1
Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR
Diretora: Liana Maria da Frota CarleialDiretor-Adjunto: Bruno de Oliveira Cruz
2
Estudos Regionais
Desenvolve estudos e pesquisas sobre a dinâmica regional brasileira e a distribuição espacial de renda e emprego; estuda também o padrão localizacional das empresas e o padrão da divisão inter-regional do trabalho no Brasil com vistas a sugerir estratégias e instrumentos que reduzam a desigualdade socioeconômica regional brasileira.
Linhas de Pesquisa:- Dinâmica Regional;- Modelos de Análise Regional;- Especialização Regional.- Emprego no Turismo
DIRUR/IPEA
3
Estudos Regionais
DIRUR/IPEA
4
Estudos Regionais
DIRUR/IPEA
Concentração da atividade econômica no mundo
Cinco prefeituras do Japão produzem 29% do PIB do Leste Asiático, apesar de equivalerem a apenas 0,18% do seu território.
A região metropolitana de Paris produz 30% do PIB francês.
33,4% do PIB brasileiro é produzido no Estado de SP. Cerca de metade apenas na região metropolitana de SP, menos de um milésimo do território nacional.
5
Estudos Regionais
DIRUR/IPEA
Algumas definições de “problemas regional”
A distribuição espacial dos setores não é semelhante através das regiões;
Atividade econômica aglomerada em regiões; Desigualdade regional nos indicadores sociais; Regiões outrora dinâmicas ficaram para trás; Indivíduos semelhantes com remunerações distintas; Indivíduos semelhantes com bem-estar distinto.
6
Desenvolvimento Urbano
Realiza estudos para subsidiar a formulaRealiza estudos para subsidiar a formulaçção e ão e aperfeiaperfeiççoamento de poloamento de polííticas pticas púúblicas urbanas e blicas urbanas e metropolitanas, a proposimetropolitanas, a proposiçção de instrumentos de ão de instrumentos de planejamento, gestão urbana, planejamento, gestão urbana, infraestruturainfraestrutura econômica econômica urbana e de regularizaurbana e de regularizaçção da ocupaão da ocupaçção do solo urbano.ão do solo urbano.Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa: Rede Urbana do Brasil e da AmRede Urbana do Brasil e da Améérica do Sul;rica do Sul; Instrumento de Gestão Urbana;Instrumento de Gestão Urbana; UrbanizaUrbanizaçção informal;ão informal; Gestão Metropolitana;Gestão Metropolitana; InfraestruturaInfraestrutura econômica urbana;econômica urbana; Cidades mCidades méédias.dias.
DIRUR/IPEA
7
DIRUR/IPEA
Estudos Setoriais Urbanos
Estuda os processos de desigualdade sEstuda os processos de desigualdade sóóciocio--espacial na espacial na estrutura interna das cidades, articulando a polestrutura interna das cidades, articulando a políítica de tica de desenvolvimento urbano e as poldesenvolvimento urbano e as polííticas setoriais de habitaticas setoriais de habitaçção, ão, saneamento, meio ambiente, mobilidade e saneamento, meio ambiente, mobilidade e infraestruturainfraestruturaurbana.urbana.
Linhas de pesquisa:Linhas de pesquisa: HabitaHabitaçção (interesse social, de mercado, financiamento ão (interesse social, de mercado, financiamento
habitacional, assentamentos prechabitacional, assentamentos precáários e segregarios e segregaçção ão espacial);espacial);
Saneamento BSaneamento Báásico e Meio Ambiente Urbano (sico e Meio Ambiente Urbano (áágua, esgoto, gua, esgoto, resresííduos sduos sóólidos, lidos, áárea de risco);rea de risco);
Indicadores Urbanos e Habitacionais;Indicadores Urbanos e Habitacionais; Transporte e Mobilidade Urbana;Transporte e Mobilidade Urbana; Acompanhamento de Programas e PolAcompanhamento de Programas e Polííticas Governamentais;ticas Governamentais; Acompanhamento de agendas internacionais na Acompanhamento de agendas internacionais na áárea urbana( rea urbana(
Habitat, ODM, Direito Habitat, ODM, Direito àà moradia).moradia).
