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Embaixada do Brasil na Haia
Clipping de Notícias
Edição nr. 58 24 de março de 2015 Notícias desta edição:
*BC divulga Relatório de Estabilidade Financeira Página 2 (Banco Central do Brasil 19/03/2015) *BNDES desembolsou R$ 187,8 bilhões em 2014 Página 3 (BNDES 19/03/2015)
*Participação do Brasil do Salão de Paris deve aquecer parcerias Página 5 (Ministério da Cultura 19/03/2015)
*Brasil e União Europeia intensificam cooperação em pesquisa e inovação Página 8 (Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação 20/03/2015)
*Capes e Harvard assinam acordo para intercâmbio acadêmico Página 10 (Portal Brasil/Capes 20/03/2015) *Brasil e EUA firmam acordos de comércio bilateral Página 11 (Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio 20/03/2015)
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BC divulga Relatório de Estabilidade Financeira
19/03/2015 - Banco Central do Brasil - Panorama Econômico
Documento é uma publicação semestral destinada a apresentar os principais resultados das análises sobre o Sistema Financeiro Nacional
O Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao segundo semestre de 2014 foi divulgado nesta quintafeira
(19) pelo Banco Central (BC).
O REF é uma publicação semestral destinada a apresentar, com foco nos potenciais riscos sistêmicos, os principais
resultados das análises sobre o Sistema Financeiro Nacional, especialmente com respeito à sua dinâmica recente, às
perspectivas e ao grau de resiliência a eventuais choques na economia brasileira ou no próprio sistema.
De acordo com o relatório, o sistema bancário brasileiro continuou apresentando baixo risco de liquidez e elevada
solvência. Essa percepção tem como incremento os ativos líquidos detidos pelas instituições financeiras, pelos
resultados dos testes de estresse e pelas simulações de adoção dos requerimentos de Basiléia III, prevista para
conclusão em 2019.
Além disso, no mercado de crédito, a manutenção das principais tendências observadas no primeiro semestre:
crescimento do estoque em ritmo menor, elevação das taxas de juros e estabilidade do nível de inadimplência e do
índice de cobertura.
Também foi ressaltado no relatório o efeito positivo na rentabilidade da carteira de crédito, que, em conjunto com
ampliação dos ganhos com participações societárias, favoreceu o incremento no retorno sobre o patrimônio líquido.
O Sistema de Pagamentos Brasileiro funcionou de forma eficiente e segura no segundo semestre de 2014. Nos
sistemas de transferência de fundos, a liquidez intradia agregada disponível continuou acima das necessidades das
instituições financeiras participantes, o que garantiu que as liquidações ocorressem com tranquilidade, sobretudo no que
diz respeito ao Sistema de Transferência de Reservas, o sistema de transferência de grandes valores do BC.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/03/bc-divulga-relatorio-de-estabilidade-financeira
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BNDES desembolsou R$ 187,8 bilhões em 2014
19/03/2015 - BNDES - Resultados
Com R$ 68,9 bilhões, Infraestrutura liderou desempenho. Já os investimentos em inovação cresceram
14%. Além disso, o número de operações com micro, pequenas e médias empresas foi 1,1 milhão
Em 2014, os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 187,8
bilhões, informou a instituição financeira nesta quintafeira (19). O resultado representa queda de 1% na comparação
com os R$ 190,4 bilhões liberados em 2013.
As operações foram lideradas pelo setor de infraestrutura, com R$ 68,9 bilhões. A alta foi de 11% na comparação anual,
e a participação do setor sobre o total desembolsado pelo BNDES em 2014 foi de 36,7%.
Na infraestrutura, os destaques foram para os segmentos de transporte rodoviário (R$ 21 bilhões) e energia elétrica (R$
19 bilhões). Em termos relativos, no entanto, o maior crescimento, de 97%, foi para telecomunicações, com liberações
de R$ 5,3 bilhões no ano passado.
