UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA(UFSC)
Centro de Comunicação e Expressão (UFSC)
Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras
Proposta de REEDIÇÂOCURSO DE
LICENCIATURA EM LETRAS – ESPANHOL(modalidade a distância)
PROFA. MARIA JOSE DAMIANI COSTA
PROFA. VERA REGINA DE AQUINO VIEIRA
PROFA. RAQUEL CAROLINA FERRAZ D’ELY
COLABORADORA: BOLSISTA FABIOLA TEIXEIRA FERREIRA
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IDENTIFICAÇÃO Curso de Licenciatura em Letras Espanhol
MODALIDADE
Autorização pela portaria 1063/2003 ePortaria 873 de 07/04/2006
A distância
INSTITUIÇÃO PROMOTORA
Direção de Ensino
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Prof.– Reitor Alvaro Toubes Prata
Prof - Vice- Reitor Carlos Alberto Justo da Silva
Profa. -Pró-reitora de Ensino de Graduação Yara Maria Rauh Müller
Prof. José André Peres Angotti
DIREÇÃO DO CCE Prof. Felício Wessling Margotti
CHEFIA DO DLLE Profa. Adriana Kuerten Delagnello
COORDENAÇÃO DOPROJETO
Profa. Maria José Damiani Costa - DLLE
SUB-COORDENAÇÃO DO PROJETO
Profa. Vera Regina de Aquino Vieira - DLLE
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COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA /CED Licenciaturas EaD/UFSC
Profa. Rosely Zen Cerny - EED
COORDENAÇÃO DE TUTORIA E AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Profa. Raquel Carolina de Souza Ferraz D’ Ely - DLLE
PROGRAMAPlano Nacional de Formação dos Professores de Educação Básica.Decreto número: 6.755 de 29 de janeiro de 2009Plano de Ações Articuladas – PARDecreto número: 6.094 de 24 de abril de 2007
FINANCIAMENTO MEC/ CAPES / FNDE
CONVÊNIO UFSC / UAB/CAPES / POLOS
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ÍNDICE
1. Histórico do Projeto.......................................................................................................... 6
2. Curso a Distância.............................................................................................................. 7
2.1 Histórico da Educação a Distância na UFSC................................................................7
2.2. Público Alvo.................................................................................................................... 8
2.2.1. Definição...................................................................................................................... 8
2.2.2. Número de Vagas........................................................................................................ 9
2.2.3. Área geográfica de abrangência................................................................................9
2.3. Período de realização do Curso:..................................................................................92.4 – Processo seletivo......................................................................................................... 9
3. Justificativa........................................................................................................................ 9
4. Duração do Curso........................................................................................................... 16
5. Currículo de Licenciatura Letras Espanhol..................................................................16
5.1. Fundamentação e objetivos........................................................................................16
5.2. A educação a distância no contexto deste projeto...................................................16
5.3. Cooperação e autonomia............................................................................................17
5.4. Objetivos....................................................................................................................... 17
5.5. Perfil dos Licenciados em Letras-Espanhol..............................................................18
5.6. Princípios norteadores do Currículo de Letras-Espanhol.......................................19
5.7. Organização Curricular................................................................................................ 23
5.7.1. Núcleo de formação básica:...................................................................................233
5.7.2. Núcleo de Formação Diferenciada:........................................................................24
5.8. Concepção e composição das atividades complementares e de extensão...........25
5.8.1. Tabela para validação das atividades Acadêmicas Científico-Culturais.............26
5.9. Concepção e composição da prática como componente curricular (PCC)............27
5.10. Atividades Acadêmico-Científico-Culturais...........................................................2775.11. Procedimentos Metodológicos e Formas de Avaliação.........................................29
5.12. Organização Curricular do Curso Letras-Espanhol...Erro! Indicador não definido.5.13. Disciplinas e Ementas...............................................................................................34
6. Implementação do Curso...............................................................................................51
6.1. Equipes Multidisciplinares..........................................................................................51
6.2. Acompanhamento da Aprendizagem do aluno:........................................................51
6.5. Docência....................................................................................................................... 52
6.6. Coordenação de Tutoria..............................................................................................54
4
6.7.Tutoria............................................................................................................................ 54
6.8.Monitoria..................................................................................................................536.9. Aluno do Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol..............................................58
6.10. Serviço de Apoio à Secretaria...................................................................................58
6.11. Secretário do curso.................................................................................................... 59
6.12. Coordenação pedagógica e de produção de Material (Núcleo de Pesquisa EaD/CED/UFSC)........................................................................................................ 59
6.13. Coordenação do Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA/EGR/CCE).60
6.14. Núcleo de avaliação do curso e Comissão Editorial..............................................60
6.15. Coordenação do curso..............................................................................................61
6.18. Equipe profissional no Pólo de apoio presencial...................................................62
7. Material Didáticos ........................................................................................................... 59
7.2. Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA).................................................64
7.2.1. Estratégias de aprendizagem...................................................................................67
8. Estrutura do Curso.......................................................................................................... 68
8.1. Estágio supervisionado (486 h)..................................................................................68
8.2. Prática de ensino como componente curricular (480 h)..........................................70
9. Execução do curso......................................................................................................... 70
9.1. Gestão EaD................................................................................................................... 71
9.2. Avaliação da aprendizagem .......................................................................................71
9.3. Avaliação institucional................................................................................................74
10. Descrição da Infra-estrutura de apoio.........................................................................75
11. Gerenciamento administrativo-financeiro de cada IES:............................................76
11.1 - Produção, edição e distribuição de material didático...........................................76
11.2 - Momentos Presenciais.............................................................................................76
11.3 Financiamento............................................................................................................. 77
1. Bibliografia....................................................................................................................... 78
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INTRODUÇÃO1. Histórico do Projeto
O presente projeto de reedição do curso de Licenciatura em Letras Espanhol
consolida o nosso interesse pela formação de professores da educação básica de língua e
literaturas espanholas, atendendo a convocação da UAB - Universidade Aberta do Brasil -,
através da publicação do Edital de 01/2005, da UAB (Universidade Aberta do Brasil)
referente à abertura de novos cursos, para Licenciatura na modalidade a distância. Este
projeto apresenta uma nova edição do Curso de Licenciatura em Letras Espanhol na
modalidade a distância da Universidade Federal de Santa Catarina para o Estado de Santa
Catarina. A UFSC ofertará 300 (trezentas) vagas, dentro do Plano Nacional de Formação
da Educação Básica, decreto n. 6755 de 29 de janeiro de 2009 e Plano de Ações
Articuladas – PAR, decreto número: 6.094 de 24 de abril de 2007.
A proposta Curricular do Curso de Licenciatura em Letras – Espanhol/EaD é
semelhante ao currículo do Curso regular presencial oferecido no campus da UFSC,
obedecendo peculiaridades da modalidade a distância, e contempla o mesmo Projeto
Pedagógico do Departamento de Língua e Literatura Estrangeira – DLLE/UFSC. O
Currículo está composto por 35 disciplinas, entre elas as disciplinas de LIBRAS – Língua
Brasileira de Sinais (60 horas), conforme o Decreto 5.626 de 22/12/2005
–http://www.presidencia.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm e de Introdução a
Educação a Distância (60 horas) conforme aprovação da Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação – PREG/UFSC.
Ao término do curso, os alunos formandos do Curso de Licenciatura em Letras –
Espanhol na modalidade a distância receberão diploma equivalente ao dos licenciados no
Curso de Licenciatura em Letras – Espanhol na modalidade presencial, conforme
determinado no Decreto 5.622, publicado no Diário Oficial da União de 19/12/2005
http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=61&Itemid=190 , tendo
validade em todo território nacional.
As atividades de EaD na UFSC estão autorizadas pela Port. 1063/2003/MEC e ela
portaria nº 873/SEED/MEC, de 7 de abril de 2006. Institucionamente está regulamentada
pela Resolução 002/CUn/2007.
Este projeto obedece os trâmites legais previstos para o seu funcionamento nas
instâncias internas da UFSC, obtendo aprovação no Colegiado da Área de Espanhol e no
Departamento de Língua e Literatura Estrangeira.
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2. Curso a Distância
Educação a Distância é uma modalidade educacional que, de modo geral, requer os
mesmos elementos fundamentais da modalidade presencial: projeto pedagógico,
organização curricular de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), definição
de metodologia, recursos e materiais didáticos, recursos financeiros, perfil profissional do
egresso, corpo técnico-administrativo e instrumentos de avaliação. Porém, a Educação a
Distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares. Caracteriza-se
como modalidade educacional na qual a mediação didático pedagógica nos processos de
ensino-aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em
lugares e/ou tempo diversos. O atendimento de sua característica específica requer
organização e procedimentos diferenciados dos do ensino presencial. Principalmente no
que se refere à gestão da equipe multidisciplinar e da mediação pedagógica que se faz por
diversos sistemas de comunicação. A gestão de tempo, espaço e financeira também ocorre
de modo específico. (Decreto MEC/SEED 5.622/2005) A Educação a Distância obedece à
legislação própria e a processos de acompanhamento e avaliação próprios. (TAYLOR,
2003; ELLOUMI, 2004; PARKER, 2004).
Os diplomas e certificados de cursos a distância, expedidos por instituições
credenciadas e registrados na forma da lei, terão validade nacional e respeitarão a duração
mínima definida nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada área.
2.1. Educação a Distância na UFSC – CCE - DLLE
A Educação a Distância na UFSC é uma das principais políticas de expansão e
inclusão social. Ela consta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de 2 de
dezembro de 2004. Entre as diretrizes estratégicas, lemos: “promover formas
alternativas de ensino e implementar o oferecimento de cursos de graduação na
modalidade de ensino a distância” (pg. 96).
Atualmente a UFSC amplia suas ações para todo o Estado de Santa Catarina e
para outros estados do Brasil, com seus cursos de graduação, pós-graduação e
capacitação. Com essa política responde não só ao fomento do Ministério de
Educação, mas à demanda da sociedade catarinense.
A UFSC ocupa papel de destaque em Educação a Distância desde 1996,
7
(LITTO, 2004; LIVRO VERDE 2000; PREMIO ABED). O Livro Verde da Sociedade da
Informação do Brasil (Takahashi, 2000) se refere à UFSC como uma “experiência
notória em educação a distância no Brasil”, dada a flexibilidade e experiência em
projetos de grande porte, e pelo modelo pedagógico, que lhe conferiu o prêmio de
segundo colocado em Excelência ABED/EMBRATEL 2002, ABED, 2002.
Em 2004, a UFSC iniciou um processo de ampliação e institucionalização de
suas atividades em Educação a Distância e esta nova política na instituição envolve
diferentes Unidades de Ensino, Departamentos, Cursos e Laboratórios, que estão
integrados em projetos de oferta à comunidade, principalmente no âmbito de
formação de professores que atuam na educação básica, cursos de graduação, Pós-
graduação lato sensu e capacitação. Estas equipes multidisciplinares, como
acompanhamento e desdobramento dessa ação propõem ainda programas de
formação para docentes e tutores, pesquisa e avaliação para garantir a qualidade e a
equivalência dos cursos nessa modalidade.
O Centro de Comunicação e Expressão (CCE), onde está alocado o
Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE), responsável pelo presente
projeto, apresenta-se com uma Unidade parceira nessa nova modalidade de ensino,
pois já participa com a implantação, no âmbito do PROLICEN/MEC, o Curso de
graduação em LIBRAS a distância. Desde 2008, a área de Lingua e Literatura
Espanhola do DLLE iniciou a primeira edição do curso de Letras Espanhol na
modalidade a distância, que no ano de 2010.1 desenvolve 5ª (quinta) fase do curso,
as disciplinas curriculares são ministradas pelos professores de distintas áreas do
DLLE. Também, como resultado da pesquisa realizada pelos professores
colaboradores do curso teremos, até o final de 2010 , o toal de publicação de 28
livros didático impressos e 9 livros didáticos digitais. O CCE conta no momento com
equipes especializadas de professores, funcionários e bolsistas que integram a
modalidade e possibilitam a oferta de vários cursos a distância, entre eles: a
Licenciatura em Letras/Espanhol, a Licenciatura Letras/Inglês, a Licenciatura em
Letras/Português e a Licenciatura em Libras.
2.2. Público Alvo
2.2.1. Definição O processo seletivo é universal e está a cargo da COPERVE.
O preenchimento de vagas será classificatório, tendo prioridade de acesso os
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professores em exercício nas redes públicas de ensino do Estado de Santa Catarina e
os professores dos municípios parceiros com pólos já implantados em 2008 ( Videira-
SC, Treze Tílias-SC, Foz do Iguaçu-PR, Pato Branco-PR) nos anos/séries finais do
Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio sem licenciatura na disciplina em que
estejam exercendo a docência. As vagas serão preenchidas através da Plataforma
Freire e, não havendo candidatos suficientes, via Plataforme Freire, o número de
vagas/pólos será completado por demanda social através de Concurso Vestibular.
2.2.2. Número de Vagas
O curso oferece o total de 350 vagas para os pólos de ensino do Estado de
Santa Catarina a serem ainda definidos a partir da demanda via Plataforma Freire e
aos pólos dos municípios parceiros do projeto Letras Espanhol iniciado em 2008
(Videira-SC, Treze Tílias-SC, Foz do Iguaçu-PR, Pato Branco-PR), sendo 50 vagas
por pólo.
2.2.3. Área geográfica de abrangência
O curso será oferecido para os Estados de Santa Catarina e Paraná, em pólos de
apoio de ensino presencial (PAEP).
2.3. Período de realização do Curso
Março de 2011 a março de 2015.
2.4 – Processo seletivo
O processo de seleção será executado pela Comissão Permanente do
Vestibular – COPERVE da UFSC; no endereço: http://www.coperve.ufsc.br/.
Embora o concurso seja universal, o preenchimento das vagas se dará conforme
previsto no item 2.1.1: as vagas serão preenchidas privilegiando os candidatos professores
em exercício, com mais de um ano de atividade. Em caso de haver sobra de vagas, elas
serão atribuídas vagas via demanda social
3. Justificativa
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O Curso de Letras-Espanhol, em seu panorama mais amplo, propõe que se
disponibilize aos alunos e professores da área uma visualização das grandes dimensões
abertas ao profissional da linguagem. Tal visualização objetiva:
(1): encorajar a criação de equilíbrio e relevância entre as atividades teóricas e
práticas – em nível de ensino, pesquisa e extensão – relativas a cada uma das dimensões;
(2): abrir perspectivas de concentração em uma ou mais dimensões, conforme o
interesse acadêmico-profissional dos alunos e do Curso.
Quatro dimensões, que se entrelaçam, são propostas, a saber: a linguagem como sistema, como arte, como conhecimento e como comportamento.1
O elemento de ligação entre essas dimensões será os textos e seus contextos. Note-
se, todavia, que o termo texto não se restringe absolutamente à linguagem escrita, mas
engloba também a linguagem oral, bem como a comunicação multimodal, incluindo desde
os elementos visuais elementares até as artes mais complexas como o cinema. Nesta
perspectiva, um filme ou uma aquarela podem igualmente ser elevados à categoria de
textos e serem estudados como tal, inseridos em determinado(s) contexto(s).
Eis uma síntese das dimensões apresentadas acima:
A linguagem como sistema focaliza a linguagem em si como recurso léxico-
gramatical que capacita o ser humano a criar ( ou reconstruir, ou desafiar)
significados (representações de aspectos da “realidade”) e a estabelecer
relações interpessoais. Privilegia-se aqui o estudo de textos com relação à
sintaxe, ao vocabulário, à semântica e à pragmática, incluindo evidentemente
os fenômenos de coesão e de estrutura retórica, recursos que o
escritor/falante ou o/a tradutor/a usa para indicar ao leitor/ouvinte como o texto
se organiza e qual é a função — ou quais são as funções — das várias partes
do texto e do texto como um todo. A linguagem como sistema pode ser
considerada como elemento de capacitação relativamente ao aspecto
lingüístico das outras três dimensões que conduzem aos processos de
socialização da informação e de geração de conhecimentos.
A linguagem como arte se preocupa com textos de caráter literário e seus
contextos. Esta dimensão inclui as disciplinas para o estudo da literatura,
objetivando formar profissionais da linguagem interessados em explorar o 1
? Essas noções firmam-se nas perspectivas sócio-semióticas de M. A. K Halliday, desenvolvidas a partir dos anos 70 até a presente data. Um clássico atualmente é o seu livro Language as social semiotic, de 1978.
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texto literário de forma socialmente relevante. Esta dimensão do estudo e
análise da linguagem – como as duas que seguem abaixo – é essencialmente
multidisciplinar, podendo buscar seus subsídios teóricos em estudos literários,
estudos culturais e mesmo lingüísticos, entre outros.
A linguagem como conhecimento busca entender e explicar os processos
envolvidos na produção, compreensão e processamento de textos. Sob este
ângulo, a linguagem é vista como um fenômeno mental, uma forma de
cognição. Nesta dimensão podemos incluir, por exemplo, as disciplinas
relevantes ao estudo da aquisição e da aprendizagem e ao papel da memória
humana durante o ato de leitura e das conseqüentes traduções. Os subsídios
teóricos para a linguagem como instrumento ao conhecimento podem advir
principalmente da psicolingüística, da psicologia, dos estudos do cérebro
humano e da cognição. O desenvolvimento de habilidades desta natureza
possui relação direta com os processos de socialização e construção conjunta
do conhecimento.
Finalmente, a linguagem como comportamento busca estudar os textos
como atividades semióticas de interação e de ação social. Procura descrever e
explicar atos (ou macro-atos) de fala, gêneros específicos e sua interligação
com práticas, propósitos e estruturas sociais, incluindo ideologia e poder. Sob
esse ângulo, a linguagem e a sociedade em seus diferentes contextos são
vistas como interdependentes: a linguagem depende do social ao mesmo
tempo em que o constrói e o reproduz. Nesta dimensão incluem-se, por
exemplo, diferentes formas de análise do texto e do discurso.
Os subsídios teóricos para o estudo da linguagem como comportamento podem
derivar da Sociolingüística, Sociologia,Etnometodologia, da Antropologia e,
evidentemente, da Filosofia, entre outras tantas disciplinas que poderiam ser
citadas. O foco sinergético recai evidentemente sobre o desenvolvimento de
comportamentos altruístas permitindo o desenvolvimento dos processos de
socialização do saber. É importante observar que os textos – associados a contextos
a serem igualmente estudados – resultam, na verdade, da interação simultânea
entre as quatro dimensões acima. Estas subdivisões da linguagem devem ser vistas,
portanto, não como delimitações rígidas, mas como parâmetros organizacionais,
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pedagógicos e metodológicos para enfoques de pesquisas e estudos específicos.
