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Eduardo Souto de Moura: Continuidade (12 de junho a 18 de setembro)

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Revista de Imprensa

1. Souto Moura apresentou no CCB projetos "em construção ou em papel", Observador Online, 13-09-2016 1

2. Exposição: "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" - Descla, Descla Online, 12-09-2016 3

3. Conferência de Eduardo Souto de Moura, dia 12 de setembro, às 19h, no Grande Auditório, Cultura deBorla Online, 06-09-2016

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4. Eduardo Souto de Moura, Ticketline Magazine, 01-09-2016 5

5. Continuidade no CCB até setembro, JM, 02-08-2016 6

6. Exposição: "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", Descla Online, 01-08-2016 7

7. Eduardo Souto de Moura Continuidade, Follow Me, 01-08-2016 8

8. Os pritzker, Vogue, 01-08-2016 9

9. Eduardo Souto de Moura: Continuidade, Evasões (DN + JN) - Ver, 29-07-2016 10

10. EDUARDO SOUTO DE MOURA: CONTINUIDADE, Lusk Magazine Online, 15-07-2016 11

11. Eduardo Souto de Moura: Continuidade, Tezturas Online, 14-07-2016 13

12. "FilaJ", TSF - Fila J, 11-07-2016 15

13. Continuidade - Entrevista a Eduardo Souto de Moura, Agenda Cultural de Lisboa, 01-07-2016 16

14. Eduardo Souto de Moura, Ticketline Magazine, 01-07-2016 19

15. Corticeira Amorim apoia exposição de Souto Moura, Diário de Aveiro - Economia, 28-06-2016 20

16. Exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" até ao dia 18 de setembro no CCB, SIC NotíciasOnline, 27-06-2016

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17. Eduardo Souto de Moura, os seus projectos e a exposição, Renascença Online, 25-06-2016 22

18. Souto de Moura: "Gostava de fazer umas termas viradas para o Porto", Renascença Online, 25-06-2016 23

19. Souto de Moura Traço contínuo, Sol, 25-06-2016 25

20. «Ensaio Geral», Renascença - Edição da Noite, 24-06-2016 27

21. Eduardo Souto moura: Continuidade, Evasões (DN + JN) - Ver, 24-06-2016 28

22. Exposições / Arquitectura Continuidade: Eduardo Souto de Moura, Lifecooler Online, 24-06-2016 29

23. Sugestões, Negócios - Weekend, 24-06-2016 30

24. Eduardo Souto de Moura no CCB, SIC - Cartaz Cultural, 23-06-2016 31

25. Eduardo Souto de Moura, Agenda Cultural de Lisboa Online, 23-06-2016 32

26. Exposição :"Eduardo Souto de Moura: Continuidade"na Garagem Sul do CCB, Jornal Hardmúsica Online,23-06-2016

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27. Souto de Moura regressa a Lisboa com exposição, RTP Online, 23-06-2016 34

28. Souto de Moura: "Gostava que me pagassem" pelo estádio de Braga, Renascença - Notícias, 22-06-2016 35

29. CCB Dedica Exposição A Eduardo Souto Moura - C&H, Revista Online de Cultura, Lazer e Viagens, Canela& Hortelã Online, 22-06-2016

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30. O Portugal de Souto de Moura em sete pedaços na Garagem do CCB, CNC - Centro Nacional de CulturaOnline - E-Cultura Online, 22-06-2016

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31. A "Continuidade" da obra de Souto de Moura está na Garagem Sul, Construir.pt Online, 22-06-2016 39

32. Souto Moura no Centro Cultural de Belém, Correio da Manhã, 22-06-2016 41

33. Souto de Moura e a arte de mora um coiote, Diário de Notícias, 22-06-2016 42

34. SOUTO DE MOURA: "O PAÍS ESTÁ FEIO PORQUE OS ARQUITETOS NÃO CONSEGUEM TRABALHAR",Espaço de Arquitectura Online, 22-06-2016

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35. "Todos os dias me batem à porta a pedir emprego" - Entrevista a Souto de Moura, i, 22-06-2016 44

36. Souto Moura no CCB, Magazine Imobiliário Online, 22-06-2016 49

37. Obra de Souto Moura com mostra no CCB, Metro Portugal, 22-06-2016 50

38. Exposição de Eduardo Souto de Moura no CCB, Jornal Económico Online (O) - Jornal Económico Online,22-06-2016

52

39. Souto de Moura: "Gostava que me pagassem" pelo Estádio de Braga, Pontos de Vista.com.pt Online, 22-06-2016

53

40. Portugal de Souto Moura em 7 pedaços na Garagem do CCB, Público, 22-06-2016 54

41. Eduardo Souto de Moura: Continuidade, Revista Anteprojectos Online, 22-06-2016 57

42. CCB recebe a exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", Tech ITT Online, 22-06-2016 60

43. Exposição sobre a obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura é inaugurada hoje no CCB, Correio daManhã Online, 21-06-2016

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44. "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", Diário Imobiliário Online, 21-06-2016 62

45. Exposição, Jornal de Notícias, 21-06-2016 63

46. Exposição sobre obra do arquiteto Souto de Moura é inaugurada hoje, Notícias ao Minuto Online, 21-06-2016

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47. Exposição sobre a obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura é inaugurada no CCB, Observador Online,21-06-2016

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48. Souto de Moura: "O país está feio porque os arquitetos não conseguem trabalhar", Observador Online,21-06-2016

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49. Takashi Sugimoto fotografou a obra de Souto de Moura, Público Online - P3 Online, 21-06-2016 68

50. Simbolismos e analogias na obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura em mostra no CCB, Correio daManhã Online, 17-06-2016

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51. North & Centre, Portugal News (The), 18-06-2016 70

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A1 Souto Moura apresentou no CCB projetos "em construção ou em papel"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13-09-2016

Meio: Observador Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=37cd63f0

Arquitetura O arquiteto deu uma conferência de duas horas em Lisboa e comentou projetos que estão a serconcretizados: "Tenho imensas angústias, mas também não sou o artista na Torre de Marfim", disse. Um arquiteto tornado entertainer. À esquerda no palco, sentado à secretária, com computador portátilem frente, Eduardo Souto Moura fala do seu trabalho como quem toma um café. E talvez seja esse osegredo. Pequenas histórias de bastidores, apartes em forma de crítica, tom enfadado como exercício de ironia.O arquiteto portuense, de 64 anos, Prémio Pritzker 2011, desceu a Lisboa para uma conferência quefoi recebida como uma aula e poderia ter sido um programa de entretenimento na televisão. O Grande Auditório do Centro Cultural de Lisboa (CCB) não esteve esgotado, mas quase, e naassistência notou-se a presença muitos jovens, possivelmente estudantes de arquitetura. Durantequase duas horas, Souto Moura apresentou "projetos em construção ou em papel". O eco na sala, e adeficiente captação de som, nem sempre permitiram entender todas as palavras do conferencista. Souto Moura começou por apresentar um piano e terminou com uma barragem. Um total de 12projetos. Disse ter ficado surpreendido quando um cliente lhe pediu que desenhasse um piano. Mas o pianonasceu, está quase pronto, "com uma caixa mínima e três pés metálicos". Ao referir a Barragem deFoz Tua, revelou desacordo com opções impostas pela UNESCO - que tem uma palavra a dizer sobrealterações na paisagem do Alto Douro, por esta ter sido classificada como Património da Humanidade. "Tenho imensas angústias, mas também não sou o artista na Torre de Marfim, que precisa de seexprimir. Quem se quer exprimir, vai para casa", reagiu. Apaixonada foi a explicação sobre o auditório que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lheencomendou. Tem formas de uma câmara fotográfica antiga, com enorme fundo em vidro e vista parao castelo de São Jorge. A obra foi aprovada em março pela Câmara Municipal e está quase pronta.Situa-se junto à Igreja de São Roque, ao lado do Elevador da Glória. Disseram-me: 'Veja lá se faz o fundo em vidro, como a Gulbenkian'. Isso é uma parolada. Cada coisano seu sítio. Mas depois pensei bem. O fundo ficou em vidro", contou o arquiteto. O público riu-se. Falou também de um edifício em Washington que um cliente português encomendou; da recuperaçãoda herdade do Barrocal, perto de Reguengos de Monsaraz; da torre de 17 andares pensada para aAvenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa; do Teatro Nacional de Clermont-Ferrand, em França. O Museu Abade Pedrosa, em Santo Tirso, reaberto em maio e em cuja recuperação esteve envolvidojuntamente com Siza Vieira, levou-o a dizer que tiveram "várias dissidências benévolas".

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A conferência fez parte do programa da exposição "Continuidade", na Garagem Sul do CCB, ondeestão explicados sete projetos da sua autoria de Souto Moura, de 1991 a 2012. A inauguração foi 21de junho e o encerramento será na segunda-feira, dia 18. No fim, o conferencista sentou-se ao lado de João Belo Rodeia, ex-presidente da Ordem dos Arquitetos- o mesmo que entrevistou Souto Moura para um vídeo exibido em "Continuidade". E respondeu aalgumas perguntas. Admitiu que a aparente facilidade com que fala de arquitetura esconde "momentos de desespero" embusca de soluções técnicas para os projetos. Tenho mudado, não gosto de dizer que evoluí. Quando comecei a ser arquiteto, no período conturbadodo pós-modernismo, era preciso construir o país, um país jovem, depois do 25 de abril. Não ia fazercolunas jónicas em Freixo de Espada à Cinta. Tive de desenvolver um discurso simples", resumiuSouto Moura.

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A3

Exposição: "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" - Descla

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 12-09-2016

Meio: Descla Online

URL:http://descla.pt/agenda/exposicao-eduardo-souto-moura-continuidade-2016-09-12/

Garagem Sul do CCBGaragem Sul - LisboaEventos 38.7222524 -9.139336599999979 Data / Hora Date(s) - 12/09/20168:00 - 20:00 LocalizaçãoGaragem Sul do CCB Categorias A partir de hoje, e até dia 18 de setembro, a Garagem Sul do CCB recebe a exposição "Eduardo Soutode Moura: Continuidade", com curadoria de André Campos e Sérgio Koch. A exposição apresenta maquetes de trabalho e uma série de oito vídeos originais, da autoria dorealizador Takashi Sugimoto, para falar dos simbolismos e analogias na obra de Souto de Moura.Ainda no âmbito da exposição, a Praça CCB recebe uma instalação, da autoria de Custódio AraújoArquitetos, que convida os visitantes a usufruir daquele espaço. A 12 de setembro, às 19h00, no Grande Auditório do CCB, decorrerá a conferência de encerramentoda exposição, proferida por Eduardo Souto de Moura. A Corticeira Amorim é patrocinador principal desta exposição. Set 12, 2016 Revista Descla

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A4

Conferência de Eduardo Souto de Moura, dia 12 de setembro, às 19h, no GrandeAuditório

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06-09-2016

Meio: Cultura de Borla Online

URL:http://culturadeborla.blogs.sapo.pt/ccb-conferencia-de-eduardo-souto-de-3589991

CCB | Conferência de Eduardo Souto de Moura, dia 12 de setembro, às 19h, no Grande Auditório O que está por trás do génio criativo de Eduardo Souto de Moura? Quais os seus métodos de trabalhoe onde se inspira? Quais os interesses para além da arquitetura, e como eles se podem relacionar comesta, aos quais Álvaro Siza se refere quando escreve sobre o seu amigo: "Multiplica as referências,mas não só nem sobretudo à Arquitetura. A tudo é atento e sensível". No âmbito do encerramento da exposição Eduardo Souto de Moura: Continuidade, o arquiteto, Pritzkerem 2011, sobe ao palco do Grande Auditório do CCB para uma conferência seguida de uma conversacom João Belo Rodeia. Preço: 5EUR | com direito a entrada na exposição mediante apresentação do bilhete para aconferência culturadeborla 06.09.16

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A5

Tiragem: 35000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Lazer

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 10,73 x 2,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65918316 01-09-2016EDUARDO SOUTO DE MOURA O arquitecto estará dia 12 de Se-tembro no CCB, Lisboa, na conferência de encerramento da exposição patente na Garagem Sul da Fundação até dia 18.

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A6

Tiragem: 6000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 24,60 x 8,71 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65528915 02-08-2016

Metro do Porto, uma das obras do arquiteto portuense.

“Continuidade” no CCB até setembroSimbolismos e analogias na obra de Eduardo Souto de Moura

Aexposição “Eduardo Soutode Moura: Continuidade”,que aborda os simbolis-

mos e as analogias na obrado arquiteto portuense, inau-gurada em junho, vai estarpatente até 18 de setembro,no Centro Cultural de Belém(CCB), em Lisboa.Com curadoria de André Cam-pos e Sérgio Koch, a exposiçãona Garagem Sul (Exposiçõesde Arquitetura) do CCB seráacompanha por uma confe-

rência do arquiteto, a 12 desetembro, às 19:00, no grandeauditório.Eduardo Souto de Moura, 63anos, nascido no Porto, pre-miado com o Pritzker em 2011,assinou, entre outros projetos,o Estádio Municipal de Braga,a Casa das Histórias PaulaRego, em Cascais, e o Centrode Arte Contemporânea GraçaMorais, em Bragança.Este ano foi premiado pela XBienal Ibero-americana de Ar-

quitetura e Urbanismo (BIAU),que decorreu em Madrid, peloimportante contributo do seuensino em universidades dediversos países.O arquiteto Eduardo Souto deMoura foi um dos oradores,este ano, no ciclo de confe-rências sobre Arquitetura Por-tuguesa Criatividade e Inova-ção, que decorreu, com umaexposição, na Fundação Ca-louste Gulbenkian, em Lisboa.JM

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A7

Exposição: "Eduardo Souto de Moura: Continuidade"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 01-08-2016

Meio: Descla Online

URL:http://descla.pt/agenda/exposicao-eduardo-souto-moura-continuidade-2016-08-01/

Carregando mapa .... Garagem Sul do CCBGaragem Sul - LisboaEventos 38.7222524 -9.139336599999979 Data / Hora Date(s) - 01/08/20168:00 - 20:00 LocalizaçãoGaragem Sul do CCB Categorias A partir de hoje, e até dia 18 de setembro, a Garagem Sul do CCB recebe a exposição "Eduardo Soutode Moura: Continuidade", com curadoria de André Campos e Sérgio Koch. A exposição apresenta maquetes de trabalho e uma série de oito vídeos originais, da autoria dorealizador Takashi Sugimoto, para falar dos simbolismos e analogias na obra de Souto de Moura.Ainda no âmbito da exposição, a Praça CCB recebe uma instalação, da autoria de Custódio AraújoArquitetos, que convida os visitantes a usufruir daquele espaço. A 12 de setembro, às 19h00, no Grande Auditório do CCB, decorrerá a conferência de encerramentoda exposição, proferida por Eduardo Souto de Moura. A Corticeira Amorim é patrocinador principal desta exposição. Ago 1, 2016 Revista Descla

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A8

Follow Me Tiragem: 50000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

Pág: 66

Cores: Cor

Área: 6,73 x 18,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65716848 01-08-2016

EXPOSICIONES EXHIBITIONS

Eduardo Souto de Moura Continuidade 1 Continuit:s Hasta el 18 dc septiembre, de martes a domingo. de ias 10:00 a las 18:00, Centro Cultural de Belém, Praça do Império. Entradas: 4 euros. Más información www.ceb.pt

1; mil I ti September. l'rom Tuest1.1‘ lo Sundtn 10am to fmm. Centro Cultural dc Ilelém. Praça do Império. Tiekeis: coros. ?More inliirnition ks,‘,.‘‘.reb.i)t

Premiado este afio en la X Bienal iberoamericana de Arqui-tectura y Urbanismo (BIAU), Eduardo Souto de Moura es una figura ineludible dei panorama arquitectónico actual cuyo reconocimiento, nacional e internacional, demuestra claramente la relevancia de las influencias y modelos que lo acompafian y de las opciones y caminos seguidos para ejecutar sus obras, en las que los simbolismos y las analogias son elementos fundamentales en la composición arqui-tectónica dei trabajo dei artista de Oporto.

Winner at the 10' Ibero-American Bienal of Architecture and Urbanism (BIAU) this year, Eduardo Soutode Moura is an essential figure in the current architectural landscape, whose recognition ata national and internacional levei is indicative of the influentes and models which have accompanied him and the options and paths he has chosen in his work, and where symbolism and analogy have played a fundamental role in the architectural com positions of this Porto native.

