ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃOESCOLA ESTADUAL DE PORTO MENDES
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
“Trabalhar em equipe é inserir-se num movimento e não tomar conta do movimento. Formar uma equipe é renunciar a si próprio em benefício do resultado comum, realizado através da ajuda mútua”.(Pierre Schaeffer)
PORTO MENDES2012
1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................52.1 ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES...........................................................6
2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E RECURSOS MATERIAIS.....................7
2.3 OFERTA DE CURSOS: NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADE.............................8
2.4 RECURSOS HUMANOS.........................................................................................9
2.5 ORGANOGRAMA.................................................................................................10
4.1 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA..................................................................12
5 MARCO CONCEITUAL (CONCEPÇÕES).............................................................16 SOCIEDADE, MUNDO, EDUCAÇÃO e ESCOLA. ...................................................16
5.2 FILOSOFIA DA ESCOLA......................................................................................20
5.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
(CONSELHO ESCOLAR, CONSELHO DE CLASSE, GRÊMIO ESTUDANTIL E
APMF)....................................................................................................................22
5.4 CONSELHO ESCOLAR........................................................................................22
5.5 A CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR..................................................23
5.6 CONSELHO DE CLASSE.....................................................................................23
5.6.1 O Conselho de Classe tem por finalidades........................................................24
5.7 GRÊMIO ESTUDANTIL........................................................................................245.7.1 A Diretoria do Grêmio Estudantil é constituída dos seguintes cargos:..............25
5.8 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS........................25
5.8.1 A diretoria da APMF se constitui da seguinte forma:.........................................25
5.9 VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL.........................................................................26
5.10 CURRÍCULO.......................................................................................................27
5.11 MATRIZ TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS..............................27
5.12 LEIS, RESOLUÇÕES E DELIBERAÇÕES.........................................................29
5.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR
EM CONTRATURNO............................................................................................31
5.14 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEO - ENFRENTAMENTO À
VIOLÊNCIA OU USO DE DROGAS......................................................................32
5.16 AVALIAÇÃO.........................................................................................................32
2
6 MARCO OPERACIONAL........................................................................................356.1 PLANO DE AÇÃO GERAL....................................................................................35
6.2 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA............................................................................35
6.3 PROGRAMAÇÃO INTERNA DA ESCOLA: ATIVIDADES E FESTIVAS..............38
6.4 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/ RESOLUÇÃO Nº 3399/2010...............................38
6.5 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA..............................................................39
6.5.1 Da Direção..........................................................................................................39
6.5.2 Da Equipe Pedagógica.......................................................................................42
6.5.3 Estágio não obrigatório......................................................................................46
6.5.4 Do Corpo Docente..............................................................................................46
6.5.5 Da Biblioteca......................................................................................................49
6.5.6 Da Equipe Técnica Administrativa.....................................................................49
6.5.7 Da Secretaria......................................................................................................49
6.5.8 Equipe Auxiliar Operacional...............................................................................54
6.6 AS RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS
...............................................................................................................................57
6.7 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS.............................................................................57
6.7.1 Proposta Pedagógica – Práticas Avaliativas (concepção, critérios,
instrumentos, comunicado dos resultados aos alunos e pais).............................57
6.7.2 Proposta Pedagógica – Recuperação de Estudos em Processo Paralelo........58
6.7.3 Proposta Pedagógica – Reuniões Pedagógicas................................................59
6.7.4 Proposta Pedagógica – Atividades Culturais e Esportivas................................59
6.7.5 Proposta Pedagógica – Promoções Anuais.......................................................60
6.7.6 Proposta Pedagógica – Jogos da Amizade.......................................................61
6.7.7 Proposta Pedagógica – Representante de Turma.............................................62
6.7.8 Proposta Pedagógica – Hora Cívica e Semana da Pátria.................................62
6.7.9 Proposta Pedagógica – Horário Atividade.........................................................63
6.7.10 Proposta Pedagógica - Participação dos Pais.................................................64
6.7.11 Proposta Pedagógica – Concientização: Sexualidade /Anti Drogas / DST’s. .64
6.7.12 Proposta Pedagógica Trabalhando Contra a Dengue.....................................65
6.7.13 Proposta Pedagógica – Proposta Pedagógica de Atividade Complementar
Curricular em Contraturno: Cu7ltura e arte Criatividade com a Literatura .........66
6.8 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS – (Conselho Escolar; Conselho de
Classe; APMF; Representante de turma e Grêmio Estudantil)............................68
3
6.8.1 Gestão Democrática – Conselho Escolar..........................................................68
6.8.2 Gestão Democrática – Conselho de Classe......................................................69
6.8.3 Gestão Democrática – APMF.............................................................................70
6.8.4 Gestão Democrática – Representante de Turma..............................................70
6.8.5 Gestão Democrática - Grêmio Estudantil...........................................................71
6.8.6 Gestão Democrática - Programa de Prontidão..................................................72
6.9 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
...............................................................................................................................73
4
1 INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual de Porto Mendes – Ensino
Fundamental, apresenta-se à comunidade escolar e perante a sociedade, com o
objetivo de consolidar o compromisso deste Estabelecimento para a melhoria do
ensino e integração maior da comunidade escolar. (Educação Compromisso de
Todos), firmando o propósito de construir uma escola comprometida com a gestão
democrática, com a qualidade de ensino e a valorização do magistério.
É política da escola, abrir espaço para novas formas de organização, para as
práticas pedagógicas mais atualizadas, através de diálogos constantes, discussão
de idéias e inovações na educação, possibilitando a ascensão do educando, a
superação dos limites criados, proporcionando um ensino de melhor qualidade.
O processo educativo deve ser um projeto social, desenvolvido em local privilegiado,
de apropriação organizada e sistematizada do saber, devendo proporcionar o
desenvolvimento cultural, social, político e crítico, estimulando o bem, a lógica, a
justiça e a solidariedade.
A educação de qualidade é o caminho, instrumento importante para a construção de
uma sociedade mais igualitária.
Muito do que se relata no projeto já está sendo desenvolvido na escola. O que a
comunidade almeja é aprimorar o que se tem e conquistar meios de avançar no que
tange às novas tendências e tecnologias, oportunizando a melhoria da qualidade do
ensino em escola próxima da localidade em que o aluno reside.
O projeto não é algo pronto, acabado, mas constitui-se em permanente
processo de reflexão das práticas educativas, estando sujeito a ser repensado e
rediscutido no momento que se fizer necessário, envolvendo não apenas os
professores, como também alunos, pais, funcionários da escola e comunidade em
geral, passando a ser responsabilidade de todos, integrando o conjunto da nova
forma de pensar a educação.
Esta linha de ação deve ser realimentada, possibilitando ao aluno à busca dos
seus direitos, sem deixar de cumprir com seus deveres.
5
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Escola Estadual de Porto Mendes – Ensino Fundamental
Endereço: Rua Medianeira, s/n.
Porto Mendes / Marechal Cândido Rondon – PR
CEP: 85976-000
Autorização de funcionamento: Resolução nº 3767/82, D.O.E. 17/03/83
Renovação de funcionamento: Resolução nº 4261/07 D.O.E de 20/11/2007.
Site: www.portomendes.seed.pr.gov.br
e-mail: [email protected]
Zona de Abrangência: A Escola Estadual de Porto Mendes – Ensino
Fundamental situa-se a 30 (trinta) quilômetros da sede do Município de Marechal
Cândido Rondon, no Distrito de Porto Mendes. Abrange alunos do próprio distrito,
como também do distrito vizinho Bom Jardim e vários alunos residentes no país
vizinho, Paraguai.
Entidade Mantenedora: SEED – Secretaria de Estado da Educação.
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES
A Escola Estadual de Porto Mendes – Ensino Fundamental, inicialmente
denominada Ginásio Cenecista Capitão Heitor Mendes, teve sua implantação
gradativa de 1971 a 1974, criado pelo Decreto nº 21.992/70 e reconhecido pela
Resolução nº 5.251/74.
Em 1979 passou a chamar-se “Escola Cenecista Capitão Heitor Mendes –
Ensino de 1º Grau”. Sua extinção se deu conforme Artigo 3º da Resolução 302/86, a
partir de 1983. A partir de então passou a denominar-se “Escola Estadual de Porto
Mendes – Ensino de 1º Grau”, autorizada pela Resolução nº 3767/82, D.O.E.
17/03/83 e seu reconhecimento se deu através da Resolução nº 959/85, D.O.E.
15/03/85.
Salientamos também que no ano de 1979 foi implantado no distrito o Ensino
de 2º Grau. O “Colégio Cenecista Capitão Heitor Mendes – Ensino de 1º e 2º Grau”,
foi autorizado pela Resolução 2.000/85 – D.O.E. 10/05/85 e reconhecido pela
Resolução nº. 3.386/85 – D.O.E. 22/07/85.
6
Anos após, o 2º Grau foi extinto porque grande parte dos alunos eram
oriundos de famílias de poucos recursos que não puderam arcar com as
mensalidades e despesas. Na sede do município oferecia-se ensino gratuito, em
escolas mantidas pelo Estado, e com transporte escolar gratuito os alunos passaram
a frequentar os colégios públicos na sede.
Atualmente a comunidade recente-se da falta de escola de Ensino Médio pelo
fato de muitas famílias temerem mandar seus filhos para as cidades por causa da
violência e também pelos ônibus superlotados e alguns em precárias condições de
segurança.
Desde sua implantação até os dias atuais a escola teve sete Diretores
diferentes. Em 1971 assumiu o professor Francisco de Paula Geleski que ocupou a
função até 1979, de 1980 a 1984 foi o professor José Tarcísio Bartzen, em 1985 a
Professora Sônia Maria Hanauer que também esteve no cargo de 1988 e 1989. Nos
anos de 1986 e 1987 quem administrou a escola foi o professor Nelson Wilibaldo
Scher, em 1990 e 1991 foi à vez do professor Danilo Topper, já no período de 1992
a 2000 a direção foi novamente ocupada pelo professor Nelson Wilibaldo Scher. E
em 2001 a 2002 o cargo foi ocupado pela professora Reni Ringenberg, sendo que
em 2003 a professora Cleide Aparecida dos Santos esteve na direção. E desde
2004 a Direção vem sendo ocupada novamente pelo professor Nelson Wilibaldo
Scher.
A Escola Estadual de Porto Mendes ocupa prédio da antiga CNEC
(Campanha Nacional das Escolas da Comunidade). A renovação de reconhecimento
se deu através da Resolução 5065/02 no Diário Oficial 6398/03. Devido à redução
do número de matrículas, temos hoje apenas 130 (cento e trinta) alunos estudando
regularmente, sendo distribuídos de 5ª a 8ª séries.
A escola funciona em dois períodos, ou seja, matutino e vespertino, 03 (três)
séries no turno da manhã e 03 (três) séries à tarde. Os dois turnos fazem-se
necessários, pois dispomos apenas de 03 (três) salas de aula. Com a falta de
espaço físico, a escola não pode funcionar em apenas um turno com 04 (quatro)
turmas.
2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E RECURSOS MATERIAIS
O prédio em que funciona a Escola pertence a CNEC e dispõe de:
• 03 salas de aula;
7
• 01 secretaria;
• 01 biblioteca
• 01 sanitário feminino com 03 vasos (1 deles está sendo ocupado para
guardar material de limpeza);
• 01 sanitário masculino com 02 vasos;
• 01 sanitário para professores e funcionários com apenas 01 vaso;
• 01 sala de professores.