Assim sendo, este panorama procura ser suficientemente abrangente para propiciar
a visualização da macro-coerência do projeto aqui proposto.
Nas últimas décadas, a questão da formação de professores, tanto inicial quanto
continuada, tem sido objeto de reflexão e pesquisa. Nesse processo, são considerados, por
um lado, os problemas encontrados nos modelos vigentes de formação, e por outro, as
dificuldades para o exercício profissional relacionadas às precárias condições de trabalho
nas escolas.
A pesquisa sobre formação de professores demonstra que a formação do educador
deve ser um processo de transformação pessoal, profissional e institucional. Assim sendo,
cursos de formação de professor devem garantir a educação de profissionais que adotem
uma postura reflexiva sobre sua prática e sobre a cultura escolar. Inseridos na dinâmica da
sociedade, esses profissionais devem ser capazes de desenvolver ações participativas e
questionadoras no seu espaço de atuação.
No que diz respeito à formação de professores de Língua Espanhola e respectivas
Literaturas, além dessas considerações iniciais, há que se considerar discussões
contemporâneas derivadas tanto do questionamento do processo histórico e social da
construção do conhecimento científico e cultural, quanto de sua relação com a
escolarização.
O ensino de língua espanhola como língua estrangeira (ELE) deve ser
obrigatoriamente oferecido nas escolas públicas e particulares em função da Lei n°
11.161/05. Pela referida lei, as escolas da rede de ensino têm até 2010 para adaptar seus
currículos do ensino médio à inclusão da língua espanhola e será facultativo a inclusão da
disciplina nos currículos dos quatro últimos anos do ensino fundamental, a partir da 5ª série.
Esta demanda, advindas da oferta nas escolas públicas e particulares, esta
estimada, segundo a Secretaria de Educação Básica/MEC (SEB), em aproximadamente
dez milhões de alunos de língua espanhola no ensino médio. Porém, para atender este
público, há atualmente, cerca de 14 mil professores nas redes pública e privada, sendo a
maioria, 12.800, da rede pública.
Estimativa feita pela Secretaria de Educação Básica do MEC aponta que o déficit de
docentes na área chega a 19.800, sendo 13.254 para uma carga horária de 20 horas
semanais e o restante para uma jornada de 40 horas.
Desse modo, a formação de educadores mostra-se uma tarefa complexa, em que se
procura adequar a experiência profissional e os resultados de pesquisas na área à
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especificidade das demandas sociais.
Como desdobramento deste forte estímulo aos Cursos de licenciatura Letras-
Espanhol existentes no Brasil, vários grupos de pesquisa se formaram no país e no
exterior, instalando-se em programas de pós-graduação nas universidades brasileiras e,
automaticamente, houve um incremento das pesquisas relacionadas à formação do
licenciado em Letras-Espanhol, dado a carência de profissionais habilitados para atuarem
nas escolas brasileiras e metodologias pertinentes ao ensino da língua espanhola
Tendo em vista o grande número de professores que atuam sem qualificação
adequada e a exigência da legislação atual, que estabelece um prazo para que os
professores completem sua formação em nível superior, cria-se a possibilidade da
formação em serviço. Aliada a essa possibilidade, hoje é possível também a formação a
distância, atingindo regiões distantes dos grandes centros, através da utilização de
diferentes meios de comunicação.
O presente projeto coloca-se, portanto, como uma formação especial, que abrange
diversos desafios e possibilidades na área da formação de professores de Língua
Espanhola e Literaturas de Língua Espanhola. Neste projeto, pretende-se oportunizar o
desenvolvimento de atitudes reflexivas e investigativas, oferecendo-se instrumentos
básicos para o exercício profissional da docência, levando-se em consideração a
experiência prévia dos participantes. O eixo epistemológico que ordena o presente projeto é
o de que a formação do educador é um processo contínuo, perpassando sua formação
inicial.
Este projeto se alicerça na representatividade e presença histórica do DLLE e,
particularmente dos docentes e pesquisadores da área de Letras Espanhol/UFSC em
prrojetos à formação de professores, com projetos de pesquisa e extensão que propiciam
uma melhor formação aos alunos de graduação e com a publicação de artigos, livros e
materiais didáticos.
Destaca-se, nesse contexto, a parceria da Secretaria de Educação do Estado de
Santa Catarina (SED) com o DLLE/UFSC na década de 80 ( 1985 a 1989) com o Projeto
Piloto “Reintrodução das línguas estrangeiras modernas nas escolas de Santa Catarina”.
Na década de 90 a SED e o DLLE/UFSC desenvolveram o Projeto Magister-Letras (1997 a
2001) que teve por finalidade habilitar os professores de línguas estrangeiras – alemão,
italiano e espanhol - atuantes no ensino público sem formação superior, nas regiões
interioranas do Estado. Foram habilitados em Licenciatura de Língua Espanhola e
literaturas correspondentes, 62 professores. Ressalta-se também a importante parceria da
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UFSC e outras IES com as embaixadas de língua espanhola, na elaboração e realização
de cursos de formação continuada aos professores de espanhol em várias regiões do país.
Também, ao que concerne a formação de professores e às necessidades reais
deste público meta, ressaltamos o Curso de Especialização Español nuevos aportes y
materiales LLE-UFSC (1999-2000) coordenado e ministrado pelo corpo docente da área de
espanhol.
Igualmente, publicações de circulação nacional e internacional mantêm
periodicidade desde os últimos 20 anos. Essas publicações, além dos pesquisadores,
atingem a comunidade mais ampla de professores. Encontros, simpósios e congressos são
organizados sistematicamente no Brasil e no exterior. As principais associações nacionais
promotoras desses encontros e responsáveis pelas publicações são a Associação
Brasileira de Lingüística Aplicada (ALAB), Associação Brasileira de Hispanistas, Associação
Brasileira de Professores de Espanhol e Associação Catarinense de Professores de
Espanhol .
O estudo da Língua Espanhola e suas Literaturas é realizado, de forma sistemática
pelos professores da área de espanhol nos Programas de Pós-Graduação em Teoría
Literária, Lingüística e Estudos da Tradução que até a presente data têm como resultado a
produção de monografias, dissertações e teses que colaboram significativamente para a
qualidade dos profissionais envolvido em ensino, pesquisa e extensão. Os professores da
área de espanhol, comprometidos com a produção científica, vêm incrementando as
pesquisas e as publicações através da criação de núcleos específicos para abrigar o maior
número de pesquisadores, inserindo nesse contexto alunos de graduação e pós-graduação.
Atualmente os docentes da área de espanhol coordenam e/ou contribuem como
pesquisadores nos seguintes núcleos e grupos de pesquisa do CNPq:
- NUSPPLE – Núcleo de Suporte Pedagógico para Professores de Línguas
Estrangeiras.
- NELOOL – Núcleo de Literatura Oral e Outras Linguagens
- CALEPINO – Laboratório de Lexicografia
- NUCLEO JUAN CARLOS ONETTI – Estudos Literários Hispanos-Americanos
- NUPLITT- Núcleo de Pesquisa em Literatura e Tradução
- Grupo de pesquisa Tradução e Cultura – TRAC
- Grupo de pesquisa em Lexicografia Pedagógica
- Grupo de pesquisa História da Tradução
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- Grupo de pesquisa de Literatura Traduzida
- Grupo de pesquisa Mapeamentos nos Estudos da Tradução.
- Grupo de pesquisa em Estudos Literários Hispanos-Americanos
Tendo em vista que o ensino-aprendizagem da Língua Espanhola e respectivas
Literaturas é foco de investigação dos núcleos de pesquisa e dos programas de pós-
graduação na UFSC, este projeto de EaD não se limita à atividade de ensino/extensão,
uma vez que será também objeto de investigação para alunos de graduação, de mestrado
e/ou doutorado de nossa instituição e outras IES brasileira.
O conjunto de competências da UFSC garante o compromisso com a qualidade do
trabalho proposto no presente projeto, tanto nas aulas presenciais como nas atividades a
distância, que incluem videoconferências e atividades através de redes como a Internet,
com o apoio técnico de núcleos e laboratórios dos centros participantes, a exemplo do
Laboratório de Novas Tecnologias (LANTEC/CED). Entretanto, devido à natureza desse
tipo de empreendimento, torna-se necessária a parceria com competências externas - os
colegas docentes, professores habilitados das escolas públicas de ensino, pesquisadores e
técnicos das Secretarias de Educação Estadual e Municipais de Santa Catarina e Paraná.
Sendo uma exigência da educação a distância (EaD) o acompanhamento dos
estudantes, in loco, por uma equipe de tutores e coordenadores de pólos, acredita-se que
professores habilitados sejam os interlocutores ideais para essa atividade. O presente
projeto é apresentado na modalidade a distância com uma carga horária de ensino de 70%
a distância e até 30% presencial, utilizando o Ambiente Virtual e o estudo individual como
recursos do processo de ensino-aprendizagem.
Baseado em metodologias tradicionais de ensino presencial, a defasagem de alguns
Estados em relação à ausência de cursos de formação de professores para atuarem no
Ensino Fundamental e Médio é um desafio a ser enfrentado. O Estado de Santa Catarina,
apesar de apresentar índices de desenvolvimento mais elevados, ainda se caracteriza por
uma defasagem na qualificação de seus professores de Língua Espanhola e respectivas
Literaturas, devido, sobretudo, à dificuldade de acesso às instituições universitárias que
oferecem graduação em Letras-Espanhol. Cabe ressaltar que, embora existam as políticas
de inclusão da língua espanhola no currículo do ensino fundamental e médio no nosso
Estado, apenas 143 escolas do ensino médio oferecem o ensino do espanhol como língua
estrangeira e o quadro docente das escolas públicas estaduais contam apenas com 97
professores efetivos habilitados, 49 ACT habilitados e 22 não habilitados. Tal panorama
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também é encontrado no Estado do Paraná e sabe-se que este quadro poderia ser
modificado e, consequentemente, solidificado se mais profissionais tivessem acesso aos
cursos de graduação em língua espanhola das IES públicas.
4. Duração do Curso
O curso terá duração de 9 (nove) períodos (semestres). Carga total de horas: 3.392 horas
5. Currículo de Licenciatura Letras Espanhol
5.1. Fundamentação e objetivos
O Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol na modalidade a distância, proposto
pela UFSC, integra-se à experiência de algumas Instituições Públicas de Ensino Superior e
de diversos projetos já desenvolvidos a distância, configurando um curso de formação de
professores com garantia de qualidade de ensino. O projeto resulta de um esforço coletivo
para a integração entre diferentes saberes, experiências e competências envolvidas na
formação de educadores na área do ensino de Espanhol. A Universidade Federal de Santa
Catarina, por meio das Unidades de Ensino diretamente envolvidas no projeto, reconhece a
relevância de iniciativas dessa natureza, tendo em vista o elevado número de professores
do ensino básico que atua sem a devida habilitação. A Licenciatura em Letras-Espanhol de
caráter especial (a distância) tem o objetivo de habilitar o maior número de professores
para o Ensino Básico, visando ao pleno exercício de sua atividade docente, em
consonância com as exigências de uma sociedade em transformação. Essa licenciatura
está amparada nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras (estabelecidas nos
seguintes documentos: Resoluções CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, CNE/CP 2, de
19 de fevereiro de 2002, CNE/CES 18, de 13 de março de 2002; nos Pareceres CNE/CES
492/2001 e CNE/CES 1363/2001 e nas diretrizes da PREG/UFSC). A meta do projeto é
garantir o desenvolvimento de atitudes pedagógicas reflexivas e investigativas, fornecendo
instrumentos básicos para o exercício profissional, tendo por base o princípio de que a
formação do educador é um processo contínuo.
5.2. A educação a distância no contexto deste projeto
Este projeto tem por finalidade a formação de professores a distância e está
alicerçado em três princípios fundamentais – a interação, a cooperação e a autonomia –
16
que orientarão o design teórico-metodológico do curso e que permitirão a formação de
professores de Língua Espanhola e respectivas Literaturas, capacitados para lidar com as
exigências da sociedade contemporânea. Esses princípios constituem um referencial
conceitual, determinando a escolha dos conteúdos, a definição dos objetivos, a elaboração
dos passos metodológicos das disciplinas e a construção dos instrumentos de avaliação.
5.3. Objetivos
O curso aqui proposto tem por objetivo formar professores de Língua Espanhola e
respectivas Literaturas habilitados a ministrar as disciplinas da área, numa perspectiva
curricular interdisciplinar que segue novos preceitos de ensino.
Este curso visa:
desenvolver a capacidade de uso da língua estrangeira, nas modalidades oral
e escrita, em termos de recepção e produção de textos de diferentes
gêneros;
promover a reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno
educacional, psicológico, social, ético, histórico, cultural, político e ideológico;
desenvolver uma visão crítica sobre perspectivas teóricas adotadas nas
investigações lingüísticas e literárias que fundamentam sua formação
profissional;
oportunizar o desenvolvimento de uma postura acadêmico-científica frente às
questões relacionadas à aquisição e desenvolvimento de uma língua
estrangeira;
aprimorar o exercício profissional com utilização de tecnologias
contemporâneas, seguindo os desafios da sociedade contemporânea;
utilizar as diferentes linguagens e incentivar o desenvolvimento de projetos
multidisciplinares a partir de mídias tais como hipertexto e vídeos;
desenvolver a percepção sobre a relação entre conhecimentos lingüísticos e
literários e o entendimento de contextos interculturais;
desenvolver o domínio dos conteúdos pedagógicos – teóricos e práticos –
que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de
ensino;
valorizar a construção do conhecimento através da interação (a distância e
presencial) entre aluno-aluno, aluno-tutor, tutor-professor formador e aluno-
professor-formador;
17
promover a atuação consciente e autônoma na busca de uma formação
continuada e abrangente.
oferecer uma formação sólida nas áreas de língua e literatura,
oportunizando a experiência com o ensino, a pesquisa e a extensão, e
incentivando a articulação com outros cursos de graduação e com a
pós-graduação na área;
criar oportunidades pedagógicas que propiciem o desenvolvimento da
autonomia do aluno quanto à resolução de problemas, tomada de
decisões, trabalho em equipe, comunicação, dentro da
multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação
universitária em Letras.
5.4. Perfil dos Licenciados em Letras-Espanhol
De acordo com o preconizado no PARECER Nº.:CNE/CES 492/2001, que trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, entre outros, o Curso de
Graduação em Letras-Espanhol pretende formar profissionais que sejam capazes de lidar
com as linguagens – de maneira particular a verbal – nos contextos oral e escrito, e com a
interculturalidade – construindo e propagando uma visão crítica da sociedade.
O profissional em Letras-Espanhol deve dominar o uso da língua em termos de suas
características culturais, estruturais e funcionais. Deve ainda estar atento às variedades
lingüísticas e culturais, envolvendo-se socialmente e assumindo posturas que contribuam
para a consciência do outro. Alicerçado no tripé pesquisa–extensão–ensino, o profissional
deve ser capaz de aprofundar-se na reflexão teórica sobre a linguagem, de beneficiar-se de
novas tecnologias e de investir continuamente em sua formação profissional de forma
autônoma. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e
questões relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários.
O profissional egresso do curso de Letras-Espanhol deve, além de ter uma base
específica de conteúdos consolidada, estar apto a atuar, interdisciplinarmente, em áreas
afins. Deverá ter, também, a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar
em equipe e comunicar-se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que
compõem a formação universitária em Letras. Ele deverá, ainda, estar compromissado com
a ética, a responsabilidade social e educacional e com as conseqüências de sua atuação
no mundo do trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico e investigativo,
necessários para compreender a importância da busca permanente da educação
18
continuada e do desenvolvimento profissional.
O diploma dos licenciados no Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol, na
modalidade a distância terá equivalência ao diploma dos licenciados no Curso de
Licenciatura Letras-Espanhol ,na modalidade presencial, tendo validade em todo território
nacional..
5.6. Princípios norteadores do Currículo de Letras-Espanhol
O Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol atende aos princípios básicos das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores de educação básica,
tanto em seus aspectos legais, indicados nas resoluções e pareceres do MEC e da UFSC,
quanto nos aspectos metodológicos e epistemológicos.
A relação teoria-prática e o princípio da ação-reflexão-ação estão presentes na
formatação deste currículo e serão norteadores dos procedimentos metodológicos.
Ao longo dos semestres de formação, será fortemente estimulada e exercitada a
pluralidade de métodos de ensino-aprendizagem de línguas e literaturas estrangeiras, tanto
nas dimensões cognitivas dos licenciandos quanto na projeção dos cenários mais
adequados para o exercício docente, ainda na formação inicial; em particular, as
contribuições de teor metodológico advindas da pesquisa em educação em língua
estrangeira, assim como os amplos estudos recentes sobre a aprendizagem colaborativa,
as inteligências múltiplas, o diálogo entre saberes e culturas. Nesse sentido, o currículo do
Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol articula-se a partir dos seguintes princípios:
a) Desenvolvimento de competências e habilidadesNo processo de viabilização do perfil do professor de Letras-Espanhol será
privilegiada, ao longo do curso, a busca do saber, das competências e das habilidades
necessárias à sua formação. O conjunto do saber, das habilidades e das competências
gerais e específicas do professor de Letras-Espanhol engloba as seguintes capacidades:
atuação no planejamento, organização e gestão do ensino, nas esferas
administrativa e pedagógica, com competência acadêmico-científica, com
sensibilidade ética e compromisso com a democratização das relações
sociais na instituição escolar e fora dela;
atualização de sua cultura científica geral e sua cultura profissional específica
junto aos centros de pesquisa e formação, seja presencialmente, seja por
19
meio de instrumentos de comunicação a distância;
ética na atuação profissional e na responsabilidade social ao compreender a
Língua Espanhola e suas Literaturas como conhecimento histórico
desenvolvido em diferentes contextos sócio-políticos, culturais e econômicos;
diálogo entre a sua área e as demais áreas do conhecimento ao relacionar o
conhecimento acadêmico-científico à realidade social;
condução e aprimoramento de práticas educativas, propiciando aos alunos a
percepção da abrangência da relação entre conhecimento e realidade social;
contribuição para o desenvolvimento e implementação do projeto pedagógico
da instituição em que atua, de maneira coletiva e solidária, interdisciplinar e
investigativa;
liderança pedagógica e intelectual, articulando-se com os movimentos sócio-
culturais da comunidade em geral e, especificamente, da sua categoria
profissional;
desenvolvimento de pesquisas no campo teórico-investigativo da área de
Língua Espanhola e suas Literaturas, dando continuidade, como pesquisador,
à sua formação;
estudo de projetos de ensino de Língua Espanhola e suas Literaturas;
uso das atuais tecnologias de informação e de comunicação como
instrumentos didáticos, mediante seleção criteriosa que vise à construção e à
adaptação de material didático com multimeios.
b) Integração vertical e horizontalIntegração vertical do conhecimento em nível de Licenciatura em Língua
Espanhola e respectivas Literaturas: Introdução ao Estudo da Narrativa, Introdução aos
Estudos de Tradução, Língua Estrangeira I a VIII, Literatura Ocidental I e II, Introdução ao
Estudo do Texto Poético e Dramático, Estudos da Tradução I e II e Literatura Estrangeira I a
IV.