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A9

Tiragem: 50000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 71

Cores: Cor

Área: 12,94 x 11,72 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65232513 01-08-2016

0111111 3 I 1)1 I LII

D7 71) DIrriL

LI Os museus acompanham o interesse crescente pela Arquitetura, ainda mais num país que se orgulha dos seus prestigiados Pritzker, um dos máximos na disciplina, ambos contemplados por exposições no momento. Na Garagem Sul do CCB, encontramos a racionalidade e precisão de Souto de Moura, que se apropria dos lugares seguindo regras clássicas e sem perder a ideia de tradição. Serralves inaugura um programa de exposições, debates e eventos no âmbito da arquitetura com as 40 obras marcantes do arquivo de Alvaro Siza, para ver na biblioteca do museu: o desenho como instrumento de trabalho, mas também a correspondência com clientes, o regista

fotográfico dos lugares, os pareceres da construção e as maquetas. Eduardo Sqüftik.':4.: :

Mouro: Continuidade, no CCB, em Lisboa e Matéria-Prima: um olhar sobre o arquivo

de Álvaro Siza, em Serralves, no Porto, ambas até 18 de setembro.

01

_ _ Casa Moledo. Eduardo Souto

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A10

Tiragem: 150000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: TV e Jogos

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 7,94 x 10,88 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65483044 29-07-2016 | Ver

LISBOA. Eduardo Souto de Moura: Continuidade ~caruma IRO( TOM MOS (111MAnasman

A obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias soo elementos fundamentais na composiçao arquitetônica. De uma forma latente. no caso dos simbolismos. ou claramente assumidas, no caso das analogias, funcionam como elementos catalisadores de um desenvolvimento mental de procura de soluções que permitem consolidar e contextualizar as suas intervenções. Uma arquitetura que procura a racionalidade na disciplina Bilhetes 4 euros

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A11

EDUARDO SOUTO DE MOURA: CONTINUIDADE

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 15-07-2016

Meio: Lusk Magazine Online

URL:http://luskmagazine.com/eduardo-souto-de-moura-continuidade/

É o segundo arquiteto português a receber o prémio Pritzker, depois de Siza Vieira. Rigoroso masversátil, tem realizado projetos dentro e fora de Portugal. Apresenta agora algumas das suas obras naexposição Eduardo Souto de Moura: Continuidade, no Centro Cultural de Belém (Lisboa), até dia 18 des É o segundo arquiteto português a receber o prémio Pritzker, depois de Siza Vieira. Rigoroso masversátil, tem realizado projetos dentro e fora de Portugal. Apresenta agora algumas das suas obras naexposição Eduardo Souto de Moura: Continuidade, no Centro Cultural de Belém (Lisboa), até dia 18 desetembro. Em todas as suas obras, os simbolismos e as analogias são os elementos fundamentais que procuramdar sentido às suas intervenções. Souto de Moura baseia-se na racionalidade e na disciplina, buscandoinfluências ao arquiteto italiano Aldo Rossi. Segue os princípios da história da arquitetura, da tradiçãoda cidade europeia e da ideia de monumento, considerando que estes são os pontos de partida no seuprocesso criativo. Acerca do trabalho do seu colega, Siza Vieira disse que Souto de Moura "não é obcecado pelo contextoem que intervém. Nem o ignora. Enche cadernos de esquissos a traço grosso, logo desenvolvidos comimplacável rigor, definindo volumes e ajustando-os ao que hão de conter, mergulhados na paisagemconstruída, ou não. Multiplica as referências, mas não só nem sobretudo à Arquitetura. A tudo éatento e sensível: História e Geografia, Tecnologia e Arqueologia, Arte, Literatura, Música, Cinema." Já António Sérgio Koch e André de França, curadores da exposição Eduardo Souto de Moura:Continuidade, acrescentam que "a materialização das suas obras está sempre associada a umaespacialização que se apoia na composição e na medida, na procura de uma arquitectura de precisão,na busca da perfeição e na sucessiva depuração dos elementos". Assim, não é possível atribuir umatemática aos seus projetos, pois o próprio arquiteto procura adaptar-se aos contextos em quetrabalha, deixando-se influenciar pelo que o rodeia. Podemos observar alguns exemplos nestaexposição que apresenta oito obras da sua autoria em maquetes e pequenos filmes realizados porTakashi Sugimoto. Foram selecionados apenas projetos portugueses, dos quais se destaca a Barragemdo Tua, entre a Casa de Moledo, Casa na Arrábida, o Metro do Porto, o Estádio Municipal de Braga, aTorre do Burgo e A Casa das Histórias Paula Rego. No entanto, o arquiteto é também conhecido pelas obras internacionais, tais como o Pavilhão dePortugal na 11ª Bienal de Arquitectura de Veneza (Itália), a Casa Llabia (Espanha), ou o Crematóriode Kortrijk (Bélgica). Eduardo Souto de Moura nasceu em 1952, no Porto, onde se licenciou em Arquitetura. Entre 1974 e1980, colaborou com os arquitetos Noé Dinis, Álvaro Siza Vieira e Fernandes de Sá, passando depois ainiciar atividade como profissional liberal. De 1981 a 1991, trabalhou como Professor Assistente docurso de Arquitectura na FAUP. Foi também Professor convidado em Paris-Belleville, Harvard, Dublin,Zurique, Lausanne e Mantova, marcando também presença em diversos seminários e conferênciasnacionais e internacionais. Entre os vários prémios que recebeu, destacam-se o Prémio Pritzker (2011)

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e Prémio Wolf (2013). Texto: Mariana Magalhães Fotografia: Takashi Sugimoto 15 Jul 2016

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Eduardo Souto de Moura: Continuidade

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14-07-2016

Meio: Tezturas Online

URL:http://tezturas.pt/eduardo-souto-de-moura-continuidade/

Do meu arquitecto português preferido eis que surge a exposição: "Eduardo Souto de Moura:Continuidade" Na obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias são elementosfundamentais na composição arquitectónica. De uma forma latente, no caso dos simbolismos, ouclaramente assumidas, no caso das analogias, funcionam como elementos catalisadores de umdesenvolvimento Do meu arquitecto português preferido eis que surge a exposição: "Eduardo Souto de Moura:Continuidade" Na obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias são elementos fundamentais nacomposição arquitectónica. De uma forma latente, no caso dos simbolismos, ou claramenteassumidas, no caso das analogias, funcionam como elementos catalisadores de um desenvolvimentomental de procura de soluções que permitem consolidar e contextualizar as suas intervenções. A uma arquitetura que procura a racionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossi eos seus princípios de que as preexistências, a história da arquitetura, a tradição da cidade europeia e aideia de monumento são o ponto de partida para evolução da disciplina, contrapõe-se uma visãonorte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à Arquitetura Moderna, defendendo uma viahíbrida, onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípios de coerência defendidos peloMovimento Moderno. A utilização das regras e das ordens clássicas, como ponto de partida para a apropriação do "sitio"enquanto entidade fornecedora de referências, demonstra a inquietação do arquiteto pela maneiracomo as suas obras estão inseridas no território, tendo consciência de que estas funcionam comorecursos de transformação do espaço envolvente e que devem ser equacionadas como tal.A materialização das suas obras está sempre associada a uma espacialização que se apoia nacomposição e na medida, na procura de uma arquitectura de precisão, na busca da perfeição e nasucessiva depuração dos elementos.A redução da obra de Eduardo Souto de Moura a uma única temática acaba por não dar resposta a umconjunto de problemáticas no campo da arquitetura, que afloram as preocupações de uma complexarealidade processual, que faz parte da sua produção arquitectónica. O contexto, tanto regional, como local ou cultural, acaba por desempenhar um papel importante noprocesso mental que conduz às suas obras, muitas vezes num cruzamento de influências quepermitem repensar, operativamente, o processo criativo ao longo da sua obra. O suporte expositivo pretende estabelecer uma ordem clara de leitura da obra do arquiteto EduardoSouto de Moura, onde cada núcleo é um território disciplinar, ao mesmo tempo que dá lugar aoinforme, permitindo uma promenade onde o somatório sequencial das partes resulta numa obra total. CuradoriaAntónio Sérgio Koch, arq.André de França Campos, arq.

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Conferência de encerramento da exposição pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura12 de SetembroGrande Auditório | 19:00h5EUR | com direito a entrada na exposição mediante apresentação do bilhete para a conferência Bilhetes à venda em breve. Fonte: CCB 13 Jul , 2016 http://tezturas.pt/author/catia/

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A15

TSF

Duração: 00:02:41

OCS: TSF - Fila J

ID: 65232344

11-07-2016 07:35

"FilaJ"

http://www.pt.cision.com/s/?l=858c3aec

"FilaJ": Eduardo Souto Moura: "Continuidade", é o título da exposição sobre o trabalho do arquiteto nagaragem sul do CCB, em Lisboa.Declarações de André Campos, curador da exposição.

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A16

Tiragem: 30000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 13,70 x 21,70 cm²

Corte: 1 de 3ID: 65142157 01-07-201634 ENTREVISTA

EDUARDO SOUTO DE mOURA

Continuidade

TOmáS COLLARES pEREIRA

O Centro Cultural de Belém apresenta a exposição Continuidade, dedicada à obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura, patente até 18 de setembro. Não é uma exposição antológica mas talvez se lhe pudesse chamar um mostruário compacto (ou show-case, como hoje se diz) da sua obra, já que aqui constam sete obras representativas de outras tantas temáticas abordadas pelo celebrado arquiteto portuense: desde casas particulares a grandes obras como a barragem do Tua. Para além das maquetas, poderemos ver também um trabalho de vídeo do realizador japonês Takashi Sugimoto. Aproveitámos a ocasião para uma curta conversa com Souto de Moura.A exposição no CCB contempla uma va-riedade de tipologias na sua obra, desde casas particulares a grandes obras pú-blicas. Hoje em dia, tem alguma prefe-rência pessoal por projetos de grande envergadura ou prefere criações mais intimistas?Gosto sobretudo de projetos mais pequenos, onde posso controlar todo o processo e todos os detalhes, e também dos de grande escala, onde posso alterar

a geografia. Aliás, é tudo uma questão de escalas, que devem ser as apropriadas. Não se pode fazer um grande projeto como se faz uma casa. Numa, há um botão que manuseamos todos os dias e, numa barragem, há outro botão que segura uma montanha... Tudo depende do empenho e da noção de escala que usamos.Tendo em conta a dispersão internacio-nal da sua obra, qual a razão de se es-colherem, para esta exposição, apenas projetos implantados em Portugal?Tenho obras lá fora quase por acidente. Não gosto especialmente de trabalhar no estrangeiro. Prefiro fazê-lo cá, onde me sinto em casa e onde controlo melhor o projeto e a obra, o que é muito importante, em termos de qualidade e de resultados. A arquitetura implica aproximação e empenhamento pessoal, é um trabalho de grupo. Lá fora, posso nem conhecer o engenheiro. Por motivos económicos, nem deixam que o arquiteto fale com o engenheiro, pois pode sair-lhes caro. Aqui, o engenheiro e toda a equipa estão envolvidos, desde o princípio. Gosto também de dormir em minha casa, e não num hotel qualquer. Há uma exceção, que é a Suíça, onde se trabalha como em Portugal, em equipa.

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Tiragem: 30000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

Pág: 35

Cores: Cor

Área: 13,70 x 21,70 cm²

Corte: 2 de 3ID: 65142157 01-07-2016

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Tiragem: 30000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

Pág: 36

Cores: Cor

Área: 13,70 x 21,46 cm²

Corte: 3 de 3ID: 65142157 01-07-2016Qual é a sua relação com os curadores da exposição e com Takashi Sujimoto, criador e realizador japonês responsá-vel pelos conteúdos audiovisuais?Os curadores são meus colaboradores e têm trabalho próprio de muita qualidade. Quando tenho projetos grandes e preciso de gente de muita confiança e muito próximas, peço-lhes ajuda. Foram eles que me desafiaram a fazer a exposição. Participei na escolha das obras, que foram selecionadas para ilustrar sete temas diferentes. Convidei também o Takashi Sujimoto, que já tinha feito vídeos para uma exposição que tive no Japão e que resultou muito bem.Em Lisboa, participou, por exemplo, nos conteúdos do Pavilhão de Portugal na Expo’98 e nos interiores da reconversão dos antigos Armazéns do Chiado. Qual é a sua rela-ção com a cidade? Tenho um escritório em Lisboa e tenho tido algum trabalho. É um escritório pequeno, foi criado praticamente para um cliente. Mantenho-o porque transmite uma certa segurança, por exemplo, para clientes internacionais, que podem ter alguma dificuldade em vir até ao Porto. Digamos que é mais um entreposto do que um escritório, onde tenho algumas maquetas e onde coordeno também trabalho que tenho no Sul e no Alentejo. São quatro os colaboradores que trabalham neste espaço. No Porto, no total são 20 pessoas, entre arquitetos e restante pessoal. Gosto de coisas pequenas, que são mais fáceis de controlar.Em seu entender, há algumas condicio-nantes de âmbito genérico específicas de Lisboa às quais prestaria especial atenção num projeto, por oposição a outras cidades, como o Porto?

Lisboa tem coisas marcantes, como o rio e a luz. O Porto tem um rio lindíssimo mas não tem nada a ver com a dimensão do de Lisboa. No século XX cortou-se a relação da cidade com o rio, graças aos caminhos de ferro e às atividades portuárias. Há muitas cidades assim na Europa, mas hoje estas infraestruturas vão diminuindo e são objeto de grandes reconversões, abrindo as faixas costeiras. Em Lisboa isso fez-se com a Expo’98 e estou convencido que foi um sucesso urbanístico. Quando acabou e se desmontaram as barreiras, abriu-se ao rio e é hoje uma das zonas mais caras da cidade. Lembro-me de que quando fizeram o Centro Cultural de Belém, houve enormes críticas: toda a gente estava contra, era uma afronta competir

com os Jerónimos. As pessoas esquecem-se de como era antes, tudo abandonado. Acho que Lisboa precisava de fazer uma algo parecido com a expo na zona ocidental da cidade e resolver o entrave que é a linha de Cascais. Têm aparecido projetos pontuais como o

da Fundação Champallimaud e o edifício das instituições europeias no Cais do Sodré e a nova envolvente. As linhas de comboio foram construídas nas margens porque nesse tempo apenas se ia à praia por recomendação dos médicos, a cidade era feita de costas para o rio. Hoje podia-se desativar essa linha ou enterrá-la. É uma operação certamente caríssima mas que poderia ser paga com a criação de uma nova cidade linear. É um grande desafio para o futuro. Isto é uma visão de alguém que não vive em Lisboa. No fundo, Lisboa sofre de um problema do século XX, mas já está no século XXI.

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NãO GOSTO ESPECIAL-MENTE DE TRABALHAR NO ESTRANGEIRO. PREFIRO FAZê-LO Cá, ONDE ME SINTO EM CASA E ONDE CONTROLO MELHOR O PROJETO E A OBRA.

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A19

Tiragem: 35000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Lazer

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 3,64 x 11,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65343085 01-07-2016

eduardo souto de MouraAté 18 de Setembro, a Garagem Sul do CCB, em Lisboa, recebe uma exposição sobre o arquitecto Eduardo de Souto Moura com curadoria dos arquitectos António Sérgio Koch e André de França Campos, em que o “suporte expositivo pretende estabelecer uma ordem clara de leitura da obra do arquitecto onde cada núcleo é um território disciplinar". A 12 de Setembro, o próprio Souto Moura dará numa conferência sobre a sua obra.

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A20

Tiragem: 5550

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Regional

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 17,79 x 8,89 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65056474 28-06-2016 | Economia

Corticeira Amorim apoia exposição de Souto Moura CULTUF1A Até dia l8 de Setem-bro, a Garagem Sul do CCB re-cebe a exposição "Eduardo Sou-to de Moura Continuidade', com curadoria de André Cam-pos e Sérgio Koch. A exposição apresenta raquetes de trabalho e uma série de oito vídeos origi-nais, da autoria do realizadorTa-lcashi Sugimoto, para f. lar dos simbolismos e analogias na obra de Souto de Moura. Ainda no âmbito da exposição, a Praça Ca; recebe urna instalação, da

autoria de Custódio Araújo Ar-quitetos, que convida os visitan-tes a usufruir daquele espaço.

A Corticeira Amorim, através da sua empresa Amotim Isola-mentos, é o patrocinador prin-cipal da exposição, numa par-ceria que se concretizou com a cedência de mais de 2200 blo-cos de aglomerado de cortiça expandida, um material 100% natural. No total, são 330 me-tros cúbicos de cortiça, de dife-rentes dimensões, um material com uma longa tradição de uti-lização na arquitectura e que marca não só o espaço exposi-tivo interior, como dá vida praça criada no exterior do Centro Cultural de Belém.

