Endocrinologia na visão
antroposófica
Ricardo Ghelman, PhD
Diretor Clínico do Instituto Ghelman de Medicina
Integrativa
Coordenador do Ambulatório de Antroposofia e Saúde e
Pós doutorando do Departamento de Neurologia e
Neurocirurgia da UNIFESP
Professor colaborador do Departamento de Pediatria da
USP na area de Oncologia Pediatrica Antroposófica
Sistema Endócrino
Metodologia:
estudo fenomenológico dos órgãos do
sistema endócrino do ponto de vista do
desenvolvimento filogenético (Kawashima)
e embrionário (yo desde1995).
Busca de novas relações entre os órgãos.
Esta metodologia parte da descrição
da realidade percebida e se
aprofunda no estudo das relações e
do desenvolvimento dos fenômenos
em direção à percepção da
totalidade.
Conceito antroposófico de Órgão
Campos de quatro forças com predomínio de uma delas (temperamento orgânico)
Órgãos como Microcosmos
Forças físicas mantidas...
Forças físicas mantidas pelas
forças vitais…
Forças físicas mantidas pelas
forças vitais, por sua vez contidas pelas forças anímicas…
Forças físicas mantidas pelas
forças vitais, por sua vez contidas pelas forças anímicas
e coordenadas pelas forças do Eu
Cápsula visível
do órgão
Após o parto, cada um dos
quatro anexos embrionários
passam o “bastão” das forças
para:
1. Saco vitelino pulmão
2. Saco amniótico fígado
3. Alantóide rins
4. Córion coração
Forças físicas
Órgãos sensoriais
Ossos (órgãos mineralizados)
Pulmão
Mitose,
organização vital
Apoptose, organização
anímica
Forças vitais
Fígado
Músculos (não placa motora)
Medula óssea
Mucosas digestivas
Folículos pilosos
(vulneráveis à quimioterapia)
Maria Sílvia Abrão*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Fígado da tarde: (15 – 3 hs)
Anabolismo sábio introspectivo
Síntese de PTN
Neoglicogênese
Detoxicação
Anti-oxidação
Forças anímicas
Órgãos gordurosos (SNC, sistema urogenital)
Órgãos musculares e/ou ácidos, aerados, catabolizantes ou
anabolizantes (estômago, boca, tireóide, adrenais, hipófise, etc)
Fígado da manhã: (3 – 15 hs)
Catabolismo guerreiro
BILES (gordura com sal)
Lise da Hg vermelha em Bb amarela/verde,
Colesterol se transforma em acido cólico - a
cólera contra as gorduras
Glicogenólise levando açúcar para a
consciência
Forças do Eu
Pineal (centro do SNS)
Coração (centro do SR)
Baço, pâncreas (centro do SM),
além do fígado e medula
óssea.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES MORFOLÓGICAS:
Órgãos do Sistema Endócrino estão organizados,
basicamente, ao longo do eixo longitudinal
corpo humano
Do ponto de vista cranio-caudal as glândulas
endócrinas fluem da unidade (epífise) para a
dualidade (gônadas).
Assim, apresentam uma oposição com o sistema
nervoso, que progride da dualidade (hemisférios
cerebrais e cerebelares) para a unidade
(medula espinhal).
Sistema de glândulas que se abrem para
“dentro”, diretamente no sangue, oposto
as glândulas exócrinas que se abrem para
“fora”, para o trato digestório.
As glândulas craniais (diencefálicas)
perfuram a barreira hemato-encefálica e
se conectam diretamente com o sistema
nervoso.
Significado
Intensa relação com a ORGANIZACAO DO
EU (eixo vertical, sangue e unidade)
e a ORGANIZACAO ANÍMICA (dualidade,
catabolizante e anabolizante)
Nos vertebrados
Mammalia, Aves, Reptilia, Amphibia, Osteichthyes, Chondrichthyes, Agnatha
10h às 12h – Aula teórica
12h às 13h – Almoço
13h às 14h30m – Aula teórica
14h30m às 14h40m – Café 10min
14h40m às 16h40m – Aula teórica
Nos vertebrados
• Órgãos endócrinos comuns a todos:
1. Epífise (Pineal)
2. Hipófise e Células neurosecretoras no
diencéfalo
3. Tireóide
4. Ilhotas de Langehans
5. Adrenais e Sistema Neurosecretor caudal
6. Gônadas
Nos vertebrados
• Órgãos comuns a todos:
1. Epífise
2. Hipófise e Células neurosecretoras no
diencéfalo
3. Tireóide
4. Ilhotas de Langehans
5. Adrenais e Sistema Neurosecretor caudal
6. Gônadas
Sistema Neurosecretor caudal
Estabelecimento da conexão entre Dahlgren
cells (células neurosecretoras caudais,
1914-22) e espessamento caudal (Urófise
Arsaky,1813) via axônios por Enami em1955.
Obs: Achados precedem o sistema
neurosecretor cranial hipotalâmico (Scharrer,1928).
Urófise e
células neurosecretoras caudais
Sistema neurosecretor caudalHOMOLOGO A NEURO-HIPOFISE
Hormônios:
1. Urotensinas I (libera ACTH em peixes e
mamíferos, vasopressor em peixes e
vasodepressor em mamíferos)
2. Urotensina II (intenso vasopressor e contrai
musc.lisa, ambos regulam metabolismo de sal
e água)
3. Arginina vasotensina-like e acetilcolina.
Corpúsculo de Stannius
Regulação caudal do cálcio x paratireóide
Corpúsculos glandulares na superfície
dorsal dos rins de peixes (Stannius,1839).
Libera stanniocalcina ou teleocalcina,
Hormônio paratireoide-like de ação
hipocalcemiante.
Primeiro Círculo
Epífise ou Pineal
(forma de pinha)
Melatonina isolada em 1958
Ritmo circadiano associado a luz
Regulado por serotonina N-
acetyltransferase e com inervação
simpática
Epitálamo
Tálamo
Hipotálamo
Epífise
EPÍFISE humana:Uma glândula em forma de broto que aponta para o
céu no meio do oceano cerebral
Conectada com o sangue através da perfuração da barreira hemato-encefálica
Libera MELATONINA:
Estimulada pela Escuridão
Imune estimulação Th1 (IL-1, 2)
Rejuvenesce
Inibe início da síntese de esteóides gonadais – adia a puberdade e se opões aos hormonios sexuais
RELACIONADA AO EU (imunidade) e VITALIDADE (rejuvenesce) em oposição a ANIMALIDADE
GÔNADASDUALIDADE
As gônadas primordiais são duas glândulas totalmente separadas criadas pelo encontro
das cristas gonadais com os gonócitos (células sexuais não-self provenientes do saco vitelino externo) – ao final do período
embrionário (7 ou 8th semana). Elas realizam uma diferenciação dual, sincronicamente com a separação do holoprosencéfalo em
dois hemisférios cerebrais.
O córtex (porção externa) se diferencia em OVÁRIO, a região medular (interna) cria o
TESTÍCULO.
Durante a puberdade a luminosidade
estimula o início da liberação de
hormônios sexuais que transformam o
ser humano em uma real dualidade,
homem e mulher.
