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Direito trabalho.

Macete direito trabalho Requisito da relao de emprego:OPuFf NEga ter cON-SUmidoLcool

PF-PessoaFsicaNE-NoEventualidadeON-ONerosidadeSU-SUbordinaoALAlteridade ouOu Tem outra.... Vamos tomar um SHOP?!SubordinaoHabitualidadeOnerosidadePessoalidadeArt 644 so rgo da justia do trabalho.1. TST2. TRT3. Juzes de direito.

VarasJurisdio exercida por um juiz singular.TRT.Tribunal competente no julgamento de recursos ordinrios conta decises das varas, agravos de instrumentos, aes originarias(dissdios coletivos de sindicatos patronais ou de trabalhadores, mandatos de segurana, aes rescisrias do TRT ou das varas.So 24 TRTs no pais. Os juzes so nomeados pelo presidente da republica, e o n varia conforme o n processos a necessidade da regio, os TRT enviam a lista trplice para presidente escolher. Os TRT devem ter no mnimo 7 juzes, e os que possuem mais de 25 podem constituir rgo especial, com min11 e Max 25 membros. Os TRT que possuem 8 juzes devem ter presidente e vice. Em TRT maiores h o corregedor e vice.TST.Tem a funo de uniformizar a jurisprudncia trabalhista, julgando os recursos de revista,recursos ordinrios e agravo de instrumento contra decises de TRTs e dissdios coletivos de categorias organizadas em nvel nacional, mandados de segurana,embargos opostos e suas decises e aes rescisrias.E composto por 27 juzes, com idade entre 35 a 65 anos, nomeados pelo presidente com aprovao de maioria absoluta do senado. Sendo 1/5 destes advogados com 10 anos de carreira efetiva e tambm membros do ministrio publico do trabalho com 10 anos de carreira. Os demais juzes do TRT indicados pelo TST.rgos auxiliares.Secretaria: as varas possuem uma secretaria, que recebe as peties, faz autuaes e demais servios, determinados pelo juiz presidente.algumas competncias so: registro de decises, manuteno de protocolo de entrada e sada dos processos e demais papeis, informaes as partes interessadas etc.Oficiais de justia: fazem citaes nas execues, mas podem ser tambm notificar testemunhas, traz-las a juzo,ou fazer citaes nos processos de conhecimento onde haja problemas com endereamento,eles tem 9 dias para o cumprimento do mandado.Distribuidor: havendo mais de uma vara na localidade haver distribuidor, onde feita a distribuio de processos, podem fornecer certido ou recibos de distribuio, no tribunal a distribuio, que visa distribuir o mesmo n de processos para cada juiz.Contadoria: faz os clculos de juros e correes monetrias, e outras atividades determinadas pelo juiz.Competncia.Conceito: jurisdio atribuda a cada juiz dentro de sua rea localidade, para emitir suas decises. A competncia dividida em relao a matria as pessoas lugar e funcional: Competncia em razo das pessoas: competncia em julgar as controvrsias entre trabalhadores e empregadores envolvidos diretamente. Abrange todo tipo de trabalhador CLT. Competncia em razo da matria: vem dizer se os tipos de questes podem ser apreciados pela justia do trabalho. Toda matria envolvendo qualquer tipo de trabalhador da justia do trabalho, no entanto deve ser observada a diferena entre relao de trabalho e de emprego, enquanto de trabalho gnero do qual emprego espcie.Toda relao de emprego uma relao de trabalho. Mas, nem toda relao de trabalho de emprego, como nos casos dos funcionrios pblicos. Art 114 CF. Competncia em razo do lugar: competncia em razo do lugar ser determinada pela jurisdio, cada vara tem competncia para examinar as questes que esto sob sua jurisprudncia, quem determina esta competncia a lei que cria a vara. Esta competncia foi criada para facilitar a distribuio da ao pelo trabalhador evitando gastos com locomoo. Alguns pontos importantes: I. A ao deve ser posta no ultimo local da prestao de servios do empregado, ainda que tenha sido contratado em outra localidade ou no estrangeiro.II. Art 651 nos casos de viajantes comerciais, a competncia ser da vara em que a empresa tiver sede ou filial e o empregado seja subordinado a esta.III. Na falta desta ser competente a vara em que o empregado tenha domicilio, ou localidade mais prxima.IV. O brasileiro que For trabalhar no estrangeiro devera ajuizar sua ao na vara onde o empregador tenha sede no Brasil, ou tambm onde ele foi contratado antes de ir para o exterior.V. Caso a empresa no tenha sede no pais no ser possvel fazer a ao. competncia funcional: o poder dever do juiz na direo do processo, a funo desempenhada na justia do trabalho.Esto no art. 659 CLT, presidir audincia,executar suas prprias decises,dar posse ao secretario, despachar recursos,assinar folhas,apresentar relatrios de trabalho ao presidente do TRT, conceder medida liminar. Incompetncia da justia do trabalho:I. Acidente de trabalho, da justia comum.II. Previdncia social, questes que envolvem autarquia federal competncia da justia federal.III. Eleioes sindicais.IV. Reteno de contribuio previdenciria pelo empregador matria penal. Conflitos de competncia: ocorre quando dois ou mais juzes se do por competentes ou incompetentes art. 805. O conflito pode ser sucitado originado pelo juiz, partes, MP e podem ser:1.1.1. Duas VARAS da mesma regio, TRT julga.1.1.2. VARAS E JUZES trabalhista, TRT julga.1.1.3. Entre VARAS e JUZES de direito ou federais, TRT julga.1.1.4. Duas VARAS de regio diferente TST julga.1.1.5. Dois ou mais TRIBUNAIS, TST julga.1.1.6. TST e JUZES federais, TST julga.

Processo trabalhista.1) Partes: a) o autor reclamante, ru reclamado.b) Representao atribuio para agir em nome de algum, pode ser feita pelo sindicato ou advogado.c) assistencia ocorre quando h deficincia de vontade da parte, o assistente no parte do processo ele s auxilia.d) o menor ser representado por seus representante legais ou na falta deles, pelo procurador da justia trabalho, sindicato, MP ou curador em juzo.2) Ao: a expresso usada para definir a reclamao trabalhista dissdio. (1) Podem ser classificadas em numero de autores.a) Individuais: somente um autor no plo ativo.b) Pluriumas: h vrios autores no plo ativo.c) Coletivas: ser beneficiado um n indeterminado de pessoas.(2) Classificao quanto a providencia jurisdicional:(a) De conhecimento: assegurado apenas se o direito ou no devido, sem exigncias de cumprimento do que foi protelado.(b) Executrias: executado aquilo que foi averiguado na audincia de conhecimento, pretende-se que seja cumprida a obrigao imposta. So executadas os dissdios transitados em julgado, acordos no cumpridos, termos de ajuste de conduta, conciliao previa,crditos previdencirios de sentena.(c) Cautelares: visa assegurar que a sentena ser executada, atravs desta medida que feito o seqestro de bens para garantir a finalidade do processo;(d) Mandamentais: visa cumprimento da ordem pela autoridade.(3) Pressupostos para existir o processo:(a) Jurisdio: a vara que dirigida a ao deve ser competente para julgar o caso.(b) Pedido petio: a petio inicial deve conter a pretenso resistida (defendida), o pedido exposto e o mrito da questo.(c) Partes: pessoas que tem uma controvrsia e esperam que a justia resolva.(4) Pressupostos para validade do processo:(a) Competncia: a vara deve ser investida para poder solucionar conflito.(b) Inspeio: o juiz no pode ser amigo/inimigo intimo das partes, imparcial.(c) Inexistncia de coisa julgada: no pode ser julgado aquilo que foi decidido por outro juiz, ocorre quando o pedido e as partes forem as mesmas.(d) Inexistncia de litispendncia: no poder ingressar com a mesma ao duas vezes, se j houver uma ao idntica em andamento no poder ser distribuda.(e) Capacidade processual das partes: devero ser maior de 18 anos, ou menos assistido por responsvel ou procurador trabalho.(f) Regularidade da petio inicial: deve atender aos requisitos estabelecidos.