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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

EDVALDO JOSÉ DE OLIVEIRA

PROPOSTA PARA ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL: VEDAÇÕES HORIZONTAIS, ESQUADRIAS E

PINTURAS.

CURITIBA

2015

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EDVALDO JOSÉ DE OLIVEIRA

PROPOSTA PARA ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL: VEDAÇÕES HORIZONTAIS, ESQUADRIAS E

PINTURAS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do titulo de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Tuiuti do Paraná.Orientador: Prof.º Gerônimo Teider Rocha.

CURITIBA

2015

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TERMO DE APROVAÇÃO

EDVALDO JOSÉ DE OLIVEIRA

PROPOSTA PARA ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL: VEDAÇÕES HORIZONTAIS, ESQUADRIAS E

PINTURAS.

Esta Monografia foi apresentada e julgada para obtenção do titulo de Bacharel no

Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, XX de julho de 2015.

___________________________________________________

Bacharelado em Engenharia Civil

Universidade Tuiuti do Paraná

Orientador: Profº. Gerônimo Teider Rocha

UTP - FACET

.

CURITIBA

2015

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AGRADECIMENTOS

Para as pessoas que se dispõem a doar de forma voluntária os seus

conhecimentos adquiridos para os futuros profissionais, até mesmo em

algumas circunstâncias privando-se das suas tarefas.

Em especial, agradeço aos meus queridos mestres, professores,

profissionais e amigos que contribuíram para que este trabalho viesse a

ser concluído.

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“O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas.”

(Peter Drucker)

RESUMO

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Este trabalho acadêmico trata da Proposta para Administração de Serviços da Construção Civil.Este trabalho tem como objetivo, propor uma estrutura de documentos com a finalidade de administrar as atividades exigidas pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), quanto ao controle executivo das tarefas. O presente trabalho será composto das atividades nas categorias de vedações horizontais, instalação de esquadrias e execução de pinturas, conforme cumprimento da exigência do citado programa de qualidade e produtividade.Considerando que as outras atividades exigidas para controle, foram tratadas anteriormente nos trabalhos de diplomação dos anos de 2005 e 2012.O material foi elaborado partindo-se de uma estrutura sequencial dos processos executivos, segundo as informações obtidas nos conteúdos das normas técnicas brasileiras e na literatura peculiar das atividades abordadas, e estão apresentadas na forma de fluxogramas e formulários para inspeção e verificação.Com esta publicação acadêmica se espera contribuir para melhoria dos processos executivos, bem como disponibilizar recurso técnico facilitador para auxiliar nos processos de implantação de sistema da gestão da qualidade nas empresas.

Palavras-chave: construção civil, qualidade, produtividade, normas.

ABSTRACT

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This academic work deals with the Proposal for a Manual for Implementation and Services Evaluation of Construction.The basis for the preparation of this material comes from new challenge to perpetuate the continued growth in the construction industry in Brazil, which is the productivity index in the processes of construction. From this aspect comes to seeking to establish a mechanism to assist this factor, which also interferes in the indices of the country's economy.This paper proposes a framework of procedures for monitoring the implementation of activities in the categories: horizontal seals, frames installation and execution of paintings which are based in the context of the Brazilian Program of Quality and Productivity of Habitat (PBQP-H).Whereas other activities controlled by this program have been prepared previously in other academic work.The material was prepared starting from a sequential structure of business processes, according to information obtained in the Brazilian standards and content in the technical literature, and are presented as flow charts and forms.With this academic publication is expected to contribute to improved productivity and quality in executive processes of activities in construction, as well as provide technical resource to assist in obtaining certification in quality programs.

Keywords: construction, quality, productivity, technical standards.

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LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IT Instruções de Trabalho

NBR Norma Brasileira

NR Norma Regulamentadora

PBQP-H Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat

SGQ Sistema de Gestão da Qualidade

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LISTA DE ACRÔNIMOS

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial

ISO International Organization for Standardization

OCO Organismos de Certificação de Obras

OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Specification

ONU Organização das Nações Unidas

PIB Produto Interno Bruto

POP Procedimento Operacional Padrão

QUALIHAB Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo

SiAC Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e

Obras

SiQ Sistema de Qualificação da Empresas de Serviços e Obras

SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

ANSI American National Standards Institute

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Qualidade para Empresa, Funcionários e Clientes 24

Figura 2 – Ciclo PDCA - Melhoria Continua .............................................................25

Figura 3 – Modelo do Sistema de Gestão da Qualidade ..........................................26

Figura 4 – Seleção de Normas Técnicas ..................................................................32

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Serviços Controlados – ANEXO IV - SiAC 29

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Taxa do crescimento anual do PIB - Brasil 2000 a 2011 16

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................14

1.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................16

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS...........................................................................16

2 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................17

2.1 INDUSTRIALIZAÇÃO......................................................................................17

2.2 QUALIDADE...................................................................................................19

2.3 PRODUTIVIDADE...........................................................................................21

2.4 PRODUTIVIDADE E QUALIDADE..................................................................25

2.5 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE.......................................................28

2.5.1 Procedimentos Operacionais..........................................................................32

2.6 CONSTRUÇÃO CIVIL.....................................................................................34

2.6.1 Cenário Empresarial e a Influência Econômica.............................................34

2.6.2 Caracteristicas do Processo............................................................................38

2.6.3 Desperdicios na Visão de Entulhos e Reciclagem..........................................41

2.6.4 Fatores Influentes nas Perdas.......................................................................43

2.6.5 Indicadores de Desperdicios...........................................................................46

2.6.6 Perdas Através das Patologias.......................................................................48

3 PROGRAMA BRASILEIRO QUALIDADE E PRODUTIVIDADE-HABITAT....49

4 ATIVIDADES CONTROLADAS.......................................................................52

5 FLUXOGRAMAS E FORMULÁRIOS DAS ATIVIDADES...............................56

6 DOCUMENTOS PARA ADMINISTRAÇÃO DAS ATIVIDADES......................57

6.1 PINTURA INTERNA........................................................................................57

6.2 PINTURA EXTERNA.......................................................................................64

6.3 COLOCAÇÃO DE BATENTE E PORTA.........................................................72

6.4 COLOCAÇÃO DE CONTRAMARCO E CAIXILHO.........................................79

6.5 COLOCAÇÃO DE FORRO.............................................................................86

6.6 IMPERMEABILIZAÇÃO..................................................................................94

6.7 ESTRUTURA DE TELHAMENTO.................................................................104

7 SUGESTÃO PARA FUTUROS TRABALHOS...............................................114

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................115

REFERÊNCIAS.......................................................................................................116

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1 INTRODUÇÃO

A indústria da construção civil nos últimos anos mostrou um avanço muito

significativo de crescimento, chegando a superar momentos difíceis frente a

economia do país. Contando principalmente com sua participação nos índices

econômicos através da geração de empregos e a comercialização dos materiais de

construções(CAMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL,

2009).

Com processos construtivos operacionalizados em sua maioria de forma

rudimentar, a indústria também é caracterizada pela baixa qualificação da mão de

obra. Grande produtora de bens duráveis com suas linhas de produção pulverizadas

em todo o país, a indústria da construção também produz índices e impactos

desfavoráveis que impedem o alcance dos melhores resultados (CAMARA

BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2009).

Em função de inúmeros fatores o índice que dita à marcha de atuação das

empresas no setor é a produtividade ligada diretamente com a qualidade, algo que

vêm sendo explorado e pesquisado amplamente. A produtividade em uma razão

muita direta, expressa à aplicação dos mesmos recursos de forma que possam

gerar uma produção superior, sem influenciar a qualidade, em uma visão mais

modernizada até mesmo superando as expectativas (CAMARA BRASILEIRA DA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2009).

Com a intervenção de fatores externos diante da economia globalizada, a

forte influência dos mercados internacionais aliadas a redução do capital investidor

no país, diante da pequena taxa de crescimento, acirra-se a competitividade entre as

empresas que lutam para a sua sobrevivência no mercado. Uma das formas de

encarar esse novo desafio é percorrer o caminho para a busca constante de

melhorar os índices de produtividade em todos os segmentos das empresas

(AMBROZEWICZ, 2001).

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O tema é recorrente e abordado por várias entidades e pesquisadores do

assunto em publicações acadêmicas, em particular tem-se o estudo realizado pela

parceria da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com a Fundação

Getúlio Vargas (FGV), que traz elementos para avaliar o que ocorreu com a

produtividade no setor, tendo como referência a Pesquisa Anual da Indústria da

Construção (Paic-IBGE), o estudo relata entre vários fatores a necessidade da

melhoria, controle e inovação dos processos produtivos, como um dos pontos chave

para melhoria da produtividade (CAMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO CIVIL, 2009).

Com o enfoque na produtividade e qualidade é que este trabalho propõe a

elaboração de procedimentos executivos, que são documentos importantes para o

bom gerenciamento das atividades de forma padronizada, composto por

fluxogramas de atividades demonstrando a sequência das subtarefas e suas

relações em interdependência, formulários de controle e inspeção das atividades

expressando seus requisitos e critérios de aceitação segundo as atividades exigidas

em serem controladas, conforme o Anexo IV do Sistema de Avaliação da

Conformidade das Empresas de Obras e Serviços (SiAC) que é parte integrante do

Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H.

Outra consideração para a justificativa de se elaborar este material, diz

respeito a prosseguir na continuidade do desenvolvimento dos procedimentos em

sequência aos itens da lista de atividades controladas, pois anteriormente em outros

trabalhos de diplomação as demais tarefas antecessoras foram devidamente

tratadas, seguindo a mesma contextualização e desta forma atingir a abrangência

das atividades referenciadas no programa de qualidade e produtividade, material

técnico que pode servir de base para futuras produções acadêmicas.

No contexto teórico serão relatados nos capítulos iniciais os assuntos

referentes a industrialização, qualidade, produtividade, participação da construção

civil na economia nacional e suas características, aspectos sobre o sistema de

gestão integrado na construção civil com relevância para o Programa Brasileiro de

Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H) e a descrição das atividades

controladas abordadas neste trabalho. Compondo-se em sua parte final das

considerações e perspectivas, bem como as recomendações para continuidade do

trabalho.

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A base bibliográfica esta fundamentada nos livros de autores conceituados

sobre os assuntos intitulados no contexto do trabalho, conforme acesso ao sistema

bibliotecário físico, assim como os estudos e índices técnicos econômicos obtidos a

partir das publicações pelos órgãos governamentais e as teses de doutorado

através das instituições de ensino acadêmico, conforme acesso em meio digital.

Em particular as normas técnicas vigentes no país, foram consultadas a

partir dos títulos das atividades controladas no meio digital de pesquisa via internet

no site da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) informadas no campo

texto para as palavras-chave :

1) Vedações horizontais conforme a execução de forro, aplicação

de impermeabilização e execução de cobertura em telhado;

2) Esquadrias referente a colocação de batente de porta e janela;

3) Pintura em paredes internas e externas.

1.1 OBJETIVO GERAL

Elaborar uma proposta para administração dos serviços através de

fluxogramas e formulários para verificação e inspeção das atividades exigidas a

serem controladas conforme o regimento do PBQP-H, conforme o Anexo IV do

Sistema de Avaliação da Conformidade das Empresas de Obras e Serviços (SiAC) .

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Demonstrar a relação entre a produtividade, qualidade e perdas (desperdícios)

na administração de processos;

Estruturar os fluxogramas das atividades controladas com as respectivas

interdependências entre as tarefas em sentido lógico de processamento;

Descrever os métodos executivos das tarefas baseados em normas e

literatura técnica;

Estabelecer os pontos críticos de controle e os critérios de aceitação para

aprovação das tarefas;

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 INDUSTRIALIZAÇÃO

As indústrias tiveram origem nos tempos remotos provindos da

Primeira Revolução Industrial que teve início no final do século XVIII e

começo do século XIX na Inglaterra. A partir deste período histórico até os

dias atuais essa atividade econômica passou por inúmeras transformações

sofrendo uma evolução tecnológica, adequando e modernizando suas

estruturas diante das necessidades do mundo moderno, mudanças estas

que continuam em um processo ascendente e ininterrupto (CHIAVENATO,

2000).

Industrializar significa exercer qualquer atividade humana, que com

auxílio do trabalho independentemente, se for de maneira manual,

mecanizada ou mista converta alguma matéria-prima também designada

em algumas considerações como recursos em produto, os quais serão

consumidos ou utilizados pelas pessoas ou por outras indústrias,

agregando valores para comercialização. O resultado da quantidade de

produtos industrializados em determinado período, pode ser expresso em

várias espécies tais como: unidades, peso, volume e outros. A partir do

avanço dos processos econômicos vieram a surgir várias atividades, entre

as quais os seguros, o crédito, o armazenamento, a venda, o marketing, a

distribuição, a comunicação e a prestação de serviços, estas atividades

agregam valor ao produto (CHIAVENATO, 2000).

Um modelo geral de indústria esta inter-relacionado com as

operações sequenciadas em processo configurado por entradas em formas

variadas e saídas com determinado níveis de beneficiamento, dependendo

do seu destino a ser empregado (CHIAVENATO, 2000).

Neste ambiente surge um universo de processos associados a

industrialização nos quais estão inseridas as diversas formas de organizar

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a produção para atender a demanda, entre elas estão o controle e

planejamento dos métodos de trabalho, criação e inovação de produtos

em visão estratégica, adequação e modernização dos arranjos físicos e

dos fluxos produtivos dependendo das particularidades de cada divisão

industrial, para isso se faz imprescindível a atuação da administração da

produção ou administração de operações que tem a função de estudar e

implementar técnicas de gestão na produção de bens e serviços

(CHIAVENATO, 2000).

A necessidade da industrialização e comercialização dos produtos

de forma interna, bem como externa provém principalmente do fluxo de

importações realizadas, que gera um desequilíbrio econômico onde é

preciso possuir muito poder de compra para suprir a defasagem. A

industrialização no Brasil se deu do meio da década de 1950 até o fim da

década de 1970 (CHIAVENATO, 2005).

Os setores da indústria brasileira estão divididos da seguinte forma:

primário, diretamente relacionado com a extração de recursos minerais e

vegetais, incluindo agricultura, mineração e madeireira, como característica

marcante esta o não processamento dos produtos e sim a transferência para as

fábricas; secundário, destina-se ao processamento direto de produtos estão nesta

área as indústrias de refino, construções, fabricação de bens duráveis e de

consumo, agropecuários e outros e terciário, grupo foca-se no oferecimento de

serviços, inclui os professores, administradores e outros serviços do gênero

(CHIAVENATO, 2003).

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2.2 QUALIDADE

O fator qualidade esta presente em todos os aspectos na vida das

pessoas, de um modo generalista, pode se afirmar que representa o

conjunto de atributos contidos em um determinado produto, quer seja

bem ou serviço, e que estejam adequados ao uso ou consumo dos clientes

atendendo e superando as necessidades e expectativas (CERQUEIRA,

1994).

Notoriamente, a importância da qualidade na estrutura corporativa das

empresas é preponderante e faz parte da filosofia da empresarial, com o lema da

mudança cultural e do comprometimento de todos. A sistematização implica em ter

a empresa focada no planejar, implantar, controlar e aprimorar em um ciclo evolutivo

e interminável a busca dos melhores resultados da qualidade total (CERQUEIRA,

1994).

Garvin, um dos atuais pensadores sobre qualidade diz: “...se a

qualidade deve ser gerenciada, precisa ser primeiro entendida” , também

em sua obra o autor elenca uma série de oito (08) categorias, denominadas

dimensões da qualidade, que referem-se ao: desempenho, estética, durabilidade,

confiabilidade, conformidade, características secundárias (acessórios), qualidade

percebida e capacidade de sofrer assistência técnica e complementa : “... as

dimensões da qualidade tornam-se mais do que simples sutilezas teóricas, passam

a constituir a base do uso da qualidade como arma de concorrência.” (CERQUEIRA,

1994 apud GARVIN,1988).

O gerenciamento abordado por Garvin tem muito a ver com a

função de propiciar movimento harmônico ao sistema ao ponto de atribuir

a ele dinamismo próprio. Para isso é necessário constituir uma estrutura

composta de articulações capazes de serem flexíveis e organizadas e que

sigam determinadas instruções predefinidas pela empresa em seu objetivo

maior, e tudo dentro de um ambiente no qual as pessoas são o núcleo

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central da operacionalização (CERQUEIRA, 1994). Um dos grandes

obstáculos e desafios a serem vencidos para se atingir bons resultados com os

processos voltados para a qualidade total se concentra nas pessoas em todos os

níveis hierárquicos, pois suas ações são decisivas na condução das atividades,

tecnicamente abordadas como implicações humanas no processo. Algo que afeta

diretamente esta relação são os paradigmas, causa maior que impede e bloqueia a

mudança (CERQUEIRA, 1994).

