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DTR DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL

ADEOSC

Agência de Desenvolvimento do Extremo Oeste de Santa Catarina

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Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina — FIESC

Instituto Euvaldo Lodi — IEL

Rodovia Admar Gonzaga, 2765 — Itacorubi

88034-001 Florianópolis, SC

Tel: (48) 334-2627

Fax: (48) 334-2822

www.iel-sc.com.br

[email protected]

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina — SEBRAE

Av. Rio Branco, 611 — Centro — 1º ao 5º andar

88015-203 Florianópolis, SC

Tel/fax: (48) 221-0800

www.sebrae-sc.com.br

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DTR DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL

ADEOSC

Agência de Desenvolvimento do Extremo Oeste de Santa Catarina

Florianópolis 2004

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DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE SANTA CATARINA

Presidente — JOSÉ FERNANDO XAVIER FARACO

Diretor Vice-Presidente — ALCANTARO CORRÊA

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Superintendente IEL — JAIME OLTRAMARI

Diretor Administrativo e Financeiro — CARLOS HENRIQUE RAMOS FONSECA

DIRETORIA DO SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA

Presidente do Conselho Deliberativo — ANTÔNIO EDMUNDO PACHECO

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Superintendente — CARLOS GUILHERME ZIGELLI

Diretor Administrativo e Financeiro — JOSÉ ALAOR BERNARDES

Diretor Técnico — ANACLETO ÂNGELO ORTIGARA

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MENSAGEM DO DIRETOR TÉCNICO DO SEBRAE

Promover o desenvolvimento econômico e social de municípios e pólos regionais em Santa Catarina é o objetivo

do Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial (PCDRS), realizado em parceria entre o

SEBRAE/SC, o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina (IEL) e o Fórum Catarinense de Desenvolvimento

(Forumcat). Quatro linhas de ação constituem o PCDRS: o Proder Comcenso, as Agências de Desenvolvimento

Regional (ADR), o Desenvolvimento Tecnológico Regional (DTR) e os Arranjos Produtivos Locais (APLs). O

conjunto dessas ações proporciona uma visão integradora e pressupõe a continuidade de projetos estruturantes

com união de forças para promover o desenvolvimento integrado e sustentável ao longo do tempo.

O Proder ComCenso é um trabalho realizado pelo SEBRAE/SC, visando a proporcionar um diagnóstico e indicar

os potenciais de um município a partir de uma pesquisa de campo (no município) para desenhar o perfil

econômico, domiciliar e potencial empreendedor.

ADR e DTR são ações executadas pelo IEL-SC. A ADR é o braço operacional do PCDRS, integrando as

parcerias e buscando alternativas viáveis para a promoção do desenvolvimento econômico regional. Sua estrutura

profissional garante a execução de projetos prioritários, estratégicos e de valorização regional. O DRT é voltado ao

diagnóstico técnico regional, com a identificação da vocação local, através da apuração de dados, geração de

conhecimentos, definição de estratégias e ações. O PCDRS nasceu oficialmente em 2002 e já está implantado em

197 municípios.

O diretor técnico do SEBRAE/SC, Anacleto Ortigara, explica que a idéia dos arranjos produtivos locais (pólos) é

buscar soluções integradas, através de amplas parcerias, para que o desenvolvimento municipal e regional seja

efetivamente alavancado. “Devemos compreender o desenvolvimento como resultado de ações múltiplas e

conectadas. O papel do SEBRAE/SC é estimular as parcerias para a consolidação dos objetivos, garantindo a

continuidade das ações, não somente entre os integrantes do programa mas também entre as próprias micro e

pequenas empresas”. A integração possibilita a mobilização em favor do desenvolvimento, além de fornecer

instrumentos para a estruturação do arranjos produtivos locais.

Os APLs organizam setores mais específicos, podendo representar uma visão territorial – as empresas não

precisam estar situadas na mesma região, mas devem ter as mesmas características produtivas. “A estratégia do

APL é promover a competitividade e a sustentabilidade das empresas organizando pólos de produção com foco

bem definido”, afirma o diretor. Hoje estão estruturados em Santa Catarina os APLs nos setores calçadista,

moveleiro, de flores, vestuário/confecções, Agronegócios, metalmecânico, plástico, cachaça, turismo, apicultura,

vime e carcinicultura. Ele destaca ainda o efeito multiplicador que o PCDRS proporciona, com a formação de uma

cultura empreendedora e comprometida com a sustentabilidade, o seja, com resultados permanentes, alcançáveis

a médio e longo prazo.

Anacleto Ângelo Ortigara

Diretor Técnico do SEBRAE/SC

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MENSAGEM DO DIRETOR SUPERINTENDENTE DO IEL/SC

Parceria é a palavra-chave no processo de desenvolvimento regional em Santa Catarina. Maior que a parceria é o

resultado do programa que envolve IEL-SC, Sebrae-SC, Universidades, Fecam, Forumcat, Secretarias e outras

importantes instituições. Os resultados dessa parceria e a metodologia de trabalho que o IEL-SC tem para

desenvolver economicamente as regiões de Santa Catarina e nossa parceria com o Sebrae, com o Forumcat foi

muito feliz, e o papel social do projeto é importante. O IEL-SC faz questão de promover ações diretas voltadas às

pessoas e às pequenas empresas dessas regiões.

Neste processo de desenvolvimento regional, o papel do IEL-SC é o de apoiar na organização de pólos,

transferência de tecnologia, capacitação de lideranças, captação de recursos. Disponibilizamos competências,

elaboramos projetos, treinamos lideranças. Nossa primeira atribuição é articular parcerias. Com isso, estamos

reoxigenando o Sistema Fiesc, o nosso trabalho é cativante, forte, é uma paixão. Nossa equipe é dedicada, passa

quatro dias por semana na estrada, é sucesso na veia, entusiasmo. Estamos – com uma equipe profissional –

iluminando o caminho do desenvolvimento sustentável a partir de um diagnóstico, de um conjunto de informações.

O DTR, que faz o diagnóstico e descobre vocações, funciona como uma unidade de negócios. Aliás, é a principal

unidade de negócios dentro do IEL, com a melhor equipe estratégica e operacional, com profissionais que tem

doutorado e mestrado. Articulamos competências, verificamos pontos fortes e fracos, atacamos o problema

detectado pela nossa metodologia e verificamos quais são as oportunidades, como se fosse um planejamento

estratégico.

O desenvolvimento regional é um novo caminho para o crescimento sustentável. O sistema Fiesc percebeu isso e

vem percorrendo esse caminho a partir de experiências internacionais com as ocorridas na Espanha, na Itália e em

Portugal.

O modelo de Santa Catarina foi centrado na filosofia do associativismo, envolvendo comunidades. É uma alavanca

forte no processo de desenvolvimento regional a partir de estratégias regionais. Envolvemos líderes, elencamos

prioridades, estimulamos o crescimento de cadeias produtivas.

Agregar valor ao produto é fundamental. Se você vende morango, pode vender torta de morango também. De soja

não sai só grão, sai óleo também. É preciso agregar valor ao produto primário. O trabalho do vime, na Serra, é

exemplar. Depois do DTR, da implantação da classificação do produto pós-colheita, o preço dobrou. Agora, a

renda do produtor pode triplicar com os recursos do BID, cerca de 98 mil dólares, para capacitar artesãos, investir

em design, nas espécies plantadas e em uma escola de vime. O Sebrae-SC e universidades também têm papel

fundamental.

Jaime Oltramri

Diretor Superitendente do IEL/SC

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO _______________________________________________________________ 11

RAÍZES HISTÓRICAS ____________________________________________________________ 13

CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC _________________________________________ 27

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL _________________________________ 34

INFRA-ESTRUTURA _____________________________________________________________ 42

ATIVIDADE ECONÔMICA _________________________________________________________ 61

OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC ____________________________ 71

CAPACITAÇÕES OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS ________________________ 107

PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO _____________________________ 121

MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA ________________________________________________ 130

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APRESENTAÇÃO

Nos últimos anos ocorreram importantes mudanças

no Brasil e no mundo, o planeta Terra está cada vez

mais com os seus recursos naturais escassos, a

desestatização das economias, a redução da

participação direta dos governos e

a atuação por agências

governamentais, forçam uma nova

percepção da questão regional.

Isto requer uma mudança de

paradigma, demandando novas

matrizes de idéias, metodologias e

técnicas que sejam capazes de

responder mais efetivamente às

questões que surgem no plano

regional. Para alcançá-lo,

sustentavelmente, faz-se necessário à

empresas bem sucedidas e comprom

qualidade de vida da população local.

essas organizações devem buscar con

inovação e as maneiras de aumentar s

competitividade. Dessa forma, é nece

nova forma de entender o desenvolvim

O presente documento tem por objeti

fundamentação teórica e a análise soc

do Desenvolvimento Tecnológico Regi

desenvolvida pelo Instituto Euvaldo Lo

Catarina e aplicada na região da Asso

Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina, que

tiveram início em junho de 2002. O DTR consiste em

sistematizar as ferramentas e as técnicas com o

propósito de fomentar o desenvolvimento regional,

através de projetos de intervenção

focados em variáveis competitivas. A

região de intervenção é composta por

dezoito municípios da AMEOSC, e se

encontram no Estado de Santa Catarina

(ver Figura 1).

Com o intuito de intervir no foco do

desenvolvimento regional, o Serviço

Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas de Santa Catarina –

SEBRAE/SC, em conjunto com o

O processo de

desenvolvimento

deve ser promovido

de forma sistêmica,

nos âmbitos social,

ambiental, político,

cultural e

econômico.

existência de

etidas com a

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Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina – IEL/SC,

desenvolvem o Programa Catarinense de

Desenvolvimento Regional e Setorial – PCDRS. Deste

programa, fazem parte algumas metodologias, entre

as quais, o Desenvolvimento Tecnológico Regional –

DTR

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APRESENTAÇÃO

Figura 1 Mapa indicando a região da AMEOSC no território catarinense Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2003

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RAÍZES HISTÓRICAS

A Agência de Desenvolvimento do Oeste de Santa

Catarina - ADEOSC em seu espaço geográfico

engloba 19 municípios, sendo: Anchieta, Bandeirante,

Barra Bonita, Belmonte, Descanso, Dionísio Cerqueira,

Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste,

Itapiranga, Mondaí, Palma Sola, Paraíso, Princesa,

Santa Helena, São João do Oeste, São José do

Cedro, São Miguel do Oeste e Tunápolis.

Cada município que compõe essa microrregião possui

entre si características semelhantes devido as suas

origens, porém algumas particularidades destacam-

se entre eles, as quais são importantes salientar.

ANCHIETA

A colonização da

localidade de

Anchieta por

descendentes de

italianos vindos

de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul,

começou em 1952.

No ano de 1953, Vitório Piccoli e Guilherme Lazarotto

iniciaram a escolha de uma área propícia à instalação

da Vila. Determinado o local, foram instalados os

primeiros estabelecimentos, iniciando assim, a

atividade econômica do município.

Características

O trabalho pioneiro de dois padres inspirou o nome da

cidade – uma alusão ao “Apóstolo do Brasil”, que

catequizou os índios. Além da agropecuária,

responsável pela ocupação de 70% da população

economicamente ativa, a exploração da madeira por

muito tempo serviu de fonte de renda para o

município. A principal lavoura é a de milho. Na

pecuária, destaca-se a criação de suínos e de gado

de leite.

Data de fundação 23 de março de 1963

Data festiva 23 de março (aniversário da cidade)

Principal atividade econômica

Agricultura

Colonização Italiana

Etnia predominante Italiana.

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C

Altitude 745m acima do nível do mar

Cidades próximas Palma Sola, Romelândia, São Miguel do Oeste, São José do Cedro, Guaraciaba

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 698km de Florianópolis.

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RAÍZES HISTÓRICAS

BANDEIRANTE

A colonização da região

onde hoje se localiza o

município de Bandeirante

começou no início da

década de 1940. Descendentes de imigrantes

italianos e alemães deixaram o Rio Grande do Sul,

especialmente a Serra Gaúcha, e desbravaram o

Extremo Oeste do Estado, estimulados pela

possibilidade de enriquecer extraindo madeira, com

destaque para o pinheiro. Os colonizadores vieram

através da Colonizadora Rui Luchesi e se instalaram,

em sua maioria, às margens do Rio das Flores.

Características

A pequena cidade, desmembrada nove anos atrás de

São Miguel do Oeste, prioriza a saúde e o resgate da

História local.

Data de fundação 29 de setembro de 1995

Data festiva 29 de setembro (aniversário da cidade)

Principal atividade econômica

Agricultura

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C

Altitude 730m acima do nível do mar

Cidades próximas São Miguel do Oeste, Descanso, Belmonte, Paraíso e Guaraciaba

Localização Extremo oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 700km de Florianópolis

BARRA BONITA

No início da década de 1950 chegaram os primeiros

colonizadores da região de Barra Bonita. Eram

descendentes de imigrantes italianos e alemães,

oriundos do Rio Grande do Sul. As famílias

instalaram-se nas belas margens do Rio Barra Bonita,

que deságua no Rio das Antas, e assim batizaram a

localidade. Barra Bonita, não passava de um pequeno

povoado, até tornar-se distrito de São Miguel do

Oeste, em 1959, mas a emancipação político-

administrativa só aconteceu em 29 de dezembro de

1995.

Características

A economia local está baseada nas pequenas

propriedades agrícolas, onde se planta milho, fumo,

soja e feijão. Em segundo lugar vem a criação de

aves, suínos e gado de corte. Da época em que o

distrito vivia da extração da madeira, restaram uma

madeireira e duas fábricas de móveis.

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RAÍZES HISTÓRICAS

Data de fundação 29 de dezembro de 1995

Data festiva 29 de dezembro (aniversário da cidade)

Principal atividade econômica

Agricultura

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C

Altitude 730m acima do nível do mar

Cidades próximas Anchieta, Romelândia, São Miguel do Oeste e Guaraciaba

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 717km de Florianópolis

BELMONTE

As primeiras famílias

de colonizadores que

chegaram à região de

Belmonte, em 1945,

eram descendentes de imigrantes poloneses oriundos

da cidade de Casca, no Rio Grande do Sul. Logo

depois vieram os descendentes de italianos. Graças

ao trabalho dos desbravadores, em 1949 ficou pronta

a primeira ligação entre Descanso e Linha Três

Sangas – nome da localidade na época. Em 1964,

Belmonte foi elevada a distrito de Descanso. A

emancipação só ocorreu em 09 de janeiro de 1992.

Características

Município colonizado por italianos e poloneses,

Belmonte tem bom planejamento urbano, com ruas

largas e limpas. Cerca de 90% da população

sobrevivem da agropecuária, com destaque para o

cultivo de milho, soja, trigo, fumo e a criação de

suínos, aves e bovinos que abastecem os frigoríficos

da região. Na cidade há três indústrias que

beneficiam madeira e fabricam portas e janelas.

Data de fundação 09 de janeiro de 1992

Data festiva 09 de janeiro (aniversário da cidade)

Principal atividade econômica

Agricultura

Colonização Italiana e polonesa

Etnia predominante Italiana e polonesa

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.

Altitude 612m acima do nível do mar.

Cidades próximas Descanso, Bandeirante, Santa Helena e São Miguel do Oeste.

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 686km de Florianópolis.

DESCANSO

Os primeiros colonizadores de Descanso chegaram

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RAÍZES HISTÓRICAS

em 02 de fevereiro de 1935. Eram poloneses

oriundos da cidade de Casca, no Rio Grande do Sul,

das famílias Ciechanowski, Wronski, Pitroski e

Graboski. Após 15 anos de colonização, em 18 de

fevereiro de 1950, Descanso foi elevada à categoria

de distrito de Chapecó. Com uma área muito extensa

– eram 13.719km2 –, Chapecó foi mais tarde

subdividida em 8 novas colônias e Descanso passou a

pertencer a uma delas, Mondaí. A cidade foi

emancipada no dia 12 de setembro de 1956 e a

instalação do novo município aconteceu no dia 16 de

dezembro do mesmo ano.

Características

O nome do município vem da época em que a Coluna

Prestes passou pela região, onde descansou antes de

seguir para o Nordeste. A economia de Descanso

tem sua base na agropecuária, com destaque

também para a criação de suínos, bovinos e aves. Na

agricultura predomina o minifúndio, onde se cultiva

milho, fumo, feijão, soja, trigo, frutas e hortaliças. Em

1995, o município criou o distrito industrial. Com uma

área de 48.400m2, destina-se à instalação de novas

indústrias, que contam com diversos incentivos:

acesso asfaltado, terraplanagem, energia elétrica,

água e telefone.

Data de fundação 16 de dezembro de 1956.

Datas festivas Agosto (Festa de Agosto), setembro (Feira Agropecuária de Santa Lúcia) e dezembro (Festa Regional do Pêssego).

Principal atividade econômica

Agricultura

Colonização Polonesa

Etnia predominante Polonesa

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C

Altitude 552m acima do nível do mar

Cidades próximas Bandeirante, Belmonte, São Miguel do Oeste, Santa Helena, Iporã do Oeste, Guaraciaba e Flor do Sertão

Localização Extremo-Oeste-680km Fpolis

DIONÍSIO CERQUEIRA

Localizada

estrategicamente no limite

entre Paraná e Santa

Catarina e na fronteira do

Brasil com a Argentina, Dionísio Cerqueira existe

desde meados do século XIX. A cidade foi colonizada

por italianos e alemães vindos das colônias gaúchas e

pertenceu a Chapecó até 1953, quando se tornou

município. Seu nome é uma homenagem ao general

Dionísio Cerqueira, antigo ministro das Relações

Exteriores e que demarcou a fronteira

Brasil/Argentina.

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RAÍZES HISTÓRICAS

Características

Localizado estrategicamente na divisa de Santa

Catarina com o Paraná e na fronteira com a

Argentina, o município de Dionísio Cerqueira é o

ponto mais próximo, por terra, entre Buenos Aires e

São Paulo. Apesar de ter pouco mais de 14.000

habitantes, parece mais populosa por estar ligada às

cidades de Bernardo de Irigoyen (Argentina) e

Barracão (Paraná). Sua localização estratégica

carreou inúmeros investimentos e levou o Governo

Federal a construir no município o único Porto Seco,

que é a principal rota interoceânica entre as grandes

metrópoles do Mercado Comum.

Data de fundação 14 de março de 1954

Datas festivas 14 de março (aniversário da cidade)

Principal atividade econômica

Agricultura, importação e exportação.

Colonização Italiana e alemã.

Etnia predominante Italiana e alemã.

Clima Temperado, com temperatura média entre 18ºC e 36ºC.

Altitude 830m acima do nível do mar

Cidades próximas São Miguel do Oeste, Guarujá do Sul, São José do Cedro, Bernardo de Irigoyen (Argentina) e Barracão (Paraná)

Localização Na fronteira com a Argentina e divisa com o Paraná, no extremo noroeste de Santa Catarina, a 760km de Florianópolis

GUARACIABA

O acontecimento mais

expressivo que marcou

o início da colonização

do município data de

1920, quando Luiz Carlos Prestes e Flores da Cunha,

ambos militares do Rio Grande do Sul, chegaram a

Guaraciaba com o objetivo de alcançarem São Paulo

e Rio de Janeiro através do oeste catarinense.

A colonização, porém, só ocorreu a partir da década

de 1940, com a chegada de descendentes de

italianos e alemães vindos de Guaporé, no Rio Grande

do Sul. Junto com a exploração da madeira, os

imigrantes introduziram a agropecuária como forma

de subsistência. O município emancipou-se de São

Miguel do Oeste em 1° de outubro de 1961.

Características

A agropecuária é responsável por 90% da

arrecadação do município. O destaque são as

culturas de milho, fumo e soja, além da criação de

suínos, bovinos e aves. A piscicultura está em

expansão e há 200 açudes ocupados por cascudos e

carpas. O parque industrial é moderado, com cerca

de 50 empresas do ramo moveleiro, fábricas de

esquadrias e indústrias de beneficiamento de

madeira, com matéria-prima trazida do Mato Grosso.

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RAÍZES HISTÓRICAS

Data de fundação 1° de outubro de 1961

Datas festivas 1° de outubro (aniversário da cidade)

Principal atividade econômica

Agricultura

Colonização Alemã e italiana

Etnia predominante Alemã e italiana

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C

Altitude 740m acima do nível do mar

Cidades próximas Barra Bonita, Anchieta, São Miguel do Oeste, São José do Cedro e Princesa

Localização Extremo oeste, na microrregião de Tabuleiro, a 706km de Florianópolis

GUARAJÁ DO SUL

Guarujá do Sul foi

colonizada a partir da

década de 1940, por

imigrantes descendentes

de italianos e de alemães

oriundos do Rio Grande do

Sul. Como forma de subsistência e para conseguir

espaço para a lavoura, os colonizadores dedicaram-se

à extração de madeira até que as árvores se

tornassem escassas. Por apresentar um clima

saudável, terras muito férteis e madeiras em

abundância, principalmente os pinheiros, Guarujá do

Sul, foi atraindo gradativamente, novos fluxos

imigratórios que acentuavam o seu crescimento.

Inicialmente, a economia do município estava voltada

à extração da madeira, formando uma base industrial

identificada principalmente pelo gênero da madeira

(serrarias, beneficiamento e fábrica de caixaria).

Como conseqüência do desenvolvimento destas

atividades, surge a agropecuária que proporcionou

alguns produtos alimentícios, tais como: derivados de

suínos, milho, soja, trigo, fumo e feijão.

Características

A população de Guarujá do Sul está dividida

proporcionalmente entre as áreas urbana e rural. O

número de moradores, porém, diminui a cada ano.

Em 1992 havia 4.777 habitantes, enquanto o Censo

de 2000 registrou apenas 4.690 pessoas. A

economia do município está baseada na

agropecuária, destacando-se o milho, o feijão e o

fumo. As propriedades rurais também servem para a

criação de suínos e gado de corte e de leite. As

empresas da região são de pequeno e de médio

porte.

Data de fundação 25 de julho de 1961

Data festiva 25 de julho (aniversário da cidade)

Principal atividade econômica

Agropecuária.

Colonização Alemã e italiana.

Etnia predominante Alemã e italiana.

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C.

Altitude 850m acima do nível do mar

Cidades próximas São José do Cedro, Princesa e Dionísio Cerqueira.

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de Tabuleiro, a 735km de Florianópolis.

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RAÍZES HISTÓRICAS

IPORÃ DO OESTE

Os primeiros colonizadores foram imigrantes alemães

e italianos, atraídos pela abundância de pinheirais e a

ótima qualidade da água. Em 13 de novembro de

1953, Pinhal tornou-se distrito de Mondaí e recebeu o

nome de Iporã. Com a emancipação político-

administrativa, em 1988, um plebiscito decidiu pela

adoção do nome atual.

Características

A principal atividade econômica do município é a

agropecuária, com destaque para a agricultura

familiar. Planta-se fumo, soja, feijão, arroz, mandioca,

erva-mate e frutas cítricas. A criação é bem

diversificada, com suínos, aves, bicho-da-seda,

peixes, abelhas, gado de leite e de corte. O setor

industrial inclui artefatos de cimento, erva-mate,

esquadrias, construção civil, farinha de milho e trigo,

embutidos, panificação e confeitaria, vestuário,

artesanato, móveis, cerâmica; implementos agrícolas

e refrigeração.

Data de fundação 04 de janeiro de 1988

Data festiva 04 de janeiro (aniversário da cidade), 25 de setembro (Kerberfest), outubro (FAIC/Feira Agropecuária, Industrial e Comercial) e novembro (Fischfest/Festa do Peixe)

Principal atividade econômica

Agropecuária

Colonização Alemã e italiana

Etnia predominante Alemã e italiana

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C

Altitude 557m acima do nível do mar

Cidades próximas Mondaí, Riqueza, São João do Oeste, Tunápolis, Santa Helena e Descanso

Localização Extremo-Oeste, a 790km de Florianópolis

ITAPIRANGA

Itapiranga nasceu da

idéia dos dirigentes da

Sociedade União

Popular, do Rio Grande

do Sul, de criar um núcleo de colonização para

germânicos católicos na década de 1920. Depois de

percorrer 150km em embarcações rústicas,

navegando pelos rios da Várzea e Uruguai, os

desbravadores, chefiados pelo missionário padre Max

Von Lassberg, chegaram a Porto Novo, que em 10 de

abril de 1926 se transformaria em Itapiranga.

― 19 ―

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RAÍZES HISTÓRICAS

Características

A base da economia, que já foi calcada na extração

da madeira, é hoje a agropecuária, com destaque

para o cultivo de milho, fumo e feijão, além da criação

de aves, suínos e gado de leite. A diversificação

econômica se firma com a instalação de indústrias e

a exploração do turismo; durante a Oktoberfest, a

população de Itapiranga triplica. A Oktoberfest é a

principal atração da cidade.

Data de fundação 30 de dezembro de 1953

Data festiva Outubro (Oktoberfest)

Principal atividade econômica

Agropecuária

Colonização Alemã

Etnia predominante Alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C

Altitude 206m acima do nível do mar

Cidades próximas Iporã do Oeste, Mondaí, Descanso e São Miguel do Oeste

Localização Extremo oeste, a 870km de Florianópolis

MONDAÍ

Os primeiros colonizadores da

região começaram a chegar a

partir de 1926. Eram

imigrantes alemães trazidos pela Companhia

Colonizadora Chapecó-Peperi. Logo depois vieram os

descendentes de italianos. Mondaí foi colônia e

depois distrito de Chapecó e emancipou-se em 30 de

dezembro de 1953.

Características

O destaque da economia de Mondaí é a citricultura,

atividade que começou na década de 1970, mas que

recebeu investimentos expressivos a partir de 1988,

quando foram plantadas cerca de 600.000 árvores,

das quais 70% eram laranjeiras. A produção atinge

hoje 105.000 toneladas/ano. A citricultura estimula

também outra fonte de renda: o turismo. Durante os

quatro dias de Festa da Fruta, em junho, a população

da cidade dobra, com visitantes das cidades

próximas e também do Paraná e do Rio Grande do

Sul. Nas mesmas propriedades em que se cultivam

citrus, os agricultores plantam feijão, milho e fumo,

além de criarem suínos, aves e gado.

Data de fundação 30 de dezembro de 1953

Data festiva Fevereiro (Festa de Nossa Senhora dos Navegantes), junho (Festa da Fruta) e setembro (Feira do Livro)

Principal atividade econômica

Citricultura e agropecuária

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C

Altitude 220m acima do nível do mar.

Cidades próximas Riqueza, Caibi, Iporã do Oeste e São João do Oeste

Localização Extremo oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 693km de Florianópolis

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RAÍZES HISTÓRICAS

PALMA SOLA

Os Campos de Palmas, na divisa entre o Paraná e

Santa Catarina, onde se localiza o município de Palma

Sola, começaram a ser povoado em 1839, mas

considera-se o ano de 1925 como o do início da

colonização oficial, quando chegaram à região os

imigrantes italianos e alemães. O extrativismo vegetal

– de madeira e erva-mate – foi a primeira atividade

econômica dos imigrantes, que tinham na agricultura

apenas uma fonte de subsistência.

