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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Copyright Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco

Conselheiros:Maria Teresa Caminha Duere - Presidente

Valdecir Fernandes Pascoal - Vice-PresidenteCarlos Porto de Barros – Corregedor

Marcos Coelho Loreto - Diretor da Escola de ContasDirceu Rodolfo de Melo Junior– Ouvidor

Ranilson Brandão Ramos

Auditor Geral: Ruy Ricardo Weyer Harten Júnior Procurador Geral: Eliana Maria Lapenda de Moraes Guerra

Diretora Geral: Gustavo Pimentel da Costa Pereira Diretora Geral Adjunta: Ruy Bezerra de Oliveira Filho

Coordenador de Controle Externo: Rômulo Lins de Araújo Filho

Conselheiro Relator:João Henrique Carneiro Campos

Equipe Técnica:Silvia Maria Vaz Maciel de Moraes

Adriana Maria Frej LemosAlmeny Pereira da Silva

Gilson Castelo Branco de OliveiraNicomedes Lopes do Rêgo Filho

Riva Vasconcelos Santa Rosa

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Apresentação;Introdução;1.Conjuntura Econômica;2.Gestão Administrativa;3.Gestão Orçamentária; 4.Gestão Financeira e Patrimonial;5.Gestão Fiscal;6.Educação; 7.Saúde;8.Publicidade;9.Previdência Estadual;10.Terceiro Setor; 11.Parcerias Público – Privadas – PPP´s;12.Quadro Resumo do Cumprimento de Limites;13.Parecer Prévio ; Siglas; Termos Técnicos;

ATENÇÃO

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Em cumprimento ao disposto no artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal, elaboramos mais uma versão simplificada do Parecer Prévio sobre a Prestação das Contas do Governo do Estado, referente ao exercício de 2012, protocolado no Tribunal de Contas sob o n° TC 1301899-1.

Desde o exercício de 2001, o Tribunal de Contas de Pernambuco edita versões simplificadas dos Pareceres Prévios das Contas do Governo em cada exercício, objetivando conscientizar os cidadãos da importância de acompanhar a execução das ações governamentais, verificando como estão sendo aplicados os recursos públicos.

Na expectativa de promover maior integração do cidadão com a administração estadual, esta versão simplificada adota uma linguagem simples, evitando os termos essencialmente técnicos e, em alguns casos, não desce a detalhes que não são relevantes em um trabalho como este.

Aqueles que precisarem de informações mais aprofundadas podem consultar a versão completa deste trabalho, obtida na página do Tribunal de Contas na internet: . Na seção “Fiscalização”, no link “Relatório de Contas de Governo”.

www.tce.pe.gov.br

Sumário

Apresentação

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Prestar contas é uma obrigação natural de quem administra recursos públicos.

A fiscalização das contas públicas deve ser realizada pelos seguintes órgãos:• Tribunal de Contas do Estado;• Assembleia Legislativa do Estado;• Ministério Público Estadual;• Sistema de Controle Interno de cada Poder e Órgão.

A Constituição Federal determina que a prestação de contas do Governo do Estado seja encaminhada primeiramente à Assembleia Legislativa, que a remete ao Tribunal de Contas para que seja analisada e, com base nessa análise, seja emitida sua opinião por meio do Parecer Prévio. Após a emissão do Parecer, o Tribunal de Contas devolve o processo à Assembleia Legislativa que deverá proceder ao seu julgamento.

Portanto, no processo de prestação de contas do Governo do Estado, o julgamento se realiza na Assembleia Legislativa, após a emissão do devido Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas do Estado, conforme dispõe o artigo 30 da Constituição Estadual.

Sumário

Introdução

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1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Evolução do PIB do Brasil (2002-2012) Evolução do PIB de Pernambuco (2002-2012) PIB nacional X PIB estadual (2002-2012) Taxa de Investimento Nacional (2002-2012) População de Pernambuco Participação do PIB de Pernambuco na Região Nordeste Participação das UFs no PIB do Brasil Composição Setorial do Valor Adicionado Bruto de PE Balança Comercial de Pernambuco (2002-2012) Inflação (2002 a 2012) Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento Índice de Gini Segurança Pública

Saneamento

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Conjuntura Socioeconômic

a

Sumário

Evolução do PIB do Brasil (2002-2012)

O PIB do Brasil em 2012 foi da ordem de R$ 4.402,5 bilhões em valores correntes. A taxa de crescimento do PIB no referido ano foi de 0,9%, ficando 1,8 pontos percentuais abaixo da taxa de crescimento do PIB em 2011, que foi de 2,7%.

Fonte: IBGE Nota: (*) Dados preliminares

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012*-1.0%

0.0%

1.0%

2.0%

3.0%

4.0%

5.0%

6.0%

7.0%

8.0%

2.7%

1.1%

5.7%

3.2%4.0%

6.1%5.2%

-0.3%

7.5%

2.7%

0.9%

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1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Evolução do PIB de Pernambuco (2002-2012)

O PIB de Pernambuco a preços de mercado em 2012 foi da ordem de R$ 115,6 bilhões. Assim como ocorreu com a economia nacional, a economia pernambucana também apresentou um menor crescimento em 2012 (2,3%) quando comparado com 2011 (4,5%).

O crescimento de 2,3% do PIB em 2012 foi decorrente do crescimento de 3,8% nos impostos sobre a produção, de 3,7% na indústria, 2,7% nos serviços e do decréscimo de 15% do setor agropecuário.

Fonte: IBGE e Agência CONDEPE/FIDEM Nota: (*) Dados preliminares

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012*-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

4.1%

-0.6%

4.1% 4.2%5.1% 5.4% 5.3%

2.8%

9.9%

4.5%

2.3%

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1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

PIB nacional X PIB estadual (2002-2012)

Desde 2008 o PIB de Pernambucano cresce a taxas superiores às do PIB nacional.

Em 2012 o crescimento do PIB estadual (2,3%) foi 1,4 ponto percentual acima do nacional (0,9%).

O PIB pernambucano a preços de mercado em 2012 (R$ 115,6 bilhões) representou cerca de 2,63% do PIB nacional do mesmo ano (R$ 4.402,5 bilhões).

Fonte: IBGE e Agência CONDEPE/FIDEMNota: (*) Dados preliminares

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012*-2.00%

0.00%

2.00%

4.00%

6.00%

8.00%

10.00%

12.00%

BRASIL PERNAMBUCO

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntur

a Socioeconô

mica

Sumário

Taxa de Investimento Nacional (2002-2012)

Taxa de Investimento = Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)/PIB a preços de mercado, onde a FBCF representa o volume de investimento na economia. Observa-se que a taxa de investimento no ano de 2012 foi de 18,1% do PIB, inferior à observada em 2011 (19,3%).

Fonte: IBGENota: (*) Dados preliminares

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012*0.0%

2.0%

4.0%

6.0%

8.0%

10.0%

12.0%

14.0%

16.0%

18.0%

20.0%

16.4%15.3% 16.1% 15.9% 16.4% 17.4%

19.1% 18.1%19.5% 19.3% 18.1%

%

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1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Fonte: IBGE e Agência CONDEPE/FIDEM

População de Pernambuco

Até a década de 60, a população pernambucana residia em sua maioria na zona rural. A partir da década de 70, a população do estado passou a ser preponderantemente urbana. Em 2010 a população pernambucana total era de 8.796.032 habitantes, correspondendo a 16,57% da população nordestina e 3,12% da população nacional. Segundo o IBGE, a população de Pernambuco estimada para 2012 foi de 8.931.028 pessoas.

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010

Evolução da População de Pernambuco

TOTAL URBANA RURAL

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1. Conjuntura Socioeconômica

Sumário

Participação do PIB de Pernambuco na Região Nordeste – 2010

Fonte: IBGE

Em 2010 o PIB de Pernambuco representou 18,76% do PIB da Região Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, cujo PIB correspondeu a 30,41% do PIB nordestino.

No referido ano o PIB pernambucano ocupou a décima posição no ranking nacional, ficando atrás dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Santa Catarina , Distrito Federal e Goiás, conforme ordem decrescente dos PIBs.

Maranhão; 8,92%Piauí; 4,35%

Ceará; 15,34%

Rio Grande do Norte; 6,37%

Paraíba; 6,29%Pernambuco;

18,76%Alagoas; 4,84%

Sergipe; 4,72%

Bahia; 30,41%

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1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Composição Setorial do Valor Adicionado Bruto de PE - 2010

Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM e IBGE

O Valor Adicionado Bruto-VAB corresponde ao PIB subtraído dos ‘impostos sobre produtos líquidos de subsídios’.

Em 2010 o setor de serviços era o principal componente do VAB estadual, tendo uma participação de 73,4% do seu total.

Agropecuária4.5%

Indústria22.1%

Serviços73.4%

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1. Conjuntura Socioeconômica

Sumário

Fonte: MDIC/SECEX

US$ Mil

Balança Comercial de Pernambuco (2002 a 2012)

A balança comercial de Pernambuco é historicamente deficitária, com as importações superando as exportações em todo o período retratado. Em 2012 o déficit da balança comercial foi da ordem de US$ 5,27 bilhões, ficando aproximadamente 21,7% superior ao déficit de 2011.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

1,000,000

2,000,000

3,000,000

4,000,000

5,000,000

6,000,000

7,000,000

Exportação Importação

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntur

a Socioeconô

mica

Sumário

Fonte: IBGE

Inflação (2002 a 2012)

Na série histórica retratada pelo gráfico o pico da inflação medida pelo IPCA ocorreu em 2002, apresentando taxas de 12,53% para o Brasil e 14,26% para a RMR.

Desde 2009 o IPCA da RMR vem aumentando, sendo que em 2012 o índice da RMR (6,79%) foi superior ao índice nacional (5,84%).

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120%2%4%6%8%

10%12%14%16%

Brasil RMR

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjunt

ura Socioecon

ômica

Sumário

Fonte: MTE/CAGED

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

Observa-se que desde 2004 a taxa de crescimento do emprego formal em Pernambuco tem sido superior à taxa nacional. A partir de 2010 as taxas de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil apresentaram declínio, chegando a 2012 com os menores valores da série histórica, a saber: Pernambuco – 3,71% (coincidiu com o ano de 2003), Nordeste – 3,06% e Brasil – 3,44%.

Fonte: MTE/CAGED

Variação do Emprego Formal (%)

Ano  Brasil Nordeste Pernambuco 2002 4,69 6,57 4,99 2003 3,83 4,32 3,71 2004 7,69 7,52 7,82 2005 6,21 7,64 7,30 2006 5,80 6,29 6,75 2007 6,88 6,87 7,43 2008 5,65 5,84 6,47 2009 4,38 7,21 6,76 2010 7,90 10,06 11,41 2011 5,60 6,08 8,04 2012 3,44 3,16 3,71

Evolução do Emprego Formal

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Brasil Nordeste Pernambuco

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntu

ra Socioecon

ômica

Sumário

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

Amapá

Roraim

a

Mato G

ross

oGoiá

s

Toca

ntins

Pará

Paraíba

Mato G

rosso

do Sul

Piauí

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Rondôn

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Amazona

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Alagoas

0.001.002.003.004.005.006.007.008.009.00

10.008.83

7.92

6.456.20 5.62

5.36 5.305.184.39 4.17 3.72 3.71 3.643.63 3.553.42 3.38 3.29 3.283.08 3.072.79 2.772.35 2.232.18

0.63

Variação do Emprego Formal por UF - 2012

%

Fonte: MTE/CAGED

Em 2012 as admissões superaram os desligamentos em todos os estados da Federação bem como no Distrito Federal. Pernambuco ocupou a 12a posição no ranking, ficando atrás dos estados de Amapá (8,83%), Roraima (7,92%), Mato Grosso (6,45%), Goiás (6,20%), Tocantins (5,62%), Pará (5,36%), Paraíba (5,30%), Mato Grosso do Sul (5,18%), Piauí (4,39%), Rio de Janeiro (4,17%) e Ceará (3,72%).

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1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

O IBGE e o DIEESE adotam critérios diferentes para medição do desemprego. O IBGE, para calcular a Taxa de Desocupação Total, utiliza o critério de desemprego aberto. O DIEESE, para calcular a Taxa de Desemprego Total, utiliza o critério de desemprego total, que engloba tanto desemprego aberto quanto o desemprego oculto.

A série histórica da Taxa de Desemprego Total (DIEESE) é decrescente em todo o período retratado. A Taxa de Desocupação Total (IBGE), embora apresente algumas oscilações, também aponta uma tendência de decréscimo. A primeira caiu de 23,2% em 2003 para 12,0% em 2012 e a segunda passou de 13,8% em 2003 para 6,0% em 2012.

Fonte: IBGE e DIEESE

Taxas de Desocupação Total (IBGE) e de DesempregoTotal (DIEESE) - RMR

6,0

12,0

6,58,79,99,3

12,014,613,213,8 12,7 13,5

23,2 23,1 22,3 21,319,7 19,6 19,2

16,2

0

5

10

15

20

25

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

IBGE DIEESE

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura Socioeconômica

Sumário

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

A Região Metropolitana de Salvador teve a maior taxa de desemprego em todo o período retratado. A segunda maior taxa no período, com exceção de 2002 e 2012, foi da Região Metropolitana do Recife.

Em todas as regiões metropolitanas pesquisadas a taxa de desemprego apresenta uma tendência de queda ao longo dos anos, sendo que São Paulo e Salvador apresentaram uma pequena elevação entre 2011 e 2012.

Fonte: DIEESE

Taxa de Desemprego Total - Regiões Metropolitanas e Distrito Federal 2002 a 2012

0

5

10

15

20

25

30

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Recife Belo Horizonte Distrito Federal Porto Alegre Salvador São Paulo

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura Socioeconômica

Sumário

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

Fonte: DIEESE

Amapá

Rio Gra

nde d

o Nort

e

Alagoas

Paraíba

Bahia

Pernam

buco

Sergipe

Rio de

Jane

iro

Amazon

as

Distrito

Fede

ral

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o Santo

Roraim

a

Mato G

rosso

Pará

São Paulo

Maran

hão

Toca

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Minas G

erais

Piauí

Ceará

Mato G

rosso

do Sul

Goiás

Paraná

Rio Gra

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Santa C

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a

Rondôn

ia0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0 12.9

9.6 9.3 9.1 9.1 8.6 8.4 8.2 7.9 7.8 7.7 7.4 7.3 7.2 7.06.3 6.0 6.0 5.8 5.2 4.8 4.8 4.6 4.6 4.0 3.5 3.2

Taxa de Desocupação por UF - 2011

%

A taxa de desocupação do estado de Pernambuco em 2011 foi de 8,6%, superando a da RMR no mesmo ano, que foi de 6,5%.

No ranking nacional, Pernambuco ocupou a sexta posição, antecedido pelo Amapá (12,9%), Rio Grande do Norte (9,6%), Alagoas (9,3%), Paraíba (9,1%) e Bahia (9,1%).

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1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

Fonte: IBGE

Rendimento Médio Real - 2003 a 2012 - Regiões Metropolitanas

Ano Total Recife Salvador Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

Porto Alegre

2003 1409,84 1007,61 1112,79 1238,06 1383,35 1591,76 1322,60

2004 1391,84 982,51 1090,01 1235,37 1367,34 1566,74 1330,93

2005 1413,19 1014,04 1110,38 1263,38 1396,85 1586,16 1314,74

2006 1469,09 1062,01 1170,50 1313,79 1435,04 1666,58 1358,60

2007 1515,98 1090,30 1200,38 1361,43 1518,24 1697,18 1416,00

2008 1567,44 1075,22 1280,86 1424,09 1597,83 1737,27 1451,67

2009 1617,19 1063,97 1325,00 1482,34 1649,40 1792,11 1517,72

2010 1677,88 1192,35 1384,46 1565,68 1764,27 1799,77 1617,47

2011 1723,43 1220,00 1456,18 1635,74 1851,04 1812,00 1659,61

2012 1793,96 1312,95 1496,89 1762,70 1868,51 1908,01 1701,54

Variação (%) 2012 - 2003 27,2 30,3 34,5 42,4 35,1 19,9 28,7

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura Socioeconôm

ica

Sumário

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

Houve um incremento no Rendimento Médio Real no período de 2003 a 2012 para todas as Regiões Metropolitanas pesquisadas pelo IBGE.

Fonte: IBGE

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120.00

500.00

1,000.00

1,500.00

2,000.00

2,500.00

Rendimento Médio Real - 2003 a 2012 - Regiões Metropolitanas

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre

R$

Page 24: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura Socioeconôm

ica

Sumário

Mercado de Trabalho: Emprego, Desemprego e Rendimento

Fonte: IBGE

Distrito

Federal

São Paulo

Santa Catarin

a

Rio de Janeiro

Mato G

ross

o do Sul

Paraná

Mato Gro

sso

Roraim

a

Rio Gra

nde do Sul

Espírit

o Santo

Goiás

Rondônia

Minas Gera

is

Amapá

Amazonas

Acre

Toca

ntins

Rio Gra

nde do Norte

Sergipe

Pará

Paraíba

Pernam

buco

Bahia

Ceará

Alagoas

Maranhão

Piauí0

500

1000

1500

2000

2500

30002643

1665 15781537 14831434 14341430 141613411335 1288 122811861165 1162 11221034 1002 992 991 945 937 881 814 813 745

Rendimento médio real por Unidade da Federação – 2011

R$

O rendimento médio real do estado de Pernambuco passou de R$ 828,00 em 2009 para R$.945,00 em 2011. Quando comparado com as demais unidades da federação, Pernambuco ocupou a 22a posição no ranking nacional.

Page 25: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Índice de Gini

Fonte: IBGE

Considerando que quanto maior o índice maior a desigualdade de renda, Pernambuco está bem posicionado no ranking nacional, com índice de 0,464, só estando mais desigual do que o Paraná (0,459) e Santa Catarina (0,436). Entretanto, vale ressaltar que o Brasil é um dos países com mais desigualdade no mundo.

Índice de Gini do rendimento mensal do trabalho - 2011

0,4360,4640,4650,4680,4690,4760,4870,4920,5030,5070,5280,5320,5450,584

0,4590,4650,4670,4680,4760,4760,4920,4990,5070,5230,5300,5340,550

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

Distrito

Federa

lPiau

í

Maranh

ãoBah

ia

Paraíba

Sergipe

Rio Gran

de do

Nor

te

Ceará

Pará

Toca

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Roraim

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Sul

Acre

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Rio Gran

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Sul

Mato G

rosso

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as

Amapá

São P

aulo

Alagoa

s

Rondô

nia

Góias

Pernam

buco

Paraná

Santa

Catarin

a

Page 26: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjunt

ura Socioecon

ômica

Sumário

Segurança Pública

Fonte: Anos 2007 a 2011: Anuário Brasileiro de Segurança Pública – 2012 Ano 2012: Informe Mensal da Conjuntura Criminal em Pernambuco, ano 5, nº 12

Ao longo dos anos o número de vítimas de CVLI em Pernambuco vem caindo, passando de 4.395 vítimas em 2007 para 3.321 vítimas em 2012.

Evolução dos Crimes Violentos Letais Intencionais - CVLI PERNAMBUCO

3.321

4.395 4.3763.875

3.3783.393

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Nº V

ítim

as

Page 27: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura Socioeconôm

ica

Sumário

Segurança Pública

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública – 2012

Quando comparadas as 23 unidades da federação que disponibilizaram os dados em questão para o ano de 2011, observa-se que Pernambuco ocupou a 5º pior posição no ranking, ficando atrás da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Crimes Violentos Letais Intencionais - 2011 - Por UF

0 0 0 0

4.684

2.399

708277

6

1.0261.4401.667

3.0363.378

4.1644.510

3.780 3.3282.768

1.878 1.618

1.125 1.015875

761 415450

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.5005.000

Acre

Rio Gran

de do

Nort

ePiau

í

Roraim

aBah

ia

São P

aulo

Rio de

Jane

iro

Minas G

erais

Pernam

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Paraná Pará

Ceará

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Sul

Paraíba

Espírit

o San

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Maranh

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Mato G

rosso

Santa

Catarin

a

Distrito

Federa

l

Sergipe

Mato G

rosso

do S

ul

Rondô

nia

Toca

ntins

Amapá

Nº V

ítim

as

Page 28: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntu

ra Socioecon

ômica

Sumário

Segurança Pública

Embora a Taxa de CVLI em Pernambuco venha caindo ao longo dos anos, passando de 51,2 em 2007 para 36,9 em 2012, ela é bem superior a taxa medida para o Brasil que foi de 23,6 tanto em 2007 quanto em 2011.

Fonte: Anos 2007 a 2011: Anuário Brasileiro de Segurança Pública – 2012 Ano 2012: Informe Mensal da Conjuntura Criminal em Pernambuco, ano 5, nº 12

Evolução da Taxa de Crimes Violentos Letais Intencionais - CVLIBRASIL - PERNAMBUCO

44,038,6 36,938,1

50,151,2

23,2 22,7 23,624,223,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pernambuco Brasil

Page 29: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntu

ra Socioeconô

mica

Sumário

Segurança Pública

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública – 2012

Quando comparadas as 21 unidades da federação que disponibilizaram as taxas de CVLI para o ano de 2011, observa-se que Pernambuco ocupou novamente a 5º pior posição no ranking, ficando atrás dos estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraíba e Pará.

Taxa de Criminalidade Violenta Letal e Intencional - 2011- Por UF

0 0 0 0 0 0

76,3

45,633,0 31,8 29,2

17,5

0,910,819,8

25,833,939,5

33,238,1

44,032,4 31,7 26,3

21,7 18,2 16,9

0102030405060708090

Acre

Minas G

erais

Rio Gran

de do

Nort

ePiau

í

Roraim

a

Santa

Catarin

a

Alagoa

s

Espírit

o San

to

Paraíba Pará

Pernam

buco

Sergipe

Bahia

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Ceará

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Paraná

Distrito

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l

Rondô

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Rio de

Jane

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Maranh

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Toca

ntins

Mato G

rosso

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ul

Rio Gran

de do

Sul

Goiás

São P

aulo

Amapá

Taxa

de

CVL

I

Page 30: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntur

a Socioeconô

mica

Sumário

Saneamento

Fonte: 2004 a 2009 e 2011 - IBGE, Síntese de Indicadores Sociais. 2010 - IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010.

Ao longo dos anos vem aumentando o número de domicílios pernambucanos ligados à rede geral de abastecimento de água, passando de 74,7% em 2004 para 82,4% em 2011.

% Domicílios de Pernambuco Ligados à Rede Geral de Abastecimento de Água

76,0

82,4

77,577,0

75,976,475,174,7

70,0

72,0

74,0

76,0

78,0

80,0

82,0

84,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%

Page 31: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura

Socioeconômica

Sumário

Saneamento

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011.

Em 2011 Pernambuco ocupou a 14a posição no ranking nacional de domicílios ligados à rede de abastecimento de água.

Percentual de domicílios ligados à rede de abastecimento de água por UF - 2011

95,989,6 87,5

85,8 85,6 83,982,3 81,5 79,7

74,467,3

50,6

41,4

86,7

47,953,0

68,7 78,0 80,382,182,4

84,385,786,587,187,9

95,7

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

São P

aulo

Distrito

Federa

l

Paraná

Sergipe

Rio Gran

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e

Mato G

rosso

do S

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Espírit

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Sul

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Goiás

Santa

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Pernam

buco Piau

í

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Paraíba

Mato G

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Ceará

Alagoa

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Maranh

ão

Amapá

Acre Pará

Rondô

nia

%

Page 32: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntura Socioeconômi

ca

Sumário

Saneamento

Fonte: 2004 a 2009 e 2011 - IBGE, Síntese de Indicadores Sociais. 2010 - IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010.

O percentual de domicílios pernambucanos ligados à rede coletora de esgoto é bem menor do que os ligados à rede geral de abastecimento de água.

Ocorreu um aumento no número de domicílios do estado ligados à rede de esgoto no período retratado, passando de 38,7% em 2004 para 50,7% em 2011.

% Domicílios de Pernambuco Ligados à Rede Coletora de Esgoto

50,743,7

39,642,4

54,0

41,540,638,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%

Page 33: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

1. Conjuntur

a Socioeconô

mica

Sumário

Saneamento

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011.

Em 2011 Pernambuco ocupou a 7a posição no ranking nacional de domicílios ligados à rede coletora de esgoto.

