ECONOMIA BRASILEIRA E MUNDIAL E TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO.
SINDIADUBOS – 2018
Eugenio Stefanelo
Ø Tripé macroeconômico: § Superávit primário e Lei de
Responsabilidade Fiscal § Autonomia do BACEN, com regime
de metas de inflação (referência para a política monetária)
§ Taxa de câmbio flutuante
MACROECONOMIA DA ESTABILIDADE DE PREÇOS
Ø Estimulo a demanda agregada e descompromisso com a meta de inflação: § Aumento do gasto público e déficit
primário desde 2014, com aumento das transferências de renda e das desonerações tributárias
§ Controle dos preços administrados e aumento da intervenção estatal
OUTRA MATRIZ MACRO ENTRE 2010 A 2016
§ Aumento real do salário mínimo § Redução forçada da taxa de juros
em 2011 e 2012 e aumento do crédito
§ Aumento do protecionismo § Incerteza do ambiente regulatório § Confronto com o setor privado
(viés antilucro) § Taxa de investimento baixa § Perda de competitividade
OUTRA MATRIZ MACRO ENTRE 2010 A 2016
§ Investimento e poupança bruta. 1º sem/2018: 16,0% e 16,4% do PIB
10,012,014,016,018,020,022,02000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Em % do PIB
FBCF/PIB Poupança/PIB
1. CONCEITO: intervenção do governo na economia para equilibrar a procura agregada (consumo, investimento e exportação) a oferta agregada (PIB e importação) e a poupança ao investimento
POLÍTICA MACROECONÔMICA BRASILEIRA
2. OBJETIVOS:
Ø Estabilidade de preços
Ø Equilíbrio do balanço de
pagamentos
Ø Crescimento e
desenvolvimento sustentável
3. POLITICA FISCAL Ø Abrange a arrecadação de
tributos, os gastos do governo, os incentivos e as renúncias fiscais e o endividamento público.
Ø Instrumento: orçamento fiscal
POLÍTICA MACROECONÔMICA
3. POLITICA FISCAL: AÇÃO Ø Déficit fiscal (G > TA) : estimula
a procura e a produção, mas pode gerar inflação
Ø Superávit fiscal (TA > G) : reduz a procura e a produção, mas combate a inflação
Ø Equilíbrio fiscal (TA = G) : neutro em relação a demanda, oferta e preços.
3. POLITICA FISCAL: SITUAÇÃO
Ø Crescimento da arrecadação: elevado número de tributos e alta carga (92 e 33% do PIB)
Ø Crescimento maior dos gastos correntes, 80% obrigatórios e 90% não contingenciáveis e 10% discricionários
Ø Baixo gasto em investimento (2% a 4% o público e 15,6% a 20,9% do PIB no total)
3. POLITICA FISCAL: SITUAÇÃO
Ø Superávit primário (déficit a partir de 2014) e déficit nominal desde 1999, gerando crescente endividamento público
Ø Fiscalização ainda ineficiente e sonegação: concorrência desleal com pagadores
Ø Alteração frequente da política
POLÍTICA FISCAL: NFSP em % do PIB. 2018 = 1º semestre
ANO PRIMÁRIO NOMINAL1994 -5,30 43,52000 -3,24 4,542005 -3,79 3,582008 -3,42 2,042009 -2,03 3,282010 -2,62 2,412011 -2,94 2,472012 -2,18 2,262013 -1,71 2,962014 0,56 5,952015 1,86 10,222016 2,49 8,992017 1,69 7,82018 0,43 6,49
POLÍTICA FISCAL: GASTOS COM JUROS.
