COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DIRETOR: Giulliano Alves Garcia Teixeira
VICE-DIRETOR: Áurea Palombo da Silva
PEDAGOGAS Catarina Lopes de Castro
Nadir Bone de Souza Honório
Irene Mael Pereira
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAÍ
“O ser humano é, naturalmente, um ser da intervenção no mundo razão de que faz a História.
Nela, por isso mesmo, deve deixar suas marcas de sujeito e não pegadas de objeto”.
Paulo Freire
“O TEMOR AO SENHOR É O PRINCÍPIO DA SABEDORIA”
PROV. 1-7
COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
AMAPORÃ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PARTICIPANTES
COMUNIDADE ESCOLAR
__Direção
__Equipe Pedagógica
__Pessoal Técnico Administrativo
__Pessoal de Apoio
__Educadores
__Educandos
__A.P.M.F.
__Conselho Escolar
COMUNIDADE EXTERNA
__ Pais
ANO:2012
ÍNDICE
1 – APRESENTAÇÃO................................................................................................ 07
2 – INTRODUÇÃO...................................................................................................... 07
3 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA............................................................................ 07
4 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA......................................................... 07
5 - ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES........................................................ 08
6 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO................................................................. 09
7– OFERTA DE CURSOS/MODALIDADES DE ENSINO.......................................... 10
7.1 – ENSINO MÉDIO.................................................................................................. 10
7.2 – ENSINO FUNDAMENTAL.................................................................................. 11
7.3 – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL/ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO 1.................................. 11
7.4 – SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM/LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA.............................................................................................................. 12
7.5 – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – CULTURA AFRO-BRASILEIRA..................... 12
7.6 – CELEM................................................................................................................. 13
7.7 – TEC. BRASIL – NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.............. 14
7.8 – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE.................................................................... 14
7.9 - TÉCNICO EM LOGÍSTICA............................................................................ 15
7.10 – PROJETOS DE ENRIQUECIMENTO CERRÍCULARES/ATIVIDADES EXTRA-CURRÍCULAR DAS SALAS DE APOIO APRENDIZAGEM................................... 16
7.11 – ATIVIDADES DE CONTRATURNO /ATIVIDADESPEDAGÓGICASDE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR...................................................................... 16
8 – ENEM............................................................................................................... 17
9 – RECURSOS HUMANOS.................................................................................... 17
10 – OBJETIVOS GERAIS..................................................................................... 17
11 – MARCO SITUACIONAL...................................................................................... 18
11.1 – REALIDADE EDUCACIONAL/PAÍS /ESTADO/MUNICÍPIO/ESCOLA.......... 18
11.2 – BRASIL........................................................................................................... 18
11.3 – PARANÁ......................................................................................................... 19
11.4 – MUNICÍPIO................................................................................ 20
11.5 – ESCOLA......................................................................................................... 21
12 - MARCO CONCEITUAL........................................................................ 22
12.1 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE................................................................... 23
12.2- CONCEPÇÃO DE HOMEM............................................................................. 23
12.3 – CONCEPÇÃO DE CIDADANIA..................................................................... 23
12.4 – CONCEPÇÃO DE CULTURA........................................................................ 24
12.5 – CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO............................................................... 24
12.6 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO......................................................................... 25
12.7- FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA.................................................................. 26
12.8– CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO................................................................... 28
12.9 – CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA............................................................................ 31
12.10 - CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA............................................................... 33
12.11 - CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO............. 33
12.12 – CONCEPÇÃO DE TRABALHO...................................................................... 34
12.13 – CONCEPÇÃO DE TÉCNOLOGIA................................................................ 35
12.14 – CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM........................................................... 36
12.15 - CONSELHO DE CLASSE............................................................................ 37
12.16 – CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO................................................................ 38
12.17 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA... 39
12.18 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO..................................... 39
12.19 – GESTÃO ESCOLAR/ FORMA DEMOCRÁTICA......................................... 40
12.20 – INCLUSÃO EDUCACIONAL..................................................................... 41
12.21 – INCLUSÃO EDUCACIONAL/ EDUCAÇÃO ESPECIAL............................. 41
12.22 - DIVERSIDADECULTURAL............................................................................... 42
12.23 – DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÃNEOS 43
12.24 - EDUCAÇÃO FISCAL..................................................................................... 44
12.25 – ENFRENTANDO VIOLÊNCIA........................................................................ 44
12.26 - HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA...............................................44
12.27 – PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS.......................................... 45
12.28 - SEXUALIDADE..................................................................................................45
12.29 – CURRÍCULO.................................................................................................... .45
12.30 – FORMAÇÃO CONTINUADA PARA COMUNIDADE ESCOLAR.....................47
12.31 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO.......................................................................48
12.32 – NECESSIDADES BÁSICAS DE APRENDIZAGEM DO SER HUMANO QUE DEVEM SER SUPRIDAS NO ENSINO DE 9 ANOS.................................................. 49
13 – MARCO OPERACIONAL.......................................................................................49
13.1 – GRANDES LINHAS DE AÇÃO DA ESCOLA.....................................................49
13.2 – CONTROLE DE FREQUÊNCIA E SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DO ENSINO TÉCNICO....................................................................................................................... 51
13.3 – ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR/ANO LETIVO E NÃO LETIVO...........................................................................................................................52
13.4 - PROCESSO DE DISTIBUIÇÃO DE AULAS....................................................... 52
13.5 - FUNÇÃO DOS SEGMENTOS ESCOLARES..................................................... 53
13.6 – DIREÇÃO............................................................................................................53
13.7 – VICE-DIREÇÃO...................................................................................................54
13.8 – EQUIPE PEDAGÓGICA.............................................................................. 55
13.9 – EDUCADORES....................................................................................................56
13.10 – EDUCANDOS................................................................................................... 58
13.11– SECRETARIA.....................................................................................................59
13.12 – AGENTE EDUCACIONAL II..............................................................................60
13.13 - ATRIBUIÇÔES DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA COMO TÉCNICO ADMINISTRATIVO.........................................................................................................60
13.14 - ATRIBUIÇÔES DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS.................................................................................. 62
13.15 - ATRIBUIÇÔES DO AGENTE EDUCACIONAL QUE ATUA NA BIBLIOTECA ESCOLAR.......................................................................................................................63
13.16 - ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUACIONAL QUE TRABALHA NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.......................................................................... 64
13.17 - AGENTE EDUCACIONAL I.............................................................................. 64
13.18 -ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACIONAL I QUE ATUA COMO: SERVIÇOS GERAIS.................................................................................................... 68
13. 19 – MERENDEIRA............................................................................................... 66
13.20 – INSPETOR DE ALUNOS................................................................................. 67
13.21 -PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS...................................................... 68
13.22 – APMF.................................................................................................................68
13.23 - GRÊMIO ESTUDANTIL......................................................................................68
13.24 - CONSELHO ESCOLAR.....................................................................................69
13.25 – COMUNIDADE................................................................................................ 70
13.26 – LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS........................................................................71
13.27 – LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA …........................................................... 71
13.28 – AVALIAÇÃO ESCOLAR ….............................................................................. 72
13.29 - REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR DO ALUNO......................................73
13.30 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.......................................................................73
13.31 - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS..................................................................74
13.32 – CLASSIFICAÇÃO..............................................................................................74
13.33 – RECLASSIFICAÇÃO....................................................................................... 75
13.34 – ADAPTAÇÃO....................................................................................................76
13.35 - REVALIDAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR......................................................................................................................76
13.36– FORMAÇÃO CONTINUADA........................................................................... 78
13.37 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTOEDUCACIONAL PDE........................78
13.38 – DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA PDE........................................................... 79
13.39– PDE ESCOLA.................................................................................................... 79
13.40 - PROJETO DE COMBATE A EVASÃO ESCOLAR...........................................79
13.41 – FICA.................................................................................................................. 79
13.42 – SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL.......................................................79
13.43 – SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM........................................................... .80
13.44 – PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO......................................................................80
14 – AVALIAÇÃO DO PPP...........................................................................................82
15 –REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS.........................................................................84
7
1 – APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta o Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio, amparado na LDB 9.394/96,
respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino.
Elaborado coletivamente, trata das ações que serão desenvolvidas no âmbito
escolar, no qual busca uma reflexão e discussão crítica dos problemas da realidade, para
encontrar possibilidades de intervenção.
É uma ação intencional, com um sentido explicito que visa um compromisso com
uma sociedade democrática, justa e igualitária transformando o homem em cidadão
crítico, participativo, criativo e responsável num contexto social mais amplo.
A organização do trabalho pedagógico como um todo contou com a participação de
todos os profissionais da educação, alunos, pais, Conselho Escolar e APMF, Grêmio
Estudantil, através de grupos de estudos, debates para atender as condições necessárias
para que a escola cumpra seus propósitos e sua intencionalidade.
2 - INTRODUÇÃO
3 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO - N°52
CEP – 87850-000
TELEFONE (44) 3437-1163
e-mail : [email protected]
8
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAÍ
4 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA
5 - ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES
COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
A Resolução n° 3305/81 – autoriza o funcionamento do complexo escolar Antônio
Lacerda Braga – Ensino de 1° Grau, resultante da organização do Ginásio Estadual Villa
Lobos e Grupo Escolar Olavo Bilac, muda da denominação da escola para: Escola Olavo
Bilac E.P.G., a autorização e cedida pelo prazo de 05 a partir de 1981.
Através da Resolução n° 2.744/82 autorização do Colégio Olavo Bilac -EPSG,
resultante da reorganização da Escola Normal Colegial de Amaporã e da Escola Olavo
Bilac – Ensino de 1° Grau, mantidos pelo governo do Estado do Paraná.
O reconhecimento do curso de 2° Grau com habilitação Plena em Magistério e
Básico em Comércio se deu pela, Resolução n° 3.377/83 – DOE – n° 1646 de 24/10/83.
A resolução n° 744/88 – implantou o ciclo básico na Rede Estadual (no Colégio).
Resolução n° 3.694/89 – autoriza o funcionamento das quatro últimas séries do 1°
Grau, no período noturno a partir de 1990.
Resolução n° 2434/89 – DOE – 28/07/92 – ficam suspensas definitivamente, as
atividades escolares das 4 (quatro) primeiras séries do 1° Grau, a partir de 1992 e os
documentos destas séries passam para a guarda e responsabilidade da Escola
municipal Cecília Meireles.
Resolução n° 2832/92 – revoga a resolução 3694/89, que autoriza o funcionamento
do 1º Grau, no período noturno a partir de 1990.
Resolução n°2863/93 – cessa gradativa e definitivamente as atividades
escolares da habilitação Básica em Comércio, ficando assim revogada a autorização de
funcionamento com o seguinte cronograma de cessação.
1993 – 1ª série
1994 – 1ª e 2ª series
9
1995 – 1ª, 2ª e 3ª séries
Autorizado a funcionar pela Resolução 2.116/93 de 22/04/93, fica autorizado a
funcionar o curso de 2° Grau, Educação Geral – preparação Universal.
Reconhecimento do Curso de 2° Grau – Educação Geral – Resolução n° 3.754/97
e parecer 439/97.
Resolução n° 293/2000 e parecer 3.058/99 – cessa definitivamente as atividades
escolares da Habilitação em Magistério.
O Colégio Estadual Olavo Bilac – E.S.G., passa a denominar pela Resolução
3.120/98 e deliberação 003/98 de Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e
Ensino Médio.
A partir do ano 2007 passa denominar- se Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino
Fundamental e Médio, em face à cessação da Escola Estadual Villa Lobos - Ensino
Fundamental, 5ª a 8ª séries e uma sala de recursos.
A partir do ano 2012 o Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e
Médio passa a ofertar o Ensino Fundamental de 9 anos. De acordo com Lei 11. 274/06 –
CNE, Parecer 11/11CEE e a RESOLUÇÃO N o 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010.
- Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)
anos.
DIRETORES E GESTÃOANO DIRETOR(A)
1971 Elaine Maria Pedrollo de Assis
1972 Ester Angeli de Oliveira
1974 Misue Nakayama de Queiroz
Maria Toyokawa
1978 Nilce Spinola Barbosa
1979 Silvelena Apª Gasbarro Bergamim
1980 Sebastião Geraldo Barbosa
1987 Francisca Aldemir Almeida Fonseca
1990 Francisca Almeida Sakamae
1995 Henrique Wessler
2001 Suely Passareli Coracini de Assis
10
2007 Marinalva Almeida Gomes de Oliveira
2009 Giulliano Alves Garcia Teixeira (atual)
2012 Giulliano Alves Garcia Teixeira (atual)
6 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio, foi inaugurada a
sua construção em 1966. Possui 5 pavilhões: Sendo que o primeiro funciona 1 sala para o
laboratório de física, química e biologia e 2 salas de aula. O segundo pavilhão tem 1 sala
de direção do Ensino Médio e Fundamental ; 1 sala para os professores de Ensino Médio
e Ensino Fundamental, 1 sala para equipe pedagógica, 1 Sala de Recurso, 1 sala de
Almoxarifado (1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino, 1 banheiro adaptado a
portadores de necessidades especiais), o terceiro pavilhão funciona 6 salas de aula, o
quarto pavilhão possui 2 salas de aula e o quinto pavilhão está situado 1 sala para
laboratório de informática, 1 sala para biblioteca, 1 cozinha em anexo a dispensa e 1
refeitório com palco. Há também dois pátios, horta e quadra coberta de esportes, na
entrada há uma guarita, um jardim com bancos e mesas. Sua construção é de alvenaria,
as cores de sua pintura são creme, palha e amarelo cromo. Os equipamentos que a
escola possui são: 40 COMPUTADORES, 10 TV PENDRIVE, 02 PROJETOR, 02
TELESCÓPIO, 02 PLANETÁRIO, 02 GLOBO, 02 TELEFONE, 02 VÍDEO CASSETE, 04
TELEVISOR A CORES, 02 MICROSCÓPIO BINOCULAR, 02 RADIO GRAVADOR C/CD,
01 BALANCA PLATAFORMA DIGITAL S/COLUNA, ALÉM DE: LIVROS PARA
PROFESSORES E ALUNOS, MATERIAIS DIDÁTICOS E ESPORTIVOS.
7 - OFERTA DE CURSOS/MODALIDADE DE ENSINO
7.1 - ENSINO MÉDIO
11
Art. 60: O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração de três anos,
tem como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos
no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posterior.
O curso conta com 252 alunos matriculados e é ofertado em dois períodos de
atendimento: Matutino e Noturno.
No Período Matutino o atendimento é das 07:30 às 11:50h. e atende três séries
que são; 1ª séries A e B, 2ª séries A e 3ª série A.
No Período Noturno o atendimento é das 19:00 às 23:00h e conta com seis séries
que são 1ª séries C e D, 2ª séries B e C , 3ª série B e C. Sendo o total geral 252.
7.2 - ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 51 – O estabelecimento de ensino oferta em 2012, o ensino fundamental,
sendo implantado de acordo com o regime de 9 anos, como apresenta o artigo 59,
devendo a escola ofertar os anos finais do ensino fundamental do 6º ao 9º anos.
Art. 59: O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,
iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, tem por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
12
V – As disciplinas oferecidas estão em conformidade com matriz curricular
aprovada;
Conta com 412 alunos matriculados e é ofertado em três períodos de
atendimentos: Matutino, Vespertino e Noturno.
No Período Matutino o atendimento é das 07:30 às 11:50hs e atende 7 turmas:
dois 6º anos B e C; dois 7º anos C e D; um 8º ano A, um 9º ano A.
No Período Vespertino o atendimento e das 13:00hs ás 17:20hs e atende 8
turmas: dois 6º anos C e D; E dois 7º anos C e D; Dois 8º anos B e C; Dois 9 º anos B e
C.
No Período Noturno o atendimento e das 19:00hs às 23:00hs e atende 3 turmas:
Um 7º ano E; Um 8º ano D; Um 9º ano D.
7.3 - MODALIDADE: EDUCAÇÃO ESPECIAL – ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO: SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS TIPO 1
No período vespertino atende também 16 alunos, no período matutino atende 15
alunos nas Salas de Recurso que atende educandos com Deficiência Intelectual e
Transtornos Funcionais Específicos. Sendo que os professores da escola devem se
apropriar dos meios de trabalhar com alunos que apresentam deficiências na
aprendizagem. A educação Especial concentra-se nos alunos com deficiências
intelectuais, dificuldades de aprendizagem ou desequilibrios emocionais. Também explica
estratégias didáticas para estudantes com deficiências como autismo, danos cerebrais,
surdez, cegueira, limitações ortopédicas ou de saúde e deficiências múltiplas.
7.4 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
O programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que freqüentam o 6º ano e 9º ano, do Ensino
Fundamental. Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no
contra-turno, que têm como finalidade trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos
conteúdos nessas disciplinas.
13
No período matutino uma sala de Língua Portuguesa para o 6º ano e uma sala de
Matemática para o 6º ano e uma sala de Língua Portuguesa para o 9º ano e uma sala de
Matemática para o 9º ano. No peíodo vespertino uma sala de Língua Portuguesa para o
6º ano e uma sala de Matemática para o 6º ano, uma sala de Língua Portuguesa para o
9º ano e uma sala de Matemática para o 9º ano. Sendo o total 8 turmas.