Integração horizontal: Introdução aos Estudos da Linguagem, Introdução a
Lingüística Aplicada em LE, Lingüística Aplicada I e II, Estudos Lingüísticos em Língua
Estrangeira I e II, Pesquisa em Letras Estrangeiras I e II, Organização Escolar, Didática,
Psicologia da Educação, Metodologia do Ensino, Estágio Supervisionado I, II e III,
Monografia para Licenciatura, LIBRAS para Letras-Espanhol.
20
Esta integração estará garantida nas atividades científicas- culturais (ACC) e nas
práticas como componente curricular (PCC).
As atividades de ACC serão de responsabilidade do aluno, que deverá apresentar
para integralização do curriculo 200 h/aula de Atividades Cientificas Culturais.
As horas destinada as PCC serão ofertadas pelo Curso através das disciplinas
Língua e Ensino I,II e III e Literatura e Ensino I, II e III.
c) InterdisciplinaridadeDe acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (DCNEM), os eixos
norteadores da construção do currículo são a interdisciplinaridade e a contextualização.
Igualmente, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apontam para o ensino em
espiral e para o uso de novas tecnologias. Desse modo, para atuar na perspectiva sugerida
pelas DCNEM e pelos PCNs é necessário que o professor tenha noções do que seja o
trabalho interdisciplinar. Para isso é necessário que durante sua formação o aluno enfrente
e desenvolva situações que contemplem esse contexto.
Para o Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol, entende-se que esse aspecto da
formação deve acontecer ao longo do curso, no contexto das práticas de ensino e a partir
de discussões teóricas da Didática do ensino de línguas estrangeiras e de disciplinas
relacionadas. Na sua formação, os alunos entrarão em contato com as diferentes
metodologias que dão suporte para o trabalho interdisciplinar, com ênfase em projetos
temáticos centrados na interrelação entre ciência, tecnologia e sociedade, no
enfrentamento de situações-problemas pela perspectiva dialógica e problematizadora e na
abordagem centrada em eventos. Ao longo das disciplinas, os alunos enfrentarão situações
didáticas práticas que contemplem esses enfoques com a proposição, o desenvolvimento e
a aplicação nos campos de estágio dos projetos temáticos produzidos, tanto em versão
impressa como digital. Nessas disciplinas, a perspectiva é trabalhar com projetos que
necessitem de conhecimentos em diferentes áreas da Língua Espanhola e suas Literaturas,
bem como do aporte de conhecimentos de outras, para assim possibilitar o enfrentamento
do trabalho interdisciplinar.
d) Avaliação contínua da aprendizagemComo em qualquer outra situação de ensino, os conteúdos trabalhados na área de
Letras-Espanhol abrangem diferentes tipos de conhecimento, tais como fatos, conceitos,
princípios, procedimentos, atitudes e valores. Quanto mais convencional for a abordagem
21
de ensino, mais o conhecimento será constituído de fatos, em detrimento das demais
formas.
Os conteúdos que envolvem procedimentos apresentam um certo grau de
dificuldade para o professor em geral, já que nem sempre lhe é fácil reconhecer quais
procedimentos estão sendo ensinados e quais estão também sendo apreendidos. Essa
dificuldade é ainda maior em situações em que os processos-procedimentos estão
relacionados ao desenvolvimento de competências lingüístico-comunicativas. De certa
forma, essa dificuldade surge porque o desenvolvimento dessas competências requer
conhecimento de natureza implícita e procedimental, em contraposição ao conhecimento
explícito e declarativo.
Outra dimensão da formação do professor de Língua Espanhola e Literaturas diz
respeito à questão de atitudes e valores no que concerne aos conceitos de língua,
literatura, cultura, ensino e aprendizagem, já que essas atitudes e valores são moldados
por crenças e experiências de aprendizagem e influenciam a prática pedagógica.
Tendo em vista que o processo de ensino-aprendizagem é de natureza multi-
estruturada, a verificação da aprendizagem deve levar em conta essa complexidade, não
sendo possível o uso de um único instrumento para verificar a apreensão do conhecimento.
Como se sabe, entretanto, o instrumento mais usado como forma de avaliação é a prova
escrita, individual, sem consulta, sobre o conteúdo dado: conhecimento sobre dados e fatos
sobre língua, descontextualizados e sem objetivo comunicativo, colocando a língua como
objeto de estudo em si mesmo.
Entretanto, essa realidade deve ser questionada chamando-se a atenção do
professor em formação para a complexidade dos objetivos na situação de ensino-
aprendizagem, que deve levar em consideração que os aprendizes são sujeitos diferentes
entre si em termos de conhecimentos, habilidades e perspectivas já no ponto de partida do
processo de ensino. Isso exige por si o uso de procedimentos diversos no processo de
avaliação, que deve ser entendida como uma etapa do processo de ensino-aprendizagem.
Dessa forma, ao planejar as atividades para o processo ensino-aprendizagem - entre elas
os objetivos a atingir e os meios e estratégias adequados para conquistar estes objetivos -
é preciso também planejar as estratégias de avaliação. A avaliação, no sentido próprio em
situações de ensino-aprendizagem, consiste no processo de verificação da ocorrência ou
não da aprendizagem, bem como do grau de ocorrência.
A avaliação desempenha plenamente seu sentido de verificação do processo de
aprendizagem quando:
22
serve para o aluno tomar conhecimento sobre o seu "estado de conhecimento",
permitindo-lhe repensar seu processo pessoal de aprendizagem e poder, assim
como tomar decisões. A avaliação assumiria dessa forma um caráter formativo;
permite ao aluno um retorno (feedback) às ações que executou e a seus resultados,
passando a ter, para o aluno, e igualmente para o professor, função diagnóstica. A
avaliação que permite analisar a relação entre os objetivos e os resultados
alcançados torna possível tomar as providências para ajuste entre os objetivos e as
estratégias.
Esses parâmetros devem estar articulados com os princípios gerais da formação de
professores realizada por meio de um sistema de educação a distância. Aliados à dinâmica
dos atuais meios de comunicação, é possível almejar uma relação pedagógica que vá além
do processo de transmissão de conhecimentos, ao proporcionar, principalmente, processos
de interação que permitam um movimento de aprendizagem dinâmico, multi-referencial,
crítico e construtivo.
5.7. Organização Curricular
Seguindo as diretrizes curriculares estabelecidas pela Resolução n° 02/2002-CP/CNE,
de 19 de fevereiro de 2002, e pela Resolução n° 001/CUN/2000 de 29 de fevereiro de 2000,
o projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol terá a seguinte
estruturação curricular:
5.7.1. Núcleo de formação básica:
Área dos Conhecimentos Específicos: Esta área é constituída pelas disciplinas de
conteúdo específico, preferencialmente fazendo referências ao ensino, de forma
concomitante.
Introdução aos Estudos da Linguagem, Introdução aos Estudos de Tradução, Língua Estrangeira I a VIII, Introdução aos Estudos da Narrativa, Literatura Ocidental I e II, Estudos Lingüísticos em LE I e II, Estudos da Tradução I e II, Literatura Estrangeira I a IV, Pesquisa em Letras I , Introdução ao Estudo do texto poético e Dramático, Leitura e Produção Textual Acadêmica I, Língua e Ensino I, II e III e
23
Literatura e Ensino I, II e III.
Área de Formação Pedagógica Geral: Esta área é constituída pelas disciplinas
relativas aos fundamentos do saber pedagógico, preferencialmente articuladas com
a formação básica e específica. Leva em consideração a articulação entre teoria e
prática.
Organização Escolar, Didática, Psicologia da Educação.
Área de Formação Pedagógica Especifica: Esta área refere-se ao
aprofundamento de questões relativas ao ensino-aprendizagem da área de atuação
pedagógica específica e é composta pelas disciplinas de caráter integrador. Compõe
também as horas dedicadas às atividades de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado.
Metodologia do Ensino, Estágio Supervisionado I, II e III., Introdução a Educação a distância.
5.7.2. Núcleo de Formação Diferenciada:
Esta área envolve conteúdos e atividades que tratam de temas atuais,
interdisciplinares, relativos às questões em debate na sociedade contemporânea,
além daquelas relativas à especialização em áreas de atuação no ensino e na
pesquisa em ensino.
Lingüística Aplicada I e II, Introdução à Lingüística Aplicada, LIBRAS para Licenciatura Letras- Espanhol.
Considerando o Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005, inserimos a disciplina
LIBRAS para Licenciatura Letras- Espanhol e, também, conforme legislação da Pró-
Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) da UFSC, a disciplina Introdução à Educação a Distância.
Com base nessa estrutura é feita a distribuição de disciplinas com as cargas
horárias correspondentes, que compõem a grade curricular do curso.
De acordo com o exposto, cabe esclarecer que uma fase (período) corresponde a
um semestre letivo, sendo que o semestre compreende 15 semanas e a hora-aula, 50
minutos. A tabela mostra, para cada disciplina, o número total de horas-aula , o número de
24
horas-aula de conteúdo curricular (CC) e o número de horas-aula de prática como
componente curricular (PCC). -TOTAL DE HORAS GERAL: 3.392 -TOTAL HORAS CC:
2.352 - TOTAL HORAS PCC: 440 – TOTAL ESTAGIO: 400 – TOTAL ACC: 200 .
5.8. Concepção e composição das atividades complementares e de extensão
O Curso de Letras Estrangeiras tem como objetivo, além da formação profissional
específica, incentivar a formação geral do futuro profissional das letras estrangeiras,
necessária para que o graduado possa vir a vencer os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção de conhecimento que a cada dia se impõem nos
meios sociais.
As atividades complementares e de extensão oferecem ao aluno a possibilidade de
uma formação diferenciada e auto-gerenciada, onde professores e alunos são co-
protagonistas em um processo de ensino-aprendizagem que valorize o conhecimento
adquirido em situações que transcendam o ambiente e padrão formal da escola.
Caracterizam-se como atividades complementares e de extensão, atividades
acadêmico-científico-culturais, nas quais o estudante é levado a estabelecer relações de
convivência social, em exercícios de responsabilidade própria e coletiva. Concretamente, o
Projeto Pedagógico prevê 200 (duzentas) horas (240 horas/aula) de atividades
complementares e de extensão, que devem ser buscadas não só no âmbito do Curso de
Letras Estrangeiras, mas também nos demais cursos da área de humanas. São incluídas
nestas atividades:
participação (assistência) de atividades em congressos, conferências, seminários,
simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de
humanas em geral;
apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos e científicos, como congressos,
conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e
científicos congêneres, na área de humanas em geral;
participação (assistência) em defesas de TCCs, mestrado e doutorado;
participação em projetos de pesquisa da UFSC, atuando como colaborador em
alguma atividade da realização do estudo ou como ‘sujeito’ para a obtenção de dados;
participação em núcleos de pesquisa da UFSC;
participação em projetos de extensão da UFSC;
atividades de monitoria.
25
A solicitação de creditação das atividades complementares será encaminhada pelo
estudante, por meio de requerimento documentado, encaminhado à Coordenação do
Curso.
5.8.1. Tabela para validação das atividades Acadêmicas Científico-Culturais
ATIVIDADE horas/aulaparticipação (assistência) em congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral.
1h/a por cada hora de participação
(máximo neste item 18h/a)apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos e científicos, como congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral.
36h/a por trabalho apresentado
participação (assistência) em defesas de TCC, mestrado e doutorado. 1h/a por defesa(máximo neste item 18h/a)
participação em projetos de pesquisa da UFSC, atuando como colaborador/bolsista voluntário em alguma atividade da realização do estudo. Validação das disciplinas Pesquisa em Letras I e/ou Pesquisa em Letras II.
72h/a(máximo neste item 144h/a)
participação em projetos de pesquisa da UFSC, atuando como ‘sujeito’ para a obtenção de dados.
1h/a por cada hora de participação
(máximo neste item 18h/a)participação em projetos de pesquisa com bolsa de iniciação científica 72h/a por semestreparticipação em núcleos de pesquisa. Validação das disciplinas Pesquisa em Letras I e/ou Pesquisa em Letras II.
72h/a(máximo neste item 144h/a)
participação em projetos de extensão (devidamente registrados pelo professor, inclusive com carga-horária destinada ao aluno-participante). Validação das disciplinas Extensão em Letras I e/ou Extensão em Letras II.
72h/a(máximo neste item 144h/a)
participação em projetos de extensão com duração menor a um semestre (devidamente registrados pelo professor, inclusive com carga-horária destinada ao aluno-participante).
1h/a por cada hora de dedicação ao projeto (máximo
neste item 18h/a)Participação como monitor de disciplina do Curso de Letras. Validação das disciplinas Monitoria em Letras I e/ou Monitoria em Letras II.
72h/a(máximo neste item 144h/a)
publicação de resumos em anais de congressos, revistas indexadas, livros, publicações em cd-rom.
36h/a por trabalho publicado
publicação de artigos em anais de congressos, revistas indexadas, livros, publicações em cd-rom.
72h/a por trabalho publicado
5.9. Concepção e composição da prática como componente curricular (PCC)
Caracterizam-se como Prática como Componente Curricular (PCC), atividades que
estimulem a consciência reflexiva individual e altruísta, visando a autonomia intelectual e
26
profissional do futuro professor, com o objetivo de oportunizar a articulação entre a teoria e
a prática desde o início dos cursos.
As Resoluções CNE/CP 1 e 2, de 18 e 19 de fevereiro, respectivamente, versam
sobre o assunto. De acordo com estas Resoluções, o Projeto Pedagógico deve garantir
400 (quatrocentas) horas de uma prática que se traduz em:
procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em
situações contextualizadas, com registro dessas observações
realizadas e a resolução de situações-problema [...]. [a prática
docente] poderá ser enriquecida com tecnologias da informação,
incluídos computador e vídeo, narrativas orais e escritas de
professores, produções de alunos, situações simuladoras e estudo
de casos (Resolução 1, Art. 13., §1º e §2º).
No Projeto Pedagógico dos Cursos de LetrasEspanhol, a prática está inserida nas
disciplinas de Lingua e Ensino e Literatura e Ensino, com 480 horas/aula e atividades
explicitadas nas respectivas ementas.O objetivo das referidas disciplnas é transcender a
sala de aula e permeando toda a formação do licenciado, a inter-relação preconizada
permitirá tanto a aplicação e/ou transformação do componente teórico em prática, como a
construção do conhecimento alicerçada na reflexão sobre a realidade, principalmente
educacional. A carga horária de PCC de cada disciplina é de 80 h/a, sendo 20 de teoria e
60 de prática e estará distribuida da seguinte forma:
Lingua e Ensino I, II e III: 240 h/a Literatura e Ensino I, II e III: 240 h/a
5.10. Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
A carga horária relativa a Seminários será integralizada pelos estudantes no
decorrer do curso e deverá ser aprovada e registrada no histórico dos alunos pelo
colegiado do curso. Comporão esta disciplina atividades acadêmico-científico-culturais que
contribuam para a formação profissional do aluno, cujo envolvimento e/ou participação seja
comprovado.
Letras Ensino I ; II e III Letras Extensão I ; II e IIILetras Pesquisa I ; II e III
27
Exemplo de atividades:
a) seminários multidisciplinares sob responsabilidade conjunta de equipes docentes do
CCE e do CED;
b) seminários, jornadas culturais, debates e sessões artístico-culturais sob
responsabilidade dos licenciandos;
c) participação em espaços públicos através de mostras culturais.
Constituirão parte dessas atividades acadêmico-científico-culturais, igualmente,
trabalhos produzidos pelos alunos nas disciplinas Metodologia de Ensino com auxílio de
multimeios. Dessa forma, além de conhecerem os materiais já produzidos, os alunos serão
estimulados e orientados para a produção de similares, visando à criação de materiais para
o ensino-aprendizagem de Língua Espanhola e literaturas nos diversos níveis de
escolaridade e em cenários da educação não formal.
Com o objetivo de estimular os alunos nas atividades acadêmico-científico-culturais,
e de aproximar o aluno do Curso de Letras-Espanhol na modalidade a distância dos alunos
do Curso de Letras-Espanhol presencial desenvolvido no campus da UFSC, o presente
projeto propõe a implementação de uma Semana de Letras por ano. Esta atividade tem
por objetivos reunir os alunos do curso – distância e presencial - no campus da UFSC e
deverá contemplar uma programação diversificada, que atenda diferentes áreas do curso,
destacando as seguintes modalidades:
a) Apresentação de painéis
b) Comunicações Individuais
c) Comunicações Coordenadas
d) Simpósios
e) Conferências
f) Míni-cursos (e/ou Oficinas)
g) Apresentação de atividades artístico-culturais, como performances
teatrais, musicais, etc.
5.11. Procedimentos Metodológicos e Formas de Avaliação
Em consonância com os objetivos do curso de Letras e com o perfil de profissional
28
desejado, a aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico de ação-
reflexão-ação, com ênfase na resolução de situações-problema. Como uma das facetas
previstas da interdisciplinaridade é a dinâmica da prática pedagógica, reuniões sistemáticas
das áreas de Língua Espanhola, Lingüística, Literatura e Tradução, devem ser realizadas
para discussão de encaminhamentos metodológicos comuns, bem como de critérios
comuns de avaliação, num processo de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento
qualitativo.
Em termos gerais, o processo avaliativo deve basicamente pautar-se pela coerência
das atividades em relação à concepção e aos objetivos do projeto pedagógico e ao perfil do
profissional formado em Letras. Assim, deve ser levada em consideração a autonomia dos
futuros professores em relação ao seu processo de aprendizagem e à qualificação desses
profissionais. A avaliação não deve ser vista como um instrumento meramente
classificatório ou como um instrumento de poder; mas como instrumento de verificação do
processo de aprendizagem, capaz de (re)direcionar tanto a prática do professor como a do
aluno em função dos objetivos previstos. Em suma, a avaliação deve verificar a relação
entre os objetivos e os resultados, evidenciando-se aí o seu aspecto formativo.
