COMITÊ GESTOR
edição 502016
MEDIDA CERTA PROGRAME-SE
educaçãoFAROL DA
www.faroldaeducacao.com.br
ALunOS REFLETEM EDECIDEM SObRE TEMASDO DIA A DIA ESCOLAR
METODOLOGIA EnSInAA PROGRAMAR jOGOS
COM MuITA DIvERSãO
MEDIR PROCESSO DEAPREnDIzAGEM AjuDA
PLAnO PEDAGóGICO
/RevistaFaroldaEducacao
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TRADIÇãO E EXCELÊnCIA
30 AnOS DO COLÉGIO ARbOS: uMA ESCOLA FORMADA
GRAÇAS AO TRAbALHO DE TODA SUA EQUIPE.
Formar um jovem solidário e criativo que seja capaz de integrar-se na sociedade, produzir, interferir e buscar soluções adequadas para os problemas, transformando e melhorando o mundo em que vive.”
Trecho do compromisso pedagógico do Colégio Arbos publicado no site www.arbos.com.br
Na foto, a equipe da escola celebra
30 anos de história
4 Farol da Educação | 2016
6 Alunos visitam os 30 anosO que aconteceu no mundo nos últimos 30 anos? Alunos do 6° ano pesquisam a história do Colégio Arbos numa verdadeira viagem no tempo.
7 Comitê GestorAlunos eleitos pelos colegas reúnem-se para discutir e deliberar sobre temas que afetam seu cotidiano no ambiente escolar.
8 A árvore da EducaçãoNesta edição do “Farol da Educação”, trazemos os vários olhares que registraram os 30 anos da história de sucesso do Colégio Arbos.
12 Na medida certaÉ possível avaliar individualmente o processo de aprendizagem de cada aluno? Medir esse desenvolvimento ajuda no planejamento pedagógico?
13 Aprender e se divertirA metodologia busca ensinar crianças e adolescentes a programar de verdade, com softwares e linguagens profissionais, e muita diversão.
14 Galeria de fotosAs imagens que registram os principais momentos nas três unidades do Colégio Arbos.
16 Dificuldades escolaresNúcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC (NEA-FMABC) organiza encontros educativos e lúdicos para troca de informações.
17 Pensar sobre asasAlunos do 9° ano de Santo André analisam filme canadense “Se eu tivesse asas”, baseado em uma história real.
18 Crônica do SaberMudar é bom? O sentimento de inconstância gera, muitas vezes, uma sensação de angústia pela dificuldade de adaptação.
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Farol da Educação | www.faroldaeducacao.com.br 5
Editor ChefeEduardo Ritschel (Mtb 22.191)[email protected]
Reportagem e RedaçãoRenata de AlbuquerqueInnews Intelligence Edições Ltda.
RevisãoJosé Demétrio Delizoicov
Colégio Arbos - Conselho EditorialDiretor de Marketing: Mario Francisco Cia Diretor de Infraestrutura e RH: Marcelo José F. F. Alves Diretor Pedagógico: Paulo André Cia Diretor Financeiro: Pedro Cia Junior Diretora do Arbos/SA: Luciana de Vitta Diretores do Arbos/SCS: Ana Paula Cia e Gustavo Brigide Diretor do Arbos/SBC: Mauricio Celli de Vitta Supervisora Pedagógica: Elza Maria de Oliveira Cia Supervisor Administrativo: José Luiz Favaron
Equipe de MarketingPaola Muniz dos Reis, Giuliana Rinaldie Kauê Rodrigues
Editoração eletrônicaÁttema Editorial: Assessoria e Design www.attemaeditorial.com.br
[email protected] Tel.: 11 99688.0850
Tiragem de 5 mil exemplares. Os artigos não representam necessariamente a posição da revista e são de responsabilidade dos autores.
editorial
Esta edição do “Farol da Educação” é especial porque faz parte da celebra-
ção dos 30 anos do Colégio Arbos, uma escola madura, porém de espírito
jovem, cuja semente foi o sonho de educadores.
