BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E
DESMATAMENTO
Número 4 – outubro - 2011
Governo do Estado do Pará
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador
Helenilson Cunha Pontes
Vice-Governador / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges
Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
Maria Adelina Guglioti Braglia
Presidente
Cassiano Figueiredo Ribeiro
Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural
Sérgio Castro Gomes
Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação
Jonas Bastos da Veiga
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais
Elaine Cordeiro Felix
Diretora de Planejamento, Administração e Finanças
BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E
DESMATAMENTO
Expediente Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais :
Jonas Bastos da Veiga
Coordenação Técnica de Estudos e Pesquisas Ambientais:
Andréa dos Santos Coelho
Elaboração Técnica:
Andréa de Melo Valente
Bruna Stafanie Carvalho Maia
Andréa dos Santos Coelho
Colaboração:
Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes
Revisão:
Anna Márcia Malcher Muniz e Fernanda Graim
Normalização:
Adriana Taís G. dos Santos
Boletim de focos de calor e desmatamento, 2011. Belém: Instituto de
Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2011.
Mensal
24 p. (Análise Idesp, 3)
1. Focos de calor-queimadas. 2. Desmatamento. 3. Meio ambiente. 4. Pará
(Estado). I. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do
Pará. II.Série
CDD 363.78115
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
A.P.A - Área de proteção ambiental
DETER - Detecção do Desmatamento em Tempo Real
ESEC - Estação ecológica.
F.E - Floresta Estadual
FLONA - Floresta Nacional
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis.
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
MODIS - Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer
PARNA - Parque Nacional
RDS - Reserva de desenvolvimento sustentável
REBIO - Reserva biológica
RESEX - Reserva Extrativista
T.I - Terra indígena
U.C - Unidade de conservação
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 9
1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS 11
1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -
DETER
11
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR –
QUEIMADAS
12
2 DESMATAMENTO 13
3 FOCOS DE CALOR 15
4 BOLETIM – OUTUBRO DE 2011 16
4.1 DESMATAMENTO 17
4.2 FOCOS DE CALOR 20
REFERÊNCIAS 28
APRESENTAÇÃO
As questões ambientais têm sido de grande interesse nos círculos políticos e
científicos visando diminuir o impacto e/ou prever os cenários futuros resultantes da ação
antrópica nos recursos florestais do Estado. O processo de desmatamento é dependente de
queimadas necessárias para a liberação de áreas para o plantio, quer de pastagens ou
cultivos agrícolas, tanto em áreas de vegetação primária quanto secundária.
Os prejuízos causados são enormes e não se restringem apenas à vegetação,
causando grandes danos sociais às populações local e regional.
Com o avanço da tecnologia de monitoramento por satélites, hoje é possível obter
informações, em tempo consideravelmente rápido, de processos dinâmicos como é o
desmatamento, graças também à popularização do uso da internet. O Sistema de
Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER) e o Centro de Previsão de Tempo
e Estudos Climáticos - Queimada/Monitoramento de Focos, sob responsabilidade do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ligado ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, monitoram diariamente o desmatamento e os focos de calor na Amazônia
brasileira.
Objetivando contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica do
desmatamento e das queimadas no estado do Pará, o Instituto de Desenvolvimento
Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), passa a divulgar mensalmente em seu
site o Boletim de Desmatamento e Focos de Calor utilizando os dados disponibilizados
pelo INPE.
11
1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS
1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -
DETER1
O DETER é um sistema de apoio à fiscalização e controle do desmatamento da
Amazônia. Com ele, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulga
mensalmente um mapa de alertas, com áreas maiores que 25 ha. Esses mapas indicam
áreas totalmente desmatadas (corte raso) e outras em processo de desmatamento por
degradação florestal progressiva (quando há uma alta intensidade de perturbação).