Dada a especificidade do Curso de Letras, a avaliação deve ser centrada nas
práticas de leitura/escritura, na capacidade de posicionamento crítico face às diferentes
teorias lingüísticas e literárias, bem como de ensino da disciplina de Língua Espanhola na
educação básica, na formulação de novos conceitos diante do canônico, do instituído e do
consagrado, especialmente em função do papel político e sócio-cultural inerente à
formação do profissional em Letras.
Critérios NORTEADORES aos professores:
Avaliação I: Avaliação presencial = 60%
Avaliação II: parecer do tutor presencial sobre as atividades dos alunos – atividades
desenvolvidas pelo aluno durante o semestre = 10%
Avaliação III: até 3 atividades, previamente definidas no plano de ensino.= 30%
Cada disciplina deverá realizar como mínimo uma avaliação presencial escrita e/ou
oral. Também, cada disciplina formalizará e explicitará os procedimentos
metodológicos e os critérios de avaliação no plano de ensino de cada disciplina/
professor.
29
5.12. Organização Curricular do Curso Letras Espanhol
1ª FASE
Código Disciplina Total
LLE Introdução a Educação a Distância 90LLE Língua Espanhola I 90LLE Leitura e Produção Textual Acadêmica I 30
Total 210
2ª FASE
Código Disciplina Total
LLE Introdução aos Estudos da Linguagem 60LLE Introdução aos Estudos da Narrativa 60LLE Introdução aos Estudos da Tradução 60LLE Língua Espanhola II 90LLE Introdução à Lingüística Aplicada 30
Total 300
3ª FASE
Código Disciplina Total
LLE Língua Espanhola III 90LLE Literatura Ocidental I 60LLE Estudos Lingüísticos I 60LLE Intr. ao Estudo do Texto Poético e
Dramático 60
Total 270
4ª FASE
Código Disciplina Total
LLE Língua Espanhola IV 108LLE Literatura Ocidental II 60LLE Estudos Lingüísticos II 60LLE Estudos da Tradução I 60
Total 288
31
5ª FASE
Código Disciplina Teoria PCC Total
LLE Língua Espanhola V 60LLE Literatura Hispânica I 60LLE Estudos da Tradução II 60LLE Pesquisa em Letras
Estrangeiras I60
LLE Língua e Ensino I 20 60 80Literatura e Ensino I 20 60 80
Total 40 120 400
6ª FASE
Código Disciplina Teoria PCC Total
LLE Língua Espanhola VI 90LLE Literatura Hispânica II 60LLE Lingüística Aplicada I 60MEN Organização Escolar 40 20 80MEN Didática 40 20 108
Total 80 40 398
7ª FASE
Código Disciplina Teoria PCC TotalLLE Língua Espanhola VII 90LLE Literatura Hispânica III 60
Psicologia Educacional 40 20 60Metodologia do Ensino 100 20 108
LLE Língua e Ensino II 20 60 80Total 160 100 398
8ª FASE
Código Disciplina Teoria PCC Estágio total
LLE Língua Espanhola VIII 60LLE Literatura Hispânica IV 60LLE Lingüística Aplicada II 108LLE Literatura e Ensino II 20 60 80ESI Estágio Supervisionado I - - 180 180
Total 40 60 180 488
32
9 FASE
Código Disciplina Teoria PCC Estágio Total
LLE Língua e Ensino III 20 60 80LLE Literatura e Ensino III 20 60 80LLE LIBRAS para
Licenciatura em Letras Espanhol
- 60
ESI Estágio Supervisionado II
- 220 220
Total 40 120 220 440
Resumo das Atividades que compõem o Currículo de LETRAS ESPANHOL
Total de h/a de Teoria: 2.352 h/a Total de h/a de PCC: 440Total de h/a Estágio Supervisionado: 400 h/aTotal de h/a de Atividades Complementares: 200 h/a* Carga Geral Obrigatória da Licenciatura Letras/Espanhol: 3.392 horas
*O aluno deverá cumprir 200 horas de ACC no decorrer do Curso.
5.13. Disciplinas e Ementas
CARGA HORARIA OBRIGATÓRIA
FASES TEORIA PCC ESTAGIO
1ª 210 - -2ª 300 - -3ª 270 - -4ª 288 - -5ª 280 120 -6ª 358 40 -7ª 298 100 -8ª 248 60 1809ª 100 120 120
TOTAL 2.352 440 400
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Língua e Ensino ICarga horária: 20 h de teoria e 60 h PCC – Total 80 hReflexões sobre a prática pedagógica no ensino fundamental e médio. Desenvolvimento de competência gramatical. A Gramática como um conjunto de regras naturais e impostas. Níveis gramaticais: fonológico, morfológico, sintático e semântico. Descrição e uso. Uso de recursos gramaticais e lexicais com valor argumentativo e expressivo.
Língua e Ensino IICarga horária: 20 h de teoria e 60 h PCC – Total 80 hReflexões sobre a prática pedagógica no ensino fundamental e médio. Desenvolvimento de competência interativa. Adequação da língua às determinadas situações de comunicação. Adequação da língua aos interlocutores. Os papéis de falantes/escreventes e ouvintes/leitores na interlocução. Atitudes, valores e normas.
Língua e Ensino IIICarga horária: 20 h de teoria e 60 h PCC – Total 80 hReflexões sobre a prática pedagógica no ensino fundamental e médio. Desenvolvimento de competência textual. Processos de leitura e de produção de textos. Gêneros ficcionais e não ficcionais. O texto como objeto sócio e historicamente construído.
Literatura e Ensino ICarga horária: 20 h de teoria e 60 h PCC – Total 80 Ementa: Os PCNs e a leitura. A institucionalização da literatura. A leitura e o leitor. Reflexões teóricas. A literatura na sala de aula. Os livros didáticos. Os gêneros (o poema, a narrativa, o teatro, a crônica). As diversas Literaturas e suas questões centrais. Memórias de leituras.
Literatura e Ensino IICarga horária: 20 h de teoria e 60 h PCC – Total 80 Ementa: A história da literatura. As adaptações de textos clássicos. Literatura e mídia. A literatura canônica. A literatura no ensino médio. Reflexões teóricas. Palavras e imagens. A ilustração. As listas e as leituras obrigatórias. O vestibular e o ENEM. Questões contemporâneas: o livro e a internet. Novas tecnologias e novas linguagens.
Literatura e Ensino IIICarga horária: 20 h de teoria e 60 h PCC – Total 80 Ementa: Pensando uma futura prática. Leitura e escrita: relações. A literatura sob medida: listas, indicações, mercado. A biblioteca escolar. Práticas de leitura. Vivências na sala de aula. Formação de leitores. Políticas de leitura. A leitura e o cotidiano escolar. A Literatura enquanto disciplina.
Introdução a Educação a DistânciaCarga Horária: 60 h/aEMENTA: A modalidade de Educação a distância: histórico, características, definições, regulamentações. A Educação a Distância no Brasil. A mediação pedagógica na
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modalidade Educação a Distância. Organização de situações de aprendizagem. Ambientes virtuais de Ensino-aprendizagem.Bibliografia:CARMO, Hermano. Metodologia da Investigação. Guia para auto- aprendizagem.
Lisboa, Universidade Aberta, 1998.GUTIERRES, Francisco, PRIETO, Daniel. A mediação Pedagógica. Educação a
Distância alternativa. Campinas: Ed. Papirus, 1994.LEÃO, Lucia. O Labirinto da Hipermídia: arquitetura e navegação no ciber- espaço. São
Paulo: Iluminuras/FAPESP, 1999.MORAN, José Manoel, MASETO, Marcos T. & BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000.
Libras para a Licenciatura em Letras Espanhol Carga horária: 60 h/aEMENTA: Comunidade surda: cultura, identidade, diferença, história, língua e escrita de sinais. Noções básicas da língua de sinais brasileira: o espaço de sinalização, os elementos que constituem os sinais, noções sobre a estrutura da língua, a língua em uso em contextos triviais de comunicação. Bibliografia:LACERDA, C. e GÓES, M. (org.) Surdez: processos educativos e subjetividade. Editora
Lovise. 2000.LIBRAS EM CONTEXTO (exemplar do aluno) – MEC – 2001PERLIN, G. Identidades Surdas. Em A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Org.
SKLIAR, C. Editora Mediação. Porto Alegre. 1998:51-74PIMENTA, N. Curso de língua de sinais. Nível Básico I. 2000.QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos.
ArtMed: Porto Alegre. 2004.
Leitura e Produção Textual Acadêmica ICarga horária: 30 horasEMENTA: Leitura e produção de textos técnico-científicos relevantes para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, tais como: resumo, resenha, artigo e seminário. Bibliografia mínima:ANDRADE, M.M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Atlas, 1993.FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de texto: língua portuguesa para estudantes
universitários. 10. ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.FORTKAMP, M.B.M.; TOMITCH, M.B.B. (orgs.) Aspectos da Linguística aplicada:
estudos em homenagem ao professor Hilário Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, 2000.
MOTTA-ROTH, D. (org.) Redação acadêmica: princípios básicos. 3.ed. - Santa Maria: UFSM, Imprensa Universitária, 2003.
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Introdução aos Estudos da LinguagemCarga horária: 60 h/aIntrodução aos conceitos de língua e Linguagem; características da Linguagem humana; a complexidade da linguagem como objeto de estudo; prescrição e descrição: da gramática normativa à lingüística como ciência; língua e sociedade: a norma padrão; variação lingüística; preconceito lingüístico; os níveis da análise lingüística.Bibliografia:CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e Fonologia do português. São Paulo:
Contexto, 2001.ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Vanderley. Semântica. São Paulo: Ática, 1985.LYONS, J. Linguagem e Lingüística: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1987. LOPES, Edward. Fundamentos da Lingüística contemporânea. 19 ed. São Paulo:
Cultrix, 2000.MUSSALIM, F., BENTES, A. C. (orgs.) Introdução à Lingüística. v. 1, 2 e 3. São
Paulo: Cortez, 2001.NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes,
1994.RAPOSO, Eduardo. Teoria da gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Editorial
Caminho, 1992.SAUSSURE, Ferninand. Curso de Lingüística Geral. 22 ed. São Paulo: Cultrix,
1916/2000.SCLIAR-CABRAL, Leonor. Princípios do sistema alfabético. São Paulo: Contexto,
2003.WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola, 2002.
Introdução aos estudos da NarrativaCarga horária: 60 h/aTeorias da narrativa. Estudo de textos teóricos fundamentais para a compreensão e análise de autores e das especificidades próprias dos textos narrativos.Bibliografia:ACKERMAN, Diane: Una historia natural de los sentidos, trad.: César Aira, 1ª ed., 3ª
imp. Barcelona: Anagrama, 1992.ACKERMAN, Forrest J.: Ciencia ficción, trad.: Rita da Costa García, 1ª ed., Colonia:
Evergreen / Benedikt Taschen Verlag, 1998AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoría de la literatura. Ed. Gredos, Madrid,ARISTÓTELES: Retórica, trad.: Alberto Bernabe, 1ª ed., 3ª imp., Madrid: Alianza, 1998.BAL, Mieke. Teoría de la narrativa. Ed. Cátedra, Madrid, 1990.BARTHES, Roland (et. al.): Análisis estructural del relato, trad.: Ana Nicole Vaisse, 3ª
ed., México: Coyoacán, 1998. También en BARTHES, Roland: La aventura semiológica, trad.: Ramón Alcalde, 1ª ed., 3ª imp., Barcelona: Paidós, 1997.
CAUDET, Francisco, El parto de la modernidad, Ediciones de la Torre, Madrid 2002 Genette, Gérard (1991): Ficción y Dicción, Barcelona, España, Lúmen, 1993.
PEDRAZA JIMENEZ, Felipe B. y Milagros Rodríguez Cáceres, Las épocas de la literatura española, Barcelona, Ariel, 1997
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VIZINCZEY, Stephen: Verdad y mentiras en la literatura, 1ª ed., Barcelona: Seix-Barral, 1989.
WOLFE, Thomas: Historia de una novela, trad.: César Leante, 1ª ed., Madrid: Pliegos, 1993.
ZABALA, Lauro (ed. lit.): Teorías del cuento, I, II y III, (Teorías de los cuentistas, La escritura del cuento, Poéticas de la brevedad), 1ª ed., México: UNAM, 1997.
ZAPATA, Ángel: La práctica del relato: manual de estilo literario para narradores, 4ª ed., Madrid: Talleres de escritura creativa Fuentetaja, 2001.
Introdução à Lingüística AplicadaCarga horária: 30 h/aEstudo crítico introdutório sobre os fundamentos teóricos da Lingüística Aplicada no que tange ao processo de ensino/aprendizagem de Línguas Estrangeiras.Bibliografia:AZZI, R. G. & SADALLA, A. M. F. (orgs.). Psicologia e formação docente: desafios e
conversas . São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. BROWN, H.D. (1994). Principles of language, learning and teaching . NJ: Prentice Hall Regents
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BARCELOS, A. M. F. “Crenças sobre aprendizagem de línguas, lingüística aplicada e ensino de línguas”. Linguagem & Ensino , vol. 7, n. 1, p. 123-156, 2004.
BARCELOS, A. M. F. “Ser professor de inglês: crenças, expectativas e dificuldades dos alunos de Letras”. In: Vieira Abrahão, M.H. (Ed.). Prática de Ensino de Língua Estrangeira: Experiências e reflexões . Campinas: Pontes, p. 11-29, 2004.
BARCELOS, A. M. F. “Crenças sobre Aprendizagem e Ensino de Línguas: o que todo professor de línguas deveria saber”. In: CAMPOS, M. C. P.; GOMES, M. C. A. (Orgs.) Interações Dialógicas: Linguagem e Literatura na Sociedade Contemporânea . Viçosa: Editora UFV, 2004.
CAVALCANTI, M. A. & MOITA LOPES, L. P. “Implementação de pesquisa na sala de aula de línguas no contexto brasileiro”. Trabalhos em Lingüística Aplicada , 17, p. 133-144, 1991.
CASTRO, G. Professor submisso, aluno-cliente: Reflexões sobre a docência no Brasil . Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
CELANI, M. A. A. “Afinal o que é lingüística aplicada? In: M. S. Z. P. & M. A. A. Celani (Org). Lingüística Aplicada: da aplicação de lingüística à lingüística transdisciplinar. São Paulo: Educ, 1992, p. 15-23.
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SIGNORI, I. “Do residual ao múltiplo e ao complexo: o objeto da pesquisa em lingüística aplicada”. In I. Signorini & M. C. Cavalcanti (orgs.). Lingüística aplicada e transdisciplinaridade . São Paulo: Mercado de Letras, 1998, p. 99-110.
Introdução aos estudos da TraduçãoCarga horária: 60 h/aConceitos, tipologias e conscientização dos problemas teóricos e práticos da tradução. Mapeamento dos Estudos da Tradução. Prática de tradução.Bibliografia:BERNARDO, Ana Maria, «Para uma tipologia das dificuldades de tradução», Runa,
Revista Portuguesa de Estudos Germanísticos, nº 27, 1997-8;DURIEUX, Christine, «Liberté et créativité en traduction technique», in La Liberté en
Traduction, Actes du Colloque International tenu à l’E.S.I.T., Didier, 1991;LOFFLER-LAURIAN, Anne Marie, «Quelques indicateurs de continuité dans le
discoursde vulgarisation scientifique», in Michel Ballard (org.), Relations discursives et traduction, Lille: Presses Universitaires, 1995;
MAGALHÃES, Francisco José, Da Tradução Profissional em Portugal – estudo sociológico, Lisboa: Edições Colibri, 1997;
MAILLOT, Jean, La Traduction Scientifique& Technique, Paris: Technique &Documentation, 1981;
SALADA, Ana Maria Nabais, A tradução especializada, tese de Mestrado, F.C.S.H., Universidade Nova de Lisboa, 1997;
VILELA, Mário, Tradução e Análise Contrastiva: Teoria e Aplicação, Lisboa: Caminho, 1994.
Literatura Ocidental I Carga horária: 60 h/aDas origens ao século XIX. Estudo de obras representativas, através da leitura de textos traduzidos relevantes do ponto de vista estético e histórico-cultural.Bibliografia:
Estudos Lingüísticos I Carga horária: 72 h/aOs níveis de análise lingüística: fonética, fonologia, morfologia, sintaxe e semântica.Bibliografia:BAKHTIN, M. M. Marxismo e filosofia da linguagem : problemas fundamentais do
método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. BENVENISTE, E. Problemas de lingüística geral I . Campinas: Pontes/ Ed. Unicamp,
1991. ______. Problemas de lingüística geral II . Campinas: Pontes, 1989. CALLOU, D., LEITE, Y. Iniciação à fonética e fonologia . Rio de Janeiro: Zahar, 1995. FAUCONNIER, G. Mappings in language and thought . Cambridge: Cambridge
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Research. v. 17, março/1991, pp. 415-50. MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. (org.) Introdução à lingüística 1 . São Paulo: Contexto,
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2000. ______. Introdução à lingüística 2 : domínios e fronteiras. São Paulo: Contexto, 2001. ______. Introdução à lingüística 3 : fundamentos epistemológicos. São Paulo: Contexto,
2004. LYONS, J. Semântica . Lisboa: Presença/ Martins Fontes, v. !, 1977. MIOTO, C.; VASCONCELLOS, R. M e SILVA, M. C. Novo manual de sintaxe. Rio
Grande do Sul: Insular, 2005. VAN DIJK, T.A. Cognição ,discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1996.
Introdução aos Estudos do Texto Poético e DramáticoCarga horária: 60 h/aEstudo de textos de teoria e crítica do texto poético, fundamentais para a compreensão e análise de poemas. Teorias do texto dramático e cinematográfico. Estudo de textos teóricos fundamentais para a compreensão e análise de autores e textos pertencentes a estes gêneros.Bibliografia:BAKHTIN, Mikhail. El método formal en los estudios literarios: introducción crítica a una
poética sociológica. Madrid; editorial, 1994. BAUGARTEN, Alexander G. Estética: a lógica da arte e do poema . Petrópolis: Vozes,
1993. BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo . São Paulo:
Brasiliense, 1989. BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da
cultura. Vol. 1, Tradução Sérgio Paulo Rouanet, 3. edição, São Paulo, Brasiliense, 1987, p. 21-49 e 222-232.