Sente-se a falta de espaço físico para:
• Direção;
• Equipe Pedagógica;
• Videoteca;
• Almoxarifado;
• quadra coberta;
• Cozinha própria.
Área em que se situa a Escola: 4.500 m2.
Área construída: 331 m2.
2.3 OFERTA DE CURSOS: NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADE
A Escola Estadual de Porto Mendes, oferta anos finais do Ensino
Fundamental Regular (6º ao 9º ano), Implantado conforme Parecer 407/11 CEE/CEB
e Instrução no 008/11 – SUED/SEED no ano de 2012. O estabelecimento atende
com três turmas no período matutino e três turmas no período vespertino, no ano
letivo de 2012.
As turmas estão divididas da seguinte forma:
Série/ano Número de alunos Período6º ano A 27 MATUTINO7º ano A 16 MATUTINO7º ano B 14 VESPERTINO8º ano A 19 MATUTINO 8º ano B 19 VESPERTINO9º ano A 30 VESPERTINO
8
A escola conta também com a oferta de Salas de Apoio à Aprendizagem para
os 6º e 9º anos do Ensino Fundamental que funcionam em período de contra
turno (matutino e vespertino).
2.4 RECURSOS HUMANOS
Professor (a) Disciplina (s)
Carga
Horária
Semanal
Vínculo
Marli Gomes Beatto
Clélia Ciências
10
9
SCO2
PSSMaura da Costa da Silva Arte 12 PSSReni Ringenberg
Tânia Pereira
Evelin Kroth Schmidt
Língua Portuguesa
16
4
4
QPM
QPM
PSS
Graciela Ap. A. Gregory Inglês12 PSS
Leandro Junior HermesEducação
Física18 QPM
Heiderose
Roseni Trindade
História
História
9
9QPM
QPM
Lídia HirtMatemática. 24
PSSRoseni Trindade
Maura da Costa da SilvaEnsino religioso
2
1
QPM
PSSCláudia Ione Weiler
Jonas Kempp
Geografia
Geografia
4
16
QPM
QPMCláudia Micleli Wunsch Atividade de
contraturno - Literatura4 PSS
Rodrigo André Zart Hora treinamento - Futsal 4 PSSTânia Pereira SAA - Português 4 QPMHelena Herter Metz SAA - Matemática 8 QPMEvelin Kroth Schmidt SAA - Português 4 PSS
Diretor: Nelson Wilibaldo Scher
Equipe Pedagógica: Fernanda Susana Nogekowski
9
Professor Readaptado, Lei n nº 15308/06: Rubens Ringenberg
Agente Educacional II: Gilberto Ribas da Silva
Agente Educacional I: Ilma Lopes;
Nair Saibert Foster;
Andressa Cipriani.
2.5 ORGANOGRAMA
3 OBJETIVOS GERAIS
De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental no Brasil tem por objetivo a
formação básica do cidadão mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
DIREÇÃOSECRETARIA
APMF
ALUNOBIBLIOTECA CONSELHO
ESCOLAR
EQUIPE PEDAGÓGICA
PROFESSORESSERVIÇOS GERAIS
10
O Estabelecimento de Ensino oferecerá aos seus alunos, serviços
educacionais com base nos seguintes princípios emanados da Constituição Federal,
Estadual e da Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III - gratuidade do ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer
natureza;
IV - valorização dos profissionais de ensino;
V - gestão democrática e colegiada da escola.
A Escola se propõe às seguintes metas:
I - efetivar a ação educacional valorizando a ética, a formação de atitudes, a
solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade;
II - integrar Escola e comunidade, onde o Estabelecimento de Ensino passa
a ser responsabilidade de todos;
III - estimular o desenvolvimento de todo o corpo docente e discente na
participação das atividades curriculares planejadas;
IV - promover o desenvolvimento da aprendizagem e da formação, do
cidadão, incentivando a criatividade, a capacidade de inovação e de
participação nas atividades culturais locais.
V - a função social da escola é promover a formação de um cidadão critico,
consciente de seus direitos e deveres e capaz de agir e interagir na
sociedade.
A escola trabalhará de acordo com estes objetivos estabelecidos para o
Ensino Fundamental, planejando, elaborando e implantando um Projeto Político
Pedagógico que visa ampliar o espaço de reflexão permanente, executando metas
que visem à melhoria da qualidade do ensino, desenvolvendo de forma mais
completa as potencialidades do aluno.
Ao concretizar seus objetivos, a instituição escolar cumpre com sua
responsabilidade social e política. Desta forma, a escola efetiva sua contribuição
para a democratização social e política da sociedade,
11
4 MARCO SITUACIONAL
4.1 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA
A educação na sociedade brasileira nunca esteve em lugar privilegiado. Há algumas
décadas percebemos o descaso por parte dos governantes, que em seus inflamados
discursos mencionam suas propostas apresentando projetos fantásticos, prometem
que o ensino de qualidade é sua prioridade, porém quando estão exercendo seu
poder pouco fazem pela educação.
No transcorrer do século XX, o Brasil teve muitas mudanças, o país se
industrializou e tornou-se urbanizado e nos anos noventa passou a integrar o mundo
globalizado. O governo brasileiro neste contexto histórico passou a dar prioridade ao
Ensino Médio e Superior e vem demonstrando um descaso com o Ensino
Fundamental, o que está levando a um retrocesso justificado talvez pela falta de
conhecimento das reais condições em que a maioria dos estabelecimentos de
ensino se encontra, pois o conhecimento da realidade poderia auxiliar para evitar
erros e muitos destes equívocos acontecem porque quem elabora as leis, por vezes,
não está preparado para fazê-lo.
O governo estadual adota as políticas educacionais prescritas nas Diretrizes
Curriculares Estaduais elaboradas coletivamente entre a SEED e docentes do
Paraná. Percebe-se, no entanto, que os recursos destinados à Educação no estado
deveriam priorizar mais as escolas de Ensino Fundamental, onde se constrói a base
que dará suporte à formação futura. Todos os níveis devem ser contemplados, mas
o Fundamental é prioridade, segundo constatações vividas pelos educadores,
conhecedores das reais necessidades.
Considerando as políticas educacionais adotadas pelo município, sabe-se que
estão vinculadas às normas estabelecidas pela legislação vigente, mas a exemplo
dos outros órgãos de manutenção de escolas públicas, se ressente também de
recursos para melhorar a qualidade ofertada.
Para melhor caracterizar a realidade escolar, foi aplicada pesquisa junto aos
alunos e familiares, mediante aplicação de questionários e verificou-se a condição
socioeconômica e cultural de nossa comunidade escolar. Foram analisados 116
questionários de alunos e 65 de pais e responsáveis. Apesar de algumas famílias
12
não terem retornado o questionário para a escola, acreditamos que em média 80%
deles foram devolvidos.
No questionário aplicado aos alunos verificamos que as idades dos alunos
variam entre 10 e 17 anos, sendo que 9% têm 10 anos, 19% 11 anos, 21% 12 anos,
18% 13 anos, 16% 14 anos, 11% 15 anos, 3% 16 anos e 3% 17 anos. Quanto ao
sexo dos alunos 58% são do sexo feminino e 42% feminino. A maioria, 97% dos
alunos afirma ter tempo para estudar em casa e os demais não responderam.
Quando questionados sobre com quem moram, 92% responderam que
moram com os pais, 5% moram com os avós, 2% moram com familiares e 1% mora
com responsáveis. Sobre o trabalho dos pais, a grande maioria se dedica à
agricultura, atividade na qual 63% dos pais e 38% das mães trabalham. Quanto aos
outros setores, 11% dos pais trabalham no comércio, 2% na indústria, 3% são
funcionários públicos, 8% são autônomos, 2% não trabalham, 3% em atividades não
citadas, 3% não têm pai, e 2% não responderam. Quanto às mães, 1% trabalha na
indústria, 9% no comércio, 6% são funcionárias públicas, 1% autônoma, 28% não
trabalham fora, 16% em outras atividades não citadas (a maior parte domésticas), e
1 % não respondeu.
Apenas 4% dos alunos não têm irmãos. Dos 96% restantes 39% têm um
irmão, 28% têm dois irmãos, 30% têm três ou mais irmãos e 3% não responderam a
questão.
Referente ao tempo em que assistem televisão diariamente, 34%
responderam que assistem por 1 hora diária, e outros 34% por 3 horas, 26% passam
4 horas ou mais na frente do aparelho e 6% não possuem televisão.
Perguntamos sobre o que eles possuem em casa, livros, revistas, jornais,
computador e internet. As respostas foram as seguintes: livros 44%, revistas 25%,
jornais 21%, computador 8%, e internet somente 2%. Ainda sobre a religião de
nossos alunos 55% são católicas, 41% evangélicos, 3% outras religiões e 1% não
responderam.
Quanto ao motivo pelo qual eles vêm à escola, 56% vem para estudar, 21%
para aprender, 15% para ser alguém na vida, 3% para ter um bom emprego, 2%
porque os pais obrigam, 1% para não ficar em casa e mais 1% porque quer.
Em questões abertas para os alunos sobre o que gostam e não gostam de
fazer na escola, tivemos muitas respostas diferentes mais fazendo uma análise
observamos que a maior parte dos alunos não gosta de provas, ainda um
13
considerável número deles não gosta de brigas e bagunça, entre outras estão
questões ligadas a algumas disciplinas ou fazer tarefas. Sobre o que gostam de
fazer nota-se que grande número de alunos vêm à escola com o interesse de
estudar, mas o interesse pela prática de esportes também é bastante expressivo,
outros ainda vêm com o intuito de encontrar os amigos.
Quando questionados sobre o que gostariam que fosse diferente na escola
percebemos que a preocupação deles está voltada para a questão da conservação
do prédio escolar, que não está em bom estado de conservação. Percebe-se ainda
que a falta de respeito com os colegas, apesar de ser bastante trabalhado, é algo
que incomoda os alunos. Outro ponto tocado é a questão de que alguns professores
ou as atitudes destes deveriam ser diferentes.
Já na entrevista realizada junto aos pais e responsáveis visualizamos
especialmente quanto à escolaridade dos pais e quanto a sua participação na vida
escolar de seu(s) filho(s).
No que diz respeito à escolaridade dos pais, verificamos que 43% tem o
Ensino Fundamental incompleto, 18% o Ensino Fundamental completo, 12% o
Ensino Médio incompleto, 12% o Ensino Médio completo, 3% o superior incompleto,
3% o superior completo, 3% sem escolaridade e 6% não responderam. Quanto à
escolaridade da mãe, 39% tem o ensino fundamental incompleto, 26% o ensino
fundamental completo, 5% o ensino médio incompleto, 12% o ensino médio
completo, 5% o superior incompleto, 8% o superior completo e 5% sem
escolaridade.
A renda familiar mensal varia, temos 9% com renda mensal de R$ 100 a
R$250, 27% de R$ 260 a R$ 400, 20% de 450 a R$ 600, 5% superior a R$ 600, 11%
superior a R$ 1000, 5% consideram a renda mensal boa, outros 5% consideram-na
baixa e 18% não responderam a questão.
Dos pais que retornaram o questionário à escola, 5% participam da APMF,
7% do Conselho Escolar, 38% participam das reuniões na escola, 44% comparecem
para a retirada de boletins e 6% somente quando são chamados. Nesta questão
verifica-se um baixo índice de pais que vêm à escola para buscar os boletins, mas
na realidade são poucos os que não comparecem na escola nos dias determinados
para este fim.
