e lucro

    para se chegar ao preo de venda (MATTOS, 2006, p. 22). Oramento de obra a etapa em

    que se qualificam insumos, mo-de-obra e equipamentos necessrios para a realizao de

    servios, bem como a anlise dos respectivos custos para a realizao de edificao (VILA

    et al., 2003, p. 02)

    Uma composio de custos no pode ser vista como uma fria coleo de nmeros que

    pode ser retirada de um livro ou de um manual. Ao contrrio, ainda que o processo de

    elaborao dos custos seja regido por conceitos fundamentais de oramentao, ele deve ser

    capaz de retratar a realidade do projeto. Por se tratar de um estudo feito a priori, h sempre

    uma margem de incerteza embutida no oramento (MATTOS, 2006, p. 24). Os custos so

    fruto de tudo o que acontece nas fabricaes: suprimentos, cadncias, eficincia,

    produtividade, desperdcios, gastos excessivos, qualidade deficiente, projetao imperfeita, e

    muitos outros fatores (ALLORA, 1985, p. 11).

    O oramento para a construo de uma casa em uma cidade diferente do oramento

    de uma casa igual em outra cidade. No se pode falar em oramento padronizado ou

    generalizado. Por mais que o oramentista se baseie em algum trabalho anterior, sempre

    necessrio adapt-lo a obra em questo (MATTOS, 2006, p. 25).

    Um oramento realizado tempos atrs j no vlido hoje. Se por exemplo, algum

    orou uma obra e ganhou a licitao, mas a obra s vier a ser mobilizada quatro anos depois,

    lgico perceber que alguns ajustes precisam ser feitos (MATTOS, 2006, p. 26).

    2.2 TIPOS DE ORAMENTO

    2.2.1 Estimativa de custo

    A estimativa de custo uma avaliao expedita feita com base em custos histricos e

    comparao com projetos similares. D uma ideia aproximada da ordem de grandeza do custo

  • 15

    do empreendimento (MATTOS, 2006, p. 34). As estimativas de custos objetivam prover

    bases para aes decisivas, com finalidade de responder: QUANTO ISSO IR CUSTAR?

    PODEREMOS CONSTRUIR A PLANTA? PODEREMOS EXPANDIR A INDSTRIA?

    (AZEVEDO, 1985, p. 85). As estimativas de custos so usadas para formalizar decises

    tcnicas e administrativas (AZEVEDO, 1985, p. 85).

    No devemos confundir estimativa de custo com oramento de uma construo, a

    estimativa um clculo expedito para a avaliao de um servio, podendo para tanto, ser

    adotado como base ndices conhecidos no mercado (por exemplo, custo por metro quadrado

    de construo predial divulgado pelos Sindicados de Empresas), portanto, no devendo ser

    utilizado em propostas comerciais ou para fechar contratos (DIAS, 2000, p.13)

    2.2.2 Oramento preliminar

    Segundo Mattos (2006), mais detalhado do que a estimativa de custo pressupe o

    levantamento de quantidades e requer a pesquisa de preos dos principais insumos e servios.

    Seu grau de incerteza menor (MATTOS, 2006, p. 34).

    2.2.3 Oramento analtico ou detalhado

    Segundo Mattos (2006), elaborado com composio de custos e extensa pesquisa de

    preos de insumos. Procura chegar a um valor bem prximo do custo real, com uma

    reduzida margem de incerteza (MATTOS, 2006, p. 34).

    Os clculos posteriores execuo so feitos com o objetivo de comparar o custo

    planejado, determinado pelo planejamento prvio, com o custo real, obtido na execuo da

    obra (GEHBAUER, 2002, p. 327). A partir destes clculos posteriores a execuo, sero

    apropriados novos ndices que sero aplicados em futuros oramentos de empreendimentos

    semelhantes obra (GEHBAUER, 2002, p. 327). Atravs da elaborao sistemtica e

    conseqente de clculos posteriores de seus projetos, a empresa ir adquirir, com o decorrer

    do tempo, dados e ndices cada vez mais preciosos (GEHBAUER, 2002, p. 327).

  • 16

    2.3 CUSTO DIRETO

    Apesar de no ser clara a definio, de um modo geral podemos dizer que custo direto

    aquele obtido pela soma de insumos que ficam incorporados ao produto, isto , escavao,

    concreto, formas, armao e etc, atravs dos consumos dos itens de custo facilmente

    mensurveis na unidade de medio e pagamento de cada um (DIAS, 2000, p.13)

    Custo direto de uma obra a somatria de todos os custos dos materiais, equipamentos

    e mo de obra aplicados diretamente em cada um dos servios na produo de uma obra ou

    edificao qualquer, incluindo-se todas as despesas de infra-estrutura necessrias para a

    execuo de obra (Tisaka, 2006, p.39)

    Os custos diretos so aqueles diretamente associados aos servios de campo.

    Representam o custo orado dos servios levantados (MATTOS, 2006, p. 29). A unidade

    bsica a composio de custos, os quais podem ser unitrios, ou seja, referenciados a uma

    unidade de servio (quando ele mensurvel ex.: kg de armao, m de concreto) ou dado

    com verba (quando o servio no pode ser traduzido em uma unidade fisicamente mensurvel

    ex.: paisagismo, sinalizao) (MATTOS, 2006, p. 29). Cada composio de custos unitrios

    contm os insumos do servio com seus respectivos ndices (quantidade de cada insumo

    requerida para a realizao de uma unidade de servio) e valor (provenientes da cotao de

    preos e da aplicao dos encargos sobre a hora-base do trabalhador). (A rigor, at esse

    momento os preos de mercado ainda no so conhecidos, pois a cotao vem a seguir)

    (MATTOS, 2006, p. 29). A empresa pode usar composies de custos prprios ou obt-las em

    publicaes especializadas, como a TCPO (Tabelas de composies de Preos para

    Oramento), da editora PINI, que a publicao mais completa e difundida no mercado

    (MATTOS, 2006, p. 29).

    2.4 CUSTO INDIRETO

    Despesas ou custos indiretos. So custos especficos da administrao central

    diretamente ligados a uma determinada obra, tais como gerente de contrato, engenheiro fiscal

    e as respectivas despesas de viagem e alimentao e o rateio de todos os custos da

    administrao central constitudos por salrios de todos os funcionrios, pr labore de

    diretores, apoio tcnico-administrativo e de planejamento, compras, contabilidade, contas a

    receber e a pagar, almoxarifado central, transporte de material e de pessoal, impostos, taxas,

    seguros, etc. (Tisaka, 2006, p.38).

  • 17

    Os custos indiretos so aqueles que no esto diretamente associados aos servios de

    campo em si, mas que so requeridos para que tais servios sejam feitos (MATTOS, 2006, p.

    29). Nessa fase so dimensionadas as equipes tcnicas (engenheiros, mestres, encarregados),

    de apoio (almoxarife, apontador) e de suporte (secretria, vigia), e identificadas as despesas

    gerais da obra (contas, materiais de escritrio e limpeza, etc.), mobilizao e desmobilizao

    do canteiro, taxas e emolumentos, entre outras despesas (MATTOS, 2006, p. 29).

    Enquanto que o custo indireto representado pelos itens de custo que no so

    facilmente mensurveis nas unidades de medio dos servios diretos, isto engenheiro,

    mestre de obra, veculos de apoio e outros, que so normalmente considerados por ms ou

    aqueles calculados sobre o custo total ou sobre o preo final (faturamento), ou seja,

    administrativo central, impostos (ISS, COFINS, PIS, CSLL E IR) ou juros sobre capital

    investido (DIAS, 200, p.14).

    2.5 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO

    Os custos unitrios esto diretamente relacionados com a produo ou execuo de um

    determinado servio. Destes custos fazem parte os custos salariais, custo de materiais de

    construo, custo de equipamentos, etc. (GEHBAUER, 2002, p. 328).

