Assaltante apanhado a roubar cofre da Igreja Matriz Velha
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Avenida do Brasil: requalificação vai avançar
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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 567 de 1 a 7 de Fevereiro de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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Câmara aliciada a negociarredesSistemas de abastecimento de água e saneamentopoderão passarpara as mãos da empresa do Grupo Águas de Portugal.Presidente da Câmara admitenegociações.
2 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
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Proposta de um leitor:
Na Rua Leite de
Vasconcelos,
S.Miguel-O-Anjo,
Calendário,
encontram-se estes
dois postes deitados
"em estágio" já desde
o ano passado.
Ao obstruir as valetas
o poste faz espalhar
pelo meio da rua tudo o
que vem do monte que
está mais acima.
Por outro lado,
os lugares de
estacionamento que
ocupam parecem fazer
falta a quem se desloca
em dia de missa à
igreja de S. Miguel.
Se não tiveram
serventia ao longo de
um ano... não seria
melhor arrumá-los?!
Indivíduo de 40 anosdetido na posse de heroína no antigo campo da feira
A PSP deteve ontem, junto ao antigo campo dafeira, pelas 17H15, um indivíduo de 40 anos deidade na posse heroína suficiente para 20 doses.
A droga, que segundo comunicado do coman-do distrital "se destinava à venda", foi-lhe apreen-dida. O empregado da construção civil foi detido epresente a Tribunal durante a manhã de hoje paraprimeiro interrogatório judicial.
Sandra Ribeiro Gonçalves
http://www.opovofamalicense.com
Notícias de Famalicão
Gerir bemCustódio de Oliveira, famalicense, responsável má-
ximo da empresa de serviços OMNISINAL, editou ,com
a colaboração de Alexandra Lima, Anabela Fernandes,
António Araújo, António Rodrigues, Francisco Melo e
Victor Mendes, uma publicação do maior interesse inti-
tulada “Como Gerir Bem a Sua Instituição”.
É um livro dedicado às instituições do Terceiro Sector
Social que são organizações privadas que tem por mis-
são não a obtenção de lucros, mas a solidariedade (o
bem comum). De qualquer modo muito do que nele se
diz se aplica a outras organizações e “bem gerir” é uma
obrigação que deve pesar sobre todas elas.
Recomendo vivamente a sua leitura, pois existem lar-
gos milhares de organizações sem fins lucrativos ( no
nosso concelho seguramente mais de uma centena) e
na grande maioria a gestão deixa, por vezes, muito a de-
sejar.
Gerir bem estas instituições é contribuir para o for-
talecimento da sociedade civil, tarefa que tão necessária
é.
ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA
PS1 – Já se reparou devidamente que Famalicão temo hábito de votar sempre acima da média nacional?Ainda nas eleições para o Presidente da República onúmero de votantes foi superior a 55%. Agrada-me.
PS2 – Existe oposição local em Famalicão? Não a vejo e desagrada-me.
AAssociação Cultural e
Artística Milho D`Oiro feste-
jou no passado domingo o
seu aniversário com a partici-
pação de Augusto Canário e
Amigos.
Os associados, gavienses
e muitos outros beneficiaram
de um dia cheio de alegria,
onde não faltaram bifanas,
papas e vinho bom a acom-
panhar. “Foi um dia marcante
para a nossa associação e
para a nossa freguesia”, as-
sim classificou o presidente
da Milho D`Oiro este dia festi-
vo, tendo referido também o
trabalho magnífico da sua e-
quipa de trabalho e a pres-
tação de alguns associados
incansáveis.
Ficou também por parte
deste um forte agradecimen-
to a Augusto Canário e Ami-
gos , Clavichord e Câmara
Municipal, bem como a pro-
messa de para o ano haver
mais.
O Clube Sénior da Associação Gerações promoveu na pas-
sada quarta-feira uma sessão de saúde e bem-estar subordi-
nada ao tema “ Incontinência Urinária”. Estas sessões de
saúde e bem-estar, abertas à comunidade, têm como objecti-
vo dotar os seniores de estratégias para aumentar a saúde, o
bem-estar e qualidade de vida, sensibilizando-os assim para
diferentes temas ligados à saúde.
O tema da Incontinência Urinária surge então porque esta é
uma problemática transversal a ambos os sexos e a todas as
idades, contudo à medida que se vai envelhecendo há maior
probabilidade de ser afectada pela mesma.As perdas urinárias
são, desde sempre um terreno fértil para o desenvolvimento de
tabus e ideias feitas, sobretudo quando se trata de pensar
sobre quem é afectado por este problema. Assim, ao abordar-
mos este tema, o objectivo foi o de diminuir estes tabus e sen-
sibilizar os seniores para não guardarem silencio e pedirem
ajuda, pois só um profissional de saúde poderá fazer um diag-
nóstico preciso da situação e indicar o tratamento mais ade-
quado, melhorando assim a qualidade de vida da pessoa.
Ainda no âmbito das actividades do Clube Sénior, irá re-
alizar-se no próxima sexta-feira um passeio à Serra da Estrela.
Os seniores que tiverem interesse em participar podem passar
na sede da Associação e efectuar a inscrição.
Milho D`Oiro: 20 anos assinaladosem festa
Clube Sénior promove sessões de Saúde e Bem-Estar
A Câmara Municipal está a
negociar com a empresa pú-
blica “Águas do Noroeste” a
concessão das redes de água
e saneamento do concelho.
Quem o confirmou a’ O Povo
Famalicense foi o próprio pre-
sidente da Câmara Municipal,
Armindo Costa, confrontado
com informações que davam
conta de uma eventual mu-
dança no sistema de gestão
daqueles serviços munici-
pais.
As negociações, segundo
o edil, estão a avançar de
forma lenta, todavia o cenário
de concessão das redes à
empresa do “Grupo Águas de
Portugal” é uma forte possibi-
lidade. Segundo o presidente
da Câmara “as coisas já es-
tiveram mais bem encami-
nhadas do que estão neste
momento”, o município “nem
está fora nem está dentro”,
mas mantém-se interesse
mútuo e as negociações.
Armindo Costa fala de um
“assédio” das Águas do No-
roeste ao município de Fa-
malicão no sentido de con-
cessionar a rede, com contra-
partidas que “eram interes-
santes para o concelho, e que
neste momento não são tão
interessantes”. Segundo o
autarca, numa fase inicial das
negociações, o valor das con-
trapartidas permitia à Câmara
resolver todas as questões fi-
nanceiras da finalização das
redes, o que já não se verifica
fruto dos constrangimentos fi-
nanceiros que afectam toda a
estrutura do Estado. Os ter-
mos das primeiras negocia-
ções permitiram, nomeada-
mente, que Armindo Costa
tivesse remetido para 2012,
em fase de campanha elei-
toral, a finalização das duas
redes em todo o território con-
celhio.
Com a chegada da crise fi-
nanceiras e dos cortes orça-
mentais transversais a todas
as empresas públicas, os va-
lores inicialmente avançados
acabaram sendo reavaliados.
“Antes da crise o negócio era
excelente para o municí-
pio…”, desabafa a propósito,
acrescentando de seguida:
“eles não têm dinheiro”, num
claro indício de que os valo-
res discutidos terão sofrido
uma quebra.
O modelo que poderá vir a
ser implantado passaria pela
concessão da rede e de todos
os serviços associados à
água e ao saneamento, o que
inclui necessariamente a
transferência dos próprios
funcionários (aqueles que
concordassem) para a tutela
da “Águas do Noroeste”. Na
base do modelo de conces-
são que está a ser estudado
aquela empresa pagaria as
infra-estruturas existentes,
assumindo a liquidação de 50
por cento desse valor à parti-
da, e diluindo o pagamento do
restante em prestações anu-
ais, ao longo de 30 anos.
Instado sobre os valores que
se encontram em causa o edil
preferiu não os revelar, dado
que todos os cenários se
mantêm em aberto, e que os
valores inicialmente discuti-
dos não são os que agora se
colocam.
O autarca sublinha que
neste momento o assédio
daquela empresa do “Grupo
Águas de Portugal” se es-
tende a cerca de 15 dos 32
municípios integrados no ter-
ritório que é servido pela rede
em alta das “Águas do Noro-
este”.
Armindo Costa adianta
que este interesse pelas re-
des do município de Famali-
cão se deve essencialmente
às tarifas em vigor, que vão já
ao encontro da regra do “uti-
lizador pagador”, regra essa
que União Europeia tem pres-
sionado os países a imple-
mentar. No caso de se con-
cretizar a concessão das re-
des àquela empresa, o edil
garante que os munícipes
teriam um aumento muito
pouco significativo do custo
dos serviços, havendo por
sua vez a garantia de que se-
riam concluídas as duas re-
des na totalidade do território
concelhio.
Apesar de reconhecer que
as negociações estão agora
mais “verdes” do que no pas-
sado, Armindo Costa frisa
que já contactou com os au-
tarcas no sentido de colher a
sua opinião acerca de uma
eventual mudança. O edil
aproveita para garantir que o
modelo em discussão é este,
e desmente categoricamente
qualquer informação de ca-
rácter especulativo que apon-
te para a criação de uma em-
presa municipal. Afirmou no
passado que enquanto go-
vernasse não permitiria a
constituição deste tipo de em-
presas e afirma que se man-
terá vinculado a esse com-
promisso.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
3De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Câmara “assediada” pela “Águas do Noroeste”para concessão da água e saneamento
Uns dias antes das eleições em que a maioria dos por-
tugueses que ainda vota reelegeu Cavaco Silva, um famali-
cense meu amigo, cúmplice de velhas lutas e tantos projectos
inacabados, sacudiu a minha consciência cívica, questionando
a minha disponibilidade para as pequenas tarefas da acção
política. “Há quanto tempo andas tu nessa vida? Ainda não
estás farto de continuar a servir de escadote a esses ladrões
que nem aos teus calcanhares chegam?”, atirou de rajada,
lisonjeiro, para logo me aconselhar a mais desonrosa das reti-
radas: “Deixa-te disso e vai tratar da tua vida!”.
Nem uma semana depois, democraticamente digerida a
derrota do candidato presidencial que apoiei, dei-lhe a respos-
ta que levei tantos dias a engatilhar: “Enquanto houver tantos
portugueses que, conscientemente, abdicam de votar e uma
maquineta qualquer a determinar se um cidadão pode ou não
exercer o seu direito de voto, continua a ser preciso que todos
nos empenhemos no aperfeiçoamento da democracia”.
No reatamento da nossa conversa, voltei a lembrar-lhe a
falta que noz faz – a mim, a ele e a Portugal – Francisco Salgada
Zenha, mas deixei enredar o diálogo numa perigosa e equívo-
ca comparação entre o luto que os portugueses observaram
pelo capitão de Abril Vitor Alves e pelo escrevinhador mundano
Carlos Castro. Como dois jovens que só o 25 de Abril livrou da
guerra colonial, acabamos o nosso ping-pong nos braços um
do outro e a firmar um pacto informal: pugnar pelo apareci-
mento de novos e mais fecundos protagonistas na cena políti-
ca famalicense.
Independentemente da renovada magistratura do
Presidente Cavaco ser mais ou menos activa e da resiliência
do primeiro-ministro Sócrates nos poupar, ou não, a eleições
legislativas antecipadas, é urgente fazer coabitar os jovens
com o país que somos hoje - com toda a nossa História, a crise
internacional e tantas injustiças.
Se os jovens não acreditarem que este país também é deles
e Portugal precisa do seu contributo, aí sim: o colapso social e
político pode acontecer. Não será, seguramente, como na
Tunísia ou no Egipto, em que há jovens com um curso superi-
or que se imolam pelo fogo como quem acciona uma arma
atómica pessoal contra a falta de oportunidades e um emprego.
Mas, pode ser, igualmente, demolidor para a democracia e os
fundamentos da República. Bastará, por exemplo, que a nossa
vida cívica e política continue afunilada como está; em que seja
mais fácil e mais barato ascender a um lugar no aparelho do
Estado ou a um cargo público munido do cartão de militante do
PS ou do PSD do que votar, escolhendo o melhor para o nosso
país ou para o nosso município, com o cartão de cidadão.
Famalicão vai viver daqui até às eleições de 2013, já se
percebeu, em ambiente de fim de ciclo e debaixo de uma tem-
peratura política relativamente quente. Antes que aflorem por
aí os previsíveis ressabiamentos e recriminações na praça
pública, por que não fazer um democrático back to the basics,
questionar tudo e entregar a uma nova geração de actores
políticos - aquela que melhor interage com a maioria que no dia
23 de Janeiro preferiu falar mantendo-se eleitoralmente silen-
ciosa - o palco eleitoral do pós-armindismo?
O PSD, ao escolher Paulo Cunha, indicia que já percebeu
esse aggiornamento geracional e sociológico. E o PS, a outra
alternativa putativa ganhadora a nível local?
Famalicão precisa urgentemente dessa mudança de pro-
tagonistas. Sozinhos, os actuais “entendidos” – para usar o teu
léxico, meu caro Jorge – já não são capazes de abrir novos ho-
rizontes à nossa cidadania e de voltar a ligar Famalicão à cor-
rente do bem-estar e do emprego.
Custa reconhecê-lo, mas é verdade: também Famalicão não
é para velhos! Que essa geração da mudança se chegue à
frente, pois.
Carlos de Sousa
4
A geração da mudança que se chegue à frente, p.f.