Aquelas de manejo florestal de baixo impacto, em geral, não são detectadas por esse
sistema, o qual utiliza imagens dos sensores MODIS (Moderate Resolution Imaging
Spectroradiometer), a bordo do satélite TERRA, da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e WFI (Wide Field Imager), a bordo do satélite sino-brasileiro
CBERS-2B do INPE.
O objetivo do DETER é fornecer indicadores para fiscalização produzindo um
mapa digital com todas as ocorrências de desmatamento observadas. Dessa forma,
permite aos órgãos responsáveis pela fiscalização (IBAMA, Secretarias de meio
ambiente, Promotoria Pública) planejar suas ações de campo e operações de combate ao
desmatamento ilegal.
Ressalta-se que o DETER é uma ferramenta concebida para dar suporte à
fiscalização e não para fornecer um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia.
Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens,
variável de um mês para outro. A vantagem desse sistema está na rapidez com que o
DETER é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto
período de tempo, dados para a fiscalização.
A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns
meses até vários anos para ser concluída. Os dados do DETER podem incluir áreas
cortadas em períodos anteriores ao do mês de mapeamento ou em processo de
desmatamento progressivo, mas cuja detecção não fora possível por limitações de
cobertura de nuvens.
Ao analisar o dado de um determinado mês é necessário fazê-lo em conjunto com
a área de cobertura de nuvens. Assim, são disponibilizadas informações de cobertura de
nuvens de todas as imagens utilizadas para a avaliação.
O DETER deve ser usado apenas como indicador de tendências do desmatamento
anual.
Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:
http://www.obt.inpe.br/deter/metodologia_v2.pdf
1INPE - Coordenação-Geral de Observação da Terra - OBT, Sistema DETER - Detecção de Desmatamento
em Tempo Real - Metodologia.
12
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS2
O monitoramento dos focos de calor é realizado diariamente pelo INPE para
detectar focos de queima da vegetação. Para tanto, o INPE utiliza imagens de diversos
satélites (ex. imagens MODIS dos satélites polares NASA TERRA e AQUA, as imagens
dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2, imagens AVHRR (Advanced Very
High Resolution Radiometer) dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17,
NOAA-18 e NOAA-19).
Dentro do universo de satélites, desde 22 de agosto de 2011, o INPE utiliza o
satélite AQUA (sensor MODIS) como “satélite de referência”. Este corresponde ao
satélite cujos dados diários de focos detectados são usados para compor a série temporal
ao longo dos anos e assim permitir a análise de tendências nos números de focos para
mesmas regiões em períodos de interesse.
Anterior ao satélite AQUA, eram utilizadas imagens do satélite NOAA-15 e
NOAA-12 como “satélite de referência”. De maneira geral, os focos nas imagens AQUA
são em número maior que os do NOAA-15.
Esta alteração para o AQUA decorreu de limitações e degradação na qualidade
das imagens do NOAA-15, que apresentam muito ruído devido a restrições em sua antena
transmissora, impedindo o monitoramento da região mais ao norte e noroeste do País.
Em termos de impacto nos dados de focos, com o AQUA o norte do Amazonas e
do Pará, Roraima e Acre passam a ter cobertura regular e, portanto, mais adequados nas
comparações temporais.
Mesmo indicando uma fração do número real de focos (e de queimadas e
incêndios florestais), por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao
longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências
espaciais e temporais dos focos.
O sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação sem ter condições de
avaliar o tamanho da área que está queimando ou o tipo de vegetação afetada.
As informações sobre queimadas são divulgadas demonstrando a ocorrência de
focos de calor e a suscetibilidade ao fogo. A suscetibilidade irá relacionar o foco de calor
ao tipo de vegetação, ao período sem chuva e à precipitação. Assim, a suscetibilidade
indica a vulnerabilidade da região ao uso do fogo.
Os dados de focos de calor são divulgados diariamente pelo INPE, através da
internet, cerca de três horas após sua geração.