Características

A sustentação econômica do município depende da

agricultura, com destaque para o milho, soja, feijão e

fumo. Também se criam suínos e gado de corte e de

leite.

Data de fundação 30 de dezembro de 1961

Data festiva 30 de dezembro (aniversário da cidade).

Principal atividade econômica

Agricultura.

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,4°C.

Altitude 870m acima do nível do mar.

Cidades próximas Anchieta, Campo Erê, São José do Cedro e Guaraciaba.

Localização Extremo-Oeste, a 717km de Florianópolis.

PARAÍSO

Originalmente, os

moradores do lugar

eram índios e

caboclos, mas logo os

descendentes de

italianos e alemães passaram a predominar. A

criação do distrito de Paraíso ocorreu em 09 de

outubro de 1956 e a instalação oficial realizou-se em

18 de dezembro do mesmo ano. Em 31 de março de

1991, através de plebiscito, foi aprovada a criação do

município de Paraíso, desmembrado de São Miguel

do Oeste em 09 de janeiro de 1992.

Características

Uma das alternativas econômicas para Paraíso é a

exploração do potencial turístico. As quedas d’água

que formam o Salto das Flores, a poucos quilômetros

do centro, foram transformadas em parque municipal

e podem atrair visitantes, inclusive da Argentina. A

ponte, construída em 1994 para ligar Paraíso a

Argentina, tornou o município conhecido como a

“Capital da Integração”. Junto à ponte, a 08km da

cidade, foi construída uma aduana.

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RAÍZES HISTÓRICAS

Data de fundação 09 de janeiro de 1992

Data festiva 09 de janeiro (aniversário da cidade).

Principal atividade econômica

Agricultura.

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana, alemã e cabocla.

Clima Mesotérmico úmido, com temperatura média 18,8°C.

Altitude 520m acima do nível do mar

Cidades próximas Guaraciaba, Bandeirante e São Miguel do Oeste.

Localização Extremo-oeste, a 712km de Florianópolis.

PRINCESA

A partir de 1950, a madeira – abundante nas terras

férteis e baratas da região de Princesa – atraiu

descendentes de imigrantes alemães e italianos.

Características

As pequenas propriedades de Princesa destacam-se

pelo cultivo de milho, fumo e feijão, além da criação

de gado leiteiro e de suínos – 90% da produção são

comercializados com a Sadia, numa integração que

favorece o desenvolvimento dos pequenos

produtores e a industrialização do município.

Data de fundação 29 de setembro de 1995

Data festiva Setembro (Kerbfest).

Principal atividade econômica

Agricultura.

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 20°C.

Altitude 314m acima do nível do mar.

Cidades próximas São José do Cedro, Guarujá do Sul, Guaraciaba e Dionísio Cerqueira.

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 720km de Florianópolis.

SANTA HELENA

Santa Helena foi

colonizada por gaúchos

descendentes de

imigrantes italianos e

alemães que esperavam enriquecer com a extração

de madeira. Os colonizadores chegaram em 1943. Em

setembro de 1962, foi fundado o distrito de Santa

Helena, pertencente a Descanso. A emancipação só

aconteceu em 1992.

Características

O minifúndio predomina na área rural e o destaque na

produção agrícola é o milho, mas também se planta

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RAÍZES HISTÓRICAS

soja, trigo, feijão, fumo, laranja, arroz, mandioca,

cana-de-açúcar, batatinha e alho. Em menor escala,

desenvolve-se a suinocultura, bovinocultura,

avicultura e apicultura. Da época, em que a extração

de madeira, era o principal pilar econômico de Santa

Helena, restaram as serrarias e as fábricas de

esquadrias e de pequenos móveis. A matéria-prima

para essas indústrias é trazida principalmente do

Mato Grosso do Sul. O leite produzido em Santa

Helena abastece também a indústria de laticínios de

São Miguel do Oeste.

Data de fundação 09 de janeiro de 1992

Data festiva 31 de dezembro (Baile do Chopp), setembro (Encontro Clube das Mães) e 12 de outubro (Encontro das Crianças).

Principal atividade econômica

Agricultura.

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.

Altitude 530m acima do nível do mar.

Cidades próximas Tunápolis, Belmonte, Descanso, São Miguel do Oeste e Iporã do Oeste.

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 703km de Florianópolis.

SÃO JOÃO DO OESTE

A Sociedade União Popular, do Rio Grande do Sul,

levou católicos descendentes de alemães para

colonizar a região, no início da década de 1920. São

João do Oeste foi distrito de Itapiranga até 12 de

dezembro de 1991.

Características

A agropecuária é o principal pilar econômico de São

João do Oeste, com destaque para a produção de

leite, criação de suínos, aves e a plantação de fumo.

A criação do bicho-da-seda, que começou a se

desenvolver no início da década de 1990, é hoje uma

importante fonte de renda para o município. A

produção anual é de 25 toneladas de casulos. Em São

João do Oeste, as raízes germânicas são muito

fortes. As tradições são mantidas através de grupos

folclóricos, de patinação e de corais. As festas típicas

resgatam os costumes e a gastronomia dos

imigrantes, numa terra em que o alemão é o segundo

idioma.

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RAÍZES HISTÓRICAS

Data de fundação 12 de dezembro de 1991

Data festiva Maio (Erntedankfest).

Principal atividade econômica

Agropecuária e criação de bicho-da-seda.

Colonização Alemã

Etnia predominante Alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C.

Altitude 320m acima do nível do mar.

Cidades próximas Itapiranga, Iporã do Oeste, Mondaí e Tunápolis.

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 727km de Florianópolis

SÃO JOSÉ DO CEDRO

A colonização de São José do

Cedro começou em 1950.

Agricultores gaúchos

descendentes de imigrantes

italianos e alemães, oriundos

principalmente da região das Missões, foram atraídos

pela possibilidade de enriquecer explorando madeira.

Além de araucárias, havia no local grande quantidade

de cedros, o que deu nome ao município.

Características

A agropecuária é o principal pilar econômico do

município, além de algumas indústrias e pequenas

fábricas, mas até a década de 1980 a arrecadação

vinha da extração de madeira.

Data de fundação 27 de julho de 1958

Data festiva Julho (Semana do Município, quando acontece a Mateada da Canção Gaúcha e Nativa)

Principal atividade econômica

Agropecuária

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C

Altitude 823m acima do nível do mar

Cidades próximas Princesa, Guaraciaba, Barra Bonita, Guarujá do Sul, Dionísio Cerqueira e Anchieta

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 728km de Florianópolis.

TUNÁPOLIS

O distrito de Tunápolis

foi criado em 1961 e se

emancipou de

Itapiranga em 26 de

abril de 1989. O movimento de emancipação foi

liderado pelos próprios moradores.

Características

A produção agropecuária de Tunápolis é diversificada;

planta-se: milho, fumo, feijão, arroz, limão, laranja,

soja e mandioca. Destaque também, para a criação

de suínos, bovinos, aves e gado de leite. A indústria e

o comércio contribuem com 15% da renda do

município.

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RAÍZES HISTÓRICAS

Data de fundação 26 de abril de 1989

Data festiva Julho (Einwanderungsfest – Festa da Imigração) e outubro (Kerb Chopp Ball)

Principal atividade econômica

Agropecuária

Colonização Alemã

Etnia predominante Alemã

Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C

Altitude 430m acima do nível do mar

Cidades próximas Santa Helena, Belmonte, Descanso, São Miguel do Oeste e Iporã do Oeste

Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 711km de Florianópolis

SÃO MIGUEL DO OESTE

A origem do município de

São Miguel do Oeste,

está diretamente

relacionada com a

grande diversidade de

mercado de madeiras de

lei existentes naquela

região, cuja extração foi o fator determinante para

atrair os primeiros colonizadores.

Assim, em março de 1940 a Empresa Barth, Benetti

& Cia Ltda, proveniente do RS, localizou-se nas

nascentes do Lajeado Guamirim com o objetivo de

extrair e exportar madeiras de lei, bem como,

promover a colonização.

Os primeiros colonizadores, representados por Gatão

Luiz Benetti, Ângelo Longhi, Henrique José Sachetto

e Felisberto Santuare construíram um barraco na área

de colonização, onde foram abrigadas as famílias de

colonos procedentes do Estado do Rio Grande do Sul.

Construído o “barracão da firma”, como era

denominado, Ângelo Longhi tratou de montar uma

pequena serraria movida com água do Lajeado

Guamirim e, com as primeiras tábuas, foi construída a

primeira casa de moradia, de propriedade de Santo

João Molin, situada na atual rua Getúlio Vargas.

Em meados de 1943, a colonização já denominada

Vila Oeste, construiu, através da firma uma igreja,

sendo escolhido como padroeiro São Miguel Arcanjo,

protetor dos madeireiros.

Com a criação do município, os nomes de São Miguel

Arcanjo e Vila Oeste foram fundidos, resultando daí a

denominação São Miguel do Oeste, passando o

gentílico municipal, a denominar-se migueloestino.

Entre 1943 e 1948, devido a grande seca verificada

nesta época, o impulso desenvolvimentista da

colonização foi reprimido, pois se tornou impossível a

exportação de madeiras embalsadas através do rio

Uruguai, madeiras estas de propriedade da firma

Barth Anonni & Cia Ltda, sucessora de Barth Benethi

& Cia. Ltda. Daí, resultou uma séria crise financeira,

para Vila Oeste.

Passada esta época houve uma retomada do

desenvolvimento econômico e social a partir das

atividades de extração madeireira e agricultura,

especialmente na produção de milho, fumo e trigo,

― 25 ―

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RAÍZES HISTÓRICAS

Características bem como, teve início as atividades de bovinocultura

e suinocultura. No extremo oeste do Estado, a cidade é um pólo de

desenvolvimento e de cultura. Com o objetivo de defender os interesses coletivos e

promover a criação do distrito, a 21 de agosto de

1949, vários habitantes da povoação e arredores

reuniram-se no Salão Paroquial e fundaram a

“Sociedade Amigos de Vila Oeste”.

Data de fundação 30 de dezembro de 1953

Data festiva Outubro (Festa da Cultura)

Principal atividade econômica

Indústria, serviços e agricultura, com destaque para o cultivo do fumo

Colonização Italiana e alemã

Etnia predominante Italiana e alemã

Clima Mesotérmico, com temperatura média entre 16ºC e 28ºC

Altitude 468m acima do nível do mar

Cidades próximas Guaraciaba, Descanso e Iporã do Oeste.

Localização Extremo oeste, a 672km de Florianópolis

Atendendo às aspirações da população vilaoestina,

em 30 de dezembro de 1953, ocorreu a

emancipação, sendo instado o município em 15 de

fevereiro de 1954.

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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA

AMEOSC

INSTITUIÇÕES DE CULTURA

Instituições ligadas à cultura, por tipo de instituições, segundo os municípios da região da AMEOSC em 1999

TIPO DE INSTITUIÇÕES

MUNICÍPIOS TOTAL Bibliotecas Públicas Museus Teatros/Casa

de Espetáculos Cinemas

Anchieta 2 2 - - -

Bandeirante 1 1 - - -

Barra Bonita 2 2 - - -

Belmonte 1 1 - - -

Descanso 4 4 - - -

Dionísio Cerqueira 1 1 - - -

Guaraciaba 2 1 1 - -

Guarujá do Sul 4 3 1 - -

Iporã do Oeste 2 2 - - -

Itapiranga 8 7 1 - -

Mondaí 2 1 1 - -

Palma Sola 1 1 - - -

Paraíso - - - - -

Princesa 1 1 - - -

Santa Helena 1 1 - - -

São João do Oeste 1 1 - - -

São José do Cedro 10 8 1 1 -

São Miguel do Oeste 7 6 1 - -

Tunápolis 2 1 1 - -

Total 52 44 7 1 -

Fonte: Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2000.

― 27 ―

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50,8

7 -3

,82

10,9

8 -1

4,93

4.

923

31,6

9 24

.936

0,

787

158.

566.

685

8.50

6

Sant

a Ca

tari

na

95.4

43

5.35

6,36

0 78

,75

21,2

5 9,

87

18,3

1 -1

3,11

7.

381

-2,1

0

0,82

2 21

.644

.699

.496

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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC

― 29 ―

POPULAÇÃO RESIDENTE

A região da AMEOSC teve um decréscimo

populacional de 3,82% de 2000 em relação a 1996,

atingindo um total de 159.503 habitantes,

ocasionado, principalmente, pela redução da

população rural. A composição da região é

equilibrada, apresentando uma população de 78.369

(49,13%) no meio urbano e 81.134 (50,87%) no meio

rural em 2000. O município de São Miguel do Oeste é

o grande contribuinte para este equilíbrio, com cerca

de 20% do total de moradores da região,

concentrando 84,74% de sua população no meio

urbano. A tabela 1, evidencia o comportamento da

população da AMEOSC entre os anos de 1996 e

2000.

Tabela 1 - Populações Residentes Total, Urbanas, Rurais e Participação Relativa em 1996 e 2000

População 1996 População 2000 Urbana Rural Urbana Rural Municípios

Total Hab % Total Hab % Total

Total Hab %

Total Hab % Total

Anchieta 7.763 2.401 30,93 5.362 69,07 7.133 2.443 34,25 4.690 65,75

Bandeirante 3.704 714 19,28 2.990 80,72 3.177 741 23,32 2.436 76,68

Barra Bonita 2.225 280 12,58 1.945 87,42 2.118 256 12,09 1.862 87,91

Belmonte 2.850 758 26,60 2.245 78,77 2.588 952 36,79 1.636 63,21

Descanso 10.116 3.613 35,72 6.503 64,28 9.129 3.885 42,56 5.244 57,44 Dionísio Cerqueira 13.853 6.453 46,58 7.400 53,42 14.250 8.610 60,42 5.640 39,58

Guaraciaba 11.502 3.632 31,58 7.870 68,42 11.038 4.365 39,55 6.673 60,45

Guarujá do Sul 4.950 2.227 44,99 2.723 55,01 4.696 2.271 48,36 2.425 51,64

Iporã do Oeste 7.914 2.842 35,91 5.072 64,09 7.877 2.851 36,19 5.026 63,81

Itapiranga 14.996 5.504 36,70 9.492 63,30 13.998 5.382 38,45 8.616 61,55

Mondaí 10.048 4.117 40,97 5.931 59,03 8.728 4.049 46,39 4.679 53,61

Palma Sola 8.535 3.193 37,41 5.342 62,59 8.206 3.192 38,90 5.014 61,10

Paraíso 5.164 1.149 22,25 4.015 77,75 4.796 1.302 27,15 3.494 72,85

Princesa 2.686 417 15,52 2.269 84,48 2.613 568 21,74 2.045 78,26

Santa Helena 2.772 540 19,48 2.232 80,52 2.588 740 28,59 1.848 71,41 São João do Oeste 6.561 1.361 20,74 5.200 79,26 5.789 1.494 25,81 4.295 74,19 São José do Cedro 13.732 5.654 41,17 8.078 58,83 13.678 6.659 48,68 7.019 51,32 São Miguel do Oeste 31.227 24.476 78,38 6.751 21,62 32.324 27.392 84,74 4.932 15,26

Tunápolis 5.235 1.285 24,55 3.950 75,45 4.777 1.217 25,48 3.560 74,52

Total AMEOSC 165.833 70.616 42,58 95.370 57,51 159.503 78.369 49,13 81.134 50,87 Total SC 4.875.244 3.565.130 73,13 1.310.267 26,88 5.356.360 4.217.931 78,75 1.138.429 21,25 % AMEOSC sobre SC 3,40 1,98 7,28 2,98 1,86 7,13

Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.

Na tabela 2 pode se observar a dinâmica populacional

da região da AMEOSC entre os anos 1996 e 2000.

Um primeiro fato que salta aos olhos, diz respeito à

redução populacional no período observado,

apresentando um movimento inverso ao registrado

em Santa Catarina. Enquanto o Estado apresentou

um crescimento de 9,87% a região registrou um

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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC

― 30 ―

decréscimo de 3,82.

O crescimento urbano, representado principalmente

por movimentos migratórios para centros maiores na

busca de melhores ofertas de emprego, inércia

natural do sistema capitalista, registrou um

crescimento de 10,98%. Este fato apresenta eco no

movimento estadual, que apresentou uma

urbanização na ordem de 18,31%.

A queda populacional do meio rural na região, foi de

14,93%, com expressivos indicadores para os

municípios de Belmonte (27,13%); São Miguel do

Oeste (26,94%); Dionísio Cerqueira (23,78%); e

Mondaí (21,11%)

Tabela 2 - Dinâmica populacional da AMEOSC de 1996 e 2000

Total Urbano Rural Municípios

% % %

Anchieta -8,12% 1,75% -12,53%

Bandeirante -14,23% 3,78% -18,53%

Barra Bonita -4,81% -8,57% -4,27%

Belmonte -9,19% 25,59% -27,13%

Descanso -9,76% 7,53% -19,36%

Dionísio Cerqueira 2,87% 33,43% -23,78%

Guaraciaba -4,03% 20,18% -15,21%

Guarujá do Sul -5,13% 1,98% -10,94%

Iporã do Oeste -0,47% 0,32% -0,91%

Itapiranga -6,66% -2,22% -9,23%

Mondaí -13,14% -1,65% -21,11%

Palma Sola -3,85% -0,03% -6,14%

Paraíso -7,13% 13,32% -12,98%

Princesa -2,72% 36,21% -9,87%

Santa Helena -6,64% 37,04% -17,20%

São João do Oeste -11,77% 9,77% -17,40%

São José do Cedro -0,39% 17,78% -13,11%

São Miguel do Oeste 3,51% 11,91% -26,94%

Tunápolis -8,75% -5,29% -9,87%

Total AMEOSC -3,82% 10,98% -14,93%

Total SC 9,87% 18,31% -13.11%

Fonte: Adaptado de IBGE Contagem Populacional de 1996 e IBGE Censo Demográfico de 2000.

Na tabela 3 pode-se analisar a configuração da

população residente total e por sexo para os

municípios da região da AMEOSC em 2000.

Comparando a porcentagem da participação

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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC

― 31 ―

masculina e feminina da região, com o Estado de

Santa Catarina, percebe-se uma uniformidade, a

exemplo de Santa Catarina, no que diz respeito à

distribuição por sexo, perfazendo uma participação de

50,52% de homens. Embora exista um grande

equilíbrio na distribuição por sexo, apenas nos

municípios de Guarujá do Sul (50,38%) e São Miguel

do Oeste (50,96%), pôde-se observar uma população

feminina em superioridade numérica.

Tabela 3 - População Residente Total e por Sexo para os municípios da região AMEOSC em 2000

Municípios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres

Anchieta 7 133 3 623 50,79% 3 510 49,21%

Bandeirante 3 177 1 647 51,84% 1 530 48,16%

Barra Bonita 2 118 1 108 52,31% 1 010 47,69%

Belmonte 2 588 1 302 50,31% 1 286 49,69%

Descanso 9 129 4 644 50,87% 4 485 49,13%

Dionísio Cerqueira 14 250 7 160 50,25% 7 090 49,75%

Guaraciaba 11 038 5 604 50,77% 5 434 49,23%

Guarujá do Sul 4 696 2 330 49,62% 2 366 50,38%

Iporã do Oeste 7 877 4 005 50,84% 3 872 49,16%

Itapiranga 13 998 7 179 51,29% 6 819 48,71%

Mondaí 8 728 4 396 50,37% 4 332 49,63%

Palma Sola 8 206 4 191 51,07% 4 015 48,93%

Paraíso 4 796 2 493 51,98% 2 303 48,02%

Princesa 2 613 1 341 51,32% 1 272 48,68%

Santa Helena 2 588 1 335 51,58% 1 253 48,42%

São João do Oeste 5 789 2 922 50,48% 2 867 49,52%

São José do Cedro 13 678 6 952 50,83% 6 726 49,17%

São Miguel do Oeste 32 324 15 852 49,04% 16 472 50,96%

Tunápolis 4 777 2 498 52,29% 2 279 47,71%

Total AMEOSC 159 503 80 582 50,52% 78 921 49,48%

Total SC 5.356.360 2 669 311 49,83% 2 687 049 50,17%

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000.

A tabela 4 apresenta a população residente por

grupos de idade segundo os municípios da região da

AMEOSC em 2000. Novamente pode-se perceber

que a região comporta-se em consonância com os

números apresentados pelo Estado, no que diz

respeito à composição das faixas etárias.

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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC

― 32 ―

Tabela 4 - População Residente, por grupos de idade, segundo os municípios da região da AMEOSC em 2000

População residente

Grupos de Idade Municípios Total

0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais

Anchieta 7 133 638 774 1 569 966 1 069 858 594 665

Bandeirante 3 177 272 334 683 360 469 401 303 355

Barra Bonita 2 118 176 232 403 278 295 269 243 222

Belmonte 2 588 208 273 565 336 396 317 249 244

Descanso 9 129 712 855 1 907 1 189 1 376 1 283 880 927

Dionísio Cerqueira 14 250 1 486 1 509 3 159 2 049 2 041 1 694 1 103 1 209

Guaraciaba 11 038 843 1 041 2 191 1 503 1 833 1 516 972 1 139

Guarujá do Sul 4 696 363 462 943 609 775 603 395 546

Iporã do Oeste 7 877 664 795 1 541 1 108 1 274 1 093 635 767

Itapiranga 13 998 1 229 1 446 2 897 2 152 2 230 1 791 1 083 1 170

Mondaí 8 728 694 847 1 746 1 252 1 382 1 151 749 907

Palma Sola 8 206 931 940 1 836 1 181 1 182 915 611 610

Paraíso 4 796 447 510 1 050 641 679 595 421 453

Princesa 2 613 210 287 554 371 405 296 229 261

Santa Helena 2 588 218 252 570 300 420 342 241 245

São João do Oeste 5 789 417 556 1 186 713 915 833 569 600

São José do Cedro 13 678 1 171 1 304 2 931 1 957 2 159 1 741 1 140 1 275

São Miguel do Oeste 32 324 2 638 3 004 6 585 5 141 5 420 4 256 2 539 2 741

Tunápolis 4 777 363 474 984 688 750 634 433 451

Total AMEOSC 159 503 13 680 15 895 33 300 22 794 25 070 20 588 13 389 14 787

% Grupos de Idade sobre total AMEOSC 8,58% 9,97% 20,88% 14,29% 15,72% 12,91% 8,39% 9,27%

Total SC 5 356 360 475 622 507 600 1 062 038 919 881 883 511 667 822 409 453 430 433

% AMEOSC sobre SC 8,88% 9,48% 19,83% 17,17% 16,49% 12,47% 7,64% 8,04%

Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000

Todavia, cabe uma aproximação às faixas etárias

entre 10 e 29 anos. No grupo entre 10 e 19 anos,

pode-se perceber uma ligeira concentração maior

para a região da AMEOSC com participação de

20,88% contra 19,83% do Estado. Esta faixa

caracteriza-se por um contingente de mão-de-obra

não especializado, mas apto ao trabalho. Por outro

lado, entre as faixas de 20 a 29 anos, idade em que

compreende os estudos universitários observa-se

uma representatividade inferior para a região frente à

registrada no Estado.

A participação de 9,27% da população com idade

superior a 60 anos, posiciona-se acima da média do

Estado que registra 8,04%, significando uma

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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC

― 33 ―

longevidade relativa superior à registrada em Santa

Catarina.

O principal ponto a se ressaltar reside no contingente

entre 20 e 49 anos, com uma representatividade de

42,92% da população total da região, faixa esta que

se caracteriza por constituir como de maior

capacidade produtiva.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO

HUMANO MUNICIPAL

A educação e a qualificação não são apenas

necessidades econômicas, constituem-se em direitos

fundamentais e inalienáveis do ser humano. Este

direito pode ser garantido pela educação formal e

informal, em todos os níveis de ensino, com base nos

princípios éticos de liberdade, igualdade, diversidade,

participação, tolerância e solidariedade. Para isso é

necessário formar e capacitar professores, ter

escolas em boas condições ambientais para todos,

criar uma didática de alta qualidade, ter materiais

adequados para os alunos, construir uma abordagem

contemporânea para a educação na visão de

sustentabilidade, ter um currículo em conformidade

com os desafios dos novos tempos, estabelecer uma

conexão adequada entre escola e vida e garantir um

processo que assegure o acesso das pessoas1.

São apresentados a seguir os Índices de

Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M2, Índice

de Longevidade – IDHM-L3, Índice de Educação –

IDHM-E4 e Índice de Renda – IDHM-R, além da

Esperança de Vida ao Nascer5, Taxa de Alfabetização

de Adultos6, Taxa Bruta de Freqüência Escolar7 e a

Renda per capita8 para os anos de 1991 e 2000.

Esses índices foram preparados pelo Programa das

Nações Unidas para Desenvolvimento – PNUD9, e

retratam, em parte, a realidade da educação para a

região dos municípios do AMEOSC.

O Brasil melhorou sua posição no Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) nos

últimos nove anos, passando de 0,709, em 1991,

para 0,764, em 2000. A mudança demonstra avanços

brasileiros nas três variáveis que compõe o IDH-M:

renda, longevidade e educação. Em comparação com

1991, o índice aumentou em todos os estados e em

quase todos os municípios brasileiros. No ano 2000,

do total de 5.507 municípios, 23 foram classificados

de baixo desenvolvimento, 4.910 de médio e 574 de

alto desenvolvimento humano. Na classificação

internacional, o Brasil continua sendo um país de

médio desenvolvimento humano10.

O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado

originalmente para medir o nível de desenvolvimento

humano dos países a partir de indicadores de

educação (alfabetização e taxa de matrícula),

longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda

(PIB per capita). O índice varia de 0 (nenhum

desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento

humano total). Países com IDH até 0,499 têm

― 34 ―

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

― 35 ―

desenvolvimento humano considerado baixo; os

países com índices entre 0,500 e 0,799 são

considerados de médio desenvolvimento humano;

países com IDH maior que 0,800 têm

desenvolvimento humano considerado alto. Para

aferir o nível de desenvolvimento humano de

municípios as dimensões são as mesmas –

educação, longevidade e renda -, mas alguns dos

indicadores usados são diferentes. Embora meçam os

mesmos fenômenos, os indicadores levados em

conta no IDH municipal (IDHM) são mais adequados

para avaliar as condições de núcleos sociais

menores11.

A tabela 5 apresenta o Índice de Desenvolvimento

Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 para a

região da AMEOSC. Em 1991 todos os municípios

são considerados, de acordo com o PNUD, como

sendo de médio desenvolvimento humano.

Comparando-se com o ano de 2000, sete municípios

da região passaram a um bom desenvolvimento

regional com destaque para São Miguel do Oeste

(0,838) e Itapiranga (0,832) que possuem os

melhores indicies da região e acima da média

estadual.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

― 36 ―

Tabela 5 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC.