BERRIO, Antonio García e FERNÁNDEZ, Teresa Hernández. Poética: tradição e modernidade . São Paulo: Littera Mundi, 1999.
BLOOM, Harold. A angústia da influência: uma teoria da poesia . Rio de Janeiro: Imago, 1991.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva e Guaraciara Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP & A, 2. ed.
HUISMAN, Denis. A estética. Lisboa: Edicções 70 Lda. 1994. LATOUCHE, S. A ocidentalização do mundo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2. ed. MULVEY, Laura. Visual pleasure and narrative cinema . In: Easthope, Antony (Ed.).
Contemporary Film Theory. London: Longman, 1993. SANTIAGO, S. Uma literatura nos trópicos - Ensaios sobre dependência cultural. São
Paulo, Perspectiva, 1978.SCHELEGEL, Friedrich. Conversa sobre poesia . São Paulo: Iluminuras, 1994. SCHILLER, Friedrich. Poesia ingênua e sentimental . São Paulo: Iluminuras, 1991. TODOROV, Tzvetan et alli. O discurso da poesia . Coimbra: Almedina, 1982.
Estudos Lingüísticos IICarga horária: 60 h/aDisciplinas de Estudos Lingüísticos: Psicolingüística, sociolingüística, lingüística textual, Pragmática e Análise do Discurso.Bibliografia:ADAM, Jean-Michel. 1992. Les textes: types y prototipes. Récit, description,
argumentation, explication et dialogue. Paris: Nathan.ALONSO-QUECUTY, Maria L. 1990. Lectura y Comprensión. Una Persperctiva
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Cognitiva. Madrid: Alianza Psicología.BAGNO, M. (org.) Norma lingüística . São Paulo: Loyola, 2001. BAKHTIN, M. M. Marxismo e filosofia da linguagem : problemas fundamentais do
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BEAUGRANDE, Robert-Alain de; DRESSLER, Wolfgang Ulrich. 1997. Introduccíón a la Lingüística del Texto. Barcelona: Ariel.
BENVENISTE, E. Problemas de lingüística geral I . Campinas: Pontes/ Ed. Unicamp, 1991.
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Manual de Análisis del Discurso. Barcelona: Ariel.DUCROT, Oswald; SHAEFFER, Jean –Marie. 1998. Nuevo Diccionario Enciclopédico
de las Ciencias del Lenguaje. Madrid: Arrecife Producciones, S.L.GARCÍA, María Dolores Vivero. 2001. El Texto: teoría y análisis lingüístico. Madrid:
Arrecife. RICHARD, Jean – François. 1999. Les Activites Mentales.Comprendre, raisonner,
trouver des solutios. Paris: Armand Colin.RIBEIRO, B. T. & GARCEZ, P. M. (orgs.). Sociolingüística interacional. São Paulo:
Loyola, 2002. VEGA, Manuel de; CARREIRAS, Manuel; GUTIERREZ-CALVO, Manuel; VAN DIJK,
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Discurso. Teoría y análisis. Madrid: Arco Libros.
Estudos da Tradução ICarga Horária: 60 h/aElementos constitutivos das teorias da tradução. Diferentes concepções e teorizações. Aplicação de modelos teóricos e de estratégias de tradução a partir de diferentes tipos de textos.Bibliografia:BAKER, M. (ed.), Routledge Encyclopedia of Translation Studies. London, Routledge,
1998 BASSNETT, S., Translation Studies. London, Routledge, 1992DELISLE, J./ Woodsworth, J. (ed.), Translators through History. Amsterdam, John
Benjamins, 1995APEL, F., Literarische Übersetzung. Stuttgart, Metzler, 1983 KOLLER, W., Einführung in die Übersetzungswissenschaft. Heidelberg, Quelle & Meyer,
2001NEUBERT, A. / Shreve, G., Translation as Text. Kent, The Kent University Press, 1992NORD, Ch., Translating as a Purposeful Activity. Manchester, St. Jerome, 1997STEINER, G., After Babel. London, Oxford University Press, 1998 (Depois de Babel.
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MESCHONNIC, H., Pour la poétique II, Paris, Gallimard, 1973MESCHONNIC, H., Poétique du traduire, Paris, Verdier, 1999STEINER, G., Depois de Babel, Lisboa, Relógio D’Água, 2002.Lisboa: YEBRA, V. G., Traducción : Historia y Teoria. Madrid, Gredos, 1994
Lingüística Aplicada ICarga Horária: 60 h/aEstudo de princípios de Lingüística Aplicada e sua relação com o ensino aprendizagem de línguas estrangeiras no Brasil. A pesquisa em Lingüística Aplicada em diferentes contextos institucionais e não institucionais.Bibliografia:Bakhtin, M. (2004). Marxismo e Filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec.Bohn, H. (2002). Cultura de Sala de Aula e Discurso Pedagógico. In H. Bohn, & O.
Souza (Orgs.), Faces do saber: desafios à educação do futuro. Florianópolis: Insular.
Bortoni, S. M. (1988). Situações dialógicas assimétricas: Implicações para o ensino. Trabalhos em Lingüística Aplicada, 12, 39-60.
Bronckart, J. P. (1985). Teorías del lenguaje. Barcelona: Ed. Herder.Coracini, M. J. (2003). Língua Estrangeira e Língua Materna: Uma questão de sujeito
e identidade. In M. J. Coracini (Org.), Identidade e Discurso. Unicamp: Argos.Coracini, M. J. et allii. (2006). (Orgs.) Práticas Identitárias: Língua e Discurso , São
Carlos: Claraluz.Freitas, M. T. (1996). Vygotsky e Bakhtin. São Paulo: Ática.Penycook, A. (1998). A Lingüística Aplicada dos anos 90: em defesa de uma
abordagem crítica. In I. Signorini, & M. Cavalcanti (Orgs.), Lingüística Aplicada e Transdisciplina-ridade. Campinas: Mercado da Letras.
Seara, I. C. et allí (2006). (Orgs). Formação de Professores: experiências e reflexões. Florianópolis: Letras Contemporâneas.
Serrani, S. (2005). Discurso e Cultura na Aula de Língua. São Paulo: Pontes.Vygotsk, L. S (1979). Pensamento e Linguagem. Lisboa: Antídoto.
Estudos da Tradução IICarga Horária: 60 h/aEstudo diacrônico e sincrônico da atividade tradutória. Concepção da tradução, papel e prática do tradutor. Situação dos textos traduzidos em diferentes países e momentos históricos.Bibliografia:BERNARDO, Ana Maria, «Para uma tipologia das dificuldades de tradução», Runa,
Revista Portuguesa de Estudos Germanísticos, nº 27, 1997-8;DURIEUX, Christine, Fondement didactique de la traduction technique, Paris: Didier
Erudition, 1988; DURIEUX, Christine, «Liberté et créativité en traduction technique», in La Liberté en Traduction, Actes du Colloque International tenu à l’E.S.I.T., Didier, 1991;LOFFLER-LAURIAN, Anne Marie, «Quelques indicateurs de continuité dans le
discoursde vulgarisation scientifique», in Michel Ballard (org.), Relations discursives et traduction, Lille: Presses Universitaires, 1995;
MAGALHÃES, Francisco José, Da Tradução Profissional em Portugal – estudo sociológico, Lisboa: Edições Colibri, 1997;
MAILLOT, Jean, La Traduction Scientifique& Technique, Paris: Technique
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&Documentation, 1981;SALADA, Ana Maria Nabais, A tradução especializada, tese de Mestrado, F.C.S.H.,
Universidade Nova de Lisboa, 1997;VILELA, Mário, Tradução e Análise Contrastiva: Teoria e Aplicação, Lisboa: Caminho,
1994.
Literatura Ocidental IICarga Horária: 60 h/aLiteratura ocidental do século XX à contemporaneidade. Estudo de obras representativas, através da leitura de textos traduzidos relevantes do ponto de vista estético e histórico-cultural.Bibliografia:
Pesquisa em Letras Estrangeiras ICarga Horária: 60 h/aSistematização de estratégias de redação de trabalho acadêmico.Bibliografia:AZEVEDO, Israel Belo de. (2000). O Prazer da Produção Científica. São Paulo: O
prazer de Ler.DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no
caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994. ________. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
SALOMON, Délcio Vieira. (1999). Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes.
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VIEGAS, Waldir. (1999). Fundamentos de Metodologia Científica. Brasília: UNBSOUZA, Francisco das Chagas. (2001). Escrevendo e Normalizando Trabalhos
Acadêmicos. Florianópolis: Ed. UFSCCAMPELLO, Bernadete Santos. (2000). Fontes de Informação para Pesquisadores e
Profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG
Lingüística Aplicada IICarga Horária: 60 h/aEstudo e avaliação dos suportes teóricos relacionados à formação de professores de línguas estrangeiras com vistas ao desenvolvimento de consciência crítica relativamente às práticas pedagógicas em diferentes contextos de aprendizagem.Estudo das diferentes teorias e abordagens do ensino aprendizagem de língua estrangeira.Bibliografía:BAGNO, M. (2003). A norma oculta – Língua e poder na sociedade brasileira. São
Paulo: Parábola.BAKHTIN, M. (2004). Marxismo e Filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec. BOHN, H. (2002). Cultura de Sala de Aula e Discurso Pedagógico. In H. Bohn, & O.
Souza (Orgs.), Faces do saber: desafios à educação do futuro. Florianópolis:
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Insular.BORTONI, S. M. (1988). Situações dialógicas assimétricas: Implicações para o
ensino. Trabalhos em Lingüística Aplicada, 12, 39-60.BRONCKART, J. P. (1985). Teorías del lenguaje. Barcelona: Ed. Herder.CORACINI, M. J. (2003). Língua Estrangeira e Língua Materna: Uma questão de
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SERRANI, S. (2005). Discurso e Cultura na Aula de Língua. São Paulo: Pontes.VYGOTSK, L. S (1979). Pensamento e Linguagem. Lisboa: Antídoto.
Língua Espanhola ICarga Horária: 90 h/aIntrodução aos estudos da língua espanhola. Compreensão e produção oral e escrita: apresentação e análise dos mais diversos gêneros discursivos orais e escritos que permitam o aluno compreender e produzir textos que contemplem situações sociais da vida cotidiana e acadêmica. Informações pertinentes sobre características fonéticas, gramaticais e sociolingüísticas da língua espanhola.Bibliografia:CASSANY, Daniel. Describir el escribir, ed. Paidós, Barcelona, 2002.MEURER, J. L. O conhecimento de Gêneros Textuais e a formação do profissional da
linguagem, In: Aspector da Lingüística Aplicada, ed. Insular, Fpolis, 2000.BRANDÃO, Helena. Escrita, Leitura, Dialogicidade, In: Backhtin, dialogismo e
construção do sentido, ed Unicamp, Campinas, 1997.SMITH, F. Para darle sentido a la lectura, ed. Visor, Madrid, 1990.GONZÁLEZ, A H. Gramática de español lengua extranjera ,ed. Edelsa, Madrid, 1994.MATEO, F. y Rojo Sastre, A . El arte de conjugar em español, Ed. Hatier, Paris, 1984.
Língua Espanhola IICarga Horária: 90 h/aCompreensão e produção oral e escrita: apresentação e análise dos mais diversos gêneros discursivos orais e escritos que permitam o aluno compreender, produzir e traduzir textos que contemplem situações sociais da vida cotidiana e acadêmica. Informações pertinentes sobre características fonéticas, gramaticais e sociolingüísticas da língua espanhola.Bibliografia:BELINCHÓN, Mercedes et alli. Psicologia del lenguaje: investigación y teoria, ed.
Trotta, Madrid, 1994.CASSANY, Daniel. Describir el escribir, ed. Paidós, Barcelona, 2002.MEURER, J. L. O conhecimento de Gêneros Textuais e a formação do profissional da
linguagem, In: Aspector da Lingüística Aplicada, ed. Insular, Fpolis, 2000.
43
BRANDÃO, Helena. Escrita, Leitura, Dialogicidade, In: Backhtin, dialogismo e construção do sentido, ed Unicamp, Campinas, 1997.
SMITH, F. Para darle sentido a la lectura, ed. Visor, Madrid, 1990.GONZÁLEZ, A H. Gramática de espanhol lengua extranjera ,ed. Edelsa, Madrid, 1994.MATEO, F. y Rojo Sastre, A . El arte de conjugar em español, Ed. Hatier, Paris, 1984.
Língua espanhola IIICarga Horária: 90 h/aProdução oral e escrita: apresentação e análise dos mais diversos gêneros discursivos orais e escritos que colaborem na elaboração de textos orais, escritos e traduções em distintos gêneros textuais, adequando-os ao propósito comunicativo. Informações pertinentes sobre características gramaticais e sociolingüísticas da língua espanhola.Bibliografía:ALCOBA, Santiago (1999) La oralización. Barcelona, Ariel.BAKHTIN, M. (2004). Marxismo e Filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec.BEINHAUER, Werner (1993) El español Coloquial. Madrid, Gredos.BELINCHÓN, Mercedes et alli. Psicologia del lenguaje: investigación y teoria, ed.
Trotta, Madrid, 1994.BON, Francisco Matte (1995) Gramática Comunicativa del Español: De la Lengua a la
Idea. Tomo I. Madrid, Edelsa.BRONCKART, J. P. (1985). Teorías del lenguaje. Barcelona: Ed. Herder.CASSANY, D. (1989) Describir el escribir. Barcelona, Paidós Comunicación.CASSANY, D. (1994) Enseñar Lengua, 2ª ed., Barcelona, Graó, 1997.FREITAS, M. T. (1996). Vygotsky e Bakhtin. São Paulo: Ática.TAUSTE, Ana María Vigara (1990) Aspectos del Español Hablado. Madrid, SGEL.TAUSTE, Ana María Vigara (1992) Morfosintaxis del Español Coloquial. Madrid,
Gredos.
Língua espanhola IVCarga Horária: 108 h/aEstudo sistemático da morfologia do Espanhol.Bibliografía:BON, Francisco Matte (1995) Gramática Comunicativa del Español: De la Lengua a la
Idea. Tomo I. Madrid, Edelsa.BON, Francisco Matte (1995) Gramática Comunicativa del Español: De la Idea a la
Lengua. Tomo II. Madrid, Edelsa.REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. 1982. Esbozo para una nueva gramática de la lengua
española. Madrid: Espasa-Calpe.GONZÁLEZ, A H. Gramática de espanhol lengua extranjera ,ed. Edelsa, Madrid, 1994.MATEO, F. y Rojo Sastre, A . El arte de conjugar em español, Ed. Hatier, Paris, 1984.
Língua espanhola VCarga Horária: 60 h/aEstudo da fonética e da fonologia do Espanhol em contraste com a fonética e a fonologia do Português do Brasil.Bibliografia:ALARCOS LLORACH, E..1981. Fonología Española. Madrid: Gredos. CALLOU, Dinah; Leite, Yonne. 1990. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editores.
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CANFIELD, Delos Lincoln. 1962. La pronunciación del español en América. Bogotá: Instituto Caro y Cuervo.
COSERIU, E.. 1990. Introducción a la lingüística. México: UNAM.CRISTAL, D. Patología del lenguaje. Madrid: Cátedra GIL FERNÁNDEZ, J.. 1988. Los sonidos Del lguaje. Madrid: Síntesis.GIL FERNÁNDEZ, J.. 2000. Panorama de la fonologia esapañola actual. Madrid:
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brasileños. Barcelona: Difusión.QUILIS, Antonio; Joseph A.. 1975. Curso de fonética y fonología españolas. Madrid:
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española. Madrid: Espasa-Calpe.ROSETTI, A.. 1962. Introdução à fonética. Lisboa: Publicações Europa-América.
Língua Espanhola VICarga Horária: 90 h/aEstudo da sintaxe do Espanhol.Bibliografia:ARIZA, M., El comentario filológico de textos, Madrid, Arco/Libros, 2002, 2ª ed.BADÍA, M., “Ensayo de una sintaxis histórica de los tiempos: el pretérito imperfecto de
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VÁZQUEZ Rozas, Victoria: El complemento indirecto en español, Lalia (Series Maior, nº 1), Santiago de Compostela, Universidad de Santiago, 1995.
Língua espanhola VIICarga Horária: 90 h/aContinuação do estudo da sintaxe do Espanhol e estudo da lexicografia hispânica.Bibliografía:BADÍA, A., “El subjuntivo de subordinación”, Revista de Filología Española, 37, 1953,
95-129.BADÍA, M., “Ensayo de una sintaxis histórica de los tiempos: el pretérito imperfecto de
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Língua espanhola VIII Carga Horária: 60 h/aAmpliação e aprofundamento de todas as habilidades lingüísticas. Revisão da gramática do espanhol. Estudos de pontos de conflito entre o português e o espanhol.Bibliografia:BADÍA, M., “Ensayo de una sintaxis histórica de los tiempos: el pretérito imperfecto de
indicativo”, Boletín de la Real Academia Española, 28, 1948, 281-300 y 393-410, y 1950, 29, 15-30.
CANO, R., El español a través de los tiempos, Madrid, Arco/Libros, 1999, 4ª ed.CANO, R. (coord..), Historia de la lengua española, Barcelona, Ariel, 2004.
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Práctica. Barcelona: Eumo – Octaedro.BARTHES, Roland. 2001. A aventura semiológica. São Paulo: Martins Fontes. BEAUGRANDE, Robert-Alain de; DRESSLER, Wolfgang Ulrich. 1997. Introduccíón a la
Lingüística del Texto. Barcelona: Ariel.BLANCAFORT, Helena Casamiglia; VALLS, Amparo Tusón. 2002. Las Cosas del Decir.
Manual de Análisis del Discurso. Barcelona: Ariel.DUCROT, Oswald; SHAEFFER, Jean –Marie. 1998. Nuevo Diccionario Enciclopédico
de las Ciencias del Lenguaje. Madrid: Arrecife Producciones, S.L.GARCÍA, María Dolores Vivero. 2001. El Texto: teoría y análisis lingüístico. Madrid:
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Literatura Hispânica ICarga Horária: 60 h/aIntrodução ao estudo do texto literário hispânico. Procedimentos específicos de poesia, prosa, teatro e ensaio. Figuras do discurso literário.Bibliografia:ÁNGEL del Río, Historia de la literatura española (Desde los orígenes hasta 1700).
