Transcript

Diagnóstico Precoce de Prenhez

Vicente J.F. Freitas Biotecnologia da Reprodução Animal Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução www.uece.br/lfcr

Objetivos

� Apresentar os conceitos, bases fisiológicas e razões para realização da técnica;

� Apresentar os diversos métodos para o diagnóstico precoce de prenhez nas diferentes espécies;

� Discutir o método padrão utilizado para as diferentes espécies.

� Biotécnica da reprodução aplicada à fêmea com intuito de identificar de maneira mais eficiente as fêmeas prenhes.

� Eficiência:

�  Precocidade, �  Segurança, �  Eficácia.

Conceito

� Reconhecimento da prenhez: �  Proteína (172 aa) sintetizada pelas células

trofoblásticas do blastocisto e denominada Interferon tau (INF-τ).

�  Efeitos anti-luteolíticos do INF-τ: � Ação inibitória sobre a expressão de genes que

codificam para receptores endometriais de ocitocina e estrógenos.

� Ocitocina/estrógeno �  Endométrio èPGF2α è luteólise

Bases Fisiológicas

Bases Fisiológicas

�  Não retorno ao estro. �  Palpação retal. �  Ultrassonografia. �  Dosagens hormonais.

�  Progesterona. �  Estrógenos. �  Lactogênio placentário. �  Proteína específica da prenhez B (PSPB). �  Glicoproteínas associdas à prenhez (PAG).

�  Outros métodos de diagnóstico �  Palpação reto-abdominal. �  Radiografia. �  Biópsia vaginal

Métodos

� Método simples e barato � Uso de rufiões:

�  Macho vasectomizado, c/ desvio de pênis ou munido de “avental”.

�  Fêmea androgenizada.

� Erros no resultado: �  Falha na detecção do estro. �  3% das vacas prenhes apresentam estro.

Não retorno ao estro

� Método simples, barato, precoce, seguro e eficaz (a partir dos 45 dias pós-fecundação).

� Limitado às grandes espécies. �  Bovinos, �  Equinos, �  Bubalinos, �  Suínos (?).

� É indispensável fundamentar o diagnóstico em pelos menos um dos sinais positivos: �  Vesícula amniótica, �  Parede dupla, �  Placentônios/placentomas, �  Feto.

Palpação retal

Palpação retal

� Técnica não invasiva. � Vesícula embrionária pode ser visualizada

entre 17º e 19º dia pós-fecundação (vaca).

� Permite: �  Diagnosticar a prenhez. �  Determinar o número de fetos (modo B). �  Confirmar a viabilidade fetal.

� Variedade de equipamentos.

Métodos ultrassonográficos

Métodos ultrassonográficos

� DP em caprinos

23 dias

45 dias

Métodos ultrassonográficos

Métodos ultrassonográficos

� Progesterona: �  ⎢ a partir do 17º. dia do ciclo.

� Estrógenos: �  Dosagem do sulfato de estrona produzido pela placenta. �  A partir do 100º dia na vaca e 50º dia em pequenos

ruminantes

� Lactogênio placentário: �  Bovinos: a partir do 110º dia na vaca e 48º dia em pequenos

ruminantes

� Proteína B específica da prenhez: �  A partir do 48º dia na vaca. �  Entre 100-120º dias em pequenos ruminantes

�  Outras proteínas associadas à prenhez (ex: PAG)

Dosagens hormonais

� Em caprinos e ovinos: �  Proteína associada à prenhez (PAG) ⎝ 21 dias pós-estro.

Perfil de PAG durante a prenhez de cabras Canindé com um (-) ou vários (*) fetos

Proteína Associada à Prenhez

� Palpação reto-abdominal: �  Caprinos/ovinos.

Outros métodos

� Radiografia: �  Limitada a pequenos animais

Outros métodos

� Radiografia: �  Limitada a pequenos animais

Outros métodos

� Biopsia vaginal: �  Praticamente limitada a pequenos animais. �  Ensaios com cabras/ovelhas.

� Pouco prática

Percentual dos tipos de células observados em exames citológicos para os grupos De cabras gestantes e não-gestantes (Yamada & Kozicki, 1998).

Outros métodos

� Biopsia vaginal:

Cabra não prenhe Cabra prenhe – 45 dias

Outros métodos

� Uso da ultrassonografia em tempo real: �  Reune as principais vantagens.

� Os métodos mais precoces necessitam de laboratórios especializados. �  Dosagem de proteínas específicas da prenhez.

� Escolha depende de fatores como: �  Custo, espécie, entre outros.

Conclusões


Recommended