1991 2000 Variações Município

Posição AMEOSC IDH-M Posição AMEOSC IDH-M % 91/00 Posições

São Miguel do Oeste 1 0,759 1 0,838 10,41% 0

Itapiranga 2 0,748 2 0,832 11,23% 0

Tunápolis 3 0,738 3 0,821 11,25% 0

São João do Oeste 6 0,726 4 0,811 11,71% 2

Mondaí 8 0,718 5 0,809 12,67% 3

São José do Cedro 4 0,731 6 0,804 9,99% -2

Guarujá do Sul 7 0,724 7 0,803 10,91% 0

Descanso 5 0,726 8 0,796 9,64% -3

Santa Helena 12 0,688 9 0,787 14,39% 3

Guaraciaba 10 0,708 10 0,785 10,88% 0

Iporã do Oeste 9 0,713 11 0,780 9,40% -2

Paraíso 14 0,679 12 0,773 13,84% 2

Anchieta 13 0,686 13 0,769 12,10% 0

Bandeirante 17 0,664 14 0,765 15,21% 3

Belmonte 15 0,672 15 0,759 12,95% 0

Palma Sola 16 0,664 16 0,757 14,01% 0

Princesa 18 0,658 17 0,751 14,13% 1

Dionísio Cerqueira 11 0,690 18 0,747 8,26% -7

Barra Bonita 19 0,653 19 0,743 13,78% 0

Média AMEOSC 0,703 0,787 12,07

Região SUL 0,660 0,751 13,79%

SC 0,748 0,822 9,89%

BRASIL

0,696

0,766 10,06%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

O município de Santa Helena foi os que mais ganhou

posições, três no total, de 2000 em relação a 1991, e

o município de Dionísio Cerqueira perdeu sete

posições de 2000 em relação a 1991.

Em referência ao crescimento percentual dos

municípios da região da AMEOSC no IDH-M de 2000

comparado a 1991, deve-se ressaltar o importante

registro de crescimento de todos na região, com

destaque para São José do Cedro (15,48%),

Bandeirante (15,21%), Santa Helena (14,39%),

Princesa (14,13%) e Palma Sola (14,01%) que

obtiveram elevadas taxas de crescimento.

Na tabela 6 pode-se observar o Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade

(IDHM-L) em 1991 e 2000 para os municípios da

região da AMEOSC. A média do IDHM-L da região da

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

― 37 ―

AMEOSC é superior à média do Brasil nos dois anos.

Verifica-se que cinco municípios ganharam três

posições. O índice de expectativa de vida média de

Santa Catarina para 2000 foi registrado como 73,69

anos, enquanto que para o Brasil esta média ficou em

68,61 anos. A região praticamente equipara-se ao

Estado com média de 73,40 anos. Os municípios de

São Miguel do Oeste (77,69 anos) e Tunápolis

(77,44) apresentam-se como grandes destaques em

longevidade, estando bem acima das médias do

Estado e Brasil. Ainda em relação ao município de

Tunápolis, cabe ressaltar o incremento de mais de

cinco anos na expectativa de vida ao nascer.

A exemplo do índice municipal (IDH-M), todos

apresentaram melhorias. Os municípios de Tunápolis

(11,05%), São Miguel do Oeste (11,00%) e São João

do Oeste (10,92%) destacam-se com as maiores

taxas de crescimento.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

― 38 ―

Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC.

1991 2000 Variações

Município Posição AMEOSC

Esperança de vida ao nascer IDHM-L Posição

AMEOSC Esperança de vida ao nascer IDHM-L % 99/01 Posições

São Miguel do Oeste 1 72,46 0,791 1 77,69 0,878 11,00% 0

Tunápolis 5 72,21 0,787 2 77,44 0,874 11,05% 3

São José do Cedro 6 72,21 0,787 3 75,94 0,849 7,88% 3

Itapiranga 4 72,21 0,787 4 75,79 0,846 7,50% 0

Anchieta 8 71,09 0,768 6 74,76 0,829 7,94% 2

Bandeirante 11 70,81 0,763 8 74,76 0,829 8,65% 3

Guarujá do Sul 12 70,81 0,763 9 74,76 0,829 8,65% 3

Paraíso 7 71,61 0,777 5 74,76 0,829 6,69% 2

Santa Helena 10 70,89 0,765 7 74,76 0,829 8,37% 3

Descanso 2 72,21 0,787 10 74,35 0,823 4,57% -8

Mondaí 3 72,21 0,787 11 74,35 0,823 4,57% -8

São João do Oeste 14 69,51 0,742 12 74,35 0,823 10,92% 2

Guaraciaba 9 70,98 0,766 13 73,07 0,801 4,57% -4

Barra Bonita 16 68,24 0,721 15 71,51 0,775 7,49% 1

Belmonte 13 69,69 0,745 14 71,51 0,775 4,03% -1

Palma Sola 19 67,58 0,710 16 71,15 0,769 8,31% 3

Dionísio Cerqueira 15 68,97 0,733 17 70,74 0,762 3,96% -2

Iporã do Oeste 17 67,58 0,710 18 70,74 0,762 7,32% -1

Princesa 18 67,58 0,710 19 70,74 0,762 7,32% -1

Média AMEOSC 70,43 0,757 73,80 0,813 7,39%

SC 70,16 0,753 73,69 0,811 7,70%

Região SUL 69,26 0,738 72,61 0,793 7,48%

BRASIL

64,73 0,662

68,61 0,727 9,82%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br

O Índice de Desenvolvimento Humano – Educação

(IDHM-E) em 1991 e 2000 para os municípios da

região da AMEOSC, apresentado na tabela 7, destaca

a impressionante marca de 99,09% de taxa de

alfabetização no município de São João do Oeste,

conferindo-lhe o melhor IDHM-E da região (0,949),

acima da média de Santa Catarina. De fato, pode-se

observar que seis municípios apresentam um índice

superior à média do Estado de Santa Catarina.

Embora a média da região tenha se apresentado

abaixo da média de Santa Catarina, cabe observar

que o menor índice registrado foi de 0,830, em

Dionísio Cerqueira, inserindo-se como alto índice de

desenvolvimento, segundo os critérios do PNUD.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

― 39 ―

Os municípios de Anchieta e Palma Sola com as

respectivas taxas de crescimento de 17,80% e

16,49%, foram os principais destaques, galgando

quatro posições na região. O município com melhor

evolução no período foi Mondaí com cinco posições.

Tabela 7 - Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC

1991 2000 Variações

Município

Posi

ção

AM

EOSC

Taxa

de

alfa

beti

zaçã

o

Taxa

bru

ta d

e fr

eqüê

ncia

à

esco

la

IDH

M-E

Posi

ção

AM

EOSC

Taxa

de

alfa

beti

zaçã

o

Taxa

bru

ta d

e fr

eqüê

ncia

à

esco

la

IDH

M-E

% 9

1/00

Posi

ções

São João do Oeste 1 96,64 64,78 0,860 1 99,09 86,37 0,949 10,35% 0

Itapiranga 3 94,25 66,44 0,850 2 95,69 89,94 0,938 10,35% 1

Mondaí 8 90,12 59,95 0,801 3 93,73 91,06 0,928 15,86% 5

Tunápolis 2 95,80 63,83 0,851 4 96,96 83,74 0,926 8,81% -2

Iporã do Oeste 5 93,36 55,67 0,808 5 95,61 85,27 0,922 14,11% 0

São Miguel do Oeste 4 89,88 68,90 0,829 6 92,81 86,69 0,908 9,53% -2

Descanso 6 87,06 67,77 0,806 7 90,98 86,39 0,894 10,92% -1

Guaraciaba 9 89,15 60,75 0,797 8 92,93 80,53 0,888 11,42% 1

São José do Cedro 10 87,46 63,92 0,796 9 90,95 80,07 0,873 9,67% 1

Santa Helena 11 85,82 63,17 0,783 10 90,14 81,13 0,871 11,24% 1

Guarujá do Sul 7 88,35 64,22 0,803 11 88,61 83,89 0,870 8,34% -4

Belmonte 12 85,32 56,68 0,758 12 89,04 82,59 0,869 14,64% 0

Anchieta 17 82,07 56,75 0,736 13 88,69 82,69 0,867 17,80% 4

Palma Sola 18 81,94 56,45 0,734 14 87,23 82,10 0,855 16,49% 4

Paraíso 14 83,46 57,06 0,747 15 87,52 78,94 0,847 13,39% -1

Bandeirante 16 81,79 57,64 0,737 17 87,40 78,72 0,845 14,65% -1

Barra Bonita 19 83,42 53,17 0,733 18 87,42 78,68 0,845 15,28% 1

Princesa 15 83,96 55,30 0,744 16 88,37 76,71 0,845 13,58% -1

Dionísio Cerqueira 13 81,97 61,89 0,753 19 87,23 74,62 0,830 10,23% -6

Média AMEOSC 87,76 60,98 0,788 91,21 82,64 0,884 12,07%

SC 90,09 62,17 0,808 93,68 84,36 0,906 12,13%

Região SUL 84,93 55,45 0,751 89,06 80,17 0,861 14,62%

BRASIL

79,93 63,63 0,745

86,37 84,89 0,849 13,96%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

― 40 ―

No Índice de Desenvolvimento Humano – Renda

(IDHM-R) observa-se resultados adversos em relação

tanto ao Estado como ao Brasil. Neste quesito,

nenhum município ultrapassa a média de renda per

capita do Estado. Com a média de R$ 303,37, São

Miguel do Oeste não conseguiu superar os R$ 348,72

de Santa Catarina.

Cabe ressaltar os grandes incrementos apresentados

pelos municípios de, Belmonte (23,15%), Princesa

(24,23%), Paraíso (24,90%) e Bandeirante (25,96%),

observando que, este último, passou da faixa de

baixo índice para médio índice de desenvolvimento,

segundo critérios do PNUD.

Tabela 8 - Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC

1991 2000 Variações

Município Posição AMEOSC

Renda per Capita IDHM-R Posição

AMEOSC Renda per

Capita IRHM-R % 91/00 Posições

São Miguel do Oeste 1 198,49 0,656 1 303,37 0,727 10,82% 0

Guarujá do Sul 5 146,21 0,605 3 276,26 0,711 17,52% 2

Itapiranga 4 147,90 0,607 2 275,69 0,711 17,13% 2

São José do Cedro 3 150,6 0,61 4 244,76 0,691 13,28% -1

Mondaí 10 115,66 0,566 5 223,03 0,675 19,26% 5

Descanso 7 128,67 0,584 6 216,81 0,671 14,90% 1

Guaraciaba 11 112,08 0,561 7 212,15 0,667 18,89% 4

Tunápolis 9 123,40 0,577 8 206,15 0,662 14,73% 1

Santa Helena 15 85,37 0,515 10 204,00 0,661 28,35% 5

São João do Oeste 8 123,91 0,577 9 204,14 0,661 14,56% -1

Iporã do Oeste 2 160,63 0,621 11 197,47 0,655 5,48% -9

Dionísio Cerqueira 6 128,76 0,584 12 191,67 0,650 11,30% -6

Palma Sola 13 104,49 0,549 13 189,45 0,648 18,03% 0

Princesa 14 88,10 0,520 14 186,76 0,646 24,23% 0

Paraíso 17 84,56 0,514 15 182,57 0,642 24,90% 2

Belmonte 16 84,90 0,514 16 172,69 0,633 23,15% 0

Bandeirante 19 74,76 0,493 17 160,86 0,621 25,96% 2

Anchieta 12 107,36 0,553 18 151,72 0,611 10,49% -6

Barra Bonita 18 79,64 0,504 19 149,95 0,609 20,83% -1

Média AMEOSC 118,79 0,564 210,99 0,663 17,56%

SC 232,27 0,682 348,72 0,750 9,97%

Região SUL 261,301 0,702 357,742 0,754 7,41%

BRASIL

230,30 0,681

297,23 0,723 6,17%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

― 41 ―

Em análise aos Índices de Desenvolvimento Humano,

pode-se, portanto, admitir como grande desafio da

região, o crescimento da renda per capita, refletindo

em um maior poder de compra.

Ações conscientes e sistêmicas, focadas nos

segmentos produtivos estratégicos, com abrangência

nas esferas empresariais, institucionais,

governamentais e comunitários devem impulsionar a

geração e distribuição da renda para a região.

Deve-se, pois, sempre ter em mente os três grandes

objetivos econômicos:

1. o crescimento (elevação da renda);

2. a estabilidade (sustentabilidade do

crescimento, ou crescimento ordenado);

3. e a distribuição eqüitativa da renda (inclusão

social).

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INFRA-ESTRUTURA

A infra-estrutura pública é um dos fatores externos

de forte influência na competitividade regional. A

deterioração da base física e da qualidade dessa

infra-estrutura no Brasil, após mais de uma década de

instabilidade macroeconômica, colapso do

financiamento e do investimento públicos, constitui

um grande entrave ao esforço de reestruturação

competitiva da indústria12

Na figura 2 pode-se observar o mapa com as

Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento

Econômico e Estratégico de Santa Catarina – ONDEE-

SC, elaborado com suporte técnico e a co-supervisão

da Federação das Indústrias do Estado de Santa

Catarina (FIESC), por meio do Instituto Euvaldo Lodi

(IEL). O ONDEE-SC foi preparado pela ADTP – Agência

de Desenvolvimento Tietê Paraná. Vale ressaltar que o

conteúdo do ONDEE-SC não representa,

necessariamente, a visão do governo do

Figura 2 - Mapa das Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de SC Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.

― 42 ―

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INFRA-ESTRUTURA

― 43 ―

Estado de Santa Catarina, da FIESC, do IEL ou dos

patrocinadores. É uma visão integrada e orientada,

representando o contexto atual e os projetos de infra-

estrutura para o mercado de uma determinada região.

Trata-se de um processo de identificação de

oportunidades para investimento em projetos

estruturantes de infra-estrutura, aqueles

empreendimentos-chave que permitam promover ou

estimular o desenvolvimento, particularmente nos

setores em que Santa Catarina goza de vantagens

naturais. Busca oferecer visão prospectiva e dentro

dela levantar os projetos essenciais para sua efetiva

realização. Entre os projetos âncoras são:

Gasoduto TransCatarinense

construção de um gasoduto com aproximadamente

650 quilômetros, 32 polegadas, capacidade para

transportar 30 milhões de m3/dia, que, entrando pela

região Oeste do Estado conecta-se com a região de

Joinville. Com intuito de formar um importante elo

estratégico na emergente rede brasileira de

gasodutos. Entre os benefícios para o Estado está um

forte estímulo ao desenvolvimento econômico e

social no interior do Estado; aumento de

competitividade para segmentos industriais

importantes; aumento da segurança energética no

Estado inteiro. O valor aproximado é de R$ 1,25

bilhão.

Ferrovia TransCatarinense

ligação ferroviária do interior até o litoral de Santa

Catarina. A Ferrovia TransCatarinense será,

potencialmente, trecho integrante da Ferrovia

Bioceânica.

Complexo Portuário de Babitonga ampliação do complexo do porto de São Francisco do

Sul.

Reflorestamento em Escala Comercial proposta ousada, que visa transformar o Estado de

Santa Catarina em um dos principais pólos nacionais

que fornecem matéria-prima florestal, com

possibilidade para atender todos os integrantes da

cadeia produtiva do setor madeireiro. Estima-se

reflorestar um milhão de hectares com espécies do

gênero pinus em regiões apropriadas do território

catarinense. Eliminando o déficit de madeira para uso

industrial, além de contribuir para elevação da renda

rural e para preservação do meio ambiente no Estado.

Ampliação da renda, dos empregos e da arrecadação

de impostos para o governo estadual e municipal;

fixação do proprietário rural e sua família no campo;

uso de terras inaptas à agricultura; segurança no

fornecimento de matéria-prima, garantindo a

ampliação da cadeia produtiva do setor madeireiro.

Valor aproximado de R$ 1,5 bilhão ao longo de 20

anos.

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INFRA-ESTRUTURA

São apresentadas a seguir informações sobre o

sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário e aeroviário

da região dos municípios da AMEOSC. A Figura 3

mostra o Estado de Santa Catarina e as principais

rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos.

TRA r

est

fed

Figura 3 - Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos. Fonte: Ministério dos Transportes. Acesso em 18 de junho de 2003. http://www.transportes.gov.br

― 44 ―

RANSPORTE ODOVIÁRIO egião da AMEOSC é servida pelas rodovias

aduais: SC 473 e SC 471 e pelas rodovias

erais: BR 386, BR 282, BR 163 e BR 280. O

Nacional de Infra-estrutura Terrestre de Santa

Catarina através do 14º Distrito, de São Miguel do

Oeste.

atendimento na região é feito pelo Departamento

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INFRA-ESTRUTURA

― 45 ―

Tabela 9 - Principais distâncias (em km)

Município Florianópolis Chapecó Curitiba Porto Alegre

São Miguel do Oeste 672 131 950 1148

Itapiranga 700 129 1000 1176

Dionísio Cerqueira 760 191 1060 1236

Fonte: www.dnit.gov.br. DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre. Distâncias entre as cidades.

Figura 4 Mapa rodoviário da região da AMEOSC Fonte: Departamento Estadual de Infra-Estrutura do Governo do Estado de Santa Catarina. Internet: http://www.deinfra.sc.gov.br Acesso em: 15/out/2003

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INFRA-ESTRUTURA

TRANSPORTE FERROVIÁRIO O transporte ferroviário do Estado de Santa

Catarina é operado através da empresa

concessionária América Latina Logística – ALL. A

ALL foi fundada em março de 1997, quando a

Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de

privatização da malha sul da Rede Ferroviária

Federal, passando a operar a malha nos estados

do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A

Figura 5 apresenta o mapa das linhas férreas que

a empresa América Latina Logística tem

concessão, sendo que duas de suas linhas

cortam o Estado de Santa Catarina. São as

ferrovias Mafra-Lages a leste, e Porto União-

União da Vitória-Uruguai a oeste. A região da

AMEOSC não possui nenhuma linha férrea em

funcionamento.

Figura 5 Mapa Geral das linhas férreas da América Latina Logística – ALL Fonte: Ministério dos Transportes – Internet: http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg acesso em 30/06/03

― 46 ―

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INFRA-ESTRUTURA

O mapa da Ferrovia TransCatarinense, figura 6,

apresenta a construção e operação de uma

ferrovia destinada ao transporte de carga,

principalmente entre o centro e oeste do Estado

e os portos. Uma nova ferrovia que, certamente,

vai oferecer condições interessantes de

operação. Pode ser construída como projeto

privado, público ou misto, dependendo do

resultado de um estudo de viabilidade

econômica. Grande potencial para promover o

crescimento econômico e a melhoria das

condições sociais no interior do Estado, com

impacto significativo nos setores de aves,

suínos, madeira reflorestada e seus derivados. O

valor aproximado é de R$ 1 bilhão.

Fonte

figuA

ferrov

e/ou o

235,6

interli

cidad

― 47

Figura 6 Mapa da Ferrovia TransCatarinense. : ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o D Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de

ra 7 apresenta o mapa com o projeto da rede ferroviária existente. Com grande potencial

s

esenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina.2002.

ia litorânea, com o objetivo da construção

peração de uma ferrovia de carga, com

km, percorrendo o litoral catarinense e

gando os principais portos às grandes

es da faixa litorânea. Inclui conexões com a

para promover o desenvolvimento, não somente

na faixa litorânea, mas também em regiõe

produtoras do interior. Potencial para aumentar

as cargas de outros Estados, exportadas ou

importadas por meio dos portos catarinenses,

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INFRA-ESTRUTURA

l do

Fonte: ONDE

principalm

mercados

aumentando, desta forma, a receita fisca

Estado. Com valor aproximado de R$ 415

milhões.

Embora n

em termo

teria, pote

economia

Sudeste d

econômic

interior de

principalm

madeira r

melhorar

de manuf

― 48 ―

E- Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de

e,

o

o,

ente cerâmica e metal-mecânico, nos

asiáticos.

il

anta

stado

ná, até a

io

dernização

da indústria local, substituindo o carvão, a lenha

e o óleo combustível. Entre as principais

stão:

Figura 7 Mapa da Ferrovia Litorânea SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto

2002.

ão se trate de um projeto catarinens

s geográficos, a Ferrovia Bioceânica

ncialmente, enorme impacto para a

do Estado e para as regiões Sul e

o Brasil. Estimularia o crescimento

o e melhoraria as condições sociais n

Santa Catarina, com impact

ente, nos setores de aves, suínos,

eflorestada e seus derivados. Poderia

também a competitividade dos setores

aturados do leste catarinense,

Gás Natural

O Gasoduto Bolívia-Brasil transporta para o Bras

o gás natural proveniente da Bolívia. Em S

Catarina (ver figura 8), o gasoduto cruza o e

a partir de Guaruva, divisa com o Para

cidade de Timbó do Sul, na divisa com o R

Grande do Sul, passando a leste de Blumenau.

O gás natural deve contribuir para o aumento da

produtividade, competitividade e mo

vantagens do gás natural e

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INFRA-ESTRUTURA

― 49 ―

INFRA-ESTRUTURA

― 49 ―

Menor custo de manutenção;

Maior vida útil dos equipamentos;

Inexistência de custo de estocagem;

Melhoria dos padrões ambientais, pois a

combustão completa evita impurezas e

resíduos poluentes, além disso, não

necessita de frete rodoviário.

Figura 8 Mapa da rede de dFonte: SCGás. Internet: http://www

A figura 9 apresenta o mapa do Gasoduto da

Integração – GASIN com aproximadamente

5.250 quilômetros em seu traçado total — ver

detalhamento abaixo — e capacidade para

transportar cerca de 60 milhões de m3/dia de

gás natural, ligando os campos produtores da

Argentina e Bolívia com os mercados

consumidores das Regiões Sul, Sudoeste e

— conhecer também o projeto Gasoduto

TransCatarinense no ONDEE-SC. Viabilizando o

desenvolvimento de usinas termelétricas

próximas a centros consumidores e em locais

estratégicos do sistema de transmissão;

diversificando as potencialidades da matriz

istribuição da SCGás .scgas.com.br Acesso em: 11/jul/2003

Centro-Oeste do Brasil, constituindo-se em mais

um elo da emergente rede brasileira gasodutos

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INFRA-ESTRUTURA

desenvolvimento econômico e social nos

municípios da área de influência do traçado do

asoduto; incrementando a receita fiscal. Com

valor aproximado de US$ 5 bilhões.

Fon

energética do Estado; promovendo o g

te: ONDEE-SC. Oportu

― 50 ―

do Gasodutoconômico e Estr

2002.

Figura 9 Mapanidades de Negócios para o Desenvolvimento E

da Integração – GASIN atégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de

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INFRA-ESTRUTURA

IÁRIO

A

disposição três portos n

Catarin

Porto de Imbit

As princip

de acostagem estão dis

Cais velho ou cais d

comprimento e 9,5m

compreendendo um

pátio descoberto, p

TRANSPORTE HIDROV

região dos municípios

a:

ais atividades

porto são: Desembarque

cáustica e embarque de

trechos distintos de cais

extensão:

PorFonte: SANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003

o

uba

soda

car. As instalações

tribuídas em quatro

e carvão, com 160m de

de profu

berço, servido por um

ara coque, com 1.600m2

Cais novo, com 250m de comprimento,

contendo três berços e 10m

profundidade. É atendido por um pátio

descoberto, para contêineres e carvão, com

com profundidade de

7,5m, servido por um pátio descoberto, de

retaguarda, de 5.000m2.

O porto possui, ainda, dois tanques para soda

idade de 8.760t. Os

armazéns junto à Indústria Carboquímica

Catarinense S.A. (ICC), com 19 módulos, estão

Figura 10 tos Catarinenses

da AMEOSC tem a sua

Estado de Santa

e capacidade de 5.000t, e dois berços para

carga geral.

desempenhadas pelo

de fertilizante e

açú

, totalizando 582m de

área de 25.000m

ndidade, cáustica, com capac

de

2, permitindo a estocagem

de 90.000t.

Cais ro-ro, de 24m,

51 ―

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INFRA-ESTRUTURA

― 52 ―

o

xportador tem como principais

produtos movimentados em seu cais a soja

a,

pel kraft, motores

re

s da estrada

gem conta com três

armazéns internos com capacidade de 76.500

m na

retaguarda os armazéns de granel sólido da

a

Os principais produtos movimentados são

têxteis, motores elétricos, madeiras, móveis,

uas

instalações têm mais de 15.000 m² de área

coberta para estocagem de produtos e 38.000

m² de área descoberta para armazenagem de

m a

sua disposição mais de 70 equipamentos, com

o na

as mercadorias. As

onta

de armazenagem

de contêineres com mais de 120.000 m² de

aos

principais portos do mundo.14

Tabela 10 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMEOSC, aos municípios onde estão localizados os portos de Itajaí e São Francisco do Sul

arrendados à Biogran Produtos Agrícolas e

Naturais Ltda. e são utilizados para salitre.

Porto de São Francisco dSul Essencialmente e

(grãos, farelo e óleo), azulejos, madeira serrad

milho, frangos congelados, pa

elétricos, móveis de madeira,

motocompressores, auto-peças e têxteis, ent

outros. O porto está situado a 40 Km de

Joinville, a maior cidade do Estado. A malha

ferroviária conecta o porto com várias regiões

economicamente importantes atravé

de ferro 485, na cidade de Mafra. Sua infra-

estrutura de armazena

m3, numa área total de 13.500m2. Existe

Companhia Integrada de Desenvolvimento

Agrícola (CIDASC), que tem capacidade estátic

total de 120 mil toneladas, e tanque para óleo

vegetal com capacidade nominal para 9 mil m³13.

Porto de Itajaí

frangos congelados, azulejos e pisos, açúcar e

derivados de petróleo, papel, entre outros. S

contêineres. Os usuários do Porto de Itajaí tê

capacidade de 1 a 37 toneladas para auxíli

carga e descarga de su

unidades operacionais do Porto de Itajaí são

totalmente informatizadas O Porto de Itajaí c

ainda com uma Estação Aduaneira de Interior

(porto seco), totalmente alfandegada e

sincronizada com o Porto, com 31.500 m² para

armazenagem coberta e pátios

área. Esse porto chega a movimentar uma média

de 10 contêineres por hora, igualando-se

Município Imbituba Itajaí São Francisco do Sul

São Miguel do Oeste 782 800 930

Itapiranga 810 840 970

Dionísio Cerqueira 870 900 1030

Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades

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INFRA-ESTRUTURA

EROVIÁRIO O estado de Santa Catarina dispõe de 3

aeroportos úblicos, 16 têm pistas

citados

para operações de pousos e decolagens por

A região da AMEOSC

Navegantes e Florianó

de maior importância

apresentar vôos regu

capitais do país.

Aeroporto SeBertaso

Distante 10 km do ce

possui pista asfaltada

comprimento, oferece

diversas partes do pa

TRANSPORTE pavimentadas, sendo que seis estão capa

A2

instrumento e noturna.

. Dentre os p

aeroportos polarizado

― 53 ―

Aerop//www.sant

tem a sua disposição os

polis. Sendo o de Chapecó

ião, por

l a as princip

Ernest

ntro da cidade, o Aeroporto

etros

ndo vôo diários para

de sala vi

lanchonete, box para check-in, 02 guichês (Rio

equipamentos de segurança VOR, DME e

li

Aeroporto de Joinville

Localizado no mu io de ville, este

aeroporto possui pistas asfaltadas, dimensões

de 1.640m x 45m ma a de 4 metros.