(g) Regularidade da citao: se no feita corretamente pode ser anulada.3) Petio inicial:pode ser escrita ou verbal, quando verbal ser distribuda e o reclamante tem 5 dias para apresentar-se ao cartrio da secretaria para reduzir a termo. Requisitos para reclamao escrita so: (a) deve conter designao ao presidente da junta ou juiz a quem for dirigida, (b) qualificao do reclamante e reclamado, (c) breve exposio dos fatos que resulte o dissdio,(d) o pedido a data e assinatura do reclamante ou seu representante. (e) Deve ser feito em duas vias;(f) Conter clculos dos valores pretendidos;(g) As provas so apresentadas na audincia;(h) Pedir citao inicial da outra parte, que automtica e deve ser despachada pela vara e enviada independente do juiz em 48hs.4) Procedimentos: Comum subdivide em procedimento ordinrio sumario e sumarssimo:(a) ordinario: o mais usual para dissdios maiores que 40 sm, as audincias neste procedimento so:(i) conciliao: comparecem as partes advogados e juiz, aberta a audincia o juiz prope conciliao, havendo acordo e lavrado termo e assinado, no havendo acordo o ru tem 20 min para apresentar sua defesa escrita, e o autor tem 10 min p/ impugna-la, e ambos ficam intimados para audincia de instruao.(ii) Instruo: devem comparecer as partes sob pena de confisso dos fatos, prestado o depoimento e so ouvidas as tesmunhas, no fim da instruo so feitas as razoes finais com 10 min cada parte, em seguida o juiz prope novamente acordo, no havendo ele marca audincia de julgamento.(iii) Julgamento: na pratica no acontece, na verdade um prazo que tem o juiz para publicar a sentena, e a partir desta data corre prazo para recurso.(b) Sumario: muito rara, o valor da causa no deve passar de 2 salrios mnimos, e se for sob matria constitucional no cabe recurso, deve conter resumo dos depoimentos.(c) Sumarssimo: um processo mais rpido, e exclui pessoas de direito publico como adm direta autarquias fundaes, s cabem a dissdios individuais simples e plurimas , de valor maior que 2 sm e menor que 40 sm. Sua apreciao deve ocorrer em no Maximo 15 dias, e devera ser instrudo e julgado em audincia nica.(d) Especial: inqurito policial para apurar falta grave, dissdio coletivo serve p/ solucionar conflitos coletivos , ao de cumprimento, a sentena de processo trabalhista no executada e sim cumprida podendo ser espontnea ou por coero.Atos, termos e prazos processuais.1) Atos devem ser realizados em dias uteis entre 6h e 20h.2) Notificao (citao e intimao): podem ser feita pelos correios, pelo oficial de justia, edital no dirio oficial ou no rgo que publicar o expediente da justia do trabalho, por afixao de edital na vara ou TRT. Pode tambm ser feito por fax desde que protocolado em ate 5 dias o ato.os atos tambm podem ser colocados nas paginas do site TST TRT.3) Os prazos: so contados a partir do conhecimento do notificado, excluindo o dia do comeo e incluindo o dia do vencimento.Resposta do Ru.1) Excees : s podem ser opostas excees de oposio em caso de suspeio e incompetncia art. 800 a 802.2) Contestao: a contestao antes de alegar o mrito deve ser alegado todos os incisos do art. 301 cpc, menos perempo e falta de cauo, so eles: I - inexistncia ou nulidade da citao;- incompetncia absoluta; - inpcia da petio inicial; - litispendncia;- coisa julgada;obs.dji.grau.3: Art. 5, XXXVI, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Direitos e Garantias Fundamentais - Constituio Federal - CF - 1988 - conexo; - incapacidade da parte, defeito de representao ou falta de autorizao;- conveno de arbitragem; (Alterado pela L-009.307-1996)- carncia de ao. O ru pode tambm se opor ao podido do autor, contestando direta ataca o fato constituinte do direito negando sua existncia ou efeito jurdico. Indireta reconhece a constituio de direito, mas ope um novo fato impeditivo,modificativo,extintivo da petio.3) Reconveno: feita na audincia de conciliao em que o ru tem 20 min para fazer sua defesa, no sendo obrigatrio, segue alguns pressupostos: o juiz no pode ser absolutamente incompetente p/ julgar reconveno, haver compatibilidade com os ritos procedimentais da ao, haver processo pendente e conexo.4) Inexistncia ou nulidade de citao: a citao a notificao do processo feita via correios, com prazo de 5 dias entre o recebimento da notificao e a audincia ,p/ setor publico prazo de 20 dias. Recebida e protocolada a reclamao o escrivo ou chefe da secretaria tem 48h para remeter a segunda via da petio, ao reclamado notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer a audincia de julgamento, que ser a 1 desimpedida depois de 5 dias. Este prazo implica no tempo p/ elaborao de defesa.5) Inpcia (incapaz) da inicial: omite requisitos legais, art. 296 cpc, faltar pedido, narrao sem lgica, pedido jurd impossvel, pedido indeterminado.6) Litispendncia: repetio de sentena com mesmas partes, mesma causa e mesmo objeto, obriga que uma das aes seja suspena.7) Coisa julgada: quando a ao ingressada j foi julgada e no cabe mais recurso, o processo extinto sem julgamento do mrito.8) Conexo e continncia: conexo quando uma ao tem a mesma causa e o mesmo objeto de pedir de outra.continncia : entre duas ou mais aes haja identidade de partes e de causa de pedir, o objeto de uma abrange as demais. Neste caso no h extino do processo a ao passada para o juiz que conheceu por primeiro a causa ficando responsvel pelas demais aes , ele ordenara reunio de todas as aes propostas, salvo se estiver aguardando sentena e no tiver sido instrudo.9) Carncia de ao: quando inexiste possibilidade jurdica do pedido, legitimidade de parte e falta de interesse processual.10) Incapacidade da parte (menor de 18 anos sem representante legal) defeito de representao(sem procurao nos autos ou sem contrato social da empresa) ou falta de autorizao (outorga do conjugue p/ ajuizamento da ao : nestes casos o juiz da um prazo p/ regularizao, sob pena de extino do julgamento sem o mrito.Provas Ao iniciar as instrues , ouvida as partes, o juiz devera afixar os pontos contravertidos, sob os quais devero ser feitas as provas,todos os meios legais so hbeis para provar a verdade: depoimento pessoal,documentos, testemunhas, pericia etc. Testemunhas cada parte pode indicar ate 3 testemunhas, que devem comparecer a audincia independente de notificao, no caso de inqurito pode ser ate 6 testemunhas.Sentena.A sentena ou deciso (CLT), o ato pelo qual o juiz poe fim ao processo, decidindo ou no o mrito, no caso sumarssimo a sentena deve conter os elementos de convico do juzo, resumo dos fatos, dispensado o relatrio, deve ser fundamentada e conter dispositivo.A sentena devera ser publicada em 48h sendo prazo improrrogvel, contado da audincia de julgamento.Recursos.Reexame tem como regra efeito devolutivo. Prazos: 8 dias. Recursos ordinrio, de revista,embargo, agravo de petio e instrumento. 15 dias. Recurso extraordinrio.As custas sero pagas pelo vencido, sob pena de no ser reconhecido pelo tribunal.Recurso ordinrio: cabe recurso ordinrio p/ sentena superior; das decises definitivas das juntas e TRT.Procedimento sumarssimo rec ordinrio deve ser: distribudo imediatamente , recebido pelo tribunal deve o relator libera-lo no prazo Max de 10 dias, e a secretaria ou turma coloca-lo em pauta p/ julgamento.Os tribunais divididos por turma, devem designar uma turma para julgamento dos rec ordinrios sumarssimo.Decises definitivas que cabe recurso ordinrio: quando juiz acolher ou rejeitar pedido do autor ainda que parcialmente, quando o juiz acolher decadncia ou prescrio.No caso da parte estar sem advogado pode recorrer oralmente, se tiver advogado, devera ser por escrito, fundamentado o pedido de nova deciso.Recurso de revista: objetivo uniformizar a jurusprudencia atravs das turmas.Cabe este recurso de revista p/ turma TST das decises em grau de recurso ordinrio, dissdio individual, feitas pelo TRT quando: derem ao mesmo dispositivo de lei federal, estadual, convenes coletivas interpretaes diferentes, violao literal a cf.Embargos do TST: cabem embargos no prazo de 8 dias. De deciso no unnime.de decises divergentes das turmas. Agravo de petio: serve p/ atacar as decises do juiz. Cabe embargos de declarao de sentena no prazo de 5 dias, o julgamento deve ocorrer na 1 audincia seguinte a sua apresentao, admitido efeito modificativo de deciso em casos de omisso e contradio do julgado. Ser recebido somente se delimitar justificadamente, as matrias e valores impugnados.Agravo de instrumento: prazo de 8 dias, serve para impugnar os despachos do juiz que denegarem a interposio de recurso: de revista, agravo de petio e extraordinrio. Sua finalidade destrancar os recursos mencionados.Cabe agravo de instrumento e dos despachos que negarem a interposio de recursos. Se o agravo de instrumento no receber agravo de petio no suspende a