Existe uma regra interessante editada por Joel Backer que

diz :”quando um novo paradigma se estabelece, você volta a zero e seu

sucesso de ontem não assegura seu sucesso amanhã” (CERQUEIRA, 1994,

p.22 apud BACKER,1988).

Joseph Moses Juran definiu que o processo de gerenciamento da qualidade

tem suporte em uma trilogia dada pelo: planejamento, controle e aprimoramento

(CERQUEIRA, 1994).

Planejamento, voltado para identificar os clientes e suas necessidades e por

consequente desenvolvimento dos projetos e processos.

Controle, com o objetivo de avaliar o desempenho real do processo e atuar

com ações de restabelecimento da normalidade conforme o planejamento.

Aprimoramento, foco na melhoria de todos os processos constituintes do

sistema.

Dentro do contexto sobre a participação das pessoas, estas estarão inclusas

em toda a trilogia, porém no pilar do aprimoramento estará à etapa dos treinamentos

que têm a função de transferir conhecimentos e habilidades de forma a melhorar o

desenvolvimento das atividades, elevar o nível técnico da equipe de trabalho e

capacitar as pessoas para exercer as funções com competência. Trata-se do

processo educacional profissional dos colaboradores, em uma visão moderna se

fala em capital intelectual de valor próprio, criado nas bases da própria empresa

(CERQUEIRA, 1994).

Adquirir modernos recursos tecnológicos unicamente, investindo em

máquinas e instrumentos, deixando de lado o patrimônio humano, indutor e

mantenedor das ações, faz ruir um dos pilares da trilogia de Juran e é algo muito

comum nos dias atuais com a ideia dos resultados em curto prazo e rentabilidade

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imediata. Em visão estratégica poderia se obter com a viabilidade humana, melhores

resultados em um custo reduzido (CERQUEIRA, 1994).

2.3 PRODUTIVIDADE

O principal agente nocivo para a produtividade é o desperdício, em todas as

maneiras e aspectos que se possa pensar, ele atua como um inibidor na geração de

produtos diante do processo operacionalizado. O desperdício pode se manifestar de

inúmeras formas, em escalas variadas e de maneira irreversível, pois, se condiciona

ao fator cronológico de processamento, mas acertadamente o local aonde se

encontra é no ambiente da linha de produção. Em um discurso direto, quanto menor

o desperdício, maior será a produtividade, de forma inversamente proporcional de

análise positiva e negativa. De forma análoga pode se fazer alusão ao balão á gás,

quanto mais peso desnecessário se retira, mais alto se chega, assim à medida que o

desperdício sai à produtividade sobe (CHIAVENATO, 2003).

A produtividade é expressa pela razão entre a saída (produto) no processo e

a entrada (insumo) somada ao desperdício, devidamente atribuídas às unidades de

cada variável e aos critérios inerentes aos tipos de processos, normalmente a

produtividade é convertida à fração percentual. A produtividade ás vezes é tratada

como rendimento, aproveitamento, desempenho, eficiência entre outras

denominações conforme sua aplicabilidade na área de estudo (CHIAVENATO,

2003).

A importância da produtividade esta diretamente relacionada com a

lucratividade, através do desempenho global dos processos que consomem de um

modo geral uma cadeia de insumos e a utilização das instalações e equipamentos

para processar tarefas e como também constituir por consequência em sua estrutura

outro indicador importante de ser avaliado denominado de despesa ou custos

(CHIAVENATO, 2003).

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TAREFA

TRABALHADORFERRAMENTAINFORMAÇÃO

PRODUTOINSUMO

Chiavenato (2000, p. 151 apud DRUCKER, 2003, p.57) afirma que “o lucro

não é uma causa e sim uma consequência, resultado do desempenho da empresa

em marketing, inovação e produtividade [...]”.

Entretanto, os processos além dos insumos também são constituídos por

pessoas que são agentes que interferem no processamento tanto no teor positivo

como negativo. Rensis Likert, um dos mais renomados estudiosos sobre o

comportamento humano nas organizações, elencou as variáveis que influem no

desempenho global das empresas apresentadas como (CHIAVENATO, 2000):

Variáveis causais são determinadas por meio das decisões da empresa,

como uma estrutura organizacional, a filosofia e políticas administrativas, estilos de

liderança, planos e controles, enfim, todos os fatores que a administração incorpora

segundo seu ponto de vista.

Variáveis intervenientes aquelas provocadas pelos participantes da

empresa, ou seja, pelas atitudes individuais ou coletivas segundo suas percepções,

motivações, interação social entre outras.

Variáveis resultantes apresentam se na forma das consequências ou os

efeitos das variáveis causais e dos desdobramentos provocados pelas variáveis

intervenientes.

Com base nas considerações apresentadas uma célula de processo, é

representada conforme a figura 1.

FIGURA 1 – CÉLULA DE PRODUÇÃO.

Fonte: CERQUEIRA, 1994, p. 2.

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Segundo Chiavenato (2000), o índice de produtividade, desempenho global

da empresa, não é algo simples e imediato de obter em uma organização, pois

depende de muitos critérios e considerações, compreende em uma sistemática que

leva a tomada de decisões de forma a gerar transformações com o objetivo em prol

da sobrevivência da empresa.

Uma das técnicas mais difundidas para o estudo da produtividade tem a

estrutura vinculada preliminarmente em: estabelecer os padrões de desempenho,

avaliar o desempenho, inter-relacionar o desempenho e o padrão e posteriormente

tomar as ações corretivas, preventivas ou melhorativas. Porém anteriormente é

necessário se conhecer tecnicamente o processo produtivo, onde estejam

contemplados todos os aspectos no detalhamento de tudo o que se possa ter

influência sobre os mesmos, visando a redução do tempo de ciclo de produção, de

forma a quebrar as barreiras, eliminar fases obsoletas, estreitar e encurtar relações

e outros agentes indesejáveis (CHIAVENATO, 2000)

Os fundamentos da produtividade os quais são aplicados e explorados até

os dias atuais, tem historicamente sua base no inicio do século XX com o

engenheiro Frederick Winslow Taylor, que procurava uma forma de elevar o nível de

produtividade afim de que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem

elevar os custos de produção e propõe a racionalização do trabalho por meio do

estudo dos tempos e movimentos. A formatação consiste de que o trabalho deve ser

decomposto, analisado e testado cientificamente e deve ser definida uma

metodologia a ser seguida por todos os operários através da padronização do

método e das ferramentas. Os operários devem ser escolhidos com base em suas

aptidões para realizar determinadas tarefas e então serem treinados para que

executem da melhor forma possível e tempo reduzido. Taylor, também, defendia que

a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada,

pois desta forma, ele o operário teria um incentivo para produzir mais

(CHIAVENATO, 2000) .

Nascia deste modo a Administração Cientifica com quatro princípios

fundamentais clássicos:

Princípio de planejamento que consiste na substituição de métodos

empíricos por procedimentos científicos onde sai de cena o improviso e o julgamento

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individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a

fim de reduzir e racionalizar sua execução.

Princípio de preparo dos trabalhadores que visa selecionar os operários de

acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais

e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

Princípio de controle que objetiva controlar o desenvolvimento do trabalho

para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia

estabelecida e dentro da meta.

Princípio da execução voltado para distribuir as atribuições e

responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

A partir desta base Frank e Lilian Gilbreth se aprofundaram nos estudos dos

tempos e movimentos e no estudo da fadiga propondo princípios relativos à

economia de movimentos; Henry Grant trabalhou o sistema de pagamento por

incentivo; Harrington Emerson definiu os doze princípios da eficiência; Morris Cooke

estendeu a aplicação da administração científica à educação e às administrações

públicas; e Henry Ford criou a linha de montagem aplicando e aperfeiçoando o

princípio da racionalização proposto por Taylor (CHIAVENATO, 2000).

Através dos índices de produtividade em uma visão estratégica permite

avaliar e reestruturar a funcionalidade de um ou mais processos, perante uma

análise criteriosa, com muito embasamento técnico da situação para se conseguir

grandes progressos. Os desgastes causados pela insistência demasiada na

operacionalização de processos que ficam estagnados em resultados muitas vezes

imutáveis, em processos que geram oscilações de resultados entre outros fatores,

indicam o declinio e necessitam de engenharia, pois seus frutos são o retrabalho,

refugos e defeitos e por consequente baixa qualidade que podem comproter a

imagem da empresa (CHIAVENATO, 2000).

De forma geral empregar somente os recursos necessários de maneira

racional para gerar os melhores produtos, não se trata apenas de uma questão

filosófica futurista, mas de uma visão muito ampla e de uma conscientização sobre a

escassez dos recursos naturais como a água e fontes energéticas, vista pela ótica

da sustentabilidade a partir dos impactos ambientais (CHIAVENATO, 2000).

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Resultado ObtidoEficácia = Resultado Proposto

2.4 PRODUTIVIDADE E QUALIDADE

Em um processo produtivo, são vários os trabalhos voltados para uma

melhor administração ou gestão dos mesmos, porém alguns fatores devem estar em

sintonia com os objetivos a serem alcançados, tanto aqueles fatores voltados para

os resultados internos como para os resultados externos. Os resultados internos são

relacionados com o desenvolvimento da tarefa de forma padronizada e cumprir o

planejamento. O resultado externo tem a ver com o cliente, bem como a extensão

quanto a avaliação do produto no mercado consumidor (CHIAVENATO, 2000).

Os dois focos interno e externo devem ter convergência, para uma

característica denominada efetividade dos processos a qual associa a eficiência e a

eficácia (CHIAVENATO, 2000).

A eficiência diz respeito a conformidade, a disciplina aplicada em seguir

todas as instruções e procedimentos, na maneira de como a tarefa será realizada

contando com os recursos necessários.

A eficácia tem a sua atenção voltada ao produto, que é o resultado da tarefa,

ou seja, a saída do processo, com todas as características adequadas para os fins

a que se propõe sem constar de defeitos, satisfação aos usuários.

Abreu (2002 apud NAKAGAWA,1993) relaciona a eficácia com a qualidade

através da expressão (1) , em conclusão para quanto maior for a qualidade dos

produtos e serviços, maior será a eficácia da organização.

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(conforme)

FORMA DE FAZER(conformidade com os padrões)

CERTA EFICIENTE e INEFICAZ EFETIVO

(1)

QUADRO 1 – DIFERENÇAS ENTRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

EFICIÊNCIA EFICÁCIA

Ênfase nos meios Ênfase nos resultados

Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas corretas

Resolver problemas Atingir objetivos

Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização de recursos

Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados

Fonte: CHIAVENATO, 2000, p. 130.

A relação entre eficiência e eficácia gera algumas considerações, como

podem ser vistas na figura 2, o bom desempenho de um processo esta na

efetividade, onde se tem a maior probabilidade (garantia) de realizar o produto para

atingir os requisitos da qualidade, conforme os procedimentos adotados. Em outra

situação, quando se atinge a qualidade desejada, mas não se aplica os

procedimentos, o processo não trabalha de maneira padronizada, perdendo assim a

segurança de atingir o mesmo resultado conforme o desenvolvimento subsequente e

a organização dos métodos. (CHIAVENATO, 2000).

FIGURA 2 – EFETIVIDADE DE UM PROCESSO

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QualidadeProdutividade =Custos

Fonte: CERQUEIRA, 1994, p. 3.William Edwards Deming um matemático voltado para área da estatística

que no Japão suas obras possuem um grande valor pela contribuição na evolução

econômica daquele país, definiu a partir de seus estudos que a qualidade e a

produtividade aumentam à medida que a taxa de variabilidade do processo ou seja a

imprevisibilidade é reduzida. A variabilidade de um processo é caracterizada pela

sua inconstância, irregularidade e oscilação, não se pode confundir com a

quantidade de variáveis e sim com o resultado do comportamento destas e a

posterior ação de controle afim de manter o processos estável. Dentre os 14

(catorze) principios de Deming, cabe atenção para o 5º (quinto) principio que relata:

Melhore constantemente o sistema de produção e o de prestação de serviços, de

modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de

forma sistemática os custos (DEMING,1990).

Segundo Abreu (2002) , pelas afirmações de Deming pode-se melhor

compreender a relação de interdependência entre a qualidade, produtividade e

custos, pela expressão (2) :

(2)

A qualidade sintetiza os produtos gerados (saidas) a partir dos processos,

isentos de defeitos e nos custos estão concentrados todas as despesas (entradas)

com todos os recursos para o processamento dos produtos, consumidos sem

desperdicios.

Como uma regra geral, para aumentar a produtividade deve-se agregar o

máximo de valor (máxima satisfação das necessidades dos clientes) ao menor custo

(ABREU,2002).

Page 28: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

2.5 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Sistema é o conjunto de processos que estão interconectados por meio de

seus subprodutos gerados estabelecem uma fluência ininterrupta e de permanente

dependência, afim de compor o objetivo maior de uma organização. A gestão é a

maneira de manter e evoluir o sistema e equilibrar as diferentes funções para uma

única ação coordenada. O maior exemplo é uma orquestra que produz uma música

de boa qualidade, onde cada instrumento representa um processo, coordenados por

uma regência, que não institui uma valorização individual maior de um sobre os

outros (CERQUEIRA, 1994).

A gestão funciona de forma a organizar e extrair de cada parcela integrante

do todo a melhor contribuíção, para isso é necessário implantar uma sistematização,

ou seja, instituir um conjunto de regras, normas, principios, responsabilidades e

outros aspectos a serem seguidos por todos (CERQUEIRA, 1994).

A implantação de um sistema de gestão passa primeiramente por um

processo de credibilidade voltado para o cliente (mercado consumidor), onde se tem

a necessidade de evidenciar de maneira objetiva que os requisitos, ou seja, as

exigências solicitadas serão plenamente atendidas conforme as tarefas

desempenhadas no processo. Esta comprovação disponibilizada de forma concisa e

materializada por documentos credenciados por orgãos certificadores, proporciona a

empresa a abertura para comercialização e fornecimento de seus produtos

(CERQUEIRA, 1994).

Um sistema de gestão deve estar fundamentado em uma politica, no sentido

de expressar de forma clara uma diretriz que em sua essência deve constar a

missão, valores, visão de futuro e outros aspectos nomeados pela alta administração

da organização (CERQUEIRA, 1994).

Ao implementar o sistema a empresa contará com uma nova metodologia de

trabalho em todos os niveis que virá com o processo da padronização das tarefas e

processos, que é um recurso importante para assegurar que a execução se

processará da mesma maneira independente dos profissionais que a desempenhem

na ocupação das funções no processo operacionalizado. A partir da padronização, o

gerenciamento do sistema de gestão, terá informações resultantes das análises e

observações dos processos afim de aprimorar suas funcionalidades (CERQUEIRA,

1994).

Page 29: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

ORGANIZAÇÃO(capacidade de implantar padrões)

FLEXIBILIDADE(capacidade de mudar padrões)

POUCA MUITA

MUITA

POUCA CAOS

BUROCRACIA

ANARQUIA

ORQUESTRAÇÃO

A padronização deve ser documentada e estruturada através do processo de

normalização, onde estão os tipos de documentos : procedimentos, especificações,

métodos de ensaio, terminologia, simbologia, classificação entre outros conforme os

processos e necessidades. Estes podem ser elaborados internamente na empresa,

bem como adquiridos por orgãos externos. O importante é que a documentação do

sistema de gestão seja distribuida com o objetivo de facilitar, orientar e permitir que

os usuários executem as tarefas de maneira eficiente. Todo o sistema de gestão

necessita de um grau de flexibilização, caracteristica importante para as questões de

adaptação á mudanças, que fazem parte das melhorias e da criatividade como

apresentado na figura 3 (CERQUEIRA, 1994).

FIGURA 3 – FLEXIBILIDADE DO SISTEMA

Fonte: CERQUEIRA, 1994, p. 3.