    Entende-se como custo unitrio de servio o somatrio das despesas efetuadas e

    calculadas pelo construtor para a sua execuo, distribudas pelos diferentes elementos

    constituintes, por unidade de produo, obedecendo as especificaes estabelecidas para os

    servios no projeto e/ou especificaes. (DIAS, 2000, p.32)

    D-se o nome de composio de custos ao processo de estabelecimento dos custos

    incorridos para a execuo de um servio ou atividade, individualizado por insumo e de

    acordo com certos requisitos pr-estabelecidos. A composio lista todos os insumos que

    entram na execuo do servio, com suas respectivas quantidades, e seus custos unitrios e

    totais (MATTOS, 2006, p. 62). Segundo Mattos (2006) ela constituda de cinco colunas:

    Insumo cada um dos itens de material, mo de obra e equipamento que entram na

    execuo direta do servio (MATTOS, 2006, p. 63);

    Unidade a unidade medida do insumo. Quando se trata de material, pode ser Kg,

    m, m, m, un, entre outras; para a mo de obra, a unidade sempre hora (mais precisamente,

    homem-hora); para equipamento, hora (de mquina) (MATTOS, 2006, p. 63);

    ndice a incidncia de cada insumo na execuo de uma unidade de servio

    (MATTOS, 2006, p. 63);

  • 18

    Custo total o custo total do insumo na composio de custos unitrios. obtido

    pela multiplicao do ndice pelo custo unitrio. A somatria dessa coluna o custo total

    unitrio do servio (MATTOS, 2006, p. 63).

    Tabela 1 Exemplo de composio de custo unitrio

    Insumo Unidade ndice Custo

    unitrio

    (R$)

    Custo

    Total

    (R$)

    Ajudante de

    Carpinteiro h 1,2 4,2 5,04

    Carpinteiro h 1,2 6,9 8,28

    Chapa Compensada m 0,43 10 4,3

    Desmoldante l 0,1 7 0,7

    Prego 18x27 kg 0,25 4 1

    Pontalete 3''x3'' M 2 2 4

    Sarrafo 1''x4'' M 1,53 1 1,53

    Tbua 1''x'12'' M 1,4 5 7

    Total 31,85 Fonte: Mattos, 2006

    2.6 LEVANTAMENTO DOS SERVIOS

    De posse do projeto executivo da obra em questo, caber ao oramentista efetuar o

    levantamento dos servios a serem realizados, e ainda, suas quantidades.

    O conhecimento dos servios necessrios realizao da obra d ao engenheiro de

    custos condies de estabelecer a lista dos custos unitrios que devero ser compostos para a

    formao do oramento. O levantamento das quantidades efetuado a partir da anlise do

    projeto, especificaes tcnicas e suas plantas construtivas (DIAS, 2000, p.30)

    2.7 APROPRIAO DE NDICES E APONTADORIA.

    Por mais abrangente que seja o conjunto de composies de custos unitrios que um

    livro possa conter, ele parte de observaes de obras diversas, de construtoras diversas e

    realizadas sob condies particulares (MATTOS, 2006, p. 75). As construtoras precisam

    ento desenvolver suas prprias composies de custos, que reflitam a produtividade de

    campo de suas equipes e, enfim, que melhor represente as caractersticas de produo da

    empresa (MATTOS, 2006, p. 75).

  • 19

    O processo de obteno dos ndices reais de produo d-se o nome de apropriao.

    pela apropriao que o construtor passa a conhecer seus ndices, a realidade de sua empresa.

    O passo inicial da apropriao a observao. a partir dos dados coletados no campo que se

    construir a composio real (MATTOS, 2006, p. 75). Os ndices de produtividade indicam o

    nmero de horas por unidade produzida (GEHBAUER, 2002, p. 285). Eles apresentam as

    unidades usuais de levantamento do tempo gasto em atividades com alto emprego de mo de

    obra (GEHBAUER, 2002, p. 285). ndices de rendimento, ou de desempenho, fornecem a

    quantidade produzida por unidade de tempo (GEHBAUER, 2002, p. 285). Em geral so

    indicados desta maneira apenas os desempenhos de mquinas e equipamentos (GEHBAUER,

    2002, p. 285). Na construo isto se observa, por exemplo, na determinao do desempenho

    das atividades de concretagem com o uso de grua, ou bomba de concreto, onde o ndice m

    por hora.

    A apontadoria consta de elementos que preparam e emitem diariamente os Boletins de

    Mo-de-obra (HH) e a utilizao de equipamentos (HM); descrevem nos apontamento as

    tarefas e o local do emprego da mo de obra e dos equipamentos; acompanham a

    programao semanal, acompanham os deslocamentos das equipes executoras conferindo e

    anotando, operrio por operrio, seus respectivos servios, procedendo, ao final do

    expediente, a contagem de tempo, totalizando cada operrio e o total de horas empregadas em

    cada servio, no s da mo-de-obra como tambm equipamentos (AZEVEDO, 1985, p. 56).

    A seo de medio a responsvel pelas informaes atravs de relatrios peridicos das

    quantidades dos servios executados nas obras (AZEVEDO, 1985, p. 56).

    2.8 INCC

    Concebido com a finalidade de aferir a evoluo dos custos de construes

    habitacionais, configurou-se como o primeiro ndice oficial de custo da construo civil no

    pas. Foi divulgado pela primeira vez em 1950, mas sua srie histrica retroage a janeiro de

    1944. De inicio, o ndice cobria apenas a cidade do Rio de Janeiro, ento capital federal e sua

    era ICC (FGV, 2012)

    Nas dcadas seguintes, a atividade econmica descentralizou-se e o IBRE passou a

    acompanhar os custos da construo em outras localidades. Alm disso, em vista das

    inovaes introduzidas nos estilos, gabaritos e tcnicas de construo, o ICC teve

    que incorporar novos produtos e especialidade de mo-de-obra (FGV, 2012)

  • 20

    Em fevereiro de 1985, para efeito de clculo do IGP, o ICC deu lugar ao INCC,

    ndice formado a partir de preos levantados em oito capitais estaduais. No processo de

    ampliao de cobertura, o INCC chegou a pesquisar preos em 20 capitais. Atualmente a

    coleta feita em 7 capitais (So Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife,

    Porto Alegre e Braslia). O ndice divulgado nas verses 10, M e DI (FGV, 2012)

  • 21

    3 METODOLOGIA

    3.1 ESTUDO DE CAMPO

    Esta pesquisa pode ser classificada como exploratria e descritiva utilizando-se de um

    estudo de campo, pois fatos foram observados, registrados e analisados.

    Basicamente, a pesquisa desenvolvida por meio da observao direta das atividades

    do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explicaes e

    interpretaes do que ocorre no grupo. Esses procedimentos so geralmente conjugados com

    muitos outros, tais como a anlise de documentos, filmagem e fotografias (GIL, 2002, p. 53).

    No estudo de campo, o pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente,

    pois enfatizada importncia de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experincia direta com

    a situao de estudo (GIL, 2002, p. 53).

    Como desenvolvido no prprio local em que ocorrem os fenmenos, seus resultados

    costumam ser mais fidedignos. Como no requer equipamentos especiais para a coleta de

    dados, tende a ser bem mais econmico. E como o pesquisador apresenta nvel maior de

    participao, torna-se maior a probabilidade de os sujeitos oferecerem respostas mais

    confiveis (GIL, 2002, p. 53).

    Segundo Gil (2002) a pesquisa de campo exploratria, tm o objetivo principal de

    desenvolver ideias com vista em fornecer hipteses em condies de serem testadas em

    estudos posteriores.

    3.2 PLANEJAMENTO DE PESQUISA DE CAMPO

    O levantamento de informaes para o estudo de campo foi realizado sobre uma obra

    j concluda de uma edificao dentro das caractersticas desejadas da pesquisa.

    Os procedimentos de coleta de dados utilizaro as seguintes tcnicas:

    a) Anlise de fotografias.

    Sero observadas todas as fotos que foram tiradas das etapas da obra. Dessa forma

    possvel observar os materiais envolvidos os processos construtivos e a

    cronologia da obra.

    b) Anlise das notas fiscais reais.

  • 22

    Todas as notas fiscais envolvidas nos gastos da obra foram arquivadas pelo

    construtor da obra, o que permite ter o custo total dos materiais envolvidos bem

    como o material necessrio para a execuo.

    c) Entrevista com o empreiteiro.

    Ser realizada uma entrevista com o empreiteiro para levantar os servios

    necessrios para a execuo bem como consumos de materiais.

    d) Dados do projeto

    Informaes e quantitativos sero baseados no projeto arquitetnico aprovado na

    Prefeitura Municipal da cidade onde a obra foi executada.

    e) Anlise outros documentos da obra.