7.5 - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – CULTURA AFRO BRASILEIRA
Por vivermos em uma sociedade capitalista, injusta, organizada em classes
desiguais, acreditamos que a escola é um local onde essas desigualdades podem ser
discutidas e até mesmo superadas por meio de um trabalho coletivo que venha valorizar e
respeitar tanto a cultura que o aluno traz, bem com, outras culturas, incluindo a
diversidade.
Quanto à origem étnica das famílias e dos alunos, diagnosticada pelo Colégio a
maioria dos alunos são Afro Descendente.
No Brasil há o pior tipo de racismo, que não há raças superiores ou inferiores e que
os preconceitos que temos, mas negamos, nos são passados pelas piadas, pela televisão
e pela própria família.
Os acontecimentos que ocorrem no dia a dia são trabalhados nas diferentes
disciplinas, incluindo sempre que possível em suas e se concentra nos alunos com
deficiências mentais leves, dificuldades de aprendizado ou desequilibrios emocionais.
Também explica estratégias didáticas para estudantes com deficiências como autismo,
danos cerebrais, surdez, cegueira, limitações ortopédicas ou de saúde e deficiências
múltiplas.
As aulas, os temas comtemporâneos, a história e a cultura afro brasileira,
africana, indigena e seus respectivos estudos em nível de Estado e Município. Assim,
todas, as turmas são comtempladas.
Algumas disciplinas se destacam mais nesse trabalho como: Língua Portuguesa, Arte,
História e Geografia. Contribuiem para que a diversidade seja contemplada por todas as
disciplinas e disseminada
14
no dia a dia por todos os envolvidos na comunidade local, diagnosticar os conhecimentos
da comunidade escolar acerca dos diferentes povos, desenvolver estratégias de
conscientização da comunidade escolar para com a temática, problematizando as
relações entre as culturas africana, indígena
Ocidental; socializar os conteúdos e dinâmicas trabalhadas nos Estabelecimentos de
Ensino, divulgar a importância e os objetivos da Equipe Multidisciplinar e do Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena; constituir acervo bibliográfico,
promover ações de enfrentamento ao preconceito e discriminação. A Equipe compõe de
10 participantes, sendo os integrantes: Diretor; Pedagogo; Agente Educacional II;
Representantes das Instâncias Colegiadas; Professores, são os responsáveis pelo
desenvolvimento de atividades sobre a cultura afro-descendente, organizando e
articulando junto a comunidade escolar.
7.6 - CELEM
É um Centro de Estudo de Línguas Estrangeiras Modernas que oferece as bases
necessárias para o aprendizado e a prática de quatro línguas: inglês, francês, espanhol e
italiano. Uma nova língua tem o poder nos colocar em contato com uma nova cultura e,
consequentemente, respeitar e compreender melhor o mundo como uma grande nação
sem distinções e fronteiras, o que é fundamental diante da globalização. Aprender outro
idioma é andar por novos territórios, é investir em algo que lhe abrirá muitas portas.
No período vespertino, 1 sala para o 1º ano A e 2º ano A; No período noturno 1
sala para o 1º ano B e 2º ano C.
7.7 TEC BRASIL – NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Em convênio com Instituto Federal do Paraná, a Escola oferta os seguintes cursos:
Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Logística.
7.8 - TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
15
OBJETIVO
O Curso Técnico em Meio Ambiente EAD pretende formar técnicos munidos de
competências e habilidades para desenvolver trabalhos técnicos na área de gestão
ambiental.
OBJETIVO GERAL:
Formar profissionais munidos de competências e habilidades técnicas para
desenvolver atividades na área de gestão ambiental de empresas públicas ou privadas,
de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) Capacitar técnicos para atuar no planejamento e execução de ações relacionadas à
conservação ambiental.
b) Capacitar técnicos para atuar na implementação da Política Nacional de Educação
Ambiental, através do desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental Formal e Não
Formal.
c) Capacitar técnicos para atuar como colaboradores na implementação de Sistemas
de Gestão Ambiental em empresas públicas e privadas, em consonância com os
princípios da ISO 14.000.
d) Capacitar técnicos para auxiliar equipes multidisciplinares na elaboração de
Estudos de Impactos Ambientais.
e) Capacitar técnicos para atuar na gestão sustentável dos recurso naturais.
f) Capacitar técnicos para elaborar e executar projetos ambientais que visem a
melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
Duração: 2 anos
Grau :Técnico
Titulo : Técnico em Meio Ambiente
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Turno: Noite
Dias da Semana: 2ª e 5ª Feira
Carga Horária:960 Horas
Total de Alunos : 25
7.9 - TÉCNICO EM LOGÍSTICA
OBJETIVOS
- Desenvolver os participantes no conhecimento do processo sistemático gerencial
logístico;
- Desenvolver metodologias de liderança;
- Apresentar técnicas da logística Internacional e de Distribuição;
-Criar sinergia e ampliação de mercados, redução e melhor utilização dos custos fixos.
METODOLOGIA
O curso está amparado pela RESOLUÇÃO CNE/CES n° 1, de 3.04.01. O programa
de pós- graduação tem duração de 420 horas, divididas em 04 módulos cada um com 03
disciplinas de 30 horas, mais 60 horas para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O
aluno deve completar o programa em no mínimo doze (12) meses e no máximo dezoito
(18) meses, incluindo elaboração e entrega do TCC.
Os módulos serão ministrados na modalidade e-learning via Ambiente Virtual de
Aprendizagem, desenvolvido pelo IFPR exclusivamente para esta modalidade de ensino
e terá Web aula; Atividades dirigidas, atividades complementares, tutoria, avaliações a
distância e presenciais.
O Currículo do curso é composto por um conjunto de módulos, denominação, carga
horária, número de créditos, ementas, bibliografia.
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7.10 - PROJETOS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES DAS SALAS DE APOIO A APRENDIZAGEM
Nossos alunos participam ainda em período de contra turno dos seguintes Programas e Projetos; Totalizando um total de 288 alunos atendidos:
CELEM
SALA DE RECURSO
SALA DE RECURSO/ MULTIFUNCIONAL
HORA TREINAMENTO - HANDEBOL
PROJETO HORTA
-PROJETO FUTSAL
SEGUNDO TEMPO
7.11 - ATIVIDADES CURRICULARES DE CONTRA TURNO
ATIVIDADES PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
HORA TREINAMENTO - HANDEBOL
DIAS DA SEMANA: QUARTAS - FEIRAS
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 8:00 as 11: 00 HS
PROJETO HORTA ESCOLAR
DIAS DA SEMANA: TERÇAS - FEIRAS
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 13:50 as 17:20 HS
PROGAMA SEGUNDO TEMPO
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DIAS DA SEMANA: TERÇAS, QUINTAS E SEXTAS FEIRAS
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 13:00 AS 17:30 HS
FUTSAL ESPORTES
DIAS DA SEMANA: SEXTAS - FEIRAS
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 8:00 AS 11:00 HS
8 - ENEM
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), criado em 1998 com o objetivo de
avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica.
Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o
ensino médio em anos anteriores.
O ENEM é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem
concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (PROUNI). Além disso,
cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção
para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.
9 – RECURSOS HUMANOS
O Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio conta com um
Diretor, um diretor auxiliar, três Pedagogas na Equipe Pedagógica e trinta e quatro
Educadores sendo trinta e dois com Pós-graduação.
O setor administrativo, conta com 06 (seis) técnicos - Administrativo sendo quatro
graduados com curso Superior e com Especialização e dois com Ensino Médio.
Nos serviços gerais há 08 (oito) Profissionais das quais todos possuem Ensino
Médio.
19
10 – OBJETIVOS GERAIS
Cumprir a LDB 9.394/96, que determina a elaboração e execução do Projeto
Político Pedagógico em todas as instituições de ensino;
Resgatar a intencionalidade de ação educativa;
Superar o caráter fragmentado das práticas educativas, assegurando o acesso
ao conhecimento;
Preparar a comunidade escolar para enfrentar conflitos e contradições;
Buscar a transformação da realidade social, econômica e política com garantia
das condições necessárias de acesso às apropriações críticas do conhecimento por parte
de todos, buscando práticas democráticas na resolução de problemas;
Assegurar a inclusão do processo de educação a todos os sujeitos que
encontram -se excluídos, destacando as pessoas que possuem necessidades especiais
, as populações do campo, faxinalenses , trabalhadores rurais temporários, quilombolas,
acampados assentados , ribeirinhos e ilhéus, negros e negras, povos indígenas, jovens
adultos e idosos, LGBTS e as diversidades religiosas;
Cumprir as determinações das tendências do governo atual;
Superar as imposições e disputa de vontades individuais preparando cada um
dos grupos citados acima: os excluídos, para enfrentar conflitos e contradições ,
garantindo assim a participação de todos na gestão democrática;
Garantir as condições necessárias de acesso à apropriação crítica do
conhecimento por parte de todos os alunos da escola. Assim, a escola propõe uma
prática educativa com base na participação coletiva de educadores, pais e alunos, no
sentido de assegurar aprendizagem de qualidade para todos os alunos, atendendo que
alguns precisam de condições específicas. .
11 - MARCO SITUACIONAL
11.1 - REALIDADE EDUCACIONAL: BRASIL/PARANÁ/ AMAPORÃ/ESCOLA
20
11.2 - EDUCAÇÃO NO BRASIL
Para maioria da população brasileira, a escola constitui a alternativa concreta de
acesso ao saber, entendido como conhecimento socializado e sistematizado na instituição
escolar.
Com essas Diretrizes e uma formação continuada focada nos aspectos
fundamentais do trabalho educativo pretendemos recuperar a função da escola pública
paranaense que é ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos, especialmente
os alunos das classes menos favorecidas, possam ter um projeto de futuro que vislumbre
trabalho, cidadania e uma vida digna. A educação brasileira hoje não atende aos anseios
dos educadores, nem do educando, visto que pouca coisa mudou em relação à educação
de três ou quatro décadas atrás.
O ensino público continua sem credibilidade e muito fragilizado, uma vez que a
educação não é vista, pelos governantes, como forma de resolver os problemas sociais
de nosso país. A falta de expectativa de uma vida melhor através de uma boa formação
tem levado nossos jovens e adultos a se evadirem das escolas e em consequência há
mais jovens nas ruas, marginalizados da sociedade e mais famílias desestruturadas.
O governo e a sociedade deve priorizar a educação como forma de se não
solucionar, mas pelo menos minimizar os problemas sociais.
É fato que na esfera federal temos programas voltados para melhorar a educação,
tais como: Brasil Alfabetizado, PROUNI, ENEM, PROVÃO, PROVA BRASIL, OLIMPÍADA
DE MATEMÁTICA e COTAS NAS UNIVERSIDADES e outras que busca reverter esse
quadro.
11.3 - EDUCAÇÃO DO PARANÁ
Quanto ao Paraná a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao reafirmar
tais princípios educacionais, orienta - se por uma concepção de educação centrada no
currículo como configurador da prática, vinculado às teorias críticas.
21
O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os
sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a
proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual contexto
histórico. formação humana, na mediação do saber historicamente produzido e na
construção da cidadania, com respeito à diversidade cultural, às minorias e as diferenças
raciais, étnicas e de gênero. As ações desta secretaria revelam uma atenção especial ao
combate do analfabetismo; e da implantação de salas de apoio psicopedagógico; à
abertura de Escolas de Ensino Fundamental nas ilhas; à Educação do Campo; à
Educação Profissional. A Educação Jovens e Adultos, no programa Paraná Alfabetizado e
Brasil Alfabetizado, à ampliação da oferta de Ensino Médio. Os programas estão voltados
à reformulação curricular, às inovações tecnológicas e ao apoio pedagógico, à otimização
dos tempos e espaços escolares: à valorização do profissional da educação, ao processo
de avaliação Institucional Básica.
A prática avaliativa tem a finalidade de verificar o desempenho escolar dos alunos.
(Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, Exame nacional do Ensino Médio –
ENEM).
11.4 - EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
O município de Amaporã é um lugar muito acolhedor, quem residir aqui uma vez
sempre quer voltar , pois o povo é amoroso com seus compatriotas, além disso possui
lindas áreas de lazer, sendo elas: A Reserva Florestal de Amaporã, com rios, represas,
matas, barracão, casas, escritório com palco para palestras;. O CTG – Centro de
Tradições Gaucha - Clube, com piscina, para seus associados, O ACEMA – Associação
dos funcionários municipais com campo de futebol, 02 salão de festas e muito arvoredo;
Clube da Vila Rural; O Rio Ivaí, Rio Lica e Rio Jurema; Em Chacaras , fazendas e Sítios
são realizados Rodeios; Cavalgadas; O Campo de Futebol; O Ginásio Esporte; 02 Praças,
01 Academia para idosos, portanto é muito bom aqui.
As religiões são: Católicos, Protestantes e outros, existem muitas Igrejas, mais ou
menos umas dezoito, o Deus do povo é o criador do universo, o todo poderoso.
22
A agricultura predomina o plantio de cana, em seguida a pecuária, a fonte de renda
predominante, é o corte de cana e trabalho de boia fria, depois vem o comércio e
funcionários públicos, e também os sem terras
Em nosso município há um esforço em melhorar a qualidade de ensino e também
criar novas oportunidades, participando de Projetos em parcerias com o Governo Federal
e Estadual, tais como: PETI, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Programa do
Leite da Criança, e Bolsa Família, os quais beneficiam os alunos diminuindo a evasão
escolar, e incentivando e dando oportunidade a jovens e adultos a ingressarem em
programas como “ Paraná Alfabetizado” que oportuniza a erradicação do analfabetismo o
EJA.
As escolas do município possuem uma estrutura física de boa qualidade, com
espaços definidos para as diversas atividades educacionais,
possui equipamentos e materiais didáticos que facilitam o desenvolvimento de
práticas educativas. Os espaços físicos são de boa qualidade tornando o ambiente
agradável.
A característica principal de Amaporã é a guerra política que se trava entre
candidatos concorrentes nas eleições sendo a maior distração do povo amaporãense.
11.5 - EDUCAÇÃO DA ESCOLA
O Colégio possui uma estrutura física adequada para comportar os alunos, Quadra
de Esportes. O trabalho realizado na escola é coletivo, tendo como finalidade acolher bem
os alunos que vem em busca do conhecimento, fazendo com que eles aprendam os
conteúdos necessários para sua cidadania.
As relações humanas existentes no trabalho escolar são boas, participativas e
críticas na busca de um bem comum: uma melhor qualidade no ensino ofertado. Para isto,
contamos com uma gestão democrática participativa e colaborativa em todos os setores
educacionais, com transparência na aplicação dos recursos recebidos bem como na
organização do trabalho interno, sistematizados e aplicados de forma que promova o
sucesso da equipe escolar.
23
Nossa biblioteca possui acervo bibliográfico atualizado e suficiente para otimizar o
desenvolvimento de atividades, com ênfase em técnicas diferenciadas e dinâmicas para
maior motivação nas aulas.
O laboratório de física, química, biologia e ciências em atuação com os seguintes
materiais disponíveis: ducha de emergência, banquetas e microscópios binocular
biológico.
Há problemas de indisciplina diariamente, dificultando muitas vezes o
relacionamento entre: alunos e alunos, professores e alunos e entre alunos e
funcionários, causando muitas vezes, a evasão escolar, o individualismo e a
desigualdades sociais.
Apesar das dificuldades detectadas em relação à leitura e interpretação já houve
melhora no desempenho dos educandos quanto a participação na avaliação do SAEB
(Sistema de Avaliação da Educação Básica), onde a escola obteve como resultado a
média de 222,21 e 373,00 no ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio). No último
resultado divulgado pelo IDEB o índice do Colégio ficou em 3,5 de média.
A maioria dos nossos alunos provém de famílias de baixa renda, sendo a situação
econômica precária sem perspectiva referente a empregabilidade, por falta de indústria no
município, sendo que predomina os boia fria e classe média, há procura por estágios não
obrigatórios como fonte de renda, entretanto, conforme os Indicadores Educacionais
“Censo Escolar”, o índice de abandono e reprovação esta abaixo do índice apresentado
pela União e Estado.
A Escola entrou na Superação. Será oferecido cursos de Especialização; Cursos de
aperfeiçamento a todos os professores na modalidade de Educação à Distância, para que
o Ensino oferecido seja de qualidade. Aos alunos são oferecidos atividades de contra
turnos: Salas de Recursos/Multifuncional; SALAS DE APOIO A APRENDIZAGEM –
Língua Portuguesa e Matemática; ACCC – Atividades Complementares Curriculares de
Contra-Turno: HORATREINAMENTO – HANDEBOL; PROJETO HORTA; PROJETO
FUTSAL; SEGUNDO TEMPO. SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS; CELEM.
CURSOS À DISTÂNCIA - TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE E TÉCNICO EM LOGÍSTICA.
24
12 – MARCO CONCEITUAL
12.1 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Sociedade democrática onde a maioria dos indivíduos exercem seus direitos e
deveres , sendo cidadãos críticos e participativos, Incorporando o patrimônio cultural da
humanidade e transformando-os em saberes escolares.
A escola constitui a alternativa concreta de acesso ao saber, entendido como
conhecimento socializado e sistematizado na instituição escolar. O trabalho educativo
pretendem recuperar a função da escola pública paranaense que é ensinar, dar acesso
ao conhecimento, para que todos, especialmente os alunos das classes menos
favorecidas, possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma
vida digna.
Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando
em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos
historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar.
Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em
diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem
(internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes
conscientizarem-se da necessidade de “...uma transformação emancipadora.
Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos, seja
qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às
possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser
tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que
cabe à escola ensinar, para todos.
12.2 - CONCEPÇÃO DE HOMEM
Formar indivíduos que exercem seus direitos, deveres, sendo cidadãos
responsáveis, críticos e participativos. Incorporando o patrimônio cultural da humanidade,
25
os saberes escolares. Sendo sujeitos históricos, a escola precisa ser um espaço de
sociabilidade que possibilite a construção e a socialização do conhecimento produzido,
tendo em vista que esse conhecimento seja útil, conhecimento vivo e que seja
caracterizado escolar, que o cidadão possa usufruir dos bens que a sociedade oferece,
como também contribuir para o bem comum, com vistas a melhoria de qualidade de vida.
Fundamentado nos princípios teóricos expostos, se propõe que o currículo da
Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento
com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta
ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o
espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina,
em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica.
É um ser inacabado e que constantemente está a procura de conhecimento e
informações segundo Paulo Freire.
“A ideia de que os obstáculos não se eternizam e que tudo muda, mesmo que as
condições materiais, econômicas, sociais, políticas, culturais, para o cumprimento da
tarefa histórica, mudar o mundo.”
O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista, resultado das relações
impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem
social, voltado para o seu bem próprio mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do
qual faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos,
modifica também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o individual
para o social”. Destarte, torna-se sujeito da história.
12.3 - CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A cidadania que deve acontecer com a participação de cada membro, cada cidadão
consciente de seus direitos, deveres e valor. A complexidade do mundo globalizado, a
amplitude das comunicações, provocam essa indefinição relativamente à cidadania. Se
ser cidadão significa, conforme a origem grega, em termos bastante genéricos, ser o
habitante da cidade, isso implica no pertencimento a determinado espaço geográfico. Mas
o que se pode perceber é que para a globalização não existem barreiras. Ao extrapolar
26
estes limites faz desaparecer as peculiaridades de cada espaço e também dos indivíduos
implicados. Serão todos “cidadãos do mundo”, sujeitos indefinidos socialmente. A rapidez
das transformações sociais provoca igualmente transformações individuais. Isso exige
readaptação, reeducação. É neste ponto que a escola precisa também ser repensada,
principalmente os professores, responsáveis diretos por promover essa readaptação
exigida pelas transformações tecnológicas. Dessa forma, é necessário que valores e a
forma de disseminá-los sejam repensados, inclusive no que se refere à cidadania.
12.4 - CONCEPÇÃO DE CULTURA
A educação básica, tem como função de garantir a apropriação da cultura,
identificando e valorizando a pluralidade cultural , proporcionando novos espaços de
convivência que corresponda exigências das demandas como também desenvolvê -las ,
aprofundá -las e transformar esta sociedade do conhecimento da qual fazemos parte. Se
realmente acreditarmos na possibilidade de um mundo melhor é preciso investir no
conhecimento cultural , para que haja mudança no comportamento da sociedade.
12.5 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O “aprender a aprender” foi defendido como a habilidade maior – de recuo da teoria
que a escola deveria se propor a desenvolver face às aceleradas mudanças ocorridas na
sociedade.
DIMENSÕES DO CONHECIMENTO:
O conhecimento é uma produção histórico-social.
Sua construção está diretamente vinculada ao processo de ação - reflexão -ação sobre
a práxis social, a partir de sua problematização, da análise dos elementos e inter-
relações.
A produção de novos conhecimentos pressupõe a superação dos anteriores.
27
A organização do trabalho pedagógico incluirá a mobilidade e a flexibilização dos
tempos e espaços escolares, a diversidade nos agrupamentos de alunos, as diversas
linguagens artísticas, a diversidade de materiais, os variados suportes literários, as
atividades que mobilizem o raciocínio, as atitudes investigativas, as abordagens
complementares e as atividades de reforço, a articulação entre a escola e a comunidade,
e o acesso aos espaços de expressão cultural.
A utilização qualificada das tecnologias e conteúdos das mídias como recurso aliado ao
desenvolvimento do currículo contribui para o importante papel que tem a escola como
ambiente de inclusão digital e de utilização crítica das tecnologias da informação e
comunicação, requerendo o aporte dos sistemas de ensino no que se refere à:
I - provisão de recursos midiáticos atualizados e em número suficiente para o atendimento
aos alunos;
II - adequada formação do professor e demais profissionais da educação.
12.6 - CONCEPÇAO DE EDUCAÇÃO
Educação fundamentada na Teoria Crítica, sendo o papel da escola Transmitir os
conteúdos culturais e históricos .Transformar os conteúdos formais, fixos e abstratos em
conteúdos reais, úteis, dinâmicos e concretos, denominado por: Saberes Escolares.
Quanto ao papel dos educadores devem dominar os conteúdos científicos, que serão
organizados por sua iniciativa. Favorecer o diálogo, com os alunos sem deixar de
valorizar a cultura acumulada historicamente. Levar em conta o interesse do aluno, seu
ritmo de aprendizagem sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos.
O papel do educando é considerado como agente social. O aluno encontra-se em
nível diferente do professor, enquanto que sua compreensão do conteúdo é sincrética
(mal elaborada) a compreensão do professor é sintética (Visão da totalidade das
diferentes determinações sociais). È nesse nível que o aluno deve chegar. A metodologia
é superar por incorporação as contribuições dos métodos tradicionais e novos. Por meio
do Método Revolucionário composto por cinco passos: 1 – Pratica social inicial; 2-
Problematização; 3 – Instrumentalização; 4 – Cartases; 5 – Prática social final, sendo as
teses defendidas por Saviane ,(Pedagogia Histórico-Crítica, 1980), a Pedagogia
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Revolucionária ou Pedagogia Histórico-crítica que centra-se na igualdade entre os
homens de maneira dialética entre educação e sociedade, considerando que a sociedade
é dividida em classes sociais com interesses opostos. É uma Pedagogia a serviço da
transformação das relações de produção.
Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em
perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos
historicamente sistematizados por disciplinas, porém interdisciplinares e contextualizado a
prática social e selecionados para compor o currículo escolar.
Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em
diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem
(internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes
conscientizarem-se da necessidade de “...uma transformação emancipadora.
Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos, seja
qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às
possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser
tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que
cabe à escola ensinar, para todos.
12.7 - FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
O conhecimento produzido pela humanidade é uma espécie de herança, e se
torna saber escolar na escola. As ações concretas de acesso a esse conhecimento
limitando a possibilidade de torná-lo instrumento para uma compreensão ampliada e
profunda das relações sociais e da situação de sujeito.
Mesmo dentro da escola pública temos que verificar se todos têm acesso ao
conhecimento. Quando organizamos o saber escolar temos também que ter clareza sobre
sua não neutralidade e que quando informamos, formamos!
Portanto a função social da escola é formar indivíduos, críticos, participativos,
responsáveis, que saibam exercer seus direitos e deveres de cidadãos, e possa usufruir
dos bens que a sociedade oferece. A função social da educação e da escola, no seu
29
sentido ampliado, ou seja, enquanto prática social é “Ensinar” 'Ensinar”; Relações sociais
que os homens estabelecem entre si, nas diversas instituições e movimentos sociais,
homem, no processo de transformação da natureza, instaura leis que regem a sua
convivência com os demais grupos, cria estruturas sociais básicas que se estabelecem e
se solidificam à medida que se vai constituindo em locus de formação humana.
Nesse sentido, a escola, enquanto criação do homem, só se justifica e se legitima
diante da sociedade, ao cumprir a finalidade para a qual foi criada assim, a escola, no
desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos, precisa ser um
espaço de sociabilidade que possibiliteSe concentra nos alunos con deficiências mentais
leves, dificuldades de aprendizado ou desequilibrios emocionais. Também explica
estratégias didáticas para estudantes com deficiências como autismo, danos cerebrais,
surdez, cegueira, limitações ortopédicas ou de saúde e deficiências múltiplas.
A construção e a socialização do conhecimento produzido, tendo em vista que
esse conhecimento seja útil, conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em
construção.
A educação, como prática social que se desenvolve nas relações estabelecidas
entre os grupos, seja na escola ou em outras esferas da vida social, se caracteriza como
campo social de disputa hegemônica, nessa ótica, as relações sociais desenvolvidas nas
diferentes esferas da vida social, inclusive no trabalho, constituível em processos
educativos, assim como os processos educativos desenvolvidos na escola consistem em
processos de trabalho, desde que este seja entendido como ação e criações humanas.
Pensar a função social da escola implica repensar o seu próprio papel, sua
organização e os atores que a compõem.
Nesse contexto, o dirigente escolar, o professor, os pais de alunos e a comunidade
em geral precisam entender que a escola é um espaço contraditório e, portanto, se torna
fundamental que ela construa seu Projeto Político-Pedagógico. Cabe ressaltar, nessa
direção, que qualquer ato pedagógico é um ato dotado de sentido e se vincula a
determinadas concepções de educação.
Assim, pensar a função social da educação e da escola implica problematizar a
escola que temos articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola e a
30
criação de espaços e mecanismos de participação são prerrogativas fundamentais para o
exercício do jogo democrático, na construção de um processo de gestão democrática.
Concepção de gestão, a função do dirigente escolar é a organização do trabalho na
escola pautada em ações colegiadas, articuladas com os atores sociais que a compõem.
12.8 - CURRÍCULO
O currículo como configurador da prática, vinculado às teorias críticas .
O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os
sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a
proposta das Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual contexto
histórico.
Nas Diretrizes Curriculares,Buscou-se manter o vínculo com o campo das teorias
críticas da educação e com as metodologias que priorizem diferentes formas de ensinar,
de aprender e de avaliar. A concepção de conhecimento considera suas dimensões
científica, filosófica e artística, enfatizando-se a importância de todas as disciplinas.
Para a seleção do conhecimento, que é tratado, na escola, por meio dos conteúdos
das disciplinas concorrem tanto os fatores ditos externos, como aqueles determinados
pelo regime sócio-político, religião, família, trabalho quanto as características sociais e
culturais do público escolar, além dos fatores específicos do sistema como os níveis de
ensino, entre outros.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná juntamente com a participação de
todos os profissionais de educação definiu os saberes acadêmicos, trazidos para os
currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de suas
permanências e transformações.
As discussões propostas para os professores durante o processo de elaboração das
Diretrizes, trabalhados numa abordagem histórica e crítica a respeito da constituição das
disciplinas escolares, de sua relevância e função no currículo e de sua relação com as
ciências de referência.
Na relação com as ciências de referência, é importante destacar que as disciplinas
escolares, apesar de serem diferentes na abordagem, estrutura-se nos mesmos princípios
epistemológicos e cognitivos, tais como os mecanismos conceituais e simbólicos.
31
Esses princípios são critérios de sentido que organizam a relação do conhecimento com
as orientações para a vida como prática social, servindo inclusive para organizar o
saber escolar.
Embora se compreendam as disciplinas escolares como indispensáveis no
processo de socialização e sistematização dos conhecimentos, não se pode
conceber esses conhecimentos restritos aos limites disciplinares. A valorização e o
aprofundamento dos conhecimentos organizados nas diferentes disciplinas escolares
são condição para se estabelecerem as relações interdisciplinares, entendidas como
necessárias para a compreensão da totalidade.
Assim, o fato de se identificarem condicionamentos históricos e culturais, presentes
no formato disciplinar de nosso sistema educativo, não impede a perspectiva
interdisciplinar. Tal perspectiva se constitui, também, como concepção crítica de
educação e, portanto, está necessariamente condicionada ao formato disciplinar, ou
seja, à forma como o conhecimento é produzido, selecionado, difundido e apropriado
em áreas que dialogam mas que constituem-se em suas especificidades.
Concepção de Currículo: Uma nova concepção de currículo, com a implantação
simultânea do Ensino Fundamental de nove anos, deverá evidenciar o conceito de
alfabetização e letramento.
O currículo do Ensino Fundamental de 6 a 9 ano deverá evidenciar o conceito de
alfabetização e letramento. A alfabetização deve ir além de aprender a ler e escrever, a
criança deve aprender a dominar as praticas sociais de leitura e de escrita, ou seja, é
preciso ir além da simples aquisição do código escrito, e preciso fazer uso da leitura e da
escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas praticas: é preciso letrar –
se, abrangendo o da Língua Portuguesa, da Matemática, da geografia, da ciência, da
história., ensino Religioso, Arte e Ed. Física na base Nacional Comum. Constitui também
componente curricular o ensino da língua Inglesa, espanhola e o ensino religioso na parte
diversificada.
Currículo, dentro de uma pedagogia histórica – crítica deve ser compreendido
como o conjunto das atividades nucleares da escola o qual contemplará os conteúdos
básicos fundamentais. Conteúdos estes, culturais, universais que se constituíram em
32
domínios desconhecimentos relativamente autônomos, incorporados pela humanidade,
mas reavaliados permanentemente.
SAVIANI (1992 p. 23) “ Currículo é o conjunto das atividades nucleares
desenvolvidas pela escola.” E acrescenta: “ atividade nuclear é a transmissão dos
instrumentos de acesso ao saber elaborado”.
O currículo ensinado será o trabalho do professor em sala de aula. Para que ele
esteja em sintonia com os demais níveis o da proposição e o da ação - é indispensável
que os professores se apropriem, não só dos princípios legais, políticos, filosóficos e
pedagógicos que fundamenta o currículo proposto, de âmbito nacional, mas da própria
proposta pedagógica da escola.
A organização do ensino médio abrange conteúdos das disciplinas do Núcleo
comum como: de Língua portuguesa, matemática, física, química, biologia, história,
geografia, Arte, Ed. Física, sociologia e filosofia, assim como os conteúdos da parte
diversificada: Inglês e Espanhol, sendo este facultativo para o aluno, levando-se em conta
a necessidade de formação do aluno decorrente da dinâmica da sociedade
contemporânea; O ensino Médio será estruturado em três séries anuais, com a carga
horária estabelecida para cada série desenvolvida em 200 dias de efetivo trabalho
escolar.
São princípios orientadores da organização e da gestão do curricular: a)
Coerência e sequencialidade entre as três modalidades de ensino básico e articulação
destes com o ensino superior; b) Integração do currículo e da avaliação, assegurando que
esta constitua o elemento regulador do ensino e da aprendizagem; c) Existência de áreas
curriculares disciplinares, visando a realização de aprendizagens significativas e a
formação integral dos alunos, através da articulação e da contextualização dos saberes;
d) Valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e disciplinas, em
particular, e com caráter obrigatório, no ensino das ciências, promovendo a integração
das dimensões teórica e prática; g) Reconhecimento da autonomia da escola no sentido
da definição de um projeto de desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e
integrado no respectivo projeto educativo; h) Valorização da diversidade de metodologias
e estratégias de ensino e atividades de aprendizagem, visando favorecer o
desenvolvimento de da formação do cidadão agente transformador.
33
A interdisciplinaridade e contextualização são princípios pedagógicos
estruturadores do currículo. Os critérios de organização de turma obedecerão tanto
questões pedagógicas, quanto disciplinares.
A avaliação será diagnóstica, e contínua objetivando a apropriação de
conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade de forma contextualizada,
assim como e significativos para a formação do indivíduo em um verdadeiro cidadão.
As multiplicidades dos instrumentos de avaliação oportunizarão observação de
todo processo ensino aprendizagem do aluno, suas atitudes, características, enfim, um
acompanhamento mais apurado de seus avanços e de seus limites, dentro de uma
perspectiva histórico - crítica social dos conteúdos. O currículo do Ensino Fundamental é
entendido, nesta Resolução, como constituído pelas experiências escolares que se
desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando
articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente
acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes.
O foco nas experiências escolares significa que as orientações e as propostas
curriculares que provêm das diversas instâncias só terão concretude por meio das ações
educativas que envolvem os alunos.
As experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente escolar:,
aqueles que compõem a parte explícita do currículo, bem como os que também
contribuem, de forma implícita, para a aquisição de conhecimentos socialmente
relevantes. Valore atitudes, sensibilidade e orientações de conduta são veiculados não só
pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio social,
festividades, pela distribuição do tempo e organização do espaço educativo, pelos
materiais utilizados na aprendizagem e pelo recreio, enfim, pelas vivências
proporcionadas pela escola.
Os conhecimentos escolares são aqueles que as diferentes instâncias que
produzem orientações sobre o currículo, as escolas e os professores selecionam e
transformam a fim de que possam ser ensinados e aprendidos, ao mesmo tempo em que
servem de elementos para a formação ética, estética e política do aluno.
12.9 - CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
34
Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o período
de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade, por volta dos doze
anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela
Assembléia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1989, "criança são todas as
pessoas menores de dezoito anos de idade". Já para o Estatuto da Criança e do
Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos,
enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a
adolescência.
Etimologicamente, a palavra infância vem do latim, infantia, e refere-se ao indivíduo
que ainda não é capaz de falar. Essa incapacidade, atribuída à primeira infância, estende-
se até os sete anos, que representaria a idade da razão. Percebe-se, no entanto, que a
idade cronológica não é suficiente para caracterizar a infância. É o que Khulmann Jr.