Atende a grande s reg a região

de Joinville, Blumenau e à própria região de

Jaraguá do Sul.

Figura 11 ortos Catarinenses Fonte: SANTUR. Internet: http: ur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003

res de Chapecó, Joinville, Sul e Transbrasil), estacionamento,

para a reg

ares par ais

rafin o

com 2.060 m de

s

ís. Dispõe p,

ba zamento noturno.

nicíp Join

e u ltitude

s pólo ionais, como

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INFRA-ESTRUTURA

― 54 ―

Aeroporto de Navegante

Localiza-se no municí gantes. O

aeroporto possui pist men

de 1.700m x 45m e altitude de 5 metros. O

aeroporto de Navega augurado e

19/10/1978. Atende e, as c

situadas no vale do Itajaí, com

rusque, Gaspar, Porto Belo, Tijucas, Pomerode,

aí o acesso

deverá ser feito pelo ferry boat, na travessia do

ri

Aeroporto Internacional Hercílio Luz Localiza-se no município de Florianópolis. É u

aeroporto internacional compartilhado, com

dimensões de 2.300m x .500m x 45m e

altitude de 6 metros. At cipalmente

demanda do turis em e rão, de

pessoa ndas d gentin

Além d o, apre aer seguintes

municípios de sua região:

C ue

Dimensões (metros): 1.380 x 23, Natureza da

Pista: Asfalto e Altitude (metros): 830;

Dimensões (metros): 1.260 x 18, Natureza da

Pista: Asfalto e Altitude (metros): 665;

Itapiranga

nsões (metros): 915 x 30, Natureza da

Pis ho e Altitude (metros): 380.

Tabela 11 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMEOSC, aos municípios onde

estão localizados os aeroportos.

s

pio de Nave

as asfaltadas, di sões

ntes foi in m

principalment idades

o Blumenau,

B

Penha e Piçarras e as cidades turísticas

litorâneas, como Balneário Camboriu, Itajaí e o

parque do Beto Carrero World em Penha. O

acesso ao aeroporto pela cidade de Blumenau é

por meio da BR 101 e BR 470; por Itaj

São Miguel do Oeste

o Itajaí-Açú, que separa as duas cidades. Dime

m

45m e 1

ende prin à

mo, special no ve

s vi a Ar a.

iss senta oportos nos

Dionísio erq ira

ta: Cascal

Município Joinville Nav nteega s Florianópolis

São Miguel do Oeste 890 830 672

Itapiranga 930 870 700

Dionísio Cerqueira 990 930 760

Fonte: SANTA CATA tamento de Estradas e Rodagens.

RINA. Depar Distâncias entre as cidades

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INFRA-ESTRUTURA

― 55 ―

ENERGIA ELÉTRICA

A tabela 12 apresenta o

étrica por classes de consumidores e

s

a e

res

e-

se observar u bas minante de

consumo re do uma região de

pouca atividade industrial. Em São Miguel do

Oeste pode-se observar um certo destaque na

Consumo de Energia Elétrica por municípios da região e classe de consumidores da AMEOSC em 2001

consumo de energia

el

municípios da região da AMEOSC em 200115. O

municípios de São Miguel do Oeste Itapirang

Dionísio Cerqueira são os maiores consumido

de energia elétrica da região da AMEOSC. Pod

atividade comercial, sobressaindo-se da

atividade agrícola, característica típica de

municípios com maior participação da população

urbana.

ma e predo

sidencial, denotan

Tabela 12 -

Classe de Consumidores (kwh) Municípios Total

Residencial Industrial Comercial Rural

Anchieta 2.099 756 38 123 1.140

Bandeirante 890 168 6 46 655

Barra Bonita 649 77 9 34 495

Belmonte 754 261 9 48 407

Descanso 2.804 1.157 55 219 1.335

Dionísio Cerqueira 4.020 2.110 49 388 1.391

Guaraciaba 3.340 1.227 68 256 1.739

Guarujá do Sul 1.592 798 26 141 585

Iporã do Oeste 2.479 908 57 188 1.290

Itapiranga 4.419 1.966 63 365 1.932

Mondaí 2.819 1.255 30 231 1.246

Palma Sola 2.154 1.086 29 163 839

Paraíso 1.261 321 12 87 811

Princesa 711 134 12 38 504

Santa Helena 752 210 7 43 469

São João do Oeste 1.804 517 30 111 1.105

São José do Cedro 4.212 1.972 95 343 1.745

São Miguel do Oeste 12.011 8.842 339 1.392 1.338

Tunápolis 1.445 406 21 85 899

Total AMEOSC 50.215 24.171 955 4.301 19.925

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina

A tabela 13 apresenta o consumo de energia

elétrica por municípios da classe industrial da

AMEOSC de 1999 a 2001.Os municípios de São

Miguel do Oeste e Guaraciaba são os principais

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INFRA-ESTRUTURA

― 56 ―

crescimento da região de 2000 em relação a

1999 foi de 5,88%. O de Belmonte

000 em relação a 1999.

Tabela 13 - Consumo de Energia Elétric por nicípi região da classe strial da AMEOSC em 19 200

consumidores da região. A média de teve um crescimento de 42,86% no consumo de

2

município

a mu os da indu99 a 1

Industrial

Municípios 1999 2000 Variação

99/00 2001 Variação 00/01

Anchieta 35 36 2,86% 38 5,56%

Bandeirante 9 9 0,00% 6 -33,33%

Barra Bonita 8 9 12,50% 9 0,00%

Belmonte 7 10 42,86% 9 -10,00%

Descanso 55 55 0,00% 55 0,00%

Dionísio Cerqueira 45 53 17,78% 49 -7,55%

Guaraciaba 64 58 -9,38% 68 17,24%

Guarujá do Sul 29 29 0,00% 26 -10,34%

Iporã do Oeste 44 51 15,91% 57 11,76%

Itapiranga 55 56 1,82% 63 12,50%

Mondaí 33 32 -3,03% 30 -6,25%

Palma Sola 29 27 -6,90% 29 7,41%

Paraíso 17 13 -23,53% 12 -7,69%

Princesa 12 12 0,00% 12 0,00%

Santa Helena 6 6 0,00% 7 16,67%

São João do Oeste 28 31 10,71% 30 -3,23%

São José do Cedro 94 93 -1,06% 95 2,15%

São Miguel do Oeste 259 299 15,44% 339 13,38%

Tunápolis 21 23 9,52% 21 -8,70%

Total AMEOSC 850 902 6,12% 955 5,88%

Fonte: CELESC – Centrais Elétr

Na tabela 14 está apresentado o consumo de

energia elétrica por municípios da região da

do Cedro, e Itapiranga são os maiores

consumidores da região. O município de B

icas de Santa Catarina

classe rural da AMEOSC de 1999 a 2001. A

média de crescimento de 2000 em relação a

1999 foi de 0,18%. Os municípios de São José

arra

Bonita teve um crescimento de 19,66% de 2000

em relação a 1999.

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INFRA-ESTRUTURA

Tabela 14 -

― 57 ―

n SC em 1999 a 2001

Consumo de E ergia Elétrica por municípios da região da classe rural da AMEO

Rural

Municípios 1999 2000 Variação

99/00 2001 Variação 00/01

Anchieta 1.228 1.136 -7,49% 1.140 0,35%

Bandeirante 694 681 -1,87% 655 -3,82%

Barra Bonita 412 493 19,66% 495 0,41%

Belmonte 423 410 -3,07% 407 -0,73%

Descanso 1.303 1.281 -1,69% 1.335 4,22%

Dionísio Cerqueira 1.370 1.370 0,00% 1.391 1,53%

Guaraciaba 1.752 1.724 -1,60% 1.739 0,87%

Guarujá do Sul 610 602 -1,31% 585 -2,82%

Iporã do Oeste 1.266 1.279 1,03% 1.290 0,86%

Itapiranga 1.813 1.853 2,21% 1.932 4,26%

Mondaí 1.281 1.262 -1,48% 1.246 -1,27%

Palma Sola 827 824 -0,36% 839 1,82%

Paraíso 805 811 0,75% 811 0,00%

Princesa 496 501 1,01% 504 0,60%

Santa Helena 457 460 0,66% 469 1,96%

São João do Oeste 1.106 1.118 1,08% 1.105 -1,16%

São José do Cedro 1.710 1.758 2,81% 1.745 -0,74%

São Miguel do Oeste 1.513 1.453 -3,97% 1.338 -7,91%

Tunápolis 871 874 0,34% 899 2,86%

Total AMEOSC 19.937 19.890 -0,24% 19.925 0,18%

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina

e imagem, texto, dados e voz. Além disso, o

óvel

TELECOMUNICAÇÕES

O Estado de Santa Catarina dispõe de um

sistema de comunicações relativamente

eficiente, que permite contatos com qualquer

localidade do país e do exterior por meio de som

estado está interligado ao serviço m

marítimo, permitindo contato por telefone ou

envio de mensagem para qualquer ponto do

planeta. A tabela 15 apresenta o número de

linhas telefônicas instaladas em 200016.

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INFRA-ESTRUTURA

― 58 ―

has telefônicas insta sTabela 15 - Lin lada na região da AMEOSC em 2000

Municípios Domicílios Total Linhas telefônicas Instaladas Part % no total de domicílios

Anchieta 1.830 219 11,97%

Bandeirante 810 27 3,33%

Barra Bonita 533 37 6,94%

Belmonte 659 118 17,91%

Descanso 2.361 747 31,64%

Dionísio Cerqueira 3.745 904 24,14%

Guaraciaba 2.880 918 31,88%

Guarujá do Sul 1.325 237 17,89%

Iporã do Oeste 2.067 380 18,38%

Itapiranga 3.663 913 24,92%

Mondaí 2.389 414 17,33%

Palma Sola 2.033 227 11,17%

Paraíso 1.210 180 14,88%

Princesa 662 30 4,53%

Santa Helena 668 45 6,74%

São João do Oeste 1.500 380 25,33%

São José do Cedro 3.604 1.338 37,13%

São Miguel do Oeste 9.432 4.128 43,77%

Tunápolis 1.241 254 20,47%

Total 42.612 11.496 26,98%

Santa Catarina 1.498.742 656.351 43,8%

Fonte: SDE – Anuários Estatística de Santa Catarina – 2001

principal concessionária dos serviços de

telecomunicações de SC, TELESC Brasil Telecom

S.A., atende aos 293 municípios do estado. No

âmbito nacional, o atendimento é feito através

da Embratel – Empresa Brasileira de

Telecomunicações S.A., da Intelig

Telecomunicações Ltda. e da GVT – Global

Village Telecom.

ÁGUA E SANEAMENTO

Em Santa Catarina os Sistemas de

Abastecimento de Água, operados pela Casan,

beneficiam 322 localidades e um Município do

Estado do Paraná. Além do abastecimento de

água, os 27 sistemas de Esgotos Sanitários

operados pela Casan, atendem a 16 Municípios e

2 Distritos.17

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento

Social, Urbano e Meio Ambiente de Santa

Catarina, com relação ao abastecimento de água

A

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INFRA-ESTRUTURA

o Estado possui um

― 59 ―

aproximadamente 90% da população urbana em

água tratada, não se podendo tir,

entanto, que a

população possua um controle da qualidade

adequado. E s de esgo to itári

no estado, apenas 6,85% da população urbana

possui coleta d n rte desse

volume cole segue ter e

satisfatório. es rea dos

Santa Catarina, resgatar o déficit

sanitário em co

sanitário, ne investir éd 7

de seu PIB p para atingir uma meta de

atendimento d

estado em 1 18

De acordo com dados da Secretaria de Estado

do Desenvo Ur e

Ambiente, r e t

industriais, tem-se que:

com

tratamento e 72,53% sem trat

6,08 nçam tamente cursos

ta nto e 73,

tratamento.

Em níve ual, são dispon s pela

SDM guintes informaç

utilizam o sistema individual de tratamento;

28

de coleta de águas pluviais com um sistema

25,91% utilizam vala negra19 para dispor os

de

22,72% lançam diretamente n

pro te do

a cobertura de 27,47% lançam na rede pública

garan

água oferecida

no

quantidade de à

m termo tamen san o

e esgoto e ape as pa

tado con tratam nto

De acordo com tudos liza ,

a fim de

leta e tratamento de esgoto

cessitaria em m ia 0,3 %

or ano

e 41% da população urbana do

0 anos.

lvimento Social, bano Meio

eferente ao lançamento d esgo os

amento; e.

em

92% sem

2

d’água com tra

% la dire

me

l estad ibilizada

as se ões:

aproximadamente 50% dos municípios

,11% dos municípios utilizam o sistema

unitário de coleta;

jetos; e.

os cursos

d’água a carga orgânica venien

esgotamento sanitário doméstico.

.

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INFRA-ESTRUTURA

― 60 ―

Tabela 16 - cípios da AMEOSC em 199920 Resíduos sólidos por muni

Municípios

Popu

laçã

o co

m

cole

ta

% A

tend

ido

Qda

de p

er c

apit

a (K

g/ha

bxdi

a)

Ger

al

do P

op T

ota

Ton/

dia

Ger

ado

a P

op U

rban

Ton/

dia

Tipo

Adm

Cole

ta S

elet

iva

Des

tino

Dom

ésti

co

Anchieta 2.321 95 - - Lixão

Bandeirante - 0 - - Outro Lixão

Barra Bonita 256 100 - - Outro Lixão

Belmonte 465 48,88 0,041 107 39 Adm. Direta Não possui Lixão

Descanso 3.880 100 4,452 40.574 17.275 Adm. Direta Não possui Aterro Sanitário

Dionísio Cerqueira 7.313 85 - - Adm. Direta Não possui Lixão

Guaraciaba 1.411 32,34 - - Adm. Direta Não possui Lixão

Guarujá do Sul 2.271 100 - - Lixão

Iporã do Oeste 949 33,31 - - Adm. Direta Não possui Lixão

Itapiranga 1.478 27,47 1,762 24.649 9.479 Adm. Direta Não possui Lixão

Mondaí 1.198 29,68 0,1 871 404 Adm. Direta Possui Lixão

Palma Sola 3.190 100 - - Aterro Sanitário

Paraíso 1.107 85 - - Adm. Direta Lixão

Princesa 411 73 - - Lixão

Santa Helena 740 100 - - Lixão

São João do Oeste 149 10 1,143 6.603 1.707 Adm. Direta Não possui Lixão

São José do Cedro 2.196 32,99 1,578 21.576 10.501 Adm. Direta Não possui Aterro Sanitário

São Miguel do Oeste 17.697 64,61 0,763 24.667 20.912 Outro Não possui Aterro Sanitário

Tunápolis 390 32,08 1,176 5.619 1.432 Adm. Direta Não possui Lixão

Total AMEOSC 45.101 3,6769

Fonte: Diagnóstico do levantamento de dados dos reUrbano e Meio Ambiente – SDM, Florianópolis, Outub

síduos sólidos nos mro de 2001

unicípios do Estado. Secretaria de Estado do Desenvolvimento

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ATIVIDADE E O M C

O perfil da estrutura industrial na

é marcado pela forte presença dos setores

tradicionais têxtil-vestuário e a s

com um setor eletr tal-m do

importância e, em grande parte, sustentando o

crescimento do produto indust

anos recentes.

Os principais setores industriais do estado

encontram-se conc ados es

específicas, registrando-se e

especializações regionais, resultado de um

processo histórico e descentralizado de

formação indu nformação regional

alia-se, em cad

constituída p

muitas delas líderes nacionais, e por uma

finidade de empresas de pequeno e médio

as de

inado do valor

io e o val al que as

rodução da

p ia d , do io e dos

i r a s produtos, à medida

r

á ores

A tabela 17 apresenta o PIB per capita para a

ã M 96 a 2000, ela se

a d orde escente do

PIB per capita para o ano 2000. A região

muito inferior com a

i s e Cat erfazendo

uma média de R$ 4.125,00 contra R$ 7.406,60

1996

a 2000). O Estado de Santa Catarina apresentou

uma queda de 2,10% neste indicador no período

da

ois

Oeste (-

ira

(128,44%).

C NÔ I A

de Santa Catari

limentos, ma

o-me ecânico ganhan

rial do estado nos

entr em regiõ

videntes

strial. Essa co

a indústria, a uma estrutura

or algumas grandes empresas, (no período compreendido entre os anos de

in

porte, de origem tipicamente familiar21.

Na região da AMEOSC as atividades de maior

valor adicionado são a produção de alimentos

seguido por madeiras móveis, atividades de

fabricação de artigos diversos de madeira,

inclusive o mobiliário, várias indústri

matérias plásticas e dos demais setores.

O PIB per capita municipal é o valor aproximado

analisado contra um crescimento de 31,69%

região, com tendência mais acentuada nos d

últimos anos. Ressalta-se que dos dezenove

municípios, apenas São João do

do produto interno bruto, orig

adic nado. Compr ende or glob

unidades econômicas de p

agro ecuár , da in ústria comérc

serv ços ag egam os seu

que esses passam adiante, desde o seto

prim rio até os consumid finais.

regi o da A EOSC de 19

encontra cl ssifica a em m decr

apresenta um PIB per capita

méd a do E tado d Santa arina, p

22,74%) apresentou decréscimo do PIB per

capita. O município de Mondaí, impulsionado

pelo aquecimento da atividade movele

registrou a maior taxa de crescimento

― 61 ―

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 62 ―

a, Segundo V FGV) - 1996-2

Tabela 17 - Estimativa do PIB per Capit alor Adicionado Fiscal a Preços de 1999 (IGP/DI 000

PIB per capita - R$ por Hab

Municípios 1996 1997

Classificação (Base 2000) 1998 1999 2000 Crescimento

do PIB 96/00

42 Itapiranga 8.098 8.724 7.024 8.192 8.195 1,20%

58 Mondaí 3.233 3.437 3.965 3.615 7.386 128,44%

142 Tunápolis 5.388 4.792 4.827 5.305 5.605 4,03%

148 São Miguel do Oeste 5.120 5.258 4.638 5.096 5.529 7,97%

151 Descanso 3.877 4.241 3.951 4.293 5.516 42,27%

161 Belmonte 2.807 2.513 2.879 5.412 92,2.772 85%

169 Guarujá do Sul 3.272 4.087 3.880 5.303 3.739 62,06%

174 Santa Helena 2.667 2.618 2.359 2.721 5.241 96,48%

183 São João do Oeste 6.521 6.343 5.655 6.377 5.038 -22,74%

192 Iporã d o Oeste 4.770 4.436 4.075 4.339 4.964 4,05%

195 São Jose do Cedro 3.853 4.086 3.542 4.151 4.945 28,34%

205 Palma Sola 4.382 4.190 3.288 4.073 4.812 9,82%

246 Barra Bonita 2.106 1.898 1.809 1.997 4.115 95,42%

247 Guaraciaba 3.505 3.446 3.529 3.728 4.108 17,20%

260 Anchieta 2.517 2.421 2.322 2.585 3.915 55,53%

271 Princesa 2.838 2.514 2.702 2.911 3.685 29,88%

275 Dionísio Cerqueira 2.553 2.488 2.417 2.530 3.451 35,18%

278 Paraíso 2.069 2.190 1.901 2.177 3.326 60,77%

284 Bandeirante 1.451 1.589 1.577 1.569 2.991 106,07%

Região AMEOSC 3.738 3.765 3.472 3.804 4.923 31,69%

Santa Catarina 7.539 7.378 7.364 7.370 7.381 -2,10%

Fonte: Elabor /SDM –

OBS: O PIB de 1996 a 1998 foi calculado a partir do valor adicionado; O PIB de 1999 foi calculado levando-se em consideração a média ca do do dos 1996 a CAPITA R ADI MUNICI VALOR NADO SC DO

Na tabela 18 pode-se verificar o comportame

do valor adicionado22 por municípios da região da

A O Valor adicionado

reflete a capacidade do município em gerar

riqueza, por analogia, quanto maior o seu valor

aior a sua representação no PIB.

( do ), po ervar

participação relativamente diminuta, o que

corrobora com os dados referentes à baixa renda

per capita percebida na região.

Parece premente, portanto, a necessidade de

assumir ações que impulsionem atividades de

ação: DURB SC

aritméti Valor Adiciona anos de 1998. (PIP PER = VALO CIONADO PAL X PIB SC / ADICIO / POPULAÇÃO MUNICÍPIO)

nto

MEOSC de 1999 a 2001.

m

Tendo esta questão como base e apreciando os

valores da região comparativamente ao Estado

maior valor agregado. Tal expediente

proporcionaria maior acúmulo de riqueza para

0,73% Estado de-se obs uma

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 63 ―

elhor distribuição de

municíp

região e conseqüente m

renda para a população, através da criação de

postos de trabalho.

Os municípios de São Miguel do Oeste (26,05%),

Tabela 18 - Valor Adicionado por

Itapiranga (25,80%) e Mondaí (11,63%) são os

principais arrecadadores do valor adicionado da

região em 2001. A região obteve um

crescimento de 7,15% de 2000 em relação a

1999 e de 21,63% de 2001 em relação a 2000.

ios da região da AMEOSC de 1999 a 2001

21999 000 2001

Municípios Total R$ % Total R$ % % 99/00 Total R$ % %

00/01

Anchieta 3.051.519 2,51% 2.944.034 2,26% -3,52% 3.160.871 1,99% 7,37%

Bandeirante 69.752 0,06% 25.396 0,02% -63,59% 25.699 0,02% 1,19%

Barra Bonita 69.581 0,06% 282.702 0,22% 306,29% 245.650 0,15% -13,11%

Belmonte 291.072 0,24% 365.891 0,28% 25,70% 468.028 0,30% 27,91%

Descanso 3.955.959 3,25% 7.419.639 5,69% 87,56% 4.289.844 2,71% -42,18%

Dionísio Cerqueira 3.593.596 2,95% 1.960.030 1,50% -45,46% 3.191.490 2,01% 62,83%

Guaraciaba 4.863.211 4,00% 5.227.468 4,01% 7,49% 6.491.514 4,09% 24,18%

Guarujá do Sul 2.230.336 1,83% 2.043.551 1,57% -8,37% 2.564.180 1,62% 25,48%

Iporã do Oeste 5.040.677 4,14% 5.182.239 3,98% 2,81% 7.339.588 4,63% 41,63%

Itapiranga 33.877.793 27,85% 28.290.308 21,70% -16,49% 40.914.408 25,80% 44,62%

Mondaí 8.475.434 6,97% 12.502.981 9,59% 47,52% 18.445.594 11,63% 47,53%

Palma Sola 10.117.903 8,32% 8.408.333 6,45% -16,90% 10.860.716 6,85% 29,17%

Paraíso 385.226 0,32% 422.470 0,32% 9,67% 547.397 0,35% 29,57%

Princesa 123.502 0,10% 126.104 0,10% 2,11% 302.844 0,19% 140,15%

Santa Helena 699.427 0,57% 1.043.192 0,80% 49,15% 1.662.474 1,05% 59,36%

São João do Oeste 3.490.493 2,87% 3.600.158 2,76% 3,14% 5.509.376 3,47% 53,03%

São Jose do Cedro 7.425.721 6,10% 8.988.309 6,89% 21,04% 9.348.580 5,90% 4,01%

São Miguel do Oeste 32.920.909 27,06% 38.747.676 29,72% 17,70% 41.314.483 26,05% 6,62%

Tunápolis 983.141 0,81% 2.784.894 2,14% 183,26% 1.883.949 1,19% -32,35%

Total AMEOSC 121.665.252 100,00% 130.365.375 100,00% 7,15% 158.566.685 100,00% 21,63%

Total SC 15.612.567,011 18.287.574.230 17,13% 21.644.699.496 18,36%

% AMEOSC sobre SC 0,78% 0,71% 0,73%

Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001 e dados primários

A indústria de transformação fechou o ano de

2001 (DIEF) como a maior representante no valor

adicionado, perfazendo 64,34%, tendo a

fabricação de produtos alimentícios como o

principal representante (31,78%); seguida por

fabricação de produtos de madeira (11,53%) e

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 64 ―

o de carga dentro da região. Outra

atividades asso

atividades de cooperativas da região. O comércio

varejista também merece destaque na

participação da formação do valor adicionad a

região, registrando 6,18%.

Para a arrecadação de ICMS, segundo dados da

Secretaria de Estado da Fazen

Catarina, a região apre participaçã e

apenas 0,42% do total do no Estado

Enquanto a arrecadação estadual apresentou um

crescimento de 94,51% no período

compreendido entre os 8 e 200

região da AMEOSC apre scime

de 13,51%. Observa-s m 1998, a

participação da região ação do E

foi de 0,72%. Apesar de ão não apresen

um crescimento negativo, deve-se atentar para o

fato de não acompanh

econômico registrado

Já em relação aos imp nicipais, ten o

IPTU e ISS como os do cipais impost

representantes, pode-se verificar um

crescimento acentuado entre os anos de 1997 e

to o

ríodo

er

mento

ão urbana na ordem de 11% e uma

ueda de 15% na população rural na região, no

período compreendido entre os anos de 1996 e

Entretanto, a participação da região no total de

posto uni rrec ados no Estado, não

rapas 1, per analisado.

MP EG DO E 23

nti te de empregados registrados na

ceu em 10,78%, passando de um

tan 22. para de

9 . Po e ve claramente

(tabela 19) uma predominância do setor de

viço da região (acima de

). eção dos mu os de Guaraciaba,

Sola e São José do Cedro que

cen mai rce

tr s in rias mais apresentam

A maior incidência dos serviços justifica-se pela

presença de prestadores de serviço como:

a,

es de

ais e postos de saúde,

órgãos públicos municipais, estaduais e federais

fabricação de móveis.

Transporte terrestre apresenta-se em seguida

com 15,67%. Esta atividade refere-se a toda

movimentaçã

participação representativa foi registrada para

ciativas (9,19%), traduzida pelas

o d

da de Santa

senta uma o d

arrecada .

anos de 199 2, a

sentou um cre nto

e que e

na arrecad stado

a regi tar

ar o crescimento

no Estado.

ostos mu do

is prin os

2001, segundo o Ministério da Fazenda -

Secretaria do Tesouro Nacional. Enquan

Estado apresentou um crescimento no pe

companhia de saneamento, energia elétric

telecomunicações, transportes, instituiçõ

ensino, bancos, hospit

de 47,53%, a região da AMEOSC registrou quase

o dobro, perfazendo 84,15%. Tal fato pode s

facilmente evidenciado em função o cresci

da populaç

q

2000 (IBGE - Censo Demográfico de 2000).

im

ult

s m

sou

cipais a

10% no

ad

íodo

E R A S ESTABELECIMENTOSO co ngen

região cres

mon te de 380 24.936 no período

199 a 2001 de-s rificar

ser s nos municípios

42% A exc nicípi

Mondaí, Palma

con tram or pa la da mão-de-obra

regis ada na dúst , os de

forte concentração na prestação de serviços.