Ediciones B, Barcelona, 1988.ALAN D. Deyermond, La Edad Media, t. I de Historia de la literatura española. Trad. de
47
Luis Alonso López. 10ª ed., Ariel, Barcelona, 1984.ALAN Deyermond, Edad Media, t. I de Francisco Rico, dir., Historia y crítica de la
literatura española. Trads. de Carlos Pujol. Crítica-Grijalbo, Barcelona, 1979.CARLOS Blanco Aguinaga, Julio Rodríguez-Puértolas e Iris M. Zavala, Historia social
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Ana Blas, Ariel, Barcelona, 1994.JUAN Luis Alborg, Edad Media y Renacimiento, t. I de su Historia de la literatura
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española. Taurus, Madrid, 1980.ROSA Navarro Durán, La Edad Media, t. I de Jean Canavaggio, dir., Historia de la
literatura española. Ariel, Barcelona, 1994.
Literatura Hispânica IICarga Horária: 60 h/aPanorama histórico da literatura hispano-americana, com leitura e análise de obras representativas.Bibliografia:ALEGRÍA, Fernando: Nueva historia de la novela hispanoamericana, Hanover: Eds. del
Norte, 1986.BARRENECHEA, Ana María y E. Sperattil Piñero: La literatura fantástica en Argentina,
México: Imprenta Universitaria, 1957. BECERRA, Eduardo, Pensar el lenguaje; escribir la escritura. Experiencias de la
Narrativa Hispanoamericana Contemporánea, Ediciones de la Universidad Autónoma de Madrid, 1996.
BELLINI, Giuseppe: Nueva historia de la literatura hispanoamericana, Madrid: Cátedra, 1997.
ESTEBAN, Ángel: Literatura hispanoamericana. Introducción y antología de textos, Granada: Comares, 2003.
FERNÁNDEZ, Teodosio, Selena Millares y Eduardo Becerra: Historia de la literatura hispanoamericana, Madrid: Universitas, 1995.
GOIC, Cedomil: Historia y crítica de la Literatura Hispanoamericana. Época colonial, Barcelona: Editorial Crítica, 1988.
IÑIGO Madrigal, Luis, coord.: Historia de la literatura hispanoamericana, Madrid: Cátedra, 1982, I.
OVIEDO, José Miguel: Historia de la litertura hispanoamericana. De los orígenes a la emancipación, Madrid: Alianza, 1995.
LLARENA, Alicia, Realismo mágico y lo real maravilloso: Una cuestión de verosimilitud, Gaithersburg, Eds. Hispamérica, 1997.
MONTERROSO Augusto y Barbara Jacobs, Antología del cuento triste, Madrid: Alfaguara, 1997.
PUPPO-WALKER, Enrique, ed.: El cuento hispanoamericano ante la crítica, Madrid: Castalia, 1995.
SHAW, Donald: Nueva narrativa hispanoamericana. Boom, posboom, posmodernismo, Madrid: Cátedra, 1999.
Literatura Hispânica IIICarga Horária: 60 h/a
48
Panorama histórico das literaturas espanholas, com leitura e análise de obras representativas.Bibliografia:AAVV, Papeles sobre el cuento español contemporáneo, Pamplona, Hierbaola, 1992
(ed. de joseluís Gonzáles). ANA Casas Janices, El cuento en las revistas españolas de la posguerra (1948-1969),
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Murcia, 1998. METER Fröhlicher & G. Güntert (eds.), Teoría e interpretación del cuento, Berne, Peter
Lang, 1995.
Literatura Hispânica IVCarga Horária: 60 h/aCurso monográfico sobre Dom Quixote, com leitura e análise da obra e de estudos críticos representativos.Leitura Obrigatória: Bibliografía:AMÉRICO CASTRO, Hacia Cervantes, Madrid, Taurus, 1957 AMÉRICO CASTRO, El pensamiento de Cervantes, Madrid-Barcelona, Seix Barral,
1974. CARLOS Arturo Arboleda, Teoría y formas del metateatro en Cervantes, Salamanca,
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Cervantes’ Theory of de Novel, Oxford University Press, 1962). FRANCISCO Márquez Villanueva, Personajes y temas del Quijote, Madrid, Taurus,
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Narrativa”, Universidad de Neuchâtel, noviembre de 1996 (ed. Irene Andres-Suárez).
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STANISLAV Zimic, Las “Novelas ejemplares” de Cervantes, Madrid, Siglo XXI, 1996. JULIÁN Marías, Cervantes, clave española, Madrid, Alianza, 1990. ROSA Navarro Durán, Escenas cervantinas, Madrid, Alianza, 2005. STANISLAV Zimic, El Teatro de Cervantes, Madrid, Castalia, 1992.
Psicologia Educacional: desenvolvimento e aprendizagemCarga Horária: 60 h/aIntrodução à Psicologia como ciência: histórico, objetos e métodos. Interações sociais no contexto educacional e o lugar do professor. Introdução ao estudo de desenvolvimento e de aprendizagem – infância, adolescência, idade adulta. Contribuições da Psicologia na prática escolar cotidiana e na compreensão do fracasso escolar. Atividade de prática de ensino: uso de questionário, entrevista ou observação direta para investigação dos fenômenos psicológicos estudados e elaboração de relatório.Bibliografia:
DidáticaCarga horária: 60 h/aConfiguração histórica da área da Didática. Atividades de ensino como prática político-social e formativa do professor. Ensino-aprendizagem e questões político-pedagógicas e sociais da educação escolar. Concepções de conhecimento, de aprendizagem e o projeto pedagógico na escola. Modalidades de planejamento para a mediação pedagógica e sua relação com especificidade no campo de conhecimento do ensino de Letras.Bibliografia:
Metodologia do Ensino de EspanholCarga Horária: 108 h/aMétodo, metodologia e abordagem. Diretrizes curriculares de línguas estrangeiras. Estratégias para o ensino das habilidades lingüísticas e da gramática. O ensino da cultura. Análise, produção e implementação de atividades de ensino e aprendizagem on- e off-line. Planejamento de aulas e avaliação.Bibliografia:
Organização EscolarCarga Horária: 72 h/aTeorias que norteiam o tema organização escolar e o currículo. Estrutura organizacional do sistema nacional de educação. Níveis e modalidades de ensino da Educação Básica. Projeto Político Pedagógico. A teoria curricular e os aspectos da ideologia, da cultura e do poder. O currículo e os ritos de exclusão. PCNs; Propostas Curriculares: estadual e municipal. A avaliação curricular. O currículo e as identidades sociais.Bibliografia:
Estágio Supervisionado de Espanhol I
50
Carga Horária: 180 h/aFundamentos teóricos e metodológicos do Ensino de Línguas Estrangeiras. Observação participante e registro reflexivo sobre o ensino e a aprendizagem da LE no contexto escolar.
Estágio Supervisionado de Espanhol IICarga Horária: 220 h/aAprofundamento teórico e metodológico do Ensino de línguas estrangeiras. Fundamentação e elaboração do projeto de docência. Estágio de docência. Elaboração e apresentação de relatório final
6. Implementação do Curso
6.1. Equipes Multidisciplinares
A equipe de docentes que participarão do projeto é composta, sobretudo, por
professores do DLLE/CCE/UFSC e professores convidados de outras IES e dos pólos
parceiros, havendo docentes disponíveis com formação de mestrado e/ou doutorado na
área.
Também, participarão da elaboração e execução do projeto professores do
Departamento de Design Gráfico/UFSC, que serão responsáveis pelo desenvolvimento e
manutenção do Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA) e de hipermídias de
conteúdos para o curso de Licenciatura em Espanhol, professores do Departamento de
Jornalismo responsáveis pela produção e reprodução dos DVDs e professores do Centro
de Ciências da Educação responsáveis pela Coordenação Pedagógica das Licenciaturas
em EaD/UFSC que tem por finalidade formar as equipes de trabalho ( professores,alunos,
monitores, tutores, técnicos)e implementar a proposta pedagógica nos materiais didáticos.
O Colegiado da área de espanhol da UFSC e o Colegiado do Depto de Língua e
Literatura Estrangeiras, conforme parecer anexado, aprovou a participação efetiva dos
docentes e a aprovação do Projeto do Curso de Licenciatura Letras-espanhol, na
modalidade a distância.
6.4. Acompanhamento da Aprendizagem do aluno:O sistema de acompanhamento da aprendizagem do aluno
envolverá os seguintes profissionais:
a) o professor da disciplina, responsável ou não pelo conteúdo disponibilizado de forma
impressa e on-line;
b) o tutor, desdobrando-se em tutor de conteúdos nos pólos regionais, responsável por
20 a 30 alunos, e tutor de conteúdos de uma disciplina, alocado na UFSC, sob a
51
coordenação direta do professor daquela disciplina;
c) auxiliar administrativo (monitor), auxiliar dos trabalhos administrativos no pólo;
d) secretário do curso, responsável pela documentação da secretaria do curso;
e) coordenador da tutoria: de responsabilidade de um professor do Curso de Letras-
Espanhol que coordenará as atividades dos tutores.
Os inscritos deverão comprometer-se a ir até o pólo regional para as
atividades didáticas obrigatórias, para orientação junto à tutoria e para obtenção de
material bibliográfico para seus estudos.
A seguir, estão descritas as responsabilidades de cada um desses
profissionais, assim como de outros que farão parte do sistema de comunicação
entre os alunos e a instituição promotora do curso.
6.5. Docência
O professor do Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol na modalidade a
distância, será preferencialmente o atuante na modalidade presencial do curso e
será indicado pelo coordenador do curso a distância, e respaldado pelo colegiado. A
indicação, também, levará em conta a formação do professor, a disponibilidade e
interesse e terá o “de acordo” do chefe do respectivo Departamento. O docente do
Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol terá as seguintes responsabilidades:
Elaborar o material didático organizado especialmente para sua disciplina;
Planejar e desenvolver a disciplina;
Organizar o plano de ensino,conforme modelo definido para o Curso;
participar da escolha dos tutores que atuarão na sua disciplina;
participar da escolha dos monitores/UFSC que atuarão na sua disciplina;
acompanhar, junto com a tutoria, o processo de aprendizagem dos alunos;
agendar horários para o atendimento aos alunos, seja por videoconferência, e-mail, bate-papo ou telefone;
elaborar videoaulas;
realizar encontros presenciais da disciplina, até 30% da carga horária total,
que se desdobrarão entre avaliações, seminários integradores, e atendimento
presencial pela tutoria;
realizar avaliações e correção ( 20% do seu total) em conjunto com monitores
52
tutores e professores assistentes;
participar das reuniões pedagógicas de planejamento e avaliação do curso;
realizar reuniões semanais com sua equipe – tutores e monitores – para
avaliação, encaminhamento e planejamento das atividades.
Elaborar as provas de recuperação, dependência e/ou avaliações que façam
necessárias para atender casos especiais determinados pela coordenação/
CAPES/MEC/UAB.
53
6.6. Coordenação Pedagógica do Curso e de Tutoria:
O coordenador será designado pela coordenação geral do curso Letras-
Espanhol e suas principais atribuições são:
participar da seleção ( banca) dos tutores qua atuarão nas disciplinas
do curso;
realizar reuniões pedagógicas periódicas com as equipes de tutores
( distância e/ou presenciais) para orientações e avaliações
pedagógicas;
participar das reuniões da coordenação geral e das equipes
multidisciplinares;
participar na definição dos cursos de formação de tutores;
participar do núcleo de pesquisa do CCE;
As atividades desse coordenador envolvem visitas aos pólos regionais para
acompanhar o trabalho do tutor, realizar reuniões virtuais por meio de
videoconferências com o grupo de tutores do curso e propor processos de
formação para os tutores sempre que considerar necessário.
Suas principais atribuições são:
Seleção de tutores, juntamente com os professores das disciplinas. A escolha
dos tutores compreende as seguintes etapas: divulgação, inscrições e seleção;
Formação dos tutores;
Acompanhamento qualitativo e quantitativo do desempenho dos
tutores;
Relatórios das atividades dos tutores.
6.7.Tutoria
O tutor atua como um mediador entre os professores, alunos e a instituição.
Cumpre o papel de auxiliar do processo de ensino e aprendizagem ao esclarecer
dúvidas de conteúdo, reforçar a aprendizagem, coletar informações sobre os
estudantes e prestar auxílio para manter e ampliar a motivação dos alunos.
Neste curso, especificamente, haverá dois tipos de tutor: o tutor presencial,
atuará no pólo regional, 20h por semana, sendo responsável por até 25 alunos, e
54
será, preferencialmente, licenciado em Letras-Espanhol, mantendo contato com o
aluno pelos meios de comunicação, e também diretamente, ao realizar encontros
presenciais obrigatórios com seu grupo ou atender solicitações individuais de
alunos que se deslocarão até o pólo à procura de orientação para seus estudos.
Esses tutores devem ser professores licenciados em Letras-Espanhol que, na
medida do possível, trabalhem na rede pública local. O outro tipo de tutor, a
distância ,preferencialmente, aluno de programa de pós-graduação em áreas afins
à formação de professor de Letras-Espanhol, estará localizado na UFSC, atuando
como tutor de conteúdo de uma disciplina específica. Número de horas 20h e
número de tutores 1 para cada 50 alunos .
Os contatos entre os tutores do pólo e da UFSC serão dinamizados pelos
meios de comunicação, com destaque para o correio eletrônico, a
videoconferência e o telefone. Esses tutores realizarão seu trabalho sob a
orientação direta do professor da disciplina para a qual foram selecionados.
Todos os tutores deverão participar de um programa de formação para
atuar como tutor em cursos a distância, especialmente desenvolvido para este fim.
Dentro das atribuições comuns aos dois tipos de tutores – presencial e a
distância- destacam-se as seguintes:
orientar os alunos a planejar seus trabalhos;
orientar e supervisionar trabalhos de grupo;
esclarecer dúvidas sobre o conteúdo das disciplinas;
esclarecer os alunos sobre regulamentos e procedimentos do curso;
proporcionar feedback dos trabalhos e avaliações realizadas;
representar os alunos junto aos responsáveis pelo curso;
participar da avaliação do curso;
manter contato constante com os alunos;
participar de cursos de formação que potencializem o seu trabalho.
participar das reuniões pedagógicas realizadas pela coordenação;
selecionar os monitores das disciplinas;
O tutor do pólo regional terá como atribuições específicas:
fomentar o desenvolvimento acadêmico do pólo;
organizar encontros semanais com os alunos;
supervisionar trabalhos de grupo realizados no polo;
55
realizar atividades sob supervisão do professor e tutores da disciplina;
realizar o estudo do conteúdo das disciplinas ofertadas no semestre;
acompanhar as disciplinas no Ambiente Virtual de Aprendizagem;
coordenar e assistir as videoconferências juntamente com o
coordenador do pólo;
assistir as aulas presenciais;
aplicar as avaliações presenciais das disciplinas;
desenvolver projetos de extensão e pesquisa com os alunos;
supervisionar as práticas de estágio;
orientar e avaliar os monitores do pólo;
É importante destacar que todas essas atividades serão articuladas com os
professores das disciplinas do curso e coordenadas pelo coordenador de tutoria. O
processo de seleção dos tutores será definido pela coordenação do projeto, que
deverá indicar um coordenador para a tutoria entre os professores do curso,
preferencialmente aquele que tiver experiência anterior em cursos na modalidade
EaD. As atividades desse coordenador envolvem a realização de reuniões
pedagógicas e de proposição de processos de formação para os tutores sempre,
que considerar necessário.
6. 8. Monitoria Voluntária Pólo e UFSC
A monitoria voluntária EaD/UFSC tem por finalidade despertar nos
alunos interesse pela carreira docente, prestar auxílio aos tutores para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico - didáticas, bem
como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico
produtivo entre alunos, tutores e professores.
Serão selecionados alunos do curso de graduação Letras Espanhol
presencial e a distância para desenvolvimento de atividades de monitoria junto aos
alunos do curso de EaD.
O monitor voluntário EaD/UFSC exercerá suas funções em 12 (doze) horas
semanais durante um semestre, sendo permitida a recondução, a partir da
avaliação de seu desempenho.
O monitor poderá ter a sua atividade registrada como 50 horas de
Atividades Científicas e Culturais, conforme prevê o Projeto Pedagógico do
Curso Letras Espanhol/EaD.
56
A monitoria não gera vínculo empregatício com a Universidade, podendo o
aluno, ou a Coordenação, pedir a dispensa do exercício das funções de
monitoria a qualquer tempo, mediante justificativa.
O monitor voluntário EaD/UFSC será selecionado através de processo
simplificado realizado pelos tutores, respeitando as seguinte diretrizes:
a) – O(s) tutor (es) da(s) disciplina(s) será(ão) encarregado(s) de aplicar em
parceria com os Coordenadores de Curso, o processo seletivo e
apresentarem o relatório de resultados finais à Secretaria do Curso Letras
Español -UFSC.
– As comunicações sobre a seleção e resultados serão divulgadas pela
Coordenação do Curso;
Em caso de vacância no mesmo semestre, será chamado o aluno seguinte na
ordem de classificação.
Compete ao Monitor voluntário EaD/UFSC:
a) – auxiliar o tutor em atividades para orientação de alunos, na realização de
trabalhos experimentais, bem como na preparação e pesquisa de material
didático e experimental em laboratório e no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVEA);
b) – participar de atividades que propiciem o seu aprofundamento na disciplina,
tais como: participação em reuniões pedagógicas da tutoria, elaboração de
monografias, revisão de textos e de resenhas bibliográficas, e outras
correlatas;
c) – participar da elaboração do programa de atividades com o tutor e
professor, tais como: estar presente nas videoconferências, videoaulas, chats,
fórum e outras.
d) – elaborar o relatório mensal de monitoria, que deverá incluir uma auto -
avaliação;
A participação do monitor EaD/UFSC acontecerá sempre através da
supervisão assistida do tutor da UFSC. O monitor voluntário EaD/UFSC não
57
poderá, ainda que a título eventual, substituir o tutor presencial noAVEA,
exercer atividades administrativas estranhas ao plano de atividades, ministrar
aulas ou corrigir provas.
-Compete ao tutor EaD/UFSC orientador:
a) – elaborar o plano de atividades de supervisão e orientação do monitor;
b) – supervisionar todas as atividades exercidas pelo monitor;
c) – avaliar e atribuir a nota final ao monitor.
Compete a Coordenação de tutoria:
a) - familiarizar o monitor com o AVEA;
b) - avaliar o relatório de atividades de monitoria.