(1998, p. 16) afirma categoricamente: Infância tem um significado genérico e, como
qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais: toda
sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um
sistema de status e de papel.
Educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos. Se por
séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é
considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica. Essas
mudanças originaram-se de novas exigências sociais e econômicas, conferindo à criança
um papel de investimento futuro, esta passou a ser valorizada, portanto o seu
atendimento teve que acompanhar os rumos da história. Sendo assim, a Educação Infantil
deve ser uma proposta pedagógica aliada ao cuidar, procurando atender a criança de
forma integral, onde suas especificidades (psicológica, emocional, cognitiva, física, etc...)
devem ser respeitadas. Hoje há uma evolução histórica da concepção de infância e sua
repercussão no atendimento destinado ás crianças.
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos atrás. É
importante salientar que a visão que se tem da criança é algo historicamente construído,
por isso é que se pode perceber os grandes contrastes em relação ao sentimento de
infância no decorrer dos tempos.
35
O conceito de infância repercute fortemente no papel da Educação Infantil, pois
direciona todo o atendimento prestado à criança pequena. Dessa maneira, a Educação
Infantil está intrisicamente ligada ao conceito de infância, tendo a sua evolução marcada
pelas transformações sociais que originaram um novo olhar sobre a criança.
A educação voltada para criança pequena só ganhou notoriedade quando esta
passou a ser valorizada pela sociedade, se não houvesse uma mudança de postura em
relação à visão que se tinha de criança, a Educação Infantil não teria mudado a sua forma
de conduzir o trabalho docente, e não teria surgido um novo perfil de educador para essa
etapa de ensino.
O trabalho a ser desenvolvido com as crianças deve ser como afirma o Dr. Lisboa:
O fundamental para as crianças menores de seis anos é que elas se sintam importantes, livres e queridas.” (LISBOA, 2001) Este deve ser o objetivo fundamental de qualquer ação educativa voltada para as crianças de 0 a 6 anos. A organização do trabalho pedagógico visando alcançar estes objetivos pode assumir várias formas, expressas em diferentes métodos. Mas, necessariamente, tem de ser pautada por uma postura de respeito à criança: ao seu ritmo de desenvolvimento, à sua origem social e cultural, às suas relações e vínculos afetivos; à sua expressão (plástica, oral, escrita, em todos os tipos de linguagem) e às suas idéias, desejos e expectativas. Sem, porém, jamais abdicar da procura por ampliar, cada vez mais, este mundo infantil.
12.10 - CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, vem do
latim adolescentia, adolescer. É comumente associada à puberdade, palavra derivada do
latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas à
maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da infância à adolescência.
Esta perspectiva prioriza o aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é
suficiente para se pensar o que seja a adolescência.
O coletivo escolar deve vivenciar o paradigma da inclusão social, que objetiva uma
sociedade para todos, incluindo a inserção escolar de pessoas com diversos tipos de
deficiências em todos os níveis de ensino. A escola precisa se reestruturar para atender
às necessidades de seus alunos, respeitando e acolhendo todo espectro da diversidade
36
humana. Reconhecemos que é um desafio. Um desafio necessário para o
reconhecimento do aluno em potencial. Que exige uma nova postura pedagógica frente à
relação desenvolvimento/aprendizagem. A partir de uma visão sócio-histórica que
compreenda as diferenças enquanto construções culturais, percebendo como lidar com o
indivíduo que se relaciona e expressa o movimento da sociedade em que vive (Vigotsky,
1989).
Lembrando o Mestre Paulo Freire, acreditamos que "a educação sozinha não
transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é
progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça,
do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não
temos outro caminho se não viver a nossa opção. Encarná-la, diminuindo, assim, a
distância entre o que dizemos e o que fazemos". Formar cidadãos capazes de
exercer competentemente sua cidadania
12.11 - CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A alfabetização e o letramento, deve ser enfatizado o domínio, pela criança, das
capacidades referentes à aquisição do sistema da escrita, da leitura e da produção textual
e, ao mesmo tempo, elaborar alternativas de atividades para operacionalizar sua
avaliação.
É sabido que: “(...) a cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de
leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura
da tela, como pode ser chamado o conhecimento mobilizado pelos meio eletrônicos. Por
isso, se uma criança sabe ler, mas não e capaz de ler um livro, um jornal, ou se sabe
escrever palavras e frases, mas não e capaz de escrever uma carta, ela e alfabetizada,
mas não letrada. Em sociedades grafo cêntricas como a nossa, as crianças de diferentes
classes sociais convivem com a escrita e com práticas de leitura e escrita cotidianamente,
o que significa que vivem em ambientes de letramento. As crianças começam, portanto, a
“letrar - se” a partir do momento em que nascem em uma sociedade letrada. Rodeadas
de material escrito e de pessoas que usam a leitura e a escrita, nossas crianças, desde
cedo, vão conhecendo e reconhecendo as praticas de leitura e de escrita. SILVA, Ceris S.
37
R. PROPOSTA PEDAGÓGICA /Alfabetização e Letramento na infância (a criança de seis
anos no Ensino Fundamenta
12.12 - CONCEPÇÃO DE TRABALHO
O mundo do trabalho vem atravessando mudanças aceleradas: novas tecnologias e
modelos organizacionais, aparecimento e desaparecimento de algumas ocupações,
novas exigências para obtenção de emprego. Essas transformações, entretanto, não
afetam de maneira homogênea toda a sociedade, pois ainda é possível a convivência de
tecnologias rudimentares e tradicionais com outras, sofisticadas e inovadoras, uma vez
que o acesso ao conhecimento, ao trabalho e ao emprego não ocorre de forma igualitária
em nossa sociedade.
A relação dos jovens brasileiros com esse mundo em mutação também é bastante
diversificada. Enquanto para alguns, o ingresso no mundo do trabalho é uma expectativa
que pode motivar o estudo e a descoberta de novas aprendizagens, em etapas pós
escolarização básica, para outros o trabalho se impõe como experiência a ser vivenciada
desde a infância, ou adolescência, como necessidade de auto-sustentação, restringindo
suas possibilidades de desenvolvimento, em relação ao domínio dos conhecimentos
científicos e tecnológicos, humanísticos e ético-políticos.
Marx e Engels colocam que o primeiro pressuposto de toda a história humana é
naturalmente a existência de indivíduos humanos vivos. Nessa perspectiva, o primeiro ato
histórico é, portanto, a produção da própria vida material – o que o ser humano precisa
produzir para atender as suas necessidades para viver – comer, vestir, morar...
O trabalho, como um processo pelo qual o homem se apropria da natureza e a
transforma conforme as suas necessidades, produzindo e reproduzindo a sua existência,
se dá na relação com os outros homens, o que vai configurá-lo como um ser social. E ao
mesmo tempo em que transforma a natureza para produzir a sua existência, incluindo a
sua relação com o outro, ele se transforma. O homem produz sua existência extraindo da
natureza suas necessidades, não de formaisolada, mas junto com o outro, numa relação
soc
38
12.13 - CONCEPÇÃO DE TÉCNOLOGIA
Na educação, as tecnologias têm uma função de grande relevância, auxiliam na
mediação pedagógica, aumentam a interatividade entre aluno e professor, levando um
mundo de conhecimento para dentro da sala de aula, através de várias formas,
principalmente a Internet que vem se desenvolvendo muito rapidamente; Além da
formação e qualificação dos docentes e têm uma colaboração na mudança de
paradigmas tradicionais em relação ao processo de ensino e aprendizagem, ou seja, elas
se apresentam como uma nova maneira de ensinar e
aprender.http://www.nead.uncnet.br/2004/revistas/…
Na revista A Rede edição 51 um artigo escrito por Charo Sádaba – Diretora do
departamento de empresa informativa da faculdade de comunicação da universidade de
Navarra (Espanha):
O autêntico propósito educativo está em outorgar à tecnologia um caráter instrumental que seja transversal a todas as matérias. Isso dificilmente pode acontecer se a informática é isolada, como uma matéria independente, separada do restante dos conteúdos curriculares. Obter essa conquista requer começar a levar em conta o professorado. Os professores, sim, em muitos casos precisam de uma formação de caráter técnico que lhes permita entrar no mundo da tecnologia. Mas em seguida é necessário fazer um segundo esforço, muito mais profundo, para adaptar os métodos didáticos à chegada dessas novas ferramentas, de modo que se destaque o conteúdo e se assegure a finalidade do processo educativo.
Seguindo uma tendência mundial, o governo brasileiro investe crescentemente na
integração de tecnologias em escolas públicas. Programas como Proinfo e TV Escola
contemplam não somente infraestrutura e equipamentos, mas também formação de
professores, gestores e produção de recursos didáticos. Os computadores na escola vai
transformar a prática escolar. Os investimentos de grande porte na educação básica são
feitos na perspectiva de uma tecnologia complexa. A integração de computadores no
Laboratório de Informática com ênfase nas nas pesquisas dos professores e alunos.
As Tecnologias Educacionais Aplicadas, com temas de aprendizagem e ensino em
39
situações que envolvem o uso de novas tecnologias. Trata da interação da
aprendizagem e o ensino com as novas tecnologias.
12.14 - CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
É uma atividade contínua que se estende ao longo da vida. Efetiva aprendizagem do
aluno, é ensinar e ensinar bem. Aprender e ensinar são processos inseparáveis, isto
acontece porque o “ato de ensinar e o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada
indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto
dos homens” (Saviani, 1995, p 17). Este processo se efetiva quando o indivíduo se
apropria dos elementos culturais necessários à sua formação e sua humanização.
O Ensinar deve ter o compromisso com a aprendizagem por parte de todos os
alunos, considerando que a forma e o tempo pelo qual se aprende são diferentes . Sendo
assim não se trata de negligência o que deve ser ensinado em relação às dificuldades do
sujeito e sim repensar e modificar as formas de mediação para que ele de fato aprenda,
com vistas à criação de um ambiente propício à aprendizagem, com base:
I - no trabalho compartilhado e no compromisso individual e coletivo dos professores e
demais profissionais da escola com a aprendizagem dos alunos;
II - no atendimento às necessidades específicas de aprendizagem de cada um
mediante abordagens apropriadas;
III - na utilização dos recursos disponíveis na escola e nos espaços sociais e culturais
do entorno;
IV - na contextualização dos conteúdos, assegurando que a aprendizagem seja
relevante e socialmente significativa;
V - no cultivo do diálogo e de relações de parceria com as famílias.
Os sistemas de ensino, as escolas e os professores, com o apoio das famílias e da
comunidade, envidarão esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que
se refere ao seu desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas,
lançando mão de todos os recursos disponíveis e criando renovadas oportunidades para
evitar que a trajetória escolar discente seja retardada ou indevidamente interrompida.
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Trata-se de uma aprendizagem complexa porque envolve diferentes leituras de
mundo e a questão de postura frente à realidade. Que aponta alguns desafios: parar para
refletir sobre a forma atual da escola, por meio de leituras e verificação empírica; discutir
as constatações encontradas e avaliá-las; levantar alternativas que possam tornar a
ambiência de trabalho favorável à vida em grupo; definir prioridades nas ações e nas
relações entre os sujeitos do grupo de forma que os objetivos, as finalidades e o sentido
do trabalho a ser realizado possam ser avaliados e reavaliados constantemente. Por
outras palavras, compreender que é preciso agir, para transformar. À luz da realidade,
colocar em prática a teoria, avaliá-la, refletir sobre ela, sonhar juntos, com e pela
mudança.
Ter capacidade e inovação e mais do que nunca “Aprender a Aprender” e mais
importante que o “Aprender determinados conteúdos “ á ser sujeito de seu processo de
aprendizagem.
12.15 - CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe, possibilitando uma reflexão avaliativa dos conteúdos dados,
a qualidade do trabalho desenvolvido, o aproveitamento dos alunos, o desempenho e a
metodologia utilizada pelos professores bem como a estrutura física e a administração
geral da escola na melhoria do ensino e da Instituição Escolar como um todo.
O Conselho de Classe deve oferecer possibilidades de um juízo sobre a evolução
do processo educativo na pessoa do aluno, através da análise de suas manifestações de
comportamento. “O Conselho de Classe deve oferecer possibilidades de um juízo sobre
a evolução do processo educativo na pessoa do aluno, através da análise de suas
manifestações de comportamento.
O Conselho de Classe, como forma de redefinir sua elaboração, execução e avaliação.
Sob esta perspectiva, o Conselho de Classe da escola acontece através de um trabalho
colaborativo entre os sujeitos que compõem o espaço escolar.
O Conselho de Classe é um espaço de reflexão pedagógica em que os professores,
situam-se conscientemente no processo, servindo para reorientar a ação pedagógica, a
partir de fatos apresentados e metas traçadas no Projeto Político Pedagógico.
41
Definição da avaliação, análise dos resultados, problemas levantados e metas de
solução a serem seguidas. Todos devem estar comprometidos com a qualidade
educacional, como responsáveis por resultados, fracassos e recursos de aprendizagem.
12.16 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. A avaliação deve ser contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais
amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica,
assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que
avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo uma vez que foi o
responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança
o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar, se faz
necessário também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo
como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.
Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este novo olhar
para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a escola tem
proporcionado momentos de estudo e de discussão deste tema, que não se esgotou até o
presente momento.
Dentre as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, estão presentes ainda
muitas questões do passado, como: provas, trabalhos, recuperação, apropriação dos
conceitos mínimos, o empenhos dos estudantes no processo, as condições objetivas da
prática docente, em relação à correção, critérios, pareceres e a nota como prevê a
Resolução 23/2000.
42
Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas,
principalmente na relação professor com o aluno e no tratamento dos conhecimentos
trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do professor ajuda a construir as
mediações necessárias para a construção do conhecimento.
A recuperação de estudos, prevista em lei ajuda a re-elaborar estes conceitos que
por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas oportunidades de
recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no sentido de realizar mais
uma prova. Esta novas oportunidades deverão estar devidamente registradas no diário de
classe e devem ser lembradas por todo educador que é um direito do aluno. Portanto o
trabalho do professor é fundamental na condução do processo. É função docente estar
atento a esta questão.
É importante destacar, com estes fins, que avaliar a relação existente entre o
ensino aprendizagem, pressupõe necessariamente avaliar todos os envolvidos com a
prática pedagógica. É sabido que a aprendizagem escolar é condicionada por diversos
fatores que passam pelas possibilidades sociais, econômicas, culturais do aluno,
incluindo a prática pedagógica da escola. Isto implica que ao avaliar a aprendizagem
discente está se avaliando a prática docente, a gestão e o currículo escolar, as políticas
públicas, as políticas de formação continuada, bem como o próprio sistema de ensino em
sua totalidade
12.17 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
O Trabalho Coletivo o resultado que a Escola pretende - contribuir para o processo
de humanização do aluno-cidadão consciente de si no mundo, capaz de ler e interpretar o
mundo no qual está e nele inserir-se criticamente para transformá-lo. Envolve o trabalho
coletivo de todos os profissionais da escola. Há contribuição de todos no todo e de todos
na organização escolar porém cada um contribui com sua especialidade, mas com
finalidades comuns que é organização do ensino de qualidade para os educandos.
12.18 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
43
A organização do trabalho na escola, é de suma importância para o ensino e a
aprendizagem dos educandos. Com ênfase no trabalho coletivo de toda a comunidade
escolar, como também a participação dos pais, orientados principalmente pela Equipe
Pedagógica . A organização do Ensino envolve diferentes leituras de mundo e a questão
de postura frente à realidade. Aponta alguns desafios: parar para refletir sobre a forma
atual da escola, por meio de leituras e verificação empírica; discutir as constatações
encontradas e avaliá-las; levantar alternativas que possam tornar a ambiência de trabalho
favorável à vida em grupo; definir prioridades nas ações e nas relações entre os sujeitos
do grupo de forma que os objetivos, as finalidades e o sentido do trabalho a ser realizado
possam ser avaliados e reavaliados constantemente.
Por outras palavras, compreender que é preciso agir, para transformar. À luz da
realidade, colocar em prática a teoria, avaliá-la, refletir sobre ela, sonhar juntos, com e
pela mudança.
12.19 - GESTÃO ESCOLAR/ FORMA DEMOCRÁTICA
O ponto de partida para que ocorram mudanças significativas no sistema escolar, é
o de uma gestão democrática onde todos possam participar deste processo, opinar com
ideias coerentes de acordo com as prioridades do estabelecimento. Tal prática exige do
gestor conhecimento da realidade de sua escola, assim, poderá coordenar e dirigir ações
conjuntamente com todos os indivíduos, prepará-los o ambiente para um processo de
mudança em que terão que se adaptar, de forma gradual.
A escola é vista como um espaço de livre articulação de ideias.
Escola como uma instituição que deve procurar a socialização do saber, da ciência,
da técnica e das artes produzidas socialmente, deve estar comprometida politicamente e
soer capaz de interpretar as carências reveladas pela sociedade, direcionando essas
necessidades em função de princípios educativos capazes de responder as demandas
sociais.
44
Para que ocorra essa socialização, necessitasse uma gestão democrática e
participativa, onde aconteça uma efetiva participação, tanto nas soluções de problemas
como na tomada de decisões que vão influenciar diretamente a escola.