Dentre os documentos do sistema de gestão, estão a série de normas

oficializadas pela International Stardardization for Organization (ISO) instituíção sem

vinculos governamentais com sede na Suíça que foi fundada em 1947, no periodo

pós guerra. Atualmente presente em cerca de 162 países estas normas estabelecem

os requisitos que auxiliam a melhoria dos processos internos, a maior capacitação

dos colaboradores, o monitoramento do ambiente de trabalho, a verificação da

satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores, num processo contínuo de

Page 30: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

melhoria do sistema de gestão da qualidade. Aplicam-se para materiais, produtos,

processos e serviços, formatando um modelo de gestão da qualidade padronizado

conforme apresentado na figura 4 (CERQUEIRA, 1994).

Figura 4 - Modelo do Sistema de Gestão da Qualidade

Page 31: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Fonte: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),2008.

O sistema de gestão deverá estar baseado no gerenciamento dos

processos, para isto se faz necessário que a estrutura organizacional siga a trilogia

de Juran constando de planejamento , controle e aprimoramento. Uma das técnicas

de gestão que proporciona a melhoria continua é o ciclo de DEMING - PDCA , onde

consta as ações Plan (Planejar) , Do (Fazer corretamente) , Check (Verificar) e

Action (Agir corretivamente) (CERQUEIRA, 1994).

Intrinsecamente na fase Do (Fazer corretamente) , estão as ações voltadas

para a execução das tarefas na realização do produto, onde ressalta-se a

importância dos procedimentos de trabalho especificos, aliado com a capacitação

técnica operacional conferida pelos treinamentos. Os procedimentos são

documentos que detalham como fazer o que esta estabelecido no documento de

primeiro nível do Sistema de Gestão que é o Manual da Qualidade, onde constam

os compromissos, a estrutura organizacional e as declarações de garantia em

respeito a norma de qualidade. A abordagem dos procedimentos dentro do sistema

é de suma atenção, pois como regra universal dentro da empresa deve-se adotar

como regra que as pessoas em todos os níveis devam tomar decisões e se orientar

conforme o que está estabelecido nos procedimentos, caso o contrário deixará de

existir a padronização e cada um exercitará o livre arbitrio para definir o que seja

melhor para os processos. Isso não impede que os documentos sejam revisados e

aprimorados dentro de uma sistemática de controle de documentos, conforme

determinado em norma (CERQUEIRA, 1994).

Page 32: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

2.5.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Os procedimentos operacionais possuem algumas recomendações para sua

elaboração, tais como serem elaborados pela participação de todos os membros

envolvidos no processo operacional e administrativo, incluindo também o setor de

recursos humanos da empresa Estes documentos dividem-se em cinco estágios

conforme estão descritos a seguir: (CERQUEIRA, 1994).

1. a descrição operacional;

2. a identificação dos processos;

3. acordo e consenso sobre a adequação;

4. aprovação e emissão;

5. implementação.

A utilização de uma linguagem clara, objetiva e de fácil interpretação deve

ser adotada e conter notas explicativas para os termos mais especificos e

referências para outros documentos que complementem as informações, visando a

melhor funcionalidade do procedimento.

Os fluxogramas são fundamentais para a representação e identificação das

etapas que compõem o documento, devem constar das responsabilidades que

Page 33: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

competem aos envolvidos, com as respectivas medidas a serem tomadas, bem

como os critérios de aceitação em cada fase do processamento e os registros de

dados conforme as fases do processo.

Sempre que possivel a descrição operacional e os fluxogramas deverão

estar em sincronia de sequência das tarefas, isto é, composição lógica.

As reuniões com os envolvidos devem ser realizadas ao longo de todo o

desenvolvimento do documento e serem relatadas de forma oficial para servirem de

material de consulta e para uma retro informação no caso de ajustes e melhorias

futuras, para que não ocorra dúvidas no ato de ser realizada a tarefa.

O documento deve estar aprovado e constar no sistema de controle dos

documentos, importante prever um agendamendo para a data de revisão do

procedimento ou mesmo um periodo de recorrência para avaliação da eficiência. Os

procedimentos devem ser comunicados para toda a organização como vigentes, ou

seja, liberados para uso e estarem em locais estratégicos para acesso às

informações das mais variadas formas.

Os critérios de revisão dos procedimentos também devem ser descritos de

forma a aprimora-los e mantê-los, afim de expressar resultados em caráter de

melhoria continua, como exemplos podem ser citados: alteração de atividades com

inserção de novos métodos de trabalhos, alteração de equipamentos e ferramentas,

adequação dos níveis de aceitação dos resultados e outros fatores.

Anteriormente, a inserção do documento na área de trabalho é importante

que todos os operadores estejam capacitados para exercer a aplicação do mesmo,

algo obtido através de treinamentos, que dependendo do processo podem passar

por um estágio de operação simulada ou mesmo um periodo de adaptação.

Dentro da hierarquia dos documentos do sistema de gestão, os

procedimentos podem conter outros documentos subsuquentes de niveis inferiores a

ele, denominados em muitas empresas como as instruções de trabalho, que visam

detalhar em alguma instância do processo os desdobramentos necessários diante a:

uma atividade especifica, complexidade das atividades ou até mesmo por interesse

da administração da empresa .

A elaboração dos procedimentos não podem ser encarados como um relato

das atividades que os processos realizam com auxilio dos recursos e sim uma forma

de repensar a forma como são realizadas as atividades e proceder neste momento a

Page 34: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

reflexão e possiveis maneiras de serem novamente executadas, com base no

conhecimento das pessoas que já efetuam essas tarefas (CERQUEIRA, 1994).

Os procedimentos tem a função de fornecer informações para: o

gerenciamento das operações do processo produtivo como um todo, apontando os

focos positivos e os que devem ser melhorados; o processo de auditorias; a visão

estratégica de novos projetos; estudo gerencial das funções operacionais; resultados

dos produtos finais realizados; desempenho produtivo dentre outros (CERQUEIRA,

1994).

2.6 CONSTRUÇÃO CIVIL

2.6.1 CENÁRIO EMPRESARIAL E A INFLUÊNCIA ECONÔMICA

As empresas em sua totalidade administram somente com olhos

financeiros grande parte dos negócios, o sistema informal da mão de obra

para execução também possuí uma grande fatia do mercado, em alguns

setores as empresas formulam os custos a serem aplicados e não

permitem uma negociação de valores, devido ás influências políticas. A

visão do repasse dos custos para o cliente é ainda uma prática usual no

formato da lucratividade, bem como a associação com outras empresas

Page 35: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

em regime de parcerias ou consórcios como manobra financeira

(AMBROZEWICZ, 2001).

Na média administração de algumas empresas existem as barreiras,

predominantemente, entre os profissionais, empresas executoras e

contratantes onde o foco principal das suas potencialidades fica voltado

para os cronogramas, muitas vezes apenas para a data de entrega e no

plano de desembolso financeiro do empreendimento acertado com a área

comercial. Os aspectos de planejamento e organização que farão com que

os resultados sejam atingidos de forma racionalizada e que estão no

sistema de gestão integrado em muita das vezes são deixados em outro

patamar. A partir disto toda a cadeia produtiva fica contaminada pela

naturalidade das ocorrências e a tolerância com as discrepâncias, onde

impera uma postura conformista, e reativa somente nos momentos de

perda súbita do controle das ações, quer seja no aspecto técnico como

também financeiro mediante a intervenção por força contratual

(AMBROZEWICZ, 2001).

A rede empresarial alocada no setor é vasta e um dos principais

fatores se dá pela terceirização de muitos processos construtivos nas

etapas de trabalho, compreendendo desde a infraestrutura até a entrega

do empreendimento propriamente dita, isto promove no mercado uma

série de negócios e um giro de capital na busca do melhor preço, visando

o ganho financeiro direto sobre o custo do orçamento global aprovado.

Isto porque se emprega nas atividades outros tipos de subprodutos semi-

industrializados como as estruturas metálicas, pré-moldados, dentre

outros, além da mão de obra diversificada empregada em cada fase da

elaboração do produto (AMBROZEWICZ, 2001).

A indústria da construção possui um custo baixo de implantação

devido a remuneração da classe operária e a inexistência dos custos com

a qualificação dos operários que vêm pela transferência de experiência

repassada de um operário para outro, em cadeia informal no próprio canteiro de

obras durante a execução do trabalho na linha de produção, sem o registro dos

treinamentos por órgãos credenciadores, fazendo com que não se promova uma

qualificação oficial da função, bem como pela qualidade dos materiais

Page 36: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

empregados e a prestação de serviços de forma informal sem registro em

carteira de trabalho, omitindo o pagamento de impostos (AMBROZEWICZ,

2001).

Porém, uma nova era está chegando em função do avanço

tecnológico, políticas econômicas globalizadas e da elevação do nível de

exigência dos clientes, o fator da competitividade transformou o cenário

empresarial, onde surge à necessidade de se buscar estratégias para

conduzir as empresas aos melhores resultados na qualidade, custos,

produtividade e consequente sobrevivência no mercado (AMBROZEWICZ,

2001).

Segundo Ambrozewicz (2001, p.29): “Competitividade é a

capacidade de uma empresa ou setor em formular e implementar

estratégias concorrentes que permitem conservar, de forma duradoura,

uma posição sustentável no mercado”. A vantagem competitiva

empresarial passa a ser verificada por fatores como a diferenciação de

executar e apresentar os produtos executados com a inovação e alto

padrão de qualidade.

Segundo o engenheiro civil Augusto Pedreira de Freitas, presidente

da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE),

enfatiza que as obras estão tarifadas em custos no limite em suas

operações e que as empresas em um modo geral devem se preparar

antecipadamente de maneira célere para as situações futuras como

medida preventiva e voltem seus pensamentos para a questão da

produtividade, tanto na parte construtiva quanto na parte de

desenvolvimento de projeto e se reduza o retrabalho nos canteiros de

obras. A atenção deve ser focada na engenharia de produtividade que vai

propiciar uma rentabilidade direta (FREITAS, 2014).

Aniquilar as práticas viciosas que contaminam o mercado da

construção civil e que afetam a sustentabilidade está em seus momentos

finais, devido aos seguintes aspectos como a forte tendência do mercado

em oprimir os repasses de custos, a baixa taxa de crescimento do país e a

incerteza das políticas econômicas certamente é o que fará com as

empresas busquem definitivamente aperfeiçoar seus os sistemas de

Page 37: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

gestão e elaborar as estratégias técnico comerciais para a

mantenabilidade de sua atuação no mercado (AMBROZEWICZ, 2001).

A indústria da construção civil destaca-se amplamente no cenário nacional

pela influência direta do seu papel nos índices econômicos do país, através da forte

incidência nos seus processos da quantidade de mão de obra absorvida, bem como

da cadeia de materiais empregados em suas atividades para consolidar seus

produtos finais, o que gera a incorporação de várias empresas fornecedoras de

insumos ao plano do negocio compreendendo em classes de materiais brutos e

acabados comercializados de forma intermediária. Nesta contextualização as

atividades comerciais no mercado da construção civil se ampliam não tão somente

na fase de construção, mas também para a atuação frente aos processos voltados

para a manutenção e a modernização. Na visão ampla de se tratar o termo

construção pode se elencar a abrangência de todos os diferentes segmentos, tais

como edifícios, estradas, portos, aeroportos, canais de navegação, túneis,

instalações prediais, obras de saneamento, de fundações e de terra em geral e

barragens, considerando seus sistemas de infraestrutura como suporte técnico

inicial (COLOMBO; BAZZO, 1999).

Desta forma parte da grande massa operária esta amplamente associada

aos processos na indústria da construção civil quer seja de forma direta e indireta,

resultante deste aspecto é que o governo tem uma preocupação especial com o

setor em decorrência do índice de desemprego no país que representa um dos

principais indicadores da economia (COLOMBO; BAZZO, 1999).

Conforme divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e dos

Estudos Socioeconomicos (DIEESE) em 2013, o predomínio do setor da construção

civil é de construtoras de pequeno porte. Das 195 mil empresas em atividade formal

no país até 2011 (último dado disponível), 97,6% tinham menos de cem

funcionários, 94,8% empregavam até 50 pessoas, 77,2% não passavam de 10

funcionários e somente 0,3% tinham mais de 500 empregados.

O governo toma iniciativas necessárias para estabilizar e melhorar o

mercado da construção civil, pois tem neste segmento uma das bases sólidas para

alavancar a economia, o que se verifica nos últimos anos com atitudes voltadas para

desoneração da folha de pagamento dos trabalhadores, a redução de alíquota dos

impostos sobre os materiais de construção civil, facilidades no crédito para

Page 38: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

financiamento do setor imobiliário, a continuidade do plano de moradias populares

em todo país, incluindo também as creches e escolas, contando ainda com as obras

do plano de aceleração do crescimento e os eventos mundiais da Copa do Mundo

de Futebol e as Olimpíadas da cidade do Rio de Janeiro (DEPARTAMENTO

INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E DOS ESTUDOS SOCIO-

ECONÔMICOS,2013).

O setor da construção representou 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em

2012 que em moeda representa R$ 4,403 trilhões de reais. Em 2011, o setor

possuía cerca de 7,8 milhões de ocupados, representando 8,4% de toda a

população ocupada do país, sendo que o melhor desempenho do setor, nos últimos

24 anos, foi alcançado em 2010 quando registrou taxa de crescimento de 11,6% -

vide gráfico 1 (DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E DOS

ESTUDOS SOCIO-ECONÔMICOS, 2013).

Gráfico 1 - Taxa de crescimento do PIB.

Fonte: CBIC e IBGE elaborado por: DIEESE, 2013.

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2.6.2 CARACTERISTICAS DO PROCESSO

A interação entre a sociedade e a engenharia civil, resulta em uma cadeia

de grande variabilidade de produtos finais, devido aos aspectos e fatores socio

culturais, principalmente quanto à heterogeneidade das etnias relacionadas com os

seus hábitos intrínsecos e coletivos que sofrem transformações ao longo dos

tempos, com relevância também para o poder aquisitivo e para as características

das regionais do país (MASCARÓ; MASCARÓ, 1981).

A partir desta consideração pode se notar que a construção civil não é uma

produção seriada, homogênea e sim possuí alto grau de combinação estética e

funcional retratada pelas suas formas, cores, proporções e outros aspectos muito

destes ligados com a área da arquitetura e urbanismo (MASCARÓ; MASCARÓ,

1981).

A indústria da construção civil possui uma caracterização

particularizada quando comparada aos outros modelos industriais tais

como a indústria naval, aeronáutica, automobilística, pois a grande parte

dos inúmeros produtos gerados não possui uma linha de produção

tipificada e estanque. A indústria da construção civil gera produtos finais

em ambiente externo, com dimensões maximizadas, tarefas itinerante

conforme o processamento do produto, com a inserção de outras

atividades ao longo do período de execução, grande parte dos seus

Page 40: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

processos são sucessivos em dependência da conclusão das etapas

antecessoras e não possuí sazonalidade em relação ás estações climática,

pois, cumpre jornada ao longo do ano em regime de trabalho quase

constante (MASCARÓ; MASCARÓ, 1981).

Uma característica do produto da construção civil é a singularidade

para o usuário com certo grau de afetividade, em função da customização

pela utilização e do custo investido para aquisição, o que não permite o

fator ligado ao descarte e sim a adaptabilidade com a inserção de outros

serviços ligados a cadeia produtividade, muita vezes executados pela mão

de obra do proprietário ou pela informalidade, estão nesse contexto os

serviços de pequenas reformas em geral (MASCARÓ; MASCARÓ, 1981).

Diante do cenário multiplicador a indústria da construção civil esta

pulverizada por todo o país e pela sua grandiosidade tudo o que esta

relacionada a ela evidencia um impacto muito expressivo. Os produtos

gerados pela indústria da construção civil tem forte influência nos

segmentos voltados para os impactos ambientais, pois, a obtenção de

alguns insumos como cimento, areia, aço, tijolos entre outros provém da

extração mineral de jazidas, como também pelos resíduos resultantes dos

mais variados processos na ocupação de passivos e o consumo de água

(MASCARÓ; MASCARÓ, 1981).

Em outro aspecto volta-se a atenção para o grande contingente de

operários alocados nas frentes de trabalho, pois grande parte do

processamento das atividades na construção civil é pela aplicação da mão

de obra braçal diretamente no manuseio dos materiais. Ao contrário dos

sistemas robotizados e automatizados, os trabalhadores desempenham suas

funções com ferramentas e equipamentos simples, sem uma tecnologia sofisticada

(MASCARÓ; MASCARÓ, 1981).