Considerando a possibilidade de análise temporal e a periodicidade dos dados, os
relacionados a focos de calor divulgados neste boletim referem-se ao “satélite de
referência”. Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:
http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/
2 INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimadas. Perguntas freqüentes e A
mudança do satélite de referencia. Disponível em: http://www.inpe.br/queimadas/faq.php.
13
2. DESMATAMENTO
Segundo o Sistema de Alerta do Desmatamento (DETER) do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE), no mês de outubro foram desmatados 385,56 km² na
Amazônia Legal, com destaque para os estados de Rondônia com 128,59 km², Pará com
119,39 km² e Mato Grosso com 98,08 km² de desmatamento, o que equivale a 33,35;
30,97 e 25,44%, respectivamente, do total (Gráfico 01).
Gráfico 1- Distribuição do desmatamento nos estados da Amazônia Legal
Durante o mês analisado, o desmatamento no estado do Pará, em relação aos
46,94 km² de setembro, sofreu um acréscimo de 154,35%. Esse aumento pode estar
associado à época de preparo de área para o cultivo agrícola e limpeza de pastagens,
práticas muito utilizadas, em especial pela agricultura tradicional que se baseia na
derrubada e queima da vegetação. Já em relação a outubro de 2010, quando foi registrado
um desmatamento de 166,40 km², observa-se um decréscimo de 39,42%.
Os dados demonstram uma maior concentração de desmatamento nos municípios
de Novo Repartimento (19,05 km²), Altamira (14,21 km²) e Cumaru do Norte (12,48
km²), correspondente a 38,31% do total desmatado no estado no mês em questão (Gráfico
02).
14
Gráfico 2- Evolução do desmatamento no estado do Pará no período jan - out 2011
No entanto, os acumulados dos dez primeiros meses dos anos, de 2004 a 2011,
apontam uma tendência de queda do desmatamento no estado (Gráfico 03).
Gráfico 3- Evolução do desmatamento no estado do Pará nos anos de 2004 a 2011
Essa diminuição pode ser atribuída, também, às políticas públicas voltadas para o
combate ao desmatamento como o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do
Desmatamento na Amazônia Legal (PCCDAM), e o respectivo Plano de Prevenção,
Controle e Alternativas ao Desmatamento do Estado do Pará (PPCAD), ações de
15
comando e controle como o monitoramento mais eficiente através do uso de produtos de
sensoriamento remoto realizado pelo INPE.
3. FOCOS DE CALOR
Segundo dados do monitoramento dos focos de calor realizado pelo INPE, o total
de focos identificados no estado do Pará, no mês de outubro, foi de 3.141, o que significou
uma redução de 65,07% em relação ao mês de setembro, e de 22,35% em relação ao mês de
outubro de 2010. Os municípios paraenses com maior concentração de focos de calor
foram Placas (167), Novo Repartimento (129) e Uruará (125).
A alta concentração de focos de calor nesse período segue a lógica do
desmatamento nessa época do ano, e está ligada ao processo de desmatamento e/ou às
práticas agropecuárias.
16
4 BOLETIM - OUTUBRO DE 2011
Total de Desmatamento Detectado no Período3: 119,39 km².
Total de Focos de Calor Detectados no Período4: 3.141 focos de calor.
Figura 1 - Mapa de localização do desmatamento e focos de calor em outubro de 2011.
Fonte: Queimadas/INPE
Elaboração: IDESP
3 Fonte: DETER/INPE.
4 Fonte: Queimada/INPE - satélite de referência AQUA-UMD.
17
4.1 DESMATAMENTO
Os dados demonstram uma maior concentração de desmatamento nos municípios
de Novo Repartimento (19,05), Altamira (14,21 km²) e Cumaru do Norte (12,48 km²).
