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5 de maio de 2011N.º 320 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

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PUB

Sinistralidade pág. 03

NaTrofanãohaverámetronemvariante

Honório Novo garante pág. 32

Câmarapodeirparareequilíbriofinanceiro

Assembleia Municipal págs. 04 a 06

CATvice-campeãodevoleibol

Desporto pág. 23

TonyCarreiranaTrofa

Feridograveemcolisão

Feridograveemcolisão

Espetáculo pág. 11

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa2Atualidade

Agenda

Farmáciasde Serviço

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade: Maria dos Anjos AzevedoRedação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita MaiaSetor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),Teresa Fernandes, Tiago VasconcelosFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)

Ficha TécnicaComposição: Magda Araújo, Cátia Veloso, AnaAssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornalestão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

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ABEL FIGUEIREDODepois da Páscoa, no Muro, as comemorações continua-

ram, com o aniversário do Grupo Juventude Sem Fronteiras,assinalado no dia 25 de abril.

No dia em que se assinala a liberdade, os jovens promove-ram o concerto “Discos Pedidos”, aberto a toda a comunida-de. A música portuguesa desempenhou um papel importantena história da revolução de abril e os sucessos mais recentesestiveram em destaque durante as comemorações dos 15anos de atividade do grupo.

Para além dos diversos elementos do grupo que forampassando no palco do Salão Paroquial do Muro, atuaram ain-da, como convidados especiais, o grupo Zona 320 e o grupoda instituição Muro de Abrigo. Os idosos “demonstraram umaenergia invejável e sem idade”, atestou fonte do grupo de jo-vens.

“Todos quantos decidiram trocar o sol da tarde de um diade feriado pelo espetáculo ‘Discos Pedidos’ deram certamen-te por bem empregue o seu tempo, uma vez que a alegriavivida em palco foi mais do que contagiante, foi livre como oque este dia simbolizava”, referiu a mesma fonte. R.M.

Nasci em Santo Tirso e durante 30 anos trabalhei arduamente emprol das empresas, trabalhadores e para o nosso concelho.O Lisboeta que falsamente se diz gerente das 04 firmas NÃO RE-PRESENTA as 04 firmas lucrativas que eu criei.Ele é um especialista em burlar.Ele é o REI DOS BURLÕES.Esta quadrilha de Lisboa tem feito inúmeras falsificações, fraudese mentiu despudoradamente à Câmara.Roubou a minha fortuna e tem vendido os meus imóveis!Até os cofres da minha casa!!Estes PARAQUEDISTAS roubaram um terreno da minha filha!Ele disse que me ia mandar assassinar na América e mandar matara minha filha.EU VOU BOTAR NA RUA ESSES OCUPAS COMO JÁ BOTEI HÁ ANOSUNS OUTROS DOIS LADRÕES.O especialista burlou também um empreiteiro da Trofa em 150,000Eur.Este Rei burlou também uma firma em Santo Tirso (Paciência).O gerente trapaceiro diz que é engenheiro, mas é falso.O rei está tentando burlar a D. Celeste, uma senhora muito doentee indefesa.O charlatão tenta meter MEDO às pessoas honestas.Agora está tentando impedir a LIBERDADE DE IMPRENSA.O rei e a sua AMANTE procuram sufocar, silenciar os jornais!!!O Bin Laden no terror e o citado rei nas burlas, não têm no planetamaiores especialistas!!O rei está procurando burlar a próxima vítima:“UM PATO”.O seu único objetivo é enganar, burlar pessoas.EU PROMETO que até ao fim deste mês vou denunciar na impren-sa diversos crimes cometidos por esta quadrilha.

América 01/05/2011ABEL FIGUEIREDO

ELE É O REI

Discos Pedidosem dia de aniversário

www.trofa.tv

Um VW Golf que tinha sidoroubado, junto à Casa Mortuá-ria de Vila Nova de Famalicão,a 20 de janeiro, foi encontra-do pela GNR da Trofa. A via-tura estava estacionada naAvenida das Pateiras, junto àCâmara Municipal trofense.

No interior do veículo, jáentregue ao legítimo proprie-tário, os guardas encontraramluvas descartáveis, alegada-mente, utilizadas pelo ladrão.Desconhece-se se o carro foiutilizado para assaltos, mas oproprietário terá recebido vá-rias faturas para pagamentode portagens.

Bateu na mulherà frente da filha

Em S. Mamede do Corona-do, um homem terá agredidoa mulher, à frente da filha de11 anos, por este se recusar

Carro roubado em janeiroencontrado na Trofa

a emprestar-lhe dez euros,que, supostamente, iriam sergastos em bebidas alcoólicas.A GNR recebeu o alerta parase deslocar ao local, cercadas 22.15 horas de sábado,

dia 30 de abril. Depois de osmilitares terem identificado oalegado agressor, este diri-giu-se à mulher afirmando quea mataria. Depois de detido,o homem ter-se-á mostrado

agressivo com os guardas,que o levaram para o postoda GNR, onde ficou detido atéser presente a tribunal. Asmedidas de coação aplicadasnão são conhecidas. R.M.

Viatura tinha sido furtada em janeiro

Dia 5Farmácia Trofense

Dia 6Farmácia Barreto

Dia 7Farmácia Nova

Dia 8Farmácia Moreira Padrão

Dia 9Farmácia Sanches

Dia 10Farmácia Trofense

Dia 11Farmácia Barreto

Dia 5

Eleições para os corposdiretivos da AEBA, na sededa associação

Dia 6

20.30 horas: Assembleia-geral do Atlético Clube Bou-gadense, na sede do clube

21 horas: Espetáculo “NoiteSolidária”, na Junta de Fre-guesia de S. Martinho deBougado

Dia 7

9 -12.30 horas: Colheita desangue do Lions Clube daTrofa,

9.30-12.30 horas: Torneiode gira-volei, no parque jun-to ao Edifício Nova Trofa

20.30 horas: Jantar de ani-versário do blogue Amo-tePorto, na Petisqueira daSãozinha

21 horas: Segunda elimina-tória do Concurso deKaraoke, em S. Mamede doCoronado

21.30 horas: Inauguraçãodo VII Encontro Lusófono eda XI Feira do Livro da Trofa,na Casa da Cultura da Trofa(CCT)

Dia 8

10 horas: Mega aula dePilates, na Aquaplace

14.30 horas : II Corrida decarrinhos de rolamentos, emCovelas

16 horas: Trofense x Lei-xões, no Estádio do CD Tro-fenseCerco do Porto x S. Romão,no Complexo Desportivo deCampanhã

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Rita [email protected]

Um acidente, que en-volveu três veículos, pro-vocou o corte da EstradaNacional 14 durante maisde duas horas. Jovem con-dutor sofreu fraturas dosmembros e foi transporta-do para hospital de S. Jo-ão.

Os Bombeiros da Trofa de-moraram quase uma hora adesencarcerar o condutor talera o estado em que o Merce-des conduzido pelo jovem deRibeirão ficou.

O sinistro ocorreu na Es-trada Nacional 14, depois docruzamento da Carriça, noMuro. O alerta foi dado cercadas 6 horas de sexta-feira, 29de abril. De acordo comEduardo Cruz, Chefe dosBombeiros Voluntários da Tro-fa, o condutor de 21 anos fi-cou gravemente ferido: “A ví-tima apresentava ferimentosvisíveis nos membros inferio-res e, provavelmente, teriahemorragias internas”.

O sinistro envolveu duas

Jovem ferido com gravidade em despiste

viaturas ligeiras e um pesadode mercadorias, que transpor-tava farinhas para animais. Osveículos ligeiros circulavam nosentido Porto-Trofa. “O jovemterá perdido o controlo sobreo carro depois de uma ultra-passagem mal calculada, cho-cando contra o pesado. A se-gunda viatura, que teria sidoultrapassada, acabou por tam-bém embater no camião”, ex-plicou Pedro Caetano, cabo

do Destacamento de Trânsitodo Porto da GNR.

A circulação manteve-secortada durante mais de duashoras e mesmo depois de aEstrada Nacional ser reaber-ta, as viaturas apenas podi-am circular numa das faixas.

A única vítima deste aci-dente foi transportada para oHospital de S. João, no Porto.

No local estiveram 11 ho-mens da corporação da Trofa,

auxiliados por três viaturas desalvamento, uma de desen-carceramento e outra paralimpeza do pavimento. No so-corro à vítima esteve aindauma equipa médica do Hospi-tal de S. João. O Destacamen-to de Trânsito do Porto tomouconta da ocorrência e a GNRda Trofa e a Polícia Municipalestiveram no local para regu-larizar a circulação automóvel.

Segundo o NT conseguiu

apurar o jovem sofreu fraturade um braço e nos membrosinferiores e acabou por sertransferido para a unidade deFamalicão do Centro Hospita-lar do Médio Ave, onde foioperado.

Despiste em Santiago

Nessa madrugada, por vol-ta das 2.30 horas, um outroacidente ocorreu na Rua 16de maio, em Santiago de Bou-gado.

Uma viatura ligeira despis-tou-se, causando um ferido li-geiro, que foi transportadopara o Centro Hospitalar doMédio Ave, em Vila Nova deFamalicão.

A vítima foi assistida no lo-cal pelos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa, tendo o socorrosido prestado por cinco ho-mens, apoiados por duas via-turas.

Bombeiros demoraram mais de uma hora a desencarcerar a vítima

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Cátia [email protected]

As contas de 2010 daCâmara da Trofa foramaprovadas por unanimida-de na Assembleia Munici-pal. Excesso de endivida-mento aumentou, apesardo executivo ter consegui-do reduzir na despesa. So-lução para a grave situaçãofinanceira pode ser o re-equilíbrio financeiro.

Onze mil euros era o valorde capitais próprios que a Câ-mara Municipal da Trofa deti-nha em caixa no final de 2010.Este é um dos sintomas maisgraves da situação económi-ca em que se encontra a au-tarquia da Trofa, que viu assuas contas de 2010 seremaprovadas, por unanimidade,na Assembleia Municipal.

De acordo com MagalhãesMoreira, vice-presidente daCâmara e responsável pelopelouro das Finanças, o mu-nicípio viu o excesso deendividamento aumentar “em2,3 milhões de euros”. Atual-mente, o valor situa-se “nos21 milhões e 970 mil euros”,facto que pode colocar a Câ-mara na iminência de ter querecorrer “ao saneamento oure-equilíbrio financeiro”. Ma-galhães Moreira não refutouestas hipóteses, já que “exis-te uma dívida a curto prazoexcessivamente grande e comrecursos muito limitados”. Opassivo líquido ultrapassouos 60 milhões de euros. Ao re-correr a esta medida, a Câ-mara Municipal coloca o con-celho nas mãos do Governopara aliviar a situação de en-dividamento.

Apesar da “redução globalda receita” – que nunca foi tãobaixa “desde 2005” – a autar-quia conseguiu reduzir nalgu-mas despesas como no pes-soal (menos 400 mil euros),na aquisição de bens e servi-

Câmara na iminência de solicitar intervenção do Estado

Trofa pode recorrer ao reequilíbrio financeiro

ços (menos 700 mil euros) enos juros (menos 100 mil eu-ros). Mas no reverso da moe-da, que fez com que o passi-vo aumentasse, surgem “3,5milhões de euros gastos nasobras das escolas básicas e600 mil euros de dívidas e ju-ros transitados do ano de2009”. Com estes números,“se não houvesse poupança,o excesso de endividamentonão tinha aumentado só doismilhões, mas quatro milhõesde euros”, atestou MagalhãesMoreira.

A Câmara Municipal tinhaseis milhões de euros de ca-pitais próprios que “foram en-golidos pelos prejuízos desteano (2010)”. “E em 2009 ti-nham sido de oito milhões,pelo que reduzimos dois mi-lhões mesmo com menos re-ceitas”, afirmou.

“E esse prejuízo seria me-nor se não tivéssemos queconstituir provisões paraações que entraram em tribu-nal e que temos grandes pro-babilidades de perder nummontante de 3,5 milhões deeuros. A demandada era a Câ-mara Municipal de Santo Tir-so, mas nós também fomoschamados ao processo”, es-

clareceu o autarca.Magalhães Moreira afir-

mou que a autarquia está aestudar uma maneira de au-mentar os capitais próprios,que pode passar por “concre-tizar um acordo de partilha deterrenos” com a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso.

O autarca, que começoupor “agradecer” a “paciência”de “todos os fornecedores ecredores da Câmara Munici-pal”, afirmou que a estratégiade consolidação das dívidaspelos próprios credores nãoresultou, porque “a volatilida-de da situação económica im-pediu a muitos deles que con-seguissem consolidar as dívi-das na banca”.

“E mesmo que a autarquiativesse meios para pagar, amais de cem credores fizerammal a contratação pública noanterior mandato e ainda nãosabemos como vamos pagar,porque se o fizermos os vere-adores incorrem em respon-sabilidade reintegratória”, ouseja terem que devolver todoo dinheiro que pagaram.

Magalhães Moreira quistambém esclarecer que “ape-sar de este executivo ter sidoacusado de não ajudar as as-

sociações, este pagou maissubsídios do que nunca”.“Mesmo no ano eleitoral de2009, o anterior executivo pa-gou um milhão de euros desubsídios. Em 2010, pagámosum milhão e 400 mil, mas ain-da assim temos muitos paraentregar”, afiançou.

“Santiago é a freguesiamais credorado município”

António Azevedo, presi-dente da Junta de Santiago deBougado, interveio para “elo-giar a boa execução orçamen-tal”, mas também para afirmarque a sua freguesia “é a maiscredora do município” das oitoexistentes no concelho e que“tem tanto a receber como S.Martinho, Muro, S. Mamede,Alvarelhos e um terço de Gui-dões juntas”.

“Para este executivo, San-tiago de Bougado é a suaaposta forte. A intenção obje-tiva: retirar-lhe os meios a quetem direito para que a Juntanada possa fazer, em encra-var procedimentos para nãorealizar obra, em não investirem Santiago, para que sejacada vez mais uma parte ru-

ral, a parte desconsideradada cidade da Trofa”, asseve-rou.

Já o socialista Pedro Ortigaexaltou “a forma simples, masrigorosa” como foram apre-sentadas as contas, acrescen-tando que “o documento de-monstra tecnicamente o queé compromisso de gestão ri-gorosa dos dinheiros públi-cos”.

Enquanto Martinho Ferrei-ra, do PSD, considerou queao relatório de contas deve-ria estar anexado “um relató-rio de atividades”, para que“além dos números, se tradu-zisse em palavras quais osprogramas e ações que foraminiciados, desenvolvidos ouque porventura se encontremem desenvolvimento ou inici-ados e não concluídos”, Car-los Martins, presidente da Jun-ta de Freguesia do Muro res-pondeu a António Azevedo, re-ferindo que a sua freguesia“esteve quatro anos a rece-ber zero”.

Sobre a situação financei-ra, o autarca afirmou que, faceà grave situação financeira daCâmara Municipal, “gerou-seuma falta de credibilidade po-lítica a quem faz a gestão pú-blica das coisas que isto é umdescalabro total”.

Apesar de confirmar que“há um decréscimo na despe-sa”, Carlos Martins frisou queisso “não chega”, sugerindo aanexação da empresa muni-cipal Trofáguas. E questionou:“Com tão pouco dinheiro emcaixa, como vai a Câmara pa-ra um projeto que é a rege-neração urbana?”

Magalhães Moreira con-fessou que “é inevitável o au-mento do endividamento” eque “estão a ser estudadastodas as situações”, como osaneamento ou o reequilíbriofinanceiro.

Relativamente à interven-ção de António Azevedo, ovice-presidente da autarquiagarantiu que “nunca houvediscriminação em relação aninguém” e que a atribuiçãodos protocolos segue uma“prioridade” que “tem a vercom as obras”.

A Revisão ao Orçamentoda Despesa, ao Plano Pluri-anual de Investimentos e Pla-no de Atividades Municipal foiaprovada com os votos favo-ráveis do PS e do CDS e aabstenção do PSD.

Autarquia está a “estudar todas as situações” para resolver problema do endividamento

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Manuel Campos interveio na sessão para deixar durascríticas à organização da última Feira Anual da Trofa. O ele-mento do PSD considera que o certame começa a ser pen-sado “dois meses antes” e defende que “não se tem inova-do”. “Eu venho a avisar de que é preciso uma nova localiza-ção, mas ninguém me quis ouvir. Este ano já se notou umdecréscimo no número de visitantes e sentia-se por partedos expositores algum desânimo”, sustentou.

O social-democrata afirmou que “é desolador” ver que “aFeira de Braga cresceu à custa do certame da Trofa”, mani-festando-se “envergonhado e triste” por ver o “certame di-minuir”. “Custa para quem trabalha e para quem luta. Umafeira destas não pode ser organizada só pelo prazer de seruma Junta a fazê-la”, frisou.

José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinhode Bougado, refutou os argumentos do social-democrata so-bre as afirmações de que a Feira de Braga foi maior do quea da Trofa. O autarca admitiu que “este ano esteve menospúblico, mas o que esteve manifestou mais interesse” pelocertame. “Eu concordo que é preciso melhorar as acessibili-dades, mas a Feira não está assim tão degradada comodisse”, atestou, acrescentando que “já se está a trabalharpara a Feira Anual de 2012”.

FeiraAnual tambémfoi tema

Depois de Jorge Curval, do CDS, ter abandonado a ses-são, alegando “cansaço” e manifestando vontade de ver “al-terado o regimento para que as assembleias comecem coma intervenção do público”, o metro foi o tema introduzido porAntónio Barbosa (PSD). Enumerando as iniciativas do parti-do na defesa da vinda do meio de transporte – como a missivaenviada ao presidente da Comissão Europeia a solicitar in-tervenção junto do Tribunal de Justiça europeu –, o social-democrata manifestou “estranheza” ao sentir “o silêncio en-surdecedor do executivo”, relativamente a este assunto, acu-sando-o de se “subjugar aos interesses do Governo Cen-tral”, que por sua vez “enterrou o metro”.

Já Carlos Martins aproveitou para anunciar o “apoio dopresidente da Câmara da Maia” na defesa do metro até àTrofa, que se fará sentir numa intervenção pública.

Joana Lima refutou as acusações de António Barbosa,sustentando que o social-democrata “desmaiou e acordouagora, porque não acompanhou toda a reivindicação que foifeita aquando da relação à suspensão do concurso do me-tro”. Mas, contrapôs: “Não podemos ignorar a situação eco-nómico-financeira do concelho nem do país. A empresa Me-tro do Porto (MP), antes de estar a ser dirigida pela maioriaimposta pelo Governo, foi pelos nossos autarcas. Nós, Trofa,estivemos lá e muito dinheiro foi mal gasto”.

Joana Lima voltou a falar da “promessa” do Secretário deEstado que “há um investimento da MP na regeneração ur-bana”.

Sobre este projeto da requalificação dos parques da ci-dade, o social-democrata Alberto Fonseca questionou “seestão assegurados todos os trâmites legais para assegurarque esta requalificação vai ser feita” e para quando o inícioe a conclusão desta empreitada.

Joana Lima confirmou o cumprimento dos procedimentoslegais, caso contrário “a candidatura não vai para a frente”,e que “a intenção é levá-la a aprovação na última reunião decâmara de maio”. Quanto à conclusão da obra, “se não hou-ver reprogramação da calendarização será em junho de2012”, referiu.

CâmaradaMaia juntou-seàlutapelometronaTrofa

Metro é tema recorrente na Assembleia Municipal da Trofa

Cátia [email protected]

A Casa Mortuária de San-tiago de Bougado e o tra-balho sem remuneração dovice-presidente da Câmaraforam temas discutidos naAssembleia Municipal.

Depois de ter informado aAssembleia de Freguesia deque “embora tivesse direito areceber meio tempo, prescin-dia dele”, o presidente da Jun-ta de Santiago de Bougado,António Azevedo, utilizou asua primeira intervenção naAssembleia Municipal paramanifestar o seu “espanto”por saber que “o vice-presi-dente da autarquia (Maga-lhães Moreira), em conversainformal, pediu um parecer aoadvogado da Câmara sobrese é ou não legal o que o pre-sidente da Junta de Fregue-sia de Santiago disse”.

Por estar a receber refor-ma, e de acordo com a lei doimpedimento cumulativo derecebimentos de verbas porexercício de funções, Maga-lhães Moreira é o único vere-ador que nada recebe pelotrabalho que desenvolve naCâmara Municipal.

Justificando que recebeuum parecer da ANAFRE (As-sociação Nacional de Fregue-sias) a explicar que a lei “sóse aplica em regime de tempointeiro”, António Azevedo afir-mou que o autarca “pode edeve ganhar o seu trabalho naCâmara, basta que opte pelovencimento ou pela sua refor-ma”. “Espero que o pedi-do deparecer não seja para que,em Reunião de Câmara, lheseja atribuído o exercício defunções a meio tempo paraassim poder acumular meioordenado com a sua pensão.Utilize o pouco dinheiro que hápara pedidos de pareceresque o executivo necessite pa-ra tomar decisões quando te-nha dúvidas ou desconheci-mento. Já não faltaram opor-tunidades para que o fizesse”,frisou.

Em resposta, a presidenteda autarquia, Joana Lima, afir-mou que “é injusto o senhorvice-presidente não receber”,mas garantiu: “Se houver umabrecha na lei que permita re-ceber seja o que for, eu pró-pria exijo que receba, porqueele trabalha de manhã à noitecom muitas responsabilidadesneste município”. A autar-cafoi mais longe e sossegou An-

“Os bougadensesnão têm sorte nenhuma”

tónio Azevedo: “Não se preo-cupe que não vamos gastardinheiro em pareceres sobrea sua pessoa”, adiantando,“podemos pedir parecerespara ficarmos informados”.

O assunto terminou comuma dose de ironia. QuandoCarlos Martins, presidente daJunta do Muro, afirmou, na dis-cussão das contas de 2010,que os 11 mil euros existen-tes em caixa “não davam nempara pagar a um funcionárioda Câmara”, Magalhães Mo-reira atirou: “Dá para me pa-gar a mim”.

Por não ver na informaçãoescrita da presidente da au-tarquia a decisão sobre aemissão da Declaração deUtilidade Pública para o terre-no previsto para a construçãoda Casa Mortuária e CentroCívico de Santiago de Bouga-do, António Azevedo manifes-tou o seu descontentamento:“Os bougadenses não têmsorte nenhuma e ficaram asaber que para os responsá-veis políticos desta Câmara,as suas preocupações nãocontam”.