    A obra em questo no possua dados como dirio de obra e apontamentos.

    A anlise dos dados resultou na montagem de:

    a) Lista de materiais efetivamente utilizados.

    Seus custos por ordem cronolgica gerando o total efetivamente gasto com

    materiais.

    b) Planilha de servios.

    Ser feita uma planilha com o descritivo de todos os servios e ou materiais

    necessrios para a execuo da obra.

  • 23

    Figura 1 Fluxograma da pesquisa de campo

    Fonte: Autor

    Obra executada a

    ser estudada

    Anlise de

    fotografias

    Anlise de notas

    fiscais

    Entrevista com o

    empreiteiro

    Levantamento de

    dados de projeto

    Obteno de lista de

    materiais

    Levantamento de

    quantitativos fsicos

    da obra

    Montagem de

    planilha com lista

    dos servios

    Composio de

    custo unitrio de

    cada servio

    Montagem de

    planilha

    oramentria

    Desenvolvimento de

    planilha eletrnica

    Teste com obra base

    Simulao de um

    novo oramento

    Ajustes de planilha e

    elaborao de

    instruo de uso

  • 24

    4 LEVANTAMENTO DE DADOS E EVIDNCIAS DA OBRA EM

    ESTUDO

    Atravs das notas fiscais arquivadas pelos construtores extraram-se informaes de

    todos os materiais envolvidos na obra e obteve-se o custo dos materiais e desta forma criou-se

    uma lista de materiais. Com o projeto em mos e com a participao do empreiteiro levantou-

    se os quantitativos, que auxiliado pelas fotos tiradas ao longo da execuo da obra foi possvel

    a montagem de uma planilha com todos os servios para executar a obra.

    Figura 2 Terreno e incio da obra

    Fonte: Autor

    Posteriormente a planilha de servios com base nos quantitativos retirados do projeto,

    a obteno de consumo de materiais envolvido a cada execuo de servio, utilizando o livro

    TCPO (Tabelas de composies de Preos para Oramento), da editora PINI quando

    necessrio, uma vez que os dados de consumo formam informados pelo o empreiteiro

    responsvel pela execuo. Com essas informaes foi possvel elaborar as composies de

    custo unitrio e assim obter o custo unitrio dos servios para executar a obra. Com a planilha

    de servios e custo unitrio foi possvel fazer a planilha oramentria da obra. A planilha

    oramentria composta apenas pelo custo de materiais.

  • 25

    4.1 CARACTERIZAO DA EDIFICAO ANALISADA

    A pesquisa se desenvolveu em torno de uma edificao j executada, construda na

    cidade de Cajati, estado de So Paulo na regio denominada Vale do Ribeira, este dado

    relevante pois cada regio tem uma vida econmica diferente, o que geram resultados

    diferentes no oramento.

    Figura 3 Terreno e incio da obra

    Fonte: Autor

    Nos parmetros desta pesquisa definiu-se como residncia de pequeno porte toda e

    qualquer edificao residencial, cuja rea total construda no seja superior 100m e o nmero

    mximo de pavimentos sejam no mximo dois.

  • 26

    Figura 4 Alvenaria em tijolo cermico e bloco de concreto

    Fonte: Autor

    A obra em estudo possui 70 m de rea construda em alvenaria convencional, parte

    em tijolo cermico e parte em bloco de concreto. O pavimento superior em parte apoia-se

    sobre o terreno e parte sobre o pavimento trreo, soluo adotada em virtude do desnvel do

    terreno. A residncia composta de cinco peas: sendo cozinha (pavimento trreo), e o

    restante das peas como sala, banheiro e dois quartos no pavimento superior. A cobertura

    em telha cermica sobre estrutura de madeira e forro de pvc. Todas as peas possuem piso

    cermico, e o banheiro possui azulejo at o forro e a cozinha com azulejo at a laje.

  • 27

    Figura 5 Pavimento superior

    Fonte: Autor

    A mo de obra era composta de dois pedreiros e dois serventes e foi contratada atravs

    do sistema de empreitada por preo global. Esta equipe foi responsvel pela execuo de

    todos os servios executado incluindo o fornecimento de ferramenta para execuo dos

    mesmos. Em nenhum momento o nmero de trabalhadores na obra foi superior a quatro; A

    terraplenagem e a instalao do padro foram terceirizados.

  • 28

    Figura 6 Planta baixa da edificao

    Fonte: Autor

  • 29

    Figura 7 Obra concluda

    Fonte: Autor

    4.2 ANLISE DE FOTOGRAFIAS

    As fotografias tiradas e arquivadas ao longo da execuo foram utilizadas para informar

    todas as etapas da obra e todos os materiais envolvidos. As fotos foram organizadas em ordem

    cronolgica em um relatrio de forma a facilitar anlise do desenvolvimento da obra.

    Incio da obra

    Viga baldrame

    Pilares Inferiores

    Fundao

  • 30

    Fundao

    Escavao

    Alvenaria em bloco

    Alvenaria em tijolo

    Alvenaria em tijolo

    Escada de acesso

    Telhado

    Edificao rebocada

    Azulejo da cozinha

    Seladora na parede

    Reboco e forro pvc

    Reboco e forro pvc

    Seladora as paredes

    Esquadrias

    Bloco de vidro

    Piso cermico

    Azulejo banheiro

    Louas banheiros

    Pintura externa

    Obra pronta

    Figura 8 Relatrio de fotos

    Fonte: Autor

  • 31

    4.3 ANLISE DE NOTAS FISCAIS

    As notas fiscais de compra de materiais envolvidos na obra foram arquivadas pelo seu

    construtor. Sua consulta permite conhecer os materiais efetivamente utilizados, seus preos

    correspondentes a poca da obra o que ser bastante importante para a composio de custo

    unitrio e consequentemente a planilha oramentria.

    Para identificar os materiais usados e os seus custos a poca e o custo total foram

    inicialmente listadas todas as notas fiscais arquivadas da obra realizada. Foi feita uma planilha

    em Microsoft Excel 2007 com colunas que identificam a data da nota, seu nmero, a

    descrio do insumo, a unidade de medida do material, seu preo unitrio e o valor total, para

    cada material que compem as notas fiscais, esta planilha encontra-se no apndice 01. Para

    facilitar uma futura anlise e contribuir com informaes para a confeco de uma planilha

    oramentria, as notas e materiais foram organizados em ordem cronolgica. Algumas notas

    foram extraviadas, porm os materiais das respectivas notas foram inseridos na planilha sem

    data e numero da nota.

    Com todos os materiais listados em tabela foi possvel conhecer os insumos utilizados

    para iniciar a obra como, por exemplo, materiais para a locao da edificao, bem formas

    para fundao e etc. Desta forma a ordenao das notas e dos materiais contribui para associar

    o servio executados com o material necessrio no decorrer da execuo da obra.

    Alguns materiais apresentaram valores diferentes nas diversas notas listadas por serem

    compradas em fornecedores diferentes. Para que apenas um valor seja considerado foi feita

    uma mdia dos valores diferentes para ser adotado futuramente nas composies de custos

    unitrios.

    Tabela 02 Planilha com insumos e com preos mdios

    Insumo Unidade Preo mdio

    Cimento Kg 0,38

    Areia m 48,34

    Cal Kg 0,33

    Argamassa Kg 0,33

    Brita m 95,55

    Prego Kg 6,61

    Tijolo un 0,85 Fonte: Autor

  • 32

    Com a lista possvel identificar que a primeira compra efetuada foi no dia dezessete

    de maio de dois mil e onze e a ltima compra foi realizada no dia trinta de agosto de dois mil

    e onze.

    O valor total obtido com a somatria de notas foi de R$ 27036,40 (apndice 01).

    4.4 ENTREVISTA COM O EMPREITEIRO

    Na entrevista com o empreiteiro foram coletadas informaes para a confeco da

    planilha de servios, quantitativos bem como o consumo de materiais para a composio de

    custo unitrio.

    Com a entrevista foi possvel coletar informaes importantes para as futuras

    composies de custo unitrio e quando o empreiteiro no tinha a informao desejada

    utilizamos a TCPO para auxiliar as composies e descrio dos servios, necessrios.