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A21

Exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" até ao dia 18 de setembro noCCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27-06-2016

Meio: SIC Notícias Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c6d31c26

Já pode ser visitada, no CCB, em Lisboa, a exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade". Umaviagem por alguns dos trabalhos do arquiteto, como o estádio do Sporting Clube de Braga ou aBarragem do Tua. Pode ser vista até ao dia 18 de setembro.

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A22

Eduardo Souto de Moura, os seus projectos e a exposição

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-06-2016

Meio: Renascença Online

URL:

http://rr.sapo.pt/artigo/57491/eduardo_souto_de_moura_os_seus_projectos_e_a_exposicao?utm_source=cxulti

mas

No "Ensaio Geral" entrevistamos o arquitecto Eduardo Souto de Moura, prémio Priztker deArquitectura em 2011, que confessa que gostava de projectar umas termas em Gaia, fala do projectoque tem com o artista Rui Chafes e explica que obras tem na exposição do CCB. Os 60 anos daGulbenkian e a programação do Jardim de Verão, a nova exposição do Padrão dos Descobrimentos, oFestival Todos, o mais recente filme do realizador catalão José Luis Guerin são os outros temas quepreenchem o programa desta sexta-feira. Como habitualmente há as sugestões de Guilhermed'Oliveira Martins

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A23

Souto de Moura: "Gostava de fazer umas termas viradas para o Porto"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-06-2016

Meio: Renascença Online

URL:http://rr.sapo.pt/noticia/57464/souto_de_moura_gostava_de_fazer_umas_termas_viradas_para_o_porto

A Garagem Sul do CCB acolhe sete obras marcantes do arquitecto, que, em entrevista à Renascença,fala dos projectos que seleccionou para a exposição e ainda da polémica barragem do Tua. E diz:"Fazem-me impressão as utopias descarnadas da realidade." Gosta de correr riscos, diz que a vida dearquitecto contemplativo não lhe interessa nada e que a arquitectura não se mede aos palmos. Aos 63anos, Eduardo Souto de Moura, arquitecto que em 2011 venceu o Prémio Pritzker, tem agora seteprojectos seus expostos na Garagem Sul no Centro Cultural de Belém. Em entrevista à Renascençafala do novo projecto da polémica barragem do Tua em que está a trabalhar com o artista Rui Chafes,das termas que sonha construir em Gaia, viradas para o Porto, e do medo de projectar janelas. Comoforam escolhidos estes projectos com que faz a exposição no CCB? Gosto de todos, mas há uns quegosto mais do que outros. Foi uma troca de impressões com os comissários que são os responsáveisda exposição. Perguntaram-me se concordava com estas obras. Para mim houve umas maisimportantes que outras por motivos afectivos. Não tem assim uma carga intelectual. O Estádio deBraga talvez seja a obra que mais gostei. A Barragem do Tua é uma obra muito polémica que queriaque ficasse bem, empenhei-me muito e é uma obra de que gosto. Acho que vai ficar bem. NaBarragem do Tua vai ter a intervenção de um artista plástico? Sim, do Rui Chafes, que é meu amigo.Fui com ele ao Tua para ele ver o sítio, falámos e trocámos umas impressões. Agora, vai esperar pelaobra do Rui Chafes. Vou. Eu não vou interferir muito, acho que não devo. Se ele perguntar, tereimuito gosto em dar opinião, mas não vou telefonar a pedir para me mostrar. Não acho que seja umacoisa que colida muito com a arquitectura. Nesta exposição estão ainda a Casa das Histórias PaulaRego e outros projectos mais privados, como duas casas, uma na Serra da Arrábida e outra emMoledo. São obras muito diferentes. São, e por isso é que as quis expor. Uma corresponde a um tipode linguagem e geografia que estou mais habituado. É uma casa no "extremo norte", encostada aEspanha, mesmo no rio Minho. É uma zona de granitos e corresponde a uma fase de uma linguagemde arquitectura bastante abstracta de muros e vidros, portas, negativos, muros e não muros. Depois,tem uma casa a sul na Serra da Arrábida, que é um sítio lindíssimo, uma casa de uma cultura maisárabe, mais interiorizada, do pátio, que não tem grandes aberturas porque a relação com o exterior émuito filtrada. Foi a primeira vez que eu fiz janelas. Tive sempre medo. Foi uma inibição. Foi umaexperiência que me levou a fazer portas e janelas e gostei. Ainda hoje vacilo, para dizer a verdade.Quando tenho uma obra nova faço sempre a "cápsula" primeiro. Depois decido. Testo sempre. Secomeço por janelas testo panos de vidro, e se começo nos vidros testo as janelas. Percorrendo estaexposição vemos as diferentes tipologias dos seus projectos. O que é que dizem sobre a arquitecturacom assinatura Souto de Moura? A assinatura.(risos) Tento demonstrar que a arquitectura éimportante. O problema das escalas e proporções não é mais ou menos difícil. Não vou dizer que oTua ou o Estádio de Braga por serem maiores porque ocupam vários hectares de intervenção são maisdifíceis do que a casa no Minho. Eu para fazer aquela casa em Moledo tive de cortar a montanha toda,reconstruir todos os muros porque estavam feitos em plataformas de metro e meio e eu associei-os.De dois muros fiz um com três metros. Ao fazer socalcos conseguir por a casa no meio. Ninguémdescobre que a casa está lá e está naturalmente integrada numa coisa que eu manipulei.Teoricamente pode não parecer muito justo. O certo é que o cliente aceitou e pagou. E, digo-lhe, oarranjo da montanha ficou mais caro do que a casa! Não é todos os dias que temos clientes queaceitam isto. A arquitectura não se mede aos palmos. Lá por ser grande não quer dizer que seja maisdifícil. E eu gosto desta variedade. Para dizer a verdade, o tipo de projectos de que eu gosto são osextremos. O Metro do Porto, em que tenho de trabalhar em 70 quilómetros, e depois desenhar uma

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mesa em que o pé tem de ser articulado e que tem de ter um parafuso que se tem de apertar comuma chave especial. Acho graça! Refresca-me. E vou alternando estas dificuldades entre omicrocosmos e o macrocosmos. O que é que ainda lhe falta projectar? Gostava de fazer umas termas.Os temas da água são sempre bonitos. E vi umas termas na Suíça, em Vals, lindíssimas. Do arquitectoPeter Zumthor. As termas de Vals têm uma ligação á paisagem lindíssima. Eu gostava de fazer umastermas em Gaia, viradas para o Porto. Conhece aquela vista da ponte que se vê a Sé e o Palácio dosBispos? Aquilo é lindíssimo. É das coisas mais bonitas que há no mundo. Não é por ser do Porto! Olivro "Ernestina", de Rentes de Carvalho,começa assim: "Deus criou o mundo em Vila Nova de Gaia",acho uma coisa maravilhosa. Pensei fazer lá as termas. Mas não há terreno, não há nada. É umimaginário utópico. Um arquitecto trabalha sempre essa relação entre um projecto edificado e oespaço existente? É. Fazem-me impressão as utopias descarnadas da realidade. Eu acho que o que édifícil é mesmo a realidade, é meter as mãos na água quente e podermo-nos queimar. A vida dearquitecto contemplativa e teórica, respeito mas não me interessa nada! Correr riscos, ficar mal, sairnos jornais, se ficar bem ser recompensado com prémios, exposições, ser bem tratado é um desafiomaravilhoso. 25 jun, 2016 - 10:26 .

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A25

Tiragem: 27000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 23,30 x 27,74 cm²

Corte: 1 de 2ID: 65022267 25-06-2016

SOUTO DE MOURA TRACO CONIINUO Eduardo Souto de Moura comenta os sete pro-jetos que formam a exposição 'Continuida-de', até 18 de setembro na Garagem Sul do CCB. 0 Estádio de Braga, o Metro do Porto e outras obras seminais do arquiteto que ven-ceu o Pritzker em 2011 vistos pelos olhos de quem os projetou.

Casa da Arrábida (1994) «Foi a primeira vez na vida que fiz janelas», atira, perentório, esclarecendo no entanto que são janelas desenhadas de dentro para fora. «Comecei a ser arquite-to no pós-revolução e queria ser moderno, por isso fugia da ideia de fazer buracos nos muros, mas depois apercebi-me que é isso que a arquitetura é: muros com buracos». Além disto, ao projetar esta casa, Souto de Moura diz ter-se sentido influenciado pelas janelas de Matisse, por uma viagem ao México e sobretudo pela ideia de cansaço das paisagens - ele que até então tinha desenhado inúme-ras habitações caracterizadas pelo uso insistente do vidro. Ao olhar para o vídeo que é exibido de frente para a maquete em exposição, vê o pátio interior da casa, marcado por uma frondosa árvore que o próprio plantou. «Como cresceu!».

Central Hidroelétrica da Barragem do Tua (2012) É o primeiro trabalho que é possível ver nesta exposição, mas o mais recente do arquiteto. A obra ainda está a decorrer e envolta em polémicas ambientalistas, ainda que não especificamente em relação ao projeto de Souto de Moura - apro-vado pela UNICEF -, mas às consequências associadas ã construção da barragem. As quais o arquiteto não fecha os olhos: «Não vivo numa torre de marfim, por isso a polémica em torno deste projeto preocupa-me, até porque, se é tão contestado, nalguma coisa terão razão. Aquilo que mais me preocupa é o desaparecimento da linha de comboio do Tua». Com o humor que o caracteriza ainda acrescenta: «Mas arquitetura sem polémica é Miraflores».

Metro do Porto (2001) Um projeto que Souto de Moura considera, simultaneamente, grande - já que ocupa uma extensão de 70 quilómetros -, mas também pequeno - pois é composto por inúmeras estações. Depois de anos e anos a ser contestado, o Metro do Porto é hoje um sucesso inquestionável. «Transporta um milhão de pessoas por dia. portanto é um êxito em termos da mobilidade no Porto, de tal forma que começou agora a ser economicamente autónomo, a dar lucro», explica. «E isso deixa-me muito conten-te porque não gosto nada de estar associado a desastres finRnrefros».

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Tiragem: 27000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 35

Cores: Cor

Área: 23,30 x 27,69 cm²

Corte: 2 de 2ID: 65022267 25-06-2016

Casa de Moledo (1991) Ao recordar este projeto, Eduardo Souto de Moura começa por se rir. «Tive sorte, tive sempre bons clientes». Diz isto porque, para erguer esta casa no extremo Norte de Portugal, teve de refazer os socalcos do monte de forma a encaixar a construção. «Ou seja, o orçamento total acabou por ser multo mais para a obra do terreno do que propriamente para a construção da casa. Os clientes podiam ter dito que não, que eu era maluco, mas aceitaram a minha ideia!». Ao recordar o pro-jeto, diz que agora talvez optasse por não usar tanto vidro: «Com a idade passei a achar que as casas devem ter menos vidro e mais intimidade».

Casa das Histõrias Paula Rego (2008) Esta casa-museu foi o seu primeiro grande projeto a Sul. E tudo começou com uma carta: «Recebi uma carta a dizer 'Sou pintora, chamo-me Paula Rego e gostava que fosse o arquiteto da minha casa-museu'», recorda. Depois disto, o arquiteto meteu-se num avião e foi ter com Paula Rego ao seu ateliê, em Londres. Dali, a pin-tora levou-o à Tate Britan, onde tinha uma exposição e foi-lhe explicando, através das suas pinturas, o que desejava, em termos de cores e escalas. No final, abriu a porta de uma outra sala, com as paredes roxas e repleta de quadros de Francis Bacon e disse que era mesmo aquilo que queria. Com a obra pronta, Paula Rego voltou a escrever ao arquiteto: «Gostei, é muito vermelhinho». No total, revela Souto de Moura, não estiveram juntos «mais de três horas».

Estádio Municipal de Braga (2004) «As pessoas têm tendência para dizer que gostam igual de todos os filhos, mas não verdade. Para mim, o Estádio de Braga foi o projeto que me deu mais gozo fazer», diz perentoriamente. O que não alegra o arquiteto é ainda não ter recebido da câmara um terço do pagamento - o processo está em tribunal. Polémicas à parte, para criar a Pedreira Souto de Moura diz ter visto muito futebol e ter perce-bido que a modalidade é feita para a televisão, sendo os jogadores atores, por isso desenhou uma espécie de «palco». Com 20 milhões de toneladas de pedra. Obcecado com a segurança, sobretudo por recordar um acidente com uma varan-da no Estádio de Alvaiade, o arquiteto abanou cada escada do Estádio de Braga.

Torre do Burgo (2007) Eduardo Souto de Moura não ganhou este concurso, ficou classificado em 2.9 lugar. Mas o promotor da iniciativa, o BPI, achou por bem atribuir-lhe a constru-ção de um segundo equipamento no complexo no centro do Porto. Daí resultou esta Torre do Burgo, com 23 andares. 0 arquiteto nunca tinha desenhado nada com esta dimensão. «Até aqui, só tinha feito casas com um piso, nunca sequer tinha desenhado um elevador», admite. Ainda hoje, a Torre do Burgo permanece o edifício mais alto que Souto de Moura alguma vez projetou.

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A27

Renascença

Duração: 00:23:54

OCS: Renascença - Edição da Noite

ID: 65032701

24-06-2016 23:10

«Ensaio Geral»

http://www.pt.cision.com/s/?l=decc3677

«Ensaio Geral»: - entrevista ao arquiteto Eduardo Souto de Moura, prémio Priztker de Arquitetura em 2011. Souto deMoura confessa que gostava de projetar umas termas em Gaia, fala do projeto que tem com o artistaRui Chafes, e explica que obras tem na exposição do CCB.- exposição "Fora do Padrão", patente do Padrão dos Descobrimentos.- apresentação do mais recente filme do realizador catalão José Luis Guerin.- programação do Jardim de Verão. Para comemorar os seus 60 anos de vida, a Fundação CalousteGulbenkian apresenta uma programação especial com concertos, filmes, workshops, sessões de leiturae outros eventos.- Festival Todos.- sugestões culturais de Guilherme de Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura.- Cascais Groove.

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A28

Tiragem: 150000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: TV e Jogos

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 7,99 x 10,49 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65007659 24-06-2016 | Ver

LISBOA Eduardo Souto de Moura: Continuidade C011110011ALINSEIbtRIMEAtElfiNSFIll6R0.811MES 4EMOS

Eduardo Souto de Moura é urna figura incontornável do panorama arquitetónico atual cujo reconhecimento, nacional e intemacional, é bem demonstrativo da relevância das influências e modelos que o acompanham e nas opções e caminhos tomados na execução das suas obras. E no campo das «imagens arbitrárias» que se deseja procurar coincidências ou dissidências, que permitam repensar urna mecânica operativa e criativa

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A29

Exposições / Arquitectura Continuidade: Eduardo Souto de Moura

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-06-2016

Meio: Lifecooler Online

URL:http://www.lifecooler.com/agenda/continuidade-eduardo-souto-de-moura/382230/

Centro Cultural de Belém (CCB) De: 2016-06-21 2016-09-18 Preço Entrada: 4EUR Horários:3ª,4ª,5ª,6ª,Sab,Dom Na obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias sãoelementos fundamentais na composição arquitetónica. De uma forma latente, no caso dossimbolismos, ou claramente assumidas, no caso das analogias, funcionam como elementoscatalisadores de um desenvolvimento mental de procura de soluções que permitem consolidar econtextualizar as suas intervenções. A uma arquitetura que procura a racionalidade na disciplina,claramente influenciada por Aldo Rossi e os seus princípios de que as preexistências, a história daarquitetura, a tradição da cidade europeia e a ideia de monumento são o ponto de partida paraevolução da disciplina, contrapõe-se uma visão norte-americana inspirada em Robert Venturi,contrária à Arquitetura Moderna, defendendo uma via híbrida, onde a contradição e a ambiguidadequebram com os princípios de coerência defendidos pelo Movimento Moderno. A utilização das regrase das ordens clássicas, como ponto de partida para a apropriação do "sitio" enquanto entidadefornecedora de referências, demonstra a inquietação do arquiteto pela maneira como as suas obrasestão inseridas no território, tendo consciência de que estas funcionam como recursos detransformação do espaço envolvente e que devem ser equacionadas como tal. A materialização dassuas obras está sempre associada a uma espacialização que se apoia na composição e na medida, naprocura de uma arquitectura de precisão, na busca da perfeição e na sucessiva depuração doselementos. A redução da obra de Eduardo Souto de Moura a uma única temática acaba por não darresposta a um conjunto de problemáticas no campo da arquitetura, que afloram as preocupações deuma complexa realidade processual, que faz parte da sua produção arquitetónica. O contexto, tantoregional, como local ou cultural, acaba por desempenhar um papel importante no processo mental queconduz às suas obras, muitas vezes num cruzamento de influências que permitem repensar,operativamente, o processo criativo ao longo da sua obra. O suporte expositivo pretende estabeleceruma ordem clara de leitura da obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura, onde cada núcleo é umterritório disciplinar, ao mesmo tempo que dá lugar ao informe, permitindo uma promenade onde osomatório sequencial das partes resulta numa obra total. Artista(s) : Eduardo Souto de MouraEndereço: Praça do Império, 1400-003 LISBOA Concelho: Lisboa Distrito: Lisboa Telefone: 213612400URL:www.ccb.pt

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A30

Tiragem: 14968

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 16,96 x 10,07 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65005665 24-06-2016 | Weekend

Exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" Na Garagem Sul do CCB

Com curadoria de António Sérgio Koch

e André de França Campos, a exposição atravessa a obra do arquitecto, distinguido

com o prémio Pritzker em 2011.