O presidente da Junta afir-mou ainda que “juntos, osbougadenses vão encontrar asolução para resolver estagrande preocupação que é aconstrução da Casa Mortuá-ria, apesar de, manifestamen-te, este executivo não quererque a façam”.

Joana Lima respondeuque, depois “de muitas tenta-tivas”, obteve, na própria sex-

ta-feira, uma resposta do pro-prietário do terreno, Taveirada Fonseca, via email, em queafirma “para a ampliação daCasa Mortuária foram ofere-cidos 150 metros quadradose 1450 metros quadradospara o Centro Cívico e pres-supunha a assunção do com-promisso de que não iria serexpropriada a parte sobrantee o cumprimento de um con-junto de condições, que o se-nhor presidente da Junta nãoaceitou”. “É evidente que nãopodemos aceitar oferecer1450 metros e mais tarde ser-mos expropriados da partesobrante, que praticamenteficará inutilizada em termosagrícolas, para gáudio dequem transformou a situaçãonum caso de perseguição pes-soal”, estará escrito no email.

O proprietário considera“lamentável” que António Aze-vedo “tenha anunciado publi-camente a construção da obrasem nunca ter contactado osdonos” do terreno em causa.

Taveira da Fonseca teráescrito ainda: “A propósito denegociar com a Câmara, ire-mos apresentar duas propos-tas alternativas e que pode-rão passar pela oferta dos150 metros quadrados e alte-ração de alguns metros qua-drados a acordar”.

A autarca sossegou o pre-sidente de Santiago de Bou-gado garantindo que está atrabalhar para resolver estasituação.

António Azevedo acusou a autarquia de “desconsiderar” Santiago

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Cátia [email protected]

Na Assembleia Munici-pal, o vice-presidente daCâmara também deu contado ponto da situação dasobras das escolas básicasdo concelho.

No período de intervençãodo público, Luís Pinheiroquestionou o executivo sobrea razão pela qual “as obrasdas escolas estão paradas”.Magalhães Moreira, que re-presentou a autarquia, já queJoana Lima se ausentou daAssembleia “por motivos pes-soais”, explicou que houve“graves problemas com ascandidaturas das escolas”.

“Quando assumimos oexecutivo, em 30 de outubrode 2009, as obras estavamadjudicadas. Na altura foi ditoque foram contratadas emsetembro do ano anterior eque tinham que acabar em2010. Mas elas só foramadjudicadas em agosto de2009 e por prazos que exce-diam o compromisso que se

Problemas com as obraspodem estar solucionados

tinha assinado com o QREN(Quadro de Referência Estra-tégico Nacional)”, explicou.

O autarca referiu aindaque “houve que trabalhar esteconjunto de disfunções”, masos problemas não terão para-do por ali: “Pedimos os primei-ros pagamentos e a únicaobra que foi considerada emcondições de a receber foi ade Querelêdo, a única que es-tava parada porque a empre-sa (empreiteiro) entrou em in-solvência. Por problemas con-tratuais (que tinham a ver comprocedimentos de contrata-ção das empreitadas) não po-díamos receber o das outrasobras”.

Depois de “várias reuniõesconjuntas” com a Área Metro-politana do Porto e a Comis-são de Coordenação e De-senvolvimento Regional, aautarquia conseguiu “desblo-quear a situação”. “Agoraestamos a tentar reprogramarfinanceiramente as obras,para receber mais do QRENe a nossa comparticipação serinferior”, afiançou.

Segundo Magalhães Mo-reira, as obras que têm com-participação do QREN “po-dem ser excecionadas dos li-mites de endividamento”, maspara isso acontecer “têm queter tudo em ordem junto doQREN”. Outro dos problemasinerentes a estas empreitadasé a existência de “deficiênci-as nos projetos, que é o queestá a parar, por exemplo, aobra de Finzes”. “As outras,que eu saiba, vão andandodevagar, mas não estão pa-radas”, concluiu.

Na Assembleia, que come-çou com discursos dos parti-dos políticos alusivos ao 25 deabril, foi ainda aprovada, porunanimidade, a extinção daZona de Caça Municipal e atransferência da sua gestãopara o Clube de Caçadoresda Trofa. Já Carlos Martins foieleito para participar no XIXCongresso da AssociaçãoNacional dos Municípios Por-tugueses, e terá como substi-tuto José Ferreira, presidenteda Junta de Freguesia de S.Mamede do Coronado.

Escolas Básicas

ASSIS SERRA NEVES, (Vereador da Câmara Municipalda Trofa):

Torna público, nos termos do disposto na alínea A) doartigo 164.º conjugado com o n.º 3 do artigo 166.º do Códi-go da Estrada, e alínea A) do artigo 6.º, conjugado com on.º 4 do artigo 9.º do Regulamento Municipal de Remoçãode Veículos Automóveis, que, o veículo mencionado na lis-ta do anexo 1, foi removido pela Polícia Municipal da Trofa,por se encontrar em situação de abandono na via pú-blica, para o parque da Empresa “Norsider”, sita na Ruado Progresso, 517 – Santiago de Bougado, 4785 – 647Trofa, podendo o legítimo proprietário ou fiel depositário,proceder ao respectivo levantamento, no prazo de 30 dias,mediante o pagamento das despesas de remoção e depó-sito.

Decorrido este prazo, sem que se tenha verificado o le-vantamento do veículo, é considerado o mesmo abando-nado e adquirido por ocupação por esta Câmara Mu-nicipal, nos termos do n.º 4 do artigo 171.º do Código daEstrada e n.º 4.º do artigo 7.º do Regulamento Municipal deRemoção de Veículos Automóveis.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital, e outros com igual teor, que vão serafixados nos habituais lugares de estilo.

E eu (Sargento-Ajudante) SÉRGIO PAULO SOARESMOREIRA INVERNEIRO, (Comandante da Polícia Municipal),o subscrevo.

Sede do Município, 21 de Abril de 2011.

O VereadorAssis Serra Neves

Por delegação de competências da Exma. Sra. Presidente da Câmara(Despacho n.º 03/P/2011)

EDITAL Nº 54/2011

Câmara Municipalda Trofa

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Obras da Escola Básica de Querelêdo está parada por falência do empreiteiro

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Cátia Veloso

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As contas de 2010 foramaprovadas na Assembleiade S. Martinho de Bouga-do. Oposição questionouJosé Sá sobre problemasda freguesia e obras domunicípio.

A Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado viuaprovada a Conta Gerênciade 2010 na última assem-bleia, no dia 27 de abril, comvotos favoráveis do PS e aabstenção do PSD.

A oposição justificou a abs-tenção com “a falta de tempopara a análise dos documen-tos”, o que não possibilitouaos elementos sociais-demo-cratas terem “uma opiniãofundamentada sobre a ques-tão das contas”.

Na apresentação desteponto, o tesoureiro da Junta,Vasco Pereira, fez saber querelativamente ao orçamen-tado, foram concretizadas 88por cento de receitas corren-tes, 85 por cento das despe-sas correntes, 73 por centodas receitas capital e 78 porcento das despesas de capi-tal.

Jorge Campos, do PSD,considerou “grave” o facto de“no campo das despesas cor-rentes, comparando o orça-mento com aquilo que foi rea-lizado, haver uma execuçãode 104 por cento, ou seja,gastou-se mais nas despesas

Assembleia de S. Martinhocom contas aprovadas

do que aquilo que estava or-çamentado”. “Isso seria acei-tável se no campo das recei-tas isso também tivesse acon-tecido, mas não aconteceu. Enas despesas de capital fica-mos muito abaixo do aceitá-vel que era os cem por cen-to”, frisou.

Jorge Campos não deixoude apontar o facto de “a mai-or parte da receita de capitalter sido utilizada para pagarobras de 2009” e questionoua razão para o aumento dovalor de algumas rubricas.Vasco Pereira esclareceu que“é impossível gastar mais doque aquilo que se tem nestetipo de contabilidade” e que“pode haver transferênciasentre rubricas, mas nunca aalteração do valor total”.

Já José Luís Monteiro, doPSD, também questionou oexecutivo sobre uma interven-ção feita na praceta da RuaConde S. Bento, que é um “lo-cal privado”. Estas obras, se-gundo o presidente da Junta,José Sá, “foram feitas por ne-cessidade e vão ser executa-das onde for preciso, como naUrbanização da Barca e nou-tras pracetas quando houvermeios que as possibilitem”.

A distribuição do saldo de2010 para o orçamento desteano mereceu a unanimidadeda Assembleia, assim como oProtocolo de Delegação deCompetências assinado coma Câmara Municipal da Trofa.

Depois de apresentado oinventário, nos assuntos de

interesse para a freguesia,Jorge Campos quis saberquando começam as obras darequalificação dos parques dacidade e o ponto de situaçãodo projeto dos Paços do Con-celho (PC). O social-democra-ta questionou ainda o facto“de um funcionário (da Junta)ter entrado para o quadro (depessoal) não no nível um, masno nível quatro”.

José Sá respondeu que ofuncionário “não entrou parao escalão quatro, mas para oescalão três” e que “o paga-mento feito está baseado numparecer jurídico”. “É um téc-nico que faz a Junta de Fre-guesia poupar dois mil eurospor mês”, atestou.

Já o edifício dos PC “é umaobra da Câmara e, como tal,deve questionar o executivocamarário”, esclareceu. Sobrea requalificação dos parques,o autarca assegurou “não sa-ber informar corretamente,

pois o presidente da Juntanão é obrigado a sabê-lo comtanta exatidão”.

Amândio Couto, tambémdo PSD, chamou a atenção,entre outros temas, para umproblema de inundações nu-ma habitação na Rua NossaSenhora de Fátima, para bu-racos existentes nalgumasruas da freguesia e para oaluimento de terreno na RuaDiogo Cão.

Relativamente às inunda-ções, José Sá apelidou o casocomo “crítico”: “É urgente re-solver aquele problema, masnão é em dois dias nem commeia dúzia de cantoneiros atrabalhar”.

Quanto à Rua Diogo Cão,o autarca assegurou que está“a averiguar quem tem o de-ver de resolver o assunto”, jáque considera que “a respon-sabilidade não é totalmenteda Junta”. Para as outras si-tuações, José Sá afirmou que

o vogal Adelino Martins “to-mou nota” para as resolver.

José Sá esclareceu Rena-to Faria, do PSD, que a de-molição do pontilhão junto àEB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques “é intenção daJunta”, mas está dependenteda autorização da empresaMetro do Porto. O mesmoacontece com a abertura parapeões e veículos na Rua Dr.Adriano Fernandes. “Esta erauma obra para concluir emconjunto com a do metro. Masdado o adiamento da emprei-tada, poderemos fazer algunsmelhoramentos”, esclareceu.

Apesar de ainda estar re-nitente, José Sá informou queestá também prevista, depoisda corrida de cavalos, a 15 demaio, a ligação dos parquescom “talude em terra” para asfestas de verão.

Numa sessão que tevecomo curiosidades a integra-ção das novas tecnologias ea ausência do suporte em ma-deira utilizado nas interven-ções dos membros, a discus-são das duas atas das as-sembleias anteriores duroumais de meia hora.

José Sá anunciou ainda “aconclusão do programa daFeira Anual da Trofa” com acorrida de cavalos, que vai terlugar no antigo canal ferroviá-rio, junto aos parques da ci-dade. Para o autarca, voltara realizar a iniciativa naquelelocal é “dar a oportunidadeaos trofenses de reviverem opassado”.

José Sá viu Assembleia aprovar as contas de 2010

ASAS e Centro de Saú-de assinaram protocolopara levar informação so-bre saúde à populaçãomais idosa.

Os cuidados a ter com asaúde serviram de mote amais uma sessão de sensibi-lização promovida pela Asso-ciação de Solidariedade e Ac-ção Social (ASAS) da Trofa.Especialmente voltados paraa população idosa, os técni-cos de enfermagem do Cen-tro de Saúde da Trofa abor-daram o tema “A diabetes”, nodia 27 de abril.

A preocupação com a saú-de dos mais velhos levou a as-

ASAS estabeleceu protocolo para promoção da saúdesociação a assinar um Proto-colo de Cooperação entre aASAS e o ACES - Agrupamen-to de Centros de Saúde Por-to 1/ Santo Tirso/Trofa. A ceri-mónia contou com a presen-ça do diretor executivo doACES, Francisco Pinheiro, edo presidente da direção daASAS, José dos Santos Pin-to, que reforçou “a necessida-de de informar a populaçãopara que esta possa viver me-lhor e prevenir ou atenuar osefeitos naturais do envelheci-mento”, porque “saúde é onosso melhor bem”.

O acordo estabelecido vaipermitir que, “sob iniciativa eresponsabilidade da ASAS na

divulgação e organização dassessões”, o Centro Comunitá-rio da Trofa “possa contar coma importante colaboração dosrecursos técnicos especializa-dos do Centro de Saúde atra-vés da disponibilização de en-fermeiros para a dinamizaçãodas sessões.

Francisco Gil Pinheiroenalteceu “a importância dedisponibilizar às pessoas estetipo de informação”. “Ao mes-mo tempo, esta parceria per-mite ainda uma maior aproxi-mação dos Centros de Saú-de e dos técnicos à comuni-dade”, acrescentou. A partici-pação está aberta a todos osinteressados. R.M. Protocolo vai permitir informar melhor os idosos

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Cátia [email protected]

O terreno de Vilar vol-tou a ser tema de discus-são durante a Assembleiade Freguesia de Guidões.Para além disso, o orça-mento apresentado prevêserem necessários maisde 96 mil euros para a con-clusão da obra da CasaMortuária.

O terreno existente no lu-gar de Vilar continua a darque falar nas sessões da As-sembleia de Freguesia deGuidões. Na reunião que de-correu no dia 29 de abril, opresidente da mesa deste ór-gão deliberativo apresentouuma carta enviada pelo pre-sidente da ART (Associaçãode Reformados da Trofa), Eu-génio Gomes, onde este re-fere que gostaria de intervirdurante uma sessão da As-sembleia para esclarecer al-guns “bem e mal entendidos”.A missiva foi enviada para to-dos os partidos com assentona Assembleia e também aopresidente da Junta de Fre-guesia. Antes de a enviar, oresponsável da ATR já tinharemetido outra, dirigida ape-nas ao presidente da Assem-bleia, no início deste ano.

Fátima Campos, eleita peloPSD, lamentou que Renato

Assembleia de Freguesia de Guidões

Necessários mais de 96 mil eurospara concluir Casa Mortuária

Costa apenas desse contadesse primeiro contacto “de-pois de Eugénio Gomes terenviado uma carta a todos ospartidos”, mas o presidenterefutou a crítica, alegandoque esta “era a primeira ses-são ordinária que se realiza-va depois de ter recebido acarta”.

Já o membro eleito pelaCDU, Atanagildo Lobo, prefe-riu relembrar que o pedido dopresidente da ART não podeser atendido uma vez que“apenas têm voz na Assem-bleia os seus membros e oscidadãos eleitores”. “Se querfalar, vem cá e intervém no pe-ríodo do público, mas para is-so não era necessário enviaro pedido”, afirmou.

Bernardino Maia, presiden-te da Junta de Freguesia, nãoesteve presente nesta ses-são, uma vez que estava arepresentar Guidões naAssembleia Municipal. O ediltem também voz na ART umavez que ocupa o cargo de vi-ce-presidente.

Recorde-se que o referidoterreno, no lugar de Vilar, foidoado pela Junta de Fregue-sia de Guidões à ART para láser construído um conjunto devalências sociais, incluindo umcentro de dia para idosos. Adoação tem uma validade deseis anos. Findo esse perío-do, sem que a ART tenha

construído os referidos equi-pamentos, o terreno volta pa-ra as mãos da Junta de Fre-guesia. O prazo termina em2013.

Já na apreciação da infor-mação escrita do presidenteda Junta sobre o trabalho de-senvolvido, Silvino Silva, elei-to pelo PS, alertou para oaparecimento de uma “águaesquisita” junto ao Fontanáriodo Outeiro. Esta é uma situa-ção “recente” e o socialistaquis saber se o executivo játinha conhecimento. RosáriaCarvalho, tesoureira da Jun-ta, garantiu que estavam a pardessa situação e a trabalharpara resolver o problema. Omesmo representante do PSquestionou o ponto de situa-ção do processo do abasteci-mento de água referido na in-

formação, questionando “seseria só para o Outeiro ou tam-bém para o lugar das Olivei-ras”. Rosária Carvalho garan-tiu que “o abastecimento deágua para toda essa zonaserá feito através de um novoreservatório, a ser construídoem 2013 na Santa Eufémia”.

Também a falta de sinali-zação na freguesia voltou aser debatida. Foram coloca-dos dois sinais de trânsito naAvenida da Liberdade, que ti-nham “desaparecido”, levan-do a Assembleia a recordar opedido de um estudo sobre asinalização em Guidões, feitohá algum tempo. O executivoda Junta explicou que o refe-rido estudo “ainda não foi fei-to”.

A retificação do Orçamen-to apresentada na sessão in-

clui uma verba de 96.650euros destinada à conclusãoda Casa Mortuária. Este pro-jeto foi dividido em duas fases,sendo que apenas o exteriorestá concluído. Rosária Car-valho afiançou que este é ovalor real “para que a obrapossa ser concretizada”.

Depois de mais de umahora a debater os destinos dafreguesia, foi dada a palavraao público. José Manuel Lo-pes quis saber quando seriaa vez de Guidões acolher aReunião do Executivo Cama-rário, tal como tinha aconteci-do em Covelas. O guidoensemostrou o seu “interesse” emparticipar nesse encontro,uma vez que “gostaria dequestionar a senhora presi-dente de Câmara sobre al-guns assuntos”.

O bairrismo da populaçãode Guidões voltou a encher ocentro da freguesia, no domin-go à tarde. No Dia da Mãe, osguidoenses sairam à rua paraajudar o S. João e nem a ame-aça de chuva foi motivo paraque a festa não se fizesse, até

Cortejos de Guidões animaram freguesiaporque o objetivo era nobre:angariar fundos para as fes-tas em honra do santo padro-eiro.

As saias rodadas enchiamo palco, enquanto as mulhe-res rodopiavam e bailavam,sempre acompanhadas pelos

respetivos pares. Quem nãodançava, cantava e os corosafinavam a voz. As concertinasjuntavam-se ao grupo estavadesvendado o segredo parauma tarde de domingo dife-rente. Os mais novos, algunsestreantes nestas andanças,arranjavam as roupas. As cal-ças de ganga e as sapatilhasficaram no guarda-roupa ederam lugar a calças de teci-do pretas, faixas encarnadasna cintura, saias rodadas eaventais bordados, que colo-riam a tarde cinzenta.

Os tabuleiros de “segre-dos” foram os primeiros a serleiloados. Escondidos sob opapel de celofane, diversospetiscos aguardavam para irpara cima das mesas das fa-mílias guidoenses.

As atividades para a anga-

riação de fundos continuameste fim de semana. A Comis-são de Festas vai promover,no domingo, uma manhã de

jogos tradicionais e ainda umjogo de futebol feminino, en-tre solteiras e casadas. À tar-de, há porco no espeto. C.V.

Assembleia de Freguesia reuniu em sessão ordinária

Guidoenses dançaram para angariar fundos para as festas

População encheu largo da Igreja

arquivo

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Rita Maia

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Junta de Freguesia temde pagar 80.500 euros pelaconstrução dos passeiosna Rua Vale do Coronado.Situação financeira esteveem destaque durante asessão ordinária da As-sembleia de Freguesia.

A partir das 21.30 horas dequinta-feira, 28 de abril, nasala da Assembleia de Fre-guesia de S. Mamede do Co-ronado discutia-se... os qua-tro golos marcados por Fal-cao, jogador do FC Porto. Emnoite de Liga Europa, o amoraos clubes portugueses faloumais alto e a sessão só co-meçou por volta das 22 horas,quando já estavam reunidosgrande parte dos elementosque compõem a Assembleia.Para além dos 15 minutos detolerância referidos no Regi-mento daquele órgão, o pre-sidente da mesa, Arnaldo Sá,aguardou mais algum tempoantes de dar início aos traba-lhos.

80.500 euros. Este é o va-lor que a Junta de Freguesiatem a pagar ao empreiteiroresponsável pela construçãodos passeios na Rua Vale doCoronado. Esta obra foi inicia-

Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado

80.500 euros para pagar passeiosda no mandato anterior e Mo-desto Torres, presidente daJunta da altura e atualmentena oposição, afirmou que“existe um documento onde aCâmara Municipal anuía naexecução dessa obra”, o quepara o social-democrata “im-plica que seja anuência nosentido de ‘pagar’ a constru-ção dos passeios”. Entendi-mento diferente parecem teros atuais executivos da Câma-ra Municipal e da Junta deFreguesia, já que José Ferrei-ra, edil mamedense, afiançouque “a autarquia não assumequalquer responsabilidadepelo pagamento da obra”, ten-do por isso a Junta que liqui-dar o montante referido, quejá inclui os juros de mora. Du-rante a Assembleia, Rui Ma-chado, membro eleito peloPSD, questionou várias vezeso executivo da Junta de Fre-guesia sobre “o valor dafatura sem os juros, uma vezque existia dinheiro para liqui-dar a dívida”, mas José Fer-reira escusou-se a responder,salientando que “o total é de80.500 euros”. Modesto Tor-res deixou no ar que o valorda fatura “seria um terço” doque está em pagamento.

Continuando a debater asfinanças de S. Mamede doCoronado, Modesto Torres

quis saber a que correspon-diam os valores atribuídos àsrubricas “outros” e “diversos”.O presidente da Junta escla-receu que o “atual programainformático não permitia a in-clusão de rubricas com desig-nações diferentes”, mas osoftware estava já a ser “subs-tituído por um diferente”, oque vai permitir eliminar as ru-bricas em causa, especifican-do o destino das verbas.

De resto, os 15 mil eurosusados pelo executivo para arenovação dos equipamentosinformáticos foram outros dosvalores debatidos, com RuiMachado a questionar a “ne-cessidade de um valor tão ele-vado”. O social-democrata foi

mais longe ao ironizar: “Com-praram computadores para aNASA (Agência espacial nor-te-americana)”.

O dinheiro conseguidopela Junta com as conces-sões no cemitério – cerca de170 mil euros – também sus-citou algumas dúvidas porparte dos elementos sociais-democratas da Assembleia,uma vez que “apenas” restamoito mil euros e José Ferreiragarantiu que a Casa Mortuária(cerca de 20 mil euros) nãofoi paga com essas verbas.Para responder ao PSD, oedil mamedense recordou queconvidou “todos os elementosda Assembleia de Freguesiapara uma visita ao local”, de

forma a mostrar as obras queforam feitas.