8
DIRUR/IPEA
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Desenvolve estudos e pesquisas em meio ambiente e Desenvolve estudos e pesquisas em meio ambiente e desenvolvimento sustentdesenvolvimento sustentáável, fornecendo subsvel, fornecendo subsíídios para dios para a formulaa formulaçção, acompanhamento e avaliaão, acompanhamento e avaliaçção das polão das polííticas ticas ppúúblicas na blicas na áárea ambiental.rea ambiental.
Linha de Pesquisa:Linha de Pesquisa:-- A problemA problemáática ambiental brasileira;tica ambiental brasileira;-- MudanMudançças Climas Climááticas;ticas;-- ValoraValoraçção Ambiental;ão Ambiental;-- Economia da EnergiaEconomia da Energia- Serviços ecossistêmicos.
9
Desenvolvimento Federativo
Analisa e estuda o desenho federativo brasileiro com Analisa e estuda o desenho federativo brasileiro com vista a sugerir mudanvista a sugerir mudançças que promovam o as que promovam o desenvolvimento sdesenvolvimento sóóciocio--econômico do Brasil.econômico do Brasil.
Linhas de pesquisa:Linhas de pesquisa: FinanFinançças as SubnacionaisSubnacionais;; Financiamento do Desenvolvimento;Financiamento do Desenvolvimento; Eficiência corporativa da Gestão PEficiência corporativa da Gestão Púúblicablica
DIRUR/IPEA
10
Mobilidade urbana
Impactos econômicos e sociais
Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho – Pesquisador Ipea
11
Radiografia do sistema de mobilidade urbana no Brasil:
• Frota de automóveis: 28 milhões• Frota de motocicletas: 9 milhões• Frota de ônibus urbanos e metropolitanos: 100.000• 18 bilhões de passageiros/ano dos sistemas pneus• 1,2 bilhões de passageiros/ano transportados sist. trilhos• Receita anual total: R$ 35 bilhões (Cerca de 1,2% PIB)• Empregos diretos do transporte público urbano: 700.000
12
Distribuição modal dos deslocamentos urbanos
26% 30%24% 23% 20% 20%
3%6%
0% 0%0% 0%
27%
28%
32%27%
23% 19%
41%35%
42% 46%52% 55%
3%
2%
2%3%
5% 6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Brasil Acima1.000.000
500 mil a 1mi
250 mil a500 mil
100 mil a250.000 mil
60 mil a100mil
Não motorizadoMotoAutoTrilhosTC Pneus
• Quanto menor a cidade maiores os deslocamentos não motorizados e os deslocamentos por moto
• Quanto menor a cidade menores os deslocamentos por carro e também TPC
Fonte: ANTP
Radiografia do sistema de mobilidade urbana no Brasil:
13
Deslocamentos urbanos por modo
24% 23%20% 20%
34%30%
28%25%
42%
46%
52%55%
36%
29%
35%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Acima1.000.000
500 mil a 1mi
250 mil a 500mil
100 mil a250.000 mil
60 mil a100mil
ColetivoIndividualNão motorizado
Fonte ANTP
Radiografia do sistema de mobilidade urbana no Brasil:
14
Ocorrência transp. Metroferroviário e hidroviário - Cidades brasileiras (%)
0,3
1,3
29,7
0,3
0,1
0,3
0,6
1,2
3,4
45,3
37,8
1,5
4
7,4
12,2
16,9
15
15,3
27
10,5
0 10 20 30 40 50
Até 5 000
De 5 001 a 10 000
De 10 001 a 20 000
De 20 001 a 50 000
De 50 001 a 100 000
De 100 001 a 500 000
Mais de 500 000
Total municípios
barcotremmetrô
• poucos sistemas metroferroviários no Brasil – 15 sistemas restritos apenas a 12 RM´s
• Sistema hidroviário mais concentrado no norte do país e cidades litorâneas
Radiografia do sistema de mobilidade urbana no Brasil:
Fonte: Munic/IBGE
15
Ocorrência transp. coletivo rodoviário - Cidades brasileiras (%)
31,1
47,2
60,2
70,4
69,9
55,5
48,6
52,7
42,3
55,8
64,8
74,4
74
63,8
73
59,9
78,2
79,7
82,3
88,3
96,6
99,4
100
83,5
0 20 40 60 80 100 120
Até 5 000
De 5 001 a 10 000
De 10 001 a 20 000
De 20 001 a 50 000
De 50 001 a 100 000
De 100 001 a 500 000
Mais de 500 000
Total municípios
mototáxivanônibus
Fonte: Munic/IBGE
• Sistemas de ônibus (urbanos e metropolitanos) apresentam maior ocorrência nas cidades brasileiras
• Mais da metade dos municípios apresentam sistemas alternativos de transporte público –mototáxis e vans
Radiografia do sistema de mobilidade urbana no Brasil:
Fonte: Munic/IBGE
16
Alterações do padrão de mobilidade urbana
O que vem acontecendo com a mobilidade urbana nos últimos anos?
