25/06/2012
1
Educação Profissional de Jovens e Adultos:Desafios da Profissionalização e da
Elevação dos Níveis de Escolaridade dos Trabalhadores.
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Educação Profissional de Jovens e Adultos:Desafios da Profissionalização e da
Elevação dos Níveis de Escolaridade dos Trabalhadores.
2
25/06/2012
2
População brasileira – cerca de 190 milhões de pessoas.
Jovens de 15 a 29 anos – 49,9 milhões (26,2% da população).
Taxa de crescimento total vem experimentando declínios e a
população jovem perde importância relativa:
1980 (29,0%)
2010 (26,0%)
2050 (19,1%)
IBGE – 2009
População
População
Crianças
15-17 anos
18-24 anos
25-29 anos
Adultos
0
10
20
30
40
50
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009
po
pu
laç
ão
(%
)
País Jovem: 2/3 das famílias brasileiras têm ao menos um membro na faixa entre 0 a 24 anos
25/06/2012
3
Perfil demográfico cada vez mais envelhecido
8.286.904
7.457.613
7.140.393
6.688.637
5.659.116
4.629.245
3.790.685
3.118.310
2.846.469
2.295.098
2.030.593
1.556.612
1.184.906
980.041
623.580
376.858
239.621
8.092.937
7.276.665
7.085.338
6.851.784
5.823.710
4.788.014
3.875.444
3.217.880
2.862.518
2.346.275
2.068.147
1.576.258
1.254.522
1.043.801
689.721
453.507
351.347
9.500.000 8.038.462 6.576.923 5.115.385 3.653.846 2.192.308 730.769 730.769 2.192.308 3.653.846 5.115.385 6.576.923 8.038.462 9.500.000
0- 4
5- 9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80+
População de homens e mulheres por faixa de idade - Brasil - 1980
Feminino
Masculino
Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050
Perfil demográfico cada vez mais envelhecido
7.807.443
8.675.147
8.598.393
8.290.103
8.662.704
8.804.688
7.730.317
6.894.773
6.444.973
5.858.307
4.772.718
3.704.127
2.808.049
2.061.894
1.590.950
1.006.228
1.082.138
7.568.518
8.425.098
8.364.853
8.115.322
8.575.885
8.820.426
7.844.753
7.072.068
6.811.666
6.479.417
5.378.615
4.270.241
3.280.297
2.519.102
1.994.882
1.367.587
1.570.922
9.500.000 8.038.462 6.576.923 5.115.385 3.653.846 2.192.308 730.769 730.769 2.192.308 3.653.846 5.115.385 6.576.923 8.038.462 9.500.000
0- 4
5- 9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80+
População de homens e mulheres por faixa de idade - Brasil - 2010
Feminino
Masculino
Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050
25/06/2012
4
Perfil demográfico cada vez mais envelhecido
4.537.326
4.782.006
5.086.841
5.500.154
5.922.533
6.183.587
6.325.530
6.686.760
7.471.116
8.180.216
7.898.203
7.328.196
7.258.397
6.815.054
5.265.131
3.815.882
5.175.376
4.373.460
4.613.891
4.913.428
5.325.242
5.759.261
6.043.860
6.215.369
6.613.216
7.450.055
8.244.885
8.086.537
7.694.811
7.893.936
7.754.703
6.403.819
5.095.350
8.573.332
9.500.000 8.038.462 6.576.923 5.115.385 3.653.846 2.192.308 730.769 730.769 2.192.308 3.653.846 5.115.385 6.576.923 8.038.462 9.500.000
0- 4
5- 9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80+
População de homens e mulheres por faixa de idade - Brasil - 2050
Feminino Masculino
Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050
Renda e desigualdade
490Renda
6400,601
Desigualdade
0,536
0,48
0,50
0,52
0,54
0,56
0,58
0,60
0,62
0
100
200
300
400
500
600
700
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009
Índ
ice
de
Gin
i
ren
da
do
mic
ilia
r p
er
ca
pit
a (
R$
09
/09
)
No período 1995-2009, a renda domiciliar per capita
cresceu 31% e a desigualdade caiu 11%(Pnad/IBG 2009)
25/06/2012
5
Extrema pobreza por faixa etária
0
5
10
15
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009
ex
tre
ma
po
bre
za
%)
15-17 anos
18-24 anos
25-29 anos
Brasil
Apenas entre jovens de 15 a 17 anos o percentual de
extrema pobreza é maior do que a média nacional.
Definições:Extremamente pobre: renda domiciliar per capita inferior a R$ 67 Pobres: maior ou igual a R$ 67 e menor do que R$ 134 Vulneráveis: maior ou igual a R$ 134 e menor do que R$ 465 (1SM)Não pobres: maior ou igual a R$ 465 (em set/2009) (Pnad/IBG 2009)
Distribuição espacial
36
13
2119
69
0
50
NE rural NE urbano NE
1995 2009
Tanto para os jovens quanto para o resto da população a
extrema pobreza tem um forte recorte regional
Quase 70% dos jovens extremamente
pobres estão no Nordeste
Melhorou muito, mas quase 20% dos jovens
no Nordeste rural são extremamente pobres
37
27
64
35 34
69
0
100
NE rural NE urbano NE
1995 2009
(Pnad/IBG 2009)
25/06/2012
6
Situação de atividade: 15-17
3024 27
20
57
21
7
16
0
80
Estuda Estuda e trabalha
Trabalha Nem estuda nem trabalha
1995 2009
61
24
9 6
68
22
5 40
80
Estuda Estuda e trabalha
Trabalha Nem estuda nem trabalha
1995 2009
Extremamente pobres Não pobres
(Pnad/IBG 2009)
Situação de atividade: 18-24
10 7
4439
169
28
46
0
80
Estuda Estuda e trabalha
Trabalha Nem estuda nem trabalha
1995 2009
18 21
48
141622
50
12
0
80
Estuda Estuda e trabalha
Trabalha Nem estuda nem trabalha
1995 2009
Extremamente pobres Não pobres
Inatividade muito alta e crescente;
jovens muito pobres desconectados do mercado de trabalho
25/06/2012
7
Situação de atividade: 25-29
Extremamente pobres Não pobres
Inatividade muito alta e crescente;
jovens muito pobres desconectados do mercado de trabalho
(Pnad/IBG 2009)
2 1
56
41
3 3
43
51
0
80
Estuda Estuda e trabalha
Trabalha Nem estuda nem trabalha
1995 2009
2
9
72
17
3
13
72
11
0
80
Estuda Estuda e
trabalha
Trabalha Nem estuda
nem trabalha
1995 2009
Educação
1995 2009
15-17
ExtPobre 70 26
Não Pobre 9 3
18-24
ExtPobre 65 26
Não Pobre 9 2
25-29
ExtPobre 77 42
Não Pobre 11 3
1995 2009
15-17
ExtPobre 3.2 5.9
Não Pobre 7.3 8.3
18-24
ExtPobre 3.5 6.6
Não Pobre 9.1 10.9
25-29
ExtPobre 2.9 5.2
Não Pobre 9.6 11.4
Analfabeto funcional (%) Anos de estudo
25/06/2012
8
Taxa de frequência liquida
18,2
50,9
4,6
14,4
0
10
20
30
40
50
60
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
em
%
15 a 17 anos
18 a 24 anos
Taxa de Frequência Líquida: Razão entre o número de pessoas nas faixas etárias específicas que frequentam o grau escolar
apropriado a sua faixa e a população total nessa faixa etária.