O fator cultural dos trabalhadores tem muita influência nos

processos, quanto a resistência na implantação de novas metodologias,

devido ao nível de escolaridade e o ambiente familiar que convivem, outra

observação se dá pela motivação operacional onde não se tem plano de

ascensão de cargos devido ao reduzido número de níveis hierárquicos de

cargos nos canteiros de obras. Nesse contexto esta o nomadismo, devido

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à transferência de mão de obra para outras regiões do país em virtude da

implantação das obras em locais distantes dos domicílios de origem ,

assim como pelas oportunidades de ganho de renda, onde surgi a

heterogeneidade da classe operária no local de trabalho (MASCARÓ;

MASCARÓ, 1981).

2.6.3 DESPERDICIOS NA VISÃO DE ENTULHOS E RECICLAGEM

Os desperdícios na construção civil é algo latente, com as

consequências verificadas principalmente nos depósitos de restos dos

materiais espalhados em alguns casos de forma clandestinas, com

potencial para gerar enchentes e proliferação de pragas. Deve dizer que

tanto os pequenos consumidores pelas suas reformas caseiras até as

grandes obras nos processos de execução e demolições produzem este

tipo de rejeito. Mas a causa ou a origem em grande parcela também esta

em outras fontes como a legislação, concepção de projetos, formulação de

contratos, fiscalização, organização dos ambientes de trabalho, logística,

gerenciamento dos processos operacionais entre outros. Estes fatores

influem na administração das empresas e na gestão das obras não tão

somente para atendimento aos requisitos de conformidade com a geração

dos produtos, isentos de defeitos, mas também para impulsionar o melhor

aproveitamento dos recursos de mão de obra, equipamentos e materiais,

Page 42: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

em contrapartida atenuando a geração de entulhos (AMBIENTE BRASIL,

2015).

Uma materialização ou o resultado dos fatores que desencadeiam a

perda de produtividade nas frentes de trabalho nas obras é visto pela

quantidade de resíduos gerados, caracterizados por restos de argamassas,

concretos, madeira, cerâmicas, tijolos dentre outros. Conforme estudos no

Brasil a geração de entulhos chega a 850.000 ton/mês, em comparação

com outros países estamos muito acima, por exemplo, Reino Unido 53.000

ton/mês e Japão 6.000 ton/mês. O número chega a ser assustador, porém

o que há de diferente é que nestes países é adotada a política de

reciclagem que tem a viabilidade técnica e econômica assegurada

(ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 2002).

A reciclagem de materiais de construção civil no Brasil não é uma

prática usual, mas pode ser vista como um nicho de mercado de alta

rentabilidade em absorver postos de trabalho e reduzir impactos

ambientais. Esta área da reciclagem de materiais da construção civil

perde a sua força, pois, fica estagnada nas políticas municipais,

investimentos em equipamentos, sistema de coleta e a comercialização

dos produtos entre outros entraves (AMBIENTE BRASIL, 2015).

Entretanto o Brasil poderia estar em outro nível, se os processos

produtivos operassem devidamente alinhados ao objetivo de redução de

custos para evitar a geração dos resíduos em grandes volumes em

aterros. Analisados por outro lado estes rejeitos contêm em suas

composições os custos de transporte, máquinas e mão de obra agregados

nas movimentações das cargas os quais são repassados ao produto final

(AMBIENTE BRASIL, 2015).

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2.6.4 FATORES INFLUENTES NAS PERDAS

A maneira direta onde visivelmente, notam-se as perdas nas linhas

de produção é dada pela presença de operários parados, máquinas

desligadas, serviços demolidos, concentração de operários em uma

atividade, grandes sobras e restos de materiais acumulados etc... . Os

fatores indiretos que muitas vezes causam os efeitos nas frentes de

trabalho podem ser evidenciados pela baixa qualificação técnica, falta de

procedimentos operacionais, falha de planejamento, ausência da

fiscalização dentre outros (FORMOSO, 2010).

A seguir estão algumas considerações sobre os fatores que

influenciam na administração dos processos, voltadas para o melhor

aproveitamento dos recursos materiais, mão de obra e equipamentos.

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O controle de recebimento de materiais, ferramentas e

equipamentos e demais insumos e de suma importância e deve ter a

estrutura basicamente de duas formas, uma na fonte do fornecedor e

outra no próprio ponto de recebimento, com as devidas verificações

conforme os requisitos das normas técnicas. As tomadas de decisões

sobre o rejeito total ou parcial deve se processar em tempo hábil para não

comprometer as datas acordadas no planejamento executivo. Materiais

fora de especificações causam retardo na execução, excesso de entulhos,

retrabalhos entre outros aspectos (FORMOSO, 2010).

A ociosidade, o retrabalho e retardo, produz atraso em cronogramas

e potentes prejuízos para as empresas executoras. Fruto de métodos

gerenciais operacionais e planejamento deficiente, aliados a um processo

de padronização ineficaz por conta dos procedimentos, principalmente

quanto à quantidade e a especificação técnica dos recursos tanto os

mecanizados como os de mão de obra devidamente capacitados para

produzir o resultado esperado (FORMOSO, 2010).

A organização dos ambientes de trabalho a englobar os canteiros de

obras e os postos de operação ou também denominados frentes de

trabalho, devem ter suas ocupações avaliadas continuamente e quando

necessário deve-se realizar as adaptações e rearranjos dos elementos,

pois tem grande influencia no desempenho dos operários (FORMOSO,

2010).

A logística deve ser vista como a área, que funcionará juntamente

como o planejamento das tarefas, cabe a ela implantar a metodologia

necessária para administrar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de todos os

produtos, serviços e informações. Compreendendo desde a saída representada

pelos fornecedores, passando pela produção, tempo de armazenamento,

transportes até a saida após a realização dos serviços ou entrega dos materiais nas

linhas de trabalho, com o objetivo de simplificar ao máximo os tempos de transição

entre as partidas e chegadas, de maneira a não provocar os atrasos (FORMOSO,

2010).

O controle da execução em função do planejamento é uma das maneiras

mais diretas de evitar os desvios nas tarefas, porém, deve ser embasada em

Page 45: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

métodos de análise e tomada de decisões convergindo para as melhores práticas de

produção, afim de não causar sobrecarga e provocar variações do indice de

produtividade nos processos, a melhor situação é prover um fluxo constante no

desempenho operacional. A prática de se realizar as tarefas segundo os

procedimentos operacionais deve se tornar um hábito nas frentes de trabalho, bem

como a ação de fiscalizar a execução das atividades, conforme rendimento e

qualidade e tomar as ações corretivas de forma planejada. Os dados ou registros

das atividades realizadas devem ser tratados de maneira especial, pois, terão muita

utilidade para configuração de históricos de execução que futuramente irão servir

para a retroalimentação de futuras etapas de trabalho no planejamento de tarefas

(FORMOSO, 2010).

A gestão dos projetos também é alvo de grandes perdas, ás vezes em

extensas proporções com elevados dos custos ocasionando o desiquilibrio financeiro

do contrato, em função da imcompatibilidade entre as funcionalidades que

envolvem o empreendimento, a não observância as normas técnicas e as

particularidades dos demais projetos. Evidenciadas pelas interferências,

sobreposições e conflitos gerais de maneira a afetar o dinamismo do processo

produtivo vindo a provocar a paralização e o replanejamento das atividades , bem

como a contratação de consultorias técnicas adicionais, dependendo da magnitude

e complexidade da situação (FORMOSO, 2010).

A motivação em todos os níveis deve estabelecer o espirito de grupo e a

sinergia proviniente do melhor resultado pela soma dos esforços de todos. Faz parte

disso as ações de reconhecimeno pela conquista dos resultados alcançados, além

dos treinamentos e beneficios concedidos pela a organização empresarial. Estas

atitudes reduzem a rotatividade da mão de obra, o que beneficia a organização, pois

as pessoas passarão a se dedicar mais e de forma voluntaria para o crescimento da

empresa e contribuir para o ganho de produtividade e qualidade (FORMOSO,

2010).

Page 46: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

2.6.5 INDICADORES DE DESPERDICIOS

O indice de desperdicios registrados nos processos deveria ser abordado de

maneira sistemica pelas empresas e administrados por uma equipe treinada e

capacitada com a função de monitorar, registrar, quantificar, analisar as causas e

implementar melhorias afim de reduzir e eliminar os resultados negativos da gestão

dos processos que acaretam desperdicios . No Brasil , a maioria das empresas não

tem a cultura de registrar dados e ocorrências do processo e realizar uma análise

técnica. A partir desta atitude cultural de não expressar as deficiências ao modo de

transparecer imcompetência e que não se tem uma realidade dos indicadores de

Page 47: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

perdas e sim alguns estudos cientificos divulgados, por outro lado existe a falta por

parte dos orgãos governamentais de uma fiscalização mais efetiva quanto a gestão

de residuos da construção civil. A resolução 307 do CONAMA (Conselho Nacional

do Meio Ambiente) auxiliou no processamento quanto ao destino dos resíduos

gerados nas obras, por conta do papel das empresas como diretamente

responsáveis pelo gerenciamento e ações que favoreçam a reciclagem ou

reutilização ou disposição em aterros (FORMOSO, 2010).

Um indice global sobre o desperdicio de materiais nas obras de construção

civil que foi formulado com apoio de 16 universidades brasileiras e em 100 canteiros

de obras, concluiram que as perdas em massa chegavam até 28%, refletindo em um

impacto financeiro de 5% nos custos das obras (FARIA,2006).

Um dos estudos recentes sobre o assunto que foi financiado pela

Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) com realização da parceria entre a

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) e o Sindicato da

Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), contou com a

colaboração de nove empresas, que disponibilizaram seus ambientes de obras para

análises físicas e financeiras sobre as perdas de materiais. Sobre a coordenação do

professor Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, Doutor pela EPUSP/Pennsylvania State

University, este projeto possui uma abordagem de além de mensurar a perda

concilia as ações corretivas, ou seja, as práticas adotadas para redução do

desperdício. Uma recomendação relatada no trabalho pelo professor Ubiraci

Espinelli trata da atuação de um profissional diretamente na gestão de consumos,

que interaja com os projetos multidisplinares e orçamentos, a considerar as

especificações de materiais com uma convergência para área de suprimentos e na

contratação de serviços (FARIA, 2006).

O trabalho concluiu que as atividades com maior índice de perdas se

concentram nas tarefas que envolvem a maior participação da mão de obra pelo

manuseio com os materiais que se transformam praticamente em entulhos. Em

destaque o processamento e aplicação de argamassas em revestimentos das

paredes e lajes e assentamento de blocos na execução de paredes. A seguir segue

quadro adaptado dos resultados obtidos conforme a conclusão do trabalho (FARIA,

2006).

Page 48: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

QUADRO 3 – REDUÇÃO DE PERDAS NOS PROCESSOS

MATERIAL Perdas diagnosticadas Perdas após ações REDUÇÃO

Argamassa 17% 8,5% 50%

Concreto 5% 3% 40%

Blocos de

concreto 2,9% 1,8% 38%

Placas cerâmicas 11,76% 5,72% 51%

Fonte: Adaptado conforme Revista Techne, Ed. 113.

As ações corretivas se deram através de soluções triviais tais como : uso de

embalagens com volume menor, execução de baias para armazenamento,

reutilização de resíduos nas atividades da própria obra, lançamento de concreto em

maior volume de forma mais continua sem interrupções, trajetos curtos no fluxo

manual dos materiais, alteração da especificação dimensional de materiais junto aos

fornecedores para adaptação aos projetos, treinamentos e a elaboração de

procedimentos (FARIA, 2006).

2.6.6 PERDAS ATRAVÉS DAS PATOLOGIAS

Patologia na construção civil é a manifestação de defeitos, caracterizada por

uma anomalia ou anormalidade na edificação, assim sendo a recuperação

operacional será através dos reparos com objetivo reestabelecer a funcionalidade. O

processo investigatório e os tratamentos corretivos exigem uma série de atividades e

em algumas situações contratações especificas envolvendo projetos, consultorias,

aquisição de materiais, equipamentos e mão de obra. O campo de estudo abrange

as causas, os mecanismos de proliferação e os sintomas que decorrem as

Page 49: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

consequências dos defeitos, ainda também as situações de desempenho

insatisfatório conforme um requisito mínimo (COSTA, 2001).

Os defeitos em obra se manifestam por meio de uma causa ou mais

causas que combinadas ou individualmente dão origem a uma ou mais

irregularidades e estas causas se processam nas fases da concepção de

uma edificação compreendida em cinco etapas principais: o planejamento,

projeto, materiais, execução e uso (COSTA, 2001).

O desenvolvimento das etapas, bem como o controle de qualidade

exercido, está relacionado diretamente com as possíveis futuras

manifestações patológicas que poderão ocorrer na edificação. Devido aos

elevados indicadores de patologias e os custos para recuperação, busca-

se cada vez mais, a garantia e o controle da qualidade em todo o processo

construtivo. Como regra a qualidade final do produto depende da

qualidade do processo e da interatividade entre as etapas do processo de

concepção da obra desde o projeto até a execução (COSTA, 2001).

Os custos com a recuperação das obras decorrem por conta das

empresas executoras, dentro do exercício do período legal por força das

legislações. Concernente á este aspecto, o que era lucro pode se tornar

prejuízo por conta das falhas no sistema de gestão, onde muitas empresas

se deparam com o retorno para o exercício de uma gestão de processos

eficientes com resultados eficazes, fazendo do erro o recomeço (COSTA,

2001).

A origem das patologias no Brasil apresenta-se subdivida nos

seguintes aspectos: projetos 18% ; materiais 6%; processo executivo 52%;

uso (manutenção) 14% e outras causas 16% (COSTA, 2001).

3 PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE - HABITAT

O setor da construção civil tem sofrido pressões devido às

modificações ocorridas em nosso país e no mundo, e notória uma nova

realidade de comercialização, principalmente com a escalada dos índices

Page 50: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

MINISTRO

Conselho Nacional das Cidades

Gabinete

Secretaria Executiva

Habitação

Saneamento Ambiental

Transportes e Mobilidade

Programas Urbanos

PBQP - H

SECRETÁRIAS

inflacionários, algo que vêm a ser exigido das empresas da construção

civil (AMBROZEWICZ, 2001).

O governo passou a exercer grande influência no mercado da

construção e assumir o seu papel de um dos principais indutores da

competitividade, fazendo valer expressivamente o seu poder de compra

pelos pacotes de investimentos no setor ao longo dos anos. A suprir em

parte as carências do país nas áreas de transportes, energia elétrica,

combustíveis, telecomunicações e essencialmente na habitação, onde se

agrega grande parte de outros subprodutos (AMBROZEWICZ, 2001).

Em 1991, foi lançado o Programa Brasileiro de Qualidade e

Produtividade (PBQP-H), atualmente com o intuito de organizar o setor da

construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da

qualidade e a modernização produtiva e instituir um novo ambiente

tecnológico. O programa tem um sistema avaliativo em níveis adequados

às características específicas das empresas de todos os portes. O

certificado é um pré-requisito exigido por instituições financeiras para a

concessão de financiamentos e a participação em licitações e esta

engajada no plano de governo conforme o organograma abaixo

(AMBROZEWICZ, 2001).

FIGURA 4 – ORGANOGRAMA PBQP-H.

Fonte: PBQP-H, 2015.Os moldes do programa trazem como vantagem empresarial os

objetivos de aumentar o poder de competitividade, por meio do fator de

redução de custos, capacitação técnica da mão de obra, controle de

Page 51: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

materiais, melhoria da gestão de projetos e adequação às normas

técnicas. Acrescentando a funcionalidade para que a empresa se adapte

às diretrizes das disposições do Código de Defesa do Consumidor, a

prevenir penalidades legais diante da comercialização de produtos em

não conformidade no mercado consumidor. Para implementação do

programa o programa conta com a parceria e colaboração dos agentes da

cadeia produtiva e técnica do setor através das coordenadorias nacionais

e estaduais (AMBROZEWICZ, 2001).

A metodologia para desenvolvimento e implantação do sistema de

gestão do programa está baseada nos padrões da série de normas da

International Organization for Standardization (ISO), relativas à NBR ISO 9000.

Desta forma a certificação torna-se de caráter abrangente para os ambitos nacionais

e internacionais dentro do mercado da construção civil, porém as empresas

necessitam ter conhecimento nas duas fundamentações, caso da necessidade de

atender e responder ás duas certificações para a normatização (ISO) International

Organization for Standardization e (PBQPH) Programa Brasileiro da Qualidade e

Produtividade no Habitat (AMBROZEWICZ, 2001).

O Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e

Obras (SiAC) é o sistema avaliativo do programa e tem como base a lista

de vinte e cinco atividades controladas e trinta itens de materiais, a

metodologia opera em caráter evolutivo, estruturado em níveis de

controle níveis C, B e A, segundo a abrangência do controle dos itens. As

empresas para obtenção da qualificação devem ter os procedimentos

operacionais devidamente estruturados e repassados em treinamentos

para a classe operacional com a comprovação dos registros da sua

aplicação em obras (AMBROZEWICZ, 2001).

FIGURA 5 – ORGANOGRAMA SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Page 52: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

FONTE: PBQP-H, 2015

Os itens de qualificação segundo o Sistema de Avaliação da

Conformidade de Empresas de Serviços e Obras (SiAC) compreendem em:

responsabilidade da direção; sistema de qualidade; análise critica do

contrato; controle de projeto; controle de documentos e dados; aquisição;

controle de produtos fornecidos pelo cliente; identificação e

rastreabilidade; controle de processo; inspeção e ensaio; controle e

equipamentos de inspeção, medição e ensaios; situação de inspeção e

ensaios; controle de produto não conforme; ação corretiva e ação

preventiva; manuseio, armazenamento, embalagem, preservação e

entrega; registros da qualidade; auditorias internas; treinamentos;

serviços associados e técnicas estatísticas (AMBROZEWICZ, 2001).

A atenção central deve ser dada ao cumprimento dos procedimentos

operacionais das atividades, através da aplicação dos controles e da

fiscalização a garantir a segurança técnica e econômica. Como

prerrogativa, a elevação do nível da qualificação dentro da estrutura do

programa está condicionada com as informações contidas nestes

documentos, os procedimentos operacionais, as quais necessitam ser

repassadas para os operários em um processo estruturado de

treinamentos voltado para a qualificação da mão de obra. De maneira

COORDENAÇÃO GERAL (MINISTÉRIO DAS

CIDADES)

GAT- Grupo de Assessoramento

Técnico

SiAC – Sistema de Avaliação

da Conformidade

SETOR PÚBLICO

CTECH - Comite Nacional de

Desenvolvimento Tecnológico da

Habitação

SETOR PRIVADO

SiMAC – Sistema de Qualificação de Materiais e

Sistemas Construtivos

SiNAT – Sistema Nacional de

Avaliação Técnica de Produtos

Inovadores

REPRESENTANTES ESTADUAIS

Page 53: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

lógica, na mão de obra é onde se concentra o manuseio dos materiais e

equipamentos diretamente na realização das atividades, a centralizar

assim a geração dos indicadores que influenciam a produtividade e a

qualidade (AMBROZEWICZ, 2001).

Segundo Ambrozewicz (2001, p.180), a partir da introdução de um

plano de ações conjuntas que vise melhorias na qualidade, a organização

traduz para todos um processo de mudança na maneira de pensar e se

trata de uma reflexão e posterior alteração comportamental e isto

necessita de tempo, educação e treinamento.

O resultado da sintonia operador, procedimento e treinamento caracteriza o

bom desempenho natural a ser exercido dentro do ambiente onde permeia as

diretrizes do Sistema de Gestão, o qual atua como garantidor do processo de forma

a assegurar a qualidade dos produtos ou serviços a ser entregue aos clientes e

assim consolidar a empresa no mercado com credibilidade (AMBROZEWICZ,

2001).

4 ATIVIDADES CONTROLADAS

As atividades controladas conforme o Sistema de Avaliação da

Conformidade de Empresas de Serviços e Obras (SiAC) , constam conforme o

quadro (quatro) 4, sendo que foram desenvolvidas inicialmente por Neves, Azevedo

e Suaretz (2005), as atividades de: compactação do aterro; locação da obra;

execução da fundação; execução de fôrmas; montagem das armaduras e

concretagem de peça estrutural e em continuidade por Oliveira (2012) as atividades

de : execução de alvenaria não estrutural; execução de revestimento interno de área

seca; execução de revestimento interno de área úmida; execução de revestimento

externo; execução de contrapiso; execução de revestimento de piso interno de área

Page 54: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

seca; execução de revestimento de piso interno de área úmida; execução de

revestimento de piso externo.

O presente trabalho esta engajado em prosseguir com a elaboração de

material técnico, com ênfase para os procedimentos operacionais das atividades:

execução de forro; execução de impermeabilização; execução de cobertura em

telhado (estrutura de telhamento); colocação de batente e porta; colocação de

janela; execução de pintura interna; execução de pintura externa em conformidade

com o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H). O

programa em seu formato institui as atividades que devem ser controladas, porém

as empresas gestoras dos processos devem realizar a elaboração dos

procedimentos conforme as bases técnicas e administrativas de acordo com suas

estruturas internas de materiais, equipamentos e mão de obra.

O conteúdo proposto acima visa atender o Regimento Geral do Sistema de

Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras (SiAC-PBQPH),

conforme :

Capitulo 7 - Execução da Obra;

Item 7.5 - Operações de Produção e Fornecimento de Serviços;

Subseção 7.5.1 - Controle de Operações;

Onde constam as obrigações das empresas em planejar, realizar a produção

e o fornecimento de serviços e devem constar de modo evolutivo os seguintes

aspectos: informações que descrevam as características do produto; procedimentos

de execução; equipamentos; dispositivos para monitoramento e medição dentre

outras funcionalidades (PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E

PRODUTIVIDADE NO HABITAT, 2015).

Dentre os vários aspectos de importância das atividades em destaque no

quadro 4 (quatro) abaixo referente às atividades controladas as quais serão

documentadas, salienta-se os fatores sobre os serviços serem executados

diretamente pela ação da mão de obra e do acabamento final apresentado. Devido

ao contato com a percepção dos clientes, em função do contato visual e funcional

que as envolve, a partir disto é que a atenção para estas tarefas devem ser de

cunho especial quanto ao rigor no cumprimento de seus requisitos. Cabe relatar

novamente o que foi dito pelo autor Garvin na abordagem sobre as 8 (oito)

Page 55: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

dimensões da qualidade, onde também estão citadas: a estética, desempenho e

qualidade percebida (CERQUEIRA,1994).

QUADRO 4 – SERVIÇOS CONTROLADOS – ANEXO IV –

SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras

SERVIÇOS CONTROLADOS

ATIVIDADES CONTROLADAS

Serviços Preliminares

1.    Compactação de aterro;

2.    Locação de obra;Fundações 3.    Execução de fundação;

Estrutura

4.    Execução de fôrmas;

5.    Montagem de armaduras;

6.    Concretagem de peça estrutural;

7.    Execução de alvenaria estrutural;

Page 56: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Vedações Verticais

8.    Execução de alvenaria não estrutural e de divisória leve;9.    Execução de revestimento interno de área seca;

10. Execução de revestimento interno de área úmida;

11. Execução de revestimento externo;

Vedações Horizontais

12. Execução de contrapiso;

13. Execução de revestimento de piso interno de área seca;

14. Execução de revestimento de piso interno de área úmida;

15. Execução de revestimento de piso externo;

16. Execução de forro;

17. Execução de impermeabilização;

18. Execução de cobertura em telhado (estrutura de telhamento);

Esquadrias19. Colocação de batente e porta;

20. Colocação de janela;Pintura 21. Execução de pintura interna;

22. Execução de pintura externa;

Sistemas Prediais

23. Execução de instalação elétrica;

24. Execução de instalação hidro-sanitária;

25. Colocação de bancada, louça e metal sanitário;

Fonte: PBQP-H ,2015

Page 57: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

5 FLUXOGRAMAS E FORMULÁRIOS DAS ATIVIDADES

A documentação normativa do Programa Brasileiro de Qualidade e

Produtividade no Habitat (PBQP-H) no que diz respeito ao item 4.2.2 sobre o Manual

da Qualidade (MQ) determina que o referido documento deve estar composto pelos

procedimentos executivos documentados bem como a descrição dos processos

(PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITAT,

2015).

Partindo do propósito de embasamento no referido programa de qualidade, os

fluxogramas e formulários foram elaborados de maneira a atender ao item referente

aos processos. Os fluxogramas estão representados conforme a simbologia

padronizada segundo normativa ANSI (American National Standards Institute) e

esta correlacionada ao seu significado de acordo com a legenda funcional dos

elementos ( CERQUEIRA,1994).

As informações técnicas, os materiais diversos e a lista de equipamentos de

proteção individuais para o processamento das atividades, bem como os formulários

foram elaborados a partir dos modelos apresentados por Souza e Mekbekian (1996)

denominados como Procedimento e Execução de Serviços (PES), Procedimento e

Inspeção de Serviços (PIS) e a Ficha de Verificação de Serviços (FVS). Os

formulários apresentados são propositivos e podem ser reformulados conforme o

estudo e detalhamento dos processos, visando atender as necessidades conforme

suas particularidades (SOUZA; MEKBEKIAN, 1996).

Page 58: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

6 DOCUMENTOS PARA ADMINISTRAÇÃO DAS ATIVIDADES

6.1 PINTURA INTERNA

PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

Unidade de produção:

m²/dia

FOLHAS: 1 a 3

1- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

EXECUÇÃO: Serventes e Pintores.

INSPEÇÃO: Engenheiro e/ou Profissional técnico da obra ou qualidade.

SUPERVISÃO: Mestre de obras e/ou Encarregado.

2- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 13245 - Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície;

NBR 11702 - Tintas para construção civil – Tintas para edificações não industriais – Classificação;

NBR 15348 - Tintas para construção civil - Massa niveladora monocomponentes à base de dispersão aquosa para alvenaria – Requisitos;

NBR 15303 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da absorção de água de massa niveladora;

NBR 15312 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão de massa niveladora;

NBR 5841 – Determinação do grau de empolamento de superfícies pintadas;

NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho na industria da construção civil

Projeto Arquitetônico, Água, Esgoto, Drenagem, Elétrica e outros correlatos;

Page 59: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Memorial descritivo da obra;

Manual Técnicio do fabricante do material;

Documentos do sistema de gestão da qualidade: Manual da Qualidade 3 - PRÉ-REQUISITOS

Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condições de uso e disponíveis em locais de fácil acesso;

Mão de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Revestimentos de lajes e paredes concluídos e liberados com antecedência

de 30 dias; Batentes, portas e caixilhos devem estar instalados; Vedar entradas que dão acesso para o exterior dos ambientes, propensos a

entrada de intempéries e outros contaminantes;

4 - RECURSOS NECESSÁRIOS

MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs

- Água sanitária;- Detergente;- Lixas grana 100, 150 e180;- Massa corrida PVA; - Água - Seladora á base de resina PVA- Fundo preparador de paredes á base de solvente;- Aguarrás;- Tinta látex PVA;- Fita adesiva;

- Desempenadeira lisa de aço;- Espátula;- Rolo de lã;-Escovas de cerdas metálicas;- Pincel ¼” e 4”; - Espanador;- Bandeja plástica;- Vassouras;- Lona plástica de proteção;- Andaimes metálicos e/ou plataformas.- Escadas;

- Bota- Óculos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalização de isolamento da área.

5 – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O MÉTODO EXECUTIVO

 1 – Preparo da base:

Proteger elementos com fita crepe, jornal, lona plástica para evitar sujidade

com respingos de tinta sobre os mesmos. Eliminar todas as partes soltas ou mal

aderidas, sujeiras e eflorescências por meio de raspagem ou escovação das

Page 60: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

superfícies, lavar com detergente e água os focos de leve sujidade e para bolores e

outros contaminantes aplicar métodos específicos com produtos inertes aos

revestimentos posteriores; corrigir com massa PVA as imperfeições rasas oriundas

das reentrâncias das camadas de revestimentos em argamassas e fissuras de

retração. Anteriormente a utilização da massa corrida deve se aplicar o selador á

base de PVA nos pontos, em caso de correções profundas deve se utilizar

argamassa de mesma composição do revestimento; Aplicar a lixa grana 100 em

toda superfície das paredes e teto e proceder a limpeza com as vassouras. Aplicar

uma demão de fundo preparador de superfícies á base de solvente, com diluição

em aguarraz na proporção indicada pelo fabricante para conter a absorção pela

porosidade.

2- Execução da pintura:

Aplicar sucessivas camadas finas de massa corrida PVA sobre a base com

desempenadeira de aço, até obter o nivelamento desejado, aguardar a secagem

por um período de quatro horas (em dias úmidos este período poderá ser maior). A

massa corrida deverá ser aplicada na consistência, porém se necessário, pode ser

diluída na proporção orientada pelo fabricante. Lixar toda a parede com lixa grana

150 e 180, fazendo com a base fique totalmente lisa, ou seja, livre de ondulações,

sulcos e asperezas. Caso note se irregularidades, aplicar novamente outras

camadas de massa corrida atentando para o intervalo de secagem de quatro horas.

Proceder a limpeza do substrato, retirando toda a poeira oriunda do lixamento da

massa acrilica. Diluir a tinta em recipiente adequado, seguindo as proporções do

fabricante. Efetuar os recortes nas arestas com auxilio dos pincéis. Sendo que na

primeira demão a diluição dever ser em proporção maior, e após o término desta

etapa, deve-se verificar com auxilio da luminosidade de uma lâmpada a presença

de imperfeições. Traçar uma sequência de inicio e termino quanto ao sentido de

distribuição da tinta nas paredes e aplicar o material sobre a superfície, com rolo e

pincéis nos cantos e arestas dos ambientes, verificar o intervalo entre as demãos e

a quantidade de aplicações recomendada pelo fabricante. Limpar todo o ambiente

permanentemente e deixar com que o mesmo receba a ventilação adequada para

a secagem, tomar cuidado com as paredes que possam receber insolação e/ou

umidade e respingos a fim de evitar o aparecimento de defeitos.

Page 61: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- Informações adicionais:

A espessura das camadas de massa corrida não devem exceder 2 mm.

Agitar constantemente a tinta para evitar decantação dos sólidos e alteração de

tonalidade.

PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

PES REF. Nº4 FOLHA: 1

1- PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO

A periodicidade de inspeção será conforme o término de cada etapa em acompanhamento dos intervalos de secagem das camadas. Após a conclusão dos serviços deverão ser realizadas outras inspeções para verificação da uniformidade dos aspectos.

2- ITENS DE CONTROLE - MÉTODO - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ITENS ITENS CONTROLADOS MÉTODO DE

AVALIAÇÃOCRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

01

02

03

04

Liberação das paredes 

Focos de umidade, infiltrações e bolores;

Proteções dos elementos

Correção das imperfeições (saliências,

Cronograma real

Visual

Visual

Visual

30 dias para cura dos

revestimentos;

Inspeção visual

Inspeção no local

Inspeção no local

Inspeção no local

Programação da

atividade

Page 62: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- PROTEÇÕES

Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.

FVS - FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

PES REF. Nº 4 FOLHA: 1

2- VERIFICAÇÃO

ITENS ITENS VERIFICADOS APROV. REPROV. DATA OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

01

02

03

 

Preparação da base

 Aplicação de massa PVA

 Execução de pintura com tinta PVA  

3- RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO:

Page 63: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

4- RESPONSÁVEL TÉCNICO (ENGENHEIRO):

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

PES/PIS REF. Nº 4 FOLHAS: 1 a 2

INÍCIO

A cura do revestimento está atendida em 30 dias?

Reprogramar atividades

Não

Sim

Não

Os recursos materiais,

ferramentais, EPIs/EPCs e Mão

de Obra estão disponíveis?

Sim

Relatar as anormalidades

Limpar a superfície e observar a presença de trincas, fissuras e focos contaminantes.

Descrever os itens.

Reparar a base, limpar e corrigi as trincas,

fissuras, obturações.

Page 64: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Aplicar massa corrida, lixar e

limpar.

As superfícies estão

regularizadas?

Sim

Não

Aplicar a tinta sobre a superfície conforme a

quantidade de demãos.

Aplicar massa corrida na superfície e efetuar o lixamento e limpeza.

Relatar as quantidades consumidas.

Reparar a base, limpar e corrigi as trincas,

fissuras, obturações.

A

Paredes com padrões

aprovados?

Não Executarrepintura.

Inspecionar: bolhas, escorrimento e

tonalidade.

Inspecionar: Planeza (sem

ondulação)

Page 65: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

6.2 PINTURA EXTERNA

PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA EXTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

PES Nº 4 

FOLHAS: 1 a 3

1- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

EXECUÇÃO: Serventes e Pintores.

INSPEÇÃO: Engenheiro e/ou Profissional técnico da obra ou qualidade.