SUGESTÕES

Música Vanessa da Mata A cantora brasileira está hoje no Coliseu de Lisboa e amanhã no do Porto.

Teatro "Variações, de António" O espectáculo. com autoria e encenação de Vicente Alves do Ó e interpretação de Sérgio Praia, está no Teatro São Luiz.

Conferência A música no teatro de Gil Vicente O investigador José Camões vai dar uma palestra. sábado, no Palácio Nacional de Sintra.

Teatro "Viajantes solitários" Uma peça sobre o que pensam os camionistas nas suas viagens. Na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa.

Exposição Arte portuguesa A mostra 'Vanguardas e Neovanguardas na Arte Portuguesa Séculos XIX e XX" está no Museu Nacional de Arte Contemporânea.

Música Jardins da Gulbenkian Para comemorar os seus 60 anos, a Gulbenkian arrancou

com o Jardim de Verão". Waldemar Bastos actua hoje. Amanhã é a vez da Orquestra Gulbenkian com Carlos do Carmo e Ivan Lins.

Exposição Haegue Yang em Serralves Os jardins do parque de Serralves serão a casa do novo trabalho da artista coreana Haegue Yang,

Teatro Meu Deus, Eu Vejo Um espectáculo a partir do escritor Thomas Mann. No Maria Matos Teatro Municipal.

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A31

SIC

Duração: 00:02:51

OCS: SIC - Cartaz Cultural

ID: 65015747

23-06-2016 02:03

1 1 1

Eduardo Souto de Moura no CCB

http://www.pt.cision.com/s/?l=5eda75c1

Maquetes e vídeos que ilustram o trabalho de Eduardo Souto de Moura podem ser vistos na garagemsul do centro cultural de Belém. Um viagem por alguns projetos do arquiteto, como o estádio do Sp.de Braga ou barragem do Tua.Declarações de Eduardo Souto de Moura, arquiteto; Takashi Sugimoto, realizador; António SérgioKoch, Curador.

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A32

Eduardo Souto de Moura

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-06-2016

Meio: Agenda Cultural de Lisboa Online

URL:http://agendalx.pt/evento/eduardo-souto-de-moura

Continuidade Artes Exposições Arquitetura 21 jun a 18 set/16 Eduardo Souto de Moura é uma figura incontornável do panorama arquitetónico atual cujoreconhecimento, nacional e internacional, é bem demonstrativo da relevância das influências emodelos que o acompanham e nas opções e caminhos tomados na execução das suas obras. É nocampo das "imagens arbitrárias" que se deseja procurar coincidências ou dissidências, que permitamrepensar uma mecânica operativa e criativa. Local Centro Cultural de Belém Fundação Centro Cultural de Belém Praça do Império 1449-003Lisboa

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A33

Exposição :"Eduardo Souto de Moura: Continuidade"na Garagem Sul do CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-06-2016

Meio: Jornal Hardmúsica Online Autores: Zita Ferreira Braga

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=1cd37378

Com curadoria de André Campos e Sérgio Koch está patente ao público até 18 de Setembro, naGaragem sul do Centro Cultural de Belém, a exposição Eduardo Souto de Moura: Continuidade" Atédia 18 de Setembro, a Garagem Sul do CCB recebe a exposição "Eduardo Souto de Moura:Continuidade", com curadoria de André Campos e Sérgio Koch. A exposição apresenta maquetes detrabalho e uma série de oito vídeos originais, da autoria do realizador Takashi Sugimoto, para falardos simbolismos e analogias na obra de Souto de Moura. Ainda no âmbito da exposição, a Praça CCBrecebe uma instalação, da autoria de Custódio Araújo Arquitetos, que convida os visitantes a usufruirdaquele espaço. Pelas 19:00 do dia 12 de Setembro, no Grande Auditório do CCB, decorrerá aconferência de encerramento da exposição, proferida por Eduardo Souto de Moura. A CorticeiraAmorim é patrocinador principal desta exposição. quinta, 23 junho 2016 01:32 Zita Ferreira Braga

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Souto de Moura regressa a Lisboa com exposição

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-06-2016

Meio: RTP Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=a7426b0f

Catarina Dias Ribeiro, Carlos Matias, Pedro Pessoa - RTP 23 Jun, 2016, 10:56 | Cultura Mais de 20anos depois de ter exposto pela primeira vez no Centro Cultural de Belem, Eduardo Souto de Mouraregressa a Lisboa com exposição "Continuidade". A exposição reúne as principais obras de 30 anos detrabalho do arquiteto. Please enable JavaScript to view the Powered by Disqus. 23 Jun, 2016, 10:56|

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A35

Renascença

Duração: 00:01:54

OCS: Renascença - Notícias

ID: 64975252

22-06-2016 07:05

Souto de Moura: "Gostava que me pagassem" pelo estádio de Braga

http://www.pt.cision.com/s/?l=bce0160b

Doze anos depois do Euro2004, o arquiteto Eduardo Souto Moura continua à espera que lhe paguem aúltima parcela da obra do estádio de Braga. O processo está em tribunal.

Repetições: Renascença - Notícias , 2016-06-22 08:02 Renascença - Notícias , 2016-06-22 08:31 Renascença - Notícias , 2016-06-22 09:00

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CCB Dedica Exposição A Eduardo Souto Moura - C&H, Revista Online de Cultura,Lazer e Viagens

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Canela & Hortelã Online

URL:http://canelaehortela.com/ccb-dedica-exposicao-eduardo-souto-moura/

É considerado um dos maiores arquitetos portugueses das últimas décadas, e da sua geração, comobras públicas e privadas apreciadas em todos os contos do mundo, Eduardo Souto Moura vê agora oseu trabalho dar mote à exposição Continuidade, que pode ser vista até 18 de setembro, na GaragemSul do CCB, em Lisboa. Com curadoria de António Sérgio Koch e André de França Campos, a mostratem como atrações principais sete maquetes de projetos da autoria do arquitecto portuense,desenhados entre 1991 e 2012. O percurso expositivo começa com uma entrevista de 20 minutos, deJoão Belo Rodeia, presidente da Ordem dos Arquitetos, a Eduardo Souto Moura, na qual este falasobre o seu trabalho, já distinguido em 2011 com o Prémio Pritzker e em 2013 com o Prémio Wolf.Seguem-se sete módulos, cada um dedicado a um projeto e acompanhado de um pequeno filme sobreo mesmo, da autoria do realizador japonês Takashi Sugimoto, e que o visitante pode assistir sentadoem bancos de cortiça, um material nacional e muito apreciado pelos arquitetos - aqui colocado com oapoio da Corticeira Amorim. O Edifício Hidroelétrico da Barragem do Tua, datado de 2012, é oprimeiro, aqui podemos ver em escala a grandiosidade do projeto; segue-se o Estádio Municipal deBraga de 2004; As Estações do Metro do Porto em 2001; a Torre do Edifício Burgo, no Porto de 2007,com 23 andares. Mais a meio, encontramos a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais de 2008,marcada pelas suas "chaminés", seguida de dois projetos privados, a Casa da Serra da Arrábida de1994; e a terminar a Casa de Moledo, em Caminha de 1991, onde se pode ver até os pormenores dapaisagem natural onde está inserida a casa. Projetos escolhidos pelo autor, que marcam épocas,momentos e o seu estilo tão característico, sendo também ilustrativas da arquitetura contemporânea.Acompanha a exposição uma folha introdutiva à mostra e ao autor com texto de apresentação daautoria de Álvaro Siza Vieira, outro grande nome da Arquitetura Portuguesa, e com quem Souto Mouracolaborou entre 1975 a 1979. De destacar ainda a existência de uma instalação, da autoria deCustódio Araújo Arquitetos, na Praça CCB, que convida os visitantes a usufruir daquele espaço, e ondea cortiça foi o material escolhido. O programa complementar inclui uma conferência de encerramentoda exposição, proferida por Eduardo Souto de Moura, no dia 12 de setembro, às 19h00, no GrandeAuditório do CCB. Eduardo Souto Moura: Continuidade pode ser vista até dia 18 de setembro, naGaragem Sul do CCB, em Belém, de terça feira a domingo, das 10h00 às 17h00. Os bilhetes estão àvenda no local e custam 4 euros, a partir dos 18 anos. Wed, 22 Jun 2016 15:01:24 +0200

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A37

O Portugal de Souto de Moura em sete pedaços na Garagem do CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: CNC - Centro Nacional de Cultura Online - E-Cultura Online

URL:http://www.e-cultura.sapo.pt/artigo/21081

Maquetas de 25 anos e filmes de projetos vivos "A qualidade dos meus projetos portugueses é maior do que a dos projetos lá fora", diz o arquitetoque faz uma espécie de ponto de situação na carreira numa exposição em Lisboa. A árvore que Eduardo Souto de Moura plantou está ali, maior e mais viçosa, no coração de uma dassuas casas - são as estruturas que mais gosta de projetar. Ainda assim, foi uma grande estrutura, oEstádio Municipal de Braga, aquela "que mais [o] satisfez fazer", diz na Garagem Sul do CentroCultural de Belém (CCB), onde inaugurou esta terça-feira a exposição Eduardo Souto de Moura:Continuidade. São sete projetos, num diálogo minimalista entre maquetas e vídeo, todos no território que melhorconhece. "A qualidade dos meus projetos portugueses é maior do que a dos projetos lá fora", diz aoPÚBLICO. Na penumbra da Garagem, iluminada a espaços por uma luz torrada, as obras sucedem-se. A do Tua(em curso), o Estádio de Braga (2004), o Metro do Porto (2001), a Torre do Burgo (2007), A Casa dasHistórias Paula Rego (2008), a Casa na Arrábida (1994), onde a árvore que plantou cresce num pátiointerior, e a Casa em Moledo (1991). São os territórios que escolheu com os comissários, os arquitetosAntónio Sérgio Koch e André de França Campos, para fazer este ponto de situação na sua obra. E nãohá o hotel de Salzburgo ou os projetos na Bélgica ou na Suíça. "As pessoas têm e sentem empatias;eu sinto-me mais em casa" a trabalhar em Portugal, admite descontraidamente - há o cansaço dasviagens, as "geringonças" em que tem de se meter para sair do seu Porto. E a proximidade que gostade ter nas conversas com aqueles para quem faz as casas, para quem desenha os habitats. A "continuidade" do título é escolha dos comissários, repete Souto de Moura, que também reiteracomo ela lhe apraz (e invoca mesmo o Poema Contínuo do seu poeta de eleição, Herberto Helder). Notexto que acompanha a mostra, os comissários contextualizam que a forma como Souto de Moura usaas "regras e as ordens clássicas" com que aborda inicialmente os espaços em que vai trabalhar"demonstra a inquietação do arquiteto pela maneira como as suas obras estão inseridas no território". Numa casa ou num estádio, como o de Braga, aquele que o faz dizer que não há verdade na ideia deque os seus projetos são todos seus "filhos" por igual. "Se calhar, por não perceber nada de futebol,percebi que o estádio, e o Europeu, é feito para a televisão e não para jogar futebol. Os jogadores sãoatores num palco e fiz um palco com iluminação vertical, como num teatro", descreve aos jornalistas

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durante a visita de imprensa no CCB. O estádio, que para o crítico de arquitetura André Tavares é "uma das mais marcantes obras daarquitetura portuguesa, capaz de ombrear com o Mosteiro dos Jerónimos ou o Convento de Mafra", foium dos seus projetos feitos a correr, algo que diz ser tradicional em Portugal. "O problema númeroum é que a arquitetura, por mais computadores que haja, precisa de tempo", diz ao PÚBLICO. "Aspessoas têm a mania de que isto tem de ser muito rápido, porque 'temos eleições', 'porque o meufilho vai casar'., e fica tudo mal", e isso vê-se. "A arquitetura precisa de tempo, porque tem umconjunto de pessoas que têm de ser conciliadas." Porém, "até ver, prefiro trabalhar por cá. Sou obrigado, para manter a contabilidade do escritório, atrabalhar lá fora". "Vá, da Suíça gosto", riu-se, falando sobre o país onde deu aulas em várias cidades.Em Portugal, "perde-se dinheiro". É uma de várias frases que o arquiteto vai lançando em forma dedichote: "O país está feio, mas não é culpa dos arquitetos; o país está feio porque os arquitetos nãoconseguem trabalhar". "As boas obras têm de ter bons clientes"; "Quando cheguei ao Sul, tive defazer janelas, se não morre-se assado". Souto de Moura tem entre a sua escolha destes sete projetos, numa mostra que surge a convite deDalila Rodrigues (que entretanto saiu do CCB), responsável muitas primeiras vezes. Torre do Burgo:"Até aqui, só tinha feito casas de um piso, nunca tinha desenhado um elevador". Casa na Arrábida: "Aprimeira vez na minha vida que fiz janelas, passei a vida a fugir dos buracos nos muros", diz,contextualizando a "vertigem" de ser moderno e a sua educação "num certo neo-realismo" em que,"quando precisava de luz, cortava a parede". No fundo, são maquetas de 25 anos de trabalho. Um percurso em sete paragens pelo Portugal quepontuou e onde inicialmente "sacrificava bastante à estética" a sua atual predileção pela "comodidade"e "função". Ao serem acompanhadas por vídeos do japonês Takashi Sugimoto, as obras ganham umadualidade expositiva de luz e sombra - Miles Davis e o álbum preferido do arquiteto embalam In aSilent Way o visitante, que em nichos de cortiça escura (a Amorim é a patrocinadora da mostra) podever pequenos filmes da sua obra viva e vivida. Os desenhos técnicos e as maquetas já os conhece de cor, diz Souto de Moura, mas os vídeos tornam-no espectador da sua obra. Descobriu-lhe "bastantes defeitos". "Vidro a mais", em algumas casas -"falta-lhes um bocadinho de intimidade". O arquiteto que a par de Álvaro Siza é responsável pelos dois Prémios Pritzker portugueses é saudadopelo seu mestre logo no início da exposição. Um texto recorda o recém-licenciado que venceria oconcurso para projetar a Casa das Artes no Porto, no início da década de 80, já dono de uma"maturidade surpreendente" que, ao longo da sua carreira, "constrói poesia com um singular sentidoprático, percorrendo os interstícios da exceção e do anonimato". Ao falar sobre a Casa em Moledo, Souto de Moura corrobora-o: "Gosto de fazer arquitetura anónima -a fingir que é anónima, que isto deu uma trabalheira; não há mentira mais declarada que esta", ri-se. por Joana Amaral Cardoso, in jornal Público | 21 de junho de 2016 no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Público

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A39

A "Continuidade" da obra de Souto de Moura está na Garagem Sul

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Construir.pt Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=5dbef4de