Percentual de domicílios ligados à rede de esgoto por UF em 2011

20,3 15,821,026,029,036,1

46,350,7

2,94,7 4,013,6 7,9

15,816,620,822,9

28,830,040,7

50,153,8

73,8

87,190,8

70,076,8

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

100,0

São P

aulo

Distrito

Federa

l

Minas G

erais

Espírit

o San

to

Rio de

Jane

iro

Paraná

Pernam

bucoPara

íbaBah

iaGoiá

s

Sergipe

Mato G

rosso

do S

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Amazon

as

Rio Gran

de do

Sul

Santa

Catarin

aAcre

Alagoa

s

Mato G

rosso

Maranh

ão

Toca

ntins

Rio Gran

de do

Nort

e

Roraim

aPará

Amapá

Piauí

Rondô

nia

%

Page 34: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

2. Gestão Administrativa

Sumário

Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado Pessoal permanente e temporário do Poder Executivo em 31.12.2012 Contratados temporários x servidores efetivos – em 31.12.2012 Evolução dos quantitativos de servidores efetivos e temporários -

2007/2012 Evolução dos quantitativos de servidores efetivos admitidos e

aposentados - 2007/2012 Cargos efetivos do Poder Executivo do Estado – em 31.12.2012 Quantitativo de cargos efetivos vagos nas Secretarias de Educação e

Defesa Social (Polícia Civil) Contratados temporários x Cargos efetivos vagos – em 31.12.2012 Cargos comissionados do Poder Executivo do Estado – em 31.12.212 Evolução do quantitativo de cargos comissionados do Poder Executivo

do Estado – 2003/2012

Page 35: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administra

tiva

Sumário

A. Administração Direta B. Administração Indireta

Órgãos: Entidades:

Governadoria do EstadoAgência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco – ARPE

Gabinete do Governador

Gabinete do Vice-Governador

Secretaria de Articulação Social e Regional

Secretaria de Administração

Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco – IRH-PEAgência Estadual de Tecnologia da Informação – ATIFundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco – FUNAPEPernambuco Participações e Investimentos S/A – PERPART

Secretaria de Ciência e Tecnologia

Distrito Estadual de Fernando de Noronha

Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia – FACEPE

Universidade de Pernambuco – UPE

Secretaria de Desenvolvimento Econômico Junta Comercial do Estado de Pernambuco – JUCEPE Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Pernambuco –

IPEM

Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado (1/4)

Quadro 1 - Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado de Pernambuco

Fonte: Lei Estadual 14.264/2011

Page 36: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão

Administrativa

Sumário

A. Administração Direta B. Administração Indireta

Órgãos: Entidades:

Secretaria de Desenvolvimento Econômico

Complexo Industrial e Portuário – SUAPEAgência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco S/A – AD-DIPER Porto Fluvial de Petrolina S/A Companhia Pernambucana de Gás – COPERGÁSPorto de Recife S.A.

Secretaria de Defesa Social

Secretaria de Educação

Secretaria da Fazenda

Secretaria de TransportesDepartamento de Estradas de Rodagem do Estado de Pernambuco – DER-PE

Secretaria de Planejamento e GestãoAgência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – CONDEPE/FIDEM.

Sec. de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

Secretaria de Saúde

Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco – HEMOPELaboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco – LAFEPE

Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado (2/4)

Quadro 1 - Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado de Pernambuco

Fonte: Lei Estadual 14.264/2011

Page 37: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrat

iva

Sumário

A. Administração Direta B. Administração Indireta

Órgãos: Entidades:

Secretaria de Agricultura e Reforma AgráriaInstituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco – ITERPEInstituto Agronômico de Pernambuco – IPA.

Secretaria das Cidades

Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN-PE Companhia Estadual de Habitação e Obras – CEHABCompanhia de Trens Metropolitanos de Pernambuco – COPERTRENSConsórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife – CTM

Secretaria de Recursos Hídricos e EnergéticosAgência Pernambucana de Águas e Clima – APACCompanhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA

Secretaria de TurismoEmpresa de Turismo de Pernambuco S/A – EMPETUR

Procuradoria Geral do Estado

Secretaria da Casa Civil Companhia Editora de Pernambuco – CEPE

Secretaria de CulturaFundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – FUNDARPE

Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado (3/4)

Quadro 1 - Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado de Pernambuco

Fonte: Lei Estadual 14.264/2011

Page 38: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administra

tiva

Sumário

A. Administração Direta B. Administração Indireta

Órgãos: Entidades:

Secretaria de Imprensa

Sec. do Trabalho Qualificação e Empreendedorismo Agência de Fomento do Estado de Pernambuco S/A

Secretaria dos Esportes

Secretaria da Mulher

Secretaria da Casa Militar

Secretaria da Controladoria Geral do Estado

Secretaria de Assessoria ao Governador

Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Secretaria da Criança e da Juventude Fundação de Atendimento Sócio-Educativo

Secretaria Extraordinária da Copa 2014

Secretaria do Governo

Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado (4/4)

Quadro 1 - Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Estado de Pernambuco

Fonte: Lei Estadual 14.264/2011

Page 39: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrat

iva

Sumário

Pessoal Permanente e Temporário do Poder Executivo em 31.12.2012

Tabela 1 - Quadro de Pessoal do Poder Executivo do Estado de Pernambuco - em 31.12.2012EFETIVOS 101.041COMISSIONADOS 3.169 Vínculo com administração pública 1.222 Poder Executivo do Estado de Pernambuco 1.108 Demais Poderes/Outras esferas 114 Sem vínculo com administração pública 1.947 CONTRADOS TEMPORÁRIOS 26.248 EMPREGADOS PÚBLICOS 7.353Fonte: Ofício SEPRI 144/2013, Anexo II/Ofício SEPRI 187/2013, Anexos I, III e V, da Secretaria de

Administração do Estado de Pernambuco.

• A proporção entre o quantitativo de temporários (26.248) e o de quadro de efetivos (101.041) ao final de 2012 (26%) manteve-se constante em relação a 2011 (27%).

• O quantitativo de servidores efetivos em 2012 (101.041) apresentou diminuição de 2% em relação a 2011 (102.917), o que representa redução de 1.876 efetivos.

• O quantitativo de comissionados em 2012 (3.181) apresentou aumento de 4,7% em comparação a 2011 (3.027), havendo um acréscimo de 142 comissionados.

Page 40: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administra

tiva

Sumário

Fonte: Ofício SEPRI 187/2013 (Anexos I e II) da Secretaria de Administração do Estado de PE. Nota: O quantitativo de contratados temporários e de servidores efetivos dos demais órgãos e entidades do Poder

Executivo consta no Relatório de Prestação de Contas do Governador – Exercício 2012.

Contratados temporários x servidores efetivos – em 31.12.2012

Ao comparar o quantitativo de contratados temporários em relação ao quadro de servidores efetivos lotado no órgão/entidade de origem, destacaram-se as situações encontradas nos órgãos e entidades a seguir:

Órgão/Entidade:(I) Temporários (II) Efetivos

(lotados no órgão ou entidade de

origem)

(I/II)Proporção

Sec. de Ciência,Tecnologia e Meio Ambiente 32 3 10,7

Secretaria de Administração 904 456 1,98Secretaria de Educação 18.049 31.882 0,56

FUNASE 1.436 314 4,57

Tabela 2 – Contratados Temporários x Servidores Efetivos: órgãos e entidade com maior proporção - em 31.12.2012

Page 41: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrativa

Sumário

Evolução dos quantitativos de servidores efetivos e temporários do Poder Executivo do Estado – 2007/2012

Observa-se que o quantitativo de servidores efetivos do Poder Executivo manteve-se quase constante no período 2007/2012. Por outro lado, o quantitativo de contratados temporários quase triplicou, passando de 8.869 em 31.12.2007 para 26.248 em 31.12.2012, portanto, houve um aumento de 17.379 temporários em 5 anos.

Gráfico 1 – Evolução do Quantitativo de Servidores Efetivos e Temporários do Poder Executivo – 2007/2012

Fonte: Relatórios de Contas do Governo - Exercícios 2007/2012.Nota: Os dados estão posicionados em 31 de dezembro de cada exercício.

Poder Executivo do Estado de Pernambuco Evolução do Quantitativo de Efetivos e Temporários - 2007/2012

101.041102.917101.235 101.923 103.636 104.452

26.24827.68724.96526.410

13.8398.869

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Servidores Efetivos Contratados Temporários

Page 42: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrati

va

Sumário

Fonte: 1 Ofício SEPRI 190/2013 da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco. 2 Ofício 0234/2013 – GB/PR da Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de

Pernambuco – FUNAPE.

Evolução dos quantitativos de servidores efetivos admitidos e aposentados 2007/2012

• No período de 2007 a 2012, 20.632 servidores efetivos foram admitidos, através de concurso publico, enquanto 16.791 efetivos foram aposentados.

• Em 2012, o quantitativo de efetivos aposentados (3.402) superou o quantitativo de servidores admitidos (1.217).

Tabela 3 – Servidores efetivos admitidos e aposentados do Poder Executivo no período 2007/2012

Servidores Efetivos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 TOTAL

(I) Admitidos1 3.255 3.738 4.343 4.509 3.570 1.217 20.632

(II) Aposentados 2 2.136 2.206 2.723 3.093 3.231 3.402 16.791

Page 43: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administra

tiva

Sumário

Quantitativo de Cargos Efetivos do Poder Executivo - em 31.12.2012

• 133.755 criados

• 32.714 vagos*

Sec. da Controladoria Geral do Estado 57% dos cargos criados (182) estavam vagos (103).

Sec. de Defesa Social (Polícia Civil) 49% dos cargos criados (12.082) encontravam-se vagos (5.936).

Sec. de Defesa Social (Corpo de Bombeiros Militar) 41% dos cargos criados (12.082) estavam vagos (5.936).

Sec. de Planejamento e Gestão 40% dos cargos criados (285) estavam vagos (113).

Secretaria de Educação 28% dos cargos criados (46.947) estavam vagos (13.354).

Procuradoria Geral do Estado 29% dos cargos criados (285) estavam vagos (83).

ARPE 100% dos cargos criados estavam vagos (94).

JUCEPE 78% dos cargos criados (408) estavam vagos (122).

• 101.041 ocupados

Fonte: Ofício SEPRI 187/2013, Anexo I, da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco.Nota: * O quantitativo de cargos vagos das demais secretarias e entidades, consta Relatório de Prestação de Contas do Governador.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrati

va

Sumário

Fonte: Ofícios SEPRI 187/2013 e 224/2013, da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco. Notas: * Os contratados temporários para função de Técnico de Enfermagem corresponde ao cargo de Assistente em

Saúde (ensino médio), conforme art. 9º da Lei Complementar 84/2006 c/c art.2º da Lei 12.637/2004 alterada pela Lei 12.658/2004.

 ** Os contratados temporário para as funções de Enfermeiro, Fisioterapeuta, Assistentes Sociais e Psicólogos estão contempladas no cargo de Analista em Saúde (formação superior), conforme art. 9º da LC 84/2006 c/c art. 2º da Lei 12.637/2004 alterada pela lei 12.658/2004.os em 31.12.2012.

Contratados temporários x Cargos efetivos vagos – em 31.12.2012

Constatou-se que há contratados temporários em funções que existem cargos efetivos vagos nas Secretarias de Educação e Saúde, conforme demonstrado no quadro a seguir:

ÓRGÃO/ENTIDADETEMPORÁRIOS CARGOS EFETIVOS VAGOS

Quantitativo Função Quantitativo Nomenclatura

Secretaria de Saúde

1.249Téc. em

Enfermagem* 2.808 Assistente em Saúde

455 Enfermeiros**

802 Analista em Saúde114 Fisioterapeutas**

113 Assistente Social**

71 Psicólogos**

Secretaria de Educação 17.366 Professor 9.602 Professor

Quadro 2 – Contratados Temporários (por função) x Cargos Efetivos Vagos – em 31.12.2012

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administra

tiva

SumárioFonte: Ofício SEPRI 187, Anexo VI, da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco.

Quantitativo de cargos vagos nas Secretarias de Educação e Defesa Social (Polícia Civil)(1/2)

Tabela 4 - Quantitativo de cargos vagos nas Secretarias de Educação e Defesa Social (Polícia Civil) – em 31.12.2012

As Secretaria de Educação e Defesa Social (Polícia Civil) apresentam os maiores quantitativos de cargos vagos do Poder Executivo, respectivamente 13.354 vagos e 5.938 vagos. A tabela a seguir apresenta o quantitativo detalhado desses cargos em 31.12.2012.

ÓRGÃO CARGO QUANTITATIVO VAGO

Secretaria de Educação

Professor 9.602Assistente Adm. Educacional 1.333

Aux. de Serviços Adm. Educaional 1.276Técnico Educacional 1.136

Psicólogo Escolar 7Total: 13.354

Secretaria de Defesa Social(Polícia Civil de Pernambuco – PCPE)

Agente de Polícia 3.706Comissário de Polícia 688Perito Papiloscopista 385Escrivão de Polícia 343Delegado de Polícia 229

Auxiliar de Perito 147Médicos Legistas 142

Auxiliar de Legista 129Peritos Criminais 125

Operador de Telecomunicação 44Total: 5.938

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrativ

a

Sumário

Quantitativo de cargos vagos nas Secretarias de Educação e Defesa Social (Polícia Civil)(2/2)

Na Secretaria de Educação, existiam 9.602 cargos vagos de Professor, 1.333 de Assistente de Administração Educacional e 1.136 de Técnico Educacional, havendo concurso no prazo de validade para esses cargos até fevereiro de 2013.

Na Secretaria de Defesa Social (Polícia Civil), destaca-se a existência de 3.706 cargos vagos de Agente de Polícia, 688 vagos de Comissário de Polícia, 385 vagos de Perito Papiloscopista, 343 vagos de Escrivão, 229 vagos de Delegado de Polícia e 142 de Médicos Legistas.

Em relação ao cargo de Agente de Polícia existia concurso no prazo de validade até maio de 2013. Já os cargos de escrivão e médicos legistas o prazo de validade do concurso expirou em agosto de 2012.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrativa

Sumário

Cargos Comissionados do Poder Executivo do Estado em 31.12.2012 (1/2)

O total de 3.169 cargos comissionados do Poder Executivo, em 31.12.2012, foram providos assim:• 1.947 (61,44%) cargos por servidores sem vínculo com a administração pública;• 1.108 por servidores com vínculo com o Poder Executivo do Estado; • 114 por servidores com vínculo com demais Poderes ou outras esferas da administração pública.

Poder Executivo do Estado de Pernambuco Comissionados por vínculo

em 31.12.2012

38,56%

61,44%

Com vínculo (administração pública) Sem vínculo

Gráfico 2 – Percentual de comissionados por vínculo - em 31.12.2012

Fonte: Ofício SEPRI 144/2013, Anexo II da Secretaria de Administração.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administrativ

a

Sumário

Fonte: Ofício 145/2013 – SEPRI, Anexo I, da Secretaria de Administração.Nota: O quantitativo de cargos comissionados dos demais órgãos e entidades integrantes do Poder Executivo

encontra-se detalhado no Anexo I do capítulo Gestão Administrativa no Relatório de Prestação de Contas do Governador – Exercício 2012, disponível no site www.tce.pe.gov.br.

Do total de 3.169 cargos comissionados ocupados, a maior parte desses cargos concentrava-se na administração direta (2.659 cargos), destacando-se as Secretaria de Saúde (591 cargos) e de Educação (410 cargos), conforme ilustrado na tabela a seguir:

Poder Executivo: Quantitativo %I. Administração Direta 2.659 83,91% Secretaria de Saúde 591

18,65% Secretaria de Educação 410

12,94% Demais 1.350

52,32%II. Administração Indireta 510

16,09%Total: 3.169 100%

Cargos Comissionados do Poder Executivo do Estado em 31.12.2012(2/2)

Tabela 5 - Quantitativo de cargos comissionados ocupados do Poder Executivo - em 31.12.2012.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Administra

tiva

Sumário

Evolução do quantitativo de cargos comissionados do Poder Executivo do Estado em 31.12.2012

Observa-se que foram criados 2.220 cargos comissionados, no período de 2003 a 2012, o que representa um aumento de 168 %.

Gráfico 3 – Evolução do quantitativo de cargos comissionados criados do Poder Executivo - 2003/2012

Fonte: Lei Complementar Estadual 49/2003; Lei estadual 13.205/2007; Leis estaduais14.264/14.265/14.357/14.390/14.413/14.440/14.478/14.483/14.490/14.4911/14.521/14.522/14.524 e 14.525, publicadas em 2011; Lei 14.688/14.761/14.804/14.863 e 14.896, publicadas em 2012.

Poder ExecutivoEvolução do Quantitativo de Cargos Comissionados - 2003/2012

3.538

1.318

2.070

3.350

0

1.000

2.000

3.000

4.000

2003 2007 2011 2012

Fonte: Lei Complementar Estadual 49/2003; Lei estadual 13.205/2007; Leis estaduais 14.264/ 14.265/14.357/14.390/14.413/14.440/14.478/14.483/14.490/14.4911/14.521/14.522/14.524 e 14.525, publicadas em 2011; Lei 14.688/14.761/14.804/14.863 e 14.896, publicadas em 2012.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

3. Gestão

Orçamentária

Sumário

Balanço Orçamentário do Estado

Receitas Orçamentárias do Estado

Despesas Orçamentárias do Estado

Page 51: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Balanço Orçamentário 2012

Sumário

Gestão Orçamentár

ia

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS R$ 25,05 bilhões DESPESASORÇAMENTÁRIAS R$ 24,47 bilhões

O resultado da execução orçamentária foi superavitário. A receita executada foi inferior a despesa executada em R$ 577 milhões.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Receitas Previstas X Receitas Arrecadadas

Receitas Orçamentárias 2012

Sumário

• Receitas Correntes: tributos, receitas patrimoniais, de serviços, entre outras. Após as deduções, a arrecadação da receita corrente superou em 5,59% a previsão inicial.

• Receitas de Capital: operação de crédito, alienação de bens, entre outras. A realização das receitas de capital foi inferior a previsão em 62,89%.

2012Receita

(em R$ 1,00) Δ % realiz/prev.

Prevista RealizadaTotal Receita Corrente 25.764.532.700,00 24.406.317.143,91 -5,27

Deduções da Rec. Corrente (2.740.062.700,00) (2.498.880.164,04) -8,80Receita Corrente após deduções (1) 23.024.470.000,00 21.907.436.979,87 -4,85

Total Receita de Capital (2) 2.872.079.100,00 3.139.905.819,02 9,32Receita Total após Deduções (1) + (2) 25.896.549.100,00 25.047.342.798,89 -3,28

Gestão Orçamentária

Fonte: LOA 2012 e BGE 2012. Nota: As deduções da Receita Corrente referem-se aos recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB

Page 53: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Receitas Orçamentárias 2012

A receita arrecadada, após deduções, variou de R$.18.356.031.024,54 em 2008 para R$.25.954.929.187,12 em 2012, a preços constantes.

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 – Quadro 84

Gestão Orçame

ntária

Sumário

Evolução da Receita Arrecadada (2008-2012) Preços Constantes

25,9523,3223,17

20,3918,36

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

2008 2009 2010 2011 2012

Em

R$

bilh

ões

Page 54: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Receitas Orçamentárias 2012Quanto à evolução da receita arrecadada em termos percentuais, observa-se que ela vinha apresentando taxas de crescimento acima dos 0% desde 2008 até 2010, contudo houve uma queda nesta taxa de crescimento ao longo de 2011, ano em que o incremento da arrecadação correspondeu a apenas 0,67%. Em 2012 a arrecadação voltou a subir, apresentando taxas semelhantes ao período de 2008 a 2010.

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 - Quadro 84

Gestão Orçame

ntária

Sumário

11,07%

13,63%

0,67%

11,29%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012

Evolução da Receita Arrecadada (2008-2012) em Termos Percentuais

Page 55: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

O gráfico a seguir ilustra a evolução da receita por categorias econômicas (receita corrente e receita de capital) no período de 2008 a 2012.Verifica-se que o crescimento das receitas correntes foi de 22,83% no período, passando de R$ 19.533.262.178,51 em 2008 para R$ 25.312.101.720,99 em 2012, enquanto que as receitas de capital cresceram 78,25% no período, passando de R$.703.210.023,35 em 2008 para R$ 3.232.681.955,54 em 2012.

Receitas Orçamentárias 2012

Sumário

Gestão Orçamentária

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 - Quadro 84

Evolução das Receitas por Categoria Econômica - 2008 a 2012Preços Constantes

25,3124,7722,85

20,4119,53

3,231,15

2,672,100,700,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

2008 2009 2010 2011 2012

Em R

$ bi

lhõe

s

Receita Corrente Receita de Capital

Page 56: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Principais Receitas Arrecadadas em 2012

Sumário Fonte: Balanço Geral do Estado 2012, Quadro 19.

Gestão Orçamentária

Em R$ 1,00Discriminação Tesouro Outras Fontes Todas as fontes %/ total

RECEITAS CORRENTES (excluídas as. recebidas do FUNDEB e de operações intraorçamentárias) 17.093.754.004,32 2.895.206.677,08 19.988.960.681,40 86,68

Tributárias 11.873.135.057,09 267.792.331,31 12.140.927.388,40 52,64

Destaque pra ICMS 10.468.337.033,98 3.611.604,82 10.471.948.638,80 45,41

Contribuições 21.267.299,55 862.668.888,48 883.936.188,03 3,83Patrimonial 207.902.926,84 43.913.496,05 251.816.422,89 1,09Agropecuária - 2.036.830,38 2.036.830,38 0,01Industrial - 1.030.421,99 1.030.421,99 0,00Serviços 12.301.055,17 122.585.364,94 134.886.420,11 0,58Transf. Correntes (excluídas as. recebidas do FUNDEB) 4.679.885.866,06 1.533.824.926,17 6.213.710.792,23 26,94 Transferências da União 4.566.590.552,96 1.167.141.836,43 5.733.732.389,39 24,86 Destaque para o FPE 4.275.060.811,69 - 4.275.060.811,69 18,54Outras Receitas Correntes 299.261.799,61 61.354.417,76 360.616.217,37 1,56RECEITAS DE CAPITAL 2.902.387.979,79 170.562.186,88 3.072.950.166,67 13,32Operações de Crédito 2.309.991.730,61 - 2.309.991.730,61 10,02Alienações de Bens 6.596.152,00 213.317,77 6.809.469,77 0,03Amortização Empréstimos./Financiamentos - 102.183,47 102.183,47 0,00Transferências de Capital 575.482.664,76 170.245.419,53 745.728.084,29 3,23

Outras Receitas de Capital 10.317.432,42 1.266,11 10.318.698,53 0,04

Receita total arrecadada (excluída as recebidas do FUNDEB e de operações intraorçamentárias) 19.996.141.984,11 3.065.768.863,96 23.061.910.848,07 100,00

Efeito FUNDEB (transf. recebidas - contas redutoras) (709.781.983,21) - (709.781.983,21) Total das receitas c/ o efeito das contas redutoras do FUNDEB 19.286.360.000,90 3.065.768.863,96 22.352.128.864,86

Page 57: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Orçamentária

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 - Quadro 84

As receitas arrecadadas pelo Estado relativas ao ICMS e o FPE (receita de transferência da União), somadas, representam 63,95% da receita total (excluídas as recebidas do FUNDEB).

A receita arrecadada de ICMS apresentou um crescimento real de 38,56% no período de 2008 a 2012, enquanto que a receita do FPE obteve um crescimento real de 6,86% no mesmo período.

Sumário

Receitas Orçamentárias 2012

Evolução das receitas de ICMS e FPE - 2008 a 2012 Preços Constantes

10,8510,689,86

8,457,83

4,444,554,013,934,16

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

2008 2009 2010 2011 2012

Em

R$

bilh

ões

ICMS FPE

Page 58: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Orçamentária

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 - Quadro 84 Sumário

Receitas Orçamentárias 2012

Em 2012 as Receitas de Capital representaram 13,32% da receita total (excluídas as recebidas do FUNDEB). Dentre elas, a mais representativa foi a receita proveniente de Operações de Crédito (R$ 2.309.991.730,61).

As Operações de Crédito apresentaram uma forte elevação de 2008 para 2009, com percentual de crescimento de 421,70% e tiveram queda no período subseqüente (2009/2010) de 44,14% e de 28,16% no período de 2010/2011 voltando a crescer entre 2011 e 2012, com percentual de 321,74%.

As Transferências de Capital e as Outras Receitas de Capital apresentaram forte alta entre 2009 e 2010 com taxas de crescimento de 134,83% e 259,78%, respectivamente, e tiveram uma queda no período subsequente (2010/2011) de 44,89% e 98,93% respectivamente voltando a crescer entre 2011 e 2012, com percentual de 33,28% e 797,31 respectivamente.

A seguir, segue gráfico demonstrando a evolução dessas receitas no período de 2008 a 2012 em valores constantes.