ANO % PIB R$ BILHÕES2002 7,7 113,32005 7,4 158,12006 6,8 161,92007 6,1 162,52008 5,5 165,52009 5,3 171,02010 5,0 195,42011 5,4 236,72012 4,4 213,92013 4,7 248,92014 5,4 311,42015 8,4 501,82016 6,5 407,02017 6,1 400,82018 6,1 203,0
POLÍTICA FISCAL: ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS EM % DO PIB. IBGE e Receita
Federal do Brasil
ANO IBGE RFB1947 13,81960 17,41970 26,01988 22,41990 28,82000 30,42010 32,4 32,502015 32,7 32,112016 32,38
POLÍTICA FISCAL: DÍVIDA LÍQUIDA TOTAL DO SETOR PÚBLICO. 2018 = 1º semestre
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
400019
94
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
Em % do PIB
Em R$ bilões
Em % do PIB Dívida Líquida em R$ bilhões
POLÍTICA FISCAL: DÍVIDA BRUTA TOTAL DO SETOR PÚBLICO. 2018 = 1º SEMESTRE
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
0,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Em % do PIB
Em R$ bilões
Em % do PIB Dívida Bruta em R$ bilhões
3. POLITICA FISCAL NO 1º SEM. 2018
Ø Déficit primário de R$ 14,42 bilhões ou 0,43% do PIB.
Ø Pagamento de juros de R$ 202,98 bilhões ou 6,11% do PIB
Ø Déficit nominal de R$ 217,4 bilhões ou 6,49% do PIB, divida líquida de R$ 3.440,67 bilhões ou 51,4% e bruta de R$ 5165,40 bilhões ou 77,2% do PIB
3. POLITICA FISCAL EM 2018
Ø Em abri/17, fixada a meta de déficit primário de R$ 129,0 bilhões para o governo central
Ø LDO de julho/17 fixa a meta de déficit primário de R$ 131,3 bilhões para o governo geral
Ø Em agosto/17, ampliadas para R$ 159,0 e 161,3 bilhões. E previsão de déficit do governo central de R$ 139,0 em 2019 e R$ 65,0 bilhões em 2020.
3. POLITICA FISCAL EM 2019, 2020 e 2021
Ø LDO de julho/18 mantém a meta de déficit primário de R$ 139,0 bilhões para o governo central em 2019 (a do governo geral é de R$ 132,0 bilhões), aumenta a meta em 2020 para R$ 99,7 bilhões e fixa a de 2021 em R$ 70 bilhões.
Ø Projeta rombo da regra de ouro em 2019 de R$ 258,2 bilhões
4. POLITICA MONETÁRIA E DE
CRÉDITO
Ø Controle da oferta de moeda,
da taxa de juros (o preço do
dinheiro) e do crédito
POLÍTICA MACROECONÔMICA:
4. POLITICA MONETÁRIA E DE CRÉDITO: AÇÃO Ø Menos dinheiro, juro alto e
crédito restrito: reduzem a procura e a produção e combatem a inflação
Ø Mais dinheiro, juro baixo e crédito em expansão: aumentam a procura e a produção mas podem gerar a inflação
4. POLITICA MONETÁRIA E DE CRÉDITO: METAS DE INFLAÇÃO Ø Desde 2006 até 2016: 4,5% +
2,0 pontos percentuais Ø 2017 e 2018: 4,5% mais 1,5
ponto percentual Ø 2019, 2020 e 2021: 4,25%,
4,0% e 3,75% + 1,5 ponto percentual.
0,00
5,00
10,00
15,00
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Out
Nov Dez
Taxa
de
juro
s an
ual -
%
2014 2015 2016 2017 2018
POLÍTICA MONETÁRIA E DE CRÉDITO: METAS DE TAXA SELIC
Ø 2018: 6,50%, devido a manutenção da inflação em torno do centro da meta de 4,5% e para aumentar a taxa de crescimento do PIB, da renda e do emprego. Volatilidade da taxa de câmbio impediu maior redução. Ø 2019: aumento (8,0%)
POLÍTICA MONETÁRIA E DE CRÉDITO: CRÉDITO TOTAL. 2001 a 2010 = 15,7% ao ano
ANO R$ bi % PIB2000 326,8 26,42001 336,4 25,62002 384,4 25,82003 418,3 24,32004 498,7 25,52005 607,0 28,02006 732,6 30,42007 936,0 34,72008 1227,4 39,72009 1414,3 42,6
ANO R$ bi % PIB %2010 1705,9 44,12011 2034,0 46,5 19,22012 2368,4 49,2 16,42013 2711,3 50,9 14,52014 3017,5 52,2 11,32015 3219,4 53,7 6,62016 3106,2 49,6 -3,52017 3091,5 47,1 -0,62018 3130,1 46,8 1,2
POLÍTICA MONETÁRIA E DE CRÉDITO: CRÉDITO TOTAL Ø 2018: crescimento nominal de 4,0%, (7,5% para as pessoas físicas e 0,5% para as jurídicas; 9,5% na carteira livre e -1,5% na direcionada) devido a leve redução da taxa básica de juros e ao crescimento do PIB, do emprego e da demanda agregada. Ø Particularidade do crédito no Brasil: geral (instrumentos determinados pelo mercado e direcionado (pelo governo – agrícola, BNDES, habitacional, microcrédito).