(Pnad/IBG 2009)
Analfabetismo
Redução na faixa de 15 a 17 anos
5,8% para 1,5%, entre 1996 e 2009 - queda de 70%(O analfabetismo nesta faixa etária tem sido considerado como erradicado.)
Em todas as faixas etárias juvenis tem havido queda nos índices:
1,7% (15 a 17 anos)
2,1% (18 a 24 anos)
3,6% (25 a 29 anos)
(Pnad/IBG 2009)
25/06/2012
9
Educação -15 a 17 anos
85% frequentam algum nível ou modalidade de ensino (mais que o dobro registrado em 1996).
15% estão fora da escola - 34% no Nordeste 30% no Sudeste
44% não concluiu o ensino fundamental.
51% frequentam o ensino médio, nível de ensino adequado à esta faixa etária
(cerca de 5,2 milhões de jovens nesta situação)
(Pnad/IBGE-2009)
Educação - 15 a 17 anos
Norte e Nordeste têm os piores índices de jovens de
15 a 17 anos estudando na série adequada.
Apenas 39,1% e 39,2%, respectivamente, cursam o ensino médio.
No Sudeste, o número sobre para 60,5%.
(Pnad/IBGE-2009)
25/06/2012
10
Educação
Situação educacional dos jovens é aquém do desejado:
Reprodução das desigualdades sociais encontradas na matriz histórica de formação da sociedade brasileira – oportunidades limitadas;
Dificuldade de acesso e permanência de crianças e jovens nos sistemas de ensino (os jovens tendem a sair da escola por volta dos 18 anos, independentemente do grau alcançado.)
O trabalho é a principal causa do abandono dos estudos entre os homens jovens – 42,2%, e a gravidez a principal entre as mulheres – 21,1% )
(Pnad/IBG2009)
20
Matrículas no ensino Médio
Fonte: Mec/Inep/Resumo Técnico – Censo Escolar 2010
25/06/2012
11
Matrículas na Educação Profissional
21
Variação da matrícula na Educação Profissional
Fonte: Mec/Inep/Resumo Técnico – Censo Escolar 2010
Educação Superior
30,3% dos jovens de 18 a 24 anos frequentam a escola, menos de 14,4% estão na educação superior.
(em 1996, a taxa de frequência líquida era de 5,8%)
37,8% completaram o ensino médio.
Frequentam o nível adequado de ensino
20% dos brancos 7% dos negros
diferença de quase três vezes em favor dos jovens brancos
(Pnad/IBGE – 2009)
25/06/2012
12
Educação Superior
O patamar alcançado em 2009 (14,4%) ainda se
encontra bem abaixo do desejado, tanto em relação
à meta estipulada pelo Plano Nacional de
Educação (PNE), de 30%, prevista para 2011,
quanto na comparação deste indicador com
diversos países latino-americanos.
Educação
Elevada defasagem educacional, tanto do ponto de vista
quantitativo (anos de estudo), quanto em termos
qualitativos (capacidades e habilidades desenvolvidas)
Desafios da escola:
qualidade e atratividade
25/06/2012
13
Motivos para não frequentar a Escola
Trabalho
Renda
Falta Escola
Falta interesse
Outros motivos
27,1 % 10,9 % 40,3 % 21,7 %
Fonte: CPS/FGV “Motivos da Evasão Escolar” 2009
25
Condição de atividade e de estudo por faixas etárias - Brasil 1992 e 2009
-
10
20
30
40
50
60
70
80
Só estuda Estuda e trabalha
Só trabalha Não trabalha nem estuda
Só estuda Estuda e trabalha
Só trabalha Não trabalha nem estuda
1992 2009
15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos
25/06/2012
14
Condição de atividade e de estudo por faixas etárias - Brasil 1992 e 2009
58,08
26,06
9,20 6,66
12,02 16,46
56,96
14,55
1,94
9,16
78,35
10,54
-
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Só estuda Estuda e trabalha Só trabalha Não trabalha nem estuda
Homens
15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos
Condição de atividade e de estudo por faixas etárias - Brasil 1992 e 2009
70,26
16,02
3,68
10,04
17,37 14,82
36,40
31,41
4,40
8,80
54,81
31,99
-
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Só estuda Estuda e trabalha Só trabalha Não trabalha nem estuda
Mulheres
15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos
25/06/2012
15
Mundo do Trabalho
A dificuldade de inserção no mercado de trabalho é percebida
pelos jovens como principal componente negativo de sua
condição juvenil (junto ao tema da violência).
O trabalho no presente ou no futuro é concebido como necessidade pela maioria, mas também como fator de crescimento, de conquista, de independência e de auto-realização.