Eduardo Souto de Moura volta ao CCB quase 40 anos depois, para uma exposição que em jeito deretrospectiva mostra a "Continuidade" da sua obra em sete projectos distintos. A mostra é compostapor maquetas e vídeos do japonês Takashi Sugimoto, porque, como explicou o arquitecto aosjornalistas na inauguração, "também gosto de ser espectador das minhas coisas. Obriga-me apensar". Relativamente à sua obra, "algumas casas são bonitas mas têm vidro a mais, tira-lhesprivacidade", comenta Eduardo Souto de Moura, explicando depois que "hoje preocupo-me muito maiscom as pessoas e a vida delas do que com o lado estético. Quando tenho de optar entre forma efunção, escolho as pessoas e antigamente sacrificava-as mais". Sobre o nome da exposiçãocomissariada por António Sérgio Koch e André de França Campos, Souto Moura assume que gosta donome mas remete para os comissários a sua explicação. Contudo, lembra o Poema Contínuo do seupoeta favorito, Herberto Helder, fazendo uma analogia com a sua obra e a continuidade da mesma.Exposição Na Garagem Sul, as obras sucedem-se. Em pequenos auditórios com bancos de cortiça (aAmorim é a patrocinadora da mostra) assiste-se a pequenos filmes da sua obra. A do Tua (em curso),o Estádio do Braga (2004), o Metro do Porto (2001), a Torre do Burgo (2007), a Casa das HistóriasPaula Rego (2008), a Casa na Arrábida (1994) e a Casa em Moledo (1991). Quase todas representamuma primeira vez de Eduardo Souto de Moura: o primeiro Estádio de Futebol (Braga), a primeira torre(Burgo), o primeiro projecto a Sul (Casa das Histórias) e as primeiras janelas (Casa da Arrábida).Todas elas obras em território português, porque, admite Souto de Moura "a qualidade dos meusprojectos portugueses é maior". Para além disso, "prefiro trabalhar por cá, mas para manter oescritório tenho de trabalhar lá para fora também". À excepção da Suiça, para onde, admite entrerisos, gostar de trabalhar, tudo o resto tem como único objectivo ganhar dinheiro. "Os portuguesessão muito individualistas mas almoçam juntos muitas vezes. Existe trabalho em equipa ecomunicação", refere Souto de Moura, sublinhando também a relação com o cliente que é mais fácil deestabelecer por cá. Quanto ao País, é o berço de 22 mil arquitectos, muitos de uma geração mais novaque não consegue mostrar obra. "O País está feio porque os arquitectos não conseguem trabalhar". Asobras e as polémicas "Arquitectura sem ser polémica é miraflores". É assim que iniciamos a visita pelaobra no Tua, à qual se segue o projecto para o Estádio do Braga, um trabalho que Souto de Mouraelege como uma das obras que mais gosta, deixando cair por terra a ideia de que os projectos sãocomo filhos e que de todos se gosta por igual. "Se calhar, por não perceber nada de futebol, percebique o estádio é feito para a televisão e o futebol é um espectáculo onde os jogadores são comoactores num palco. Por isso fiz um palco com iluminação vertical, como num teatro", descreve aosjornalistas. "Discutiu-se pouco orçamentos, foi rápido, à portuguesa. Agora gostava que mepagassem. Pagaram-me duas partes e falta mais uma, mas vão pagar". Recorde-se que o processoestá em Tribunal, tem a Câmara de Braga como arguida e o resultado deverá ser conhecido emOutubro. Sobre o Metro do Porto, o arquitecto destacou a dimensão mas a atenção ao detalhe echegados à Torre do Burgo chegamos também ao seu edifício mais alto (23 pisos). "Até aqui só tinhadesenhado casas de 1 piso e nunca tinha desenhado um elevador" refere. O projecto que se segue é aCasa das Histórias de Paula Rego, uma obra que bebeu inspiração a Raul Lino e que "correu bem", dizSouto Moura relatando que com a pintora falou ao todo apenas 3 ou 4 horas. Continuamos a Sul, naCasa da Arrábida, a primeira em que Eduardo Souto de Moura teve de desenhar janelas. "Passei avida a fugir dos buracos nos muros". "Comecei a minha vida como arquitecto depois do 25 de Abril ena altura ser moderno era conotado com ser comunista", contextualiza. "Fui educado num certo neo-realismo em que, quando precisava de luz, cortava a parede". Acabamos a visita em Moledo, numa

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casa que se funde com a paisagem. "Gosto de fazer arquitectura anónima - a fingir que é anónima,que isto deu uma trabalheira. Não há mentira mais declarada que esta". A exposição estará patentena Garagem Sul, no Centro Cultural de Belém até ao próximo dia 18 de Setembro, mas dias antes, a12 de Setembro, Eduardo Souto de Moura fará o encerramento oficial da mostra proferindo umaconferencia no Grande Auditório do CCB.A Corticeira Amorim, através da sua empresa AmorimIsolamentos, é o patrocinador principal da exposição, numa parceria que se concretizou com acedência de mais de 2200 blocos de aglomerado de cortiça expandida, um material 100% natural. Nototal, são 330 m3 de cortiça, de diferentes dimensões, um material com uma longa tradição deutilização na arquitectura e que marca não só o espaço expositivo interior, como dá vida à praçacriada no exterior do Centro Cultural de Belém.

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A41

Tiragem: 140038

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 47

Cores: Preto e Branco

Área: 10,39 x 7,79 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64973119 22-06-2016

SOUTO MOURA NO CENTRO CULTURAL. DE BE LEM

A EXPOSIÇÃO 'EDUARDO SOUTO DE MOURA: CONTINUIDADE, DEDICADA AO ARQUITETO PORTUENSE, INAUGUROU ONTEM NO CC.13, EM LISBOA. E FICARÁ PATENTE ATÉ DIA 18 DE SETEMBRO.

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A42

Tiragem: 25986

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 35

Cores: Cor

Área: 16,14 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64972921 22-06-2016

O arquiteto Eduardo Souto de Moura, hoje, com 63 anos

Souto de Moura e a arte de domar um coiote

Arquitetura. Eduardo Souto de Moura: Continuidades percorre a obra do arquiteto português em maquetas e pequenos vídeos

MARIANA PEREIRA

Eduardo Souto de Moura abanou cada escada do Estádio Municipal de Braga (Estádio da Pedreira), an-tes de este inaugurar às portas do Euro 2004.0 arquiteto, hoje com 63 anos, lembrava-se da queda de um varandim no Estádio JoséAlva-lade que matou duas pessoas em 1995. "Houve dois dias em que não dormi." Até há "uma estatística vão morrer cinco pessoas no estádio. Acho que só morreram dois, um camião que tombou. É desagradá-vel um tipo saber que houve pes-soas que morreram a materializar um risco que eu fiz. Não acha?"

Do sítio onde nos sentamos para ouvir esta história vê-se a maqueta do estádio. Como a da central hi-droelétrica da barragem do lba (em construção), da Torre do Bur-go ou de uma casa em Moledo. A exposição Eduardo Souto de Mou-ra: Continuidades, com curadoria de António Sérgio Koch e André de França Campos, atravessa a obra do arquiteto, vencedor do prémio Pritzker em 2011, em sete obras.

Na Garagem Sul do Centro Cul-tural de Belém, Lisboa, vemos as maquetas e, por detrás, os edifícios em pequenos filmes - episódios, como fotografias levemente ani-madas - do japonês Takashi Sugi-moto. E ainda uma entrevista em que ouvimos Souto de Moura falar das suas obras, do que lê, do que importa na sua arquitetura. A cer-ta altura, lança: "Eu não posso ser metafísico se não dominara física"

"Conhece o Joseph Beuys?", per-gunta. Um dia o artista alemão fez uma exposição numa galeria nova--iorquina que consistia, simples-mente, no próprio Beuys fechado com "um coiote feroz, um bastão, um cobertor, e muitos jornais". No final, conta Souto de Moura, "vê-se ele a despedir-se. E o coiote dá-lhe a pata". E assim que o arquiteto tra-balha: o espaço é "um animal fe-roz"."Chego a um mosteiro em ruí-nas e digo: Como é que eu vou fazer aqui um hotel (vai fazê-lo no Mos-teiro de AlcobaçaJ? Este coiote não vai ser fácil..." Mas domestica-o.

A Casa das Histórias Paula Rego também está nesta mostra. E nas-ceu assim: "Sou pintora, chamo - - me Paula Rego. Gostava muito de fazer um museu que não é bem um museu. E gostava que você fosse o arquiteto." Uma carta. Depois co-nheceram-se. Ela levou-o à Tate Britain, em Londres, abriu uma sala roxa cheia de quadros de Ba-

con em tons laranja e disse: "Do que eu gostava era disto." Era incrí-vel e, brincava Souto de Moura, "parecia a semana santa em Braga".

A pintora gostou do edifício fi-nal. Escreveu-lhe um "bilhetinho": "Gostei, é muito vermelhinho." Por acaso, o "vermelhinho" já vai sain-do, porque Souto Moura se enga-nou ao fazer uma das escadas e, para não desequilibrar o orçamen-to, teve de prescindir de alguma coisa. A camada que não chegou a cobrir a cor vermelha da casa pa-gou o erro. A cor já não está como era. E agora? "E agora a escada está bem", responde numa gargalhada

Qual foi o coiote mais difícil de domesticar? O arquiteto pede li-cença para se levantar e espreitaras maquetas. Foi o Estádio. "É uma barbaridade. Vinte milhões de to-neladas de pedra! Não estou arre-pendido, mas em termos racionais não tem muito sentido." Ele, que não percebia nada de futebol - e, recorda, talvez por isso o tenha en-carado como algo "feito para a tele-visão, (onde' os jogadores são ato-res" -, fez um estádio que é um co-lossal palco.

Há muito para contar. "Para manter a contabilidade do escritó-rio, sou obrigado a trabalhar lá fora. Para dizer a verdade, aqui (em Por-tugal] perde-se dinheiro." Mesmo que seja aqui que o arquiteto goste de trabalhar. Aqui: em que pode pedir para lhe ligarem quando da construção de uma parede para que ele, só nessa altura, decida se aquela casa de banho terá ou não janelas. Decidiu que teria. E nessa casa vive Álvaro Siza Vieira. lá viu o que era o melhor arquiteto do mundo sem janelas, fechado às es-curas, a insultar-me. (O edifício) Fi-cou mais feio, mas compensa bru-talmente. A beleza não é metafisi-ca, não é uma entidade pura, faz-se de confrontos, de antagonismos."

Em Souto Moura, naqueles ví-deos e naquelas maquetas, agora em Lisboa, há sempre, e ainda, ou-tra história para contar.

EDUARDO SOUTO DE MOURA: CONTINUIDADES Exposição patente até 18 de setembro na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém. 4 C/2 C

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SOUTO DE MOURA: "O PAÍS ESTÁ FEIO PORQUE OS ARQUITETOS NÃO CONSEGUEMTRABALHAR"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Espaço de Arquitectura Online

URL:http://espacodearquitectura.com/index.php?id=1&nid=791&page=1

"Continuidade" é a nova exposição de Souto de Moura, inaugurada no Centro Cultural de Belém. Breveretrospectiva, serviu de mote para Souto de Moura dizer que só gosta de trabalhar em Portugal. "Não queria fazer esta exposição, não tem mal nenhum dizer, as coisas são assim. Estou aflito detempo e não posso passar a vida em exposições e conferências. Gosto mais de ser arquiteto do quecomunicador social", desabafava Eduardo Souto de Moura no fim de uma visita guiada à exposição"Continuidade", esta terça-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. FERNANDO VELUDO/LUSA O arquiteto portuense, de 63 anos, apresenta sete projetos da sua autoria desenhados entre 1991 e2012. A inauguração foi na terça, 21, e irá manter-se até 18 de setembro na Garagem Sul do CCB. Em conversa com os jornalistas, Souto de Moura mostrou-se "muito contente" com a possibilidade defazer a exposição, tendo em conta o contexto de crise que o país atravessa. É a primeira vez desde1994 que apresenta o seu trabalho no CCB. Aproveitou o momento para deixar alguns recados e reflexões. "O grande segredo de um certo êxitoda arquitetura portuguesa é o trabalho de equipa", garantiu, para depois dizer que não gosta detrabalhar fora de Portugal, já que a cultura profissional de outros países limita a criatividade. A insistência dos curadores António Sérgio Koch e André de França Campos, ambos arquitetos eantigos colaboradores do gabinete de Souto de Moura, convenceu-o a avançar para esta exposição.

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Entrevista

EQUAR150 SOU

CONT Nii

JA,

Souto de Moura. "Cada vez

tenho menos tempo Para

fazer melhor"

É um dos mais conceituados arquitetos portugueses. A sua nova exposição no CCB faz uma viagem ao passado que serviu de desculpa para uma conversa sobre arquitetura.

E sobre o tempo

RAQUEL CARRILHO [email protected]

Chegou mais cedo à sua própria exposi-ção. Por um lado receava que ainda não estivesse tudo pronto, mas sobretudo que-ria usufruir da oportunidade de ver o seu trabalho. E a forma domo este mudou em 30 anos. Uma mudança marcada sempre pela continuidade, palavra que, de resto, serve de título à exposição de Eduardo Sou-to de Moura que arrancou ontem na Gara-gem Sul, no CCB, espaço que não visitava há 23 anos, altura em que teveaqui a expo-sição "Percurso". Não é que não goste de expor o Seu trabalho, mas falta-lhe tempo.

Diz que foi muito renitente em aceitar a proposta para esta exposição. Porquê? Estou muito mais interessado em acabar os projetos que tenho em mãos do que em fazer exposições. Mas também não sou fal-so modesto. quando estas coisas correm bem, fico todo contente. Mas quando me propuseram esta exposição disse logo que era impossível, só que insistiram tanto... É muito fácil de perceber a forma como o seu olhar se demora nas várias obras que aqui estão representadas, como se estivesse a rever um filme. Esse filme é o processo de criação, são as memórias

da obra ou tem mais a ver com o que mudaria agora nestes projetos? É exatamente isso. Sei que não posso mudar nada agora, mas posso tirar ilações do que já está feito para o que vem aí. Esta expo-sição é um bocado dirigida a mim porque as maquetes, os desenhos, as fotografias... isso eu já tinha e já vi muitas vezes. Mas os filmes que aqui estão é a minha obra vista por outras pessoas: pelos comissá-rios, que me ajudaram a escolher as obras, mas sobretudo pelo Takashi Sug,imoto, que realizou os vídeos. O olhar dele inte-ressa-me muito porque não é um argui-teto. é um cineasta, e é um japonês, tem outra cultura, mais contemplativa e está-tica Fico pasmado a olhar para estes vídeos e a pensar que naquela obra há uma jane-la que ficou muito baixa e que um miúdo poderia saltar por ali, ou que noutra obra há vidro e luz a mais e que a paisagem é bonita demais para ser tão vista porque assim não há mistério... Com a idade pas-sei a achar que as rasas devem ter menos vidro e mais intimidade. Esse olhar crítico tem a ver com os anos que o separam das obras que agora aqui mostra ou o seu olhar crítico está sempre muito presente, mesmo em relação ao trabalho mais recente? O meu sentido crítico está sempre pre-

sente; mas à medida que o tempo encur-ta e a idade avança, é mais acutilante. Cada vez tenho menos tempo para fazer melhor. Mas não é um olhar contempla-tivo ou saudosista. Estou completamen-te dirigido para acabar as coisas que tenho e fs7er mais e bem. Mas não parto do zero, é sempre uma continuidade. É corrigir e reutilizar o que já fiz. Não vou inventar nada, não me interessa inventar. Como cliente sentir-se-ia mais fascina-do pelo arquiteto Souto de Moura de há 30 anos ou de agora?