5. POLITICA CAMBIAL E
COMERCIAL
Ø Controle da taxa de câmbio, da
política comercial e da
movimentação financeira e de
capitais estrangeiros
POLÍTICA MACROECONÔMICA:
POLITICA CAMBIAL: BALANÇO DE PAGAMENTOS – U$ BILHÕES. 2018 = 1º semestre e previsão para
o ano. Transações correntes, balança comercial, serviços, renda
primária, renda secundária, conta capital, conta financeira (- = ingresso) e erros e omissões
1 TC BC SERV R PRI R SEC 2 CC 3 CF E/O2015 -58,88 17,67 -36,92 -42,36 2,72 0,44 -54,73 3,712016 -23,55 45,04 -30,45 -41,08 2,94 0,27 -16,42 6,862017 -9,76 64,03 -33,85 -42,57 2,63 0,38 -6,13 3,252018 -3,59 27,49 -16,74 -15,57 1,24 0,19 -1,18 2,222018 -14,30 55,30 -32,50 -39,90 2,70 0,40 -13,802019 -34,10 41,60 -36,30 -42,10 2,70 0,40 -33,70
5. POLITICA CAMBIAL Ø Taxa de câmbio de mercado (R
$/U$): § Redução do câmbio:
desestimula a exportação, estimula a importação e combate a inflação
§ Aumento do câmbio: estimula a exportação, desestimula a importação e pode gerar inflação
TAXA DE CÂMBIO 1998 a 2018
R$ 3,97
R$ 2,42
R$ 1,56 R$ 1,53
R$ 4,25 R$ 4,20
Ano Exportações Importações Saldo1994 43.545 33.079 10.4661995 46.506 49.859 -3.3522000 55.086 55.816 -7302005 118.308 73.560 44.7482009 152.995 127.705 25.2902010 201.915 181.649 20.2672011 256.040 226.233 29.8072012 242.578 223.183 19.3952013 242.034 233.634 2.3992014 225.101 229.145 -4.0442015 190.092 172.422 17.6702016 184.453 139.416 45.0372017 217.243 153.215 64.0282018 113.377 85.892 27.4852018 231.000 175.700 55.3002019 237.000 195.400 41.600
U$ MILHÕES
PERSPECTIVAS: PIB. Em %. 2018 = 1º semestre
-‐10,0
-‐5,0
0,0
5,0
10,0
15,02000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Em % ao an
o
PIB Primário Secundário Terciário
PERSPECTIVAS: PIB. Em %. 2018 e 2019 = previsão para o ano (BCB e IPARDES)
2017 2018 2019
PIB brasileiro 1,0 1,4 2,4
Primário 13,0 1,5 2,0
Secundário 0,0 1,3 2,9Terciário 0,3 1,3 2,0PIB PR - IPARDES 2,5 1,5
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA: 2018 = 1º semestre e previsão para o ano (BCB)
DEMANDA EM % 2015 2016 2017 2018 2018 2019
Consumo famílias -3,2 -4,3 1,0 2,3 1,8 2,4
Consumo governo -1,4 -0,1 -0,6 -0,3 -0,3 0,5
Investimento (FBCF) -19,2 -10,3 -1,8 3,6 5,5 4,6
Exportação 6,8 1,9 5,2 1,3 3,3 6,0
Importação -14,2 -10,2 5,0 7,3 10,2 5,9
Ø Inflação: 5,9% em 2008, 4,3% em 2009, 5,9% em 2010, 6,5% em 2011, 5,84% em 2012, 5,91% em 2013, 6,41% em 2014, 10,67% em 2015, 6,29% em 2016 e 2,95% em 2017. Em 2018 e 2019 em torno do centro da meta (4,5% e 4,25%).