Nas páginas da revista, professores e colaboradores dessa história contam um
pouco das suas impressões individuais sobre essa experiência de sucesso. O mun-
do é construído assim, sempre a partir de um ponto de observação. É a percepção
individual que define a percepção sobre as coisas. Por isso, também discorremos,
nesta edição, sobre a importância das visões diferentes da realidade.
A história do indivíduo e seus valores é a referência para ‘julgar’ a atitude do
colega. Sou o que é percebido pelo outro? Como uma imagem projetada revela a
realidade? Vários projetos da escola relatados nesta edição destacam as facetas
desse processo de análise e avaliação: nas próximas páginas, oferecemos exem-
plos do olhar dos alunos para o ambiente escolar e do olhar da escola para o
desenvolvimento e o potencial de aprendizagem dos alunos.
O cinema, a arte da imagem em movimento, também é tema de matérias. O Núcleo
Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC (NEA-FMABC)
realiza encontros educativos e lúdicos que refletem questões de educação e saú-
de a partir da projeção de filmes.
“If I had wings” (“Se eu tivesse asas”) é a dica de filme da professora de inglês
Claudia Ramis de Almeida. O filme trata de intolerância e foi estudado pelos alu-
nos do 9º ano de Santo André.
A partir de qualquer ponto de vista, reconhecemos que fazer uma escola também
é uma arte. Os protagonistas são os pais, alunos, professores e colaboradores, que
têm prazer em aprender no Colégio Arbos, um projeto educacional bem-sucedido.
Parte dessa trajetória está nas próximas páginas. Boa leitura.
Paulo André Cia Diretor Pedagógico
Patrocínio
educaçãoFAROL DA
6 Farol da Educação | 2016
O que aconteceu no mundo nos úl-
timos 30 anos? Para os alunos do
6° Ano do Ensino Fundamental,
essa é uma experiência inédita – a maioria
tem menos de 12 anos. A pesquisa do de-
senvolvimento da história do Colégio Ar-
bos desde a sua fundação é o passaporte
desses alunos para uma viagem no tempo.
O resultado desse trabalho poderá ser ob-
servado durante a Feira de Ciências e Cul-
tura da escola (ARFEC).
Quais são os fatos históricos que envolveram
a nossa região e o país nesse período? Quais
foram as principais transformações registra-
das nessas três décadas que mudaram a vida
das pessoas? Como a escola acompanhou
essa evolução? Como ela deixou de ser uma
escola apenas de Santo André para crescer
para unidades no Grande ABC?
Os alunos vão estender o olhar sobre essa
longa trilha desenhada no tempo. “Eles
estudaram o contexto histórico da cida-
de e do mundo nesses 30 anos, conside-
rando aspectos físicos da escola, eventos
marcantes, composição de colaboradores
e projetos pedagógicos”, conta Deise de
Castro, Coordenadora Pedagógica do Arbos
Santo André.
A turma dessa série também desenvolve
um trabalho de reescrita de leituras que
resultará na confecção de um livreto indi-
vidual de contos maravilhosos no país do
Arbos, finalizando com noite de autógrafos.
Alunos dos 6° e 7° anos realizam esculturas
na disciplina de Artes para homenagear a
escola. Uma votação elegerá um dos proje-
tos de escultura, que será usado como mol-
de para a confecção de uma peça comemo-
rativa em metal, marcando os 30 anos do
Colégio Arbos.
“Durante o ano todo serão construídos pro-
jetos comemorativos atrelados aos estu-
dos dos currículos de cada série, como, por
exemplo, a leitura e a montagem do clás-
sico “Sonho de uma noite de verão”, com os
alunos do 9° ano, roteirizado e dramatiza-
do de forma especial para a ARFEC. Elza
Maria de Oliveira Cia, fundadora da escola
e Supervisora Pedagógica, também será
convidada pelos alunos do 8° ano para ser
uma contadora de histórias do Arbos.
