PARTE IIPODER LEGISLATIVO
ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE
DESDE 1º DE JULHO DE2005
ANO XLII - Nº 045QUINTA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2016
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Três novas leis entram em vigor no Rio
Medidas buscam proteger consumidores>Página 2
Desrespeito ao vagão femininopode dar multa
Mudança na lei foi aprovada ontem pela Casa>Página 3
Proposta foi alvo de protestos dos servidores estaduais>Página 2
N a semana da Mu-lher, a Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio (Alerj)
realizou uma ação de conscien-tização para o combate ao zika vírus. O evento ‘Xô, Zika’, reali-zado pela bancada feminina da Casa, em parceria com a secre-taria de Estado de Saúde, lotou o plenário do Palácio Tiradentes na manhã do Dia Internacional da Mulher, 8 de março.
As deputadas aproveitaram a presença do secretário de saú-de Luiz Antônio Teixeira Júnior para entregar uma indicação legislativa que prevê a distri-buição gratuita de repelentes às grávidas. A deputada Ana Pau-la Rechuan (PMDB) lembrou que outras leis sobre o tema já
entraram em vigor. “Aprovamos a desoneração de impostos so-bre os repelentes, a entrada de agentes de saúde mesmo em locais fechados e a multa para estabelecimentos que tiverem focos do mosquito”, afi rmou.
O evento contou com a parti-
cipação da deputada federal Cla-rissa Garotinho (PR-RJ) que está grávida e relatou as angústias das gestantes. Ela defendeu a distri-buição gratuita de repelentes. “As farmácias estão com falta deste produto. Muitas grávidas estão com medo e não conseguem aproveitar esse momento tão lin-
do”, disse Clarissa.
Prevenção e tratamentoSegundo dados da secretaria,
já foram notifi cados 261 casos de microcefalia no Estado. O secre-tário afi rmou que foi estabeleci-da uma força-tarefa com Corpo de Bombeiros para combater o mosquito. “Estabelecemos um protocolo para o acolhimento de gestantes que tenham fi lhos com microcefalia. Elas estão sendo di-recionadas ao Instituto Estadual do Cérebro, onde uma equipe está acolhendo e tratando as crianças”, explicou Luiz Antonio.
Durante o evento foram entregues cartilhas com dicas como o uso de repelentes com a substância DEET e a icaridina, efi cazes contra o aedes aegyp-ti, além da utilização de roupas de mangas compridas, meias e sapatos fechados.
Bancada feminina quer garantir gratuidade de repelentes às gestantesFoto: Lucas Moritz
GUSTAVO NATARIO
Evento realizado pela bancada feminina da Alerj em parceria com a secretaria de Saúde alertou para os riscos da zika e a necessidade de prevenção
Alerj unida contra Zikana semana da mulher
Comissão da Mulher
Homenagem a ativistas
Rio tem 261 casos de microcefalia
que podem estar ligados à zika
Dez ativistas dos direitos femininos receberam o Diploma Mulher Cidadã Leolinda de Fi-gueiredo Daltro no Dia da Mu-lher. Entre as homenageadas estavam Maria da Penha Ma-cena, líder comunitária na Vila Autódromo, que teve sua casa demolida no mesmo dia, e Bru-na Gurgel, a primeira transexu-al a receber o diploma.
Presidente da Comissão, a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) fez uma saudação à lí-der da Vila Autódromo, e defen-deu o diálogo. “Não se resolve um problema tirando uma pes-soa que está há 23 anos num local e jogando em outro”, dis-cursou. Maria da Penha contou que teve pouco tempo para re-
tirar seus pertences. “Hoje sin-to a tristeza dessa perda, mas, por outro lado, esse prêmio me fortalece. Vou continuar lutan-do pelas mulheres e pela minha comunidade”, declarou.
Completam o grupo: Lilia Pougy, do Centro de Mulheres da Maré; Thereza Cypreste, médica; Cristina Dorigo, do Conselho dos Direitos da Mu-lher; Maria da Glória do Des-terro, técnica de enfermagem; Raimunda de Jesus, da União de Mulheres; Eliete Soares, do Movimento de Mulheres de São Gonçalo; Carmen Lúcia Foga-ça, do Movimento de Mulheres com Defi ciência, e Regina Coeli da Silveira, professora da Uni-versidade Salgado de Oliveira.