Mundo do Trabalho
25/06/2012
16
Um jovem de 18 a 29 anos sofre 2,8 vezesmais com o desemprego do que um adulto de 30 a 60 anos.
Esta taxa não apresentou queda nos últimos anos.
Mundo do Trabalho
Os jovens que saem da escola encontram dificuldade tanto em se empregar como em manter o emprego.
Mundo do Trabalho
25/06/2012
17
A qualidade dos postos de
trabalho que os jovens
conseguem ocupar é
bastante diversa.
Menores exigências de
qualificação
Pior qualidade
Mundo do Trabalho
A queda foi mais acentuada entre os homens,
reduzindo a desigualdade de gênero nessa fase
da vida (os homens, geralmente, mais do que as
mulheres, sofrem grande pressão para entrar
precocemente no mundo do trabalho).
Mundo do Trabalho
25/06/2012
18
A redução no mercado de
trabalho dos jovens entre 15 e
17 anos, pode ser visto como
um fato positivo.
Nesta fase da vida é
fundamental postergar a
entrada no mercado de
trabalho para viabilizar,
sobretudo, a permanência na
escola e a conclusão do
ensino médio.
Mundo do Trabalho
Taxa de participação e gênero
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Mulheres
Homens
Evolução da Taxa de Participação entre
Jovens de 15 a 17 anos (%)
20p
p
14p
p
Fonte: Elaboração IPEA com dados da PNAD 2008, IBGE.
25/06/2012
19
37
Educação Profissional de Jovens e Adultos:Desafios da Profissionalização e da
Elevação dos Níveis de Escolaridade dos Trabalhadores.
38
25/06/2012
20
Constituição Federal 1988
Art. 205 – “A educação ...visa
ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.”
Estrutura da Educação no Brasil
* Emenda Constitucional nº. 59/2009 (educação obrigatória dos 04 aos 17 anos)
* Lei nº. 11.741/2008, alterando dispositivos sobre educação profissional e tecnológica.
Educação
a
Distância
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 . . .
EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO SUPERIOR
- Cursos Seqüenciais
EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO - Graduação
MÉDIO - Pós-Graduação
creche pré-escola - Extensão
Técnico de nível médio
Tecnológico Graduação e Pós
ENSINO FUNDAMENTAL
anos, séries, ciclos etc.
Cursos e exames: Ensino Fundamental
Cursos e exames: Ensino Médio
Formação inicial e continuada ou qualificação profissional
Nível d
e
Escola
rida
de
Idade
Edu
caçã
od
e
Joven
s
eA
du
ltos
Edu
caçã
o
Pro
fission
al*
40
25/06/2012
21
Mercad
o d
e Trabalh
o
Pós-Graduação
Extensão
Graduação
Seqüenciais
Ensino Médio
Ensino Fundamental
Educação Infantil
Tecnológica
De Graduação e Pós
Técnica de Nível Médio
Formação Inicial e
Continuada ou
Qualificação ProfissionalEd
uca
ção
Bás
ica
Ed
uca
ção
Su
per
ior
Educação Profissional
Estrutura da Educação no Brasil
41
Modalidades de Cursos Superiores
42
25/06/2012
22
Educação Profissional e Tecnológica
... integra-se aos diferentes níveis e modalidades de
educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da
tecnologia.
Será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou
por diferentes estratégias de educação continuada, em
instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
Art. 39 LDB
43
Abrangerá os seguintes cursos:
Formação inicial e continuada ou qualificação profissional
Educação profissional técnica de nível médio
Educação profissional tecnológica de graduação
e pós-graduação.
44
Educação Profissional e Tecnológica
25/06/2012
23
Educação Profissional técnica de nível médio
Será desenvolvida nas seguintes formas:
Articulada com o ensino médio
Subseqüente, em cursos destinados a quem
já tenha concluído o ensino médio.
45
Educação Profissional técnica de nível médio
Articulada será desenvolvida de forma:
Integrada: na mesma instituição de ensino, efetuando-sematrícula única para cada aluno
Concomitante: efetuando-se matrículas distintas para cadacurso, e podendo ocorrer:
a) na mesma instituição de ensino,
b) em instituições de ensino distintas,
c) em instituições de ensino distintas, mediante convênio de
intercomplementaridade, com projeto pedagógico unificado.
46
25/06/2012
24
Organização Curricular
Eixos tecnológicos
Segundo Itinerários formativos
47
Organização Curricular
Eixo tecnológico Curricular:
Orienta a definição dos componentes essenciais e
complementares do currículo, expressa a trajetória do
sistema formativo, direciona a ação educativa e
estabelece as exigências pedagógicas.
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
Parecer CNE/CEB nº 11/2008
48
25/06/2012
25
Organização Curricular
Itinerários formativos:
Entendidos como conjunto de etapas que compõem a
organização da educação profissional em uma
determinada área, possibilitando o contínuo e articulado
aproveitamento de estudos.
49
25/06/2012
26
51
Organização Curricular
PERFIS PROFISSIONAIS
---------------------Competências Profissionais
do Mundo do Trabalho
Tratamento Pedagógico
Análise do Perfil
Profissional
DESENHOS CURRICULARES
-------------------Fundamentos Técnicos e Científicos, Capacidades Técnicas e Capacidades Sociais, Organizativas e
Metodológicas
25/06/2012
27
Competência Geral
• Expressa globalmente as funções principais que caracterizam a qualificação e as capacidades que premitem exercê-las de modo eficaz no âmbito do trabalho.
Unidades de Competência
• É a subdivisão da Competência Geral, refletindo etapas do processo de trabalho ou técnicas fundamentais e gerando produtos acabados. Deve ter sentido para a maioria dos empregadores do setor.
Elementos de Competência
• Expressam os resultados que se espera que as pessoas obtenham na Unidade de Competência. Descrevem o que os profissionais devem ser capazes de fazer nas situações de trabalho.
Padrões de Desempenho
• Referencial que espeficica a qualidade do desemenho de cada Elemento de Competência. Permite julgar como adequado ou não adequado, satisfatório ou não satisfatório, o desempenho do profissional.