Questionamos ainda sobre a avaliação dos pais quanto os desempenho da
escola e dos seus filhos. 23% consideram a atuação da escola ótima, 61% considera
14
boa, 14% regular e 2% não responderam. Já 17% consideram o desempenho do(s)
seu(s) filho(s) ótimo, 63% consideram bom, 18% regular e 2% não responderam.
Questionados sobre a forma que participam da vida escolar do(s) filho(s) 45%
afirmam participar diariamente olhando os cadernos e as tarefas, 21% procuram
conhecer os professores, 24% visitam periodicamente a escola e 10% não tem
tempo para acompanhar a vida escolar.
No questionário enviado às famílias, deixamos um espaço para fazer
considerações a respeito da Escola e dos funcionários e também sobre o que
esperam para o futuro do (s) seu (s) filho (s) e a respeito da profissão que eles
desejam que ele (s) siga. Como as respostas foram bastante variadas, não foi
possível fazer uma tabulação das mesmas, porém o que se pode verificar é que
esses pais esperam que seus filhos sigam estudando, tenham especialmente uma
formação universitária, na área em que desejarem. Poucos citaram a profissão que
esperam que os filhos sigam o destaque ficou para profissões ligadas à agricultura,
o que é de fácil compreensão, uma vez que nos situamos em área agrícola.
Quanto à escola e seu funcionamento, podemos destacar que os pais
consideram que a escola esta está cumprindo com seu papel, porém que deveria se
agir com mais severidade, valorizar mais os professores e funcionários e muitos
também consideram fundamental, assim como nós profissionais e os alunos, a
necessidade de mais funcionários e também a reforma e ampliação do prédio
escolar.
As questões abertas foram importantes para avaliarmos tanto nosso trabalho
individual tanto quanto o coletivo. Podemos visualizar os anseios dos educandos e
de seus pais ou responsáveis sobre como está sendo realizado o processo de
ensino aprendizagem, tendo assim uma ideia do que pensam e desta forma fazer
uma reflexão sobre a função que a escola desempenha junto à comunidade.
Nos registros da escola, se confirmam também os seguintes dados
educacionais, no que se refere à aprovação, reprovação e evasão:
ANO APROVADOS REPROVADOS EVADIDOS2007 111 3 22008 119 5 42009 131 1 12010 119 9 0
15
5 MARCO CONCEITUAL (CONCEPÇÕES)
SOCIEDADE, MUNDO, EDUCAÇÃO e ESCOLA.
Nossa sociedade é capitalista e individualista. Não é justa, nem tão pouco
igualitária. É considerada democrática. Mas, de que nos adianta, se frente aos
problemas o povo continua alienado, desconhecendo seu papel de agente
transformador da sociedade.
Queremos uma sociedade mais justa, mais consciente. Queremos que os
cidadãos reconheçam a importância da escola nesse processo de modificação e
melhoria da sociedade.
A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de
caráter social, político e econômico. Essas transformações originam-se nos
pressupostos neoliberais e na globalização da economia que tem norteado as
políticas governamentais.
Ao nascermos nos inserimos no mundo familiar. Em seguida no mundo
escolar. O mundo escolar é amplo, deve ser democrático, deve preparar o aluno não
apenas para o mercado de trabalho, mas também para a vida. E com alguns
conhecimentos aprendidos na escola e na família, o indivíduo busca inserir-se no
mundo do trabalho.
De forma paralela, a isso a maioria dos seres humanos está inserido também
no mundo religioso, que ajuda na reflexão e espiritualidade, na convivência da
família, escola e trabalho.
Outro mundo é o comunitário, ou seja, consiste no envolvimento da sociedade
como um todo: escola, família, trabalho e lazer. Vivemos em comunidade,
aprendemos em comunidade, oramos e trabalhamos coletivamente.
Por fim citamos o mundo político, econômico e globalizado.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O
homem é, antes de tudo, um ser com vontade, um ser que se pronuncia sobre a
realidade, sendo capaz de transformá-la. O homem age como sujeito de sua história,
com participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade, como sujeito de
sua história.
16
Através do conhecimento, é que se prepara o ser humano para interagir na
sociedade, formando um cidadão, responsável, criativo e participativo, consciente da
realidade do mundo.
A escola deverá favorecer o desenvolvimento contínuo através da interação
dos indivíduos entre si e o meio no qual se insere, meio este natural e social.
É na escola que incidem de forma indireta e intencional os valores éticos,
políticos e estéticos da comunidade, visando a mudança e a melhoria da sociedade
em geral. São os conhecimentos significativos que tem como ponto de partida a
experiência do aluno, permitindo a apropriação e a compreensão mais ampla do
mundo físico e social, aplicando-se de forma pertinente e duradoura as muitas
práticas que configuram a vida humana.
Para construção e reconstrução do conhecimento a escola deve ser um
espaço de produção e resistência, ela não deve formar indivíduos conformistas, mas
sim questionadores. Devem-se constituir num espaço de lutas, buscas, relações,
diálogo, práticas, confrontos e desafios.
Os conhecimentos e os processos educacionais devem buscar formar sujeitos
autônomos, críticos e criativos que visem compreender e tornar o mundo diferente.
Cabe a escola então, questionar o saber estabelecido e garantir ao aluno as
possibilidades de construir novos conhecimentos, baseados no seu cotidiano.
Portanto, a escola cumpre seu papel ao questionar conhecimento,
contribuindo para a emancipação do indivíduo, conscientizando-o das contradições
da sociedade, desvendando os mecanismos de exploração e de dominação
A proposta de avaliação pressupõe avanço, bom senso, liberdade e será
norteada por várias dimensões. Segundo Gadotti (1984, p. 52):
A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematizadora, questionamento a reflexão sobre a ação. Educar, fazer ato do sujeito, é problematizar o mundo em que vivemos para superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo constantemente.
Na avaliação em processo, o professor deve rever os procedimentos que vem
utilizando e replanejar sua atuação. Enquanto o aluno vai se dando conta de seus
avanços e dificuldades, o professor ouvindo o aluno pode desatar os “nós” que estão
dificultando processo ensino aprendizagem e então intervir.
17
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
O conceito de letramento surgiu com o trabalho de Heath denominando
"situações em que a escrita constitui parte essencial para fazer sentido da situação,
tanto em relação à interação entre os participantes como em relação aos processos
e estratégias interpretativas" (Heath, 1982a:93).
Este conceito, posteriormente, serviu para que Street (1984), ao
observar as interações sociais percebendo a recorrência e valorização de alguns
eventos letrados, pudesse criar o conceito de prática de letramento. Assim, segundo
o autor, "as práticas de letramento referem-se a [um] conceito cultural mais amplo
das formas específicas de pensar e de fazer a leitura e a escrita dentro dos
contextos culturais" (Street, 2003:9)
Às relações sociais subjazem relações de poder, políticas, econômicas e
ideológicas que definem as práticas letradas de determinado grupo, isso faz com
que os usos da escrita se sujeitem a modificações de acordo com as necessidades
sociais. Dessa forma, para que o sujeito tenha autonomia nos usos da escrita e da
leitura é preciso que, além do domínio do código escrito, ele conheça as práticas nas
quais tais usos estão inseridos.
Uma pessoa alfabetizada não é necessariamente um indivíduo
letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele
que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais
da leitura e da escrita.
A discussão a cerca letramento surge sempre envolvida no conceito de
alfabetização, o que tem levado, a uma inadequada e imprópria síntese dos dois
procedimentos, com prevalência do conceito de letramento sobre o de alfabetização.
Para formar cidadãos atuantes e interacionistas, é preciso conhecer a
importância da informação sobre letramento e não de alfabetização. Letrar significa
colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na
sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança
começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu cotidiano.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Os dicionários da língua portuguesa registram a infância como um período de
crescimento que vai do nascimento ate por volta dos doze anos de idade. Segundo o
estatuto da Criança e do adolescente (1990), criança é considerada até os doze
18
anos incompletos , enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil,
encontra-se a adolescência.
Pensar em infância e adolescência significa reconhecer que nesta fase da
vida os indivíduos encontram-se em pleno desenvolvimento biopsicossocial e que,
dessa forma necessitam de atendimentos especiais para que se desenvolvam.
Esses atendimentos devem ser colocados em termos de direitos, cabendo a
articulação entre a família, escola, poder público, políticas sociais e sociedade
organizada para assim assegurar a efetivação dos direitos ao desenvolvimento
integral das crianças e adolescentes.
Para Sabini (1993) a infância é um período especial do desenvolvimento.
Durante os séculos não se atribuía direito à infância, ela era, simplesmente, algo a
margem da família, considerada como um vir a ser. Só era considerada sujeita
quando chegava a idade da razão. (ARROIO, 1994).
Durante toda a vida o ser humano perpassa por grandes transformações.
Nesse sentido,é necessário entender cada fase da vida humana para poder
compreender as necessidades do ser humano e é dessa maneira que as entidades ,
família e demais membros da sociedade devem contribuir e estimular para o
desenvolvimento harmônico para a vida adulta,sendo o cidadão um ser consciente,
critico e de responsabilidades.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 13 de julho de 1990, foi
promulgada a Lei no. 8069. Essa lei representa uma mudança de paradigma na área
da infância e da juventude, incorporando uma nova concepção de criança e
adolescente. Estes passam a ser considerados como “sujeitos de direitos”, e não
mais como “menores” objetos da ação do poder público, principalmente em casos
de abandono e/ou delinquência, passíveis de medidas assistencialistas,
segregadoras e repressivas como nos Códigos de Menores de 1927 e 1979.
Trata-se de uma mudança de concepção na qual as crianças e os adolescentes
eram vistas exclusivamente como “portadoras de carências” e, a partir de então,
como cidadãos, sujeitos de direitos.
Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa reconhecer
que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno desenvolvimento
biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e cuidados especiais
para se desenvolverem plenamente.
19
A sociedade e a educação têm grande papel nessa formação, cabem a nos
respeitar os direitos concebidos, pois eles refletem diretamente e indiretamente na
fase da criança deixar a infância para se tornar adulto.
Cabe a nós educadores a tarefa de educar o aluno na busca de respostas e
reflexões, trazer para a aula ideias de mundo, do cotidiano e transformá-las em
práticas pedagógicas. Isso possibilitará uma educação mais humanizadora,
permitindo que todos sejam incluídos na sociedade.
ENSINO APRENDIZAGEM
A arte de ensinar requer muita reflexão e ação, faz com que o professor
tenha necessidade de sempre mais, conhecer o que há de novo na sua área, refletir
sobre as novas práticas educativas e incorporá-las aquelas já adotadas.
O professor, através de metodologias adequadas, orienta a aprendizagem dos
alunos, proporcionando a construção/produção do conhecimento. O aprender
constitui não apenas uma exigência social crescente, mas de uma nova forma de
conceber e gerir o conhecimento seja da perspectiva cognitiva ou social.
São os conhecimentos significativos que tem como ponto de partida a
experiência do educando, permitindo a apropriação e a compreensão mais ampla do
mundo físico e social, aplicando-se de forma pertinente e duradoura as muitas
práticas que configuram a vida humana.
Apesar das inúmeras oportunidades de elaborar conhecimentos significativos,
nenhuma substitui a que acontece na escola em sala de aula, porque é no
estabelecimento de ensino que a construção dos saberes é deliberada.