Um mar de gente par-
ticipou, no passado domingo,
no já tradicional “Passeio do
Rojão” que a Associação
Amigos do Pedal promoveu a
pensar na realização de uma
jornada de confraternização
entre os amantes do BTT. O
passeio, que teve início na
cidade de Vila Nova de Fama-
licão e destino a famosa festa
de S. Gonçalo, em Covelas,
na Trofa, contou com a ade-
são de cerca de 1 milhar de
betetistas, motivados pela
boa disposição, pelo bom
tempo e pelos comes e bebes
tradicionais que há mais de
100 anos fazem famosa a
festa de S. Gonçalo.
Gente de todas as idades
percorreu descontraidamente
os cerca de 40 quilómetros de
percurso, entre muita conver-
sa à voltas das bicicletas, das
rotas naturais que o concelho
oferece à prática do BTT e
das provas que aí vêm com
chancela dos Amigos do Pe-
dal: o 1.º Duatlo de Famalicão
(26 de Março), a Maratona
BTT de Famalicão (22 de
Maio) e as 24 Horas BTT (3 e
4 de Setembro).
No final ficaram momentos
únicos de convivial idade
entre os adeptos do BTT, cujo
número de praticantes cresce
a olhos vistos, à medida de
cada iniciativa organizada, de
forma mais formal ou até de
natureza absolutamente in-
formal, como foi o caso do
Passeio do Rojão.
“A presença de um tão
grande número de pessoas
no Passeio do Rojão reflecte
que a prática do BTT continua
em crescendo no concelho,
facto que não pode deixar de
entusiasmar toda a gente
dado o carácter natural e
sadio da modalidade”, referiu
o presidente da direcção dos
Amigos do Pedal , Paulo
Machado Ruivo, deixando a
garantia que “para o ano há
mais rojão”.
Iniciativa da Associação Amigos do Pedal já é tradição
“Mar de gente” pedalou no Passeio do Rojão
FCM aposta forte
nos Ciclos de Música
e Poesia
A Fundação Cuper-tino de Miranda lançou, na passa-
da terça-feira uma série de recitais ao abrigo dos Cuclos
de Música e Poesia.
O primeiro recital contou com a presença de Iva
Barbosa (clarinete) e Cristóvão Luís (piano) numa apre-
sentação harmoniosa e com um seleccionado programa
de compositores como G. Pierné, L. Cahuzac e J. Ho-
rovitz. Na segunda parte a voz de Ana Deus cobriu o Pe-
queno Auditório de poesia em serenas e seráficas melo-
dias vocais, acompanhadas intercaladamente pelo “di-
zieur” Isaque Ferreira. O próximo recital será, como é ha-
bitual, na última terça-feira do mês, dia 22 de Fevereiro,
pelas 21h30. A entrada é livre.
Entretanto, já no dia 12 de Fevereiro (sábado), a Fun-
dação irá realizar um concerto de Jazz com o colectivo
Ohad Talmor Newsreel, com Ohad Talmor (saxofone),
Jacob Sacks - (piano), Matt Pavolka - (baixo), e Dan weiss
(bacteria).
5De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Armindo Costa tem um
“plano B” para o caso o Tribu-
nal Administrativo e Fiscal de
Braga dê provimento à provi-
dência cautelar instaurada
pela empresa Gabriel A. S.
Couto, S.A., a propósito do
concurso limitado por prévia
qualificação para construção
do Parque da Cidade. A novi-
dade foi avançada pelo presi-
dente da Câmara Municipal
aos jornalistas, no final de
mais uma reunião pública do
executivo municipal, realiza-
da na passada quarta-feira.
Sem se adiantar em maiores
pormenores sobre o tal “plano
B”, o edil referiu apenas que
passa por um encurtamento
do prazo de construção.
A obra, comparticipada por
fundos do QREN (Quadro de
Referência Estratégica Na-
cional) em nove milhões de
euros, terá que arrancar até
Maio deste ano, sob pena de
perda da comparticipação. A
providência cautelar veio co-
locar algumas reservas ao
andamento normal do calen-
dário da obra, no entanto o e-
dil frisa que a autarquia fama-
license está preparada para o
pior cenário.
Sem deixar de acusar uma
vez mais a empresa de “não
querer que a obra se faça”,
por motivos que desconhece,
Armindo Costa adiantou que
este “plano B” passa por um
“encurtar de prazo” de exe-
cução da obra. Segundo o
edil este plano alternativo não
é o mais desejável, reconhe-
cendo que se reflectirá numa
“maior confusão, porque há
obra em simultâneo, há me-
nos possibilidade de fazemos
uma verificação correcta se a
obra está a ser bem ou mal
feita”, contudo a Câmara não
está disposta a parar perante
este obstáculo. “Que não
vamos deixar de fazer a obra,
não vamos”, sustentou, sem
adiantar mais pormenores
sobre o calendário alternativo
de obra que a autarquia está
disposta a seguir caso se veri-
fique o provimento da provi-
dência cautelar.
O presidente da Câmara
adiantou, entretanto, que já
foram abertas as propostas
para construção da obra, es-
tando em cima a escolha de
uma entre três empresas con-
correntes. Uma é famalicen-
se, uma é espanhola, e outra
é nacional mas não do con-
celho.
S.R.G.
Parque da Cidade: Câmara tem “plano B” contra providência cautelar
Terão entrado na da Igreja Matriz Velha por arrombamento e escala-
mento, esconderam-se e esperaram o momento de sair com o cofre que
se encontraria junto ao altar. Foi desta forma que dois indivíduos ten-
taram assaltar o cofre da igreja, que estaria junto ao altar, pouco depois
da meia-noite da passada sexta-feira.
Um transeunte ter-se-á apercebido e avisou a PSP de Famalicão, que
ainda chegou ao local a tempo de deter um dos larápios. O indivíduo, de
33 anos, natural e residente em Angra do Heroísmo, e será já conheci-
do das autoridades, foi presente a tribunal durante a tarde da passada
sexta-feira para primeiro interrogatório judicial. O comparsa, que terá
ido buscar o carro para carregar o cofre e que ter-se-á apercebido da
presença das autoridades pondo-se em fuga, estará a ser procurado.
Os dois indivíduos terão entrado na igreja por “arrombamento e es-
calamento”, como refere comunicado do Comando Distrital. Cerca da
meia-noite arrastaram então o cofre, cujo peso deverá rondar os 90 qui-
los, até ao exterior da igreja. Já no exterior terão sido avistado por um
transeunte que estranhou as movimentações e alertou a PSP de Fama-
licão.
Quando os agentes chegaram ao local, o cofre tinha sido arrastado
até às imediações da Segurança Social, na Rua Luís de Camões. O in-
divíduo, prontamente detido pelos agentes, estaria à espera do segun-
do assaltante, que terá ido buscar o carro onde iriam carregar o cofre,
para depois proceder ao arrombamento. No entanto, deverá ter-se
apercebido da presença das autoridades pondo-se em fuga.
A PSP de Famalicão deteve então o indivíduo de 33 anos e apreen-
deu o cofre, que permanecia intacto. No interior continha 103 euros, es-
clarece o Comando Distrital.
Assaltante apanhado pela PSP enquanto arrastava cofreTENTATIVA FRUSTRADA DE ASSALTO À IGREJA MATRIZ VELHATENTATIVA FRUSTRADA DE ASSALTO À IGREJA MATRIZ VELHA
A requalificação da Aveni-
da do Brasil vai avançar no
terreno. A adjudicação da em-
preitada foi formalizada on-
tem (segunda-feira) no Salão
Nobre dos Paços do Conce-
lho, numa cerimónia presidi-
da pelo presidente da Câma-
ra, e que ficou marcada pelo
apelo à tentativa de minimiza-
ção dos efeitos da obra para o
trânsito da cidade, já que
índice sobre um dos princi-
pais acessos ao centro.
A empreitada, orçada em
1,060 mil euros, foi adjudica-
da à empresa José Moreira
Fernandes & Filhos, S.A..
Deverá estar pronta dentro de
um ano. Esse é o prazo fixa-
do para conclusão da obra,
no entanto Armindo Costa
mostrou-se confiante num
encurtamento curto.
A requalificação da Ave-
nida do Brasil, a saída da
cidade na direcção de Guima-
rães, vai passar pela dupli-
cação da via, pela colocação
de separador central, pas-
seio, e pela construção de
uma nova rotunda, ligeira-
mente desviada para norte do
acesso ao supermercado
“Jumbo”. A rotunda dos Mou-
tados, segundo o edil, será na
sequência desta requalifi-
cação beneficiada com o
monumento de homenagem
ao empreendedor. Segundo o
presidente da Câmara estão
já a ser efectuados contactos
com empresários famalicen-
ses no sentido de avaliar a
sua disponibilidade para co-
laborar com a iniciativa do
município.
Com esta obra a Câmara
Municipal, como salientou o
edil famalicense, “dá mais um
passo importante” na melho-
r ia das acess ib i l idades.
Orientada por essa necessi-
dade a autarquia famalicense
também vai começar a des-
encadear as necessárias dili-
gências para alargar o aces-
so de Famalicão a Braga. A
Avenida Engenheiro Pinheiro
Braga, onde se encontra o
Palácio da Justiça de Fama-
licão é a próxima prioridade
do executivo, sustentou o
mesmo responsável autár-
quico, ainda refém de autor-
ização da empresa Estradas
de Portugal, proprietária da
via.
Salientando que o investi-
mento “uma vez mais fica em
Famalicão”, dado que é fa-
malicense a empresa adjudi-
catária, Armindo Costa su-
blinhou a importância da ben-
eficiação daquela via não só
do ponto de vista do acesso à
cidade, como do ponto de
vista da ligação de proximi-
dade que mantém com o
Parque da Cidade. Esta obra
deverá arrancar no primeiro
semestre do ano, para estar
pronta no primeiro semestre
do próximo ano.
Consciente dos constran-
gimentos que a requalifi-
cação da Avenida do Brasil
trará, Armindo Costa apelou
para que a Câmara e a em-
presa adjudicatária tenham
especial atenção “minimizan-
do na medida do possível o
prejuízo” para os que acede-
rem á cidade a partir daquela
artéria. No entender do edil é
necessário potenciar a infor-
mação aos famalicenses pa-
ra que evitem aceder àquele
acesso no período das obras,
fornecendo alternativas.
No lançamento de mais
uma empreitada ao nível das
acessibilidades, o presidente
da Câmara não deixou de
sublinhar as várias obras que
o seu executivo já promoveu
a este nível. Crítico com o es-
tado de “abandono” que es-
tavam várias vias estrutu-
rantes do concelho, Armindo
Costa extrapolou para outras
áreas denunciando o “estado
de sítio” em que encontrou o
concelho, com défices a vári-
os níveis. Referenciou em
particular as escolas e as re-
des de abastecimento de
água e saneamento. “Nós a-
vançamos em todas as fren-
te”, disse, referindo-se ao tra-
balho feito pela sua equipa
governativa, de que, entende,
há resultados visíveis.
Em matéria de acessibili-
dades o edil famalicense a-
diantou que falta ainda efec-
tuar a beneficiação da estra-
da que liga Arnoso a Sezures
e Vale S. Cosme, como aque-
la que liga as freguesias de
Cruz e Vale S. Cosme. “Estas
são duas obras que estão
neste momento nas nossas
preocupações”, alegou a pro-
pósito.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
6 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Câmara formalizou ontem adjudicação da empreitada,
orçada em mais de um milhão de euros
Requalificação da Avenida
do Brasil avança
A Associação Escola de Atletismo
Rosa Oliveira esteve em grande evidên-
cia na XX Estafeta Mista Santo e Mártir
Tirso (Santo Tirso). Os pequenos atletas
conseguiram um excelente resultado, o
14.º lugar por equipas entre vinte e três
equipas participante. Fizeram parte da e-
quipa Zé Pedro,Diogo Martins, Luís
Machado, Rita Silva, Sara Oliveira, Sílvia
Oliveira tendo cada um feito um percur-
so de 1200 metros .
Na prova de sete mil metros para atle-
tas de vários escalões, Rosa Oliveira
venceu em seniores femin inos e
Herminia Pereira ficou em 8.º lugar,
Paulo Oliveira ficou em 13.º lugar,
Américo Oliveira ficou em 8.º lugar, e
André Machado fez a prova em ritmo de
treino..
Em Viana do Castelo na meia mara-
tona Manuela Machado onde partici-
param cerca de dois mil atletas Henrique
Paredes da EARO conseguiu um exce-
lente resultado: 4.º lugar em ceternaos II.
Armindo Costa, ladeado pelo vereador das Obras e a representante da empresa adjudicatária
Escola Rosa Oliveira soma e segue
com bosn resultados
ANTÓNIO FREITAS
7De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
O Futebol Clube Landim, realizou no passado sábado as fi-
nais do Campeonato de Sueca, que decorria na sede social
desde inicios de Dezembro do ano passado.
Os grandes vencedores foram a dupla Oliveira e Andrade
levando assim o respectivo prémio. Em segundo ficou a dupla
Zézinho e António Paulo, em terceiro a dupla Abílio e Fernando
Gomes e finalmente em quarto a dupla Os Amigos.
Aproveitamos desde já para agradecer as restantes 20 e-
quipes pela sua participação. Contamos com a vossa partici-
pação em eventos futuros.
O dirigente associativo é, na sua instituição,responsável pela boa aplicação dos meiosfinanceiros, estabelece relações de trabalhocom os colaboradores, respondendo “emjuízo e fora dele” pelos seus actos, mesmoque involuntários ou induzidos por terceiros. Na eventualidade da existência deum conflito laboral, o dirigente vai a tribunalcomo um qualquer empresário e quando asua instituição precisa de um financiamentobancário, tem que responder com os seusbens pessoais como garantia do eventualempréstimo. Ou seja, o dirigente associativo, voluntário e nada ganhando, responde perante o Estado, responde perante a população, responde perante osseus colaboradores, responde perante osassociados e responde perante os organismo públicos e da justiça – como cidadão individualizado – quando é caso disso!