Entende-se que, em uma gestão democrática, todos se envolvem no processo,
uma melhoria constante, ou seja, assumir um compromisso na melhoria do
estabelecimento, para solucionar problemas e auxiliar na tomada de decisões.
12.20 - INCLUSÃO EDUCACIONAL
A educação e diversidade étnico-racial no Brasil é pensar o processo de
desenvolvimento humano. Uma vez que a educação escolar corresponde a um espaço
sociocultural e institucional responsável pelo trato pedagógico do conhecimento e da
cultura. Ao localizarmos o conceito e o processo da educação no contexto das
coletividades, da diversidade e pessoas negras e da relação dessas com os espaços
sociais, torna-se imperativo o debate da educação a serviço da diversidade, tendo como
grande desafio a afirmação e a revitalização da autoestima do povo negro.
Garantir o exercício desse direito e forjar um novo modo de desenvolvimento com
inclusão é um desafio que impõe ao campo da educação decisões inovadoras.
Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e
atender as necessidades educativas especiais regular de ensino, de forma a promover a
aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva,
multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na de todos os sujeitos-
alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema estrutura e no funcionamento das
escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força
transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
12.21 - INCLUSÃO EDUCACIONAL/ EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 41 O projeto político-ideológico da escola e o regimento escolar, amparados na
legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das condições de acesso e de
permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
45
habilidades nas classes comuns do ensino regular, intensificando o processo de inclusão
nas escolas públicas e privadas e buscando a universalização do atendimento.
Os recursos de acessibilidade são aqueles que asseguram condições de acesso ao
currículo dos alunos com deficiência e mobilidade reduzida, por meio da utilização de
materiais didáticos, dos espaços, mobiliários e equipamentos, dos sistemas na busca pelo
alcance da inserção desta instituição de Ensino nos apontamentos legais pela LDB
9394/96, no que se refere a uma educação na perspectiva da inclusão e da diversidade, a
filosofia aqui adotada é aquela que contempla a escola como um espaço para todos com
a presença marcante da heterogeneidade que revela princípios, atitudes, culturas e
formação diferenciadas; criando as relações interpessoais que tanto enriquecem e
contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de cultura entre
professores e alunos.
Quanto à inclusão, a proposta maior é buscar adaptar as estruturas de natureza
física, humana e pedagógica oferecidas pelo colégio aos anseios dos alunos que
apresentam algum tipo de necessidade especial, propiciando assim uma relação
tranquila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo educativo. Vale salientar que a
estrutura física do prédio possui algumas adequações, rampas e um banheiro adaptado,
portanto está parcialmente de acordo com as exigências necessárias para atender aos
alunos que são portadores de necessidades especiais. Sendo assim, na medida do
possível procuramos atendê-los dentro das nossas possibilidades sempre primando pela
valorização humana do educando.
12.22 - DIVERSIDADE CULTURAL
Quanto à questão da diversidade cultural o objetivo é promover situações variadas
em que o convívio na sala de aula e nos espaços distintos do Colégio possa despertar
nos alunos, professores, funcionários e comunidade em geral o respeito pelas diferenças.
Cada escola tem a sua história, suas preocupações que a faz diferente uma das outras. A
comunidade escolar tem uma população formada por diversos grupos étnicos com seus
costumes, seus rituais e suas crenças.
46
O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou
individualmente, previamente planejadas ou de livre escolha por aluno e professor.
Diversificar não significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a
diversidade existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de
cada um. As crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro. Para
compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a
maneira que constroem significados.
Enfrentar o desafio de trabalhar a diversidade cultural na sala de aula para a
mobilização das potencialidades não é tarefa fácil. Há alguns desafios que favorecem o
trabalho diversificado: primeiro, o currículo, a interdisciplinaridade. Segundo os Desafios
Socioeducativos, e com a Mobilização das potencialidades, percebemos que escola terá
que estar disposta a romper com o sistema convencional de ensino, para produzir
saberes em diferentes níveis de aprendizagens.
12.23 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
“O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso trabalho e
função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além, demonstrando-nos
demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos novos desafios que se
opõem para a educação e que devem ser trabalhados neste contexto, tanto para os
profissionais da escola, como para os educandos, seus pais e a comunidade, em toda a
complexidade de cada um desses segmentos. Tais desafios trazem as inquietudes
humanas, as relações sociais, econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os
enfrentamentos que devemos fazer. Implica, imediatamente, a organização de nossas
tarefas e o projeto político-pedagógico que aponta a opção pela direção educacional dada
pelo coletivo escolar. Os Desafios Socioeducativos são cinco, mais Educação Fiscal.
➔Educação Ambiental
➔Prevenção ao uso indevido de drogas
➔Relações Étnico-raciais
➔Sexualidade
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➔Violência na escola
➔Educação Fiscal
Em nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados, para hoje, sobre o
ontem e com a intensidade do nosso próximo passo (...). "
Os Cadernos são um pouco de tudo isso. Uma coleção que pretende dar apoio a
diferentes propostas emanadas das escolas. É uma produção que auxilia nas respostas
dadas aos desafios educacionais contemporâneos que pairam sobre nossa ação escolar
e precisam ser analisados, bem como refletidos para as necessárias intervenções e
superações no contexto educacional.”
Os Cadernos Temáticos da Diversidade são uma produção da Coordenação de
Socioeducacionais - SEED. Se configuram como um apoio teórico-prático ao professor no
enfrentamento aos Desafios Socioeducativos. O trabalho desenvolvido com a questão
ambiental, visa implementar a Lei 9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação
Ambiental em um processo permanente de formação e de busca de informação voltada
para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a
compreensão das relações entre o homem e o meio bio-físico, bem como para os
problemas relacionados a estes fatores. Para concretizar esse intento, os educadores
necessitam de subsídios para que, a partir de uma compreensão crítica e histórica das
questões relacionadas ao meio ambiente, possam por meio do tratamento pedagógico e
orientados pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná, construir a identidade da Educação Ambiental na escola pública.
12.24 - EDUCAÇÃO FISCAL
Esse programa visa despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e
deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado
democrático. A dinâmica de arrecadação de recursos pelo Estado e o papel dos cidadãos
no acompanhamento da arrecadação e de sua aplicação em benefícios da sociedade são
questões a serem tratadas e desenvolvidas. A abordagem pedagógica desses assuntos a
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partir dos conteúdos historicamente acumulados, são a tônica da Educação Fiscal nas
escolas.
12.25 - NFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA
Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e formar uma
consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o
conhecimento toma o lugar da força. O Enfrentamento à Violência na Escola requer
formação continuada dos profissionais da educação sobre as causas da violência e suas
manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico.
12.26 - HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Faz-se necessário e urgente o trabalho para a implementação da Lei 10.639/03 e
para a consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, acrescida
da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE. Assim, o trabalho com esse desafio tem como
intuito promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população
negra paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado
das indígenas, europeias e asiáticas a partir do ensino da História e Cultura Afro-brasileira
e Africana.
12.27 - PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer
tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido
de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e
educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a
esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em
nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao
usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
49
12.28 - SEXUALIDADE
A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa
ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio
educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos
conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe
e raça/etnia.
12.29 - CURRÍCULO
SAVIANI (1992 p. 23) “ Currículo é o conjunto das atividades nucleares
desenvolvidas pela escola.” E acrescenta: “ atividade nuclear é a transmissão dos
instrumentos de acesso ao saber elaborado”.
O currículo ensinado será o trabalho do professor em sala de aula. Para que ele
esteja em sintonia com os demais níveis o da proposição e o da ação - é indispensável
que os professores se apropriem, não só dos princípios legais, políticos, filosóficos e
pedagógicos que fundamenta o currículo proposto, de âmbito nacional, mas da própria
proposta pedagógica da escola.
A organização do ensino médio abrange conteúdos das disciplinas do Núcleo
comum como: de Língua portuguesa, matemática, física, química, biologia, história,
geografia, Arte, Ed. Física, sociologia e filosofia, assim como os conteúdos da parte
diversificada: Inglês e Espanhol, sendo este facultativo para o aluno, levando-se em conta
a necessidade de formação do aluno decorrente da dinâmica da sociedade
contemporânea; O ensino Médio será estruturado em três séries anuais, com a carga
horária estabelecida para cada série desenvolvida em 200 dias de efetivo trabalho
escolar.
São princípios orientadores da organização e da gestão do curricular: a)
Coerência e sequencialidade entre as três modalidades de ensino básico e articulação
destes com o ensino superior; b) Integração do currículo e da avaliação, assegurando que
50
esta constitua o elemento regulador do ensino e da aprendizagem; c) Existência de áreas
curriculares disciplinares, visando a realização de aprendizagens significativas e a
formação integral dos alunos, através da articulação e da contextualização dos saberes;
d) Valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e disciplinas, em
particular, e com caráter obrigatório, no ensino das ciências, promovendo a integração
das dimensões teórica e prática; g) Reconhecimento da autonomia da escola no sentido
da definição de um projeto de desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e
integrado no respectivo projeto educativo; h) Valorização da diversidade de metodologias
e estratégias de ensino e atividades de aprendizagem, visando favorecer o
desenvolvimento de da formação do cidadão agente transformador.
A interdisciplinaridade e contextualização são princípios pedagógicos
estruturadores do currículo. Os critérios de organização de turma obedecerão tanto
questões pedagógicas, quanto disciplinares.
A avaliação será diagnóstica, e contínua objetivando a apropriação de
conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade de forma contextualizada,
assim como e significativos para a formação do indivíduo em um verdadeiro cidadão.
As multiplicidades dos instrumentos de avaliação oportunizarão observação de
todo processo ensino aprendizagem do aluno, suas atitudes, características, enfim, um
acompanhamento mais apurado de seus avanços e de seus limites, dentro de uma
perspectiva histórico - crítica social dos conteúdos. O currículo do Ensino Fundamental é
entendido, nesta Resolução, como constituído pelas experiências escolares que se
desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando
articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente
acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes. O foco nas
experiências escolares significa que as orientações e as propostas curriculares que
provêm das diversas instâncias só terão concretude por meio das ações educativas que
envolvem os alunos.
As experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente escolar:,
aqueles que compõem a parte explícita do currículo, bem como os que também
contribuem, de forma implícita, para a aquisição de conhecimentos socialmente
relevantes. Valore atitudes, sensibilidade e orientações de conduta são veiculados não só
51
pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio social,
festividades, pela distribuição do tempo e organização do espaço educativo, pelos
materiais utilizados na aprendizagem e pelo recreio, enfim, pelas vivências
proporcionadas pela escola.
Os conhecimentos escolares são aqueles que as diferentes instâncias que
produzem orientações sobre o currículo, as escolas e os professores selecionam e
transformam a fim de que possam ser ensinados e aprendidos, ao mesmo tempo em que
servem de elementos para a formação ética, estética e política do aluno.
12.30 - FORMAÇÃO CONTINUADA PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
A formação continuada poderá ser feita na própria escola através de reflexões
compartilhadas com a equipe, em grupos de estudos, na hora atividade, nos conselhos de
classes, com a Equipe Pedagógica. Ou em outras formas tais como: PDE, GTR ( Grupo
de Trabalho em Rede ), EAD ( Ensino a Distância, Grupos de estudos aos Sábados,
formação de grupos com outras escolas, cursos, palestras e seminários para troca e
ampliação do universo cultural e profissional dos grupos. Entretanto, não devem perder de
vista a ligação com as questões e demandas dos professores sobre seu trabalho para
assim realizarem práticas sistemáticas de análises das ações desenvolvidas.
É desnecessário dizer que todas essas estratégias exigem dos responsáveis pelas
políticas públicas uma grande disponibilidade para o diálogo e para a mudança, respeito
mútuo e trabalho cooperativo. Para isso é preciso assegurar condições institucionais para
que os professores possam estudar em equipe, compartilhar e discutir suas práticas,
reunir se com pais de alunos para definir metas e prioridades, cessos de avaliação para a
melhoria da qualidade de ensino, considerando a diversidade e a heterogeneidade.
O Colégio se propõe a criar momentos onde o professor possa compartilhar suas
dúvidas, anseios e sonhos na busca de mudanças. Os profissionais engajados nesta
proposta acreditam no trabalho coletivo e para que o mesmo seja fortalecido é preciso
que se mantenham reuniões onde serão oportunizadas discussões referentes à prática
escolar e ao funcionamento geral da escola, assim como também a promoção de cursos,
encontros e seminários, tais como PDE, GTR, Grupo de Estudos aos Sábados, Itinerante,
52
Semana Pedagógica e outros. Para o cumprimento destas metas, serão realizadas
Reuniões com o coletivo da Escola (trabalho coletivo); Momentos de estudos e
confraternização.
O professor e demais profissionais da escola serão valorizados em suas ações e
em sua prática pedagógica, sendo sempre estimulados à formação continuada e à
consequente progressão profissional. A valorização do profissional acontecerá a todo
momento: estimulando aqueles que já desenvolvem um bom trabalho caminhando junto
com aqueles que ainda precisam avançar metodológica e pedagogicamente; procurando
sempre respeitar o tempo e as potencialidades de cada um, como indivíduo construtor de
seu conhecimento e de sua prática.
12.31 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Segundo a Lei nº11.788 de 25 de Setembro de 2008, Art 1º, “Estágio é um ato
educativo escolar supervisionado,desenvolvido no ambiente de trabalho,que visa a
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de educação superior,de educação profissional,de ensino
médio,da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,na modalidade
profissional de jovens e adultos”.
O estágio poderá ser obrigatório,conforme determinação das diretrizes curriculares
da etapa,modalidade e área de ensino e da proposta pedagógica do curso. O estágio
obrigatório tem definida carga horária e requisito para aprovação e obtenção de diploma.
O estágio não – obrigatório, é atividade opcional,acrescida à carga horária regular e
obrigatória.
Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a
compreensão dos princípios científicos - tecnológicos e históricos da produção
moderna,de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no ambiente de
trabalho redirecionado aos conhecimentos universais necessários para compreendê - los
a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo operacional, isto implica em ir
além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento necessário para se
compreender o processo de produção em sua totalidade.
53
12.32 - NECESSIDADES BÁSICAS DE APRENDIZAGEM DO SER HUMANO
QUE DEVEM SER SUPRIDAS NO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
Nos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos devem estar
articulados os conteúdos necessários o curso , oferecendo todos os recursos para que
haja aprendizagem de todos os alunos.
Cada pessoa – criança, jovem ou adulto – deve estar em condições de aproveitar
as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de
aprendizagem. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos essenciais para
a aprendizagem (como a leitura e a escrita, a expressão oral, o cálculo, a solução de
problemas), quanto os conteúdos básicos da aprendizagem (como conhecimentos,
habilidades, valores e atitudes), necessários para que os seres humanos possam
sobreviver, desenvolver plenamente suas potencialidades, viver e trabalhar com
dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de vida,
tomar decisões fundamentadas e continuar aprendendo.
13 - MARCO OPERACIONAL
13.1 GRANDES LINHAS DE AÇAO DA ESCOLA
Que a escola viabilize junto a SEED, reforma e readaptação do espaço físico como
banheiros para a Quadra; Salas de Aulas e a construção de uma casa para o caseiro;
Adquirir acervo bibliográfico literário, histórico e científico para uso do aluno,
equipamento de informática e material para o laboratório de Física, Química e Biologia,
através de promoção junto APMF e a comunidade escolar;
Através de parcerias com entidades; asilos creches, empresas, hospitais postos de
saúde e APAES para pesquisar, conhecer e entrevistar outras realidades. Para que toda
comunidade escolar possa participar de palestras com profissionais em conjunto com as
parcerias sobre drogas, sexualidade e saúde mental;
54
Que a escola proporcione aos alunos momentos de fazer leituras diversas em jornais,
revistas, textos e panfletos informativos com o intuito de melhorar suas interpretações;
Buscar junto a Secretária de Estado da Educação as possibilidades de criar Cursos
Técnicos;
Que direção e Comunidade escolar realizem reuniões semestrais para rever todas as
práticas feitas no colégio;
Incentivar e oportunizar aos professores e funcionários, cursos de formação e
enriquecimento pessoal;
Que a escola, NRE e SEED divulguem e incentive os funcionários a participarem de
cursos de aperfeiçoamento dentro de cada função; principalmente para os professores o
GTR, participação no PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional.
Incentivar professores, alunos e funcionários a participarem de dinâmicas para
socialização, trabalhando a auto estima;
Viabilizar e incentivar aos professores e funcionários do Colégio a participação nos
Encontros Descentralizados, Grupos de Estudos, Simpósios. de acordo com calendário
da SEED;
Que a Equipe Pedagógica organize e proporcione estímulos e elementos adequados
aos professores na elaboração das suas práticas educativas.
Que a escola incentive e acompanhe estágios não – obrigatório efetivados pelos alunos
e desenvolvidos em ambiente de trabalho que vise a preparação para o trabalho produtivo
que estejam frequentando regularmente a escola, de acordo com a legislação em
vigência.
Que a escola formule o projeto político-pedagógico e elabore o regimento escolar de
acordo com a proposta do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, por meio de processos
participativos relacionados à gestão democrática.
Promover reuniões com as Instâncias colegiadas, organização de acoes, para melhoria
do ensino na escola.