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ATIVIDADE ECONÔMICA

dentre outros, sendo que estes apresentam a

necessidade de regulamentação de seu corpo

funcional, incidindo nos registros do Ministério

do Trabalho.

Tal fato não encontra eco em tamanha proporção

nos demais setores, havendo forte incidência de

trabalhadores informais, principalmente na

construção civil e pequenas propriedades

agrícolas.

Tabela 19 - Número de empregados por setores econômicos e municípios da região da AMEOSC em 2001

Municípios In

dust

ria

Cons

truç

ão c

ivil

Com

erci

o

Serv

iços

Agr

opec

uári

a,

extr

veg

etal

,

ca

ca e

pes

ca.

Tota

l

Anchieta 260 1 131 328 25 745

Bandeirante 0 0 6 124 11 141

Barra Bonita 9 0 6 139 2 156

Belmonte 6 0 35 116 10 167

Descanso 313 72 208 471 64 1.128

Dionísio Cerqueira 102 25 546 688 30 1.391

Guaraciaba 771 2 305 321 50 1.449

Guarujá do Sul 229 19 188 168 15 619

Iporã do Oeste 214 18 249 395 8 884

Itapiranga 419 32 624 2.777 96 3.948

Mondaí 715 12 271 485 17 1.500

Palma Sola 608 9 91 295 117 1.120

Paraíso 3 0 64 130 40 237

Princesa 68 0 13 120 0 201

Santa Helena 21 0 104 116 1 242

São João do Oeste 65 0 106 258 61 490

São Jose do Cedro 1.066 97 425 350 24 1.962

São Miguel do Oeste 2.350 432 2.147 3.196 146 8.271

Tunápolis 94 3 114 62 12 285

Total 7.313 722 5.633 10.539 729 24.936

Fonte: RAIS 1999, 2000 e 2001

Na figura 12, que apresenta o mapa temático

com a participação relativa por setores

econômicos dos municípios da região da

AMEOSC, pode-se verificar claramente a

predominância do setor de serviços nos

municípios da região.

― 65 ―

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 66 ―

Figura 12 Mapa temático com a participação relativa por setores econômicos dos municípios da região da AMEOSC

Fonte: adaptado de RAIS 2001

O número de estabelecimentos instalados na

região apresentou um crescimento de 6,55%

entre os anos de 1999 e 2001. Segundo dados

de 2001 (tabela 20), a exemplo do número de

empregados, o setor que mais apresenta

estabelecimentos registrados é o de serviços,

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 67 ―

pelas empresas de comércio (3.193) invertendo

a ordem com as indústrias que passam a

responder pela terceira colocação (1.006).

Em relação ao número de empregados por posto

de trabalho, entretanto, as indústrias passam a

ter uma média de 7,27 trabalhadores por posto

gistram uma média de 2,72 trabalhadores por

posto de trabalho e o comércio apenas 1,74

tr had s po balho.

Se verificarmos o ado por

trabalhador na indústria, teremos um montante

de R$ 13.773,51.

com 3.880 empresas. Porém, desta vez seguido de trabalho, enquanto as prestadoras de serviços

re

abal ore r posto de tra

valor adicion

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 68 ―

Tabela 20 - Número de estabelecimentos por setores econômicos e municípios da região da AMEOSC em 2001

Ind

Cons

truç

ão c

ivil

Co

Municípios ustr

ia

mer

cio

Serv

iços

Agr

opec

uári

a, e

xtr

vege

tal,

cac

a e

pesc

a.

Tota

l

Anchieta 40 2 95 169 14 320

Bandeirante 4 0 16 43 3 66

Barra Bonita 5 0 23 36 1 65

Belmonte 8 1 32 46 3 90

Descanso 57 13 171 252 22 515

Dionísio Cerqueira 33 8 347 190 14 592

Guaraciaba 95 8 180 248 24 555

Gu l arujá do Su 48 7 137 140 10 342

Iporã do Oeste 60 10 144 222 4 440

Itapiranga 95 19 286 401 32 833

Mondaí 42 9 150 233 7 441

Palma Sola 34 10 105 131 18 298

Paraíso 11 2 60 75 8 156

Princesa 12 1 19 44 1 77

Santa Helena 8 2 35 57 1 103

São João do Oeste 29 3 87 161 15 295

São Jose do Cedro 132 20 276 363 12 803

Sã te o Miguel do Oes 260 82 968 978 33 2.321

Tunápolis 33 2 62 91 6 194

Total 1.006 199 3.193 3.880 228 8.506

Fon te: Adaptado de RAIS 2001

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 69 ―

média salarial nos municípios da região da

AME

tabela 21. A média salarial reflete a baixa renda

per capita registrada nos indicadores

anteriormente, percebe-se que a mesma não

mínimos.

Tabela 21 - Média Salarial por m ípios da região da AMEOSC de 1999 a 2001

A

OSC de 1999 a 2001 pode ser observada na atinge em nenhum município dois salários

unic

Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01

Anchieta 326,66 295,56 -9,52% 261,75 -11,44%

Bandeirante 397,10 378,20 -4,76% 428,55 13,31%

Barra Bonita 369,55 493,42 33,52% 374,06 -24,19%

Belmonte 377,87 536,77 42,05% 430,90 -19,72%

Descanso 333,64 322,20 -3,43% 335,04 3,99%

Dionísio Cerqueira 307,67 374,69 21,78% 360,37 -3,82%

Guaraciaba 255,58 269,36 5,39% 260,45 -3,31%

Guarujá do Sul 190,04 257,39 35,45% 234,07 -9,06%

Iporã do Oeste 327,91 338,35 3,18% 363,82 7,53%

Itapiranga 248,45 326,33 31,35% 355,95 9,08%

Mondaí 269,59 288,28 6,93% 351,70 22,00%

Palma Sola 333,66 397,70 19,19% 326,25 -17,96%

Paraíso 252,11 428,41 69,93% 332,78 -22,32%

Princesa 298,80 286,51 -4,11% 311,64 8,77%

Santa Helena 281,40 297,59 5,75% 320,28 7,62%

São João do Oeste 259,21 331,32 27,82% 335,80 1,35%

São Jose do Cedro 243,34 287,15 18,00% 250,97 -12,60%

São Miguel do Oeste 382,07 439,24 14,96% 456,28 3,88%

Tunápolis 281,79 333,43 18,33% 250,75 -24,80%

Total 308,80 358,45 16,08% 366,07 2,13%

Fonte: adaptado de RAIS 1999, 2000 e 2001

Pode-se verificar os dados salariais destacados

por setores na tabela 22, percebe-se uma

vantagem para os serviços, registrando uma

média de R$ 445,00, seguida pelas atividades

agropecuárias, com média de R$ 377,34.

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ATIVIDADE ECONÔMICA

― 70 ―

Tabela 22 em 2001 - Média Salarial por setores econômicos e municípios da região da AMEOSC

Municípios

Indú

stri

a

Cons

truç

ão C

ivil

Com

érci

o

Serv

iços

Agr

opec

uári

a

Tota

l

Anchieta 235,71 - 188,09 320,16 162,66 261,75

Bandeirante - - 316,58 456,00 180,19 428,55

Barra Bonita 190,43 - 254,33 394,94 108,00 374,06

Belmonte 146,00 - 330,83 498,85 163,87 430,90

Descanso 220,71 281,67 279,77 466,15 169,05 335,04

Dionísio Cerqueira 366,67 239,53 211,09 489,41 197,09 360,37

Guaraciaba 197,28 255,60 225,17 457,87 182,73 260,45

227,50 183,11 Guarujá do Sul 212,27 284,75 104,40 234,07

Iporã do Oeste 262,85 112,15 291,22 478,47 230,25 363,82

Itapiranga 253,30 212,64 300,28 390,16 223,73 355,95

Mondaí 284,03 104,25 250,38 517,53 257,10 351,70

Palma Sola 305,72 170,22 255,31 408,68 292,31 326,25

Paraíso 312,00 - 234,45 365,16 386,45 332,78

Princesa 176,10 - 194,82 401,10 - 311,64

Santa Helena 144,01 - 223,65 438,53 354,41 320,28

São João do Oeste 280,86 - 217,87 404,06 310,54 335,80

São José do Cedro 236,73 177,83 209,75 369,02 187,52 250,97

São Miguel do Oeste 542,30 258,39 290,47 509,49 930,87 456,28

255,70 0,00 Tunápolis 233,56 291,31 228,30 250,75

Total 343,34 236,48 262,02 445,56 377,41 366,07

Fonte: adaptado de RAIS 2001

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OS SEGMENT

ESTRATÉG

OS ECONÔMICOS

ICOS

a.

s

adeias

e

om

etálicos, com destaque para a

fabricação de alimentos (abate e preparação de

de Segmentos Econômicos

ificação de Segmentos

Econômicos Estratégicos24 utiliza-se do

a

r a

de

s “número de

empregados” e “número de estabelecimentos”

Neste caso, utilizou-se a base de informações da

iais)

fornecida pelo Ministério de Trabalho e Emprego

ro nível do

ior

DA AMEOSC

produtos de carne) e produtos de madeira e

mobiliário.

Metodologia de Identificação

Estratégicos

A metodologia de Ident

A execução desta metodologia ocorre em várias

etapas, sendo que a primeira analisa a relevância

de duas variáveis (número de empregados e

número de estabelecimentos) em comparação à

média encontrada no Estado de Santa Catarin

Na segunda, verifica-se a abrangência desse

segmentos na região, levando-se em

consideração os segmentos integrantes e

correlatos. Isto é, agrupam-se os segmentos

econômicos de maneira a formarem c

produtivas, baseados nos elos principais das

mesmas. A próxima etapa, diz respeito, a anális

dessas cadeias produtivas, com enfoque em

outras variáveis (número de empregados,

número de estabelecimentos, média salarial,

valor adicionado e tamanho dos

estabelecimentos). Por fim, tem-se a lista, c

as cadeias produtivas identificadas.

Através da aplicação da metodologia verificou-se

uma predominância econômica da região da

AMEOSC para as atividades agropecuárias,

fabricação de máquinas e equipamentos,

minerais não-m

Quociente Locacional para identificar os

segmentos econômicos mais relevantes n

região em comparação ao Estado de Santa

Catarina e, do Gini Locacional para apresenta

distribuição espacial das mesmas na região

aplicação da metodologia.

Como primeira etapa, calcula-se o Quociente

Locacional – QL para as variávei

para três séries históricas da região de aplicação

em comparação ao Estado de Santa Catarina.

RAIS (Relação Anual de Informações Soc

para os anos de 1999 a 2001 no tercei

CNAE (Classificação Nacional de Atividades

Econômicas). Como resultado tem-se os

segmentos econômicos que apresentam ma

― 71 ―

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 72 ―

ia de

” na

gião de aplicação de três séries históricas.

N

mencionado no QL. O GL informa um índice que

a, os segmentos que

tam uma distribuição uniforme entre

o e, mais próximo

de um, o segmento econômico é mais

concentrado em poucos municípios.

de

ssível aglomeração ou cadeia produtiva.

Na última e quarta etapa, fez-se uma análise das

de dados secundários e, em

dados para complementar as informações

m

alisada. Cabe

ressaltar que esta metodologia tem o propósito

de atender o objetivo principal da metodologia de

resultados serem utilizados em painéis

temáticos e na análise tecnológ

produtiva estratégica.

an eto ca i ou s

egm es os regi

AMEOSC: 1) Agricultura, Pecuária e Serviços

Relacionados; 2) Fabricação de Máquinas e

atividades

Serviços Relacio

Empregados (tabela 23) apresenta os índices

dos segmentos calculados para a variável

número de e i uanta

vezes esse segmento é mais relevante na região

relevância em comparação ao Estado de Santa

Catarina. Isto é, os segmentos que apresentam

um índice maior ou igual a um, possuem uma

relevância maior na região do que a méd

SC.

Na segunda etapa, calcula-se o Gini Locacional –

GL para a variável “número de empregados

anteriormente, foram determinados os

segmentos econômicos estratégicos para a

região da AMEOSC, sendo estes agrupados e

seis setores. Isto não significa que a totalidade

dos segmentos econômicos da região da

AMEOSC foi identificada e an

re

este caso, utilizou-se a base da RAIS como Desenvolvimento Tecnológico Regional – DTR e

os seus

vai de zero a um, ou sej

apresentam valores mais próximos de zero

apresen

todos os municípios da regiã

Na terceira etapa, calculou-se um conjunto de

variáveis (número de empregados, número

estabelecimentos, valor adicionado e tamanho

dos estabelecimentos) em tabelas para os

segmentos econômicos. Além disso, fez-se o

agrupamento dos segmentos econômicos em

setores, de forma a se ter uma análise por

Equipamentos; 3) Fabricação de Produtos

Alimentícios e Bebidas; 4) Fabricação de

Madeira e Móveis; 5) Fabricação de Produtos de

Minerais Não-Metálicos; e 6) Fabricação de

Produtos Têxteis e Confecção.

Estes segmentos são subdivididos em

econômicas, que serão especificadas a seguir.

po

informações obtidas

alguns casos, utilizaram-se outras bases de A coluna de Quociente Locacional de

identificadas.

A partir da metodologia apresentada

ica da cadeia

A álise m dológi dentific eis

s entos tratégic para a ão da

Agricultura, Pecuária e nados

mpregados, ind cando q s

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 73 ―

da AMEOSC em comparação ao Estado de Santa

atarina. A coluna de Quociente Locacional de

stabelecimentos apresenta o equivalente ao de

de

segmento de pecuária, apresenta um índice de

1,67 em 2001 para QL de Empregados e 4,68

em 2001 para o QL de Estabelecimentos. A

produção mista apresenta os maiores índices

médios, além de um crescimento ao longo de

1999 a 2001.

pregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na a AMEOSC

C

E

Empregados para a variável número de

estabelecimentos. Verifica-se que a região da

AMEOSC possui uma concentração maior

estabelecimentos do que empregados. O

Tabela 23 - Quociente Locacional de Em

região d

Quociente Locacional de Empregados

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1999 2000 2001 1999 2000 2001

Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias 1,8669 1,1958 0,9343 2,0861 2,0665 1,6811

Pecuária 1,6382 1,6390 1,6714 5,3478 4,3612 4,6834

Produção de lavouras temporárias 2,1479 1,9375 1,0368 2,1686 1,1898 1,5621

Produção mista: lavoura e pecuária 3,0844 3,9341 3,5790 3,7234 4,3774 4,3882

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

ntos

que possuírem os valores mais

ição

ular, ou seja, apresentam uma

da região da AMEOSC. Os que possuem os

a

concentração alta, ou seja, o segmento

econômico tem a estar em poucos ou apenas

um município da região da AMEOSC. Verifica-se

que a atividade de pecuária possui a melhor

distribuição com 0,0197 em 2001 e a produção

de lavouras temporárias com a maior

concentração com 0,3862 em 2001.

Tabela 24 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Os Índices de Gini Locacionais dos segme

(tabela 24)

próximos de zero apresentam uma distribu

espacial reg

distribuição mais uniforme entre os municípios

valores mais próximos de um, apresentam um

Gini Locacional Atividades Econômicas

1999 2000 2001 Distribuição Espacial

Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias 0,0454 0,0140 0,0277 Regular

Pecuária 0,0397 0,0249 0,0197 Regular

Produção de lavouras temporárias 0,2000 0,6015 0,3862 Bem Concentrado

Produção mista: lavoura e pecuária 0,0236 0,0527 0,0400 Regular

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 74 ―

A figura 13 apresenta o mapa temático com os

quatros os (atividades de

serviço nada com a agricultura e

pecuári atividades veterinárias,

pecuária, produção de lavouras temporárias e

produção mista). O procedimento de obtenção

do mapa baseou-se na atividade e no número de

empregados para o ano de 2001. A faixas

seguem guinte princípio:

Zero: nenhum emprego registro;

Super baixo: até 1% de empregados do

municíp

Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do

municíp

Médio: de 2,5% a 5% de empregados do

municíp

Alto: de 5% a 10% de empregados do município

Super a empregados do

município.

segmentos econômic

s rela

a, ex

o se

io;

io;

io;

lto: acima de 10% de

cio

ceto

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OS

SEG

MEN

TOS

ECO

MIC

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OS

DA

AM

EOSC

― 7

5 ―

Figur

a 13

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ra, p

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São

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Ced

ro

São

Mig

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o O

este

Tuná

polis

Participação

de Empregados

Nulo

(13)

Super Baixo

(5)

Baixo

(0)

Médio

(0)

Alto

(1)

Super Alto

(0)

Anc

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a

Ban

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Joã

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Oes

te

São

Jos

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Ced

ro

São

Mig

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o O

este

Tuná

polis

Participação

de Empregados

Nulo

(3)

Super Baixo

(8)

Baixo

(4)

Médio

(2)

Alto

(2)

Super Alto

(0)

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OS

SEG

MEN

TOS

ECO

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ESTR

ATÉ

GIC

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DA

AM

EOSC

Figur

a 13

M

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tem

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o, p

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São

Jos

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São

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Tuná

polis

Participação

de Empregados

Nulo

(5)

Super Baixo

(7)

Baixo

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Médio

(3)

Alto

(0)

Super Alto

(1)

Anc

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a

Ban

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Gua

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Itapi

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Par

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Prin

cesa

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São

Joã

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São

Jos

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Oes

te

Mon

daí

o

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te

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la

San

ta H

ele

Participação

de Empregados

Nulo

(6)

Super Baixo

(9)

Baixo

(3)

Médio

(1)

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(0)

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de 2

001

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 77 ―

A tabela 25 apresenta o valor adicionado,

empregados e estabelecimentos, por segmentos

econômicos, da região da AMEOSC. Verifica-se

que duas atividades não apresentam números

para o valor adicionado, por não haver

disponibilidade desta informação. A produção

mista possui o maior número de empregados

com 282 funcionários, que mais cresceu

(86,75%) e possui um total de 81

estabelecimentos. A pecuária teve um

crescimento expressivo no valor adicionado.

Tabela 25 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da

AMEOSC

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

2001

(R

$ 1,

00)

% d

a Re

gião

% 9

9/01

2001

% d

a re

gião

% 9

9/01

Esta

bele

cim

ento

s

Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias - - - 130 0,52% -

28,57% 28

Pecuária 1.744.857 0,90% 7095,88% 234 0,94% 62,50% 64

Produção de lavouras temporárias 786.261 0,40% - 81 0,32% -23,58% 14

Produção mista: lavoura e pecuária - - - 282 1,13% 86,75% 81

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

Na tabela 26 pode-se verificar o valor adicionado

per capita e a média salarial em 2001. Duas

atividades não possuem a informação e a

produção de lavouras temporárias tem um valor

adicionado per capita de R$ 9.706,93, ou seja,

informa quanto cada funcionário gerou de

impostos para a região e para isso, recebeu R$

307,13 de média salarial.

Tabela 26 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da

AMEOSC em 2001

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias - -

Pecuária 7.456,65 235,17

Produção de lavouras temporárias 9.706,93 307,13

Produção mista: lavoura e pecuária - -

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 78 ―

A tabela 27 apresenta o tamanho de

estabelecimentos por empregados e

estabelecimentos, por segmentos econômicos,

para a região da AMEOSC. Verifica-se que a

atividade de pecuária possui 46,58% dos

empregados em micro empresas (até quatro

empregados) e, 81,94% dos estabelecimentos

são micro empresas. A atividade de produção

mista possui a maior parte (57,80%) dos

empregados nas micros empresas.

Tabela 27 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades

econômicas, na região da AMEOSC

Empregados Estabelecimentos

Atividades Econômicas

Mic

ro

Pequ

eno

Méd

io

Gra

nde

Mic

ro

Pequ

eno

Méd

io

Gra

nde

Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias 36,92% 63,08% 0,00% 0,00% 88,64% 11,36% 0,00% 0,00%

Pecuária 46,58% 53,42% 0,00% 0,00% 81,94% 18,06% 0,00% 0,00%

Produção de lavouras temporárias 22,22% 77,78% 0,00% 0,00% 83,33% 16,67% 0,00% 0,00%

Produção mista: lavoura e pecuária 57,80% 42,20% 0,00% 0,00% 85,88% 14,12% 0,00% 0,00%

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2001

Fabricação de Máquinas e Equipamentos

A tabela 28 apresenta os cinco segmentos

econômicos que compõem o setor de fabricação

de máquinas e equipamentos de maior

relevância na região da AMEOSC. O segmento

de fabricação de tratores e de máquinas e

equipamentos para a agricultura com o maior QL

de Empregados com 2,6977 e o maior QL de

Estabelecimentos com 7,1479 em 2001.

Tabela 28 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Quociente Locacional de Empregados

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1999 2000 2001 1999 2000 2001

Fabricação de eletrodomésticos - 0,4570 0,8969 3,7144 2,9106 3,4566

Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 0,3597 0,6622 0,5604 0,3259 1,2952 0,9191

Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - - 0,0179 - - 1,5772

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico - - 0,0921 - 0,3115 0,2744

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 1,3400 1,7934 2,6977 3,9270 5,8480 7,1479

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 79 ―

A figura 14 apresenta o mapa temático, por

segmentos econômicos, do setor de máquinas e

equipamentos da região da AMEOSC em 2001

que apresentaram uma maior relevância.

Verifica-se que a atividade fabricação de

motores, bombas, etc. está presente apenas no

município de Iporã do Oeste, a fabricação de

máquinas e equipamentos de uso geral

apresenta-se em quatro municípios com

destaque ao município de Anchieta, a fabricação

de máquinas e equipamentos para agricultura e

avicultura com destaque para três municípios e,

fabricação de máquinas e equipamentos de uso

específico apresenta ocorrência apenas no

município de São Miguel do Oeste.

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Participação

de Empregados

Nulo

(15)

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Participação

de Empregad

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Participação

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 82 ―

A tabela 29 apresenta o Gini Locacional, por

atividades econômicas, para o setor de

máquinas e equipamentos de 1999 a 2001.

Verifica-se que o segmento de fabricação de

máquinas e equipamentos de uso geral

apresenta uma concentração e a fabricação de

tratores e de máquinas e equipamentos para

agricultura apresenta uma distribuição espacial

regular entre os municípios da região da

AMEOSC.

Tabela 29 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Gini Locacional Atividades Econômicas

1999 2000 2001 Distribuição Espacial

Fabricação de eletrodomésticos - - - -

Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral - 0,2659 0,5590 Concentrado

Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - - - -

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico - - - -

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 0,4551 0,1228 0,0734 Regular

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A tabela 30 apresenta o valor adicionado,

empregados e estabelecimentos, por segmentos

econômicos, para o setor de máquinas e

equipamentos da região da AMEOSC. Verifica-se

que a atividade de fabricação de tratores e de

máquinas e equipamentos para a agricultura

possui a maior participação no valor adicionado

com 0,56% e o maior número de empregados

com 93.

O valor adicionado per capita e a média salarial,

por segmentos econômicos, são apresentados

na tabela 31. Verifica-se que a atividade de

fabricação de outras máquinas e equipamentos

de uso específico apresenta o maior valor per

capita com, aproximadamente, R$ 16.898,40.

Isto é, cada funcionário deste segmento gerou

este montante em impostos para a região no

decorrer do ano de 2001. Para isso, recebeu

como média salarial mensal R$ 334,43, a mais

alta entre as demais deste setor.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 83 ―

Tabela 30 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

2001

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2001

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Fabricação de eletrodomésticos - - - 68 0,27% - 1

Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 319.013 0,16% 7399,13% 57 0,23% 171,43% 4

Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - - - 2 0,01% - 1

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 168.984 0,09% 36,89% 10 0,04% - 1

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 984.051 0,51% 121,03% 93 0,37% 200,00% 11

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

Tabela 31 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Fabricação de eletrodomésticos - -

Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 5.596,72 216,10

Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - -

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 16.898,40 334,43

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 10.581,19 269,72

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

A tabela 32 apresenta o tamanho dos

estabelecimentos por empregados e por

estabelecimentos, ou seja, a parte de empregos

informa onde, percentualmente, encontram-se

os empregados e a segunda, demonstra a

quantidade (%) dos estabelecimentos segundo

as faixas de micro a grandes empresas. Verifica-

se que a atividade de fabricação de máquinas e

equipamentos de uso geral possui 94,74% dos

empregados em pequenas empresas e em

apenas 22,22% dos estabelecimentos.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 84 ―

Tabela 32 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

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Fabricação de eletrodomésticos 0,00 0,00 100,00 0,00 50,00 0,00 50,00 0,00

Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 5,26 94,74 0,00 0,00 77,78 22,22 0,00 0,00

Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 15,05 84,95 0,00 0,00 72,73 27,27 0,00 0,00

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas

Verifica-se (tabela 33) que a atividade de

laticínios possui o melhor indicador de QL tanto

para empregados quanto para estabelecimento

ao decorrer de três séries históricas. As

atividades de abate e preparação de produtos de

carne e de pescado e, processamento,

preservação e produtos de conservas de frutas,

legumes e outros vegetais aparecem em seguida

com os melhores índices de QLs.

Tabela 33 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na

região da AMEOSC

Quociente Locacional de Empregados

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1999 2000 2001 1999 2000 2001

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 1,7674 1,6592 1,3480 2,2258 2,2828 2,4167

Fabricação de bebidas 0,3319 0,2988 0,2633 0,7035 1,3800 1,3316

Fabricação de outros produtos alimentícios 0,5220 0,5775 0,6126 1,6919 1,8666 1,8864

Laticínios 4,9312 5,5554 4,9474 5,2577 5,1330 4,3821

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 0,4357 0,5989 1,6941 2,4467 2,8824 4,2573

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 2,1977 2,1438 1,4606 1,4858 0,7847 0,8205

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 85 ―

O Gini Locacional, por atividades econômicas,

para o setor de fabricação de produtos

alimentícios e bebidas na região da AMEOSC de

1999 a 2001 é apresentado na tabela 34.

Verifica-se que duas atividades apresentam uma

alta concentração: 1) abate e preparação de

produtos de carne e de pescado; e 2) fabricação

de bebidas. As atividades de fabricação de

outros produtos alimentícios e laticínios

apresentam uma distribuição espacial regular e a

moagem uma baixa concentração. Na atividade

de processamento não foi possível ter o índice

de gini locacional calculado.

Tabela 34 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Gini Locacional Atividades Econômicas

1999 2000 2001 Distribuição Espacial

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,3712 0,8423 0,4532 Concentrado

Fabricação de bebidas - 0,0959 0,5392 Concentrado

Fabricação de outros produtos alimentícios 0,0672 0,0616 0,0327 Regular

Laticínios 0,0492 0,0374 0,0360 Regular

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 0,2184 0,1396 0,0636 Baixa concentração

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais - - - -

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A figura 15 apresenta o mapa temático, por

segmentos econômicos, do setor de fabricação

de produtos alimentícios e bebidas na região da

AMEOSC em 2001. Os mapas temáticos

apresentam a distribuição espacial das

atividades nos municípios que compõem a região

de aplicação. Verifica-se que a atividade de

fabricação de outros produtos alimentícios

apresenta uma maior distribuição espacial e a de

processamento a de maior concentração.