Perfil Profissional
Metodologia com enfoque na Análise Funcional Dedutiva
Organização Curricular
São considerados os princípios de: modularização, flexibilidade,
interdisciplinaridade e contextualização previstos na legislação
educacional.
Definição dos
Módulos
Definição das Unid.
Curriculares
Organização Interna das
Unid. Curriculares
Análise do Perfil
Profissional
Organização do Itinerário Formativo
Elaboração de Plano de
Curso
Perfil Profissional
Oferta Formativa
25/06/2012
28
É possível o aproveitamento de competências
diretamente vinculadas ao perfil profissional do
respectivo curso.
Tais competências podem ser oriundas de:
Cursos de nível superior, cursos técnicos de nível
médio, cursos de qualificação ou ainda adquiridas
no mundo de trabalho.
55
Certificação Intermediária
Certificação Intermediária
• Possibilidade de um Certificado intermediário após a
conclusão de um conjunto articulado de competências
• Diploma após a aquisição da totalidade das competências
Para a concessão do Diploma, é opcional:
• Trabalho de Conclusão de Curso
• Estágio
56
25/06/2012
29
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):
Monografia
Projeto
Análise de Casos
Produção Artística
Desenvolvimento de Instrumentos
Equipamentos
Protótipos
Outros
57
Certificação Intermediária
CERTIFICAÇÃO
EDUCACIONAL PROCESSOS
PESSOAS PRODUTOS
PESSOAS
PROFISSIONAL
25/06/2012
30
As competências devem refletir:
Aplicação, desenvolvimento e difusão de tecnologias;
Gestão dos processos de produção de bens e
serviços;
Desenvolvimento de uma atitude voltada para a
laborabilidade.
60
25/06/2012
31
Relatório “Jacques Delors”
180 países filiados à UNESCO, Brasil incluso,
reuniram-se em Paris (1993), para adotar políticas
educacionais comuns e consensuar os fundamentos
do processo educacional. A UNESCO procurava
perspectivas e subsídios comuns, no respeito às
diferenças culturais e às autonomias regionais. No
documento-base “Educação: um tesouro a descobrir.
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional
sobre Educação para o século XXI”, fixavam-se
quatro pilares para a Educação.
* Educação: Um Tesouro a Descobrir: UNESCO, MEC, Cortez Editora, São Paulo, 1999.
SABERES
SABER AGIRSABER SER
SABER FAZERSABER
Educação do Século XX
62
25/06/2012
32
Capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação:
valores ”SABER SER”
conhecimentos”SABER” e
habilidades”SABER FAZER”
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas pela natureza do trabalho.
Competência
( Resolução CNE/CEB Nº 04/99 - Art. 6º) 63
As competências requeridas pela educação profissional,
considerada a natureza do trabalho, são as:
I - competências básicas, constituídas no ensino
fundamental e médio;
II - competências profissionais gerais, comuns aos
técnicos de cada área;
III - competências profissionais específicas de cada
qualificação ou habilitação.
( Resolução CNE/CEB Nº 04/99 - Art. 6º) 64
Competência
25/06/2012
33
Capacidades Sociais,
Organizativas e
Metodológicas
Capacidades
Técnicas
Fundamentos
Técnicos e
Científicos
Abrangência das Competências
66
Capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação:
Conhecimento
Habilidades
Atitudes
Valores
Emoções
Competência
Parecer CNE/CP nº 29/2002
25/06/2012
34
67
“Conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para garantir as tarefas
e os papéis de professor.”
Anderson 1986
(Formando Professores Profissionais 2001)
“Competência é a capacidade do sujeito mobilizar recursos (cognitivos)
visando abordar uma situação complexa.”
Vasco Pedro Moretto 2001
( Prova um Momento Privilegiado de Estudo)
Competência
68
“Competência como sendo uma capacidade de agir
eficazmente em determinado tipo de situação, apoiada em
conhecimentos, mas sem limitar-se a eles.”
Philippe Perrenoud 1999
(Construir as Competências desde a escola)
Competência
25/06/2012
35
Mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes
necessários ao desempenho de atividades ou funções
típicas segundo padrões de qualidade e produtividade
requeridos pela natureza do trabalho.
(SENAI)
69
Competência
Razões que levaram o SENAI a adotar o enfoque por competências
Mundo do
Trabalho
Mundo da
Educação
Metodologia SENAI de Educação Profissional com
base em Competências
• Demandas atuais de profissionais que atendam as necessidades do mercado de trabalho
• Ênfase nos resultados do tabalho, para além de tarefas e operações
• Orientações da legislação educacional
• Modelo de Educação ultrapassado
• Pouca ou nenhuma dinâmica de atualização metodológica que acompanhe as exigências do mercado
25/06/2012
36
Cp = C x H x A
Conhecimento Atitude
Habilidade
Eugênio Mussak
Competência
Conhecimento
Livro
Aula
Estudo
Relações humanas
72
25/06/2012
38
Competência essencial:
Jogar tênis de alto nível
Competências transversais:
Capacidade aeróbica
Potência muscular
Flexibilidade artro-muscular
Concentração
Reflexo
Tenista
75
Competências essenciais:
Dominar os saberes da
Engenharia e
Ter pensamento lógico
Competências transversais:
Gestão de materiais,
processos, tempo
Liderança
Empreendedorismo
Criatividade e inovação
Engenheiro
76
25/06/2012
39
Competências essenciais:
Elaborar diagnósticos
Promover tratamentos
Médico
77
Competências transversais:
Gestão
Planejamento
Liderança
Comunicação
Informática
Marketing
Médico
78
25/06/2012
40
Caminho único
Coletivo
Estudante Isolado
Tradicional
79
Método de EnsinoÉ o conjunto de procdimentos, lógica e psicologicamente organizados, de que se vale o
Docente, para orientar a aprendizagem do aluno
Vários caminhos
Personalizado
Colaborativo
Ativo
No alunoNo docente
De transmissão
De aprendizagem Interativa
80
25/06/2012
41
Método
APRENDER
ENSINAR
Programa
Docente
Materialdidático
81
MÉTODO DE ENSINO
82
MATERIAL DIDÁTICOVeículo para conduzir e facilitar o processo Ensino Aprendizagem
25/06/2012
42
83
Caracterizar-se pela
diversificação.