17
Vendas de autos e principalmente motocicletas aumentaram muito nos últimos 10 anos ao mesmo tempo que o volume de passageiros transportados nos sistemas de ônibus caiu
Vendas de autos e motocicletas Taxa anual de crescimento (%)Autos 9% aa.Motos 19% aa.PIB 4% aa.Fonte: Anfavea, abraciclo e NTU
Vendas de autos e motos x Pas. Transp. bus
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Índi
ce (1
998=
100)
Autos Motos Pas. Transp. bus
Venda de motos
Venda de automóveis
Passageiros transp. nos ônibus*
* Capitais brasileiras
Alterações do padrão de mobilidade urbana
18
Alterações do padrão de mobilidade urbana
Preço veículos transporte individual x tarifa busDeflator IPCA
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
set/9
2
set/9
3
set/9
4
set/9
5
set/9
6
set/9
7
set/9
8
set/9
9
set/0
0
set/0
1
set/0
2
set/0
3
set/0
4
set/0
5
set/0
6
set/0
7
set/0
8
índi
ce (s
et 9
2=1)
Tarifa de ônibus Carros novos
Motos
Pesquisa Ibope em SP(2009):
• 50% domicílios possuem automóvel
• 30% destes adquiriram no último ano
• 46% destes usam todos os dias
A cultura do automóvel no Brasil:
19
O QUE VEM OCORRENDO COM O SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA NOS ÚLTIMOS ANOS ?
Quais os impactos negativos desse novo padrão de mobilidade?
27
27,5
28
28,5
29
29,5
30
2003 2004 2005 2006 2007
% Individual Coletivo
Fonte: ANTP
• Aumento acidentes
• Aumento congestionamentos urbanos
• Grandes iniquidades no uso do espaço público
• Aumento da Poluição
• Consumo exagerado de combustíveis
• Perda de desempenho do transporte público
• Aumento dos gastos familiares com transporte
20
Mortes por acidentes transporte - 2007
Pedestres26%
Motociclistas22%Automóvel
22%
Outros30%
Fonte: Datasus
Pará:• População representa 3,9% da pop. País •2,8% das mortes com transporte terrestre do Brasil (1071 mortes em 2007)• Pedestres: 39% mortes• Motociclistas: 23% das mortes
Brasil:Evolução das Mortes no Trânsito
973
3900
18247
8118 8273
1135912500
35620
9657
37407
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Pedestres Motociclistas Automóvel Outros Total
Mor
tes 1997
2007
MORTES POR ACIDENTES DE TRANSPORTE TERRESTRE
21
Pesquisa sobre custos de acidentes nas aglomeraçõesurbanas - Ipea/Denatran/ANTP
• Custo total anual em abr/03: R$ 5,3 bilhões
• A preços de hoje equivaleria a R$ 7,2 bi por ano
Graficos: Custos dos acidentes nas aglomerações urbanas por tipo e veículo
22
Pesquisa sobre custos de acidentes Ipea/Denatran/ANTP
195.000,00hoje
Graficos: Custos de cada acidente nas aglomerações urbanas
Percentual de veículos envolvidos em acidentes com e sem vítimas
Pará:R$200 milhõespor ano
23
23.135
23.913
24.80425.198
25.835
21.000
22.000
23.000
24.000
25.000
26.000
27.000
2003 2004 2005 2006 2007
Emissões de CO2 GEE (mil toneladas/ano)
POLUIÇÃO
Índice emissões de CO2 por passageiro quilômetro (Brasil)Transporte de passageiros
1,03,7
31,3
16,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Metrô ônibus Automóvel** Motocicleta
Emis
sões
met
rô =
1
Poluentes Globais:
24
Emissões de CO2 GEE (mil toneladas/ano)
POLUIÇÃO
Poluentes Locais:
Contribuição relativa das fontes poluição AR - RMSP 2005
56,967,73
16,38 21,2810,16
24,215,06
78,84
18,95
28,31
16,33 14,060,54
1,37 1,53
2,57 3,15 4,24
58,4
10
25
25
0%
20%
40%
60%
80%
100%
CO HC NOx SOx MP
AerossóisRessuspensãoIndústriaMotocicletaVeículos dieselAutomóvel
25
58,3
20,5 24,6
68,7
7,6 7,9 9,62,6
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
(%)
Automóvel Ônibus Lotação Outros
USO DA VIA POR VEÍCULOS E PESSOAS- Média Global -
Volume Véiculos Volume Pessoas
Iniqüidades:
• Transporte coletivo atende 70% das pessoas nos corredores e fica confinado em pouco mais de 20% do espaço viário
•Carro - inverso
Fonte: Pesquisa Corredores de ônibus - CNT
Quais os impactos negativos desse novo padrão de mobilidade?