Que os educandos participem de aulas práticas no Laboratório de Ciências, e Biologia.
Incentivar os educadores no preparo de pesquisas no laboratório de informática.
55
Promover recuperações de estudos para alunos com dificuldades na
aprendizagem.
✔ Divulgar a toda comunidade escolar sobre a importância e dos objetivos da Equipe
Multidisciplinar e do Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena;
Organização de atividades em todas as disciplinas.
✔ Organizar reuniões com os pais e comunidade escolar, para discussão sobre a
violência, indisciplina e evasão escolar, objetivando o combate desse problemas
agravantes na escola, envolvendo as Instâncias Colegiadas.
✔ Desenvolver projetos de Atividades de Apoio aprendizagem, com vistas a melhoria do
Ensino na Escola.
✔ A articulação com as sèries iniciais do Ensino Fundamental de 9 anos será: Conhecer
os documentos de oriêntações pedagógicas utilizadas pelas redes municipais de ensino;
Conhecer a Propósta Pedagógica dos anos iniciais; Conhecer a Concepção de Ensino
dos anos iniciais.
✔Capacitar contínuamente a comunidade escolar, com cursos oferecidos pela SEED,
NRE, EAD.
✔Organizar Caderno de Subsídios Pedagógicos
✔Orientar o programa mais educação, visando melhorar a qualidade de ensino da escola.
✔Icentivar as salas de Apoio de Português e Matemática, para sanar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos.
✔Orientar as salas de Recursos/Salas de Recursos Multifuncionais quanto ao uso de
novas metodologias de ensino as TIC.
✔Orientar e incentivar o uso das TIC em todas as disciplinas, auxiliando a toida
comunidade escolar quanto as suas duvidas.
13.2 -CONTROLE DE FREQUÊNCIA E SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO
TÉCNICO
A orientação pedagógica e acadêmica durante o curso será realizada por meio de
atividades tutoriais. Responsáveis pela orientação do conteúdo, indicação de textos,
56
bibliografia complementar, acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas
pelos alunos no ambiente virtual de aprendizagem.
Cada módulo possuirá 20 horas de tutoria, sendo 8 horas online e 12 horas offline.
O sistema de avaliação é composto por três momentos distintos: formativa, parcial e final,
que totaliza 100% da nota.
A avaliação formativa ocorre durante cada módulo, quando são avaliados as
competências que os alunos estão desenvolvendo e o domínio do conteúdo, por meio da
análise de sua participação nas atividades previstas no ambiente virtual de aprendizagem,
que são:
✔ Avaliação do módulo = 60%
✔ Atividades dirigidas = 5%
✔ Pesquisa da prática (elaboração de pesquisa pelo aluno, onde ele deverá relatar
práticas conhecidas a respeito da disciplina estudada) = 5%
✔ Estudo de Caso = 5%
✔ Fórum = 10%
A avaliação parcial ocorrerá ao final da terceira, sexta, nona e décima segunda
disciplina, onde os alunos realizam uma prova presencial para avaliar os conhecimentos
e as competências adquiridas ao longo do processo e possui um peso de 15% do total da
avaliação.
A avaliação final consiste na apresentação de um Trabalho de Conclusão do Curso –
TCC, no formato de Artigo Científico, que deve privilegiar uma fundamentação teórica a
partir dos estudos ados durante o curso e a integração entre a teoria e a prática.
O desenvolvimento teórico e metodológico representa 60% da nota e os outros 40% são
referente à apresentação do TCC para banca avaliadora.
Duração: 2anos
Grau :Técnico
Titulo : Técnico em Logística
Turno: Noite
Dias da Semana: 5ª e 6ª Feira
Carga Horária:960 Horas
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Total de Alunos : 25
13.3 - ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIO LETIVO E NÃO
LETIVO
O calendário escolar é organizado pelo Colégio de acordo com as instruções
emanadas da entidade mantenedora / SEED.
Organização de turmas priorizando os alunos que já estudam no colégio, e por
ordem de chegada de matrícula.
13.4 - PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO DE AULAS
Aos professores as aulas são distribuídas de acordo com a Resolução enviada pela
SEED. E a escolha se dá, através de tempo de serviço no estabelecimento de ensino,
formação profissional, tempo de serviço no Estado e para desempate usa-se idade e
inclusive números de filhos.
13.5 - A FUNÇÃO DOS SEGMENTOS DA ESCOLA:
13.6 - DIREÇÃO
Organizar a escola em todos os aspectos, políticos, financeiros, pedagógico e
administrativo auxiliando a todos em suas dificuldades, em trabalho coletivo, fazendo da
escola um espaço onde o conhecimento seja a meta principal numa gestão democrática,
sendo o trabalho coletivo.
Segundo os conceitos modernos de gestão escolar, que favorecem a
responsabilidade coletiva, o diretor não é o mero administrador, mas sim um líder que
monitora e acompanha todo o processo educativo. Isso significa estar ligado ao cotidiano
da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais, não tendo apenas a autoridade
legal do cargo, mas autoridade legítima que nasce do reconhecimento pelo desempenho
das funções e a busca da excelência acadêmica na escola pública.
58
Neste contexto, além de tornar-se imprescindível seu papel de articulador e
defensor da democracia interna na unidade escolar, o diretor deve posicionar-se como o
primeiro responsável pelos resultados pedagógicos da escola e pelo sucesso dos alunos.
ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR :
Organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar;
Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos;
Estar sempre presente na Unidade Escolar, zelando pela pontualidade e frequência de
seus servidores, pelo cumprimento integral da carga horária das aulas e pelo
cumprimento das horas-atividade dos professores;
Encorajar e garantir na escola uma gestão participativa, envolvendo os vários
segmentos da comunidade escolar;
Sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos alunos e da comunidade local na
vida escolar, no Conselho Escolar e nos Grêmios Estudantis;
Coordenar a elaboração, a implementação, o monitoramento e a avaliação do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE), do Projeto Pedagógico e do Regimento Escolar;
Encorajar exemplarmente a ética da responsabilidade, segundo a qual as pessoas são
responsáveis por suas ações, devendo prestar contas das mesmas, na esfera da ação
pública;
Conhecer, interpretar, analisar, respeitar, difundir e criar, na escola, oportunidades de
discussão e reflexão sobre assuntos como financiamento da educação, políticas públicas
educacionais, nacional e estadual, planos educacionais, etc;
Fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais escolas
e a comunidade em que se localiza;
Encorajar e garantir na escola, a reflexão sobre a prática da educação para o exercício
da cidadania, num clima de confiança e credibilidade, de aprendizagem e de
compromisso com o sucesso, permanência e promoção dos alunos;
Ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e acompanhando
os trabalhos da equipe pedagógica;
Acompanhar o desempenho de professores e alunos;
59
Divulgar, encaminhar e discutir na escola todos os comunicados pertinentes à área
pedagógica pelas Subsecretarias, Superintendências ou outros órgãos;
Estimular a prática da avaliação como instrumento gerencial;
Contribuir para que o processo de ensino garanta sua relação com o processo de
construção do conhecimento;
Participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar seja na re-
estruturação do espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação escola-
comunidade, ou na avaliação do rendimento escolar;
Acompanhar a atualização dos dados da unidade escolar no SERE;
Estimular e participar dos processos de avaliação do estágio probatório;
Garantir o cumprimento do plano de trabalho dos coordenadores pedagógicos;
Prestar contas de todos os recursos recebidos, dentro do prazo legal;
E zelar pelo patrimônio em geral.
13.7 - ATRIBUIÇÕES DO VICE-DIRETOR:
Substituir o diretor nos casos de afastamento, impedimento ou de vacância do cargo;
Efetivar a articulação, integração e desenvolvimento dos níveis de ensino ministrados
na unidade escolar;
Apoiar, acompanhar e orientar o grupo de coordenadores da escola no atendimento aos
projetos: Aprender, Se Liga, Reorientação Curricular e todos os projetos propostos pela
SEED;
Apoiar, acompanhar, monitorar e avaliar o trabalho das demais coordenações existentes
e dos projetos em desenvolvimento na unidade escolar;
Prestar assistência ao sistema de acompanhamento do AMAI, Salário Escola,
Coordenação dos projetos e Programas da SRE;
Estabelecer escalas de execução do trabalho referente à limpeza, segurança e merenda
escolar, acompanhando, monitorando, avaliando e garantindo a qualidade dos serviços
prestados em prol do bom desenvolvimento das atividades pedagógicas e gerenciais da
escola;
60
Cumprir com todas as atribuições inerentes à sua função;
13.8- EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica da escola tem a a função de organizar e dinamizar o trabalho
pedagógico na escola, auxiliando a todos para o bom andamento do trabalho escolar. O
Pedagogo é de extrema importância no acompanhamento do trabalho dos professores,
visando fortalecer a equipe escolar para garantia da aprendizagem do aluno. Assim, esse
profissional precisa estar atento à sua função pedagógica, de forma a apoiar os docentes
no exercício de suas funções, tomando como referência as metas estabelecidas
coletivamente na Proposta Pedagógica da Unidade Escolar.
Os Pedagogos da escola compõem a equipe pedagógica da unidade escolar que é
responsável pela operacionalização da proposta pedagógica da escola, pelo
acompanhamento e orientação do trabalho desenvolvido pelos professores, pela
qualidade do processo de ensino e pela efetiva aprendizagem dos alunos.
ATRIBUIÇÕES DOS PEDAGOGOS:
Acompanhar as práticas de estágio não obrigatório desenvolvidas pelo aluno;
Manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividade de estágio,
informados sobre as atividades desenvolvidas de modo que estes possam contribuir para
esta relação prática;
Orientar e receber relatórios do estagiário;
Elaborar normas complementares dos estágios de seus educandos;
Zelar pelo cumprimento do termo compromisso com o educando,com a parte
concedente e o estabelecimento.
Auxiliar nas práticas pedagógicas vivenciadas em sala de aula , nos programas e
projetos fornecendo subsídios aos professores quando necessário, priorizando o ensino
de qualidade ;
61
Orientar o professor na hora atividade afim de que haja um enriquecimento no trabalho
pedagógico do professor;
Acompanhar o trabalho do professor na parte burocrática de seus registros ,
( Execução, elaboração e avaliação de planos de ensino);
A equipe pedagógica deve garantir a efetivação de um projeto de escola que cumpra
com sua função política, pedagógica e social;
Atender o aluno quando sua necessidade não é cumprida somente com o professor ,
orientando o de forma a ajudá lo a resolver conflitos através de projetos ou técnicas;
Intervenção pedagógica com o objetivo de solucionar e identificar problemas que
estejam prejudicando o processo ensino-aprendizagem dentro e fora da sala de aula
quando este for requisitado;
Identificar e acompanhar os alunos com Necessidades Especiais, dando subsídios aos
professores em sala de aula , assim como as demais necessidades de inclusão social;
13.9 - EDUCADORES
Função de mediador, instrumentalizar os alunos, para que se apropriem dos
conhecimentos necessários a sua cidadania. Avaliações, PTD, PPC, conhecer o perfil dos
educandos, materiais didáticos – pedagógicos, enfim são diversas atribuições que podem
ser formuladas e que fazem parte da responsabilidade do professor.
A função docente é um dos principais pontos de sustentação do processo ensino-
aprendizagem. O exercício da docência não é uma tarefa solitária, é uma prática que
deve se fundamentar no trabalho coletivo, nos estudos individuais e grupais e na troca de
experiência pautada na ação e reflexão.
Para que esses princípios se configurem em realidade, faz-se necessário organizar
reuniões pedagógicas, oficinas, conselhos, assembleias, seminários, horas de estudo etc.
Como também utilizar os momentos das horas-atividade, que devem ser entendidas como
oportunidades de aquisição de embasamento teórico para uma prática mais democrática
e eficaz.
A jornada de trabalho dos professores em efetivo exercício da docência é
constituída por horas-aula e hora-atividade (30% da carga horária total ), é destinada aos
62
momentos de planejamento, estudos e correção de atividades desenvolvidas e na
realização das ações previstas no projeto pedagógico em desenvolvimento. Trinta por
cento (30%) da hora-atividade deverá ser cumprida na escola, sob a supervisão da
coordenação pedagógica e responsabilidade da direção da escola.
ATRIBUIÇÕES DOS EDUCADORES:
Participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar,
especialmente do Projeto Pedagógico e PDE;
Elaborar previamente seu Plano de Curso, a partir do Projeto Pedagógico da escola, em
parceria com os professores da mesma disciplina e níveis de ensino e com a colaboração
da equipe pedagógica da escola;
Elaborar regularmente o seu plano de aula;
Participar do Conselho de Classe e reuniões pedagógicas e encontros coletivos
convocados pela direção da escola;
Participar de programas de capacitação continuada buscando aperfeiçoar-se na sua
área de atuação;
Manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade
(registro de presença, registro de notas) conforme orientações da subsecretaria da
Educação.
Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de apoio, se
for o caso, o Plano Individualizado de Educação, atendendo as necessidades específicas
dos alunos com necessidades educacionais especiais e dos alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;
Cumprir os 200 dias letivos, a carga horária mínima de cada curso e o horário integral
das aulas;
Iniciar e terminar as aulas no horário previsto;
Não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;
Evitar marcar consulta médica durante o período do trabalho;
Cumprir as horas-atividade;
63
Zelar pelo patrimônio público;
Promover atividades de recuperação contínua com os alunos;
Informar aos alunos sobre o processo de avaliação da aprendizagem;
Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua
responsabilidade, com vistas à melhoria da escola como um todo;
Utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de curso.
13.10 - EDUCANDOS
Tem como função se apropriar dos saberes necessários para sua educação,
tornando – se cidadão autônomo e sujeito crítico, e exercendo seus direitos e cumpridores
dos seus deveres em todos os aspectos e dimensões: econômico , político, educacional,
cultural e ético. Cumprir todas as atividades escolares, frequência de 75% obrigatória,
zelar pela escola, saber cumprir as normas que lhe couber, etc.
O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados nos
cursos em funcionamento na Unidade Escolar.
DIREITOS DOS ALUNOS:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Aquisição do conhecimento prático necessário;
Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e funcionamento da
escolar;
Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela escolar;
Organizar e participar das agremiações estudantis;
Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas
estabelecidas neste Projeto Político Pedagógico e ou estabelecidos pela Direção;
Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua frequência, através do
boletim ou caderneta escolar;
Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer as instancias escolares superiores;
64
Solicitar revisão de provas no prazo de 48h, a partir da divulgação das notas;
Requerer transferências ou cancelamento de matrícula por si, quando de maior de
idade, ou através do pai ou responsável, quando de menor;
Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo/a
professor/a, com o objetivo de aprimorar o processo ensino-aprendizagem;
Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;
Discutir com o serviço de apoio pedagógico ou com os professores regentes os
problemas, as dificuldades pessoais e os relacionados processo ensino- aprendizagem;
propondo soluções; dentre outros..
DEVERES DOS ALUNOS
Cumprir as disposições deste regimento escolar no que lhe couber:
Atender as determinações dos diversos setores da escola;
Ao Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares
Participar das atividades programadas e desenvolvidas pela escola;
Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade;
Indenizar o prejuízo, quando produzir danos materiais à Unidade Escolar e a objetos
de propriedade de colegas ou funcionários;
justificar a direção e a/ao professor/a, mediante atestado médico ou declaração de
pais e responsáveis, a ausência nas provas e entrega de trabalhos na data prevista;
Usar uniforme escolar, quando a Unidade Escolar assim o definir, em conformidade
com a legislação vigente;
13.11 - SECRETARIA
Assistir os órgãos de administração, a direção a equipe pedagógica, o corpo
docente, os funcionários do estabelecimento de ensino e a clientela (pais e alunos) e
controlar e guardar os documentos pertinentes as rotinas da escola. Escrituração escolar
65
e correspondências do estabelecimento, conhecer documentos, acompanhar processos
que lhe couber, expedir documentos diversos.
Com uma função administrativa, o secretário geral é o responsável pela
documentação dos alunos e da escola. Seu papel é fundamental para o sucesso da
administração escolar, e o seu trabalho deve interagir com todos os segmentos da
comunidade escolar visando o cumprimento das diretrizes da Secretaria da Educação e
do próprio Regimento Interno da Unidade Escolar.
Na organização de uma unidade escolar, a secretaria é o setor responsável pelo
serviço de escrituração escolar, regra na grafia e correspondência, sob a
responsabilidade do secretário-geral e supervisão da direção.
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.12 - AGENTE EDUCACIONAL II
ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA COMO SECRETÁRIO(A):
Fornecer em tempo hábil as informações solicitadas;
Organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções, diretrizes,
ordens de serviço e demais documentos;
Coordenar as atividades da Secretaria da Unidade Escolar;
Secretariar os Conselhos de Classe e outras reuniões similares;
Organizar e manter atualizados os documentos da Unidade Escolar e da vida escolar do
aluno, de forma a permitir sua verificação em qualquer época utilizando para isto as
ferramentas do SERE;
Utilizar os instrumentos e documentos do SERE, para registrar e manter atualizados os
dados dos alunos, professores da escola;
Expedir e autenticar os certificados de conclusão de curso e outros documentos
pertinentes;
Coordenar o preenchimento das fichas do Bolsa Escola, Censo escolar e outros;
Lavrar em atas as anotações de resultados finais, de recuperação, de exames
especiais, de classificação e de outros processos avaliativos;
66
Orientar professores quanto à escrituração escolar sob sua responsabilidade;
Responsabilizar-se juntamente com o diretor, pela frequência dos servidores;
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.13 - ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA COMO TÉCNICO
ADMINISTRATIVO:
Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde trabalha;
Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e
gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
Manter em dia a escrituração escolar: Boletins estatísticos;
Redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;
Receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola;
Emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;
Classificar, protocolar e arquivar documentos.
Prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;
Atender ao telefone;
Prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e
atividades desenvolvidas na unidade escolar;
Lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;
Manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do
estabelecimento de ensino;
Manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da
escola;
Comunicar à direção fatos relevantes no dia a dia da escola;
Manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao
estabelecimento de ensino;
Executar trabalho de mecanografria e de reprografia;
Acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou
extracurriculares;
67
Participar de reuniões escolares sempre que necessário;
Participar de eventos de capacitação sempre solicitado;
Manter organizado o material de expediente para que os procedimentos de aquisição
dos mesmos sejam realizados;
Executar outras atividades correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas,
DVD, fotos, textos, CD;
Registrar todo material existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de
informática;
Manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática;
Restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;
Atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco
de dados;
Zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca;
Conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de
informática e de ciências;
Reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e
som em vídeos, “slides”, CD e DVD;
Registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;
Organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;
Zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador,
buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos
disponíveis na escola; quando solicitado;
Participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade
escolar;
Decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar;
Executar outras atividades correlatas às horas descritas.
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.14 - ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NO LABORATÓRIO
DE CIÊNCIAS:
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Preparar, manipular e armazenar materiais e equipamentos próprios de laboratório;
Utilizar reagentes, solventes, equipamentos, ferramentas e instrumentos manuais,
mecânicos, elétricos e eletrônicos;
Observar rotinas e normas de segurança em Laboratório de Física, Química e Biologia;
Preparar soluções;
Utilizar conhecimentos de propriedades físicas e químicas dos compostos orgânicos;
Utilizar conhecimentos básicos de manuseio de instrumentos manuais, mecânicos,
elétricos e eletrônicos;
Estabelecer e aplicar, em conjunto com o corpo docente, normas de segurança para o
uso do laboratório;
Disponibilizar equipamentos e materiais necessários para a preparação e realização das
atividades de ensino previstas em várias disciplinas;
Dar assistência técnica ao professor e seus alunos durante a aula ajudando a manter o
bom andamento da atividade prática de laboratório;
Preparar o ambiente do laboratório para uso do professor e alunos.
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.15 - ATRIBUIÇÕES DA(O) AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NA
BIBLIOTECA ESCOLAR:
A Biblioteca deste Estabelecimento de Ensino é de médio porte e estará aberta
diariamente nos três turnos para atendimento aos alunos, professores e funcionários do
colégio. Possui um acervo razoável de livros didáticos, paradidáticos e literários, bem
como revistas de diversas editoras para pesquisa dos alunos e professores e
comunidade em geral.
Organizar o acervo de livros na biblioteca.
Realizar projetos relativos a estrutura de normalização da coleta, do tratamento e da
recuperação e da disseminação das informações documentais em qualquer suporte.
69
Estabelecer, coordenar e executar a política de seleção e aferição do material integrante
das coleções de acervo, programando as prioridades de aquisição dos bens patrimoniais
para a operacionalização dos serviços.
Participar de programa de treinamento, quando convocado.
Participar, conforme a política interna da Instituição, de projetos, cursos, eventos,
convênios e programas de ensino, pesquisa e extensão.
Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e
programas de informática.
Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.
Manter organizado o material de expediente para que os procedimentos de aquisição
dos mesmos sejam realizados;
Restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;
Registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.16 - ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NO
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:
Manter a organização laboratório de informática;
Participar de reuniões escolares sempre que necessário;
Participar de eventos de capacitação sempre solicitado;
Executar outras atividades correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas,
DVD, fotos, textos, CD;
Registrar todo material existente no laboratório de informática;
Atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de
dados;
Zelar pelo controle e conservação dos equipamentos do Laboratório de Informática;
Conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de
informática
70
Reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e
som em vídeos, “slides”, CD e DVD;
Organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;
Zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador,
buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos
disponíveis na escola; quando solicitado;
Participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade
escolar;
Decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar;
Executar outras atividades correlatas às horas descritas.
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.17 - AGENTE EDUCACIONAL I
13.18 - ATRIBUIÇÕES DA(O) AGENTE EDUCACIONAL I QUE ATUA
COMO:SERVIÇOS GERAIS:
Os Serviços Gerais têm a seu encargo a manutenção da infraestrutura escolar e
preservação do meio ambiente, alimentação escolar, interação com o educando, de
acordo com o livro da SEED Anexos I e II. O corpo de pessoal para os Serviços Gerais
será formados por: servente, merendeira, vigia e outros previstos em ato específico da
Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.
Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico
escolar;
Executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas,
banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes,
profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada
espaço;
Lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais;
71
Utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do
mobiliário escolar;
Abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a
segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola;
Efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo
acomodação necessária aos turnos existentes na escola;
Disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a
coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na
escola pra tal;
Coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar serviços
internos e externos, conforme demanda apresentada pela escolar;
Racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como
vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.;
Comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza,
para que a compra seja providenciada;
Abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom
andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras
atividades da escola;
Guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou
deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos;
zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências
da instituição, atentando para eventuais, bem como identificando avarias nas instalações
e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros,
atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências
à chefia imediata;
Controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino,
cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;
Encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme a
necessidade;
72
Acompanhar os alunos em atividades extra classe quando solicitado; preencher
relatórios relativos a sua rotina de trabalho;
Participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários o outros encontros correlatos
às funções exercidas ou sempre que convocado;
Agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
ambiente físico, do meio-ambiente e do patrimônio escolar;
Efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas;
Preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de higiene,
valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda escolar;
Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação de insumos recebidos para
preparação da alimentação escolar;
Verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a
fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;
Atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as
questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de
forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais;
Organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da
mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício;
Acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando
solicitado;
Realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando
necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata;
Preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho;
Comunicar ao diretor com antecedência, a falta de algum componente necessário à
preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras
tarefas correlatas às ora
13.19 - MERENDEIRA
Limpar e zelar pelo asseio da cozinha;
73
Receber e acondicionar os mantimentos;
zelar pelo refeitório;
Preparar convenientemente a merenda escolar;
Exercer perfeita vigilância sobre o condimento e cocção dos alimentos;
Fazer a distribuição da merenda escolar, no horário estipulado pelo diretor ou diretor-
adjunto;
Apresentar-se com o máximo de asseio e alinho, não só na pessoa como no traje;
Acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e respeito os funcionários
da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais;
Desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso de
responsabilidade, zelo, discrição e honestidade;
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.20 - INSPETOR DE ALUNOS
Orientar os alunos quanto às normas da unidade escolar;
Organizar a entrada e saída dos alunos;
Zelar pela disciplina dos alunos dentro e fora das salas de aula;
Orientar os alunos quanto à manutenção da limpeza da escola;
Monitorar o deslocamento e permanência dos alunos nos corredores e banheiros da
unidade escolar;
Realizar atividades de recepção;
Acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e respeito os funcionários
da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais;
Zelar pelo cumprimento do horário das aulas;
Prestar assistência, no que lhe couber, ao aluno que adoecer ou sofrer qualquer
acidente, comunicando o fato de forma imediata à autoridade escolar competente;
Levar ao conhecimento do diretor escolar os casos de infração e indisciplina;
74
Encaminhar à orientação educacional e/ou supervisão escolar o aluno retardatário e não
permitir, antes de findar os trabalhos escolares, a saída de alunos sem a devida
autorização;
Desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso de
responsabilidade, zelo, discrição e honestidade;
Informar ao diretor ou ao diretor-adjunto, a permanência de pessoas não-autorizadas no
recinto da unidade escolar;
Preparar material para os professores quando solicitado;
Desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;
Conhecer e cumprir os termos deste regimento.
13.21- PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
3.22 - APMF
É um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento
de ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racional e sem fins lucrativos,
dispõe se acompanhar sugerir, votar o desenvolvimento da proposta, sugerindo as
alterações que julgar necessárias.
Atualmente, o espaço de participação da APMF é muito amplo. Além de“gerenciar” o
financeiro da escola, tem como atribuições: acompanhar o desenvolvimento da Proposta
Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar;
estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos professores,
funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho escolar;
mobilizar a comunidade escolar, na
perspectiva de sua organização enquanto órgão representativo, para que esta
comunidade expresse suas expectativas e necessidades. (Estatuto da APMF, 2003).
13.23 - GRÊMIO ESTUNDATIL
75
O Grêmio Estudantil é uma entidade que representa os estudantes em cada
escola, a partir da sua livre organização, buscando a defesa de seus interesses e da
educação pública e gratuita.
O Grêmio é importante porque constitui uma forma de os estudantes participarem
organizadamente da vida da escola, ganhando maior poder de intervenção e maior
integração todos os demais segmentos. A ação coletiva e a participação prepararam
cada um para uma atuação mais comprometida e de melhor qualidade.
ATRIBUIÇÕES:
Deverá constituir uma equipe de, no máximo, 10 pessoas com funções específicas para
organizar a eleição do grêmio;
Preparar uma proposta de Estatuto para a entidade;
Convocar Assembleia Geral e aprovar o estatuto após a discussão;
Registrar todo o processo em ata, não se esquecendo de passar a lista de assinaturas
entre os presentes;
Formar comissão eleitoral e convocar as eleições, comunicando a toda escola a
abertura de inscrições de chapas para a eleição do Grêmio;
Empossar a nova diretoria;
Registrar em ata e também em cartório.; -Desenvolver atividades educacionais,
culturais, cívicas desportivas e sociais;
Contribuir para a formação do aluno pela promoção da corresponsabilidade iniciativa e
criatividade;
Auxiliar a administração da Unidade Escolar, observando o disposto neste Regimento;
Participar das discussões do Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, o PDE da
Unidade Escolar e das ações de planejamento e desenvolvimento da proposta curricular,
com a finalidade de articular as ações pedagógicas a serem desenvolvidas
13.24 - CONSELHO ESCOLAR
76
É um órgão colegiado, representativo, da comunidade escolar, de natureza
deliberativa, consultiva e fiscalizadora pedagógico e administrativo da instituição, inclusive
aprovar o Projeto Político Pedagógico da Escola, ou seja, o Conselho Escolar é soberano.
O Conselho Escolar é uma entidade autônoma, sem fins lucrativos, instituído por
prazo determinado, para funcionar como órgão deliberativo e fiscalizador, agente da
gestão democrática da unidade escolar, conforme CF, art.206, item VI; Lei 9.394/96-LDB,
art. 3o, item VIII e art. 14, item II; responsável pelo recebimento e aplicação dos recursos
do PROESCOLA, de acordo com os dispositivos legais Lei no. 13.666 de 27/07/2000,
alterada pela Lei 14.306 de 12/11/2002.
Podemos entendê-lo também como um fórum permanente de debates, de
articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das
necessidades comuns de melhoria da aprendizagem e do desempenho da escola. Deve
ser visto como um instrumento de democratização das relações da gestão da escola.
Os conselhos escolares, enquanto entidades democráticas e representativas dos
diversos segmentos atuantes da escola, devem estimular na comunidade o processo de
formação nos eixos pedagógicos, financeiro, relacional e administrativo, visando uma
educação de qualidade.
ATRIBUIÇÕES:
Elaborar a programação e o plano de aplicação dos recursos financeiros recebidos pela
escola;
Acompanhar a aplicação dos recursos financeiros;
Zelar pela qualidade dos produtos adquiridos e serviços contratados, em todos os
níveis, desde sua aquisição, distribuição e utilização, observando sempre a legislação
pertinente;
Receber, analisar e remeter ao Conselho Fiscal, para parecer, as prestações de
contas , na forma da Lei no. 13.666, de 27/07/2000;
Constituir Comissão de Execução Financeira;
Discutir e participar da elaboração do Regimento Escolar e da Proposta Pedagógica;
77
Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática dos membros da
comunidade escolar na vida escolar;
Constituir comissões especiais para estudar assuntos relacionados aos aspectos
administrativos, pedagógicos e financeiros da escola;
Apoiar as ações de capacitação dos membros do Conselho Escolar;
Participar, tanto do processo de aplicação da avaliação interna e externa da escola
quanto na análise de seus resultados.
13.25 - COMUNIDADE
➔Função de participar das atividades da escola, nas quais forem solicitados, com críticas
sugestões para melhoria da qualidade do ensino na escola, como também acompanhar a
vida escolar de seus filhos.
13.26 - LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
O laboratório tem de ser um local de aprendizagem, é um local de
desenvolvimento do aluno como um todo. Segundo Capeletto (1992), existe uma
fundamentação psicológica e pedagógica que sustenta a necessidade de proporcionar
aos educandos a oportunidade de, por um lado, exercitar habilidades como
cooperação, concentração, organização, manipulação de equipamentos e, por outro,
vivenciar o método científico, entendendo como tal a observação de fenômenos, o registro
sistematizado de dados, a formulação e o teste de hipóteses e a inferência de conclusões.
Moraes (1998) assume que existem diferentes perspectivas pelas quais a
experimentação pode ser analisada e inicialmente conceitua experimentação como forma
de testar algo; ou, em sentido mais amplo, de confirmar hipóteses que se julgam
verdadeiras; de demonstrar a veracidade de uma hipótese; de verificar um fenômeno
natural; de conhecer ou de avaliar pela experiência.
O laboratório no ensino de Ciências e Biologia, as atividades práticas não devem
se limitar a nomeações e manipulações de vidrarias e reagentes, sendo fundamental que
se garanta o espaço de reflexão, desenvolvimento e construção de ideias, ao lado de
78
conhecimentos de procedimentos e atitudes. O planejamento das atividades práticas deve
ser acompanhado por uma profunda reflexão não apenas sobre sua
pertinência pedagógica, como também sobre os riscos reais ou potenciais à integridade
física dos estudantes. (Brasil, 1998)
Para Capella (1992), permitir que o próprio aluno raciocine e realize as diversas
etapas da investigação científica (incluindo, até onde for possível, a descoberta) é a
finalidade primordial de uma aula de laboratório. Daí a importância da problematização,
que é essencial para que os estudantes sejam guiados em suas observações. Quando o
professor ouve os estudantes, sabe quais suas interpretações e como podem ser
instigados a olhar de outro modo para o objeto em estudo (Brasil, 1998).
13.27 - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
É o espaço equipado por computadores onde os professores e alunos desenvolvem
suas pesquisas, com uso de técnologias. BORBA (- 2001) que: “O acesso à Informática
deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o
estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo,
uma‘alfabetização tecnológica’ .
Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática, mas, sim, como
um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em
atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender
gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E , nesse sentido, a Informática na
escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.”Diante dessa nova
situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar
sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova
realidade, com também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o
laboratório de informática dar sua aula Vivemos em um mundo tecnológico, onde a
Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma
ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas.
13.28 - AVALIAÇÃO ESCOLAR
79
A avaliação deve possibilitar o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem
(Conforme a Resolução No 23/2000/CEE/SC).
Cabe ao professor da disciplina aferir o desempenho do aluno quanto à
apropriação de competências e conhecimentos de estudos e atividades escolares.
II. Cabe a Direção aferir o desempenho docente previsto no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
III. Cabe a Direção aferir as condições físicas e materiais que substanciam o
processo ensino-aprendizagem.
A avaliação do aproveitamento do aluno será diagnóstica, processual e contínua e
de forma global, mediante verificação de competência e de aprendizagem de
conhecimentos, em atividades de classe e extraclasse, incluídos os procedimentos
próprios de recuperação paralela (de acordo com a normativa 002/2009).
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média
anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Parágrafo Único – Somatória: (1o bim + 2o bim + 3o bim + 4o bim) = 6,0
____________________________
4
13.29 - REGULARIZAÇÂO DA VIDA ESCOLAR DO ALUNO
O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor do
estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme
normas do Sistema Estadual de Ensino.
Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata ao
Núcleo Regional de Educação.
O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e
administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
80
Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.
Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola
registrar os resultados do processo na documentação do aluno.
No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno será
convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em
que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.
Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento
de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá
credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.
Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro para o
aluno.
No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos
resultado
13.30 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
A recuperação paralela será oportunizada a todos os alunos dando-se ênfase ao
resgate do conteúdo não apreendido, a qualquer momento. A recuperação paralela não
cabe como substituição de nota, caso o aluno deixe de apresentar qualquer tipo de
atividade, seja ela de qualquer natureza.
A cada duas avaliações somatórias no bimestre, ocorrerá uma terceira, a título de
recuperação, especialmente para os alunos que não obtiveram nota 6.
As avaliações apontarão os problemas ocorridos parcialmente ao longo do
bimestre, que serão recuperados mediante atividades-trabalhos de recuperação paralela,
como preparação para o conceito final.
13.31 - PROVEITAMENTO DE ESTUDOS
81
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino
de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total
do curso.