1.1.Quando nos encontramos, eu e o meu amigo Manuel
Augusto, Presidente da Direcção da “Engenho” – Associação
de Desenvolvimento Local do Vale do Este, falamos de muita
coisa, da política à cultura, do jornalismo à educação, da “bola”
à situação internacional, das pessoas célebres às mais igno-
tas, mas não há nada que nos entusiasme tanto como tratar dos
assuntos do chamado “quarto sector”, o da economia social,
sobretudo do seu braço mais visível, as instituições particu-
lares de solidariedade social.
Um dia destes falámos sobre o estatuto dos dirigentes das
instituições privadas de solidariedade social, com um enfoque
especial no estatuto dos presidentes de direcção.
Os dirigentes das IPSS são, na sua esmagadora maioria,
como é sabido, voluntários que abraçam uma causa e que têm
prazer naquilo que fazem, em especial quando aquilo que
fazem tem reflexos na alteração das condições de vida das
pessoas, das famílias e da sociedade no seu todo. Já uma vez
referi aqui, em hipótese meramente teórica, que, se um dia,
houver um colapso generalizado das instituições particulares
de solidariedade social, as convulsões sociais emergirão em
força e as desigualdades sociais atingirão um limite insu-
portável. Este País aguenta muito tempo sem música de violi-
no e sem bolas de futebol nos relvados, mas não suportaria as
consequências da falta de apoio a quem mais precisa dele, o
mesmo é dizer as crianças, os jovens e os idosos, os defi-
cientes e os que pura e simplesmente são abandonados à sua
sorte.
Voluntários de uma causa, os dirigentes das IPSS não re-
cebem nada pelo seu trabalho, muitas vezes longo e cansati-
vo. Haverá aqui algumas excepções, mas são de uma grande
raridade. Procedem assim, em regime de voluntariado, porque
acham que é assim que deve ser, considerando que seria con-
traditório utilizar dinheiro das famílias e do Estado – de nós
todos – canalizado para a solidariedade social, recebendo eles
próprios uma subvenção, por pequena que fosse, para pagar o
seu trabalho. A solidariedade social vale bem este esforço.
2.2.Mas vamos ao outro lado da questão. O dirigente asso-
ciativo é, na sua instituição, responsável pela boa aplicação
dos meios financeiros, estabelece relações de trabalho com os
colaboradores, respondendo “em juízo e fora dele” pelos seus
actos, mesmo que involuntários ou induzidos por terceiros. Na
eventualidade da existência de um conflito laboral, o dirigente
vai a tribunal como um qualquer empresário e quando a sua
instituição precisa de um financiamento bancário, tem que res-
ponder com os seus bens pessoais como garantia do eventual
empréstimo. Ou seja, o dirigente associativo, voluntário e nada
ganhando, responde perante o Estado, responde perante a
população, responde perante os seus colaboradores, respon-
de perante os associados e responde perante os organismo
públicos e da justiça – como cidadão individualizado – quando
é caso disso!
Há notoriamente aqui um conjunto vasto de contradições
que é necessário ultrapassar, sob pena da renovação dos ac-
tuais dirigentes, nascidos em geral para a causa com o 25 de
Abril de 1974, não ter condições para vir a acontecer, com as
novas gerações a afastar-se do associativismo, sobretudo do
associativismo social.
As contrapartidas dadas pela sociedade ao “dirigente so-
cial” são nenhumas, exigindo-se-lhe um conjunto de responsa-
bilidades que, nalguns momentos, se revelam de uma violên-
cia extrema. Os dirigentes associativos, designadamente os da
área social, precisam de um “escudo protector” de âmbito legis-
lativo que elimine uma parte substancial das contingências em
que exercem a sua acção e desenvolvem o seu trabalho. O
”quarto sector”, pela importância que tem e pelas responsabi-
lidades que assume, precisa de ser repensado.
3.3.A revista Forbes e o instituto Gallup, os dois norte –
americanos, publicaram recentemente um estudo em que os
países são alinhados do primeiro ao último lugar, numa espé-
cie de “ranking” da felicidade. Começa-se no país mais feliz e
acaba-se no país mais infeliz. O estudo abrangeu 155 dos 192
países existentes no mundo.
Os mais felizes continuam a ser os nórdicos (Dinamarca,
Finlândia, Noruega, Suécia e Holanda) e os mais infelizes os
africanos (Togo e Burundi). Portugal ficou em 70º lugar, na
primeira metade da tabela, mostrando uma razoável satisfação
da população portuguesa com as suas vidas. Para esta felici-
dade relativa, estou convicto que muito contribuiu o trabalho
das instituições privadas de solidariedade social, no seu tra-
balho diário com as crianças, com os jovens, com os idosos,
com os deficientes e com a população mais desfavorecida.
8 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins
O “quarto sector” e a felicidade…
Futebol Clube de Landim
Dupla Oliveira e Andrade
vence Campeonato
de Sueca
Os trabalhadores dos “Su-
permercados Freitas” protes-
taram, na passada quarta-
feira, frente ao centro de dis-
tribuição do grupo, em Avi-
dos. As portas das várias lojas
fecharam em Novembro últi-
mo, sem despedimento for-
mal dos trabalhadores, o que
os impede de aceder ao sub-
sídio de desemprego. Na prá-
tica a grande maioria destes
trabalhadores encontra-se
sem qualquer rendimento
desde Novembro, dando ori-
gem a previsíveis dificulda-
des económicas de inúmeras
famílias.
Manuel Carvalho, do Sin-
dicato dos Trabalhadores do
Comércio e Serviços de Por-
tugal (STCSP), diz que a situ-
ação dos trabalhadores do
“Freitas é “absolutamente in-
sustentável”. Segundo este
responsável, pela forma “arbi-
trária” e “ilegal” como foram
dispensados e fechadas to-
das as lojas, todos os traba-
lhadores neste momento “não
têm salário, não têm trabalho
e não têm emprego”.
Indignado com a situação,
Manuel Carvalho faz duras
críticas à Autoridade para as
Cond ições de Traba lho
(ACT), que não encontrou
ainda a forma de solucionar a
situação em defesa dos inte-
resses dos trabalhadores, ao
todo 238. Segundo o delega-
do sindical, a ACT limita-se a
dizer que continua a aguardar
que o advogado da empresa
forneça elementos ao proces-
so, numa situação que con-
sidera “inadmissível e insus-
tentável”. No entender do sin-
dicato no caso do “Freitas” es-
taremos perante uma “ilegali-
dade dupla”, por um lado o
“encerramento prepotente,
sem nenhuma legitimidade
ou legalidade”, por outro lado
a forma como foram tratados
os trabalhadores, que não re-
cebem ordenado, mas tam-
bém não podem ainda invo-
car o estatuto de desempre-
gados.
Manuel Carvalho mostra-
se insatisfeito com a forma
como a ACT tem gerido este
processo, sendo que, no seu
entender, “deveria ter inter-
vindo logo no sentido de es-
clarecer a situação, obrigar a
empresa a despedir os traba-
lhadores, ou então viabilizar a
manutenção das lojas em fun-
cionamento”. Lembrando que
os supermercados “Freitas”
foram uma das empresas
com melhores resultados fi-
nanceiros a nível nacional no
ano de 2009, o delegado sin-
dical entende mesmo que há
condições para continuar a
actividade e manter os traba-
lhadores.
O processo de insolvência
requerido pela empresa, su-
blinha Manuel Carvalho, foi
arquivado por se encontrar
mal instruído, há um outro já
movido por um fornecedor
que “não se sabe se vai para
a frente”, e um terceiro movi-
do por um grupo de trabal-
hadores para tentar acautelar
a salvaguarda de alguns direi-
tos.
Na defesa dos interesses
dos trabalhadores, que neste
momento estão privados de
qualquer rendimento, Manuel
Carvalho denuncia “a ineficá-
cia completa da ACT”, acu-
sando-a mesmo de “nunca in-
tervir nem aparecer nos mo-
mentos importantes e deci-
sivos para os trabalhadores”.
O delegado sindical adianta
que a ACT tem alegado falta
de meio para intervir, mas
esta é uma justificação que no
entender do sindicato não
tem razão. Para Manuel Car-
valho a situação dos traba-
lhadores dos “Supermer-
cados Freitas” é conhecida o
suficiente para que o próprio
Ministério do Trabalho ou da
Economia tivessem tomado
diligências.
Para chamar mais uma
vez da “situação dramática”
vivida pelos trabalhadores
dos “Supermercados Frei-
tas”, estes rumaram para a
frente do Governo Civil de
Braga na passada sexta-fei-
ra. A ideia, frisa Manuel Car-
valho, é tentar que o Gover-
nador Civil, o famalicense
Fernando Moniz, seja sensí-
vel ao problema laboral em
questão e sirva de interlocutor
na resolução rápida da situ-
ação.
BUROCRACIA EMPERRA
PROCESSO
Mário Silva, trabalhador da
empresa, referiu que os tra-
balhadores não têm podido
contar com a celeridade dos
vários organismos interve-
nientes no processo de insol-
vência da empresa. Segundo
este responsável o referido
processo terá dado entrada
no Tribunal de Guimarães,
mas este tê-lo-á remetido a
Famalicão. E enquanto o pro-
cesso transita de tribunal em
tribunal a situação dos traba-
lhadores mantém-se num im-
passe.
A maioria dos trabalhado-
res suspendeu o contrato de
trabalho por falta de paga-
mento, todavia apenas uma
parte reduzia recebeu já um
apoio da Segurança Social. A
rescisão só deverá ser desen-
cadeada agora no início de
Fevereiro, passado 60 dias
do encerramento das lojas,
segundo Mário Silva.
Segundo este trabalhador
foi logo no início de 2010 que
os trabalhadores começaram
a dar-se conta de problemas
financeiros no grupo, dados
os sucessivos atrasos no
pagamento dos ordenados.
Em Novembro o dono e ou-
tros administradores deixa-
ram de comparecer nas lojas.
“Passaram a comunicar con-
nosco só pela internet, com
comunicados, comunicados,
a dizer que a situação ira me-
lhorar, mas o tempo ia pas-
sando, não aparecia mer-
cadoria, nada nem ninguém”,
refere o trabalhador, pelo que
em meados de Novembro
deixou mesmo de haver con-
dições para manter as lojas
em funcionamento, sendo os
chefes de loja autorizados a
afixar avisos de encerramen-
to das lojas com efeito a partir
de dia 17 daquele mês.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
9De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
“Freitas”: dramas familiares ecoam no impasse burocrático da insolvênciaTRABALHADORES PROTESTARAM FRENTE AO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃOTRABALHADORES PROTESTARAM FRENTE AO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃOE AO GOVERNO CIVIL DE BRAGAE AO GOVERNO CIVIL DE BRAGA
Famílias em dificuldadesAndreia Soares é um dos 238 trabalhadores do “Freitas” que aguarda pela resolução
do processo de insolvência. Trabalhava na loja de Famalicão desde a abertura, juntamente
com uma irmã e a mãe. Ou seja, apenas o pai assegura um subsídio para manter todas as
despesas da casa e de alimentação da família, dado que também ele está desempregado.
“Tem sido muito difícil, porque as despesas não deixam de vir e nós não estamos a ga-
nhar. Temos podido contar com a ajuda de familiares”, desabafa.
Sílvia Ferreira trabalhava na loja de Joane. Trabalhava no “Freitas” desde que este
abriu naquela vila do concelho. O encerramento não foi para esta trabalhadora uma sur-
presa, dado que havia episódios reiterados de falta de produtos nas lojas: “os clientes recla-
mavam, a gente pedia produtos, diziam-nos que era amanhã, depois era para a semana,
mas nunca mais chegavam”. Segundo Sílvia Ferreira, os últimos meses de trabalho já
foram particularmente difíceis e de perda sucessiva de clientes: “nós é que damos a cara
aos clientes, os clientes reclamavam pela falta de produtos, e a gente tinha que ouvir sem
poder fazer nada, porque não dependia de nós”.
Com uma filha na escola e com uma economia familiar à qual dar resposta, frisa que os
últimos meses têm sido “muito difíceis”. “Sou casada, tenho uma casa, uma filha na creche,
e temos que ir tirando em tudo o que podemos para conseguir pagar as nossas contas. Vai-
se tirando no que se pode, numas saídas, numa peça de roupa…”.
Carla Alexandra é mais uma voz de protesto pela forma como está a ser gerida a in-
solvência do “Freitas”. Com uma filha pequena e uma casa para manter, confessa que às
vezes é até difícil dar resposta às necessidades de material escolar. “Nós cortamos no que
podemos, mas com uma filha na escola, renda de casa para pagar e restantes contas é
muito difícil conseguir só com o ordenado do meu marido. Graças a Deus tenho podido
contar com a ajuda de alguns familiares”, diz, confessando-se insegura face ao futuro.
O Auditório Padre António
Vieira, no Colégio das Caldi-
nhas, acolheu no passado do-
mingo o VI Concurso de Rei-
sadas organizado pelo Agru-
pamento 261 do Corpo Nacio-
nal de Escutas de Santa Ma-
ria de Landim.
Mais uma vez a sala en-
cheu com meio milhar de pes-
soas que cantaram, riram e
aplaudiram o desfile dos sete
grupos participantes e a apre-
sentação dinâmica e interacti-
va feita pelo Agrupamento,
num estilo cómico e divertido
que levou ao rubro por diver-
sas vezes a plateia.
