Escola E.B. 2+3 António Sérgio
Disciplina: Geografia
Professora: Leonor Piçarra
Trabalho realizado por:
Carina Silva, Nº10 Elisabete Sabino,
Nº13 Joana Lacerda, Nº17 Rita Costa, Nº21
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Ano/Turma: 9ºC
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ÍndiceIntrodução................................................................................................................................3
Destruição da camada de Ozono:
Constituição da Camada de Ozono.....................................................................4
Destruição da camada de Ozono: Causas.........................................................5
Consequências da destruição da camada de ozono.....................................6
A regressão do buraco de ozono..........................................................................7
As Alterações Climáticas:
Alterações Climáticas...............................................................................................8
Sinais das alterações climáticas...........................................................................9
Consequências das alterações climáticas.......................................................10
Conclusão...............................................................................................................................11
Bibliografia.............................................................................................................................12
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Introdução
Ao longo deste trabalho iremos falar sobre dois dos muitos problemas que afectam o nosso planeta, como a destruição da camada de ozono
e as alterações climáticas.
Dentro do tema da destruição da camada de ozono iremos falar sobre a sua constituição, as causas e as consequências da sua destruição e
também sobre a regressão da camada.
Sobre as alterações climáticas, iremos abordar os seus sinais e consequências.
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Constituição da Camada de Ozono
O ozono é um gás azulado da família do oxigénio e resultante da dissociação das suas moléculas, desencadeada pela radiação ultravioleta proveniente do Sol. Cada um dos átomos decorrentes dessa separação recombina-se com o oxigénio molecular, originando-se, assim, o ozono.
Este gás acumula-se na sua quase totalidade na estratosfera. A designação de “camada de ozono”, porém, refere-se apenas à zona da estratosfera onde é maior a sua concentração.
O ozono existe também na baixa atmosfera, embora em muito pequenas quantidades, caso contrário tornar-se-ia perigoso para a saúde humana.
A existência da camada de ozono é fundamental para a vida na Terra, por ser responsável pela absorção de grande parte da radiação ultravioleta e impedir que esta atinja a superfície terrestre em quantidades demasiado elevadas.
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Destruição da camada de Ozono: Causas
Em meados da década de 80, confirmou-se a destruição progressiva deste gás, com a consequente rarefacção da camada de ozono, provocada por produtos químicos libertados pela actividade humana, especialmente os que contêm cloro e, em particular, os chamados clorofluorcarbonetos (CFC) – gases constituídos por cloro, flúor e carbono. Os CFC sobem à estratosfera, onde a radiação ultravioleta separa as suas moléculas e liberta os átomos de cloro, que reagem com o ozono, destruindo-o.
A diminuição da espessura da camada de ozono, conhecida por buraco de ozono, facilita a passagem das radiações ultravioletas, fazendo com que estas cheguem em maior quantidade à superfície terrestre.
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Consequências da destruição da camada de ozono
A destruição da camada de ozono provocaria graves problemas aos seres vivos, inclusive a morte, no caso de chegarem à superfície terrestre quantidades muito elevadas de radiação ultravioleta.
Algumas dessas consequências para o ser humano são:
Atrofia e raquitismo; Cancro de pele; Deformações; Diminuição das defesas
imunológicas.
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A regressão do buraco de ozono
O buraco de ozono surge com maior nitidez sobre a Antárctida, na Primavera e no Outono. Porém, o perigo já não se restringe ao inóspito e desabitado continente antárctico, onde a famosa camada de ozono é agora menor, porque a movimentação dos ventos acontece em redor do pólo.
O sucesso de campanhas levadas a cabo pelas organizações ecologistas e pelos governos preocupados com este problema – promovendo, por exemplo, a substituição dos aerossóis e outros agentes emissores de CFC por produtos que não provocam danos ambientais – possibilitou, nos últimos anos, uma recuperação dos índices do ozono estratosférico e, consequentemente, a reposição da camada em regiões como a Antárctida.
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Alterações Climáticas
Durante as últimas décadas, a acção humana tem transformado as paisagens e a própria Natureza. Desta forma, grande parte dos cientistas acredita que, pela poluição atmosférica resultante da queima de combustíveis fósseis, as actividades humanas estão a provocar um aumento das temperaturas médias do Planeta e a modificação do ritmo anual das precipitações.
As alterações climáticas traduzem-se na subida:
Do nível do mar; Da temperatura; Da precipitação.