O aluno oriundo de organização de ensino de forma diferente da ofertada nesta
modalidade terá desconsiderado os registros de notas e carga horária do estabelecimento
de ensino de origem, devendo realizar matrícula inicial em até 4 (quatro) disciplinas.
No Ensino Fundamental – na modalidade normal, em nível médio, o aproveitamento
de estudos (para alunos egressos do Ensino Médio) se dará através da oferta do referido
curso, organizado como aproveitamento de estudos.
A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso.
É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao Ensino Médio.
13.32 - CLASSIFICAÇÃO
O avanço nos cursos ou séries, por classificação, poderá ocorrer sempre que se
constatar apropriação pessoal de conhecimento por parte do aluno e combinado com a
idade.
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
82
I. A banca de avaliação, neste caso, será designada pela direção da escola,
constituída por membros do corpo docente e de profissionais do serviço de apoio da
instituição.
II. comunicar o aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;
III. A capacidade comprovada deverá ter nível mínimo de 60% (sessenta por cento)
em todas as disciplinas da série ou curso.
IV. A iniciativa de propor o avanço nos cursos ou séries cabe à escola após ter
ouvido o Conselho de Classe e consultado o aluno, os pais ou responsáveis.
V. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
VI. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno
13.33 - RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau
de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em
conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos
compatíveis com sua experiência, desenvolvimento, independentemente do que registre o
seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/disciplina,
dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de
reclassificação. Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola
aprová-lo ou não.
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno ou seus
responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o
devido consentimento.
Cabe à Comissão elaborar relatório do assuntos tratados nas reuniões, anexando
os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do aluno.
83
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante
dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
13.34 - ADAPTAÇÕES
O aluno que vier transferido de outro estabelecimento de ensino com plano
curricular diferente do previsto pela escola está sujeito à adaptação nas disciplinas que
não tenha cursado em série ou ensino por blocos ou fase anterior ou equivalente, tantas
disciplinas quanto forem necessárias para o Ensino Fundamental e Médio.
I. A adaptação é restrita aos conteúdos programáticos, e não a frequência da
carga horária prevista;
II. adaptação será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais da série em que o
aluno se matricular, e tem por finalidades atingir os conteúdos necessários para o
prosseguimento do novo currículo e concluída antes do resultado final da avaliação do
rendimento escolar. III. A adaptação far-se á mediante a execução de trabalhos
orientados pelo professor , com acompanhamento dos Especialistas em assuntos
Educacionais e Direção da Unidade Escolar.
13.35 - REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR
Aplica-se somente para estudos cursados no exterior.
Revalidação – estudos completos.
Equivalência – estudos incompletos.
Revalidação com Equivalência de estudos será realizada exclusivamente por
estabelecimentos autorizados, reconhecidos e credenciados pelo Conselho Estadual de
Educação – CEE.
O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) realizará a revalidação
(estudos completos cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino
Médio.
84
O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos
completos e incompletos, deverá observar:
I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas
peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da
jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os
documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos
países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;
II. a existência de acordos e convênios internacionais;
III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,
contenham tradução para o português por tradutor juramentado;
IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiro sediados no
exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, não
precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e revalidação de estudos.
A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira sediada no exterior
deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de Educação que autorizou o
funcionamento da escola no exterior e o visto consular.
Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e completos, o
estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno que
realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a revalidação de
estudos completos do Ensino Fundamental.
A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação
escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente.
A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após
ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á
mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente,
independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados.
85
Caberá ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de
estudos ou de curso que não tenham similar no Sistema de Ensino do Brasil.
O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de
estudos, emitirá a respectiva documentação.
Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será registrado
junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.
O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação escolar e
condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com sua
idade, em qualquer época do ano, atrvés do art. 35.
A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento dos conhecimentos
necessários para o prosseguimento de seus estudos.
13.36 - FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada de professores no cotidiano da escola, deve contextualizar
a questão da formação do educador no processo de ensino e aprendizagem.
A questão da competência docente é abordada como mediação importante no
processo de ensino e aprendizagem, com ênfase na formação dos profissionais e nas
exigências do mundo moderno,atendendo aos anseios dos educadores escolares,
aperfeiçoar, continuamente, sua competência docente-educativa, o mesmo podendo
ocorrer com diretores, assistentes e demais profissionais que atuam no sistema de
ensino.
13.37- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
O PDE é uma política pública de Estado regulamentado pela Lei 130 de 14 de julho
de 2010 que estabelece o diálogo entre os professores do ensino superior e os da
educação básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado
a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública
paranaense. O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades
da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o nível III
86
da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual", Lei
complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
13.38 - DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA – PDDE
São recursos financeiros liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação, às Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos Estabelecimentos de
Ensino da Rede Pública Estadual, a partir de 2010, passam a ser Coordenados pela
Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolas/Secretaria de Estado da Educação.
13.39 - PDE – ESCOLA
O Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE Escola, é um Programa voltado
para o aperfeiçoamento da gestão escolar democrática e inclusiva. O Programa
busca auxiliar a escola, por meio de uma ferramenta de planejamento estratégico,
disponível no SIMEC, a identificar os seus principais desafios e, a partir daí, desenvolver
e implementar ações que melhorem os seus resultados,. oferecendo apoio técnico e
financeiro para isso.
13.40 - PROJETO DE COMBATE A EVASÃO ESCOLAR:
13.41 - FICA
Ficha de Comunicação de Aluno Ausente - FICA, é um dos instrumentos colocados
à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de combate à
evasão escolar em todo o Estado do Paraná. No sistema de operacionalização da FICA, a
atuação da escola é essencial, pois além da família, as instituições educacionais também
são responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e adolescente. O
principal agente desse processo é o professor, na medida em que, constatada a
ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou, então 07 (Sete) dias alternados no
período de um mês, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe
pedagógica da escola, que entrará em contato coma família, orientando e adotando
procedimentos que possibilitem a retorno do aluno.
87
Qualquer dúvida entrar em contato com a equipe pedagógica da sua escola.
13.42- SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
O foco do trabalho é pedagógico. Nas salas de recursos multifuncional, um
professor (auxiliado quando necessário por cuidadores que amparam os que possuem
dificuldade de locomoção, por exemplo) prepara o aluno para desenvolver habilidades e
utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares. "Se for
necessário atendimento médico, o procedimento é o mesmo que o adotado para qualquer
um: encaminha-se para um profissional da saúde. Na sala, ele é atendido por um
professor especializado, que está lá para ensinar"
As atividades são organizadas de acordo com as necessidades dos alunos, dos
quais são selecionados a partir de análise da família, professores, equipe pedagógica,
psicopedagoga, psicóloga e outros. Tudo é registrado por meio de fichas. Portifório.
13.43 - SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM
A Sala de Apoio permite a criação de Cursos ou Roteiros de Aprendizagem onde o
Professor pode montar uma sequência de conteúdos e atividades, incluindo áudio, vídeo,
testes e questões interativas trazendo uma nova dimensão para as atividades extra-
classe. A escola oferece Salas de Apoio de Matemática, e sala de Apoio de Português. As
atividades são de acordo com as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos
alunos, dos quais são encaminhados, após as análises dos professores de matemática e
português, o registros são em cadernos próprios dos alunos com seus avanços na
aprendizagem
13.44 - PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, aumenta
a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram
agrupadas em macro campos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente,
88
esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção
da saúde, comunicação, educação científica e educação econômica.
A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade (SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica
(SEB/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua
operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como
base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF),
utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacouse
o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na
vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do
município no qual a escola está localizada.
Por esse motivo a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para
atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões
metropolitanas.
RESOLUÇÃO/FNDE/CD/No 38, DE 19 DE AGOSTO DE 2008
Estabelece critérios para o repasse de recursos financeiros, à conta do Programa
Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, previstos na Medida Provisória no 2.178-36, de
24 de agosto de 2001, para o atendimento dos alunos do ensino fundamental
matriculados em escolas de Educação Integral, participantes do Programa Mais
Educação.
Art. 3o São objetivos do Programa Mais Educação:
I - formular política nacional de educação básica em tempo integral;
II - promover diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais;
III - favorecer a convivência entre professores, alunos e suas comunidades;
IV - disseminar as experiências das escolas que desenvolvem atividades de educação
integral;
89
A Escola desenvolverá o Programa Mais Educação a partir de 2012, de acordo com a
Portaria Interministerial nº 17/2007, que diz que a Escola deverá se adequar
pedagogicamente ao Programa de Atividades Complementares Curriculares em
Contraturno regulamentado pela Instrução.
a) ser realizadas de 2ª feira a 6ª feira, em contra turno , perfazendo um total de 7
horas diárias de atividades pedagógicas , respeitando o turno em que foi autorizado,
tendo em vista o benefício do aluno.
b) ser desenvolvidas respeitando o Calendário Escolar;
c)contar com professores que possuem formação específica para cada atividade,
supridos de 4 horas e 01(uma) hora para planejamento. Esse Profissional será
responsável pelo plano de trabalho docente, desenvolvimento efetivo dos trabalhos com
os alunos em sala de aula. Avaliação , acompanhamento e coordenação das atividades
dos monitores ;
d) contar com monitores, preferencialmente acadêmicos de curso de graduaçã, para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas, consideradas de natureza voluntária , na
forma definida pela Lei Nº 9.608 d3 18 de Fevereiro de 1998;
f) ser registradas no sistema de Registros Escolar – SERE, no Livro de Registro de
Classe constando no Histórico Escolar do aluno participante, a carga horária cumprida no
programa.
A Escola fará um diagnóstico das séries , em qual houve mais reprovação e de acordo
com as necessidades reais da escola se realizará o Programa Mais Educação.
São 6 Projetos a serem escolhidos.
14 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político Pedagógico, será feita, continuamente, por meio de
diagnóstico de todas as ações desenvolvidas na Escola no sentido de manter a unidade
de trabalho coletivo e estar auxiliando a todos que necessitam de ajuda em busca do
novo. Analisando os sucessos e insucessos de cada função, procurando, fazer com que
todos tenham o comprometimento em torno da principal função do Projeto Político
90
Pedagógico, que é efetivação do processo Ensino-aprendizagem. Por isso coletivamente
devemos ter condições de decidir o que se considera significativo em relação ao futuro
dos nossos alunos.
Os objetivos a serem atingidos pela escola, ao final devem produzir uma educação
de qualidade, para que os educandos possam se apropriar dos conhecimentos
necessários para o exercício da cidadania, criando um clima de confiança, e de motivação
para que tenham prazer em aprender.
Essa constante avaliação envolverá mudanças na estrutura organizacional
pedagógica, e uma qualidade de ensino que se faz necessária no nosso dia-a-dia.
Para que o Projeto Político Pedagógico esteja em constante avaliação são
necessários algumas ações:
✔ Adotar e aperfeiçoar práticas coletivas e de questão democrática, investindo e
apostando na cultura do sucesso escolar, concebendo a escola como centro da
cidadania.
✔Sensibilização dos colegiados e do trabalho coletivo (A.P.M.F., Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil e Conselho de Classe).
✔Implantação de alternativa criativa para viabilizar soluções para os problemas,
enfrentados no cotidiano da comunidade escolar.
✔Correlação entre as necessidades e os interesses da comunidade às possibilidades de
atendimento do projeto pedagógico da escola.
✔Criação de propostas de auto avaliação necessária, devido ao ambiente no qual os
educandos estão inseridos.
✔Realizações de Reuniões Pedagógicas e Administrativas conforme previsão do
Calendário Escolar, Conselho de Classe Bimestral.
91
15 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
NEVES, Maria Inês S. C. Disponível em: <http://groups.google.com/group > Acesso em: 24 de jul. 2011.
PARANÀ. Caderno de apoio para elaboração do regimento escolar. Secretaria deEstado da Educação. Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar. – Curitiba : SEED – Pr., 2007. - 124 p
PARANÀ. Caderno de Debates: IV Conferência Estadual de Educação da APP – Sindicato. Disponível em: <h ttp://www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=39 > Acesso em: 06 de Agos. 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. ed. Paz e Terra S/A. 2005.
BRASIL. Guia de Gestão Escolar: Informação e orientação prática para o dia-a-dia da escola pública. Secretaria da Educação.
92
SACRISTÁN, J. Gimeno. O Currículo: Uma reflexão sobre a prática. 3ª edição: Editora Artmed; ano 2000.
MARTINS, Rosilda B. Educação para a cidadania: O Projeto Político Pedagógico como elemento Articulador.
BRASIL. Pátio Revista Pedagógica; ano VII, nº 27, agosto/outubro 2003.
PINHEIRO, Maria Eveline. A ação Coletiva como Referencial para Organização do Trabalho Pedagógico.
VEIGA, Ilma P. A. Perspectiva para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico, In. VEIGA, I. P.A. e Resende, L. M. G. de (org). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus,1998.
VEIGA, Ilma P.A. Projeto Político Pedagógico da Escola uma Construção Possível. 20ª Edição: Editora Papirus.
SÀDABA, Charo. A Rede. Disponivel em: http://www.nead.uncnet.br/2004/revistas/ …> Acesso em: 03 de mar. 2012.
COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
93
“O TEMOR AO SENHOR É O PRÍNCIPIO DA SABEDORIA”
QUADRO GERAL DE INFORMAÇÕES SOBRE O ESTABELECIMENTO DE ENSINO
PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO
AMAPORÃ – PARANÁ
2011
1) IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1. Escola / Colégio: Colégio Estadual Olavo Bilac – Ens. Fund. e Médio
Código: 00119
94
1.2. Município: Amaporã
Código: 0090
1.3. Dependência Administrativa: Estadual
Código: 41000269
1.4. NRE: Paranavaí
Código: 22
1.5. Entidade Mantenedora: SEED, Secretaria Estadual de Educação
1.6. Ato de autorização da Escola / Colégio:
Resolução nº. 2744/82 de 24/10/1982
1.7. Ato de reconhecimento da Escola / Colégio:
Resolução nº. 3377/83 de 24/10/1983
1.8. Parecer do NRE de Aprovação do regimento Escolar nº. 136/2003
1.9. Distância da Escola / Colégio do NRE: 40Km.
1.10. Local: ( X ) Urbana
2) ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2.1. MODALIDADE DE ENSINO
( X ) Ensino Fundamental ( 6º a 9º anos)
( X ) Ensino Médio
( X ) Educação Especial
( X ) Educação A Distância
95
( X ) Salas de Apoio
2.2. Número de Turmas: 26
Número de Alunos: 756
Número de Professores: 32
Número de Pedagogos: 04
2.3. NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
Administrativos: 06
Serviços Gerais: 07
Número de Diretor Auxiliar: 01
Número de Salas de Aula: 10
2.4. TURNO DE FUNCIONAMENTO
( X ) Manhã
( X ) Tarde
( X ) Noite
2.5. AMBIENTES PEDAGÓGICOS
( X ) Sala de Recurso
( X ) Salas de Apoio
( X ) Laboratório de Ciências
( X ) Biblioteca
( X ) Laboratório de Informática
( X ) Auditório
( X )Quadra de Esporte
( X ) Refeitório
96
( X ) Sala Multifuncional
2.6. CONTEMPLA A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
( X ) Sim
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA ESCOLA / COLÉGIO
( X ) Filosofia da Escola / Colégio
( X ) Concepção Educacional
( X ) Princípios Norteadores da Educação
( X ) Objetivos da Escola / Colégio
( X ) Diretrizes curriculares que norteiam a ação da Escola / Colégio
3.1. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
( X )Anos
( X ) Série
3.2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UTILIZADA
( X ) Disciplina
3.3. BASE NACIONAL COMUM
( X ) 76% a 85%
3.4. PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira Moderna
3.5.LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
97
INGLÊS
CELEM
3.6. COMO SÃO OFERTADOS ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
( X ) Interdisciplinar
3.7. COMO É OFERTADO O ENSINO DE FILOSOFIA E / OU SOCIOLOGIA
( X ) Disciplinas Específicas
4. AVALIAÇÃO
4.1. FORMAS DE REGISTROS
( X ) notas
4.2.PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO
( X ) Bimestral
4.3. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
( X ) Recuperação de estudos
( x ) Sala de apoio
( X ) Atendimento individualizado
( X ) Sala de Recurso Multifuncional
5. ESTRATÉGIAS DA ESCOLA / COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E
COMUNIDADE
5.1.Recuperação de estudos
98
( X ) Contínua
5.2. GRUPOS DE ESTUDOS PARA PAIS
( X ) Palestras
( X ) Festividades
( X ) Reuniões Pedagógicas
6. INSTÂNCIAS COLEGIADAS
( X ) Grêmio Estudantil
( X ) Conselho Escolar
( X ) APMF
( X ) Conselho de Classe
7.ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
( x ) Grêmio Estudantil
( X )Conselho Escolar
( X ) APMF
( X ) Comunidade Escolar
“ O NOSSO SOCORRO VEM DO SENHOR QUE FEZ O CÉU E A TERRA”
“ A NOSSA FORÇA ESTÀ EM DEUS, O CRIADOR DO UNIVERSO”
99
AMAPORÃ – 2011
ASSINATURA DIRETOR:___________________________________________________
ASSINATURA SEQUIPE PEDAGÓGICA:
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PARECER DO NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO
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100
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ASSINATURA DO RESPONSÁVEL DO NRE: