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CONCURSO NACIONAL DE IDÉIAS PARA REFORMA URBANA 2014
A FeNEA – Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, PROMOTORA e
ORGANIZADORA, juntamente com a FNA – Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas como
COORGANIZADORA, instituem o 8º Concurso Nacional de Ideias para Reforma Urbana, com o tema:
Espaços de resistência: as práticas antagônicas ao processo de gentrificação.
1. APRESENTAÇÃO
“Entre os subsistemas e as estruturas consolidadas por diversos meios (coação,
terror, persuasão ideológica) existem buracos, às vezes abismos. Esses vazios não
provem do acaso. São também os lugares do possível. Contém os elementos deste
possível, elementos flutuantes ou dispersos, mas não a força capaz de os reunir.
Mais ainda: as ações estruturantes e o poder do vazio social tendem a impedir a
ação e a simples presença de semelhante força. As instâncias do possível só podem
ser realizadas no decorrer de uma metamorfose radical.” (LEFEBVRE, 2004)
A Reforma Urbana pode ser parcial e resumidamente entendida através do “direito à cidade”,
termo que, por sua vez, exprime uma concepção de espaços democráticos de maneira que a ideia de
“público” fosse, de fato, concretizada e se tornasse comum a toda a população. O acesso livre aos
recursos, tais como habitação, transporte, lazer etc., é um direito que deveria ser igualmente oferecido
a todos pelo Estado. Numa abordagem mais objetiva ao presente Edital, entende-se que a luta pela
Reforma Urbana - e, portanto, pelo direito de acesso aos meios de produção e reprodução da vida nas
cidades - se torna uma referência de oposição à lógica capitalista presente nas grandes cidades
brasileiras.
As dinâmicas da especulação imobiliária aliadas ao desejo de segregação sócio espacial
atravessam o âmbito privado e atingem a esfera pública quando se tornam um dos principais fatores
para os inúmeros processos ocorridos nos grandes centros urbanos atualmente. Essa discussão
engloba conceitos extremamente profundos que se entrelaçam em redes e cadeias e que tentam
explicar as transformações ocorridas ao longo dos tempos no espaço.
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“Para as classes médias, reconquistar a cidade implica muito mais do que somente
obter um apartamento gentrificado. Uma nova ‘gentrificação complexa’ e
institucional inaugura agora uma renovação urbana de dimensão classista. Essa
gentrificação classista complexa conecta o mercado financeiro mundial com os
promotores imobiliários (grandes e médios), com o comércio local, com agentes
imobiliários e com lojas de marcas, todos estimulados pelos poderes locais, para os
quais os impactos sociais serão doravante mais assegurados pelo mercado do que
por sua própria regulamentação; a lógica do mercado, e não mais os financiamentos
dos serviços sociais, é o novo modus operandi das políticas públicas”. (SMITH, 2006)
O CNI 2014 inicia sua proposta sugerindo uma reflexão em torno do termo “gentrificação” (do
inglês “gentry”, elite/nobreza), conceito que identifica um processo complexo que vem se
intensificando nas grandes cidades. Resumidamente, “gentrificação” poderia ser explicado pela
mudança da composição social de um determinado local, através de intervenções, públicas e/ou
privadas, e experiências de “renovação” de áreas centrais, justificadas na especulação imobiliária, que
impulsionam a valorização da terra e restringem a área àqueles cujo poder aquisitivo consegue arcar
com os novos custos de vida daquela região, expulsando os moradores originais.
As remoções e a “periferização” podem ser exemplificadas como consequências dos
processos de gentrificação: as pessoas são “realojadas” em regiões sem infraestrutura, afastadas do
centro e das facilidades que uma cidade oferece. Paralelo a isso, entram as questões relativas ao
direito à mobilidade, que passa a ser essencial para que se tenha acesso a outros serviços e direitos
básicos. No quadro atual de estímulo ao transporte individual e mercantilização dos serviços de
transporte coletivo, vemos claramente que a cidade, em suas variadas dimensões sociais e culturais,
não é acessível a todos. Os sistemas de circulação na cidade passam, então, a ser objeto de disputa e
controle de classes.