A Feira de Ciências e Cultura do Colégio
Arbos é realizada anualmente no mês de
outubro, quando são apresentados à co-
munidade os resultados dos trabalhos de-
senvolvidos pelos alunos, durante o ano
letivo, através de projetos multi e inter-
disciplinares.
Além da temática comemorativa dos 30
anos Arbos, a ARFEC, a cada ano, acompa-
nha a proposta da UNESCO, que, neste ano
de 2016, celebra o Ano Internacional do
Entendimento Global. A participação das
famílias no Projeto da ARFEC tem sido
muito motivadora para os alunos, e a es-
cola conta com o interesse e o empenho
de todos para que o evento seja sempre
uma oportunidade de agregar uma imen-
sa gama de conhecimentos. •
ALUNOS eStUdAm E COnTAM OS 30 AnOS
Farol da Educação | www.faroldaeducacao.com.br 7
ALUNOS FORmAmCOMITÊ GESTORu
m grupo de alunos eleitos pelos
colegas reúne-se para discutir e de-
liberar sobre temas que afetam seu
cotidiano no ambiente escolar. Esse é o ob-
jetivo do Comitê Gestor no Colégio Arbos, ex-
periência realizada nesse formato há cerca de
cinco anos nas unidades, envolvendo alunos
do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio.
“Os integrantes do Comitê analisam ques-
tões de conteúdo, de processos e de atitu-
de em sala de aula sempre com o objetivo
de proporcionar melhoria para todos”, ana-
lisa Gabriel Leite Neres, Orientador Edu-
cacional do Arbos São Caetano do Sul. “É
uma excelente oportunidade de aproximar
alunos, professores e equipe pedagógica”,
explica Gabriel.
Cada série elege cinco integrantes que, du-
rante as aulas de Prática Educativa Coleti-
va (PEC), defendem a efetivação da marca
e do objetivo elaborados pelo grupo. Os
compromissos ficam afixados na entrada da
sala. Os eleitos reúnem-se uma vez por mês.
Para Luiza Vaskys Lima, aluna eleita no 8°
ano do Arbos São Caetano do Sul, o Comitê
é uma oportunidade para intermediar a co-
municação dos alunos com os professores.
“É legal poder ajudar a sala, além de ser
uma experiência de vida”, comenta.
O colega Gabriel Mayer Raimundo também
destaca o valor da maior interação entre os
alunos e a escola. “As coisas se resolvem mais
rápido”, analisa. Gabriela Matarazzo Pavan,
Yasmin Leão Pampolha e Gabriel Vale Men-
des completam a atual gestão dessa turma.
Os representantes esclarecem dúvidas
com os professores sobre tarefas e ativi-
dades pendentes, além de propor grupos
de estudos para ampliar o conhecimento
da sala sobre determinados conteúdos. Em
uma das salas, uma caixa de sugestões foi
colocada para que o Comitê pudesse rece-
ber colaborações dos alunos.
Questões de disciplina também entram
na pauta, com a consciência de que to-
dos – mebros do Comitê e colegas – são
responsáveis pelas soluções dos proble-
mas. “Procuramos tratar as ocorrências
por meio de uma relação de amizade”,
explica Yasmim.
Os resultados percebidos pela escola são
o desenvolvimento do senso crítico nos
alunos e a melhoria do ambiente de diá-
logo, fortalecendo a consciência coletiva
do grupo de alunos da série. Para os alu-
nos, vale a satisfação de participar de uma
experiência única. •
8 Farol da Educação | 2016
Em 1985, os Professores Pedro Cia, Elza
Cia, Vera Rondinelli, Rosa Maria e seu
filho Marcelo Alves, com larga experi-
ência em Educação, lançaram as sementes
de um projeto educacional inovador. Toman-
do como paradigma os ideais de seu patrono
Pedro Cia, foi criado o Instituto Arbos, com
sede no Bairro Jardim, em Santo André.
Formou-se, então, no decorrer daquele ano,
uma equipe pedagógica para elaborar a es-
trutura do curso de Ensino Fundamental, que
iniciaria suas atividades no início de 1986.