5.2 FILOSOFIA DA ESCOLA
Vivemos numa sociedade de classes onde o espaço escolar deve
proporcionar a integração das diversas culturas e, sendo assim, nossa postura
enquanto educadores Está imbuída de valores ideológicos. Valores estes que
traduzem a maneira de ser, de agir e pensar de toda uma classe social. Fazendo
uma revisão crítica, viabilizando o desenvolvimento do senso crítico, pode-se
estimular a tomada de decisões para promover mudanças nos rumos da sociedade
20
em que estamos inseridos. Estes devem ser os direcionamentos do trabalho
desenvolvido na Escola com o intuito de formar cidadãos atuantes e participativos no
seu meio social.
Não sendo neutra a prática educativa, colocamo-nos diante de algumas
questões, tais como: para que? Como? e para quem se está trabalhando? O
educador e a escola têm um compromisso político na sociedade capitalista em que
se vive e este é, antes de tudo, ampliar formas de raciocínio, organização,
representação e observação de opiniões, o desenvolvimento da capacidade de
investigar, levantar hipóteses, abstrair, analisar, sintetizar e constituir conceitos cada
vez mais próximos dos científicos. Fazer adquirir o poder de interferir na sua
realidade de forma positiva é o compromisso da Escola para com sua clientela e
conceder ao indivíduo a possibilidade de livrar-se da submissão, atuando como
sujeito de sua própria história.
Tem-se o intuito de formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades,
seus direitos e deveres; capazes de interagir no meio em que vivem e para isso
deve-se proporcionar ao aluno, no período em que ele permanece na escola tempo
e espaços necessários para que o mesmo desenvolva suas competências e
habilidades nas mais diferentes áreas do conhecimento. Faz-se necessário que se
tenha para tanto, material humano e físico para a realização desta meta.
É desafio da educação na atualidade e, ao mesmo tempo do nosso
educandário, formar educandos que saibam construir novos conhecimentos a partir
de experiências já vivenciadas, ou seja, educandos com capacidade critica.
Os professores trabalharão em conjunto e, através da interdisciplinaridade,
buscarão uma intercomunicação efetiva entre as disciplinas. Através da concepção
do conhecimento, não de forma fragmentada, o aluno irá adquirir a competência
para compreender, prever, extrapolar, agir, mudar e também manter o que lhe é
viável.
Para trabalhar os temas atuais, será inicialmente feito um levantamento dos
problemas mais emergentes e, após a constatação, se planejará em conjunto com
os professores das várias disciplinas e cada qual deverá se engajar e comprometer-
se, colocando em prática, viabilizando sua solução.
O foco principal do ensino será mostrar ao cidadão que seu conhecimento e
vivência podem ser reelaborados, ampliados, transformados, melhorando desta
forma sua qualidade de vida.
21
A escola se ressalva do poder de autonomia no que diz respeito ao processo
de ensino-aprendizagem, desvinculando as interferências de cunho social, que são
compromisso das autoridades incumbidas para tanto. A escola não irá se omitir, mas
o que foge da sua competência, deverá ser atendido e tratado pela instituição
destinada para este fim.
Recuperar a autoridade do professor paralelamente à valorização das
contribuições positivas do aluno é alvo da instituição escolar. Numa escola onde seu
profissional é valorizado e o aluno respeitado nas suas contribuições positivas, o
trabalho flui de forma mais harmônica e surte em resultados mais satisfatórios.
A escola se recente e almeja um espaço físico mais adequado que possibilite
condições reais de aprendizagem, segurança e salubridade.
5.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
(CONSELHO ESCOLAR, CONSELHO DE CLASSE, GRÊMIO ESTUDANTIL E
APMF)
A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da
educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação
educativa da escola.
A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da
democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho
Escolar.
5.4 CONSELHO ESCOLAR
Conforme o Artigo 4º do novo Estatuto do Conselho Escolar é um órgão
colegiado, representativo da Comunidade Escolar de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e mediadora, na organização e realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas
e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, a ECA, o
Projeto Político-Pedagógico e o Regimento da Escola, para o cumprimento da
função social e específica da escola.
22
Tem como finalidade promover a articulação entre os vários segmentos
organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a
qualidade de seu funcionamento.
5.5 A CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
I - Diretor (a);
II - Representante da Equipe Pedagógica;
III - Representante da Equipe Docente (professores);
IV - Representante da Equipe Técnico-Administrativa;
V - Representante da Equipe Auxiliar Operacional;
VI - Representante dos discentes (alunos);
VII - Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
VIII - Representante do Grêmio Estudantil;
IX - Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde).
Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos
segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-
se que suas representações não ultrapassem 1/5 (um quinto) do colegiado. O
número de representantes da escola deverá ser igual ao número dos demais
representantes (pais e segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao
critério de paridade.
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do
Estabelecimento de Ensino. O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será
de dois anos admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Os membros do Conselho não receberão qualquer tipo de remuneração e não
acarretará qualquer vínculo empregatício com o Estado.
5.6 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de ensino, fundamentado no Projeto Político- Pedagógico da escola
e no Regimento Escolar.
23
Tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
5.6.1 O Conselho de Classe tem por finalidades
I - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem
ao processo ensino e aprendizagem;
II - propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos
para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III - estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos
alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da
escola;
IV - acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V - atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de
avanço do aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração
dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento
integral do aluno;
VI - receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas)
horas úteis após sua divulgação em edital.
5.7 GRÊMIO ESTUDANTILO Grêmio Estudantil da Escola Estadual de Porto Mendes, denominado
Grêmio Estudantil Participar e Crescer, é o órgão máximo de representação dos
estudantes desta Instituição de Ensino, foi fundado em 31/05/1995.
Além de representar e defender os interesses dos alunos tem por objetivo
incentivar a cultura literária, artística e desportiva, realizar intercâmbio e colaboração
de caráter cultural com outras instituições educacionais, e a filiação com outras
entidades estudantis gerais. Bem como, lutar pela democracia permanente na
Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da
Escola.
24
5.7.1 A Diretoria do Grêmio Estudantil é constituída dos seguintes cargos:
I - Presidente
II - Vice-Presidente
III - Secretário Geral
IV - 1º Secretário
V - Tesoureiro Geral
VI - 1° Tesoureiro
VII - Diretor Social
VIII - Diretor de Imprensa
IX - Diretor de Esportes
X - Diretor de Cultura
XI - Diretor de Saúde e Meio Ambiente
As eleições para a Diretoria se realizam a cada início de ano letivo. Todo o
aluno devidamente matriculado terá direito a voto.
5.8 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF objetiva integrar os segmentos da sociedade organizada, pais,
alunos, professores e funcionários através de atividades sócio-educativas. Deve
gerir e administrar os recursos financeiros próprios, ou os que forem repassados, de
acordo com as necessidades estabelecidas, bem como colaborar com a
manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações.
Entre outras atribuições, compete a APMF acompanhar o desenvolvimento da
Proposta Pedagógica, sugerindo alterações que julgar necessárias ao Conselho
Escolar.
5.8.1 A diretoria da APMF se constitui da seguinte forma:
a) Presidente
b) Vice-presidente
c) 1º Tesoureiro
d) 2º Tesoureiro
e) 1º Secretário
f) 2º Secretário
25
g) 1° Diretor Sócio-cultural e Esportivo
h) 2° Diretor Sócio-cultural e Esportivo
Os cargos referentes às letras a, b, c e d são privativos de pais de alunos e/ou
responsáveis legais de alunos matriculados com freqüência regular. Já os cargos
referentes às letras e, f, g e h são privativos de professores e funcionários do
Estabelecimento.
As eleições para a diretoria e Conselho Fiscal serão realizadas bianualmente.
5.9 VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
A formação continuada dos professores deverá fazer parte da rotina
institucional. Hora e lugar especialmente destinados à formação devem possibilitar o
encontro entre os professores para a troca de idéias sobre a prática, estudos sobre
os mais diversos temas pertinentes ao trabalho, organização e planejamento da
rotina, do tempo e atividades e outras questões relativas ao projeto educativo.
A direção da escola incentivará e planejará em conjunto com os professores a
participação em cursos de especialização e aperfeiçoamento, permitindo-lhes a
possibilidade de horários que tornem possível a freqüência nestes cursos, sem
prejudicar o andamento dos trabalhos na escola.
Todos os profissionais da educação, quando convocados, deverão fazer-se
presente e participar das atividades de estudos previamente planejadas.
O professor poderá escolher e dar direcionamento à sua formação quando da
participação nos cursos de capacitação oferecidos na Universidade do Professor,
contudo deverá ter a permissão da direção da escola e participar em apenas um
evento por ano.
Dar-se-á prioridade para aperfeiçoamento dentro da disciplina de formação do
professor e a qual ministra na escola que lhe autoriza a participação de eventos.
Situações alheias às explicitadas anteriormente deverão ser analisadas pela
Equipe Pedagógica da Escola.
O profissional da Educação tem necessidade de aperfeiçoamento constante,
com formação teórica e prática segundo os avanços observados dentro da disciplina
de atuação.
26
Cabe à Secretaria de Educação disponibilizar recursos financeiros e humanos
para concretizar esta formação continuada. Hoje, o professor está descapitalizado
para dar suporte a esta necessidade.
A formação continuada também deverá ser ofertada às famílias e aos
educandos através de seminários, palestras, eventos culturais, cursos e exposições.
5.10 CURRÍCULO
Pensar em Currículo é pensar o tipo de organização que a escola deseja.
Segundo Veiga, no contexto social, historicamente situado e culturalmente
determinado há que se pensar em novas formas de organização curricular em que o
conhecimento estabeleça uma relação em torno de uma idéia, ou seja, de forma
interdisciplinar, que os conteúdos interagem-se entre si, mas num todo mais amplo.
O Estado do Paraná vem promovendo um amplo processo de elaboração das
propostas curriculares. Este processo foi algo novo e passou a reger a construção
de propostas pedagógicas nos diferentes níveis e modalidades de ensino.
A concepção adotada é de que o Currículo é uma produção social, construído
por pessoas de determinados contextos históricos e sociais.
A proposta de elaboração do Currículo aconteceu coletivamente através da
discussão e levantamento da situação concreta das Diretrizes Curriculares,
acrescido da produção de documentos referenciais.
Desta forma, buscando sempre: o compromisso com a redução das
desigualdades sociais; a articulação das propostas educacionais com o
desenvolvimento econômico, social, político e cultural; a defesa da educação básica
e da escola pública, gratuita e de qualidade; a articulação de todos os níveis e
modalidades de ensino.
5.11 MATRIZ TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6ºANO AO 9º ANO.
NRE: 27 Toledo MUNICÍPIO - 1470: Marechal Cândido RondonESTABELECIMENTO: Escola Estadual de Porto Mendes – Ensino Fundamental
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 4039 – ENSINO FUND. 6/9 A-S TURNO: Manhã
27
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANOCiências 3 3 3 4Artes 2 2 2 2Educação
Física
3 3 3 3
Ensino
Religioso*
1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 3Língua
Portuguesa
4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
Inglês 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL
GERAL
24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.9394/96
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º ANO AO 9º ANO NRE: 27 Toledo MUNICÍPIO 1470: Marechal Cândido RondonESTABELECIMENTO: 00901 - Escola Estadual de Porto Mendes–Ensino Fundamental
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 4039 – ENSINO FUND. 6/9 A-S TURNO: Tarde
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieCiências 3 3 3 4Artes 2 2 2 2Educação
Física
3 3 3 3
Ensino
Religioso*
1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 3Língua
Portuguesa
4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE
Inglês 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL 24 24 25 25
28
DIVERSIFICADA
GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.9394/96
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
5.12 LEIS, RESOLUÇÕES E DELIBERAÇÕES
EDUCAÇÃO AMBIENTAL - LEI Nº. 9.795/99
A lei 9.795/99 visa desenvolver a educação ambiental em um processo
coletivo a fim de construir valores sociais, conhecimento e atitudes voltada a
conservação do ambiente
A educação Ambiental é um componente essencial a qualidade de vida e sua
sustentabilidade devendo estar articulada em todos os níveis de ensino.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO – LEI Nº. 11788 E DECRETO Nº. 3207/08
O estágio é uma ação educativa supervisionada que objetiva a melhor
preparação para um trabalho produtivo , além de integrar o educando ao meio.