No final os “Casa da Avo”,
de Cabeçudos, o Grupo de
Pais e Amigos do CNE de
Landim e o Grupo Coral de
Armil (Fafe), arrecadaram
respectivamente o primeiro,
segundo e terceiro lugar, sen-
do que todos os participantes
se apresentaram em bom
nível.
O Agrupamento agradece
a todos a presença, pois sem
eles também não seria pos-
sível a iniciativa.
O Agrupamento agradece
também aos elementos que
aceitaram o desafio de fazer
parte da equipa de júri e a
todos os patrocinadores que
viabilizaram o evento, assim
como a todas as pessoas que
marcaram presença, pois
todo o espectáculo foi monta-
do para elas.
10 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
O padre Augusto Gomes
Lajes Torres foi dispensado, a
seu pedido, da paroquiali-
dade de Santa Marinha de
Mogege.
Deste modo, D. Jorge
Ortiga, Arcebispo Primaz de
Braga, procurando responder
às exigências desta nova ne-
cessidade pastoral, surgida
no Arciprestado de Vila Nova
Famalicão, procedeu à nome-
ação do padre Domingos Al-
ves Rodrigues Carneiro (foto
ao lado) e do padre Eduardo
Fernandes de Abreu, assu-
mindo o primeiro a função de
moderador. O padre Domin-
gos Carneiro acumula, assim,
a paroquialidade de Santa
Marinha de Mogege com a
paroquialidade de Divino Sal-
vador de Ruivães, enquanto o
padre Eduardo Abreu acumu-
la as novas funções com a pa-
roquialidade de São Mateus
de Oliveira.
A tomada de posse dos
novos párocos de Mogege
será no próximo domingo, dia
6 de Fevereiro, às 9h30.
Em comunicado, o Arci-
prestado de Famalicão apro-
veita esta oportunidade para
agradecer ao padre Augusto
Torres “pelo serviço prestado
à Igreja de Cristo e ao Arci-
prestado ao longo dos últimos
anos, agradecendo também
ao Padre Domingos Carneiro
e ao Padre Eduardo Abreu,
pela disponibilidade demons-
trada ao abraçarem as novas
funções que lhe foram atribuí-
das, desejando as maiores fe-
licidades no exercício das
mesmas”.
“As Ervas Daninhas”
nas Noites do Cineclube
“As Ervas Daninhas”, de Alain Resnais, é o filme em
exibição esta quinta-feira dia 3 de fevereiro, pelas 21h30
no Pequeno Auditório da Casa das Artes, em mais uma
sessão das Noites do Cineclube.
Georges Palet (André Dussollier) é um homem de
meia-idade, casado com Suzanne (Anne Consigny), uma
mulher adorável, com quem tem dois filhos. Marguerite
Muir (Sabine Azéma) é solteira, médica dentista e tem
uma paixão por aviões. Um dia Marguerite é assaltada,
perdendo a carteira de documentos que é, por acaso do
destino, encontrada por Georges. Sentindo-se muito a-
traído pela fotografia da mulher dos documentos perdi-
dos, a até então estável vida de Georges, fica de pernas
para o ar: agora sente que tem de conhecer aquela mu-
lher nem que para isso tenha de usar os esquemas mais
bizarros. E, assim, de um incidente banal, resulta um i-
nesperado caso de amor que porá as suas vidas em total
desordem.
Novais: Campeonato
de Sueca
A Associação Desportiva e Cultural de Novais pro-
move, no próximo dia 12, um Campeonato de Sueca.
O campeonato, disputado nas suas instalações a par-
tir das 15h00, reserva como primeiro lugar um presunto,
como segundo dois frangos, e como terceiro duas gar-
rafas de whisky. Há prémios até ao sexto classificado.
A Associação Juventude
de Joane (AJJ) cumpriu este
domingo a 5.ª Jornada da
LFF no escalão de Escolas na
qual defrontou e venceu a
Formação da Sportfut.
Num jogo muito equilibra-
do e com muita dificuldade
para a AJJ, pois esteve sem-
pre em desvantagem no mar-
cador, o bom desempenho
dos seus atletas acabou por
ser decisivo. Mesmo estando
a perder durante quase toda
partida mantiverem sempre
um nível de jogo muito bom,
dificultado mais pelas oportu-
nidades que iam desperdi-
çando, enquanto a formação
da Sportfut aproveitava da
melhor forma, traduzindo em
golos quase todas as oportu-
nidades.
Mas a AJJ não baixou os
braços e mesmo com a des-
vantagem de dois golos, uma
vez que esteve a perder por 3
bolas a 1, continuou a lutar e
alcançou mesmo a vitória por
4 bolas a 3 já quase no final
do encontro.
A AJJ envia os parabéns à
Sportfut pelo bom jogo reali-
zado. Este jogo serviu ainda
como despedida de mais um
atleta das Escolas da AJJ, Rui
Miguel, que neste jogo mar-
cou 2 golos, seguindo agora
para o Escalão de Infantis do
GD Fundação Jorge Antunes,
juntamente com outro atleta
dos Infantis João Dias. Com
mais estes dis atletas são já
sete os colocados no GDFJA,
o que no entender da di-
recção da AJJ “demonstra
assim o bom trabalho desen-
volvido, aliado à qualidade
dos seus atletas”.
No próximo fim de semana
a AJJ volta a defrontar a for-
mação da Sportfut mas desta
vez no Escalão de Pré-Esco-
las.
Padre Domingos Carneiro assume funções
na paróquia de Mogege
Meio milhar no VI Concurso de Reisadas dos Escuteiros
de Landim
“Juventude de Joane” vence Sportfut
11De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
A Juventude Social Demo-
crata (JSD) de Famalicão, ini-
ciou no passado sábado, na
Vila de Joane, uma iniciativa
que pretende levar a outras
freguesias, intitulada “Jorna-
das de Proximidade”.
Em comunicado a JSD
Famalicão adianta que deci-
diu começar este roteiro, na
freguesia de Joane por con-
siderar que “esta é um dos
grandes pólos potenciadores
de desenvolvimento do nosso
concelho”.
As JSD pretendem, se-
gundo adianta no texto envia-
do aos órgãos de comuni-
cação social, “criar um laço de
proximidade com a juven-
tude, auscultando para isso
os jovens, os nossos militan-
tes de base, as diversas as-
sociações locais e os presi-
dentes de Junta”. O objectivo
é que findo esse roteiro “se
possa apresentar um conjun-
to de medidas capazes de a-
judar os nossos autarcas na
definição de um rumo que
garanta uma melhor quali-
dade de vida para a popula-
ção em geral e para os jovens
em particular”.
A comitiva da concelhia,
liderada por Hélder Filipe
Costa, foi acompanhada pe-
los dirigentes do PSD e da
JSD de Joane. Os jovens so-
cial-democratas tiveram o-
portunidade de “verificar a ex-
celência das instalações do
futuro Centro Escolar de Joa-
ne, que terá um papel funda-
mental, até pela sua centrali-
dade na preguesia, no acolhi-
mento, formação e desen-
volvimento das crianças e
jovens Joanenses”. Para a
JSD esta é uma infra-estrutu-
ra que, “à semelhança de ou-
tras, muito dignifica a Câmara
Municipal e o seu investimen-
to na Educação”.
Por outro lado, e na pers-
pectiva de perceber até que
ponto a juventude é uma pri-
oridade e uma preocupação
para o executivo da Junta de
Freguesia de Joane, a JSD
vistou também o Parque da
Ribeira. No entender da ju-
ventude partidária este “é
sem dúvida um espaço que
nem todas as freguesias têm
o privilégio de possuir, mas é
certo também, que poucas
freguesias desperdiçariam
um potencial tão elevado, co-
mo o faz a Junta de Freguesia
de Joane enquanto entidade
responsável pela manuten-
ção daquele espaço”. A JSD
refere a propósito que “é la-
mentável que um parque da-
queles, que certamente terá
sido concebido para que a ju-
ventude se sinta bem e em
segurança, se tenha tornado
numa “ameaça” a esse mes-
mo bem estar e um constante
perigo para as crianças, dado
o estado de deterioração e a-
bandono em que se encon-
tram alguns dos divertimen-
tos lá implementados”. E con-
tinua: “é igualmente intolerá-
vel que um espaço verde da-
quela dimensão, se apresen-
te com os caixotes do lixo ou
destruídos ou constantemen-
te cheios, incentivando à falta
de civismo que se pode veri-
ficar no local”.
Num desafio ao executivo
social ista que governa a
Junta, a JSD espera “a dig-
nidade” do parque seja repos-
ta. “Os jovens e a freguesia
merecem, porque tão ou mais
importante que fazer nascer o
Parque da Ribeira, é certa-
mente garantir a vida e manu-
tenção do mesmo”.
Neste périplo a JSD frisa
ter sido também chamada “à
atenção” do estado “de inutili-
dade e abandono a que che-
gou o antigo parque infantil da
Labruge, que é apenas um
dos lugares com mais popu-
lação de Joane”.
À passagem pelo local os
social-democratas preten-
dem “alertar os Joanenses,
para que não deixem que es-
ta se torne uma prática, deste
executivo, de deixar cair por
terra, espaços que dão visibi-
lidade ao seu trabalho na al-
tura da sua concepção, mas
que depois são abandonados
pela exigência da sua manu-
tenção”.
Conscientes de que “os
tempos exigem critério, rigor
e prioridades bem definidas
para novos investimentos”, os
jovens afirmam não com-
preendem o “desleixo, des-
preocupação e comodismo” a
que está votado aquele es-
paço. Dizem mesmo que tais
comportamentos “são sin-
tomas que só vêm contempla-
dos na crise, para aqueles
que a usam como desculpa
para tudo”.
A visita à vila de Joane cul-
minou num jantar de mili-
tantes da JSD num restau-
rante local.
Concelhia de Vila Nova de
Famalicão
COMISSÃO POLÍTICA04 DE FEVEREIRO 2011
Nos termos do nº 2 do artº 42º dosestatutos do Partido Socialista, con-voco uma reunião da ComissãoPolítica da concelhia de Vila Nova deFamalicão do Partido Socialista a re-alizar no próximo dia 04 de Fevereiropelas 21:30H na sede do PS, a qualestá aberta à participação de todosos militantes, tendo em vista a aná-lise da situação politica actual.
O Presidente da Comissão Política
Fernando Moniz
Juventude partidária lança “Jornadas de Proximidade”
JSD fez périplo em Joane e identificou carências
Jovens denunciam, nomeadamente, estado de abandono do parque infantil de Labruge
O salão paroquial de
Esmeriz acolheu, no passa-
do sábado, as promessas
escutistas do agrupamento
330 dessa mesma paróquia
que, por serem um marco
importante na vida de um a-
grupamento, em especial
dos elementos que se com-
prometem, contaram com a
presença dos padrinhos do
agrupamento, dos familia-
res e amigos dos elementos e da comunidade em geral.
Muitos foram então, aqueles que quise-ram dizer, perante a comunidade e os elemen-
tos do agrupamento, que sim, estão, ao exemplo de Baden Powell, “sempre alerta para
servir”, fazendo assim a sua promessa e integrando o agrupamento e o Escutismo Católico
Português com toda a essência que dele imana.
O agrupamento 330 felicita assim todos aqueles que integram agora a família escutista,
mais concretamente aos dois lobitos, três exploradores, três pioneiros, que realizaram a
sua promessa, desejando-lhes uma forte vivência deste caminho de ajuda, doação e
serviço que é o escutismo.
Promessas escutistas em Esmeriz
12 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Um grupo de cinco for-
mandos do Curso de Técnico
de Informação e Animação
Turística da escola de for-
mação ADRAVE, realizaram
no passado dia 19 uma activi-
dade cultural com os seniores
da instituição “Mundos de
vida”.
A finalidade da iniciativa,
garante o grupo, foi a de lhes
proporcionar um dia diferen-
te, levando-os a uma visita
guiada ao Museu da Indústria
Têxtil e surpreende-los com
uma manta composta por tra-
balhos individuais realizada
pelos mesmos.
Formandos de Animação Turística proporcionam
dia diferente aos idosos da “Mundos de Vida”
Os actuais campeões re-
gionais da Escola Coopera-
t i v a d e Va l e S . C o s m e
(Didáxis) “Legacy Team” irão
part ic ipar novamente no
Campeonato do Mundo de
Fórmula1 nas Escolas.
A equipa é constituída por
Pedro Gomes (Capitão da
Equipa) do 12.º ano do Curso
de Electrónica, Pedro Ribeiro
(Engenheiro de Produção) do
12.º ano do Curso de Elec-
trónica, Guilherme Rocha (Di-
rector Financeiro) do 3.º ano
do Curso de Electrónica e
José Silva (Engenheiro de
Design) do 3.º ano de Elec-
trónica.
O “F1 in Schools” é uma
competição aberta a todos os
estudantes do ensino secun-
dário (até aos 18 anos) que
queiram desenhar/ construir/
fabricar um protótipo de um
“Fórmula1” movido a CO2
comprimido, com o intuito de
incentivar jovens do mundo
inteiro à actividade do Fór-
mula 1.
A equipa “Legacy Team”
apresenta-se com o lema “Le-
gacy uma vez, Legacy para
sempre”, que está a “arrega-
çar as mangas” e a trabalhar
com o intuito de alcançar o
pódio internacional.
A equipa conta com o
apoio actual da empresa ERP
(Energias renováveis de Por-
tugal) e E-GOSPORT (tudo
para desporto). A equipa está
aberta a novos apoios.