A Conta Gerência de 2010foi aprovada com votos favo-ráveis do PS e dois contra doPSD.

A requalificação de algu-mas ruas da freguesia tam-bém foi levada à Assembleia.A Rua do Soeiro, explicou JoséFerreira, “infelizmente aindaestá por pavimentar e embo-ra esteja orçamentada, nãopode ser cabimentada”. Já aobra na Rua Vale do Corona-do deve iniciar “no próximoano”.

A sessão encerrou já nodia seguinte, depois da umahora da madrugada.

Rita MaiaCátia Veloso

Depois de chegar à finalda Taça de Portugal de se-tas, o Grupo Cultural e Re-creativo de Alvarelhospensa já na possibilidadede disputar as finais naci-onais.

Mário Maia, Raúl Paiva,Domingos Salgado e JoãoLomba formaram a equipa doGrupo Cultural e Recreativode Alvarelhos que participou

Contas foram aprovadas, mas PSD votou contra

Setas apontadas a Setúbalna final da Taça de Portugalde setas. A prova decorreu nosá-bado, nas Caldas da Rai-nha, processando-se por eli-minatórias.

Ao todo, foram16 equipascompostas por quatro ele-mentos, mais um suplente. Acompetir pela primeira vezeste ano, os atletas de Alvare-lhos foram afastados na pri-meira eliminatória depois daderrota por 17-15 frente auma equipa do Seixal.

Ainda assim, Nilton Maia,

responsável da coletividade,mostrou-se satisfeito: “Acaba-mos em 10º lugar, já que so-mamos mais pontos (15) queas restantes equipas que tam-bém foram eliminadas na pri-meira fase”.

A Taça acabou por ir pararao concelho vizinho, já que a

equipa vencedora foi a dosBombeiros Voluntários deSanto Tirso.

Na terça-feira, o GCR deAlvarelhos vai disputar umjogo importante: a vitória per-mite alcançar o 2º posto daclassificação da 2ª Divisão doCampeonato Nacional, cata-

pultando a equipa para as fi-nais nacionais que vão ter lu-gar em Setúbal, nos dias 2, 3e 4 de junho. Em Alvarelhos,a modalidade surgiu em ou-tubro do ano passado, “qua-se sem treinos, depois de trêsjogadores terem lançado odesafio à associação”.

Equipa de Alvarelhos esteve presente na final da Taça de Portugal

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Rita MaiaHermano Martins

A Assembleia de Fre-guesia do Muro centrou odebate nas contas da Jun-ta, que foram aprovadaspor unanimidade. CarlosMartins reconheceu queJunta passou “dificulda-des” no final de 2009.

Na sessão ordinária daAssembleia de Freguesia doMuro, que decorreu na quar-ta-feira, 28 de abril, foi deba-tida a Conta de Gerência de2010. Carlos Martins fez uma“resenha de onde foi gasto odinheiro público”: “A constru-ção de passeios na EstradaNacional 14, a colocação deplacas informativas e placastoponímicas praticamente emtoda a freguesia, o arranjo dapassagem de nível da RuaCentral de Real e na Serra -que deveria ser da responsa-bilidade da Metro -, pequenasobras em toda a freguesia ediversos apoios a associa-ções” foram algumas das apli-cações das verbas. O dinhei-ro foi ainda gasto na “coloca-ção de grelhas”: “Temos tidomuitos, mas muitos roubos, jápara não falar nas tampas desaneamento. Chegaram aoponto de nos roubarem umagrelha de sete metros”, lamen-tou o presidente da Junta.

Em jeito de resumo, o edilgarantiu que “os gastos fica-ram dentro daquilo que esta-va previsto”, salientando que“as despesas com pessoal

Limites da freguesia de novo na Assembleia

reduziram cerca de 60 porcento e as despesas corren-tes baixaram, ao mesmo tem-po que aumentou o capital”.

“A Junta nunca venderápatrimónio e também não temcomo conseguir verbas com ocemitério, por isso restamapenas as pequenas taxasaplicadas e os dinheiros quevêm da Câmara e do Estado.Este é um Orçamento peque-nino, mas sério. Posso adian-tar que esta Junta já passoupor dificuldades: em 2009, às12 horas do dia 31 de dezem-bro tínhamos 30 euros na con-ta. Neste momento, felizmen-te, temos liquidez”, explicouCarlos Martins.

Ainda antes da ordem dodia, Carlos Martins anunciouque os limites entre o Muro eas freguesias de Santiago de

Bougado e S. Mamede doCoronado já foram definidos.No entanto, o mesmo não foipossível em relação aos limi-tes com a freguesia de Alva-relhos. Entrando na ordem dodia, os limites foram explica-dos pelo presidente murense:“Era mais ou menos o que jásabíamos que iria acontecer.Nos limites com estas duas fre-guesias não existem casas,mas o caso de Alvarelhos é di-ferente e ainda não houve ne-nhum encontro para estabe-lecer os limites”. “O presiden-te da Junta de Alvarelhos nãocompareceu à reunião marca-da. Acho que isto é um pro-blema político, mas não seiquais os motivos para nãocomparecerem na reunião”,acrescentou.

António Charro, responsá-

vel da Divisão de Planeamen-to e Urbanismo da CâmaraMunicipal da Trofa, estevenesta sessão para esclareceras possíveis dúvidas. “Háduas formas de se alterar oslimites entre freguesias ouentre concelhos, sendo queneste caso envolve concelhose freguesias. A primeira é oconsenso e a segunda, casonão haja entendimento, impli-ca que a Junta de Freguesiaque não concorda com os li-mites apresentados deve ex-por o caso ao IGP (InstitutoGeográfico Português), apre-sentando documentos que jus-tifiquem a imprecisão dos limi-tes impostos. O IGP analisa eestuda a situação, ouvindo asduas freguesias envolvidas, edefine os limites corretos”, ex-plicou. Esta solução acarreta

um custo de cerca de 2500euros para a freguesia queiniciar o processo, mas CarlosMartins não põe de parte estavia para estabelecer os limi-tes entre Muro e Alvarelhos.Os limites entre Muro e Santi-ago de Bougado e S. Mamededo Coronado foram aprova-dos por unanimidade.

Também as lombas coloca-das recentemente em algunspontos da freguesia foramalvo de debate. A social-de-mocrata (Alice Gomes) elo-giou o executivo pela coloca-ção e Carlos Martins aprovei-tou para afirmar que “foram aspessoas que lá quiseram aslombas e se os automobilistaslá passarem com o devidocuidado não há problema”,“Depois de ter sido lá coloca-das pelos técnicos da Câma-ra, recebemos uma série dequeixas, inclusive da PolíciaMunicipal”, reconheceu.

Durante o período de dis-cussão de assuntos de inte-resse para a freguesia, Antó-nio Correia, eleito pelo CDS,informou que o atual edifícioda Junta de Freguesia vaicompletar cem anos no dia 17de março de 2012 e sugeriuque fosse “criada uma comis-são de comemoração do cen-tenário da primeira escolamista do concelho de SantoTirso” (atual sede de Junta deFreguesia). O presidente daJunta contou com a sugestão,afirmando que “deveria serfeita uma homenagem a JoséMoura Coutinho e ao edifíciosecular”.

Limites entre Muro e as freguesias de Santiago de Bougado e S. Mamede do Coronado foram aprovados

Nos dias 16 e 17 de maio,a Trofa vai ser ponto de para-gem da viatura “Tratado deLisboa em Movimento”. ORoad Show, que passará pordiferentes praças centrais dosmunicípios do Vale do Ave –Guimarães, Santo Tirso, VilaNova de Famalicão, Trofa eVizela – tem como objetivofundamental “a divulgação doTratado de Lisboa, um dosmais significativos documen-tos da União Europeia, que foiassinado no dia 13 de Dezem-bro de 2007.

O concelho da Trofa é oúltimo a receber esta ação dedivulgação deste Tratado, quetem fortes implicações junto

Tratado de Lisboano Vale do Ave

A Casa da Cultura da Trofa vai abrir, durante o mês demaio, as suas portas a uma nova exposição, da responsa-bilidade dos alunos de Artes da Escola Secundária da Trofa.A exposição intitulada “Seis búzios calados” será inaugura-da no dia 7 de maio, pelas 21.30 horas, e pode ser vista atéao dia 28 de maio.

Esta mostra surge no âmbito do Concurso Literário daTrofa – conto infantil – Prémio Rosa Araújo e os alunos do12º ano do Curso de Artes realizaram trabalhos de pintura,curtas-metragens e maquetas com base no conto vence-dor de 2010, “Amílcar, Consertador de Búzio Calados”. “Onome 'Seis Búzios calados' é explicado pelo facto de seremseis os alunos participantes e por terem a caraterística defalarem pouco. Apenas a arte comunica por eles”, explicafonte da autarquia. M.P.

dos cidadãos europeus.O Road Show pelas cida-

des portuguesas – através deuma estrutura móvel – permi-te “chegar ao maior númerode pessoas e dar-lhes a co-nhecer os antecedentes e asmudanças introduzidas pelonovo Tratado, bem como fa-cultar informação e documen-tação sobre o funcionamentodas Instituições da UniãoEuropeia (UE)”, informou fon-te da Tratave, instituição queapoia a iniciativa.

No interior da viatura “exis-tem computadores onde podeser efetuada pesquisa sobreassuntos da UE e dos diferen-tes países membros e estão

também disponíveis plasmas,onde são exibidos filmesdidáticos sobre a construçãoeuropeia e a apresentaçãodas suas instituições”.

É ainda disponibilizada do-cumentação sobre a UE, as-sim como merchandising dospatrocinadores e apoiantes,bem como informação e bro-churas dos 27 países mem-bros.

“Pode também ser visuali-zada informação sobre o Sis-tema Integrado de Despolui-ção do Vale do Ave (SIDVA),de que a Tratave é concessi-onária, bem como o funciona-mento das ETAR do SIDVA”,referiu a mesma fonte. C.V.

Casa da Culturaabre portasa jovens artistas

Muro

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Rita [email protected]

Tony Carreira e o filhoMickael vão ser os cabe-ças de cartaz das inciativaspromovidas pela Comissãode Festas em honra deNossa Senhora das Dores.Organizada pela aldeia doParanho, a romaria vai ter,no seu programa, iniciati-vas para todos.

A cara de Aníbal Costa ilu-mina-se quando recorda quefoi a aldeia do Paranho a pro-mover pela primeira vez a Ex-poTrofa, há dez anos. “Quan-do lançámos o certame foisempre com a perspetiva deconseguir algumas verbasque nos ajudassem a pagaras festas. Há dez anos, evi-dentemente, fizemos uma lou-cura, mas o Paranho tem des-sas coisas, surgindo semprecom umas ideias novas”, afi-ançou o presidente da Comis-são de Festas em honra deNossa Senhora das Dores.

Este ano, o grupo respon-sável pela romaria está a pre-parar algumas novidades paraeste que é um dos mais im-portantes certames do conce-lho: “Achamos que a ExpoTro-fa está um bocadinho morta,sempre com o mesmo forma-to há vários anos, o que parao comércio e a indústria émais desmotivador”. Os res-ponsáveis pelas alteraçõessão “jovens empresários”,membros da Comissão deFestas, que vão tentar “daruma cara nova ao evento, pro-curando atrair empresas dereferência no concelho”. “Va-mos atravessar épocas difí-ceis e este ano já estamos acontar que seja complicado,por isso também nos preocu-

Festas de Nossa Senhora das Dores 2011

Manter a tradição, preparando o futuro

pa deixar os alicerces prontospara que as próximas Comis-sões de Festas já tenham al-gumas portas abertas”, ates-tou o responsável. Aníbal Cos-ta não esquece que a Expo-Trofa surge através de umaparceria com a Câmara Muni-cipal, que tem “aceitado mui-to bem ideias novas”.

Mas as novidades não seficam pela organização da Ex-poTrofa. O presidente da Co-missão de Festas garantiuque, tal como no passado, vãoprimar pela originalidade, quese estende à aposta em ta-lentos locais. Para além derealizarem a segunda ediçãodo Festival da Canção da Tro-fa, vão levar ao Parque Nos-sa Senhora das Dores ban-

das de garagem: “Queremosatrair a juventude, porque sa-bemos que para continuar arealizar as Festas da NossaSenhora das Dores é neces-sário chamar mais juventudepara a nossa comissão”. “Seconseguirmos atrair os jovenspara dentro de dez anos tere-mos a quem passar a pasta ea certeza de que a tradição sevai manter no futuro”, acres-centou.

Para além dos jovens, aComissão de Festas tambémquer contar com a contribui-ção das mulheres do Para-nho, que este ano estão res-ponsáveis pelo Festival daCanção, pelo Concurso deBandas de Garagem e pelosCortejos de Oferendas. Para

além disso, elas terão aindaum papel a desempenhar naprocissão, que “é uma coisaque normalmente não é feita”.“O nosso Paranho tem a ma-nia de fazer algumas altera-ções, sempre na perspetivade melhorar as coisas. Temosum grande número de senho-ras ativas a fazer um belíssimotrabalho. Há dez anos, quan-do fizemos as festas, cha-mámo-las para participarem eisso motivou, a que desta vez,elas aparecessem de uma for-ma voluntária. Temos um bomgrupo de senhoras, que es-tão a fazer um trabalho exce-lente”, afirmou, orgulhoso.

Aliás, o orgulho é umacaraterística comum durantetoda a entrevista. Aníbal Cos-ta espelha a vontade da al-deia de que as Festas sejamum sucesso. Acompanhadopor Júlio Maia e Ademar Sil-va, dois elementos dos cercade 60 que compõe a Comis-são, o presidente garantiuque este ano vão ser “revivi-dos os cortejos de antigamen-te”. “Vai haver um desfile des-de a aldeia do Paranho até àCapela da Nossa Senhora dasDores, onde estarão repre-sentados hábitos e trajes an-tigos”.

Este ano, a Comissão vaitrazer à Trofa dois dos maisacarinhados artistas portu-gueses: Tony Carreira eMickael Carreira. O pai vaiatuar durante a ExpoTrofa,enquanto o filho sobe ao pal-co na principal noitada da fes-ta de Nossa Senhora das Do-res. Numa época em que“contenção” é a palavra de or-dem, Aníbal Costa explica que“a festa vai realizar-se dentrodo orçamento do ano passa-do, que rondou os 150 mileuros”. Para trazer Tony Car-

reira à Trofa, a Comissão con-ta com o apoio do hipermer-cado Continente. O bilhetepara assistir ao concerto, quevai acontecer no Mercado/Fei-ra da Trofa, deverá ter um cus-to de três euros.

Bar em funcionamentoa partir de 14 de maio

Uma importante fonte dereceitas para a Comissão deFestas é o bar situado junto àCapela de Nossa Senhora dasDores. O espaço vai estaraberto a partir de 14 de maioe Aníbal Costa deixa o convitepara que os trofenses passempor lá: “A população terá sem-pre um sítio agradável parapassar bons momentos, prin-cipalmente, ao fim de sema-na”. “Vamos ter sempre ani-mação e todos se podem di-vertir connosco, usufruindodeste espírito de festa, que éfundamental”, acrescentou.

O horário do bar “não estácompletamente definido”, masirá funcionar “à sexta-feira ànoite, em princípio a partir dassete”. No fim de semana, oespaço deve abrir portas du-rante a tarde e à noite.

A juntar a estas fontes dereceita, a comissão vai iniciaro peditório este mês.

Com o “programa pratica-mente todo definido” e a cer-ca de quatro meses dos prin-cipais dias da festa, AníbalCosta garante que o trabalho“está a correr muito bem”. “OParanho é uma aldeia sempremotivada para este tipo de fes-tas e, portanto, logo nas pri-meiras convocatórias apare-ceu bastante gente, o que re-vela uma grande vitalidade.Quando é assim, dá gosto tra-balhar e é isso que estamos afazer”, concluiu.

Aníbal Costa (à dir.) é o presidente da Comissão de Festas

A Cruz Vermelha da Trofavai promover um jantar deangariação de fundos para amanutenção dos serviços quejá desenvolve há cerca deuma década, como “apoio ali-mentar, projetos de preven-ção das toxicodepen-dências,acompanhamento psicológi-co”, entre outros. O jantarestá marcado para o dia 20de maio e tem o custo de 30

Cruz Vermelha promove jantarpara angariação de fundos

euros. A Quinta da Azenha, emGuidões, foi o local escolhidopara receber os protagonistasdeste evento: todos os quequeiram ajudar. A confirmaçãode presença e o pagamentodevem ser efetua-dos até dia16, através do número de te-lefone 252 419 083 ou doemail [email protected]

O pagamento pode ser fei-

to através de transferênciabancária (NIB 00451 2114022356 986611), cheque à or-dem da Cruz Vermelha Portu-guesa Delegação Trofa ou emnumerário, na secretaria dainstituição, entre as 10 e as 17horas.

Para emissão do recibo, éimprescindível a indicação donome e do número de contri-buinte. R.M.

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa12Atualidade

Rita [email protected]

Novo diretor da EscolaSecundária da Trofa já estáao serviço. Denis Rio foieleito para substituir JoséManuel Antunes.

Depois de vários meses aser dirigida por uma CAP (Co-missão Administrativa Provi-sória), a Escola Secundáriada Trofa já tem um novo dire-tor. Denis Rio é o responsá-vel pelo melhor projeto apre-sentado para o estabeleci-mento e foi eleito pelo Con-selho Geral para ficar à fren-te dos desígnios da escola. OConselho Geral é compostopor pais, professores, alunos,funcionários e cidadãos dacomunidade trofense, que

“Foi uma semana inesque-cível e profundamente enri-quecedora”. Francisca Este-ves e Marta Costa não escon-deram a satisfação por teremtido a oportunidade de passa-rem alguns dias na Roménia.As alunas do 8º ano da Esco-la Secundária da Trofa ruma-ram, com três professoras,para estes país da Europa deLeste, onde tiveram a oportu-nidade de conhecer melhor acultura romena.

Francisca e Marta repre-sentaram, entre 10 e 16 deabril, o estabelecimento deensino trofense, no âmbito doprojeto multilateral Comenius.O encontro decorreu na cida-de de Targoviste.

Portugal, Roménia, Poló-nia, Turquia, Bulgária e Hun-gria são os países envolvidosneste projeto.

Rita Maia

[email protected]

Alunos da EB 2/3 de S. Romão do Coronado foramevacuados das salas de aula durante um exercício detreino. Responsáveis ficaram contentes com o resul-tado da simulação.

O toque da campainha da EB 2/3 de S. Romão doCoronado antecipava uma saída da sala de aula diferentedo habitual. Às 10.30 horas de sexta-feira, as mais de 500pessoas presentes na escola dirigiram-se, de forma ordeira,para o campo de futebol,onde permaneceram até ser segu-ro regressar às salas.

Esta simulação foi a primeira realizada este ano letivo na-quele estabelecimento. “Foi um exercício muito simples, tes-tando a capacidade de evacuação face a algum incidente.Nos próximos exercícios vamos aumentar a complexidade”,garantiu Rui Magalhães, adjunto do diretor do Agrupamentode Escolas de Coronado e Covelas. A atividade foi realizadacom o intuito de testar o plano de emergência da escola. Oresponsável ficou “satisfeito” com o resultado: “Demorámosquatro minutos desde o toque de alarme até à reunião final,o que é um tempo muito bom”.

A avaliar o desempenho da comunidade escolar estive-ram várias entidades: Proteção Civil Municipal, BombeirosVoluntários da Trofa, GNR da Trofa, Delegação de Saúde,Câmara Municipal da Trofa, representantes dos outros agru-pamentos de escolas do concelho e observadores internosdo próprio estabelecimento. “Há sempre algo a fazer, porme-nores que podem ser melhorados para que no próximo exer-cício possamos dizer que as coisas correram ainda melhor”,afirmou Rui Magalhães.

Manuel Silva, assessor autárquico para a Educação, es-teve na escola, evidenciando que “estes exercícios são mo-mentos importantes para ajudar as crianças e os jovens aprepararem-se, em situação real, para tomarem as atitudescorretas tendo em vista a defesa da sua integridade”. “Ascrianças mantiveram-se calmas e enquadradas pelosrespetivos professores”, acrescentou.

O representante da autarquia garantiu que “dentro dassuas possibilidades, competências e responsabilidades, aCâmara Municipal está atenta, acompanha e dá o seucontributo para que estes simulacros funcionem da melhormaneira”.

Escola Secundária da Trofa

Novo diretorjá está a trabalhar

avaliaram vários candidatosao cargo.

“O meu projeto de inter-venção baseia-se em cinco li-nhas orientadoras: concretizaruma gestão e liderança parti-lhadas; incrementar políticase práticas para a aprendiza-gem dos alunos; melhorar osresultados escolares e dimi-nuir as taxas de abandonoescolar; promover a requali-ficação do espaço escolar ea modernização tecnológica efomentar a formação contínuada comunidade escolar”, ex-plicou o novo diretor, que ga-rante ter sido “muito bem re-cebido” por todos. “Encontreiuma comunidade expectantee com vontade de dar um novorumo à escola no sentido dosucesso”, confessou.

Denis Rio ficou agradadocom “a forma como os ele-mentos da equipa” que reu-niu “responderam ao desafioque lhes foi lançado”, mas nãoesqueceu que quem “lideroua escola neste período detransição fez um bom traba-lho”. Ainda assim, “como emtudo, há sempre aspetos emque se podem melhorar”.

O diretor assumiu o cargonuma altura de mudança naEscola Secundária. As obrasde requalificação do espaçoestão a decorrer em simultâ-neo com as aulas. Neste mo-mento está a ser concluída a“construção das estruturas deestabilização de betão e me-tálicas”. “O pavilhão A1 já seencontra em fase de acaba-mentos e os novos ‘corpos’vão também entrar em fase deacabamentos brevemente”,explicou ainda Denis Rio. Aprimeira fase da obra deveriaestar terminada “no mês dejunho”, no entanto, avançouo diretor, “tudo aponta paraque se verifique um ligeiroatraso”. Ainda assim, o res-ponsável acredita que “a Par-que Escolar irá recuperar pos-teriormente esta situação”.

A menos de dois meses determinarem as aulas, a Esco-la Secundária viu, assim, re-solvido o problema da suces-são do diretor, que foi afasta-do em julho do ano passado.