Também merece destaque o comportamento das micro, pequenas e médias empresas, que, no ano passado,
receberam do BNDES R$ 59,4 bilhões em financiamentos. Com isso, as MPMEs tiveram participação de 32% sobre os
desembolsos globais do Banco.
O volume de operações realizadas com as empresas de menor porte foi recorde, atingindo 1,1 milhão e representando
96,2% do total de operações efetuadas. Contribuiu para esse resultado o Cartão BNDES, ao realizar, no ano passado,
quase 800 mil operações, com liberações também recordes de R$ 11,5 bilhões.
O ano de 2014 foi marcado pelo expressivo crescimento dos financiamentos à inovação, com R$ 6 bilhões em
desembolsos, registrando alta de 14% na comparação com o resultado do ano anterior.
Ao setor da indústria, o BNDES destinou R$ 50 bilhões em 2014 (26,7% do total), com recuo de 14% sobre o
desempenho de 2013. Os maiores desembolsos foram para os segmentos de material de transporte (R$ 11,5 bilhões),
química e petroquímica (R$ 9,2 bilhões) e alimentos e bebidas (R$ 7,2 bilhões).
Em 2014, o total de aprovações de financiamentos do BNDES atingiu R$ 204,8 bilhões, com queda de 14% em relação
a 2013. Ainda assim, as aprovações ao setor de infraestrutura tiveram desempenho positivo, com R$ 80,3 bilhões e alta
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de 9%.
Da mesma forma, o total das consultas ao BNDES, no valor de R$ 236,2 bilhões, teve recuo de 15% no ano passado
em relação a 2013. O comportamento foi influenciado, em parte, pelas quedas nos programas BNDES PSI, que teve
orçamento menor em 2014, e BNDES Progeren, voltado ao financiamento a capital de giro. Entretanto, as consultas do
setor de infraestrutura cresceram 25% de um ano para outro, atingindo R$ 105,5 bilhões em 2014.
Fonte:http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/03/bndes-desembolsou-r-187-8-bilhoes-em-2014
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Participação do Brasil no Salão de Paris deve aquecer parcerias
19/03/2015 - Ministério da Cultura - Relações Bilaterais
Evento acontece de 20 a 23 de março, na capital francesa, e vai homenagear o Brasil pela segunda vez
O Brasil é homenageado, pela segunda vez, no Salão do Livro de Paris, que ocorreu entre 20 e 23 de março na capital
francesa. Um grupo de 43 autores e autoras representou o País no evento, que teve a presença do ministro Juca
Ferreira e contou com espaço de 500 metros quadrados para venda, exposição de livros e palestras.
Guiomar Grammont, curadora da programação brasileira do Salão de Paris, explica a importância da participação no
evento. "A promoção do livro e da literatura brasileira no exterior é essencial para o desenvolvimento de um maior
intercâmbio científico e cultural, o que amplia as divisas do País, fortalece nossa moeda, e promove melhoria da
qualidade de vida em todos os níveis", defende.
Leonardo Tonus, professor da Universidade de Sorbonne e um dos curadores que selecionaram os autores brasileiros,
também destaca os benefícios da ação. Para ele, a participação do Brasil no Salão de Paris vai aquecer o mercado
editorial entre os dois países e permite a consolidação de nossa cultura na França, principalmente o ensino de
português nas escolas.
Em entrevista concedida ao Ministério da Cultura, Tonus fala sobre o cenário da literatura brasileira na França e também
avalia a importância das bolsas de tradução concedidas pelo governo brasileiro."Estes programas foram e ainda
continuam sendo essenciais na promoção e na divulgação da literatura nacional no exterior" diz.
Trechos da entrevista:
MinC Como a literatura brasileira é vista hoje na França?
Leonardo As relações culturais entre a França e o Brasil não datam de hoje. Neste sentido, vale a pena lembrar o
trabalho empreendido por Ferdinand Denis no século XIX, um dos primeiros brasilianistas e promotores da literatura
brasileira na França, como também o empenho do poeta Valéry Larbaud em querer aproximar os modernistas
brasileiros dos intelectuais franceses. Não esqueçamos, também, os nomes de [Georges] Bernanos, [Roger] Caillois,
Roger Bastide, Claude LéviStrauss, Le Corbusier, Pierre Monbeig, Fernand Braudel e tantos outros intelectuais,
escritores e pensadores franceses que inauguraram uma era de conhecimentos e contatos recíprocos entre os nossos
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dois países.