Legacy Team volta a acelerar rumo
ao “Fórmula 1 nas Escolas”
A Didáxis iniciou mais um
ciclo de conferências. Desta
vez, o tema abordado pelos
convidados - personalidades
de diversos quadrantes inte-
lectuais, com pensamento
publicado - será a Escolha da
Escola.
O primeiro orador desta
série de conferências foi
Fernando Adão da Fonseca,
presidente do Fórum para a
Liberdade de Educação.
Os diplomas legislativos
recentemente publicados re-
ferentes ao apoio do Estado
às escolas particulares e co-
operativas com contrato de
associação provocaram de-
sassossego à comunidade da
Didáxis. Com o intuito de in-
formar a sociedade dos seus
direitos relativamente à Edu-
cação, a direcção da Didáxis
decidiu iniciar mais um ciclo
de conferências, desta feita
de acordo com o tema “A
Escolha da Escola”.
O ponto de partida foi o
Artigo 26.º da Declaração
Universal dos Direitos do
Homem (DUDH) que refere
que é aos pais que “pertence
a prioridade do direito de es-
colher o género de educação
a dar aos filhos”. No entanto,
o Estado insiste em violar
este direito e os pais não o
reivindicam.
De acordo com o orador, a
actual estrutura da Educação
“data do Estado Novo” e visa
“controlar a formação dos
seus cidadãos”. Para Fernan-
do Adão da Fonseca “ não há
uma cultura de liberdade; a
nossa sociedade não é pro-
motora de liberdade”. E os
pais não reivindicam o direito
à liberdade de educação por-
que “já são fruto dessa edu-
cação, ou seja que o Estado
sabe o que é melhor”. Mas se
os pais “acreditassem em si
quereriam a liberdade, esco-
las diferentes”, considera.
O presidente do Fórum
para a Liberdade de Educa-
ção explica porque nasceu a
instituição: “considerávamos
que devíamos dar o contribu-
to para despertar nas pes-
soas essa consciência: a li-
berdade é o mais importante
de uma sociedade. Enquanto
não libertarem as escolas não
haverá verdadeira qualida-
de”.
Adão da Fonseca insistiu
na ideia de que o actual pa-
norama controlador do Esta-
do “viola a liberdade das pes-
soas e corta o desenvolvi-
mento do país”.
Aliás, chamou a atenção
dos participantes para o facto
de o Direito à Educação ser
uma conquista civilizacional.
“A DUDH e a nossa Constitui-
ção referem a liberdade de
aprender”, portanto as pes-
soas são livres de escolher o
tipo de educação que querem
e só não o fazem porque des-
conhecem esse direito”. Por
isso têm de demonstrar a sua
convicção, insistir nela, sensi-
bilizar os outros e, através
dos processos normais de
decisão democrática, esco-
lher o caminho que conduza
ao cumprimento desse direi-
to. “A principal prioridade dos
políticos é garantirem a sua
eleição, por isso se mudar-
mos o vento, eles terão de
mudar o rumo”, alegou o con-
ferencista, que acredita que
se houvesse competitividade
haveria mais qualidade. As-
sim, o ideal seria o Estado
“ter contratos de associação
com todas as escolas”.
Ditaria as regras, mas per-
mitiria que as escolas fossem
verdadeiramente autónomas
e os pais os reais agentes da
educação dos filhos. Desta
forma haveria liberdade de e-
ducação e liberdade de pen-
samento”, concluiu.
“Estado devia ter contratos
de associação com todas as escolas”
Alunas
de Psicossocial
organizam Campo
de Trabalho
As alunas de Apoio Psicossocial da Didáxis de Riba de
Ave, desenvolveram entre os dias 20 e 21 de Janeiro de
2010 o Campo de Trabalho ”O jogo Dramático – O Corpo
e o Gesto” realizado no âmbito do programa curricular do
curso.
O Campo juntou as formandas dos 1.º e 2.º anos do
Curso de Apoio Psicossocial que ao longo de 2 dias re-
flectiram e experimentaram as técnicas de expressão
corporal e dramática como forma de desenvolvimento p-
sicossocial pessoal e dos grupos com quem vão intervir
os futuros profissionais na área dos fenómenos psicos-
sociais.
“O dia 20 abriu com uma dinâmica de quebra-gelo em
que cada formanda do 2.º ano apadrinhou uma aluna do
1º de modo a promover a interacção grupal e mútuo co-
nhecimento entre as turmas envolvidas”, explicou Abraão
Costa, director do curso.
A parte da tarde foi totalmente destinada ao aprofun-
damento do perfil do Técnico de Apoio Psicossocial (TAP)
nos vários contextos em que este opera. Através de tra-
balhos de grupo foram preparadas encenações dramáti-
cas sob a forma de representação e vídeo dos seguintes
temas: o TAP e o Alcoolismo; o TAP e a Toxicodependên-
cia; o TAP e a Anorexia e Bulimia; o TAP e o Bullyng; O
TAP e a Gravidez na Adolescência; o TAP e o Racismo; o
TAP e Violência Doméstica; e o TAP e o Insucesso
Escolar.
“Cada um destes temas foi apresentado no período da
noite através das técnicas de expressão corporal e
dramática recorrendo ao suporte vídeo e à representação
de palco ao vivo. Ainda durante o dia foram realizados
dois workshop’s de expressão corporal como forma de
preparar um espectáculo a levar a cabo no dia 26 de
Janeiro com o tema “Histórias com o Corpo””, esclareceu
o director.
O Campo de Formação fechou com uma caminhada
pela montanha para conhecer a área envolvente. O
campo de trabalho teve lugar na Quinta da Costa,
Mouquim. A realização da actividade teve ao cargo das
formandas dos 1.º e 2.º anos do Curso profissional de
TAP e do director de Curso.
13De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
A Academia Alex-Ryu-
Jitsu de Bairro assinalou, no
passado sábado, o seu 5.º
Aniversário, proporcionando
aos alunos, pais e familiares
um lanche/jantar nas insta-
lações do Salão Paroquial da
Igreja de Bairro.
Participaram no evento
mestre Alexandre Carvalho,
presidente da Federação
Alex-Riu-Jitsu, o padre Mes-
quita e o presidente da Junta
de Bairro, António Sousa; in-
dividualidades que engran-
deceram o evento.
A Academia Alex-Riu-Jitsu
de Bairro foi elogiada pelas
entidades presentes,” pelo
excelente trabalho no treino
dos alunos, pela rigorosidade
e pedagogia no ensino, não
só técnico, mas também in-
telectual e educacional”, re-
fere em nota de imprensa.
A Academia é liderada
pelo mestre Manuel Peixoto e
Instrutores cintos negros 2.º
DAN Ricardo Peixoto e San-
dra Peixoto. Funciona no Sa-
lão Paroquial da Igreja de
Bairro, às segundas e quin-
tas-feiras, das 19h30 às 21h
00. Para mais informações
podem ser contactados os
seguintes telefones 252 931
683 ou 917 104 748.
No final, o Mestre Peixoto
dirigiu a palavra aos presen-
tes, agradecendo a todos pe-
la presença, distribuindo Di-
plomas e medalhas pelos
alunos presentes.
A academia, agradece a
todos que contribuíram para
que este convívio tivesse o
sucesso esperado.
5.º Aniversário Academia
Alex-Ryu-Jitsu de Bairro
A equipa sénior do Atlético
Voleibol Clube (AVC) rece-
beu no passado domingo a
sua congénere de Amares.
Foi um jogo sem história, pois
é grande a diferença entre as
equipas e a formação da casa
venceu sem surpresa.
A equipa técnica famali-
cense optou por dar mais
tempo de jogo a atletas me-
nos utilizadas, as famalicen-
ses não desiludiram e deram
bem conta do recado. Com
um serviço bastante táctico e
agressivo, o AVC, conseguiu
quebrar a recepção das
jovens de Amares, receben-
do muitas bolas "mortas" as
famalicenses contra-ataca-
ram com eficácia e venceram
facilmente por 3-0.
No próximo domingo o
AVC desloca-se a Matosi-
nhos para defrontar o Se-
nhora da Hora, o jogo está
marcado para as 17h.
JUIONRES
VITORIOSAS
Entretanto, no sábado
passado a equipa júnior do
AVC recebeu o Colégio Ea-
nes Lobato e venceu por 3-0,
as famalicenses estiveram
desde o inicio do encontro,
bastante concentradas e com
um forte espírito de conquis-
ta.
Tendo o serviço como uma
arma, o AVC, esteve sempre
com o controlo do jogo e nem
a persistência das lisboetas
abalaram o bom jogo das
famalicenses, que com algu-
ma facilidade acabaram por
vencer o jogo.
No próximo sábado o AVC
desloca-se a S. Mamede de
Infesta para defrontar e e-
quipa local, o jogo tem inicio
marcado para as 17h.
INFANTIS
TREMEM MAS
VENCEM
A equipa infantil do AVC,
deslocou-se no sábado pas-
sado a Arcozelo para de-
frontar a equipa local, foi um
jogo bastante emotivo e com
grande incerteza no resulta-
do. As famalicense entraram
bastante nervosas, cometen-
do muitos erros e quem esta-
va presente no pavilhão sen-
tiu que seria um dia mau das
jovens famalicenses.
Até que uma mudança de
atitude e de predisposição
das atletas do AVC, alterou o
rumo dos acontecimentos,
começaram a estar mais
desinibidas e com grande
entre-ajuda e com muita von-
tade em vencer, as "peque-
nas" atletas conseguiram
vencer por 3-2.
No próximo sábado o AVC
recebe a formação de Guei-
fães, o jogo está marcado
para 15H.
No próximo domingo
Dádiva de Sangue
em RibeirãoNo próximo Domingo, dia
6 de Fevereiro, a Associa-
ção de Dadores de Sangue
de Vila Nova de Famalicão
promove uma “Colheita de
Sangue” na Sede da Junta
de Freguesia de Ribeirão,
com o apoio da Cruz Verme-
lha desta localidade, aberta
à população em geral.
A “colheita de Sangue”
será realizada entre as 09h
00 e as 12h30 pelo Instituto
Português do Sangue do
Porto.
Atlético Voleibol Clube
Séniores venceram
formação de Amares
A Pirâmide Alimentar pode ser o
guia para uma dieta equilibrada e ali-
mentação saudável. Ela foi desen-
volvida pelo departamento de agri-
cultura americano e oferece orienta-
ção simples e fácil para que saiba
tomar as opções certas.
Quando se fala de uma dieta ali-
mentar variada e equilibrada é im-
portante respeitar sete directrizes. É
essencial:
- Coma uma diversidade de ali-
mentos.
- Mantenha um peso saudável.
- Escolha uma dieta com pouca
gordura, colesterol e gordura sa-
turada.
- Escolha uma dieta rica em ve-
getais, frutas e grãos.
- Use açúcar com moderação.
- Use sal com moderação.
- Se consome bebidas alcóolicas,
beba com moderação.
A Pirâmide Alimentar encoraja os
princípios básicos de uma dieta sau-
dável apontando noções de varie-
dade, equilíbrio e moderação.
Variedade: Não há um único alimento que
forneça todos os nutrientes neces-
sários. Uma dieta variada inclui ali-
mentos diferentes nos cinco gran-
des grupos da Pirâmide que juntos
atendem às recomendações nutri-
cionais.
Equilíbrio: Uma dieta equilibrada incorpo-
ra diariamente as quantidades
apropriadas dos cinco grupos
de alimentos, provendo as
calorias e nutrientes nec-
essários. A sua idade,
sexo e nível de ativi-
dade física podem
alterar o número
de po rções
n e -
cessárias para uma dieta balancea-
da.
ModeraçãoSelecionar as comidas e bebidas
com cuidado ajuda a controlar as
calorias e quantidades de gordura,
colesterol, gordura saturada, sal,
açúcares e, se consumidas, bebidas
alcóolicas. Isso permite maior flexi-
bilidade para saborear a variedade
de alimentos disponíveis.
Embora a pirâmide alimentar não
seja uma ciência exata, é um bom
começo para criar uma dieta saudá-
vel e balanceada.
Como
consultar?
Ela demonstra como os diferen-
tes tipos de alimentos devem ser
balanceados em sua dieta. Assim, a
base da Pirâmide é constituída de
alimentos que devem ser consumi-
dos com freqüência (cereais, pães,
arroz e massas), enquanto que no
topo estão os que devem ser con-
sumidos com moderação (gor-
duras, óleos e açúcares).
O primeiro lugar da lista
deve ser preenchido pelos
cereais, pão, arroz e
massas, numa quanti-
dade estimada en-
tre seis a onze
porções . De
seguida es-
tão os ve-
ge ta i s ,
c o m
três
ou cinco porções. A fruta é o terceiro
elo da cadeia com duas ou quatro
porções.
As carnes, peixes, aves, ovos,
feijões e nozes deverão estar em
quarto lugar nas suas preferências
alimentares, num registo de entre
duas a três porções. Segue-se o
leite, iogurte e queijos, entre duas e
três porções, e as gorduras como
óleos e açucares , que devem usar-
se de forma reduzida.
Uma alimentação saudável não
significa largar as comidas e be-
bidas prediletas. Somente aprenda
como balancear a sua alimentação.
Pode acomodar os seus alimentos
preferidos e saborear as refeições
enquanto promove sua saúde.
Prefira alimentos como mas-
sas, arroz, grãos, pães, cere-
ais; vegetais; frutas; laticí-
nios com pouca gordura;
carne magra, frango,
peixe e legumes. Es-
sas comidas são a
estrutura para
u m a d i e t a
saudável.