6.9. Aluno do Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol
Serão atribuições dos alunos neste curso:
a) participação em encontros presenciais obrigatórios organizados pelos
tutores do pólo regional, em que discutirão suas dúvidas, apresentarão sua
produção realizada individualmente e/ou em grupo e terão suas atividades
discutidas e avaliadas;
b) participação nos seminários integradores presenciais realizados no seu
pólo de inscrição;
c) deslocamento até o pólo para orientações sobre os conteúdos das
disciplinas com o tutor, participação em trabalhos em grupos, utilização da
midiateca e do Ambiente Virtual de Aprendizagem, quando considerar
necessário e não tiver os equipamentos no seu local de trabalho ou em
casa;
d) desempenho acadêmico dentro das especificações do regulamento do
curso.
6.10. Serviço de Apoio à Secretaria
O auxiliar administrativo atua diretamente no pólo regional e tem como
função no curso:
a) direcionar o atendimento telefônico;
58
b) esclarecer dúvidas administrativas e, se necessário, encaminhá-las para a
secretaria do curso;
c) registrar dados dos atendimentos administrativos;
d) realizar atividades de cadastramento, arquivamento, recebimento e
encaminhamento de correspondências;
e) orientar os alunos na utilização dos equipamentos computacionais e no
Ambiente Virtual de Aprendizagem.
6.11. Secretário do curso
Esse profissional, que irá atuar nas dependências do CCE/UFSC, é
responsável pelos encaminhamentos administrativos e pelo registro da vida
acadêmica dos alunos do Curso de Licenciatura. Tem como função principal
manter atualizados tais documentos e articular uma interface entre o sistema de
acompanhamento da aprendizagem do aluno no curso e as exigências regimentais
da UFSC para cursos de licenciatura presenciais.
6.12. Coordenação pedagógica da produção de Material
Esta coordenação orienta as ações relativas à modalidade a distância, dentre
elas a formação das equipes de trabalho (professores, alunos, tutores e técnicos),
produção dos materiais didáticos e o planejamento das atividades desenvolvidas a
distância, atendendo as solicitações da coordenação geral do curso.
Dentre as atividades, destacam-se:
criar a arquitetura pedagógica do curso dentro da modalidade a
distância;
implementar a proposta pedagógica nos materiais didáticos;
coordenar a produção dos materiais didáticos (impresso e on-line);
identificar problemas relativos à modalidade em EAD, a partir das
observações e das críticas recebidas dos professores, alunos e
tutores e buscar encaminhamentos de solução junto ao coordenador
do curso;
59
participar do programa de formação das equipes de trabalho
(professores, alunos, tutores, técnicos) para atuarem na modalidade a
distância.
6.13. Núcleo de Pesquisa em Educação a Distância – CCEO núcleo tem por objetivo reunir pesquisadores, professores, tutores,
servidores, alunos de graduação e pós-graduação que tenham como foco de suas
investigações a formação do profissional de Letras na modalidade a distância.
6.14. Coordenação do Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem
Responsável por coordenar a equipe que irá customizar a plataforma
ecolhida adaptando-a às necessidades pedagógicas e gráficas do curso. Esta
coordenação tem como atribuições:
a) formar as equipes e os alunos para o uso do ambiente virtual de
aprendizagem;
b) fornecer senhas de acesso aos professores, alunos, tutores, coordenação
acadêmica, coordenação pedagógica, coordenação de tutoria, coordenação de
pólos e secretaria do curso;
c) disponibilizar os materiais no ambiente virtual de aprendizagem;
d) prestar o suporte técnico para as videoconferências.
6.15. Núcleo de avaliação do curso
Este núcleo está composto por um coordenador e cinco professores
pesquisadores ligados ao DLLE. A função desse núcleo é avaliar o processo
pedagógico da Licenciatura em Letras-Espanhol. Entre suas atribuições estão:
a) fazer um levantamento sobre as condições iniciais dos pólos
(questionário com professores, levantamento de dados de ENEM, de evasão
escolar);
b) avaliação prévia do material didático (impresso e on line);
c) avaliação das vídeos conferências;
d) acompanhamento do curso;
60
e) levantamento das condições dos pólos após o curso.
6.16. Conselho editorial:
O conselho se compõe de 5 professores especialistas que emitem
parecer sobre o livro didático. O professor parecerista será designado pelo
coordenador do curso.
6.17. Coordenação do curso
A coordenação e a sub-coordenação do Curso de Licenciatura em Letras-
Espanhol na modalidade a distância será realizada por dois docente da área de
espanhol do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da UFSC,
conforme permite a legislação da UFSC. A Coordenação geral terá suas
atribuições e carga horária definidas em resulução (Res.18/CUn) própria da UFSC.
A coordenação do curso será responsável pela organização de toda a
estrutura necessária para viabilizar o curso, bem como pelo estabelecimento do
fluxo de contatos institucionais.
É responsabilidade da coordenação do curso atividades como:
selecionar as equipes de trabalho;
acompanhar a construção dos materiais didáticos do curso;
definir os professores envolvidos no curso;
organizar junto à COPERVE o processo seletivo especial;
organizar os procedimentos, junto com o DAE e a secretaria do curso,
referentes à seleção, à matrícula e ao acompanhamento acadêmico dos alunos
do curso;
presidir o colegiado do curso;
realizar reuniões pedagógicas sempre que necessárias;
assumir as demais funções definidas no regulamento geral dos cursos de
graduação na modalidade EaD da UFSC.
61
6.18. Equipe profissional no Pólo de apoio presencial
RECURSO HUMANOS
Coordenador de Pólo de apoio Presencial responsável pela parte administrativa e gestão acadêmica
01 Coordenador de Pólo
Técnico em informática, responsável pela manutenção e assistência aos equipamentos de informática
01 técnico em informática
Bibliotecário (a) para organizar, armazenar e divulgar o acervo, visando otimizar o uso do material bibliográfico e especial, proporcionar serviços bibliográficos e de informação.
01 bibliotecário(a) ou auxiliar
Auxiliar para Secretaria para serviços gerais de secretaria. 01 secretário (a)
Tutor Presencial 01 tutor presenciais (para 25 alunos)
Tutor Presencial para Laboratório Pedagógico de Ensino 01 tutor presencial/laboratório/curso
7.1 Material – Impresso e On Line
7.1.1. Livro didático - Impresso
Nesta reedição do Curso será utilizado o material impresso elaborado
na primeira edição do curso de Letras Espanhol a distância, porém, em alguns
materiais ocorrerão modificações (reelaborações) necessárias para o
desenvolvimento específico das disciplinas ou atualizações devido ao conteúdo
abordado. Serão produzidos materias impressos novos para as novas
disciplinas Leitura e Produção Textual Acadêmica I, Ensino e Lingua I, II e III e Ensino e Literatura I, II, III que acolherão a carga horária dos PCCs e que
no projeto anterior compunham uma carga extra à disciplina, e para aquelas
disciplinas cujo material anterior, após uma análise de sua aplicação, foi
considerado insuficiente. Essa análise sinaliza a reelaboração de
aproximadamente 6 (seis) novos livros didáticos que não alcançaram as
expectativas das disciplinas ministradas.
O livro didático apresenta o conteúdo básico da disciplina e se constitue
62
em um dos espaços de diálogo entre o professor/autor e o aluno. Desse modo,
a linguagem utilizada é dinâmica e motivadora, para que, apesar da distância
física, os alunos possam descobrir meios para o desenvolvimento da sua
autonomia na busca de conhecimentos.
O novo material impresso serão diagramados no padrão do curso, com
todas as informações necessárias, usarão linguagem dialógica, com
complexidade adequada ao nível do curso e atenta às questões culturais, com
revisão ortográfica e gramatical em língua materna e língua estrangeira – caso
das disciplinas apresentadas em língua espanhola - com ilustrações, gráficos e
figuras definidos pelo professor e editor para o melhor entendimento do
conteúdo. Os livros de língua espanhola serão ilustrados com 4 (quatro) cores.
A elaboração, reelaboração e reedição do material impresso serão
acompanhadas por uma equipe interdisciplinar, que inclui especialistas em
ensino a distância, especilistas no conteúdo específico da disciplina e membros
pareceristas do conselho editorial.
Para a elaboração e reelaboração do livro didático, os professores
contarão com a parceria de um tutor que irá auxiliá-lo. Dado o caráter a
distância da licenciatura, o trabalho em parceria é extremamente importante,
porque o tutor funciona como aluno e leitor do material.
Esse material será produzido pela equipe interdisciplinar envolvendo o
professor do conteúdo, preferencialmente vinculado ao DLLE, a equipe do
LANTEC (CED) e a equipe responsável pelo ambiente virtual de aprendizagem
(EGR/CCE). Os professores que elaboram o material didático cedem seus
direitos autorais para que as demais IES federais que participam da
modadlidade a distancia possam compartilhar seus materiais.
O material impresso do curso de Letras-Espanhol na modalidade a
distância, de acordo com as avaliações dos alunos, é considerado de excelente
qualidade; apresenta uma preocupação em definir os objetivos dos conteudos
apresentados; a llinguagem utilizada é simples e objetiva, proporcionando a
compreensão de conteúdos densos, demonstra preocupação em ampliar os
conhecimentos do aluno através de sugestões de outras leituras; orientação
detalhada dos percursos da disciplina, etc.
63
7.1.2. Guias- Impressos: material instrucionais aos alunos, professores, coordenadores pólo e tutores -:
O material impresso (também disponibilizado no ambiente virtual de
aprendizagem) atende os seguintes objetivos:
a) guia de Estudos – no caso da disciplina ser planejada com base
em livro didático já editado;
b) guia do Aluno – descreve os procedimentos necessários para
participar do curso como um todo, suas atribuições como aluno,
perfil do Licenciado em Letras-Espanhol, princípios norteadores do
curriculo relação das disciplinas e ementas, dados sobre a
administração do curso, contatos, instruções de estudo e
ferramentas,.
c) guia do tutor/monitor;
d) guia do professor
7.1. 3. Livros Digitais (DVDs)
Devido à especificidade do Curso de Letras-Espanhol foi necessário a
elaboração de nove DVDs produzidos para as disciplinas de Língua Espanhola,
Intrudução ao Texto Poético e Dramático . O referido material tem por finalidade
aproximar os alunos de conteúdos específicos e, também, oportunizar um contato
maior com a compreensão e produção oral da língua espanhola. Esta produção foi
realizada pela equipe Coordenada pela Profa. Maria José Baldessar do Depto. de
Jornalismo da UFSC que se responsabilizaou pela preparação, produção e
reprodução dos livros.
Na reedição do Curso será necessário a reprodução dos livros digitais, para
os alunos matriculados e, como ocorreu nos livros impressos, existe a necessidade
de reelaboração de 3 (tres) livros digitais de língua estrangeira e elaborar 8 (oito)
novos dvds para as literaturas hispânicas (4) e disciplinas teòricas (4) .
7.2. Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA) – On line
Na atualidade, os ambientes de ensino e aprendizagem virtuais
oferecem várias possibilidades de interação professor–aluno, tutor–aluno,
aluno–aluno, professor-professor e tutor-tutor, potencializando o ensino e a
64
aprendizagem a distância e expandindo os limites do material impresso,
proporcionando uma leitura hipertextual e multimidiática dos conteúdos
curriculares. Para esse Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol será
utilizada a plataforma MOODLE como sendo seu Ambiente Virtual de
Aprendizagem, conforme indicação da U.A.B.
Ao elaborar o material didático para o Ambiente Virtual, o professor deve
privilegiar uma linguagem direta e dialógica, com conteúdos que estendam e
complementem o material impresso da disciplina.
Para as atividades de provas será utilizado o MOODLE-PROVAS da
UFSC.
A utilização conjunta das “possibilidades síncronas”, características da
educação a distância, sincronicidade, proporcionada nas aulas por
videoconferência, chats e encontros presenciais, e das possibilidades assíncronas,
assincronicidade proporcionada por fóruns especializados, compartilhamento e
troca de documentos, acesso à bases de dados e bibliotecas digitais, informações
gerais sobre as atividades do curso, possibilidade de interação entre alunos,
tutores, professores e monitores, de acordo com os conceitos de comunicação um
para muitos e muitos para muitos (HARASSIN, 1989) caracteriza a Educação a
Distância.
O AVEA viabiliza a comunicação assíncrona entre professores ou colegas,
comentar as aulas, discutir temas relacionados às disciplinas em andamento em
fóruns, enviar sua produção ao professor, compartilhar trabalhos desenvolvidos
com os demais colegas, acessar ementas e programas de disciplinas, bibliografias
de referência, artigos on-line e outras informações importantes para um bom
desempenho no curso. Mecanismos de colaboração e aprendizagem em grupo
também estão presentes no ambiente, como fóruns especializados por área de
conhecimento.
Os AVEA proporcionam as seguintes funcionalidades:
Ferramentas de criação de conteúdo online – onde os designers e
professores colocam o texto, animações, áudios, vídeos, simulações,
avaliação de aprendizagem, etc.
Ferramentas de avaliação de aprendizagem – as atividades podem ter
resposta automática (questões de múltipla escolha, certo errado, etc.) e
resposta descritiva, onde os professores e/ou tutores comentam os
65
trabalhos dos alunos. Em qualquer caso, as atividades devem ficar
registradas na plataforma.
Disponibilização do livro texto (PDF) - como fonte básica do conteúdo;
Portal de informação por curso
Link com o portal da UFSC
Ferramenta de registro acadêmico
Ferramentas de Colaboração: Chats, Lista de Discussão, Fórum, etc. A
interação com os demais colegas do curso, com os tutores e
professores será facilitada por estas ferramentas.
Ferramentas de Apoio: Lista de contatos, Fale com o Professor, Fale
com a monitoria, Fale com a Tutoria, webmail, entre outros. Por meio
destas ferramentas o aluno terá diversas possibilidades de resolver
suas dúvidas.
Ferramentas de Pesquisa: Bibliotecas, Eventos, Busca no ambiente de
aprendizagem e na Internet. As ferramentas de pesquisa expandem e
conferem autonomia e independência ao aluno na busca de fontes
alternativas de informação.
Ferramentas de Secretaria: Conceitos, Agenda, Cronograma,
Informações. Este grupo de ferramentas foi criada para que o aluno
possa organizar sua agenda, receber os feedbacks ou ainda para tirar
suas dúvidas sobre seu desempenho no curso.
A produção, edição e distribuição do material do curso livro impresso, os
guias instrucionais é de responsabilidade da Universidade Federal de
Santa Catarina, pelas coordenações: pedagógica de produção de
material impresso do CED, de AVEA pelo Hiperlab, do livro digital pelo
Laboratório de Tele Jornalismo, através de equipe constituída, formada
por professores do Curso de Espanhol presencial do Departamento de
Língua e Literatura Estrangeira e dos Cursos de Design e Jornalismo,
vinculados ao Centro de Comunicação e Expressão/CCE, por
professores do Departamento de Metodologia de Ensino e do
Laboratório de Novas Tecnologias (LANTEC) do Centro de
Educação/CED.
66
7.2.1. Estratégias de aprendizagem
Na implementação do presente projeto, questões diretamente
relacionadas ao processo de aprendizagem constituem-se em desafios a serem
enfrentados em colaboração com as instituições parceiras. Tais questões dizem
respeito, principalmente, à curiosidade e motivação dos alunos; ao
direcionamento adequado de seus interesses e esforços, ao desenvolvimento
de uma consciência crítica sobre sua ação docente, à sua adaptação às novas
tecnologias de ensino.
O curso aqui proposto será oferecido na modalidade a distância
contemplando atividades mediadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem,
videoconferências, videoaulas e no ambiente presencial do pólo.
As atividades estão divididas em:
Atividades presenciais: será desenvolvido em pólos de apoio
presencial. Ocorrerá na sala de aula, na sala de videoconferência e/ou
no laboratório, dependendo da natureza da disciplina e da atividade em
questão. Os alunos se reunirão no pólo e participarão das atividades
diretamente com os professores e /ou tutores das respectivas disciplinas
(UFSC e/ou pólo). Esses momentos englobarão uma parte da carga
horária, estabelecida na proposta pedagógica do curso e ocorrerão
semanalmente. As atividades serão pré-determinadas pela equipe da
disciplina (professores e tutores) em seu plano de ensino e pela
coordenação do curso. Além dessas atividades, o professor fará uma
aula em cada pólo credenciado e serão realizadas nos pólos pelo
menos duas avaliações por disciplina;
Atividades a distância: representa a maior parte da carga horária do
curso e se constituirá de tarefas definidas pelos docentes, contatos via
Ambiente Virtual de Aprendizagem e outros recursos tecnológicos
(videoaulas, chats, fóruns,etc) com acompanhamento realizado pelos
professores e pela equipe de tutores. Os professores das disciplinas
oferecerão aos estudantes acompanhamento didático-pedagógico em
horários pré-determinados via Ambiente Virtual de Aprendizagem e/ou
via videoconferência.
67
Em consonância com a discussão atual acerca da formação de professores,
assim como com as recomendações da Resolução n° 001/CUn/2000, este curso,
em sua concepção e estrutura, considera a crítica ao modelo vigente de formação,
baseado na racionalidade técnica, e sugere a formação do professor reflexivo,
autônomo, capaz de tomar decisões diante da complexidade do fenômeno
educativo. Adota, portanto, como princípios norteadores: a articulação entre teoria
e prática; a introdução de disciplinas pedagógicas e questões pedagógicas desde
o início do curso; a interconexão entre saberes específicos e saberes da docência
e entre formação inicial e continuada.
As disciplinas estão agrupadas em dois núcleos: formação básica e
formação diferenciada. Neste curso, consideram-se as horas de prática de ensino
distribuídas nas áreas de formação pedagógica geral e específica, consistindo na
articulação entre os conteúdos e metodologias desenvolvidos nas disciplinas com
a atuação docente do aluno, considerando que se trata de um curso de formação
em exercício. Seguindo essas diretrizes e tendo em vista a especificidade deste
projeto, a organização e a estrutura do curso serão adaptadas de modo a garantir
uma distribuição espacial e temporal condizente com esta concepção de formação
de professores.
8. Estrutura do Curso
8.1. Estágio supervisionado (400 h)
O estágio supervisionado se constitui como uma atividade curricular
fundamental no Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol, sendo caracterizado
como uma ação docente transformadora, o que implica uma mudança em pelo
menos alguns aspectos da prática pedagógica usual para professores em serviço.
O estágio se fará por um processo planejado no ambiente escolar, em
escolas do Ensino Fundamental e Médio dos Estados de Santa Catarina e
Paraná,, visando o desenvolvimento pleno da regência de classe. O aluno poderá
efetuar o seu estágio na escola onde ministra aulas, em níveis de Ensino
Fundamental (Estágio I) e Médio (Estágio II). Para tanto, será necessário
desenvolver o planejamento e a preparação das atividades durante o período de
tempo que perdurar o estágio, mantendo contato permanente com seus colegas
mais próximos, tutores e professores.
