DefiniçãoDefinição segundosegundo osos conceitoconceito técnicostécnicos::
O nome vaso de pressão designa genericamente todos os “recipientesestanques”, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidades, nãosujeitos à chama (podendo ter ação de calor, positivo ou negativo), capazesde conter um fluído pressurizado, sendo projetado para resistir comsegurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 4
segurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15psig)ou submetidos à pressão externa.
As funções básicas de um vaso de pressão qualquer é:
– Armazenamento de gases e líquidos sob pressão;– Processamento de gases e líquidos ;– Acumulação intermediária de gases e líquidos.
OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CONSIDERADOS
EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 5
EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E
PERICULOSIDADE !!!
Os vasos de pressão, em quase sua totalidade, são fabricados segundo aosregimentos da ASME (American Standard Of Mechanical Engineering), sobcódigo VIII e III.
Este código diz respeito aos preceitos para projeto e construção de vasos.No referido código, há uma divisão ,
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 6
� VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)
� VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA DE RETIFICAÇÃO, ABSORÇÃO,ETC (Código ASME VIII, Seção I e II)
� VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII,Seção III).
VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)
Os vasos de pressão podem ser classificados em 4 (quatro) tipos básicos,sendo eles:
� Vasos de armazenamento e de acumulação;
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 7
� Vasos de armazenamento e de acumulação;� Torres de destilação fracionada;� Reatores diversos (ocorrem reação química);� Esferas de armazenamento de gases.
VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I).
� Fornos;
� Caldeiras.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 8
VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III).
� Reatores;
� Vasos de armazenamento de materiais radioativos;
� Permutadores de calor.
Os vasos de pressão podem ser divididos em 3 (três) grandesgrupos, quanto a sua forma de montagem e disposição. São asdivisões:
� Vasos de pressão horizontais;
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 9
� Vasos de pressão horizontais;
� Vasos de pressão verticais;
� Vasos de pressão esféricos.
� PRESSÃO DE PROJETO (PP);
� PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PO);
� PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 24
� PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO;
� PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO;
� PRESSÃO DE TESTE DE ACUMULAÇÃO;
� ESPESSURAS MÍNIMAS.
PRESSÃO DE MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
PMTA = S . F . tR + 0,6 t
Onde:
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 25
Onde:� PMTA = pressão máxima de trabalho admissível, referente à tensão
primária de membrana;� S = tensão admissível do material;� F = eficiência de junta;� t = espessura real;� R = raio interno do cilindro (caso a geometria seja cilíndrica).
PRESSÃO DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO (Ppsv);
Ppsv = PMTA
PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (Pth);
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 26
Pth = 1,5 . PMTA (Samb/Sproj)
Onde:� Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura� PMTA = pressão máxima de trabalho admissível� Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste� Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto
ESPESSURAS MÍNIMAS.
Cálculo da espessura do casco considerando pressão interna e externa.
Pressão Interna
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 27
Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididosem vasos de pequena e grande espessura. Para determinarmos aespessura mínima devido à pressão interna de um vaso, é necessário quese faça os cálculos tratando o vaso como casco cilíndrico e de pequenaespessura:
es = 2,5 + 0,001 Di + C
Pressão Externa
Para o cálculo da espessura de vasos de pressão submetidos à pressãoexterna, são feitas aproximações, utilizando um método empírico. Apremissa para a utilização desse método é que os cilindros devem ter arelação Do/t ≥ 10, que é o caso do vaso cilíndrico deste projeto. Com osdados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintes
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 28
dados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintesparâmetros:
Com o valor de treq, calculamos Do, pela seguinte relação:
Ctt nomreq −=
reqtDiDo ⋅+= 2
Sobre-espessura com base em corrosão (C).
