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Distrbios VascularesDisciplina: ESAI I Docente: Jandra Cibele

Discentes: Adrielle de Sousa Simpson Aline Luiza Dias de Carvalho Anderson Moreira das Neves Fernanda Golleg Masina Rayssa Gonalves de Castro Samay Ramos da Silva Bispo

Trombose Venosa

A trombose venosa profunda (TPV) pode ser definida como um episdio de trombose, envolvendo as veias profundas dos membros inferiores. dividida em duas categorias prognsticas bem distintas: trombose venosa da perna, na qual o trombo fica confinado nas veias profundas da perna; e trombose venosa proximal, no qual o trombo envolve as veias poplteas, femorais ou ilacas.

Geralmente acompanhada de uma embolia pulmonar (EP), que ocorre quando um pedao de trombo, se solta e vai para a circulao do pulmo e pode causar alteraes respiratrias, circulatrias e ate mesmo para cardaca. Trombo um exagero localizado, de uma funo fisiolgica do organismo, constitui por hemcias, plaquetas e leuccitos, chamado de hemostasia, acontece em situaes de emergncias quando as plaquetas se juntam para fechar leses na parede vascular, depois so presas numa rede de fibrina, juntamente com as hemcias e alguns leuccitos.

Os fatores que podem ocasionar a formao de trombos so: Leso da parede vascular; Alterao do balano hemosttico; Diminuio do fluxo sangneo. A trombose mais comum em membros inferiores, mas tambm acontecem em membros superiores devido injees dadas nas veias e por catteres colocados nos braos dos pacientes em hospitais.

A trombose de membros inferiores a mais freqentes e a mais grave, pois as veias profundas levam de volta ao corao a maior parte do sangue que circulou pelos membros. Os principais sintomas da TPV so: Dor (comea sem causa aparente nos msculos da panturrilha w aumenta com a movimentao). Edema (pode iniciar s na pessoa ou no p ou aparece em todo o membro.

O diagnstico feito atravs do exame clinico do paciente, exame de ultra-som (quando no diagnosticando clnico) ou flebografia (exame radiogrfico das veias). Tratamento: Retirada cirrgica do trombo ( trombectomia); Atravs de medicamento (fibrinticos e anticoagulantes) impedem que o trombo continue a crescer, diminuindo a gravidade da doena e tambm de soltar um mbolo para o pulmo.

O tratamento com o anticoagulantes oral mexe com o equilbrio da hemostasia: se a dose for pequena o paciente pode ter nova trombose; se for excessiva, pode causar hemorragia. O paciente em uso de anticoagulantes deve evitar ferimentos, pois podem sangrar demais; injees intra-musculares, porque podem causar hematomas; remdio sem receita, pois podem interferir no efeito do anticoagulantes podendo causar hemorragias at fatais. A alimentao deve ser saudvel e a ingesto de lcool deve ser evitada.

Em casos em que o anticoagulante feito a colorao de um filtro na veia cava, no qual o mesmo uma espcie de peneira que impede a passagem de cogulos para os pulmes e colocado por meio de um catter pela veia jugular ou femoral. Medidas profilticas: Movimentao do paciente na cama; levant-lo da cama. Administrao de anticoagulantes. Compresso das pernas do paciente com meia elstica especial ou bota inflvel.

Tromboembolia Arterial

EMBOLIA ARTERIAL Definio: Interrupo repentina do fluxo sangneo para um rgo ou parte do corpo. A interrupo ocorre quando a artria fica bloqueada por um objeto (cogulo sangneo ou placa aterosclertica) que se deslocou para a corrente sangnea desde seu ponto de origem at um novo local.

Causas, incidncia e fatores de risco: A embolia uma condio na qual um cogulo (ou um pedao de placa que age como um cogulo) viaja do lugar onde se formou para um novo local no corpo. Nesse novo local o cogulo pode se alojar em uma artria e bloquear o fluxo sangneo. Esse bloqueio priva os tecidos locais do recebimento de seu fluxo sangneo normal e de oxignio (isquemia), condio essa que pode causar danos ou destruir, e at matar, os tecidos daquele rgo (necrose).