    A entrevista com o empreiteiro foi necessrio porque o construtor no arquivou

    informaes durante a execuo da obra e o relatrio fotogrfico e projeto no foram

    suficientes para colher as informaes necessrias. A obra em questo no apresentava um

    memorial descritivo detalhado de forma que o fosse possvel retirar informaes tcnicas dos

    de matrias pr-determinados.

    Com a entrevista foram coletadas as informaes abaixo:

    Trao do concreto

    Espessura do reboco

    Trao do reboco

    Trao do chapisco

    Trao para assentamento de tijolo ou alvenaria

    Quantidades de fiadas da alvenaria de embasamento

    Inclinao do telhado

    Quantidade de estaca broca

    Comprimento da estaca broca

    Quantidade e blocos de fundao

    Dimenso dos blocos de fundao

    Consumo de tijolo por metro quadrado

    Consumo de bloco por metro quadrado

  • 33

    Consumo de telha por metro quadrado

    Altura do rodap cermico

    Dimenso da caixa de gordura

    Dimenso da caixa de inspeo

    4.5 DADOS DO PROJETO

    Para o levantamento de quantitativos e servios as informaes oriundas do projeto da

    edificao era necessria. Desta forma recorre-se ao projeto arquitetnico utilizado para

    aprovao na Prefeitura Municipal da cidad onde a obra foi realizada

    Com o projeto arquitetnico que se encontra no anexo 01, em mos, foi possvel

    levantar quantitativos como a rea de alvenaria, rea cobertura, rea de piso cermico, rea de

    forro pvc e etc. O projeto analisado em questo foi o projeto arquitetnico aprovado pela

    prefeitura municipal da cidade da obra executada.

    4.6 QUANTITATIVOS

    Apresenta-se a seguir a memria de clculo dos principais quantitativos levantados

    atravs do projeto, sua descrio genrica e os quantitativos propriamente ditos:

    4.6.1 Descrio genrica

    Com a descrio genrica levantou-se as informaes necessrias a serem levantadas

    posteriormente nos quantitativos. Dessa forma para cada servio necessrio para execuo da

    edificao residencial identificou-se qual o quantitativo necessrio a ser levantado.

    Para a locao de obra com gabarito necessrio obter a rea da edificao.

    Para a escavao manual de solo necessrio obter o volume de solo retirado para a

    execuo da fundao.

    Para a alvenaria de embasamento necessrio obter a rea da alvenaria de

    embasamento.

    Para viga baldrame superior, que est localizada na parte superior da edificao,

    necessrio obter o volume obtido com as dimenses.

  • 34

    Para a viga baldrame inferior, que est localizada na parte inferior da edificao

    necessrio obter o volume obtido com as dimenses.

    Para o bloco de fundao necessrio obter volume obtido com as dimenses.

    Para a estaca Broca necessrio obter o volume obtido com as dimenses.

    Para a impermeabilizao de viga baldrame necessrio obter rea das faces das vigas

    baldrames.

    Para os pilares inferiores necessrio obter volume obtido com as dimenses.

    Para os pilares Superiores necessrio obter volume obtido com as dimenses.

    Para a viga laje necessrio obter o volume obtido com as dimenses da viga que

    suporta a laje.

    Para a laje pr moldada necessrio obter a rea do quarto ou da cozinha.

    Para a cinta de amarrao necessrio obter o volume obtido com as dimenses.

    Para a escada necessrio obter a rea da escada de acesso ao primeiro piso.

    Para are de forro necessrio obter a rea da edificao que contenha forro pvc.

    Para a fundao em bloco de concreto necessrio obter rea de alvenaria em bloco de

    concreto.

    Para o oito necessrio obter a rea da alvenaria em bloco que suporta a estrutura do

    telhado.

    Para a alvenaria externa necessrio obter rea de alvenaria que contorna a edificao.

    Para a alvenaria em tijolo cermico necessrio obter rea de alvenaria em tijolo

    cermico.

    Para o bloco de vidro necessrio obter rea e tijolo de vidro.

    Para a cobertura necessrio obter rea da cobertura em telha cermica sobre a casa.

    Para a cumeeira necessrio obter o comprimento linear de telha cumeeira.

    Para a telha paulistinha necessrio obter comprimento linear de telha paulistinha.

    Para o azulejo necessrio obter rea da cozinha e do banheiro que contem azulejo.

    Para o Chapisco necessrio obter a rea de todas as das paredes exceto a rea interna

    do oito

    Para o reboco necessrio obter rea de todas as das paredes exceto a rea interna do

    oito.

    Para o emboo necessrio obter rea de todas as das paredes exceto a rea interna do

    oito e rea que recebem azulejo

    Para o contrapiso necessrio obter o volume obtido com as dimenses.

  • 35

    Para o piso cermico necessrio obter a rea das peas da casa que contem piso

    cermico.

    Para o rodap necessrio obter a rea de cermica nos rodaps.

    Para a pintura externa necessrio obter a rea de alvenaria que contorna a edificao.

    Para a pintura interna necessrio obter a rea das paredes internas da edificao

    4.6.2 Memria de clculo

    De posse do projeto arquitetnico, com as informaes levantadas junto ao empreiteiro

    e com a descrio genrica obteve-se os quantitativos necessrios para a execuo de servios

    que ira compor a planilha oramentria.

    Locao de obra com gabarito = 70 m (rea da edificao)

    Escavao manual de solo = ( 7 x 0,90 x (3,14x,25 ) / 4 ) + ( 4 x 0,80 x 0,80 x 0,40 )

    = 1,33 m

    Alvenaria de embasamento = 30,8 x 0,19 x 2 = 11,70 m

    Viga baldrame superior = 30,8 x 0,10 x 0,2 = 0,62 m

    Viga baldrame inferior = 17 x 0,15 x 0,2 = 0,52 m

    Bloco de fundao = 0,80 x 0,80 x 0,40 x 4 =1,02 m

    Estaca Broca = 7 x 0,9 x ( 3,14 x 0,25)/4 = 0,31 m

    rea de impermeabilizao de viga baldrame = 17 x ( 0,20 + 0,20 + 0,1 ) + 30,8 x

    ( 0,2 + 0,2 + 0,15) = 25,44 m

    Pilares inferiores = 4 x 0,15 x 0,1 x 3 = 0,18 m

    Pilares Superiores = 10 x 3 x 0,15 x 0,1 = 0,45 m

    Viga Laje = ( 4,5 + 4,5 + 4 + 4 ) x ( 0,22 + 0,18 ) = 0,67 m

    Laje pr moldada = 4 x 3 = 12 m

    Cinta de Amarrao = 23,8 x 0,19 x 0,10 = 0,45 m

    Escada = 5 x 1 = 5 m

    Forro = 70 ( 3,06 x 3,70 ) = 58,72 m

    Alvenaria em bloco de concreto = ( 4,50 x 2 x 3 ) + ( 4 x 3 x 2 ) ( 1,50 x 1 ) ( 0,80

    x 2,10) = 47,82 m

    Oito = ( ( 4 x 1,5 ) / 2 ) ) x 2 + ( 4,5 x 1,5 ) + ( 7, 95 x 1,50 ) = 24,68 m

    Alvenaria externa = (4,5 x 6,15 x 1,5 ) + (4 x 6,15 x 2) + ( 7,95 x 3 x 2 ) - 10,77 =

    127,31 m

  • 36

    Alvenaria em tijolo cermico = ( 2,7 x 3 x 2 ) + ( 3,20 x 3 x 2 ) + ( 2,50 x 3 ) + ( 1,20 x

    3 ) + ( 1,80 x 1,10 ) ( 0,80 x 2,10 x 2) ( 0,70 x 2,10 ) + 24,68 + 127,31 47,82 = 147,82

    m

    Bloco de vidro = ( 0,4 x 1 ) = 0,40 m

    Cobertura = 58,72 + ( 4,5 + 3,5 + 15,75 ) x ,60 = 72,97 m

    Cumeeira = 3,70 + 3,60 + 1,20 + 2,6 + ( 6 x 0,15 ) = 12 m

    Paulistinha = 4,5 + 4,5 = 9 m

    Azulejo = ( 2,35 x 3 x 2 ) + ( 1,20 x 3 x 2 ) + ( 3,06 x 3 x 2 ) + ( 3,70 x 3 x 2 ) ( 0,70

    x 2,10 ) ( 0,60 x 0,60 ) ( 1,50 x 1 ) ( 1 x 2,10 ) = 56,37 m

    Chapisco = ( 47,82 + 147,82 ) x 2 + 12 24,68 = 378,60 m

    Reboco = ( 47,82 + 147,82 ) x 2 + 12 24,68 = 378,60 m

    Emboo = 378,60 56,37 = 322,24 m

    Contrapiso = 38,14 x 0,06 = 1,91 m

    Piso cermico = 70 + ( 17 x ,18 x 1 ) = 73,06 m

    Rodap = ( ( 1,15 x 2 ) ( 1 x 2 ) + ( 3,06 x 2 ) + ( 3,70 x 2 ) + ( 3,60 x 2 ) + ( 3,06 x 2 )