execuo da sentena. Agravo regimental: reexame da deciso, usado p/ destrancar o andamento do recurso que foi negado. Prazo 8 dias. Recurso extraordinrio: destinado ao supremo tribunal federal, usado em matria constitucional, em ultima instancia, deve ser interposto contra ultima deciso proferida, prazo de 15 dias para apresentar ao presidente do TST. Ser intimado o recorrido para apresentar contra razoes no prazo de 15 dias. Se negado recurso extraordinrio,cabe agravo de instrumento no prazo de 10 dias.Recurso adesivo: cabvel em caso de recurso ordinrio, de revista,embargos e agravo de petio, admitido quando houver sucumbncia falta de animo recproca. Prazo 8 dias.Correio parcial: usado p/ corrigir erros, abusos e atos contratorios a boa ordem processual, prazo de 5 dias a contar da data da publicao do ato. Destinado a provocar a interveno de uma autoridade judiciria superior contra ato tumultuado praticado no processo por autoridade inferior.Embargos de declarao: usado para sanar omisso, obscuridade ou contradio contida em deciso judicial, visando alterao do julgado. Prazo de 5 dias. Execuo.Visa assegurar aquilo que garantido na sentena, s podem ser executadas as sentenas transitadas em julgado, ou que haja recurso com efeito suspensivo. Execuo provisria: quando for sentena impugnada, mediante recurso que no foi atribudo efeito suspensivo.Bens : os bens sujeitos a execuo so aqueles que bastam p/ satisfazer a condenao.Penhora: apreenso dos bens do executado, acrescido de juros e despesas processuais.Tem competncia p/ execuo o juiz que tiver conciliado ou julgado originalmente o dissdio.Em caso de sentena iliquida (valor incerto),tornada liquida por calculo, no podera ser modificada, apresenta o calculo as partes, o juiz da um prazo de 10 dias p/ impugnao.Do mandado e da penhora Requerida a execuo o juiz mandara expedir mandado de citao do executado, a fim de que cumpra a deciso ou acordo no prazo,sob as cominaes estabelecidas ou quando se tratar de pagamento em dinheiro, para que o faa em 48 h sob pena de penhora.Se executado for procurado por 2 vezes em 48h, e no for encontrado, a citao ser feita por edital em jornal oficial, ou afixado por 5 dias na vara.O pagamento deve ser feito perante escrivo ou chefe da secretaria, lavrando o termo de quitao em duas vias, assinadas pelas partes e escrivo, uma fica anexa ao processo e outra com o executado.No estando presente o exeqente, ser depositado o valor mediante guia.Se o executado no pagar desta forma, pode ser feito deposito em conta, ou nomear os bens que vo para penhora.No pagando, nem garantindo a execuo, segue a penhora de bens.Dos embargos a execuo e da sua impugnao: Garantida a execuo ou penhora de bens, ter 5 dias o executado para apresentar embargos, e 5 dias o reclamante para impugnar.Somente nos embargos a penhora poder o executado, impugnar a sentena de liquidao, cabendo ao exeqente igual direito e no mesmo prazo.Do julgamento e dos tramites finais da execuo : no intimadas testemunhas na defesa, o juiz da conclusos os autos, far sua deciso em 5 dias, julgando subsistente ou no a penhora. Julgada subsistente a penhora, o juiz mandara proceder logo a avaliao de bens penhorados, a avaliao feita por avaliador escolhido de comum acordo entre as partes, concluda a avaliao, dentro de 10 dias contados da data da nomeao do avaliador, seguir se a arrematao publicada em edital, afixado na sede TRT ou jornal oficial, com antecedncia de 20 dias.Os bens so leiloados.Execuo por prestaes sucessivas: prestaes por tempo determinado, a execuo pelo no pagamento de uma prestao,compreendera as que lhe sucederem. Prestao por tempo indeterminado, a execuo compreende inicialmente as prestaes devidas ate a data do ingresso a execuao.DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHOPROFESSOR LEONE PERREIRA WWW.PROFESSORLEONEPEREIRA.COM.BR @PROFLEONE FACEBOOCK LEONE.PEREIRAATUALIZAESA partir de agora, com a sano da lei 12.275, que alterou o inciso I, do 5, do artigo 897, da CLT, e incluiu o 7 ao artigo 899, obrigatrio o pagamento prvio de depsito recursal para interposio de AGRAVOS DE INSTRUMENTO na Justia do Trabalho.A alterao exige que o EMPREGADOR, condenado em parcela de natureza pecuniria, nos termos daSMULA 161, DO TST[1], efetue depsito de 50% correspondente ao recurso que teve denegado seu prosseguimento. O objetivo da lei impedir o uso abusivo desse recurso.Para o presidente do TST, ministro Milton de Moura Frana, a medida ir contribuir de forma significativa; para a celeridade processual na Justia do Trabalho. Esse o grande clamor da sociedade brasileira diga-se de passagem, absolutamente justificado, completa. Com informaes da Assessoria de Imprensa do TST.Em tempo, quando o juzo j estiver garantido, no haver necessidade do referido depsito recursal.NOVA SMULA 425, DO TST[2]"JUS POSTULANDIdas partes na Justia do Trabalho em outras palavras o direito conferido aos empregados e empregadores de postular pessoalmente perante a Justia do Trabalho, sem a necessidade de advogado. Alcance. Ojus postulandidas partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais do Trabalho, no alcanando aAo Rescisria, aAo Cautelar, oMandado de Seguranae osRecursosda competncia do Tribunal Superior do Trabalho."Em anlise superficial, depreende-se que o TST, editou a smula, certamente, por considerar que os processos da competncia da mais alta Corte trabalhista so de natureza exclusivamente jurdica, tcnica, impossvel de serem conduzidos e exercidos por leigos.Ademais, "Os fatos vo-no (o jus postulandi) superando paulatinamente, e em futuro no muito distante, toda reclamao na presena de um advogado, razo pela qual justifica-se a adoo de honorrios de sucumbncia e a supresso da faculdade de auto-representao da parte, direito que, conquanto adequado poca em que foi concebido, j cumpriu seu papel histrico, tornando-se, h muito, obsoleto, anacrnico.RECURSOS TRABALHISTAS1 CARACTERSTICAS/PECULIARIDADES:Prazos recursais uniformes:8 dias(art. 6, L. 5584/70), tanto para razes como para contrarrazes. Recurso Ordinrio Agravo de Instrumento Recurso de Revista Embargos no TST e Agravo de Petio.Excees:_Embargos de declarao 5 dias. Em regra, no h contrarrazes em embargos de declarao, salvo no caso de efeito modificativo ou infringente.Obs.:Tanto para razoes tanto para contrarrazes (efeito modificativo ou infringente) art. 897,CLT e OJ 142 SDI/TST._Recurso Extraordinrio 15 dias, tanto para razoes como para contrarrazes art. 26, L. 8038/90 e art. 508, CPC._Pedido de reviso/recurso de reviso 48 horas art. 2, L. 5584/70._Agravo regimental previso no regimento interno dos Tribunais. Os TRTs vm fixando emregra em 5 dias e o TST em 8 dias._Fazenda Pblicaque composta pelas pessoas jurdicas de direito pblico (U, E, M, DF, Autarquias e Fundaes pblicas), tm prazo em dobropara recorrer art. 1, III, Decreto Lei 779/69 e art. 188, CPC.Obs.:Prevalece o entendimento que o prazo simples para contrarrazes.OMinistrio Pblico do Trabalho MPT, tambm tem prazo em dobro para recorrer art. 188, CPC, sendo o prazosimples para contrarrazes.DICA:Art. 188, CPC:4X _ Contestar (QUACO)2X _ Recorrer*_Art. 191, CPC:litisconsorte com diferentes procuradores prazo em dobro para contestar ou recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.Esse artigo no aplicado ao processo do Trabalho por incompatibilidade com o princpio da celeridade Trabalhista. OJ 310 SDI/I TST.1.2 Irrecorribilidade imediata das decises interlocutrias:- Art. 893, 1, CLT;* Se o juiz do trabalho prolata uma deciso interlocutria cabvel recurso?A regra queno cabvel recurso imediato, somente sendo possvel a apreciao de seu merecimento em recurso da deciso definitiva. cabvel recurso mediato.Smula 414, TST.MSno recurso imediatoRORecl. Trab. Dec. Interlocutria sentenaDeciso interlocutria:Ato pelo qual o juiz, no curso do processo resolve uma questo incidente art. 162, 2, CPCSe o juiz conceder a tutela antecipara qual o recurso cabvel? E se conceder na sentena?Nesse caso ser cabvel o Mandado de segurana, ao contrrio do que ocorre no processo civil, quando caber agravo de instrumento. Caso seja concedida na sentena caber recurso ordinrio.MSDeciso interlocutriaRORecl. Trab. Liminar sentenaTutela antecipada art.273, CPC.EXCEES:Representam