Tabela 1 - Distribuição do desmatamento por Município do estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ - OUTUBRO - 2011
Município Área (km²)
Novo Repartimento 19,05
Altamira 14,21
Cumaru do Norte 12,48
São Félix do Xingu 8,75
Novo Progresso 6,11
Trairão 6,01
Itaituba 5,13
Santa Maria das Barreiras 4,94
Santana do Araguaia 4,34
Senador José Porfírio 4,11
Itupiranga 3,44
Brasil Novo 3,10
Marabá 3,08
Pacajá 3,00
Rondon do Pará 2,09
Jacareacanga 1,95
Uruará 1,74
Breu Branco 1,56
Medicilândia 1,51
Pau D'Arco 1,44
Bannach 1,25
Portel 1,21
Eldorado dos Carajás 1,06
Almeirim 1,02
Moju 0,89
Tucuruí 0,86
Faro 0,78
Terra Santa 0,64
Goianésia do Pará 0,61
Redenção 0,60
Floresta do Araguaia 0,50
Ourilândia do Norte 0,49
Barcarena 0,41
Baião 0,39
Rio Maria 0,35
18
Oriximiná 0,29
Total 119,39 Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: Idesp.
O total de desmatamento em Unidades de Conservação (U.C’s) e terras indígenas
(T.I’s) foi de 24,85 km². Não foi detectado desmatamento em áreas especiais.
Tabela 2 - Distribuição do desmatamento em U.C’s por município do estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ – OUTUBRO - 2011
Município U.C e T.I Área (km²)
São Féliz do Xingu A.P.A. Triunfo do Xingu 6,83
Itaituba Buffer interno A.P.A. do Tapajós 2,31
Marabá Buffer externo REBIO do Tapirapé 2,19
Jacareacanga T.I Kayabi 1,95
Novo Progresso FLONA do Jamanxim 1,74
Trairão FLONA de Itaituba II 1,68
Trairão Buffer interno FLONA de Itaituba II 1,60
Altamira T.I Cachoeira Seca do Iriri 1,60
Itaituba Buffer interno PARNA do Jamanxim 1,26
Itaituba A.P.A. do Tapajós 1,12
Trairão Buffer externo FLONA do Trairão 1,09
Novo Progresso Buffer interno FLONA do Jamanxim 0,84
Altamira FLONA de Altamira 0,64
Terra Santa Buffer interno FLONA de Saracá - Taquera 0,64
São Féliz do Xingu Buffer interno FLONA do Tapirapé-Aquiri 0,64
Trairão Buffer externo FLONA de Itaituba II 0,49
Itaituba Buffer externo A.P.A. do Tapajós 0,44
Itupiranga T.I Parakanã 0,42
Novo Progresso Buffer externo FLONA do Jamanxim 0,40
Baião Buffer interno RESEX Ipaú-Anilzinho 0,39
Terra Santa FLONA de Saracá - Taquera 0,28
São Féliz do Xingu Buffer externo PARNA da Serra do Pardo 0,27
Total
28,82 Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: Idesp.
Tabela 3 - Comparativo do total de desmatamento para o mês de outubro no estado do Pará.
Estado do Pará - Outubro
Ano Desmatamento (km²)
2011 119,39
2010 166,35 Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: Idesp.
19
Figura 2 - Mapa de localização do desmatamento no estado do Pará em outubro de 2011.
Fonte: Desmatamento DETER/INPE
Elaboração: IDESP
20
4.2 FOCOS DE CALOR
Os dados demonstram uma maior concentração dos focos de calor nos municípios
de Placas (167), Novo Repartimento (129) e Uruará (125).
Tabela 4 - Distribuição dos focos de calor nos municípios do estado do Pará com relação à suscetibilidade
5.
ESTADO DO PARÁ - OUTUBRO DE 2011
Municípios
Susc.
Alta
Susc.
Média
Susc.