De fato, ao longo do século XX observase uma penetração cada vez maior da cultura e da literatura brasileiras no
universo francês. No entanto, poucos autores de nossas letras nacionais conquistaram um lugar de destaque em sua
esfera pública. A tradução da literatura brasileira na França, bem como sua circulação, é quase inexistente até o
segundo quartel do século XX, limitandose aos círculos restritos de intelectuais e apaixanados por nossa cultura.
A grande reviravolta dáse nas décadas de 1960 e 1970 com o boom da literatura latinoamericana na Europa que traz à
tona figuras importantes como Alejo Carpentier, Gabriel Garcia Marquez, e Jorge Amado, um dos autores brasileiros
ainda hoje mais apreciados pelo público francês.
Ora, da década de 1980 para cá muita coisa mudou, sobretudo se levarmos em conta a multiplicação dos canais de
difusão cultural no Brasil, bem como a diversificação de seus atores, como atestam a emergência de vozes até então
silenciadas no campo literário brasileiro (negros, índios, mulheres, homossexuais, etc) e seu reconhecimento para fora
do espaço nacional. Apesar de ainda permanecer um espaço em disputa, como sugere a professora e pesquisadora
Regina Dalcastagnè (UnB), nestes últimos anos, a literatura brasileira pluralizouse, quer seja a nível nacional como
internacional.
Hoje o leitor francês que se interessa por nossa cultura e literatura pode contar com uma grande variedade de autores,
estilos e gêneros até há pouco tempo inexistentes. De Paulo Lins a João Carrascoza, passando por Edyr Augusto,
Adriana Lisboa, Conceição Evaristo, Roger Mello, Fábio Moon, Carlos Drummond de Andrade, Rodrigo Ciríaco ou
Bernardo Carvalho, entre outros, eis alguns nomes que se encontram hoje facilmente nas estantes das principais
bibliotecas públicas ou nas gôndolas de livrarias francesas.
MinC Que benefícios a participação do Brasil no Salão do Livro de Paris pode trazer?
Leonardo Para além do fortalecimento das relações bilaterais e do aquecimento do mercado editoral entre os dois
países, a participação do Brasil permitirá a consolidação de nossa cultura na França, nomeadamente do ensino do seu
idioma.
Resido em Paris há mais de 25 anos e sou professor de literatura brasileira na Universidade da Sorbonne desde 2001.
Ao longo dessas últimas décadas, assisti não somente à euforia em torno da promoção da língua portuguesa no ensino
público francês, bem como ao seu declínio, ao desaparecimento dos concursos para professores de português no
secundário, ao fechamento dos departamentos de estudos lusófonos nas universidades francesas, situações que
acabaram por fragilizar a presença do livro brasileiro no mercado editorial francês.
A aposta na internacionalização de nossa cultura realizada pelo governo brasileiro nas últimas décadas parece, no
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entanto, inverter este quadro sombrio. E os beneficios já são perceptíveis. Desde 2012, data quando o Brasil retorna
ao Salão do Livro de Paris, constatase um aumento significativo de traduções ou reedições dos clássicos de nossa
literatura e de jovens autores nacionais. Atesto também uma mudança significativa em meu cotidiano de docente na
Universidade da Sorbonne com um acréscimo exponencial do número de estudantes interessados pelo aprendizado do
português do Brasil e de sua cultura.
Não posso deixar de mencionar aqui o meu prazer a ministrar cursos sobre a nossa literatura com turmas de quase 70
estudantes! Como disse, os beneficios são imensos e perceptíveis. No entanto, há de se ter muito cuidado. A
penetração da literatura brasileira nas diversas esferas públicas da sociedade francesa ainda é fragil e requer um apoio
contínuo por parte das instituições brasileiras. Saúdo aqui o belíssimo trabalho empreendido pela Embaixada do Brasil
na França na promoção de nossas letras. Penso, no entanto, que este poderia multiplicarse através de um esforço
contínuo realizado pelos diversos atores locais e nacionais.