Ø Desemprego médio (PNAD contínua): 9,0% em 2015, 12,0% em 2016 e 11,8% em 2017 (média de 12,7%). Se mantém elevado em 2018 e 2019
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA
Ø PIB em % ao ano: Média de 50 anos: 3,5% § 2000 a 2009: 3,9% § 2007 a 2009: 5,1%, 3,0% e -0,1% § 2010: 5,4% § 2011 a 2016: 4,3%, 3,5%, 3,5%,
3,6%, 3,5% e 3,3% § 2017 a 2019: 3,7%, 3,7% e 3,7% § 2020 a 2023: 3,6%
ECONOMIA MUNDIAL
ECONOMIA MUNDIAL: PIB %. FMI 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2023
Mundo 3,6 3,5 3,3 3,7 3,7 3,7 3,6
América Latina 1,3 0,3 -0,6 1,3 1,2 2,2 2,9
Brasil 0,5 -3,5 -3,5 1,0 1,4 2,4 2,2
Avançados 2,1 2,3 1,7 2,3 2,4 2,1 1,5
EUA 2,6 2,9 1,6 2,2 2,9 2,5 1,4
Japão 0,4 1,4 1,0 1,7 1,1 0,9 0,5
Z. EURO 1,3 2,1 1,9 2,4 2,0 1,9 1,4
Emergentes 4,7 4,3 4,4 4,7 4,7 4,7 4,8
Rússia 0,7 -2,5 -0,2 1,5 1,7 1,8 1,2
China 7,3 6,9 6,7 6,9 6,6 6,2 5,6
Índia 7,4 8,2 7,1 6,7 7,3 7,4 7,7
ECONOMIA MUNDIAL: PIB %. FMI
-‐6
-‐4
-‐2
0
2
4
6
8
10
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2023
Em % ao ano
PIB Mundial PIB América Latina PIB Brasil PIB Emergentes
ECONOMIA MUNDIAL: U$ tri. FMI
2015 2016 2017 2018 2019 2023
PIB Mundo 74,60 75,65 80,05 84,84 88,08 108,71
Exportações
Bens e serviços 21,10 20,69 22,71 24,92 25,95
Bens 16,20 15,73 17,40 19,21 19,99
Ø Comércio internacional (volume): § 2000/09: 5,0% § 2010/19: 4,8% § 2005 a 2008: 7,6%, 9,2%, 7,9% e
2,9% § 2009 e 2010: -10,5% e 12,5% § 2011 a 2016: 7,2%, 3,0%, 3,6%,
3,8%, 2,8% e 2,2% § 2017 a 2019: 5,2%, 4,2% e 4,0% § 2020 a 2023: 3,8%
ECONOMIA MUNDIAL - FMI
COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS E SERVIÇOS, EM VOLUME. % AO ANO. FMI
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Total 7,2 3,0 3,6 3,8 2,8 2,2 5,2 4,2 4,0
Importação
Avançados 5,3 1,7 2,5 3,9 4,8 2,4 4,2 3,7 4,0
Emergentes 11,6 5,3 5,1 4,2 -0,9 1,8 7,0 6,0 4,8
Exportação
Avançados 6,1 2,9 3,2 3,9 3,8 1,8 4,4 3,4 3,1
Emergentes 8,9 3,5 4,7 3,2 1,6 3,0 6,9 4,7 4,8
COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS, EM VOLUME. % AO ANO. FMI
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Total 7,4 2,8 3,2 2,9 2,0 2,1 5,4 4,4 4,1
Importação
Avançados 6,0 1,1 2,0 3,3 3,4 2,3 4,7 4,2 4,3
Emergentes 11,3 5,1 4,7 2,5 -0,8 2,2 7,2 6,3 4,8
Exportação
Avançados 6,3 2,6 2,6 3,1 2,7 1,5 4,2 3,6 3,1
Emergentes 7,8 3,8 4,6 2,6 1,2 2,9 6,6 4,5 4,7
EFEITOS DA CRISE MUNDIAL
Ø Menor taxa de crescimento do PIB e do comércio mundial
Ø Aumento do protecionismo, das barreiras ao comércio e maior dificuldade de exportar
Ø Taxas de juros baixas (negativas) e monetização das economias
Ø Câmbio instável Ø Maior exigência por competitividade
OFERTA MUNDIAL DE ALIMENTOS (FAO)
Ø 20% até 2030 para atender ao aumento da demografia e da renda
Ø Rumo para o Brasil inserido neste mercado: exportação e competitividade, atendendo 40% deste aumento
GRÃOS: OFERTA E DEMANDA MUNDIAL (trigo, milho, arroz, sorgo, cevada, aveia, centeio, painço). Em milhões t.