A embolia arterial pode ser causado por um nico mbolo, ou por muitos. Os riscos incluem a ocorrncia de fibrilao atrial, porque o fluxo sangneo passando pelos trios pode ser lento o bastante para desencadear a formao de cogulos, que ento podem viajar pela corrente sangnea. Fatores so: leso ou dano a uma parede arterial, condies hematolgicas (componentes do sangue) associadas a um aumento de coagulao (como a contagem plaquetria aumentada) e outros distrbios.

Sintomas:Dor muscular na extremidade (veja dor no joelho, dor no p) Dormncia e formigamento na extremidade Cor plida do brao ou da perna Pulso ausente ou reduzido na extremidade Temperatura reduzida na extremidade, que se mostra fria ao toque Falta de movimento na extremidade Fraqueza da extremidade Espasmo muscular na extremidade Algumas partes do corpo se mostram frias (dedos ou mos) Perda da funo muscular

Os sintomas podem comear abrupta ou lentamente dependendo do tamanho do mbolo que bloqueia o fluxo sangneo e da extenso desse bloqueio. Sintomas Tardios: Bolhas que se formam com facilidade Eroso cutnea (lcera) Necrose cutnea (pele escura e danificada) Perda de pele (esfoliao por necrose)

Os exames que revelam uma condio de embolia arterial so: Arteriografia/angiografia da extremidade ou dos rgo afetados Arteriografia renal Angiografia pulmonar Arteriografia da extremidade Ultra-sonografia da extremidade ou dos rgo afetados Pletismografia Tratamento: A embolia arterial requer tratamento imediato, geralmente com hospitalizao.

Tratamento inicial: Os objetivos do tratamento so: melhorar o fluxo sangneo para a rea do corpo afetada e controlar os sintomas. Os medicamentos podem ajudar a melhorar o fluxo sangneo e a controlar os sintomas. As drogas trombolticas (como a estreptoquinase) podem ser usadas para desintegrar o cogulo, e os anticoagulantes (coumadina ou heparina) ou os antiplaquetrios (como a aspirina) podem ser usados para evitar a formao de novos cogulos. Os analgsicos podem ser necessrios para controlar a dor.

Complicaes: Infeco do tecido afetado Morte do tecido (necrose) e gangrena da extremidade (veja gangrena gasosa) Choque sptico Angina/isquemia Infarto do miocrdio (im) agudo Ataque isqumico transitrio (tia) Derrame cerebral (avc) Sndrome da angstia respiratria aguda Insuficincia renal temporria ou permanente Diminuio ou perda, permanente ou temporria, de outras funes do rgo

Preveno: A preveno da embolia arterial comea com a preveno da fonte do mbolo. Por exemplo, os medicamentos que reduzem a viscosidade do sangue ( como o coumadina) podem ser usados em determinadas situaes para prevenir a formao de um cogulo sangneo que poderia ser a fonte do embolismo. As medidas para reduo da aterosclerose podem diminuir o risco de formao de um mbolo arterial a partir de um pedao de placa aterosclertica. Entre essas medidas esto as mudanas no estilo de vida e na dieta,os medicamentos e outras providncias afins.

Flebite e Tromboflebite

Flebite a inflamao de uma veia, geralmente da perna. Tromboflebite quando a flebite est associada formao de cogulos sanguneos, geralmente nas veias profundas das pernas. Existem dois tipos e so eles: Tromboflebite superficial, na qual o cogulo se forma em uma veia que corre perto da superfcie do corpo. Trombose de veia profunda que resulta em embolia pulmonar que pode ser fatal.

Causas: Inflamao de uma veia; Infeco em ou prxima a uma veia; Cogulo sanguneos. Os sintomas so vermelhido, calor, edema na rea da veia; dor e desconforto na rea afetada, febre; descolorao ou ulcerao da pele sobre a veia profunda. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicao de varizes e doenas dos vasos sanguineos ( ex: doena de Buerger).

lcera Arterial

uma leso isqumica causada pela insuficincia arterial, est relacionada com aterosclerose. Fisiopatologia: uma doena inflamatria e degenerativa dos grandes vasos, onde se acumulam placas de colesterol, clulas e tecidos degradados, estreitando o lumen do vaso. As causas so embolismo arterial, doena de Raynauds, traumatismo ou frio.