Page 59: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Orçamentária

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 - Quadro 84

Sumário

Receitas Orçamentárias 2012

Principais Receitas de Capital (2008-2012) Preços Constantes

0,00

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

2008 2009 2010 2011 2012

Em

R$

bilh

ões Operações de Crédito

Transferências de Capital(Convênios e Outras)

Outras Receitas de Capital

Page 60: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

A despesa total foi de R$ 24,47 bilhões, incluindo as despesas empenhadas mas não pagas no exercício:

Restos a Pagar/Despesa Total = 3,04%

Despesas Orçamentárias 2012

Sumário

• Restos a Pagar Processados = R$ 743,76 milhões (serviço prestado ou bem entregue, mas não pago em 2011)

• Restos a Pagar Não Processados = R$ 644,92 mil (serviço ainda não prestado ou bem ainda não entregue em 2011)

Gestão Orçamentária

Importante registrar que a despesa total não inclui o chamado “Efeito FUNDEB” que representa o resultado líquido entre as transferências recebidas, incluindo a complementação da União, e as enviadas para a formação do fundo, no caso de Pernambuco, negativo, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Receita Valor (A) Transferências recebidas do FUNDEB 1.564.096.545,10

(B) FUNDEB Dedução sobre a receita tributária (1.636.517.860,29)

(C) FUNDEB Dedução sobre transferências correntes (862.362.303,75)

(D) FUNDEB Dedução de outras receitas correntes -

(E) Transferência adicional aos Municípios = (A)-(B)-(C)-(D) (934.783.618,94)

(F) Complementação da União ao FUNDEB 225.001.635,73

EFEITO FUNDEB = (E)+(F) (709.781.983,21)

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012, Quadro 02

Page 61: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Despesas Orçamentárias 2012

Sumário

Gestão Orçamentária

FUNÇÃO TOTAL EMPENHADO PARTICIPAÇÃOEncargos Especiais 4.969.745.410,79 20,31%Saúde 4.241.727.554,67 17,33%Educação 2.994.659.221,64 12,24%Previdência Social 3.065.032.186,54 12,53%Segurança Pública 2.262.562.779,39 9,25%Administração 1.179.367.006,30 4,82%Judiciária 1.034.276.698,26 4,23%Transporte 1.271.254.837,57 5,20%Saneamento 276.475.302,51 1,13%Legislativa 565.050.123,81 2,31%Direitos da Cidadania 832.916.517,40 3,40%

Agricultura 333.472.376,67 1,36%Demais funções 1.443.373.924,56 5,89%

TOTAL 24.469.913.940,11 100,00%

Despesa por Função de Governo Em R$ 1,00

71,66%da despesa

total

94,11%da

despesatotal

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012

Esta função agrega as despesas que não influem naquele momento no alcance dos resultados dos programas de governo. Engloba transferências constitucionais aos municípios, pagamento da dívida, contribuição patronal complementar, entre outras de menor valor.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Despesas Orçamentárias 2012

Sumário

Gestão Orçamentária

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012, Quadros 84 e 86

Em 2012, as despesas correntes somaram R$ 20,96 bilhões, enquanto as de capital foram de R$ 3,51 bilhões, em valores correntes.

No período entre 2008 e 2012, a taxa de crescimento da despesa corrente (37,26%) foi superior à da receita de corrente (29,58%). Com relação às de capital, a receita teve um crescimento bem superior, de 359,70%, ao da despesa, que foi de 82,43%.

Evolução das Receitas e Despesas por Categoria Econômica – 2008 a 2012 Valores Constantes

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

2008 2009 2010 2011 2012

Em

R$

bilh

ões

Receita Corrente Receita de Capital

Despesa Corrente Despesa de Capital

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Orçamentária

Sumário

Grupos de Despesa

O quadro a seguir demonstra, em valores correntes, as despesas realizadas por grupo de natureza nos cinco últimos exercícios. Os primeiros três grupos formam as despesas correntes, enquanto os últimos três referem-se a despesas de capital.

Grupo 2008 % 2009 % 2010 % 2011 % 2012 %

1 - Pessoal e Encargos Sociais 7.089,58 50,86 7.934,89 48,52 9.126,01 47,93 10.104,56 46,96 11.473,50 46,89

2 - Juros e Encargos da Dívida 257,33 1,85 250,59 1,53 275,08 1,44 311,76 1,45 368,04 1,50

3 - Outras Desp. Correntes 5.026,44 36,06 5.761,87 35,23 6.917,51 36,33 8.235,75 38,28 9.118,53 37,27

4 - Investimentos 741,9 5,32 1.120,43 6,85 1.819,98 9,56 1.929,12 8,97 2.293,20 9,37

5 - Inversões Financeiras 342,54 2,46 766,32 4,69 558,76 2,93 529,41 2,46 681,70 2,79

6 - Amortização 480,33 3,45 521,27 3,19 341,22 1,79 405,12 1,88 534,96 2,19

Total 13.938,13 100 16.355,37 100 19.038,56 100 21.515,71 100 24.469,91 100

Despesas Orçamentárias 2012

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 – Quadro 85

Valores em R$ 1.000.000,00

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesas Correntes

Pessoal e Encargos Sociais – O montante despendido com esse grupo de despesa totalizou R$ 11.473.495.644,56.

Juros da Dívida – A participação dos juros da dívida pública na despesa total alcançando no exercício em análise 1,50%.

Outras Despesas Correntes – Dentre os gastos constantes desse grupo de despesa (R$ 9,19 bilhões) inserem-se as despesas com transferências, seja para outra esfera de governo, quanto para instituições privadas e para o exterior, bem como despesas com aplicações diretas que incluem gastos com diárias, material de consumo, contratação de serviços, dentre outros. As transferências representaram 42,07% do total do grupo 3 enquanto que as aplicações diretas representaram 57,93% desse total.

Despesas Orçamentárias 2012

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesas de Capital Amortização - As despesas com amortização, R$ 534,96 milhões, referem-se à:

• R$ 490,92 milhões à diminuição do estoque da dívida interna contratual e• R$ 44,03 milhões à diminuição do estoque da dívida externa contratual.

Inversões Financeiras – A despesa classificada neste grupo alcançou, em 2012, o montante de R$ 681,70. Cerca de 96,48% destes recursos foram destinados à constituição ou aumento de capital das seguintes empresas: Compesa, Suape, Perpart, AGEFEPE, Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM) e Porto do Recife.

Investimentos - O volume de investimentos realizados em 2012, constantes do orçamento fiscal, foi da ordem de R$ 2,29 bilhões.

Despesas Orçamentárias 2012

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesas por Modalidade de Aplicação de Recursos

Despesas Orçamentárias 2012

A modalidade de aplicação de recursos é uma informação gerencial que identifica quem está aplicando os recursos públicos, se a própria administração, ou se ela repassou recursos para que outros realizassem. Em 2012, a despesa do governo de Pernambuco por modalidade de aplicação foi a seguinte: Aplicações Diretas - aproximadamente 72,41% (R$ 17,72 bilhões) dos recursos foram

aplicados diretamente pelo Estado, por meio de seus órgãos da administração direta e indireta em 2012;

Transferências à União - totalizaram R$ 124,02 milhões, o que representa apenas 0,51% do total aplicado;

Transferências a Municípios - totalizaram R$ 3,18 bilhões, representando12,99% do total aplicado. Esses recursos, na sua quase totalidade (R$ 2,93 bilhões), referem-se a transferências constitucionais e legais, portanto de caráter compulsório e que estão detalhados mais adiante neste capítulo.

Transferências a entidades privadas, que se referem a repasses de recursos do orçamento do Estado para que a iniciativa privada realize atividades de interesse comum, totalizaram R$ 761,82 milhões, correspondendo a 3,11% do total das despesas do Estado;

Transferências ao exterior – corresponderam ao valor R$ 2,43 milhões, representando 0,01% do total da despesa empenhada;

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesas de Exercícios Anteriores - DEA

Despesas Orçamentárias 2012

DEA ValorPessoal e Encargos Sociais 157.797.369,98Outras Despesas Correntes 449.766.438,75Investimentos 120.383.542,65

TOTAL 727.947.351,38Fonte: e-Fisco 2012

Em 2012, as Despesas de Exercícios Anteriores - DEAs somaram R$.727.947.351,38, assim distribuídas:

em R$ 1,00

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

Gestão Orçamentária

Fonte: e-Fisco

Destaca-se que, por definição da Lei 4.320/64, as despesas de exercícios anteriores são as que não foram processadas na época própria, Restos a Pagar com prescrição interrompida e compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício. Ao longo dos últimos cinco anos, a participação da DEA na despesa total se comportou conforme demonstrado no gráfico a seguir:

Despesas Orçamentárias 2012

Despesas de Exercícios Anteriores - DEA

Participação DEA na Despesa Total do Exercício

2,97%3,07%

2,21%2,19%

1,65%

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

3,50%

2008 2009 2010 2011 2012

Page 69: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

4. Gestão Financeira e Patrimonial

Sumário

Balanço Financeiro

Resultado Financeiro do Exercício

Balanço Patrimonial

Restos a Pagar

Dívida Ativa

Provisão para Perdas de Dívida Ativa Dívida Fundada

Page 70: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Financeir

a

Sumário

Balanço Financeiro Consolidado – Resumo - Exercício 2012 Em R$ 1.000,00

Receita DespesaReceita Orçamentária 25.047.342,80 Despesa Orçamentária 24.469.913,94

Receita Extra-Orçamentária 16.924.174,35 Desp. Extra-Orçamentária 16.918.795,99

Saldo do Exercício Anterior 2.464.418,76Saldo para o Exercício Seguinte 3.047.225,97

Total 44.435.935,91 Total 44.435.935,91

 

O Balanço Financeiro de 2012 demonstra que o saldo de disponibilidades financeiras subiu de R$ 2,46 bi para R$ 3,05 bi entre 01 de janeiro e 31 de dezembro daquele ano.

Balanço Financeiro em 31.12.2012

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 (Quadro 12 ) - Balanço Financeiro Consolidado

Page 71: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

O resultado financeiro superavitário do exercício (R$ 582 milhões) foi quase que exclusivamente formado pelo resultados orçamentário (de R$ 576 milhões)

O resultado orçamentário, que só engloba receitas e despesas próprias, tendo sido positivo, aponta que a arrecadação do estado teve volume maior do que as despesas empenhadas no exercício.

O resultado extraorçamentário, indica, por sua vez, a diferença entre ingressos de recursos de terceiros e as respectivas saídas, tendo sido, em 2012 praticamente nula essa diferença.

Resultado Orçamentário (R$ 571 milhões; positivo); Resultado Extraorçamentário (R$ 6,6 milhões; positivo);

Resultado Financeiro do Exercício

Gestão Financei

ra

Sumário

Page 72: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

em R$ 1.000,00

Ativo PassivoAtivo Financeiro 3.308.822,70 Passivo Financeiro 1.574.275,34

Ativo Permanente 22.425.129,13 Passivo Permanente 48.425.189,32Ativo Real (I) 25.733.951,83 Soma Passivo Real (II) 49.999.464,67

Passivo Real a Descoberto (I - II): 24.265.512,83

• O Balanço Patrimonial indica que em 31/12/2012 havia excessos de obrigações sobre o conjunto de bens e direitos contabilizados pelo Estado em cerca de R$ 24,2 bi (passivo real a descoberto).

Gestão Patrimo

nialBalanço Patrimonial

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 (Quadro 13) – Balanço Patrimonial Consolidado

• No Ativo Financeiro, as disponibilidades financeiras aparecem como item contábil mais representativo. Já no Ativo Permanente, o item prevalente é de créditos realizáveis de Dívida Ativa. Todavia, este valor se mostra superdimensionado, pois o estado contabiliza provisão para créditos de improvável recebimento em montante pouco significativo (ou seja, boa parte do total registrado como Dívida Ativa o estado não deverá realizar).• Deve-se ressaltar sempre que, segundo as atuais normas da Contabilidade Pública, a contabilização dos bens de uso comum do povo (praças, rodovias etc) será obrigatória já a partir do encerramento do exercício de 2013, o que, quando implementado, deverá proporcionar elevação gradual no Ativo Real. Sumário

Balanço Patrimonial Consolidado – Resumo - Exercício 2012

Page 73: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

O componente que mais interfere para o patrimônio líquido encontrar-se negativo consiste nas provisões (obrigações) previdenciárias, no valor de R$ 38,85 bilhões, o qual sozinho representa 77,7% do total das obrigações do estado. Este componente sofreu elevação em relação ao ano anterior em percentual superior ao da variação inflacionária do período.

O outro componente passivo de grande representatividade é a Dívida Fundada do estado, a qual teve elevação, no exercício, de 34,87%, tendo saltado de R$ 6,28 bilhões para R$ 8,47 bilhões no exercício. Tal dívida, que ilustra o saldo devedor do estado em contratos de financiamento junto a agentes financeiros nacionais (dívida interna) e internacionais (dívida externa), continuou registrando curva de crescimento significativo em decorrência, principalmente, da efetivação de novos contratos de financiamento celebrados no exercício. O total captado junto a terceiros somou R$ 2,3 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão concentrado em apenas 3 novos contratos.

Juntos – Provisões Previdenciárias e Dívida Fundada Interna – somam 94,6% de todo o passivo estadual.

Balanço Patrimonial (continuação)

Gestão Patrimoni

al

Sumário

Page 74: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Os Restos a Pagar – sobretudo os Processados – representam um “contas a pagar” da iniciativa privada nas Contas Públicas, medido ao final de cada exercício.

O saldo de Restos a Pagar ao final de 2012 somou R$ 767,78 milhões, dos quais a parcela de R$ 23,37 milhões adveio de exercícios anteriores a 2012.

O total de R$ 767 milhões inscrito ao final de 2012, com origem no próprio exercício, representou 3,04% de toda a despesa executada no exercício (no ano anterior esse percentual havia alcançado 3,6%). O acompanhamento deste percentual pode ser admitido como reflexo da atuação deste “contas a pagar” do poder público, que será tão mais eficiente quanto mais se aproximar de zero ao final de cada exercício.

Restos a Pagar

Gestão Patrimoni

al

Sumário

Page 75: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Dívida Ativa

Gestão Patrimon

ial

Sumário

Dentre os ativos contabilizados (bens + direitos), os créditos realizáveis apresentam-se no Balanço Patrimonial como mais representativos do que aqueles já sob poder do estado (como disponibilidades financeiras e bens imobilizados).

O item de maior valor contábil é o da Dívida Ativa, mensurada em R$ 11,03 bilhões. Este valor contempla parcela significativa de créditos antigos, sem ações judiciais, para os quais não foi calculada provisão para liquidações duvidosas/improváveis que aproximasse este total à parcela efetivamente sujeita à realização pelo Estado.

Somente em 2012 foram inscritos R$ 863 milhões na Dívida Ativa. Por sua vez, os recebimentos no exercício somaram R$ 80 milhões, que perfaz um percentual de 0,76% quando confrontado com o estoque total inicial no exercício de R$ 10,5 bilhões.

Page 76: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

EXERCÍCIO RECEBIMENTOSALDO INICIAL DO EXERCÍCIO %

2008 74.649.471,50 8.939.654.337,92 0,84%2009 123.184.824,50 9.423.399.436,42 1,31%2010 68.150.236,69 10.229.155.159,75 0,67%

2011 115.610.497,64 10.479.547.140,24 1,10%

2012 80.334.747,01 10.504.391.681,16 0,76%

Saldo Final do Exercício de 2012 11.027.602.681,95

Dívida Ativa

O quadro abaixo demonstra que nos últimos quatro anos o recebimento da Dívida Ativa vem se mantendo num percentual pouco acima ou pouco abaixo de 1% do saldo inicial de cada exercício.

Gestão Patrimoni

al

Recebimento X Estoque da Dívida Ativa em R$ 1,00

Sumário

Fonte: Balanços Patrimoniais - exercícios 2008 a 2012

Page 77: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Provisão para Perdas de Dívida Ativa

Gestão Patrimo

nial

Sumário

Conforme boa parte dos valores registrados na dívida ativa não tenham perspectivas concretas, de fato, de se efetivarem como recursos para o ente público, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), passou a exigir a regular constituição da provisão para créditos inscritos em dívida ativa de recebimento incerto.

A distância entre valores inscritos em Dívida Ativa (créditos a receber) e os que efetivamente são realizados é o que deveria dimensionar a provisão de crédito de liquidação improvável.

Demonstramos a seguir o valor que, se fosse aplicada metodologia sugerida pela STN, poderia ser tomado como provisão para perdas da Dívida Ativa do Estado de Pernambuco, para o exercício de 2012.

Page 78: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

EXERCÍCIO

(I)

RECEBIMENTOS NO ANO

(II)=I /12

MÉDIA MENSAL DERECEBIMENTOS

(III)

SALDO INSCRITO NO

ANO

(IV)=III /12

MÉDIA MENSAL SALDO INSCRITO

(V)=II / IV

% MÉDIA PONDERADA DE RECEBIMENTO

2009 123.184.824,50 10.265.402,04 704.171.933,99 58.680.994,50 17,49%

2010 68.150.236,69 5.679.186,39 306.738.813,90 25.561.567,83 22,22%

2011 80.334.747,01 6.694.562,25 863.774.272,38 71.981.189,37 9,30%

MÉDIA ARITMÉTICA % RECEBIMENTO (3ANOS) (I) 14,49%

Gestão Patrimonia

l

Sumário

PROVISÃO PARA PERDAS DA DÍVIDA ATIVA [100% - (I)] 85,51%

PROVISÃO PARA PERDAS DÍVIDA ATIVA 2012 9.428.974.598,12

Provisão para Perdas de Dívida Ativa

Page 79: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Gestão Patrimon

ial

Sumário

Dívida Consolidada (Dívida Fundada)

Discriminação da Dívida

Saldo em 31/12/2011

Movimentações em 2012Saldo em 31/12/2012Captações Atual. Monetárias

LíquidasVar. Cambial

Líquida Amortizações Outros Ajustes

Contratual 6.280.868.091,88 2.309.991.730,61 224.263.821,84 145.131.464,74 (528.664.007,80) 38.483.938,74 8.469.893.040,01

Interna (Longo Prazo + Curto Prazo)

5.735.293.631,62 1.249.585.554,44 224.263.821,84 21.977.228,82 (484.629.525,48) 38.250.106,87 6.784.740.818,11

Externa 545.392.460,26 1.060.406.176,17 0,00 123.154.235,92 (44.034.482,32) 233.831,87 1.685.152.221,90

A Dívida Fundada do Estado ao final de 2012 somava R$ 8,47 bilhões, sendo R$ 6,78 bilhões de origem interna (junto a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNB e BNDES) e outros R$ 1,68 bilhão junto a credores externos (BID e BIRD, principalmente). O total da Dívida Fundada no início do ano era de R$.6,28 bilhões.

Page 80: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Dívida Consolidada (Dívida Fundada)

Gestão Patrimoni

al

Sumário

A variação de R$ 2,19 bilhões se deveu, principalmente, ao volume de operações de crédito efetuadas no exercício (R$ 2,3 bilhões), sendo R$ 1,25 bilhão oriunda de contratos de financiamento externo e R$ 1,05 bilhão de financiamento interno.

Verificando-se apenas os saldos finais, a evolução do saldo da Dívida Fundada Externa (de R$ 545 milhões para R$ 1,68 bilhão em 2012) teve maior representatividade do que a verificada na Dívida Fundada Interna (de R$ 5,7 bilhões para R$ 6,7 bilhões).

As amortizações (que reduzem a dívida) de R$ 522 milhões efetuadas no exercício tiveram volume ligeiramente superior à soma das atualizações monetárias (que aumentam a dívida), variações cambiais da Dívida e outros ajustes.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS 8. Gestão

Fiscal

Sumário

Receita Corrente Líquida

Despesas com Pessoal

Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa do Poder Executivo

Endividamento

Resultado Primário e Primário

Page 82: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Receita Corrente Líquida

A Receita Corrente Líquida de 2012 (R$ 15,61 bi) representou 71,69% da receita corrente, tendo avançado 7,28% quando comparada aos R$ 14,55 bi de 2011. A evolução real, medida a preços constantes (ou seja, descontada a inflação do período, medida pelo IPC-a), foi de 1,36%.

Gestão Fiscal

Resumo do Demonstrativo da Receita Corrente Líquida Em R$ 1,00

Especificação Jan a dez 2012 (A) Jan a dez 2011 (B) % cresc. (A/B)

RECEITAS CORRENTES (I) 21.778.058.862,23 20.293.978.851,99 7,31Receitas Tributárias 12.140.927.388,40 11.157.926.519,91 8,81Receita de Contribuições 883.936.188,03 759.366.417,15 16,40Receita Patrimonial 251.816.422,89 309.950.268,37 -18,76Receita Agropecuária 2.036.830,38 1.929.484,76 5,56Receita Industrial 1.030.421,99 1.061.429,06 -2,92Receita de Serviços 134.886.420,11 104.251.453,81 29,39Transferências Correntes 8.002.808.973,06 7.555.071.842,23 5,93Outras Receitas Correntes 360.616.217,37 404.421.436,70 -10,83DEDUÇÕES (II) 6.165.392.656,03 5.740.773.439,70 7,40Transferências Constitucionais e Legais 2.969.882.568,32 2.785.419.017,84 6,62Contribs. do Plano de Seg. Soc. do Servidor 689.963.552,50 584.669.901,57 18,01Compensação Financeira entre R.Prev. 6.666.371,17 6.506.513,13 2,46Dedução de Receita p/ Formação FUNDEB 2.498.880.164,04 2.364.178.007,16 5,70RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (I - II) 15.612.666.206,20 14.553.205.412,29 7,28

Sumário

Fontes: Demonstrativo da Receita Corrente Líquida (2011 e 2012), quadro 41 do Balanço Geral do Estado.

Page 83: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Despesas com Pessoal

Comparativamente ao exercício anterior (2011), houve um aumento aproximado, em valores nominais, da ordem de R$ 1 bilhão (cerca de 13,7%), com um avanço ainda, em valores relativos, do percentual da despesa de pessoal sobre a Receita Corrente Líquida, vez que em 2011 o percentual de comprometimento era de 50,19% da RCL e ao final de 2012 culminou atingindo 53,21%.

Gestão Fiscal

ESPECIFICAÇÃO CONSOLIDADO

DESPESA BRUTA COM PESSOAL 11.431.675.957,20

Pessoal AtivoPessoal Inativo e PensionistasOutras Despesas Decorrrentes de Contratos de Terceirização

7.383.290.242,28

4.047.006.980,68 1.378.734,24

(-) DESPESA NÃO COMPUTADA 3.124.845.053,79

(-) Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão(-) Decorrentes de Decisões Judiciais(-) Despesas de Exercícios Anteriores(-) Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados

18.429.681,23 36.137.626,09

145.868.909,16 2.924.408.837,31

(=) DESPESA LÍQUIDA DE PESSOAL 8.306.830.903,41

Despesa com Pessoal – Consolidado dos PoderesPeríodo de Referência: Janeiro a Dezembro/2012 Em R$ 1,00

Sumário

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012, quadro 52, pág. 453

Page 84: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Receita Corrente Líquida (RCL) 15.612.666.206,20 Limites

Discriminação % s/ RCL Geral Prudencial

PODER LEGISLATIVO 403.976.211,51 2,59% 3,00% 2,85%

Assembléia Legislativa 218.107.987,10 1,40% 1,44% 1,37%

Tribunal de Contas do Estado 185.868.224,41 1,19% 1,56% 1,48%

PODER JUDICIÁRIO (TJPE) 641.013.737,39 4,11% 6,00% 5,70%

Ministério Público 207.597.154,15 1,33% 2,00% 1,90%

PODER EXECUTIVO 7.054.243.800,36 45,18% 49,00% 46,55%

TOTAL 8.306.830.903,41 53,21% 60,00% 57,00%

Os gastos com pessoal alcançaram os seguintes valores, por Poder:

O estado de Pernambuco cumpriu o limite definido pela Lei de Responsabilidade fiscal, tendo consumido, com despesas de pessoal, 53,21% da Receita Corrente Líquida (limite máximo é de 60%). Nenhum dos Poderes e órgãos acima ilustrados chegou a ultrapassar o limite percentual a eles aplicado com relação a gastos com pessoal.

Fonte: BGE 2012, Demonstrativo da Despesa com Pessoal, quadro 53.

Gestão FiscalDespesas com Pessoal – por Poder

Sumário

Page 85: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Gestão Fiscal

Sumário

O Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa insere-se no rol daqueles exigidos na Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 55, o qual objetiva dar transparência às disponibilidades financeiras de final de exercício e apurar, em meio a esta, a parcela comprometida para inscrição de Restos a Pagar de despesas não liquidadas, cálculo que indica montante caracterizável como disponibilidade financeira líquida (“suficiência financeira”).

Observa-se no Demonstrativo de Disponibilidades de Caixa que o Poder Executivo detinha uma disponibilidade financeira de R$ 2,87 bilhões ao final de 2012. Após verificados os comprometimentos imediatos (obrigações de curto prazo, no valor de R$ 1,51 bilhão), estaria dimensionada uma parcela de disponibilidade financeira líquida da ordem de R$ 1,36 bilhões, conforme ilustrado a seguir.