A lei nº. 11788/08 dispõe sobre o estágio de estudantes, este pode ser
obrigatório ou não obrigatório conforme determinação das diretrizes curriculares da
etapa ou modalidade e área de ensino do projeto pedagógico do curso.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA. - LEI Nº.
11645/08.
Altera a lei nº. 9.394/96, modificada pela lei nº. 10639/03 que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Tendo em vista que a história e Cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
serão ministrados em todo o currículo escolar com maior atenção nas áreas de
artística e de literatura e história brasileira.
29
HISTÓRIA DO PARANÁ – LEI Nº. 13381/01
A lei nº. 13381/01 torna obrigatório no ensino fundamental e médio da rede
publica de ensino conteúdos da história do Paraná objetivando a formação de
cidadãos conscientes da identidade e a maior valorização do estado do Paraná.
EDUCANDOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS – LDB 9394/96
DELIBERAÇÃO CEE 02/03
A Educação Especial para efeito da lei é uma modalidade escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino para educandos portadores de
necessidades especiais. O atendimento educacional deverá ser realizado em
classes ou escolas especializadas assegurando o atendimento às necessidades dos
educandos.
EDUCAÇÃO DO CAMPO – RESOLUÇÃO CNE Nº. 01/02
A resolução institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas
Escolas do Campo, que reconhecido o modo próprio de vida social e o de utilização
do espaço do campo como fundamentais, em sua diversidade, para a constituição
da identidade da população rural e de sua inserção cidadã na definição dos rumos
da sociedade brasileira, e tendo em vista o disposto na Lei nº. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 -LDB, na Lei nº9.424, de 24 de dezembro de 1996, e na Lei
nº10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprova o Plano
Nacional de Educação, e no Parecer CNE/CEB 36/2001, homologado pelo
Senhor Ministro de Estado da Educação em 12 de março de 2002, resolve: Art. 1º A
presente Resolução institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas
escolas do campo a serem observadas nos projetos das instituições que integram os
diversos sistemas de ensino.
Considerando o perfil dos nossos alunos da escola a maioria serem filhos de
agricultor e estarem inseridos num contexto onde os mesmos moram em
propriedades rurais é importante contemplar a Educação no campo de uma maneira
ampla.A identidade da escola do campo é definida quanto a questões relacionada a
realidade e com os saberes próprios dos estudantes Nesse sentido as instancias
colegiadas da escola desenvolvem ações com saberes relacionados também quanto
a Educação no campo.
30
A escola desenvolve a interdisciplinaridade através das aulas em sala de aula
e projetos ressaltando a Educação no campo com vistas a uma melhor qualidade de
vida a todos dentro da realidade da comunidade escolar.
5.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR
EM CONTRATURNO
O Programa propõe a expansão de atividades pedagógicas na escola, como
complementação curricular vinculada ao PPP de modo a atender ás especificidades
da formação dos alunos, apoiando-se na Resolução N.º 3683/2008.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes
objetivos: Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da
Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno
escolar, visando obter resultados para o aluno.
• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em
atividades pedagógicas de seu interesse;
• Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar,
fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
As atividades Complementares Curriculares em Contra turno deverão ser
organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,
nos seguintes Macrocampos:
1. Aprofundamento da Aprendizagem;
2. Experimentação e iniciação científica;
3. Cultura e Arte;
4. Esporte e Lazer;
5. Tecnologias da informação e Iniciação cientifica;
6. Línguas Estrangeiras Modernas;
7. Meio Ambiente;
8. Direitos Humanos: Respeito ás identidades de gênero, à orientação
sexual, `a diversidade étnico racial, religiosa, cultural,geracional, ao
desenvolvimento da cidadania e promoção da inclusão;
9. Promoção da saúde
31
10. Demandas específicas da comunidade escolar(como: enfrentamento à
violência e uso indevido de drogas);
11. Atividades relacionadas ao mundo do trabalho e geração de rendas.
5.14 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEO - ENFRENTAMENTO À
VIOLÊNCIA OU USO DE DROGAS
É imprescindível analisar fato da Violência a partir de uma perspectiva
histórica, social e política.
A violência na escola torna-se preocupante pelo fato de que enquanto
ambiente institucionalizado de desenvolvimento do sujeito pela educação.
A ação de Enfrentamento à Violência na Escola visa ampliar a compreensão e
constituir uma consciência crítica sobre a violência.
O Enfrentamento à Violência na Escola requer envolvimento do coletivo
escolar através de reflexões e discussões em grupos, e oficinas sobre as causas da
violência e suas manifestações.
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é uma tarefa desafiadora, que
requer tratamento apropriado e cuidadoso. Por meio da busca do conhecimento,
docentes e educandos são instigados a conhecer a legislação que reproduz direta
ou indiretamente ao desafio educacional contemporâneo, bem como a discutir
assuntos presentes em nosso dia-a-dia como: drogas, vulnerabilidade, preconceito e
violência.
5.16 AVALIAÇÃO
É o conjunto dos conhecimentos prévios do aluno, seus domínios e atitudes
agregadas aos estudos e as intervenções didáticas recebidas e que resultam num
significativo aprendizado. Ao mesmo tempo em que avalia o aluno e o incentiva a
reconhecer seus progressos e dificuldades, o professor também avalia o seu
trabalho, repensando constantemente sua trajetória, retomando conhecimentos que
não foram apropriados de forma consistente e reorganizando-os, quando
necessário, para adequá-los à realidade de seus alunos.
A avaliação assume assim um caráter diagnóstico do que o aluno aprendeu e
de busca de intervenções para ajudar aqueles com mais dificuldades.
32
O professor problematiza o trabalho discernindo quando e como intervir, e
quais as situações de ensino-aprendizagem mais significativas ao longo do ciclo.
Deve ainda aprender a procurar conhecer experiências de outros docentes e
socializar as suas com outros educadores.
No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as
hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem
no processo de ensino e aprendizagem. O professor deve verificar a apreensão de
conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos
estudantes, comparando “o antes, durante e depois”.
A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados,
deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu próprio
desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras
possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.
Para avaliar os conteúdos destacam-se de modo amplo os seguintes critérios:
Reconhecer relações entre a sociedade, a cultura e natureza, no presente
e no passado.
Dimensionar em diferentes temporalidades, as relações entre a sociedade,
a cultura e a natureza.
Reconhecer diferenças e semelhanças entre relações de trabalho
construídas no presente e no passado.
Reconhecer laços de identidade e diferenças entre relações de trabalho o
presente e o passado.
Reconhecer a diversidade de documentos históricos.
Conforme a legislação em vigor o aluno deve obter a média 6,0 (seis) como
nota mínima para ser promovido à série seguinte. Tendo sido aprovado pelo corpo
docente a adoção dos seguintes critérios de avaliação, 70% da média correspondem
a atividades avaliativas definidas pelo professor com a utilização de no mínimo dois
instrumentos avaliativos e 30% corresponde em realização de tarefas de casa,
apresentações de trabalhos orais, debates, seminários , painéis, discussões, e
outros.
Devem-se contemplar as sistemáticas abordadas em sala de aula,
proporcionando ao aluno recuperar conhecimentos não compreendidos, através de
trabalhos, pesquisas, testes, oportunizando a recuperação de estudos.
33
Todo o aluno, de aproveitamento escolar inferior a 100% (cem por cento) dos
conteúdos ministrados, deverá obter assegurada à recuperação de estudos,
proporcionada obrigatoriamente pelo Estabelecimento (conforme Artigo 24, inciso V,
alínea e da Lei Nº. 9394/96), efetuada sob a seguinte forma: Proporcionar
semanalmente um período, a critério do professor, não superior a 15% (quinze por
cento) das aulas semanais, para atividades de fixação à classe. A revisão dos
conteúdos deverá ser feita com todos os alunos, desenvolvendo atividades de
revisão de aprendizagem. Poderá também adotar o sistema de pesquisa para
recuperar conteúdos não apropriados.
Referente à Recuperação Bimestral Paralela será ofertada a todos e estará
sujeito o aluno que apresentar nota inferior a 6,0 (seis vírgulas zero). No processo
de recuperação de provas, a mesma terá o conteúdo revisado e reavaliado, sendo
que a nota será substitutiva, de maior valor.
A escola tendo adotado como critério de avaliação a média dividida em dois
momentos distintos, onde 30% correspondem a atividades extras desenvolvidas
pelos alunos em sala e 70% corresponde a avaliações propostas pelo professor, a
recuperação paralela concomitante será realizada no 100% (cem por cento), que
cabe ao conteúdo repassado pelo professor e não assimilado pelo aluno.
O Resultado Bimestral será transcrito pela secretaria nos documentos
escolares. Os alunos e responsáveis serão comunicados dos resultados através de
boletins.
No que se diz respeito à avaliação da instituição escolar consideramos de
grande valia os questionários diagnósticos aplicados junto à comunidade com o
intuito de avaliar a aceitação do ensino ofertado pela escola. Os dados obtidos
atestam que há uma aceitação da proposta e que a escola cumpre com sua função.
Na escola a Avaliação e Acompanhamento do Projeto Político Pedagógico è
de suma importância, pois o mesmo è um documento inacabado. A avaliação é o
momento do coletivo escolar refletir, verificar ou realizar necessárias ressalvas
quanto ao cumprimento do mesmo no estabelecimento de ensino.
6 MARCO OPERACIONAL
34
6.1 PLANO DE AÇÃO GERAL
• Buscar apoio governamental e particular para melhorar a estrutura física e
com isso, cada setor terá melhores condições de trabalho;
• Caracterizar uma Educação que exerça ação integradora, transformadora
e permita um pleno exercício da Cidadania;
• Promover uma maior participação das famílias, pais e/ou responsáveis, ou
seja, maior comprometimento nas ações previstas na Proposta
Educacional;
• Incutir o respeito que o educador/professor merece e necessita para
desempenhar sua função de ensinar;
• Criar mecanismos de auto-gestão, através de arrecadação e aplicação dos
recursos financeiros disponíveis;
• Oportunizar aos profissionais da Educação o acesso à formação e
atualizações;
• Incrementar com os recursos oriundos das diversas fontes (APMF, Estado
e Federação) a qualidade da educação com instrumentos didático-
pedagógicos.
6.2 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
• PPP: A escola continuará baseando seus trabalhos neste documento,
sendo que será lido e discutido em Reuniões Pedagógicas alguns pontos
a serem selecionados posteriormente, conforme a necessidade que se
apresente no decorrer do ano letivo.
• Regimento Escolar: A reformulação do documento é recente e está
adequado aos parâmetros exigidos e continuará norteando os trabalho,
será usado também para discussões nas Reuniões Pedagógicas, reunião
de pais e para um trabalho de conscientização com alunos.
• Grêmio Estudantil e APMF: A comunidade escolar é efetivamente ativa e
desenvolve em parceria com a escola um trabalho significativo.