Em 2016, esse projeto completa 30 anos
presente em três municípios do grande
ABC. Nesta edição do “Farol da Educação”,
trazemos os vários olhares que registraram
essa história de sucesso.
A áRvORE DA edUcAçãO
“O professor Pedro Cia me falou: Fique tranquilo, Marcelo, porque nós vamos fazer a melhor escola de Santo André.”
Marcelo José F. F. AlvesDiretor de Infraestrutura e
Recursos Humanos
Farol da Educação | www.faroldaeducacao.com.br 9
“Foi o sonho de quatro pessoas dis-cutindo como ter uma escola modelo, do futuro.”
Ana CiaDiretora da Unidade São Caetano do Sul
“A escola começou em dois perío-dos, com 28 alunos de manhã e 28 à tarde.”
Regina GrossiUma das primeiras professoras
“Em 1994, o Arbos chegou ao 8° ano do Fundamental e resolveu montar o Ensino Médio. Foi quando eu entrei na sociedade.”
Fabiana AlvesDiretora de Compras
“No início, como não havia condições, fazíamos de tudo um pouco. A gente trabalhava como porteiro, orientador educacional, diretor...”
Pedro Cia JuniorDiretor Financeiro
“Em 2001 surge a oportunidade em São Bernardo do Campo, e venho para cá como diretor da nova unidade.”
Paulo André CiaDiretor Pedagógico
“Eu assumi a diretoria do Arbos São Bernardo do Campo quando o Paulo André assumiu a unidade São Caeta-no do Sul. Em 2004, a escola adquiriu o Quarup Novo Mundo.”
José Luiz FavaronSupervisor Administrativo
“A escola era apenas um sonho dos mantenedores. E esse sonho virou re-alidade. Uma realidade linda da qual eu faço parte.”
Berenice LentiniOrientadora Vocacional – Arbos
São Bernardo do Campo
“Aceitei o desafio com bastante in-teresse de ver o que aconteceria numa escola particular que estava começando.”
Marly OliveiraUma das primeiras professoras
“Em 2012, eu fui convidado para uma reunião na sala do professor José Luiz. Fui convidado à minha ascensão à direção do Arbos São Bernardo do Campo.”
Maurício de VittaDiretor do Arbos São Bernardo do Campo
R. Dr. Albuquerque Lins, 308o andar - CentroSanto André - SPCEP 09010-010PABX: 11 3382-1100Fax: 11 4994-4389
• Constituição de Empresa• Consultoria tributária• Contabilidade• Fiscal• Trabalhista
Nossa homenagem.
“A escola cresceu porque recebeu a bênção de colocar as pessoas que nos ajudaram a formar uma equipe.”
Elza Maria de Oliveira CiaSupervisora Pedagógica
“No final de 2014, eu tive a opor-tunidade de assumir a direção em
São Caetano do Sul. Logo que assumi, fiquei umas três horas conversando com o professor Pedro Cia. Ele sempre
me cuidando como um filho. Eu trago muito dessa conversa até hoje.”
Gustavo BridgeDiretor do Arbos São Caetano do Sul
Todos os depoimentos podem ser assistidos no canal do youtube do Colégio Arbos: www.youtube.com/user/redessociaisarbos
12 Farol da Educação | 2016
É possível avaliar individualmente o processo de aprendiza-
gem de cada aluno? Medir esse desenvolvimento ajuda no
planejamento pedagógico? O Colégio Arbos está certo de
que a resposta para essas questões é sim.
Para isso, adota a ferramenta de Diagnóstico de Perfil e Poten-
cial de Aprendizagem (DPPA), uma avaliação realizada em parce-
ria com a empresa mexicana Lexium, que opera no Brasil com o
apoio do projeto de educação UNO Internacional.
O instrumento mede o desenvolvimento e o potencial de aprendi-
zagem dos alunos de 4° ao 9° anos, avaliando suas Habilidades In-
telectuais, de Leitura, Metacognição, Técnicas e Hábitos de Estudos.