Denis Rio tem 31 anos, énatural do Porto e formado emMatemática e Gestão.

EB2/3deS.RomãopromoveuexercíciodeevacuaçãoDenis Rio é o novo diretor da Escola Secundária

Alunos da Trofa visitaram RoméniaDos dias que passaram na

Roménia, as alunas destaca-ram “as visitas aos magníficoscastelos e aos diferentes mo-numentos que enriquecem opaís e convidam a uma via-gem ao passado”. “Conhece-mos um pouco do sistema

educativo, da civilização, dagastronomia e da tradição dopaís”, acrescentaram.

No último dia desta viagem,o grupo deslocou-se à capitalromena, Bucareste, onde vi-sitaram o Parlamento e oVillage’s Museum. R.M.

Secundária da Trofa esteve representada na Roménia

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Atualidade13

Rita [email protected]

S. Tomé e Príncipe vai estar emdestaque durante a sétima ediçãodo Encontro Lusófono da Trofa.Certame decorre de 7 a 14 demaio.

Durante uma semana, a Trofa vaitransformar-se na capital da lusofonia.O VII Encontro Lusófono de Literatu-ra Infanto-Juvenil decorre de 7 a 14de maio, na Casa da Cultura da Trofa,e reúne num só espaço escritores eilustradores lusófonos, numa iniciati-va em que a língua portuguesa serárainha. A Casa da Cultura vai aindaacolher exposições, encontros comescritores, concertos, palestras, for-mações e a XI Feira do Livro da Trofa.

O Encontro Lusófono tem inaugu-ração marcada para o dia 7 de maio,pelas 21.30 horas, na Casa da Cultu-ra. A edição deste ano começa com oConcerto “Private 2(oo)1 – Tempo debichos: as 70 vidas do poeta ArménioVieira” por Mito Elias & Majina Trio.Após o espetáculo decorrerá o lança-mento do livro “Amílcar, o consertadorde búzios calados”, conto vencedorem 2010 do Concurso Lusófono daTrofa – Conto Infantil – Prémio MatildeRosa Araújo e a entrega do Prémio“Melhores leitores da biblioteca daCasa da Cultura da Trofa 2010”.

Encontro Lusófono arranca sábadoCom a abertura da edição deste

ano do Encontro serão também inau-guradas as exposições “Seis BúziosCalados”, dos alunos do curso de Ar-tes Visuais da Escola Secundária daTrofa, “Artesanato de S. Tomé e Prín-cipe” cedida pelo Consulado de S.Tomé e Príncipe e a exposição de ilus-tração do livro “Amílcar, o consertadorde búzio calados” de Ana Justo.

O segundo dia do Encontro ficamarcado por vários espetáculos. Pe-las 15.30 horas, sobe ao palco a Es-cola Passos de Dança e o grupoAlvadance. Pelas 17 horas, será apre-sentado o Plano Concelhio de Anima-ção da Leitura. Pelas 21 horas, serádado a conhecer o livro de poesia“Algo sobre mim, algo sobre nós”, deAntónio Silva.

Ao longo de todo o Encontro Lusó-fono vão decorrer vários encontrosentre escritores e os alunos das es-colas do concelho. Nomes como AdéliaCarvalho, Nuno Higino e Álvaro Ma-galhães fazem parte da lista de auto-res que os jovens vão ter a oportuni-dade de conhecer. “A autarquia pro-move estes encontros de forma a pos-sibilitar um contacto estreito com acultura lusófona e com alguns dosautores que estudam nas salas deaula”, explicou fonte da Câmara Mu-nicipal. Os alunos vão ter também aoportunidade de ouvir dois contado-

res de histórias:m Thomas Bakk(Thomastórias) e a Ilda Oliveira.

A edição do Encontro Lusófono,deste ano, propõe novas ações deformação e palestras relacionadascom a literatura portuguesa.

A animação das noites ao longo detodo o Encontro Lusófono ficará acargo dos agrupamentos escolaresdo concelho.

A edição do VII Encontro Lusófonode Literatura Infanto-Juvenil chega aofim no dia 14 de maio, pelas 21.30 ho-ras, com um concerto do Coro da Mi-sericórdia de Santo Tirso e pelo Gru-po Coral da Associação dos Portos doDouro e Leixões, intitulado PaisagensLusófonas.

Em simultâneo com o VII EncontroLusófono de Literatura Infanto-Juve-nil, a Casa da Cultura da Trofa rece-be também a XI edição da Feira doLivro da Trofa que decorrerá de 7 a14 de maio.

Os jardins da Casa da Culturaabrem assim, as suas portas a maisuma edição deste certame, onde to-dos os visitantes poderão ficar a parde todas as novidades da literaturainfanto-juvenil.

De recordar que a autarquiatrofense procura, com esta iniciativa,“desenvolver hábitos de leitura, bemcomo fomentar o intercâmbio entre ospaíses de língua oficial portuguesa,valorizando a cultura lusófona”.

Alunos vão ter oportunidade de conhecer alguns escritores

“As palavras” de Eugénio de Andra-de misturavam-se com o “Poema àMãe” do mesmo autor. Das alusões aoDia da Mãe, os discursos mudavamrepentinamente o sentido e recorda-vam o “País em inho”, de Manuel Ale-gre: “E já não posso suportar tantadoença/ tanta cebola a fazer de flortanta mezinha/ tanta Zita Santa Zitatanto rito/ tanto guisado e catecismo.Tantas coisas em inho./ Neste paísquietinho, ó Pascoais. Neste país quie-tinho.”

Antes ainda, chegou ao Café Re-fúgio, em Guidões, na noite de sába-do, o “Operário em construção” de Vi-

Poesia de intervençãoem Guidões

nicius de Moraes: “E foi assim que ooperário/ do edifício em construção/que sempre dizia sim/ começou a di-zer não./E aprendeu a notar coisas/ aque não dava atenção...”.

Foi assim mais uma edição da ini-ciativa “Hoje vou ao café... ouvir poe-sia”, promovida pela Câmara Munici-pal da Trofa. Esta atividade é organi-zada mensalmente, numa das oito fre-guesia do concelho. Em abril, foi a vezdos guidoenses se renderem à poe-sia, depois de Santiago e S. Martinhode Bougado, Muro, Alvarelhos, S. Ma-mede e S. Romão do Coronado. A pró-xima deverá ser em Covelas. R.M.

PUB INST

arquivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa14 Mês do Coração

Mês de maiodedicado ao coração

Aquaplace vai promover aulas de pilates

“Mês de maio, mês dasflores, mês de Maria e mêsdos amores”, diz o provér-bio popular e é verdade.Mas maio é também o mêsdo coração.

As doenças cardiovas-culares representam a princi-pal causa de morte no país esão também uma importantecausa de incapacidade. De-vem-se essencialmente à acu-mulação de gorduras na pa-rede dos vasos sanguíneos,um fenómeno que tem inícionuma fase precoce da vida eprogride silenciosamente du-rante anos, e que habitual-mente já está avançado nomomento em que aparecemas primeiras manifestaçõesclínicas.

As suas consequências

Cuide do seu coração

mais importantes – o enfartedo miocárdio, o acidente vas-cular cerebral e a morte – sãofrequentemente súbitas einesperadas.

A maior parte das doenças

cardiovasculares resulta deum estilo de vida inapropriadoe de factores de risco modifi-cáveis.

Por isso, aproveitando otempo mais quente da prima-vera, saia de casa e faça exer-cício físico, dando longas ca-minhadas em família ou comamigos. A alimentação é ou-tro fator importante para pre-venir as doenças cardiovas-culares. Os legumes e as fru-tas nunca podem ser esque-cidos. Já as gorduras e osdoces devem ser evitados. Emcaso de dúvida sobre qual amelhor alimentação para sideve contatar um especialis-ta.

Uma alimentação equilibrada é importante para manter coração são

“Em prol de uma boa saú-de e de um coração mais for-te”, a Câmara Municipal daTrofa vai promover váriasatividades ao longo do mês demaio. A Academia Municipalda Trofa – Aquaplace vai rece-ber todos aqueles que quise-rem cuidar do coração.

A iniciativa começa domin-go, 8 de maio, com uma aulade pilates, às 10 horas. No dia15, entre as 10 e as 11.30 ho-ras, nos jardins da Aquaplace,vai ter lugar o treino militar. Osparticipantes nesta ação vãoser divididos em quatro gru-pos, com cerca de 40 pesso-as em cada um. Para o dia 22,a partir das 9 horas, vai reali-zar-se uma aula de yoga.

No último dia de atividades,29 de maio, a Academia Muni-cipal vai acolher vários ras-treios de saúde, entre as 9 eas 12.30 horas. No mesmodia, às 10 horas, vai decorrera Caminhada pelo Coração,nas ruas da freguesia de S.Martinho de Bougado. O per-curso terá cerca de sete qui-lómetros e a caminhada con-ta com a colaboração da ADAPTA (Associação de Defesa doAmbiente e Património daTrofa). Os interessados emparticipar nestas atividadesdevem inscrever-se na Aqua-place, com exceção para osrastreios de saúde, que dis-pensam a inscrição prévia.

R.M.

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Mês do Coração 15

Rita Maia

Diana Azevedo

Escola Passos de Dança convi-dou grupo Alvadance para partilha-rem o palco e, dessa forma assi-nalarem o Dia Mundial da Dança.Espetáculo também serviu paraangariação de fundos. Mais do queuma arte, a dança também fez bemao coração.

“Para mim, a dança, seja ela qualfor, é a expressão física daquilo quenos vai na alma”. Márcia Ferreira, pro-fessora de dança e responsável pelaescola Passos de Dança, justifica des-ta forma o gosto por esta arte.

Para assinalar o Dia Mundial daDança, 29 de abril, as alunas da es-cola subiram ao palco do Salão No-bre da Junta de Freguesia de S.Martinho, na noite de sábado. As co-reografias apresentadas são já as queas alunas estão a preparar para levara Viana do Castelo e esta iniciativatambém foi uma forma de angariaremfundos para participarem no Festivalde Dança daquela cidade.

O espetáculo contou ainda com aparticipação do grupo Alvadance. Már-cia Ferreira fez um balanço “muito po-sitivo” desta noite dedicada à dança.

A professora garante que “a dan-ça ajuda tanto a nível físico, como a

“Dançar é exprimir o que nos vai na alma”Dia Mundial da Dança

nível mental”. “Dançar não é só umaatividade física, é também da alma.Dançar permite curar as angústias dodia a dia, fazendo com que as pesso-as esqueçam os seus problemas, en-quanto praticam exercício”, acrescen-tou.

Márcia Ferreira sentiu isso nassuas alunas: “Todas elas alteraram assuas estruturas físicas, mas, parale-lamente a isso, também são miúdasmuito dedicadas, que se empenhammuito mais a outros níveis”. “Sentigrandes diferenças nelas”, confessou.

Ana Jesus é um desses exemplos:“Quando estava em cima do palco,esqueci-me do mundo cá fora, nãopensei nas notas da escola, apenasem dar o meu melhor. Estar no palcoé uma experiência única”.

Dança divertida

A propósito do Dia Mundial da Dan-ça, o NT foi conhecer a realidade demais um grupo trofense: os LOL Dan-ce. Com “coreografias cada vez maiscomplexas”, o grupo LOL Dance ofe-rece ao jovens a possibilidade de dan-çar ao som dos ritmos contemporâne-os do hip hop. O grupo faz parte daAssociação Recreativa e Desportiva(ARD) do Coronado

Ana Moreira foi uma das primeirase chegar ao grupo e é o elemento mais

velho: “É muito bom pertencer aos LOLDance”. “Crescemos e temos evoluí-do muito graças à nossa professora,que nos estimula e é exigente, mastambém muito compreensiva e tem emconta a nossa opinião para as músi-cas e coreografias”, garantiu a jovem.”Apesar de ser mais velha”, Ana sen-te-se “bem” nos LOL Dance: “adorodançar, adoro a professora e o gru-po”.

Com quatro anos e meio de exis-tência, o grupo de hip hop já contri-buiu para que muitos jovens apren-dessem a dançar. Atualmente, contacom 32 elementos, com idades entreos sete e os 15 anos de idade.

“Os LOL Dance são um grupo dehip hop, que abarca todas as formas

Bailarinas apresentaram novas coreografias

No mês do coração, faça uma visita ao dentista e sorria ao amor, sem medo

de manchas, cáries e outros problemas dentários. Cuide da sua saúde e da

sua imagem e verá que o seu coração também vai sentir-se melhor.

Se mantiver uma dieta equilibrada e não fumar o seu coração vai ganhar

anos de vida e os seus dentes também agradecem, já que vão tornar-se mais

saudáveis. Os alimentos doces e as bebidas com muito açúcar são más para

os dentes e para as gengivas, da mesma forma que aumentam o risco de

doenças cardiovasculares.

Faça uma visita ao seu dentista e conselhe-se sobre a melhor forma de

manter os seus dentes e o seu coração saudáveis, com cuidados elementa-

res na alimentação.

A imagem ajudao coração

de dançar desde a New School até àOld School”, explicou a coreografaJoana Vieira. As coreografias são ide-alizadas “tendo em conta a faixa etáriados praticantes”. “Neste momento sãosó meninas e uma grande parte estádesde início, pelo que temos conse-guido uma boa evolução e criar core-ografias cada vez mais complexas”,acrescentou a professora.

Para quem preferir, a ARD Corona-do também tem um grupo de aeróbica,que conta com cerca de 20 mulheres.

O Dia Mundial da Dança celebra-se a 29 de abril, desde 1982, e a dataassinala também o aniversário deJean-Georges Noverre (1727-1810),o criador do balé moderno.

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa16 Mês do Coração

O mel pode ser umamais-valia ao longo de todaa vida. É útil para a saúdee pode revelar-se um alia-do nos cuidados de bele-za, graças às suas substân-cias antioxidantes.

Pode servir de acompa-nhamento para os cereais dopequeno-almoço, para ado-çar o leite e os iogurtes e atépara dar um toque especial àsfrutas e ao pão. O mel até éuma excelente forma de com-bater as dores de garganta,como dizem as nossas avós.Mas o néctar das abelhas nãoserve apenas para satisfazer

Conheça os benefícios do melo apetite e acabar com a rou-quidão.

O mel assume um papelimportante no equilíbrio doorganismo. Se o juntar ao seuquotidiano vai enriquecer asua qualidade de vida.

“O mel ajuda a estimular eaumentar a resistência física,a combater as insónias e podeainda atuar como cicatrizante,anticético, digestivo e laxativo,ajudando no tratamento degastrites”, pode ler-se no sitewww.shoong.com. Graças àsfibras solúveis, o mel pode serusado para ajudar a regularo trânsito intestinal e facilitara digestão. Este néctar pos-

sui também oligo-minerais,frutose e glucose que contri-buem para o bom funciona-mento do nosso corpo.

Mas não é apenas na me-dicina que o mel faz valer assuas propriedades. A indústria

de cosmética descobriu “oquão este componente podeser útil para a pele e o cabe-lo”.

Por isso, hoje existe nomercado uma gama variadade produtos de higiene e be-

leza feitos a partir do mel. Assuas substâncias antioxidan-tes e suavizantes tornaram-noum sucesso em sabonetes,shampôs, máscaras faciais,entre outros produtos.

Descobra todas as propriedades do mel

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Atualidade 17

Rita MaiaHermano Martins

Colégio da Trofa assina-lou Dia da Mãe com aula deaeróbica e massagem derelaxamento para todas as“mamãs” dos alunos do 1ºciclo.

Depois de um Dia da Mãeagitado, no domingo, nadamelhor que uma massagempara relaxar. Na segunda-fei-ra, 2 de maio, as mães dosalunos do 1º ciclo de ensinobásico do Colégio da Trofa ti-veram direito a um momentode descontração oferecidopelos mais novos. Mas antes,mães e filhos, ficaram em for-ma durante uma aula deaeróbica.

O cor de rosa dominou odia no estabelecimento deensino. Enquanto alguns paisassistiam, as mães e os filhospassavam momentos diverti-dos. Durante a manhã, foramos alunos do ensino pré-es-colar a assinalar a data, en-

quanto a tarde ficou reserva-da para os alunos do 1º ciclo.“Para comemorar o Dia daMãe, resolvemos fazer umaatividade desportiva para fa-zer movimentar as mães e osfilhos. É uma maneira de ascrianças comemorarem este

dia com a mãe”, explicouZoraida Areal, coordenadorado 1º Ciclo do Ensino Básicodo Colégio da Trofa

Esta “interligação entrepais e filhos e entre escola efamília” é “muito importante”:“Estes momentos são muito

Colégio da Trofa assinalou Dia da Mãe

Colégio pôs mães a praticar desporto

marcantes para as crianças,que as deixam felizes por es-tarem com a mãe”.

O filho de Carla Marinhofrequenta o Colégio da Trofae esta mãe não disfarçou “aalegria” de ter tido a oportu-nidade de viver este dia. “São

estas pequenas coisas queum dia mais tarde ficam namemória deles. Além disso, éum motivo de convívio entretodas as mães”, afirmou. CarlaMarinho reconhece que “to-das as atividades que têmsido desenvolvidas pelo Co-légio contribuem para o su-cesso e para a partilha de ex-periências entre todos”.

Olga Mendes era outra dasmães contentes com a inicia-tiva: “Acho que é muito boni-to, principalmente pelo conví-vio e foi engraçado, até por-que é uma forma de mostrar-mos o quanto gostamos dosnossos filhos”.

A pensar nos mais novos,o Colégio está já a prepararuma atividade fora de portas,como explicou Zoraida Areal:“Pretendemos continuar comeste tipo de iniciativas, assi-nalando as datas festivas.Dentro de dias, vamos promo-ver uma voltada para as cri-anças, só que não vai ser noColégio”. “É uma surpresapara os alunos”, confidenciou.

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa

Rita MaiaA. Costa

Biblioteca do Grupo de Pais de Apoio à Catequesejá está em funcionamento, em S. Martinho de Bouga-do.

Várias prateleiras com livros e um espaço informático com-põem a biblioteca do Grupo de Pais de Apoio à Cate-quese,inaugurada no sábado à tarde. O espaço está situado nacripta da Igreja Nova é era um “projeto antigo” do grupo depais. “Este ano, felizmente, tivemos condições para criar estavalência, num espaço que a catequese cedeu”, explicou Del-fim Leite, responsável do grupo.

A biblioteca foi pensada “para as crianças da cateque-se”, para que elas “comecem a lidar com livros e adquiram oprazer de ler”. “É muito importante, hoje em dia, que os nos-sos jovens e as nossas crianças aprendam e que gostem deler”, reiterou. O objetivo é que os intervalos ou o tempo queas crianças esperam até ter início a catequese possam seraproveitados de outra forma: “Em vez de estarem lá fora acorrer, que venham à biblioteca, peguem num livro, leiam umpouco e adquiram esse hábito tão importante”, aconselhouDelfim Leite. O grupo espera, agora, que o espaço tenha“aceitação” por parte dos mais novos. O responsável deixouum convite para que toda a população visite o espaço. “Hou-ve empenho pessoal de cada elemento do grupo e por issoestamos todos satisfeitos”, referiu. Delfim Leite não quis avan-çar com os valores da construção da biblioteca, mas expli-cou que as verbas foram conseguidas com o bar que o gru-po explora, também na cripta da Igreja Nova.

Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, reco-nheceu que este grupo “tem feito vários trabalhos,embelezando o espaço da cripta”.

“Também queremos investir um bocadinho na cultura eestender o espaço aos adultos. Já estão a ser recolhidos ecatalogados uma série de livros para depois se fazer umabiblioteca mais abrangente”, anunciou o padre. Este é o pró-ximo projeto, que “já está em andamento”. O grupo “tem sidomuito empenhado, com muita dinâmica, contribuindo para avida cultural da paróquia”, elogiou.

IgrejaNovatembiblioteca

As meninas distribuiram flo-res pelas mães trofenses quepasseavam nas pricipais ruasde comércio no centro daTrofa. No sábado, 30 de abril,a AEBA (Associação Empresa-rial do Baixo Ave) antecipou acomemoração do Dia da Mãee levou “alegria e animação”para a rua, com a animado-ras e a mascote Trofinha aoferecerem flores, ao mesmotempo que incentivavam ascompras no comércio tradici-

Flores para assinalar Dia da Mãeonal.

De acordo com fonte daassociação, “a adesão da po-pulação foi bastante significa-tiva, o que mostrou o interes-se por este tipo de atividadesde dinamização do comérciolocal”.

Esta ação decorreu aoabrigo do programa MODCOM – Modernização do Co-mércio Local e contou com oapoio da Câmara Municipal daTrofa. R.M. AEBA distribuiu flores pelas mães

18Atualidade

Rita [email protected]

Centenas de pessoaspassaram pelo Souto deBairros, durante o fim desemana, para participaremna Festa em Honra de Nos-sa Senhora do Desterro.

Os vasos com flores colo-ridas e os corações, dese-nhados de forma quase infan-til, nos arcos da iluminação,davam vida a uma noite desábado cinzenta e fria. A ame-aça de chuva a qualquer mo-mento não impediu a popula-ção de Bairros, da Maganhae de outros locais de sair à ruapara cantar e dançar com ZéAmaro e a sua banda, queatuaram na Festa em honrade Nossa Senhora do Dester-ro. O público abanava os cha-péus de cowboy, ao som dasmúsicas mais conhecidas doartista popular e ninguém pa-recia querer arredar pé antesdo fim do espétaculo. Este foi

um dos pontos altos das fes-tas que decorreram durantetrês dias, no Souto de Bairros,em Santiago de Bougado. Aromaria arrancou na segun-da-feira, dia 25 de abril, como início da Semana de Prega-ção, marcada para as 21 ho-ras. Já na sexta-feira, dia 29,subiu ao palco o Grupo Musi-cal Santa Cristina. Sábadocomeçou cedo, por volta das8.30 horas, com a entrada dogrupo de Zés Pereiras Juven-tude em Força. Antes de ZéAmaro levar ao rubro o públi-co, atuou o Grupo Sons eCantares do Ave. No últimodia, a vertente religiosa da fes-ta ganhou maior destaque,com as eucaristias da manhãe a procissão com “grandio-sos andores, dezenas deanjinhos e expressivas alego-rias à vida de Nossa Senho-ra”. O fim do dia ficou marca-do pela atuação do Ranchodas Lavradeiras da Trofa e doRancho Etnográfico de Santi-

ago de Bougado. A encerraras festas, nova sessão de fo-go, às 23.30 horas.