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Participação

de Empregados

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Tuná

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Participação

de Empregados

Nulo

(17)

Super Baixo

(2)

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(0)

Médio

(0)

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Super Alto

(0)

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OS

SEG

MEN

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Figur

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M

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tem

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este

Tuná

polis

Itapi

rang

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este

Participação

de Empregad

Nulo

(1os 8)

Super Baixo

(0)

Baixo

(0)

Médio

(0)

Alto

(0)

Super Alto

Participação

de Empregados

Nulo

(10)

Super Baixo

(4)

Baixo

(5)

Médio

(0)

Alto

(0)

Super Alto

(0)

(1)

Font

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001

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 88 ―

Tabela 35 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

2001

(R

$ 1,

00)

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2001

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Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 33.072.079 16,99% -6,14% 872 3,50% 3,07% 9

Fabricação de bebidas - - - 15 0,06% 25,00% 2

Fabricação de outros produtos alimentícios 731.722 0,38% 34,65% 142 0,57% 84,42% 33

Laticínios 7.188.798 3,69% 118,33% 278 1,11% 56,18% 14

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 8.559.983 4,40% 4,20% 180 0,72% 361,54% 19

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 182.074 0,09% 40,88% 29 0,12% 26,09% 1

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A tabela 35 apresenta o valor adicionado,

empregados e estabelecimentos, por atividades

econômicas, na região da AMEOSC para o setor

de fabricação de produtos alimentícios e

bebidas. Verifica-se que a atividade abate e

preparação de produtos de carne e de pescado

possui a maior participação na região com

16,99% num total de, aproximadamente, R$ 33

milhões. Esta gera um total de 872 empregos, ou

seja, 3,50% do total em 9 estabelecimentos.

Observa-se (tabela 36) que o segmento de

moagem apresenta o maior valor per capita com,

aproximadamente, R$ 47.555,46, seguido por

abate e preparação de produtos de carne e de

pescado com, aproximadamente, R$ 37.926,70.

A média salarial de abate e preparação é maior

do que moagem, respectivamente, R$ 531,30 e

258,77. A atividade de fabricação de outros

produtos alimentícios apresenta o menor valor

adicionado per capita e a menor média salarial

mensal dentre os demais segmentos deste

setor.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 89 ―

Tabela 36 - Valor Adicionado per capita e média salarial mensal, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 37.926,70 531,30

Fabricação de bebidas - -

Fabricação de outros produtos alimentícios 5.152,97 208,81

Laticínios 25.858,99 342,14

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 47.555,46 258,77

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 6.278,41 343,67

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

Verifica-se (tabela 37) que a atividade de

fabricação de outros produtos alimentícios

possui 51,41% da força de trabalho em micro

empresas, correspondendo a 89,74% dos

estabelecimentos. Por sua vez, a atividade de

abate e preparação de produtos de carne e de

pescado tem 97,02% da força de trabalho em

grandes empresas que são apenas 2,94% do

total. Isto é, a primeira é predominantemente de

micro e pequenas e, a segunda, por grandes

empresas.

Tabela 37 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

Mic

ro

Pequ

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Méd

io

Gra

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Mic

ro

Pequ

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Méd

io

Gra

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Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 1,49 1,49 0,00 97,02 94,12 2,94 0,00 2,94

Fabricação de bebidas 20,00 80,00 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00

Fabricação de outros produtos alimentícios 51,41 48,59 0,00 0,00 89,74 10,26 0,00 0,00

Laticínios 7,55 47,12 45,32 0,00 75,00 22,22 2,78 0,00

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 17,22 82,78 0,00 0,00 82,50 17,50 0,00 0,00

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 0,00 100,00 0,00 0,00 83,33 16,67 0,00 0,00

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2001

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 90 ―

Fabricação de Produtos de Madeira e de Móveis

Em relação ao quociente locacional de

empregados e de estabelecimentos, (tabelas 38

e 39), constata-se que a atividade de fabricação

de artigos do mobiliário apresenta o maior

indicador de QL de empregados em 2001 com

2,9006 e, também, o QL de estabelecimentos

com 3,9846. As três atividades apresentam os

índices de QL de empregados e QL de

estabelecimentos relativamente altos,

demonstrando ser um setor de forte presença na

região.

Tabela 38 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na

região da AMEOSC

Quociente Locacional de Empregados

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1999 2000 2001 1999 2000 2001

Desdobramento de madeira 2,1704 2,2632 1,8302 3,1903 3,1857 2,8783

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 1,7724 2,0576 2,1273 2,9968 2,7963 2,6938

Fabricação de artigos do mobiliário 2,0105 2,6392 2,9006 3,5736 3,8876 3,9846

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

Tabela 39 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Gini Locacional Atividades Econômicas

1999 2000 2001 Distribuição Espacial

Desdobramento de madeira 0,0276 0,0348 0,0446 Regular

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 0,0382 0,0643 0,0440 Regular

Fabricação de artigos do mobiliário 0,0271 0,0268 0,0296 Regular

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A figura 16 apresenta o mapa temático, por

segmentos econômicos, do setor de madeira-

móveis da região da AMEOSC. Verifica-se que a

atividade de fabricação de artigos do mobiliário

apresenta o maior número de municípios com

uma participação super alta e o desdobramento

de madeira apresenta a menor participação. Os

municípios de Paraíso, Bandeira e Santa Helena

são os três que não apresentam nenhum

emprego formal destas atividades.

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Participação

de Empregados

Nulo

(7)

Super Baixo

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Médio

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Alto

(2)

Super Alto

(3)

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Participação

de Empregados

Nulo

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 93 ―

Verifica-se, em análise à tabela 40, que a

atividade de desdobramento de madeira teve

uma queda no valor adicionado de 2001 em

relação a 1999, refletindo na queda do QL de

Empregados e QL de Estabelecimentos. Por sua

vez, a fabricação de artigos do mobiliário teve o

maior crescimento (94,44%), além de ter um

crescimento no número de empregados

(121,63%) no mesmo período.

Tabela 40 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

2001

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Desdobramento de madeira 2.952.438 1,52% -34,14% 559 2,24% 2,95% 41

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 15.095.440 7,76% 33,26% 1.019 4,09% 103,80% 49

Fabricação de artigos do mobiliário 15.721.186 8,08% 94,44% 1.547 6,20% 121,63% 91

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A tabela 41 apresenta o valor adicionado per

capita e a média salarial mensal, por atividades

econômicas, da região da AMEOSC em 2001.

Verifica-se que a atividade de fabricação de

produtos de madeira, cortiça e material trançado

possui o maior valor com R$ 14.813,97, ou seja,

cada funcionário gera esse montante,

aproximadamente, em impostos e recebeu

mensalmente uma média de R$ 236,33. Já a

atividade de desdobramento de madeira teve a

maior média salarial mensal das três com R$

260,45 e teve, apenas, R$ 5.281,64 de valor

adicionado per capita em 2001.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 94 ―

Tabela 41 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Desdobramento de madeira 5.281,64 260,45

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 14.813,97 236,33

Fabricação de artigos do mobiliário 10.162,37 202,25

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

A tabela 42 apresenta o tamanho dos

estabelecimentos por empregados e

estabelecimentos, por atividades econômicas,

da região da AMEOSC em 2001. Verifica-se que

a atividade de desdobramento apresenta 51,52%

dos empregados em empresas de médio porte,

que correspondem por apenas, 3,41% dos

estabelecimentos. A atividade de fabricação de

artigos do mobiliário apresenta 65,29% dos

empregados em pequenas empresas, que

correspondem por 28,57% dos estabelecimentos

da região da AMEOSC em 2001.

Tabela 42 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

Mic

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Pequ

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Mic

ro

Pequ

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Méd

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Desdobramento de madeira 13,42 35,06 51,52 0,00 81,82 14,77 3,41 0,00

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 8,05 53,39 38,57 0,00 71,58 26,32 2,11 0,00

Fabricação de artigos do mobiliário 9,37 65,29 25,34 0,00 69,48 28,57 1,95 0,00

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

Fabricação de Produtos de Minerais não-Metálicos

A tabela 43 apresenta o quociente locacional de

empregados e estabelecimentos, por atividades

econômicas, na região da AMEOSC de 1999 a

2001. Verifica-se que apenas duas apresentam

um QL de Empregados maior ou igual a um e

todas apresentam um QL de Estabelecimentos

maior ou igual a um.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 95 ―

Tabela 43 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Quociente Locacional de Empregados

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1999 2000 2001 1999 2000 2001

Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 0,5860 0,5357 0,6937 1,3577 1,1630 1,7894

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 1,9516 1,9247 3,2107 3,5165 2,6173 3,2635

Fabricação de produtos cerâmicos 0,4066 0,3840 0,5072 1,6218 1,7952 1,7124

Fabricação de vidro e de produtos do vidro 1,9331 0,1670 0,1476 5,0699 2,5823 2,5786

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

O Gini Locacional, por atividades econômicas, na

região da AMEOSC de 1999 a 2001 é

apresentado na tabela 44. Verifica-se que duas

atividades apresentam concentrações altas,

sendo que a de aparelhamento de pedras

apresenta concentração e a fabricação de vidros

uma alta concentração.

Tabela 44 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Gini Locacional Atividades Econômicas

1999 2000 2001 Distribuição Espacial

Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 0,5443 0,5802 0,2101 Concentrado

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 0,0395 0,0498 0,0708 Baixa concentração

Fabricação de produtos cerâmicos 0,0719 0,0827 0,0312 Regular

Fabricação de vidro e de produtos do vidro 0,9930 - - Concentrado

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A figura 17 apresenta o mapa temático por

atividades econômicas, do setor de produtos não

minerais para região da AMEOSC em 2001.

Verifica-se que a atividade de fabricação de

artefatos de concreto como o de maior presença

na região.

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de Empregados

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Participação

de Empregados

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 98 ―

O valor adicionado, apresentado na tabela 45

expõe que o segmento de fabricação de

artefatos de concreto com, aproximadamente,

R$ 1.197.159, 00, é o maior dos demais do setor

e, apresentou o maior crescimento percentual

com 109,33% de 2001 em relação a 1999. Além

disso, o maior número de empregados (298) e

estabelecimentos (24). Apenas a atividade de

fabricação de produtos cerâmicos apresentou

um decréscimo no valor adicionado no período

1999/2001. E, a atividade de fabricação de vidro

e de produtos de vidro apresentou a maior perda

de número de empregados no mesmo período,

possuindo três empregados em um

estabelecimento.

Tabela 45 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas 20

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(R$

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Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 189.814 0,10% 19,09% 23 0,09% 109,09% 5

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 1.197.159 0,62% 109,33% 298 1,20% 161,40% 24

Fabricação de produtos cerâmicos 571.316 0,29% -23,13% 178 0,71% 66,36% 17

Fabricação de vidro e de produtos do vidro 262.423 0,13% 41,94% 3 0,01% -88,00% 1

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

Na tabela 46 pode-se observar que a atividade

de fabricação de vidro apresenta o maior valor

adicionado per capita com R$ 87.474,33 e uma

média salarial de R$ 85,33. Observa-se que esta

atividade teve a maior queda de empregados e

possui apenas um estabelecimento esta análise

fica prejudicada. A atividade de aparelhamento

de pedras possui um valor adicionado per capita

na ordem de R$ 8.825,78 com uma média

salarial de R$ 292,57. Assim, apresenta o melhor

valor adicionado per capita e a melhor média

salarial mensal.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 99 ―

Tabela 46 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 8.252,78 292,57

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 4.017,31 179,77

Fabricação de produtos cerâmicos 3.209,64 173,48

Fabricação de vidro e de produtos do vidro 87.474,33 85,33

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

A tabela 47 demonstra que as quatro atividades

apresentam os empregados em micros e

pequenos estabelecimentos. A atividade de

aparelhamento de pedras possui 47,83% dos

empregados em micros empresas e,

correspondem, por 77,78% dos

estabelecimentos.

Tabela 47 - Tamanho dos Estabelecimentos de Empregados e Estabelecimentos, por atividades

econômicas, na região da AMEOSC em 2001

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

Mic

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Méd

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Mic

ro

Pequ

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Méd

io

Gra

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Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 47,83 52,17 0,00 0,00 77,78 22,22 0,00 0,00

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 11,41 88,59 0,00 0,00 67,65 32,35 0,00 0,00

Fabricação de produtos cerâmicos 10,11 89,89 0,00 0,00 55,56 44,44 0,00 0,00

Fabricação de vidro e de produtos do vidro 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

Fabricação de Produtos Têxteis e Confecção

O quociente locacional de empregados e

estabelecimentos (tabela 48), indica que apenas

a atividade de tecelagem apresenta um QL de

Empregados maior ou igual a um e, as de

fabricação de artefatos têxteis e confecção de

artigos do vestuário um QL de Estabelecimentos

maior ou igual a um.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 100 ―

Tabela 48 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Quociente Locacional de Empregados

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1999 2000 2001 1999 2000 2001

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 0,1047 0,0610 0,0623 0,8766 1,0290 1,1806

Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem 0,0533 0,0539 0,0639 1,1348 0,5128 0,4094

Fabricação de tecidos e artigos de malha 0,0686 0,0445 0,0379 0,8037 0,6257 0,3956

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 1,2137 1,4462 1,4502 0,6020 0,5140 0,4447

Confecção de artigos do vestuário 0,4986 0,5767 0,5417 1,2033 1,1648 1,1856

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A tabela 49 indica que em duas atividades não foi possível caracterizar a distribuição espacial.

Tabela 49 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Gini Locacional Atividades Econômicas

1999 2000 2001 Distribuição Espacial

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 0,7559 0,4693 0,3909 Concentrado

Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem 0,0502 - - -

Fabricação de tecidos e artigos de malha 0,6165 - 0,8346 Concentrado

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - - - -

Confecção de artigos do vestuário 0,0622 0,0902 0,0489 Regular

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A figura 18 apresenta o mapa temático, por

atividades econômicas, do setor de produtos

têxteis e confecção para 2001. Verifica-se que

as atividades de tecelagem e fabricação de

artefatos têxteis apresentam as maiores

concentrações espaciais, presentes em apenas

um município. As atividades de fabricação de

artefatos a partir de tecidos e de tecidos estão

presentes em um maior número de municípios. A

atividade de confecção de artigos do vestuário

encontra-se em praticamente todos os

municípios com destaque para Guaraciaba e São

José do Cedro.

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Figur

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de Empregados

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Participação

de Empregados

Nulo

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Participação

de Empregados

Nulo

(14)

Super Baixo

(4)

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Médio

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Super Alto

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este

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polis

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Participação

de Empregados

Nulo

(17)

Super Baixo

(1)

Baixo

(1)

Médio

(0)

Alto

(0)

Super Alto

(0)

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Prin

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San

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São

Mig

uel d

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Tuná

polis

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Participação

de Empregados

Nulo

(8)

Super Baixo

(2)

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(3)

Médio

(4)

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Super Alto

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 104 ―

A tabela 50 apresenta o valor adicionado,

empregados e estabelecimentos, por atividades

econômicas, da região da AMEOSC. Verifica-se a

atividade de fabricação de artefatos têxteis a

partir de tecidos possui a maior participação

percentual dentre as demais atividades com

3,57%, perfazendo um montante de R$

6.942.971,00. A atividade de confecção de

artigos do vestuário tem a segunda maior

participação do valor adicionado com 1,65% e R$

3.216.543,00, o maior crescimento percentual

do no período de 99/01 do valor adicionado e o

maior número de empregos formais com 739

(2,96%). Além disso, a atividade apresenta o

maior crescimento percentual do número de

empregados no período de 99/01 com 93,46%.

Tabela 50 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

2001

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2001

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Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 6.942.971 3,57% 58,52% 12 0,05% 33,33% 5

Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem - - - 16 0,06% 77,78% 1

Fabricação de tecidos e artigos de malha 112.548 0,06% -18,32% 9 0,04% -25,00% 2

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - - - 261 1,05% 54,44% 1

Confecção de artigos do vestuário 3.216.543 1,65% 60,58% 739 2,96% 93,46% 68

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A tabela 51 apresenta o valor adicionado per

capita e a média salarial mensal, por atividades

econômicas, da região da AMEOSC em 2001.

Pode ser constatado que atividade de fabricação

de tecidos e artigos de malha apresenta o maior

valor adicionado per capita com R$ 12.505,33. A

maior média salarial mensal é da confecção de

artigos do vestuário com R$ 209,03.

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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC

― 105 ―

Tabela 51 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis - 197,72

Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem - -

Fabricação de tecidos e artigos de malha 12.505,33 -

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - -

Confecção de artigos do vestuário 4.352,56 209,03

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001

A tabela 52 demonstra que a atividade de

fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos

possui 41,67% dos empregados em micro

empresas, estas por sua vez, respondem por

87,50% dos estabelecimentos. A atividade

confecção de artigos do vestuário possui 66,58%

dos empregados em pequenas empresas, que

respondem, por 19,86% dos estabelecimentos e,

79,43% dos estabelecimentos são de micro

empresas.

Tabela 52 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades

econômicas, na região da AMEOSC em 2001

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

Mic

ro

Pequ

eno

Méd

io

Gra

nde

Mic

ro

Pequ

eno

Méd

io

Gra

nde

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 41,67 58,33 0,00 0,00 87,50 12,50 0,00 0,00

Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem 0,00 100,00 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00

Fabricação de tecidos e artigos de malha 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00

Confecção de artigos do vestuário 11,91 66,58 21,52 0,00 79,43 19,86 0,71 0,00

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001

A metodologia identificou, portanto, seis

segmentos como estrategicamente potenciais

para a região, a saber:

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OS SEGMENTOS DA AMEOSC ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS

― 106 ―

Agricultura, pecuária relacionados

Tendo os municípios de Palma sola,

São João do Oeste e Paraíso como os principais

representantes do setor.

Fabricação de máquinas e equipamentos

Com as representações de Iporã do Oeste, São

Miguel do Oeste, Anchieta, Princesa, São José

do Cedro, Princesa e Tunápolis.

Fabricação de produtos alimentícios e bebidas

São Miguel do Oeste, Guarujá do Sul, Anchieta,

São João do Cedro, Iporã do Oeste e Tunápolis

são os principais responsáveis pelo desempenho

deste segmento, apontado como estratégico

para região, frente suas características de

concentração de empresas e trabalhadores.

Fabricação de madeira e móveis

Os municípios de Palma Sola, Descanso,

Guaraciaba, Tunápolis, São José do Cedro,

Guarujá do Sul, São José do Cedro e Mondaí,

apresentaram participações de níveis

extremamente elevados, caracterizando este

segmento como o mais estratégico dentre os

selecionados.

Fabricação de produtos de minerais

Guaraciaba e Santa Helena

ganharam destaque na fabricação de artefatos

de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e

estuque.

Fabricação de produtos têxteis e confecção

Este é um segmento que vem ganhando grande

capilaridade em todo o Estado catarinense e, na

região da AMEOSC, os municípios que

apresentam concentrações acima da média são

Mondaí, São José do Cedro e Guaraciaba.

e serviços

Bandeirante,

não-metálicos

Os municípios de

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― 107 ―

CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS

E PAINÉIS TEMÁTICOS

As ações de capacitação e painéis temáticos fazem

parte das metodologias de Estruturação de Agências

de Desenvolvimento Regional (ADR) e

Desenvolvimento Tecnológico Regional (DTR).

São oferecidas, de acordo com a metodologia da ADR,

as capacitações em Liderança & Motivação para o

Desenvolvimento Regional, Gerenciamento do Ciclo de

Projetos (que aborda a elaboração e gestão), Plano de

Negócios e as Oficinas de Projetos. As quatro

capacitações são detalhadas a seguir. Sendo que a

oficina de projetos é uma capacitação que utiliza as

informações geradas pelos respectivos painéis

temáticos (agronegócios, vestuário, turismo, metal

mecânico).

O painel temático tem como objetivo subsidiar o

processo como um todo através da análise parcial de

determinados segmentos da economia que não foram

contemplados no estudo principal da cadeia produtiva

estratégica, mas que são de interesse da região.

A seqüência metodológica consiste na identificação,

análise da situação atual e propostas de projetos para

determinados segmentos da economia regional, onde

as escolhas dos segmentos se dão através da

indicação dos próprios atores regionais, baseado na

análise dos segmentos econômicos estratégicos.

A análise da situação atual e as propostas de projetos

ocorrem em um evento denominado “oficina de

trabalho” na própria região, em um período de 8 horas

consecutivas, com a participação de representantes

dos principais grupos envolvidos (produtores,

fornecedores, distribuidores e fabricantes), conforme o

nível de abrangência exigido. Participam também

desse evento representantes do grupo técnico da

ADEOSC, que acompanham o encaminhamento das

propostas de projetos que servirão como base para a

realização da “Oficina de Projetos”.

CAPACITAÇÕES

O objetivo das capacitações é instrumentalizar o grupo

técnico da ADEOSC na liderança e motivação

regionais, na elaboração e na gestão de projetos, e em

plano de negócios. Essas capacitações visam preparar

seus participantes para identificar necessidades,

estruturar, executar e acompanhar projetos em seus

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 108 ―

ambientes de trabalho. Entre os objetivos específicos

estão:

Dominar técnicas de moderação de processos

participativos no contexto de programas e

projetos;

Desenvolver habilidades para a análise de

situações e o desenho de alternativas de

intervenção junto a pontos carentes de ação;

Dominar processos de estruturação de projetos -

estratégico, operacional e orçamentário;

Deter conhecimentos sobre os métodos e

instrumentos adaptados para a monitoria e

avaliação dos impactos de programas e projetos.

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL A oficina de Liderança e Motivação para o

Desenvolvimento Regional apresentou ao corpo

técnico da ADEOSC os principais conceitos e os

instrumentos e as informações sobre a liderança e a

motivação, com foco no desenvolvimento do

relacionamento interpessoal para aprimorar as

competências adquiridas. Estiveram presentes

dezessete pessoas representantes das seguintes

instituições: Unoesc, CDL, Casan, Cidasc, Fórum de

Desenvolvimento Regional, ADR, Epagri e Prefeitura de

São Miguel do Oeste na oficina que se realizou de 27 a

28 de março de 2003 com uma carga horária de 16

horas.

Foram abordados os seguintes temas:

Conceitos de liderança e características de um

líder;

Liderança no contexto do desenvolvimento

regional;

Administrando pessoas, abordando instituições,

organizações e grupos;

Desafios dos líderes nas localidades;

Instrumentos para viabilizar a cooperação

regional.

GERENCIAMENTO DO CICLO DE PROJETOS O curso de Gerenciamento do Ciclo de Projetos foi

oferecido de 25 a 30 de março de 2003 com uma

carga de 40 horas a 16 integrantes do grupo técnico

da AMEOSC. O curso foi ministrado pela consultora do

IEL/SC Jucélia Cardoso Caetano, no município de São

Miguel do Oeste. O curso teve como objetivo

promover a capacitação em planejamento e

gerenciamento participativo de projetos, para que ao

final da capacitação os participantes ampliassem seus

conhecimentos sobre planejamento participativo dos

projetos, sobre os instrumentos para sua viabilização e

seu gerenciamento; estivessem capacitados a aplicar

os instrumentos de planejamento de projetos

orientados por objetivos e as técnicas básicas de

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 109 ―

organização e coordenação de grupos de trabalho; e

assimilassem atitudes positivas em relação à

participação e trabalho em grupo, estando motivados

a aplicar métodos e técnicas de gerenciamento de

projetos orientados por objetivos. A capacitação

abordou em suas quatro unidades:

Unidade I - Referências Teóricas e Conceituais;

Unidade II - Planejamento de Projeto Orientado por

Objetivo;

Unidade III - Gerenciamento de Projeto;

Unidade IV - Negociação de Projeto.

PLANO DE NEGÓCIOS

A capacitação de Plano de Negócios apresentou ao

corpo técnico da ADEOSC os principais conceitos e as

informações acerca da elaboração de um plano de

negócios, sugerindo que os participantes articulassem

suas próprias informações para o desenvolvimento de

seus próprios planos. Estiveram presentes dez

pessoas que representaram as seguintes instituições:

Prefeitura Municipal de Mondaí, Epagri, Unoesc, Fórum

de Desenvolvimento Regional e Agência de

Desenvolvimento Regional.

A etapa teórica do curso de plano de negócios com 16

horas foi ministrado pelo consultor Guilherme

Fallgatter de 30 junho a 1º de julho de 2003 para um

grupo de 20 pessoas do grupo técnico do ADEOSC. O

tema trabalhado foi Abatedouro de Suínos. Foram

abordados os seguintes assuntos:

Sensibilização quanto à identificação de oportunidades de negócios e o porquê da elaboração de um plano;

Referencias teóricas e conceituais, abordando: apresentação da empresa e do negócio, análise estratégica, plano de marketing, plano operacional,

plano financeiro, plano de gestão de risco e resumo

executivo;

Fórum de idéias: apresentação de oportunidades de

negócios regionais.

OFICINA DE PROJETOS

A oficina de projetos tem o propósito de exercitar os

conceitos aprendidos durante as capacitações em

elaboração e gestão de projetos. A capacitação é

voltada à equipe técnica da ADEOSC, objetivando a

elaboração de um pré-projeto que, posteriormente,

será adequado a um edital.

Na região da ADEOSC a oficina de projetos foi

realizada em duas etapas. A primeira foi nos dias 06 e

07 de agosto de 2003 e a segunda nos dias 26 a 28 de

agosto de 2003. Esta oficina foi realizada através de

entrevistas com entidades com a finalidade de

elaboração de projetos para serem submetidos a

editais de financiamento.

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 110 ―

Nas entrevistas dos dias 06 e 07 de agosto de 2003,

estiveram presentes as seguintes instituições: Prefeito

de Guarujá do Sul, Ameosc, Adeosc, Markety Indústria

e Comércio de Itapiranga, Epagri e grupo técnico

responsável pela elaboração de projetos. Durante

estas entrevistas foi discutida a possibilidade de se

desenvolver trabalhos na área de leite. Foi explicado

sobre projetos que deveriam ser elaborados e

submetidos ao edital da Funcitec. Verificou-se a

possibilidade de um projeto de pesquisa e

desenvolvimento de um equipamento inovador para

alimentação de aves e suínos, confinados para

engorda e abate nos frigoríficos da região, coordenado

pela Escola Técnica de Panambi (instituição com

reconhecida capacidade em desenvolvimento de

máquinas e equipamentos na área metal-mecânica) e

Markaty Indústria e Comércio de Itapiranga.

Além disso, foi apresentado um plano de ação para o

desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. Por fim,

ficou acertado sobre a elaboração de um projeto para

ser encaminhado para a Funcitec, visando à

organização inicial da produção do leite.

Nos dias 26 e 27 de agosto de 2003 realizou-se a

segunda etapa da Oficina de Projetos dando

andamento aos projetos que seriam encaminhados

para a Funcitec. Foi realizada uma entrevista com o

prefeito de Dionísio Cerqueira, com o intuito de

envolvê-lo na articulação política do Projeto de

Capacitação e Desenvolvimento Gerencial dos

Agricultores que fazem parte da cooperativa

estruturada a partir de um assentamento dirigido e

implementado pelo MST (Movimento dos

Trabalhadores Sem Terra).