Baixa
Não
informado
N° de
Focos
Placas 95 0 72 0 167
Novo Repartimento 98 0 24 7 129
Uruará 87 0 38 0 125
São Félix do Xingu 47 0 68 0 115
Itupiranga 98 0 10 0 108
Aveiro 82 0 21 0 103
Pacajá 47 0 51 0 98
Altamira 39 0 56 0 95
Marabá 85 0 2 0 87
Monte Alegre 76 0 6 0 82
Santarém 39 0 30 8 77
Moju 35 15 24 0 74
Rurópolis 66 0 5 0 71
Medicilândia 51 0 18 0 69
Rondon do Pará 46 19 0 0 65
Portel 12 0 42 7 61
Santa Maria das Barreiras 59 0 0 0 59
Itaituba 33 0 24 0 57
Óbidos 50 0 4 1 55
Acará 2 53 0 0 55
Conceição do Araguaia 54 0 0 0 54
Goianésia do Pará 31 16 2 1 50
Anapu 31 0 14 0 45
Senador José Porfírio 16 0 29 0 45
Paragominas 6 18 16 0 40
Baião 40 0 0 0 40
Alenquer 39 0 0 0 39
Cametá 27 0 0 10 37
Oriximiná 23 0 9 0 32
Tailândia 27 0 4 0 31
Bujaru 0 31 0 0 31
5 A suscetibilidade corresponde a vulnerabilidade da região ao uso do fogo.
21
Santana do Araguaia 31 0 0 0 31
Juruti 10 0 18 2 30
Brasil Novo 24 0 5 0 29
Porto de Moz 6 0 19 3 28
Novo Progresso 9 0 17 0 26
Eldorado dos Carajás 25 0 0 0 25
Breu Branco 25 0 0 0 25
Bom Jesus do Tocantins 24 0 0 0 24
Tucuruí 19 0 5 0 24
Cachoeira do Arari 22 0 0 1 23
Oeiras do Pará 19 0 4 0 23
Muaná 8 0 14 0 22
Água Azul do Norte 21 0 0 0 21
São Domingos do Capim 0 20 0 0 20
Curuá 19 0 0 0 19
Floresta do Araguaia 19 0 0 0 19
Ipixuna do Pará 5 13 1 0 19
Santa Cruz do Arari 12 0 6 0 18
Almeirim 4 0 14 0 18
Pau D'Arco 17 0 0 0 17
Rio Maria 17 0 0 0 17
Trairão 13 0 4 0 17
Ulianópolis 14 2 0 0 16
Tomé-Açu 0 15 0 0 15
Cumaru do Norte 14 0 1 0 15
Jacareacanga 2 0 12 0 14
Prainha 10 0 4 0 14
Cachoeira do Piriá 0 12 1 0 13
Ponta de Pedras 12 0 0 0 12
Salvaterra 12 0 0 0 12
São Domingos do Araguaia 12 0 0 0 12
Melgaço 0 0 12 0 12
Tracuateua 0 11 0 1 12
São Geraldo do Araguaia 11 0 0 0 11
Mocajuba 11 0 0 0 11
Concórdia do Pará 0 11 0 0 11
Bannach 11 0 0 0 11
Vitória do Xingu 10 0 0 0 10
Breves 0 0 10 0 10
Abaetetuba 0 8 2 0 10
22
São Miguel do Guamá 0 9 0 0 9
Dom Eliseu 3 6 0 0 9
Curralinho 0 0 9 0 9
Terra Santa 0 0 0 9 9
Capitão Poço 0 9 0 0 9
Bragança 0 8 0 0 8
Soure 8 0 0 0 8
Palestina do Pará 8 0 0 0 8
Viseu 0 8 0 0 8
Marapanim 0 7 0 0 7
Faro 0 0 0 7 7
Belterra 2 0 2 3 7
Chaves 5 0 2 0 7
Gurupá 0 0 7 0 7
Piçarra 7 0 0 0 7
São João do Araguaia 6 0 0 0 6
São Sebastião da Boa Vista 0 0 5 1 6
Abel Figueiredo 6 0 0 0 6
Jacundá 6 0 0 0 6
Nova Ipixuna 5 0 0 0 5
Redenção 5 0 0 0 5
Xinguara 5 0 0 0 5
Santo Antônio do Tauá 0 5 0 0 5
Barcarena 0 3 0 2 5
Brejo Grande do Araguaia 5 0 0 0 5
Tucumã 4 0 0 0 4
Igarapé-Miri 2 0 2 0 4
Bonito 0 3 0 0 3
Nova Esperança do Piriá 1 1 1 0 3
São Francisco do Pará 0 3 0 0 3
Garrafão do Norte 0 2 1 0 3
Vigia 0 3 0 0 3
Mãe do Rio 0 3 0 0 3
Limoeiro do Ajuru 1 0 0 2 3
Santa Isabel do Pará 0 3 0 0 3