Simplicidade e
facilidade de manejo.
MATERIAL DIDÁTICO
Atender as condições
individuais e que despertem
o senso de iniciativa e
criatividade.
84
Preparo pedagógico do docente para uso eficiente do
material didático.
MATERIAL DIDÁTICO
25/06/2012
43
85
Utilizados com as mais varadas técnicas possibilitando
a participação ativa dos alunos.
Adequado a aplicação de um método ativo.
MATERIAL DIDÁTICO
É necessárioPlanejar
as ações de
Educação
Profissional ?
86
Estratégias Flexíveis
25/06/2012
45
89
Aprender imitando e fazendo para os pobres
Mestre Aprendiz
Fornecedor da sede de conhecimento do
aluno
90
25/06/2012
48
Estratégias:
Simulação e situações reais de trabalho
Técnicas:
Observação e Formulação de perguntas
Instrumentos:
Provas e exames teóricos e de execução, o portfólio e
a lista de verificação (check-list).
95
Avaliação
É o processo de observação, verificação e julgamento da aquisição de
conhecimentos, habilidades e atitudes do aluno.
associada às competências requeridas pela qualificação;
focada nos resultados de desempenho definidos no perfil
profissional;
centrada no sujeito e na qualidade de seu desempenho no
contexto do trabalho;
possibilita o aproveitamento das experiências profissionais
adquiridas anteriormente.
96
A avaliação por competências é:
25/06/2012
49
Produto de trabalho;
Processo de realização das atividades;
Produto do trabalho e processo produtivo.
Conhecimento de base (princípios, regras, teorias, métodos)
Conhecimentos Aplicados (informação, tecnologia de equipamentos,
materiais, instrumentos)
Podem ser aferidas por instrumentos convencionais de avaliação –
tipo prova escrita, prova oral.
Comportamentos e valores demonstrados pelo avaliado.
Evidências de Execução:
Evidências de Conhecimentos:
Evidências de Atitudes:
Avaliação
Planejamento
Organização do trabalhoCapacidade técnica
Segurança
Utilização de normas técnicas
Utilização de padrões
98
Competência
Saber
Fazer
(Habilidades)
Saberes
(Conhecimentos)
Saber
Ser
(Atitudes)
25/06/2012
50
Ter interesse em abrir mão radicalmente do uso da avaliação
como meio de pressão e de barganha.
Desistir de padronizar a avaliação e de abrigar-se atrás de uma
equidade puramente formal.
Saber e querer envolver os alunos na avaliação de suas
competências, explicitando e debatendo os objetivos e os
critérios, favorecendo a avaliação mútua, os balanços de
conhecimento e a auto-avaliação.
Perrenoud99
O professor deve:
Dia
de prova
100
25/06/2012
51
Educação Profissional de Jovens e Adultos:Desafios da Profissionalização e da
Elevação dos Níveis de Escolaridade dos Trabalhadores.
101
Educação de Jovens e Adultos e a Elevação da Escolaridade
Educação de Jovens e Adultos
Será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.
Art. 37 LDB
102
25/06/2012
52
Educação de Jovens e Adultos
Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.
Os exames realizar-se-ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze
anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito
anos.
Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios
informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
Art. 38 LDB
103
Rede Federal de Educação Profissional
Serviços Nacionais de Aprendizagem (SENAI, SENAC,
SENAT, etc.)
Sistema Paula Souza (Estado de São Paulo)
Outras escolas de EP estaduais e municipais
Serviços de extensão das faculdades e universidades
104
Ofertantes de EP e EJA
25/06/2012
53
Ofertantes de EP e EJA
Escolas e centros mantidos e operados por sindicatos de
trabalhadores
Escolas mantidas e operados por grupos empresariais
Serviços prestados por ONGs (religiosas, comunitárias &
educacionais)
Cursos livres urbanos & via Internet
Fonte: INEP-MEC (www.inep.gov.br)
105
106
25/06/2012
54
107
Educação profissional técnica integrada ou concomitante ao
ensino médio.
Formação inicial e continuada ou qualificação profissional
integrada ou concomitante ao ensino fundamental.
Formação inicial e continuada ou qualificação profissional
integrada ou concomitante ao ensino médio.
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
Projovem Trabalhador
Jovens desempregados com idades
entre 18 e 29 anos, e que sejam
membros de famílias com renda per
capta de até meio salário mínimo.
108
25/06/2012
55
Projovem Urbano
109
Jovens de 18 a 29 anos,
que sabem ler e escrever e
que não tenham concluído
o ensino fundamental.
Não é permitido o acúmulo
de benefícios de diferentes
modalidades do ProJovem.
Projovem Adolescente
110
Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos,
tem por foco o fortalecimento da
convivência familiar e comunitária, o
retorno dos adolescentes à escola e sua
permanência no sistema de ensino.
Desenvolvimento de atividades que
estimulem a convivência social, a
participação cidadã e uma formação geral
para o mundo do trabalho.
25/06/2012
56
Saberes da Terra
Saberes da Terra qualificação profissional e
escolarização aos jovens agricultores de 18
a 29 anos que não concluíram o ensino
fundamental.
Visa ampliar o acesso e a qualidade da
educação, respeitando as características,
necessidades e pluralidade de gênero,
étnico-racial, cultural, geracional, política,
econômica, territorial e produtivas dos povos
do campo.
111
Educação Articulada no Sistema Indústria
25/06/2012
57
Objetivo
Oferecer oportunidades educacionais que propiciem formação
integral e ampliem as possibilidades de inserção do cidadão na
vida produtiva e social.
Educação Articulada no Sistema Indústria
114
POSSIBILIDADES DE ARTICULAÇÃO
SENAI
FORMAÇÃO INICIAL
E CONTINUADA DE
TRABALHADORES
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
TÉCNICA DE NÍVEL
MÉDIO
ENSINO
FUNDAMENTAL - EJA
MÉDIO - EJA
ENSINO
MÉDIO REGULAR
SESI
25/06/2012
58
METODOLOGIA DE ARTICULAÇÃO
Levantamento dos conhecimentos e conteúdos da educação
básica demandados para cada curso da educação profissional
oferecido.1
Definição das ações (meios e modos) de articulação a
partir da análise das interfaces curriculares.