“Dessa forma, a escola conhece melhor seus alunos, e os professo-
res compreendem de que maneira cada um deles aprende melhor
e o que precisa ser desenvolvido”, informa Luciana Vitta, Diretora
do Arbos Santo André. “Os alunos conseguem identificar lacunas
que ficaram no processo de aprendizagem e entendem por que
não avançaram em determinados pontos”.
O conceito é de que não se pode melhorar aquilo que não se
pode medir. “O DPPA mede habilidades intelectuais, preferências
de aprendizagem e técnicas de estudo”, .explica Dennis Riberio,
Coach Educacional do UNO Internacional. O conjunto destas ha-
bilidades desenvolve a estratégia de conteúdos, princípios e pro-
cessos para viabilizar o processo de aprendizagem de cada aluno.
O UNO Internacional entrega às escolas um material chamado Pro-
grama de Desenvolvimento de Habilidades. “A avaliação e o rela-
tório recebido pela escola têm por objetivo auxiliar nossos alunos
a desenvolver e a explorar suas habilidades de aprendizagem de
maneira adequada, a fim de ajudá-los a serem mais eficientes nas
diversas áreas”, conta Luciana.
No papel de Coach Educacional, Dennis Ribeiro apoia a equipe
gestora frente às metas estabelecidas. “Meu compromisso é apoiar
processos pedagógicos que orientem a realização das metas esti-
puladas pela instituição, após a análise dos resultados dos indica-
dores”, explica.
Também fazem parte do processo de avaliação as ferramentas
Avalia e o TOEFL. Eles orientam quanto ao desenvolvimento cog-
nitivo, ou seja, revelam o desempenho dos alunos nas áreas de
Leitura, Matemática e Língua Inglesa. O Colégio Arbos recebeu,
em novembro de 2015, uma placa da ETS, empresa americana que
organiza o TOEFL, como uma escola Embaixadora no Brasil, dados
os compromissos e resultados com o desenvolvimento bilíngue
na Rede Arbos. •
mediR pARAAPREnDER MELHOR
Farol da Educação | www.faroldaeducacao.com.br 13
O casal de brasileiros Marco Giroto
e Vanessa Ban vivia no Vale do
Silício, nos Estados Unidos, no fi-
nal de 2012, quando percebeu que escolas,
empresas e políticos americanos estavam
se mobilizando para ensinar Ciência da
Computação para crianças e adolescentes.
Foi assim que decidiram criar uma meto-
dologia para um curso de programação
para esse público. Marco havia aprendido
a programar aos 12 anos e, desde então,
nunca deixou a área de Tecnologia. Vanes-
sa é professora, pós-graduada, e com am-
pla experiência em lecionar para crianças
e adolescentes. Eles passaram mais de um
ano em pesquisa e desenvolvimento, tanto
nos Estados Unidos, como no Brasil, para
onde trouxeram a metodologia.
É possível aprender e se divertir com vide-
ogame? E o que dizer de criar seu próprio
videogame? A metodologia busca ensinar
crianças e adolescentes de sete a 16 anos
a programar de verdade, com softwares e
linguagens profissionais, por meio da cria-
ção de games, programando seus robôs e
desenvolvendo aplicativos.
O objetivo da SuperGeeks (Super Nerds) é
oferecer curso em programação no qual o
participante aprende se divertindo. “Afinal,
o que aprendemos nos divertindo, nunca
iremos esquecer”, explica Rosana França,
Supervisora da unidade de São Bernardo
do Campo. O curso é dividido em nove fa-
ses, sendo uma aula por semana com a du-
ração de uma hora e meia.
Hoje, a SuperGeeks está expandindo-se
para todo o Brasil como a primeira esco-
la de Programação e Robótica. Em um ano
e meio, chegou a 20 unidades em todo o
Brasil, estando presente no Grande ABC.