"O meu sentido crítico está sempre presente,

mas à medida que a idade avança

é mais acutilante"

"Os projetos lá fora ficam muito piores do

que cá em Portugal. Nem gosto de

trabalhar lá fora"

Não consigo ter esse olhar porque os tem-pos mudaram muito. A profissão é com-pletamente diferente. Mas concordo com o que fiz, claroque com algumas criticas, só que eram as oportunidades existentes. Lembro-me que os primeiros muros de pedra que fiz não foi porque gostava de pedra, mas porque me disseram que o betão era muito caro. Hoje é o contrário. Quan-do comecei havia um conjunto de mate-riais e de técnicas muito diferentes de hoje. Cada época é uma época e isto está a mudar vertiginosamente. E eu tenho de apanhar o comboio mas cada vez é-mais dificil por-que fui formado numa ideia de arquitetu-ra e num processo de trabalho que é qua-se incompatível com a atualidade. Em que sentido? No sentido do tempo. Hoje não há tempo para fazer os projetos, as pessoas pedem tudo para ontem. Acham que tenho com-putador, mas o computador não faz nada, eu é que tenho de criar a obra tal como o jornalista é que tem de escrever o texto. Essa ideia de imediatismo pode ser pre-judicial para o futuro da arquitetura? É péssima Sem tempo não há nada O tem-po é muito mais importante do que o espa-ço, até porque o espaço ninguém sabe o que é. O tempo é fundamental para as pes-sna-s. A arquitetura hoje em dia é multidis-

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 22,60 x 31,50 cm²

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O arquiteto do Porto vê nesta exposição uma oportunidade de rever a sua própria obra DIANATN000

[-O :JE MIMA

ciplinar. Antigamente em um engenheiro, um arquiteto e um cliente. Hoje são 20 enge-nheiros, 20 técnicos, todos a pensarem sobre o mesmo tema e tem de haver quem os coordene. Isto demora muito tempo. Não só todos, individualmente, têm de traba-lhar bem, como o arquiteto tem de saber coordenar todos esses trabalhos individuais E, no meio de todo esse processo, há espaço para o processo criativo em si ou as condicionantes são tantas que acabam por sufocar a criatividade? A criatividade é exatamente isso: conse-guir ter todos de acordo, sem que eu per-ca a minha própria vontade individual de fazer o que quero. Há momentos em que perde essa vontade? Evidentemente, mas depois tenho de nego-ciar e renegociar. É cansativo. E agora há uma agravante: não há obras em Portu-gal, tudo é feito a uma certa distância As viagens e lidarmos com técnicos que não conhecemos é muito cansativo. E esses técnicos são pessoas que, apesar de não conhecer e de estarem longe, põe em prática o seu nome. Sim, mas isso do nome não me preocupa muito. Aquilo com que estou preocupado é em conseguir fazer o que quem em sítios, por vezes, muito estranhos a mim próprio.

Como por exemplo? Qual é o local mais estranho para si onde está a trabalhar? Washington. Não é que esteja a correr mal, mas a maneira como se faz arquitetura e construção é muito diferente. Estou a fazer um prédio num sítio importantíssimo: o cruzamento das duas avenidas principais da cidade, onde antes havia uma bomba de gasolina mas onde agora me pediram para construir um prédio de cinco pisos de habitação. Tive de lá ir seis vezes expli-car o projeto. E os projetos lá fora ficam muito piores do que cá em Portugal. Nem

"Ainda estou à espera de receber uma parte do

pagamento do estádio de Braga. Está em

tribunal há muitos anos"

"Há 22 mil arquitetos em Portugal e todos os anos

se formam mais dois mil. Todos os dias me batem

à porta a pedir emprego"

gosto de trabalhar lá fora porque não con-sigo controlar como controlo cá em Por-tugal. Os portugueses desenrascam-se sem-pre, deixam tudo para a última mas con-seguem. Lá fora é tudo programado e não há hipótese de mudar o que está progra-mado mesmo que se veja que não vai ficar bem. Não há comunicação. E para mim o que tem piada nisto é a ligação às pewlas, os clientes são amigos. Até ver prefiro tra-balhar em Portugal, mas aqui perde-se dinheiro. Por isso, para manter a contabi-lidade do escritório, sou obrigado a traba-lhar lá fora. Eu até sou privilegiado, mas mesmo assim pedem-me 50% de descon-to. E por vezes nem pagam, mas ainda assim é raro um arquiteto abandonar uma obra por falta de pagamento. É como uma leoa com os filhos. Só que não há arquite-tura sem dinheiro. Os escritores bebem uma ginginha num café e escrevem a sua obra, os pintores fazem tintas e pintam. Os arquitetos sem dinheiro não fazem nada Sem dinheiro só há projetos de arquitetu-ra. Estou preocupado, especialmente por-que em Portugal há este mito que não se ganham eleições sem betão. Por isso as câmaras têm de fazer alguma coisa: se não houver dinheiro fazem um fontanário, se houver fazem uma piscina, que é o sonho de qualquer autarca. Isso preocupa-me porque eles não resistem à vertigem e depois fica tudo pendurado e o país endividado. Como lhe aconteceu em relação ao Estádio de Braga, projeto pelo qual ain-da não recebeu todo o pagamento? Sim, ainda estou à espera de receber uma parte, mas isso vai-se resolver, provavel-mente em outubro. Está em tribunal há muitos anos. Com a câmara municipal que é a proprietária do estádio. Mas as relações com a câmara são boas, mesmo no próprio tribunal nós tratamo-nos bem, o presidente diz que gosta muito de mim e eu também não tenho nada contra uma pessoa que me deu um estádio para fazer. Agora, acho que devo receber mais por-que houve mais obra e os empreiteiros receberam mais. Só que, para os emprei-teiros receberem mais porque construí-ram mais é porque alguém desenhou mais. E esse alguém fui eu. Que valor está em falta? Não sei. Já duplicou por causa dos juros. Mas é um valor meu, do engenheiro e de vários laboratórios de engenharia no Cana-dá e Dinamarca. É muito dinheiro. Todas essas questões financeiras estão

a colocar em risco as gerações futuras? Temos uma geração de formados em arquitetura que nunca sequer tiveram a oportunidade de ser arquitetos? Sím, mas isso houve sempre. Ser arquite-to não é para todos. Mas agora há ainda menos oportunidades porque não há obra e há arquitetos a mais. Há 22 mil arqui-tetos em Portugal e todos os anos se for-mam mais dois mil, alguns vindos de esco-las muito más. Todos os dias me batem à porta a pedir emprego, mas não posso fazer nada, já tenho vinte e tal pessoas. Quando duas das suas três filhas lhe disseram que queriam ser arquitetas disse-lhes para mudarem de ideias? Não. Uma queria ir para pintura ou escul-tura e um dia chegou a casa a dizer que se tinha matriculado em arquitetura. É muito autónoma, agora vai para Veneza dar aulas. A outra, mais velha, trabalha-va com um arquiteto que começou a ter dificuldades e então veio trabalhar comi-go. Mas não é fácil, sou mais exigente com ela do que com os outros arquitetos. Tenho ideia que sou um bocado injusto, mas não quero que digam que é filha do patrão. Em 2011, quando venceu o prémio Prit-zker, comentou que isso lhe traria mui-ta pressão. Sentiu essa carga? Senti, senti. Foi difícil, mas já passou. Mas também não sou parvo: o balanço entre ter ganho ou não ter ganho é mui-to positivo. Numa época de crise, em que ninguém tem trabalho, se tenho tra-balho lá fora é porque ganhei o Pritzker, não foi porque foram às Páginas Ama-relas à procura do meu nome. Ainda por cima na Europa há poucos Pritzkers! Por isso o prémio deu-me abertura a um conjunto de trabalhos que estou con-vencido que não teria tido se não tives-se ganho. E mesmo cá deu-me muitos projetos, não pelo Pritzker, que nem sabem o que é, mas porque me reconhe-cem porque estive a falar com o Obama Mas, por outro lado, os erros também passaram a ser enfatizados: "Então você ganhou o Pritzker e a porta do chuvei-ro deixa passar água?", é uma piadinha que me fazem. E depois ainda há aque-les casos que me convidam para dese-nhar uma obra, não por ser eu, mas por eu ter ganho o prémio e depois põem uma placa a dizer que foi desenhado pelo Pritzker 2011. Preferia que puses-sem Eduardo ou Souto de Moura. Às vezes sinto-me despersonalizado.

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 3 de 5ID: 64972856 22-06-2016

O Mais // Exposição

Continuidade. Sete projetos para uma vida de criação

Foi inaugurada ontem .(e fica patente até 18

de setembro) "Continuidade", a

exposição de Eduardo Souto de Moura na

Garagem Sul, do CCB, em Lisboa. Em

apenas sete obras —entre as quais o metro do Porto, o estádio do

Braga, a Central Elétrica da Barragem

do Tua, a Casa das Histórias de Paula Rego — faz-se uma

viagem pela obra do arquiteto do Porto que

em 2011 venceu o Prémio Pritzker

RAQUEL CARRILHO raquel. carrilho(à)jonline. pt

"As obras foram aparecendo como pre-sença necessária e evidente, inespera-das, contudo. Distanciam-se do previsí-vel e do radicalmente autónomo. Trans-formam, anunciam o que há de vir e o que há de cair. São de imediato reco-nhecidas como obra de autor. Souto de Moura não é obcecado pelo contexto (em todos os sentidos) em que inter-vém. Nem o ignora. (...) Constrói poe-sia com um singular sentido prático„ percorrendo os interstícios da exceção e do anonimato. No estúdio do Porto ou em Lisboa passam ou permanecem cola-boradores portugueses, ou não. Espa-lham-se depois pela Europa ou por outras partes, procurados e aceites. A Obra continua." Aos primeiros passos pela Garagem Sul do CCB, em Lisboa, adivi-nham-se logo, numa gigantesca parede branca, as palavras de Álvaro Siza Viei-ra. O arquiteto foi sempre o mestre de Eduardo Souto de Moura. E não, o pupi-lo não superou o mestre, mas antes a ele se equiparou, sendo inclusive inú-meras as vezes que trabalharam jun-tos. Nesta carta aberta, Siza Vieira elo-gia Souto de Moura e termina subli-nhando a ideia que marca o tom desta mostra: a continuidade da obra.

"Continuidade" é, segundo António Sér-gio Koch (que assina a curadoria com o também arquiteto André de França Cam-

pos), o "voltar a casa de Souto de Mou-ra", 23 anos depois da sua única exposi-ção no CCB. Mas é sobretudo uma opor-tunidade de revisitar sete das suas obras basilares e, com isto, viajar no tempo do arquiteto. "Quisemos revisitar obras, con-ceitos e maneiras como ele se apropria do território e o utiliza."

Esta não é uma mostra exaustiva, bem pelo contrário. São apenas oito núcleos, o primeiro dos quais uma entrevista, e os seguintes sete obras do arquiteto do Porto - entre as quais, casas particula-res, mas também o metro do Porto, a Central Elétrica da Barragem do Tua, o estádio de Braga e a Casa das Histórias de Paula Rego. A casa-museu que Souto de Moura criou para a pintora de res-to, uma das suas mais recentes grandes obras e a primeira desta escala feita no sul do país. "Recebi uma carta a dizer: 'Sou pintora, chamo-me Paula Rego, e gostava que fizesse a minha casa-museu"', recordou Souto de Moura. Quando ter-minou a obra recebeu uma nova carta: "Gostei, é muito vermelhinha."

Todas as obras estão aqui representa-das apenas pelas suas maquetas, sem qualquer recurso a desenhos técnicos ou fotografias, mas em diálogo direto com os vídeos do realizador japonês Taka-shi Sugimoto, realizados propositada-mente para esta exposição e que permi-tem a Souto de Moura "assimilar as obras de forma distinta e ser espetador da minha própria obra".

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 22,60 x 13,03 cm²

Corte: 5 de 5ID: 64972856 22-06-2016

Entrevista ao arquiteto Souto de Moura

"Fui formado numa ideia de arquitetura quase

incompatível com a atualidade"

"Ainda estou à espera de receber uma parte do pagamento do estádio de Braga. Está em tribunal"

PAGS. 32-35

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Souto Moura no CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Magazine Imobiliário Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c57eea28

A exposição 'Eduardo Souto de Moura: Continuidade' já abriu ao público e vai estar patente, no CentroCultural de Belém - Garagem Sul, até ao dia 18 de Setembro. A curadoria é de André Campos e SérgioKoch. Details Published: 22 June 2016 A exposição 'Eduardo Souto de Moura: Continuidade' já abriuao público e vai estar patente, no Centro Cultural de Belém - Garagem Sul, até ao dia 18 deSetembro. A curadoria é de André Campos e Sérgio Koch. A apresentação aos media desta exposiçãodecorreu ontem, dia 21 de Junho, e contou com a presença dos curadores Takashi Sugimoto(realizador dos filmes patentes na exposição) e do arquitecto Eduardo Souto de Moura. Houve também'Música para um arquitecto' no Jardim das Oliveiras do CCB. A exposição apresenta maquetes detrabalho e uma série de oito vídeos originais, da autoria do realizador Takashi Sugimoto, para falardos simbolismos e analogias na obra de Souto de Moura. Ainda no âmbito da exposição, a Praça CCBrecebe uma instalação, da autoria de Custódio Araújo Arquitectos, que convida os visitantes a usufruirdaquele espaço. A 12 de Setembro, às 19h00, no Grande Auditório do CCB, decorrerá a conferência deencerramento da exposição, proferida por Eduardo Souto de Moura. A corticeira Amorim, através dasua empresa Amorim Isolamentos, é o patrocinador principal da exposição, numa parceria que seconcretizou com a cedência de mais de 2.200 blocos de aglomerado de cortiça expandida, um material100% natural. No total, são 330 m3 de cortiça, de diferentes dimensões, um material com uma longatradição de utilização na arquitectura e que marca não só o espaço expositivo interior, como dá vida àpraça criada no exterior do Centro Cultural de Belém. A dupla André Campos e Sérgio Koch refere que"na obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias são elementos fundamentais nacomposição arquitectónica. De uma forma latente, no caso dos simbolismos, ou claramenteassumidas, no caso das analogias, funcionam como elementos catalisadores de um desenvolvimentomental de procura de soluções que permitem consolidar e contextualizar as suas intervenções. A umaarquitectura que procura a racionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossi e osseus princípios de que as pré-existências, a história da arquitectura, a tradição da cidade europeia e aideia de monumento são o ponto de partida para evolução da disciplina, contrapõe-se uma visãonorte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à Arquitectura Moderna, defendendo uma viahíbrida, onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípios de coerência defendidos peloMovimento Moderno". Published: 22 June 2016

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 21,00 x 9,44 cm²

Corte: 1 de 2ID: 64973717 22-06-2016

Eduardo Souto Moura no CCBArquitetura. A exposição

“Eduardo Souto de Moura:

Continuidade”, que aborda

os simbolismos e as analogias

na obra do arquiteto, foi

ontem inaugurada no CCB.

Com curadoria de André Campos eSérgio Koch, a exposição estará pa-tente na Garagem Sul (Exposiçõesde Arquitetura) do Centro Culturalde Belém (CCB), até 18 de setembro.“Na obra de Souto de Moura, os sim-bolismos e as analogias são elemen-tos fundamentais na composição ar-quitetónica”, diz um texto dos cura-

são o ponto de partida para evolu-ção da disciplina”.

Eduardo Souto de Moura, 63anos, nascido no Porto, premiadocom o Pritzker em 2011, assinouprojetos como o Estádio Municipalde Braga, a Casa das Histórias Pau-la Rego, em Cascais, e o Centrode Arte Contemporânea Graça Mo-rais, em Bragança. Este ano foi pre-miado pela X Bienal Ibero-america-na de Arquitetura e Urbanismo,que decorreu em Madrid; e foi umdos oradores, este ano, no ciclo deconferências sobre “ArquiteturaPortuguesa Criatividade e Inova-ção”, que decorreu, com uma ex-posição, na Fundação Calouste Gul-benkian, em Lisboa. AGÊNCIA LUSA

dores divulgado pelo CCB. “De umaforma latente, no caso dos simbolis-mos, ou claramente assumidas, nocaso das analogias, funcionamcomo elementos catalisadores deum desenvolvimento mental deprocura de soluções que permitemconsolidar e contextualizar as suasintervenções”, acrescentam aindaAndré Campos e Sérgio Koch, sobrea obra do arquiteto portuense.

