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Page 1: Do Contrato Social

Do Contrato

Social

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Jean-Jacques Rousseau

1712: Nasce em Genebra, no dia 28 de julho.

1728: Rousseau foge de Genebra, encontra a Sra. de Warens e converte-se ao catolicismo em Turim.

1742: Chega a Paris, em busca de sucesso. Faz amizade com os filósofos iluministas entre os quais estavam Diderot e Condillac. Colaborou na Enciclopédia, escrevendo diversos verbetes.

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Jean-Jacques Rousseau

1745: Ainda em Paris, liga-se a Thérèse Levasseur, com a qual passará toda a vida e terá cinco filhos, todos entregues a orfanatos.

1749: Escreveu o Discurso Sobre as Ciências e as Artes, com ele veio também a fama, há tanto esperada, e a possibilidade de ser ouvido por círculos mais amplos.

1754: Rousseau visita Genebra e volta ao protestantismo.

1757: Escreve duas de suas obras mais importantes: o ensaio Do Contrato Social e o tratado pedagógico Emílio.

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Jean-Jacques Rousseau

1762: Rousseau foi perseguido por conta de suas obras, consideradas ofensivas à moral e à religião, refugiando-se em Neuchâtel (Suíça).

1765: É obrigado a deixar Neuchâtel e refugia-se na Inglaterra, junto a David Hume.

1778: Falece em 2 de julho, em Ermenonville. Durante a Revolução Francesa seus restos mortais serão colocados no Panteão.

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Do Contrato Social

Livro de princípios que explica os caminhos que levam as pessoas a formarem Estados e manterem a ordem social.

É considerado uma das obras fundamentais da filosofia política. 

Marca a elaboração da noção de Estado moderno.

Foi uma das obras que marcou o ideário da Revolução Francesa.

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“O homem nasce livre, e por toda a parte

encontra-se a ferros” Contraste existente entre a condição natural

do homem, e sua condição social. Objetivo principal: determinar o fundamento

legítimo da ordem social. Principais temas: natureza e convenção, e

nele o autor demonstra que não é natural qualquer forma de desigualdade entre os homens.

I.I – Assunto deste primeiro livro

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“A mais antiga de todas as sociedades, e a única natural é a família”

I.II – Das primeiras sociedades

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I.III – Do direito do mais forte• Quando cessa a

força, esse direito desaparece e a obediência também cessa.

• “A força não faz o direito” e, consequentemente, “só se é obrigado a obedecer aos poderes legítimos”.

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Se a força de um homem sobre o outro não é

legítima, “só restam as convenções como base da autoridade legítima existente entre homens”.

Um povo quando se torna escravo perde seus bens, que são passados ao governante, e perde também sua liberdade.

“Renunciar a liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade, e até aos próprios deveres”.

Direito de escravidão com origem na guerra.

I.IV – Da escravidão

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Se um povo pode dar-se a um rei, um

povo é povo antes de tal ato.

É necessário remontar a um ato anterior, “ato pelo qual um povo é povo”, ou seja, conhecer a convenção que dá origem a sociedade e não ao poder.

I.V – De como é sempre preciso remontar a uma

convenção anterior

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I.VI – Do pacto social

É a convenção que dá origem a sociedade.

Quando os homens chegando ao ponto em que sua conservação no estado de natureza torna-se impossível, para se conservarem, se agregam e formam um conjunto de forças com único objetivo.

O estabelecimento do contrato social “produz em lugar da pessoa particular de cada contratante, um corpo moral e coletivo”.

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O soberano não pode violar o contrato, alienar

qualquer porção de si mesmo. Com uma sociedade, quando se ofende um,

ofende todo o corpo. O soberano não pode ter uma opinião contrária a todos, mas o indivíduo pode.

“Aquele que recusar obedecer à vontade geral a tanto será constrangido por todo um corpo, o que significa senão que o forcarão a ser livre”.

I.VII – Do soberano

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Na passagem do estado de natureza para o

estado civil, o homem muda. No estado civil adquire-se ainda a liberdade

moral, que torna verdadeiramente o homem senhor de si mesmo.

“O impulso do puro apetite é escravidão, e a obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade”.

I.VIII – Do estado civil

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“O Estado perante seus membros, é senhor de

todos os seus bens pelo contrato social.” Questiona o direito a uma área do primeiro

ocupante. O pacto fundamental substitui por uma

igualdade moral e legítima aquilo que a natureza poderia trazer de desigualdade física entre os homens, estes se tornam todos iguais por convenção e direito.

I.IX – Do domínio real

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A soberania é inalienável

A soberania é indivisível

Diferença entre vontade geral e vontade comum

Livro II

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A vontade geral pode errar?