MinC Quais são os atuais e principais desafios que autores brasileiros enfrentam em relação a expandir produção para
fora do País?
Leonardo Os atuais e principais desafios que autores brasileiros enfrentam em relação à expansão da produção
literária para fora do País limitamse, em minha opinião, à continuidade de uma produção de alto nível, como ela o é
hoje. Se os autores brasileiros contemporâneos reivindicam, com pertinência, o reconhecimento de um estatuto
profissional, este não requer necessariamente uma implicação no processo de promoção dependente, como sabemos,
das forças do campo literário, como já afirmava o sociólogo francês Pierre Bourdieu.
Os verdadeiros e atuais desafios do processo de internacionalização da literatura brasileira situamse antes na
reestruturação da cadeia do livro brasileiro no exterior. Para além de uma melhor aproximação dos atores locais,
tornase imprescindível, por exemplo, a formação de leitores e tradutores do português para outros idiomas, bem como
a disponibilização e uma maior centralização de informações acerca da produção literária nacional recente, quer seja
por portais na internet, catálagos ou encontros realizados no exterior sobre questões relativas e específicas ao campo
literário nacional.
Fonte:http://www.brasil.gov.br/cultura/2015/03/participacaodobrasilnosalaodeparisdeveaquecerparcerias
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Brasil e União Europeia intensificam cooperação em pesquisa e
inovação
20/03/2015 - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Assuntos Internacionais
Comissão Europeia negocia com agências brasileiras mecanismos de financiamento para expansão do programa 'Horizon 2020'
Os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e das Relações Exteriores (MRE) realizaram o 7º Encontro do
Comitê Diretivo Conjunto entre Brasil e União Europeia.
A reunião foi organizada para planejar novas agendas e atualizar os dois lados acerca de projetos em andamento em
áreas como bioeconomia, energia nuclear, nanotecnologia, pesquisa marinha e tecnologias da informação e
comunicação (TICs). O encontro aconteceu nesta quintafeira (19), no Palácio Itamaraty.
A chefe da delegação da União Europeia no Brasil, embaixadora Ana Paula Zacarias, reforçou a importância do diálogo
e do entendimento em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no contexto das relações bilaterais. "Nós iniciamos essa
parceria em 2007 e, desde então, mantivemos um relacionamento de alto nível", disse. "CT&I são os pilares da nossa
relação."
Para o diretor do departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do MRE, embaixador Benedicto Fonseca Filho, a
cooperação alcançou um "notável progresso". Ele coordenou o encontro ao lado da diretora de Cooperação
Internacional da Direção Geral de Pesquisa e Inovação da Comissão Europeia (DGRTD), Maria Cristina Russo.
Maria Cristina abordou o novo programa europeu de pesquisa e inovação, que apoia projetos internacionais de 2014 a
2020 e visa estimular a economia e garantir a competitividade industrial da Europa, em busca de uma sociedade
sustentável e inclusiva.
"Um dos eixos do Horizon 2020 é aumentar e aperfeiçoar a transformação gerada por esses projetos de pesquisa e
inovação", explicou. A Comissão Europeia negocia com agências brasileiras mecanismos de financiamento que
possibilitem maior participação do País na iniciativa.
Diversificação
O MCTI formalizou a cooperação com o Centro Comum de Pesquisa da Comissão Europeia (JRC) em janeiro de 2013 e
já estabeleceu parcerias em biotecnologia, óleo e gás, propriedade intelectual, recursos hídricos, redes elétricas
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inteligentes (smart grids) e sensoriamento remoto.
Os trabalhos envolvem, por exemplo, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
(Cemaden/MCTI), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCTI) e o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI).