Demonstrativo da Disponibilidades de Caixa do Poder Executivo

Page 86: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Demonstrativo da Disponibilidades de Caixa - Poder Executivo

Gestão Fiscal

Sumário

LRF, Art.55, inciso III, alínea "a" - Anexo V Em R$ 1,00

Destinação de RecursosDisponibilidade de Caixa Bruta

Obrigações Financeiras

Disponibilidade de Caixa Líquida

Receita Vinculada à Educação 58.147.720,14 146.474.570,27 (88.326.850,13)

Recursos Ordinários (31.521.288,80) 64.101.359,76 (95.622.648,56)

Recursos do FUNDEB 89.669.008,94 82.373.210,51 7.295.798,43

Receita Vinculada à Saúde 153.066.617,03 93.772.251,34 59.294.365,69

Recursos Ordinários (6.843.074,49) 39.055.796,82 (45.898.871,31)

Recursos do SUS exclusivo Convênios 159.909.691,52 54.716.454,52 105.193.237,00

Recursos de Convênios a Fundo Perdido 1.110.640.014,13 26.268.038,25 1.084.371.975,88

Recursos de Operações de Crédito 594.213.916,19 84.430.402,68 509.783.513,51

Recursos do Salário-educação 39.203.357,80 28.814.896,36 10.388.461,44

Recursos da CIDE 29.268.776,47 16.805,12 29.251.971,35

Recursos extraorçamentários 671.346.661,25 671.346.661,25 0,00

Total dos Recursos Vinculados (I) 2.655.887.063,01 1.051.123.625,27 1.604.763.437,74 Recursos Ordinários e Demais Recursos não vinculados 217.155.798,13 458.124.872,49 (240.969.074,36)

Total dos Recursos Não Vinculados (II) 217.155.798,13 458.124.872,49 (240.969.074,36)Total III = (I + II): 2.873.042.861,14 1.509.248.497,76 1.363.794.363,38

Regime Próprio de Previdência dos Servidores 88.538.690,26 111.794.538,54 (23.255.848,28)Fonte: Balanço Geral do Estado de 2012, Quadro 60

Page 87: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Gestão Fiscal

Sumário

Observa-se na tabela anterior a existência de saldos líquidos negativos. Isso acontece quando, ao empenhar despesas, o Poder indica uma fonte de recurso sem que haja saldo correspondente na respectiva conta de controle (os saldo de cada fonte aumentam quando da arrecadação da receita, e sofrem redução quando do processamento da despesa). Ou seja, para que existam valores negativos na tabela acima, houve necessariamente o ato de empenhar indicando uma fonte de recursos que ali era insuficiente.

Os eventos de saldos negativos ilustrados anteriormente foram provenientes de fragilização de tal controle em unidades gestoras do Poder Executivo, administração direta e indireta, não tendo os demais órgãos e Poderes apresentado essa situação.

Das 42 fontes que continham saldos orçamentários, sete delas estavam com saldo invertido (negativo) ao final de 2012. A maior distorção ocorre na Unidade Gestora Secretaria da Fazenda (SEFAZ-DAFE), cujo saldo negativo era de R$ 1,63 bilhão na fonte 101, “recursos ordinários”.

Demonstrativo da Disponibilidades de Caixa do Poder Executivo

Page 88: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Os limites definidos em resolução pelo Senado Federal no que tange a financiamento/endividamento foram todos cumpridos em 2012. Houve, todavia, em relação à Dívida Consolidada Líquida (DCL/RCL) um avanço significativo, de 38,34% (ao final de 2011) para 45,75% (final de 2012). Isso se deveu ao crescimento, em maior escala, do volume de operações de crédito (R$ 517 milhões para R$ 2,3 bilhões) do que o da Receita Corrente Líquida (de R$ 14,5 bi para R$ 15,6 bi) no mesmo período. Em relação às garantias concedidas, não houve alteração significativa.

Gestão Fiscal

Sumário

Dívida: (em Reais) % Dívida/RCLLimites LRF/Res. Senado 43/2001

Dívida Consolidada Líquida 7.143.209.333,67 45,75% 200% da RCL

Operações de Crédito 2.309.991.730,61 14,80% 16% da RCL

Garantias 5.389.376,86 0,03% 22% da RCL

Antecipação de Receita Orçamentária – ARO Não houve 7% da RCL

Endividamento

Fonte: Relatório de Gestão Fiscal 3º quadrimestre 2012.

Page 89: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

O Resultado Primário do estado em 2012 (R$ 1,06 bilhões negativo) significou o não atendimento da meta fiscal fixada na LDO, que era de resultado positivo mínimo de R$ 173 milhões). Com relação ao Resultado Nominal, a meta consignada na LDO admitia um resultado negativo em até R$ 1,03 bilhão (elevação da Dívida Fiscal Líquida nesse montante), mas o resultado apurado, negativo em 1,56 bilhão, representou igualmente o não alcance da meta.

Gestão Fiscal

Dívida Fiscal Líquida

31/12/20115.579.515.352,85

31/12/20127.143.209.333,67

Resultado Nominal 2012 - 1.563.693.980,82 Meta fiscal fixado na LDO para 2012 -1.034.273.000,00

Resultados Primário e NominalResumo Primário Em R$ 1,00

Especificação Jan a dez de 2012 Receita Primária Total (A) 22.508.610.301,21

Despesa Primária Total (B) 23.566.917.327,84 Resultado Primário (A- B) - 1.058.307.026,63 Meta Fiscal da LDO 173.348.000,00

Resumo Nominal Em R$ 1,00

Sumário

Page 90: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS 6. Educação

Sumário

Fundamentos Legais

Números da Rede Estadual

Indicadores Educacionais

Verificação da Aplicação dos Recursos de Impostos Destinados à Educação

Aplicação dos Recursos na Educação Básica

Informações Adicionais da Educação

Page 91: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

LDBLei deDiretrizes e Bases da Educação

PNEPlanoNacionalDe Educação

PEEPlanoEstadual de Educação

CFConstituiçãoFederal

“Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

Fundamentos Legais

Educaçã

oLRELei de Responsabilidade Educacional de PE

Page 92: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

“Art. 10 – Os Estados incumbir-se-ão de:.......................................................................................................VI – assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio”

Educaçã

o

Define os níveis e modalidades de ensino:1. Educação Infantil;2. Ensino Fundamental;3. Ensino Médio;4. Ensino Superior;5. Educação de Jovens e Adultos;6. Educação Profissional; 7. Educação Especial.

Fundamentos Legais

Sumário

LDBLei deDiretrizese Bases da Educação

PNE Plano Nacionalde Educação

PEE Plano Estadual de Educação

CFConstituiçãoFederal

LRE Lei de Responsabilidade Educacional de PE

Page 93: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Números da Rede Estadual(1/2)

Ano 2012*

Estabelecimentos de Ensino = 1.089

Alunos matriculados = 751.042

Pessoal na Secretaria de Educação = 31.882 servidores efetivos lotados na SEE, 1.711 efetivos cedidos a outros órgãos/entidades, 18.049 contratados temporariamente, 2.644 à disposição da SEE e 410 cargos comissionados

GREs (Gerências Regionais) = 17

* Não inclui dados do Ensino Superior

Educação

Sumário

Page 94: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Fonte: Relatório Anual da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP.

Números da Rede Estadual(2/2)

Ao longo do período retratado ocorreu uma diminuição no total de matrículas na rede estadual, explicada em parte pelo processo de transferência das turmas de ensino fundamental, sob os cuidados da rede estadual , para a rede municipal de ensino.

MATRÍCULAS – REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO - 2007 a 2012

ETAPAS DE ENSINO 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Creche 227 264 230 304 284 327

Pré-Escolar 4.428 3.723 3.194 2.886 2.127 1.832

Ensino Fundamental 439.450 414.749 386.220 358.986 343.174 297.742

Ensino Médio 364.921 373.386 373.152 367.813 350.531 333.456

Educação de Jovens e Adultos - EJA 105.741 107.566 105.020 100.145 102.628 100.493

Educação Profissional 2.583 2.280 4.251 4.901 7.981 9.933

Educação Especial 5.755 5.393 4.594 4.174 3.892 7.259

TOTAL 923.105 907.361 876.661 839.209 810.617 751.042

Page 95: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais(1/21)

O Investimento Público Total em educação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) em relação ao PIB nacional vem aumentando nos últimos anos, passando de 4,68% em 2000 para 6,09% em 2011.

Fonte: MEC/Inep

Percentual do investimento público total em educação em relação ao PIB Brasil 2000 a 2011

6,095,815,725,495,124,954,544,494,614,774,794,68

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%

Page 96: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Indicadores Educacionais(2/21)

Criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira – Inep.

É calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no censo escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep (o Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios).

 O IDEB varia em uma escala de zero a dez.

A medição do IDEB é bienal.

Educação

Sumário

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB

Page 97: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(3/21)

IDEB 2011 - 4ª série/5º ano do Ensino Fundamental6,0

5,4 5,3 5,1 5,0 4,7 4,5 4,1 4,04,33,43,83,9

5,7 5,4 5,2 5,1 4,9 4,9 4,8 4,7 4,4 4,24,0 4,0 3,9 3,7

0,01,02,03,04,05,06,07,0

Min

as G

erai

s

San

ta C

atar

ina

Dis

trito

Fed

eral

São

Pau

lo

Goi

ás

Par

aná

Mat

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o

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Sul

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Pia

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anhã

oP

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Par

aíba

Am

apá

Ser

gipe

Bah

ia

Rio

Gra

nde

do N

orte

Ala

goas

Com relação à 4ª série/5º ano do ensino fundamental, a rede estadual de Pernambuco ocupou a 18ª posição no ranking nacional em 2011, com IDEB de 4,2. As respectivas notas do IDEB pernambucano para os anos anteriores foram 3,1 em 2005, 3,5 em 2007 e 3,9 em 2009.

Fonte: MEC/Inep

Page 98: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(4/21)

Em relação à 8ª série/9º ano do ensino fundamental, a rede estadual de Pernambuco ocupou a 20ª posição no ranking nacional em 2011, com IDEB de 3,3. As respectivas notas do IDEB pernambucano para os anos anteriores foram 2,4 em 2005, 2,5 em 2007 e 3,0 em 2009.

Fonte: MEC/Inep

IDEB 2011 - 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental4,7

4,3 4,2 4,0 3,93,7 3,6 3,5

3,23,5

2,52,92,9

4,4 4,34,0 3,9 3,9 3,8

3,7 3,6 3,6 3,53,3 3,1

2,9 2,9

0,0

1,0

2,0

4,0

5,0

San

ta C

atar

ina

Min

as G

erai

s

Mat

o G

ross

o

São

Pau

lo

Acr

e

Goi

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trito

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Sul

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Rio

de

Jane

iro Par

á

Bah

ia

Par

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Rio

Gra

nde

do N

orte

Ser

gipe

Ala

goas

3,0

Page 99: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(5/21)

No tocante à 3ª série do ensino médio, a rede estadual de Pernambuco ocupou a 16ª posição no ranking nacional em 2011, empatada com o Distrito Federal e Mato Grosso, com IDEB de 3,1.

As respectivas notas do IDEB pernambucano para os anos anteriores foram 2,7 em 2005, 2,7 em 2007 e 3,0 em 2009.

Fonte: MEC/Inep

IDEB 2011 - 3ª série do Ensino Médio4,0 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 3,0 3,03,1 2,62,82,9

3,9 3,7 3,5 3,5 3,4 3,4 3,3 3,3 3,1 3,1 3,0 2,9 2,9 2,8

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

San

ta C

atar

ina

São

Pau

lo

Min

as G

erai

s

Par

aná

Goi

ás

Mat

o G

ross

o do

Sul

Ror

aim

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Toca

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azon

as

Cea

Rio

Gra

nde

do S

ul Acr

e

Esp

írito

San

to

Ron

dôni

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Rio

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Jane

iro

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trito

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ross

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Mar

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o

Par

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gipe

Par

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Gra

nde

do N

orte

Ala

goas

Page 100: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Indicadores Educacionais(6/21)

O Estado de Pernambuco desenvolveu um indicador próprio para

aferir a qualidade da educação pública, a saber: o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco – IDEPE.

O cálculo do IDEPE considera, a exemplo do IDEB, dois critérios complementares: o fluxo escolar e o desempenho dos alunos da 4ª série/5º ano e 8ª série/9º ano do ensino fundamental (anos iniciais e finais) e do 3º ano do ensino médio nos exames do SAEPE em Língua Portuguesa e Matemática.

O IDEPE é aferido anualmente e varia em uma escala de zero a dez.

Educação

Sumário

Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco – IDEPE

Page 101: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(7/21)

O quadro a seguir demonstra a evolução do IDEPE no período de 2008 a 2012:

Observa-se que para os níveis de ensino avaliados (ensino fundamental – anos iniciais e finais - e ensino médio), o IDEPE, embora baixo, tendo em vista que varia na escala de zero a dez, vem crescendo ao longo dos anos.

IDEPE

Níveis de Ensino 2008 2009 2010 2011 2012

Ensino Fundamental - Anos Iniciais 3,7 3,8 4,0 4,4 4,4

Ensino Fundamental - Anos Finais 2,6 3,2 3,4 3,5 3,7

Ensino Médio 2,5 2,9 3,0 3,1 3,4

Fonte: Relatório Anual dos Indicadores Educacionais da Secretaria de Educação

Page 102: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(8/21)

Evolução do IDEPE no período de 2008 a 2012:

Fonte: Relatório Anual dos Indicadores Educacionais da Secretaria de Educação

Evolução do IDEPE

3,7 3,8 4,04,4 4,4

3,73,53,43,2

2,6 3,13,4

3,02,9

2,5

0,00,5

1,01,52,02,5

3,03,54,0

4,55,0

2008 2009 2010 2011 2012

Ensino Fundamental (anos iniciais) Ensino Fundamental (anos finais) Ensino Médio

Page 103: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(9/21)

A taxa de rendimento engloba as taxas de aprovação, de reprovação e de abandono.

A taxa de aprovação é a proporção de alunos aprovados em relação ao total de alunos matriculados em determinada série de determinado ano.

A taxa de reprovação é a proporção de alunos reprovados em relação ao total de alunos matriculados em determinada série de determinado ano.

A taxa de abandono é a proporção de alunos que abandonaram a escola em relação ao total de alunos matriculados em determinada série de determinado ano.

Page 104: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais(10/21)

Taxa de Aprovação – Ensino Fundamental

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

120.0

68.7 70,8 75.0 75.1 75.7 76.5 77.3 79,3 79.5 80,5 80.7 80.982.0 83.2 83.6 84.0 84,2 84.6 85.6 86.5 87,9 88,6 89,5 90.4 93,3 93,6

98,0

Taxa de Aprovação por Unidade da Federação - Ensino Fundamental - 2012 redes estaduais

%

A taxa de aprovação no Ensino Fundamental do estado de Pernambuco (80,7%), ano 2012, foi superior à média da rede estadual da Região Nordeste no referido ano (76,8%) e inferior à média nacional (86,7%).

Fonte: MEC/Inep

Page 105: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(11/21)

Taxa de Aprovação – Ensino Médio

Em relação ao Ensino Médio, a taxa de aprovação do estado de Pernambuco (81,7%), ano 2012, ficou abaixo apenas à do estado do Ceará. Ela também foi superior à média da rede estadual nordestina (75,7%) e à média da rede estadual nacional (76,4%).

0.010.020.030.040.050.060.070.080.090.0

64.765.6 67.1 67.7 68.0 69.0 70.4 71,1 71.5 71.8 72.1 72.172.4 73.6 73.9 74.4 74.8 76.9 77.178.7 79.3 80.6 80.8 81.4 81.4 81,7 81.8

Taxa de Aprovação por Unidade da Federação - Ensino Médio - 2012 redes estaduais

%

Fonte: MEC/Inep

Page 106: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(12/21)

Taxa de Reprovação – Ensino Fundamental

Mato G

rosso

São Pau

lo

Santa

Catarin

aAcre

Amazonas

Goiás

Minas G

erais

Ceará

Maranhão

Tocantin

s

Amapá

Paraíba

Espírit

o Santo

Rio Gran

de do Sul

Distrito

Federa

l

Roraima

Pernam

buco

Paraná

Piauí

Rondônia

Alagoas

Rio de Jan

eiro

Rio Gran

de do Norte Pará

Mato G

rosso do Sul

Sergipe

Bahia

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

0.8

4.8 5.4 6.6 6.7 7.2 7.810.7 11.2 11,3 11.9 13.3 13.6 13.813.9 14.114.5 14.5 15,2 16.1 16,2 16.5 17.317.9 18.1 18.3

20.3

Taxa de Reprovação por Unidade da Federação - Ensino Fundamental - 2012 redes estaduais

%

A taxa de reprovação no Ensino Fundamental do estado de Pernambuco (14,5%), ano 2012, foi inferior à média da rede estadual da Região Nordeste (15,9%) e superior à média da rede estadual do Brasil (10,0%)

Fonte: MEC/Inep

Page 107: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(13/21)

Taxa de Reprovação – Ensino Médio

Amazonas

Ceará

Piauí

Paraíba

Rio Gran

de do Norte

Alagoas

Pernam

bucoGoiás

Santa

Catarin

a

Sergipe

Acre

Maranhão

Bahia

Rondônia

Tocantin

s

Minas G

erais

Pará

São Pau

lo

Paraná

Amapá

Rio de Jan

eiro

Mato G

rosso do Sul

Rio Gran

de do Sul

Espírit

o Santo

Roraima

Mato G

rosso

Distrito

Federa

l0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

6.1 7.2 8.4 8.5 8.7 9.2 9.9 10.211.0 11.4 12.2 12.4 12.4 12.9 13.0 13.0 13.5 13.9 14.2 14.816.5 16.917.9

19.6 19.821.022.8

Taxa de Reprovação por Unidade da Federação - Ensino Médio - 2012 redes estaduais

%

A taxa de reprovação do estado de Pernambuco para o Ensino Médio (9,9%), ano 2012, foi inferior às taxas da Região Nordeste (10,2%) e do Brasil (13,1%).

Fonte: MEC/Inep

Page 108: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(14/21)

Taxa de Abandono – Ensino Fundamental

Mato G

rosso

Santa

Catarin

a

São Pau

lo

Rio Gran

de do Sul

Distrito

Federa

l

Tocantin

s

Espírit

o Santo

Minas G

erais

Acre

Maranhão

Rondônia

Paraná

Rio de Jan

eiro

Goiás

Amapá

Mato G

rosso do Sul

Pernam

buco

Roraima

Piauí

Amazonas

Ceará

Pará

Sergipe

Rio Gran

de do Norte

Bahia

Paraíba

Alagoas

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

16.0

1.2 1.3 1.6 1.6 1.9 2.2 2.4 2.7 3.0 3.2 3.4 3.5 4.2 4.2 4.5 4.6 4.8 5.0 5.3 5.4 6.1 6.4 6.77.6

8.910.2

15.1

Taxa de Abandono por Unidade da Federação - Ensino Fundamental - 2012 redes estaduais

%

Fonte: MEC/Inep

A taxa de abandono no Ensino Fundamental do estado de Pernambuco (4,8%), ano 2012, foi inferior à média nordestina (7,3%) e superior à média nacional (3,3%).

Page 109: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(15/21)

Taxa de Abandono – Ensino Médio

São Paulo

Paraná

Toca

ntins

Santa

Catarina

Pernam

buco

Goiás

Espírit

o San

to

Rio de

Janeir

o

Minas G

erais

Distrito

Fede

ralAcre

Ceará

Mato Gro

sso do

Sul

Rio Gra

nde d

o Sul

Amazona

s

Roraim

a

Rondôn

ia

Maran

hão

Mato Gro

sso

Bahia

Sergipe

Paraíba Pará Piau

í

Amapá

Rio Gra

nde d

o Nor

te

Alagoa

s0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

5.57.1 7.7 8.2 8.4 8.4 8.6 9.6 10.1 10.1 10.7 11.0 11.6 11.7 12.5 12.5 12.7 12.8 14.3 15.5 16.5 17.9 18.5 19.2 19.6 20.2

21.8

Taxa de Abandono por Unidade da Federação - Ensino Médio - 2012 redes estaduais

%

A taxa de abandono do Ensino Médio do estado de Pernambuco (8,4%), ano 2012, foi inferior à média da Região Nordeste (14,1%) e à média nacional (10,5%).

Fonte: MEC/Inep

Page 110: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(16/21)

Evolução das Taxas de Rendimento – 2007 a 2012

Fonte: MEC/Inep

Taxas de Rendimento - Pernambuco - 2007 a 2012 (Rede Estadual)

Ano

Taxas de Aprovação (%) Taxas de Reprovação (%) Taxas de Abandono (%)

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ensino Fundamental

Ensino Médio

2007 66,9 67,8 17,9 8,2 15,2 24,0

2008 68,6 70,4 19,3 9,3 12,1 20,3

2009 74,1 74,8 17,6 9,5 8,3 15,7

2010 79,1 78,5 14,8 8,8 6,1 12,7

2011 78,9 78,3 15,2 10,4 5,9 11,3

2012 80,7 81,7 14,5 9,9 4,8 8,4

Page 111: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(17/21)

Evolução das Taxas de Rendimento – 2007 a 2012

Fonte: MEC/Inep

Com relação ao Ensino Fundamental, Pernambuco apresentou uma tendência de crescimento da taxa de aprovação no período retratado e uma tendência de queda das taxas de reprovação e abandono.

Taxas de Rendimento - Pernambuco - Ensino Fundamental (Rede Estadual)

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono

Page 112: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(18/21)

Evolução das Taxas de Rendimento – 2007 a 2012

Fonte: MEC/Inep

Com relação ao Ensino Médio, a taxa de aprovação apresenta uma tendência de crescimento, a de reprovação oscila ao longo do período, evoluindo de 8,2% em 2007 para 9,9% em 2012 e a taxa de abandono tem uma queda representativa, passando de 24% em 2007 para 8,4% em 2012.

Taxas de Rendimento - Pernambuco - Ensino Médio(Rede Estadual)

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono

Page 113: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(19/21)

Taxa de Distorção Idade - Série – Ensino Fundamental

Fonte: MEC/Inep

São Paulo

Mato Gros

so

Santa

Catarin

a

Minas G

erais

Paraná

Distrito Fed

eral

Espírit

o San

to

Toca

ntins

Rio Grand

e do Sul

Acre

Roraim

a

Maran

hão

Goiás

Rondôn

ia

Amazona

s

Amapá

Mato Gro

sso d

o Sul

Ceará

Pernam

buco

Piauí

Paraíba

Rio Grand

e do Norte

Sergipe Pará

Rio de

Jane

iro

Alagoa

sBahia

0.05.0

10.015.020.025.030.035.040.045.050.0

9.413.7 14.0

20.2 21.8 22.2 24.026.0 26.2 26.4 27.728.6 30.2

31.7 32.1 32.4 34.5 34.9 37.3 37.6 40.1 40.2 42.2 42.8 45.3 47.3 47.4

Taxa de Distorção Idade-Série no Ensino Fundamental nas redes estaduais - ano 2012

%

Com relação ao Ensino Fundamental, Pernambuco tem a taxa de distorção idade-série superior a várias UFs, a saber: São Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal, Espírito Santo, Tocantins, Rio Grande do Sul, Acre, Roraima, Maranhão, Goiás, Rondônia, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul e Ceará.

Page 114: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(20/21)

Taxa de Distorção Idade-Série – Ensino Médio

Fonte: MEC/Inep

Taxa de Distorção Idade-Série no Ensino Médio nas redes estaduais por Região - ano 2012

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

%

BrasilNordeste

Na Região Nordeste apenas o Ceará e a Paraíba apresentaram taxas de distorção menores que Pernambuco em 2012.

Page 115: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Indicadores Educacionais(21/21)

Taxa de Distorção Idade-Série – Ensino Médio

Fonte: MEC/Inep

Evolução da Taxa de Distorção Idade-Série no Ensino Médio de PE Rede Estadual

30

40

50

60

70

80

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Brasil Nordeste Pernambuco

Em todo o período retratado, Pernambuco apresentou taxas de distorção maiores que as do Brasil e as da Região Nordeste para o Ensino Médio, com exceção do ano de 2012, em que a taxa do Nordeste superou a de Pernambuco.

Taxa de Distorção Idade-Série Ensino Médio Rede Estadual (%)

Ano Brasil Nordeste Pernambuco

2006 49,5 67,6 69,8

2007 46,6 63,9 67,0

2008 37,2 43,7 47,0

2009 38,1 48,9 53,3

2010 38,3 50,9 54,0

2011 36,5 48,2 49,1

2012 34,8 46,0 44,4

Page 116: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Educação

Sumário

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 e e-Fisco 2011 e 2012Nota: RPNP – Restos a Pagar Não Processados Valores empenhados mas não reconhecidos ainda pela administração.

Verificação da Aplicação dos Recursos de Impostos Destinados à Manutenção e ao Desenvolvimento do Ensino

Total das aplicações (Demonstrativo) R$ 3.657.126.952,90 (+) cancelamento de Restos a Pagar no exercício (demonstrativo) R$ 3.977.173,31(-) RPNP inscritos em 2012 R$ 233.461,50

(+) RPNP inscritos em anos anteriores e pagos em 2012 R$ 0,00

(-) Cancelamento de RPP inscritos em 2011 R$ 2.974.998,30

(-) Ações não relacionadas à manutenção e desenvolvimento do ensino R$ 3.750.735,85

Total aplicado (entendimento do TCE) R$ 3.654.144.930,56

Base de cálculo (TCE) R$

13.259.800.165,27

Total aplicado (entendimento do TCE) R$ 3.654.144.930,56

% de aplicações (TCE) 27,56%

27,42 > 25,00

Cumpriu o que

determina a Constituição

Page 117: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Aplicação de Recursos de Impostos na Educação Básica (infantil + fundamental + médio)

(1/2)

Educação

Sumário

Em 2012, os recursos do FUNDEB estadual (fonte 0109) disponíveis para aplicação alcançaram o montante de R$ 1.812.979.404,51, sendo R$ 1.802.529.795,40 provenientes de receitas orçamentárias do referido Fundo, R$ 8.237.423,27 de saldo financeiro do ano anterior, e R$ 2.212.185,84 de cancelamento de restos a pagar inscritos em anos anteriores.