    + ( 1,20 x 2 ) + ( 1 x 2 ) + ( 3,50 x 2 ) + ( 2,50 x 2 ) ) 0,007 = 3,3 m

    Pintura externa = 138,07 10,77 = 127,31 m

    Pintura interna = ( 47,82 + 147,82 ) x 2 + 12 24,68 - 127,31 = 251,29 m

    4.7 PLANILHA DE SERVIOS

    Com o projeto bsico em mos, anexo 01, conhecendo todos os materiais envolvidos

    na obra atravs das notas fiscais (Apndice 01), com os quantitativos levantados no projeto,

    levantou-se todos os nomes e os quantitativos dos servios necessrios para a execuo da

    obra. Desta forma aps essa etapa foi montada uma planilha em Microsoft Excel 2007, vista

    no apndice 02, que apresenta os servios necessrios para execuo e suas respectivas

    quantidades. Nesta etapa a participao do empreiteiro foi constante para que nenhum servio

    executado deixasse de ser lembrando.

    A planilha de servidos foi concebida de acordo com as etapas da construo da

    edificao. Desta forma tm-se servios preliminares com a locao da obra e terraplanagem,

    infraestrutura e fundaes como alvenaria de embasamento, brocas, blocos e etc. Assim

    possvel obter o custo de material para cada etapa da obra.

    Nesta etapa ainda no conhecido o custo unitrio e consequentemente o custo total

    dos servios.

  • 37

    4.8 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO

    Para obter os custos unitrios dos servios necessrios, um modelo de composio de

    custos, Tabela 03, foi utilizado para cada uma das atividades. Para obter os materiais

    necessrios e o valor do preo unitrio de cada insumo recorreu-se as lista de materiais

    (apndice 01). Quando a planilha de notas fiscais apresentou preos diferentes para o mesmo

    insumo, foi adotado um preo mdio (Tabela 02). Para auxiliar na composio de custos o

    livro TCPO (Tabelas de composies de Preos para Oramento), da editora PINI, forneceu

    os consumos dos materiais, quando no havia informao de campo da obra em questo. Na

    composio de custo a participao do empreiteiro responsvel pela execuo foi necessria,

    para ajustar os ndices e materiais que precisamente foram os utilizados na execuo de cada

    servio da obra.

    Para cada um dos servios da planilha de servios (apndice 02) uma composio de

    custo unitrio foi gerada.

    Tabela 03 Composio de custo unitrio

    COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO

    Alvenaria de embasamento em bloco de concreto 9x19x25

    MO DE OBRA UND. QUANT

    PROF. PROD. SALRIO CUSTO

    Servente h 1,00 0,66 0,00 0,00

    Pedreiro h 1,00 0,66 0,00 0,00

    ( A )

    TOTAL 0,00

    Materiais UND. CUSTO CONSUMO CUSTO

    UNITRIO

    Areia media m 48,34 0,01 0,41

    Cal hidratada kg 0,33 0,32 0,10

    Cimento kg 0,38 1,26 0,48

    Bloco de Concreto und. 1,10 12,50 13,75

    ( B )

    TOTAL 14,74

    PREO UNITRIO TOTAL (A) + (B) 14,74

    BONIFICAO (BDI) 0,00

    CUSTO TOTAL 14,74

    Fonte: Autor

  • 38

    4.9 PLANILHA ORAMENTRIA

    Com a planilha de servios, com os quantitativos prontos e o custo unitrio de cada

    servio foi possvel obter a planilha oramentria vista no apndice 03 da obra em estudo e o

    custo total dos servios. Com esta planilha oramentria possvel conhecer o preo de cada

    servio necessrio para a execuo da obra bem como o quantitativo. Desta forma tem-se uma

    ferramenta que ir auxiliar no oramento de futuras obras similares.

    Com a planilha oramentria pronta obteve-se o custo dos materiais envolvidos na

    obra atravs dos custos unitrios dos servios, o que poderia ser obtido simplesmente

    somando as notas fiscais da obra em questo, porm o que se pretende obter uma planilha

    com os quantitativos e preos de cada servio e no apenas obter o seu valor total.

    Com a planilha oramentria pronta bastava alimentar a planilha com novos

    quantitativos para obter o custo dos materiais para uma nova obra similar a ser estudada.

    Porm pretende-se otimizar esse processo para torn-lo mais rpido e simples com

    informaes bsicas que possa alimentar toda a planilha oramentria.

  • 39

    5 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA ORAMENTRIA

    ELETRNICA

    5.1 CRITRIOS PARA SIMPLIFICAR A PLANILHA ORAMENTRIA

    Muitos quantitativos dos servios da planilha oramentria podem ser utilizados em

    demais itens, fazendo com que uma informao seja utilizada para alimentar outros

    quantitativos de outros servios diminuindo assim os itens a serem preenchidos. Um exemplo

    de como aproveitar esses dados com a rea da edificao, que no caso da obra em estudo

    possui 70m de rea construda muito prximo dos 73,06 m de rea total de piso cermico.

    Alm disso, podem-se estimar outros itens como, por exemplo, rea de reboco ou pintura, se

    conhecida a rea de alvenaria pode-se utilizar esse dado para estimar a rea de reboco e ou

    pintura. Servios como escavao manual podem ser estimados proporcionalmente a rea da

    edificao

    Desta forma para cada item da planilha oramentria sero apresentados quais os

    quantitativos podem alimentar a planilha de forma simplificada. Assim sero obtidos apenas

    os quantitativos mais importantes para a planilha eletrnica a ser desenvolvida.

    Desta maneira, os dados necessrios para este comportamento da planilha

    oramentria so visto na Tabela 04:

    importante observar ainda:

    Para o item 1.1 Ser adotada a rea da edificao da residncia a ser orada.

    Para o item 1.2 O servio de terraplenagem na planilha oramentria apresenta uma

    verba para a execuo do servio. Ser adotada na planilha uma verba proporcional rea da

    edificao.

    Tabela 04 Desenvolvimento da planilha eletrnica (servios preliminares)

    PLANILHA ORAMENTRIA DE UNIDADE RESIDENCIAL

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    1 SERVIOS PRELIMINARES

    1.1 Locao de obra com gabarito m rea da edificao

    1.2 Servio terceirizado de terraplenagem vb Proporcional rea da edificao

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 05 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:

  • 40

    Para o item 2.1 Seu quantitativo ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se

    para a obra de 70 m obtive-se 1,33 m, ser adotado uma regra de trs com a rea da

    residncia a ser orada.

    Para o item 2.2 Seu quantitativo ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se

    para a obra de 70 m obtive-se 11,70 m de alvenaria de embasamento, ser adotado uma

    regra de trs com a rea da residncia a ser orada.

    Como a obra em estudo tinha rea coberta com forro pvc e cobertura em telha

    cermica, e outra constituda de dois pavimentos (laje, forro pvc e cobertura em telha

    cermica), servios de fundao e estrutura foram separadas na planilha oramentria. Na

    planilha oramentria, viga baldrame inferior, bloco, pilares inferiores e viga laje,

    correspondem estrutura que suporta a rea que contem laje. J pra rea que suporta apenas o

    forro e a cobertura, temos viga baldrame superior, estaca broca 25 cm, pilares superiores e

    bloco em canaleta cermica 9x19x29 cm (Cinta de Amarrao). Portanto tem-se:

    Para o item 2.3 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a

    rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,62 m de viga baldrame, ser adotado uma regra de trs

    com a rea que contm forro pvc da residncia a ser orada.

    Para o item 2.4 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a

    rea de 12 m de laje obtivemos 0,51 m de viga baldrame, ser adotado uma regra de trs

    com a rea que contm laje da residncia a ser orada.