hipteses de recurso imediato em face de decises interlocutrias, art. 799, 2 da CLT, nos casos de decises terminativas do feito. (SMULA 214, C, TST).Ex.: Reclamado:Exceo de incompetncia relativaA - Contratao deciso do juiz que B - ServioTRT 2 R acolhe a execuo TRT 3 RDIRemessa dos autos ao Recurso ordinrio juzo competenteDeciso do juiz que acolhe a exceo de incompetncia relativa, com a remessa dos autos a TRT distinto daquele a que se vincula o juzo excepcional.2 CARACTERSTICAA INEXIGIBILIDADE DE FUNDAMENTAO art. 899,caput, CLT: Os recursos trabalhistas sero interpostos por simples petio. Segundo a CLT no h necessidade das razes jus postulandi.Hoje, o entendimento atual que h anecessidade de fundamentao, tendo em vista os princpios do contraditrio e da ampla defesa ART. 5, LV, CF. SMULA 422, TSTPrincpio da dialeticidade ou discursividade.5. No procedimento sumrio, tambm chamado de Dissdio de Alada, no cabvel recurso, em regra (causas com vencimento at 2 salrios mnimos).EXCEO:Se envolver matria constitucional,caber Recurso Extraordinriocom base no art. 102, III, CF.3 CARACTERSTICAEFEITOS DOS RECURSOSOs recursos trabalhistas so dotados, apenas, de efeito devolutivo, em regra art. 899,caput, CLT.Logo, cabe a extrao da carta de sentena e o incio da execuo provisria que vai at a penhora.MACETE:Provisria _PenhoraExcepcionalmente, cabvel o efeito suspensivo e, de forma genrica,AO CAUTELAR, o meio adequado para obteno do efeito suspensivo, nos termos da SMULA 414, I, PARTE FINAL, TST.4 CARCTERSTICAIRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISES INTERLOCUTRIAS.Art. 172 pargrafo 2. do CPC o ato pelo qual o juiz no curso do processo resolve questes incidente.Processo civil:Agravo Retido 522 do CPC.Agravo de instrumento lei. 11.180 de 2005.Irrecorribilidade imediata ou direta das decises interlocutrias Art. 893 pargrafo 1. da CLT. Apreciao de seumerecimentoem recurso da deciso definitiva. Recurso imediato.Exceo Quando cabvel recurso imediato de declarao interlocutria.- Art. 799 pargrafo 2. da CLT decises terminativas do feito. aSUMULA 214 TST Esta na smula.Exemplo Alnea C deciso do juiz que acolhe exceo de incompetncia relativa com a remessa dos autos ao TRT distinto daquele a que se vincula o juzo excepcionado.RO (TRT) - Reclamado tem que entrar comexceo de Incompetncia relativaNOTA:Para que se questione a deciso interlocutria quando da interposio do Recurso Ordinrio, se faz necessrioPROTESTAR NOS AUTOS/ATA, ou seja, encerrada a audincia, aparte prejudicada deve registrar o seu inconformismo nas razes finais orais pelo fato de no se ter produzido a prova pleiteada, que, uma vez indeferida, cabe registrar, ainda naquele momento, os seus "protestos", sob pena da alegao de cerceamento de defesa na fase recursal encontrar-se preclusa.Obs.:NaTutela Antecipada, no cabe recurso imediato, apenas oMandado de Segurana, por ser um aDeciso Interlocutria, ao Contrrio, naTutela Antecipada, concedida em sede deSentena,cabeRecurso Ordinrioe no Mandado de Segurana.PROCESSO SUMARSSIMO.O procedimento sumarssimo foi criado pela Lei 9957/2000, e veio para aumentar ainda mais a celeridade e simplicidade do processo trabalhista.PRINCIPAIS CARCTERSTICAS, NOS TERMOS DO ARTIGO 852, INCISO I, da CLT, SO:1. aplicvel em causas cujo valor no exceda 40 salrios mnimos, tendo como base o valor do mnimo na data do ajuizamento da ao;2. Abrange apenas aos dissdios Individuais, ou seja, tal procedimento no se aplica aos dissdios coletivos;3. No aplica Administrao Pblica Direta, Autrquica e Fundacional. A inovao busca realmente atingir as camadas mais necessitadas, funcionando como um verdadeiro Juizado Especial no ramo trabalhista;4. Os incidentes processuais devem ser necessariamente resolvidos em audincia;5. O nmero de testemunhas por parte duas;6. O recurso de revista admite somente matria constitucional (ofensa direta a constituio federal) ou violao a smula; a sentena dispensa o relatrio;7. No pode haver citao por edital. A regra citao por correio, depois por oficial, e em ltimo caso por edital. Porm, se a ao for pelo rito sumarssimo no existir essa ltima opo; e8. No cabe reconveno, mas cabe pedido contrapostoProcedimento.O procedimento sumarssimo tem incio com a petio inicial, a qual possui algumas peculiaridades, alm dos requisitos j trazidos quando se tratou do procedimento ordinrio.1. 1.O primeiro diz respeito aoPEDIDO, que deve serCERTOeQUANTITATIVAMENTE DETERMINADO, indicando-se o valor da causa, opinio corroborada pela maioria da doutrina. Tal o entendimento de Srgio Pinto Martins, que assim diz: A indicao do correto valor da causa essencial.2. Outro requisito diz respeito indicao corretadoNOMEeENDEREO DO RECLAMADO, pois oArt. 852-B, II, da CLT, dispe que no se far citao por edital. Destarte, s h citao pessoal ou por oficial de justia, mesmo nos casos em que a parte contrria obstar o livre prosseguimento do ato. Tal fato se justifica pela celeridade do procedimento, aliado ao fato de que no h omisso da lei trabalhista nesse tema, no se aplicando o Cdigo de Processo Civil, que abre vaza citao via edital.Esses so osdois requisitos bsicos da petio inicial; na falta de qualquer um destes, o juiz arquivar a reclamao. Para Pinto Martins, quando o arquivamento for porpedidos ilquidos, deveria ser adotada a expresso extino do processo sem julgamento do mrito.Obs.:Por tratar-se de sentena terminativa (processual) cabe RO Recurso Ordinrio, com fulcro no artigo 895, Inciso, da CLT)[3], eCondenao do Reclamante ao pagamento de custas processuais com base no valor da causa.PROCEDIMENTOS.Os procedimentos previstos e adotados no processo do trabalho devem reger, tambm, as aes agora submetidas jurisdio trabalhista. Desse modo, se o valor atribudo causa:1. 1.Se for de at 2 (dois) salrios mnimos, o procedimento a ser adotado o previsto na Lei n. 5.584/1970.3, ou seja,SUMRIO2. Se for superior a 2 (dois) e inferior a 40 (quarenta) salrios mnimos, o procedimento a ser adotado oSUMARSSIMO(CLT, art. 852-A).3. Se for superior a 40 (quarenta) salrios mnimos, o procedimento a ser adotado oORDINRIO(CLT, art. 852-A).4. As aes no sujeitas ao procedimento comum, ou seja, aquelas que possuem legislao especfica devem tramitar de acordo com o regramento especial que lhes destinado, como o caso, entre outras, das aes de mandado de segurana (Lei n. 1.533/1951) e monitria (CPC, arts. 1.102-A a 1.102-C).Algumas observaes, entretanto, devem ser feitas assertiva acima:1. 5.AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO. A ao de consignao em pagamento, que ao de rito especial (CPC, arts. 890 a 900), tem sido adaptada aos procedimentos trabalhistas diante da finalidade conciliatria e da quase sempre presentereconveno(admitida pela jurisprudncia majoritria).2. AES RELATIVAS S PENALIDADES ADMINISTRATIVASimpostas aos empregadores pelos rgos de fiscalizao das relaes de trabalho(CF, art. 114, inc. VII). As aes que derivam da imposio de penalidades administrativas so, em regra, o mandado de segurana, a ao declaratria de nulidade e a ao de execuo.RECURSO ORDINRIO.Previso legal art. 895 da CLT. Lei 11.925 de 17 de Abril de 2009.1. Prazo 8 dias para R CR.2. Preparo custas sim.3. Deposito recursal sim.HIPTESE DE CABIMENTO.1. Contra decises definitivas ou terminativas proferidas pelas varas e juzos.2. Contra decises definitivas ou terminativas proferidas pelo TRT em processo de sua competncia originria (dissdios individuais ou coletivos)ex.ao rescisria, dissdio coletivo.Juzo a quo VT ou TRTJuzo ad quem TRT ou TSTObs. Procedimento sumarssimo Processamento clere art. 895 pargrafo 1. da CLT.RECURSO DE REVISTA - RR1. Previso legal art. 896 da CLT.2. Prazo 08 dias para R e CR.3. Preparo custas Sim4. Deposito recursal Sim.5. Hiptese de Cabimentode RR cabvel contra acrdo proferido pelo TRT em dissdio coletivo em grau de recurso ordinrio.6. Dessa forma no cabvel RR nos dissdios coletivos e nos processos de competncia originria do TST.FUNDAMENTAO LEGAL DO RR.1. Alneas do art 896 da CLT.2. Alnea "a" divergncia jurisprudencial na interposio de lei federal.3. Quando o acrdo do TST contrariar outro acrdo em seu pleno ou turma, quando acrdo da SDI do TST sumula do TST.Se o perguntar no exame:O acrdo no TRT contrariar outro acrdo do mesmo TRT cabvel de RR? Ou seja, acrdo da 1. turma contrariando acrdo da 2. turma.Resposta No. Sendo cabvel na hiptese o incidente de uniformizao de jurisprudncia (art. 896 pargrafo 3. da CLT, e art. 476 a 479 CPC).Se o acrdo no TRT violar OJ(orientao jurisprudencial) cabvel RR?No cabvel RR, nos termos da OJ 352-SDI- 1OBS. FINAIS:1. Em execuo trabalhista somente cabvel RR em uma nica hiptese.2. Se o acrdo no TRT violar a CF pargrafo 2 do art. 896 da CLT.3. cabvel RR no procedimento sumarssimo? 