A MARGEM OU SOBRESPESSURA PARA CORROSÃO (CORROSIONALLOWANCE) é um fator de acréscimo a ser adotado no calculo daespessura, tomando como base o consumo da parede ao longo da vidautil do vaso, pela ação da corrosão.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 29
� MEIOS POUCO CORROSIVOS: 1,5 mm;
� MEIOS MEDIANAMENTE CORROSIVOS (NORMAIS): 3,0 mm;
� MEIOS MUITO CORROSIVOS: 4,0 a 6,0 mm.:
O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, parao cálculo dos fatores A e B. Sendo L e h definidos como:
hCETL ⋅+=3
2
4
Dih =
As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máxima
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 30
( )reqtD
BPa
/3
4
0
=( )reqtD
BPa
/
6,13
0
=
As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máximaadmissível, em Pa, e são encontradas, a partir dos valores de Do/treq eL/Do mencionados anteriormente,e na tabela abaixo, do código ASME,seção VIII, Divisão I.
A pressão externa máxima admissível é dada por:
Onde:
� Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura
� PMTA = pressão máxima de trabalho admissível
� Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 31
� Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste
� Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto
Espessuras 1/2” 3/4” 7/8”tnom (mm) 12,7 19,05 22,23
treq (mm) 9,60 15,95 19,13
Do (mm) 2457,2 2469,9 2476,3
Do/ treq255,96 154,85 129,44
15036,33 15036,33 15036,33
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 33
L (mm) 15036,33 15036,33 15036,33
L/Do 6,12 6,09 6,07
A 0,00005 0,00011 0,0014
BPt. fora da curva
Pt. fora da curva
Pt. fora da curva
Pa (Kg/cm2) 0,25 0,91 1,38
Boca de visita
Segundo a norma N-253, da Petrobrás, são especificados os seguintesdiâmetros mínimos para bocas de visitas Para o vaso de pressão emdimensionamento adotou-se que não há peças internas desmontáveis.Logo, como o diâmetro interno do vaso é maior que 1000mm, o diâmetromínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visita
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 34
mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visitasão, normalmente, flanges cegos. Como os flanges são peças de grandepeso, é comum o uso de um dispositivo de manobra, denominado Turco,para facilitar a remoção e manuseio destes.
Diâmetro interno do vaso (mm)
Vasos sem peças internas
desmontáveis
Vasos com peças internas
desmontáveis
800 – 900 450mm 450mm
900 – 1000 450mm 450mm
Acima de 1000 450mm 500mm
Bocais de entrada e saída
São tubos de comprimento relativamente pequenos, destinados à entrada e saídado fluido no vaso, onde uma extremidade é conectada a parede do vaso enquantoa outra é conectada, através de flanges, à linha de tubulação do processo.
Bocais de nível
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 35
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a leitura do nível de fluidoarmazenado no vaso. São constituídos de tubos de pequenos comprimentos eflanges.
Bocais de dreno
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a limpeza interna destes.Assim como os demais acessórios descritos neste trabalho, exceto as selas, sãoconstituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges.
Bocais para válvulas PSV
A válvula PSV (Pressure Safety Valve) é uma válvula de alívio e segurança quepode operar tanto com gases e vapores ou líquidos, depende da aplicação. Oobjetivo de se instalar esta válvula no vaso TAG V – 7500 é a proteção de vidas ede propriedades.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 36
Bocais de PI
São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos depressão através de manômetros.A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI B.36.10.A tabela abaixo mostra a especificação da boca e dos bocais conforme a normacitada.
Diâmetro nominal
(pol)
Designação da
espessura
Espessura da parede
(mm)
Diâmetro interno (mm)
Área de seção
de metal (cm2)
Peso aprox. vazio (kg/m)
Momento de inércia
(cm4)
Comprimento (mm)
Boca de visita
20 Std, 20 9,52 488,9 149,2 116,9 46368,00 250
Bocal de 6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 37
de entrada
6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
Bocal de saída
6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
Bocal de nível
2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
Bocal de
dreno2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
Bocal da
válvula PSV
4 Std, 40 6,02 102,3 20,4 16,06 300,93 200
Bocal de PI
1/2 Std, 40 2,77 15,8 1,61 0,42 0,71 200
Flanges
Como citado anteriormente, a boca de visita e os bocais são constituídos,também, de flanges. O dimensionamento dos flanges é baseado na normaANSI B.16.5, destinada a flanges de aço forjado. Para o dimensionamento
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 38
dos flanges é necessário ter-se a classe de pressão. Esta depende datemperatura pressão de projeto.