Paulo Moreira, responsá-vel da Comissão de Festas,fez um balanço “bastante po-sitivo” dos dias de animaçãoque se viveram em Bairros. Osmomentos mais importantesdesta romaria tiveram a ben-ção de S. Pedro: “Apesar deas condições atmosféricasnão serem as melhores, foibom, já que durante a noita-da de sábado e a procissãode domingo à tarde não cho-veu”.

A festa “teve bastante ade-são do público, principalmen-te na noite de sábado”, garan-tiu Paulo Moreira, acrescen-tando que “os comentáriosdas pessoas foram muitobons”. “Felicitaram-nos pelanoitada, pelos músicos e pe-las sessões de fogo de artifí-cio”, garantiu. Para este bou-gadense, “tudo decorreu semimprevistos”.

Festas de Nossa Senhorado Desterro animaram Bairros

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Região19

Cátia [email protected]

A escola Geração Benfica inau-gurou o Complexo Desportivo deGavião, que nasceu de um proto-colo com o Agrupamento de Esco-las D. Maria II. Presidente da Câ-mara de Famalicão e vice-presi-dente dos “encarnados” elogia-ram projeto.

O hino do Sport Lisboa e Benfica,interpretado pela famalicense Mariado Sameiro, foi a banda sonora dainauguração do novo Complexo Des-portivo da Escola Geração Benfica,em Gavião, Vila Nova de Famalicão.

O espaço nasceu num protocoloestabelecido entre a Geração Benficae o Agrupamento de Escolas D. MariaII e foi elogiado pelo presidente daautarquia famalicense. “É um espaçoque vem servir os alunos da escola eos atletas da Geração Benfica numaparceria que promove o desporto, ofutebol de formação e o concelho deFamalicão que ganha aqui uma novaestrutura desportiva de enorme qua-lidade”, afirmou Armindo Costa.

Perante cerca de 80 atletas, SílvioCervan, vice-presidente do Benfica,destacou que a realização deste pro-jeto em tempo de crise “mostra a seri-edade” do clube. “É um espaço queserve a nossa formação assim comoos alunos e demais famalicenses. Re-sultou do aproveitamento de vários fa-tores que nos enche de orgulho e quevai permitir a continuidade do nossoprojeto”, referiu.

O complexo está dotado de um rel-vado de futebol de sete, com as di-

Até domingo pode visitar a Feira das Tasquinhas em Santo Tirso. Esteevento decorre há 15 anos e é já “uma referência a nível nacional”, garantefonte da autarquia tirsense.

A edição deste ano conta com a participação de oito tasquinhas, que“cumprem rigorosamente as regras de segurança e higiene estipuladas pelaCâmara Municipal”, atestou a mesma fonte. Entre as 12 e as 24 horas, estesespaços dão a conhecer os pratos e os vinhos típicos da região.

Para além disso, decorrem todos os dias espetáculos musicais, provas devinhos verdes e ainda uma mostra de apicultura.

Na noite de sexta-feira, vai subir ao palco Serafim Ferreira. No dia seguin-te, o folclore ganha destaque com a atuação do Rancho Folclórico de S.Pedro de Roriz, às 16 horas. A noite vai ser preenchida com a música doconjunto típico Os Leões da Batalha.

No sábado vai realizar-se o “Concurso Concelhio de Vinho Verde Engar-rafado e da Produção”. A iniciativa decorre a partir das 10 horas e está aber-ta aos vitivinicultores do concelho.

A encerrar o certame, a música popular d’Os Foliões e o Grupo de Fadose Cantares de Coimbra vão animar o público. R.M.

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão anda “àprocura de sangue novo”. Para isso, vai realizar duas colheitas de sangue. Aprimeira está agendada para sexta-feira, 6 de maio, na Escola EB 2/3 JúlioBrandão, entre as 15 e as 19 horas, realizada pelo Instituto Português doSangue do Porto.

No domingo, dia 8, a colheita será feita na sede da Junta de Jesufrei,entre as 9 e as 12.30 horas. Esta colheita conta com o apoio do agrupamen-to de escuteiros local. M.P.

Geração Benfica inauguroucomplexo em Famalicão

mensões oficiais, e de dois camposde futebol de cinco. Existem ainda trêsbalneários, um escritório, um bar euma sala para a equipa técnica “en-carnada”.

Segundo o porta-voz da EscolaGeração Benfica, José Figueiredo,esta inauguração “marca o ponto deviragem, que beneficia os atletas e oclube”. “Este dia demonstrou a capa-cidade que a nossa estrutura em Fa-malicão já adquiriu. Estamos cada vezmelhores e mais fortes e a presençade Armindo Costa e de Sílvio Cervanno nosso novo centro de treinos veiodar ainda mais credibilidade ao nos-so projeto, que tem dois anos de exis-tência. As crianças e jovens de todo oconcelho têm ao seu dispor uma es-trutura cem por cento profissional ecertificada, que não é comum nos de-mais clubes. Com a criação de equi-pas de competição na próxima épo-ca, através um projeto inovador, va-mos dar mais um passo que nos per-mite pensar no futuro com expectati-vas altas”, frisou.

A Geração Benfica aproveitou tam-bém para lançar a primeira cadernetade cromos: “É um projeto que temosvindo a desenvolver nas restantesescolas do clube e que, normalmen-te, tem sido um sucesso. Em Fama-licão pensamos que não será diferen-te, as crianças estão muito entusias-madas por estarem numa caderneta,onde também figuram os jogadores doplantel profissional do Benfica”, con-clui. As cadernetas estão disponíveisnas secretarias das diferentes esco-las. Na Trofa, estão disponíveis nasede do Atlético Clube Bougadense.

Santo Tirso

Feira das Tasquinhasaté domingo

À procura de sangue novo

Castro Fernandes esteve na inauguração da Feira das Tasquinhas

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa20 Desporto

Cátia [email protected]

Um golo de Bock bastoupara o Freamunde derrotaro Trofense, na 26ª jornadada Liga Orangina. No en-tanto, equipa da Trofa man-tém o 2º posto.

“Fui eu que liguei”. As de-zenas de cartazes levantadospelos adeptos do Trofense,alusivos à polémica levanta-da sobre um alegado alicia-mento a jogadores do Frea-munde, provaram a confian-ça demonstrada sobre o clu-be da Trofa.

Apesar de não evitar o de-saire diante da formaçãofreamundense, os homenscomandados por Porfírio Amo-rim seguraram o 2º lugar, gra-ças ao facto de mais nenhumadversário direto ter vencido.

Quanto ao jogo de domin-go – no qual cerca de 300trofenses marcaram presença– o guarda-redes Tó Figuei-ra, um dos visados na polé-mica, ficou de fora do “onze”do Freamunde, enquanto ZéManel e Ricardo Nunes foramas novidades na equipa da

Trofense não pontua em Freamunde

T. Porfírio AmorimMarcoJoão DiasPedro RibeiroVarelaIgorTiagoFilipe GonçalvesLicáZé ManelSerginho 90’+1’Ricardo NunesReguila 77’BahinGegé 41’

T. Nicolau VaqueiroDouglasTarcísioRaviola 83’Hélder SousaSérgio NunesPaulo MonteiroLuís PedroBrandãoMarcelo 70’Luiz CarlosBockMarco MatiasMacielLucas 55’

Local: Estádio do SC FreamundeÁrbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)

Cartões amarelos: Marco Matias(13’), Varela (34’ e 34’), Brandão (37’),Tarcísio (64’), Igor (75’), Zé Manel (79’)e Luiz Carlos (83’)Cartões vermelhos: Varela (34’),por acumulação de amarelos, e FilipeGonçalves (78’)Marcadores: Bock (74’)Resultado ao intervalo: 0-0

FreamundeTrofense

10

Trofa.A aposta declarada na su-

bida e a maior experiência re-sultaram num ascendente ini-cial do Trofense, essencial-mente territorial. O adversá-rio mantinha-se vigilante e atéesteve perto do golo, aos 15minutos, mas Marco Matias viuo remate ser defendido pelohomónimo guarda-redes ad-

versário.Aos 34 minutos, Varela faz

uma falta dura sobre um atle-ta do Freamunde e viu doiscartões amarelos, um pelaentrada e outro por reclamarcom o árbitro.

Foi a jogar com dez que oTrofense conseguiu ser maisperigoso. Na segunda parte,a velocidade de Zé Manel fezestragos na defesa doFreamunde, que viu Licá des-perdiçar duas oportunidadespara inaugurar o marcador,uma aos 46 minutos e outrapouco tempo depois.

Aos 74 minutos, a equipada casa chegou ao golo, porintermédio de Bock, que ci-mentou o estatuto de melhormarcador do campeonato,com 15 tentos já apontados.

A perder, o Trofense sofreuum novo revés com a expul-são de Filipe Gonçalves, poruma entrada dura sobre Mar-co Matias, que deitou por ter-ra a tentativa de equilibrar ojogo e somar pontos.

Para Porfírio Amorim, o “re-sultado final não espelha arealidade do jogo”. O técnicodo clube da Trofa afirmou queo que explica a performance

da equipa foi a entrada “pou-co agressiva”. “Mesmo quan-do estivemos com dez joga-dores, e depois com nove, oFreamunde não criou umaúnica situação e nós tivemostrês oportunidades flagrantes.Aqui pesou a eficácia”, frisou.

O treinador achou “estra-nho” que “a ambição doFreamunde fosse pouca nojogo para quem estava emvantagem numérica”.

Para o próximo jogo, como Leixões, o treinador esperaencontrar um adversário“mais forte” que o Freamunde.

Já Nicolau Vaqueiro consi-derou que a formação frea-mundense foi “a melhor equi-pa em campo”. “A estratégiaque adotámos na primeiraparte foi de ataque acentua-do. Fomos melhores e quemteve receio foi o Trofense”,afirmou.

À exceção do Feirense,que venceu o Fátima por 2-1,nenhum dos nove primeirosclassificados triunfaram. OTrofense mantém o 2º lugar,com 43 pontos, com apenasmais um que o Gil Vicente.

João Dias tenta proteger a bola

Cátia [email protected]

Bougadense terminoutemporada em 9º lugar e naúltima jornada perdeu por4-1 com o despromovidoValadares.

Quarenta e nove pontos,distribuídos por 15 vitórias,quatro empates e 15 derrotas,constituem o saldo do Bouga-dense na série 1 da 1ª Divi-são da Associação de Futeboldo Porto. Na última jornada, oemblema de Santiago deBougado perdeu com o des-promovido Valadares por 4-1.

O jogo começou equilibra-do, no entanto, aos 25 minu-tos, Sanches foi expulso, dei-xando a formação bougaden-se com menos uma unidade.A equipa considerou que afalta foi feita fora da grandeárea, mas o árbitro assinalougrande penalidade. Na con-versão, Stewart fez o primeirogolo para os locais.

A perder e com menos um,o Bougadense teve dificulda-des em suster o ímpeto ofen-sivo do adversário e aos 42

Bougadense termina no 9º lugar

minutos viu a desvantagemaumentar para dois golos, comum “bis” de Stewart.

Durante o intervalo, o téc-nico Luciano Simões transmi-tiu aos atletas “que com me-nos um era possível dar a vol-ta ao resultado”. Mas não foiisso que aconteceu e o trei-nador responsabiliza os árbi-tros assistentes “que estive-ram muito mal” na avaliação

de alguns lances “e sem ne-cessidade, porque nenhumaequipa precisava de pontos,pois já estava tudo decidido”.

Mesmo com menos um, oBougadense conseguiu criarperigo, no entanto depois deo árbitro não ter assinaladoum penálti sobre Bruno San-tos, o Valadares conseguiuampliar a vantagem, nova-mente na conversão de umagrande penalidade. O 3-0 tevea assinatura de Stewart.

O Valadares não se ficoupela “chapa três” e chegou aoquarto golo, por intermédio deLeandro. Luciano Simões con-sidera que o tento “nasce deum fora de jogo”.

“Não fosse os árbitros as-sistentes estarem tão mal, secalhar mesmo com dez oBougadense tinha consegui-do outro resultado”, conside-rou.

Em jeito de balanço, o trei-nador da equipa bougadenseafirmou que o campeonatonão terminou da maneira quequeria, “devido às dificulda-des que o clube atravessa eà perda de alguns jogadores

durante a temporada”. “Co-meçámos muito bem e se ti-véssemos continuado com oplantel inicial, o Bougadensetinha hipótese de discutir osprimeiros lugares. Infelizmen-te, alguns atletas acabaram

por sair e a equipa ressentiu-se bastante. Mesmo assim fa-ço um balanço positivo, por-que fizemos um campeonatotranquilo”, concluiu. Durante aépoca, o Bougadense marcou47 golos e sofreu 46.

T. Luciano SimõesRuiNeves(Adriano)HélderSanchesCarlosBruno CoutoBruno SantosRicardo CostaPedro CostaNelson(Tavares)Alexandre(Cruz)

T. Vítor SousaFilipeCravalhoTeixeiraSilvaStewart(Leandro)Almeida(Correia)JoelFábioCláudioEloiOsmarSerrinha

Local: Complexo Desp. ValadaresÁrbitro: André Neto

Cartão vermelho: Sanches (25’)Marcadores: Stewart (26’ gp; 42’ e82’ gp), Leandro (88’) e Adriano(90’+1’)Resultado ao intervalo: 2-0

ValadaresBougadense

41

Sanches acabou expulso no último jogo

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Desporto 21

A equipa A de escolas do Trofen-se protagonizou mais uma golea-da e ultrapassou a barreira dos200 golos marcados esta época.

A vitória sobre o Limianos por 1-4permitiu aos juniores do Trofense man-terem o 2º posto na fase de manuten-ção da 2ª Divisão Nacional, agora com28 pontos.

No apuramento de campeão, a for-mação A de juvenis estreou-se a per-der com o Salgueiros por 2-0. A equi-pa B também perdeu, desta feita coma Escola de Futebol Hernâni Gonçal-ves por 3-2 e ocupa o 2º posto, comtrês pontos.

No escalão de iniciados, a equipaA começou a Taça José Bacelar, zonaD, com um triunfo diante do Des-portivo das Aves por 5-2. Já o grupoB venceu o Lousada por duas bolassem resposta, ascendendo ao 6º lu-gar da fase dos primeiros.

A estreia na Taça Joaquim Pieda-de, zona C, não correu bem aos in-fantis 11 do Trofense, que perderampor 4-0 com o Gondomar.

No apuramento de campeão, oTrofense A de infantis 7 não evitou odesaire frente ao Boavista por 2-1,

Usando do direito de resposta que lhe assiste, a JSD Trofa vem por estemeio, esclarecer os Exmos. leitores deste jornal sobre as mentiras proferi-das pelo Sr. José Paulo Queiroz Santos, no espaço do Correio do Leitor,sob o título “Agora sim, vem aí o metro…”, na edição de 21 de Abril de 2011do Jornal “O Notícias da Trofa”.

Ao contrário do que o Sr. José Paulo Queiroz Santos pensa, a JSD Trofatem já tantos anos de actividade quantos os anos do nosso concelho, onze,e não anda a fazer política há meia dúzia de dias como outras estruturaspartidárias juvenis que só aparecem antes das campanhas eleitorais. A JSDTrofa tem já um longo historial de acções e actividades em prol dos jovenstrofenses e não é por acaso que é tão respeitada.

Ao contrário do que o Sr. José Paulo Queiroz Santos afirma, os cartazesda JSD não ficam por “300 ou 400 euros mais IVA”, nem nada que se pare-ça. Mas mesmo que custasse, diga-se, mesmo que custasse, Sr. José Pau-lo Queiroz Santos, acha que é muito dinheiro para informar a populaçãodaquilo que a Câmara Municipal quer esconder? Sr. José Paulo QueirozSantos, entende que o direito à verdade tem um preço assim tão baixo?

Se o Sr. José Paulo Queiroz Santos fosse mais sério evitava a vergonhade dizer que o dinheiro poderia ser empregue “em instituições de caridadedo nosso concelho”. É que, sabe Sr. José Paulo Queiroz Santos, algumaspáginas antes do seu artigo o mesmo jornal noticia a entrega de mais de750 kg de bens alimentares a duas instituições do concelho através de umaactividade de solidariedade promovida pela JSD Trofa que demorou váriosmeses a preparar. Se o Sr. José Paulo Queiroz Santos andasse mais atentoe informado saberia que, entre outras, só em duas das suas actividades empouco mais de um ano, a JSD Trofa entregou mais de uma tonelada e meia,sim, uma tonelada e meia de bens alimentares a quem mais precisa nesteconcelho. Já viu a vergonha que o Sr. José Paulo Queiroz Santos passou?Já viu no ridículo que caiu Sr. José Paulo Queiroz Santos?

E mais Sr. José Paulo Queiroz Santos, como o Sr. sabe, e como toda agente sabe, o PSD não fez só uma obra nos 8 (e não 11) anos que esteveà frente do executivo camarário, sejamos sérios Sr. José Paulo QueirozSantos. A obra está à vista de todos, só não vê quem não quer ver.

Além disso o Sr. José Paulo Queiroz Santos critica o recurso às instânci-as europeias para resolver a questão do metro (motivo aliás do seu artigo)e questiona se “fomos ou estamos todos a ser enganados pela autarquia epelo governo?”. Sr. José Paulo Queiroz Santos nós respondemos, simestamos todos a ser enganados! Recordamos, em 2009/12 o concursopúblico para a extensão da Linha do Metro até à Trofa foi lançado e em2010/11 foi anulado (agora façam as vossas contas). Como trofense queacreditamos que seja, pensaríamos que só queria o melhor para a Trofa,fosse quem fosse a resolver o problema, mas pelos vistos assim não é.

Pedimos que por favor, que o Senhor José Paulo Queiroz Santos e todosos Senhores “José Paulo Queiroz Santos” parem de tentar enganar ostrofenses e que evitem de passar pelo ridículo como acabou por acontecer,pois tal em nada dignifica a política, em nada dignifica o povo trofense.

A Comissão Política Concelhia da JSD Trofa

Direito de Resposta

Iniciados do Atlético ClubeBougadense/Geração Benficasagraram-se campeões de série.

Os atletas “encarnados” garanti-ram o 17º lugar em 102 equipas, aovencerem o Raimonda por 3-1.

A formação visitante mostrou algumperigo no início, mostrando algumaqualidade, contudo a formaçãobougadense assumiu a partida eBertinho foi o autor do primeiro golo.

Na etapa complementar, Serra eMoreira fizeram o 3-0. A poucos minu-tos do final da partida, a equipa visi-tante reduziu para 3-1.

A equipa de Santiago de Bougadoencerra a época no domingo, ao de-frontar o último classificado, o Cête, e

Escolas A ultrapassam200 golos marcados

mantendo o 8º lugar, com 16 pontos.Por seu lado, a equipa B não foi

além de um empate a três golos como Foz na série 2 da 2ª fase, continu-ando no último lugar, com dez pontos.

Melhor esteve a equipa A de esco-las, que goleou o Foz por 15-0 e ul-trapassou a barreira dos 200 golosesta temporada (tem 208). A forma-ção trofense segue invicta na 2ª fasedo campeonato, com 33 pontos.

A formação C empatou a um golocom o Bairro Falcão e ocupa o 6º lu-gar da 2ª fase, com 13 pontos. A der-rota por 5-3 com o Custóias manteveo Trofense D no 4º posto, com 21 pon-tos.

Jogadores da formaçãooferecem rosas às mães

No fim de semana, os atletas doTrofense ofereceram cerca de 450rosas às progenitoras. A iniciativa, quepretendia assinalar o Dia da Mãe, tevea participação de todos os escalõesde formação do clube da Trofa.

No caso da escola Trofintas, osmais pequenos divertiram-se tambémnum jogo de futebol, no qual tiveramas mães como opositoras. C.V.

AC Bougadense/Geração Benfica

Iniciados vencem série dos terceirosvai tentar assegurar a invencibilidade.

Os infantis A empataram a cincobolas com o Perafita, mantendo o 4ºlugar a cinco jornadas do fim da tem-porada.

A equipa B do mesmo escalão em-patou 3-3 com o Foz, mas continuaisolada no topo da tabela classificati-va, quando faltam cinco jornadas parao campeonato terminar. No sábado,os “encarnados” deslocam-se ao ter-reno do Futebol Clube do Porto.

Os benjamins golearam a equipado Baião por 6-1, mantendo a corridapelos lugares cimeiros.

Craques assinalam Dia da Mãe

Os jogadores das escolas do Ben-

fica da Trofa, Vila Nova de Famalicãoe Santo Tirso assinalaram o Dia daMãe com uma atividade num comple-xo desportivo, em Gavião. No domin-go, cerca de 200 participantes, en-trecrianças e progenitoras, participaram

em diversas iniciativas em espaço co-berto e ao ar livre.

A atividade teve ainda um jogo defutebol na relva, que juntou mães efilhos, permitindo momentos de muitadiversão e ternura.

Craques tiveram tarde diferente com as mães

Cada atleta ofereceu uma rosa à mãe

CD Trofense

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa22 Desporto

Paradela empatou comErmesinde e terminou cam-peonato no penúltimo lu-gar. Para se manter na 1ªDivisão distrital, o clubeespera pela atribuição detrês pontos “na secreta-ria”.

Terminou a série 2 da 1ªDivisão da Associação de Fu-tebol do Porto (AFP). Trinta equatro jornadas depois, o Pa-radela acabou em penúltimolugar com 29 pontos, mas ain-da espera pela atribuição detrês pontos que o manterá nomesmo escalão. O clube es-pera pela decisão da AFP, quedeve atribuir a vitória ao Para-dela frente ao Alfenense, poreste ter utilizado um atleta malinscrito.

