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Page 1: Entendeu direito ou quer que desenhe   contrato de concessão

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais

A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e

morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais)

Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres)

Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521

Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304

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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e

morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais)

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Delegação feita a particulares:

Concessão;

Permissão.

CONCESSÃO: para que haja contrato de concessão, a administração pública contrata uma empresa; essa

empresa presta um serviço público que será remunerado pelo usuário desse serviço.

EX. transporte urbano.

Modalidades de concessão:

- de serviço público,

- de serviço público precedida de obra pública.

Por Cíntia Camargo Kuczmarski

O contrato de concessão de serviço público tem como objeto a transferência da gestão e execução de um Serviço

do Poder Público ao particular, por sua conta e risco. Cabe ao Estado acompanhar a adequada execução do

contrato e o atendimento do interesse público. O concessionário ira remunerar-se de uma tarifa módica cobrada

dos usuários e fixada de acordo com o projeto de licitação apresentado. Esta tarifa deverá financiar a operação,

aprimoramento tecnológico e proporcionar lucro ao concessionário.

As normas gerais sobre as concessões estão previstas na Constituição Federal (art. 175) e Lei 8.987 de 13.2.95.

O contrato de concessão deve definir: o poder concedente, o objeto da concessão, delimitação da área, forma e

período da exploração e os direito e deveres das partes envolvidas.

Devem ser observadas como cláusulas principais aquelas nas quais estão delimitados o objeto, modo e forma da

prestação do serviço e a disposição sobre a fiscalização, reversão e encampação, sendo nestas fixadas as formas

para eventual indenização.

A Administração Pública poderá alterar unilateralmente as cláusulas regulamentares , visando com esta alteração

um melhor atendimento ao público. Havendo alterações que acarretem o desequilíbrio econômico e financeiro do

contrato deverá ser feito reajuste nas cláusulas remuneratórias da concessão, visando adequar as tarifas aos novos

encargos advindos das modificações.

Cabe ao Poder Público a fiscalização do serviço concedido, feita por órgão técnico da Administração concedente

ou por entidade conveniada, devendo o concessionário prestar o serviço permanentemente, eficientemente e com

tarifas módicas, conforme a Lei 8.987 de 13.2.95.

Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos

usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

§ 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança,

atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

Assim, deverá o serviço ser prestado: indiscriminadamente para todos os usuários (generalidade), constantemente

(permanência/continuidade), satisfatoriamente qualitativa e quantitativamente (eficiência), com preços razoáveis

(modicidade) e com bom tratamento ao público (cortesia). Atendendo a estes requisitos o serviço será

considerado adequado, porém desatendido qualquer destes requisitos será o concessionário exposto as sações

regulamentares ou contratuais estabelecidas na concessão.

No contrato de concessão os direitos do usuário devem estar claramente garantidos, conforme estabelecido na

Constituição Federal.

Art.175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão,

sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

Parágrafo único. A lei disporá sobre:

...

II – os direitos dos usuários;

A extinção da concessão pode ocorrer por diversos motivos e formas:

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Reversão - término do prazo da concessão, ocasionando assim o retorno do serviço ao poder concedente (art.36

Lei 8987/95).

Encampação ou resgate – retomada do serviço pelo poder concedente durante o período de concessão, por

motivo de interesse público (art. 37 Lei 8987/95). O concessionário não poderá se opor a encampação, tendo

direito a indenização dos prejuízos que o ato do Poder Público lhe causar. A encampação necessita de lei

autorizadora específica e o pagamento de prévia indenização.

Caducidade – rescisão do contrato de concessão por inadimplência do concessionário (art.38 Lei 8987/95). A

caducidade devera ser declarada por decreto do poder concedente, após a comprovação da inadimplência do

concessionário mediante processo administrativo, e respeitado o princípio do contraditório.

Rescisão – desfazimento do contrato promovida pelo concessionário junto ao Poder Judiciário, durante o

prazo de execução, em face do descumprimento do contrato por parte do poder concedente, sendo que os

serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos até a decisão judicial transitar em

julgado, conforme art. 39 da Lei 8987/95.

Anulação – invalidação do contrato de concessão por ilegalidade na concessão ou na sua formalização.

Assim a anulação pressupõe um contrato ilegal, diferentemente das demais formas de extinção onde havia

um contrato válido. Os efeitos são ex tunc, retroagindo ao início da concessão

Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de

empresa individual. – como bem observa o Professor Hely Lopes Meirelles “Esta última hipótese só de

aplica as permissões, uma vez que somente pessoa jurídica pode ser concessionária (art. 2º, II), e jurídicas

são apenas aquelas enumeradas no art. 16 do CC, as sociedades civis, as fundações e as sociedades

comerciais, sem contar as pessoas jurídicas de Direito Público.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOUTO, Marcos Juruena Villela. Desestatização – privatização,

concessões, terceirizações e regulação. 4ªed. Editora Lúmen Júris. Rio de Janeiro, 2001

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ªed. Editora Malheiros. São Paulo, 2002


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