“[...] a construção de novos complexos de gentrificação nas áreas centrais, ao
redor do mundo, se tornam cada vez mais uma inatacável estratégia de
acumulação de capital para as economias urbanas em competição”. (SMITH, 2006)
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Várias comunidades no Brasil passam ou passaram por processos de gentrificação nos últimos
tempos. Isto foi percebido, por exemplo, na favela do Vidigal no Rio de Janeiro (RJ):
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/gentrificacao-chega-ao-vidigal-e-pressiona-precos-dos-imoveis-8227.html
Focando o debate nas cidades brasileiras e em suas áreas centrais, pode-se observar uma fase
de mudanças na estrutura urbana dessas regiões, que recebem projetos que não contemplam a
permanência das práticas e manifestações sócio culturais já existentes nesse espaço, nem da sua
população original, pois essas não interessam aos empresários e investidores. Sob um discurso de
“revitalização” do ambiente urbano, as grandes corporações, geralmente através de parcerias público-
privadas, partem do princípio que os futuros projetos trarão a vida urbana que falta nesses locais,
denotando a irrelevância que atribuem às atividades regionais popularmente consolidadas.
“A ‘regeneração urbana’ não representa apenas a nova fase da gentrificação,
planejada e financiada em uma escala sem precedentes. A capacidade que essa
linguagem tem de anestesiar nossas análises críticas da gentrificação (...)
representa uma vitória ideológica considerável para as visões neoliberais da
cidade.” (SMITH, 2006)
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Por fim, entendendo todo o sistema no qual estamos inseridos, é necessário que pensemos
além dos modelos consolidados de intervenção no espaço urbano. As questões que o VIII Concurso
Nacional de Ideias traz para o debate sobre Reforma Urbana são desafiadoras: como resistir ao
processo de gentrificação ao investir em uma área sem infraestrutura? Como melhorar a qualidade de
vida da população e fortalecer a cultura local original nos moldes do sistema atual, instalando
infraestrutura e todos os equipamentos urbanos garantidos pela Lei? E, ainda nesse âmbito, qual é o
papel do arquiteto e urbanista na manutenção e garantia do direito à cidade e moradia digna? De que
maneira os estudantes de Arquitetura e Urbanismo de todo o país podem ocupar seu espaço nesse
debate, tomando frente nas discussões e propondo soluções e ações criativas em prol da Reforma
Urbana?
O desafio está lançado. Agora é com vocês!
2. OBJETIVOS GERAIS
2.1 O presente Concurso visa organizar, divulgar e orientar a seleção da solução mais nobre dentre
as propostas apresentadas para as questões levantadas neste edital, tendo como perspectiva geral a
interação de cada projeto apresentado com as problemáticas da gentrificação e temas correlatos da
luta pela Reforma Urbana.
2.2 Estimular os futuros arquitetos e urbanistas brasileiros a propor a melhoria da qualidade de
vida dos habitantes das suas cidades mediante a elaboração de ideias imaginativas e inovadoras,
levando em conta as condicionantes que existem no Brasil.
2.3 Estimular a produção e o desenvolvimento de novas alternativas construtivas, tecnológicas,
ambientais, jurídicas, cultural, social e economicamente sustentáveis, com vistas à otimização dos
recursos e reflexão sobre a realidade social e as soluções urbanísticas hoje empregadas;
2.4 Fomentar o debate sobre o direito à cidade no Brasil. Levando em consideração os aspectos
ambientais, sociais, econômicos e culturais de determinada região.
2.5 Incentivar que os alunos valorizem a cultura local e respeitem os conceitos de urbanização
variantes no nacional;
2.6 Refletir sobre a legislação vigente que trata da política urbana e temas correlatos;
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2.7 O Concurso se dará em uma única etapa, aberta à participação de todos os estudantes inscritos
no concurso, que deverão apresentar trabalhos em nível acadêmico de Arquitetura e Urbanismo, cuja
seleção dos primeiros classificados caberá à Comissão Julgadora a partir das propostas mais adequadas
às bases do Concurso, observados os aspectos de referencial teórico, plásticos, funcionais e
construtivos.
3. DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3.1 O objetivo específico do concurso é reunir análises, propostas e soluções para os conflitos de
terra relacionados à submissão das políticas públicas e iniciativas privadas no âmbito das intervenções
no espaço urbano, especificamente das que tratam dos espaços públicos e/ou áreas verdes na cidade.
3.2 Os trabalhos devem conter um tom crítico às práticas realizadas e refletir quanto à legislação
vigente, principalmente a Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade), a Lei 11.124/05 (SNHIS), a Lei 6.766/79
(Parcelamento do solo urbano) e a Lei 11.888/08 (Assistência Técnica), além da Constituição Federal de
1988.
4. DA PARTICIPAÇÃO
4.1 Poderão participar todos os estudantes regularmente matriculados em um curso de
Arquitetura e Urbanismo no Brasil, ou formados neste curso no ano de 2013;
4.2 A participação poderá ser individual ou em equipe de até 4 (quatro) acadêmicos de Arquitetura
e Urbanismo, sendo que, dentre estes membros, fica permitida a participação de 2 (dois) acadêmicos
de outras áreas de conhecimento que estejam relacionadas à proposta do Concurso;
4.3 No caso de equipes (com as restrições descritas no item 4.2 do presente Edital), um dos
integrantes deverá ser devidamente identificado como responsável pelo projeto no ato da inscrição
(item 5.2 do presente Edital), o qual deverá ser um acadêmico regularmente matriculado em um curso
de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, ou formado neste curso no ano de 2013 e que será o
responsável pelo contato da equipe/comissão organizadora;
4.4 Estão impedidos de participar deste Concurso:
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a) Estudantes que não estejam regularmente matriculados em algum curso de arquitetura e
urbanismo do Brasil ou curso de outra área do conhecimento, ou com certificado de
conclusão anterior ao explicitado no item 4.1 e 4.2;
b) Parentes dos integrantes das Comissões Julgadora Multidisciplinar e Organizadora.
c) A Diretoria da FeNEA;
d) Integrantes da Comissão Organizadora do XXXVIII Encontro Nacional de Estudantes de
Arquitetura e Urbanismo (ENEA Manaus);
e) Qualquer pessoa que tenha colaborado nos mais diversos âmbitos da organização do
Concurso, ou que de alguma forma tiveram contato durante o seu processo de organização.
5. INSCRIÇÃO
5.1 As inscrições estarão abertas a partir do dia 10 de Julho de 2014 e se encerrarão à meia noite
(23h59) do dia 12 de Setembro de 2014;
5.2 O candidato ou o representante da equipe deverá se cadastrar individualmente no portal
www.rgfenea.org;
5.3 O candidato OU o representante da equipe, depois de cadastrado, deverá preencher o
formulário de inscrição do 8º Concurso Nacional de Ideias adjunto à página de inscrições no portal
www.rgfenea.org;
5.4 A comissão organizadora confirmará via e-mail o recebimento do formulário e enviará o
número de identificação que deve conter nas pranchas de projeto;
5.5 A inscrição só será efetivada após o cumprimento do envio dos trabalhos no prazo e
juntamente com o comprovante de matricula e/ou diploma do(s) candidato(s);
5.6 O período de recebimento dos projetos se encerra no dia 15 de Setembro de 2014 somente
para grupos com inscrição. Os participantes deverão enviar suas propostas identificadas com seu
número de identificação, juntamente com o(s) comprovante(s) de matrícula e/ou diploma(s) do(s)
candidato(s) à Comissão Organizadora do concurso pelo e-mail [email protected]. As
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pranchas não podem conter outra identificação que não seja o número enviado à equipe após
confirmação da inscrição;
6. FORMATO DE APRESENTAÇÃO
6.1 Toda a apresentação da proposta deverá ser enviada via correio eletrônico. Os documentos
deverão estar em arquivos no formato PDF ou JPG. No conteúdo dos documentos não poderá haver
em hipótese alguma qualquer tipo de identificação que discrimine a equipe ou indivíduos
participantes.
6.2 No arquivo digital devem conter os arquivos conforme as especificações a seguir:
a) Memorial do projeto;
b) Proposta representada;
c) Resumo das propostas;
6.2.1 Memorial do projeto constando:
a) Lugar onde está inserido o projeto.
b) Carências e problemas detectados
c) Justificativa da solução proposta.
d) Apresentado em um arquivo tipo formato PDF com o nome memorial.pdf, com limite de
3 (três) folhas no tamanho de impressão A4 (21 cm X 29,7 cm) no sentido vertical. Texto
em fonte Arial, tamanho 12, títulos e subtítulos em negrito.
6.2.2 Proposta representada mediante:
a) Desenhos e imagens que expliquem claramente as ideias adotadas bem como a solução
apresentada.
b) Planta de localização da área: Contendo as informações relevantes para a compreensão
das propostas apresentadas e consideradas, a partir dos condicionantes apresentados
no item 7.7.
c) Planta de Implantação ou Situação.
d) Planta baixa das principais construções.
e) Informações adicionais.
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f) Apresentadas em, no máximo, 3 (três) arquivos *.pdf ou *.jpg, denominados prancha1,
prancha2 e prancha3. Cada arquivo (prancha) com tamanho inferior a 5MB configurada
no tamanho de impressão A2 (59,4 cm X 42 cm) no sentido horizontal.
6.2.3 Resumo da proposta:
a) Banner resumo (com dimensões 100 cm X 60 cm, com a maior dimensão na vertical)
que será utilizado para exposição durante o XXXVIII ENEA - Encontro Nacional dos
Estudantes de Arquitetura e Urbanismo, que acontecerá em Manaus-AM.