Mas a espera podia ter ter-minado no domingo, caso a

Infantis Masc. – 4ª jornadaCR Bougado B 0-2 GuidõesFinzes 2-0 CR Bougado A

AMUB (adiado) Alvarelhos AAlvarelhos B (adiado) S. Romão

Classificação01. Guidões – 12

02. CR Bougado B – 903. AMUB – 6

Iniciados Masc. – 4ª jornadaAlvarelhos (adiado) CR Bougado

Muro 0-2 GuidõesFolgou: FinzesClassificação

01. Guidões – 602. CR Bougado – 6

03. Finzes – 3

Juvenis Masc. – 4ª jornadaARJ Muro 5-1 AMUB

Vigorosa (adiado) AlvarelhosCR Bougado (desc.) Coronado

Classificação01. AMUB – 9

02. ARJ Muro – 903. Alvarelhos – 6

Juniores Masc. – 4ª jornadaGuidões 3-0 VigorosaAbelheira 1-0 AMUB

S.P. Maganha 0-3* CR BougadoFolgou: Coronado

* falta de comparênciaClassificação

01. Abelheira – 1202. Guidões – 9

03. Coronado – 9

Seniores Fem. 4ª jornadaGrupo A

Alvarelhos 6-2 Colégio da TrofaCR Bougado (desc.) CA Bairros

Paradela 3-5 VigorosaClassificação

01. Vigorosa – 12

02. Alvarelhos – 1203. CR Bougado – 3

Grupo BBenfica Trofa 0-3 Coronado

Def. Barca 4-2 ARJ MuroSporting Trofa 6-0 Guidões

Classificação01. Sporting Trofa - 10

02. Coronado - 1003. Benfica Trofa - 6

Veteranos Masc. – 4ª jornadaGrupo A

Finzes 2-5 CoronadoParanho 5-2 Def. Barca

Folgou: CA BairrosClassificação

01.CA Bairros – 702.Paranho – 7

03.Coronado – 6

Grupo BS.P. Maganha 6-3 Paradela

Vigorosa 4-0 AlvarelhosFolgou: Guidões

Classificação01. S.P. Maganha – 12

02. Vigorosa – 603. Paradela – 4

* O Torneio de Primavera é umaprova de futsal que ocupa o lugardeixado vago pelos campeo-natos amadores do concelho daTrofa, que foram suspensos emDezembro. O torneio é jogado auma volta no “um contra todos”.Nos escalões de seniores femi-ninos e veteranos masculinosforam criados dois grupos e ocampeão será conhecido numapartida entre os dois primeirosclassificados de cada grupo.

O Clube de Slotcar da Tro-fa foi uma das associaçõesque assinou protocolo com oInstituto Português da Juven-tude (IPJ), no sábado. As co-memorações do Dia do Asso-ciativismo Jovem, que se rea-lizaram nas instalações da Di-recção Regional do Norte doIPJ, ficaram marcadas pelacerimónia de assinatura dosprotocolos para as atividadesde 2011.

Pelo quinto ano consecu-tivo, o Clube Slotcar da Trofa“viu reconhecida a capacida-de dos seus dirigentes em le-var a cabo iniciativas de va-lor, em prol do bem-estar dosmais jovens”, referiu MárioMoreira, representante da as-sociação, que é a única doconcelho trofense inscrita

A pista de atletismo da Maia acolheu, no sábado, o tor-neio “Km Jovem Regional”, no qual o Ginásio da Trofa con-seguiu alguns lugares no pódio. No escalão de infantis mas-culinos, Rui Rocha foi 2º classificado, com o tempo de trêsminutos e 15 segundos. Paulo Neto terminou em 9º lugar.

No feminino, Sara Teixeira terminou no 6º posto, enquan-to Daniela Pontes e Ana Silva foram 14ª e 15ª classificadas,respetivamente. Elsa Araújo conseguiu o 2º lugar em inicia-dos femininos, com uma prova de três minutos e cinco se-gundos, seguida de Andreia Rodrigues que terminou commais nove segundos. Ana Ramos foi 11ª classificada.

No escalão masculino, João Rocha alcançou o 8º posto,Fábio Rodrigues o 12º e Tiago Moreira o 15º. João Ferreiraterminou em 16º lugar, em juvenis masculinos.

Noutro plano, a atleta Elsa Maia foi selecionada para par-ticipar no Campeonato de Atleta Completo, que se realizaem Guimarães, na pista Gémeos Castro, no próximo fim desemana. Elsa é, segundo o presidente do Ginásio da Trofa,Botelho da Costa, “a única atleta da Trofa a ser convocada,com pretensões de ser campeã da zona Norte”. C.V.

A equipa de seniores da Associação Recreativa Juventu-de do Muro perdeu com a JD Gaia por 3-5 na antepenúltimajornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futeboldo Porto (AFP). A equipa, que ocupa o 5º posto, com 43pontos, volta a jogar no sábado, no pavilhão desportivo daEB 2/3 de S. Romão do Coronado, às 20 horas.

Já os juniores da mesma coletividade venceram a JD deGondomar por 4-2 e somam 53 pontos no 6º lugar da série 2da 2ª Divisão da AFP. C.V.

Paradela “espera” manutenção

equipa da Trofa tivesse ven-cido o Ermesinde, já que ultra-passaria o S. Lourenço doDouro e ascendia ao 15º lu-gar.

No entanto, não foi alémde um empate a uma bola, nu-ma tarde que não foi aus-piciosa para dois atletas doParadela. Aos 80 minutos,Gualter partiu a clavícula e,pouco tempo depois, Nelsonteve que ser transportado aohospital para ser suturado nacabeça.

O jogo até começou aber-to, com vários lances de peri-go para ambas as equipas. Aformação trofense sabia quetinha pela frente uma equipaforte, mas tinha em mente oobjetivo de não depender denada para se manter na 1ªDivisão.

O golo do Paradela surgiuaos 69 minutos, por intermé-dio de Vitinha, que aproveitou

uma má reposição de bola doguardião adversário e inaugu-rou o marcador.

Quando a equipa da Trofaestava a ser reposicionada,face à lesão de Gualter, o Er-mesinde aproveitou para em-patar, por Tiago, num cruza-mento-remate, num lance emque o guarda-redes Carvalhopodia ter feito mais.

O treinador do Paradela,João Cruz, afirmou que a equi-pa “merecia um pouco mais,pelo que fez no jogo” e agoraaguarda pelo veredito da AFPe pelo que tudo indica oParadela terá mais três pon-tos, já que ao Dragões Sandi-nenses já lhe foi atribuída avitória pelas mesmas razões.

Durante o campeonato, aformação da Trofa somou setetriunfos, oito empates e 19derrotas, marcando 36 golose sofrendo 56.

Paradela não conseguiu triunfar na última jornada

Slotcar da Trofa assina protocolocom o IPJ

nesse organismo”.Para Mário Moreira, este é

“mais um passo importantepara o clube, no reforço da li-nha de orientação, semprenum apoio especial aos maisjovens, mas pretende tambémser uma coletividade de refe-rência para todos, a nívelconcelhio”. “Da experiênciados mais velhos, reside muitasabedoria que pode e deve

ser transmitida aos mais no-vos, propondo-se o ClubeSlotcar da Trofa colaborarnesse desafio”, sustentou.

Laurentino Dias, Secretá-rio de Estado da Juventude eDesporto, esteve presente nainiciativa e destacou a impor-tância das associações jovensno contexto social, em parti-cular ao nível da sua forma-ção e participação cívica. C.V.

Ginásio da Trofa participano �Km Jovem Regional�

Equipas de futsal na reta final doscampeonatos federados

Resultados do Torneio de Primavera

T. Vítor LealFernandoFábioMiguel Moreira 73’PedroIvoTiago 60’CésarQuimDelfimMarcosDiogoPauloHélderLeça 46’

T. João CruzCarvalhoPedrotoVitinhaDiogoGualterRuizinho 80’BecasReisNelson 80’Pedro SilvaFilipe 57’IvanTonanhaAndré

Local: Complexo Desp. em ParadelaÁrbitro: Fernando Nunes

ParadelaErmesinde

11

Marcadores: Vitinha (69’) e Tiago(80’)Resultado ao intervalo: 0-0

Slotcar da Trofa esteve representado nas comemorações

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Desporto 23

Cátia [email protected]

CAT perdeu o campeo-nato no segundo jogo doplayoff para o Ribeirense.Equipa da Trofa deu luta eobrigou adversário a deci-dir na “negra”.

As lágrimas de jogadorase treinadores no final do se-gundo jogo do playoff da Di-visão A1 de voleibol espelha-vam o sentimento de frustra-ção face à perda do campeo-nato. O Clube Académico daTrofa (CAT) perdeu o títulonacional para o Ribeirense,que no domingo assegurou osegundo triunfo, por 3-2,numa final à melhor de três jo-gos.

Apesar de todas as dificul-dades que teve que atraves-sar, com subsídios em atrasoe a saída de várias jogadoras,a equipa foi campeã até aofim, não oferecendo “de ban-deja” um título que, em seteanos de existência, foi seu cin-co vezes.

As açorianas começarambem o jogo na Trofa, vencen-do o primeiro parcial por 14-25, mas, à semelhança do pri-meiro encontro do playoff, vi-ram um CAT muito combativo.

Com uma exibição de “en-cher o olho” e que merecia serpresenciada por um pavilhão

Diana Azevedo

S. Romão subiu três lu-gares na tabela classifica-tiva depois de ter vencidoa Vitrine por 5-2.

A pausa da Páscoa pare-ce ter servido para o S. Ro-mão recuperar a energia e amotivação que estava em fal-ta e, na 36ª jornada da 2ª divi-são – Série 1 da Associaçãode Futebol do Porto (AFP), aequipa liderada por José Ma-mede surgiu em campo maisconfiante e organizada.

A “sede” de golos era mui-ta e desde cedo os romanen-ses lutaram para a saciar. As-sim, Araújo fez as “honras dacasa” aos 12 minutos, na se-quência de canto, cabecean-do para o 1-0.

A Vitrine não ficou muitosatisfeita com a liderança dosromanenses e tentou anulareste protagonismo, com umgolo de Figueira aos 25 minu-tos.

O resultado voltava a es-

Ribeirense sucede ao clube da Trofa

CAT teve atitude de campeão até ao fima abarrotar (apesar de tudo,esteve bem mais composto doque no resto do campeonato),a equipa da Trofa conseguiuconsumar a reviravolta nomarcador, ao vencer os par-ciais seguintes por 25-18 e25-19. As jogadoras de Manu-el Barbosa foram eficazes noaproveitamento dos erros doadversário e o técnico brasi-leiro Paulo Barreto via a exi-bição das suas atletas serbanalizada por um CAT quealimentou a esperança deempatar o playoff.

Ciente de que não podiadar mais margem de manobra,sob pena de ver adiada a de-cisão do título, o Ribeirensesurgiu mais competente noataque e levou a partida à “ne-gra” (15-25). Só no derradei-ro parcial, as açorianas mos-traram os argumentos pelosquais compõem uma equipaprofissional e venceram (12-15), garantindo o título decampeãs nacionais pela pri-meira vez na história doRibeirense.

No final do jogo, o desalen-to por não ter revalidado o tí-tulo não tirou força às pala-vras de Manuel Barbosa: “Foiinglório, porque estas jogado-ras, mesmo com todas as difi-culdades, deram o máximo.Não era qualquer equipa quefazia uma final destas, em queperdemos por 3-2 contra um

adversário que tem mérito,mas do qual esperávamosmais”. O treinador do clube daTrofa referiu que “para o Ri-beirense, que treina duas ve-zes por dia e só consegue fa-zer um 3-2 contra uma equi-pa com seis lesionadas, é mui-to pouco”.

De voz embargada, SaraSouza, capitã do CAT, afirmouque “depois do 3-2 nos Aço-res, a equipa entrou para estejogo, pensando que hoje sai-ria daqui com a vitória, masinfelizmente não deu”. “Per-demos a Taça e o campeona-to, mas chegamos à final edemos sempre o máximo. Ofundamental foi a união daequipa e dos treinadores,sempre procurando o mesmoobjetivo. Somos poucas, masconseguimos superar todasas dificuldades”, explicou.

Já Paulo Barreto não es-condia a felicidade pela con-quista do título: “Foi um anofantástico para o Ribeirense,para um clube que é tão sérioe cumpridor das suas obriga-ções com as atletas”.

Quanto ao facto de o Ribei-rense só ter garantido o títulocom vitórias por 3-2, o técni-co brasileiro afirmou que “emjogos como este o profissio-nalismo não conta, mas o que-rer, a vontade, a garra”. “Ter-minar o campeonato destamaneira só veio dignificar

mais ainda o nosso título e ovoleibol”, frisou.

Esta temporada, a equipadas Ribeiras conquistou a“dobradinha”, já que venceutambém a Taça de Portugaldiante do CAT. A equipa daTrofa, por sua vez, nunca con-seguiu vencer o adversárioem oito encontros.

Mário Moreira, presidentedo CAT, estava conformadocom a derrota, considerandoque o Ribeirense “foi um jus-to vencedor”.

Depois do anúncio das di-ficuldades financeiras queassolaram o clube, agora aintenção é reerguê-lo. O res-ponsável fez saber que “en-quanto existir, o CAT vai lutarpela final da Taça de Portugal

e do campeonato”. “Vamosfazer um plantel mais homo-géneo em quantidade e qua-lidade e estaremos novamentea discutir o título de campeãonacional”, prometeu.

Para Mário Moreira, “é ver-gonhoso para os empresári-os da Trofa a falta de apoiono desporto em geral”. “Para-béns àqueles que nosapoiam, aos patrocinadores eà Câmara Municipal. E para ostreinadores, diretores, colabo-radores e atletas parabénspelo que fizeram”, atestou.

Manuel Barbosa não quisantever o futuro, preferindo,antes disso, “sentar e discutirsobre o que vai acontecerneste clube”.

Ribeirense conseguiu ser mais forte na reta final do jogo

Vitrine refletiu vitória de S. Romão

tar em aberto, mas a equipada casa aumentou a dinâmi-ca de jogo e a agressividadeofensiva, conseguindo chegarmais vezes à baliza dos foras-teiros. Esquerdinha foi maiseficaz e, aos 37 minutos, de

remate de fora da área, mar-cou o segundo golo para aequipa da Trofa.

Na segunda parte o S.Romão conseguiu, sem dúvi-da, dominar o jogo. Continu-ando a apostar na mobilida-de no ataque e organizaçãodefensiva, o sucesso estavagarantido.

Num espaço de dez minu-tos, os romanenses fizeramtrês golos. O primeiro surgiude um canto, aos 55 minutoscom assistência de Dário e fi-nalização de Ferraz. Dois mi-nutos volvidos, uma falta co-metida sobre Miguel permitiua Araújo fazer o gosto ao pé econcretizar um pénalti. Poucodepois, o “bis” de Ferraz es-tabeleceu o 5-1.

O resultado anunciava aconquista de três pontos parao S. Romão e a Vitrine já pou-co podia fazer. Para a equipade José Mamede bastou geriro resultado, continuando umjogo seguro, enquanto aguar-davam o apito final para a co-memoração.

O jogo ficou ainda marca-do por duas expulsões. Pri-meiro o forasteiro Nuno e de-pois o romanense Miguel vi-ram a cartolina vermelha e fo-ram mais cedo para o balne-ário. A Vitrine ainda teve tem-po para marcar mais um golo,numa grande penalidade mar-cada por Hélio.

José Mamede garantiu queeste foi “um bom jogo”, mas aequipa de S. Romão podia “termarcado mais”. “O conjuntoesteve concentrado, mostrouser uma equipa de combatee, por isso, conseguimos fa-

zer esta boa exibição e con-quistar este resultado, quenos trouxe muita motivaçãopara os próximos dois jogos.Neste momento temos trêsequipas atrás de nós e seconseguirmos vencer os doisrestantes jogos ficaremos coma sensação de um objetivocumprido, dadas todas as cir-cunstâncias complicadas queenvolvem o clube”, garantiu otécnico.

O jogo de domingo adivi-nha-se complicado, com o S.Romão a deslocar-se ao re-duto do Cerco do Porto.

Motivação era evidente na equipa de José Mamede

T. Eduardo AlvesZé PéleHélderGuilherme(Lereno, 48)DanielPenhaJorge(Ary, 63’)JuniorHélioFigueiraNunoMeireles(André, 80’)

T. José MamedeAndréCosta MaiaChinaFerreira(Mário, 80’)EsquerdinhaNunoPepeRicardo(Miguel, 30’)DárioFerrazAraújo

Local: Campo Carlos AlvesÁrbitro: Domingos Alves

Cartões vermelhos: Nuno (70’) eMiguel (80’)Marcadores: Araújo (12’ e 57’), Fi-gueira (25’), Esquerinha (37’), Ferraz(55’ e 60’) e Hélio (87’)Resultado ao intervalo: 2-1

S. RomãoVitrine

52

arqu

ivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa24 Desporto

N.º da Venda: 4219.2011.32 – Prédio urbano: fracção autónoma designa-da pela letra “J”, na cave, a sexta do lado poente, a contar do sul para norte,com uma área de 12,50 m2, identificada com o n.º 10, afecta a estaciona-mento coberto e fechado, sita em Avenida Comandante Coutinho Lanhoso,n.º 704, cave, Lugar Caxinas, freguesia de Vila do Conde, inscrita na matrizpredial urbana sob o artigo n.º 5579, fracção “J” do Serv. Finanças de Vila doConde – [1902] e descrita na competente Conservatória do Registo Predialcom o n.º 26/19841122 – J.

Processo de execução fiscal n.º 4219200301002694 e aps.

Teor do Edital:José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-

4219, sito em RUA DA SAUDADE N. 51, TROFA, faz saber que irá proceder àvenda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.ºe seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT),do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado,para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MARIO DA CONCEIÇÃO RODRIGUES COS-TA, residente em TROFA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer poten-cial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:30 horas do dia 2011-04-28 eas 18:30 horas do dia 2011-06-14.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de 2.366,00 euros.As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Por-

tal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda debens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fecha-da dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número davenda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome,morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recep-ção de propostas termina às 10:30 horas do dia 2011-06-15 procedendo-seà sua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-06-15, na presença do Chefedo Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propos-tas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda,for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvose declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade(253.º/b CPPT).

Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode essecobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execu-ção fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega daspropostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sobpena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.ºCódigo de Processo Civil – CPC).

No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante re-querimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termodo prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, noprazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço,não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que semostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acres-centado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239º/2 e 242º/1 CPPT), conta-dos da 2.ª publicação (242º/2), citando os credores desconhecidos e os su-cessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias,contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem degarantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200301002694 (e apensos)

NIF/NIPC: 150911840

Nome: MARIO DA CONCEIÇÃO RODRIGUES COSTAMorada: R ABADE ANTÓNIO GONÇALVES AZEVEDO 149 – SÃO

MARTINHO BOUGADO – TROFA

O Chefe de Finanças, R.S.José Fernando Matos

Despacho 5/2011, DF Porto

O Notícias da Trofa_ 05/05/2011 _ n.º 320_ 2ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

AnúncioVENDA E CONVOCAÇÃODE CREDORES

Rita [email protected]

Vigorosa promoveu encontrode minibasquete em S. Romão doCoronado. Basquetebol tem cadavez mais adeptos entre os jovens.

Soou a buzina e teve início maisuma manhã de basquetebol no Pavi-lhão da EB 2/3 de S. Romão do Coro-nado. A Associação Cultural e Recre-ativa Vigorosa recebeu as equipasParoquial, Alfenense, Baltar e Maiapara uma concentração regular daAssociação de Basquetebol do Porto– Comité Distrital de Minibasquete.

Leonardo Pinto e Xavier Campossão colegas de equipa no escalão demini 12. Embora não tenha ganhadoo jogo com o Alfenense, Xavier garan-te que a partida “correu bem”. Leo-nardo já pratica esta modalidade “hácinco ou seis anos”, sempre na Vigo-rosa: “Vi na televisão, achei que eragiro e inscrevi-me”. À pergunta “gos-tas de jogar basquebol”, a respostanão se fez esperar, acompanhada porum sorriso sincero: “Adoro”. O amigojoga há menos tempo, “dois ou trêsanos”. “Comecei a jogar futebol, masdepois achei que o basquete era me-lhor”. Porquê? “Não sei... gosto mais”,garante.

Estes são apenas dois dos mais de70 jovens que escolheram o basque-tebol como modalidade preferida eque, todas as semanas, treinam sobo olhar atento dos treinadores.

João Silva, treinador do escalãomini 12, concorda com os jovens so-bre o resultado da partida: “O jogocorre sempre bem”. “O que interessaneste escalão não é o resultado, massim a forma como é abordado aquiloque aprendem no treino. Este é umescalão de formação e o importante é

Vigorosa promovetorneio para crianças

que os jovens ganhem o gosto pelobasquetebol e que durante os jogosse sintam felizes”, garantiu. O técnicoreconheceu que “ainda há muito tra-balho pela frente”, pois este é um des-porto “recente na Trofa”, que precisade “mais notoriedade”.

Quem também está contente como desenvolvimento da modalidade naassociação é Paulo Queirós, dirigen-te da Vigorosa, diretamente ligado aobasquetebol. “Temos vindo a evoluirmuito nos últimos tempos e estes en-contros mensais são o reflexo dissomesmo, pois conseguimos ver a ale-gria e a vivacidades das crianças”,afirmou durante a iniciativa. O respon-sável não esquece que “é a partir des-tes escalões que se assegura o futu-ro da modalidade”.

No entanto, este crescimento acar-reta também algumas “dificuldades”.“Vamos tentar planear a próxima épo-ca com mais tempo para evitar algunserros que ainda foram cometidos, mastambém não nos podemos alargarmuito, porque as condições económi-cas e infraestruturais não o permitem”,confessou. Para superar os proble-mas, Paulo Queirós garante que énecessário “encontrar outras formasde angariar dinheiro, que não apenasos patrocinadores e a autarquia”. Paraisso, espera poder contar com “oapoio dos pais”, que, “nos últimosanos”, têm tido um “envolvimento muitobom”.

A Vigorosa reparte os treinos debasquetebol dos diversos escalõespelos pavilhões de S. Romão doCoronado, do Colégio da Trofa, da EB2/3 Professor Napoleão Sousa Mar-ques e da Escola Secundária da Trofa.

Para conhecer melhor o trabalhodesenvolvido nesta modalidade des-portiva, pode visitar o perfil no Face-book (procurar por “Vigorosa”).

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Relatório de Contas 25

MENSAGEM DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO

Desde 2003, ano de início de actividade daTrofáguas – Serviços Ambientais, EEM, que aestratégia entretanto delineada e desenvolvidafoi a de dotar o Concelho da Trofa das infra-es-truturas necessárias conducentes a uma eficientee eficaz prestação de serviço de saneamentobásico, serviço este de interesse geral, contribu-indo para a promoção do desenvolvimento locale regional, realçando o carácter crítico de umdesenvolvimento sustentável.

Com efeito, o ano de 2010, graças à compe-tência e empenho dos nossos colaboradores eao apoio recebido das entidades locais e regio-nais, deve ser considerado como bastante posi-tivo na prossecução da missão e dos objectivosda empresa.