    Para o item 2.5 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a

    rea de 12 m de laje obtivemos 1,02 m de bloco, ser adotado uma regra de trs com a rea

    que contm laje da residncia a ser orada.

    Para o item 2.6 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a

    rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,31 m de estaca broca, ser adotado uma regra de trs

    com a rea que contm forro pvc da residncia a ser orada.

    Para o item 2.7 Seu quantitativo ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se

    para a obra de 70 m obtive-se 25,44 m de rea de impermeabilizao, ser adotado uma

    regra de trs com a rea da residncia a ser orada.

    Tabela 05 Desenvolvimento da planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    2 INFRAESTRUTURA E FUNDAES

    2.1 Escavao manual de solo m Proporcional rea da edificao

    2.2 Alvenaria de embasamento em bloco de

    concreto 9x19x25 m

    Proporcional rea da edificao

  • 41

    Tabela 05 Desenvolvimento da planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes) (continuao)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    2.3 Viga Baldrame superior m3 Proporcional rea que contm forro pvc

    2.4 Viga Baldrame inferior m3 Proporcional rea que contm laje

    2.5 Bloco m3 Proporcional rea que contm laje

    2.6 Estaca broca 25 cm m3 Proporcional rea que contm forro pvc

    2.7 Impermeabilizao de vigas baldrames m2 Proporcional rea da edificao

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 06 abaixo, so necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 3.1 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a

    rea de 12 m de laje obtivemos 0,18 m de pilar, ser adotado uma regra de trs com a rea

    que contm laje da residncia a ser orada.

    Para o item 3.2 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a

    rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,45 m de viga baldrame, ser adotado uma regra de trs

    com a rea que contm forro pvc da residncia a ser orada.

    Para o item 3.3 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a

    rea de 12 m de laje obtivemos 0,67 m de viga, ser adotado uma regra de trs com a rea

    que contm laje da residncia a ser orada.

    Para o item 3.4 Seu quantitativo ser igual rea da laje da residncia a ser orada.

    Para o item 3.5 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a

    rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,45 m de cinta, ser adotado uma regra de trs com a rea

    que contm forro pvc da residncia a ser orada.

    Para o item 3.6 Receber a rea da escada da edificao a ser orada.

    Tabela 06 Desenvolvimento da planilha eletrnica (estrutura)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    3 ESTRUTURA

    3.1 Pilares inferiores m Proporcional rea que contm laje

    3.2 Pilares superiores m Proporcional rea que contm forro pvc

    3.3 Viga laje m Proporcional rea que contm laje

    3.4 Laje pr-moldada h=12 m rea que contm laje

    3.5

    Bloco em canaleta cermica 9x19x29 cm (Cinta

    de Amarrao) m Proporcional rea que contm forro pvc

    3.6 Escada em laje pr-moldada m rea da escada

    Fonte: Autor

  • 42

    Para a Tabela 07 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 4.1 Seu quantitativo ser igual rea em bloco de concreto da edificao a

    ser orada.

    Para o item 4.2 Seu quantitativo ser igual rea em bloco cermico da edificao a

    ser orada.

    Para o item 4.3 Seu quantitativo ser igual rea em vitrbloco da edificao a ser

    orada.

    Para o item 4.4 O item andaime oramentria apresenta uma verba para a execuo

    do servio. Ser adotada na planilha uma verba proporcional a rea da edificao, ou seja, se

    para a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a ser

    orada.

    Tabela 07 Desenvolvimento da planilha eletrnica (alvenaria)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    4 ALVENARIA

    4.1

    Alvenaria de bloco de concreto vedao 9x19x39 cm, assentados

    com argamassa de cimento, cal e areia m rea de bloco de concreto

    4.2

    Alvenaria de bloco de cermico vedao 9x19x25 cm,

    assentados com argamassa de cimento, cal e areia m rea de bloco cermico

    4.3 Vitrobloco19x19x80 m rea de bloco vidro

    4.4 Andaime vb Verba proporcional a rea da edificao

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 08 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 5.1 Seu quantitativo ser igual rea da cobertura da edificao a ser

    orada.

    Para o item 5.2 Seu quantitativo ser igual rea da cobertura da edificao a ser

    orada.

    Para o item 5.3 Seu quantitativo ser proporcional rea da cobertura da edificao,

    ou seja, se para a cobertura de 72,97m obteve-se 12m de cumeeira, ser adotado uma regra

    de trs com a rea da cobertura a ser orada.

    Para o item 5.4 Seu quantitativo ser proporcional rea da cobertura da edificao,

    ou seja, se para a cobertura de 72,97m obteve-se 9m de telha paulistinha, ser adotado uma

    regra de trs com a rea da a cobertura ser orada.

    Para o item 5.5 Seu quantitativo ser igual rea do forro da edificao a ser orada.

  • 43

    Tabela 08 Desenvolvimento da planilha eletrnica (cobertura)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    5 COBERTURA

    5.1 Estrutura de madeira para cobertura em telha cermica

    incluindo beiral m rea da cobertura da edificao

    5.2 Telha Cermica m rea da cobertura da edificao

    5.3 Cumeeira com telha cermica emboada com argamassa

    de cimento, cal e areia m Proporcional da rea da edificao

    5.4 Telha Cermica (paulistinha) m Proporcional da rea da edificao

    5.5 Forro em pvc incluindo meia cana e madeiramento m rea que contm forro pvc

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 09 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 6.1 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de alumnio da

    edificao a ser orada.

    Para o item 6.2 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,70

    m da edificao a ser orada.

    Para o item 6.2 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,80

    m da edificao a ser orada.

    Para o item 6.4 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a

    ser orada, uma vez que esse tipo de esquadria exclusivo para banheiros.

    Para o item 6.5 Seu quantitativo ser igual ao numero janelas tipo vitr de correr em

    alumnio da edificao a ser orada.

    Para o item 6.6 Seu quantitativo ser igual ao numero janelas tipo vitr de correr em

    alumnio com grade da edificao a ser orada

    Para o item 6.7 Seu quantitativo ser igual ao numero janelas tipo veneziana de

    correr em alumnio com grade da edificao a ser orada.

    Para o item 6.8 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira da

    edificao a ser orada.

    Para o item 6.9 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,70

    m da edificao a ser orada.

    Para o item 6.10 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,80

    m da edificao a ser orada.

  • 44

    Tabela 09 Desenvolvimento da planilha eletrnica (esquadrias)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    6 ESQUADRIAS

    6.1 Porta Alumnio Externa completa (0,80x2,10m) Und Quantidades de portas como a descrita

    6.2 Porta interna (0,70 x 2,10 m), em madeira Und Quantidades de portas como a descrita

    6.3 Porta interna (0,80x2,10 m), em madeira Und Quantidades de portas como a descrita

    6.4 Janela de alumnio tipo basculante 0,60 x 0,60m Und Quantidade de banheiros

    6.5

    Janela tipo vitr de correr em alumnio 1,50 x

    1,0m Und

    Quantidades de janelas como a descrita

    6.6

    Janela tipo vitr de correr em alumnio

    1,50x1,0m com grade Und

    Quantidades de janelas como a descrita

    6.7

    Janela tipo veneziana de correr em alumnio

    1,50x1,0m Und

    Quantidades de janelas como a descrita

    6.8 Dobradia Und Quantidades de portas de madeira da edificao

    6.9 Fechadura Interna (banheiro) Und

    Quantidades de portas de madeira de 0,70m da

    edificao

    6.10 Fechadura porta Und

    Quantidades de portas de madeira de 0,80m da

    edificao

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 10 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:

    Para o item 7.1 No h necessidade de quantitativo, pois sempre unitrio para uma

    edificao.

    Tabela 10 Desenvolvimento da planilha eletrnica (entrada de energia)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    7 ENTRADA DE ENERGIA (PADRO)

    7.1 Poste de entrada Und Sempre um

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 11 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:

    Para o item 8.1 Para as instalao eltricas ser adotado uma verba com o valor total

    das instalaes. Desta forma essa verba ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se para

    a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a ser

    orada.

    Tabela 11 Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes eltricas)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    8.1 INSTALAES ELTRICAS vb Proporcional a rea da edificao

    Fonte: Autor

  • 45

    Para a Tabela 12 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:

    Para o item 9.1 Para as instalao hidrulicas ser adotado uma verba com o valor

    total das instalaes. Desta forma essa verba ser proporcional a rea da edificao, ou seja,

    se para a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a

    ser orada.