Estas alterações influenciam:
A saúde: - Doenças infecciosas e respiratórias;
- Morte devido ao clima.
A agricultura: - Pragas de insectos;
- Necessidades de rega.
A floresta:- Desflorestação.
Os recursos hídricos:- Problemas no abastecimento de água;
- Quantidade insuficiente de água;
- Luta pela água.
As áreas costeiras:- Erosão costeira;
- Inundação das áreas costeiras.
A natureza:- Perda de biodiversidade (habitat e espécies);
- Diminuição dos glaciares.
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Sinais das alterações climáticas
A subida generalizada da temperatura vai causar outros problemas ambientais, como:
O degelo das calotes polares; A subida do nível médio das águas do mar; A desertificação.
Esta cadeia de problemas põe em perigo o Planeta e o próprio ser humano, sendo consensual, entre a comunidade científica e na opinião pública mundial, que os extremos climáticos são cada vez mais frequentes. São vários os episódios que o comprovam, designadamente:
Intensas precipitações assolaram a Europa Central, em especial o Reino Unido, em Junho de 2007, enquanto se verificavam temperaturas acima de 40ºC na Roménia e na Grécia;
Na Ásia e noutras regiões do mundo, tempestades, inundações e derrocadas assumiram grandes dimensões e provocaram inúmeras vítimas, nomeadamente no Brasil e na China;
A seca afectou metade do território dos EUA, o Norte da Índia, a Austrália e o Norte da China.
As alterações climáticas resultantes do aumento do efeito de estufa e da destruição da camada de ozono originaram o fenómeno El Niño, que ocorre de quatro em quatro anos, alterando os padrões dos ventos e das chuvas devido ao aquecimento acima da média da água do oceano Pacífico, numa corrente de oeste para este que afecta a costa ocidental da América do Sul.
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Consequências das alterações climáticas
As principais consequências das alterações climáticas são:
Precipitações anormalmente elevadas e cheias, que originam mortes, desabamentos de terras e elevados prejuízos materiais, em especial nas habitações e na agricultura;
Secas, que devastam colheitas e provocam subnutrição e fome; Subida do nível médio das águas, originando milhões de
refugiados ambientais, sobretudo nas regiões litorais e nas ilhas de baixa altitude;
Aumento das doenças provocadas pelos mosquitos da malária e da febre-amarela, que podem atingir regiões que antes não eram afectadas;
Escassez de água potável, o que contribui para a propagação de epidemias, febres e diarreias;
Importantes alterações na biodiversidade e nos ambientes naturais.
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ConclusãoCom a realização deste trabalho aprendemos que a diminuição da
espessura da camada de ozono, conhecida por buraco de ozono, facilita a passagem das radiações ultravioletas, fazendo com que
estas cheguem em maior quantidade à superfície terrestre e que a sua destruição provocaria graves problemas aos seres vivos, inclusive
a morte, no caso de chegarem à superfície terrestre quantidades muito elevadas de radiação ultravioleta.
O sucesso de campanhas levadas a cabo pelas organizações ecologistas e pelos governos preocupados com este problema – promovendo, por exemplo, a substituição dos aerossóis e outros agentes emissores de CFC por produtos que não provocam danos ambientais – possibilitou, nos últimos anos, uma recuperação dos
índices do ozono estratosférico e, consequentemente, a reposição da camada em regiões como a Antárctida.
Também aprendemos que as alterações climáticas traduzem-se na subida do nível do mar, da temperatura e da precipitação e que
influenciam a saúde, a agricultura, a floresta, os recursos hídricos, as áreas costeiras e a Natureza.
As alterações climáticas expressam-se através precipitações anormalmente elevadas e cheias, que originam mortes,
desabamentos de terras e elevados prejuízos materiais, em especial nas habitações e na agricultura; das secas, que devastam colheitas e provocam subnutrição e fome; da subida do nível médio das águas, originando milhões de refugiados ambientais, sobretudo nas regiões
litorais e nas ilhas de baixa altitude; do aumento das doenças provocadas pelos mosquitos da malária e da febre-amarela, que
podem atingir regiões que antes não eram afectadas e da escassez de água potável, o que contribui para a propagação de epidemias,
febres e diarreias
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BibliografiaPara realizarmos este trabalho, pesquisámos no livro de geografia do 9ºano e na Internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ozonosfera http://pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7a_do_clima
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