A seguir, verifica-se as tabbelas flanges, e as tabelas com a especificaçãodestes para a boca de visita e para os bocais, respectivamente.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 39
Classe
de pressão
Diâmetro
nominal (pol)
Dimensões (mm) FUROS
A C D G Quant.Diâmetro (pol)
Flange da
boca de visita
150# 20 698 584 635 42,9 20 11/4
Classe de
pressão
Diâmetro
nominal (pol)
Dimensões (mm) Furos
A B C D E Quant.Diâmetro
(pol)
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 40
Bocal de
entrada150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8
Bocal de
saída150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8
Bocal de
nível150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4
Bocal de
dreno150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4
Bocal da
válvula PSV150# 4 229 22,4 157 190 33,3 8 3/4
Bocal de PI 150# 1/2 88,9 9,7 35,0 60,4 15,7 4 5/8
Berços
Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que tenhasomente dois suportes. A existência de três ou mais suportes poderá resultar emgrave concentração e distribuição irregular de tensões, caso haja algumdesnivelamento entre os suportes. No entanto, pela teoria de vigas, uma viga comcarga uniformemente distribuída, bi apoiada, o deslocamento vertical é dada pelaseguinte equação:
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 41
seguinte equação:
( )( )323224/. xLxLEIxqy ++=∆
Onde:� q é a carga distribuída;� x é a distancia horizontal tomada do inicio da viga até o ponto em análise;� E é o modulo de elasticidade;� I é o momento de inércia;� L é o comprimento da viga
Cumprimento do vaso, um deslocamento vertical exageradono centro do vaso. Para reduzir este deslocamentoutilizaremos três (03) suportes, denominados selas. Àdistância de centro a centro entre as selas das extremidadesé 3/5 do CET.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
09/09/2012 42
é 3/5 do CET.
A figura seguinte mostra, com detalhes, um típico berço dechapas para vasos horizontais.
Possíveis acessórios internos Possíveis acessórios internos de vasos de pressãode vasos de pressão
09/09/2012 44
de vasos de pressãode vasos de pressão
� Trocador de calor é o dispositivo usado para realizar o processo datroca térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas.
� Podemos utilizá-los no aquecimento e resfriamento de ambientes,no condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperaçãode calor e no processo químico.
DefiniçãoDefinição
09/09/2012 50
de calor e no processo químico.
� Os trocadores ou permutadores de calor do tipo tubular constituemo grosso do equipamento de transferência de calor com ausênciade chama, nas instalações de processos químicos.
� Os mais comuns são os trocadores de calor em que um fluido seencontra separado do outro por meio de uma parede, através daqual o calor se escoa.
� Existem várias formas destes equipamentos:
DefiniçãoDefinição
09/09/2012 51
� Simples tubo dentro de outro;
� Condensadores;
� Evaporadores de superfície complexa;
� Trocadores de calor tubulares.
� Análise Térmica - se preocupa, principalmente, com a determinaçãoda área necessária à transferência de calor para dadas condiçõesde temperaturas e escoamentos dos fluidos.
� Projeto Mecânico Preliminar – envolve considerações sobre astemperaturas e pressões de operação, as características de
Projeto CompletoProjeto Completo de um Trocador de Calorde um Trocador de Calor
09/09/2012 52
temperaturas e pressões de operação, as características decorrosão de um ou de ambos os fluidos, as expansões térmicasrelativas e tensões térmicas e, a relação de troca de calor.
� Projeto de Fabricação – requer a translação das característicasfísicas e dimensões em uma unidade, que pode ser fabricada abaixo custo (seleção dos materiais, selos, involucros e arranjomecânico ótimos) , e os procedimentos na fabricação devem serespecificados.
� Para atingir a máxima economia, a maioria das indústrias adotalinhas padrões de trocadores de calor.
� Os padrões estabelecem os diâmetros dos tubos e as relações depressões promovendo a utilização de desenhos e procedimentos defabricação padrões.
Projeto CompletoProjeto Completo de um Trocador de Calorde um Trocador de Calor
09/09/2012 53
� Padronização não significa entretanto, que os trocadores possamser retirados da prateleira, porque as necessidades de serviço sãoas mais variadas.