Entendendo as organizações no ciclo
menstrual
http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf
(OV)
Pico Ovulatório: Pico de Hipertermia
(OE) - Centramento
http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf
(OA)
http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf
Menstruação
• Afastamento da OE localmente:
– com perda de relação com o sangue que cai
na gravidade
– Hipotermia
– Imunidade TH2
– Perda do centramento (OA>OE – TPM)
– Espaço aberto para outro EU
http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf
padrões de secreção dos hormônios esteróides ovarianos e dos h. gonadotróficos
OV OA
OE
OE
CICLO MENSTRUAL
Ciclos das Organizações
CICLO OVARIANO
CICLO HORMONAL
CICLO
HIPOTÁLAMO-
HIPOFISÁRIO
caso não
ocorra a
fecundação...
preparo para possível: ENTRADA DE OUTRO EU
PERCEBENDOS OS DIFERENTES TEMPOS
Tempo linear contínuo do passado para o futuro NA RAIZ E NA DIFERENCIAÇÃO CELULAR
X
Tempo descontínuo, em saltos, do futuro para o passado
NAS FOLHAS, NO SONO e NO CÂNCER
Sono
Sono REM (sonho)
Sono não-REM (sono profundo)
A
B
AA
AB
B
B =A =
A > BB > A
Sono
Sono REM (sonho)
Sono não-REM (sono profundo)
A
B
AA
AB
B
B =A =
A > BB > A
EnvelhecimentoRejuvenescimento
Melatonina x Cortisol
Relação crânio-caudal
A luminosidade do ambiente desempenha
papel fundamental na estimulação sexual e
inibição pineal, o contrário vale para a
escuridão.
A polaridade entre estas glândulas se
manifesta, também, na forma e na
localização, unitária e extremamente cranial
da epífise, dupla e extremamente caudal
das gônadas.
Epífise, pertence a noite, gônadas pertencem
ao dia.
Patologia da pineal
Quanto à patologia da pineal têm sido relatados casos de tumores que podem originar puberdade precoce ou puberdade retardada, dependendo da localização do tumor, pois, as células principais (pinealócitos) quando tumorais exacerbam a produção de melatonina e assim inibem a puberdade. Caso contrário, as células pinealócitos sofrem compressão por parte das células intersticiais e diminuem a produção de melatonina, liberando a puberdade mais rapidamente (não inibição do Gn-RH).
Patologia dos ovários
Função: distúrbio na síntese rítmica de
estradiol e progesterona
Forma: Ovário policistico
Câncer ovarianao
Segundo Círculo
Hipófise
extraído de: http://driesen.com/pituitary_gland.htm principal: http://driesen.com/images.htm
Visite também o site abaixo que contém textos e figuras de Endocrinofisiologia;
http://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/endocrine/index.html
A HIPÓFISE E SUAS RELAÇÕES COM O HIPOTÁLAMO
posterioranterior
Hormônios da adenohipófise:
Hormônio folículo-estimulante (FSH)
Hormônio luteinizante (LH)
Hormônio tireo-estimulante (TSH)
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
Prolactina (PRL)
Hormônio do crescimento (GH)
Hormônios hipotalâmicos:
Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH)
Hormônio liberador de tireotrofina (TRH)
Hormônio liberador de corticotrofina (CRH)
Hormônio liberador de Prolactina (TRH)
Hormônio inibidor de Prolactina (Dopamina)
Hormônio liberador de GH (GHRH)
Hormônio inibidor de GH (Somatostatina)
A ADENOHIPÓFISE, SEUS HORMÔNIOS E OS HORMÔNIOS REGULADORES HIPOTALÂMICOS
Saladin, 2002; veja apresentação competa aqui
http://connection.lww.com/products/braun-carie/PreviewChapters.asp
Aparelho justaglomerular renalCélulas justaglomerulares, Macula densa e mesangio extraglomerular
• Células justaglomerulares nas arteríolas
eferentes renais de ratos (Ruyter,1925)
• Liberação de renina (Edelman and Hartroft,
1961)
• Não existe em ciclostomos e
elasmobrânquios, apenas células
justaglomerulares ate répteis e em aves a
Macula densa rudimentar. Se torna
completa nos mamíferos associada ao
mesangio extraglomerular.
Adrenais
camadas glomerulosa
camada reticular
camada fasciculada
Medula adrenal
córtex
A partir do colesterol assexuado
• Camada Gomerulosa externa:
Pregnenolona, Progesterona, DOC,
Corticosterona, 18OH B, Aldosterona
• Camada Fascicular media:
17OH pregnenolona, 17OHprogesterona,
11OHdesoxicortisol, cortisol
• Camada reticular interna:
DHEA, androstenediona, testosterona
Adrenais, glândulas do stress
Sal
Açúcar (Cushing, cujos sintomas aproximam
o ser humano da condição animal, através da
ação sobre os pelos, gordura centrípeta e
giba adiposa, associado ao quadro psíquico
de vulnerabilidade psicótica)
Sexo
Centro do sistema simpatico extra-
paravertebral
Hipófise e adrenaisHipófise e adrenais, ambas
provenientes de duas origens: neural (neurohipófise e medula
adrenal) e glandular (adenohipófise e córtex adrenal). Adrenais administram de caudo-
cranialmente, fundamentais como anabolizantes (córtex) no início
da vida (fase fetal de intenso crescimento). A hipófise
administra cranio-caudalmente, em um sistema circular.
Neurohipofise com ADH (vasopressina) e oxitocina, se dirige para baixo (sistema
urogenital) e medula adrenal com adrenalina se dirige para cima abrindo o
sistema nervoso.
Tanto adenohipófise como córtex adrenal com estrutura tríplice: acidofilas,
basofilas e neutras – camadas glomerulosa mineralocorticoide, reticular
glicocorticoide e fasciculada sexual.
Sindrome Plurimetabolica
Síndrome metabólica (SM ) OMS
National Cholesterol Education Program`s Adult Treatment Panell
(NCEP – ATP III)
Desequilíbrio autonômico e síndrome
metabólica: parceiros patológicos em
uma pandemia global emergente.
Arq. Bras. Cardiol. vol.87 no.4 São Paulo Oct. 2006
Transtorno complexo que pode aumentar a
mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e
a cardiovascular em 2,5 vezes .
COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA
Elevação da Pressão Arterial
Elevação do Colesterol e redução do HDL
Obesidade abdominal (circunferência abdominal)
Elevação de Triglicerídeos
Elevação da Glicemia (resistência periférica da insulina)
Elevação do Ácido Úrico
Ovário policístico
Fonte: Ministério da Saúde, 2005
Estima-se que existam no Brasil
3,5 milhões de crianças e adolescentes
hipertensos, a maioria não diagnosticados
A obesidade entre crianças e jovens
aumentou 240% nos últimos 20 anos
Fonte: Ministério da Saúde, 2005
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
Colesterol Total LDL TRIGLICERIDES HDL
DE 2 A 9 ANOS
DE 10 A 19 ANOS
Fonte: JORNAL DA UNICAMP
Campinas, 13 a 19 de outubro de 2008
ANO XXIII – Nº 413
VALORES ALTERADOS PARA
COLESTEROL TOTAL, LDL, HDL E
TRIGLICÉRIDES (n=2000).
TraduzindoElevação da Pressão Arterial - OA no SR
aumentado
Elevação do Colesterol e redução do HDL – OA no SNS aumentado e no SMSM reduzido
Obesidade abdominal (circunferência abdominal) -OA no SMSM reduzido
Ovário policístico - OA no SMSM reduzidoElevação de Triglicerídeos – OA/OE no SMSM reduzido
Elevação da Glicemia (resistência periférica da insulina) – OE no SMSM reduzido
Elevação do Ácido Úrico – OV no SMSM reduzido
SNS > SMSM
LDL
HDL
As rotas no SMSM:
Biles (metabólico)
Hormônios sexuais (sexual)
Pró-vitamina D (locomotor)
Tratamento medicamentoso
2 x ao dia
1. Absinthium D1/Resina laricis D1
Arsenicum iodatum D6/8
Stibium arsenicosum D8
Oxalis D3
(Melissa cupro culta D3)
2. Chelidonium composto / Hepabile
Trazer a AO para o SMSM
Tratamento nao medicamentoso
• Trazer OE/OA para o SMSM:
1. Atividade fisica assimetrica (padrao
metabolico) ate suar
2. Euritmia curativa
• Retirar a OA do SNS:
1. Meditacao/ Terapia artistica
Patologia
Hipófise: adenoma
Adrenal:
Função: Stress, Cushing x Addison
Forma e função: Hiperplasia congênita (def.