68
A supervisão geral do estágio
A supervisão do estágio consistirá nos seguintes procedimentos:
a) supervisão presencial: realizada por meio da tutoria e/ou professor da
UFSC. Será realizada de forma direta, respeitando os requisitos mínimos
da legislação, sempre que as condições de infra-estrutura possibilitarem;
b) observação recíproca em aulas regidas por colega de estágio,
preferencialmente professor daquela escola ou de uma escola próxima;
c) registro e documentação das atividades por meio, entre outros, de
filmagens de trechos das próprias aulas, demonstrações, seminários
temáticos, simulações (2 fragmentos no mínimo, 10 min cada), fotografia,
aula gravada.
Estrutura, organização e planejamento da disciplina de Estágio Supervisionado
A disciplina está organizada basicamente sob dois aspectos que se
relacionam e são interdependentes. O primeiro é a fundamentação teórica, que dá
suporte à reflexão crítica e à implementação de novas atitudes na prática de
ensino. O outro está ligado ao modo como deve ser organizado e desenvolvido o
estágio nas escolas de Ensino Médio, considerando que parte dos alunos do curso
atuam como professores e poderão validar o seu estágio junto a pelo menos uma
de suas turmas regulares ou turmas da sua própria escola. Os demais alunos
poderão estagiar nas escolas onde atuam seus pares.
Para esta disciplina estão previstos encontros presencias e o necessário
acompanhamento do desenvolvimento a distância. As atividades presenciais,
realizadas no pólo regional, serão orientadas diretamente pelos tutores com apoio
dos professores na UFSC, sendo que para as atividades a distância os alunos
receberão orientações definidas nesses encontros, no livro-texto e por meio do
sistema de comunicação definido pelo curso.
Avaliação do estágioNa avaliação, serão consideradas todas as etapas do estágio: encontros,
seminário de socialização, desenvolvimento do estágio e relatório final. Além disso,
69
o aluno será avaliado por sua participação geral, considerando a pontualidade, a
assiduidade, a preparação e o planejamento das atividades de regência, o domínio
dos conteúdos pedagógicos e teóricos.
8.2. Prática de ensino como componente curricular (440 h)
PCC – DISCIPLINAS – LINGUA E ENSINO e LITERATURA E ENSINO -
O eixo norteador da Prática como Componente Curricular é a transposição
do conteúdo teórico para a prática de ensino, através da análise de materiais
didáticos, de abordagens de ensino, de tarefas de aprendizagem nas diversas
habilidades lingüísticas, do ensino dos diversos aspectos da língua a partir de uma
perspectiva comunicativa, e através da elaboração de materiais didáticos que
expressem o ensino-aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para fins
de interação. Esta prática será ofertada nas disciplinas– LINGUA E ENSINO I, II e III e LITERATURA E ENSINO I, II e III -, conforme consta nas ementas. Estas
disciplinas que sustentam esse componente do currículo encontram-se integradas
em conteúdos curriculares de natureza acadêmico-cultural. As disciplinas devem
ser dinâmicas e articuladas, e, em se tratando de um curso de formação de
professores, contemplam questões pedagógicas e metodológicas e congregam os
conteudos de todas as disciplinas curriculares.
A prática, nesta proposta, será desenvolvida a partir da quarta fase do
curso e tem como objetivo familiarizar e embasar o estudante em atividades
ligadas ao ensino. A experiência dos alunos/professores deve ser ponto de partida
para a reflexão sobre a prática pedagógica criando desde o primeiro momento do
curso, uma rede de troca permanente de experiências, dúvidas, materiais e
propostas de atuação.
9. Execução do curso
Neste curso, os conteúdos das disciplinas serão trabalhados a distância
com o auxílio dos seguintes meios de comunicação: Ambiente Virtual de
Aprendizagem, videoconferência, video aulas; skype. correio eletrônico e correio
postal. A carga horária presencial do curso, em torno de 30% do total, será
desenvolvida durante a semana, conforme determinação do polo e nos sábados
(ou outro horário acordado com os alunos do pólo) e envolverá as seguintes
70
atividades:
a) encontros obrigatórios entre os alunos e tutores nos pólos regionais;
b) seminários de integração realizados pelos professores das disciplinas do
curso, que se deslocarão até os pólos regionais, para realizar atividades
com os alunos naquele pólo, tais como: palestras sobre temática de
interesse e aprofundamento dos conteúdos trabalhados na sua disciplina,
demonstrações, acompanhamento dos trabalhos realizados pelos alunos e
reunião com os tutores. Cada seminário envolverá até 06 h de trabalho,
sendo que a sua quantidade no semestre corresponderá ao número de
disciplinas oferecidas;
c) avaliações: cada disciplina terá, obrigatoriamente, que realizar no
mínimo uma avaliações presenciais, elaboradas pelo professor e
aplicadas pelo professor ou tutor, nos pólos regionais.
9.1. Gestão EaD
Para a operacionalização de cursos na modalidade a distância, é necessária
a organização de um sistema que viabilize as ações de todos os envolvidos no
processo.
Dentre os elementos imprescindíveis nesse sistema estão:
a) a instalação de espaços físicos para a realização dos encontros presenciais;
b) a implementação de um sitema de informação que garanta a comunicação
contínua entre os sujeitos envolvidos no processo educativo;
c) a produção e a organização de material didático apropriado à modalidade;
d) o processo de acompanhamento e avaliação da aprendizagem e do curso.
e) a utilização de um Ambiente Virtual de Aprendizagem que favoreça o
processo de estudo dos alunos e o processo de comunicação com a
Universidade.
9.2. Avaliação da aprendizagem
A avaliação ocorrerá durante o desenvolvimento do curso e procurará
considerar as diferentes atividades e tipos de interação. Os critérios da avaliação
por parte do professor serão discriminados nos respectivos planos de ensino,
71
seguindo as normas da UFSC. A esta avaliação somar-se-ão a auto-avaliação do
por parte do aluno e a avaliação dos alunos por seus pares, com base nas
oportunidades de trabalhos em grupos. Assim, teremos:
a) avaliações presenciais sobre conteúdos específicos das disciplinas;
b) participação nas atividades propostas no pólo;
c) participação nas atividades no ambiente de aprendizagem;
d) desempenho geral durante o desenvolvimento do curso;
e) desenvolvimento das atividades propostas.
Os inscritos deverão comprometer-se a ir até o pólo regional para as
atividades didáticas obrigatórias, para orientação junto à tutoria e para obtenção de
material bibliográfico para seus estudos.
A vida acadêmica dos alunos de graduação na modalidade a distância é
regida pela regulamentação geral dos cursos de graduação na modalidade a
distância da UFSC e pelo regimento interno do Curso. O seu cumprimento será
orientado pelos departamentos DAE (Departamento de Administração Escolar) e
pelo DEaD (Departamento de e Ensino de Graduação a Distância ) da Pró-reitoria
de Ensino de Graduação da UFSC. O projeto e as normas básicas serão
homologados na Câmara de Ensino de Graduação/UFSC. As condições de
aprovação serão detalhadas no guia do aluno e do professor segundo as normas
institucionais.
A avaliação deverá ser especificada no plano de ensino de cada disciplina
respeitando as normas da UFSC e em conformidade com os critérios aprovados
pelo Colegiado do Curso, quais sejam:
a) A verificação do rendimento escolar compreenderá freqüência e
aproveitamento nos estudos, os quais deverão ser atingidos
conjuntamente;
b) A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina será realizada
progressivamente, durante o período letivo, através de instrumentos de
avaliação previstos no plano de ensino;
c) A nota final resultará das avaliações das atividades previstas no plano
de ensino da disciplina e o peso das avaliações presenciais
preponderarão sobre o peso das avaliações no processo;
d) O aluno que não alcançar rendimento mínimo no final de cada período
poderá refazer a prova presencial. Para realizar a segunda prova o aluno
72
deverá ter média igual ou superior a 3,0. A segunda opção de prova dever
ser realizada antes do início do próximo período;
e) A nota mínima de aprovação em cada disciplina é 6,0 (seis virgula
zero).
O aluno que não alcançar a média 6,0, após a realização da segunda
prova, ficará em dependência. Cada aluno poderá ter até duas disciplinas, por
período, nessa situação. As provas para o aluno em dependência devem
acontecer até o final do semestre subseqüente. Para ter direito de realizar a prova
de dependência, o aluno deverá ter atingido média igual ou maior que 4,0. Não
atingindo esta média, o aluno será desligado do Curso.
Recuperação: O aluno que não alcançar o rendimento no final do
semestre terá o direito de refazer uma avaliação presencial para
substituir as duas notas das avaliações presenciais anteriores. Para
realizar a avaliação de recuperação, os alunos deverão ter média maior
ou igual a três, e menor do que seis. A recuperação deve ser realizada
até o início do semestre seguinte.
Dependência: O aluno que não alcançar a média 6,0 após a
recuperação poderá ficar em dependência em até duas disciplinas por
semestre. Para realizar a prova nessa etapa, a média deverá ser igual
ou maior que 3,0. As provas para os alunos em dependência deverão
acontecer até o final do semestre subseqüente. Havendo insucesso, o
aluno será desligado do curso. O aluno que for reprovado em três ou
mais disciplinas no mesmo semestre será desligado do curso, sem
direito à dependência. A recuperação e a dependência obedecerão ao
Regulamento dos Cursos de Licenciatura a distância, a ser aprovado
como resolução pelo Conselho Universitário da UFSC.
CONCEITO I; Re-oferta condensada das disciplinas: em caso de uma
reprovação significativa de alunos em uma disciplina, reprovação e
dependência, casos de licença de saúde, poderá ser re-ofertada a
mesmas disciplinas de forma condensada para que o alumno possa
prestar um novo exame para sua reintegração no curso. Está etapa terá
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duração de 1 mês, com atividades especificas para o aluno no AVEA e
exame final de aproveitamento.
Condições de Aprovação
A aprovação obedece à legislação em vigor na UFSC, Resolução n°
17/CUN/1997, que estabelece o seguinte:
Art. 71- Todas as avaliações serão expressas através de notas graduadas de 0
(zero) a 10 (dez), não podendo ser fracionadas aquém ou além de 0,5 (zero vírgula
cinco).
§2° - A nota final resultará das avaliações das atividades previstas no plano de
ensino da disciplina.
Art. 72 - A nota mínima de aprovação em cada disciplina é 6,0 (seis vírgula zero).
9.3. Avaliação institucional
O projeto de avaliação institucional no âmbito de cursos de formação
de professores na modalidade a distância constrói-se com base em alguns
princípios norteadores presentes de forma expressa ou implícita no Sistema
Nacional do Ensino Superior – SINAES. Tais princípios ultrapassam a simples
preocupação com o desempenho ou rendimento escolar e buscam significados
mais amplos da formação profissional, pois:
a) valorizam a idéia de solidariedade e de cooperação e não o sucesso
individual e a competitividade;
b) preocupam-se com a idéia de globalidade, implicando um conjunto
significativo de indicadores de qualidade, vistos em sua relação orgânica
para a avaliação de uma instituição ou curso;
c) reconhecem a diversidade do sistema;
d) respeitam a identidade, a missão e a história de cada instituição, e;
e) assumem a responsabilidade social com a qualidade da educação
superior.
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O modelo de avaliação2 aqui proposto é composto de três fases de
desenvolvimento: a) avaliação interna do curso; b) socialização dos resultados; c)
reavaliação e redirecionamento dos cursos.
9.4. Avaliação institucional
Este projeto de curso estará sendo avaliado interna e externamente,
conforme recomendação do Sistema Universidade Aberta do Brasil, vinculado a
um projeto de pesquisa e um projeto de avaliação do programa UAB/UFSC. Estes
projetos de âmbito do programa da instituição deverão contemplar o processo de
implementação do sistema UAB e os impactos das atividades de formação de
cada um dos cursos na Educação Básica. A sua organização contemplará a
representação de cada um dos cursos da instituição envolvidos no programa. Este
projeto de avaliação estará incorporado ao programa de avaliação institucional do
SINAES. Esta questão será explicitada em projeto especifico elaborado e
cadastrado conforme recomendações do sistema UAB
10. Descrição da Infra-estrutura de apoio
Nos pólos os alunos terão acesso à midiateca, computadores conectados à
rede eletrônica, equipamentos para a realização de videoconferências e salas de
estudo, assim como suporte técnico e administrativo. Em cada um desses pólos
serão oferecidas, no máximo, 50 vagas no processo seletivo.
O funcionamento do pólo será organizado levando em conta que os alunos
do curso são trabalhadores. Nesse sentido, serão priorizados horários compatíveis
com a necessidade da clientela, o que implica o atendimento nos finais de semana
e em períodos noturnos.
A organização dos espaços definidos para os pólos regionais está
detalhada conforme segue:
01 sala para Secretaria Acadêmica01 Sala da Coordenação do Pólo01 sala para Tutores Presenciais01 sala de Professores e Reuniões01 sala de Aula Presencial Típica
2 No desenvolvimento deste item adaptou-se partes do modelo apresentado por PERIM, G; SAKAI, M; ALMEIDA, M e MARCHESE, M. Sistema Integrado de Avaliação do Curso de Medicina da UEL: SIAMed. In: Avaliação/ Rede de Avaliação Institucional de Educação Superior – RAIES – vol.10, nº.01, mar. 2005, p.135-169.
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01 Laboratório de Informática01 Sala de vídeo conferênciaBiblioteca
Para detalhes, ver http://mecsrv70.mec.gov.br/webuab/polo.
A organização dos espaços definidos na UFSC:
1 sala para Secretaria Acadêmica e Coordenação de
Cursos EaD*
1 sala para Tutoria
1 sala de videoconferência
1 laboratório de informática
*( o DLLE possui atualmente 3 (três) cursos a
distância – Letras Espanhol, Letras- Inglês e
Espacialização em Estudos da Tradução - e 5 (cinco)
cursos de graduação presenciais – Letras-Alemão,
Letras Espanhol, Letras-Francês; Letras-Inglês e
Letras-Italiano)
11. Gerenciamento administrativo-financeiro de cada IES:
O gerenciamento administrativo-financeiro será de responsabilidade
do coordenador e do vice-coordenador do curso, com o apoio da gestão financeira
do DEAD e gerenciada pela FAPEU. Os recursos para este projeto seguem
orçamento e cronograma de desembolso aprovados pelo U.A.B. As prestações de
conta e outras questões pertinentes ao exercício financeiro do projeto serão de
responsabilidade direta do coordenador e vice-coordenador.
11.1. Produção, edição e distribuição de material didático
A produção, edição e distribuição do material didático é da responsabilidade
da Universidade Federal de Santa Catarina, pelas coordenações: pedagógica de
produção de material impresso do CED, de AVEA pelo Hiperlab, e de DVD pelo
Laboratório de Tele Jornalismo, através de equipe constituída, formada por
professores do Curso de Espanhol presencial do Departamento de Língua e
Literatura Estrangeira e dos Cursos de Design e Jornalismo, vinculados ao Centro
de Comunicação e Expressão/CCE, por professores do Departamento de
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Metodologia de Ensino e do Laboratório de Novas Tecnologias (LANTEC) do
Centro de Educação/CED.
As videoconferências serão também, produzidas na UFSC.
11.2. Momentos Presenciais
Os momentos presenciais ocorrerão nos pólos de apoio presencial.
São consideradas atividades presenciais da disciplina:
Videoconferências (4 videos paras as disciplinas de língua
estrangeira e 3 para as demais disciplinas do currículo do curso)
Aula presencial do professor formador (1 encontro por pólo)
Atividades semanais com os tutores pólo;
Avaliação presencial da disciplina (mínimo 1avaliação)
O projeto prevê um momento presencial para cada disciplina por pólo. E a
realizção das provas finais.
11.3. Financiamento
Este projeto tem financiamento para:
a) produção de materia impresso, digital e virtual;
b) oferta do curso
Os programa de capacitação de professores e tutores, serão definido e
orçados em projeto institucional específico coordenados pela UAB.
O pagamento dos coordenadores, professores e tutores será feito através
de bolsas pelo FNDE conforme a lei 11.273 de 6.02.2006/FNDE/SEED/MEC.
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11. Bibliografia
ARETIO, Lorenzo Garcia. Para uma definição de educação à distância. In:
Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro: v.16 (78-79), set/dez. 1997.
____________Educación Permanente: Educación a Distancia Hoy. Universidad
Nacional de Educación a Distancia – UNED: Madrid, 1994.
BARRETO, Raquel Goulart (Org.). Tecnologias educacionais e educação à distância: avaliando políticas e práticas. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.
BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. Campinas, SP: Autores
Associados. 1999.
FAINHOLC, Beatriz. Perspectivas da Educação à Distância no Campo da
Educação Formal e no Desenvolvimento Social Argentino e Latino
Americano. Revista de Tecnologia Educacional, nº 118, maio/junho de
1994.
GUNAWARDENA, C. N., & ZITTLE, F. Social presence as a predictor
of satisfaction within a computer mediated conferencing environment.
American Journal of Distance Education, 11(3), 8-25, 1997.
GUTIERRES, Francisco; PRIETO, Daniel. A mediação pedagógica: Educação à
Distância alternativa. Campinas: Ed. Papirus, 1994.
LUDKE, M. & ANDRÉ, M. Pesquisa em educação. Abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 1986, p. 67.
MAROTO, Maria Lutgarda Mata. Educação à distância: aspectos conceituais. In:
Informe CEAD, Rio de Janeiro: SENAI-DR, ano 2, nº 8, jul/ago/set. 1995.
MORAES, M.; PAAS, L. C.; CRUZ, D. M. et al. Media Convergence in the
Virtual University: a Brazilian Experience. In: Northern Arizona
University ,Web 98 Conference (NAUWeb.98), Flagstaff, 1998.
PERRENOUD, P. Como construir competências desde a escola. Porto Alegre:
ARTMED, 1999
PRETI, Oreste. Guia didático específico.Cuiabá, MS, 06 p., 2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Documento de referência.
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Consórcio REDiSul. Florianópolis, 2004, 12 p.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS
ESTRANGEIRAS – 2006
PROJETO MAGISTER LETRAS: RELATORIOS 1997 – 2001
Projeto elaborado pelas Professoras Maria José Damiani Costa, Vera Regina de Aquino Vieira e Raquel Carolina Ferraz D’Ely. - DLLE/UFSC
Anexo 6
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