N ã o
há al i-
mento bom ou mau.
A sua dieta como um todo é
que é um comportamento im-
portante a assegurar no dia-
a-dia. Toda a comida pode
se encaixar numa dieta
variada, moderada e
balanceada.
O que é a Pirâmide Alimentar?
14 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
AlimentaçãoProcesso pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.
15De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
A fruta é o alimento mais perfeito, e gasta
uma quantidade mínima de energia
para ser digerida. Em contraparti-
da dá ao seu corpo o máximo
em retorno. O único ali-
mento que faz seu cére-
bro trabalhar é gli-
cose. A fruta é prin-
cipalmente frutose
(que pode ser
transformada
com facilidade
em glicose), e
n a m a i o r i a
das vezes 90
ou 95 % de á-
gua.
Isso signifi-
ca que ela está
a limpar e ali-
mentar ao mes-
mo tempo.
O único proble-
ma com as frutas é
que a maioria das pes-
soas não sabe como co-
mê-las de forma a permitir
que o corpo use efectivamente
seus nutrientes. Por exemplo, deve-
se sempre comer frutas com o estômago
vazio. E porquê? Porque as frutas não são, em
princípio, digeridas no estômago, mas no intestino delgado. As
frutas são destinadas a passarem rapidamente pelo estômago,
dali indo para o intestino, onde liberam os seus açúcares. Mas
se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas
ficam presas lá e começam a fermentar.
A melhor espécie de fruta é a fresca ou o sumo feito na hora.
Não deve beber sumo directo da lata ou do
recipiente de vidro. E porque não?
Porque a maioria das vezes o
sumo foi aquecido no pro-
cesso de vedação e a sua
estrutura tornou-se a-
cidífera.
O doutor Willi-
am Castillo, che-
fe da c l í n i ca
cardiológica
Framington,
Massachu-
setts, decla-
r o u q u e a
f ru ta pode
ser conside-
rada o me-
lhor alimento
que podemos
c o m e r p a r a
n o s p r o t e g e r
contra doenças
do coração. Disse,
aliás, que as frutas
contêm bioflavinóides,
que evitam que o sangue
se espesse e obstrua as arté-
ias. Também fortalecem os capi-
lares, e capilares fracos, que quase
sempre estão na origem de derrames internos e
causam ataques cardíacos.
Cientes dos benefícios da fruta elas devem ser introduzidas
na nossa dieta alimentar seguindo as regras recomendadas.
Quanto mais tempo ficar só com frutas no organismo, maior a
oportunidade de ele se limpar.
A importância de comer frutaComo levar as crianças a ingerir legumes
À semelhança das
frutas, também os le-
gumes e verduras são
importantíssimos nu-
ma dieta al imentar
saudável, dada a sua
riqueza em vitaminas,
minerais e fibras. Es-
ses alimentos devem
estar presentes diariamente nas refeições, pois con-
tribuem para a proteção à saúde e diminuição do
risco de ocorrência de várias doenças.
Eles estão inseridos no grupo dos alimentos cha-
mados de reguladores e recebem esse nome porque
regulam as funções do organismo, como por exemp-
lo: facilitam a digestão, a absorção dos demais nutri-
entes, protegem a pele, a visão, os cabelos, os den-
tes, aumentam a resistência contra infecções, me-
lhoram o funcionamento intestinal, entre outras.
Por todas essas razões, é muito importante esti-
mular na criança, desde cedo, a ingestão desses ali-
mentos. Como fazê-lo? Às vezes não é fácil. Tome
nota de algumas dicas:
- Não force a criança a comer o que ela não gosta:
se você brigar com a criança ou forçá-la a comer, ela
pode ficar com mais raiva da comida.
- Dê o exemplo: não adianta querer que o filho
coma saladas se você não come. Suas atitudes não
podem se contradizer com seus conselhos.
Abacaxi: rico em vitaminas A, B, C, fosforo, cálcio,
potássio e bromelaína. É indicado na má digestão, a-
parelho urinário, pressão arterial, artrite, bronquite,
tosse e obesidade. A bromelina é uma enzima presente no
abacaxi que ajuda na digestão, e ainda pode ser eficaz para
dissolver coágulo sanguíneos.
Ameixa: rica em potássio, fosforo, sódio, magné-
sio, cálcio, betacaroteno, fibras e vitaminas C e E. O
sumo é um poderoso antioxidante, estimula o sistema
imunitário e é útil para combater o envelhecimento, rouquidão,
gripe, tosse, problemas digestivos, gastrite e cólicas.
Banana: rica em potássio, cálcio, ferro, fosforo,
magnésio, betacaroteno, ácido fólico, vitamina C, e
do complexo B. Indicado para pessoas que pratica
desporto, quem sofre de depressões, anemia, pois
estimula a produção de hemoglobinas, pressão arterial, nervos
e ulceras.
Cereja: rica em vitamina C, acido fólico, betac-
aroteno, cálcio, potássio, magnésio, fósforo e flavo-
nódes. É um fruto poderoso antioxidante e ajuda for-
talecer o sistema imunitário. Muito bom para tratamento de
gota, acne, insónia, reumatismo e inflamação da garganta.
Framboesa: rica em vitaminas A, B1, B5, C, ferro,
cálcio, fosforo, magnésio e potássio. A framboesa é
utilizada no tratamento de inflamação, na garganta,
gengivas, prisão de ventre, hemorróidas, reumatismo, doenças
dos rins, fígado.
Figo: rico em fósforo, cálcio, potássio e magné-
sio. É indicado para dores de garganta, gripe, tosse,
bronquites, cálculos, úlceras gástricas e duodenal,
diarreia, insónia e queimaduras do sol.
Kiwi: rico em vitaminas A, C, cálcio, ferro, car-
boidratos e fibras. É indicado no casos de problemas
digestivos, prisão de ventre, arteriosclerose, artrite, reuma-
tismo, resfriado, gripe.
Laranja: rica principalmente em vitamina C,
potássio, caroteno. Ajuda a combater resfriados,
gripe, diminui o colesterol, ainda tem propriedades
anticancerigenas.
Limão: rico em vitamina C, potássio, cálcio.
Eficaz no tratamento de resfriados, gripes, infecções
por parasitas, melhor a circulação sanguínea, e
muito bom para o sistema nervoso.
Maçã: rica em vitaminas do complexo B, vitamina
C, E, magnésio, cálcio, fosforo, potássio, cobre e
zinco, e ainda peticina. É eficaz nos tratamento da
obesidade, problema intestinal, digestivo, fígado, colesterol,
cálculos, reumatismo, arteriosclerose, artrite, febre, resfriado,
cistite e fortalece o sistema imunitário. A sua casca possui nu-
trientes, antioxidante e substancias que evitam a proliferação
de células cancerígenas, incluindo as células do cólon, da
mama e do fígado.
Manga: rica em vitaminas C, do complexo B, vit-
amina C, magnésio, cálcio, ferro, fosforo, potássio,
fibras e caroteno. São vários os benefícios que a
manga traz para nossa saúde. Auxilia no combate da
acidez, doença do estômago, problemas cardíacos, diurético e
ainda ajuda a controlar a tensão arterial, a tratar anemia e for-
talece o sistema imunitário.
Morango: rico em vitaminas B5, vitamina C, ferro,
potássio e fibras. O morango é muito bom para dietas
de emagrecimento, ajuda prevenir o cancro, e algu-
mas doenças cardíacas, e a reduzir o nível do colesterol, males
dos rins, anemias, fadigas e doenças da pele.
Melancia: rica em: vitaminas do complexo B, vit-
amina C, magnésio, cálcio, potássio, fósforo e beta-
ca-roteno. Ajuda amenizar os sinais de envelheci-
mento, previne o cancro, auxilia na eliminação de acido úrico,
além de limpar o estômago, intestino e obesidade.
Melão: rico em vitaminas A, do complexo B, vita-
mina C, cálcio, magnésio, potássio, fosforo e beta-
caroteno. Ajuda na desintoxicação alimentar, males
dos rins, é um hidratante, também auxilia contra a obesidade.
O seu sumo é óptimo na menopausa.
Pêra: rica em vitaminas A, do complexo B, vita-
mina C, silício, ferro, magnésio, enxofre, cálcio, po-
tássio e fibras. A pêra é indicada para diabéticos, e
para quem faz dieta para emagrecer, prisão de ventre, infla-
mação do intestino, bexiga,aparelho urinário, indigestão, com-
plicações pulmonares, tratamento da próstata, febre, enjoo e
má circulação.
Pêssego: rico em vitaminas A, C, D, iodo, mag-
nésio, ferro, cobre, fosforo, cálcio, fibras, caroteno e
flavonóides. Pelos nutrientes que possui, beneficia o
intestino, aparelho digestivo, sistema nervoso, reduz o coles-
terol, reumatismo, reduz a hipertensão arterial, e ainda pode
contribui para proteger contra o câncer e doença cardíaca.
Romã: rico em vitaminas A, do complexo B, ferro
e cálcio. A romã é um fruto óptimo para a visão, pele,
auxilia na má circulação, também ajuda na elimi-
nação de líquidos, e é capaz de afastar doenças
cardíacas e tumores.
Uva: rica em vitaminas do complexo B, C, potás-
sio e carotenos. A uva é uma fruta saborosa e de
grande vantagens para saúde. É indicado nos casos
de ácido úrico, colesterol, obesidade, prisão de ventre, bron-
quite, previne contra o cancro, reduz a hipertensão arterial e
alivia as perturbações urinarias.
Alperce: rico em betacaroteno, fibra, magnésio,
fósforo, cálcio, flavonóides, ferro, zinco e ainda vita-
minas do complexo B e C. É um excelente antioxi-
dante, e fortalece o sistema imunológico.
16 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Que partido tiramos de algumas frutas
17De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
O peixe é um alimento que
deveria fazer parte das refei-
ções semanalmente. O peixe
é um importante aliado para
quem quer manter uma dieta
saudável devido ao seu baixo
teor de gordura saturada
Consumi-lo é importante,
nomeadamente, quando o
assunto é a saúde do coração
e dos vasos sanguíneos, pois
o peixe possui vários nutrien-
tes como os ácidos graxos es-
senciais e é rico em ômega 3
que promovem a limpeza das
artérias, evitando a formação
de coágulos de sangue que
podem levar a um infarte ou a
um derrame, reduzem os ní-
veis de triglicerídeos e pres-
são sanguínea, estabiliza a a-
tividade eléctrica do coração,
evitando assim batimentos
cardíacos irregulares.
Além desses benefícios ao
coração o ômega 3 apresenta
também propriedades anti-in-
flamatórias, o que contribui
para o alívio nos sintomas nos
casos de artrite reumatóide,
aterosclerose, bronquite e
asma. Por tudo isso os espe-
cialistas recomendam o con-
sumo de peixe entre duas a
três vezes por semana.
Para todos que sentem
aquela “preguicinha” em com-
prar peixe fresco, limpá-lo e
prepará-lo e não querem per-
der mais os benefícios ofere-
cidos pelo ômega 3, saibam
que os peixes enlatados co-
mo sardinha, atum, salmão,
podem oferecer os mesmos
ácidos encontrados nos pei-
xes frescos.
Como avaliar a frescura do peixe?
Para saber se o peixe é
fresco, certifique-se que
este tem os olhos salien-
tes, as pupilas negras e
brilhantes, e as córneas
transparentes e as esca-
mas bem agarradas e na-
da amareladas.
Só assim terá a certeza
de que o peixe foi pescado
há pouco tempo e que
está em perfeitas condi-
ções para ser consumido.
E se o peixe for congelado?No caso do peixe ser con-
gelado, coloca-se desde
logo a questão da quanti-
dade efectiva de peixe que
leva para casa, dado que
esta operação implica ne-
cessariamente a adição de
água. Para saber a quanti-
dade efectiva tenha em con-
ta o peso líquido escorrido,
que exclui a água de vidragem. Verifique se a arca frigorí-
fica da loja tem termómetro. A temperatura não deve ser
superior a 18ºC negativos. Para evitar contaminações,
deterioração e desidratação do produto, a embalagem
tem de ser hermética.
Analise o peixe. Deve ter a cor característica da espé-
cie, não apresentar extremidades secas ou amareladas e
estar envolto numa camada de gelo fina e homogénea.
Se for espessa, pode esconder defeitos. No caso de
haver gelo solto na embalagem, não compre. Pode ser
sinal de que o produto esteve sujeito a variações de tem-
peratura e não está em condições de ser consumido.
No supermercado, deixe o peixe para o final das com-
pras, junto com outros congelados. Transporte num saco
isotérmico e guarde no congelador.
Se pensa cozer o peixe, não precisa de o descongelar.
Para porções grossas e outros tipos de preparação, pode
ser necessário seguir este cuidado. Basta colocar o peixe
no frigorífico. Em alternativa, descongele no microon-
das, mas sem aquecer. Se tiver pressa, deixe a embala-
gem, bem fechada, em água fria (1 a 2 horas). Não tente
acelerar o processo pondo o peixe na água, pois pode
perder nutrientes. Nunca descongele em locais quentes,
para evitar alterações no sabor e valor nutritivo.
Benefícios do peixe para a saúde
São muitas as contesta-
ções a respeito da ingestão
de carne vermelha na alimen-
tação humana, com restri-
ções principalmente voltadas
ao seu conteúdo de gordura
saturada e colesterol. Dessa
forma, o consumo de carnes
brancas, como frango e pei-
xe, acaba sendo incentivado
como substituinte.