Curionópolis 3 0 0 0 3
Bagre 0 0 2 0 2
Inhangapi 0 2 0 0 2
Parauapebas 2 0 0 0 2
Belém 0 1 0 1 2
23
Augusto Corrêa 0 2 0 0 2
Irituia 0 2 0 0 2
Santarém Novo 0 2 0 0 2
Maracanã 0 2 0 0 2
Peixe-Boi 0 1 0 0 1
Castanhal 0 1 0 0 1
Ourilândia do Norte 1 0 0 0 1
Curuçá 0 1 0 0 1
Aurora do Pará 0 1 0 0 1
Total 1994 332 749 66 3.141
Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.
Os focos de calor com suscetibilidade não informada estão localizados em áreas
urbanas ou corpos d’água.
O total de Focos de Calor em Unidades de Conservação (U.C’s), Terras Indígenas
(T.I’s) e Áreas Especiais foi de 685 focos.
Tabela 5 - Distribuição dos focos de calor em U.C’s, T.I’s e áreas especiais nos municípios do
estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ - OUTUBRO - 2011
Municipio U.C's, T.I's e áreas especiais N° de Focos
Marabá AEM ERM Brasil Ltda 55
São Félix do Xingu A.P.A Triunfo do Xingu 29
Novo Repartimento A.P.A do Lago de Tucuruí 27
Óbidos T.I. Tumucumaque 27
Cachoeira do Arari A.P.A Arquipélago do Marajó 26
Muaná A.P.A Arquipélago do Marajó 19
Placas Buffer externo FLONA do Tapajós 18
Porto de Moz RESEX Verde para Sempre 16
Santa Cruz do Arari A.P.A Arquipélago do Marajó 15
Placas Buffer interno FLONA do Tapajós 14
Baião Buffer externo RESEX Ipaú-Anilzinho 14
Altamira A.P.A Triunfo do Xingu 13
Oriximiná T.I. Tumucumaque 13
Ponta de Pedras A.P.A Arquipélago do Marajó 12
Aveiro Buffer externo FLONA do Tapajós 12
Santarém RESEX Tapajós-Arapiuns 12
Eldorado dos Carajás AEM ERM Brasil Ltda 10
Breves A.P.A Arquipélago do Marajó 9
Altamira T.I. Cachoeira Seca do Iriri 9
Prainha RESEX Renascer 8
Marabá Buffer externo REBIO do Tapirapé 8
24
Itaituba A.P.A. do Tapajós 7
Chaves A.P.A Arquipélago do Marajó 7
Soure A.P.A Arquipélago do Marajó 7
Novo Progresso FLONA do Jamanxim 7
Rurópolis Buffer externo FLONA do Tapajós 7
Aveiro Buffer interno FLONA do Tapajós 7
Salvaterra Buffer externo RESEX Marinha de Soure 7
São Sebastião da Boa Vista A.P.A Arquipélago do Marajó 6
Tucuruí A.P.A do Lago de Tucuruí 6
Novo Progresso Buffer interno FLONA do Jamanxim 6
Rurópolis Buffer interno FLONA do Tapajós 6
Monte Alegre F.E do Paru 6
Uruará T.I. Cachoeira Seca do Iriri 6
Almeirim T.I. Tumucumaque 6
Monte Alegre Buffer externo FLONA de Mulata 6
Tracuateua Buffer externo RESEX Marinha de Tracuateua 6
Belterra Buffer interno FLONA do Tapajós 5
Baião Buffer interno RESEX Ipaú-Anilzinho 5
Curralinho RESEX Terra Grande - Pracuúba 5
Brasil Novo Buffer externo RESEX Verde para Sempre 5
Aveiro T.I. Andirá-Marau 5
São Félix do Xingu T.I. Apyterewa 5
Tracuateua Buffer interno RESEX Marinha de Tracuateua 5
Curralinho A.P.A Arquipélago do Marajó 4
Salvaterra A.P.A Arquipélago do Marajó 4