De acordo com o Demonstrativo dos Recursos do FUNDEB apresentado no Balanço, o valor total aplicado foi de R$ 1.805.690.211,14. Entretanto, após ajustes decorrentes da exclusão de gastos indevidos ocorridos no Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no valor de R$ 2.303.828,79, foi considerado como aplicação o valor de R$1.803.386.382,35.

Page 118: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Aplicação de Recursos de Impostos na Educação Básica (infantil + fundamental + médio)

(2/2)

Educação

Sumário

Em relação à aplicação dos recursos do FUNDEB na

remuneração dos profissionais de magistério, de acordo com

dados do e-Fisco 2012, os valores classificados como

despesas com pessoal e encargos sociais financiados com

recursos do FUNDEB totalizaram R$ 1.261.310.463,63,

representando 69,97% do valor recebido pelo Fundo,

atendendo a exigência legal disposta no ADCT, artigo 60, inciso

XII, com redação dada pela EC 53, de19/12/06 e na Lei Federal

11.494, de 20/06/07, artigo 22.

Page 119: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Escolas de Referência em Ensino Médio – EREM(1/2)

Por meio da Lei Complementar Estadual nº 125/08 foi criado, no âmbito do Poder Executivo, o Programa de Educação Integral, vinculado à Secretaria de Educação, que tem por objetivo o desenvolvimento de políticas direcionadas à melhoria da qualidade do ensino médio e à qualificação profissional dos estudantes da rede pública de educação do estado de Pernambuco.

Segundo a referida lei, o Programa de Educação Integral será implantado e desenvolvido, em regime integral ou semi-integral, nas Escolas de Referência em Ensino Médio - EREM, unidades escolares da rede pública estadual de ensino.

Educação

Sumário

Page 120: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Escolas de Referência em Ensino Médio – EREM(2/2)

Como forma de incentivar as escolas a conseguirem um melhor desempenho escolar e consequente melhoria no IDEPE, o Estado de Pernambuco instituiu um bônus de desempenho (BDE) que consiste num “incentivo financeiro para os servidores das escolas que alcançaram a partir de 50% da meta estabelecida no Termo de Compromisso. O valor da bonificação varia de acordo com o percentual da meta atingido pela escola, levando em conta o salário base do servidor e o tempo de serviço na unidade”.

No quadro a seguir são apresentados os resultados do IDEPE das Escolas de Referência, no ano de 2012, agrupados por GRE’S.

Educação

Sumário

Page 121: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Fonte: Informações enviadas por meio magnético, Ofício 1035/2013-GAB/SEE-PE

Educação

Sumário

DEMONSTRATIVO DO IDEPE 2012 DAS ESCOLAS DE REFERÊNCIA DO ENSINO MÉDIO (EREM)

GREs Quant. Total

EREM

Quant. Atingiu 100 %

da meta

IDEPE Quant. não

Atingiu 100 %

da meta

IDEPE

Maior Nota

Menor Nota

Maior Nota

Menor Nota

GRE AGRESTE CENTRO NORTE 15 10 5,38 3,59 05 4,59 2,98GRE AGRESTE MERIDIONAL 19 13 5,13 3,38 06 3,44 2,93GRE LITORAL SUL 05 02 3,99 3,64 03 3,52 2,82GRE MATA CENTRO 09 06 5,39 3,90 03 4,71 2,88GRE MATA NORTE 16 13 5,30 3,45 03 4,67 2,77GRE MATA SUL 10 05 4,86 3,12 05 3,82 3,23GRE METROPOLITANA NORTE 17 08 5,07 3,85 09 3,73 2,42GRE METROPOLITANA SUL 19 11 4,64 3,13 08 4,43 2,62GRE RECIFE NORTE 19 14 5,25 3,46 05 4,64 2,29GRE RECIFE SUL 17 10 5,00 3,62 07 3,34 2,69GRE SERTÃO CENTRAL SALGUEIRO 08 06 5,64 3,86 02 4,02 3,63

GRE SERTÃO DO ALTO ALTO PAJEÚ 13 11 5,28 3,95 02 3,72 3,59

GRE SERTÃO DO ARARIPE 08 06 5,21 4,29 02 5,05 3,26GRE SERTÃO DO MOXOTÓ 11 09 5,12 3,98 02 3,42 3,27GRE SERTÃO DO SUBMÉDIO DO SÃO FRANCISCO

06 04 5,00 4,53 02 4,35 3,85

GRE SERTÃO MÉDIO SÃO FRANCISCO 11 09 5,05 3,78 02 3,52 3,33

GRE VALE DO CAPIBARIBE 13 10 4,72 3,72 03 3,55 3,17

Page 122: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Informações Adicionais da Educação(1/8)

Em 2012, foram gastos R$ 55.229.063,69 com merenda escolar. Esse valor contempla tanto a aquisição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos provenientes dos convênios inseridos no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, no valor de R$ 54.259.688,69, quanto à aquisição de alimentos adquiridos com recursos do convênio referente ao Programa Brasil Alfabetizado, no valor de R$ 969.375,00.

Verificou-se ainda que as despesas com serviço de mão de obra de merendeiras e encarregados pela preparação e entrega de merenda escolar aos estudantes da rede estadual de ensino totalizaram R$ 33.012.774,71.

Merenda Escolar

Sumário

Educação

Page 123: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

oInformações Adicionais da Educação(2/8)

Instalações Físicas

Conforme informações constantes no Relatório anual da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, o número total de estabelecimentos de ensino da rede estadual, em 2012, somavam 1.089 unidades.

Dentre os imóveis utilizados pela Secretaria de Educação, alguns são alugados, o que representou uma despesa no exercício de 2012 de cerca de R$ 6,75 milhões.

Com base nos dados do e-Fisco 2012, contatou-se que foi despendido pela Secretaria de Educação:

•R$ 1,67 milhões com aquisição de bens imóveis;

•R$ 49,67 milhões com reparo e manutenção desses imóveis;

•R$ 60,02 milhões com obras em andamento.

Sumário

Page 124: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o Pessoal na SEDUC

O quantitativo total de pessoal existente na Secretaria de Educação, ao final de 2012, é demonstrado no gráfico a seguir.

Sumário

Fonte: Ofícios enviados pela Secretaria de Administração de Pernambuco.Notas: 1 Refere-se a servidores efetivos lotados na SEDUC não incluídos os cedidos

à outros órgãos. 2 Refere-se a servidores de outros órgãos à disposição da SEDUC. 3 Inclui contratados dos programas Jovens e Adultos e Pro Jovem Urbano.

Quantitativo de Pessoal na Secretaria de Educação

EFETIVO¹ 31.882

CONTRATO TEMPORÁRIO³

18.049

COMISSIONADO 410

À DISPOSIÇÃO² 2.644

EMPREGADOS PÚBLICOS

5

Informações Adicionais da Educação(3/8)

Page 125: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

oInformações Adicionais da Educação(4/8)

Descentralização dos recursos

Visando otimizar a aplicação dos recursos destinados à

educação, o Governo tem buscado a sua descentralização por

meio de repasses financeiros tanto para as Gerências

Regionais de Educação – GREs quanto diretamente para as

escolas, conforme estabelece os decretos 20.416/98 e

20.246/97(com alterações trazidas pelo decreto 23.666/2001,

respectivamente.

Sumário

Page 126: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

SumárioFonte: e-Fisco

Descentralização dos recursos

Repasse as Gerências Regionais de Educação - Em 2012 foram repassados às 17 GREs R$ 28,97 milhões destinados aos seguintes gastos:

DESTINO DO REPASSE VALOR DO REPASSE R$

Material de Consumo 11.227.735,09Passagens e Despesas com Locomoção 7.152.775,99Serviços de Terceiros – Pessoa Física 7.224.757,18Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 3.244.292,90Premiações 104.000,00Diárias 16.742,60TOTAL 28.970.303,76

Informações Adicionais sobre Educação(5/8)

Page 127: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Repasse as Gerências Regionais de Educação - O gráfico a seguir apresenta a evolução dos repasses financeiros às GRE’s e o comportamento dos valores pendentes de prestação de contas nos últimos três anos.

Fonte: e-Fisco

Educação

Sumário

Informações Adicionais sobre Educação(6/8)

Descentralização dos recursos

REPASSE FINANCEIRO ÀS GREs E VALORES PENDENTES DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PERÍODO 2010 A 2012

28,97

23,7122,59 23,81

19,08 21,22

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2010 2011 2012

Milh

ões

VALOR REPASSADO VALOR PENDENTE PRESTAÇÃO CONTAS

Page 128: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Repasse Financeiro às Escolas - O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos transferidos às unidades escolares através de Suprimento de Fundo Institucional e o comportamento dos valores pendentes de prestação de contas nos últimos três anos.

Fonte: e- Fisco

Educação

Sumário

Informações Adicionais sobre Educação(7/8)

Descentralização dos recursos

SUPRIMENTO FUNDO INSTITUCIONAL E VALOR PENDENTE PRESTAÇÃO DE CONTAS

PERÍODO 2010 A 2012

36,47

30,4230,72

22,5318,66

21,76

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

2010 2011 2012

Milh

ões

VALOR REPASSADO VALOR PENDENTE PRESTAÇÃO CONTAS

Page 129: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Educaçã

o

Sumário

Fonte: e-Fisco

Informações Adicionais da Educação(8/8)

Repasse Financeiro às Escolas - Os recursos são transferidos às unidades escolares através de Suprimento de Fundo Institucional e nota de provisão de crédito orçamentário. Em 2012 foram repassados a título de suprimento de fundo institucional o montante de R$ 36,47 milhões destinados aos seguintes gastos:

DESTINO DO REPASSEVALOR DO REPASSE

R$

Material de Consumo 22.662.411,50Serviços de Terceiros – Pessoa Física 11.074130,01Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 2.729.808,00

TOTAL 36.466.349,51

Descentralização dos recursos

Page 130: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS 7. Saúde

Sumário

Diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS

Execução Orçamentária na função Saúde

Ações e Serviços de Saúde com recursos de impostos

Sistema Estadual de Saúde (GERES, hospitais e UPAs)

Estudo Comparativo de Efetividade

Page 131: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

Diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - participação da comunidade.

Sumário

Saúde

Page 132: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Execução Orçamentária na função Saúde

Em 2012, de acordo com o eFisco, do total das despesas empenhadas pelo estado, a parcela de R$ 4,24 bilhões foi contabilizada como vinculada à função Saúde (17,33% do total empenhado no exercício). As unidades orçamentárias que mais executaram despesas em Saúde foram o Fundo Estadual de Saúde (FES), Secretaria de Saúde (SES), Instituto de Recursos Humanos (IRH) e Universidade de Pernambuco (UPE) .

Fonte: Sistema e-Fisco 2012

Saúde

Sumário

Antes de visualizarmos os valores identificados como “total aplicado em ações e serviços de saúde”, exame requerido pela Constituição Federal, importante ilustrar algumas informações gerais sobre despesas do estado que atendem à classificação funcional e institucional da contabilidade aplicada ao setor público.

Despesa Empenhada na Função Saúde por UO

FES-PE60,03%

Sec. de Saúde21,93%

Outros0,41%

IRH-PE7,12%

UPE6,22%

HEMOPE2,26%

SDS2,03%

Page 133: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Execução Orçamentária na função Saúde

Os valores processados admitem classificação também segundo o grupo de despesas. Dos R$ 4,24 bilhões atribuídos à função saúde, R$ 1,25 bilhão foi contabilizado no grupo “Pessoal e Encargos”, tendo sido utilizado predominantemente com folha de pagamento dos servidores e obrigações patronais previdenciárias. Dos R$ 192 milhões aplicados no grupo de Investimentos, destacaram-se aquisição de equipamentos e despesas em academias da cidade. Já os R$ 2,78 bilhões de Outras Despesas Correntes abrigam, em sua maioria, os serviços de saúde custeados diretamente , por meio de Organizações Sociais ou pela rede privada de conveniados ao SUS.

Fonte: Sistema e-Fisco 2012

Em R$ 1,00

Saúde

Sumário

5,42%

31,17%

63,40%

Despesa Empenhada na Função Saúde por Grupo de Despesa

Outras Despesas Correntes;

2.788.958.801,02; 65,75%

Investimentos; 192.906.077,51;

4,55%Pessoal e Encargos

Sociais; 1.259.862.676,14;

29,70%

Page 134: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Execução Orçamentária na função Saúde

O total de R$ 4,24 bilhões, quando do processo de empenhamento, teve indicadas oito fontes orçamentárias diversas. Destacam-se os Recursos ordinários e os Recursos do SUS.

Fonte: Sistema e-Fisco2012

Sumário

Saúde

Os recursos do SUS são oriundos de transferências correntes da União e, via de regra, fazem face ao pagamento de faturas por serviços de saúde prestados pelos conveniados. Já os recursos ordinários são provenientes da arrecadação tributária do estado e custeiam, dentre outras, as despesas com pessoal e com todo o funcionamento da estrutura física de saúde estadual (hospitais, UPAS, Gerências de Saúde etc).

Fontes de Financiamento das Despesas na Função Saúde

Recursos Ordinários - Adm. Direta

53,95%

Recursos do SUS32,58%

Convênios - Adm. Indireta0,04%

Operações de Crédito Diversas

3,50%Recursos Próprios .

Adm. Indireta4,35%

Recursos Ordinários Oriundos do FES-PE

4,84%

RDA0,63%

Recursos do FRSMA0,11%

Page 135: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Ações e Serviços de Saúde com recursos de impostos

Por determinação constitucional, os estados devem aplicar 12% de sua receita de impostos em ações e serviços de saúde. O valor de R$.13.259.800.165,27, informado pelo estado como base de cálculo, apresenta consistência com dados disponibilizados no e-Fisco. Logo, o mínimo legal passível de aplicação em ações e serviços públicos de saúde no exercício de 2012 correspondeu a R$ 1.591.176.019,83.

Por meio do Demonstrativo da Vinculação dos Recursos Destinados à Saúde – Quadro 35 do Balanço Geral do Estado 2012, o Estado de Pernambuco, informou haver aplicado em Saúde R$.2.087.140.417,34, equivalente, portanto, a 15,74% dos recursos oriundos de impostos de sua titularidade, aplicação esta efetuada por meio de duas unidades orçamentárias: Secretaria Estadual de Saúde e Fundo Estadual de Saúde.

O valor acima de R$ 2,08 bilhões não coincide com o total contabilmente vinculado à função Saúde, porque este engloba as despesas processadas por qualquer fonte de financiamento, enquanto o exame constitucional é restrito às despesas cuja fonte de financiamento seja a de recursos próprios de impostos ( Recursos Ordinários ; fonte 101).

Saúde

Sumário

Page 136: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Ações e Serviços de Saúde com recursos de impostos

Ações não relacionadas a serviços universais de saúde

Saúde

Sumário

Operação Especial 0814 - Devolução de Saldo de Recursos de Convênio do FES-PE, no valor de R$1.047.123,90, cujos recursos não foram efetivamente aplicados em ações e serviços públicos de saúde, pelo fato de se tratar de devolução de recursos à União e não de despesas propriamente ditas (ajuste por razão material);

Atividade 2070 - Atenção à Saúde População em Assentamentos Rurais/Chapéu de Palha, Comunidades Quilombolas e Indígenas, no valor de R$ 52.400,00. por se tratar de ações voltadas para um grupo específico da população descaracterizando o acesso universal (também por razão material).

Verificou-se, de todo modo, após análise dos gastos empreendidos pelo Poder Executivo veiculados no e-Fisco que foram indevidamente incluídas no demonstrativo (por razões materiais ou formais) as seguintes ações:

Page 137: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Ações e Serviços de Saúde com recursos de impostos

Saúde

Sumário

A rigor, também são sujeitos à desconsideração os Gastos de saúde

processados pela Secretaria de Saúde do estado, no valor de

R$.931.021.041,40, vez que o art. 14 da Lei Complementar 141/2012 determina

como unidade orçamentária exclusiva das ações de saúde o fundo estadual

(razão formal).

Visto assim, se efetuada análise estrita nos termos do art. 14 da LC 101,

com a exclusão da parcela acima além das duas anteriores, o total ajustado

alcança R$ 1.155.019.852,04 (8,71%).

Todavia, quando considerado o valor processado pela Secretaria de

Saúde que formalmente poderia sê-lo pelo fundo estadual de saúde, obtém-se o

valor aplicado correspondente a R$.2.086.040.893,44, equivalente a 15,73%.

Page 138: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Ações e Serviços de Saúde com recursos de impostos

• Diante do exposto, após realizados os devidos ajustes, o entendimento do TCE-PE fica assim resumido:

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 e e-Fisco 2012

• Dessa forma, em 2012, o Estado de Pernambuco, mesmo após os ajustes realizados, alcançou o percentual exigido pela Constituição Federal, aplicando 15,73% dos recursos oriundos de impostos em ações e serviços públicos de saúde de caráter universal.

Base de Cálculo (TCE) 13.259.800.165,27

Total aplicado (entendimento do TCE) 2.086.215.929,64

% de aplicações (TCE) 15,73

Saúde

Sumário

Page 139: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sistema Estadual de Saúde Gerências Regionais

Sumário

Saúde

O Estado estrutura sua atuação na área de saúde a partir de gerências regionais. Em 2012, estas eram em número de doze. Do total da população do estado (8,93 milhões de habitantes), cerca de 45% estava concentrado em municípios integrantes da I GERES e 55% na área geográfica das demais.

Page 140: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sistema Estadual de SaúdeHospitais

A rede hospitalar do estado era composta, ao final de 2012, por hospitais de grande e médio porte, abaixo ilustrados:

Sumário

Saúde

Hospital LocalidadeHospital da Restauração RecifeHospital Getúlio Vargas RecifeHospital Agamenon Magalhães RecifeHospital Barão de Lucena RecifeHospital Geral Otávio de Freitas RecifeHospital Geral do Agreste CaruaruHospital Metropolitano Oeste Pelópidas Silveira Recife (Curado)Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Câmara Cabo de Santo AgostinhoHospital Metropolitano Norte Miguel A. de Alencar PaulistaHospital Regional Dom Malan PetrolinaHospital Ermírio Coutinho Nazaré da MataHospital Sílvio Magalhães PalmaresHospital João Murilo Vitória de Santo AntãoHospital Sílvio Magalhães Palmares

Fonte: SES/PE

O Estado adotava ao final de 2012 dois modelos de gestão: a direta, aplicada aos seis primeiros hospitais da relação acima, e a gestão por Organizações Sociais, aos demais. Ao primeiro grupo, foram repassados R$ 240 milhões, enquanto outros R$ 219 milhões o foram para as Organizações Sociais gestoras do segundo grupo de hospitais no mesmo período.

Page 141: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sistema Estadual de SaúdeUnidades de Pronto Atendimento

Também compunham o sistema estadual de saúde as unidades de pronto atendimento abaixo ilustradas:

Sumário

Saúde

Fonte: SES/PE

Para as UPAs o Estado adotava o modelo de gestão por Organizações Sociais. Ao longo de 2012, foram repassados R$ 161,5 milhões para as Organizações Sociais gestoras de tais Unidades.

Unidade de Pronto Atendimento Organização Social (gestora)

Olinda - Gregório Lourenço Bezerra

Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar

Igarassu - Honorata de Queiroz GalvãoPaulista - Geraldo Pinho AlvesSão Lourenço da Mata - Professor Fernando FigueiraBarra de Jangada - Wilson CamposEngenho Velho - Carlos WilsonCaruaru - Dr. Horácio FlorêncioCabo de Santo Agostinho - Deputado Francisco Julião

Imbiribeira - Maria Esther Souto Carvalho Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde – IPAS

Torrões - Dulce Sampaio Santa Casa de Misericórdia do RecifeNova Descoberta - Solano Trindade Hospital Maria LucindaCaxangá - Escritor Paulo Cavalcanti Fundação Manoel da Silva AlmeidaCurado - Fernando de Lacerda Hospital do TricentenárioIbura - Pediatra Zilda Arns

Page 142: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Estudo Comparativo de Efetividade

Visando aferir indicadores qualitativos decorrentes das ações de saúde no estado, procedemos a consulta de dados junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) relativos a “leitos hospitalares” e “equipamentos hospitalares”, de livre acesso pelos usuários do SUS, no âmbito do estado de Pernambuco. Com o fim de efetuar comparativo de ações, foram também examinados dados eferentes a 3 estados da federação, cujos dados de população e de Receita Corrente Líquida possuiam alguma correlação com Pernambuco. Foram, assim, escolhidos os estados do Ceará, Goiás e Paraná.

Além de comparar dados absolutos dos quatro estados, buscou-se segregar, em cada um desses estados, informações em dois blocos internos, denominados “Região Metropolitana da Capital” e “Interior”. Foram formadas, assim, 8 regiões distintas:

Sumário

Saúde

RM Recife RM Fortaleza RM Goiânia RM Curitiba

Interior PE Interior CE Interior GO Interior PR

Page 143: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Estudo Comparativo de Efetividade

Sumário

Saúde

A fonte do estudo comparativo efetuado, no que tange aos dados de saúde, teve por base os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Os dados do CNES são de livre consulta ao público em geral, estando no sítio eletrônico cnes.datasus.gov.br

Page 144: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Pernambuco apresenta, segundo dados do IBGE, 41,5% de sua população instalada nos 14 municípios que compõem a Região Metropolitana do Recife e 58,5% nos demais municípios (170) ou no arquipélago de Fernando de Noronha. Esse dado é importante a verificações dos quantitativos ideais de recursos disponíveis ao SUS dentro do estado.

A título comparativo, a Região Metropolitana de Fortaleza comporta 41,86% da população do Ceará e as equivalentes de Goiânia e de Curitiba comportam 36,66% e 26,95% dos contingentes populacionais dos respectivos estados.

Foram tomadas para exame dados contidos nas abas “Leitos Hospitalares” e “Equipamentos” e dentro delas, considerada apenas a parcela disponibilizada ao SUS. A amostra contemplou leitos hospitalares de 12 especialidades e 10 tipos de equipamentos diferentes.

Sumário

Saúde

Estudo Comparativo de Efetividade

Page 145: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Foram obtidas as seguintes verificações:

a) Leitos Hospitalares

Em recursos per capita, o número de leitos por habitante em Pernambuco atende, na maioria das especialidades, aos parâmetros da Portaria MS 1101/2002 (em números fechados para todo o estado). Em níveis gerais, os quantitativos de leitos hospitalares de Pernambuco por habitante equivalem aos do estado do Ceará, são significativamente superiores ao de Goiás, e são inferiores ao do estado do Paraná. Contudo, quando segregados os números do estado em duas regiões distintas (RMR e Interior), o estudo aponta realidades divergentes para cada região.

Regra geral, há no estado uma boa relação proporcional entre leitos e habitantes de cada região para 5 das 12 especialidades consultadas (Pediatria Clínica, Obstetrícia Clínica, Obstetrícia Cirúrgica, Clínica Geral e Cirurgia Geral). Para essas especialidades, não há grandes necessidades de migração de pacientes dentro do estado. Todavia, para as demais 7 especialidades, é grande essa necessidade de migração. Neurologia, Cardiologia (Clínica e Cirúrgica), Oftalmologia Cirúrgica, Pediatria Cirúrgica, Oncologia (Clínica e Cirúrgica).

Sumário

Saúde

Estudo Comparativo 2012

Page 146: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

SaúdeNúmero de Habitantes / Leito Hospitalar (por especialidade)

Especialidade Código CNES

RM Goiânia

Goiás Interior

RM Fortaleza

Ceará Interior

RM Recife

Pernambuco Interior

RM Curitiba

Paraná Interior

Cirurgia Geral (cód. 03) 5.246 4.557 5.994 4.703 3.950 4.356 4.864 4.332

Cardiologia Cirúrgica (cód. 02) 23.224 550.148 28.366 277.972 28.343 579.792 43.019 65.383

Obstetrícia Cirúrgica (cód. 10) 8.445 6.103 9.406 10.108 7.456 8.444 9.050 5.914

Pediatria Cirúrgica (cód. 68) 48.468 132.794 41.890 116.360 16.356 130.453 38.074 54.821

Oncologia Cirúrgica (cód. 12) 29.336 481.380 31.326 357.392 20.742 306.949 39.909 29.089

Oftalmologia Cirúrgica (cód. 11) 85.752 202.686 45.601 625.436 112.512 869.688 103.514 142.536

Clínica (Geral) (cód. 33) 2.815 1.599 3.691 1.747 3.104 2.000 3.152 1.585

Cardiologia Clínica (cód. 32) 18.426 41.409 25.370 192.442 12.254 133.798 30.957 38.523

Obstetrícia Clínica (cód. 43) 25.925 7.733 8.457 2.271 15.279 4.411 15.265 9.244

Pediatria Clínica (cód. 45) 3.844 3.352 4.404 2.917 5.259 3.495 6.180 3.265

Oncologia Clínica (cód. 44) 55.739 296.234 56.289 104.239 21.713 260.906 49.440 33.617

Sumário

Page 147: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Os números contemplados na tabela anterior informam a quantidade de número

de habitantes para cada leito. Portanto, quanto maior o número, mais escasso é o

recurso. Por sua vez, quanto mais próximos os valores da Região Metropolitana e

Interior, na mesma especialidade, dentro de um estado mais equitativa é a

distribuição de recursos na referida especialidade nesse estado.