No entanto, a carne ver-
melha é um alimento com
grandes quantidades e vari-
edades de nutrientes, sendo
riquíssima em substâncias
fundamentais para o cresci-
mento e desenvolvimento. É
o alimento que contém a mai-
or quantidade de ferro, sendo
por isso muito importante na
prevenção de anemia, princi-
palmente nos grupos de risco,
que incluem crianças, gestan-
tes e idosos em geral. Além
disso, é fundamental na for-
mação do sangue e de algu-
mas enzimas do sistema res-
piratório. Ainda, este alimento
é rico em proteínas de alto va-
lor biológico, essenciais para
o crescimento de músculos,
órgãos e tecidos em geral. O
zinco, também encontrado
em boa quantidade na carne
de gado, é componente im-
portantíssimo de muitas rea-
ções enzimáticas e participa
do crescimento e funciona-
mento do sistema imunológi-
co.
Com relação aos possí-
veis malefícios da carne ver-
melha, estes são instalados
quando a ingestão é excessi-
va e predominantemente re-
alizada com cortes mais gor-
dos, que são ricos em gor-
duras saturadas e colesterol.
Porém, se o consumo for mo-
derado e principalmente em
equilíbrio com demais tipos
de alimentos, não influenciará
para uma vida saudável.
A ingestão deve ser feita
preferencialmente com cortes
mais magros, deixando a pi-
canha e carnes mais gorduro-
sas para ocasiões esporádi-
cas.
As carnes brancas apre-
sentam basicamente os mes-
mos nutrientes da carne ver-
melha: proteínas de alto valor
biológico, ferro, zinco, porém
apresentam normalmente
menores quantidades de gor-
dura saturada e colesterol, e a
digestibilidade também pode
ser melhor para algumas pes-
soas. Além disso, o teor de
ferro nas carnes brancas é in-
ferior a carne vermelha. Os
peixes, especificamente, são
excelentes fontes de ácidos
graxos insaturados, que apre-
sentam importantes benefí-
cios à saúde.
A carne suína apresenta
composição nutricional bem
similar à carne vermelha, po-
rém o teor de lipídeos é bem
superior, exceto no lombo,
que é a parte mais magra do
porco, sendo compatível com
a composição lipídica do fran-
go. O consumo de carne suí-
na deve ser feito com mode-
ração e alternando os demais
tipos de carne (carne bovina,
frango e peixe).
Dentro de uma dieta ba-
lanceada, deve-se priorizar
as proteínas de alto valor bi-
ológico das carnes nas princi-
pais refeições, tendo sempre
um cuidado especial com os
exageros, com o excesso de
gordura dos diferentes cortes
e escolhendo preparações
mais saudáveis, como as for-
mas grelhadas, assadas ou
cozidas.
18 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Carne branca versus carne vermelha
Introdução da carneaumentou esperança de vidaMAL ESTÁ NO EXCESSO E FALTA DE EXERCÍCIO
A importância da carne na dieta humana é muito
maior do que se imaginava. Não apenas para a nu-
trição, mas em relação à própria evolução da espécie.
Um estudo que acaba de ser divulgado pela Univer-
sidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, re-
vela que os ancestrais do homem moderno passaram
a viver mais depois que começaram a comer carne.
De acordo com os pesquisadores envolvidos no
estudo, o ganho dá-se na forma do desenvolvimento
de genes que se sobrepuseram ao aumento nos
níveis de colesterol e a outros problemas de uma
dieta rica em carne. A carne contém colesterol e gor-
dura, sem falar de parasitas potenciais e doenças, o
que no entender dos responsáveis pelo estudo da-
quela universidade levou a que os humanos evoluis-
sem de modo a resistir a todos esses fatores prejudi-
ciais. As doenças relacionadas com níveis elevadois
de colesterol advêm apenas de falta de exercícios e
moderação.
19De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
O mercado da restauração
e similares é um dos motores
da nossa economia. Com
mais de 80 mil unidades dis-
tribuidas pelo território na-
cional, empregam cerca de
5.9 por cento de trabalha-
dores, e movimentam anual-
mente cerca de 5.452 milhões
de euros com um aumento
médio anual de 12 por cento.
Habitualmente os em-
presários da restauração con-
hecem muito bem o seu negó-
cio e são gestores natos. Mui-
tos deles estão presentes no
mercado à mais de 20 anos,
outros são a nova geração.
No ramo, nem todos se
compadecem da crise e-
conómica. Enquanto os fast
foods estão em crescimento,
o mercado de restaurante
com serviço de mesa de-
monstra perdas. Estudos re-
centemente publicados acer-
ca do assunto, demosntram,
contudo, que o mercado na-
cional é mais apetecível
cpara os restaurantes sem
serviço de mesa. Nestes o
crescimento está estimado
em cerca de 0,9 por cento, al-
cançando uma facturação de
790 milhões de euros. Muitos
destes resultados se devem
às redes de fast food, que
viram em 2009 a facturação
aumentar 2,1 por cento, al-
cançando os 595 milhões de
euros.
Os restaurantes especiali-
zados em hambúrgueres con-
centraram o ano passado
cerca de 50 por cento do total
do volume de negócios no
sector de comidas rápidas, as
pizzarias 26 por cento e as
casas de sandes 12 por cen-
to. A percentagem que resta
diz respeito aos estabeleci-
mentos especializados em
sopas ou em saladas, onde o
universo de oportunidade
está em crescimento.
Com um desempenho
menos positivo esteve o sec-
tor de restaurantes com ser-
viço de mesa, que em Por-
tugal é aquele que assume a
maior fatia do mercado. Este
é, de facto, um dos sectores
de actividade mais afectado
pela degradação da econo-
mia, registando uma quebra
de facturação na ordem dos
6,5 por cento em 2009.
Esta tendência contraria a
que se vinha verificando,
nomeadamente a concretiza-
da no biénio 2007/2008, que
registou taxas de variação an-
uais entre dois por cento e
quatro pro cento.
As previsões para 2010
apontavam para uma nova
quebra do mercado, ainda
que menos acentuada com-
parando com o ano passado.
Em 2011 espera-se já uma
ligeira recuperação e um au-
mento do volume de negócios
entre os dois e os três por
cento.
Ao nível da restauração a
cidade de Lisboa é a cidade
que concentra maior número
de operadores, com uma re-
presentação superior a 30 por
cento, seguindo-se o Norte do
país, com 25 por cento das
empresas, o Centro e o Al-
garve. Contabilizaram-se o
ano passado 1.050 estabe-
lecimentos de fast food em
Portugal, mais 5 cinco por
cento que 2008, e um aumen-
to do nível de concentração,
reunindo os cinco primeiros
operadores uma quota con-
junta de mercado de 49 por
cento.
Em franchising o sector de
fast food/restauração é um
dos mais representativos, e
os últimos dados, que se re-
portam ao ano de 2008, divul-
gados no último senso “O
Franchising em Portugal”,
contabilizaram 32 marcas a
operar neste sector, com 681
estabelecimentos em fun-
cionamento.
Restauração: mais de 80 mil unidades espalhadas por todo o país
20 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Algumas das castas brancas
Portuguesas mais importan-
tes são: Alvarinho, Lourei-
ro, Arinto, Encruzado,
Bical, Fernão Pires,
Moscatel e Malva-
sia Fina. Até à pou-
co tempo, com a
e x c e p ç ã o d a s
castas Alvarinho
e Moscatel era di-
fícil encontrar vi-
nhos brancos mo-
nocasta. Tradicio-
nalmente juntam-se di-
versas castas brancas.
Desde 1990 quem tem vindo
a decrescer o interesse nos vi-
nhos brancos acompanhado pelo crescente
interesse nos vinhos tintos com as neces-
sárias consequências em relação as castas
brancas.
Algumas das castas tintas Portuguesas
mais importan-tes são: Touriga Nacional, Tinta
Roriz (ou Aragonês), Baga, Castelão, Touriga
Franca e Trincadeira (ou Tinta Amarela).
Tem existido um debate em Portugal relati-
vamente ao uso de castas de uva Portugue-
sas em oposição ao uso de castas estrangei-
ras.
EXPORTAÇÃO A SUBIR
As exportações de vinhos portugueses
continuam a re-gistar um crescimento, com
destaque para os mercados dos
Estados Unidos da América
e Reino Unido, assim co-
mo nalguns países
nórdicos, como Di-
namarca e Norue-
ga.
As vendas de
vinhos portugue-
ses no mercado
norte-americano
aumentaram 34,7
por cento, em va-
lor, em 2007, confir-
mando a tendência de
crescimento registada
em 2006, quando as expor-
tações de vinho tinto e branco
para os EUA aumentaram 23,3 e 7,1 por
cento, respectivamente. Os EUA apresentam
actualmente um grande dinamismo, sendo
que as previsões apontam para uma taxa de
crescimento, até 2011, na ordem dos 2,5 por
cento.
A crescer estão também as exportações
para o Reino Unidos e outros países da
Europa, como a Alenha, onde Portugal ocupa
nona posição relativamente aos países for-
necedores de vinho para a Alemanha. Norue-
ga, Finlândia e Dinamarca são outros países
onde o consumo de vinho nacional está a
cerscer, segundo os mais recentes estudos.
No que diz respeito ao mercado nacional
também se regista um aumento do consumo.
Vinho: as castas portuguesas
Gastronomia como produto turístico
A gastronomia tradicional minhota, que en-
contra expressão nos mais diversificados
restaurantes do concelho, tem vindo a tomar
posição ao longo dos anos como produto
turístico. Em Vila Nova de Famalicão também
foi ganhando terreno como fo-ma de divul-
gação. Exemplo dessa aposta é a aliança do
artesanato com a gastronomia, na feira que
habitualmente ocorre entre Agosto e Setem-
bro, ou ainda mais recentemente a Quinzena
Gas-tronómica, à qual aderem ano após ano
mais de uma deze-na de restaurantes famali-
censes.
A iniciativa, da responsabilidade da Câ-
mara Municipal, promove a gastronomia tradi-
cional e local, os restaurantes do concelho,
mas também incrementa a qualidade, dado
que para lá do carácter meramente gastro-
nómico da quinzena, ela encerra ainda um ca-
riz competivivo, com os concorrentes aos
mais diversos pratos a disputarem o primeiro
lugar.
A gastronomia tradicional é considerada
um meio de preservação e valorização do
património cultural da região. Os mais re-
centes estudos relacionados com o fenóme-
no turístico, revelam que o perfil dos viajantes
se encaixa numa procura pelo turismo de
carácter cultural. Ou seja, os turistas de hoje
procuram, para além de um local distinto, um
local onde possam levar consigo alguma coisa
da cultura local. E parte dessa cultura é, natu-
ralmente, gastronómica. Enquanto experiên-
cia única, vivida à mesa, como provação de
novos sabores e novas iguarias, a gastrono-
mia assume-se como recurso turístico privile-
giado. Um estudo desenvolvido pela Univer-
sidade de Aveiro, revela que a gastronomia
produz uma atractividade elevada.
No caso da cozinha tradicional minhota, ela
contém um traço distintivo curioso. Consiste
na separação entre a chamada “cozinha de
solar” faustosa, e onde assume lugar de des-
taque o bacalhau de grande confecção, a lam-
preia, os galos corados, a cabidela, os bons
nacos de vitela, e os rojões; e entre “cozinha
de casal”, chamada popular, por onde passam
outros pratos bem diferentes, nomeadamen-
te, o caldo verde, o arroz confeccionado das
mais variadas formas, as batatas, o porco sal-
gado e fresco e as sardinhas.
Lampreia
é um
dos pratos
de referência
O pão encontra-se representado no segundo maior grupo
da roda dos alimentos. Por ser um alimento nutricionalmente
muito rico em hidratos de carbono, e fornece a energia ne-
cessária ao funcionamento do organismo.
Como é natural, a sua riqueza em hidratos de carbono, vita-
minas, minerais e fibras, varia de acordo com o tipo de pão, fa-
rinhas e tipo de refinação utilizados, pelo que é essencial intro-
duzir vários tipos de pão na dieta alimentar.
Por contrapartida do pão, hoje assistimos a um aumento do
consumo de produtos “light”, tostas, bolachas integrais, cere-
ais, verificando-se uma diminuição no consumo de pão. Contu-
do estes alimentos contêm uma dose elevada de gorduras sa-
turadas, açúcar, sal e aditivos, prejudiciais ao bom funciona-
mento do organismo e fornecedores de um elevado nível de
calorias.
Apesar destes novos produtos, o pão é um alimento que
nucna deixou de ser presença assídua na mesa dos portugue-
ses. Quer seja congelado ou pronto a comer, pão de forma ou
tradicional, o mercado nacional da panificação geral está a
crescer, movido pelo aumento do consumo de novos produtos,
nomeadamente os produtos integrais e saudáveis.
Produto recorrente à mesa portuguesa, os consumidores
revelam-se exigentes quanto à qualidade do pão.
Desmistifique-se a ideia
que o pão engorda.
Consuma-o!
Quem não gosta de um pão fresco ao pequeno-almoço? O
pão faz parte da cultura de muitos povos e tem um significado
importante em várias religiões. Resultado do cozimento de uma
massa feita com farinha de certos cereais, principalmente trigo,
água e sal, ele pode ter sido uma das primeiras comidas pre-
paradas pelo homem.
A história do pão é tão antiga que é até difícil dizer, com pre-
cisão, quando e como ele apareceu. Historiadores, no entanto,
estimam que o pão tenha surgido há cerca de 12 mil anos, jun-
tamente com o cultivo do trigo na região onde actualmente en-
contramos o Iraque. No início, pensa-se que o trigo fosse ape-
nas mastigado. Só depois, ele passou a ser triturado com pe-
dras e transformado em farinha.