• Planejamento Participativo: Destacado a necessidade de uma maior
integração entre os professores das diversas disciplinas, ficou
estabelecido que através do período de replanejamento e reuniões
35
pedagógicas todos os professores de uma mesma turma discutirão os
ajustes e mudanças em seus planejamentos visando uma maior
integralização dos conteúdos e um maior aproveitamento didático –
metodológico pelos alunos.
• Calendário Escolar: Há o cumprimento na íntegra do período letivo
determinado pelo calendário.
• Escola – Comunidade: A escola mantém boa relação com a comunidade
local, primando sempre pelo bom atendimento e principalmente
procurando cumprir seu papel social dentro da comunidade, e
estabeleceremos algumas parcerias para auxiliar em projetos no decorrer
do ano letivo.
• PR Alfabetizado: Não dispomos de turmas.
• Plano de Trabalho Docente: Realizado conforme planejamento,
diagnóstico de turma e replanejamento.
• Avaliação Escolar: É trabalhada conforme o proposto pelo Regimento
Escolar e Projeto Político Pedagógico.
• Conselho de Classe: Foi observada a necessidade de aperfeiçoar o
registro em ata e sugerido também a elaboração de uma ficha que atenda
as necessidades pontuadas já para o primeiro bimestre. Repassado a
dificuldade em sanar os problemas levantados e discutidos em
• Conselho, após esses levantamentos a Equipe Pedagógica atenderá os
casos destacados e dará aos docentes um retorno do atendimento.
• Hora-atividade: Segue as orientações encaminhadas pela Secretaria de
Educação e Núcleo Regional de Educação.
• Recuperação de Estudos: Destacou-se a necessidade de desvincular a
Recuperação de estudos da recuperação de notas. Através de discussões
e leituras regulamentadas no Regimento P.P.P. a recuperação de estudo
acontecerá no decorrer do período letivo concomitante ao processo ensino
aprendizagem.
• Reuniões e Semanas Pedagógicas: Maior direcionamento voltado para a
prática docente, textos, palestras, exemplo de atividades etc.
36
• Evasão: Busca-se pelo aluno em sua residência e por telefone, depois
comunica-se o Conselho Tutelar, e posteriormente preenche-se e envia-se
ao órgão competente, se for o caso, a Ficha de Aluno Ausente – FICA.
• Grupos de Estudos: Não é realizado este atendimento, devido ao número
limitado de professores neste estabelecimento de ensino. DEB Itinerante
Simpósios/Seminários/Encontros/Cursos:- PDE/GTR:- Folhas/OAC:-
• Projetos Específicos da Escola: Jardinagem na escola , Conscientização:
sexualidade/anti drogas/DSTs, Hora cívica- Semana da Pátria,
Representante de turma, Atividades culturais e esportivas, Projeto meio
ambiente (trabalhando contra a Dengue) que é desenvolvido durante todo
o ano letivo com auxilio do Grêmio Estudantil, direção, pedagoga,
professores e demais educandos.
• Semana Cultural e Esportiva: Em nossa escola são tradicionais os
seguintes eventos: Festival de Dança, Desfile 7 de Setembro, Festival da
Canção, Festa Junina, Jogos Grêmio, Jogos da Integração, Festa Leitão à
Porto Mendes, entre outros. Todos os eventos contam com a colaboração
de entidades como: APMF, Conselho Escolar, Prefeitura Municipal e
outros.
• JOCOP'S: A escola participou em 2007 , 2008, 2010, 2011 e 2012 e
pretende participar em 2013, dependendo apenas das condições
financeiras e apoio para transporte.
• CELEM: Existe interesse na comunidade mas não disponibilizamos esta
oferta.
• Desafios: Atingir as metas estabelecidas atendendo os alunos com
dificuldades e promover maior integração escola e comunidade.
• Educação do Campo: Busca-se atender às diversidades dos discentes em
diferentes espaços sem prejudicá-los de nenhuma forma no processo de
apropriação do conhecimento.
• Didáticos-Pedagógicos: Todos os recursos existentes em nossa escola
são utilizados pelos professores de todas as áreas. O laboratório de
informática, os referenciais de apoio vindos da SEED e os Kit's de DVD's
da História do Paraná e TV Escola tem sido bem aproveitados para
complementar o trabalho pedagógico da escola.
37
• Recursos Financeiros: Gerenciados pelos órgãos responsáveis com a
finalidade do atendimento as necessidades pontuadas nas diversas
reuniões.
6.3 PROGRAMAÇÃO INTERNA DA ESCOLA: ATIVIDADES E FESTIVAS
• Reunião com os pais no 1º bimestre do ano letivo, com a apresentação da
Proposta Pedagógica, Normas da Escola, integração família x escola;
• Palestra para pais;
• Festival da Canção;
• Festival de Danças;
• Festa Junina;
• Datas comemorativas;
• Reuniões Pedagógicas;
• Atividades cívicas:
• Ato cívico;
• Desfile cívico;
• Conselho de Classe;
• Participação nos JOCOP’S;
• Palestras no transcorrer do ano letivo, com temas que serão
sistematizados nas Reuniões Pedagógicas;
• Participação em Olimpíadas: Matemática, Língua Portuguesa, Astronomia
e Astronáutica, promovidas por outros órgãos ou Instituições.
6.4 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/ RESOLUÇÃO Nº 3399/2010
Sabemos que todos povos constroem e reconstroem a sua cultura ao longo
da sua existência e o espaço escolar é o lugar onde diariamente acontecem as
trocas de experiencias culturais envolvendo a comunidade escolar.
38
Nesse sentido a educação é um dos mecanismo para a transformação social,
pois possibilita ao educando a conscientização sobre seus direitos e deveres para o
exercício da cidadania.
Estes estão concomitantemente previstos na Lei nº 11.639/03 e nas Diretrizes
Curriculares para a educação das relações Étnico Raciais e para o ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Entendemos que faz-se necessário um “novo olhar” com o objetivo de
possibilitar uma reflexão crítica sobre a trajetória de todos os grupos étnicos raciais,
por sabermos que o preconceito racial é uma construção social, levando em
consideração que é construído historicamente, é necessário desconstruí-lo o que
não é tarefa simples.
Objetivos propostos pela equipe multidisciplinar da escola.
• Promover palestras através de profissionais da educação especializados
no conhecimento das diferentes etnias.
• Envolver toda a comunidade escolar por meio de atividades diversas sobre
a cultura afro brasileira em todas as disciplinas.
• Promover debates sobre a diversidade cultural Afro-Brasileira.
• Orientar os discentes para a valorização do conhecimento sociocultural
dos alunos.
• Identificar atitudes de discriminação de maneira sigilosa.
• Valorizar e respeitar as diferentes identidades culturais da comunidade
escolar.
• Orientar a leitura de livros, revistas, audição de músicas e sites para que o
educando possa compreender que todo ser humano tem seus próprios
objetivos e metas para conquistar, independente da sua etnia.
6.5 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
6.5.1 Da Direção
A direção escolar é composta pelo diretor (a) escolhido (a) democraticamente entre
os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.
39
A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a
de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-
Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Compete ao diretor (a):
I - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II - responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
III - coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político- Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado
pelo Conselho Escolar;
IV - coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
V - implementar a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI - coordenar a elaboração do Plano de Ação do Estabelecimento de
Ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII - elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX - prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X - coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em
consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do
Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida
aprovação;
XI - garantir o fluxo de informações no Estabelecimento de Ensino e deste
com os órgãos da administração estadual;
XII - encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho
Escolar;
XIII - deferir os requerimentos de matrícula;
40
XIV - elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,
submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE
para homologação;
XV - acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas aula
aos discentes;
XVI - assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade
estabelecidos;
XVII - promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
XVIII - propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional
de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na
oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX - participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX - supervisionar a o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento
das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI - presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
XXII - definir horário e escalas de trabalho da Equipe Técnico-Administrativa
e Equipe Auxiliar Operacional;
XXIII - articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV - solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do Estabelecimento, observando as
instruções emanadas da SEED;
XXV - organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no
horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da
carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme
orientação da SEED, contida no Plano de Curso;
41
XXVI - participar, com a Equipe Pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
Estabelecimento de Ensino, juntamente com a comunidade escolar;
XXVII - cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de
vigilância sanitária e epidemiológica;
XXVIII - assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
Estabelecimento de Ensino;
XXIX - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,professores,
funcionários e família;
XXX - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXXI - cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
6.5.2 Da Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
O pedagogo é responsável pela coordenação, implantação e implementação
no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto
Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Compete a Equipe Pedagógica:
I - coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;
II - orientar a comunidade escolar na construção de um processo
pedagógico, em uma perspectiva democrática;
III - participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar;
IV - coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas
educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
42
V - orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto
ao coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino;
VI - acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula
aos discentes;
VII - promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de
ensino para todos;
VIII - participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais deste Estabelecimento de Ensino, que tenham como
finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico
escolar;
IX - organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e
dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no
Estabelecimento de Ensino;
X - coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
XI - subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores deste Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XII - organizar a hora-atividade dos professores deste Estabelecimento de
Ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo
trabalho pedagógico;
XIII - proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os
alunos;
XIV - coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
XV - comunidade escolar;
XVI - coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-
43
pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico deste
Estabelecimento de Ensino;
XVII - participar da organização pedagógica da biblioteca deste
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de
livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII - acompanhar as atividades desenvolvidas no Laboratório de
Informática;
XIX - propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados deste
Estabelecimento;
XX - coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
XXI - colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação
da SEED;
XXII - coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto
Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;
XXIII - acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior
quanto às atividades a serem desenvolvidas neste Estabelecimento de
Ensino;
XXIV - acompanhar e supervisionar a prática profissional dos
funcionários cursistas deste Estabelecimento e/ou de outras unidades
escolares; inscritos no Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação - Pro funcionário
XXV - promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI - coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto
Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;
XXVII - acompanhar o processo de avaliação institucional deste
Estabelecimento de Ensino;
XXVIII - participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
XXIX - orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de
procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e
44
aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de
estudos, adaptação, conforme legislação em vigor;
XXX - organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
XXXI - orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de
Registro de Classe;
XXXII - organizar registros de acompanhamento da vida escolar do
aluno;
XXXIII - organizar registros para o acompanhamento da prática
pedagógica dos profissionais deste Estabelecimento de Ensino;
XXXIV - solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais;
XXXV - coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional
no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
XXXVI - acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos
alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações
para o seu desenvolvimento integral;
XXXVII - acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as
famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXVIII - acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre
que houver necessidade de encaminhamentos;
XXXIX - orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos
com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,
adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XL - manter contato com os professores dos serviços e apoios
especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para
intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à
articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino
regular;
XLI - assegurar a realização do processo de avaliação institucional deste
Estabelecimento de Ensino;
45
XLII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLIII - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XLIV - elaborar seu Plano de Ação;
XLV - cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
6.5.3 Estágio não obrigatórioO Estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo
estudante, de caráter opcional que visa enriquecer a formação do acadêmico. O
estágio não obrigatório foi aprovado em ata pelo Conselho Escolar Ata Escolar ,
conforme prevê a Lei nº. 11788/08.