Após todas as entrevistas realizadas o IEL concluiu a

assessoria para a elaboração de projetos para o edital

da Funcitec. A partir daí os seguintes projetos foram

elaborados:

Pesquisa, identificação e desenvolvimento de

alternativas para subsistência de produtores de

suínos não-integrados da região do extremo

oeste de Santa Catarina;

Organização e desenvolvimento da cadeia de

produtores de cana-de-açúcar da região do

extremo oeste catarinense;

Desenvolvimento e integração dos negócios

turísticos entre a região do Extremo Oeste de

Santa Catarina e a Províncio de Missiones na

Argentina;

Desenvolvimento do portal informativo da região

do Extremo Oeste de Santa Catarina;

Adaptação e desenvolvimento de um bebedouro

automático para alimentação de aves e suínos.

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

PAINÉIS TEMÁTICOS

Na região da A

temáticos com os temas: agronegócios, vestuário,

turismo e metal-mecânica com ênfase na

complementari

O painel te

02 de abril de 2

aconteceram n

painéis fo

empresário

desenvolverem ações e atitud

projetos com b

médio prazo.

O painel temático de metal-mecânica com ênfase na

complementari

acontece

um grupo de trabalho para a e

diagnósti

toda a região d

PAINEL TEMÁTICO DO AGRONEGÓCIO O evento ocorreu no dia 02 de março de 2003 dás

13:30 às 1

presença da especialista

EPAGRI,

dos trabalhos

problemas e sugestões do te

Região.

― 111 ―

DEOSC foram realizados quatro painéis

dade para a indústria de alimentos.

mático de agronegócios aconteceu no dia

003. Os painéis de vestuário e turismo

o dia 03 de abril de 2003. Nos três

ram instituídas comissões de especialistas e

s interessados no sentido de

es que possibilitem

oa efetividade de resultados a curto e

dade para a indústria de alimentos

u no dia 09 de junho de 2003. Foi formado

laboração de um

co preliminar tecnológico sobre o setor em

a ADEOSC.

7:30 horas no auditório da AMEOSC com a

Maria Helena Dotto da

sob a moderação de Luciana Weis. No início

realizou-se um debate geral sobre

ma: Agronegócio na

Problemas

Sazonalidade

Falta de padronização (produto, processo)

Falta de Empreendedores

Falta de capacidade de gestão

Problemas culturais

Falta de mão-de-obra qualificada

Dificuldades na liberação de recursos

Legislação (escolas x agroindústrias)

Falta de planejamento para a atividade

Problemas políticos

Sugestões

Agroecologia

Criação de cultura regional (produto)

Agregação de valores

Industrializar matéria-prima (suínos)

Ações práticas para o setor

Diagnóstico regional

Parcerias entre diversos setores

Novas linhas de crédito

Resgatar identidade

Criar novas alternativas através de pesquisas e

planejamento

Criar novos processos produtivos

Desenvolver incremento e diversificação de

produtos nas propriedades

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 112 ―

Assistência pós-implantação de novos projetos

Setores escolhidos para serem trabalhados

Cana de açúcar

Suinocultura

Uvas/Citros

Frango caipira

Frutas/Hortaliças

Ervas aromáticas

Plantas medicinais

Peixes

Mel

Posteriormente, foi feito um trabalho em pequenos

grupos (por área de interesse), dos três primeiros

setores.

Grupo 1: Cana de Açúcar

Problemas

Falta de capital de giro

Baixa produtividade

Falta de Acompanhamento pós- projeto

Sazonalidade

Sugestões

Agregar outros produtos

Aumentar produção (armazenar)

Consultoria

Pesquisa de novas variedades

Organizar a mão-de-obra em grupo

Produção agroecológica

Novas linhas de crédito

Foi escolhido um coordenador de grupo para a

continuação dos trabalhos nas próximas reuniões.

A partir da análise dos problemas e sugestões de cada

setor específico as comissões foram definidas

algumas ações a serem realizadas após o painel

temático.

A comissão de cana-de-açúcar, em reunião realizada

no dia 07 de abril de 2004 levantou alguns pontos:

Pesquisar assuntos relacionados a agroindústrias

no intuito de agregar mais informações sobre o

tema cana-de-açúcar

Rotular e vender cachaça para outros Estados

Ter um design atraente e característico

Realizar um levantamento de agroindústrias da

região

Qualificar os responsáveis pelo gerenciamento

das agroindústrias

Observou-se que o cultivo da cana-de-açúcar das

agroindústrias não é suficiente para a sua

produção, constatando que é mais difícil ter

produto para vender do que produzir.

Verificou-se que a legislação é um ponto que

interfere no melhor aproveitamento do espaço

físico das agroindústrias visto que esta não

permite a industrialização de outros produtos

quando da falta da cana-de-açúcar.

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 113 ―

Sugeriram-se pesquisas para a produção de mais

um subproduto da cana-de-açúcar, o álcool.

Outra limitação encontrada foi a elevada carga

tributária.

Elaborar projetos para as agroindústrias da região

sem falhas técnicas que se chocam com a

legislação vigente, que acabam interferindo na

capacidade de retirada das certificações (SIM,

CIE, CIF, entre outras).

Estudar a parceria entre as agroindústrias e os

produtores de gado leiteiro, já que estes

produzem cana-de-açúcar para alimentação de

gado, descartando a ponta e o bagaço da cana,

que pode ser reaproveitado pela agroindústrias.

A comissão de organização e desenvolvimento da

cadeia de produtores de suínos reuniu-se dia 8 de abril

de 2004. Nesta reunião foram discutidos alguns

pontos:

Melhorar a qualidade dos projetos elaborados,

buscando um maior sincronismo entre os

responsáveis técnicos.

Adequar a legislação para a industrialização, pois

esta possui alto custo, tributos elevados e é muito

complexa, favorecendo as grandes empresas.

Realizar um levantamento dos projetos existentes

sobre o setor de suínos na região.

Identificar novos nichos de mercado a serem

trabalhados como, por exemplo, o de carnes in

natura e cortes pré-preparados, buscando

diferenciar os produtos e buscando tecnologia em

outras regiões.

Desenvolver um modelo associativista e uma

marca regional.

Resgatar a produção independente e identificar os

pequenos produtores que não são parceiros das

grandes agroindústrias.

A terceira comissão a se reunir foi a de uvas/citros, no

dia 11 de abril de 2003. Ficaram definidos nessa

reunião os seguintes pontos:

Fazer um levantamento de todos os projetos

existentes na região sobre o setor, bem como a

produção atual.

Voltar-se a produção orgânica, sendo

desenvolvida de forma sistemática devido a sua

complexidade, começando pelo nivelamento

técnico setorial.

Realizar treinamentos voltados aos técnicos do

setor.

Após estas reuniões outras foram marcadas para

discutir questões operacionais do processo.

Grupo 2: Suinocultura

Problemas

Monopólio (grandes indústrias)

Instalações industriais

Matéria-prima

Distância do centro consumidor

Dejetos

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 114 ―

Sugestões

Ter um produto diferenciado

Identificar nichos de mercado

Ter profissionais qualificados para elaboração de

projetos

Ter uma marca regional (marca mãe)

Resgatar produção independente

Grupo 3: Uvas/Citros

Problemas

Falta de mão-de-obra

Falta de capital de giro

Falta de matéria –prima

Definição de variedades

Falta de pesquisa local

Acreditar no projeto

Manejo da cultura Falta de assistência técnica

Sugestões

Melhorar as pesquisas

Conhecer experiências de outras regiões

Crédito diferenciado (grupos e p. orgânico)

Incentivar formação de agroindústrias

Qualificação para empreender e gerenciar

Resgatar cultura/identidade

PAINEL TEMÁTICO DO

VESTUÁRIO

O painel temático ocorreu no dia 03 de março de 2003

dás 08:00h às 12:00h no auditório da AMEOSC com a

presença da especialista Mariana Santos Sales da

Thempos, sob a moderação de Luciana Weis. No início

dos trabalhos foram feitos alguns comentários gerais

pelos participantes sobre o setor do vestuário na

região:

Comentários Gerais

Existe qualidade e padrão nos produtos da região

Falta de dados sobre o setor

Atuação do Projeto Empreender na região

Necessidade de desenvolvimento da capacidade

produtiva

Desenvolver o Núcleo Regional do Vestuário do

Projeto Empreender

Fazer trabalhos em conjunto na região

Expandir o mercado do vestuário

Foram levantados alguns problemas e posteriormente

divididos em grandes grupos:

Capacitação

Falta de organização da mão-de-obra informal

(Cooperativas)

Falta de mão-de-obra qualificada

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 115 ―

Falta de treinamento com novas parcerias

Falta de aprimoramento dos meios produtivos

Parcerias

Falta de comprometimento

Finanças

Falta de participação do poder público

Pesquisa /Prospecção

Falta de vendas

Necessidade de expandir mercado

Necessidade de efetuar compras em conjunto

Falta de vendas no mercado externo

Logística

Medo

Falta de dados da área de confecção

Falta de acesso aos dados e experiências de

outras regiões

Design

Modelos/modelagem

Matéria–prima

Falta de matéria-prima para lançamentos rápidos

Falta de fornecedores

Falta de um centro de fornecedores na região

Na continuação dos trabalhos alguns temas foram

priorizados para que em grupos específicos fossem

feitas sugestões.

Grupo 1: Capacitação

Participação das instituições de Educação

Profissional

Formação de lobby para canalizar ações e

recursos para área

Treinamento permanente e específico

Direcionamento de recursos públicos (FAT)

específico para o setor

Técnico com referências, para capacitação nas

empresas

Acreditar na capacidade de treinar e mudar a

realidade

Criação de Cooperativa de Treinamento e Facção

Foi sugerido pelo grupo, que a continuidade dos

trabalhos no 1º momento ficasse com os Núcleos

Setoriais do Projeto Empreender existentes na região.

Grupo 2: Parcerias

Abertura de loja em conjunto (ponto de venda)

em grande centro

Promover eventos com desfiles (estar em

evidência)

Criar cooperativa de faccionistas/lojistas

Buscar participação do poder público

Criar um parque industrial têxtil da região

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 116 ―

Grupo 3: Pesquisa/Prospecção

Criar sinergia entre o setor

Desenvolver a comunicação entre o setor

Explorar a condição geográfica favorável

(Mercosul)

Desenvolver agilidade

Criar Foco

Posicionamento

Desenvolver pesquisas de:

Fornecedores

Canais de distribuição

Consumidores

Novas tecnologias

Após a realização de Painel Temático optou-se por

resolver estes problemas e buscar soluções, através

de duas frentes de trabalho, a própria Agência de

Desenvolvimento Regional e o NIVOC (Núcleos das

Indústrias do Vestuário do Oeste Catarinense).

Outro ponto de extrema importância foi a

possibilidade da criação de um Pólo de Confecções

na região, onde todas as empresas serão convidadas

a participar, com o objetivo de despertar o

empresariado regional sobre a importância e

necessidade de união e engajamento das atividades.

PAINEL TEMÁTICO DO TURISMO O painel temático de turismo da ADEOSC foi

realizado no dia 03 de abril de 2003, no município de

São Miguel do Oeste. Primeiramente houve uma

explanação sobre o PNMT (Programa Nacional de

Municipalização do Turismo). Além disso, teve uma

preparação da região para o turismo regional

considerando as experiências vividas pelas

instituições locais e regionais.

Após este primeiro debate, os participantes foram

divididos em três grupos para debater sobre alguns

pontos de extrema importância: educação para o

turismo; apoio para o turismo e projetos e pesquisas

para o turismo. Para cada um destes pontos foram

feitas algumas sugestões que estarão relatadas a

seguir:

Educação para o turismo

Elaborar um projeto cultural, de resgate das

raízes nas diversas cidades da região, unindo as

Secretarias de Cultura e Turismo. Este terá como

objetivo envolver a população local e regional na

manutenção das tradições e valorizar os artistas

locais, além de encontrar maneiras diversas de

aproveitamento dessas habilidades e potenciais

nos espaços públicos e privados, de forma que

ganhem dinheiro e prestígio.

Desenvolver campanhas de sensibilização da

população escolar e comunidade em geral,

mostrando o papel da atividade turística no

desenvolvimento da região e na geração de

trabalho e renda complementar. Este trabalho

pode ser iniciado com o Projeto Embarque

Nessa, da Embratur, que está pronto para a

execução.

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 117 ―

Apresentar para o Conseho Municipal de

Trabalho e Renda um projeto de preparação da

população para Atendimento ao Turista,

envolvendo empregados do comércio de bens e

serviços.

Solicitar ao COMTUR (Conselho Municipal de

Turismo), a implementação de Campanhas de

Embelezamento das Cidades, juntamente com os

prefeitos, secretários de turismo e de obras /

urbanização.

Orientar pesquisas de professores e alunos,

considerando como área de estudos a atividade

turística. Além disso, criar cursos de tecnologia

focados em segmentos de turismo que

interessem aos empresários.

Solicitar as oficinas do PNMT de 1ª e 2ª fases

aos municípios que ainda não credenciaram ou

que estão sem monitores. Outro ponto seria

solicitar as oficinas de 3ª fase àqueles que

querem elaborar seus planos de turismo e já tem

conselhos montados.

Verificar a possibilidade de executar um

programa de capacitação de lideranças e

profissionais que trabalham na atividade turística,

para que no médio prazo a região possa ter

profissionais próprios, sem necessidade de

importar gestores, técnicos e pessoal

qualificado.

Apoio ao Turismo

Organizar um Seminário Regional de Turismo,

envolvendo o trade turístico, para definição

coletiva dos focos de investimento público e

privado para os próximos 5 anos.

Criar um Convention Bureau regional que possa

se responsabilizar por captar eventos para os

municípios do extremo oeste.

Avaliar os motivos pelos quais as ações do órgão

regional do turismo não conseguiram os

resultados esperados.

Criar novas rotas e organizá-las, de modo que

cada uma delas tenha produtos turísticos bem

estruturados, a partir do foco definido no

Seminário municipal e regional.

Executar um inventário regional dos atrativos e

produtos turísticos reais ou potenciais.

Criar uma equipe que irá visitar os prefeitos da

região, buscando apoio logístico, de pessoal e

financeiro para implementação de programas e

da ADR.

Após a organização da região, trazer os

organizadores de eventos, as empresas de

turismo e seus agentes e as operadoras para

conhecer a região.

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 118 ―

Projetos e Pesquisas

Fazer um levantamento entre os gestores e

donos de empreendimentos turísticos para saber

se sua formação acadêmica é universitária, caso

positivo, mobilizar as instituições de educação

para trazer dois cursos de pós-graduação em

turismo para a região.

Criar um banco de dados que favoreça o

acompanhamento do programa de

Regionalização do Turismo, com dados e

informações fornecidas pelos órgãos públicos e

privados.

Reestruturar Núcleos de Turismo junto as

Associações Comerciais e Industriais dos

municípios mais desenvolvidos na atividade

turística, expandindo para todos os municípios a

partir do desenvolvimento dos demais.

Organizar um cronograma de festas regionais.

Ampliar o projeto de informações turísticas

existente.

Criar um site de turismo dos municípios da

região, em parceria com empresas e alunos da

universidade.

Dando continuidade aos trabalhos realizados no

Painel Temático de Turismo, no dia 23 de abril de

2003, foi realizada uma reunião com a comissão de

foco em produtos turísticos no auditório da AMEOSC,

onde foram levantados alguns pontos:

Coletar as informações já existentes no Guia de

Atrações e Empreendimentos Turísticos de Santa

Catarina, para servir de base para a elaboração

dos roteiros turísticos regionais.

Para a elaboração dos roteiros turísticos

trabalhar, primeiramente, com os seguintes

municípios: Itapiranga, São João do Oeste,

Descanso, São Miguel do Oeste, Guaraciaba,

São José do Cedro, Princesa e Dionísio

Cerqueira. Visto que estes estão mais

mobilizados.

A ADR, a Gerência de Organização do Lazer e a

Organização Regional do Turismo, deverão

articular, junto a Santur, a realização de um

inventário turístico regional, que trará subsídios

para a elaboração de um roteiro turístico

regional.

Criar um Pólo Turístico na Região da Fronteira.

PAINEL TEMÁTICO DE METAL-MECÂNICA

O painel temático de metal-mecânica com ênfase na

complementaridade para a indústria de alimentos

aconteceu no dia 09 de junho de 2003. Este painel

Criar um grupo de estudos sobre leis municipais

e estaduais que beneficiem o turismo, no sentido

de modificar as existentes.

Captar eventos na região, para que as pessoas

se desloquem para o extremo oeste durante

todo o ano.

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CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS

― 119 ―

foi desenvolvido a partir da definição do quadro a

seguir:

Análise do Envolvidos

As entidades envolvidas acordadas pelo grupo foram

as seguintes: Sebrae, Unoesc, Associações

Comerciais e Industriais, Senai, Centros de

Tecnologia, Iel, ADEOSC, AMEOSC, Prefeituras da

região, sindicato do setor, empresas do setor, Epagri

e Sociesc.

Análise de Problemas

Tecnologias

Dificuldade de acesso à tecnologia (know-how)

Falta acesso a novas tecnologias.

Falta informação tecnológica específica para

processos industriais.

Falta acesso a máquinas modernas (dificuldade

de aquisição).

Falta automação industrial (processos

convencionais/artesanais).

Mercado

Falta de visão de mercado.

Falta estudo de mercado.

Falta pesquisa de mercado regional

(prospecção).

Falta diagnóstico das máquinas da região

(capacidade instalada: utilização e tecnologia

disponível).

Faltam fornecedores de matéria-prima, próximos

da região.

Mercado / Marketing

Falta de divulgação dos produtos.

Falta divulgação por setor de uma região.

Falta empenho dos municípios em divulgação.

Faltam visitas em feiras e empresas do ramo.

Pessoas

Falta de profissionais capacitados (engenheiros e

técnicos).

Falta de oferta de cursos específicos como:

desenho, soldas, metrologia e CNC.

Falta de serviços técnicos de manutenção (para

atender as empresas do setor).

Falta de planejamento de produção (pessoas

capacitadas para a função).

Pessoas / Gestão

AANN

ÁÁLL

II SSEE

DDEE

SSII TT

UUAA

ÇÇÃÃ

OO

01 - Análise de Envolvidos

02 - Análise de

Problemas

03 - Análise de Objetivos

04 - Análise de Alternativas

2.1-Identificação do Problema entral

2.2 Análise das causas e efeitos do problema central

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CAPA INÉIS TEMÁTICOS CITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PA

― 120 ―

Capacitação técnica e empree

formação para os empresários).

Gestão financeira, vendas e custos (falta oferta de

formação para os empresários).

Falta conhecimento para a formação de custos.

Falta gerenciamento do conhecimento (falta oferta de

formação para os empresários).

Falta orientação sobre fontes de recursos e

elaboração de projetos (para os empresários e o

setor).

Pessoas / Gestão / Planejamento

Falta de parcerias com empresas maiores

(desenvolver política de fornecedores).

Falta de organização do setor (instituir sindicato

patronal para a região).

ara o lixo industrial (reciclagem

próxima da região, desenvolver políticas e/ou

parcerias para o destino do lixo).

Identificação dos Problemas

Centrais

Falta de formação de pessoas

Acesso a novos mercados

Tecnologia com design

A partir desta análise o grupo executivo do projeto foi

encarregado de fazer um diagnóstico do setor, onde,

deveriam ser elaborados planos para: capacitação de

recursos humanos nas áreas tecnológicas e de

empreendedorismo; ampliar os negócios entre as

empresas da região; realizar um planejamento

setorial para a AMEOSC.

ndedora (falta oferta de Meio-ambiente

Falta destino p

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― 121 ―

PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO

METAL-MECÂNICO

O processo de desenvolvimento regional pressupõe

mudança de comportamento e atitude das

comunidades regionais, no sentido de cooperarem

fortemente entre si, na busca de metas comuns,

visando o desenvolvimento do território no qual estão

inseridas, em função das competências, habilidades e

culturas existentes. Assim, alcançam o objetivo

superior desejado através do desenvolvimento das

vantagens competitivas e comparativas ou, quando

for o caso, da redução das desvantagens existentes.

O intuito do Plano de Ação, cuja elaboração é fruto da

parceria formada entre a ADEOSC, SEBRAE/SC,

IEL/SC e demais parceiros locais, é identificar as

características competitivas das micro e pequenas

empresas do segmento Metal-Mecânico que atuam

na região da AMEOSC. Em função do resultado obtido

com as informações colhidas, propõe-se priorizar

projetos para a implantação de ações que aumentem

a competitividade das empresas do citado segmento,

em relação aos concorrentes mais diretos.

A escolha deste segmento econômico se deu, em

função dos seguintes fatores:

Constituído em sua grande maioria de micro e

pequenas empresas – menos do que dez

colaboradores por empresa – que apresentam,

tradicionalmente, as características

apresentadas a seguir:

Absorvem mais mão-de-obra por capital

investido;

Maior produção por capital investido;

Possuem importante ação complementar às

grandes empresas da região;

Promovem a descentralização das atividades

industriais do país, induzindo o desenvolvimento

regional por inteiro, pois democratizam a tomada

de decisão dos territórios;

Reduzem o fluxo migratório, já que permitem a

rápida criação de novos empregos nas regiões;

Formação de novos empreendedores resulta no

fortalecimento do empresariado nacional com

técnicas e soluções melhores adaptadas às

necessidades brasileiras;

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

Metodologia Util

Após a

a reali

― 122 ―

O surgimento de empresas com novas

tecnologias, nas quais se associam o pequeno

investidor e o técnico responsável pela geraçã da

tecnologia;

A capacidade de adaptação às constantes

variações das condições de mercado é muito

grande, tendo em vista que uma das principais

características das MPE’s é a flexibilidade;

A característica das relações de trabalho, em

que o contato entre patrão e empregado é

facilitado, promove um ambiente de trabalho

mais agradável;

Ocupam nichos de mercado que normalmente

não são atrativos às grandes empresas;

Podem garantir uma pauta de exportação mais

diversificada ao país;

Caracterizam-se como postos de treinamento de

mão-de-obra, já que, como os empregados são

mais solicitados, estes têm maior oportunidade

de se desenvolver profissionalmente e de

maneira mais eclética. Normalmente, nas MPE’s

os empregados exercem diversas atividades e se

tornam profissionais multifuncionais.

Bem distribuídas espacialmente, atingindo todos

os municípios da região da AMEOSC.

izada

região ter determinado que seria fundamental

zação do presente trabalho no segmento metal-

mecânico, foi pesquisado o número de empresas que

fazem parte deste segmento na região de

abrangência da Agência de Desenvolvimento do

Extremo Oeste Catarinense, para que fosse possível

delimitar uma amostra significativa de empresas.

Nestas empresas, da amostra delimitada, foram

realizadas entrevistas técnicas com os

empreendedores com o intuito de elaborar o presente

plano de ação.

É possível dizer que a região da AMEOSC possui

cerca de 40 empresas representativas no segmento

em questão, das quais 18 foram entrevistadas. Com o

intuito de determinar o possível erro desta amostra,

utilizou-se a tradicional fórmula para cálculo

estatístico de tamanho de amostra, a qual está

descrita a seguir. O erro calculado para esta amostra

ficou em 17.48%, demonstrando que qualquer

resultado quantitativo deste trabalho pode apresentar

uma variação em torno de 17%.

Onde:

z = valor tabelado da normal padrão com confiança

de 95% = 2

p = proporção desejada = 0.5

q = 1-p = 0.5

N = população listada = 40

n = tamanho de amostra conseguido = 18

d = erro padrão.

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

― 123 ―

As entrevistas tiveram uma hora de duração, durante

a qual era aplicado um questionário que avaliava as

principais áreas da empresa. Também, os consultores

técnicos buscavam identificar oportunidades de

melhoria para o segmento, via trabalhos cooperados.

Discussão dos Resultados

Nesta etapa do presente trabalho, serão discutidos

os resultados das entrevistas com os empresários da

região da AMEOSC. Como citado anteriormente, 18

empresas foram visitadas de diversas cidades da

região, como: Itapiranga, São Miguel do Oeste,

Tunapolis, São João do Oeste, Anchieta e São José

do Cedro.

Gestão Empresarial

Neste tópico do presente relatório serão

apresentadas as questões que tratam de como é

conduzida atividade de gestão nas empresas do

segmento Metal-mecânico, já que o mercado em que

atuam é altamente competitivo, demandando o uso

de modernas técnicas de gestão.

Tecnologia de Informática

O primeiro aspecto importante está na informatização

dos processos industrial e gerencial, sistematizando a

coleta de dados e a geração de informações sobre a

gestão da empresa. Atualmente, poucas empresas

utilizam a computação em simples processos

administrativos, ou então, esta tecnologia é

desconhecida das restantes, que tratam a informação

de forma manual e não sistematizada.

Entretanto, se faz necessário que as empresas

possuam informações gerenciais confiáveis que

subsidiem a tomada de decisão por parte dos

proprietários. Para tal, o uso da informática é

essencial para que a coleta e geração das

informações sejam facilitadas e feitas em tempo real.

Tecnologia Mais Limpa

Produção mais Limpa significa a adoça de estratégias

econômicas, ambientais e técnicas, integradas aos

processos e produtos, objetivando o aumento da

eficiência no uso de matérias-primas, água e energia,

através da não geração, minimização ou reciclagem

dos resíduos gerados, com benefícios ambientais e

econômicos para os processos produtivos.

O uso da metodologia da Tecnologia de Produção

Mais Limpa que evita desperdício e geração de

resíduos nocivos ao meio ambiente nos processos

produtivos, é extremamente importante, podendo ser

considerado um diferencial qualitativo da empresa

sob o enfoque da responsabilidade social, bem como

uma forma complementar de agregar valor aos

produtos fabricados.

A maioria das empresas avaliadas possui as licenças

ambientais necessárias para operar, mas durante as

entrevistas não foi verificada a preocupação pela

adoção de práticas ecologicamente corretas. As

empresas que possuem algum processo de pintura,

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

― 124 ―

por exemplo, poderiam adotar o uso de cortina

d’água, reduzindo a emissão de resíduos tóxicos para

o meio ambiente.

Variação nas Vendas

Na tabulação das respostas obtidas com este

indicador, foi constatado que 80% (oitenta por cento)

das empresas têm expandido os negócios nos

últimos anos, demonstrando a importância e a

possibilidade de crescimento do segmento.

Tradicionalmente, em qualquer processo de

desenvolvimento, as corporações,

independentemente do porte econômico, passam por

períodos de instabilidade, com reflexos relevantes em

áreas estratégicas, começando normalmente pela

financeira.

Este fato deriva, na maioria das vezes, da falta de um

processo de planejamento da expansão dos negócios,

o qual pode ser minimizado, adotando-se práticas

gerenciais conhecidas que contribuam para reduzir a

possibilidade do negócio ter dificuldades financeiras

futuras.