21 ou 17 H)
Medicina corticodependente
Terceiro Círculo
Tireóide
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
DUAS PAISAGENS
Montanha e Praia
Sistema endócrino gastro-entero-
pancreatico (GEP)
• Secretina jejunal (Bayliss,1902)
• Gastrina jejunal (1905)
• Insulina pancreática pela células de Langerhans (1922), se organiza nos ciclostomos ao redor do ducto biliar e imerso no pâncreas exócrino nos elasmobrânquios em diante.
• GEP: serotonina (90%), histamina entéricos e insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídio pancreáticos.
“Ser atravessado pelo açúcar”diabetes mellitus
Açúcar monossacarídeo (frutose (mais sulfur) e galactose (mais silicea, nos cerebrosideos e no leite) e glicose
(mais rítmica)), dissacarídeo (lactose, maltose e sacarose) e
polissacarídeo.
Portador substancial da Organiz. do Eu
Doenças auto-imunes
Processo de reconhecimento como não-self, por parte do sistema imune, de uma
região (tireóide, por exemplo) ou tecido (lupus eritematosos sistemico ou artrite
reumatóide, por exemplo) do próprio organismo.
Depende de um afastamento da org. do eu como no câncer
Doença Auto-imune x Câncer
Forças vitais
Forças físicas
Forças do eu
Forças anímicas
MITOSE
REJUVENECIMENTO
Forças vitais
Forças físicas
Forças do eu
Forças anímicas
Inflamação crônica
Destruição do tecido
X
Tireoidite de Hashimoto
Anticorpos anti-peroxidase + e/ou
Anticorpos anti-tireoglobulina +
Tireoidite que pode induzir a uma breve fase
de hipertireioidismo e evolui para o
hipotireoidismo crônico
Terapia de reposição hormonal com
Synthroid ou Eutirox ou Puran T4
Nada mais......só acompanhar o TSH ???
Tireoidite Auto-imune
(Hashimoto)
Anticorpos anti-tireoidianos +
(tireoperoxidase TPO e tireoglobulina)
A condição não-self indica afastamento da
Organização do eu – stress agudo ou
deglutição crônica de anfíbios.
COMPÊNDIO
CLÍNICO-TERAPÊUTICO
• 1ª edição impressa (1997)
Revisão e adaptação: Dr. José Lazzarini
Neves, Dr. Ricardo Távora
Projeto gráfico e indexação: Jacira Cardoso
• 2ª edição impressa e 1ª versão eletrônica
(2005)
Revisão e adaptação: Dr. Nilo E. Gardin
Projeto gráfico: Jacira Cardoso
1997 WELEDA DO BRASIL LABORATÓRIO E FARMÁCIA LTDA.
Traduzido e adaptado do original em espanhol
Manual Clínico Terapéutico Weleda
© Copyright 1993 Weleda S.A., Buenos Aires
Fontes bibliográficas do original em espanhol:
Compendio Terapéutico – Medicina de Orientación Antroposófica
(Buenos Aires, Epidauro – Medicina y Ciencias Espirituales),
baseado em F. Wantschura e W. Spiess, Therapeutische
und pharmakologisch-pharmazeutische Erfahrungen
(Stuttgart, Arbeitsgemeinschaft anthroposophischer Ärtzte, 1962)
Tradução para o espanhol, adaptação e compilação:
Dra. María T. Ryckeboer, Dr. Segundo Durval Santillán e Dr. Juan Wolfram Schneider, agregando
indicações terapêuticas de Friedrich Husemann e Otto Wolff em Das Bild des Menschen als Grundlage der
Heilkunst (Stuttgart: Freies Geistesleben, 1978)
Tradução do espanhol: Isabel del Vecchio
Tireoidite
Uso int:
Prunus spinosa, summitates D3 dil.