SUPERVISÃO: Mestre de obras e/ou Encarregado.

2- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 13245 - Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície;

NBR 11702 - Tintas para construção civil – Tintas para edificações não industriais – Classificação;

NBR 15348 - Tintas para construção civil - Massa niveladora monocomponentes à base de dispersão aquosa para alvenaria – Requisitos;

NBR 15303 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da absorção de água de massa niveladora;

NBR 15312 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão de massa niveladora;

NBR 5841 – Determinação do grau de empolamento de superfícies pintadas;

FIM

Sim

Page 66: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho na industria da construção civil

Projeto Arquitetônico, Água, Esgoto, Drenagem, Elétrica e outros correlatos;

Memorial descritivo da obra;

Manual Técnicio do fabricante do material;3 - PRÉ-REQUISITOS

Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condições de uso e disponíveis em locais de fácil acesso;

Mão de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Revestimentos de lajes e paredes concluídos e liberados com antecedência

de 30 dias; Batentes, portas e caixilhos devem estar instalados;

4 - RECURSOS NECESSÁRIOS

MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs

- Água sanitária;- Detergente;- Lixas grana 100, 150 e180;- Massa corrida acrilica; - Água - Seladora á base de resina acrilica- Fundo preparador de paredes á base de solvente;- Aguarrás;- Tinta látex acrílica;- Fita adesiva;

- Desempenadeira lisa de aço;- Espátula;- Rolo de lã;-Escovas de cerdas metálicas;- Pincel ¼” e 4”; - Espanador;- Bandeja plástica;- Vassouras;- Lona plástica de proteção;- Andaimes metálicos e/ou plataformas.- Escadas;

- Bota- Óculos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalização de isolamento da área.

5 – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O MÉTODO EXECUTIVO

 1 – Preparo da base:

Proteger elementos com fita crepe, jornal, lona plástica para evitar sujidade

Page 67: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

com respingos de tinta sobre os mesmos. Eliminar todas as partes soltas ou mal

aderidas, sujeiras e eflorescências por meio de raspagem ou escovação das

superfícies, lavar com detergente e água os focos de leve sujidade e para bolores e

outros contaminantes aplicar métodos específicos com produtos inertes aos

revestimentos posteriores; corrigir com massa acrílica as imperfeições rasas

oriundas das reentrâncias das camadas de revestimentos em argamassas e

fissuras de retração. Anteriormente a utilização da massa corrida deve se aplicar o

selador á base acrílica nos pontos, em caso de correções profundas deve se

utilizar argamassa de mesma composição do revestimento; Aplicar a lixa grana 100

em toda superfície das paredes e proceder à limpeza com as vassouras. Aplicar

uma demão de fundo preparador de superfícies á base de solvente, com diluição

em aguarraz na proporção indicada pelo fabricante para conter a absorção pela

porosidade.

2- Execução da pintura:

Aplicar sucessivas camadas finas de massa acrilica sobre a base com

desempenadeira de aço, até obter o nivelamento desejado, aguardar a secagem

por um período de quatro horas (em dias úmidos este período poderá ser maior). A

massa corrida acrílica deverá ser aplicada na consistência, porém se necessário,

pode ser diluída na proporção orientada pelo fabricante. Lixar toda a parede com

lixa granas 150 e 180, fazendo com a base fique totalmente lisa, ou seja, livre de

ondulações, sulcos e asperezas. Caso note se irregularidades, aplicar novamente

outras camadas de massa corrida atentando para o intervalo de secagem de quatro

horas. Proceder à limpeza do substrato, retirando toda a poeira oriunda do

lixamento da massa acrílica. Efetuar os recortes nas arestas com auxilio dos

pincéis. Diluir a tinta em recipiente adequado, seguindo as proporções do

fabricante. Traçar uma sequência de inicio e termino quanto ao sentido vertical de

distribuição da tinta nas paredes e aplicar o material sobre a superfície, com rolo e

pincéis nos cantos e arestas, atentar para os transpasses entre uma demão e

outra, verificar o intervalo entre as demãos e a quantidade de aplicações

recomendada pelo fabricante. Limpar todo o ambiente permanentemente e deixar

com que o mesmo receba a ventilação adequada para a secagem, tomar cuidado

com as paredes que possam receber insolação e/ou umidade e respingos a fim de

Page 68: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

evitar o aparecimento de defeitos.

3- Informações adicionais:

A espessura das camadas de massa corrida não devem exceder 2 mm.

Agitar constantemente a tinta para evitar decantação dos sólidos e alteração de

PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA EXTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

PES REF. Nº4 FOLHA: 1

1- PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO

A periodicidade de inspeção será conforme o término de cada etapa em acompanhamento dos intervalos de secagem das camadas. Após a conclusão dos serviços deverão ser realizadas outras inspeções para verificação da uniformidade dos aspectos.

2- ITENS DE CONTROLE - MÉTODO - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ITENS ITENS CONTROLADOS MÉTODO DE

AVALIAÇÃOCRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

01

02

03

04

Liberação das paredes 

Focos de umidade, infiltrações e bolores;

Proteções dos elementos

Correção das imperfeições (saliências,

Cronograma real

Visual

Visual

Visual

30 dias para cura dos

revestimentos;

Inspeção visual

Inspeção no local

Inspeção no local

Inspeção no local

Programação da

atividade

Page 69: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- PROTEÇÕES

Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.

FVS - FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA EXTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

PES REF. Nº 4 FOLHA: 1

1- LOCAL DO SERVIÇO

2- VERIFICAÇÃO

ITENS ITENS VERIFICADOS APROV. REPROV. DATA OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

01

02

03

 

Preparação da base

 Aplicação de massa acrílica

 Execução de pintura com tinta acrílica  

3- RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO:

Page 70: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

4- RESPONSÁVEL TÉCNICO (ENGENHEIRO):

SERVIÇO: EXECUÇÃO DE PINTURA EXTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL

PES/PIS REF. Nº 4 FOLHAS: 1 a 2

INÍCIO

A cura do revestimento está atendida em 30 dias?

Reprogramar atividades

Não

Sim

Não

Os recursos materiais,

ferramentais, EPIs/EPCs e Mão

de Obra estão disponíveis?

Descrever os itens

Page 71: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Sim

Relatar as anormalidades

Limpar a superfície e observar a presença de trincas, fissuras e focos contaminantes.

Aplicar massa corrida , efetua o

lixamento e limpeza.

A

As superfícies estão

regularizadas?

Sim

Não

Aplicar a tinta sobre a superfície conforme a

quantidade de demãos.

Aplicar massa corrida na superfície e efetua o lixamento e limpeza.

Relatar as quantidades consumidas.

Reparar a base, limpar e corrigir as trincas, fissuras, obturações.

A

Inspecionar: bolhas, escorrimento e

tonalidade.

Inspecionar: Planeza (sem

ondulação)

Page 72: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

FIM

Paredes com os padrões aprovados?

Sim

Não Executar repintura

Inspecionar: bolhas, escorrimento e

tonalidade.

Page 73: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

6.3 COLOCAÇÃO DE BATENTE E PORTA

PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE BATENTE E PORTA

PES Nº 4 

FOLHAS: 1 a 3

1- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

EXECUÇÃO: Serventes e Carpinteiros.

INSPEÇÃO: Engenheiro e/ou Profissional técnico da obra ou qualidade.

SUPERVISÃO: Mestre de obras e/ou Encarregado.

2- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 15930 – Portas de madeiras para Edificações – Terminologia e Requisitos;

NBR 14913 – Fechaduras de embutir – Requistos, Classificação e Métodos de Ensaio;

NBR 13245 - Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície;

NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho na industria da construção civil

Projeto Arquitetônico, Água, Esgoto, Drenagem, Elétrica e outros correlatos;

Memorial descritivo da obra;

Manual Técnico do fabricante do material;

Documentos do sistema de gestão da qualidade: Manual da Qualidade (MQ);

Page 74: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3 - PRÉ-REQUISITOS

Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condições de uso e disponíveis em locais de fácil acesso;

Mão de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Revestimentos, paredes e pisos concluídos e liberados com antecedência;

4 - RECURSOS NECESSÁRIOS

MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs- Batentes e Porta de madeira;- Chapa de compensado espessura de 6 mm;- Sarrafo dim. 1” x 2” ;- Cunha de madeira; - Dobradiças - Fechadura - Guarnições;- Brocas de aço rápido e videa; - Cavilha de madeira 12,5 mm;- Parafusos auto-atarraxante 10 x 65 mm; - Pregos 7x8 – 15x15 – 19x36 – 12x12;- Buchas S-8 e S-10; - Cola e espuma poliuretano;

- Martelo;- Serra circular de bancada;- Serra circular elétrica manual;- Prumo de face;- Furadeira elétrica;- Régua metálica; - Nível de bolha;- Trena;- Esquadros;- Bancada de montagem;- Lápis de carpinteiro;- Plaina;- Formão; - Graminho; - Borrifador de água;- Estilete

- Bota- Óculos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalização de isolamento da área.

5 – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O MÉTODO EXECUTIVO

 1 – Preparo dos batentes:

As paredes em alvenaria devem estar com as faces planas e prumadas com

folga de 10 a 15 mm. Os batentes devem ser montados em bancadas conforme as

dimensões das portas especificadas no projeto de arquitetura e seus elementos

ombreiras e travessa, travados com sarrafos de maneira na parte inferior e superior

Page 75: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

de forma a permanecer em esquadro em ambas as faces dos batentes. Deve-se

verificar atentamente o alinhamento das peças e suas deformações ao longo da

peça. Verificar na alvenaria o posicionamento dos blocos preenchidos com

argamassa no traço 1:4 e furar devidamente os batentes nas respectivas alturas

em duas unidades lateralmente espaçados em 3 a 5 cm. Posicionar os batentes

nos vãos, centralizar a peça nas espessuras das paredes e encostar os pés das

ombreiras conforme a cota do piso acabado e travar as ombreiras segundo a

localização das taliscas. Travar as peças com as cunhas de madeira, conferir

novamente o esquadro, prumo e nível das peças nas faces laterais e frontais. Furar

as taliscas nas paredes de alvenaria e fixar os parafusos com as buchas de

expansão, colar as cavilhas nos furos deixando-as com acabamento superficial das

faces dos batentes. Aplicar espuma de poliuretano no vão entre as paredes de

alvenaria e as peças do batente, anteriormente colocar um anteparo no contorno

em uma das faces, recortar o excesso de material.

2- Colocação da folha de porta:

Encostar a folha da porta no batente para verificar os ajustes necessários para

serem realizados, com tolerância máxima de 3 mm em relação ao batente nas

laterais e parte superior e 8 mm em relação ao piso acabado. Marcar as posições

das dobradiças e da fechadura com auxilio do graminho. Fixar primeiramente as

dobradiças com os referidos parafusos e centralizar a abertura para o furo da

fechadura e do canal da lingueta de fechamento da folha na outra extremidade do

batente, realizar a perfuração com os ferramentais adequados e travar as vistas

dos metais de acabamentos. Lubrificar parafusos das dobradiças e mecanismos da

fechadura e realizar os deslocamentos sucessivos das folhas das portas,

verificando se há ruídos, riscos de marcação nos pisos e frestas entre a folha da

porta e o batente. Fixar as guarnições chanfradas á 45 graus nas extremidades

com parafusos sem cabeça, tomando o cuidado para não marcar os elementos

com a ação do martelo.

3- Informações adicionais:

Verificar o nivelamento do piso na área de influência do arco de abertura da folha

da porta;

Proteger o ambiente contra a umidade, afim de evitar o empenamento dos

elementos de madeira;

Page 76: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Sempre consultar antecipadamente o manual técnico do fabricante.

Descartar os materiais conforme programa de gestão de resíduos.

PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE BATENTE E PORTA

PES REF. Nº4 FOLHA: 1

1- PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO

A periodicidade de inspeção será conforme o término de cada etapa. Após a conclusão dos serviços deverão ser realizadas outras inspeções para verificação da uniformidade dos aspectos.

2- ITENS DE CONTROLE - MÉTODO - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ITENS ITENS CONTROLADOS MÉTODO DE

AVALIAÇÃOCRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

01

02

03

04 

05

Liberação das paredes e piso 

Esquadros das aberturas nas paredes

Espessura e prumo das paredes

Nível do piso acabado

 

Deformações nas peças do batente

Cronograma real

Posicionamento de esquadros à 90 graus Medição com trena Régua e nível de bolha

Régua e nível de bolha

30 dias para cura dos

revestimentos;

Desvios máximos de 3

mm

Desvios máximos de 5

mm

Desvio permitido de 5

mm para escoamentos

de fluidos.

Desvios máximos de 3

Page 77: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- PROTEÇÕES

Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.

FVS - FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE BATENTE E PORTA PES REF. Nº 4 FOLHA: 1

1- LOCAL DO SERVIÇO

2- VERIFICAÇÃO

ITENS ITENS VERIFICADOS APROV. REPROV. DATA OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

01

02

03

 

Montagem dos batentes

 Instalação dos batentes.

 Instalação das ferragens e funcionamento do conjunto (abertura, fechamento)  

Page 78: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO:

4- RESPONSÁVEL TÉCNICO (ENGENHEIRO):

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE BATENTE E PORTA

PES/PIS REF. Nº 4 FOLHAS: 1 a 2

As dimensões das paredes e

as medidas das peças estão em conformidade?

Os recursos materiais,

ferramentais, EPIs/EPCs e Mão

de Obra estão disponíveis?

INÍCIO

Reprogramar atividades

Não

Sim

Relata as anormalidades

Conferir as dimensões dos vãos nas paredes

e das peças.

Descrever os itens.

Não

Inspecionar: prumo, esquadro

e nível.

Page 79: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

FIM

Realizar ajustes necessários.

A

A instalação esta em

conformidade?

Sim

Não

Fixar as dobradiças, colocar a fechadura e

ajustar a folha da porta.

Relatar as anormalidades.

Montar e Instalar os batentes no vão da

parede.

A

Acionar fechadura e repetir

fechamento da folha.

Page 80: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

6.4 COLOCAÇÃO DE CONTRAMARCO E CAIXILHO

PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE CONTRAMARCO E CAIXILHO DE ALUMINIO

PES Nº 4 

FOLHAS: 1 a 3

1- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

EXECUÇÃO: Serventes e Pedreiros.

INSPEÇÃO: Engenheiro e/ou Profissional técnico da obra ou qualidade.

SUPERVISÃO: Mestre de obras e/ou Encarregado.

2- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 10821 – Esquadrias externas para Edificações – Terminologia, Requisitos, Classificação e Métodos de Ensaio;

NBR 7199 – Projeto, Execução e Aplicação de Vidros na Construção Civil.

NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho na industria da construção civil

Projeto Arquitetônico e outros correlatos;

Memorial descritivo da obra;

Manual Técnico do fabricante do material;

Documentos do sistema de gestão da qualidade: Manual da Qualidade (MQ);

Page 81: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3 - PRÉ-REQUISITOS

Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condições de uso e disponíveis em locais de fácil acesso;

Mão de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Revestimentos e paredes concluídos e liberados com antecedência;

4 - RECURSOS NECESSÁRIOS

MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs- Contramarcos e grapas de chumbamento;- Sarrafo dim. 1” x 2” ;- Arame recozido nº 18; - Cunhas de madeira; - Brocas de videa;- Eletrodos;- Barras de aço 6,3 mm;- Selante para vedação;- Caixilhos de alumínio;- Vidro - Massa de calafetar ou mangueira plástica;- Fita adesiva;- Alcool;- Detergente;- Estopa;

- Martelo;- Marreta 0,5 kg;- Máquina de Solda;- Torquês;- Prumo de face;- Régua metálica 1”x2”; - Colher de pedreiro;- Nível de bolha;- Trena;- Esquadros;

- Bota- Óculos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalização de isolamento da área.

5 – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O MÉTODO EXECUTIVO

 1 – Fixação dos contramarcos:

As paredes em alvenaria devem estar com as faces planas e prumadas com

folga de 5 cm junto à contraverga e 3 cm para as demais faces das paredes em

alvenaria. Fixar dois sarrafos de madeira no vão, pela face externa do contramarco,

utilizando as cunhas de madeira para travar os mesmos no vão da alvenaria. Furar

Page 82: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

o fundo da viga e as laterais dos vãos com broca para colocação das grapas. Fixar

as barras de aço de 6,3 mm nos furos e amarrar os contramarcos com arame

recozido. Ajustar os contramarcos no vão centralizando conforme a espessura da

parede e esquadrinhando segundo as dimensões da largura e altura, bem como o

prumo nas faces internas e externas. Realizar o travamento através do aperto dos

arames recozidos junto aos sarrafos e encaixar as grapas no contramarco em

espaçamento de 20 cm em relação aos cantos e não exceder a distância de 80 cm

entre as grapas. Efetuar as soldas nas barras de aço colocadas anteriormente e as

grapas do contramarco e preencher a furação das barras de aço com argamassa

de consistência plástica traço 1:3, deixando transcorrer o período de 24 horas para

cura, realizar novamente a conferência das medidas e arrematar com argamassa

as folgas entre o contramarco e alvenaria.