Comparativamente, então, Ceará e Goiás apresentaram resultados

aproximados aos de Pernambuco relativamente à distribuição interna de recursos,

com grau de concentração elevado na região metropolitana de suas capitais,

sobretudo para especialidades cirúrgicas. O estado do Paraná, noutro sentido,

apresentou distribuição de recursos mais equitativa entre RM capital e Interior

relativamente a 11 das 12 especialidades, inclusive sobre especialidades como

oncologia e cardiologia (tanto clínica quanto cirúrgica).

Sumário

Saúde

Estudo Comparativo de Efetividade

Page 148: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

b) Equipamentos Hospitalares

Dada a finalidade a que se prestam os equipamentos hospitalares (principalmente realização de exames) e a maior distância entre centros urbanos no interior em relação às regiões metropolitanas, a necessidade de instalação de equipamentos em proximidade à população é ainda maior comparativamente à da instalação de leitos hospitalares (estando próximo, paciente pode se deslocar até equipamento e retornar para a residência sem necessidade de internamento). Recomendável, então, a instalação de percentual maior de 58,5% dos equipamentos no Interior do estado.

Os dados contidos no CNES referentes a 10 equipamentos tomados como amostra indicam que o estado cumpre bem esse pressuposto em relação a 3 dos 10 equipamentos: ultrassom convencional, Raio X com densitometria óssea e ressonância magnética. Contudo, em relação aos outros 7 equipamentos da amostra, Pernambuco apresentou elevados níveis de concentração na RMR. Foram eles: audiômetro 1 canal, audiômetro 2 canais, endoscópio, mamógrafo, eletroencefalógrafo, tomógrafo computadorizado e ultrassom doppler.

Sumário

Saúde

Estudo Comparativo de Efetividade

Page 149: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Equipamentos de Saúde Equipamento Equipamento

(código CNES)

RM Goiânia

Goiás Interior

RM Fortaleza

Ceará Interior

RM Recife Pernambuco

Interior

RM Curitiba

Paraná Interior

Audiômetro 1 canal (cód.91) - 962.760 360.251 5.003.491 742.580 1.043.626 236.603 215.963

Audiômetro 2 canais (cód.92) 2.229.54

9 427.893 277.116 833.915 371.290 869.688 301.132 254.528

Eletroencefaló Grafo (cód.42)

42.067 226.532 105.956 217.543 142.804 200.697 92.012 75.019 Endoscópio Digestivo (cód.33)

24.773 68.769 45.601 61.018 24.753 50.174 40.894 38.944 Mamógrafo Comando Simples

(cód. 2) 61.932 142.631 171.548 263.342 86.346 111.024 157.736 96.308

RaioX c/ Densitometria Óssea

(cód. 9) 371.591 770.208 327.501 384.884 371.290 306.949 368.050 254.528

Ressonância Magnética (cód.12)

222.955 770.208 600.419 1.250.873 371.290 347.875 276.037 209.611

Tomógrafo Computadorizado)

(cód. 11) 63.701 154.042 133.426 294.323 128.031 260.906 138.019 71.988

Ultrassom Convencional (cód.15)

46.449 35.009 67.972 34.989 49.505 29.818 97.425 31.121 Ultrassom Colorido Dopller

(cód.13) 32.312 51.347 56.289 106.457 37.129 80.279 55.207 41.677

Saúde

Sumário

Page 150: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Novamente, os dados da tabela anterior são assim interpretados: quanto maior o número, mais escasso é o recurso (pois se trata de quantidade de habitantes para cada equipamento). Dados os critérios anteriormente apresentados, é esperado que nos estados, dentro de cada tipo de equipamento, o número indicado ao Interior esteja menor (pouco menor) – e não maior – do que o atribuído à Região Metropolitana da Capital.

Comparativamente, então, Pernambuco apresentou melhor distribuição interna do que os estados do Ceará e de Goiás, que só apresentaram melhor acessibilidade às suas populações interioranas relativamente aos seus equipamentos de saúde no que tange a 1 dos 10 equipamentos da amostra. O estado do Paraná, por sua vez, apresentou distribuição mais favorável às suas populações interioranas em 10 dos 10 equipamentos tomados na amostra.

Sumário

Saúde

Estudo Comparativo 2012

Page 151: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Estudo Comparativo

Conclusão:

Apesar de abrigar 58,5% da população, o Interior do estado de Pernambuco possui oferta de leitos hospitalares e equipamentos de saúde de livre acesso ao SUS em níveis significativamente abaixo desse percentual para sete dentre doze tipos de leitos hospitalares e para 9 de 10 tipos de equipamentos da amostra. Em decorrência, é verificada grau de concentração elevado de produtos e serviços de saúde na região metropolitana da capital. Comparativamente, a situação identificada é equivalente ou pouco mais favorável do que a verificada em dois estados da federação (Ceará e Goiás). Todavia, é menos favorável quando comparada ao estado do Paraná, também tomado na amostra.

A atuação do agente público estadual com vistas a pulverizar tais serviços às regiões mais afastadas de sua capital passa, dentre outras ações, pela instalação de leitos hospitalares e equipamentos de saúde de livre acesso ao SUS em municípios integrantes do Interior do estado, de modo que tal iniciativa contribuiria para a redução de deslocamentos internos de populações instaladas nessa região.

Sumário

Saúde

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS 8. Publicidade

Sumário

Gastos com Publicidade

Despesas com publicidade - Lei 12.746/05

Despesas com publicidade - administração direta

Despesas com publicidade - administração indireta

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Publicidade

Sumário

Divulgação oficial;

Nessa hipótese, os gastos com publicidade processados pelo Estado de Pernambuco teriam alcançado a ordem de R$ 109 milhões (R$ 109.164.485,86).

As despesas governamentais com publicidade, vistas de forma ampla, são aquelas que cuidam da comunicação de atos do governo ao público em geral, normalmente com a utilização de mídia (escrita, televisiva, visual etc.) Assim, a princípio, seria despesa com publicidade qualquer despesa processada por qualquer unidade gestora da administração direta ou indireta voltada a qualquer um dos seguintes objetivos (subelementos contábeis):

Promoção do Turismo; Publicidade e Propaganda; Regulação e fiscalização dos serviços públicos delegados;

Campanhas educativas voltadas a: saúde pública;

defesa e preservação ecológica; seg. no trânsito e prevenção da violência;

Gastos com Publicidade

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Publicidad

eDespesas com publicidade - Lei 12.746/05

Sumário

Todavia, a lei estadual 12.746/2005, atualizada pela lei 12.920/2005, determina a exclusão de despesas processadas segundo algumas destas finalidades para fins de aplicação de limite percentual máximo a tais despesas. Para isso, a contabilização das despesas com publicidade recebe classificações segundo a finalidade.

Após efetuadas estas exclusões, o valor total das despesas com publicidade, processadas pela administração direta ou indireta, se limitam a R$ 77,75 milhões, distribuídos da seguinte forma:

• Publicidade e Prop. Institucional – adm. direta: R$ 69,54 milhões;• Campanhas educativas – adm. direta: R$ 663 mil;• Publicidade e Prop. Institucional – adm. indireta: R$ 7,22 milhões;• Divulgação oficial – adm. indireta: 390 mil.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Portanto, do total de R$ 77,5 milhões, a parcela de R$ 70,21 milhões teve aplicação pela administração direta ou foi assim enquadrada conforme determinado pela lei estadual 12.746/2005 e sua sucessora 12.920/2005. Estas leis definem um limite de despesas com publicidade, para a administração direta, de 1% da receita corrente líquida do Estado no ano anterior, atualizada. Visto assim, o Estado cumpriu o limite a ele imposto para despesas de tal natureza, vez que a RCL de 2011 atualizada pelo IPCA lhe permitia gastos de R$ 132 milhões com publicidade em 2012, conforme demonstrado a seguir:

Despesas com Publicidade - administração direta

Publicidade

Cálculo do limite de gastos com publicidade administração direta estadual

Em R$ 1,00

154.029.088,63Limite para despesa com publicidade em 2012 [1% de (a)]

15.402.908.863,49Receita Corrente Líquida - RCL 2011 (atualizada até dez/2012) (a)

1,058386Índice com o valor do IPCA 2012 (5,8386%)

14.553.205.412,29Receita Corrente Líquida - RCL 2011

Fonte: Relatório das Contas do Governo 2010 (RCL de 2010) e sítio do IBGE na internet (IPCA 2011)

Sumário

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Despesas com Publicidade - administração indireta

Publicidade

Entidade Relação % Dispêndio/RCL

IRH 0,98 %UPE 0,78 %FUNDARPE < 0,01 %ARPE < 0,01 %DER 0,02 %ITERPE 0,22 %DEFN (Fernando de Noronha) < 0,01 %AD/DIPER 0,04 %JUCEPE 0,06 %DETRAN 0,09 %PORTO DO RECIFE 0,18 %PERPART 0,01 %COPERGÁS 0,18 %COMPESA 0,72 %SUAPE 0,01 %

GRANDE RECIFE CONSÓRCIO DE TRANSPORTES 0,93 %

Sumário

Já para a administração indireta do Estado, o limite de 1% da Receita Corrente Líquida – RCL é individualizado por cada entidade, calculado a partir da receita própria do ano anterior, também atualizada. O total de R$ 7,22 milhões foi processado por onze entidades vinculadas ao e-Fisco (estatais dependentes) e por outras cinco estatais não dependentes. Os dados coletados informam que nenhuma entidade estadual desatendeu ao limite individual de 1% sobre as receitas do ano anterior.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

9. Previdência

Estadual

Sumário

Modelo da Previdência Estadual (LC 28/2000) Resultado Previdenciário do Exercício de 2012 Evolução do Saldo dos Investimentos - 2006/2012 Evolução dos Rendimentos com Aplicações Financeiras - 2006/2012

Avaliação Atuarial de 12.12.2012

Evolução do Déficit atuarial Segregação de Massas como opção para o Equacionamento do Déficit

Atuarial: não adoção pela Previdência Estadual (RPPS/PE) até 2012.

•Estatísticas da massa previdenciária•Projeções atuariais 2013 - 2087•Balanço atuarial: o déficit

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Modelo da Previdência Estadual (LC 28/2000)

FUNAPEFundação pública criada para gerir o sistema estadual de previdência, ao qual se vincula dois fundos especiais: o FUNAFIN e o FUNAPREV.

FUNAPREV(Não implantado)

Fundo de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco, de natureza previdenciária, do qual participam os servidores considerados elegíveis para este Fundo.

Sumário

FUNAFIN(Implantado)

Fundo de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco, de natureza previdenciária, do qual participam aqueles considerados inelegíveis para o FUNAPREV.

Regime de

repartição simples

Regime de

capitalização

Previdência Estadual

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Valores em R$ 1,00

Fonte: Balanço Geral do Estado 2012 (Quadro 42)/Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias - Período de Referência janeiro a dezembro de 2012

Resultado Previdenciário do Exercício de 2012

• Ressalva-se que os repasses da Dotoção Orçamentária Específica (DOE) para o FUNAFIN (R$ 1,16 bilhão) foram registrados em Receitas Previdenciárias, os quais deveriam constar no item “Recursos para Cobertura de Insuficiências Financeiras”, conforme Portaria STN 407/2011, item 15.1. Dessa forma, excluindo-se os repasses da DOE, obtém-se o resultado previdenciário negativo efetivo de R$ 1,17 bilhão.

Receitas Previdenciárias ( I ) 2.525.071.032,13

Despesas Previdenciárias ( II ) 2.634.762.233,32

Resultado Previdenciário Negativo ( I-II ): (109.691.201,19)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Fonte: Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciária do Estado de Pernambuco/RREO - 6º bimestre/Balanço Geral do Estado – Exercícios 2006/2012 (Quadro 42).

Evolução do saldo dos Investimentos - 2006/2012

• Observa que, entre 2007 até 2010, o saldo dos investimentos da Previdência Estadual (RPPS/PE) apresentou-se num patamar acima de R$ 100 milhões.

• Em 2011, sofreu redução de quase 50% em relação a 2010 (R$ 179,39 milhões). • Em 2012, houve outra redução, passando para R$ 74,10 milhões.

Gráfico 1 - Evolução do saldo dos Investimentos do RPPS /PE- Exercícios 2006/2012 (em valores correntes)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120.00

50,000,000.00

100,000,000.00

150,000,000.00

200,000,000.00

115,015,378.07 106,750,208.37

165,542,123.51 157,655,061.11 179,389,644.67

89,170,832.88 74,102,749.84

RPPS do Estado de Pernambuco Investimentos - Saldo ao Final dos Exercícios 2006/2012

Exercício

Em R

$ (m

ilhão

)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Fonte: Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciária do Estado de Pernambuco/RREO - 6º bimestre/Balanço Geral do Estado – Exercícios 2006/2012 (Quadro 42).

Evolução dos Rendimentos com Aplicações Financeiras - 2006/2012

• Observa-se que, em 2006, os rendimentos atingiram R$ 25,60 milhões. • Entre 2008 e 2010, apresentaram-se num patamar superior a R$ 20

milhões. • Em 2011 e 2012, voltaram a cair para R$ 16,19 milhões e R$ 14,54 milhões

respectivamente, apresentando tendência decrescente.

Gráfico 2 - Evolução dos Rendimentos Auferidos - Exercícios 2006/2012 (em valores correntes)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120.00

5,000,000.00

10,000,000.00

15,000,000.00

20,000,000.00

25,000,000.00

30,000,000.0025,597,920.22

18,003,482.41

24,686,575.8222,389,489.89

24,252,209.95

16,194,610.0214,539,570.54

RPPS do Estado de Pernambucoo Rendimentos Auferidos - Exercícios 2006/2012

Exercício

Em R

$ (m

ilhão

)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Avaliação atuarial de 12.12.2012 (1/6)

Os Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS devem ser

organizados de forma a garantir o equilíbrio financeiro e atuarial, (art. 40, caput, da CF e Lei Federal 9.717/98, art. 1º, caput).

A Lei 9.717/98 determina a realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço (art. 1º, inciso I), utilizando de parâmetros gerais definidos atualmente na Portaria MPS 403/2008.

Ao final de 2012, foi realizada avaliação atuarial do RPPS do Estado de Pernambuco, datada de 12.12.2012, originada da base cadastral posicionada em 30.09.2012, cujos principais resultados são apresentados a seguir.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Avaliação atuarial de 12.12.2012 (2/6)

A) Estatística da massa previdenciária

Tabela 1 - Quantitativo total de ativos, inativos e pensionistas - por Poder e Órgão

Fonte: Avaliação atuarial do RPPS do Estado de Pernambuco, datada de 12.12.2012, originada da base

cadastral posicionada em 12.12.2012.

Poder/Órgão Ativos Inativos Pensionistas Total

ExecutivoJudiciárioAssembleia LegislativaMinistério PúblicoTribunal de Contas

104.5096.265272865714

57.00684419615799

22.07479118713043

183.5897.900655

1.152856

Total: 112.625 58.302 23.225 194.152

Observa que a maior parte dos segurados ativos, aposentados e pensionistas pertencem ao Poder Executivo, no total de 183.589, correspondente a 94,56% do total de segurados e beneficiários do RPPS/PE.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Avaliação atuarial de 12.12.2012 (3/6)

A) Estatística da massa previdenciária (continuação)

Tabela 2 – Relação segurados ativos/inativos vinculados ao RPPS/PE

Fonte: Avaliação atuarial do RPPS do Estado de Pernambuco, datada de 12.12.2012, originada da

base cadastral posicionada em 12.12.2012.

Poder/Órgão (I)Ativos

(II)Inativos

(I/II)Relação

ExecutivoJudiciárioAssembleia LegislativaMinistério PúblicoTribunal de Contas

104.5096.265272865714

57.00684419615799

1,837,421,395,517,21

Total: 112.625 58.302 1,93

• Destaca-se que a relação quantitativo total de ativos (112.625) em comparação ao de total de inativos (58.302) baixou para 1,93 nessa avaliação, enquanto na avaliação anterior de 2011 era de 2,02.

• O Poder Judiciário apresenta a maior relação ativo/inativo (7,42), enquanto a Assembleia Legislativa a menor (1,39).

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Avaliação atuarial de 12.12.2012 (4/6)

B) Projeções Atuariais – 2013/2087: Receitas e Despesas Gráfico 3 - Projeções Atuariais das Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS/PE-2013/2088

Fonte: Avaliação atuarial do RPPS do Estado de Pernambuco, datada de 12.12.2012, originada da base

cadastral posicionada em 30.09.2012.

Observa-se uma situação de desequilíbrio (receita < despesa) ao longo de todo o período projetado (2013 a 2087).

2013 2016 2019 2025 2033 2038 2043 2048 2058 2078 2088 -

500,000,000.0

1,000,000,000.0

1,500,000,000.0

2,000,000,000.0

2,500,000,000.0

3,000,000,000.0

3,500,000,000.0

4,000,000,000.0

4,500,000,000.0

1,600,671,693.00 1,749,829,341.75 1,723,532,939.98 1,690,050,105.06 1,697,737,209.56 1,691,463,827.68 1,678,855,883.07 1,670,569,152.87 1,669,455,341.61 1,685,223,675.59 1,686,426,177.51

3,380,311,906.52 3,633,408,100.82

3,932,274,103.99 4,327,264,889.81 4,194,666,315.82 4,084,987,144.48 4,079,869,228.13 4,001,241,552.77

3,744,564,056.14 3,475,658,291.03 3,499,688,575.04

Projeções Atuariais das Receitas e Despesas Previdenciárias – 2013/2087

Receita Despesa

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Avaliação atuarial de 12.12.2012 (5/6)

B) Projeções Atuariais – 2013/2087: Resultado Previdenciário

Gráfico 4 - Projeções Atuariais do Resultado Previdenciário do RPPS/ PE - 2013/2088

Fonte: Avaliação atuarial do RPPS/PE, datada de 12.12.2012, originada da base cadastral posicionada em

30.09.2012.

Como as receitas apresentam-se inferiores às despesas ao longo do período projetado, haverá resultado previdenciário negativo anual que atingirá o ápice em 2025 (2,64 bilhões), conforme ilustra o gráfico a seguir.

Projeções Atuariais do Resultado Previdenciário - 2013/2088

-2,21

-1,78 -1,88

-2,64 -2,50-2,39 -2,40 -2,33

-2,08-1,79 -1,81

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

2013 2016 2019 2025 2033 2038 2043 2048 2058 2078 2088

Em R

$ (B

ilhão

)

Exercício

ápice

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

C) Balanço Atuarial o Déficit

Fonte: Avaliação atuarial do RPPS/PE de 2012 (base cadastral posicionada em 30.09.2012)

Balanço Atuarial do RPPS/PE em 30.09.2012 Valores em R$ 1,00

Avaliação atuarial de 12.12.2012 (6/6)

(I) Ativo Atuarial: Valor presente das contribuições previdenciárias + compensação financeira entres regimes de previdência. 30.774.232.861,45

(II) Passivo Atuarial: Valor presente das aposentadorias e pensões concedidas e a conceder. 68.129.913.261,18

Déficit Atuarial ( I-II ): (37.355.680.399,75)

Este déficit atuarial de R$ 37,36 bilhões será amortizado ao longo dos anos através de contribuições adicionais do Estado, denominada de Dotação Orçamentária Específica – DOE, na LC 28/2000, destinada a complementação das receitas do FUNAFIN que são insuficientes para arcar com o pagamento dos benefícios de inativos e pensionistas.

Sumário

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Fonte: Avaliação atuarial Avaliação Atuarial do RPPS/PE de 2010, 2011 e 2012 (base cadastral posicionada em respectivamente em 31.10.2010, 30.09.2011 e 30.09.2012)

 

Gráfico 5 - Evolução do déficit atuarial do RPPS/PE - 2010/2012 – em valores nominais

Evolução do Déficit Atuarial - 2010/2012

Sumário

Observa-se que o déficit atuarial apresenta crescimento anual contínuo. Entre 2010 e 2012, cresceu R$ 9,18 bilhões, o equivalente a 1/3 do valor do déficit atuarial em 2010 (R$ 28,18 bilhões em valor nominal).

31.10.2010 30.09.2011 30.09.20120.00

10,000,000,000.00

20,000,000,000.00

30,000,000,000.00

40,000,000,000.00

50,000,000,000.00

28,18 bi32,68 bi

37,36 bi

Evolução do Déficit Atuarial do RPPS/PE - 2010/2012

Data

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Previdência Estadual

Sumário

Segregação de Massas como opção para o Equacionamento do Déficit Atuarial: não adoção pela Previdência Estadual até 2012

A Lei Complementar Estadual 28/2000 prevê a segregação de massas previdenciárias, mediante implantação do FUNAPREV, o que ainda não ocorreu até 2012.

Para fins de emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP pelo MPS, é exigido a observância do requisito do equilíbrio financeiro e atuarial por meio da implementação de um plano de amortização do déficit atuarial (prazo máximo de 35 anos) ou segregação de massas previdenciárias, art. 5º, inc. II, alínea “b” c/c art. 14.

Como o Estado de Pernambuco não implementou ainda a segregação de massas previdenciárias, o CRP emitido em 04.09.2012, somente foi concedido por decisão judicial em relação ao requisito do equilíbrio financeiro-atuarial.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS 10. Terceiro Setor

Sumário

Relações do Estado com o Terceiro Setor

Organizações Sociais (OS’s)

a) Qualificação e renovação da titulação das OS’s b) Renovação intempestiva da titulação das OS’s em 2012 c) Repasses financeiro para OS’s em 2012

OSCIP

a) Qualificação e renovação da titulação das OSCIP’s b) Renovação intempestiva da titulação das OSCIP’s em 2012 c) Repasses financeiros para OSCIP’s em 2012

Monitoramento e Fiscalização dos Contratos de Gestão e Termos de Parceria pela ARPE

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Terceiro Setor

Sumário

Relações do Estado com o Terceiro Setor

(1/2)

A Lei Estadual 11.743/00 instituiu o Sistema Integrado de Prestação de Atividades Públicas Não-exclusivas, com a finalidade de disciplinar a atuação conjunta, entre os órgãos e entidades do Poder Público e as entidades qualificadas como OS ou OSCIP na realização de atividades públicas não-exclusivas.

As atividades públicas não-exclusivas são aquelas desempenhadas por órgão e entidade pública, que por força de previsão constitucional, já vinham sendo exercidas também pela iniciativa privada, tais como: saúde, educação, meio ambiente, promoção da cidadania, desenvolvimento de tecnologias alternativas, dentre outras relacionadas no art. 2º, inc. I, da Lei 11.743/00 alterada pela Lei 12.973/05.

A execução dessas atividades públicas, através de Organização Social, dar-se-á por meio de contrato de gestão a ser firmado entre os órgãos e entidades públicas e a entidade privada qualificada como OS, que discriminará atribuições, responsabilidade e obrigações das partes signatárias, (art. 14, caput, da Lei 11.743/00).

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Terceiro Setor

Sumário

Relações do Estado com o Terceiro Setor (2/2)

O contrato de gestão deverá conter a estipulação das metas e dos resultados a ser atingidos, critérios objetivos de avaliação de desempenho por meio de indicadores de qualidade e produtividade, além das demais cláusulas essenciais previstas no § 3º do art. 14 da Lei 11.743/00 acrescentado pela Lei 12.973/05.

No caso da OSCIP, o termo de parceria é o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades assim qualificadas. Assim como o contrato de gestão, conterá a estipulação das metas e resultados a serem atingidos, os critérios objetivos de avaliação de desempenho por meio de indicadores de resultado, além das demais cláusulas essenciais previstas no parágrafo único do artigo 18 da Lei 11.743/00.

A execução do objeto desses instrumentos de ajustes será acompanhada e fiscalizada por órgão da área de atuação correspondente à atividade fomentada, pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados, com o auxilio do órgão estadual de controle interno, (artigo 22, caput, da Lei 11.743/00).

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Organizações Sociais (1/7)

As pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas à promoção ou execução das atividades públicas não-exclusivas, poderão obter a titulação como organização social (OS) , desde que comprovem o registro de seu ato constitutivo (art. 5º, caput, da Lei 11.743/00) e atendam os requisitos previstos nos inciso I a IX do art. 5º da Lei 11.473/00).

A entidade interessada em obter a titulação como OS, tendo cumprido as exigências previstas na Lei estadual 11.743/00, formulará requerimento dirigido ao Secretário de Administração, para que decida sobre o deferimento do pedido.

No caso de deferimento, o Secretário de Administração encaminhará expediente ao Governador do Estado para edição de decreto de qualificação da requerente como Organização Social, (§ 1º, Art. 12, da lei 11.743/00).

Além disso, a entidade privada qualificada como OS deverá buscar a renovação da titulação a cada 2 (dois), apresentando os documentos exigidos nos incisos I a V do art. 27-A, da Lei Estadual 11.743/2000 alterada pela Lei 12.973/2005.