    Tabela 12 Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes hidrulicas)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    9.1

    INSTALAES

    HIDRULICAS vb Proporcional a rea da edificao

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 13 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:

    Para o item 10.1 Para as instalao sanitrias ser adotado uma verba com o valor

    total das instalaes. Desta forma essa verba ser proporcional a rea da edificao, ou seja,

    se para a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a

    ser orada.

    Tabela 13 Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes de esgoto)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    10

    INSTALAES SANITRIAS

    (ESGOTO) Vb Proporcional a rea da edificao

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 14 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 11.1 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a

    ser orada.

    Para o item 11.2 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a

    ser orada,

    Para o item 11.3 Seu quantitativo ser igual a um, uma vez que sempre haver pia na

    cozinha

    Para o item 11.4 Seu quantitativo ser igual ao numero de lavanderia (zero ou um)

    da edificao a ser orada.

    Para o item 11.5 Seu quantitativo ser igual a um, uma vez que sempre haver

    torneira na cozinha

    Para o item 11.6 Seu quantitativo ser igual ao numero de lavanderia (zero ou um)

    da edificao a ser orada.

  • 46

    Para o item 11.7 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a

    ser orada.

    Para o item 11.8 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a

    ser orada.

    Tabela 14 Desenvolvimento da planilha eletrnica (louas e acessrios)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    11 LOUAS E ACESSRIOS

    11.1

    Vaso sanitrio com caixa acoplada e

    assento Und Quantidade de banheiros da edificao

    11.2 Lavatrio com coluna Und Quantidade de banheiros da edificao

    11.3 Pia inox com gabinete Und Sempre um

    11.4 Tanque de mrmore sinttico (36 L) Und Tipicamente zero ou um quando existir ou no lavanderia

    11.5 Torneira de parede /pia de cozinha Und Sempre um

    11.6 Torneira de parede /tanque Und Tipicamente zero ou um quando existir ou no lavanderia

    11.7 Torneira /lavatrio Und Quantidade de banheiros da edificao

    11.8

    Kit de acessrios, papeleira,

    saboneteira, Und Quantidade de banheiros da edificao

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 15 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 12.4 Como conhecida rea de alvenaria e haver chapisco tanto

    internamente quanto externamente, tem-se a rea do chapisco dobrando a rea de alvenaria.

    preciso somar a rea de alvenaria, o chapisco do teto da laje e descontar uma vez rea de

    alvenaria do oito que s chapiscada externamente.

    Para o item 12.5 Idem ao item 12.4

    Para o item 12.4 Idem ao item 12.4 descontado da rea de azulejo

    Tabela 15 Desenvolvimento da planilha eletrnica (revestimento de paredes)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    12 REVESTIMENTOS DE PAREDE

    12.4 Chapisco m rea de alvenaria que receber chapisco

    12.5 Emboo m rea de alvenaria que receber emboo

    12.6 Reboco m rea de alvenaria que receber reboco

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 16 que ser apresentada, ser necessria o seguinte quantitativo:

    Para o item 13.1 Seu quantitativo ser igual volume do piso da edificao a ser

    orada.

  • 47

    Tabela 16 Desenvolvimento da planilha eletrnica (pisos)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    13 PISOS

    13.1 Piso de Regularizao m3 Volume da rea de piso

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 17 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 14.1 Seu quantitativo dever ser proporcional rea da edificao, ou seja,

    se para a obra de 70 m obtive-se 73,06m de piso cermico, ser adotado uma regra de trs

    com a rea da residncia a ser orada.

    Para o preo unitrio dever ser feita uma media ponderada pois h pisos de

    diferentes valores em diferentes peas da edificao em estudo.

    Para o item 14.2 Seu quantitativo dever igual ao da rea de azulejo da edificao a

    ser orada. Para o preo unitrio dever ser feita uma media ponderada pois h azulejos de

    diferentes valores em diferentes peas da edificao em estudo.

    Para o item 14.3 Seu quantitativo dever ser proporcional rea do piso cermico da

    edificao, ou seja, se para a obra de tem-se 73,06m de piso cermico e obtive-se 3,33m de

    rodap cermico, ser adotada uma regra de trs com a rea e piso cermico da residncia a

    ser orada.

    Para o item 14.4 Seu quantitativo dever igual ao nmero de soleiras da edificao a

    ser orada.

    Tabela 17 Desenvolvimento da planilha eletrnica (cermica)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    14 CERMICA m

    14.1 Piso cermico m Proporcional a rea da edificao

    14.2 Azulejo m rea de parede que receber azulejo

    14.3 Rodap cermico 7 cm m Proporcional a rea de piso cermico

    14.4 soleira granito natural preto und Quantidade de soleiras da casa

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 18 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:

    Para o item 15.1 Seu quantitativo dever igual rea de parede externa da edificao

    a ser orada.

    Para o item 15.2 Pode-se estimar a rea interna dobrando rea de alvenaria da obra,

    somando a ela rea da laje (teto), extraindo a rea de externa da edificao a rea do oito da

    cobertura.

  • 48

    Para o item 15.3 Idem ao item 15.1

    Para o item 15.4 Seu quantitativo dever ser uma verba proporcional a rea de

    pintura da edificao, ou seja, interna mais externa. Desta forma, se para a obra de 378,60 m

    de pintura obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea de pintura da residncia a

    ser orada.

    Tabela 18 Desenvolvimento da planilha eletrnica (pintura)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE

    15 PINTURA

    15.1 Pintura externa com tinta Acrlica m rea de parede externa

    15.2 Pintura interna com tinta pva m rea de parede interna

    15.3 Impermeabilizao de parede externa m rea de parede externa

    15.3

    Acessrios para pintura (rolo de l, cabo, rolo

    espuma, pincel) vb Proporcional a rea de pintura

    Fonte: Autor

    Com as informaes coletadas, foi possvel listar todas as demandas de dados fsicos

    descritores dos servios necessrios, e isso permite montar a Tabela 19 que sintetiza todas as

    suas necessidades para o clculo dos quantitativos de servios. Essa planilha servir como

    dados de entrada para a planilha eletrnica com os quantitativos necessrios para um novo

    oramento.

    Tabela 19 Planilha com dados bsicos para um oramento

    n Item Unidade Quant.

    1 rea da edificao m

    2 rea de laje m

    3 rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc m

    4 Total da rea de alvenaria em bloco m

    5 Total rea de alvenaria em tijolo m

    6 rea em bloco de vidro und.

    7 Nmero de portas de madeira 80 und.

    8 Nmero de portas de madeira 70 und.

    9 Nmero de portas de alumnio und.

    10 Nmero de janelas veneziana em alumnio und.

    11 Nmero de janelas vitro und.

    12 Nmero de janelas com grade und.

    13 Nmero de banheiro und.

    14 Nmero lavanderia und.

    15 rea de azulejo m

    16 rea de alvenaria (somente externa) m

    17 Alvenaria somente do oito (cobertura) m

    18 Piso de regularizao (m3) m 19 rea da escada m

  • 49

    Tabela 19 Planilha com dados bsicos para um oramento (continuao)

    20 Soleiras und.

    21 rea da cobertura und.

    22 rea de forro pvc und.

    Fonte: Autor

    5.2 CRIAO DA PLANILHA ELETRNICA GENRICA

    5.2.1 Viso geral do comportamento da planilha

    A planilha eletrnica que permitir orar obras similares a estudada de maneira

    simplificada receber os quantitativos atravs das informaes obtidas na planilha de dados

    bsicos (Tabela 19) combinado com os quantitativos e preos unitrios da planilha

    oramentria da obra em estudo (Apndice 03). Portanto os quantitativos para o novo

    oramento ser proporcionais aos quantitativos da obra realizada.

    Figura 09 Funcionamento da planilha eletrnica

    A planilha em Excel ter, portanto trs abas, sendo a primeira com os dados bsicos

    que devem ser preenchidos, a segunda com a planilha oramentria original que servir para

    alimentar os preos unitrios de servios e seus respectivos quantitativos utilizados

    proporcionalmente quando necessrio, e a terceira aba que ser a planilha eletrnica com o

    oramento da obra a ser orada. Assim somente a planilha de dados bsicos dever ser

    manipulada.