Os curadores referem que a ar-quitetura de Souto de Moura “pro-cura a racionalidade na disciplina,claramente influenciada por AldoRossi e os seus princípios de queas preexistências, a história daarquitetura, a tradição da cidadeeuropeia e a ideia de monumento

O arquiteto de 63 anos venceu o Pritzker

em 2011. A exposição no CCB aborda a

simbologia das suas obras. © RICARDO MEIRELES

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País: Portugal

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Arquitetura Obra

de Souto Moura com

mostra no CCB pág. 09

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Exposição de Eduardo Souto de Moura no CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Jornal Económico Online (O) - Jornal Económico Online

URL:http://www.oje.pt/exposicao-de-eduardo-souto-de-moura-no-ccb/

A exposição da obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura abre ao público no Centro Cultural deBelém, esta terça-feira às 15h00 Publicado em: 22/06/2016 - 14:12:53 A exposição da obra doarquiteto Eduardo Souto de Moura no Centro Cultural de Belém, estará patente até 18 de setembro Aexposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" já abriu ao público e estará patente até 18 desetembro de 2016, no Centro Cultural de Belém (CCB). As obras estão expostas na Garagem Sul docentro de exposições. A exposição será apresentada por Takashi Sugimoto, realizador dos filmespatentes na exposição e pelo próprio arquiteto Eduardo Souto de Moura. A curadoria da mostra está acargo de André Campos e Sérgio Koch. No Jardim das Oliveiras, haverá ainda "Música para umarquiteto", um espectátulo que começa ao final da tarde e que terminará pelas 22h00 OJE 2016-06-22T14:12:53+01:00

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Souto de Moura: "Gostava que me pagassem" pelo Estádio de Braga

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Pontos de Vista.com.pt Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c0e325ab

São duas paragens na sua apresentação da exposição que o arquitecto aproveita para lembrar queainda lhe é devida parte do pagamento pela sua obra emblemática de 2004, o Estádio Municipal deBraga, e comentar a polémica em torno da Barragem do Tua. O Pritzker português não esconde apredilecção pelo Estádio de Braga no seu portefólio. Mas "gostava que me pagassem; pagaram-meduas partes e falta outra - mas vão pagar", diz aos jornalistas junto à maquete da obra. Trata-se deum processo que está em tribunal, recorda, com a Câmara de Braga como arguida, e cujo resultado,acrescenta, deve ser conhecido "em Outubro". Souto de Moura reclama cerca de quatro milhões deeuros relativos ao alargamento do âmbito e da dimensão do projecto. À obra na Barragem do Tua,ainda em curso, dedica a atenção de alguém que acredita que a polémica e a arquitectura andam demãos dadas - embora frise que o seu projecto para a central da barragem "foi aprovado pela Unesco".A contestação em torno da obra "preocupa-me, porque não vivo numa torre de marfim, e, se é tãocontestada, nalguma coisa têm razão", exclama. E confessa que entre o que mais lhe custou nasconsequências da obra foi a extinção da linha de comboio. Ao lado dos seus projectos no CCB,Eduardo Souto de Moura dispara pacatamente em várias direcções: critica a equiparação do trabalhodos engenheiros ao dos arquitectos, as tabelas de pagamento da profissão, e anuncia que será "umaespécie de mandatário" numa nova função de colaboração com a Ordem dos Arquitectos. Wed, 22 Jun 2016 18:36:07 +0200

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Tiragem: 32857

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,41 cm²

Corte: 1 de 3ID: 64972699 22-06-2016

O Portugal de Souto de Moura em sete pedaços na Garagem do CCB

“Gosto de fazer arquitectura anónima — a fingir que é anónima, que isto deu uma trabalheira”, diz o arquitecto

A árvore que Eduardo Souto de Mou-

ra plantou está ali, maior e mais viço-

sa, no coração de uma das suas casas

— são as estruturas que mais gosta de

projectar. Ainda assim, foi uma gran-

de estrutura, o Estádio Municipal de

Braga, aquela “que mais [o] satisfez

fazer”, diz na Garagem Sul do Centro

Cultural de Belém (CCB), onde inau-

gurou ontem a exposição Eduardo

Souto de Moura: Continuidade.

São sete projectos, num diálogo

minimalista entre maquetas e vídeo,

todos no território que melhor co-

nhece. “A qualidade dos meus pro-

jectos portugueses é maior do que

a dos projectos lá fora”, diz ao PÚ-

BLICO.

Na penumbra da Garagem, ilumi-

nada a espaços por uma luz torrada,

as obras sucedem-se. A do Tua (em

curso), o Estádio de Braga (2004),

o Metro do Porto (2001), a Torre do

Burgo (2007), A Casa das Histórias

Paula Rego (2008), a Casa na Arrábi-

da (1994), onde a árvore que plantou

cresce num pátio interior, e a Casa

em Moledo (1991). São os territórios

que escolheu com os comissários, os

arquitectos António Sérgio Koch e

André de França Campos, para fazer

este ponto de situação na sua obra.

E não há o hotel de Salzburgo ou os

projectos na Bélgica ou na Suíça. “As

pessoas têm e sentem empatias; eu

sinto-me mais em casa” a trabalhar

em Portugal, admite descontraida-

mente — há o cansaço das viagens,

as “geringonças” em que tem de

se meter para sair do seu Porto. E

a proximidade que gosta de ter nas

conversas com aqueles para quem

faz as casas, para quem desenha os

habitats.

A “continuidade” do título é esco-

lha dos comissários, repete Souto de

Moura, que também reitera como

ela lhe apraz (e invoca mesmo o Po-

ema Contínuo do seu poeta de elei-

ção, Herberto Helder). No texto que

acompanha a mostra, os comissários

contextualizam que a forma como

Souto de Moura usa as “regras e as

ordens clássicas” com que aborda

Maquetas de 25 anos e fi lmes de projectos vivos. “A qualidade dos meus projectos portugueses é maior do que a dos projectos lá fora”, diz o arquitecto junto da sua obra, em Lisboa

ArquitecturaJoana Amaral Cardoso

inicialmente os espaços em que vai

trabalhar “demonstra a inquietação

do arquitecto pela maneira como as

suas obras estão inseridas no terri-

tório”.

Numa casa ou num estádio, como

o de Braga, aquele que o faz dizer

que não há verdade na ideia de que

os seus projectos são todos seus “fi -

lhos” por igual. “Se calhar, por não

perceber nada de futebol, percebi

que o estádio, e o Europeu, é feito

para a televisão e não para jogar fu-

tebol. Os jogadores são actores num

palco e fi z um palco com iluminação

vertical, como num teatro”, descre-

ve aos jornalistas durante a visita de

imprensa no CCB.

O estádio, que para o crítico de

arquitectura André Tavares é “uma

das mais marcantes obras da arqui-

tectura portuguesa, capaz de ombre-

ar com o Mosteiro dos Jerónimos ou

o Convento de Mafra”, foi um dos

seus projectos feitos a correr, algo

que diz ser tradicional em Portugal.

“O problema número um é que a ar-

quitectura, por mais computadores

que haja, precisa de tempo”, diz ao

PÚBLICO. “As pessoas têm a mania

de que isto tem de ser muito rápido,

porque ‘temos eleições’, ‘porque o

meu fi lho vai casar’..., e fi ca tudo

mal”, e isso vê-se. “A arquitectura

precisa de tempo, porque tem um

conjunto de pessoas que têm de ser

conciliadas.”

Porém, “até ver, prefi ro trabalhar

por cá. Sou obrigado, para manter

a contabilidade do escritório, a tra-

balhar lá fora”. “Vá, da Suíça gosto”,

riu-se, falando sobre o país onde deu

aulas em várias cidades. Em Portu-

gal, “perde-se dinheiro”. É uma de

várias frases que o arquitecto vai

lançando em forma de dichote: “O

país está feio, mas não é culpa dos

arquitectos; o país está feio porque

os arquitectos não conseguem traba-

lhar”. “As boas obras têm de ter bons

clientes”; “Quando cheguei ao Sul,

tive de fazer janelas, se não morre-

se assado”.

Souto de Moura tem entre a sua

escolha destes sete projectos mui-

tas primeiras vezes. Torre do Bur-

go: “Até aqui, só tinha feito casas

de um piso, nunca tinha desenhado

um elevador”. Casa na Arrábida:

“A primeira vez na minha vida que

fi z janelas, passei a vida a fugir dos

buracos nos muros”, diz, contextu-

alizando a “vertigem” de ser mo-

derno e a sua educação “num cer-

to neo-realismo” em que, “quando

precisava de luz, cortava a parede”.

No fundo, são maquetas de 25 anos

de trabalho. Um percurso em sete

paragens pelo Portugal que pontuou

e onde inicialmente “sacrifi cava bas-

tante à estética” a sua actual predilec-

ção pela “comodidade” e “função”.

Ao serem acompanhadas por víde-

os do japonês Takashi Sugimoto, as

obras ganham uma dualidade expo-

sitiva de luz e sombra — Miles Davis

e o álbum preferido do arquitecto

embalam In a Silent Way o visitante,

que em nichos de cortiça escura (a

“Gostava que me pagassem” pelo Estádio de Braga

São duas paragens na sua apresentação da exposição no CCB que o arquitecto aproveita para lembrar

que ainda lhe é devida parte do pagamento pela sua obra emblemática de 2004, o Estádio de Braga, e comentar a polémica em torno da Barragem do Tua.

O Pritzker português não esconde a predilecção pelo Estádio no seu portefólio. Mas “gostava que me pagassem; pagaram-me duas partes e falta outra — mas vão pagar”, diz aos jornalistas junto à maqueta

da obra. O processo está em tribunal — recorda — com a Câmara de Braga como arguida, e o resultado deve ser conhecido “em Outubro”. Souto de Moura reclama quatro milhões de euros pelo alargamento do âmbito e dimensão do projecto.

À obra na Barragem do Tua, ainda em curso, dedica a atenção de alguém que acredita que a polémica e a arquitectura andam de mãos dadas — embora frise que o seu projecto para a central da barragem “foi aprovado pela Unesco”. A

contestação em torno da obra “preocupa-me, porque não vivo numa torre de marfim, e, se é tão contestada, nalguma coisa têm razão”, diz. E confessa que o que mais lhe custou nas consequências da obra foi a extinção do comboio.

Ao lado dos seus projectos no CCB, Souto de Moura critica a equiparação do trabalho dos engenheiros ao dos arquitectos, as tabelas de pagamento, e anuncia que vai ser “uma espécie de mandatário” a colaborar com a Ordem dos Arquitectos. J.A.C.

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Tiragem: 32857

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 5,88 x 31,00 cm²

Corte: 2 de 3ID: 64972699 22-06-2016

DANIEL ROCHA

Amorim é a patrocinadora da mos-

tra) pode ver pequenos fi lmes da sua

obra viva e vivida.

Os desenhos técnicos e as maque-

tas já os conhece de cor, diz Souto de

Moura, mas os vídeos tornam-no es-

pectador da sua obra. Descobriu-lhe

“bastantes defeitos”. “Vidro a mais”,

em algumas casas — “falta-lhes um

bocadinho de intimidade”.

O arquitecto que a par de Álvaro

Siza é responsável pelos dois Prémios

Pritzker portugueses é saudado pelo

seu mestre logo no início da exposi-

ção. Um texto recorda o recém-licen-

ciado que venceria o concurso para

projectar a Casa das Artes no Porto,

no início da década de 80, já dono de

uma “maturidade surpreendente”

que, ao longo da sua carreira, “cons-

trói poesia com um singular sentido

prático, percorrendo os interstícios

da excepção e do anonimato”.

Ao falar sobre a Casa em Moledo,

Souto de Moura corrobora-o: “Gos-

to de fazer arquitectura anónima

— a fi ngir que é anónima, que isto

deu uma trabalheira; não há mentira

mais declarada que esta”, ri-se. Página 55

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Tiragem: 32857

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,10 x 5,07 cm²

Corte: 3 de 3ID: 64972699 22-06-2016

Maquetas de 25 anos e fi lmes de projectos vivos da autoria do arquitecto. A exposição foi ontem inaugurada p28/29

O Portugal de Souto Moura em 7 pedaçosna Garagem do CCB

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Eduardo Souto de Moura: Continuidade

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Revista Anteprojectos Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=e5348b97

“Eduardo Souto de Moura: Continuidade”Curadoria André Campos e Sérgio Koch 21 de junho a 18 de setembroCCB. Garagem Sul [Exposições de Arquitetura] IMG_9546 A partir de hoje, e até dia 18 de setembro, a Garagem Sul do CCB recebe a exposição “Eduardo Soutode Moura: Continuidade”, com curadoria de André Campos e Sérgio Koch. Burgo (1 of 7)Burgo , Takashi Sugimoto A exposição apresenta maquetes de trabalho e uma série de oito vídeos originais, da autoria dorealizador Takashi Sugimoto, para falar dos simbolismos e analogias na obra de Souto de Moura.Ainda no âmbito da exposição, a Praça CCB recebe uma instalação, da autoria de Custódio AraújoArquitetos, que convida os visitantes a usufruir daquele espaço. IMG_2063 A 12 de setembro, às 19h00, no Grande Auditório do CCB, decorrerá a conferência de encerramentoda exposição, proferida por Eduardo Souto de Moura. A Corticeira Amorim, através da sua empresa Amorim Isolamentos, é o patrocinador principal daexposição, numa parceria que se concretizou com a cedência de mais de 2200 blocos de aglomeradode cortiça expandida, um material 100% natural. No total, são 330 m3 de cortiça, de diferentesdimensões, um material com uma longa tradição de utilização na arquitectura e que marca não só oespaço expositivo interior, como dá vida à praça criada no exterior do Centro Cultural de Belém. ____________________________________________________________________ Eduardo Souto de Moura , Continuidade Eduardo Souto de MouraNa obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias sãoelementos fundamentais na composição arquitetónica. De uma forma latente, no caso dossimbolismos, ou claramente assumidas, no caso das analogias, funcionam como elementoscatalisadores de um desenvolvimento mental de procura de soluções que permitem consolidar econtextualizar as suas intervenções. A uma arquitetura que procura a racionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossi eos seus princípios de que as preexistências, a história da arquitetura, a tradição da cidade europeia e aideia de monumento são o ponto de partida para evolução da disciplina, contrapõe-se uma visãonorte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à Arquitetura Moderna, defendendo uma via

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híbrida, onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípios de coerência defendidos peloMovimento Moderno. A utilização das regras e das ordens clássicas, como ponto de partida para a apropriação do “sítio”enquanto entidade fornecedora de referências, demonstra a inquietação do arquiteto pela maneiracomo as suas obras estão inseridas no território, tendo consciência de que estas funcionam comorecursos de transformação do espaço envolvente e que devem ser equacionadas como tal. A materialização das suas obras está sempre associada a uma espacialização que se apoia nacomposição e na medida, na procura de uma arquitectura de precisão, na busca da perfeição e nasucessiva depuração dos elementos. A redução da obra de Eduardo Souto de Moura a uma única temática acaba por não dar resposta a umconjunto de problemáticas no campo da arquitetura, que afloram as preocupações de uma complexarealidade processual, que faz parte da sua produção arquitetónica. O contexto, tanto regional, como local ou cultural, acaba por desempenhar um papel importante noprocesso mental que conduz às suas obras, muitas vezes num cruzamento de influências quepermitem repensar, operativamente, o processo criativo ao longo da sua obra. O suporte expositivo pretende estabelecer uma ordem clara de leitura da obra do arquiteto EduardoSouto de Moura, onde cada núcleo é um território disciplinar, ao mesmo tempo que dá lugar aoinforme, permitindo uma promenade onde o somatório sequencial das partes resulta numa obra total. CuradoriaAntónio Sérgio Koch, arq.André de França Campos, arq. ____________________________________________________________________ Ficha técnica ProgramaçãoDalila RodriguesDiogo Seixas Lopes CuradoriaAntónio Sérgio KochAndré de França Campos Projeto ExpositivoEduardo Souto de MouraAntónio Sérgio KochAndré Campos Direção/Edição de vídeosTakashi Sugimoto SomDuarte Ferreira Ficha técnica Garagem Sul Direção de Desenvolvimento e ComunicaçãoMadalena Reis

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Direção de Edifícios e Instalações TécnicasAntónio Ribeiro Coordenação GeralInês MaurícioDiogo Nunes Coordenação de Montagem de ExposiçõesNuno Gamboa Design GráficoAtelier Pedro Falcão AudiovisuaisCarlos MestrinhoRui Martins AssistentesAdriana AlmeidaAna Arnaut Serviço EducativoAna CustódioFilipe Araú[email protected] 612 614/5 Apoios mecenáticos e patrocínios do CCB / Garagem SulIKEAInterescritórioPladur / UralitaRobbialacUNICER Patrocinador principal da exposiçãoCorticeira Amorim Apoios à exposiçãoa.magBPICasa da ArquiteturaJofebar ! PanoramAH!JulcarPadimat Parceiro MediaRTP

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CCB recebe a exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-06-2016

Meio: Tech ITT Online

URL:http://www.techitt.com/ccb-recebe-exposicao-eduardo-souto-moura-continuidade/

A Garagem Sul do CCB recebe a exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", com curadoriade André Campos e Sérgio Koch Até ao próximo dia 18 de setembro, a Garagem Sul do CCB recebe aexposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", com curadoria de André Campos e Sérgio Koch. Aexposição apresenta maquetes de trabalho e uma série de oito vídeos originais, da autoria dorealizador Takashi Sugimoto, para falar dos simbolismos e analogias na obra de Souto de Moura.Ainda no âmbito da exposição, a Praça CCB recebe uma instalação, da autoria de Custódio AraújoArquitetos, que convida os visitantes a usufruir daquele espaço. A 12 de setembro, às 19h00, noGrande Auditório do CCB, decorrerá a conferência de encerramento da exposição, proferida porEduardo Souto de Moura. A Corticeira Amorim, através da sua empresa Amorim Isolamentos, é opatrocinador principal da exposição, numa parceria que se concretizou com a cedência de mais de2200 blocos de aglomerado de cortiça expandida, um material 100% natural. No total, são 330 m3 decortiça, de diferentes dimensões, um material com uma longa tradição de utilização na arquitectura eque marca não só o espaço expositivo interior, como dá vida à praça criada no exterior do CentroCultural de Belém. 2016-06-22T12:06:46+00:00