2 a 40 SM.Somente cabvel em 2 hipteses:1. se o acrdo no TRT violar sumula do TST2. CF pargrafo 6. do art. 896 da CLT.NMERO MXIMO DE TESTEMUNHASPROCESSO SUMARSSIMO>As testemunhas permitidas so de no mximo deduaspara cada parte, as quais devero comparecer a audincia, independentemente de intimao (art. 825-H, 2, CLT) 3 (trs) testemunhas no RitoORDINRIOe5 (cinco)noPROCEDIMENTO PARA APURAR FALTA GRAVEObs.:Conforme entendimento cristalizado naORIENTAO JURISPRUDENCIAL 352da SDI-1 do Egrgio TST, nas causas sujeitas ao procedimento sumarssimo, no se admiteRECURSO DE REVISTApor contrariedade Orientao Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (Livro II, Ttulo II, Captulo III, do RITST), por ausncia de previso no art. 896, 6, da CLT."PRINCIPAIS ASPECTOS DAS AUDINCIAS TRABALHISTAS",apresentado pelo professor de Direito do Trabalho Leone Pereira.Como regras gerais, o professor cita oArt. 813[4]e ss. CLT, em que est expresso quea audincia deve serpblica, na sede do juzo ou Tribunal,nos dias teis, das 08h 18h/ atos processuais so das6h 20h Art.770 CLT, e no podendoexceder 5 hseguidas, salvo matrias urgentes.Diz o professor que "As partes podero seretirarcaso o juizatrase 15minutos para a audincia, tendo que constar o atraso no livro de registro de audincia. No confundir o atraso da pauta. Se uma das partes atrasarem o juiz no espera os 15 minutos, ou melhor, nenhum minuto."Outra regra importante a do comparecimento pessoal do reclamante e do reclamado em audincia independentemente do comparecimento de seus representantes legais.O professor Leone Pereira alerta que "a smula 122 do TSTentende que areveliase no dia da audinciano compareceramnem oempregador, nem opreposto, mas compareceu oadvogado munido de procuraode defesa, porque no cdigo de tica e Disciplina da OAB, em seu art. 23 diz que o advogado no pode ser patrono e preposto.REPRESENTAO DAS PARTES EM AUDINCIAEMPREGADO (ART. 843, 2, CLT)Caso de doena ou qualquer outro motivo ponderoso, devidamente comprovado vem prevalecendo o entendimento que o nico objetivo da representao por outro empregado da mesma profisso (colega de trabalho) ou Sindicato da Categoria, nesse caso, de acordo com posio majoritria esta representao serve para evitar o arquivamento da RT, no sendo cabvel a confisso real.Fundamento:A justificativa deve ser doena ou qualquer outro motivoPONDEROSO, devidamente comprovado.EMPREGADOR -Preposto art. 843, 1, CLT.PREPOSTO = CARACTERSTICASCom efeito, o 1 do art. 843 da CLT prev que o empregador, para as audincias realizadas perante a Justia de Trabalho, pode fazer-se substituir pelo gerente ou qualquer outro preposto, desde que aquele tenha conhecimento dos fatos.Ocorre que, na interpretao do aludido dispositivo, prevalece na jurisprudncia dominante o entendimento de queS CABE SER PREPOSTOnaquela EspecializadaQUEM FOR EMPREGADO, salvo em caso deempregador domstico, hiptese em que admitido ter como preposto qualquer pessoa da famlia.Daquele entendimento resultou a edio daSMULA 377pelo E. TST, nos seguintes termos:"Preposto. Exigncia da condio de empregado. Exceto quanto reclamao deempregado domstico, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligncia do art. 843, 1, da CLT."As declaraes do preposto obrigam-no perante o empregador;Deve ter conhecimento dosFATOS, cujas declaraes obrigaro o preponente, no precisa ter presenciado osFATOS;Obs.:Na praxe, ou seja, no dia a dia, a comprovao de empregado demonstrada pela Carta de Preposto e ou Carteira de Trabalho.EXCEES:1. Empregador domstico qualquer pessoa da famlia, capaz, do local de prestao dos servios; e2. Micro ou pequeno empresrio, nos termos do artigo 54, da Lei Complementar n 123/2006, que podero se fazer representar por qualquer terceiro, ainda que no tenha vnculo trabalhista ou societrio.AUSNCIA DAS PARTES EM AUDINCIA (ART. 844, CLT)Reclamante:arquivamento da Reclamao Trabalhista (extino do processo sem resoluo do mrito /sentena terminativa (processual). Cabe RO- Recurso Ordinrio, com fulcro no artigo895, inciso I, da CLT.Reclamado:revelia + confisso quanto a matria de fato.No caso de fracionamento, essas conseqncias sero observadas na audincia inaugural. Na audincia em prosseguimento no havernem arquivamento, nem revelia. Ver Smula. 09[5]e 74[6]do TST.RESSALVA: apresentao de atestado mdico que justifique a impossibilidade de locomoo doEMPREGADORe doPREPOSTO.Caso no compaream nem empregador, nem preposto mas comparea advogado munido de procurao - Smula. 122 do TST[7]. Fundamento: art. 23 do Cdigo de tica e Disciplina da OAB.PRAXE FORENSE, os magistrados trabalhistas determinam o fracionamento da audincia (art. 765, CLT).1) Audincia inicial, inaugural ou de conciliao. Aplica-se os mesmos efeitos do artigo 844, da CLT;2) Audincia de instruo ou em prosseguimento (Smula 9 e 74 do TST);3) Audincia de julgamento.A luz dessas duas smulas, no se vislumbra mais, nem o arquivamento, nem a revelia, todavia, haver a confisso ficta (da parte ausente).PEREMPO TRABALHISTA/PROVISRIA OU TEMPORRIAPerempo instantnea,trabalhistaoutemporria, nos termos dos artigos 731, 732 e 786 da Consolidao das Leis do Trabalho, a perda do direito de ao trabalhista em face do mesmo empregador, pelo o mesmo objeto, quando o autor der causa ao arquivamento de duas reclamaes consecutivas, em razo de seu no-comparecimento audincia inaugural, salvo o disposto no 2 do art. 843 da CLT -, ficando impedido de ajuizar uma terceira reclamao, durante o prazo de seis meses, que se conta a partir da data do arquivamento da segunda reclamao.DUAS HIPTESES:1. Se o autor ingressar com Reclamao verbal e ao comparecer na Secretaria da Vara do Trabalho para reduo a termo, no prazo de 5 (cinco) dias; e2. Se o reclamante der causa a dois arquivamentos seguidos pelo no comparecimento em audincia.Na realidade no h "perda de direito" de reclamar os direitos trabalhistas, apesar da redao do art. 731 da CLT falar em perda do direito de reclamar. Melhor seria a pena desuspenso do direito. Essa perda do direito de reclamar tem natureza processual e instrumental e temporria, retornando o cidado a exercer o direito aps seis meses.COMPETNCIA MATERIAL e PESSOAL DA JUSTIA DO TRABALHO - Art. 114 CFOs Reflexos da Reforma do Judicirio na Competncia da Justia do Trabalho, apresentado pelo professor de Direito do Trabalho Leone Pereira.Sobre a Competncia da Justia do Trabalho, o professor comea explicando sobre aCompetncia Material ou Ratione Materiae. AEC 45/04 reforma do judicirio proporcionou uma ampliao da competncia da Justia do Trabalho. Alerta que importante memorizar o artigo 114, CF/88.CUIDADO:ADI 3395: excludos os servidores estatutrios e os que tem vnculo jurdico administrativo.CONTRATO NULO o contrato nulo daquele que no tinha concurso pblico, art. 37 2 CF, essa lide ser vista pela justia comum.Informativo 516 STFA competncia da justia do trabalho ficou para o servidor pblico celetista concursado.SMULA 363 STJ compete justia estadual processar e julgar a ao de cobrana ajuizada por profissional liberal contra cliente.As aes que envolvam interdito proibitrio no caso de greve bancria, esta deve ser ajuizada na justia comum de acordo com o STJ alegando que essa ao era uma possessria, porm oSTF entende que se o interdito proibitrio for decorrente do movimento grevista ser competncia da Justia do trabalhopor fora do art. 114, II CFSTF SMULA VINCULANTE N 23- PSV 25 - DJe n 30/2010 - Tribunal Pleno de 02/12/2009 - DJe n 232, p. 1, em 11/12/2009 - DOU de 11/12/2009, p. 1Competncia - Processo e Julgamento - Ao Possessria - Exerccio do Direito de Greve - Trabalhadores da Iniciativa Privada A Justia do Trabalho competente para processar e julgar ao possessria ajuizada em decorrncia do exerccio do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.Art.114,I- as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os