    Aba 01

    Planilha de dados

    bsicos

    Entrada

    Aba 02

    Planilha

    oramentria

    Clculo

    Aba 03

    Planilha

    eletrnica

    Resultados

  • 50

    5.2.2 Desenvolvimento das formulas para planilha eletrnica

    Utilizando os critrios de simplificaes da planilha oramentria e usando

    quantitativos proporcionais da planilha oramentria, tm-se as seguintes formulas que sero

    demonstradas a seguir para a concepo lgica da planilha eletrnica genrica. Portanto para a

    montagem da planilha eletrnica genrica (Aba 3, Resultados), sero resultantes de frmulas

    obtidas atravs dos dados da planilha de dados bsicos (Aba 1, Entrada) com a planilha

    oramentria (Aba 2, Clculo).

    Para a Tabela 20 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte

    forma:

    Para o item 1.1 - Receber a rea da edificao, quantidade informada pelo o item n 1

    da Tabela 19.

    Para o item 1.2 Proporcional a rea da edificao, ou seja, (1 / quant. do item 1.1 do

    apndice 03, rea da edificao ) x item n 1 da Tabela 19, rea da edificao

    Tabela 20 Planilha eletrnica (servios preliminares)

    PLANILHA ELETRNICA

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND

    QUANT.

    CUSTO

    UNITRIO

    (R$)

    CUSTO

    TOTAL (R$)

    1 SERVIOS PRELIMINARES

    1.1 Locao de obra com gabarito m 1,26

    1.2 Servio terceirizado de terraplenagem vb 1400,00

    SUBTOTAL

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 21 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte

    forma:

    Para o item 2.1 Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 2.1 do

    apndice 03, escavao manual / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea da edificao) x item

    n 1 da Tabela 19, rea da edificao. No entanto como esse item necessita apenas da mo de

    obra esse item no onera a planilha.

    Para o item 2.2 Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 2.2 da do

    apndice 03, alvenaria de embasamento / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea da

    edificao ) x item n 1 da Tabela 19, rea da edificao.

    Para o item 2.3 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 2.3 da do

    apndice 03, viga baldrame superior / quant. do item 5.5 do apndice 03, forro em pvc) x item

    n 3 da Tabela 19, rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc

  • 51

    Para o item 2.4 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 2.4 do apndice

    03, viga baldrame inferior / quant. do item 3.4 do apndice 03)x item n 2 da Tabela 19.

    Para o item 2.5 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 2.5 do apndice

    03, bloco / quant. do item 3.4 do apndice 03, laje pr-moldada) x item n 2 da Tabela 19,

    rea da laje.

    Para o item 2.6 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 2.6 do apndice

    03, estaca broca / quant. do item 5.5 do apndice 03, forro pvc) x item n 3 da Tabela 19,

    rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc.

    Para o item Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 2.7 do

    apndice 03, impermeabilizao de vigas baldrames / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea

    da edificao) x item n 1 da Tabela 19, rea da edificao.

    Tabela 21 Planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANT.

    CUSTO

    UNITRIO

    (R$)

    CUSTO

    TOTAL

    (R$)

    2 INFRAESTRUTURA E FUNDAES

    2.1 Escavao manual de solo m 0,00

    2.2 Alvenaria de embasamento em bloco de concreto 9x19x25 m 14,74

    2.3 Viga Baldrame superior m 748,88

    2.4 Viga Baldrame inferior m 780,58

    2.5 Bloco m 377,71

    2.6 Estaca broca 25 cm m 493,69

    2.7 Impermeabilizao de vigas baldrames m 6,55

    SUBTOTAL

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 22 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte

    forma:

    Para o item 3.1 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 3.1 do apndice

    03, pilares inferiores / quant. do item 3.4 do apndice 03, laje pr-moldada) x item n 2 da

    Tabela 19, rea da laje.

    Para o item 3.2 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 3.2 do apndice

    03, pilares superiores / quant. do item 5.5 do apndice 03, forro pvc) x item n 3 da Tabela

    19, rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc

    Para o item 3.3 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 3.3 do apndice

    03, viga laje / quant. do item 3.4 do apndice 03, laje pr-moldada) x item n 2 da Tabela 19,

    rea da laje.

  • 52

    Para o item 3.4 - Receber a quantidade informada pela rea da laje, item n 2 da

    Tabela 19.

    Para o item 3.5 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 3.5 do apndice

    03, bloco em canaleta / quant. do item 5.5 da do apndice 03, forro em pvc) x item n 3 da

    Tabela 19, rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc

    Para o item 3.6 - Receber a quantidade informada pela rea da escada, item n 20 da

    Tabela 19.

    Tabela 22 Planilha eletrnica (estrutura)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANT.

    CUSTO

    UNITRIO

    (R$)

    CUSTO

    TOTAL

    (R$)

    3 ESTRUTURA

    3.1 Pilares inferiores m 960,01

    3.2 Pilares superiores m 944,65

    3.3 Viga laje m 507,97

    3.4 Laje pr-moldada h=12 m 81,89

    3.5 Bloco em canaleta cermica 9x19x29 cm (Cinta de Amarrao) m 703,76

    3.6 Escada em laje pr-moldada m 64,47

    SUBTOTAL

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 23 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte

    forma:

    Para o item 4.1 - Receber a quantidade informada pelo total da rea de alvenaria em

    bloco, item n 4 da Tabela 19.

    Para o item 4.2 - Receber a quantidade informada pelo o total da rea de alvenaria em

    tijolo, item n 5 da Tabela 19.

    Para o item 4.3 - Receber a quantidade informada pela rea em bloco de vidro, item

    n 6 da Tabela 19.

    Para o item 4.4 Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 4.4 do

    apndice 03, andaime / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea da edificao) x item n 1 da

    Tabela 19, rea da edificao.

    Tabela 23 Planilha eletrnica (alvenaria)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO QUANT.

    CUSTO

    UNITRIO

    (R$)

    CUSTO

    TOTAL

    (R$)

    4 ALVENARIA

    4.1 Alvenaria de bloco de concreto vedao 9x19x39 cm, assentados com

    argamassa de cimento, cal e areia m 15,00

  • 53

    Tabela 23 Planilha eletrnica (alvenaria) (continuao)

    4.2

    Alvenaria de bloco de cermico vedao 9x19x25 cm, assentados com

    argamassa de cimento, cal e areia m 18,54

    4.3 Vitrobloco19x19x80 m 301,50

    4.4 Andaime Vb 164,60

    SUBTOTAL

    Fonte: Autor

    Para a Tabela 24 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte

    forma:

    Para o item 5.1 Receber a quantidade informada pelo o item n 21, rea da

    cobertura da Tabela 19.

    Para o item 5.2 Receber a quantidade informada pelo o item n 21, rea da

    cobertura da Tabela 19.

    Para o item 5.3 Proporcional rea da cobertura, ou seja, (quant. do item 5.3 do

    apndice 03 cumeeira com telha cermica / quant. do item 5.1 do apndice 03, estrutura de

    madeira ) x item n 21 da Tabela 19, rea da cobertura

    Para o item 5.4 Proporcional rea da cobertura, ou seja, (quant. do item 5.4 do

    apndice 03, telha Cermica (paulistinha) / quant. do item 5.1 do apndice 03, estrutura de

    madeira)x item n 22 da Tabela 19, rea da cobertura.

    Para o item 5.5 - Receber a quantidade informada pelo o item n 22 da Tabela 19,

    rea de forro pvc

    Tabela 24 Planilha eletrnica (cobertura)

    ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANT.

    CUSTO

    UNITRIO

    (R$)

    CUSTO

    TOTAL

    (R$)

    5 COBERTURA

    5.1 Estrutura de madeira para cobertura em telha cermica incluindo

    beiral m 18,67

    5.2 Telha Cermica m 20,91

    5.3 Cumeeira com telha cermica emboada com argamassa de cimento,

    cal e areia . m 6,04

    5.4 Telha Cermica (paulistinha) m 9,09

    5.5 Forro em pvc incluindo

    meia cana e madeiramento m 21,15

    SUBTOTAL

    Fonte: Autor

  • 54

    Para a Tabela 25 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte

    forma:

    Para o item 6.1 - Receber a quantidade informada pelo o item n 9 da Tabela 19,

    nmero de portas de alu