Gurupá Buffer externo RESEX de Gurupá-Melgaço 4
Baião RESEX Ipaú-Anilzinho 4
Altamira RESEX Riozinho do Anfrísio 4
Santarém Buffer interno RESEX Tapajós-Arapiuns 4
Placas T.I. Cachoeira Seca do Iriri 4
Itupiranga T.I. Parakanã 4
Jacundá A.P.A do Lago de Tucuruí 3
Goianésia do Pará A.P.A do Lago de Tucuruí 3
Itaituba FLONA de Altamira 3
Faro Buffer interno FLONA de Saracá - Taquera 3
Placas FLONA do Tapajós 3
Aveiro PARNA da Amazônia 3
Itaituba Buffer interno PARNA da Amazônia 3
Oeiras do Pará RESEX Arióca Pruanã 3
Aveiro Buffer externo RESEX Tapajós-Arapiuns 3
Muaná Buffer externo RESEX Terra Grande - Pracuúba 3
Novo Repartimento RDS do Pucuruí-Ararão 3
25
Água Azul do Norte AEM ERM Brasil Ltda 3
Curionópolis AEM ERM Brasil Ltda 3
Faro Buffer interno FLONA de Saracá - Taquera 3
São Félix do Xingu Buffer interno FLONA do Itacaiunas 3
Itaituba Buffer externo A.P.A. do Tapajós 2
Altamira Buffer externo ESEC da Terra do Meio 2
Altamira Buffer interno ESEC da Terra do Meio 2
Trairão FLONA de Itaituba II 2
Faro Buffer externo FLONA de Saracá - Taquera 2
Oriximiná Buffer interno FLONA de Saracá - Taquera 2
Jacareacanga FLONA do Amana 2
Belterra Buffer externo FLONA do Tapajós 2
Itaituba Buffer externo PARNA da Amazônia 2
Trairão Buffer interno PARNA do Jamanxim 2
Oeiras do Pará Buffer externo RESEX Arióca Pruanã 2
Melgaço RESEX de Gurupá-Melgaço 2
Melgaço Buffer interno RESEX de Gurupá-Melgaço 2
Moju Buffer externo RESEX Ipaú-Anilzinho 2
Altamira RESEX Rio Xingu 2
Placas Buffer interno RESEX Riozinho do Anfrísio 2
Medicilândia Buffer externo RESEX Verde para Sempre 2
Porto de Moz Buffer interno RESEX Verde para Sempre 2
Ipixuna do Pará T.I. Sarauá 2
Senador José Porfírio T.I. Trincheira/Bacajá 2
Gurupá Buffer externo FLONA de Caxiuana 2
Faro Buffer externo FLONA de Saracá - Taquera 2
São Félix do Xingu Buffer externo FLONA do Tapirapé-Aquiri 2
Soure Buffer externo RESEX Marinha de Soure 2
Oriximiná Buffer interno FLONA de Saracá - Taquera 2
Viseu Buffer externo RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 2
Maracanã Buffer interno RESEX Maracanã 2
Santarém Novo Buffer externo RESEX Chocoaré-Mato Grosso 2
Itupiranga A.P.A do Lago de Tucuruí 1
Altamira ESEC da Terra do Meio 1
Itaituba Buffer interno FLONA de Itaituba I 1
Oriximiná FLONA de Saracá - Taquera 1
Terra Santa Buffer interno FLONA de Saracá - Taquera 1
Novo Progresso Buffer externo FLONA do Jamanxim 1
Rurópolis FLONA do Tapajós 1
Itaituba PARNA da Amazônia 1
Itaituba PARNA do Jamanxim 1
Trairão Buffer externo PARNA do Jamanxim 1
26
Itaituba Buffer interno PARNA do Jamanxim 1
Oriximiná REBIO do Rio Trombetas 1
Bagre Buffer externo RESEX Arióca Pruanã 1