“Aprender a programar é nada mais do que
achar soluções para resolver problemas,
por isso atua diretamente no raciocínio ló-
gico e sistêmico da criança, trazendo bene-
fícios ao desenvolvimento do sistema cog-
nitivo”, analisa Rosana. “Aprender a dominar
a tecnologia no século XXI é tão importan-
te quanto aprender a ler e escrever foi no
século XX”, completa•
ApReNdeR e SE DIvERTIR
Unidade Supergeeks SBC sorteia bolsaAlunos do Colégio Arbos podem concorrer a uma bolsa de estudo em uma fase do curso regular da SuperGeeks. Inscreva-se pelo e-mail [email protected] ou indicando QR Code e concorra. Ligue para 4063 8881 e programe uma aula demonstrativa gratuita. Validade da bolsa: 31/10/2016.
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As crianças do Arbos São Caetano do Sul visitam fazendinha
GALeRiA DE FOTOS
Equipe celebra 30 anos do Colégio Arbos
Corrida e Caminhada do Dia das Mães
Alunos do Arbos São Bernardo do Campo trabalham em hortinha
Alunos do Arbos São Bernardo do Campo executam partitura com a flauta doce
Formandos de 2015 na Festa dos “bixos”
Copa Arbos e Festival Arbos de Ginástica Artística
Turma de Teatro da Academia de Artes Cênicas do Arbos São Caetano do Sul
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edição 49
2015
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O Colégio Arbos participa da Feira Bett Brasil Educar
A Festa Junina no Arbos São Bernardo do Campo
Os alunos do Arbos São Bernardo do Campo trabalham no microscópio
Semana da Matemática do Colégio Arbos em Santo André
16 Farol da Educação | 2016
O Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculda-
de de Medicina do ABC (NEA-FMABC) organizou, em
junho, a terceira edição do CINENEA – atividade cujo
objetivo central é proporcionar encontros educativos e lúdicos,
assim como a troca de informações e experiências dentro de te-
mas diversos nas áreas de educação e saúde. O filme escolhido
para a sessão foi “Um sorriso tão grande quanto a lua” (Estados
Unidos, 2012).
Baseado em uma história real, o filme relata os desafios enfrenta-
dos pelo professor Mike para levar sua turma de estudantes espe-
ciais - que inclui jovens acometidos por dislexia, deficit de atenção,
hiperatividade e síndrome de Down - para o Space Camp, um pro-
grama que transmite a jovens noções básicas de astronomia.
“O filme mostra que as possibilidades são direitos de todos. Afinal,
somos todos iguais em nossas diferenças e todos diferentes em
nossas igualdades, porque simplesmente somos únicos”, afirma a
Psicóloga, Psicopedagoga e Neuropsicóloga Alessandra Bernardes
Caturani Wajnsztejn, Coordenadora do Núcleo.
O CINENEA reúne neuropediatras, pediatras, professores, psiquia-
tras, diretores e coordenadores de escolas, além de familiares
de alunos com dificuldade de aprendizagem ou não, assim como
crianças e adolescentes interessados no tema.
“Nossa intenção é conscientizar e trocar informações de qualidade
com colegas de área e demais interessados nos temas deste seg-
mento, evitando a propagação de conceitos inadequados”, explica
Alessandra. “Queremos alertar que as dificuldades escolares po-
dem estar relacionadas aos transtornos de neurodesenvolvimento
e que existem avaliações e tratamentos extremamente eficazes
para auxiliar esses estudantes”, explica Alessandra Wajnsztejn.
O NEA realiza trabalho pioneiro na Avaliação Interdisciplinar há
mais de uma década compondo sua equipe nas áreas de fonoau-
diologia, psicologia, psicopedagogia, neurologia infantil, neuropsi-
cologia e, atualmente, conta com a presença de um profissional
voluntário na área de terapia ocupacional. •Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC (NEA-FMABC) Contato pelo telefone 011 4993-5446 com Amanda Costa.
IGuAIS nAS diFeReNçAS
Alex Taylor, aos 16 anos, sonha em fazer parte da equipe de
corrida de aventura. Contudo, sendo cego desde os dois
anos, tal sonho parece fora do alcance. O pai de Alex, Ad-
vogado e Oficial de Condicional, encontra um parceiro mais que
improvável, no jovem nativo americano Brad Coleman, que passa a
maior parte de seu tempo correndo... da polícia.