� O especialista em instalações de trocadores de calor é solicitadofrequentemente para selecionar a unidade de troca de caloradequada a uma aplicação particular.
� A Tubular ExchangeManufactures Association(ASME) estabeleceu aprática recomendada paradesignação dos trocadoresde calor multitubulares
09/09/2012 54
de calor multitubularesmediante números e letras.
� A designação do tipo deveser feita por letras indicandoa natureza do carretel, docasco e da extremidadeoposta ao carretel
Os principais tipos de trocadores de calor multitubulares são:
� Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a);
� Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b), o tipo mais usado quequalquer outro;
Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor
09/09/2012 58
� Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c);
� Permutadores de calor com tubo em U. Tipo CFU (d);
� Permutadores do tipo refervedor com espelho flutuante e removívelpelo carretel. Tipo AKT (e);
� Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f).
Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a)
Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor
09/09/2012 59
Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b)
Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c)
Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor
09/09/2012 60
Tipo AEP (c)
Permutadores de calor com tubo em U. Tipo CFU (d)
Permutadores do tipo refervedor com espelho flutuante e removível pelo
Tipos de Tipos de Trocador de CalorTrocador de Calor
09/09/2012 61
removível pelo carretel. Tipo AKT (e)
Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f)
� Resfriador – resfria um líquido ou gás por meio de água, ar ousalmoura.
� Refrigerador – resfria também um fluido de processo através daevaporação de um fluido refrigerante.
� Condensador – retira calor de um vapor até a sua condensaçãoparcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquido
Tipos de Tipos de Trocador de Calor Trocador de Calor –– Quanto a utilizaçãoQuanto a utilização
09/09/2012 63
parcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquidocondensado.
� Aquecedor – aquece o fluido de processo, utilizando, em geral,vapor d’água ou fluido térmico;
� Vaporizador – cede calor ao fluido de processo, vaporizando-o totalou parcialmente através de circulação natural ou forçada.
� Evaporador (evaporator) – promove concentração de uma soluçãopela evaporação do líquido, de menor ponto de ebulição.
� Trocadores tipo casco e tubo – Equipamentos constituídosbasicamente por um feixe de tubos envolvidos por um casco,normalmente cilíndrico, circulando um dos fluidos externamente aofeixe e o outro pelo interior dos tubos. Os componentes principaisdos trocadores tipo casco e tubo são representados pelo cabeçotede entrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída.
Trocador de Calor Trocador de Calor -- ConstruçãoConstrução
09/09/2012 64
de entrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída.
� Trocadores especiais – Em face das inúmeras aplicaçõesespecíficas dos trocadores de calor, são encontradas várias formasconstrutivas que não se enquadram nas caracterizações comuns(casco e tubo, tubo duplo, serpentina, trocador de placas,resfriadores de ar, rotativos regenerativos, economizadores, etc).Para estes tipos, é atribuída a classificação de “ESPECIAIS”, dadaa sua peculiaridade de construção, em decorrência da aplicação.
Considerações Gerais sobre Isolantes TérmicosConsiderações Gerais sobre Isolantes Térmicos
� Isolantes térmicos são materiais utilizados em revestimentos, parareduzir a transmissão de calor entre sistemas.
� Aparentemente, qualquer material poderia ser usado, uma vez querepresenta uma resistência térmica a mais, através do revestimento.Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restrições
09/09/2012 77
Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restriçõesespecíficas com relação ao valor do coeficiente de condução.
� O isolamento térmico é composto por 3 elementos distintos:� O isolante térmico.� O sistema de fixação e sustentação mecânica.� A proteção exterior.
Definições e terminologias essenciais, que são as seguintes:
� Isolação térmica - Situação em que se encontra um sistemafísico que foi submetido ao processo de isolamento térmico.
� Isolamento térmico - Processo através do qual se obtém aisolação térmica de um sistema físico pela aplicação adequadade material isolante térmico.
Considerações Gerais sobre Isolantes TérmicosConsiderações Gerais sobre Isolantes Térmicos
09/09/2012 78
isolação térmica de um sistema físico pela aplicação adequadade material isolante térmico.
� Material isolante - Material capaz de diminuir de modosatisfatório e conveniente a transmissão do calor entre doissistemas físicos.