A coordenadora de Cooperação com a Europa da Assessoria de Assuntos Internacionais (Assin) do MCTI, Ana Lúcia
Stival, ressaltou a diversificação e os resultados concretos da parceria. Ela lembrou que o acordo já gerou um edital do
programa Ciência sem Fronteiras, que selecionou dez pesquisadores brasileiros para realizarem projetos em institutos
europeus.
O encontro no Itamaraty sinalizou para a área de segurança alimentar e nutricional um novo campo de cooperação.
Após representantes da Comissão Europeia manifestarem interesse em trabalhar com o Brasil em agricultura
sustentável, o diretor do departamento de Ações Regionais para Inclusão Social do MCTI (Deare), Osório Coelho,
propôs parcerias nos setores de redução de desperdício de alimentos e agroecologia rural e urbana, além do
intercâmbio com redes coordenadas pela pasta na União de Nações SulAmericanas (Unasul).
Fonte http://www.brasil.gov.br/cienciaetecnologia/2015/03/brasileuniaoeuropeiaintensificamcooperacaoempesquisaeinovacao
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Capes e Harvard assinam acordo para intercâmbio acadêmico
20/03/2015 - Portal Brasil/Capes - Pós-graduação
Termo de cooperação irá incluir a modalidade de mestrado em áreas prioritárias do Programa Ciência sem Fronteiras
A Fundação Capes e a Universidade de Harvard assinaram um aditivo ao Memorando de Entendimento e Plano de
Trabalho que contempla a cooperação internacional entre as duas instituições.
O novo termo irá incluir a modalidade de mestrado para intercâmbio e permitir que mais departamentos da universidade
norteamericana possam recepcionar estudantes e pesquisadores brasileiros.
O memorando original foi celebrado abril de 2012. O aditivo do acordo foi assinado nesta quintafeira (19).
O objetivo do acordo é oferecer apoio financeiro a estudantes e pesquisadores brasileiros altamente qualificados, das
áreas prioritárias do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), em modalidades de graduação, doutorado e
pósdoutorado.
Mobilidade internacional No âmbito deste acordo, até o momento Harvard recebeu 26 bolsistas de
graduaçãosanduíche na Escola de Saúde Pública de Harvard. Já pelas chamadas regulares do Programa Ciência sem
Fronteiras, recebeu 115 bolsistas divididos em modalidades de pósdoutorado, doutoradosanduíche e de doutorado
pleno em diversas escolas de Harvard.
Cátedra Na mesma ocasião, foi celebrado outro Memorando de Entendimento que criou um programa de cátedras
para o envio à Harvard de professores sêniores, notáveis em suas áreas de atuação. A ideia é aprofundar a cooperação
acadêmica e científica entre instituições de ensino superior e de pesquisa do Brasil com seus pares em Harvard.
O programa objetiva também aumentar o conhecimento pela comunidade acadêmica de Harvard sobre as contribuições
desses professores visitantes em suas áreas de conhecimento. Até o momento, foram enviados dois catedráticos à
Harvard pelo Programa Cátedra Professor Visitante Sênior.
A vaga é preenchida por um notável pesquisador e professor sênior do Brasil, especialista em qualquer disciplina ou
área acadêmica.
Fonte http://www.brasil.gov.br/educacao/2015/03/capeseharvardassinamacordoparaintercambioacademico
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Brasil e EUA firmam acordos de comércio bilateral
20/03/2015 - MDIC - Mercado Externo
Pelo acordo, os dois países identificarão os setores econômicos mais promissores, que tenham condições de avançar comercialmente por meio de políticas de facilitação
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Departamento de Comércio dos Estados
Unidos (DoC) finalizaram nesta quintafeira (19) mais uma rodada de reuniões do Diálogo Comercial com resultados
concretos para o avanço da relação bilateral comercial. Um memorando de facilitação de comércio foi assinado pelos
dois países.
Além disso, acordos dos setores público e privado com vistas à convergência regulatória também avançaram de forma
inédita. As conquistas são resultado da visita oficial do ministro Armando Monteiro aos Estados Unidos, nos dias 11 e 12
de fevereiro.