Essa é a premissa do filme canadense baseado em uma história real
“Se eu tivesse asas” (If I had Wings, Estados Unidos, 2013), recente-
mente estudado com o 9º Ano de Santo André, na disciplina de Inglês.
Em tempos de intolerância, é uma obra imprescindível, pois há muitos
assuntos para reflexão, discussão e, cabe dizer, possível quebra de pa-
radigmas. O tema maior é, naturalmente, o preconceito, mas o mesmo
se desdobra, multiplica-se, apresenta-se em uma miríade de possibi-
lidades. São tantos os preconceitos expostos, advindos de tantas per-
sonagens, que fica difícil acreditar em um final razoavelmente feliz.
Espectadores, tornamo-nos parceiros desses dois adolescentes, tão
diferentes um do outro, diferentes de nossa realidade, diferentes
simplesmente por serem quem e como são.
É um filme simples, surpreendente, profundo ao nos fazer pensar
sobre asas, e o que faríamos se as tivéssemos. •
Claudia Ramis de Almeida é professora de Inglês do Colégio Arbos
peNSAR SObRE ASAS
POR CLAUDIA RAMIS DE ALMEIDA
18 Farol da Educação | 2016
cRôNicA DO SAbERcRôNicA DO SAbERPOR EDUARDO R ITSCHEL
nos anos 1990, funcionário bom era aquele que se adaptava fa-
cilmente às mudanças. Com a revolução tecnológica, a mudança
passou a ter ciclos de transformação cada vez menores. O sen-
timento de inconstância passou a ser permanente, gerando, muitas vezes,
uma sensação de angústia pela dificuldade de adaptação. As pessoas co-
meçaram a perceber que mudar nem sempre era bom.
Uma mudança é mais aceita quando:
• a situação futura proposta é melhor do que a atual. Mesmo que ela seja
percebida como igual (considerando vantagens e desvantagens), a pessoa
pode querer permanecer numa condição conhecida;
• se a situação atual é insustentável. Neste caso, qualquer mudança é
melhor porque não há como retornar a uma situação anterior.
Outro ponto importante é estar preparado para a mudança. Considere
construir um plano estratégico pessoal e profissional, que deve prever uma
rota principal e outra, alternativa. Desenvolva-se constantemente para não
ser pego de surpresa. Também nunca se acomode com a situação atual, por
melhor que ela lhe pareça. Esteja atento aos sinais da mudança.
Quem propõe a mudança tem muita responsabilidade pelo sucesso da ini-
ciativa. Uma mudança que não é bem aceita pode fracassar. Para gerenciar
bem a mudança, comunique-se de forma transparente com as pessoas en-
volvidas (identifique a situação de cada um, porque as expectativas serão
diferentes, e os argumentos, também).
Destaque o que vai melhorar na nova situação e o que vai permanecer, an-
corando o processo em algumas condições que já são conhecidas. Planos
de prêmios e compensações podem ser utilizados para minimizar resis-
tências. Mudar de série, mudar de casa, mudar de emprego, mudar de vida:
as mudanças de alto impacto exigem um esforço das pessoas envolvidas.
Esteja preparado sempre. •
Eduardo Ritschel é jornalista e consultor especializado em Gestão de Mudança
Corporativa – [email protected].
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ELE SE APAIXONOUPOR UMA INSTITUIÇÃO.ENSINAR MUDOU SUA VIDA.
PRÓ-REITOR PROF. DR. MARCELLO NITZ PRESIDENTE FERNANDO QUARTIM DESIGNER MAUÁ LETICIA V. BONJIORNO COORDENADORA PROF.ª CLÁUDIA FACCA ALUNA BEATRIZ M. DE CAMPOS
Campus de São Caetano do Sul
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UM DOCUMENTÁRIO SOBRE A INSTITUIÇÃO DE ENSINO QUE OFERECE AOS PROFESSORES UMA MISSÃO DESAFIADORA: LEVAR INOVAÇÃO A MILHARES DE ALUNOS.