Argentum met. praep. D20 amp.
Eventualmente Colchicum D4 dil
Uso ext:
Mercurialis comp. pomada
Fase de Hipertireoidismo
- Cuprit D4/D6 compr. -oxidatuam (pessoas ruivas)
- Cuprum sulfuratum D4 –Chalcosin (pessoas morenas)
- Conchae D6 trit.
- Stannum oxidatum (Kassiterit) D4 trit.
- Glandula thyroidea D60 dil.
- Cardiodoron
- Aurum D10 dil., D20 ampola
- Aurum / Hyoscyamus composto ampola
Fase de Hipotireodismo
Pela manhã: 10 gotas de Colchicum, tuber D4 dil.
À noite: 10 gotas de Chelidonium D3 dil. ; compressa com pomada de Colchicum composto frouxamente fixada à parte anterior do pescoço.
Iodum D5 dil., Spongia tosta D3 dil. – 2x/d
Banhos quentes com 3 colheres de sopa de Urtica dioica 30%, transpirar depois do banho com chá de tília, para que o sistema anímico trabalhe para fora (Rudolf Steiner).
Tireoidite Auto-imune
(Hashimoto)
• Anticorpos anti-tireoidianos +
(tireoperoxidase TPO e tireoglobulina)
• KALIUM ACETICUM COMPOSTO D3
• THYREOIDE AURUM D8
Kalium aceticum comp. D2 ou D3
Gardin NE, Schleier R. Medicamentos Antroposóficos: Vademecum. ABMA. 2009.
Formas farmacêuticas
Diluição a partir da D8.
Glóbulos a partir da D10.
Trituração a partir da D2.
Ampolas para injeção subcutânea: Weleda AG: D6.
Ações e IndicaçõesA ação do Stibium ritmicamente plasmadora é conduzida ao âmbito do potássio, ou seja, aos
processos aquosos. Para estímulo e estruturação do organismo líquido nas estagnações periféricas,
p.ex., para o tratamento auxiliar de fraqueza vascular periférica com edema, varizes,
hemorróidas, doenças gastrintestinais agudas e crônicas, doença ulcerosa, eczema, humor
depressivo, doenças auto-imunes
(Yoop van Dam).
Contraindicações
Hipersensibilidade a seus componentes.
Reações adversas
Não relatadas até o momento.
KALIum
Acticum
comp
Antimonite / Corallium rubrum L. / Crocus sativus L. / Kalium carbonicum / Acetum Vini destillatum (Vitis vinifera L.) / Spiritus e Vino (Vitis vinifera L.)
Kalium aceticum comp. is manufactured from:Potassium carbonate / Distilled wine vinegar / Antimonite / Crocus sativus tincture / Spiritus e Vino / Corallium rubrum.
Potassium carbonate / Distilled wine vinegar / Antimonite / Crocus sativus tincture / Corallium rubrum and Spiritus e Vino are stepwise combined and repeatedly distilled. The resultant dried residue is used.
Medicamento para chegar a
reconstituicao dos quatro reinos
• Kalium carbonicum – OF e OV
• Acetum Vini dest. - OA
• Antimonium crudum, Crocus sativus e
Corallium rubrum - OE
• O homunculo na setima cristalizacao.
Kalium carbonicum – OF e OV
Acetum Vini dest. - OA
Antimonium crudum
Acafrao
Atualmente, é
a especiaria mais cara do
mundo, uma vez que para a
preparação de apenas alguns
gramas utilizam-se milhares
de flores da planta,
processadas manualmente
(cerca de 100 mil flores para
obtenção de apenas
cinco quilos de estigmas).