3
Mapeamento e identificação das interfaces entre os
conhecimentos/conteúdos da Educação Profissional e os da
Educação Básica.2
Procedimentos/Etapas
CURRÍCULO DA
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
LEVANTAMENTO DOS
CONTEÚDOS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
MAPEAMENTO DOS
CONTEÚDOS
ARTICULADOS
DEFINIÇÃO DAS
AÇÕES (MEIOS E
MODOS) DE
ARTICULAÇÃO
METODOLOGIA DE ARTICULAÇÃO
25/06/2012
59
Sistemas de Telecomunicações
Roteador e Protocolos de Roteamento
Transmissão
Propagação e Antenas
Etc.. Etc..
Cabeamento Estruturado
Ferramentas de Desenho
Fundamentos de Redes
Telefonia Fixa
Etc.. Etc..
Comutação em redes locais
Tecnologias Wam
Gerenciamento de Redes
Tecnologias móveis
Tecnologia VoIP
Comunicação de dados
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Etc.. Etc..
Geometria
Analítica
Espacial
Plana
Polinômios
Análise
Teoria de conjuntos
Números complexos
Lógica matemática
Matrizes
Sistemas
Determinantes
Funções
Afim
Quadrática
Modular
Exponencial
Logarítmica
Trigonométrica
Progressões
Matemática Aplicada
Análise combinatória
Binômio de Newton
Probabilidade
Financeira
Estatística
Determinantes
ENSINO MÉDIO CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÕES
Articulação Matrículas
projetadas para 2014
EJA Fundamental x Qualificação
100.000EJA Médio x Qualificação
Médio Regular x Técnico
118
Educação Articulada no Sistema Indústria
25/06/2012
60
119
Elevação dos níveis de escolaridade
120
O PROJETO
O Vira Vida é um Projeto com foco na
proteção e promoção de direitos de jovens e
adolescentes entre 16 e 21 anos, vítimas de
exploração sexual.
25/06/2012
61
121
OBJETIVOS
Desenvolver um processo sócio-educativo que represente
uma alternativa de futuro melhor para esses jovens.
Oferecer:
Capacitação Profissional
Acompanhamento Psicossocial
Noções de Cooperativismo e Auto-gestão
Encaminhamento ao Mercado de Trabalho
Acompanhamento de Egressos.
Sistema S (SESI, SENAI, SESC, SENAC e SEBRAE)
Governos municipais, estaduais e federal
Instituições que atuam na Rede de Enfretamento da
Exploração Sexual
Empresas públicas e privadas
122
PARCEIROS
25/06/2012
62
20 participam da incubação de cooperativa
02 desenvolvem pequenos negócios
2.206 matrículas em 2012
68% de inserção
123
EMPREGABILIDADE
124
25/06/2012
63
Definição
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico
e ao Emprego (Pronatec) é um conjunto de ações
que visam a ampliar a oferta de vagas na educação
profissional brasileira.
126
25/06/2012
64
127
Bolsa Formação
Bolsa-Formação Estudante: destinada ao estudante
regularmente matriculado no ensino médio público
propedêutico, para cursos de formação profissional técnica
de nível médio, na modalidade concomitante.
Bolsa-Formação Trabalhador: destinada ao trabalhador e
aos beneficiários dos programas federais de transferência
de renda, para cursos de formação inicial e continuada ou
qualificação profissional.
Base legal: Portaria 185, de 12 de março de 2012
128
25/06/2012
65
129
Rede E-Tec Brasil
Visa ampliar a oferta de EPT a distância por meio de cursos gratuitos
O MEC é responsável pela assistência técnica e financeira.
As redes federal, estaduais e os Sistemas Nacionais de Aprendizagem
cabem providenciar estrutura física e recursos humanos para oferta dos
Cursos.
Base legal: Decreto 7.859, de 26 de outubro de 2011
130
25/06/2012
66
Brasil Profissionalizado
O Programa apoia a criação e ampliação de redes estaduais
de EPT. Seus investimentos são destinados a:
Construção, ampliação e reforma de escolas de EPT;
Mobiliar, equipar e instalar laboratórios;
Formação de técnicos, professores e gestores em
cursos de formação pedagógica e pós-graduação.
131
Continuidade do acordo com o Sistema S
Prevê que as entidades estabeleçam um programa de comprometimento de gratuidade
Carga horária dos cursos de FIC de no mínimo 160 horas
132
25/06/2012
67
FIES técnico e FIES empresa
Fundo de Financiamento Estudantil, no âmbito do PRONATEC,
destinado às unidades de ensino privadas, inclusive as dos
serviços nacionais de aprendizagem, ofertantes de cursos de
formação inicial e continuada ou qualificação profissional e de
cursos de educação profissional técnica de nível médio;
O financiamento da EPT poderá ser contratado pelo estudante,
em caráter individual, ou por empresa, para custeio da formação
profissional e tecnológica de trabalhadores;
Adesão por meio de solicitação de habilitação em sistema
informatizado mantido pelo ministério da Educação;
Base Legal:Portaria 1.807, de 27 de dezembro de 2011Portaria 270, de 29 de março de 2012
133
Desafio do Senai
Ampliar Formação
de mão-de-obra
Tecnologia e Inovação
Desafio da Indústria
Competitividade
Programa SENAI de apoio à competitividade da indústria brasileira
25/06/2012
68
Fonte: SENAI – Grandes Números
O SENAI é a maior rede privada de educação profissional e serviços tecnológicos
Atua em 28 setores
Possui 809 Unidades Operacionais
Em 2011 foram realizadas 2.588.738 matrículas (previsão de ampliação para 4.000.000 até 2014)
Em 2011 foram realizados 130.000 serviços para 20.000 empresas atendidas
O SENAI E SUA CAPACIDADE
ATUAL DE ATENDIMENTO
53% no PRONATEC
PRESENÇA ATUAL DO SENAI
25/06/2012
69
EXPANSÃO
novas unidades
modernização 251 unidades
4
1
4
2
23
1
2
5
4
3
5
4
2
3
4 4
3
5
24
64
1
NOVAS UNIDADES MÓVEIS81 unidades | 01 unidade Fluvial
Panificação
Soldagem
Construção Civil
Automação
Usinagem CNC
Confecção
Eletroeletrônica
Automobilística
Refrigeração
Manutenção de
mecânica
25/06/2012
70
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Simulações
Kits didáticos
Pólos industriais
Cursos semi-presenciais
DEMAIS AÇÕES NA ÁREA DE EDUCAÇÃODesenvolvimento de material didático padronizado
Universidade Corporativa para docentes e gestores
Padronização de laboratórios
Padrão arquitetônico
Programas flexíveis de formação (construção civil)
25/06/2012
71
Especialização em setores industriais relevantes
Estrutura física orientada à prestação de serviços técnicos
Localização em regiões de alta densidade industrial
INSTITUTO SENAI DE
TECNOLOGIA
LOCALIZAÇÃO DOS INSTITUTOS SENAI DE TECNOLOGIA
REDE DE LABORATÓRIOS DE ATENDIMENTO À INDÚSTRIA
•Madeira e Mobiliário
1
•Eletroeletrônica•Alimentos e Bebidas
2
•Metalmecânica•Automação
•Alimentos e Bebidas
3
•Alimentos e Bebidas
1
•Meio Ambiente•Papel e Celulose
•Tecnologia da Informação•Madeira e Mobiliário
•Metalmecânica
5
•Madeira e Mobiliário•Automação
•Refrigeração•Couro e Calçado
4
•Alimentos e Bebidas•Meio Ambiente•Logística
3
•Metalmecânica•Contrução•Mecatrônica
3
•Metalmecânica
1
•Metalmecânica•Mineração•Mecatrônica
3
•Construção
1
•Construção•Química•Eletroeletrônica
3
•Química •Automação•Alimentos e Bebidas
3
•Couro e Calçado•Têxtil e Vestuário
2
•Metalmecânica
•Metalmecânica1
1
•Construção Civil
1
25/06/2012
72
INSTITUTO SENAI DE
INOVAÇÃOEspecialização em áreas de conhecimentos transversais
Estrutura física orientada a serviços avançados
Pesquisa aplicada aos setores pré-competitivos
Atendimento nacional: parcerias e redes de inovação
Pesquisa pré-competitiva (presume-se entendimento da competição)
Cenário pré-competitivo Cenário competitivo
Conhecimento fundamental
Aplicação do conhecimento
Validação tecnológica
Demonstração Protótipos
Definição do produto
Desenvolv. do produto
Demonstração
Produção
Co
mp
arti
lham
ento
de
PI
Escala do tempo
MODELO DE FINANCIAMENTO
Embrapii FRAMEWORK PROGRAMMS
25/06/2012
73
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Divisão em 8 grupos temáticos
Produção
Materiais e componentes
Engenharia de superfícies e fotônica
Microeletrônica
Tecnologia da comunicação e da informação
Tecnologias Construtivas
Energia
Defesa
Criação de 23 Institutos SENAI de
Inovação
LOCALIZAÇÃO
DOS ISI’S E IST’S
Legenda:
IST no município
ISI no município
IST e ISI no município
25/06/2012
74
Modernização e ampliação das escolas R$ 776,5 milhões
INVESTIMENTOS
Institutos SENAI de Tecnologia R$ 468,7 milhões
Institutos SENAI de Inovação R$ 654,8 milhões
Investimento TOTAL R$ 1,9 bilhão
Financiamento BNDES R$ 1,5 bilhão
Educação Profissional de Jovens e Adultos:Desafios da Profissionalização e da
Elevação dos Níveis de Escolaridade dos Trabalhadores.
148
25/06/2012
75
Educação profissional ainda não atraiO Globo09 de fevereiro de 2012
BRASÍLIA.
A quantidade de pessoas que frequentam cursos profissionalizantes aumentou ao
longo da última década, principalmente entre os jovens da classe C, mas a maioria
da população brasileira ainda não tem interesse pela educação profissional. Ou seja,
a oferta de novos cursos não vai levar necessariamente a uma demanda
maior no país. As conclusões são da pesquisa "As Razões da Educação
Profissional",
divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), pelo Senai e pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI ). O maior salto na procura dos cursos
profissionalizantes se deu entre 2004 e 2007. Nesse período, o número de pessoas
com dez anos ou mais que frequentavam ou já tinham frequentado cursos de
educação profissional saiu de 14,5% para 23,78%. O índice chegou a 24,81% em
setembro de 2010. O levantamento revelou ainda que o pico de procura por cursos
profissionalizante se dá aos15 anos. Atualmente, na classe C, 7,99% das pessoas
entre 15 e 29 anos estão frequentando cursos de educação profissional. Nas classes
A e B, são 7,13%, na D, 5,55%, e na classe E, 3,85%.