Os principais sintomas incluem: Perda de pulso perifricos-fracos ou ausentes. Deficincia de tempo de enchimento capilar. Pele fria, brilhante e com folculos pilosos diminudos. Perda de tecido subcutneo. Gangrena do p ou dedos e dor. O diagnstico feito atravs da observao da perna, incluindo a palpao dos pulsos ou atravs da medio do ndice de presso tornozelo e brao ( IPTB).

O tratamento pode incluir uma revascularizao por angioplastia ou cirurgia por Bypass; desbridamento em alguns casos; uso de antibiticos; preveno dos fatores de riscos conhecidos.

lcera Venosa

So todas as leses da pele de difcil cicatrizao, ocorre quando a mesma perde sua umidade e nutrio adequada. dividida em trs tipos: venosa, arterial e neuroptica. As pessoas mais acometidas so aqueles com mais de 60 anos de idade, mulheres.

Fisiopatologia: A concentrao dos msculos faz com que o sangue seja forado para cima, em direo a um seguimento seguinte da veia, o refluxo em direo ao cho impedido por vlvulas que se abrem no sentido ascendente, impedindo que o sangue desa novamente; quando estas vlvulas deixem de funcionar o fluxo sangneo em mo nica se interrompe e o refluxo de sangue acontece, aumentando a presso sobre as veias deixando-as dilatadas.

Caractersticas so: a perna edemaciada, pele seca, coceira, colorao escurecida. O tratamento feito atravs do uso de vasodilatadores, analgsicos, antibiticos, flebotnicos; curativos (estimulantes da cicatrizao, emolientes, umidificantes). Prevenao: exerccios fisicos, alimentao saudvel, elevar as pernas, evitar sentar de pernas cruzadas, examinar as pernas e os ps todos os dias.

Linfedemas

o acmulo de lquidos protico, por conta de disfunes linfticas, acomete braos e pernas, ocorrendo aumento no membro, que pode ser discreto ou grotesco, tornando o membro pesado e incapacitado de realizar suas funes. Pode ser dividido em primrio (alteraes congnita do desenvolvimento de vasos linfticos e linfonodos) e secundrio (leso em tecido linftico previamente normal).

Fisiopatologia: H um aumento da presso coloidosmtica, levando a reteno de liquidos e edma intersticial, diminuindo a resistencia dos tecidos favorecendo infeces de repetio e a produo de mais colgeno. A perimetria e at memso tcnicas de imagem vm sendo utilizadas para diagnsticar e mensurar o linfedema.

Os sinais que devem aparecer nos exames so: Edema na extremidade afetada, colorao da pele plida, sinal de Stremmer positivo (prega cutnea), mudana na textura e consistncia da pele; sensao de aumento de peso. Intervenes de enfermagem: Higiene dos ps, evitando micoses e leses; Cuidados com apele, hidratao. Manter membros elevados, elevar tambm os ps da cama. Apoio psicolgico.

Intervenes Gerais de Enfermagem p/ insuficincia Arterial

Avaliar edema perifrico e pulsos. Examinar a pele em busca de lceras arteriais e ruptura tissular. Monitorar o grau de desconforto ou dor. Administrar medicamentos anticoagulantes, conforme apropriado. Mudar a posio do paciente pelo menos a cada 2 horas, conforme apropriado.

Encorajar o paciente a exercitar-se, conforme a tolerncia. Proteger as extremidades contra leses. Orientar o paciente sobre os fatores que interferem a circulao. Orientar o paciente sobre o cuidado dos ps.

Intervenes Gerais de Enfermagem p/ insuficincia VenosaRealizar uma avaliao completa da circulao perifrica. Avaliar edema perifrico e pulsaes. Examinar a pele em busca de lceras por estase e ruptura tissular. Palpar os membros com cuidados. Monitorar o grau de desconforto ou dor.

Aplicar meias antiembolia ( ex: meias elasticas). Retirar as meias antiembolia durante 15 a 20 minutos, a cada 8 horas. Elevar o membro afetado 20 graus ou mais acima do nvel do corao, conforme apropriado. Mudar a posio do paciente pelo menos a cada 2 horas, conforme apropriado. Encorajar exerccios de amplitude,movimentos. Administrar anticoagulantes, conforme prescrio. Proteger as extremidades contra leses.