2016/17 2017/18 2018/19PRODUÇÃO 2.609,2 2.565,7 2.562,1OFERTA TOTAL 3.234,5 3.221,9 3.210,1EXPORTAÇÃO 429,2 415,5 429,4DEMANDA TOTAL 2.578,3 2.573,9 2.618,8ESTOQUE FINAL 656,3 648,0 591,3
OLEAGINOSAS: OFERTA E DEMANDA MUNDIAL. Em milhões t
2016/17 2017/18 2018/19PRODUÇÃO 574,0 574,9 604,0OFERTA TOTAL 668,5 685,8 716,1EXPORTAÇÃO 170,4 176,8 181,7ESMAGAMENTO 469,5 484,1 500,1ESTOQUE FINAL 110,8 112,2 123,8
Ø Ondas: Ø Expansão de área: até anos 60 Ø A partir dos anos 60:
§ Urbanização § Industrialização a jusante (agregar
valor) e a montante (insumos) § Interiorização (Centro Oeste e
MATOPIBA) § Infraestrutura de apoio
O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Ø Ondas:
Ø Tecnologia: 1970/1989
Ø Comercialização: 1990/99
Ø Gestão empresarial: 2000/09
Ø Governança corporativa: 2010/13
(sucessão, profissionalização)
Ø Soluções integradas: 2013/20
Ø Base produtiva: ocupação e uso das terras no Brasil (250,28 milhões ha)
Ø Base produtiva: ocupação e uso das terras no Brasil
Ø Recurso humano: CEPEA 2015 § População: 204,9 milhões § População rural: 15,3% do total § PIA: 158,2 milhões § PEA: 104,2 milhões. § População Não
Economicamente Ativa: 54,0 milhões
§ População Ocupada: 94,4 milhões
Ø Máquinas agrícolas
54.988
44.362
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000 20
00
2001
20
02
2003
20
04
2005
20
06
2007
20
08
2009
20
10
2011
20
12
2013
20
14
2015
20
16
2017
Produção Venda interna
Ø Fertilizantes. Mil t. ANDA. Entrega: 6,5% ao ano
34.439
8.185
26.305
y = 1012,3x + 15521R² = 0,9086
010.00020.00030.00040.000
2000
2002
2004
2006
2008
2010
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ladas
Entrega Produção
Importação Linear (Entrega)
EVOLUÇÃO DO CRÉDITO RURAL NO BRASIL. SAFRAS 1994/95 A 2018/19. EM R$ BILHÕES. MAPA
222,2
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R$ b
ilhõe
s
EXPANSÃO DA PRODUÇÃO
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Milh
ões
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s
Area (ha) Produção (t) Produtividade (T/ha)
Área e produção de grãos e algodão no Brasil: milhões de ha e toneladas e t/ha
+65,4% +308,4% +147,0%
Ø GRÃOS E ALGODÃO no BRASIL:
Ø Safra 2018/19: 2,5% a 4,7%, sendo 117,0 a 119,4 milhões t de soja e 89,7 a 91,1 milhões t de milho
2017/18NORTE 9.568,4 9.870,3 10.124,7NORDESTE 20.814,4 18.805,5 19.303,3C. OESTE 100.171,0 104.406,9 106.115,4SUDESTE 22.655,3 23.120,0 23.843,0SUL 74.701,7 77.355,7 79.156,9BRASIL 227.910,7 233.558,4 238.543,3
2018/19
Ø PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NA PRODUÇÃO DE GRÃOS E ALGODÃO. EM %. SAFRAS 2015/16 e 2017/18
REGIÕES 2015/16 2016/17 2017/18NORTE 3,7 4,0 4,2NORDESTE 5,3 7,7 8,1CENTRO-OESTE 40,3 43,5 44,0SUDESTE 10,4 9,7 9,9SUL 40,2 35,1 32,8
EVOLUÇÃO DA ÁREA E DA PRODUÇÃO DE CANA DE AÇUCAR NO BRASIL. SAFRAS 1990/91 A 2017/18. EM MILHÕES DE HECTARES E MILHÕES DE TONELADAS
646,3
8,74
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00
0,0
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8
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AC
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EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO BRASIL: 1999/00 A 2018/19. EM MILHÕES DE SACAS DE 60 KG. Área total em 2018: 2,156 milhões ha (-2,3%), sendo 1,86 milhão em produção (-0,1%) e 294,4 mil em formação (-14,1%)
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE LARANJA NO BRASIL: 2005 A 2018. EM MILHÕES DE TONELADAS. ÁREA DE 629,8 E 627,5 MIL HA EM 2017 E 2018.