entes de direito pblico externo e da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;ADIN n3.395-6/DF, Relator o MinistroCezar Peluso (STF), DJ de 10/11/06. Argumenta que:(...)o E. Ministro Presidente do STF deferiu, ad referendum, a medida cautelar naADI3.395, para suspender toda e qualquer interpretao dada ao inciso I do art. 114 da CF (na redao da EC 45/2004), que inclua na competncia da Justia do Trabalho, a apreciao de causas instauradas entre o Poder Pblico e seus servidores, a ele vinculados por tpica relao de ordem estatutria ou de carter jurdico-administrativo, prevalecendo a competncia da Justia do Trabalho apenas para os celetistas.Art. 114, III aes sobre representao sindical, entre sindicatos e trabalhadores e sindicatos e empregadores, competncia da justia do trabalho.Art. 114, VI aes que versem sobre danos morais decorrentes da relao de trabalho.SMULA N 392 - TST- Res. 129/2005 - DJ 20, 22 e 25.04.2005 Conversoda Orientao Jurisprudencial n 327 da SDI-1-Dano Moral - Competncia da Justia do Trabalho - Nos termos do art. 114 da CF/1988, a Justia do Trabalho competente para dirimir controvrsias referentes indenizao por dano moral, quando decorrente da relao de trabalho. (ex-OJ n 327 - DJ 09.12.2003)Exemplos: Revista ntima, assdio moral ou sexual, discriminao, etc.SMULA VINCULANTE N 22A Justia Do Trabalho Competente Para Processar E Julgar As Aes De Indenizao Por Danos Morais E Patrimoniais Decorrentes De Acidente De Trabalho Propostas Por Empregado Contra Empregador, Inclusive Aquelas Que Ainda No Possuam Sentena De Mrito Em Primeiro Grau Quando Da Promulgao Da Emenda Constitucional N 45/04.FALECIMENTO DO EMPREGADO?Com fulcro no artigo 43, do Cdigo de Processo Cvel, cuja redao afirma que em caso de falecimento do reclamante, os herdeiros, geralmente representados pelo esplio, assumiro o plo ativo da ao.Convm salientar que o dano reflexo, na seara trabalhista, no decorre unicamente do evento lesivo morte. Pode tambm ocorrer em razo de dano esttico deformante ou incapacitante. Cabe esclarecer que, embora a legitimidade de propositura da ao de indenizao por dano esttico seja exclusiva da vtima, a regra comporta exceo para contemplar a possibilidade de os parentes prximos sofrerem o dano moral dito reflexo ou a ricochete, decorrente de uma leso esttica imposta a um ente querido, razo pela qual esse sero os legitimados para proposio de ao de indenizao.Art. 114, VII aes relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rgos de fiscalizao das relaes de trabalho.Art. 114, VIII a execuo das contribuies previdencirias sobre os salrios pagos durante um vnculo reconhecido em juzo.Art. 876 pargrafo nico CLTRE 569056 no competncia da justia do trabalho.SMULA 368, I TSTEnto as contribuies previdencirias sobre os salrios pagos durante um vnculo reconhecido em juzo so da competncia da justia do trabalho, porm das verbas pagas durante o vnculo no de competncia da justia do trabalho.COMPETNCIA TERRITORIAL DA JUSTIA DO TRABALHOArt. 651 CLT local da prestao do servio, ainda que outro seja o da contratao.Excees:a) empregado agente ou viajante ajuza ao no local da agencia ou filial do local a que ele estiver filiado. Se no houver a agencia ou filial a regra ser o domicilio do reclamante ou o local mais prximo. (art. 651, 1, CLT).b) Empresa que promove as atividades fora do local da contratao o trabalhador ajuza a ao no local da contratao ou da prestao de servios.O TST tem um posicionamento no sentido de que essas regras do art. 651 no sentido de que essas regras so para proteger o trabalhador hipossuficiente, assim a ao poder ser ajuizada no domiclio do reclamante para facilitar o acesso justia (AIRR 19/2005-041-40).Regras do processo do trabalhoNo processo do trabalho aplica-se em analogia o CPC desde que tenha omisso por parte da CLT e compatibilidade principiolgica.Art. 769 CPCNa justia do trabalho contamos os prazos a contar da intimao (art. 774 CLT) e no CPC o prazo contado da juntada, neste caso no se aplica o CPC, pois a CLT possui regra expressa.Na justia estadual temos a prescrio de ofcio, no processo do trabalho no h compatibilidade esta regra, por este motivo no se aplica o CPC, esse o posicionamento do TST em alguns julgamentos.Justia GratuitaArt. 790, pargrafo 1 CLTA justia do trabalho pautada no ius postulandi, ento ainda que ele no junte sua declarao de hipossuficincia lhe concedida a gratuidade. 1o Tratando-se de empregado que no tenha obtido o benefcio da justia gratuita, ou iseno de custas, o sindicato que houver intervindo no processo responder solidariamente pelo pagamento das custas devidas.SENHORES POSTULANTES A TITULAO DE DOUTORES!!! VEM COMIGOOOO PARA LERRRRRDO PROCEDIMENTO SUMARSSIMO-(seo acrescentada pela L-00 9.957- 2000)Art. 852-A. Os dissdios individuais cujo valor no exceda a quarenta vezes o salrio mnimo vigente na data do ajuizamento da reclamao ficam submetidos ao procedimento sumarssimo.Arts.895, 1 e 2,896, 6e897-A, Recursos - Processo Judicirio do Trabalho - CLTPargrafo nico. Esto excludas do procedimento sumarssimo as demandas em que parte a Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional.Art. 852-B. Nas reclamaes enquadradas no procedimento sumarssimo:I -o pedido dever ser certo ou determinado e indicar o valor correspondente;II -no se far citao por edital, incumbindo ao autor a correta indicao do nome e endereo do reclamado;III -a apreciao da reclamao dever ocorrer no prazo mximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessrio, de acordo com o movimento judicirio da Junta de Conciliao e Julgamento. 1O no atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importar no arquivamento da reclamao e condenao ao pagamento de custas sobre o valor da causa. 2As partes e advogados comunicaro ao juzo as mudanas de endereo ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimaes enviadas ao local anteriormente indicado, na ausncia de comunicao.Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumarssimo sero instrudas e julgadas em audincia nica, sob a direo de juiz presidente ou substituto, que poder ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.Art. 852-D. O juiz dirigir o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o nus probatrio de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatrias, bem como para apreci-las e dar especial valor s regras de experincia comum ou tcnica.Art. 852-E. Aberta a sesso, o juiz esclarecer as partes presentes sobre as vantagens da conciliao e usar os meios adequados de persuaso para a soluo conciliatria do litgio, em qualquer fase da audincia.Art. 852-F. Na ata de audincia sero registrados resumidamente os atos essenciais, as afirmaes fundamentais das partes e as informaes teis soluo da causa trazidas pela prova testemunhal.Art. 852-G. Sero decididos, de plano, todos os incidentes e excees que possam interferir no prosseguimento da audincia e do processo. As demais questes sero decididas na sentena.Art. 852-H. Todas as provas sero produzidas na audincia de instruo e julgamento, ainda que no requeridas previamente. 1Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se- imediatamente a parte contrria, sem interrupo da audincia, salvo absoluta impossibilidade, a critrio do juiz. 2As testemunhas, at o mximo de duas para cada parte, comparecero audincia de instruo e julgamento independentemente de intimao. 3S ser deferida intimao de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. No comparecendo a testemunha intimada, o juiz poder determinar sua imediata conduo coercitiva. 4Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, ser deferida prova tcnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da percia e nomear perito. 5(Vetado) 6As partes sero intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias. 7Interrompida a audincia, o seu prosseguimento e a soluo do processo dar-se-o no prazo mximo de trinta dias, salvo motivo relevante justificado nos autos pelo juiz da causa.Art. 852-I. A sentena mencionar os elementos de convico do juzo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audincia, dispensado o relatrio. (seo acrescentada pela Lei n 9.957, de 12 de janeiro de 2000) 1O juzo adotar em cada caso a deciso que reputar mais justa e equnime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigncias do bem comum. 