2- Colocação do caixilho:

Efetuar a limpeza dos contramarcos, aplicar o selante nas superfícies e

encostar o caixilho cuidadosamente no quadro fixado, fixar os parafusos entre o

Page 83: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE CONTRAMARCO E CAIXILHO DE ALUMINIO

PES REF. Nº4 FOLHA: 1

1- PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO

A periodicidade de inspeção será conforme o término da etapa da pré-fixação dos contramarcos e após a conclusão da etapa de soldagem das barras de aço. Após a conclusão dos serviços deverão ser realizadas outras inspeções para verificação do funcionamento do mecanismos de deslizamento e fechamento, bem como folgas e ruídos.

2- ITENS DE CONTROLE - MÉTODO - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ITENS ITENS CONTROLADOS MÉTODO DE

AVALIAÇÃOCRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

01

02

03

04

Liberação das paredes e revestimentos; 

Esquadros das aberturas nas paredes;

Espessura, prumo e dimensões dos vãos das paredes;

 Deformações nas peças

Centralização do contramarco no vão e na

Cronograma real

Esquadros à 90 graus

Medição com trena e prumo

Régua e nível de bolha

Prumo e nível de

30 dias para cura dos

revestimentos;

Desvios máximos de 3

mm

Desvios máximos de 5

mm

Desvios máximos de 3

mm

Sem desvios

Page 84: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- PROTEÇÕES

Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.

FVS - FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE CONTRAMARCO E CAIXILHO DE ALUMINIO

PES REF. Nº 4 FOLHA: 1

1- LOCAL DO SERVIÇO

2- VERIFICAÇÃO

ITENS ITENS VERIFICADOS APROV. REPROV. DATA OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

01

02

03

 

Fixação dos contramarcos

Colocação do caixilho e instalação dos vidros

 Funcionamento do conjunto (abertura, fechamento repetitivo)  

3- RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO:

4- RESPONSÁVEL TÉCNICO (ENGENHEIRO):

Page 85: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE CONTRAMARCO E CAIXILHO DE ALUMINIO

PES/PIS REF. Nº 4 FOLHAS: 1 a 2

A abertura na parede esta

compatível com as dimensões da

esquadria?

Os recursos materiais,

ferramentais, EPIs/EPCs e Mão

de Obra estão disponíveis?

INÍCIO

Reprogramar atividades

Não

Sim

Relata as anormalidades

Conferir as dimensões do vão na parede e da

esquadria.

Descrever os itens.

Não

Page 86: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Realizar ajustes necessários.

A

A instalação esta em

conformidade?

Sim

Não

Soldar chumbadores, realizar acabamentos e instalar caixilho/vidro.

Relatar as anormalidades.

Posicionar e travar o contramarco no vão da

parede de alvenaria.

A

Repetirvárias vezes

deslocamento e travamento.

Inspecionar: prumo, esquadro

e nível.

Sim

O contramarco está

devidamente centralizado e

alinhado?

Realizar ajustes necessários.

Não

Relatar as anormalidades.

Page 87: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

6.5 COLOCAÇÃO DE FORRO

PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE FORRO PES Nº 4 

FOLHAS: 1

1- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

EXECUÇÃO: Serventes , Pedreiros e Profissionais do gesso .

INSPEÇÃO: Engenheiro e/ou Profissional técnico da obra ou qualidade.

SUPERVISÃO: Mestre de obras e/ou Encarregado.

2- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 15758 – Sistemas construtivos em chapa de gesso para drywall- Projeto e procedimento executivo para montagem – Parte 2.

NBR 15217 – Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Requisitos e métodos de ensaio

NBR 12775 – Placas lisas de gesso para forro – Determinação de dimensões e propriedades físicas – Método de ensaiio;

NBR 13867 - Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso - Materiais, preparo, aplicação e acabamento;

FIM

Page 88: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho na industria da construção civil

Projeto Arquitetônico e outros projetos correlatos;

Memorial descritivo da obra;

Manual Técnico do fabricante do material;

Documentos do sistema de gestão da qualidade: Manual da Qualidade 3 - PRÉ-REQUISITOS

Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condições de uso e disponíveis em locais de fácil acesso;

Mão de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Revestimentos de paredes e lajes concluídos e liberados com

antecedência; Instalações elétricas, sanitárias, ar condicionado e demais concluídas e

liberadas; Sistemas de impermeabilizações devem estar liberados;

4 - RECURSOS NECESSÁRIOS

MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs-Placas de gesso para forro, estruturado com arame de aço galvanizado;- Gesso lento em pó;- Arame galvanizado nº16;- Estopa de sisal;- Lata de 18 litros ou

- Régua de alumínio 1”x 2”- Desempenadeira de aço- Serrote- Sistema de fixação a pino (finca-pino)- Martelo- Espátula- Cavalete- Mangueira de nível

- Bota- Óculos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalização de isolamento da

Page 89: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

masseira;- Pregos de aço 15 x 15 ou 16 x 18;- Sarrafo de madeira de 1 x 1 para travamento do forro e regulagem do nível do arame;- Fita adesiva;

- Linha de algodão e pó xadrez ou aparelho próprio para marcação com linha- Vassouras;

área.

5 – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O MÉTODO EXECUTIVO

 1 – Serviços preliminares:

Vistoriar as paredes e lajes se há presença de infiltração ou foco de bolores no

ambiente, caso haja executar a devida limpeza e comunicar as ocorrências.

Montar os andaimes internos nos ambientes, utilizando os cavaletes e proceder o

travamento entre as peças.Definir e marcar nas paredes o nível de assentamento

do forro, com o uso de mangueira de nível ou nível a laser, de acordo com as

especificações dos projetos. Mapear os pontos para sustentação do forro e cravar

os pinos com uso de pistola finca-pino (no caso de lajes pré-fabricadas procurar

fixar os pinos nas viguetas de concreto, escarificar a camada de revestimento para

localização das peças) . Fazer a amarração do arame galvanizado no pino da laje

(verificar se os arames estão bem ancorados na laje) .Os arames devem ser

fixados sempre a prumo, quando não for possível, utilizar mais um tirante na

diagonal oposta, de modo a não criar esforços horizontais nas placas. Os tirantes

devem estar cortados em altura uniforme afim de assegurar o nivelamento das

placas.

2- Colocação das placas

Pendurar as placas com o uso do arame galvanizado (02 pendurais por placa,

exceto a primeira fiada de placas que terão 04 pendurais cada placa) e assentá-

las no nível definido, observando o perfeito encaixe entre as placas e nivelamento

do conjunto com o uso de régua de alumínio ou linha de nylon. Cuidar para que os

pendurais em arame galvanizado fiquem aprumados a fim de se evitar a

Page 90: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

transmissão de esforços horizontais para o forro. Nos encontros entre o forro e as

paredes e na face superior das juntas entre as placas, deverá ser executado um

chumbamento com uso de pasta formada por gesso em pó e água, estruturada por

fibra de coco.

Caso seja especificada a colocação de molduras de gesso, elas deverão ser

fixadas ao forro com o uso da pasta de gesso (caso das molduras colocadas fora

da periferia do forro) ou fixadas nas paredes com a pasta formada por gesso em

pó e água, estruturada por fibra de coco (no caso de molduras de periferia).

Para grandes vãos deverá ser previstos a execução de juntas de

movimentação, com o objetivo de evitar trincas por dilatação térmica diferencial.

Page 91: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE FORRO PES REF. Nº4 FOLHA: 1

1- PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO

A periodicidade de inspeção será conforme o término da etapa da pré-fixação dos tirantes e da marcação do nível acabado do forro. Após a conclusão dos serviços deverão ser realizadas outras inspeções para verificação do aparecimento de trincas e/ou recalques das placas.

2- ITENS DE CONTROLE - MÉTODO - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ITENS ITENS CONTROLADOS MÉTODO DE

AVALIAÇÃOCRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

01

02

03

Liberação das paredes e revestimentos; 

Esquadros das paredes;

 Deformações nas peças

Cronograma real

Esquadros à 90 graus

Régua e nível de bolha

30 dias para cura dos

revestimentos;

Desvios máximos de 3

mm

Desvios máximos de 3

mm

Page 92: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- PROTEÇÕES

Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.

FVS - FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE FORRO PES REF. Nº 4 FOLHA: 1

1- LOCAL DO SERVIÇO

2- VERIFICAÇÃO

ITENS ITENS VERIFICADOS APROV. REPROV. DATA OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

01

02

03

Fixação dos pinos e tirantes de arame galvanizado

Prumo, quantidade e corte dos tirantes na altura do nivelamento das placas.

 Colocação e chumbamento das

Page 93: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

3- RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO:

4- RESPONSÁVEL TÉCNICO (ENGENHEIRO):

SERVIÇO: COLOCAÇÃO DE FORRO PES/PIS REF. Nº 4 FOLHAS: 1 a 2

Os recursos materiais,

ferramentais, EPIs/EPCs e Mão

de Obra estão disponíveis?

INÍCIO

Reprogramar atividades

Não

Sim

Conferir os esquadros nas paredes.

Descrever os itens.

Page 94: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Existe a presença de

foco de infiltração e bolores no ambiente?

Relata as anormalidades

A

Posicionar e fixar os pinos na laje, conforme

o mapeamento das placas.

A

Sim

Os tirantes estão em prontos para receber a carga das placas de

gesso?

Realizar ajustes necessários.

Não

Relatar as anormalidades.

Inspecionar: prumo,

quantidades e suporte de carga.

Não

Sim

Page 95: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

6.6 IMPERMEABILIZAÇÃO

PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: IMPERMEABILIZAÇÃO FOLHAS: 1

FIM

Realizar ajustes necessários.

A instalação esta em

conformidade?

Sim

Não

Fixar as placas de gesso e realizar os

acabamentos.

Relatar as anormalidades.

Verificar o nível do pano e ondulações.

Page 96: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

PES Nº 4 

2- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

EXECUÇÃO: Serventes e Pedreiros.

INSPEÇÃO: Engenheiro e/ou Profissional técnico da obra ou qualidade.

SUPERVISÃO: Mestre de obras e/ou Encarregado.

2- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 9952 – Manta asfáltica para impermeabilização;

NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e Projeto;

NBR 9574 – Execução de impermeabilização;

NBR 9686 – Solução e emulsão asfática empregadas como material de imprimação na impermeabilização;

NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho na industria da construção civil

Projeto Arquitetônico e outros projetos correlatos;

Memorial descritivo da obra;

Manual Técnico do fabricante do material;

Documentos do sistema de gestão da qualidade: Manual da Qualidade (MQ);

3 - PRÉ-REQUISITOS

Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condições de uso e disponíveis em locais de fácil acesso;

Mão de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades;

Page 97: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Revestimentos de paredes e lajes concluídos e liberados com antecedência;

Instalações elétricas, sanitárias, ar condicionado e demais concluídas e liberadas;

4 - RECURSOS NECESSÁRIOS

MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs- Argamassa de cimento e areia ;- Manta asfáltica; - Tinta de base asfáltica (primer);- Camada separadora (filme de polietileno ou papel Kraft)

- Régua de alumínio 1”x 2”- Desempenadeira - Nível de bolha- Maçarico- Espátula- Mangueira de nível- Vassouras;- Colher de pedreiro; - Rolo -Pincéis

- Bota- Óculos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalização de isolamento da área.

5 – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O MÉTODO EXECUTIVO

 1 – Serviços de preparo do substrato:

Antes de iniciar esse serviço, deve ser fazer a regularização da superfície com

argamassa de cimento e areia. As cavidades ou ninhos existentes na superfície

deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia (traço 1:3, em

volume), com ou sem aditivos. O substrato não deverá apresentar cantos e arestas

vivos, os quais deverão ser arredondados com raio compatível com o sistema de

impermeabilização.As superfícies a serem impermeabilizadas deverão estar limpas

de poeiras, óleos ou graxas e isentas de restos de forma, pontas de ferro,

partículas soltas, etc..A superfície a ser impermeabilizada deverá ser isenta de

protuberâncias e com resistência e textura compatíveis com o sistema de

impermeabilização.Em rodapés, muros, paredes e jardineiras, os cantos devem ser

Page 98: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

arredondados e a argamassa de regularização deve subir de 30 a 40 cm. Essa

etapa é importante, pois também garante os caimentos adequados para a água e

minimiza as chances de perfuração da manta. Em especial deve se tratar os pontos

problemáticos como ralos, rodapés e tubulações emergentes, que deverão ser

devidamente impermeabilizados para evitar infiltrações. Importante verificar se

existe desagregação de materiais na superficie.

2-Impermeabilização da superfície, pontos de drenagem e tubulações

ascendentes.

A impermeabilização da superfície deverá ser realizada após a regularização

e limpeza do local, com a aplicação do primer na base regularizada e a limpeza

com auxílio de boneca ou rolo. Deve se esperar o período de quatro horas para

começar a aplicar a manta. Primeiramente deve se aplicar o primer no rodapé

(meia-cana), sempre de cima para baixo. Após a cura do primer sempre partindo

do lado mais baixo desenrole a primeira manta e verifique se o encontro com a

superfície vertical (parede, platibanda) está perfeito. Se não estiver, enrole a manta

novamente, ajeite a posição do rolo, e o desenrole de novo. Depois de verificada a

posição da primeira manta, enrole-a novamente e com o maçarico, proceder o

aquecimento do primer e o dorso da manta durante esse processo a manta deverá

ser resenrolada e pressionada firmemente contra a base. Depois que a primeira

manta já estiver soldada ao primer, desenrole a segunda manta, atentar para a

sobreposição de 10 cm de uma faixa sobre a outra e o cuidado para que a manta

já aplicada e a nova fiquem perfeitamente paralelas. Enrole e desenrole quantas

vezes forem necessárias, até que o material fique perfeitamente posicionado .

Com o maçarico, deve ser aquecer o primer, uma faixa de 10 cm no início da

manta já instalada e o verso da manta nova. Durante o aquecimento deve se

processar o desenrolamento da nova manta, pressionando a mesma firmemente

contra a base e o topo da manta já instalada. Logo após deve se aquecer a colher

de pedreiro e a sobreposição de mantas simultaneamente e pressionar o encontro

das duas mantas, até que se fundam em uma só camada. Cuidar para deixar uma

dobra de 20 cm no encontro das mantas com superfícies verticais. No caso de

jardineiras e banheiras encostadas em paredes, deve ser ultrapassada em 20 cm a

altura em que a água poderá chegar e cortar uma faixa de manta e aplicar na

parede como foi feito no piso, de forma que fique sobreposta à manta aplicada na

Page 99: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

base. No caso de jardineiras e peitoris, deve se cobrir todo o topo da parede. Após

o posicionamento da faixa recortada, deve ser retirada e processar o aquecimento

do primer, do verso da faixa e da extremidade da manta aplicada na base e colar

firmemente a faixa de manta na parede e na manta já aplicada na base. No caso

da lateral e topo de paredes, o mesmo processo deverá ser realizado de mesma

forma, iniciando pela base e arrematando na parte superior da parede. Cuidar para

pressionar muito bem a manta contra a base e contra a manta já aplicada. A área

impermeabilizada deverá ser imersa em água por no mínimo 72 horas. Antes de

fazer o revestimento, coloque a camada separadora composta por papel Kraft ou

polietileno. Nos pontos de drenagem como os ralos, deve ser feito a soldagem

especial para a aderência entre as superfícies da nova manta e da manta de

recorte do ralo obtida por um círculo correspondente ao tamanho do ralo e

adentrada para seu interior e com acabamento realizado com a colher de pedreiro

aquecida. O ralo deve estar cercado de um rebaixo quadrado. Deverá ser cortado

um pedaço de manta de 20 cm x 10 cm com o estilete, e fazer cortes transversais,

a cada 3 cm, sempre até a metade da manta e soldar um dos cantos opostos aos

recortes e dobrar a manta e colar a mesma, formando um rolinho. Deve-se colocar

um cilindro no ralo, de forma que as tiras fiquem para fora, formando uma

"margarida" e com auxilio do maçarico, soldar as tiras sobre a base, nas laterais

do tubo de queda. Com a colher de pedreiro, deve se pressionar as tiras contra o

piso e cortar uma faixa de manta com o tamanho do rebaixo e posicionar a manta

para a soldagem. Desta forma através do maçarico, a manta deverá ser solada

sobre a margarida e o primer da base. Na abertura do ralo, deve ser feito dois

cortes em forma de cruz e com o emprego da colher de pedreiro realizar a

moldagem da manta nas laterais do tubo de queda. Para impermeabilizar pontos

da tubulação emergente, deve se repetir os passos da impermeabilização do ralo,

porém a manta com as tiras deverá ser soldada voltada para baixo junto ao piso

com auxílio de maçarico e colher de pedreiro e com estilete, deve ser recortada

uma circunferência marcada na manta e soldar a mesma, insirindo a peça circular

a partir do topo da tubulação, para soldar sobre as tiras da margarida e a base,

com o auxílio do maçarico, exercendo uma pressão sobre o material para

consolidar a adesão. Após a realização do ensaio hidráulico de 72 horas deverá ser

executada a camada de proteção mecânica sobre o revestimento das camadas de

Page 100: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

impermeabilização, com argamassa de cimento e areia variando entre 1 a 5 cm e

traço de dosagem conforme prescrição de projeto.