Este balanço assenta em factos concretos,dos quais importa realçar o início da empreitadade execução da Rede de Drenagem de ÁguasResiduais à Freguesia de Covelas e o desemba-raço burocrático, já na parte final do ano, para aexecução do Interceptor de Covelas, que comoé público contribuirá para uma importante redu-ção do negativo impacte ambiental, promovendoassim o respectivo equilíbrio tão desejado.

Estamos convencidos que 2010 representa oarranque de uma nova etapa de desenvolvimen-to, onde a componente qualitativa se assumecomo um grande desafio, que desde logo se ca-racteriza no essencial com a actividade desen-volvida durante o ano. Se tivermos em conta oincremento no ritmo tanto dos pedidos como dasefectivas ligações ao colector de saneamento deáguas residuais, fruto da redução de 50% nasligações que em média custavam para cadamunícipe cerca de 450 euros e que agora pas-saram para aproximadamente 220•, assim comoo esforço no alargamento da base de dados, natentativa de maximizarmos o volume defacturação dos resíduos sólidos urbanos, e aomesmo tempo chegar a quase todos os habitan-tes.

Só de esta forma compósita, conseguiremosum verdadeiro desenvolvimento sustentável, nassuas vertentes económico-financeira, social eambiental e também do ponto de vista moral ede justiça social, minimizando assim o efeito ne-gativo de uma parte da população não pagar umserviço que pretende ser de qualidade e cujoscustos deverão ser equilibradamente repartidospor todos.

Por fim, uma palavra de reconhecimento, atodos os que colaboraram nas actividades de-senvolvidas no exercício de 2010 e que contri-buíram para este processo global de melhoriacontínua , nomeadamente :

À Senhora Presidente da Câmara Municipalda Trofa, pelo estímulo, apoio permanente e pelaconfiança sempre demonstrada, assim como aorestante Executivo Municipal pela colaboraçãoprestada no prosseguimento dos objectivos acumprir pela Empresa;

Aos Senhores Presidentes das Juntas de Fre-guesia, pela sua insubstituível e activa participa-ção no encontro de soluções para resolver pro-blemas das populações;

Ao Fiscal Único pelo sentido de exigência quesempre revela na sua constante e atenta inter-venção;

Ao Conselho Geral pela sua relevante cola-boração;

Aos nossos clientes e munícipes que conti-nuam a demonstrar confiança nos serviços pres-

Conselho Geral

Reúne duas vezes por ano, em Março e No-vembro para emissão de parecer sobre os Ins-trumentos de Prestação de Contas e Instrumen-tos Previsionais, respectivamente.

Constituição :

• Órgão presidido pela Presidente da Câma-ra Municipal da Trofa.

• Seis representantes da Câmara Municipalda Trofa.

• Seis representantes da Assembleia Munici-pal da Trofa

• Um representante da Comissão de Coor-denação de Desenvolvimento Regional Norte

• Um representante do Instituto Nacional daÁgua

• Um representante da Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntários da Trofa

• Um representante da Associação Portugue-sa para a Defesa do Consumidor

• Um representante dos Trabalhadores daEmpresa

Fiscal ÚnicoA fiscalização da empresa compete à Socie-

dade de Revisores Oficiais de Contas nº 106Cruz, Cunha, Campos & Associado

OrganigramaA estrutura orgânica da empresa é ilustrada

da seguinte forma :

Fig. 2 – Organigrama da Empresa

MISSÃO E VALORES

A Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM,tem por missão a prestação de serviços no âm-bito do saneamento básico, que compreende oabastecimento de água para consumo huma-no, a drenagem e tratamento de águas residu-ais, assim como a recolha e tratamento de resí-duos sólidos urbanos, regendo-se por umaprestação de um serviço público de qualidade,orientado por princípios de eficiência e eficáciade gestão e dando extrema relevância à defesados valores de ordem social e do meio ambien-te.

A gestão da Trofáguas – ServiçosAmbientais, EEM, elege como essencial, adefesa Dos seguintes valores : Satisfação do cliente/munícipe, como centro daactividade e da gestão; Contribuição para a promoção da saúde públi-ca, das populações que servimos; Respeito e salvaguarda dos valores de ordemambiental;

Transparência, na relação com clientes/munícipes, colaboradores, CMT e demais enti-dades;

Rigor como regra geral de adequação e basede decisão;

Promoção da solidariedade económica e so-cial, do correcto ordenamento e do desenvolvi-

Relatório de Contas

Trofáguas Serviços Ambientais, EEM

tados, e também pela sua disponibilidade e com-preensão pelos incómodos provocados pelasobras que se vão concretizando no município deresponsabilidade da Empresa;

Aos trabalhadores da Trofáguas – Servi-ços Ambientais, EEM pelo esforço desenvolvi-do e empenho demonstrado no cumprimento dassuas tarefas, e que sem os quais seria de todoimpossível levar por diante tão importante mis-são.

Trofa, 28 de Fevereiro de 2011

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Por deliberação da Câmara Municipal da Trofade 11 de Setembro de 2002 e da Assembleia Mu-nicipal de 30 de Setembro de 2002, foi criada aempresa, sendo constituída em 5 de Dezembrode 2002 e iniciando a actividade em 6 de Janeirode 2003.

DenominaçãoTrofáguas – Serviços Ambientais, EEM.Natureza JurídicaPessoa colectiva de direito público, com nature-za empresarial.Sede SocialRua Infante D. Henrique, 307 – Edifício Terraçosdo Infante, Bloco ESão Martinho do Bougado4785-185 TROFAMatrículada na Conservatória do Registo Comer-cial da TrofaCom o nº 1 – 2003-01-31Capital SocialCapital Estatutário : 100.000,00 euros , realiza-do em numerário.Detentores do CapitalCâmara Municipal da Trofa

Âmbito Geográfico

A Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM,actua na área geográfica do Município da Trofa(fig.1), cuja cobertura territorial tem registado umassinalável crescimento desde a sua criação einício de actividade.

Fig. 1 – Mapa das Freguesias do Concelhoda Trofa

Conselho de Administração

Órgão de administração da empresa, consti-tuído por um administrador executivo, o presiden-te, e mais dois administradores não executivos,cujo mandato é coincidente com o dos ÓrgãosAutárquicos.

O conselho de administração reúne ordinari-amente duas vezes por mês, para deliberar so-bre objectivos e políticas de gestão, planos deinvestimentos e para assegurar a gestão correntedos negócios da empresa.

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa26 Relatório de Contas

mento regional.

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

As principais regras de funcionamento daTrofáguas – Serviços Ambientais, EEM comvista ao cumprimento de objectivos, norteadospor princípios de serviço público, qualidade e vi-abilidade económico-financeira, apetrechando-se dos instrumentos necessários para que sejatecnicamente capaz, financeiramente sólida,ambientalmente sustentável e socialmente res-ponsável, vêm explicitados no Contrato Progra-ma celebrado anualmente entre a Câmara Mu-nicipal da Trofa e a Trofáguas – ServiçosAmbientais, EEM, dando cumprimento às exi-gências legais do regime jurídico do sector em-presarial local, atenta ainda à sua natureza deentidade gestora de serviço de interesse geral,definem-se de forma clara e imperativa, a saber:

Assegurar a qualidade, universalidade e con-tinuidade dos serviços contratados, na área doMunicípio da Trofa, os quais têm um inegável in-teresse geral.

Proteger os munícipes, assegurando o fun-cionamento dos sistemas e a obtenção de ní-veis de satisfação e de qualidade das necessi-dades básicas da população ao nível da distri-buição e drenagem de águas e recolha de resí-duos sólidos urbanos.

Garantir a eficiência e melhoria contínuas nautilização dos recursos afectos, respondendo àevolução das exigências técnicas e às melhorespráticas e técnicas ambientais disponíveis.

Executar e/ou fiscalizar a manutenção e re-novação das infra-estruturas,instalações, equi-pamentos e quaisquer outros bens afectos aossistemas.

Impulsionar a coesão económico-social a ní-vel local.

Privilegiar a eficiência e eficácia económicadesta actividade, contribuindo para o equilíbrioeconómico e financeiro do sector público.

Respeitar os princípios de não discriminaçãoe transparência.

INTRODUÇÃO

No cumprimento do disposto nos artigos 39ºe 42º da Lei nº 53-F/2006 de 29 de Dezembro ede acordo com o previsto nos artigos 11º e 24ºdos Estatutos da empresa Trofáguas – Servi-ços Ambientais, EEM, apresentam-se ao Con-selho Geral para emissão de parecer, assimcomo ao Município da Trofa para aprovação,no âmbito dos seus poderes de superintendên-cia os instrumentos de prestação de contas comreferência ao período de 1 de Janeiro a 31 deDezembro de 2010, a saber :

Relatório do Conselho de AdministraçãoBalançoDemonstração dos Resultados por NaturezasDemonstração das Alterações no Capital PróprioDemonstração dos Fluxos de CaixaAnexoRelatório sobre a execução anual do PlanoPlurianual de InvestimentosParecer do Fiscal Único

RELATÓRIO DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO

ÁREAS DE ACTIVIDADEO objecto social da Trofáguas – Serviços

Ambientais, EEM., evidencia as áreas de ne-gócio da empresa, que proporcionam uma Pres-tação de Serviços no âmbito do Saneamento Bá-sico.

Abastecimento de Água ao Domicílio Drenagem e Tratamento de Águas Residu-

ais Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Urbanos.No desenvolvimento destas actividades gera-

ram-se a totalidade dos rendimentos e ganhos esuportaram-se os respectivos gastos e perdas

ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO DOMICÍLIO

Indaqua

No âmbito da fiscalização do contrato de con-cessão do serviço público municipal de abaste-cimento de água, interessa registar que duranteo ano de 2010 tiveram lugar negociações com aINDAQUA, tendo em vista o reequilíbrio econó-mico-financeiro da concessão, as quais ainda de-correm no corrente ano, mas já em fase termi-nal.

Os objectivos operacionais definidos noPEAASAR II 2007-2013, de desejavelmente ser-vir cerca de 95% da população total e de ter umnível de atendimento de pelo menos 70% da po-pulação abrangida, ainda estarão ao nosso al-cance, uma vez que a candidatura a apresentarao QREN, terá associado o investimento que fal-ta para se poder atingir pelo menos tais níveisde abrangência, já o nível de atendimento serámais difícil, uma vez que o comportamento daspessoas é bastante rígido e não responde deforma automática e directa à taxa de cobertura.

A rede existente, teve um ligeiro aumento etotaliza agora cerca de 199 Km de extensão, dosquais cerca de 152 Km construídos pelaINDAQUA, abrangendo aproximadamente 91% dapopulação residente e com uma cobertura doserviço na ordem dos 51%.

Por outro lado, o investimento directo em re-des de abastecimento realizado em 2010 foi de77.404 euros, perfazendo um total de 6.564.179euros.

Tanto o investimento per capita, como o in-vestimento por alojamento, fixaram-se respecti-vamente em 142 euros e 398 euros, ainda abai-xo da média do subsector, confirmando aliás, astaxas de cobertura atrás referidas e a falta deinvestimento, que por sua vez, reflecte um inves-timento médio por Km² de aproximadamente91.300 euros, também aquém da média do res-pectivo subsector.

Para os próximos três anos e depois de reali-zado o novo plano de investimentos que fará parteintegrante do contrato de concessão, entretantorevisto, e esperando que a taxa de crescimentoda taxa de adesão se mantenha, temos um gran-de desafio que será de acordo com a nossa con-vicção que o nível de atendimento não esteja mui-to longe do desejado em 2013.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO DOMICÍLIOIndáqua

O volume de água adquirida e tratada foi de1.057.901 m³, para um consumo de 875.461 m³,distribuída por freguesia de acordo com o gráfi-co apresentado.

Fig.3 – Consumo de água por freguesia em m³em 2010

O valor facturado, correspondente a este con-

sumo, fixou-se nos 1.006.751,54 euros,dondese extrai uma tarifa média de 1,15 euros.

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Foram construídos durante o ano de 2010,cerca de 4 Km de colector de águas residuais,assim como se realizaram pequenas extensõesde rede e obras de manutenção, de acordo como seguinte quadro :

Quadro 1 – Actividade desenvolvida em 2010

Também durante o ano de 2010, realizaram-se algumas reuniões de trabalho com as Águasdo Noroeste, com o objectivo da integração dosistema de drenagem de águas residuais, numsistema multimunicipal, onde foram discutidosvários assuntos relevantes, a saber:

Transferência de pessoalInclusão no Plano de Investimentos da Rede deDrenagem de Águas Residuais da Vila doCoronado (2ª Fase)Convergência de tarifários

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

O valor do investimento total efectuado até2010.12.31 no concelho da Trofa, foi aproxima-damente de 15.500.000 euros, de acordo como seguinte quadro :

Quadro 2 – Resumo de Empreitadas das Re-des de Drenagem de Águas Residuais

Page 27: Edição 320

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Relatório de Contas 27

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

A extensão da rede teve a seguinte evolução,de acordo com o gráfico apresentado :

Fig.4 - Evolução da extensão de rede ( Km)

O investimento per capita acumulado é de 381euros, aquém da média do subsector, sendo queo investimento por alojamento de 994 euros e oinvestimento por Km² de cerca de 215.000euros, são superiores à média do referidosubsector.

A percentagem da população abrangida emfinais de 2010, manteve-se em relação ao anotransacto nos 83%, já a população servida evo-luiu para os 49%, mais cinco por cento do queem 2009, é natural que este ritmo de adesão semantenha ou mesmo aumente, facilitado pelaredução de 50% na tarifa de ligação e pela en-trada em pleno funcionamento de algumas re-des, assim, mais alojamentos vão ficando servi-dos e os objectivos do PEAASAR II 2007-2013poderão vir a ser alcançados.

Quadro 3 – Cobertura do Saneamento

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

COBERTURA DE SANEAMENTODE ÁGUAS RESIDUAIS

Fig. 5 – Cobertura de Saneamento - População

Fig. 6 – Cobertura de Saneamento – Alojamentos

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

A facturação do saneamento de águas resi-duais, atingiu em 2010 870.939,27euros, supor-tando para o respectivo tratamento, um custo de772.046,95 euros, obtendo-se uma margem bru-ta de exploração positiva, mas insuficiente paracobrir os restantes custos, encargos com o pes-soal, encargos financeiros, amortizações e en-cargos administrativos gerais.

Importa referir que a redução de 50% na tari-fa de cada ligação ao colector, reflectiu-se numaquebra dessa receita de aproximadamente26.200,00 euros, mas que foi mais do que com-pensada pelo aumento da receita proporciona-da pela tarifa de conservação em cerca de50.000,00 euros.

A seguir ilustra-se numa apresentação gráfi-ca, a evolução do volume de descarga de águasresiduais.

Fig.7 - Volume de descarga de águas residuais (m³)

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Salientamos em 2009 que o factor crítico desucesso para atingirmos os níveis pretendidospelo PEAASAR II 2007-2013, seria asensibilização das populações, devidamenteenquadrada com um forte incentivo à ligação, oqual foi levado a efeito logo no início do ano de2010, com uma efectiva redução das tarifas deligação em 50% e o qual se reflectiu tanto no nú-mero de pedidos de ligação ao colector (cresci-mento de 48%), como no número de ligaçõesefectuadas (crescimento de 81%).

Esta evolução teve um reflexo positivo na re-ceita da tarifa de conservação que cresceu 8% eque contribuiu para eliminar a perda de receita,por via da redução de 50% na tarifa de ligação.

Fig.8 – Pedidos versus ligações à rede públicade saneamento

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Em 2010 o total de resíduos recolhidos e tra-tados atingiram as 17.824 Toneladas, nível mui-to idêntico ao de 2009.

A quantidade dos resíduos indiferenciados ti-veram um ligeiro aumento. Contudo os de reco-lha selectiva diminuíram, evidenciando que ain-

da existe um longo caminho a percorrer, nomea-damente na realização de campanhas desensibilização e de informação no sentido de sedemonstrar que a deposição selectiva promovedefinitivamente o desenvolvimento sustentável.Por um lado é bom para o ambiente e por outrodiminui a factura a pagar pelo respectivo trata-mento, uma vez que a valorização se sobrepõe àrecolha e tratamento, contribuindo para o equilí-brio económico do sistema. Nesse sentido foramdesenvolvidas algumas acções de sensibilizaçãodurante o ano de 2010 e vão ser significativa-mente incrementadas em 2011, no âmbito darequalificação urbana dos Parques Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carneiro.

Há alguma margem para crescer, uma vez queos resíduos de recolha selectiva apenas repre-sentam cerca de 9% do total recolhido, com evo-lução significativa nos primeiros anos, mas comestabilização e até decrescimento no último ano,conforme ilustrado no seguinte gráfico:

Fig.9 – Toneladas de RSU de recolha selectivae indiferenciada

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A responsabilidade do serviço de recolha se-lectiva, assim como do respectivo investimentoem ecopontos de superfície passou a ser desdeo início de 2010 da RESINORTE, de acordo como contrato de concessão entretanto elaborado,e que inclui também o tratamento da totalidadedos resíduos, valorização e deposição em ater-ro. À Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM ,compete a fiscalização do referido contrato.

A partir do mês de Abril a redução das quanti-dades recolhidas é evidente (papel/cartão: -8,70%, embalagens: -5,32%, vidro: -2,63%), co-incidindo este facto com o início de funções daEmpresa Multimunicipal RESINORTE, com com-petências para a realização das operações derecolha selectiva no nosso Concelho.

Os bons resultados obtidos pela Trofáguas– Serviços Ambientais, EEM nas quantidadesde resíduos selectivos recolhidos tinham comoseu grande pilar o trabalho que se encontrava aser efectuado junto das empresas, onde efectu-ávamos recolha porta a porta, nomeadamentedas fracções papel/cartão e vidro.

Com o início da realização deste serviço porparte da RESINORTE grande parte desse traba-lho foi, durante o ano 2010, negado às empre-sas, com a justificação de que o camião utilizadonão conseguiria recolher os equipamentos atéentão utilizados para o efeito. De referir que aRESINORTE já iniciou a recolha dos ecopontoscom o camião que pertencia à Trofáguas – Ser-viços Ambientais, EEM , o que, tem permitidoefectuar de forma regular e eficaz a recolha nasempresas.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Os equipamentos instalados na área do con-celho, para a recolha selectiva de resíduos, atin-giram um nível apreciável de 1 ecoponto por 250habitantes de acordo com as ilustrações que aseguir se apresentam.

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa28 Relatório de Contas

Fig.10 – Número de ecopontos enterradose de superfície existentes.

Fig.11 – Número de ecopontos de superfíciepor Freguesia

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Fig.12 – Número de ecopontos enterradospor Freguesia

Por sua vez, a distribuição dos 609 equipa-mentos para a recolha indiferenciada de resídu-os, têm a distribuição que se segue :

Fig.13 – Distribuição de contentores de recolhaindiferenciada por Freguesia

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Fig.14 – Distribuição de estruturas enterradasde recolha indiferenciada por Freguesia

A recolha e transporte dos resíduos sólidosurbanos indiferenciados já contratualizada, aguar-da na presente data o visto do Tribunal de Con-tas, o que nos permitirá usufruir a breve prazo deuma tarifa bem mais reduzida.

Durante todo o ano de 2010 esteve em de-senvolvimento o processo de concurso. Ao con-trário do que era a nossa expectativa, este pro-cesso tornou-se mais moroso pelo facto de terhavido um elevado número de propostas (11),cuja dimensão e complexidade técnica resultaramna necessidade de uma análise rigorosa. Paraalém disso existiu uma reclamação da parte deum dos concorrentes.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A evolução da facturação dos resíduos foi aque se demonstra detalhadamente, nos quadrosa seguir :Quadro 4 – Evolução da facturação e respectiva

variação anual

Quadro 5 – Evolução da facturação totale respectiva variação anual

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A redução da facturação desde 2008, está di-rectamente relacionada com uma constanteactualização da base de dados, ou seja, aindavão existindo facturas que por duplicação foramanuladas posteriormente, problema que pensa-mos solucionar durante o ano de 2011.

Concluindo, tivemos de proveitos cerca de825.538,53 euros, dos quais 733.400,75 eurosimputados à Trofáguas – Serviços Ambientais,EEM, suportando custos variáveis de aproxima-damente 1.288.730,74 euros , dos quais1.162.016,91 euros imputados a esta entidade.Desta forma resultou assim num déficeoperacional de 56%, défice este, que irá ser sig-nificativamente reduzido, uma vez que a tarifa acobrar pela recolha e transporte dos resíduossólidos urbanos indiferenciados irá ter uma redu-ção substancial, passará de um custo médio de43 Euros/Ton para 29 Euros/Ton (preço sujeitoa revisão). Contudo ao contrário do que estavaprevisto, os serviços prestados pela RESINORTEvão ter um aumento de 32 Euros/Ton para 34Euros/Ton.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

BALANÇO

Em 2010 o total do Activo teve um crescimen-to de 6%, se comparado com o ano transacto,

totalizando 15.550.631,85 euros.As alterações significativas, ocorreram no Ac-

tivo Corrente, que teve um crescimento de 41%,com a rubrica Outras Contas a Receber a so-frer um aumento de 61%,reflectindo verbas porreceber da CMT e da AMAVE.

Tínhamos como objectivo, reduzir substanci-almente o prazo médio de recebimentos, condi-cionados também com o cumprimento da legisla-ção relativa ao prazo de prescrição de seis me-ses, esta conjugação de esforços foi amplamen-te atingida e as nossas expectativas ultrapassa-das, uma vez que o prazo médio de cobrançadiminuiu em 50 dias, passando de 99 para 49dias de vendas.

As dívidas de clientes tiveram umdecrescimento de 20%, ao mesmo tempo que asprestações de serviço cresceram 60%, indicadortambém este, da grande capacidade demonstra-da no esforço de cobrança implementado.

O financiamento deste activo teve um incre-mento de 8%, registando-se um agravamento noendividamento tanto a fornecedores como às ins-tituições financeiras, sensivelmente de igual mon-tante e que contribuíram para que a autonomiafinanceira se fixasse nos 25%.

Importa ainda registar que o valor da dívida afornecedores na sua globalidade excede em ape-nas cerca de 11% o valor registado nas OutrasContas a Receber.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSPOR NATUREZAS

GASTOS E PERDASA estrutura de gastos sofreu alterações signi-

ficativas, ao nível das suas principais rubricas, aconta Fornecimentos e Serviços Externos ,com um peso de 64% nos principais rendimen-tos, mais do que duplicou, reflexo dacontabilização dos gastos suportados com a ges-tão dos resíduos sólidos urbanos. Os Gastoscom o Pessoal cresceram cerca de 7%, devidoexclusivamente aos gastos com os órgãos soci-ais, que em 2009 só se fizeram reflectir em ape-nas um mês. Estes gastos absorveram 15% dosprincipais rendimentos, enquanto que no anotransacto essa fatia foi de 23%, esta evoluçãoprende-se apenas com o redimensionamentocontabilístico da actividade de exploração.