26
1 ônibus = 50 carros
Quais os impactos negativos desse novo padrão de mobilidade?
27
Alterações do padrão de mobilidade urbana
EUA
Europa
28
Tempos de viagem
• Aumento do tempo médio dos deslocamentos metropolitanos casa-trabalho nos últimos 15 anos • Aumento da proporção de trabalhadores que gastam mais de 1 hora no deslocamento casa-trabalho• Aumento dos tempos de viagens dos ônibus urbanos (Pesquisa Ipeasobre congestionamentos)
Tempo médio de deslocamento casa-trabalho (minutos)
20 25 30 35 40 45 50
Belém
Fortaleza
Recife
Salvador
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Curitiba
Porto A legre
Brasília
Brasil M etropolitano
1992 2007
Pessoas que gastam mais de 1h no deslocamento casa-trabalho (%)
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Belém
Fortaleza
Recife
Salvador
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Curitiba
Porto A legre
Brasília
Brasil M etropolitano
1992 2007 Fonte: Pnad/IBGE
Quais os impactos negativos desse novo padrão de mobilidade?
29
- Aumento da competição no mercado- Aumento dos custos fora da capacidade de pagamento (affordability)
Inpc x tarifa ônibus urbano
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000se
t/92
set/9
4
set/9
6
set/9
8
set/0
0
set/0
2
set/0
4
set/0
6
set/0
8
Mês
índi
ce(d
ez/9
3=10
0)
INPCTarifa bus - indice
Por que os sistemas de ônibus vêm perdendo passageiros pagante?
Fonte: IBGE
30
Tarifa de ônibus x Renda per capita média
0,5
0,7
0,9
1,1
1,3
1,5
1,7
1,9
2,1
set/9
2
set/9
3
set/9
4
set/9
5
set/9
6
set/9
7
set/9
8
set/9
9
set/0
0
set/0
1
set/0
2
set/0
3
set/0
4
set/0
5
set/0
6
set/0
7
Taxa
(199
2=1) Tarifa bus
Renda per capitaRenda 40% pobresPT
• O preços dos sistemas de transporte público vem subindo sistematicamente acima da inflação (IPCA).
• Durante os períodos de queda renda houve queda acentuada da demanda
Por que os sistemas de ônibus vêm perdendo passageiros pagante?
Fonte: IBGE
31
Por que as tarifas sobem tanto?
PeCT
KmPeKmCT
IPKCTar
e
km Planilha Geipot
(referência)
32
Por que as tarifas sobem tanto?
Preços dos insumos
• Forte aumento dos preços dos principais insumos (diesel, pneus e veículos)
• Diesel –impacto biodiesel e S50
Variação real dos preços dos principais insumos do TPU1999 a 2009 - Deflator IPCA
23,8
72,5
-3,9
45,5
-15,0
0,0
15,0
30,0
45,0
60,0
75,0
90,0
Pneu e câmara-de-ar Óleo diesel Salários Veículos
(%)
33
Por que as tarifas sobem tanto?
Carga tributária excessiva
31,38%TOTAL
3,75%Cide e Pis/Cofins sobre óleo diesel
1,2%ICMS sobre veículos
4,5%ICMS sobre óleo diesel
Indiretos (principais)
10,28%ENCARGOS SOCIAIS
8%TRIBUTOS E TAXAS MUNICIPAIS
3,65%TRIBUTOS FEDERAIS
Diretos
Fonte: NTU
34
Gratuidades no transporte urbano
20 %34 %TOTAL
12 %14 %Gratuitos em geral
8 %20 %Estudantes
Impactos s/ tarifa
Ocorrência médiaCategoria • Tarifa poderia ser 20% mais
barata se houvesse fontes extra tarifárias
• Quem paga por isso são os usuários de baixa renda
• Gratuidade do idoso tende a aumentar bastante:- > expectativa de vida- envelhecimento da pop.