O pedagogo se responsabilizará pelo acompanhamento efetivo dos
estagiários (estágio não obrigatório) exigindo relatório periódico do estagiário e
avaliando suas atividades, zelando pelo cumprimento do termo de compromisso
firmado entre as instituições; será o responsável pelo acompanhamento efetivo do
estágio, através de relatório elaborado pelo educando para assim avaliar suas
atividades, e zelando pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as
instituições; será o responsável pelo acompanhamento efetivo do estágio, através de
relatório elaborado pelo educando para assim avaliar suas atividades e zelando pelo
cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições.
6.5.4 Do Corpo Docente
O Corpo docente será composto por profissionais qualificados, admitidos para
atuarem na rede pública estadual de ensino segundo critérios estabelecidos pela
entidade mantenedora.
O docente será consciente de que a escolarização precisa de ações
educativas inovadoras, que responda às novas exigências de uma sociedade em
transformação, e requer um educador que garanta a inter-relação personalizada e
contínua do educando com o sistema de ensino.
Compete aos docentes:
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I - participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino, construído de forma
coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
II - elaborar, com a equipe pedagogo, a proposta pedagógica curricular deste
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III - participar do processo de escolha, juntamente com a pedagogo, dos livros
e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico
deste Estabelecimento de Ensino;
IV - elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
VI - proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos
aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário
escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII - proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,
previstas no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de
Ensino;
VIII - promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo;
IX - participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar
dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob
coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação
de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
X - participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
XI - participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e
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orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre
outras;
XIII - viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na
escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as
peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
XIV - estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa
e criação artística;
XV - participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na
busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do
processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas
e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVI - propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
XVII - zelar pela frequência do aluno ao estabelecimento, comunicando
qualquer irregularidade ao pedagogo;
XVIII - cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula
e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
XIX - cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a
estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob
orientação do pedagogo, conforme determinações da SEED;
XX - manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação do
pedagogo e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no
Estabelecimento de Ensino;
XXI - participar do planejamento e da realização das atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade;
XXII - desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXIII - dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação
educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como
princípios da prática profissional e educativa;
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XXIV - participar, com o pedagogo, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de
Ensino;
XXV - comparecer neste Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando
convocado;
XXVI - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XXVIII - participar da avaliação institucional, conforme orientação da
SEED;
XXIX - cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
6.5.5 Da Biblioteca
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico cujo acervo estará à
disposição de toda a Comunidade Escolar.
A Biblioteca possui regulamento próprio, onde estão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
6.5.6 Da Equipe Técnica Administrativa
A Equipe técnica Administrativa é o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando
condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas
áreas da Secretaria, Biblioteca e Laboratório de Informática deste Estabelecimento
de Ensino.
6.5.7 Da Secretaria
A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento.
49
Os serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela direção,
ficando a ela subordinados.
Sendo que o técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a)
escolar é indicado pela direção deste Estabelecimento de Ensino e designado por
Ato Oficial, conforme normas da SEED.
Compete aos funcionários da Secretaria:
I - conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;
II - cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal deste
Estabelecimento de Ensino;
III - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV - receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V - organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI - efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII - elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
VIII - encaminhar à Direção, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
IX - organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o
inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da
identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade
dos documentos escolares;
X - responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI - manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
XII - organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal
da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII - atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
50
funcionamento deste Estabelecimento de Ensino, conforme disposições
do Regimento Escolar;
XIV - zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos
da secretaria;
XV - orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos
alunos;
XVI - cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno
referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento
de estudos, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII - organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao
setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII - secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as
respectivas Atas;
XIX - conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX - comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer
na secretaria deste Estabelecimento;
XXI - participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XXII - manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros
Didáticos;
XXIII - fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria
escolar, quando solicitado;
XXIV - participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXV - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVI - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XXVII - participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
51
Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria deste
Estabelecimentos de Ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I - cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II - atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
III - cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV - participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
V - controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
VI - organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do
seu setor;
VII - efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,
Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo
sua idoneidade;
VIII - organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo
inativo da escola;
IX - classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
X - realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial deste Estabelecimento, sempre que solicitado;
XI - coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar,
alimentando e atualizando o sistema informatizado;
XII - executar trabalho de reprografia e digitação;
XIII - participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XV - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
52
XVI - exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Técnico Administrativo que atua na Biblioteca Escolar, indicado
pela Direção deste Estabelecimento Ensino:
I - cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
II - atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o
empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;
III - auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular deste Estabelecimento de Ensino;
IV - auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros;
V - encaminhar à Direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI - zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII - registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII - receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos
da biblioteca;
IX - manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,
zelando pela sua manutenção;
X - participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XI - auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII - participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XV - exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
53
Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no laboratório de
Informática deste Estabelecimento de Ensino:
I - cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do Laboratório de
Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;
II - auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
III - preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no
laboratório;
IV - assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no
laboratório;
V - zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI - participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
VII - receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
VIII - participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
X - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XI - exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
6.5.8 Equipe Auxiliar Operacional
A equipe auxiliar operacional tem a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e alimentação escolar do Estabelecimento de Ensino,
sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza:
I - Organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e
instalações:
54
II - Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
III - Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à Direção,
com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
IV - Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
V - Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança
dos estudantes, quando solicitado pela Direção;
VI - Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de
locomoção, de higiene e de alimentação;
VII - Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e
a participação no ambiente escolar;
VIII - Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
IX - Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
X - Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
XI - Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao
aprimoramento profissional;
XII - Coletar lixo de todos os ambientes deste Estabelecimento de Ensino,
dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;
XIII - Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV - Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XV - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
55
XVI - Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do Auxiliar Operacional, que atua na cozinha:
I - zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II - selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando
padrões de qualidade nutricional;
III - servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
IV - informar ao Diretor deste Estabelecimento de Ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar;
V - conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da
merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI - zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito
da merenda escolar;
VII - receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar;
VIII - cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
IX - participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao
aprimoramento profissional;
X - auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
XI - respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII - participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII - zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
56
XV - participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
6.6 AS RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E
PEDAGÓGICOS
A organização administrativa deve ser pensada a partir das relações
existentes na escola, entre os diferentes setores da comunidade escolar, incluindo
os que trabalham e os que freqüentam.
A escola deve contemplar a realidade social de seus membros. Deve
constituir-se uma escola democrática, onde as decisões são tomadas no coletivo,
superando assim os grandes conflitos, eliminando relações competitivas,
corporativas e autoritárias.
O cotidiano da escola deve ser pensado, refletido, pesquisado. Portanto,
deve-se resgatar a própria escola como espaço público, lugar de debate, de diálogo,
fundado na reflexão, de participação individual e coletiva.
Temos que mudar as relações no âmbito da escola, na teoria e na prática,
porque só assim alcançaremos objetividade no seu fazer.
6.7 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
6.7.1 Proposta Pedagógica – Práticas Avaliativas (concepção, critérios,
instrumentos, comunicado dos resultados aos alunos e pais)
AÇÃO
Estudo, análise e reflexão de textos que fundamentam a proposta de
avaliação previstas no P.P.P.
OBJETIVO
Estudar a proposta de avaliação do P.P.P. definindo critérios avaliativos.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Leitura e reflexão do sistema de avaliação;
57
Busca de respostas e questionamentos: Como? Para que serve? Como
avaliar? Avaliar para quê? A fim de intervir na busca de soluções ao processo de
ensino-aprendizagem.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Textos do P.P.P. sobre avaliação e técnicas avaliativas.
RESPONSÁVEL
Direção e Equipe Pedagógica.
CRONOGRAMA
No decorrer do ano letivo, conforme a necessidade.
6.7.2 Proposta Pedagógica – Recuperação de Estudos em Processo Paralelo
AÇÃO
Seguir as ações previstas no P.P.P.;
Leitura do P.P.P. no início do ano letivo, referente à recuperação de estudos,
após a leitura combinar coletivamente a sistematização.
OBJETIVO
Por em prática as orientações constantes no P.P.P.;
Desenvolver o plano de recuperação.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Utilizar metodologias diferenciadas, contando com ajuda do Pedagogo se
necessárias.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Sala de aula;
Contra-turno.
RESPONSÁVEL
Professores das disciplinas ofertadas no estabelecimento.
58
CRONOGRAMA
Durante todo o ano letivo, em datas previstas no Calendário Escolar.
6.7.3 Proposta Pedagógica – Reuniões Pedagógicas
AÇÃO
Compartilhar os conhecimentos e informações.
OBJETIVO
Leitura e estudo de textos teóricos que fomentam aos profissionais da
educação adquirir conhecimentos e dividir experiências pedagógicas objetivando
aperfeiçoar as ações educativas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Leitura, análise e discussão de textos;
Registro de experiências.
CONDIÇÕES / RECURSOS
Textos.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica e Professores.
CRONOGRAMA
Conforme datas previstas no Calendário Escolar.
6.7.4 Proposta Pedagógica – Atividades Culturais e Esportivas
AÇÃO
Proporcionar a todos os alunos a cultura e o desporto.
OBJETIVO
59
Dar continuidade às atividades culturais e desportivas realizadas todos os
anos, a fim de promover a integração dos alunos;
Desenvolver a prática de esportes e da cultura de uma forma em geral;
Valorizar o lado artístico e a criatividade dos alunos.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Realização do Festival de Danças, da Noite Cultural e do Festival da Canção;
Apresentações referente a cultura Afro-brasileira – Dia da Consciência Negra
(Dia da Consciência Negra e Noite Cultural).
CONDIÇÕES / RECURSOS
Aparelhos de som e ou cds;
Roupas para danças e cenários;
Microfones;
Espaço físico.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica, Secretaria, Professores, APMF e Comunidade
Escolar.
CRONOGRAMA
Datas a serem estipuladas no decorrer do ano.
6.7.5 Proposta Pedagógica – Promoções Anuais
AÇÃO
Desenvolver promoções anuais para a Comunidade Escolar.
OBJETIVO
Buscar desenvolver junto com a Escola Municipal eventos com intuito de
arrecadar fundos em benefício das mesmas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
60
Realização da Festa Junina, Desfile de Sete de Setembro com almoço festivo,
Festival da Canção, Festa do Leitão à Paraguaia, Festival de Dança e Baile da
Formatura.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, Pais, APMF, Conselho
Escolar e Comunidade Escolar.
CRONOGRAMA
Junho, Setembro e no decorrer do ano letivo.
6.7.6 Proposta Pedagógica – Jogos da Amizade
AÇÃO
Integrar os alunos das várias escolas do município, através de um intercâmbio
de atividades esportivas.
OBJETIVO
Integrar as escolas do interior do município, com a mesma realidade para
desenvolver o espírito esportivo.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Realização de atividades desportivas como: futebol de salão, vôlei, etc.
CONDIÇÕES / RECURSOS
Quadras esportivas;
Campos de futebol;
Bolas;
Transporte.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica e Professores.
CRONOGRAMA
Duas datas durante o ano letivo, conforme cronograma das escolas
participantes.
61
6.7.7 Proposta Pedagógica – Representante de Turma
AÇÃO
Formação de lideranças;
Trabalhar o perfil de um líder.
OBJETIVO
Desenvolver a participação, a iniciativa, representatividade, mobilização e
criatividade na gestão democrática em sala de aula.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Auxiliar os professores e colegas nas ações em sala de aula.