� Material de fixação - Material (ou materiais) usado para manter oisolante e o revestimento em suas posições convenientes.
� Material de revestimento - Material (ou materiais) usado paraproteger e dar bom aspecto ao isolante.
� Fibra cerâmica.� Carbonato de magnésio.� Cimentos isolantes.� Concreto celular.� Cortiça expandida.� Ebonite expandida.
� Lã de rocha.� Lã de vidro.� Lãs isolantes refratárias.� Massas isolantes.� Multifolhados metálicos.� Papelão ondulado.
Materiais Isolantes Materiais Isolantes TérmicosTérmicos
09/09/2012 79
� Ebonite expandida.� Espuma de borracha.� Espuma de vidro (`foam-
glass').� Espumas de poliuretano.� Espuma de uréia-formaldeído.� Fibras de madeira prensada.� Lã de escória.
� Papelão ondulado.� Perlita expandida.� PVC expandido.� Sílica diatomácea.� Sílica expandida.� Silicato de cálcio.� Vermiculita expandida
As propriedades ideais que um material deve possuir para serconsiderado um bom isolante térmico.
– Baixo coeficiente de condutividade térmica (k até 0,030 kcal/m ºC h).– Boa resistência mecânica.– Baixa massa específica.– Incombustibilidade ou auto-extinguibilidade.
Materiais Isolantes Materiais Isolantes TérmicosTérmicos
09/09/2012 80
– Estabilidade química e física.– Inércia química.– Resistência específica ao ambiente da utilização.– Facilidade de aplicação.– Resistência ao ataque de roedores, insetos e fungos.– Baixa higroscopicidade.– Ausência de odor.– Economicidade.
� A necessidade da realização da limpeza nos trocadores éanunciada, geralmente, pela perda de performance do mesmo.Como os agentes deste efeito dependem do grau de sujeira deambos os fluídos atuantes, não é possível formular-se uma diretrizgeral para intervalos de limpeza.
� Quando da limpeza, o trocador deverá ser retirado de operação.Desde que as camadas não estejam extremamente agregadas aos
LimpezaLimpeza
09/09/2012 81
� Desde que as camadas não estejam extremamente agregadas aostubos é possível remover uma quantidade satisfatória destas,através de limpeza mecânica, ou seja, com a combinação de jatosde água com escova de nylon.
� Para camadas cuja aderência é mais interna, como por exemplo:incrustação de carbonato de cálcio, é recomendável a utilização deácido sulfúrico fraco. Entre cada aplicação o equipamento deve serlavado com muita água limpa.
� A desmontagem do trocador de calor deverá ocorrer quando danecessidade da realização de substituição das gaxetas ou entãopara a limpeza.
� Partindo-se da premissa que o equipamento está colocado fora deoperação e totalmente drenado, deve-se iniciar o procedimento dedesmontagem do mesmo. Para tanto, devem ser soltos osparafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entre
Desmontagem e MontagemDesmontagem e Montagem
09/09/2012 85
parafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entreos cascos.
� A desmontagem deve continuar, soltando-se os parafusos do flangeque prende o tubo ao casco e desroscando o flange do lado do tuboque finalmente estará livre para ser removida.
� Para a montagem deverá ser feito o processo inverso, tomando-seatenção de se colocar os cascos, tubos e curvas nas posiçõesoriginais.
� As gaxetas recomendadas devem ser mantidas em estoque, pois adesmontagem e a montagem das partes do equipamento ondeestas atuam, conduzem, freqüentemente, ao desgaste, exigindoassim, quase sempre, a utilização de uma nova gaxeta.
� Em caso de vazamentos nas juntas aparafusadas, deve-seproceder ao reaperto dos estojos, considerando o torque informadonas especificações, desenhos ou procedimentos de teste
ReparosReparos
09/09/2012 86
nas especificações, desenhos ou procedimentos de testehidrostático.
� Caso persista o vazamento, uma nova junta de vedação deve serutilizada, colocando-se o mesmo torque informado pelafornecedora.
� Após os procedimentos acima, se o vazamento não for sanado. Aassistência Técnica da fornecedora deve ser comunicadaimediatamente.