2(VETADO) 3As partes sero intimadas da sentena na prpria audincia em que prolatada.DOS RECURSOSArt. 895. Cabe recurso ordinrio para a instncia superior:I- das decises definitivas ou terminativas das Varas e Juzos, no prazo de 8 (oito) dias; e (Alterado pela L-011.925-2009)II- das decises definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competncia originria, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissdios individuais, quer nos dissdios coletivos. (Alterado pela L-011.925-2009) 1Nas reclamaes sujeitas ao procedimento sumarssimo, o recurso ordinrio: (Acrescentado pela L-009.957-2000)I -(vetado)II- ser imediatamente distribudo, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liber-lo no prazo mximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma coloc-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;III -ter parecer oral do representante do Ministrio Pblico presente sesso de julgamento, se este entender necessrio o parecer, com registro na certido;IV- ter acrdo consistente unicamente na certido de julgamento, com a indicao suficiente do processo e parte dispositiva, e das razes de decidir do voto prevalente. Se a sentena for confirmada pelos prprios fundamentos, a certido de julgamento, registrando tal circunstncia, servir de acrdo. 2Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, podero designar Turma para o julgamento dos recursos ordinrios interpostos das sentenas prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumarssimo. (Acrescentado pela L-009.957-2000)Art. 896. Cabe recurso de revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decises proferidas em grau de recurso ordinrio, em dissdio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:a)derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretao diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seo de Dissdios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Smula de Jurisprudncia Uniforme desta Corte; (Modificado pela L-009.756-1998)SMULA N 413 - TST- Res. 137/05 - DJ 22, 23 e 24.08.2005 -Conversoda Orientao Jurisprudencial n 47 da SDI-IIAo Rescisria - Sentena de Mrito - Violao da Lei incabvel ao rescisria, por violao do art. 896, "a", da CLT, contra deciso que no conhece de recurso de revista, com base em divergncia jurisprudencial, pois no se cuida de sentena de mrito (art. 485 do CPC). (ex-OJ n 47 - inserida em 20.09.00)STF SMULA N 401- 03/04/1964 -DJ de 8/5/1964, p. 1239; DJ de 11/5/1964, p. 1255; DJ de 12/5/1964, p. 1279.Conhecimento - Recurso de Revista ou Embargos de Divergncia - Jurisprudncia do Tribunal Superior do Trabalho no Mesmo Sentido da Deciso Impugnada - Coliso com a Jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal No se conhece do recurso de revista, nem dos embargos de divergncia, do processo trabalhista, quando houver jurisprudncia firme do Tribunal Superior do Trabalho no mesmo sentido da deciso impugnada, salvo se houver coliso com a jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal.b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Conveno Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentena normativa ou regulamento empresarial de observncia obrigatria em rea territorial que exceda a jurisdio do Tribunal Regional prolator da deciso recorrida, interpretao divergente na forma da alnea "a"; e (Modificado pela L-009.756-1998)TST ENUNCIADO N 312- Res. 4/1993, DJ 22.09.1993 -Mantida- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 -Constitucionalidade - Recurso de Revista - constitucional a alnea "b" do Art. 896 da CLT, com a redao dada pela L-007.701-1988.c) proferidas com violao literal de disposio de lei federal ou afronta direta e literal Constituio Federal. (Modificado pela L-009.756-1998)TST Enunciado n 221- Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 - Nova redao - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003 -Incorporadaa Orientao Jurisprudencial n 94 da SBDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005Interpretao da Lei - Admissibilidade ou Conhecimento dos Recursos de Revista ou de EmbargosI- A admissibilidade do recurso de revista e de embargos por violao tem como pressuposto a indicao expressa do dispositivo de lei ou da Constituio tido como violado. (ex-OJ n 94 da SBDI-1 - inserida em 30.05.1997)II- Interpretao razovel de preceito de lei, ainda que no seja a melhor, no d ensejo admissibilidade ou ao conhecimento de recurso de revista ou de embargos com base, respectivamente, na alnea "c" do art. 896 e na alnea "b" do art. 894 da CLT. A violao h de estar ligada literalidade do preceito. (ex-Smula n 221 alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)STF Smula n 457- 01/10/1964 -DJ de 8/10/1964, p. 3647; DJ de 9/10/1964, p. 3667; DJ de 12/10/1964, p. 3699.Conhecimento - Recurso de Revista - Aplicao do Direito O Tribunal Superior do Trabalho, conhecendo da revista, julgar a causa, aplicando o direito espcie.TST Enunciado n 296- Res. 6/1989, DJ 14.04.1989 -Iincorporadaa Orientao Jurisprudencial n 37 da SBDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005Divergncia Jurisprudencial - Teses - Interpretao de Um Mesmo Dispositivo LegalI- A divergncia jurisprudencial ensejadora da admissibilidade, do prosseguimento e do conhecimento do recurso h de ser especfica, revelando a existncia de teses diversas na interpretao de um mesmo dispositivo legal, embora idnticos os fatos que as ensejaram. (ex-Smula n 296 - Res. 6/1989, DJ 19.04.1989)II- No ofende o art. 896 da CLT deciso de Turma que, examinando premissas concretas de especificidade da divergncia colacionada no apelo revisional, conclui pelo conhecimento ou desconhecimento do recurso. (ex-OJ n 37 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995)TST Enunciado n 126- RA 84/1981, DJ 06.10.1981 -Mantida- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003Recurso de Revista ou de Embargos - Reexame de Fatos e Provas - Cabimento Incabvel o recurso de revista ou de embargos (CLT, artigos 896 e 894, b) para reexame de fatos e provas. 1O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, ser apresentado ao Presidente do Tribunal recorrido, que poder receb-lo ou deneg-lo, fundamentando, em qualquer caso, a deciso. (Alterado pela L-009.756-1998) 2Das decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execuo de sentena, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, no caber recurso de revista, salvo na hiptese de ofensa direta e literal de norma da Constituio Federal. (Alterado pela L-009.756-1998) 3Os Tribunais Regionais do Trabalho procedero, obrigatoriamente, uniformizao de sua jurisprudncia, nos termos do Livro I, Ttulo IX, Capitulo I do CPC, no servindo a smula respectiva para ensejar a admissibilidade do recurso de revista quando contrariar Smula da Jurisprudncia Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho. (Alterado pela L-009.756-1998)Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho - RITST - RA-000.908-2002-Da Uniformizao da Jurisprudncia - Art. 154. Para efeito do disposto nos artigos 894, alneas a e b, e 896, alneas a e b e 3, 4, 5 e 6 da Consolidao das Leis do Trabalho, ser consubstanciada em verbete a Smula da Jurisprudncia predominante do Tribunal Superior do Trabalho. 4A divergncia apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, no se considerando como tal a ultrapassada por smula ou superada por iterativa e notria jurisprudncia do Tribunal Superior do Trabalho. (modificado pela L-009.756-1998)STF SMULA N 433- 01/06/1964 -DJ de 6/7/1964, p. 2183; DJ de 7/7/1964, p. 2199; DJ de 8/7/1964, p. 2239.Competncia - Julgamento de Mandado de Segurana Contra Ato do Presidente do Tribunal Regional do Trabalho em Execuo de Sentena Trabalhista - competente o Tribunal Regional do Trabalho para julgar mandado de segurana contra ato de seu presidente em execuo de sentena trabalhista. 