17,1
15,0 15,5 16,0 16,5 17,0 17,5 18,0 18,5 19,0 19,5 20,0 20,5
2005
2006
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2017
2018
MIL
HÕ
ES D
E T
PIB, AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO: TAXAS ANUAIS DE CRESCIMENTO. EM %. 2018 = 1º SEMESTRE. IBGE E CEPEA
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018PIB 7,5 4,0 1,9 3,0 0,5 -3,5 -3,5 1,0 1,1Setor Primário 6,7 5,6 -3,1 8,4 2,8 3,3 -4,3 13,0 -1,6Agropecuária 21,73 14,88 -10,97 3,97 -0,61 0,34 12,72 -3,65 -4,36
Agricultura 25,06 21,77 -9,26 -7,26 -7,53 1,67 18,96 -4,78 -4,31Pecuária 14,75 -0,90 -15,77 38,05 13,47 1,87 1,97 -1,38 -4,45
Agronegócio 8,14 1,02 -5,92 1,72 -0,08 3,94 7,30 -4,37 -1,60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009PIB 4,4 1,4 3,1 1,1 5,8 3,2 4,0 6,1 5,1 -0,1Setor Primário 2,7 5,2 8,0 8,3 -2,0 1,1 4,6 3,2 5,8 -3,7Agropecuária 1,07 14,91 18,54 16,32 -8,45 -19,03 12,46 6,52 9,89 -15,36
Agricultura -7,52 15,55 26,07 16,82 -14,30 -18,43 24,40 4,16 -3,01 -15,73Pecuária 29,71 13,38 0,29 14,82 9,68 -20,48 -17,17 15,31 53,35 -14,58
Agronegócio 8,28 1,98 4,86 4,26 -4,98 -8,68 -0,10 3,60 5,63 -5,88
O PIB e o Agronegócio Brasileiro em 2017 PIB Brasil
R$ 6,559 trilhões
Agronegócio: 21,6% ou R$ 1.418,1 bilhões Agricultura: 15,0% ou R$ 984,5 bilhões
Pecuária: 6,6% ou R$ 433,6 bilhões Serviços: 42,8% R$ 588,6 bilhões
Agropecuária: 20,5% R$ 357,4 bilhões
Indústria: 32,2% R$410,4 bilhões
Insumos: 4,5% R$ 61,7 bilhões
Valor Bruto da Produção em R$ bilhões 2014 2015 2016 2017 2018 %
Algodão herbáceo 14,76 15,10 13,71 23,62 34,13 44,54%Arroz 12,92 12,02 11,01 12,02 9,91 -‐17,56%Banana 11,22 10,99 16,18 11,87 10,77 -‐9,20%Batata -‐ inglesa 6,73 6,65 8,02 4,30 4,03 -‐6,43%Café 22,62 22,54 26,89 22,94 24,46 6,62%Cana-‐de-‐açúcar 60,97 57,71 60,63 74,20 63,59 -‐14,30%Feijão 9,99 9,54 12,33 9,04 6,11 -‐32,44%Laranja 15,52 13,13 14,00 15,56 12,56 -‐19,25%Mandioca 9,38 8,33 7,00 13,12 10,60 -‐19,17%Milho 45,50 47,79 45,44 52,17 46,96 -‐9,98%Soja 113,91 125,25 126,05 128,72 143,86 11,76%Tomate 18,01 16,70 9,52 8,99 9,36 4,03%Trigo 5,04 4,15 5,43 2,76 4,96 79,70%Uva 5,19 4,33 3,77 6,21 4,58 -‐26,31%TOTAL LAVOURAS 373,78 375,14 379,88 395,66 389,10 -‐1,66TOTAL PECUÁRIA 201,85 205,63 198,79 194,52 185,15 -‐4,82VBP TOTAL 575,63 580,77 578,67 590,18 574,25 -‐2,70
Mercado externo: balança comercial do agronegócio – U$ bi. 2018 = previsão
Ano Exportação Importação Saldo
2000 20,61 5,80 14,81
2005 43,62 5,19 38,42
2010 76,44 13,39 63,05
2011 94,59 17,08 77,51
2012 95,81 16,41 79,41
2013 99,97 17,06 82,91
2014 96,75 16,61 80,13
2015 88,22 13,07 75,15
2016 84,94 13,63 71,31
2017 96,01 14,15 81,86
2018 100,0
Mercado externo: saldo das balanças comerciais – U$ bi.