Mercado prioritário
“Os Estados Unidos são um mercado prioritário para o Brasil. Em fevereiro, os dois países haviam definido que a
facilitação de negócios e convergência regulatória seriam os temas principais e já avançamos nas duas áreas, de forma
inédita. Queremos facilitar e ampliar o comércio bilateral”, comemorou Monteiro.
Os secretários de Comercio Exterior do Brasil, Daniel Godinho, e dos Estados Unidos, Kenneth Hyatt, assinaram, nessa
quintafeira (19), Memorando Bilateral sobre Facilitação de Comércio. O documento estabelece linhas de ação conjuntas
e concretas de cooperação entre os dois países. A assinatura ocorreu na sede da Câmara de Comércio dos Estados
Unidos (US Chamber of Commerce), em Washington, D.C.
Pelo acordo, Brasil e Estados Unidos identificarão os setores econômicos promissores – que tenham condições de
avançar comercialmente por meio de políticas de facilitação – e adotarão ações concretas em parceria com o setor
privado para simplificar ou reduzir exigências e burocracias. Os governos dos dois países pretendem, assim, reduzir
custos e prazos do comércio bilateral, expandindoo.
Convergência regulatória Outro grande avanço das rodadas do Diálogo Comercial teve foco na questão da
convergência regulatória. Pela primeira vez, reuniramse os principais atores para a tomada de decisões sobre o tema
em uma mesma mesa: governos federais de Brasil e Estados Unidos, órgãos regulatórios dos dois países, órgãos
normatizadores dos dois países e setores privados dos dois países.
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Assim, ficaram definidas agendas de trabalho setoriais/bilaterais para unificar exigências, padrões e se chegar a
acordos setoriais de convergência e reconhecimento mútuo.
O primeiro acordo já foi assinado nessa primeira rodada de reuniões: a Associação Nacional dos Fabricantes de
Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer) e a Tile Council of North America (TCNA),
entidades representativas do setor no Brasil e nos Estados Unidos, firmaram protocolo, estabelecendo processo e
etapas para se alcançar a convergência regulatória do setor, com foco na harmonização de normas técnicas.
“Os acordos que foram assinados com os Estados Unidos são muito importantes para o setor de cerâmica, e ainda mais
para o Brasil. Todas as formas de fortalecimento da relação comercial BrasilEstados Unidos são válidas”, afirmou o
presidente da Anfacer, Antônio Kieling.
As discussões priorizam ainda outros setores, entre os quais máquinas, equipamentos e têxtil. As partes acordaram em
trabalhar em agendas setoriais, com acompanhamento dos governos, para gerar resultados concretos.
Por fim, ainda no tema da convergência regulatória, houve avanços no compartilhamento de informações e
padronização. Inmetro e ABNT assinaram acordo de adesão ao portal da Ansi, que já contava com a participação de
países como Índia, China e Coreia do Sul.
Tratase de iniciativa conjunta para intercâmbio e compartilhamento de informações técnicas para padronização do
comércio bilateral. Assim, o setor privado terá rápido acesso a informações muito relevantes para o comércio bilateral.
Guias setoriais Além disso, Inmetro e Nist decidiram que serão produzidos guias setoriais para melhor entendimento
dos sistemas regulatórios dos dois países. O material facilitará o entendimento acerca das peculiaridades de ambos os
sistemas e seus diversos canais de acesso, favorecendo o rápido e efetivo cumprimento de requisitos de exportação.
“O guia será preciso e muito claro, com diferentes setores da economia. A ideia é facilitar o dia a dia da vida das
empresas dos dois países”, destacou o presidente do Inmetro, João Jornada, presente às reuniões em Washington.
“O memorando e os acordos assinados reduzirão prazos e os custos do comércio bilateral. Queremos que mais e mais
setores privados sejam encorajados e alinhar informações e normas técnicas, tirando benefícios desta grande
aproximação comercial com os Estados Unidos”, disse o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/03/brasil-e-eua-firmam-acordos-ineditos-de-comercio-bilateral