5Estando a deciso recorrida em consonncia com enunciado da Smula da Jurisprudncia do Tribunal Superior do Trabalho, poder o Ministro Relator, indicando-o, negar seguimento ao recurso de revista, aos Embargos, ou ao agravo de instrumento. Ser denegado seguimento ao recurso nas hipteses de intempestividade, desero, falta de alada e ilegitimidade de representao, cabendo a interposio de agravo.REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - RITST - RA-000.908-2002-Dos Recursos das Decises Proferidas no Tribunal - DO AGRAVO - Art. 245. Caber agravo ao Colegiado competente para o julgamento do respectivo recurso, no prazo de 8 (oito) dias, a contar da publicao no Dirio da Justia:I- da deciso do Relator tomada com base no 5 do art. 896 da CLT;II- da deciso do Relator, dando ou negando provimento ou negando seguimento a recurso, nos termos do art. 557 e 1-A do CPC. 6Nas causas sujeitas ao procedimento sumarssimo, somente ser admitido recurso de revista por contrariedade a smula de jurisprudncia uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violao direta da Constituio da Repblica. (Acrescentado pela L-009.957-2000)Art. 896-A. O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinar previamente se a causa oferece transcendncia com relao aos reflexos gerais de natureza econmica, poltica, social ou jurdica. (Acrescentado pela MP-002.226-2001)Art. 897. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:a)de petio, das decises do Juiz ou Presidente, nas execues;TFR Smula n 196- 20-11-1985 - DJ 02-12-85 -Embargos ou Agravo de Petio - Sentena de Liquidao no Processo de Execuo Trabalhista -Cabem embargos, e no agravo de petio, da sentena de liquidao no processo de execuo trabalhista.b)de instrumento, dos despachos que denegarem a interposio de recursos.STF SMULA N 315- 13/12/1963 -Smula da Jurisprudncia Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edio: Imprensa Nacional, 1964, p. 140.Dispensabilidade - Traslado das Razes da Revista para Julgamento pelo Tribunal Superior do Trabalho do Agravo para Admisso do Recurso de Revista - Indispensvel o traslado das razes da revista, para julgamento, pelo Tribunal Superior do Trabalho, do agravo para sua admisso. 1O agravo de petio s ser recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matrias e os valores impugnados, permitida a execuo imediata da parte remanescente at o final, nos prprios autos ou por carta de sentena.SMULA N 416 - TST- Res. 137/05 - DJ 22, 23 e 24.08.2005 -Conversoda Orientao Jurisprudencial n 55 da SDI-II -Mandado de Segurana - Execuo - Cabimento - Justia do Trabalho - Devendo o agravo de petio delimitar justificadamente a matria e os valores objeto de discordncia, no fere direito lquido e certo o prosseguimento da execuo quanto aos tpicos e valores no especificados no agravo. (ex-OJ n 55 - inserida em 20.09.00) 2O agravo de instrumento interposto contra o despacho que no receber agravo de petio no suspende a execuo da sentena. 3Na hiptese da alneaadeste artigo, o agravo ser julgado pelo prprio Tribunal, presidido pela autoridade, salvo se tratar de deciso de Juiz do Trabalho de 1 Instncia ou do Juiz de Direito, quando o julgamento competir a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentena, observado o disposto no Art. 679 desta Consolidao, a quem este remeter as peas necessrias para o exame da matria controvertida, em autos apartados, ou nos prprios autos, se tiver sido determinada a extrao de carta de sentena. (Alterado pela L-010.035-2000) 4Na hiptese da alnea b deste artigo, o agravo ser julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposio foi denegada. 5Sob pena de no conhecimento, as partes promovero a formao do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petio de interposio: (Acrescentado pela L-009.756-1998)I- obrigatoriamente, com cpias da deciso agravada, da certido da respectiva intimao, das procuraes outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petio inicial, da contestao, da deciso originria, do depsito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovao do recolhimento das custas e do depsito recursal a que se refere o 7 do art. 899 desta Consolidao; (Alterado pela L-012.275-2010)II- facultativamente, com outras peas que o agravante reputar teis ao deslinde da matria de mrito controvertida. 6O agravado ser intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peas que considerar necessrias ao julgamento de ambos os recursos. (Alterado pela L-009.756-1998) 7Provido o agravo, a Turma deliberar sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, da em diante, o procedimento relativo a esse recurso. (Alterado pela L-009.756-1998) 8Quando o agravo de petio versar apenas sobre as contribuies sociais, o juiz da execuo determinar a extrao de cpias das peas necessrias, que sero autuadas em apartado, conforme dispe o 3, parte final, e remetidas instncia superior para apreciao, aps contraminuta. (Acrescentado pela L-010.035-2000)Como citar estas anotaes:ALVES, Jose Antonio Ramos. Direito Processual do Trabalho Competncia da Justia do Trabalho 21/05/2011,Bacharel em Direitopelo Mdulo Centro Universitrio em Caraguatatuba/SP Ps Graduando emDireito do Trabalho, pelo Complexo de Ensino Renato Saraiva, So Paulo.

[1]TST ENUNCIADO N 161- RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 - Ex-Prejulgado n 39 -Mantida- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 -Condenao Pecuniria - Depsito Prvio - Recurso Trabalhista = No havendo condenao em pecnia, descabe o depsito prvio de que tratam os pargrafos 1 e 2 do Art. 899 da Consolidao das Leis do Trabalho.[2]SMULA N 425 - TST- Res. 165/2010 - DeJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010 -Jus Postulandi - Justia do Trabalho - Alcance Limitao - O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior do Trabalho.[3]Art. 895/CLT. Cabe recurso ordinrio para a instncia superior:I- das decises definitivas ou terminativas das Varas e Juzos, no prazo de 8 (oito) dias; e (Alterado pela L-011.925-2009) -II- das decises definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competncia originria, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissdios individuais, quer nos dissdios coletivos. (Alterado pela L-011.925-2009)[4]Art. 813/CLT. As audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e realizar-se-o na sede do Juzo ou Tribunal em dias teis previamente fixados entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, no podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matria urgente. 1Em casos especiais, poder ser designado outro local para a realizao das audincias, mediante edital afixado na sede do Juzo ou Tribunal, com a antecedncia mnima de 24 (vinte e quatro) horas. 2Sempre que for necessrio, podero ser convocadas audincias extraordinrias, observado o prazo do pargrafo anterior.[5]TST ENUNCIADO N 9- RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969 -Mantida- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 -Ausncia do Reclamante - Audincia - Arquivamento do Processo A ausncia do reclamante, quando adiada a instruo aps contestada a ao em audincia, no importa arquivamento do processo.[6]TST ENUNCIADO N 74- RA 69/1978, DJ 26.09.1978 -Incorporadaa Orientao Jurisprudencial n 184 da SBDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005Pena de Confisso TrabalhistaI- Aplica-se a pena de confisso parte que, expressamente intimada com aquela comunicao, no comparecer audincia em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Smula n 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)II- A prova pr-constituda nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confisso ficta (art. 400, I, CPC), no implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ n 184 - Inserida em 08.11.2000)[7]TST ENUNCIADO N 122- RA 80/1981, DJ 06.10.1981 -Nova redao- Res. 121/2003, DJ 21.11.2003 -Incorporadaa Orientao Jurisprudencial n 74 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005Atestado Mdico - Empregador - Audincia - Revelia A reclamada, ausente audincia em que deveria apresentar defesa, revel, ainda que presente seu advogado munido de procurao, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentao de atestado mdico, que dever declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoo do empregador ou do seu preposto no dia da audincia. (primeira parte - ex-OJ n 74 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996; segunda parte - ex-Smula n 122 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.03)


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