Pesquisadores estão
estudando nanocápsulas com
princípio ativo do açafrão
para tratamento do câncer de
pele. (UFSC)
“Ser atravessado pelo açúcar”diabetes mellitus
Açúcar monossacarídeo (frutose (mais sulfur) e galactose (mais silicea, nos cerebrosideos e no leite) e glicose
(mais rítmica)), dissacarídeo (lactose, maltose e sacarose) e
polissacarídeo.
Portador substancial da Organiz. do Eu
Ptialina inicia catabolismo anímico na boca para atravessar a primeira barreira
(intestino) e org do eu cataboliza para atravessar a segunda barreira (membrana
celular) através da fosforização pela insulina.
Fosforização permite que 80 a 120 mg/dl de glicose penetre na célula ao invés de 700
sem insulina.
Normalmente o acido lático, o acido piruvico e o acido oxalacetico se convertem em
glicogênio. No diabetes o aceto acetico se converte em acetona e beta-oxibutirico
que não permitem a consciência.
Vitalidade não elaborada pela organ. animica e do eu se torna solo fértil de infecções bacterianas (furunculos) e
fungicas (moniliase) e focos de neuropatia periférica e retinopatia.
Tireóide e pâncreas
Tireóide e pâncreas, ambos intrinsecamente associados ao sistema digestório. A
tireóide vai da língua a região laríngea, os pâncreas ventral e dorsal se desenvolvem
a partir do intestino primitivo. Tireóide estimula o metabolismo via iodo, excita, coloca os olhos para fora e afina a voz; o pâncreas introduz a glicose, através da
fosforilação, introduz o fruto da fotossíntese em nível celular, para que
possa entrar profundamente na corporalidade.
A tireóide nos leva para fora, o
pâncreas nos leva para dentro.
Epífise
Hipófise e Sistema Neurosecretor cranial
Tireóide
---------------------------------------------------------------
Ilhotas de Langehans
Adrenais, aparelho justa-glomerular e Sistema Neurosecretor caudal
Gônadas
Correlação crânio-caudal
EVIDÊNCIA DE PAREAMENTO CRANIO-CAUDAL
EPIFISE & GÔNADAS
HIPÓFISE & NEFRO-ADRENAIS
TIREOIDE & PANCREAS
NOVO: CORAÇÃO
Três círculos ao redor do coração
• Epífise (ou glândula pineal)
• Hipófise e sistema neuro-endocrino
cranial
• Tireóide
• Coração
• Pâncreas
• Adrenais , aparelho justa-glomerular e
sistema neuro-endocrino caudal
• Gônadas
Integrando o sistema
Sistema endócrino cardíaco
• Granulos no átrio de guinea pig
(Kisch, 1956)
• Efeito natriuretico do extrato
miocárdico em ratos (Bold et al,
1981)
• Isolamento em ratos do atrial
natriuretic peptide –ANP (Flynn et al,
1983) e em humanos (Kangawa and
Matsuo, 1984)
Coração
Por sua ação diurética, redutora do
tônus arteriolar e moduladora do eixo
renina-angiotensina-aldosterona : os
hormônios natriureticos cardíacos
são fundamentais como ação anti-
stress.
Anatomicamente situado entre três círculos de glândulas endócrinas:
tireóide/pâncreas (mais patogênico),hipófise/adrenais e epífise/gônadas,
o coração pode ser considerado central no sistema endócrino,
modulando a ação do sistema neuro-endócrino caudal com o cranial.
Dois mundos diferentes
Pineal, coração e pâncreas: CAMPO DE AÇÃO DA ORGANIZACAO DO EU
(independe do eixo)
x
Tireóide, as adrenais e as gônadas: CAMPO DE AÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
ANIMICA
(sob coordenação do eixo hipotálamo –hipofisário)