-20 -10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
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Agronegócio Brasil
Exportações Agrícolas Brasileiras – U$ mi. PRODUTOS 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Complexo Soja 24.139 26.114 30.961 31.403 27.957 25.419 31.717
Carnes 15.763 15.736 16.803 17.429 14.724 14.211 15.474
Produtos Florestais 9.638 9.067 9.635 9.951 10.334 10.240 11.527
Açúcar e álcool 16.450 15.045 13.718 10.367 8.532 11.344 12.233
Couros e peleteria 2.761 2.624 3.027 3.449 2.713 2.503 2.358
Café 8.733 6.463 5.276 6.662 6.159 5.472 5.273
Fumo 2.935 3.257 3.272 2.505 2.186 2.123 2.092
Fibras e prod. têxteis 2.168 2.616 1.592 1.842 1.776 1.685 1.786
Sucos fruta 2.566 2.451 2.460 2.168 2.050 2.105 2.144
Frutas 940 910 878 841 889 852 947
Pescados 222 210 218 207 220 236 246
Cereais, farinhas 4.164 6.674 7.252 4.641 5.878 4.252 5.206
Cacau e derivados 421 379 307 337 375 390 364
Animais vivos 584 643 783 742 278 284 358
Lácteos 122 120 118 345 319 168 113
Projeções de Produção 2017/18 a 2027/28
Produto Unidade 2017/2018 2027/2028 Variação%
Arroz Milhões t 11,53 11,95 a 20,21 3,6 a 75,2
Feijão Milhões t 3,40 3,10 a 4,15 -8,8 a 22,0
Milho 1ª safra Milhões t 89,21 113,24 a 139,69 26,9 a 56,6
Milho 2ª safra Milhões t 62,95 86,36 a 116,12 37,2 a 84,5
Soja Grão Milhões t 117,00 155,89 a 184,44 33,2 a 57,6
Soja Farelo Milhões t 33,11 39,57 a 46,34 19,5 a 40,0
Soja Óleo Milhões t 8,39 10,35 a 12,07 23,4 a 43,9
Trigo Milhões t 4,87 6,37 a 14,20 30,7 a 191,6
Projeções de Produção 2017/18 a 2027/28
Produto Unidade 2017/2018 2027/2028 Variação%
Café Milhões sc 58,00 71,00 a 94,00 23,1 a 62,1
Fumo Mil t 820,0 967,0 a 1.348,0 17,9 a 64,3
Mandioca Milhões t 20,69 18,99 a 29,15 -8,2 a 40,9
Batata Inglesa Milhões t 3,79 4,69 a 5,20 23,8 a 37,2
Algodão pluma Milhões t 1,94 2,48 a 3,37 27,4 a 73,6
Cana de Açúcar Milhões t 633,26 778,80 a 958,37 23,0 a 51,3
Açúcar Milhões t 37,87 49,72 a 62,68 31,3 a 65,5
Cacau Mil t 232,0 191,0 a 351,0 -17,8 a 51,2
Papel Milhões t 10,68 12,78 a 13,86 19,6 a 29,7
Celulose Milhões t 20,18 26,43 a 30,31 31,0 a 50,2
Projeções de Produção 2017/18 a 2027/28
Produto Unidade 2017/2018 2027/2028 Variação%
Laranja Milhões t 16,92 18,16 a 25,70 7,3 a 51,9
Uva Milhões t 1,39 1,79 a 2,17 29,2 a 56,8