149
Poucos vão a cursos técnicosCorreio Braziliense09 de fevereiro de 2012
Confederação Nacional da Indústria (CNI ), em parceria com a Fundação Getulio Vargas(FGV) e o
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai ),mostra que77,5% da população economicamente
ativa no Brasil não frequentou cursos profissionalizantes e, desses,68,8% declararam não o ter feito por falta
de interesse. Apesar da baixa qualificação, entre 2002 e 2010, o número de pessoas que buscou educação
profissional apresentou um salto de 83%. Os principais responsáveis por esse avanço foram os
trabalhadores da Classe C, com idade entre 15 e 30anos e moradores da periferia. Na avaliação de Rafael
Luchesi,diretor de educação e tecnologia da CNI, a matriz educacional brasileira é excessivamente voltada
ao lado acadêmico, apesar de apenas1,5% da população estudar nas universidades. "Depois de concluir os
ensinos fundamental e médio, os estudantes têm de encarar o mercado sem ter dedicado um ano sequer à
educação profissional", criticou Luchesi.O diretor da CNI apontou ainda a baixa qualidade do ensino como
fator de desestímulo aos jovens. Os dados da FGV mostram que a conclusão do ensino médio técnico
representa um aumento,em média, de15% na remuneração e na produtividade. Entre as classes sociais, a
C é que apresenta a maior proporção de trabalhadores com cursos técnicos (20%). "Nível médio de ensino e
classe média (C) andam juntos", disse o pesquisador Marcelo Neri, da FGV.Ele explicou que o aumento da
procura por profissionalizantes demonstra que a ascensão da classe média é sustentável e veio para
ficar,fruto de mais trabalho e qualificação: "Não é só uma questão de acesso ao crédito ou apoio de
programas como o Bolsa Família, da forma que algumas pessoas afirmam."Em ebulição (Em %)A classe
média é a mais identificada com os cursos de nível médio Estrato Pessoas com Formação Graduação
alguma qualificação técnica superior Classe E 89,83 9,22 0,95 Classe D 88,99 10,69 0,31 Classe C
77,65 20,71 1,64 Classe A/B 76,91 19,83 3,26 Total 81,05 17,45 1,Fonte: FGV
150
25/06/2012
76
Escolaridade x Ocupação no Mercado de Trabalho
Nível + alto cursado Taxa de Ocupação Salário Médio (R$)
Analfabetos 59,85 392.14
Fundamental 63,73 604,22
Médio 68,44 847,41
Superior 78,66 1.728,51
Pós-graduação 86,39 3.469,40
Fonte: CPS/FGV 2007
152
Privado Público SENAI "Sistema S"
Qualificação Profissional 7,0% 2,9% 9,1% 15,8%
Técnico de Nível Médio 17,2% 14,7% 17,8% 19,2%
Graduação Tecnológica 20,5% 29,6%Fonte: PUC – Rio - baseado no suplemento da PNAD 2007
Segmento do Curso
Efeito no Salário
Efeito da educação profissional sobre o salário por segmento do curso
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77
Nos próximos 5 anos cerca de 80% do emprego formal estará concentrada emsetores de Baixa e Média-Baixa intensidade tecnológica.
Fonte: UNITRAB/DN153
Estrutura do Emprego por intensidade tecnológica 2010/2014
Alta Tecnologia
4%
Baixa
Tecnologia
53%Média - Alta
tecnologia
17%
Média - Baixa
Tecnologia
26%
Fonte: Mapa do Trabalho Industrial – SENAI/DN154
Média anual de novos empregos por tipo de ocupação – 2010/2014 (em mil empregos)
Até 200h de
qualificação
840
47%
Mais de 200h
de qualificação
234
13%
Superior
245
14%
Técnicas
243
13%
Não
Classificado
241
13%
25/06/2012
78
Diminuição da importância das
ocupações operacionais devido ao
crescimento da automação de
processo.
Ampliação dos perfis profissionais nas
ocupações operacionais com o
envolvimento em funções de apoio e
manutenção corretiva.
155
Tendências Ocupacionais
Tendência Ocupacionais
Valorização de profissionais que
possuam visão sistêmica do fluxo
produtivo e de atividades de
gerenciamento.
Importância dos profissionais que
conheçam o consumidor, suas
expectativas e exigências.
Aumento das oportunidades de
trabalho, no setor, para ocupações
da área ambiental.
25/06/2012
79
• Aumento da produtividade através
da automação de etapas de
processos.
• Aumento da adoção de “tecnologias
mais limpas” nos processos
produtivos.
• Uso ferramentas computacionais na
etapa de criação e desenvolvimento
de produtos.
157
Tendências Tecnológicas
Aumento do uso de tecnologias da
informação e comunicação (TIC) nas
etapas de estocagem, distribuição e
comercialização.
Aumento do uso de softwares de
gerenciamento e simulação de
processos.
Crescimento da difusão de
nanotecnologias.
158
Tendências Tecnológicas
25/06/2012
80
A maioria das pessoasterão cinco ou seis carreiras
nas suas Vidas
Techniques Magazine - Set. 2000
159
Carreiras e oportunidades de trabalho
do Futuro
160
25/06/2012
81
161
Perspectivas de contratação 2020
Fonte: FIRJAN 2012
As 28 Principais Carreiras e Oportunidades de Trabalho nos Próximos 10 a 25 Anos
162
1. Analista de Benefícios
2. Aquaculturista
3. Arqueólogo Submarino
4. Consultor de Imagem
5. Consultor de Lazer
6. Consultor para Timidez
7. Corretor de Informações
8. Diretor de Clube de
Software
9. Engenheiro de Fusão
10. Especialista em Qualidade
d’Água
11. Especialista em Utilização
de Materiais
12. Gerente de Centro de
Informações
13. Lingüista Computacional
14. Mecânico Espacial
15. Mioterapista
16. Orientador (conselheiro)
de Aposentadoria
17. Orientador (conselheiro)
de Recolocação
18. Orientador( conselheiro)
Profissional
19. Tecnólogo em Bateria de
Células Combustíveis
Automotiva
20. Tecnólogo em Correio
Eletrônico
21. Tecnólogo em Criogenia
22. Tecnólogo em Fibra Ótica
23. Tecnólogo em Imagens
para Diagnóstico Médico
24. Tecnólogo em
Inteligência
Artificial
25. Tecnólogo em
Medicina Biônica
26. Tecnólogo em
Microprocessadores
27. Tecnólogo em
Robótica
28. Terapeuta de
Horticultura
Compilado por Feingold
& Miller - Techniques
Magazine, Set. 2000
25/06/2012
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Número excessivo de alunosem sala de aula
Infraestrutura necessitandomelhorias
Descontinuidade de gestão
Professores atuando em maisde uma escola
Baixa frequência as aulas
Baixa qualidade
Escola pouca atrativa
163
Desafios da Profissionalização
Veja 16/05/2012
25/06/2012
83
165
“Mudar é difícil, mas é possível e urgente.”
Paulo Freire
A Educação na Cidade
166
Paulo Rech