Gurupá RESEX de Gurupá-Melgaço 1
Melgaço Buffer externo RESEX de Gurupá-Melgaço 1
Bragança RESX Marinha de Caeté-Taperaçu 1
Bragança Buffer interno RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu 1
Prainha Buffer externo RESEX Renascer 1
Prainha Buffer interno RESEX Renascer 1
Altamira RESEX Rio Iriri 1
Placas Buffer externo RESEX Riozinho do Anfrísio 1
Rurópolis Buffer externo RESEX Riozinho do Anfrísio 1
Santarém Buffer externo RESEX Tapajós-Arapiuns 1
Porto de Moz Buffer externo RESEX Verde para Sempre 1
Almeirim Buffer externo RESEX Verde para Sempre 1
Nova Esperança do Piriá T.I. Alto Rio Guamá 1
Paragominas T.I. Alto Rio Guamá 1
Senador José Porfírio T.I. Arara da Volta Grande do Xingu 1
Jacareacanga T.I. Kayabi 1
Almeirim T.I. Rio Paru d'Este 1
Anapu T.I. Trincheira/Bacajá 1
Parauapebas AEM ERM Brasil Ltda 1
Porto de Moz Buffer externo FLONA de Caxiuana 1
Portel Buffer externo FLONA de Caxiuana 1
Portel Buffer interno FLONA de Caxiuana 1
São Félix do Xingu Buffer externo FLONA do Itacaiunas 1
Marabá Buffer externo FLONA do Itacaiunas 1
São Félix do Xingu Buffer interno FLONA do Tapirapé-Aquiri 1
Marabá Buffer interno REBIO do Tapirapé 1
Terra Santa Buffer interno FLONA de Saracá - Taquera 1
Marabá Buffer interno FLONA do Itacaiunas 1
São Félix do Xingu Buffer externo PARNA da Serra do Pardo 1
Altamira Buffer externo PARNA da Serra do Pardo 1
Viseu Buffer interno RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 1
Curuçá Buffer interno RESEX de São João da Ponta 1
Breves Buffer interno RESEX Mapuá 1
Rurópolis Buffer interno FLONA do Trairão 1
Monte Alegre Buffer interno FLONA de Mulata 1
Total 685 Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: Idesp.
27
Tabela 6 - Comparativo do total de focos de calor para o mês de outubro no estado do Pará6.
Estado do Pará - Outubro
Ano N° de focos
2011 3.141
2010 3.843 Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: Idesp.
Figura 3 - Mapa de localização dos focos de calor no estado do Pará em outubro de
2011.
Fonte: Queimadas/INPE
Elaboração: IDESP
6 Imagem MODIS do satélite de referência AQUA-UMD
28
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Ministério do meio ambiente.
Monitoramento de queimadas e incêndios, set. 2010. Disponível em
<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 03 de nov. 2011.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Sistema Deter: detecção de desmatamento
em tempo real, set. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 30 de
nov. 2011.
_______. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, set. 2011.
Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 05 de dez. 2011.
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