Governo retira projeto de pauta
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PODER LEGISLATIVO
OGoverno do Esta-do pediu a retira-da do projeto de lei complemen-
tar 18/16, que aumentava de 11% para 14% a contribuição previdenciária dos servidores estaduais e condicionava rea-justes salariais ao crescimen-to real da receita, entre outras medidas. A mensagem pedin-do a retirada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) do projeto chamado de Lei de Responsabilidade Fis-cal do Estado, uma tentativa de contornar a crise fi nancei-ra, foi publicada no Diário Ofi -cial do Legislativo na última terça-feira (08/03).
O presidente da Alerj, o deputado Jorge Picciani (PMDB), participou ontem (09/03) de uma reunião no Palácio Guanabara com os chefes dos três poderes, do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público, onde o projeto foi discutido. Na ocasião foi formado um grupo de trabalho que vai reformu-
Foto: Rafael Wallace
Alerj teve protestos de servidores estaduais contra o PLC 18/16 nos meses de fevereiro e março
BUANNA ROSA
Proposta aumentava desconto previdenciário na folha dos servidores
Governo volta atrás e retira projeto polêmico
Foto: Salvador Scofano / Governo do Estado
Uma das medidas busca dar transparência a plantões de médicos e enfermeiros
Três novas leis aprovadas pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) fo-ram sancionadas pelo gover-nador Luiz Fernando Pezão e entraram em vigor ontem (09/03). Os projetos, que ha-viam sido aprovados pela Casa no mês de fevereiro, já estão valendo para ajudar os cidadãos fl uminenses.
A Lei Esta-dual 7.226/16, de autoria do deputado Be-beto (SDD), obriga todos os hospitais da rede pública a terem painéis para divulgar o nome de todos os profi ssionais que atuam na unidade e seus horários e dias de trabalho. A medida alterou a lei 3.451/00, que já obriga-va a divulgação dos dados sobre o plantão dos médicos, ampliando-a para todos os tra-balhadores. O deputado lem-bra que a medida ajuda a dar transparência, evitar fraudes e sobreposição de plantões. “Já
tivemos casos de pessoas que morreram porque não tinha médico para socorrer. Ao che-gar em uma unidade médica, nós saberemos exatamente quantos profi ssionais de saú-de estão de plantão naquele dia”, explicou Bebeto.
ConsumidorAs outras duas novas leis
estaduais são voltadas para a proteção do consumidor. A
Lei 7.228/16 proíbe a co-brança de taxa por assessoria técnica imobi-liária, serviço contratado pe-los vendedo-
res de imóveis. O pagamento corresponde a 0,88% do valor do imóvel, e se refere aos cui-dados da construtora ou da imobiliária com a documen-tação do comprador e com o processo para efetivação do fi nanciamento bancário. Autor do projeto, deputado Marcos Abrahão (PTdoB), explicou que “na maior parte das situações, os consumido-res desconhecem até mesmo
Três novas leis entram em vigor no EstadoDA REDAÇÃO
lar as propostas contidas no texto retirado. A Alerj, no en-tanto, não participará do gru-po. “Vamos receber, discutir e votar o projeto. Não poderia participar da elaboração dele,
até porque estaria usurpando as funções dos outros 69 de-putados”, explicou Picciani.
“O projeto estava mal acabado. Ele foi colocado como se fosse a salvação do
Estado, mas a salvação do Rio de Janeiro está em uma administração mais enxuta, em cortes efetivos da máqui-na pública. Em momentos de difi culdade nós precisamos
que pagam por esses servi-ços, tal é o grau de desinfor-mação generalizada”.
Já a Lei 7.229/16, de auto-ria do deputado Átila Nunes (PSL), determina que as tro-cas de produtos no comércio sejam feitas durante todo o
horário de funcionamento da loja, sem qualquer tipo de restrição. Segundo o autor do texto, a medida busca garan-tir o direito do consumidor, pois muitas lojas restringem as trocas a determinados ho-rários. “O estabelecimento
que possui um horário para vender e outro restrito para a troca cria um desequilíbrio na relação de consumo”, dis-se Atila. A loja que descum-prir a regra será multadav de acordo com o Código de De-fesa do Consumidor.
Plantões dos trabalhadores de hospitais devem ser divulgados
cortar despesas em todos os poderes. A Alerj já cortou 11% do seu custeio, mesmo com infl ação de 10%”, com-pletou o presidente da Alerj.
Vice-líder do Governona Alerj, o deputado JânioMendes (PDT) afi rma quea intenção do Executivo é corrigir os erros das propos-tas e reapresentá-las separa-damente em até dez dias. “É preciso que haja um enten-dimento entre os poderes, porque temos que superar a crise. O Governo está dis-posto a ceder neste entendi-mento”, adiantou.