7. PROGRAMA ou CONDICIONANTES PROJETUAIS
7.1 Para melhor entendimento e representação da proposta lembramos que os requisitos básicos
aqui levantados são considerados mínimos. Novos pontos podem ser adicionados, mas as questões já
elencadas devem ser respondidas projetualmente.
7.2 Faz parte da iniciativa do participante do concurso aprofundar-se no tema, implantando
soluções inovadoras e criativas e criando os programas de necessidades que consideram oportunos.
7.3 O programa definitivo de necessidades deverá responder as conclusões da análise do lugar
(consultar os moradores locais tem grande valor) e será avaliado em função de sua originalidade e
adequação aos condicionantes.
7.4 A solução projetual pode envolver desde questões relacionadas à habitação, cultura,
identidade, saneamento, áreas livres, requalificação urbana, patrimônio, indígena, agrária, entre
outras, desde que estas se comuniquem com os objetivos gerais discriminados neste edital.
7.5 Cada ideia deve mostrar-se inserida no contexto a que pretende atingir. Isso levanta a
necessidade de planejamento ao longo do tempo, visualização do que a estrutura pública e privada
deve mobilizar para viabilizar a realização do projeto proposto.
7.6 As propostas serão analisadas de acordo com o nível em que afetam a escala da dinâmica das
cidades a que são destinadas.
7.7 Deve constar no parecer projetual as características do local onde será implementado o
projeto, como solo, relevo, vegetação, hidrologia, além de análise social e econômica, com destaque
nos aspectos particulares e de maior importância na proposta a ser apresentada.
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8. COMISSÃO JULGADORA
8.1 A Comissão Julgadora será composta por no mínimo 3 (três) membros que estejam inseridos
em áreas de trabalho relacionadas a Planejamento Urbano com enfoque nas questões de Espaços
Públicos e dos objetivos específicos deste concurso. A comissão julgadora será indicada pela comissão
organizadora. Estes membros devem ter formação em diferentes áreas, mostrando a
interdisciplinaridade do tema, mas é fundamental que arquitetos e urbanistas estejam presentes em
todo o processo.
8.2 A Comissão Julgadora Multidisciplinar deverá emitir parecer sobre cada uma das propostas
premiadas, de acordo com os critérios estabelecidos;
8.3 A Comissão Julgadora Multidisciplinar poderá, a seu critério, convidar consultores de modo a
orientá-la na análise das propostas apresentadas;
8.4 A Comissão Julgadora e os possíveis consultores não poderão ter orientado ou participado do
desenvolvimento dos trabalhos inscritos.
8.5 A Comissão Julgadora Multidisciplinar levará sempre em consideração as exigências do
presente Edital, as bases do Concurso, assim como incorporará ao julgamento todas as informações
adicionais fornecidas pelo arquiteto e urbanista consultor;
8.6 As reuniões da Comissão Julgadora Multidisciplinar serão secretas, podendo estar presentes
outros profissionais que possam assessorar em determinado tema, se requisitados pela própria
Comissão.
8.7 As reuniões da Comissão Julgadora Multidisciplinar serão de análise e de deliberação, só
podendo acontecer com a presença de todos os membros;
8.8 A Comissão Julgadora Multidisciplinar terá prazo até o dia anterior à plenária final do XXXVIII
ENEA Manaus 2014 para efetuar o julgamento e proferir seu veredicto, indicando as propostas
classificadas e elaborando a Ata de Julgamento;
8.9 Caso a Comissão Julgadora Multidisciplinar entender, poderá conceder Menções Honrosas para
quantos participantes forem merecedores.
8.10 O resultado oficial do Concurso ocorrerá na Plenária Final do XXXVIII ENEA Manaus 2014.
8.11 As decisões firmadas pela Comissão Julgadora Multidisciplinar serão finais e inapeláveis.
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9. AVALIAÇÃO
9.1 Serão selecionados os melhores projetos, de acordo com a avaliação da Comissão Julgadora
Multidisciplinar, dentro dos objetivos gerais e específicos do concurso.
9.2 Todo o trabalho deve se amparar nas leis e instrumentos do Estatuto da Cidade, no Plano
Diretor local, ou legislação municipal da área escolhida, apresentando posicionamento crítico.
10. PREMIAÇÃO
10.1 A premiação será dada aos três (3) melhores projetos:
1° lugar: R$2.500,00
2° lugar: R$1.500,00
3° lugar: R$1.000,00
10.2 Os participantes que receberem menções honrosas terão seus trabalhos publicados no site
www.fenea.org, além de outros espaços ainda não definidos, mas a serem divulgados no mesmo site.