Os Gastos de Depreciação e de Amortiza-ção, representaram 10% dos rendimentos, mascom um crescimento significativo, devido essen-cialmente a empreitadas que tiveram entretantoa sua conclusão, atenuado no entanto pelo mé-todo de contabilização que agora é feito porduodécimos.

Já os Gastos e Perdas de Financiamento ,tiveram um crescimento relativamente baixo secomparado com outras rubricas, cerca de 4%, ese levarmos em conta o aumento deendividamento bancário, no entanto o efectivoaumento dos “spreads” só se farão sentir commais relevância em 2011.

A Imparidade de Dívidas a Receber, designa-ção dada agora aos ajustamentos de dívidas areceber, tiveram uma diminuição de 80%, frutodo sucesso conseguido com as cobranças, queevitou também que algumas receitas fossem con-sideradas perdidas.

Por fim os Outros gastos e Perdas , queagora incluem os impostos tiveram um aumentosignificativo, explicado pela taxa de gestão de re-síduos, custo que não suportamos em 2009.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Relatório de Contas 29

Reserva Legal : 5.992,59 EurosResultados Transitados : 53.933,26 Euros

BALANÇO

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSPOR NATUREZAS

RENDIMENTOS E GANHOSAs Vendas e Serviços Prestados cresceram 60%, fixando-se em

1.608.679,40 euros, incluindo agora os rendimentos da gestão dos resí-duos sólidos urbanos. Os Subsídios à Exploração foram de 1.586.835,67euros, mais 44% do que em 2009, subsídio este, relativo ao cumprimentodo contrato programa entre a Câmara municipal da Trofa e a Trofáguas– Serviços Ambientais, EEM e devidamente ajustado ao equilíbrio dosresultados, de acordo com o preceituado no artigo 31º do regime jurídicodo sector empresarial local.

Finalmente, os Outros Rendimentos e Ganhos , tiveram um cresci-mento assinalável,fruto da imputação de subsídios ao investimento.

RESULTADO LÍQUIDOO Resultado Líquido, foi de 59.925,85 euros, que em articulação entre

o Regime Jurídico do Sector Empresarial Local e a Lei das Finanças Locais,garantiu o desejável equilíbrio das contas.

A evolução da situação económica da Trofáguas – Serviços AmbientaisEEM, espelha, entre outras, a realidade de uma empresa com um ciclo deexpansão bastante longo e cuja gestão é orientada para o equilíbrio deexploração a longo prazo, tendo em conta um serviço público de cariz es-sencial, que procura níveis de atendimento e padrões de qualidade eleva-dos, sem onerar excessivamente os orçamentos familiares.

CONSIDERAÇÕES FINAISGabinete de Qualidade e Ambiente

Uma referência ao processo de certificação do Sistema de Gestão daQualidade e Ambiente, que em 2010 teve duas auditorias de acompanha-mento, uma interna e outra externa, com vista à renovação em 2011.

Gabinete de Imagem e Comunicação, Relações Públicase Apoio ao Cliente

Interessa registar várias acções desenvolvidas por este gabinete e quese prendem essencialmente com o seguinte :

Actualização da área reservada à Trofáguas – Serviços Ambientais,EEM, no “site” da Câmara Municipal da Trofa com informação consideradarelevante tanto para os munícipes, assim como para o público em geral.

Publicação de publicidades nos jornais locais, alusivas à redução em50% da tarifa de ligação ao colector, assim como à problemática da polui-ção do meio ambiente e como preservá-lo.

Informação sobre o “Lançamento da 1ª Pedra” da empreitada da Redede Drenagem de Águas Residuais à Freguesia de Covelas

Elaboração durante a Expo Trofa de comunicados à população, um vídeopromocional, não só sobre a actividade da Trofáguas – ServiçosAmbientais, EEM, mas também com uma forte componente desensibilização e educação ambiental, e ainda uma carta temática, que foidistribuída a todos os “stands” informando as regras para a separação dosresíduos, durante o período da feira.

No final do ano, publicitou-se nos órgãos de comunicação social a alte-ração habitual efectuada na época natalícia nos circuitos de recolha deresíduos, assim como um apelo a um “ Natal Ecológico” sensibilizando aosmunícipes para a compra de presentes “amigos do ambiente” e depois dedesembrulhadas as prendas, fazer a devida separação de resíduos.

Por fim, foram dadas duas entrevistas à comunicação social sobre aevolução da actividade da Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM e duasnotas de imprensa no âmbito da campanha de distribuição de mini -ecopontosdomésticos.

CONSIDERAÇÕES FINAISGabinete Jurídico

Para além da actividade normal, que passa pela emissão de pareceres,instauração de processos de contra-ordenação, processos de execuçãofiscal e de processos de injunção, importa relevar aqui o contributo prepon-derante para o êxito nas cobranças e consequente receita arrecadada.

A receita total cobrada cobriu em 70% o gasto com o funcionamentodesta função.

A receita arrecadada dos processos de injunção, versus, dívidasexequendas, evoluiu de 2,5% para 17,4%.

Os processos de execução fiscal permitiram arrecadar cerca de21.900,00 • e correspondeu a uma taxa de recuperação de 43,4%, sendoque a quantidade de processos passaram de 101 em 2009 para 6.050 em2010.

Trofa, 28 de Fevereiro de 2011O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

De acordo com o art.º 30 da Lei nº 53-F/2006, o Resultado Líquido posi-tivo de 59.925,85 euros, terá a seguinte aplicação :

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa30Atualidade

Lousado, Vila Nova de Famalicão

José Guilherme Rodrigues da SilvaFaleceu no dia 27 de abril, com 72anosCasado com Maria da Conceição daSilva Neves

S. Martinho de Bougado

Júlio da Costa Rodrigues de Oli-veiraFaleceu no dia 27 de abril, com 97anosViúvo de Maria Augusta Rosa de Aze-

Diana Azevedo

S. Pedro pregou uma partida ea chuva ameaçou a festa de ani-versário da Associação do Corona-do. Sem baixar os braços, a dire-ção tentou um plano B e a sededo Rancho Folclórico de S. Romãodo Coronado acabou por ser opalco da festa.

O Parque da Estação, em S. Ro-mão do Coronado, já estava cheio depessoas, barraquinhas de petiscos eanimação, mas a chuva teimava emnão parar para que a festa do 6º ani-versário da ARD Coronado começas-se. No sábado, 30 de abril, cancelar ainiciativa não era solução e os respon-sáveis da associação mudaram-se “defesta às costas” para a sede do Ran-cho Folclórico de S. Romão do Coro-nado, situada próxima do local. “Fica-mos com receio que a chuva não pa-rasse e os grupos não pudessem su-bir ao palco. Lembrámo-nos desta pos-sibilidade, que foi prontamente aceitepela direção do Rancho, salvando anossa noite. Fazemos questão deagradecer publicamente pela cedên-cia do espaço”, referiram os respon-sáveis da coletividade romanense.

A abertura da festa de aniversáriodo grupo nascido a 25 de abril de 2005coube ao Grupo Regional de Moreira

Necrologiavedo

Lúcia Pereira MaiaFaleceu no dia 28 de abril, com 91anosViúva de Manuel Ferreira da Silva

Leonel Ferreira AlvesFaleceu no dia 30 de abril, com 68anosCasado com Maria Olinda Ferreira deCarvalho

Augusto Fernando Machado Gera-ção,Faleceu no dia 2 de maio, com 63

anos, casado com MariaAngelina Flores dos San-tos

Funerais realizados porAgência Funerária

Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Santiago de Bougado

Brilhantina FerreiraVinhalFaleceu no dia 26 deabril, com 66 anosCasada com António JoséFernandes de Azevedo

Calendário

André Couto MoreiraFaleceu no dia 26 deabril, com cinco anosFilho de Jorge Miguel Fi-gueira Vale Rego Moreirae de Paula Virgínia da Sil-va Couto

Funerais realizados porFunerária Ribeirense,

Paiva e Irmão, Lda.

da Maia, seguindo-se o grupo de hiphop da associação, os LOL Dance, quelogo puseram os presentes a canta-rolar as suas músicas.

“O Conjunto Típico Novo Dia” prota-gonizou a terceira atuação e abriu por-tas a mais um grupo de dança aeró-bica da ARD Coronado. Para fechar afesta com chave de ouro, e após o apa-gar das velas, subiu ao palco o Gru-po “Naguita pa mais”, com um lequede músicas animado.

Isabel Paiva, vice-presidente dadireção, elegeu a “falta de recursoshumanos” como uma das maiores la-cunas na coletividade. “Não há pes-soas suficientes, quem cá está acu-mula várias funções”, acrescentou.Outros dos inevitáveis problemasprende-se com os apoios: “Temos tidoum importantíssimo apoio da Junta deFreguesia, a vários níveis, e da autar-quia, mas em termos financeiros temsido bastante complicado. Ainda ago-ra recebemos uma verba da CâmaraMunicipal da Trofa que só ficará dis-ponível daqui a uns meses. É óbvioque o ideal seria receber já, mas com-preendemos que é um momento difí-cil para todos”, adiantou a responsá-vel.

Neste momento, e com seis anosde existência, as grandes apostas daassociação do Coronado são o Futsal,Paintball e Dança, nomeadamente o

hip hop dos LOL Dance, a aeróbica eas danças de Salão. “Estas são mo-dalidades que cada vez mais dão visi-bilidade à associação e, principalmen-

Aniversário da ARD Coronado com chuva

te as da dança, vieram trazer ofertadesportiva mais variada à Vila doCoronado”, garantiu a vice-presiden-te.

LOL Dance animaram aniversário da ARD Coronado

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 5 de maio de 2011 Atualidade 31

Câmaras Municipaisfalidas

O País está dividido em Municípios, que têm origem na organização políti-ca criada pelos romanos, tendo-se mantido ao longo dos séculos como asestruturas básicas de organização local das populações. Talvez a divisão ad-ministrativa mais consistente e tradicional do País seja a municipal.

A administração local é constituída pelas mais de quatro mil freguesias(geridas por Juntas de Freguesia com órgãos legitimamente eleitos, mas queo poder político central teima em não lhe dar poder efetivo, a não ser o depassar atestados e licenças dos canídeos, e pouco mais) e por 308 municípi-os (mais o município de Olivença que desde 1801 se encontra sob administra-ção espanhola e do qual o poder político central de Portugal, no seu estadoamnésico induzido, nem sequer quer ouvir falar).

Os Municípios ou Concelhos têm origem na organização política criadapelos romanos, tendo-se mantido ao longo dos séculos com as estruturasbasilares de organização local das populações com a exaltação, a partir de1976, de dignidade constitucional. Os Municípios são geridos por órgãos legi-timamente eleitos, as Câmaras Municipais, que visam a prossecução dos inte-resses próprios, comuns e específicos das respetivas populações.

Durante alguns séculos, os Concelhos foram em Portugal sinónimo deprogresso das diferentes regiões, onde ainda faz parte das suas memóriascoletivas um desenvolvimento local que acabou por gerar a ilusão que osMunicípios eram uma panaceia para o Povo; curar todos os seus males.

Alexandre Herculano, por exemplo, era a favor da criação de uma organi-zação social baseada nos Municípios, tais eram as virtualidades que nelesencontrava. Objetivamente contra esta visão otimista dos Municípios, escrito-res como Júlio Dinis, descreviam as autarquias como o reino dos caciques.Em termos de Poder local, o debate fez-se quase sempre entre centralistas edescentralistas. O centralismo originou sempre um descontentamento localpelo pouco poder que as Câmaras Municipais possuíam; com adescentralização verificou-se sempre um endividamento descontrolado dosMunicípios.

E chegou-se aos tempos de hoje, acreditando que a solução para muitosdos problemas do País seria passar então pela transferência para os Municí-pios de muitas das competências do Estado central. E assim fez o poder polí-tico, a partir de 1976, ao atribuir cada vez mais competências, e respetivosmeios financeiros, às Câmaras Municipais para além de disporem de poderestributários, originando receitas próprias. E são muitas!

Foi dado poder, foi dada autonomia, foram dados meios para que as Câ-maras Municipais desenvolvessem os seus Municípios. E o que se verificou?Executivos a desbaratarem tudo até à situação, em que se encontramatualmente, de colapso financeiro. E quem o diz é o próprio Governo corrobo-rado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses. O risco de ruturaa curto prazo é tão grande, que vai ao ponto de deixarem de pagar salários ede não cumprirem com os fornecedores. Ao que isto chegou!

É necessário ter a coragem para impedir os jogos políticos tradicionais quedesprezam, não só a verdade democrática, como desprezam os reais interes-ses das populações. É preciso, pois, ir mais além, procurar saber os verdadei-ros motivos que levaram a que no passado os Municípios tivessem gestõesaltamente danosas, em termos financeiros e não só, dando origem a que muitasCâmaras Municipais sejam declaradas falidas.

Para além da necessidade de as populações saberem a verdade dos fac-tos passados, é preciso, para o futuro, um novo modelo de gestão autárquica.

[email protected]

Correio do LeitorEra uma vez um Coelho de pêlo luzidio, gracioso, bem-falante, afável,

mas tinha uma grande carência para os amigos, não sabia saltar, não conse-guia pular, só dava passinhos.

Possuía enorme dificuldade em acompanhar os outros, quedava-se sem-pre para trás. Com receio de cair, só dava Passos seguros, não arriscava.Os companheiros incentivavam-no

-Salta, anda, não tenhas medo.Ele lá tentava um pequenito salto, mas nada, os Amigos com pressa de

chegar ao topo, empurravam-no, todos atrás dele faziam força nas suas cos-tas, sempre atentos ,não fosse ele cair num precipício e arrastá-los tam-bém. Estava difícil a subida, ele era muito medroso, ora avançava ora recu-ava . Os amigos impacientes e desesperados procuraram curar-lhe o mal,que não era físico, era psicológico. Carregaram-no às costas e levaram-noao Mestre feiticeiro.

O Mestre estava encavacado entre galhos de Oliveira, Troncos de Carva-lho e ramos de Loureiro, tentava a todo o custo libertar-se, com pouca paci-ência, virou-se para o Coelho, zangado, vociferou.

-Avança, que raio queres mais? Que te leve ao colo? Que te dê umpontapé no rabicho?

- Nunca te esqueças, tendes que ir todos juntos, assim divides a culpa,caso contrário o povo revolta-se contra ti, acrescentou o Mestre.

O Coelho arrebitou as orelhas, encheu os pulmões, fez força, nada, ne-nhum salto, não tinha capacidades, nem físicas, nem mentais, estava ame-drontado.

Os amigos, obstinados e sôfregos, não queriam deixar passar esta opor-tunidade, chamaram os extremistas, os da esquerda sempre revoltosa, os docentro, esses que estão sempre ávidos por negociatas. Todos juntos empur-raram o Coelho para cima, até foi fácil quem lá estava abriu caminho paracair mais depressa.

Agora o Coelho terá mesmo que saltar, terá coragem, ou fará como umdos seus antecessores que saltou para a Presidência da EU e nos abando-nou.

Será que no dia 5 de Junho, sairá um coelho da cartola ou à “caçador” nacaçarola?

Joaquim Soares

Os Passos do Coelho

Os sócios da Banda de Música daTrofa reelegeram os corpos diretivos.Luís Lima foi reconduzido como pre-sidente da direção da associação du-rante a assembleia-geral que decor-reu na sexta-feira, 29 de abril. LuísLima será secundado por Alcino Lima,no cargo de vice-presidente. O tesou-reiro é Pedro Silva e o cargo de 1ºSecretário. O vogal é Jorge Costa. A

Banda de Músicareelegeu Luís Lima

Assembleia vai ser dirigida por Manu-el Pontes. Valdemar Silva será o 1ºSecretário, enquanto José Campos foieleito vogal.

O Conselho Fiscal é composto porDiamantino Silva, como presidente,José Novo assume o lugar de 1º Se-cretário e o vogal e Jaime Rodrigues.

Durante esta Assembleia foram ain-da aprovadas as contas de 2010. R.M.

No sábado, os ringues junto ao Edifício Nova Trofa, em Santiago deBougado, vão encher-se de crianças para o Torneio Municipal de Gira-vólei.

Os participantes são os alunos do 3º e 4º ano do ensino básico do conce-lho, que aderiram a este projeto já desenvolvido pelo pelouro do Desportoda autarquia a alguns anos.

Os jogos realizam-se entre as 9.30 e as 12.30 horas e contam com acolaboração do Clube Académico da Trofa. “Promover novas práticas des-portivas, fomentar o convívio salutar entre alunos e impulsionar a prática deatividades desportivas ao ar livre” são os propósitos desta iniciativa, infor-mou fonte da Câmara Municipal. “A autarquia tem procurado promover juntodos trofenses de palmo e meio, bem como junto dos seniores, a práticadesportiva, seja ao ar livre, bem como na Academia Municipal Aquaplace,com as aulas de hidroginástica. C.V.

Torneiodegira-vólei reúnecrianças

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de maio de 2011 |O Notícias da Trofa32 Atualidade

Rita MaiaHermano Martins

Honório Novo estevena Trofa, onde avançouque não há verbas para asvariantes nem para o me-tro. O candidato comunis-ta contactou com os cola-boradores da Preh e de-pois dirigiu-se à freguesiado Muro, onde esteve reu-nido com elementos da co-missão de defesa da cons-trução da linha do metropara a Trofa.

“Neste momento não há umúnico euro do QREN (Quadrode Referência EstratégicoNacional) até 2013 disponívelpara comparticipar no inves-timento previsto na linha dometro da segunda fase, inclu-indo a linha da Trofa”. O anún-cio foi feito por Honório Novo,candidato comunista nas pró-ximas legislativas pelo círculoeleitoral do Porto, duranteuma visita ao concelho daTrofa, realizada esta terça-fei-ra.

Depois de ter estado à por-ta da empresa Preh, em San-tiago de Bougado, a contactarcom os trabalhadores, a comi-tiva comunista deslocou-seao Muro, onde reuniu com ele-mentos da comissão de defe-

“Não há um único euro disponívelpara o metro da Trofa”

Honório Novo em pré-campanha na Trofa

sa da construção da linha dometro para a Trofa. Mais tar-de, percorreram a Rua Con-de S. Bento, uma das princi-pais artérias de comércio doconcelho. Uma visita à Trofaque ficou marcada por notíci-as desanimadoras.

O comunista não quis dei-xar margem para dúvidas: “Seo engenheiro Sócrates vieraqui dizer que vai avançarcom a rede do metro para aTrofa, se o doutor Passos Co-elho vier aqui e disser a mes-ma coisa, afirmando, eventu-almente, que vai falar com oDoutor Durão Barroso, dequem é amigo e correligioná-rio, ou o doutor Portas vieraqui dizer isto e não se com-prometer com o projeto deresolução que nós já apre-sentámos e que vamos voltara apresentar, que altera defacto as bases do financia-mento da empresa, estão de-cididamente a aldrabar ostrofenses e os residentes dodistrito do Porto”.

A CDU defende que “só épossível avançar com a linhada Trofa e com a segundafase da linha do metro comuma deslocação e umaafetação de fundos comunitá-rios, seja do fundo de coesão,do Programa Operacional

Norte ou do Programa Ope-racional Valorização do Terri-tório. “Sem esses meios finan-ceiros e sem o esforço adici-onal do investimento públiconacional, não vai haver se-gunda fase da linha do metro,nem vai haver linha da Trofa.Quem disser o contrário, men-te”, alertou Novo. O candida-to a deputado avançou aindaque naquela manhã tinha es-tado reunido com administra-dores e técnicos da Metro doPorto. “Aquilo que nos foitransmitido confirma tudo oque dissemos sobre a ques-tão: não vai haver metro paraa Trofa e não vai haver segun-da fase da rede nas quatro li-nhas no Porto se não for alte-rado o financiamento da em-presa”.

O candidato foi mais longenas críticas e afiançou que avariante rodoviária à EstradaNacional 14 também não vaisair do papel: “Basta olharpara o trânsito matinal e ao fimdo dia aqui na Trofa para sa-bermos que é a conta-gotas.E mais uma vez estas obras(variantes) não vão avançar,porque os responsáveis polí-

ticos do PS e do PSD habitu-aram-se a prometer a mesmacoisa na Trofa e a fazer o con-trário em Lisboa, quer no go-verno, quer na Assembleia daRepública”.

Em pré-campanha eleito-ral, Honório Novo recordouque “há uma altura para res-ponsabilizar quem sistemati-camente engana as popula-ções: nas eleições”. “Nestacampanha joga-se muito da-quilo que é, e pode continuara ser ou não, um desprezomuito grande pelo distrito doPorto e particularmente pelaTrofa”, reiterou. Questionadosobre a possibilidade de a fre-guesia do Muro boicotar no-vamente um ato eleitoral,Honório Novo garantiu que “oque vale a pena é responsa-bilizar os atuais governantes,não votando neles”.

Jaime Toga, trofense ecandidato pela CDU às elei-ções, integrou a comitiva quevisitou o concelho.

“Creio que é chegado omomento da população daTrofa penalizar quem é res-ponsável pela situação emque se encontra o concelho,

quer seja o PS, o PSD e oCDS, não só pela gestão quefizeram na Câmara, mas pelagestão passiva em relação àforma como os sucessivosgovernos trataram a Trofa”,criticou. Para este trofense,“chegou o momento de a po-pulação converter toda a suaindignação, todo o seu protes-to e todo o seu descontenta-mento em votos, como formade contribuir para a mudan-ça”.

Recorde-se que a CDUperdeu, nas últimas eleiçõesautárquicas, o único elemen-to eleito na Assembleia Muni-cipal. Jaime Toga reconheceuque “foi este o entendimentoda população”, mas não dei-xou de notar que “a CDU con-tinua cá”. “Naturalmente commenores condições para in-tervir, até do ponto de vistainstitucional, mas não foi istoque nos fez calar, não foi istoque fez com que deixássemosde apresentar a propostapara a solução do problemado metro que o PS, o PSD e oCDS não quiseram resolver”,ressalvou.

Tarde de pré-campanha começou junto à Preh

Jaime Toga (ao centro) acompanhou Honório Novo


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