Antes de servirem para fazer pão, as farinhas de diversos
cereais eram usadas cozidos na água. Posteriormente, pas-
sou-se a misturar também mel, azeite doce, sumo de uva, tâ-
maras esmagadas, ovos e carne moída, formando espécies de
bolos que eram assados sobre pedras quentes ou sob cinzas.
HISTÓRIA, E CURIOSIDADES SOBRE A ANTIGUIDADE
A história dá-nos conta que os primeiros pães seriam feitos
de farinha misturada com o fruto de uma árvore chamada car-
valho. Eram achatados, duros e secos. Também não podiam
ser comidos logo depois de prontos porque eram muitos amar-
gos. Era preciso lavá-los várias vezes em água fervente, antes
de se fazer broas que eram expostas ao sol para secar. As
broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pe-
dras quentes ou debaixo de cinzas.
Os egípcios foram os primeiros a usar fornos de barro para
assar pães por volta do ano 7.000 antes de Cristo. Atribui-se
também a eles a descoberta do fermento, responsável por
deixar a massa do pão leve e macia como conhecemos hoje.
As evidências mais antigas de pão fermentado foram en-
contradas no Egito Antigo e datam de 3.000 antes de Cristo.
Mas nem todo mundo concorda que a produção de pão fer-
mentado só tenha começado a partir daí. Alguns historiadores
acreditam ser possível que o fermento, assim como o pão,
tenha origem pré-histórica. A desconfiança vem do facto de que
as leveduras, fungos responsáveis pela fermentação, estarem
em todos os lugares, incluindo a superfície de grãos de cereais.
Bastaria, assim, alguém esquecer de colocar a massa de pão
úmida para secar, alguns dias, para ela fermentar natural-
mente.
Com as trocas comerciais entre egípcios e gregos, o pão a-
cabou chegando na Europa em 250 antes de Cristo. Não de-
morou muito para ele se tornar também o principal alimento da
Roma Antiga, sendo preparado em padarias públicas. Com a
expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi
difundido por grande parte da Europa.
Com o início da Idade Média, por volta de 476 depois de
Cristo, as padarias acabaram, e a produção de pão voltou a ser
caseira. O retrocesso nessa época foi tal que as pessoas
voltaram a comer pão sem fermento. Foi somente a partir do
século 12 que as coisas começaram a melhorar na França. No
século 17, o país se destacou como centro mundial de fabri-
cação de pães, desenvolvendo técnicas aprimoradas de pani-
ficação.
21De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
A importância do pão na alimentação
22 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011
Serviço de Finanças de VILA N.FAMALICAO-1.-0450
A N Ú N C I O
IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS)
Venda nº0450.2010.58 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção B, Aparcamento nº 2, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 1.939,00 €.Venda nº0450.2010.59 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção D, Aparcamento nº 4, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, conservatória 196, com o valor base de venda de 1.939,00 €.Venda nº0450.2010.61 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção F, Aparcamento nº 6, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 2.177,00 €.Venda nº0450.2010.62 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção C, Aparcamento nº 3, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 2.177,00 €.Venda nº0450.2010.66 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção E, Aparcamento nº 5, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sita na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:
Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 2.177,00 €.
TEOR DO ANÚNCIO
Gabriel Torres Bezerra, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VILA NOVA DE FAMALICÃO I.-0450, faz saber que no dia2011-04-11, pelas 10:00 horas, neste Serviço de Finanças, sito na Rua Ernesto Carvalho – Edf. Milão, r/c – Vila Nova deFamalicão, se há-de proceder à abertura das propostas em carta fechada, para venda judicial, nos termos dos artigos 248.º eseguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), dos bens acima designados, penhorados ao Executadoinfra indicado, para pagamento da dívida no valor de 42.704,90 €, sendo 29.963,32 € de quantia exequenda e 12.741,58 € deacréscimos legais.Mais correm anúncios e éditos de 20 dias (239º/2 CPPT) contados da 2ª publicação, citando os credores desconhecidos e ossucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dosseus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).O valor base da venda foi calculado nos termos do artigo 250º do CPPT.É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) A CONSTRUTORA VILA AVES JOAQUIM SAMPAIO MARTINS E CIA LDA, residente na LUG DEQUINTAO VILA DAS AVES, o(a) qual deverá mostrar os bens acima identificados a qualquer potencial interessado, entre as11:26 horas do dia 2011-01-20 e as 10:00 horas do dia 2011-04-11 (249º/6 CPPT).Todas as propostas deverão ser entregues no Serviço de Finanças, até às 10:00 horas do dia 2011-04-11, em carta fechada di-rigida ao Chefe do Serviço de Finanças, devendo identificar o proponente (nome, morada e número fiscal), bem como o nomedo Executado e o n.º de venda a que se dirige a proposta.As propostas serão abertas no dia e hora designados para a venda (dia 2011-04-11 às 10:00h), na presença do Chefe do Serviçode Finanças (253.º CPPT).Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base de venda atribuído a cada verba (250º/4 CPPT).No acto da venda deverá ser depositada a importância mínima de 1/3 do valor da venda, na Secção de Cobrança deste Serviçode Finanças e pago o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis e o Imposto do Selo que se mostrem de-vidos. Os restantes 2/3 deverão ser depositados na mesma entidade, no prazo de 15 dias (256.º CPPT).Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo sedeclararem adquirir o bem em compropriedade. Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir aproposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio para apurar a proposta que deve prevalecer (253.º CPPT).
IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADONome: A CONSTRUTORA VILA AVES JOAQUIM SAMPAIO MARTINS E CIA LDAMorada: LUG DE QUINTAO VILA DAS AVES
Data: 21/01/2011O Chefe de Finanças, Gabriel Torres Bezerra
JUSTIÇA TRIBUTÁRIA
O POVO FAMALICENSE, 1 de Fevereiro de 2011 - 1.ª PUBLICAÇÃO
O Seminário dos Combo-
nianos, foi no passado sába-
do para o primeiro de três en-
contros vocacionais promovi-
dos pelo Arciprestado de Fa-
malicão e orientados pelo
Departamento Arquidioce-
sano da Pastoral Vocacional.
Este encontro, que iniciou
por volta das 10h00 da ma-
nhã, e se destinava a adoles-
centes e jovens com menos
de 17 anos que não colo-
quem de parte a possibili-
dade da vocação sacerdotal
ou religiosa nas suas vidas,
contou com a presença de al-
guns adolescentes, que, jun-
tamente com o padre Avelino
Amorim e uma leiga consa-
grada, Missionária Combo-
niana Paula, tiveram a opor-
tunidade de viver um dia di-
ferente, dedicado ao discer-
nimento vocacional.
Assim, da parte da manhã
os participantes foram convi-
dados a reflectir sobre a
questão “Sou chamado?”,
descobrindo os vários cha-
mamentos feitos a cada um,
começando pelo primeiro de
todos, o chamamento à vida,
passando depois pelo cha-
mamento baptismal, que nos
une a Cristo, até chegar ao
chamamento às diferentes
vocações, como o sacerdó-
cio, a vida consagrada ou re-
ligiosa ou o matrimónio. Des-
te modo, partindo de histórias
e/ou testemunhos de dife-
rentes vocações que os ado-
lescentes foram convidados
a ler e a reflectir sobre elas,
cada um pôde melhor perce-
ber que cada homem e cada
mulher recebe um chama-
mento específico, pessoal e
único, sendo que todas as vo-
cações passam sempre por
um vector comum, a renúncia
de si mesmo para se dar aos
outros.
Para o almoço partilhado,
assim como para a parte da
tarde, os adolescentes que
participaram nesta iniciativa
puderam contar com a pre-
sença e, sobretudo, com o
testemunho de três jovens
seminaristas de Famalicão,
que estão actualmente no
Seminário Menor, em Braga.
Depois deste primeiro en-
contro estão já agendados os
que se seguem. O próximo é
já no dia 12 de Fevereiro,
também no Seminário dos
Combonianos, enquanto que
o terceiro será a 12/13 de
Março no Seminário Menor,
em Braga, sendo este um en-
contro mais longo, prolon-
gando-se por todo o dia de
s á b a d o e ta m b é m p e l a
manhã do domingo.
Deste modo, o Arcipresta-
do aproveita a oportunidade
para dar os parabéns aos
adolescentes presentes nes-
te primeiro encontro, reno-
vando o convite a todos aque-
les que queiram também vi-
ver esta experiência nos pró-
ximos encontros, pois aque-
les que não puderam estar no
passado sábado podem ain-
da participar nesta iniciativa.
Escolas com contrato de
associação são escolas par-
ticulares ou cooperativas fi-
nanciadas pelo Estado por-
que prestam o serviço público
de educação (2º e 3º ciclo e
Secundário) nas mesmas
condições que as escolas do
Estado. São escolas públicas
sem fins lucrativos que inte-
gram a rede pública de ensino
tendo surgido a sua maioria a
partir dos anos 80 para servir
zonas onde não havia oferta
de escolas do Estado. Estas
escolas não podem recusar a
frequência de alunos da sua
área de implantação e estes
têm a gratuitidade de ensino.
Ou seja, são escolas para to-
dos: pobres, remediados ou
ricos considerando a referida
gratuitidade e o serviço públi-
co a que estão obrigadas a
prestar. Além disso, são esco-
las de qualidade reconhecida,
quer ao nível dos resultados
escolares obtidos (as duas
melhores escolas nos ran-
kings dos exames nacionais
do Ensino Secundário 2010
do nosso concelho são esco-
las com contrato de associ-
ação - Didaxis S. Cosme e
Externato Delfim Ferreira)
quer ao nível da qualidade do
corpo docente, quer ao nível
da qualidade das infra-estru-
turas físicas e equipamentos.
São escolas que ficam mais
baratas do que as escolas do
Estado. Um estudo de 2010
da OCDE revela que Portugal
gastou cerca de 5200 euros/
ano com cada aluno no sector
público, mais mil euros do que
nas escolas com contrato de
associação.
Perante estas evidências
o actual Governo resolveu,
sem qualquer critério racio-
nal, desferir um duro golfe a
estas escolas asfixiando-as
financeiramente e criando
barreiras ao desenvolvimento
dos seus projectos educa-
tivos. Impôs contratos de as-
sociação apenas por ciclos
(dois ou três anos) e reduziu
em cerca de 30% o financia-
mento (quando as escolas do
Estado sofreram apenas um
corte de 10%) tornando mui-
tas delas inviáveis e às portas
de fechar.
Tratou-se de uma forma
cega, ideologicamente in-
quinada e incompetente de
gerir o dinheiro dos nossos
impostos. Estas medidas
tiveram a meu ver um único
objectivo: deportar alunos
para a Escola do Estado,
mesmo contra a vontade dos
pais. Os pais devem ter o di-
reito de escolher o tipo de en-
sino que querem para os seus
filhos e essa escolha pode
passar pela liberdade de es-
colher um serviço público
prestado pelo Estado e um
serviço público prestado por
outras instituições apoiadas
pelo Estado. O que o Estado
tem é que garantir que o di-
nheiro dos nossos impostos é
canalizado para o bem co-
mum e é devidamente aplica-
do no interesse e satisfação
das necessidades dos cida-
dãos. Esse serviço público
pode ser prestado por institui-
ções privadas desde que
estas, em comparação com
as instituições do Estado, não
gastem mais dinheiro, te-
nham a mesma ou melhor
qualidade e garantam igual-
dade de tratamento aos ci-
dadãos. É isso que fazem as
Escolas com Contrato de
Associação. E são estes pro-
jectos bem sucedidos que o
Governo está a querer elimi-
nar enquanto vai inaugurando
requalificações de Escolas
Secundárias públicas que
custarão cada uma anual-
mente cerca de 500 mil euros,
renda que o Estado tem que
pagar durante 10 anos à em-
presa pública “Parque Esco-
lar” – a quinta empresa públi-
ca mais endividada do país.
Claro que, como em todas as
áreas da vida portuguesa há
excepções à regra e situ-
ações de má aplicação dos fi-
nanciamentos. Mas serão
esses os casos que o Estado
deve fiscalizar, punir ou en-
caminhar para a justiça.
Não somos assim tão ricos
para acabar com projectos de
reconhecida qualidade e des-
baratar um património físico e
humano construído ao longo
de mais de trinta anos. É, na
minha opinião, um erro cras-
so de José Sócrates e do ac-
tual Governo ao desmoronar
um edifício da educação que
o próprio Partido Socialista a-
judou a construir. Isso revela
desorientação, incompetên-
cia e pacovice política.
SÉRGIO CORTINHASPRESIDENTE DA ASSEMBLEIA
GERAL DA APEPCCA(ASSOCIAÇÃO DE
PROFESSORES DAS ESCOLASPARTICULARES E
COOPERATIVAS COMCONTRATO DE ASSOCIAÇÃO)
OPINIÃO
O erro de Sócrates
Arciprestado convida ao discernimento vocacional
De 1 a 7 Fevereiro de 2011 23
V E N D E - S EDIVERSO EQUIPAMENTOHOTELEIRO USADO
9 1 8 5 8 9 9 7 0
AR CONDICIONADOBOMBA DE CALOR
SUPERCLIMA, LDA20 ANOS DE ACTIVIDADE
ORÇAMENTOS917 337 391917 337 391
AQUECIMENTOAQUECIMENTO(O MAIS ECONÓMICO)(O MAIS ECONÓMICO)
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GONDIFELOS , JESUFREI E ANTAS
969 994 181
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