10.3 A premiação será feita através de contato com os vencedores por parte da Comissão
Organizadora após o XXXVIII ENEA Manaus 2014.
11. EXPOSIÇÃO
11.1 Todos os trabalhos participantes poderão ser expostos no XXXVIII ENEA Manaus 2014, desde
que estejam de acordo com as normas de apresentação do concurso e desde que haja recursos para
tal. Haverá também uma exposição virtual dos trabalhos vencedores no site da FeNEA a ocorrer após a
divulgação dos trabalhos vencedores sem tempo determinado de veiculação (www.fenea.org). Ao
participar do concurso, considera-se que a FeNEA tem permissão para publicar e expor os projetos
com as devidas referências autorais nas mídias, eventos e veículos de informação que tenham ligação
com a temática proposta.
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12. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
12.1 Portais de informação:
- Centro de Referência e Informação em Habitação - InfoHAB (http://www.infohab.org.br/)
- Programa de Tecnologia de Habitação - HABITARE (http://www.habitare.org.br/)
- Grupo de Geografia Urbana Crítica Radical - GESP (http://www.gesp.fflch.usp.br/)
- Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada - IPEA (http://www.ipea.gov.br/)
- Ministério das Cidades (http://www.cidades.gov.br/)
- União Nacional por Moradia Popular - UNMP (http://www.unmp.org.br/)
- Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – FeNEA
(http://www.fenea.org)
12.2 Livros e artigos:
ALEX, Sun. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Senac São Paulo, 2008.
ARANTES, Otília; MARICATO, Ermínia; VAINER, Carlos. A cidade do pensamento único: desmanchando
consensos. Petrópolis: Vozes, 2000.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.
GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2004.
MARICATO, Ermínia. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência. Rio de Janeiro:
Record, 2010.
SMITH, Neil. A gentrificação generalizada: de uma anomalia local à “regeneração” urbana como
estratégia global. in BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine (coord.). De volta à cidade: dos processos
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de gentrificação às políticas de “revitalização” dos Centros Urbanos. São Paulo: Annablume,
2006.
VILLAÇA, Flávio. O que todo cidadão precisa saber sobre habitação. São Paulo: Global, 1986.
VILLAÇA, Flávio. Reflexões sobre as cidades brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 2012.
12.3 Outras fontes:
- Carta Mundial pelo Direito à Cidade (http://www.fenea.org/gt-reforma-urbana)
- Lei 6.766/79, dispõe sobre o Uso e Parcelamento do Solo (http://www.fenea.org/gt-reforma-urbana)
- Lei 10257/01, Estatuto da cidade (http://www.fenea.org/gt-reforma-urbana)
- Projeto de Lei que altera a Lei nº 10.257, Estatuto da Cidade, do Deputado Chico Alencar
(http://www.chicoalencar.com.br/_portal/noticias_do.php?codigo=280)
- O direito à cidade - Piauí_82
(http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-82/tribuna-livre-da-luta-de-classes/o-direito-a-cidade)
13. CONVOCATÓRIA
13.1 A convocatória é aberta e pública, realizada aos estudantes de arquitetura e urbanismo do
Brasil.
14. DISPOSIÇÕES FINAIS
14.1 Fica assegurado à FeNEA, sem que caiba aos participantes qualquer tipo de reclamação ou
indenização, o direito de alterar as condições deste Edital, ou qualquer documento pertinente a ele,
fixando novo prazo, considerando que tal alteração deva ser divulgada em todos os meios de
comunicação utilizados pelo concurso.
14.2 Os inscritos aceitam, no ato da inscrição, em ceder seus trabalhos para eventuais publicações
dos mesmos, sem qualquer benefício pessoal de cunho financeiro ou ônus à comissão organizadora
deste Concurso.
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14.3 Os inscritos autorizam, no ato da inscrição, a divulgação de seus nomes e imagem para fins de
publicação dos trabalhos.
14.4 A inscrição no presente Concurso implica a total aceitação ao Edital em todos os seus termos e
condições, com expressa renúncia a quaisquer direitos eventualmente arguidos, ressalvados os
previstos em lei.
15. CRONOGRAMA CNI 2014
- Lançamento do concurso e do edital 10/07/14
- Inscrições 10/07/14 a 12/09/14
- Limite do recebimento dos projetos 15/09/14
- XXXVIII ENEA 27/09/14 a 04/10/14
- Período de exposição dos projetos Durante o XXXVIII ENEA
- Avaliação dos Projetos Durante o XXXVIII ENEA
- Premiação Plenária Final do XXXVIII ENEA
- Exposição virtual dos projetos vencedores Após o XXXVIII ENEA
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