3- Informações adicionais:

Page 101: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: IMPERMEABILIZAÇÃO PES REF. Nº4 FOLHA: 1

1- PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO

A periodicidade de inspeção será conforme o término da etapa da preparação do substrato, colocação das mantas sobre a superfície e após o teste da lâmina liquida de 72 horas.

2- ITENS DE CONTROLE - MÉTODO - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ITENS ITENS CONTROLADOS MÉTODO DE

AVALIAÇÃOCRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

01

03

04

05

06

07

Liberação das lajes e áreas ; 

 Inspeção da superfície presença de fissuras, trincas e focos de umidade;

Inclinação da superfície regularizada (caimento);

Imprimação e revestimento acabado com mantas;

Vedação dos pontos de drenagem e tubulações.

Planicidade das superfícies e caimento para drenagem.

Cronograma real

Visual

Régua e nível

Visual e normativo

Visual e normativo

Visual e normativo

30 dias para cura dos

revestimentos;

Sem tolerâncias

Conforme projetos

Sem desvios

Sem desvios

Sem desvios

3- PROTEÇÕES

Page 102: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.

FVS - FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: IMPERMEABILIZAÇÃO PES REF. Nº 4 FOLHA: 1

1- LOCAL DO SERVIÇO

2- VERIFICAÇÃO

ITENS ITENS VERIFICADOS APROV. REPROV. DATA OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

01

02

03

 

Camada de regularização

Aplicação das mantas asfálticas e vedação dos pontos de drenagem.

 Proteção mecânica e inclinação da superfície para drenagem.  

3- RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO:

4- RESPONSÁVEL TÉCNICO (ENGENHEIRO):

Page 103: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

SERVIÇO: IMPERMEABILIZAÇÃO PES/PIS REF. Nº 4 FOLHAS: 1 a 2

O substrato esta liberado?

Os recursos materiais,

ferramentais, EPIs/EPCs e Mão

de Obra estão disponíveis?

INÍCIO

Reprogramar atividades

Não

Sim

Relata as anormalidades

Limpar o substrato, verificar fissuras, trincas e

umidade e deixar a superfície rugosa.

Descrever os itens.

A

Sim

Não

Page 104: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Inspeção: teste hidráulico.

FIM

Realizar ajustes necessários.

A instalação esta em

conformidade?

Sim

Não

Realizar a imprimação, ,assentar as

mantas asfálticas e efetuar teste de estanqueidade.

Relatar as anormalidades.

Realizar a camada de regularização com

argamassa de cimento e areia.

A

A camada de regularização esta liberada?

Realizar ajustes necessários.

Não

Relatar as anormalidades.

Inspecionar: nívelamento

(caimento para drenagem)

Sim

Cura da camada de

regularização (3 dias)

Teste hidráulico (72 horas)

Executar a camada de proteção mecânica

Page 105: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

6.7 ESTRUTURA DE TELHAMENTO

PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: ESTRUTURA DE TELHAMENTO e COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS

PES Nº 4 

FOLHAS: 1

3- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

EXECUÇÃO: Serventes , Pedreiros e Carpinteiros

INSPEÇÃO: Engenheiro e/ou Profissional técnico da obra ou qualidade.

SUPERVISÃO: Mestre de obras e/ou Encarregado.

2- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 8039 – Projeto e Execução de telhados com telha cerâmica tipo francesa- Procedimento;

Page 106: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

NBR 7190 – Projeto de Estruturas de Madeira;

NBR 12551 – Madeira serrada – Terminologia;

NBR 12807 – Madeira serrada - Dimensões;

NBR 7203 – Madeira serrada e beneficiada

NBR 6627 – Pregos comuns e arestas metálicas para madeira

NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho na industria da construção civil

Projeto Arquitetônico e outros projetos correlatos;

3 - PRÉ-REQUISITOS

Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condições de uso e disponíveis em locais de fácil acesso;

Mão de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Paredes e lajes revestidas e liberadas com antecedência (incluindo os oitões

ou empena) ; Material metálico dos rufos, calhas e acabamentos entregues; Instalações elétricas, instalação de distribuição de água com reservatórios

instalados e descidas de água pluvial, dutos de ar condicionado e demais instalações concluídas , testadas e liberadas;

Serviços de impermeabilização testados e liberados;

Page 107: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

4 - RECURSOS NECESSÁRIOS

MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs- Argamassa de cimento e areia ;- Telhas Cerâmicas;- Cumeeiras (goiva);- Pregos;- Parafusos;- Ripa ou ripão;- Caibro;- Viga;- Pontalete;- Solução imunizante;

- Régua de alumínio 1”x 2”- Desempenadeira;- Nível de bolha;- Espátula;- Mangueira de nível;- Vassouras;- Colher de pedreiro; - Serrote;- Furadeira elétrica;- Serra portátil elétrica;- Martelo- Linha de nylon;- Lápis de carpinteiro- Esquadros

- Bota- Óculos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalização de isolamento da área.

5 – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O MÉTODO EXECUTIVO

 1 – Serviços iniciais e execução do madeiramento:

Deverá ser conferido o nivelamento dos panos de lajes para o perfeito assentamento das tesouras sobre as lajes, poderá ser executadas bases de apoio para assentamento conforme especificações de projeto ou consulta ao projetista.

As tesouras deverão ser montadas conforme projeto com as vigas, pernas, pendural e escoras nas posições e quantidades especificadas, preferencialmente as peças devem ser pré-montadas separadamente e depois receberem os ajustes e fixação definitiva no local. Nos tirantes, poderão ser utilizados sarrafos de 10 cm de largura, porém em dobro, pregados nos dois lados da estrutura.

O caimento deverá estar entre 32% a 40% para telhas francesas, conforme prescrição da norma.

As emendas de terças deverão ser fixadas sobre os apoios. Atentar para colocação de calços triangulares para o travamento. Em algumas situações, para melhor aproveitamento e desempenho da madeira, uma extremidade poderá ser balanceada em até 0,70m (setenta centímetros), o que proporciona uma diminuição de igual dimensão do vão subseqüente.

As terças serão de viga 6 x 12 cm, até um vão máximo de 3,20m. Para vãos maiores, deverão ser utilizadas peças de 6 x 16 cm.

No apoio das terças com os oitões, deverão ser colocados coxins 9 x 11 x 30 cm, confeccionados com concreto armado, para evitar que concentração de carga fissura a alvenaria.

Page 108: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

Para apoios com pontaletes, alguns cuidados devem ser observados: Os pontaletes não podem se apoiar diretamente sobre as lajes ou paredes, mas sim sobre sapatas de base constituídas de pedaços de viga de madeira com comprimento mínimo de 30 cm para melhor distribuição da carga. Os encontros de peças do pontalete serão fixadas com pregos.

Para a colocação dos caibros, a distância máxima para as terças será de 2,50m. Cortar as extremidades inferiores somente após a definição do beiral.

Para a colocação dos ripões a distância máxima entre caibros será de 0,65 cm, e para ripas de 0,50 cm.

Para a colocação dos ripões e ripas, galgar as telhas para que se tenha preferencialmente uma peça inteira tanto na primeira quanto na última fiada, para evitar recortes excessivos dos materiais.

Para toda a estrutura não poderão ser utilizadas peças que se apresentarem com esmagamentos, nós soltos ou nós que abranjam grande parte da seção transversal, rachas, desbitolamento excessivo, empenamento ou umidade excessiva (“verdes”).Sempre deverá ser verificada a rigidez adequada dos encaixes entre os elementos.

2- Assentamento das telhas cerâmicas:

Antes de se iniciar a colocação das telhas, verificar se a trama (malha superior) está formando um plano uniforme sem concavidades.

Page 109: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: ESTRUTURA DE TELHAMENTO e COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS

PES REF. Nº4 FOLHA: 1

1- PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO

A periodicidade de inspeção será conforme o término da etapa da preparação das tesouras, posicionamento e termino da montagem do madeiramento e colocação das telhas com os devidos acabamentos.

2- ITENS DE CONTROLE - MÉTODO - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ITENS ITENS CONTROLADOS MÉTODO DE

AVALIAÇÃOCRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

01 Liberação das lajes e instalações

Cronograma real 30 dias para cura dos

revestimentos;

Page 110: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

02

03

04

complementares; 

 Inspeção da superfície de apoio (lajes) presença de fissuras, trincas;

. Montagem das peças conforme projeto (quantidade e posição).

Nivelamento da trama

Nivelamento

Visual, normativo e projetos;

Nivel de

Sem tolerâncias

Sem desvios

Sem desvios

3- PROTEÇÕES

Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.

FVS - FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS VERSÃO 01

SERVIÇO: ESTRUTURA DE TELHAMENTO e COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS

PES REF. Nº 4 FOLHA: 1

1- LOCAL DO SERVIÇO

2- VERIFICAÇÃO

Page 111: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

ITENS ITENS VERIFICADOS APROV. REPROV. DATA OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

01

02

03

 04

Montagem das tesouras.

Instalação das tesouras e montagem das terças (trama inferior).

 Montagem da trama superior (ripamento e caibros)

.Assentamento das telhas e acabamentos.  

3- RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO:

4- RESPONSÁVEL TÉCNICO (ENGENHEIRO):

Page 112: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

SERVIÇO: ESTRUTURA DE TELHAMENTO e COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS

PES/PIS REF. Nº 4 FOLHAS: 1 a 2

Os recursos materiais,

ferramentais, EPIs/EPCs e Mão

de Obra estão disponíveis?

INÍCIO

Reprogramar atividades

Não Descrever os itens.

Page 113: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

O local esta liberado para a montagem da estrutura do

telhado?

Sim

Relata as anormalidades

Conferir o nivelamento, presença de fissuras,

trincas e demais instalações.

A

A

Sim

Não

Posicionar as tesouras conforme projeto e

fixar as terças.

A estrutura esta pronta para

receber as ripas e caibros?

Realizar ajustes necessários.

Não

Inspecionar: prumo, nível

quantidades e rigidez.

Page 114: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

FIM

Realizar ajustes necessários.

A instalação esta em

conformidade?

Sim

Não

Montar a trama de caibros e ripas.

Relatar as anormalidades.

Verificar o nível do pano e

ondulações.

Relatar as anormalidades.Sim

Assentar as telhas e realizar os

acabamentos.

Page 115: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114
Page 116: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

7 SUGESTÃO PARA FUTUROS TRABALHOS

Como sugestão para trabalhos futuros ressalta-se a propriedade de se

avançar nos itens dos serviços controlados pelo Programa Brasileiro de Qualidade e

Produtividade no Habitat (PBQP-H), os quais seguem:

Elaboração do manual de procedimentos para os serviços controlados

compreendidos entre os itens 23 aos 25 referentes aos sistemas prediais;

Pesquisa sobre os materiais controlados.

Page 117: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em observação ao que esta relatado pode ser verificado os seguintes

aspectos gerenciais:

Planejamento, no que consiste em reservar recursos materiais,

equipamentos e mão de obra, anteriormente ao inicio das atividades. A evitar

possiveis interferências que podem originar o baixo de desempenho por falta de

recursos alocados no trabalho.

Execução, onde se tem as recomendações técnicas executivas e as

referências das normas técnicas peculiares a cada tarefa, para que possa servir de

recurso orientativo no desenvolvimento dos serviços. Fator que introduz no processo

o caracter de padronização normativo baseado em fundamentos técnicos.

Verificação, quanto a evolução das atividades, pela utilização do formulário

onde constam as fases do trabalho a serem cumpridas e acompanhadas com a

marcação da sua aprovação ou reprovação. Função que tem a utilidade de informar

o percentual conclusivo das tarefas na visão de planejamento, bem como

interromper o processo para a busca da solução de uma não conformidade

evidadenciada.

Checagem, que fica evidenciada nas representações pelos fluxogramas

onde se tem a indicação da ação de inspeção a ser tomada e em qual momento

durante a tarefa se dará o seu processamento de acordo com os critérios.

Em visão abragente o material apresenta um cunho preventivo, pois busca

de forma antecipada bloquear as tarefas, caso algum item não esteja em

conformidade, afim de que não possa ser gerado fatores que comprometam a

qualidade do produto final, assim como o retardo das tarefas pode ser avaliado

através dos reciclos representados nos fluxogramas quando do não atendimento

aos requisitos.

A associação e a combinação das informações compõem a proposta de uma

ferramenta avaliativa no desempenho das tarefas e estabelecem uma maneira de

conduzir a equipe de trabalho para uma administração dos serviços, baseada no

controle e na tomada de ações para uma melhor qualidade e aumento de

produtividade.

Page 118: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

REFERÊNCIAS

AIDAR, Marcelo M. Qualidade Humana – as pessoas em primeiro lugar. 2. Ed. São Paulo: Maltese, 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001:2008: Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos. Rio de Janeiro, 2008.

______. NBR 15961 - Alvenaria estrutural — Blocos de Concreto: Projeto, Execução e controle de obras.

______. NBR 15812 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos: Projeto, Execução e controle de obras.

______. NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento.

______. NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento.

______. NBR 13749 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Especificação

______. NBR 13754 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento

______. NBR 13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento.

______. NBR 6137 - Pisos para revestimento de pavimentos – Classificação

______. NBR 12260 - Execução de piso, com argamassa de alta resistência mecânica – Procedimento.

Page 119: Edvaldo Jose de Oliveira - TCC - UTP 250114

______. NBR 12255 - Execução e utilização de passeios públicos – Procedimento.

______. NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento – Procedimento.

CERQUEIRA, Jorge P. No ambiente da qualidade total – série Qualidade e Produtividade. 3. ed. Rio de Janeiro: Imagem, 1994.

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E DOS ESTUDOS SOCIO-ECONÔMICOS. Estudo Setorial da Construção Civil Nº 65, São Paulo, Maio. 2013 Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A2E7311D1012FE92DE9D55581/estudo_setorial_construcao_04-2011.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2015.

FREITAS, Augusto P.. Crise do teto é o atual desafio para a engenhariaDisponível em :<http://www.cimentoitambe.com.br/crise-do-teto-na-engenharia/>.Acesso em :21 jan.2015

WIKIPÉDIA – A ENCICLOPÉDIA LIVRE. Indústria , Setor Secundário. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria>. Acessoem: 18 de jan. 2015.

ESTUDO SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA: AVALIAÇÃO DA CAPACITAÇÃO E OFERTA – 2000-2012http://monografias.brasilescola.com/engenharia/estudo-sobre-mercado-trabalho-construcao-civil-brasileira.htm

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. O futuro da construção civil no brasil.pdf, São Paulo, Mar. 2002. Disponível em: <http://prospectiva.pcc.usp.br/arquivos/Relat%C3%B3rio%20Prospectiva%20volume%201%20Diagn%C3%B3stico.pdf.> Acesso em: 13 jul. 2012.

______. Produtividade da Mão de Obra na Execução de Alvenaria:Detecção e Quantificação de Fatores Influenciadores.pdf, São Paulo, 2001.Disponível em: < http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BT269.pdf > Acesso em: 13 jul. 2012.

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