Do direito de vida e de morte

Lei, legislador e povo

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Livro III III.I Do governo em geral

Ação livre Corpo político

Vontade Moral P. Legislativo

Força Física P. Executivo

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Soberan

o

GovernoSúditos

O que é governo?Equilíbrio

proporcional e sensível

Suprema administração Corpo intermediário entre

súditos e soberano Correspondência recíproca Executar leis Manutenção da liberdade

Forças intermediárias: oficiais do soberano Depositários do poder Exercem em nome do

soberano

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Governo ideal?

Diferentes governos para:

Diferentes povos

Mesmo povo em épocas diversas

Soberano (ctt) = 1 Súditos 10.000

Súditos = Força = Liberdade

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O Estado existe por si mesmo,

o governo só existe pelo soberano

Corpo do Estado ≠ Corpo do governo*

Dificuldades: Ordenar o todo subalterno ao todo Força particular ≠ força coletiva Sacrificar governo pelo povo!

*Diferenças

identidade

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III.II Os princípios que constitui As diversas formas de governo

Relação

Governo = Príncipe = excesso de força

Magistrado Vontade particular Vontade do corpo Vontade soberana

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Legislação perfeita X realidade

Soberana

Do corpo

Particular

Vontade do magistrado e do povo

Particular

Do corpo

Soberana

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III.III Formas de governo

Divisão dos governos

Democracia todo o povo, ou sua maioria, para atuar no governo

Aristocracia menos cidadãos magistrados que simples cidadãos

Monarquia poder nas mãos de um único magistrado

*por vezes se confundem

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III.IV Democracia

Separar poder legislativo e executivo; Vontade geral e desejos individuais em

conflito; Democracia: utopia e instabilidade

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III.V Aristocracia

Forma de governo das primeiras sociedades; Respeito a experiência; Duas “pessoas” morais muito distintas:

Governo que é referente a todos os cidadãos; Soberano referente somente aos membros da

administração.

Tipos: Natural Eletiva Hereditária

Desafios: Moderação da nobreza e

contentamento da pobreza; Desigualdade de riquezas; Gerência por mérito;

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III.VI Monarquia

Distância enorme entre o príncipe e o povo

Ordens intermediárias: príncipes, dos grandes e da nobreza

Monarca: amado ou temido

Falta seletividade técnica

Ensinar a obedecer

Falta de coerência dos projetos

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III.VII: Governo misto

Não há governo simples É necessário que um chefe único tenha

magistrados subalternos Poder executivo: gradação do grande para o

pequeno número Nesse divide-se o governo para enfraquecê-lo As formas mistas conferem uma força média

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Nem toda forma de governo é apropriada a

todos os países. A tendência do governo a degenerar. O corpo político. Como se mantém a autoridade soberana:

Os deputados ou governantes Quando a instituição do governo não é um

contrato A instituição do governo. Meios de prevenir as usurpações do governo.

Livro III

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Eterna divergência de opiniões

Sutilezas políticas e promulgação de novas leis

Vontade geral e particulares

IV.I – A vontade geral é indestrutível

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Opiniões convergentes (interesses

gerais) e divergentes (interesses particulares)

Liberdade e submissão à vontade da maioria

IV.II – Dos sufrágios

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Escolha (aristocracia) e sorteio

(democracia)

Cargos específicos e regime monárquico

IV.III – Das eleições

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Tribos, cúrias, decúrias e centúrias Tribos urbanas e rústicas Censores e tribos mescladas Terceira divisão (classes e centúrias) Comícios e participação popular Comícios por tribo e centúria Voto aberto e secreto Decadência

IV.IV – Os comícios romanos

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Corpo conservador das leis e do poder

legislativo Magistratura particular, não participante da

constituição. Previne o abuso de poder. "Nada pode fazer, mas tudo pode impedir". Serve com firme apoio à Constituição.

IV.V – Do tribunato

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Ato particular para casos em que há ameaça à

ordem pública. A Ditadura deve ser transitória e de curta

duração. O Ditador deve ter tempo apenas para

responder à necessidade que o fez ser nomeado. Pode fazer tudo, exceto leis.

A suspensão da autoridade legislativa de modo algum a abole.

IV.VI – Da ditadura

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É a declaração do julgamento público. A Censura preserva os costumes

estabelecidos pela lei. O tribunal censório é o declarador da opinião

pública. Os censores não têm o poder de julgar,

apenas de punir o que já foi julgado.

IV.VII – Da censura

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Religião do homem: interior, puramente

espiritual. Religião do cidadão: exterior, credo oficial do

Estado. Religião civil: corpo doutrinário com objetivo

de viabilizar convivência pacífica entre religião e Estado.

Dogma negativo: intolerância. Separação entre Igreja e Estado.

IV.VIII – Da religião civil

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