Presidente da Comissãode Tributação da Alerj, o de-putado Luiz Paulo (PSDB) afi rmou que a proposta era inconstitucional. “Existiam 16 itens de ilegalidade. Esse projeto era inaceitável na for-ma e no mérito. Ele visava, entre outras coisas, achatar os ganhos do funcionalismo público e excluir os concur-sos. O governador teve bom senso e respeito ao Parlamen-to ao retirar o projeto, antes mesmo que ele entrasse em pauta”, explicou Luiz Paulo.
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Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres
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j.mp/instalerj
O homem que des-respeitar o va-gão feminino dos trens e metrô nos
horários destinados exclusi-vamente às mulheres poderá ser multado com valores que vão de R$ 173 a R$ 1.090. É o que determina o projeto de lei 796/15, dos deputados Jor-ge Picciani (PMDB) e Martha Ro-cha (PSD) que foi apro-vado ontem (09/03) em se-gunda discus-são na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj).
O projeto atualiza a Lei 4.733/06, de autoria do depu-tado Jorge Picciani, que desti-na vagões de trem e metrô ex-clusivos às mulheres. O texto aumenta para dois o número de carros nos horários de pico (6h às 9h e 17h às 20h), obriga as concessionárias de trem e metrô a realizarem campa-nhas educativas sobre o tema,
além de armazenar imagens e ajudar a identifi car os infrato-res quando necessário.
O texto ainda estabelece que o infrator seja encami-nhado à delegacia, se preci-so, com o auxílio da polícia. Os deputados explicam que a multa é necessária porque muitos homens ainda desres-peitam a regra e utilizam os vagões destinados às mulhe-res. Um decreto do Governo do Estado deverá regulamen-
tar a mudança e a forma de fi scalização.
“A propos-ta é um novo olhar da Lei, porque a mí-dia nos mos-
trou a necessidade de atuali-zação. A primeira medida era educativa, mas, com o desres-peito constante por parte dos homens, a norma se tornará punitiva, inclusive para a con-cessionária que não ajudar no seu cumprimento”, explicou Martha Rocha. O texto foi en-viado para o governador Luiz Fernando Pezão, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.
Foto: Rafael Wallace
Valores da multa para quem desrespeitar a exclusividade variam de R$ 173 a R$ 1.090
ANDRÉ COELHO CAMILLA PONTES
Aprovada inclusão de multa na lei do vagão feminino
Respeito nos trilhos
Ordem do Dia
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Alerj aprovou, o projeto de lei 337/15, da deputada Martha Rocha (PSD), que obriga a realização de exame que detecte a trombofi lia - anomalia no sis-tema de coagulação que pode dar trombose - antes da prescrição de anticoncepcionais para mulheres.
Pelo texto, o Sistema Único de Saúde realizará os exames solicitados. Fatores na paciente deverão ser considerados, como predisposição, trombose antes dos 50 anos, ocorrência de abortos espontâ-neos, entre outros. “Esse procedimento pode salvar muitas vidas, pois o anticoncepcional pode provo-car outras doenças além da trombofi lia”, alerta a deputada. O projeto foi enviado para o governador, que sancionará ou vetará em 15 dias úteis.
Exame de trombofi liaA Assembleia Legislativa do Estado do Rio
de Janeiro (Alerj) aprovou na terça-feira (08/03), em primeira discussão, o projeto de lei 2.925/14, da deputada Lucinha (PSDB), que proíbe a ins-talação de radares eletrônicos de velocidade que fi quem ocultos. Pelo texto, uma placa indicativa deve ser instalada a pelo menos 200 metros do dispositivo de fi scalização.
“É preciso ter o equipamento, a velocidade deve ser obedecida, mas é imprescindível que o radar esteja com a sinalização visível. Não dá para ter placa atrás de árvores, marquises, atrás de poste, viadutos”, comentou Lucinha. A proposta ainda será votada em segunda dis-cussão no plenário da Alerj.
Radares eletrônicosComissão de Defesa do Consumidor
A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até amanhã (11/03) na Praça Seca, em Jacarepaguá. O serviço será realizado em uma tenda montada na Praça Barão da Taquara, próximo ao Banco do Brasil. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.
Decreto terá que regulamentar
mudança na lei do vagão das mulheres
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PODER LEGISLATIVO