Administração Financeira

No que tange à administração financeira, é possível

dizer que o segmento Metal-mecânico possui

empresas que a fazem utilizando software específico,

ou seja, de forma sistemática. Entretanto, em 40%

dos casos, a gestão financeira é feita de forma

empírica pelo proprietário, sem a utilização da

computação ou outra ferramenta disponível no

mercado, que organize os dados contábeis e

financeiros, visando auxiliá-lo na previsibilidade da

condução dos negócios.

Produção

Nesta fase do trabalho serão apresentados e

analisados os principais aspectos diagnosticados

relativos à gestão da produção.

Planejamento e Controle da

Produção – PCP

Existem muitas definições para o conceito PCP por

força de sua abrangência e diversidade de funções25,

diz que o PCP consiste no conjunto de funções

necessárias para coordenar o processo de produção,

de forma a ter os produtos fabricados nas

quantidades e prazos certos. É possível notar que o

PCP preocupa-se, fundamentalmente, com

quantidades e prazos, além de possuir a faculdade de

coordenar o processo de fabricação.

A maioria das empresas do segmento avaliado vende

sob encomenda, ou seja, o produto é fabricado após

o cliente solicitá-lo. Este aspecto faz com que estas

pequenas organizações fiquem mais susceptíveis às

oscilações da demanda do mercado, naturais em

qualquer ramo de atividade. Como, os gestores não

adotam práticas de previsão de demanda,

invariavelmente, os pedidos dos clientes não são

entregues dentro do prazo, fato constatado pelos

empresários, que responderam que 80% (oitenta por

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

― 125 ―

cento) dos pedidos são entregues atrasados.

A despeito deste fato, as empresas responderam que

não possuem planos para atender o mercado nos

períodos de pico de demanda, recorrendo ao

pagamento de horas extras para os funcionários,

acarretando aumento não previsto nos custos de

produção por ocasião da venda.

Gerenciamento de Estoques

Para a gestão dos estoques, as empresas dispõem de

uma série de técnicas e modelos, tais como a

classificação ABC de materiais, o lote econômico de

compra e de fabricação, ponto ótimo de reposição,

controle do estoque por inventário periódico, podendo

ainda incluir neste escopo o MRP (Material

Requirements Planning), dentre outras26.

Durante as entrevistas, foi possível diagnosticar que

90% (noventa por cento) das organizações não têm

analisado os estoques, mas acreditam de forma

empírica, que os que possuem sejam adequados.

Tradicionalmente, em empresas de pequeno porte, a

gestão dos estoques é feita de forma empírica pelo

proprietário, gerando custos desnecessários ao

negócio, fato este que se torna mais relevante no

segmento em questão, pois um dos principais custos

de fabricação é o da matéria-prima (aço).

Estratégia de Tecnologia

Este item avalia a estratégia da empresa em relação

à adoção de tecnologia aos seus produtos. De que

forma a empresa investe em tecnologia? É uma

estratégia pró-ativa individual? Ou participa de grupo

de empresas semelhantes, com políticas bem

definidas de pesquisa e investimentos? Ou a empresa

assume uma posição reativa, deixando de resolver

tempestivamente os problemas e/ou as limitações

tecnológicas atuais, não atravancando o crescimento

dos negócios?

Nenhuma das empresas entrevistadas respondeu

adequadamente às questões citadas, pois não

apresentam uma política formal de investimento em

tecnologia. Assumem uma posição reativa, não

havendo equipes institucionalizadas de melhoramento

contínuo com o pessoal operacional da fábrica,

resultando que 80% (oitenta por cento) das empresas

solucionam os problemas tecnológicos quando são

detectados.

Desenvolvimento de Novos Produtos

No escopo deste trabalho, o desenvolvimento de

novos produtos é a denominação que se atribui à

efetivação da etapa do desenvolvimento de uma idéia

ou amostra materializada em produto efetivada por

uma organização, independentemente de porte e

setor econômico.

Para que o desenvolvimento de novos produtos seja

efetivo, há a real necessidade de interação entre

pessoas e/ou a formação de grupos de trabalho, para

que os conhecimentos tácitos, individuais e informais,

bem como as experiências isoladas e/ou grupais em

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

― 126 ―

conhecimento organizacional, possam ser

aproveitados na sua totalidade.

Portanto, uma série de questionamentos deve ser

feita. Quem participa no desenvolvimento de novos

produtos? Como diferentes áreas da empresa

participam dos processos de desenvolvimento de

novos produtos? Até que ponto existe trabalho em

equipe, em vez de somente consultas informais,

efetuadas individualmente, sem nenhuma

preocupação com a institucionalização da resposta?

Sabe-se que este ponto é essencial para o sucesso

das pequenas empresas do setor Metal-mecânico,

pois o mercado onde competem se caracteriza por

rápidas mudanças, demandando boa capacidade de

adaptação e inovação.

As empresas deste setor que operam no Extremo

Oeste Catarinense apresentam como característica

especial, a capacidade de adaptar os modelos

comercializados pelos maiores concorrentes,

independentemente se o estágio tecnológico do

produto está próximo ou distante, principalmente no

que tange ao desenvolvimento de novos produtos.

A maioria das empresas utiliza a engenharia reversa

como meio de desenvolver novos produtos, isto é,

em vez de desenvolver um projeto a partir do nada,

os profissionais das empresas trabalham “de trás

para frente”, dissecando um produto já existente para

compreender o seu funcionamento.

Entretanto, foi possível perceber, até como resposta

à interessante, agressiva e comprometida atuação do

SEBRAE/SC na região, que algumas empresas estão

começando a desenvolver seus produtos

regularmente, mas esta prática ainda é incipiente, se

considerarmos a região como um todo.

Manutenção

A manutenção é um importante aspecto gerencial do

setor. Os custos industriais, as exigências de

fabricação com precisão milimétrica e o atendimento

às exigências dos clientes dependem,

invariavelmente, de uma boa manutenção nos

equipamentos, nas máquinas e nas ferramentas.

Portanto, neste item é avaliado se a empresa

incentiva e/ou cria medidas práticas para permitir aos

funcionários realizarem tarefas de manutenção de

rotina, para não recorrerem ao pessoal especializado,

existente fora dos quadros funcionais.

Da amostra entrevistada, 70% (setenta por cento)

das empresas realizam somente a manutenção

corretiva, ou seja, as máquinas, os equipamentos e

as ferramentas são consertados quando apresentam

problemas de funcionamento. Entretanto, e todos

sabem que o cenário ideal é a adoção da manutenção

preventiva, planejada cuidadosamente para evitar

paradas inesperadas e falhas de precisão e

acabamento nas peças. Na manutenção preventiva

as causas de parada das máquinas, dos

equipamentos e das ferramentas devem ser

registradas, compondo um conjunto de dados e

informações que permitem a criação de mecanismos

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

― 127 ―

para reduzir o tempo perdido no trabalho de

manutenção.

O principal efeito negativo da manutenção corretiva é

o tempo não-planejado desperdiçado para a sua

realização, durante o qual, os funcionários não podem

usar a máquina, o equipamento ou a ferramenta,

aumentando o tempo de fabricação dos produtos,

podendo atrasar a entrega.

Gestão da Qualidade

Um dos aspectos mais importantes para as empresas

deste segmento encontra-se no fato de como a

qualidade é tratada pelos empresários, tendo em

vista que os produtos fabricados possuem alto valor

agregado e, muitas vezes, são feitos sob medida.

Foi possível constatar que 70% (setenta por cento)

das empresas apenas inspecionam os produtos no

final do processo de fabricação; já os 30% (trinta por

cento) restantes controlam padrões em fases ou

etapas do processo. Este fato evidencia que a

qualidade ainda é tratada de forma empírica e não

sistemática, não existindo formalização ou mesmo

normas, como a ISO 9000.

Entretanto, durante as entrevistas, a equipe técnica

percebeu uma preocupação por parte dos

empresários com a qualidade dos produtos

fabricados, o que pode ser comprovado pela boa

aceitação nos mercados em que são comercializados.

Layout

Neste item foi avaliado como está a disposição física

das máquinas e equipamentos no “chão de fábrica”.

Oitenta por cento (80%) dos empresários acreditam

que o layout da empresa é adequado, mas não o

avaliam, periodicamente, de forma crítica, visando

modernizá-lo quando surgir métodos mais modernos

de processar o fabrico industrial.

Esta prática deveria ser uma constante nas pequenas

empresas, principalmente, neste setor que se

caracteriza por trabalhos manuais intensos, com

grande movimentação de materiais. O objetivo

principal seria o de definir um fluxo de insumos e de

produção mais racional e econômico, bem como o de

circulação de objetos e pessoas, minimizando o

transporte entre os postos de trabalho.

Competência Gerencial e Técnica

Neste tópico avalia-se a Competência Gerencial e

Técnica instalada nas empresas, considerada um dos

Fatores Críticos de Sucesso para este segmento. Foi

constatado que não há planejamento para aprimorar

as competências dos gerentes e principais técnicos

das empresas, ocorrendo-as esporadicamente,

quando são efetivadas as ofertas dos vários cursos

de capacitação técnica. Da amostra analisada, 70%

(setenta por cento) não proporciona capacitação

constante aos colaboradores. Entretanto, os

empresários, quando necessitam, formam a maioria

dos técnicos dentro das empresas, através de

ensinamento proferido pelos profissionais mais

experientes.

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

― 128 ―

Durante as entrevistas, foram avaliadas os seguintes

aspectos: grau de instrução formal, capacitação

gerencial e técnica, que serão discutidos a seguir.

Grau de Instrução Formal

O grau de instrução do pessoal de escritório, segundo

os empresários, tem aumentado gradativamente nos

últimos anos e é considerado satisfatório por eles.

O grau de instrução formal dos funcionários do “chão

fábrica” mostra-se fundamental para o segmento

Metal-mecânico, pois os funcionários precisam ler e

interpretar projetos técnicos, entender manuais dos

equipamentos, ler procedimentos operacionais,

rticipar de atualizações tecnológicas, entre outras

atividades fundamentais para obter um bom processo

de fabricação.

Portanto, foi possível verificar um nível satisfatório de

instrução para os operadores da fabricação, o qual

pode ser verificado no gráfico abaixo, com uma

Capacitação Gerencial

Pelos dados obtidos na pesquisa de campo, a

capacitação gerencial pode ser considerada um ponto

fraco das empresas analisadas. Não há uma

preocupação com adoção de modernas práticas de

gestão pelos empresários. Um fato que constata o

atraso das empresas é o pouco uso do computador

como ferramenta que agilize o processo gerencial.

Quando perguntados sobre como calculam o preço de

venda, muitos gerentes responderam que se baseiam

nos valores expressos pela concorrência, mas não

sabem se este preço cobre ou não seus custos.

Capacitação Técnica

O fato comprovado mais relevante é o descompasso

entre demanda e oferta de técnicos para as fábricas

– não há profissionais suficientes para atender a

demanda, gerando uma série de dificuldades para as

empresas, impedindo o crescimento do segmento,

caracterizando-se como um dos principais gargalos

detectados na presente análise.

Há a necessidade de investimento para a formação

de profissionais de nível técnico, pois o segmento não

irá se desenvolver sem técnicos capacitados que

produzam com qualidade e atendam às exigências do

consumidor.

Ações Propostas

Estruturar núcleo de empresas do segmento

Metal-Mecânico do extremo oeste catarinense.

Investir no desenvolvimento de novos produtos,

via projetos cooperativos com instituições de

apoio técnico, científico, tecnológico e financeiro.

Viabilizar missões empresariais e visita as feiras

especializadas, no país e no exterior.

Treinamento para o “chão de fábrica” em

instrumentos de gestão da produção

(implementação de indicadores de desempenho,

cálculo dos custos de produção, ferramentas da

de

pa

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PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO

― 129 ―

qualidade, 5S).

Capacitação da mão-de-obra pr

gestão da qualidade (aplicação

indicadores de desempenho), bem como na

programação de manutenção preventiva dos

equipamentos, das máquinas e das ferramentas.

Desenvolver e implementar modelos de gestão

de recursos humanos, visando a remuneração

ra o nível gerencial em moderna

nicas de gestão empresarial.

Implementar cursos de formação no âmbito

técnico.

Estruturar uma Central de Compra Conjunta.

Curso e palestras sobre metodologias

associativistas.

odutiva em

estatística nos

por produtividade.

Curso pa

ferramenta/téc

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MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA

A eficiência da aprendizagem tecnológica depende do

nível de inteligência social resultante do esforço

educacional e da formação profissional. Assim

sendo, o sistema precisa produzir profissionais

polivalentes e capazes de aprender continuamente, e

não apenas com o mero domínio da leitura e da

escrita, pois “a capacidade de entendimento de

informações mais complexas e de comunicação é

essencial. No processo de apropriação de tecnologia,

são necessários profissionais, em todos os níveis,

com capacidade de aprender e de tomar decisões”. 27

A análise da quantidade de estabelecimentos de

ensino, de cursos técnicos, profissionalizantes e de

universidades em cada região, revela o cenário de

possíveis potencialidades e deficiências em relação

ao desenvolvimento tecnológico, quando analisado

juntamente com outros dados, como índice de

desenvolvimento humano, número de empresas que

essa mão-de-obra qualificada tem que atender, etc..

Outro ponto fundamental para avaliação deste item é

a percepção que os entrevistados, as lideranças

empresariais locais, têm sobre a qualidade desta

mão-de-obra.

Há duas universidade na região da AMEOSC: a

Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC

apresenta as suas sedes em Joaçaba, Videira, São

Miguel do Oeste e Xanxerê e a FAI de Itapiranga, as

quais se destacam como uma das mais importantes

instituições de ensino superior da região.

O SENAI oferece cursos técnicos e profissionalizantes

na região da AMEOSC, que se encontra nos

municípios de Videira, São Miguel D’Oeste e Xanxerê.

Universidade do Oeste de Santa Catarina — UNOESC Campus São Miguel do Oeste

A UNOESC (Universidade do Oeste de Santa

Catarina), credenciada pelo decreto Presidencial de

14 de agosto de 1996, que constitui numa unificação

de três instituições isoladas de ensino superior

existentes na região desde o final da década de 60 e

início da década de 70: a Fundação Educacional e

presarial do Vale do Rio do Peixe – FEMARP, com

sede na cidade de Videira; a Fundação Universitária

do Oeste Catarinense – FUOC, sediada na cidade de

Joaçaba; a Fundação de Ensino do Desenvolvimento

do Oeste – FUNDESTE, com sede na cidade de

Chapecó. A unificação dos três Centros de Ensino

Superior, mantidos respectivamente por essas três

instituições isoladas, deu origem em 1991, ao

patrimônio científico-cultural e à estrutura

organizacional e administrativa da nova universidade

Em

― 130 ―

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MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA

― 131 ―

catarinense, autorizada no mesmo ano pelo Conselho

Federal de Educação, reconhecida em 1995 pelo

Conselho de Educação de Santa Catarina. Essa

unificação foi marcada pela autonomia universitária e

pela afirmação de uma concepção de universidade

para além do respeito aos ordenamentos legais.

Busca reafirmar sua vocação regional e seu

compromisso com o desenvolvimento econômico-

social e político-cultural do homem-mulher desta

região, à medida que se coloca o desafio da

promoção de ensino de qualidade, colocando-se à

frente das mudanças que ocorrem na estrutura do

conhecimento e nos processos de ensino-

aprendizagem que caminham para a

interdisciplinaridade e interdependência das áreas do

conhecimento e novas formas de apropriação do

conhecimento, através da inovação curricular,

especialmente articulada com o estímulo à iniciação

científica.

Aliada a esses elementos ressalta-se a preocupação

com o desenvolvimento regional e com a

profissionalização da gestão universitária.

Os são cursos oferecidos nas seguintes disposições:

Cursos de Graduação

Administração

Agronegócios

Ciências Biológicas

Ciências Contábeis

Direito

Educação Artística

Educação Física

Geografia

História

Letras Port./Espanhol

Letras Port./Inglês

Pedagogia

Psicologia

Secretariado Executivo

Serviço Social

Sistema de Informação

Tecnologia em Design

Tecnólogo em Informação

Cursos de Pós-Graduação

Agroecologia

Arteterapia

Ciênc. da Computação

Ed. Inf. Séries Iniciais

Gestão de Negócios

Gestão Empresarial

Gest. de Agro-negócio

Psicopedagogia

Faculdades de Itapiranga — FAI

A SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA - SEI -

mantenedora das Faculdades de Itapiranga - FAI foi

constituída em 17 de junho de 2000, sendo os seus

atos constitutivos registrados no Cartório de Títulos e

Documentos de Itapiranga, Santa Catarina, sob nº

344, em 20 de junho de 2000. A partir daquela data

desenvolveram-se os trabalhos de concepção e da

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MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA

― 132 ―

elaboração dos projetos institucionais e político

pedagógicos dos cursos que seriam oferecidos

inicialmente.

O projeto da SEI-FAI Faculdades, foi protocolado na

Secretaria de Ensino Superior do Ministério da

Educação - SESu/MEC, em Brasília, em setembro de

2000, com os cursos de Administração, com

habilitações em Recursos Humanos e Comércio

Exterior; Ciências Contábeis; Normal Superior, este

com habilitações em Séries Iniciais e Educação

Infantil.

Em janeiro e fevereiro de 2001 as Comissões do MEC

do curso de Ciências Contábeis e dos cursos de

Administração em Comércio Exterior e Recursos

Humanos respectivamente, foram avaliados quanto a

sua estrutura, proposta curricular, objetivos e

professores, com conceito final B. Seguindo os

trâmites legais, o curso de Administração em

Comércio Exterior e Recursos Humanos foram

autorizados.

Cursos de Graduação

Administração - Habilitação Comércio Exterior

Administração - Habilitação Marketing

Administração - Recursos Humanos

Ciências Contábeis

Matemática

Normal Superior - Séries Iniciais

Normal Superior - Educação Infantil

SENAI — Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial

As atividades do SENAI de São Miguel do Oeste

iniciaram no ano de 1978, através da RESOLUÇÃO nº

27/78, do Conselho Regional do SENAI SANTA

CATARINA, de 22 de setembro de 1978, onde foi

criada a Agência de Treinamento de São Miguel do

Oeste.

Em 11 de Março de 1988, a SEDE própria foi

inaugurada, tornando-se uma Escola de

Aprendizagem tendo como principal atividade, a

formação de menores aprendizes nas áreas de

Mecânica Geral, Eletricidade Industrial e Marcenaria.

As turmas atendidas inicialmente eram formadas em

média por 30 alunos, com idade entre 14 e 18 anos.

A partir de 1996, intensificaram-se as atividades de

Assessoria Técnica e Tecnológica (ATT), chamada

hoje de Serviços Técnicos e Tecnológicos (STT),

através de Projetos de Consultoria e Assessoria,

objetivando a promoção de melhorias tecnológicas

nos processos produtivos e no Sistema da Qualidade

para as empresas da região do Extremo Oeste

Catarinense.

Em Fevereiro de 1999 a Unidade começa um

processo de consolidação como Instituição de

Educação Profissional dando início a primeira turma

do CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS, a qual teve a

cerimônia de formatura realizada em 20 de julho de

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MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA

― 133 ―

2001.

O segundo curso técnico da Unidade, foi o

INDUSTRIAL com habilitação em ELETROMECÂNICA,

iniciado em 19 de setembro de 2001.

Os cursos técnicos oferecidos atualmente são os

seguintes: Curso Técnico Químico com Habilitação

em Alimentos; Curso Técnico Industrial com

Habilitação em Eletromecânica;

Além de cursos técnicos, o SENAI São Miguel do

Oeste oferece cursos de aprendizagem industrial

(para menores de idade), cursos operacionais, que

podem ser executados na unidade ou na empresa e

cursos na modalidade à distância, os quais podem

ser planejados e executados de acordo com a

necessidade e requisitos estabelecidos pelo cliente.

Para fazer frente aos crescentes desafios impostos

pelas agroindústrias na busca da produtividade e

competitividade perante o mercado, necessitou-se a

criação de cursos operacionais específicos para

aperfeiçoar e treinar a sua mão-de-obra.

Cursos de Capacitação

Aperfeiçoamento para Pedreiros

Aprendizagem Elétrica (eletricidade geral)

Aprendizagem Mecânica (mecânica geral)

Assentador Cerâmico

AutoCad 2000 (específico)

AutoCad R14 - Básico

Açougueiro

Boas Práticas de Fabricação na Indústria de

Alimentos

CIPA

Corte Desossa Aves

Cortes Nobres Europeus

Cortes e Desossa de Bovinos

Costura Industrial

Cozinha Prática

Cronometragem Básica

Desenvolvimento Modular de Gestores

Direção Defensiva

Elaboração e Implementação de Planos APPCC

Eletricista Bobinador

Eletricista Industrial

Eletricista Instalador Predial

Eletricista de Automóveis

Eletro-hidráulica

Eletro-pneumática

Eletrônica Básica

Encanador Hidráulico

Excel Básico

Gerenciamento Visual

Hidráulica Básica

Higiene Para Manipuladores de Alimentos

Higiene Para a Indústria de Alimentos

Identificação de Necessidades de Treinamento -

INDRH

Industrialização de Palmito em Conserva

Informática Básica

Injeção Eletrônica

Internet - Módulo Avançado

Leitura e Interpretação de Desenho

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MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA

― 134 ―

Liderança em Reuniões

MOPE - Transporte de Produtos Perigosos

Magarefe de Aves

Manutenção Preventiva

Manutenção e Execução de Redes Telefônicas

Mecânica de Manutenção Industrial

Mecânica de Manutenção Industrial (específico)

Melhoramento de Métodos de Trabalho

Motivação

Operador de Caldeiras

Operador de Empilhadeira

Operador de Máquinas Frigoríficas

Operação e Expansão de Linhas de Assinantes

Panificação e Confeitaria

Pedreiro Azulejista

Pedreiro Básico

Pneumática Básica

PowerPoint - Módulo Básico

Qualificação para Mestre de Obra

Refrigeração Industrial

Relações Humanas no Trabalho (Segunda Fase

TWI)

Segurança em Laboratório

Solda Elétrica

Solda MIG, MAG, TIG

Soldador MIG/ MAG (específico)

TWI Condensado

Tecnologia de Vendas Centrada no Cliente (TVC)

Telemarketing

Torneiro Mecânico

Treinamento Específico de Condutores de

Perigosos

Treinamento em Informática

Técnica de Treinamento

Cursos Técnicos

Bioquímica (Disciplina isolada)

Higiene Aplicada (Disciplina isolada)

Industrialização de Carnes (Disciplinas isoladas)

Instalações Elétricas (Disciplina Isolada)

Medidas Elétricas (Disciplina isolada)

Microbiologia Básica (Disciplina isolada)

Técnico em Eletromecânica

Técnico em Alimentos

Técnico em Carnes e Derivados

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrônica

Técnico em Mecânica

Técnico em Segurança do Trabalho

Mecânica de Automóveis Veículos Rodoviários de Transporte de Produtos

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Referências

1 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002.

2 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): É obtido pela média aritmética simples de três índices, referentes às dimensões Longevidade (IDHM-

Longevidade), Educação (IDHM-Educação) e Renda (IDHM-Renda).

3 Índice do IDHM relativo à dimensão Longevidade: É obtida a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula: (valor observado do indicador

- limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferiores e superior são.

4 Índice do IDHM relativo à Educação: Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de freqüência à escola, convertidas em índices por: (valor

observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), com limites inferior e superior.

5 Esperança de vida ao nascer (em anos): Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento.

6 Taxa de alfabetização de adultos (%): Percentual de pessoas acima de 15 anos de idade que sabem ler e escrever.

7 Taxa bruta de freqüência escolar (%): Proporção entre o número total de pessoas em todas as faixas etárias que freqüentam os cursos fundamentais, segundo

grau ou superior em relação ao total de pessoas na faixa etária de 7 a 22 anos.

8 Renda per capita (em R$ de 2000): Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos (incluindo aqueles com renda nula) e a população total.

9 Para maiores informações, acesse http://www.pnud.org.br/ e/ou http://www.undp.org

10 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.

11 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Entenda o cálculo do IDH Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.

12 COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, SP: Papirus, 1994. P. 145.

13 SANTA CATARINA. Administração do Porto de São Francisco do Sul. Acesso em 20 de junho de 2003. http://www.apsfs.sc.gov.br/

14 PORTO DE ITAJAÍ. Instalações e Maquinários. Capturado em 13 de outubro. 2000. On-line. Disponível na Internet http://www.portoitajai.com.br/instal.htm

PORTO DE ITAJAÍ. Sobre o Porto. Capturado em 20 de junho. 2003. On-line. Disponível na Internet http://www.portoitajai.com.br/institucional/sobre.php

15 Estes são os dados mais recentes disponibilizados por municípios pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina

16 Estes são os dados mais recentes disponibilizados por municípios pela concessionária

17 SANTA CATARINA. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet

http://www.casan.com.br

18 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na

Internet: http://www.sds.sc.gov.br/

19 A vala negra é uma solução sanitária condenável para a disposição de dejetos.

20 Estes são os dados disponibilizados mais recentes por município pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

21 CAMPOS, Renato Ramos; NICOLAU, José Antônio; CÁRIO, Silvio Antônio Ferraz. Sistemas Locais de Inovação: um estudo preliminar de casos selecionados

no Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: [s.n.], 1998. 39 p. Faz parte do “Projeto de

Page 136: DTR - fepese.org.br · reoxigenando o Sistema Fiesc, o nosso trabalho é cativante, forte, é uma paixão. Nossa equipe é dedicada, passa Nossa equipe é dedicada, passa quatro dias

Pesquisa Globalização e Inovação Localizada: Experiências de Sistemas Locais no Âmbito do Mercosul e Proposições Políticas de C&T”. Coordenação Geral do

Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, patrocínio da Organização dos Estados Americanos.

TP

22PT Valor Adicionado corresponde, para cada Município, ao valor das mercadorias saídas acrescido do valor das prestações de serviços (da incidência do ICMS),

no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil, computando-se, inclusive:

a) as operações e prestações que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crédito tributário for diferido, reduzido ou excluído em virtude de isenção ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais;

b) as operações imunes do imposto.

TP

23PT As informações sobre número de empregados, número de estabelecimento, grau de instrução e o tamanho dos estabelecimentos dos municípios que

compõem a região da AMEOSC foram extraídas da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e são baseadas apenas em dados formais. As informações são

repassadas pelas empresas para o Ministério do Trabalho e Emprego. Internet: HThttp://www.mte.gov.brTH Acesso em: 01/07/03.

TP

24PT A metodologia utilizada é uma variação da proposta na dissertação de mestrado “Metodologia de Identificação de Atividades Econômicas Potenciais”

Florianópolis: PPGEP/UFSC, 2004, de Rafael Ernesto Kieckbusch. Maiores informações sobre o Quociente Locacional e Gini Locacional ver a referida dissertação.

TP

25PT RUSSOMANO, V. H. Planejamento e controle da produção. 5 ed. São Paulo: Pioneira, 1995.

TP

26PT TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 1997.

TP

27PT SEBRAE; CNPq; IEL; EMBRAPA. Agropolo: uma proposta metodológica. Brasília: ABIPTI, 1999. 364 p. P. 36.


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