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Exposição sobre a obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura é inaugurada hoje noCCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-06-2016

Meio: Correio da Manhã Online

URL:

http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/exposicao_sobre_a_obra_do_arquiteto_eduardo_souto_de_m

oura_e_inaugurada_hoje_no_ccb.html

A exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", que aborda os simbolismos e as analogias naobra do arquiteto portuense, é inaugurada hoje, às 18:00, no Centro Cultural de Belém (CCB), emLisboa. Com curadoria de André Campos e Sérgio Koch, a exposição vai estar patente na Garagem Sul(Exposições de Arquitetura) do CCB, até 18 de setembro. "Na obra de Eduardo Souto de Moura, ossimbolismos e as analogias são elementos fundamentais na composição arquitetónica", segundo umtexto dos curadores divulgado pelo CCB. 21.06.2016 Lusa

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"Eduardo Souto de Moura: Continuidade"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-06-2016

Meio: Diário Imobiliário Online

URL:http://www.diarioimobiliario.pt/Arquitectura/Eduardo-Souto-de-Moura-Continuidade

20 de Junho de 2016 Amanhã inaugura na Garagem Sul do CCB a exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" comcuradoria de André Campos e Sérgio Koch. A mostra dos trabalhos e dos filmes realizados por Takashi Sugimotoestará patente até 18 deSetembro. Na obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias são elementos fundamentais nacomposição arquitectónica. De uma forma latente, no caso dos simbolismos, ou claramenteassumidas, no caso das analogias, funcionam como elementos catalisadores de um desenvolvimentomental de procura de soluções que permitem consolidar e contextualizar as suas intervenções. A uma arquitectura que procura a racionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossie os seus princípios de que as preexistências, a história da arquitectura, a tradição da cidade europeiae a ideia de monumento são o ponto de partida para evolução da disciplina, contrapõe-se uma visãonorte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à Arquitectura Moderna, defendendo uma viahíbrida, onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípios de coerência defendidos peloMovimento Moderno , revelam André Campos e Sérgio Koch. Amanhã haverá ainda a partir das 18h "Música para um arquitecto" até às 22h no Jardim dasOliveiras.

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Tiragem: 70887

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 42

Cores: Cor

Área: 8,69 x 2,77 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64956510 21-06-2016

EXPOSIÇÃO EDUARDO SOUTO DE MOURA

O Centro Cultural de Belém, em Lisboa, inaugura, às 18 horas, "Eduardo Souto de Moura Continuidade". Quatro euros.

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Exposição sobre obra do arquiteto Souto de Moura é inaugurada hoje

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-06-2016

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=46c13718

A exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", que aborda os simbolismos e as analogias naobra do arquiteto portuense, é inaugurada hoje, às 18:00, no Centro Cultural de Belém (CCB), emLisboa. Com curadoria de André Campos e Sérgio Koch, a exposição vai estar patente na Garagem Sul(Exposições de Arquitetura) do CCB, até 18 de setembro. PUB "Na obra de Eduardo Souto de Moura,os simbolismos e as analogias são elementos fundamentais na composição arquitetónica", segundo umtexto dos curadores divulgado pelo CCB. Eduardo Souto de Moura, 63 anos, nascido no Porto,premiado com o Pritzker em 2011, assinou, entre outros projetos, o Estádio Municipal de Braga, aCasa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, emBragança. Este ano foi premiado pela X Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo (BIAU),que decorreu em Madrid, "pelo importante contributo do seu ensino em universidades de diversospaíses". "De uma forma latente, no caso dos simbolismos, ou claramente assumidas, no caso dasanalogias, funcionam como elementos catalisadores de um desenvolvimento mental de procura desoluções que permitem consolidar e contextualizar as suas intervenções", acrescentam ainda AndréCampos e Sérgio Koch, sobre a obra de Souto de Moura. Os curadores referem que a arquitetura deSouto de Moura "procura a racionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossi e osseus princípios de que as preexistências, a história da arquitetura, a tradição da cidade europeia e aideia de monumento são o ponto de partida para evolução da disciplina". Por outro lado, na obra,"contrapõe-se uma visão norte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à ArquiteturaModerna, defendendo uma via híbrida, onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípiosde coerência defendidos pelo Movimento Moderno". O arquiteto Eduardo Souto de Moura foi um dosoradores, este ano, no ciclo de conferências sobre "Arquitetura Portuguesa Criatividade e Inovação",que decorreu, com uma exposição, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O arquiteto EduardoSouto de Moura foi um dos oradores, este ano, no ciclo de conferências sobre "Arquitetura PortuguesaCriatividade e Inovação", que decorreu, com uma exposição, na Fundação Calouste Gulbenkian, emLisboa. Tue, 21 Jun 2016 07:14:27 +0200 POR Lusa

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Exposição sobre a obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura é inaugurada no CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-06-2016

Meio: Observador Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9beb0904

Arquitetura A exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade" será inaugurada no Centro Culturalde Belém. Eduardo Souto de Moura foi premiado com o prémio Pritzker em 2011. O arquiteto EduardoSouto de Moura foi um dos oradores no ciclo de conferências sobre "Arquitetura PortuguesaCriatividade e Inovação" de 2016 RICARDO GRAÇA/LUSA A exposição "Eduardo Souto de Moura:Continuidade", que aborda os simbolismos e as analogias na obra do arquiteto portuense, éinaugurada esta terça-feira, às 18h00, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. Com curadoriade André Campos e Sérgio Koch, a exposição vai estar patente na Garagem Sul (Exposições deArquitetura) do CCB, até 18 de setembro. "Na obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e asanalogias são elementos fundamentais na composição arquitetónica", segundo um texto dos curadoresdivulgado pelo CCB. Eduardo Souto de Moura, 63 anos, nascido no Porto, premiado com o Pritzker em2011, assinou, entre outros projetos, o Estádio Municipal de Braga, a Casa das Histórias Paula Rego,em Cascais, e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança. Este ano foi premiadopela X Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo (BIAU), que decorreu em Madrid, "peloimportante contributo do seu ensino em universidades de diversos países". "De uma forma latente, nocaso dos simbolismos, ou claramente assumidas, no caso das analogias, funcionam como elementoscatalisadores de um desenvolvimento mental de procura de soluções que permitem consolidar econtextualizar as suas intervenções", acrescentam ainda André Campos e Sérgio Koch, sobre a obrade Souto de Moura. Os curadores referem que a arquitetura de Souto de Moura "procura aracionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossi e os seus princípios de que aspreexistências, a história da arquitetura, a tradição da cidade europeia e a ideia de monumento são oponto de partida para evolução da disciplina". Por outro lado, na obra, "contrapõe-se uma visão norte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à Arquitetura Moderna, defendendo uma via híbrida,onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípios de coerência defendidos peloMovimento Moderno". O arquiteto Eduardo Souto de Moura foi um dos oradores, este ano, no ciclo deconferências sobre "Arquitetura Portuguesa Criatividade e Inovação", que decorreu, com umaexposição, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Agência Lusa

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Souto de Moura: "O país está feio porque os arquitetos não conseguem trabalhar"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-06-2016

Meio: Observador Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=38c60f9b

Arquitetura "Continuidade" é a nova exposição de Souto de Moura, inaugurada no Centro Cultural deBelém. Breve retrospectiva, serviu de mote para Souto de Moura dizer que só gosta de trabalhar emPortugal. FERNANDO VELUDO/LUSA "Não queria fazer esta exposição, não tem mal nenhum dizer, ascoisas são assim. Estou aflito de tempo e não posso passar a vida em exposições e conferências.Gosto mais de ser arquiteto do que comunicador social", desabafava Eduardo Souto de Moura no fimde uma visita guiada à exposição "Continuidade", esta terça-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB),em Lisboa. O arquiteto portuense, de 63 anos, apresenta sete projetos da sua autoria desenhadosentre 1991 e 2012. A inauguração foi na terça, 21, e irá manter-se até 18 de setembro na GaragemSul do CCB. Em conversa com os jornalistas, Souto de Moura mostrou-se "muito contente" com apossibilidade de fazer a exposição, tendo em conta o contexto de crise que o país atravessa. É aprimeira vez desde 1994 que apresenta o seu trabalho no CCB. Aproveitou o momento para deixaralguns recados e reflexões. "O grande segredo de um certo êxito da arquitetura portuguesa é otrabalho de equipa", garantiu, para depois dizer que não gosta de trabalhar fora de Portugal, já que acultura profissional de outros países limita a criatividade. A insistência dos curadores António SérgioKoch e André de França Campos, ambos arquitetos e antigos colaboradores do gabinete de Souto deMoura, convenceu-o a avançar para esta exposição. "Vim cedo hoje, estive aqui sozinho, sentado aver as coisas, e foi uma surpresa para mim, gostei de ver", explicou Souto de Moura, galardoado como Prémio Pritzker em 2011 (ele e Siza Vieira, vencedor em 1992, em cujo atelier trabalhou entre 1975e 79, são os dois únicos portugueses distinguidos com o mais importante prémio de arquitetura a nívelmundial). Num corredor comprido surgem oito blocos temáticos, o primeiro dos quais exibe um vídeocom uma entrevista a Souto de Moura conduzida por João Belo Rodeia, presidente da Ordem dosArquitetos até 2013. Tem 20 minutos de duração e legendagem em inglês. Nela ouvimos o arquitetodiscorrer sobre o trabalho, o que serve de introdução à mostra. Os outros sete blocos apresentam umvídeo cada, em ecrã gigante, e a respetiva maqueta do projeto. Frente a cada ecrã fica um robustobanco de cortiça, para os visitantes se sentarem, o que sinaliza o patrocinador principal da mostra, acorticeira Amorim. Os vídeos são assinados pelo realizador japonês Takashi Sugimoto, que se encontraa estudar na Escola Superior de Teatro e Cinema, na Amadora, e a preparar a tese de mestrado naárea da realização e dramaturgia. "É um olhar com uma sensibilidade muito ligada à natureza",comenta Souto de Moura. "Só tive de pedir para acelerar, era muito contemplativo e zen, tive medoque se adormecesse a ver." Reconhecendo que o orçamento de "Continuidade" foi escasso, o quelevou, por exemplo, ao reaproveitamento de maquetas antigas, em vez da construção de novas, oPrémio Pritzker entende ser "importante que se respeitem os orçamentos". A afirmação leva-o adissertar sobre os métodos de trabalho em Portugal. Estou a trabalhar muito lá fora e na primeirareunião dão-me o programa e apresentam-me logo o economista. Os projetos lá fora ficam muito piordo que cá, acho eu. Nem gosto de trabalhar lá fora, porque não controlo. Aqui não, falo com ospedreiros. Há uma acessibilidade diferente. Depois, por temperamento, os portugueses desenrascam-se e acreditam e deixam para a última. É como no futebol. Lá fora, não, é tudo programado. Seestiver mal, fica mal, se estiver bem, fica bem. Não há hipótese de rever nem pensar e atrasar. Nuncahá retorno, porque o retorno dá demora. Os portugueses são muito individualistas e ainda bem,porque cada um trata da sua vida, mas depois jantam e almoçam e discutem. E até se chegar aoprojeto propriamente dito há um grande cruzamento de informação. Até ver, prefiro trabalhar por cá."No entender de Souto de Moura, a única vantagem da atividade no estrangeiro é a de que "tudo éfeito para ganhar dinheiro". "Deixemo-nos de ilusões poéticas", sublinha. Uma jornalista pergunta:

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"Aqui trabalha-se bem, lá fora ganha-se dinheiro, é isso?". O arquiteto responde: "Não ponhadúvidas". "Com um trabalho sério de programa-base, estudo prévio, anteprojeto, projeto de execuçãoe fiscalização - cinco fases, cinco anos - perde-se dinheiro", acrescenta. Num estilo informal eamigável, Souto de Moura revela ter sido convidado para um cargo na Ordem dos Arquitetos. "Umaespécie de mandatário", abrevia, sem concretizar. "Não me importo, desde que cumpra um tema:moralizar a tabela de honorários. Acho humilhante. É proibido na comunidade europeia ter tabelasfixas, não acho mal, só que os alemães são finos e inventaram uma tabela de mínimos, que éfiscalizada", diz, a título de bom exemplo. "Há uma nova geração de arquitetos que não conseguemostrar nada. Fez uma obra ou duas e depois veio a crise. E são do melhor que há na Europa. O paísestá feio não porque haja maus arquitetos, mas porque os arquitetos não conseguem trabalhar mais,não são propriamente heróis. Aceitam fazer a casa para a tia, a madrinha, para o primo e tal. E aquilofaz-se num fim de semana e se calhar são 200 ou 300 contos. Isso é o preço de uma maqueta, de umprojeto. É pena", analisa Souto de Moura. Os sete projetos agora expostos são: Casa de Moledo, emCaminha (1991), Casa da Serra da Arrábida (1994), Estações do Metro do Porto (2001), EstádioMunicipal de Braga (2004), Torre do Edifício Burgo, no Porto (2007), Casa das Histórias Paula Rego,em Cascais (2008), Edifício Hidroelétrico da Barragem do Tua (2012). Foram selecionados pelo autor,que não obedeceu a critérios rígidos, mesmo se quase todos contêm um aspeto pioneiro. A Torre de2007, com 23 andares, foi a primeira que Souto de Moura riscou. Até então só tinha feitos casas comum piso. A Casa da Arrábida foi a primeira em que desenhou janelas. A Casa das Histórias foi oprimeiro projeto que assinou a Sul do Douro. Pegando no título da exposição, Souto de Moura diz quea continuidade se aplica à arquitetura em geral, e não apenas a estes sete exemplos. "Veja-se apermanência do classicismo, por exemplo. Quase não há arquitetura sem colunas. Por termos betão,hoje, podemos tirar o capitel e a base. Se fosse em pedra, era difícil, porque fura. Mas a ideiatripartida da arquitetura clássica, base, fuste capitel, põe-se também na arquitetura moderna."

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Takashi Sugimoto fotografou a obra de Souto de Moura

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-06-2016

Meio: Público Online - P3 Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=d0189889

O invulgar Estádio Municipal de Braga, a polémica Barragem da Foz do Tua ou o sofisticado Metro doPorto são algumas das estruturas em destaque na exposição retrospectiva da obra do arquitectoEduardo Souto de Moura, "Continuidade", que inaugura a 21 de Junho na Garagem Sul do CentroCultural de Belém. As fotografias são do japonês Takashi Sugimoto, a curadoria é de Sérgio Koch eAndré Campos. A conferência de encerramento da exposição terá lugar no Grande Auditório do CCB,no dia 12 de Setembro, e contará com a presença oratória do arquitecto.

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Simbolismos e analogias na obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura em mostra noCCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 17-06-2016

Meio: Correio da Manhã Online

URL:

http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/simbolismos_e_analogias_na_obra_do_arquiteto_eduardo_so

uto_de_moura_em_mostra_no_ccb.html

A exposição "Eduardo Souto de Moura: Continuidade", que aborda os simbolismos e as analogias naobra do arquiteto portuense, é inaugurada na terça-feira, às 18:00, no Centro Cultural de Belém(CCB), em Lisboa. Com curadoria de André Campos e Sérgio Koch, a exposição vai estar patente naGaragem Sul (Exposições de Arquitetura) do CCB, até 18 de setembro. "Na obra de Eduardo Souto deMoura, os simbolismos e as analogias são elementos fundamentais na composição arquitetónica",segundo um texto dos curadores divulgado pelo CCB. 17.06.2016 Lusa

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Tiragem: 19990

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 42

Cores: Cor

Área: 13,10 x 31,55 cm²

Corte: 1 de 1ID: 65024519 18-06-2016

ENTERTAINMENT

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EXHIBITIONS

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15th Exhibition about Santo15th Exhibition about Santo15th Exhibition about Santo15th Exhibition about Santo15th Exhibition about SantoAntónioAntónioAntónioAntónioAntónio - Until 3 Jul3 Jul3 Jul3 Jul3 Jul. Openevery day, 11am-8pm. A Arte daTerra, Rua de Augusto Rosa, 40,Lisbon. Tel: 212 745 975www.aartedeterra.pt

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