• Governo criou fator previdenciário para corrigir as distorções. E o transporte?
• Gratuidade tem que ser financiada por programas federais de assistência ao idoso?
35
Gratuidades no transporte urbano
Fonte: NTU
36
Subsídios tarifários ao transporte público
Brasil – 100% com exceção de SPObs: O VT responde por cerca de 40% da receita (subsídio ao usuário pelo empregador)
Viena – 40%Frankfurt – 45%
Paris – 33%Estocolmo – 34%
Atenas – 27%Bruxelas – 33%
Roma – 10%Amsterdã – 25%
Porcentagem da tarifa paga pelos usuários nas cidades européias
Subsídios para o transporte
37
Subsídios para o transporte
8,5 a 14,1Total
7,0Estacionamento gratuito na via pública
1,5 a 7,1Aquisição
Bilhões R$/anoTipo de subsídio
1.204980Total
596596Custos operacionais das ferrovias urbanas1
608384Aquisição de ônibus novos
MaxMin
Subsídio (106 R$/ano)Tipo de subsídio1
10010018,0212,2Total
7,69,91,200,98Transporte público
89,785,914,18,50Automóvel
MáximoMínimoMáximoMínimo
Parcela (%)Subsídio R$ bilhões/anoModo de transporte
Transporte individual:
Transporte público:
Total:
38
Subsídios para o transporte
Evolução preços: gasosina x diesel (IPCA)
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
jul/9
9
jul/0
0
jul/0
1
jul/0
2
jul/0
3
jul/0
4
jul/0
5
jul/0
6
jul/0
7
jul/0
8
jul/0
9
ìndi
ce ju
l99=
1
GasolinaÓleo diesel
Política de combustíveis:
O governo federal abriu mão de receita de cerca de R$ 3,00 bilhões/ano com a CIDE para manter o preço da gasolina inalterado.
39
Perda demanda Redução receitaAumento custo/pas
Queda de produtividade e rentabilidade
Desequilíbrio econômico-financeiro Aumento tarifa TPU
Crise do transporte público urbano
Perda de qualidade e competitividade TPU
Aumento do transporte individual
Mais congestionamento, poluição, acidentes e desigualdades urbanas
Aumento preços dos insumos TPU Incentivo ao transporte individual
40
Há interiorização do Brasil?
As cidades de médio porte crescem mais do que as de grande porte?
O que está acontecendo com as metrópoles?
Quais as consequências disso para os sistemas de mobilidade urbana?
Dinâmica populacional x transporte urbano
41
61% da renda nacional Concentração dos problemas de mobilidade urbana no Brasil
45% da população
Metrópoles
37 grandes aglomerações urbanas
Interiorização ou metropolitanização do Brasil?
Dinâmica populacional x transporte urbano
Crescimento populacional - Brasil
19,5
10,7
13,4
6,7
15,6
8,2
0
5
10
15
20
25
1991/2000 2000/2007
(%)
Metrópoles Demais cidades Total
Fonte: Observatório das metrópoles
42
Efeitos sobre o sistema de transportes
•Aumento do custo –maiores distâncias e movimentos pendulares concentrados
•Saturação dos principais corredores de transporte
•Exclusão social -imobilidade
Dinâmica populacional x transporte urbano
Crescimento populacional - Brasil
12,8
8,8
29,7
13,315,6
8,2
0
5
10
15
20
25
30
35
1991/2000 2000/2007
(%)
Núcleos metropolitanos Periferia metropolitana Total
43
Políticas públicas
• Priorização do transporte público em detrimento do privado- Restrição a posse(?) e uso do transporte privado
• Redução do custo transporte publico- Tributos - Gratuidades- Subsídios aos mais pobres (VT e VT social)
•Financiamento de infra-estrutura e equipamentos - PAC- CIDE- Expansão e Melhoria da qualidade - Evolução tecnológica - Acessibilidade
• Matriz energética do transporte – Preços combustíveis - Incentivos ao uso de energia limpa