Maçã Milhões t 1,22 1,54 a 2,09 26,1 a 71,8
Banana Milhões t 6,99 7,47 a 9,23 6,9 a 32,1
Manga Milhões t 1,03 1,18 a 1,78 14,2 a 72,6
Melão Mil t 648 874 a 1.120 34,9 a 72,8
Mamão Milhões t 1,45 1,56 a 2,67 7,7 a 84,5
Projeções de Produção 2017/18 a 2027/28
Produto Unidade 2017/2018 2027/2028 Variação%
Carne Frango Milhões t 13,38 17,26 a 20,15 29,1 a 50,6
Carne Bovina Milhões t 9,90 12,15 a 14,56 26,3 a 56,5
Carne Suína Milhões t 3,68 4,75 a 5,59 29,3 a 52,0
Leite Bilhões l. 35,28 43,40 a 48,15 23,0 a 36,5
Projeções de Produção 2017/18 2027/28
Produto Unidade 2017/2018 2027/2028 Variação%
Grãos
Produção Milhões t 232,60 301,83 a 354,79 29,8 a 52,5
Área Milhões ha 61,55 70,70 a 85,37 14,9 a 38,7
FERTILIZANTE Milhões t 39,5 a 47,7 14,8 a 38,6
Carnes
Produção Milhões t 26,96 34,16 a 40,30 26,7 a 49,5
Frutas
Produção Milhões t 29,65 32,57 a 44,76 9,8 a 51,0
Brasil: Projeções de Exportação 2017/18 a 2027/28
Produto Unidade 2017/18 2027/2028 Variação (%)
Algodão pluma Milhões t 1,01 1,39 a 1,81 37,1 a 79,0
Açúcar Milhões t 29,60 37,24 a 51,74 25,8 a 74,8
Café Milhões sc 29,00 34,00 a 53,33 17,4 a 84,2
Suco de laranja Milhões t 2,29 2,69 a 3,29 17,5 a 43,6
Papel Milhões t 2,14 2,39 a 3,25 11,9 a 51,8
Celulose Milhões t 13,76 18,76 a 22,64 36,4 a 63,9
Soja Farelo Milhões t 16,50 17,61 a 26,54 6,7 a 60,9
Soja Óleo Milhões t 1,45 1,30 a 3,32 -10,1 a 128,7
Soja Grão Milhões t 70,0 96,50 a 126,30 37,9 a 80,4
Milho Milhões t 32,00 42,84 a 63,24 33,9 a 97,6
Total grãos Milhões t 102,0 139,34 a 189,54 36,6 a 85,8
Brasil: Projeções de Exportação 2017/18 a 2027/28
Produto Unidade 2017/18 2027/2028 Variação (%)
Carne Frango Milhões t 3,88 5,18 a 7,11 33,6 aa 83,4
Carne Bovina Milhões t 2,03 2,76 a 4,49 36,0 a 121,8
Carne Suína Milhões t 0,625 0,868 a 1,41 38,9 a 125,2
Total carnes Milhões t 6,54 8,81 a 13,01 34,7 a 98,9
Leite Milhões litros 141 182 a 1.396 29,1 a 987,9
Brasil: Projeções de Exportação 2017/18 a 2027/28
Produto Unidade 2017/18 2027/2028 Variação (%)
Banana Mil t 41,10 41,60 a 296,00 1,2 a 621,4
Maçã Mil t 54,90 53,80 a 285,00 -2,0 a 420,8
Manga Mil t 193,00 318,00 a 503,00 64,9 a 161,3
Melão Mil t 243,00 337,00 a 464,00 38,5 a 90,7
Mamão papaia Mil t 40,60 56,10 a 83,60 38,2 a 106,1
Uva Mil t 46,00 66,00 a 141,00 43,5 a 206,0
Total frutas Mil t 618,60 872,5 a 1.772,6 41,0 a 186,6