CONDIÇÕES / RECURSOS
Caderno de anotações
RESPONSÁVEL
Equipe Pedagógica, Professor de Classe e demais professores.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.7.8 Proposta Pedagógica – Hora Cívica e Semana da Pátria
AÇÃO
Semanalmente realizar o hasteamento da bandeira e entoar os hinos pátrios;
Desenvolver atividades relativas à semana da pátria
OBJETIVO
Desenvolver o patriotismo entre os alunos;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Entoar os hinos pátrios uma vez por semana;
62
Realizar atividades referentes à semana da pátria, como por exemplo: jogral,
poemas ou poesias, músicas, etc.
CONDIÇÕES / RECURSOS
Bandeiras;
Cds dos hinos pátrios;
Aparelho de CDS;
Poesias ou poemas;
Músicas;
Textos e mensagens.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica e Professor de Turma.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.7.9 Proposta Pedagógica – Horário Atividade
AÇÃO
Socialização de conhecimentos através de experiências e práticas.
OBJETIVO
Estudar e analisar textos e compartilhar experiências;
Preparo de material para aulas, avaliações e correção das mesmas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Leitura, reflexão, pesquisa e seleção de material.
CONDIÇÕES / RECURSOS
Material didático, textos, papel, caneta.
RESPONSÁVEL
63
Direção e Equipe Pedagógica.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.7.10 Proposta Pedagógica - Participação dos Pais
AÇÃO
Mobilização para maior participação dos pais.
OBJETIVO
Melhorar o processo ensino-aprendizagem, viabilizar eventos culturais e
complementar o processo educativo.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Informar aos pais o Regimento Interno;
Definir atividades esportivas, confraternização e palestras.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Proporcionar horário para encontros e estabelecer parcerias;
Adequar espaço físico.
RESPONSÁVEL
Direção e Equipe Pedagógica e Conselho Escolar.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.7.11 Proposta Pedagógica – Concientização: Sexualidade /Anti Drogas / DST’s
AÇÃO
Mobilização dos educandos à reflexão e conscientização sobre os temas
sugeridos.
64
OBJETIVO
Oportunizar a todos os educandos conhecimentos sobre o tema que possam
contribuir para o desenvolvimento de sua vida hoje e no futuro.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Palestras, painéis, debates, vídeos, oficinas, teatros, paródias, músicas.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Palestrantes, salas de aula, fitas de vídeo e DVD, material impresso para
distribuição.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica e Professores.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.7.12 Proposta Pedagógica Trabalhando Contra a Dengue
AÇÃO
Conscientizar os estudantes sobre os cuidados que todos devem ter com
relação a dengue e o meio ambiente
OBJETIVOS
Transmitir e socializar informações sobre questões ligadas a dengue, visando
esclarecer dúvidas sobre a doença.
DETALAMENTO DA AÇÃO
Palestras, vídeos, material impresso, limpeza ao redor da escola, recolhendo;
(sacos plásticos, latas e outros recipientes que possam acumular água).
65
CONDIÇÕES/RECURSOS
Palestrantes, DVD sobre o tema, material impresso para distribuição.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica e Professores.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo
6.7.13 Proposta Pedagógica – Proposta Pedagógica de Atividade Complementar
Curricular em Contraturno: Cu7ltura e arte Criatividade com a Literatura
AÇÃO
Complementação curricular escolar através desta atividade pedagógica com
enfoque lúdico e interativo.
OBJETIVO
Criar o hábito de ler e desenvolver o gosto pela leitura e escrita.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Incentivo à leitura e produção de textos de variados gêneros literários
(fábulas, histórias infanto-juvenil, poemas, cordel, contos, crônicas, letras de
músicas, lendas...);
Contação de histórias entrevistas com a comunidade com enfoque na
educação do campo, divulgação das obras da biblioteca ao coletivo escolar através
de murais; encenação de fábulas e de literatura infanto-juvenil
Composição de um livro de poemas, jornal trimestral, varal de poesia que
poderá de estender à comunidade local (praça, e outros locais públicos.)
CONDIÇÕES/ RECURSOS
Livros de literatura, revistas diversas, jornais, histórias em quadrinhos,
materiais para confecção de teatro, papel sulfito, fitas de áudio/CD e DVD.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica e professor responsável.
66
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.7.14 - Proposta Pedagógica – Proposta Pedagógica de Atividade Complementar
Curricular em Contraturno: Hora Treinamento - FUTSAL
AÇÃO
Complementação curricular escolar através da prática esportiva e aquisição
de padrões saudáveis de comportamento em relação à saúde.
OBJETIVO
Propicia aos educandos atividades de prática esportiva “Futsal”, visando o
seu desenvolvimento integral tanto individual como coletivamente, despertando
reflexões para uma intervenção consciente no seu cotidiano.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Os trabalhados das atividades relacionados a modalidade de futsal,
compreenderá de fundamentação teórica, técnica e a prática. As atividades serão
abordadas de forma recreativa, desenvolvendo estratégias pedagógicas motivantes,
diversificadas, desafiadoras, melhorando a autoestima, autonomia, respeito e a
confiança entre os educandos. Serão abordados temas como saúde, ética,
desportivização, doping e mídia.
CONDIÇÕES/ RECURSOS
Livros relacionados ao assunto, revistas diversas sobre saúde, esporte e
outros, jornais atuais, DVD sobre os temas referente o esporte, bolas, cones,
quadra, ginásio e laboratório de informática.
RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica e professor responsável.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
67
6.8 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS – (Conselho Escolar; Conselho de
Classe; APMF; Representante de turma e Grêmio Estudantil)
6.8.1 Gestão Democrática – Conselho Escolar
AÇÃO
Grupo de Estudos, análise e reflexão do papel do Conselho de Escolar;
Reuniões ordinárias e extraordinárias (se necessário).
Estimular a participação dos pais na escola;
OBJETIVO
Instrumentalizar o Conselho Escolar afim de que exerça sua função
pedagógica e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.
Dinamizar ações para que o Conselho Escolar possa atuar como instrumento
de gestão democrática colegiada.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Amparar e auxilliar na tomada de decisões e ações a serem desenvolvidas ou
resolvidas.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Estatuto do Conselho Escolar;
Projeto Político Pedagógico;
Plano de Ação da Escola,
Sala de aula;
Cópias dos documentos;
Retroprojetor.
RESPONSÁVEL
Diretor e Equipe Pedagógica;
CRONOGRAMA
68
Durante o ano letivo
6.8.2 Gestão Democrática – Conselho de Classe
AÇÃO
Desenvolver o Processo do Conselho de Classe
OBJETIVO
Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do
Conselho de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os
alunos;
Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do
Conselho de Classe;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e
respectivos registros das informações;
Análise dos problemas e tomada de decisões;
Planejamento das ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe
para as turmas;
Organização e comunicação dos resultados aos alunos e famílias;
CONDIÇÕES/RECURSOS
Textos;
Ficha diagnostica;
Sala de aula.
RESPONSÁVEL
Diretor e Equipe Pedagógica
CRONOGRAMA
Nos bimestres do ano letivo, Datas do Conselho de Classe previstas no
Calendário Escolar.
69
6.8.3 Gestão Democrática – APMF
AÇÃO
Mobilização dos membros da APMF a fim de estudar os Estatutos da APMF e
conhecer o Projeto Político Pedagógico da escola;
OBJETIVO
Integrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações
propostas no P.P.P.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Reuniões (Assembleias) Debates; Leituras; Grupo de estudos; Explanações.
Convidar os pais para vir auxiliar nas promoções da APMF.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Estatuto da APMF,
Palestrante; Salas de aula, transparências, cópias de documentos.
RESPONSÁVEL
Diretor, Equipe Pedagógica e Diretoria da APMF.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.8.4 Gestão Democrática – Representante de Turma
AÇÃO
Capacitação sobre a formação de liderança – perfil de um líder;
Escolha dos representantes de turma
Preparo dos alunos para o exercício de liderança;
Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil
OBJETIVO
70
Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício de representante
de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade,
mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois
conselheiros que discutirão com o (a) líder as ações a serem desenvolvidas pela
turma.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Previsão de horário e dias para realização das atividades;
Auxílio do professor pedagogo;
RESPONSÁVEL
Equipe Pedagógica, Professor Regente de Classe e outros Professores.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo.
6.8.5 Gestão Democrática - Grêmio Estudantil
AÇÃO
Mobilização do Grêmio estudantil para pequenas reformas na escola.
Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil;
OBJETIVO
Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que
percebem a importância de suas ações para a escola.
Orientar os alunos integrantes do Grêmio estudantil para que realizem um
diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre
outras;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Divulgação da proposta pelos integrantes do Grêmio juntamente com a
comunidade escolar;
71
Arrecadação de recursos junto à comunidade e os diferentes segmentos da
sociedade;
Envolvimento dos pais, APMF e Conselho Escolar para efetivação dos
trabalhos.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Arrecadação de materiais junto à comunidade escolar e demais segmentos da
sociedade;
Promoções.
RESPONSÁVEL
Integrantes do Grêmio estudantil (diretoria);
Direção e Equipe Pedagógica
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo no horário de contra-turno e em alguns horários de aulas
pré-agendados.
RESPONÁVEL
Professor (a) Equipe Pedagógica
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo, com atendimento em dois dias semanais no período matutino
sendo o contra-turno escolar.
6.8.6 Gestão Democrática - Programa de Prontidão
O Programa de Prontidão Escolar Preventiva (PEP) será implantado nas
escolas do Paraná gradativamente a partir do mês de julho de 2010, com o objetivo
de capacitar os diretores, pedagogos, professores para que na escola em que atuam
repassem conhecimentos adquiridos diante de um sinistro como desastres naturais
(vendaval, terremotos, raios e tempestades), primeiros socorros, prevenção de
incêndios, procedimentos a serem tomados com artefatos explosivos, situações de
risco e rotas de fuga no estabelecimento de Ensino.
72
O PEP é desenvolvido pela SEED em parceria com o corpo de bombeiros, do PEC, seguindo a instrução nº 02/10.
6.9 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A Avaliação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico deste
estabelecimento de ensino será feita periodicamente e sempre que necessário,
através das Capacitações, Reuniões Pedagógicas e Reuniões dos Órgãos de
Instâncias Colegiadas da escola.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, T. de S. Retratos vivos do cotidiano escolar. Assoeste: Cascavel.
1991
BERGER, P.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes.
1985.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: CBIA, 1990.
BRASIL. LDB – Lei e Diretrizes de Base da Educação. Brasília: Edições Câmara,
2010.
CURY, C. R. J. Os “parâmetros curriculares nacionais” e o ensino fundamental. Belo
Horizonte: UFMG, 1996.
DEMO, P. Participação e conquista. São Paulo: Cortez. 1988.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
GADOTTI, M. Construindo a escola cidadã no Paraná. Brasília: MEC. 1993.
GADOTTI, M. Pressupostos do projeto pedagógico. In: CONFERÊNCIA NACIONAL
DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1994. Anais... Brasília: MEC, 1994.
73
GANDIN, D. Escola e transformação social. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.
HAYDT, R. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995.
MARECHAL CÂNDIDO RONDON (PR). Projeto Político Pedagógico: Escola
Estadual de Porto Mendes. Porto Mendes, 2000.
PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PARANÁ. Diretrizes curriculares do Estado do Paraná ensino fundamental. Curitiba,
2008.
PILETTI, C. Filosofia da educação. São Paulo: Ática, 1994.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:
WVA, 1997.
SCOPEL, J. L. Conhecendo o município. Cascavel: Gráfica Universitária, 1996.
VEIGA, I. P. (org) A escola: espaço do Projeto Político Pedagógico. 2. ed. Campinas,
SP: Papirus, 1998.
74