Até dezembro de 2012, havia 12 (doze) entidades qualificadas como OS, relacionadas no quadro a seguir.

a) Qualificação e Renovação da Titulação das OS’s

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Organizações Sociais (2/7)

A. Qualificadas no Exercício de 2012 Decreto Data *Retroatividade1. Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em PE 38.484 01.08.2012 01.08.20122. Centro de Prevenção às Dependências 38.688 01.10.2012 01.10.2012B. Titulação Renovada em 2012 Decreto Data *Retroatividade3. Associação Instituto Tecnologia de PE - ITEP 38.191 18.05.2012 25.03.20124. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife 38.490 06.08.2012 11.03.20125. Fund. Prof. Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar 38.705 08.10.2012 21.10.20116. Fundação Manoel da Silva Almeida 38.706 08.10.2012 11.03.20127. Hospital do Tricentenário 38.709 09.10.2012 11.06.20128. Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde - IPAS 38.718 15.10.2012 11.03.20129. Casa do Estudante de Pernambuco - CEP 38.906 29.11.2012 02.01.2011C. Qualificadas no Exercício de 2011 Decreto Data *Retroatividade10. Inst. de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP 37.204 04.10.2011 04.10.2011D. Titulação Renovada no Exercício de 2011 Decreto Data *Retroatividade11. Associação Núcleo de Gestão do Porto Digital 36.744 07.07.2011 01.05.201112. Centro de Abastecimento Alimentar de PE - CEASA 36.960 17.08.2011 01.05.2011

Fonte: Anexo do Ofício SAD 299/2013 – GSAD da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco.Nota: * A retroatividade foi informada no Anexo do Ofício SAD 299/2013 – GSAD.

a) Qualificação e e Renovação da Titulação das OS’s Quadro 1 – Relação das entidades qualificadas como Organizações Sociais - OS’s - até dezembro 2012

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Organizações Sociais (3/7)

b) Renovação intempestiva da titulação das OS’s em 2012   Em 2012, os decretos de renovação da titulação das OS’s foram publicados com efeitos retroativos, descumprindo o prazo legal de 2 anos (art. 27- A, da Lei Estadual 11.743/2000 acrescido pela Lei 12.973/2005). O maior atraso foi da Casa do Estudante, conforme demonstrado no quadro a seguir:

Organização Social – OS Decreto Anterior

(vigência 2 anos) Decreto

de RenovaçãoAtraso

na Renovaçãode Titulação

Associação Inst. de Tecnologia de PE - ITEP 34.917, (25.03.2010)1

38.191, de18.05.2012 1 mês e 23 dias

Hospital do Tricentenário 35.130, de10.06.2010

38.709, de09.10.2012

3 meses e 28 dias

Santa Casa de Misericórdia do Recife 34.662, de 10.03.2010 38.490, de

06.08.20124 meses e

26 dias

Fundação Manoel da Silva Almeida 34.661, de10.03.2010

38.706, de08.10.2012

6 meses e 29 dias

Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde - IPAS 34.663, de10.03.2010

38.718, de15.10.2012

7 meses e 4 dias

Fund. Prof. Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar 34.041, de 20.10.2009

38.705, de08.10.2012

11 meses e 18 dias

Casa do Estudante de Pernambuco - CEP 33.560(01.01.2009)2

38.906, de29.11.2012

1 ano, 11 meses e 28 dias

Tabela 1 – Organizações Sociais que obtiveram a renovação da titulação fora do prazo legal em 2012

Fonte: * Ofícios 362/2012 – GSAD e SAD 299/2013 – GSAD, da Secretaria de Administração do Estado.Nota: 1 O Decreto 34.917, de 29.04.2010, foi publicado em 30.04.2010, com efeito retroativo a 25.03.2010. 2 O Decreto 33.560, de 11.06.2009, foi publicado em 12.06.2009, com efeito retroativo a 01.01.2009.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS Organizações Sociais

(4/7)

c) Repasses financeiros para OS’s em 2012

Os recursos repassados para as Organizações Sociais, através de contratos de gestão, totalizaram R$ 456,35 milhões. Desse total, R$ 390,97 milhões (86%) foi repassado para OS’s da saúde, conforme ilustra o gráfico acima.

Fonte: Sistema e-Fisco/2012Nota: Considerou-se repasses, a despesa paga no exercício de 2012.

Terceiro Setor

86% 14%

R$ 390,97 milhões

R$ 65,38 milhões

Repasses para OS: Contratos de GestãoExercício 2012

OS´s da Saúde OS´s de outras áreas

86% 14%

Gráfico 1 - Repasses para OS’s: Contratos de Gestão - Exercício de 2012

Page 177: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Fonte: Sistema e-Fisco/2012.Nota: Considerou-se repasses, a despesa paga em 2012. Os repasses para OS’s da saúde inclui DEA (R$ 3,41 milhões).

Terceiro Setor

Repasses Financeiros por OS: Contrato de GestãoExercício 2012

0,861,476,5814,40

42,07

12,0412,0932,70

64,34

269,80

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

IMIP Hospitalar

FundaçãoManoel da

Silva Almeida

Hospital Tricentenário

IPAS Santa Casa de

Misericórdia

CEASA ITEP Porto Digital Centro dePrevenção às Drogas

Casa doEstudante

Milh

ões

O IMIP Hospitalar recebeu 59 % dos recursos repassados para OS’s em 2012 (R$ 456,35 milhões).

c) Repasses financeiros em 2012 (continuação)

Gráfico 2 – Repasses Financeiros por OS através de Contrato de Gestão – Exercício 2012

Organizações Sociais

(5/7)

Page 178: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Organizações Sociais (6/7)

ORGANIZAÇÃO SOCIAL HOSPITAL/UPA REPASSES (DESPESA PAGA)

Fundação Martiniano Fernandes –

IMIP Hospitalar

Hospital Metropolitano Sul Dom Hélder Câmara 62.115.770,90 Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes 61.400.599,48

Hospital Dom Malan 45.278.839,42 Pelópidas Silveira 10.820.096,00

UPA Olinda 12.320.886,89 UPA Igarassu 11.828.612,67UPA Paulista 11.742.429,35 UPA Caruaru 11.209.159,98

UPA são Lourenço da Mata 11.159.068,68UPA Jaboatão dos Guararapes – Engenho Velho 11.043.315,60

UPA Jaboatão dos Guararapes – Barra de Jangada 10.982.383,19 UPA Cabo 9.901.951,26

Sub-total (I): 269.803.113,42

c) Repasses financeiros em 2012 (continuação)

Tabela 2 - Repasses para OS´s da saúde em 2012: valor repassado por UPA/Hospital – em R$ 1,00

A tabela a seguir apresenta os valores repassados para cada OS da saúde em 2012, indicando os valores repassado por UPA e hospital público.

Fonte: Sistema e-Fisco/2012

Page 179: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Organizações Sociais (7/7)

ORGANIZAÇÃO SOCIAL HOSPITAL/UPA REPASSES (DESPESA PAGA)

Fundação Manoel da Silva Almeida

Hospital Sílvio Magalhães 27.342.256,08Hospital Ermírio Coutinho - Lote II 13.191.505,00

UPA Caxangá 12.054.011,43UPA Nova Descoberta 11.752.961,42

Sub-total (II): 64.340.733,93

HospitalTricentenário/OS

UPA Curado 27.342.256,08UPA Ibura 13.191.505,00

Hospital João Murilo 12.054.011,43Sub-total (III): 32.695.509,27

Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde- IPAS

UPA Imbiribeira 12.089.048,79Sub-total(IV): 12.089.048,79

Santa Casa de MisericórdiaUPA Torrões 12.040.586,12

Sub-total(V): 12.040.586,12

Total (I+II+III+IV+V): 390.968.991,53

c) Repasses financeiros em 2012 (continuação)

Tabela 2 - Repasses para OS´s da saúde em 2012: valor repassado por UPA/Hospital – em R$ 1,00 (continuação)

Fonte: Sistema e-Fisco/2012

Page 180: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

OSCIP’s (1/5)

A qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, conforme dispõe o artigo 9º da Lei Estadual 11.743/2000, somente poderá ser conferido às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham como finalidade a promoção ou execução gratuita de, pelo menos, uma das atividades públicas não-exclusivas definidas no inc. I do art. 2º, desta lei.

Da mesma forma que a Organização Social, a entidade privada interessada em obter a titulação como OSCIP, tendo cumprido as exigências previstas na Lei 11.743/2000, formulará requerimento dirigido ao Secretário de Administração do Estado, acompanhado das cópias dos documentos relacionados no artigo 11, incisos I a V, dessa lei, para que decida sobre o deferimento do pedido.

No caso de deferimento, o Secretário de Administração encaminhará expediente ao Governador do Estado para edição de decreto de qualificação da requerente como OSCIP, ( 1º, Art. 12, da lei 11.743/2000).

a) Qualificação e renovação da titulação das OSCIP’s em 2012

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

OSCIP’s (2/5)

Ressalta-se que a entidade privada qualificada como OSCIP deverá buscar a renovação da titulação a cada 2 (dois), apresentando os documentos exigidos nos incisos I a V do art. 27-A, da Lei Estadual 11.743/2000 alterada pela Lei 12.973/2005.

Até dezembro de 2012, havia 7 (sete) entidades qualificadas como OSCIP. Dentre essas, 2 (duas) entidades cuja titulação como OSCIP expirou, em outubro de 2012, não renovaram a titulação até o final do exercício em referência, a saber:

1. Instituto de Apoio Técnico Especializado à Cidadania – IATEC (Decreto de qualificação nº 35.682, de 13.10.2010);

2. Centro Brasileiro de Reciclagem e Capacitação Profissional – CERCAP (Decreto de qualificação nº 35.686, de 15.10.2010).

O quadro a seguir apresenta o rol das entidades qualificadas como Organização Social, até dezembro de 2012.

a) Qualificação e renovação da titulação das OSCIP’s em 2012 (continuação)

Page 182: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

OSCIP’s (3/5)

A. Qualificadas no Exercício de 2012 Decreto Data *Retroatividade

1. Instituto Esporte e Educação - IEE 38.675 27.09.2012 27.09.2012

2. Movimento Infanto - Juvenil de Reivindicação – Mirim Brasil 38.676 27.09.2012 27.09.2012

B. Titulação Renovada no Exercício de 2012

3. Movimento Pernambucano Contra o Crime – MPCC 38.491 06.08.2012 01.01.2012

4. Movimento Agreste Contra o Crime – MACC 38.707 08.08.2012 09.06.2012

C. Qualificação no Exercício de 2011

5. Instituto de Desenvolvimento Brasileiro - INDEBRÁS 36.745 07.07.2011 07.07.2011

Fonte: Anexo do Ofício SAD 299/2013 – GSAD da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco. Nota: A retroatividade foi informada no Anexo do Ofício SAD 299/2013 – GSAD.

a) Qualificação e renovação da titulação das OSCIP’s em 2012 (continuação)

Quadro 2 – Relação das entidades privadas qualificadas como OSCIP´s até dezembro de 2012

Page 183: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

OSCIP´s (4/5)

b) Renovação intempestiva da titulação das OSCIP’s em 2012   Em 2012, os decretos de renovação da titulação das OSCIP’s foram publicados com efeitos retroativos, descumprindo o prazo legal de 2 anos (art. 27- A, da Lei Estadual 11.743/2000 acrescido pela Lei 12.973/2005). O maior atraso foi do Movimento Pernambucano contra o Crime - MPCC, quase 7 meses, conforme demonstrado na tabela a seguir.

OSCIP Decreto

Anterior (vigência 2 anos)

Decreto de Renovação

Atrasona Renovaçãode Titulação

Movimento Pernambucano contra o Crime - MPCC 35.577(01.01.2010)1

38.491, de 06.08.2012 7 meses e 4 dias

Movimento Agreste contra o Crime - MACC 35.704(08.06.2010)2

38.707, de08.08.2012 3 meses

Tabela 3 – Organizações Sociais que obtiveram a renovação da titulação fora do prazo legal em 2012

Fonte: * Ofício 362/2012 – GSAD da Secretaria de Administração do Estado de PE. ** Ofício SAD 299/2013 – GSAD da Secretaria de Administração do Estado de PE. Notas: 1 O Decreto 35.777, de 14.09.2010, foi publicado em 15.09.2010, com efeito retroativo a 01.01.2010. 2 O Decreto 35.704, de 21.10.2010, foi publicado em 22.10.2010, com efeito retroativo a 08.06.2010.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

c) Repasses financeiros para OSCIP’s em 2012OSCIP’s

(5/5)

20,92%20,92%79,08%

Fonte: Sistema e-Fisco/2012Nota: Considerou-se repasses, a despesa paga no exercício de 2012.

Repasses Financeiros para OSCIP‘s :Termos de Parceria Exercício 2012

0,500,732,03

6,23

11,78

-

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Inst.de Apoio Técnico à Cidadania -

IATEC

Centro Bras. deReciclagem e Cap.

Profissional

MovimentoPernambuco contra o

Crime - MPCC

Instituto deDesenvolvimento

Brasileiro - INDEBRAS

Movimento Agrestecontra o Crime -

MACC

Milh

ões

Gráfico 3 - Repasses para OSCIP’s - Termos de Parceria : Exercício 2012

O repasses para OSCIP’s aumentaram substancialmente em 2012, no total de R$ 21,28 milhões, quase dez vezes o total repassado em 2011 (R$ 2,74 milhões). A maior parte (55,37%) foi para o IATEC (R$ 11,92 milhões).

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Monitoramento e Fiscalização dos Contratos de Gestão e Termos de

Parceria pela ARPE(1/3)

A execução do objeto dos contratos de gestão e termos de parceria será acompanhada e fiscalizada pelo órgão da área de atuação correspondente à atividade fomentada, pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados - ARPE, com o auxilio do órgão estadual de controle interno, (art. 22, caput, da Lei Estadual 11.743/2000).

Em 2010, foi editada a Resolução ARPE 005/2010 com o objetivo de “definir e estabelecer as condições e os procedimentos para o monitoramento e a fiscalização dos Contratos de Gestão e Termos de Parceria, pactuados com as entidades qualificadas no Sistema Integrado de Prestação de Atividades Públicas Não-Exclusivas”, conforme disposto no artigo 1º dessa lei.

Dentre as atividades de monitoramento previstas nessa Resolução, está a elaboração do Plano de Monitoramentos das Atividades, (art.2º, IV), além da regulamentação da análise prévia dos instrumentos de pactuação (arts. 3º e 4º), fiscalização (arts. 5º ao 14) e prestação de contas (arts. 15 ao 25).

A seguir são apresentadas as principais atividades de monitoramento e fiscalização dos contratos de gestão e termos de parceria realizadas pela ARPE, no exercício de 2012, conforme informações fornecidas por essa agência reguladora.

Page 186: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Monitoramento e Fiscalização dos Contratos de Gestão e Termos de

Parceria pela ARPE(2/3)

Fonte: Ofício ARPE DP 67/2013, em em resposta ao Ofício GC04/DCE - Contas do Governo 05/2013, item 2. Nota: O Plano de Monitoramento das Atividades (PMA) deverá ser elaborado em conjunto com a Entidade Social, no prazo máximo

de 60 (sessenta) dias após a assinatura dos Instrumentos de Pactuação, (Res. ARPE 005/2010, art. 6º, inc. I).

• Planos de Monitoramento das Atividades (PMA)

A ARPE informou que: “Não houve elaboração de Plano de Monitoramento das Atividades – PMA no

exercício de 2012”. Alegou que “a não elaboração desses planos é conseqüência da acentuada

deficiência estrutural da ARPE para exercer as atividades de acompanhamento e fiscalização das Entidades Sociais [...], conforme explicitado a essa Corte em manifestações anteriores”.

Informou ainda “que as medidas de criação da Coordenadoria de OS/OSCIP e de estruturação do seu quadro de pessoal encaminhadas à Secretaria de Administração ainda não se concretizaram”, [...] . Dessa forma, “sem o suporte técnico necessário para atender as demandas de fiscalização e controle das parcerias firmadas pelo Estado com as OS e OSCIP”, a ARPE vem atuando “a partir de prioridades selecionadas no universo dos contratos, composto atualmente por vinte e nove Contratos de Gestão com OS e dez termos de parceria com OSCIP”.

Page 187: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Terceiro Setor

Sumário

Monitoramento e Fiscalização dos Contratos de Gestão e Termos de

Parceria pela ARPE(3/3)

Fonte: Ofício ARPE DP 67/2013 em resposta ao Ofício GC04/DCE - Contas do Governo 05/2013, item 3.

• Relatórios de Análise de Prestação de Contas

A ARPE informou que: Emitiu apenas 1 (um) Relatório, referente ao contrato de gestão 003/2010, celebrado

entre a Fundação Manoecl da Silva Almeida – OS e a Secretaria Estadual de Saúde - SES no valor de R$ 10,38 milhões.  

• Instrumentos de pactuação analisados

A ARPE informou que: Foram analisados 5 instrumentos de ajustes em 2012, a saber: 2 termos aditivos ao

contrato de gestão 001/2008 da CEASA/OS e 1 termo aditivo ao contrato de gestão s/n do ITEP/OS, 1 Estatuto da Associação Parque Dois Irmãos – PE e 1 Edital de Seleção 002/2012.

Fonte: Ofício ARPE DP 67/2013 em resposta ao Ofício GC04/DCE - Contas do Governo 05/2013, item 1.

Page 188: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS 11. PPP’s

Sumário

Programa Estadual de Parcerias Público - Privadas do Estado de Pernambuco - PEPPP

Contratos de Parcerias Público - Privadas vigentes em 2012

Plano Anual de PPP: Carteira de Projetos Prioritários

Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas - Exercício 2012

a) Despesas projetadas com contratos de PPP

b) Despesas com contratos de PPP/Receita Corrente Líquida

Page 189: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Considerações iniciais

O marco legal da Parceria Público-Privada (PPP), no Brasil, ocorreu com a edição da Lei Federal 11.079/04 que instituiu normas gerais para licitação e contratação de parcerias público-privadas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A Parceria Público-Privada “é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa”(art. 2º, caput, da lei 11.079/04).

A Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado (§ 1º do art. 2º, da lei 11.079/04).

A Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens (§ 1º do art. 2º, da lei 11.079/04).

Page 190: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Programa Estadual de Parcerias Público - Privadas do Estado - PEPPP Em Pernambuco, foi instituído o Programa Estadual de Parcerias Público -

Privadas – PEPPP por meio da Lei estadual 12.765/2005. A estrutura organizacional do PEPPP compõe-se assim:

• Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas - CGPE: é o órgão superior de decisão do PEPPP. “A Presidência do CGPE será exercida pelo Secretário do Governo e, a Vice-Presidência, pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico”. (Lei 14.339/2011, Art.19, § 1º).

• Comissão Permanente de Licitação – CPL/PPP (vinculada ao CGPE): instituída para realizar os procedimentos, análise e julgamento das licitações do PEPPP. (Decreto 29.348/2006).

• Unidade Operacional de Coordenação das Parcerias Público-Privadas – PPP: criada com “objetivo de executar atividades operacionais e de coordenação de Parcerias Público-Privadas, assim como assessorar o CGPE” (Dec. 353.78/2010, Art. 8º, caput). Atualmente, encontra-se inserida na estrutura da Secretaria do Governo (Lei 14.339/2011, art.11).

• Unidades Gestoras nas áreas: Assessoria Técnica, Apoio Jurídico, Transportes, Recursos Hídricos e Projetos Especiais: formadas por técnicos das Secretarias ou das Entidades da Administração Indireta interessadas nos projetos de PPP.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Contratos de Parcerias Público - Privadas vigentes em 2012

I. Contrato de Concessão Patrocinada para Exploração da Ponte de Acesso e Sistema Viário Praia do Paiva;

II. Contrato de Concessão Administrativa para Exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga – CIR;

III. Contrato de Concessão Administrativa para Exploração da Arena Multiuso da Copa 2014.

Em 2012, havia três contratos de parcerias público-privadas em vigor, são eles:

Esses contratos encontravam-se em diferentes estágios de execução. A situação de cada um deles e seus aspectos contratuais mais relevantes são abordados nos slides a seguir.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão patrocinada para exploração da ponte de acesso e sistema viário do destino de turismo da Praia do Paiva

• Objeto - A construção e exploração do sistema viário composto pela Praça de Pedágio - Barra de Jangada, Ponte de acesso sobre o Rio Jaboatão, via principal do destino de Turismo e Lazer Praia do Paiva, denominada Via Parque, e pela Praça de Pedágio – Itapuama.

• Prazo de vigência - 33 anos e 5 meses.• Valor estimado - Avaliado no montante de R$ 143.202.622,48, em

dezembro de 2005, o qual corresponde ao cálculo da projeção realizada, ao longo do período de vigência contratual, das receitas provenientes da tarifa do pedágio, a ser cobrado dos usuários da rodovia, e da Contraprestação Básica Adicional à Tarifa – CBAT devida pela Administração Pública ao parceiro privado .

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão patrocinada para exploração da ponte de acesso e sistema viário do destino de turismo da Praia do Paiva

• Remuneração Este é um contrato de concessão patrocinada, em que o

concessionário faz jus à remuneração proveniente da cobrança de tarifas dos usuários e da contraprestação pecuniária devida pelo Poder Público.

A remuneração da concessionária (parceiro privado) “será variável, vinculada ao desempenho na execução do contrato, em conformidade com as metas e padrões de qualidade definidos no contrato”, e terá início “a partir do momento em que o serviço, obra ou empreendimento contratado estiver disponível para utilização”, consoante a art. 16, § 1º, da Lei Estadual 12.765/05.

Como o empreendimento objeto desse contrato entrou em operação, em 10.06.2010, a remuneração da concessionária relativo à Contraprestação Pecuniária Adicional à Tarifa – CAT passou a ser devida a partir desta data.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão patrocinada para exploração da ponte de acesso e sistema viário do destino de turismo da Praia do Paiva

• Remuneração (continuação)

A CAT é o valor a ser pago mensalmente pela concedente ao concessionário, resultante do cálculo sobre o valor da Contraprestação Básica Adicional à Tarifa - CBAT, proporcionalmente ao desempenho do concessionário na prestação dos serviços de exploração da rodovia, aferido através de indicadores de desempenho predeterminados, e aplicando a taxa interna de retorno real do projeto, estabelecida na proposta econômica apresentada pela concessionária. Para realizar o monitoramento permanente do processo de aferição do desempenho da concessionária, através do sistema do Quadro de Indicadores de Desempenho (QID), procedeu-se à contratação do Verificador Independente, em 2010, conforme previsto no contrato desta parceria.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão patrocinada para exploração da ponte de acesso e sistema viário do destino de turismo da Praia do Paiva

• Remuneração (continuação)

Conforme evidenciado no Demonstrativo dos Pagamentos das Contraprestações da Praia do Paiva em 2012, o tráfego de veículos (Fluxo Realizado) superou a estimativa do fluxo projetado, no período de janeiro a dezembro de 2012, permitindo redução no valor mensal da Contraprestação Adicional à Tarifa – CAT devida à concessionária pelo Governo no Estado.

Dessa forma, em 2012, o valor pago pelo Governo do Estado à concessionária perfaz o montante de R$ 13.557.883,86.

Nota: O Demonstrativo dos Pagamentos das Contraprestações da Praia do Paiva em 2012, consta no Relatório de Desempenho dos Contratos de PPP - Exercício 2012, fornecido pela Secretaria de Governo através do Ofício CGPE 058/2013.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão patrocinada para exploração da ponte de acesso e sistema viário do destino de turismo da Praia do Paiva

• Garantia de pagamento das contraprestações públicas

A garantia desse contrato foi prestada ao parceiro privado por meio de conta - garantia cujos recursos são oriundos de 20% do total da parcela dos recursos da CIDE incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e seus derivados.

Os recursos correspondentes à garantia foram transferidos em 2011 para a conta corrente 1294.006.00001076-8, aberta em nome da Secretaria do Governo na agência 1294 – Teatro Marrocos da Caixa Econômica Federal, apresentando em 31.12.2012 o saldo de R$ 19.376.952,64.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão patrocinada para exploração da ponte de acesso e sistema viário do destino de turismo da Praia do Paiva

• Reajuste da Tarifa Básica de Pedágio

Em 2012, “atendendo à previsão contratual constante na cláusula 38, foi implementado o reajuste anual das tarifas de pedágio, homologado pela ARPE, que gerou um incremento de 5,13% nos valores da tarifas de pedágio a partir de junho de 2012.

O quadro a seguir apresenta os valores das tarifas de pedágio, por categoria de veículos, vigentes a partir de junho de 2012.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão patrocinada para exploração da ponte de acesso e sistema viário do destino de turismo da Praia do Paiva

• Reajuste da Tarifa Básica de PedágioTarifas de Pedágio por Categoria de Veículos após Reajuste (junho/2012)

Categoria Tipo de Veículo nº de Eixos Rodagem

Dias Úteis

Dias não Úteis

1 2 3 4 5 6 7 8

9

Automóvel, Caminhoneta, Furgão Caminhão Leve, Ônibus, Caminhão e Furgão Caminhão, Caminhão c/ Semi Reboque e Ônibus Caminhão c/ Reboque, Caminhão c/ Semi Reboque Caminhão c/ Reboque, Caminhão c/ Semi Reboque Caminhão c/ Reboque, Caminhão c/ Semi Reboque Automóvel ou Caminhonete c/ Semi Reboque Automóvel ou Caminhonete c/ Reboque

Motocicleta, Motoneta e Bicicleta a Motor

2 2 3 4 5 6 3 4

2

Simples Dupla Dupla Dupla Dupla Dupla

Simples Simples

Simples

4,10 8,20

12,30 16,40 20,50 24,60 6,20 8,20

2,10

6,20 12,40 18,60 24,80 31,00 37,20 9,30

12,40

3,10

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão administrativa para exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga - CIR

• Objeto - A exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga – CIR, precedida de obras, mediante a prestação de serviços pela concessionária.

• Prazo - 33 anos.• Valor estimado - Avaliado no montante de R$ 2.899.930.070,00, na

data-base de novembro de 2007, correspondendo ao Valor Presente Líquido do Fluxo de Contraprestação Básica da Concedente para Ressocialização - CBCR no valor de R$ 1.953.324.301,44 .

• Remuneração - O Estado, na condição de concedente, é o responsável pela remuneração integral da concessionária pela prestação dos serviços previstos para a operacionalização do CIR. Essa remuneração será devida, quando do início da operação desse complexo prisional, considerando-se o seu desempenho a ser aferido por um Verificador Independente através da utilização de indicadores.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

2. Contrato de concessão administrativa para exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga - CIR

• Garantia de pagamento das contraprestações públicas A garantia desse contrato foi oferecida na forma de fundo especial, criado através da Lei Estadual 13.863/2009, destinado a abrigar a conta-garantia vinculada ao referido contrato, constituída pelos rendimentos derivados das aplicações de recursos não vinculados da conta única do Estado. Os recursos a serem depositados, na conta-garantia, corresponderão ao valor equivalente a três meses de Contraprestação Básica da Concedente para Ressocialização - CBCR, a ser depositados até dezembro ao início da operacionalização do CIR, conforme cláusula 34.2, alínea “a” desse contrato. Em 2011, foram realizados os depósitos correspondentes a 3 (três) meses de CBCR, na conta-garantia 1294.006.00001077-6, aberta na agência 1294 - Teatro Marrocos da Caixa Econômica Federal, apresentando saldo de R$ 38.839.105,87 em 31.12.2012.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão administrativa para exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga - CIR

• Repartição Objetiva dos Riscos Em relação ao risco da demanda de serviços, a cláusula 27 do contrato

CGPE 001/2009 prevê que este risco é considerado nulo, vez que, existe uma grande demanda reprimida e o crescimento da demanda prisional é de cerca de 10% ao ano, maior que a capacidade do Estado, inexistindo a necessidade de compartilhamento entre as partes.

•Equilíbrio Econômico-FinanceiroEmbora o risco da demanda seja nulo, é importante atentar para

cláusulas comuns a todos os contratos administrativos inerentes ao equilíbrio econômico-financeiro.

No contrato CGPE 001/2009, a “Cláusula 26 - Equilíbrio Econômico-Financeiro trata sobre as situações hipotéticas, consideradas riscos, passíveis de alterar as condições, inicialmente, estipuladas nesse contrato.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão administrativa para exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga - CIR

• Atraso no Cronograma de Conclusão das obras do CIR – Itaquitinga

As obras desse complexo prisional foram iniciadas, em 20.11.2009, com previsão de conclusão para o 1º semestre de 2012. Depois, foi prorrogada para 2º semestre de 2013, conforme consta no Relatório de Desempenho dos Contratos de Parceria Público-Privada referente ao ano de 2012.

Por meio do Ofício 36/2013 – GC 04/DCE, item 2, foram solicitados os motivos que desencadearam a modificação do cronograma de conclusão do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga. Em resposta, o Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas apresentou esclarecimentos transcritos no slide a seguir.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de concessão administrativa para exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga - CIR

• Atraso no Cronograma de Conclusão das obras do CIR – Itaquitinga“ Em razão do desequilíbrio financeiro enfrentado pela Concessionária SPE REINTEGRA BRASIL S.A, ensejando o atraso no cumprimento do cronograma inicialmente previsto e objetivando garantir a continuidade da exploração do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga, tem sido empreendido pelo Estado de Pernambuco os melhores esforços no sentido de assegurar a adequada solução para o enfrentamento dos imprevistos acontecimentos.Nesse sentido, o Poder Concedente, em 11/04/2013, autorizou a transferência acionária das ações da Concessionária para a DAG CONSTRUTORA LTDA, nos termos do que dispõe o art. 27 da Lei 8987/1995, art. 12, §1º da Lei Estadual 12.765/2005 e Cláusulas 10.5 e 11 do contrato de Concessão Administrativa firmado.Concedida a autorização, a DAG CONSTRUTORA LTDA, por meio do “Contrato de Compra e Venda de Ações e Outros Pactos” firmado em 29/04/2013, adquiriu, perante os anteriores acionistas da Sociedade de Propósito Específico (SPE), 100% (cem por cento) do capital social desta.Desta forma, em razão dos imprevistos acontecimentos e considerando, sobretudo, o ritual procedimental necessário e indispensável para garantir a segurança dos contornos da solução implementada, o cronograma foi impactado ensejando nova previsão”.

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Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de Concessão Administrativa para Exploração da Arena Multiuso da Copa 2014

Através da Concorrência Pública Internacional 001/2009, cujo critério de julgamento das propostas foi a combinação de menor contraprestação pública com o de melhor técnica, foi adjudicado, em 14.05.2010, o objeto dessa parceria ao Consórcio Cidade da Copa, formado pelas empresas Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura Ltda. e Odebrecht Serviços de Engenharia e Construção S/A. • Objeto - A construção e exploração da Arena Multiuso da COPA

2014. Dentre as obrigações acessórias da Concessionária, coube a responsabilidade pela implantação das obras de construção do Projeto Imobiliário.

• Prazo de vigência - 33 anos.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de Concessão Administrativa para Exploração da Arena Multiuso da Copa 2014

• Remuneração do parceiro privado A remuneração da concedente ao parceiro privado, denominada Contraprestação Pública, foi subdividida em duas parcelas: a) Ressarcimento dos Investimentos na Obra (RIO), deverá ser paga pelo concedente (Estado) a concessionária, em parcela única, 30 dias após a disponibilização da Arena, foi estimada em R$ 388.981.146,00. b) Contraprestação da Concedente para Operação da Arena – COA, corresponde à remuneração pelos serviços de operação da Arena, será devida quando o estádio for concluído e disponibilizado pela concessionária, quando será paga mensalmente pelo Estado durante o prazo da concessão. O valor presente líquido desta contraprestação foi avaliado em R$ 379.263.314,00.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de Concessão Administrativa para Exploração da Arena Multiuso da Copa 2014

• Garantia de pagamento das contraprestações públicas Como os valores devidos à concessionária foram divididos em duas parcelas, as garantias foram determinadas, separadamente, conforme estabelecido na cláusula 34 desse contrato:

34.1 A garantia do cumprimento das obrigações pecuniárias assumidas pela Concedente neste Contrato será prestada por meio da utilização de:i) FINANCIAMENTO PÚBLICO que a Concedente tomará junto ao

BNDES, com operação casada para este fim, para a parcela do Ressarcimento dos Investimentos na Obra. [...].

ii) CONTA-GARANTIA para pagamento da Contraprestação da Concedente para Operação da Arena – COA.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de Concessão Administrativa para Exploração da Arena Multiuso da Copa 2014

• Repartição Objetiva dos RiscosA cláusula 27 desse contrato dispõe sobre os riscos relacionados à variação

da receita operacional da Arena Multiuso da Copa 2014, tomando-se como parâmetro a estimativa de receita projetada, apresentada pela concedente.

Os riscos decorrentes das variações da demanda pelos serviços operacionais oferecidos pela Arena devem ser compartilhados pelas partes e as conseqüências advindas do compartilhamento dos riscos serão consideradas para efeito da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, conforme cláusulas 27.1 e 27.1.1.

A cláusula 27 trata das regras para repartição de riscos através de faixas de variação de receitas a maior ou a menor, e na ocorrência destas, as receitas excedentes ou a constatação de prejuízos serão destinadas conforme nela previsto.

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Contratos de Parceria Público-Privada vigentes em 2012

Contrato de Concessão Administrativa para Exploração da Arena Multiuso da Copa 2014

• Equilíbrio Econômico-Financeiro Outras situações que podem vir a determinar recomposição das

condições iniciais estabelecidas nesse contrato estão previstas na cláusula 26 – Equilíbrio Econômico-Financeiro.

Registra-se que, em 15 de agosto de 2011, foi celebrado o 2 º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão Administrativa para Exploração da Arena Multiuso da Copa 2012, tendo por objeto a alteração das Cláusulas 26.3 e 26.4, que tratam do Equilíbrio Econômico - Financeiro, e da Cláusula 26.6 que trata do Mecanismo de Recomposição do Equilíbrio Econômico- Financeiro.

Page 209: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Incluída em 20.03.2012, aprovada autorização de estudos de viabilidade e projeto básico, estudos entregues em 08.03.2012 e em análise pelo Estado.

PPP’s

Sumário

Plano Anual de PPP de 2012: Carteira de Projetos Prioritários

Expresso Cidadão

Além dos projetos de PPP’s integrantes do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, visto nos slides anteriores, há propostas incluídas na Carteira de Projetos Prioritários, no Plano Anual de PPP de 2012, quais sejam:

Fonte: Relatório de Desempenho dos Contratos de Parceria Público-Privada - Exercício 2012 fornecido pela Secretaria de Governo através do Ofício CGPE 058/2013.

Campus Integrado da Universidade de

Pernambuco na Cidade da Copa (Novo Campus

da UPE)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Plano Anual de PPP de 2012: Carteira de Projetos Prioritários

Não houve agente empreendedor interessado e o projeto continua em processo de apresentação para o setor privado.

Ampliação de

Gasodutos

Os estudos de viabilidade e projeto básico estão em análise pelo Estado.

Sistema de Monotrilho

na RMR

Fonte: Relatório de Desempenho dos Contratos de Parceria Público-Privada - Exercício 2012 fornecido pela Secretaria de Governo através do Ofício CGPE 058/2013.

Page 211: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Plano Anual de PPP de 2012: Carteira de Projetos Prioritários

Os estudos de viabilidade e projeto básico foram entregues e encaminhados à COMPESA para análise.

Saneamento de Barreiros, Rio

Formoso, Serinhaém e Tamandaré

Os estudos de viabilidade foram avaliados pelo Estado que definiu que a contratação se dará por meio de contrato administrativo de obra pública.

Arco Viário da Região

Metropolitana do Recife

Fonte: Relatório de Desempenho dos Contratos de Parceria Público-Privada - Exercício 2012 fornecido pela Secretaria de Governo através do Ofício CGPE 058/2013.

Page 212: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Plano Anual de PPP de 2012: Carteira de Projetos Prioritários

Estudos de viabilidade e projetos entregue, com a verificação de que, pela modelagem proposta, realizar tal empreendimento mediante PPP é inviável.

Plataforma Logística

Multimodal de Salgueiro

Estudos de viabilidades entregues, com a verificação de que, pela modelagem proposta, realizar tal empreendimento mediante PPP é inviável.

Polo Ecologístico:Projeto Ecológico Integrado de

logística Multimodal e Complexo Industrial na Região

do Litoral Norte

Fonte: Relatório de Desempenho dos Contratos de Parceria Público-Privada - Exercício 2012 fornecido pela Secretaria de Governo através do Ofício CGPE 058/2013.

Page 213: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Plano Anual de PPP de 2012: Carteira de Projetos Prioritários

Estudos de viabilidade e projeto básico em desenvolvimento pelo agente empreendedor.

Estudos de viabilidade e projeto básico em desenvolvimento pelo agente empreendedor.

Projeto Litoral Norte - Duplicação da Rodovia PE-001, Construção de Novo Acesso à Ilha de Itamaracá, Operação e Manutenção da Rodovia PE-

001 [...]

Sistema Viário, Melhoramento Urbano e Expansão Imobiliário do

Eixo de Ligação Viário Norte

Fonte: Relatório de Desempenho dos Contratos de Parceria Público-Privada - Exercício 2012 fornecido pela Secretaria de Governo através do Ofício CGPE 058/2013.

Page 214: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Aguarda decisão do Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas para início da Consulta Pública.

PPP’s

Sumário

Plano Anual de PPP de 2012: Carteira de Projetos Prioritários

Incluída em 20.03.2012, aprovada autorização de estudos de viabilidade e projeto básico que estão em andamento.

Rota do Capibaribe – Radial da Copa

Campus Intgrado da Universidade de

Pernambuco na Cidade da Copa (Novo Campus da

UPE)

Fonte: Relatório de Desempenho dos Contratos de Parceria Público-Privada - Exercício 2012 fornecido pela Secretaria de Governo através do Ofício CGPE 058/2013.

Expresso Cidadão

Page 215: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

O Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco, integra o Relatório Resumido da Execução Orçamentária - 6º bimestre de 2012, constante no Balanço Geral - Exercício 2012, quadro 64.

Esse demonstrativo apresenta os valores projetados das despesas com contratos de PPP para o período de 2013 a 2021, bem como o comprometimento da despesa com os contratos de PPP em relação à Receita Corrente Líquida no período de 2013 a 2021, conforme ilustra nos gráficos a seguir.

Demonstrativo das Parcerias Público – Privadas – Exercício 2012

Page 216: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

PPP’s

Gráfico 1 - Despesas Projetadas com Contratos de PPP - Exercícios 2013/2021

Fonte: Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas - (Quadro 64 do Balanço Geral do Estado – Exercício 2012).

Despesas Projetadas com Contratos de PPP - Período 2013/2021

4,3917,65 12,02 10,21 6,60 2,52 1,26

75,98

135,29145,14 146,79 146,79 146,79 146,79 146,79 146,79

4,85 4,85 4,85 4,85 4,85 4,85 4,85 4,85 4,850,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

em R

$ (M

ilhõe

s)

CGPE 001/2006 - Praia do Paiva CGPE 001/2009 - CIR de Itaquitinga CGPE 001/2014 - Copa 2014

Sumário

  A) Despesas Projetadas com contratos de PPP

Demonstrativo das Parcerias Público – Privadas – Exercício 2012

O gráfico a seguir ilustra as despesas projetadas dos contratos de PPP, celebrados até 2012, para o período de 2013/2021.

Page 217: ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

Observou-se no gráfico do slide anterior que: • Contrato da PPP da Praia do Paiva - A despesa projetada para o exercício

de 2013 é de R$ 17,65 milhões. A partir de 2014 (R$ 12,02 milhões), o valor da despesa é reduzida anualmente, encerrando em 2019 (R$ 1,26 milhão).

• Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga - CIR - A despesa se inicia com o valor de R$ 75,98 milhões em 2013. A partir do exercício de 2016, a despesa projetada apresenta-se constante no valor anual de R$ 146,79 milhões.

• Contrato da PPP da Copa 2014 - A despesa projetada apresenta-se constante, no valor anual de R$ 4,85 milhões, durante todo o período projetado.

Demonstrativo das Parcerias Público – Privadas – Exercício 2012

A) Despesas Projetadas com contratos de PPP (continuação)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PP

P’sDemonstrativo das Parcerias Público – Privadas – Exercício 2012

Fonte: Balanço Geral do Estado – Exercício 2012 (quadro 64)

B) Despesas com Contratos de PPP /Receita Corrente Líquida

Sumário

O gráfico a seguir ilustra o comprometimento das despesas com contratos de PPP em relação à Receita Corrente Líquida - RCL (em %) para o período de 2013/2021.

Gráfico 2 - Despesas Projetadas com Contratos de PPP/ Receita Corrente Líquida Projetada - Exercícios 2013/2021

2013 2014 2015 2016 2018 20210.00

0.25

0.50

0.75

1.00

1.25

0.61

0.91 0.950.89

0.810.72

Despesa com Contratos de PPP/RCL (%)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS PPP’s

Sumário

• O comprometimento da despesa total com os contratos de

PPP’s em relação à Receita Corrente Líquida (RCL) representou 0,09% da RCL em 2012.

• A previsão do comprometimento é maior para o período de 2014 a 2018, oscilando entre 0,81 a 0,93% da RCL.

• Por fim, em 2021, o percentual de comprometimento da despesa com contratos de PPP em relação a RCL é de 0,72% .

Demonstrativo das Parcerias Público – Privadas – Exercício 2012

B) Despesas com Contratos de PPP /Receita Corrente Líquida

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

12. Quadro Resumo de

Cumprimento de Limites

RESULTADO FINANCEIRO E FISCALItens Valor (em Reais) Observações

Superávit Financeiro 1.113.217.637,13

Resultado Primário (357.582.305,71) Meta prevista na LDO era R$ 740.962.100,00

Resultado Nominal 780.809.240,20 Meta prevista na LDO era R$ 142.503.000,00

Receita Corrente Líquida 14.553.205.412,29 Valor referente ao período de apuração : janeiro a dezembro de 2011.

LIMITES: LRF/RESOLUÇÃO DO SENADO E CONSTITUCIONAIS

Itens Valor % comprometimento

Limites LRF3º quad/2009

Despesa com Pessoal (DP): (em Reais) % DP/RCL Geral PrudencialDespesas com Pessoal Total: 7.304.975.297,96 50,19% 60,00% 57,00% Poder Legislativo 370.837.228,14 2,55% 3,00% 2,85% Assembléia Legislativa 197.760.542,67 1,36% 1,44% 1,37% Tribunal de Contas 173.076.685,47 1,19% 1,56% 1,48% Tribunal de Justiça 535.894.850,28 3,68% 6,00% 5,70% Ministério Público 199.420.303,64 1,37% 2,00% 1,90% Poder Executivo 6.198.822.915,90 42,59% 49,00% 46,55%

Dívida: (em Reais) % Dívida/RCL Limites LRF/Resol. Senado nº 43/2001

Dívida Consolidada Líquida 5.579.515.352,85 38,34% 200% da RCLOperações de Crédito 516.969.382,70 4,09% 16 % da RCLGarantias 6.124.648,92 0,04% 22% da RCLAntecipação de Rec.Orçamentária – ARO Não houve 7% da RCL

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

12. Quadro Resumo de Cumprimento de

Limites

LIMITES: LRF/RESOLUÇÃO DO SENADO E CONSTITUCIONAIS

Educação e Saúde: (em Reais) % aplicado da Rec. de impostos

Limites Constitucionais

Educação (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino) 3.216.190.939,60 25,71% 25%

FUNDEB 1.788.433.699,52 CUMPRIDO

Remuneração de Magistério 1.186.389.314,77 66,60% 60%

Saúde (Ações e Serviços Públicos) 1.965.215.929,64 15,71% 12%

RELATÓRIOS DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Publicação (LRF, artigo 55, § 2º) 1º quadrimestre 2º quadrimestre 3º quadrimestre Consolidado (do Estado) 28/05/11 29/09/11 25/01/12

Poder Executivo 28/05/11 29/09/11 25/01/12

Envio ao TCE (Lei Estadual 12.600/04, art.39, c/c Res. TC 04/2009, artigo 3º)

1º quadrimestre 2º quadrimestre 3º quadrimestre

Consolidado (do Estado) 06/06/11 30/09/11 30/03/12

Poder Executivo 06/06/11 30/09/11 30/03/12

Continuação

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

1º Bim 2º Bim 3º Bim 4º Bim 5º Bim 6º BimPublicação (LRF, art 52) 30/03/11 28/05/11 28/07/11 29/09/11 29/11/11 25/01/12

Envio ao TCE (Res. TC 04/2009, artigo 3º)( 11/04/11 06/06/11 01/08/11 30/09/11 01/12/11 30/03/12

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

VOTO DO RELATOR

CONSIDERANDO o Relatório Técnico e os Esclarecimentos do Governo do Estado de Pernambuco;

CONSIDERANDO que as Contas do Poder Executivo atinentes ao exercício financeiro de 2012 foram prestadas pelo Governador do Estado ao Poder Legislativo Estadual no prazo e nas condições exigidas pela Constituição do Estado;

CONSIDERANDO que o Balanço Geral do Estado, retratado nos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e na Demonstração das Variações Patrimoniais, bem como nos demonstrativos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, está escriturado conforme os preceitos legalmente estabelecidos;

CONSIDERANDO que foram observados os limites de endividamento e de despesas com pessoal, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, em todos os quadrimestres do exercício de 2012;

CONSIDERANDO que, além da observância de outros limites, houve a observância dos limites constitucionais para aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde e manutenção e desenvolvimento do ensino (Constituição Federal, artigos 198, § 2º, e 212);

CONSIDERANDO o disposto na Constituição Federal, artigos 71, inciso I, e 75; na Constituição Estadual, artigo 30, inciso I, e na Lei Estadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco) artigos 2º, inciso I, e 24;

13. Parecer Prévio (1/4)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, em sessão especial realizada no dia 18 de dezembro de 2013, à unanimidade, nos termos das disposições constitucionais e legais, acolhendo as conclusões do voto do Relator,

EMITIU PARECER PRÉVIO em que recomenda à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco a APROVAÇÃO das contas do Excelentíssimo Governador do Estado de Pernambuco, Senhor Eduardo Henrique Accioly Campos, referentes ao exercício financeiro de 2012, fazendo ao Governo do Estado as seguintes RECOMENDAÇÕES:

a) Realizar um estudo que demonstre, efetivamente, as necessidades de pessoal efetivo para substituição dos contratos existentes nas várias secretarias e órgãos do Governo.

b) Intensificar as ações para a efetiva realização de concurso para a ARPE, preenchendo os cargos vagos já criados por Lei, possibilitando à Agência desempenhar adequadamente suas atribuições, dentre elas a fiscalização efetiva dos Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados entre o Governo do Estado e as Organizações Sociais (OSs) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs).

c) Estruturar a Secretaria da Controladoria Geral do Estado (SCGE), por meio da nomeação de quadro efetivo através do concurso público em vigor, de forma que esta Secretaria desempenhe adequadamente o efetivo acompanhamento do Sistema de Controle Interno do Governo Estadual.

13. Parecer

Prévio(2/4)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

d) Adequar o Plano Plurianual no que se refere às metas e prioridades alteradas nos programas e ações, bem como envidar esforços para incluir indicadores que possibilitem a análise do alcance das políticas públicas nele contidas.

e) Em relação à Lei Orçamentária Anual - LOA, apresentar anexo que evidencie os convênios e as operações de crédito que foram considerados quando da programação inicial, bem como evidenciar, no Balanço, em quais programas e ações foram realizados os investimentos das empresas estatais.

f) Adequar a aplicação do FURPE – Fundo Rodoviário de Pernambuco, conforme legislação estadual, bem como elaborar o demonstrativo da CIDE de forma a evidenciar efetivamente a disponibilidade dos recursos, levando em consideração a conta-garantia.

g) Envidar esforços para implantar definitivamente o controle por fonte de recursos, como exigido pela Secretaria do Tesouro Nacional, bem como evitar divergências de informações no demonstrativo da Dívida Fundada.

h) Adotar monitoramento adequado das metas fiscais relativas aos resultados primário e nominal, para que não haja, ao final do exercício, incongruências significativas.

i) Incluir na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO o anexo de metas educacionais.

13. Parecer Prévio

(3/4)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

Sumário

j) Exigir das áreas responsáveis o efetivo exercício dos controles internos pertinentes, em especial quanto à correta contabilização dos repasses e à exigência das respectivas prestações de contas dos órgãos/unidades receptoras dos referidos repasses (GREs e Unidades Escolares).

k) Apresentar dados que evidenciem, nos próximos exercícios, a efetiva qualidade trazida ao Ensino Médio com a implantação das Escolas de Referência, criando indicadores que demonstrem a melhoria desta modalidade de ensino no Estado.

l) Concretizar ações que permitam uma maior pulverização dos recursos da Saúde, com atenção especial às áreas deficitárias da região interiorana do Estado, a partir da instalação de produtos de saúde pública (leitos e equipamentos, sobretudo), para atendimento às populações do Agreste e do Sertão.

m) Aprimorar os métodos de elaboração das metas de Resultados Primário e Nominal, evitando discrepâncias relevantes quando comparados com os resultados alcançados.

n) Promover a efetiva implementação do FUNAPREV e a instituição da previdência complementar para os novos servidores, de forma a buscar a redução paulatina do déficit previdenciário.

13. Parecer

Prévio(4/4)

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

SIGLAS SIGNIFICADOAGÊNCIA CONDEPE/FIDEM Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de PernambucoBID Banco Interamericano de DesenvolvimentoBIRD Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento –MundialCAGED Cadastro Geral de Empregados e DesempregadosCEASA Central de AbastecimentoCIDE Contribuição de Intervenção sobre o Domínio EconômicoDETRAN Departamento Estadual de TrânsitoDIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômicos FECEP Fundo Estadual de Erradicação da PobrezaFES Fundo Estadual de SaúdeFPE Fundo de Participação dos EstadosFUNAPE Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de PernambucoFUNAFIN Fundo Financeiro de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de PernambucoFUNAPREV Fundo de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco FUNASE Fundação de Atendimento Socioeducativo FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação GERE Gerência Regional de EducaçãoGERES Gerência Regional de SaúdeHEMOPE Fundação de Hemoterapia e Hematologia de PernambucoIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIPI Imposto sobre Produtos IndustrializadosIPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor AmploIPVA Imposto sobre Veículos Automotores

SumárioContinua no slide seguinte

Siglas

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

SIGLAS SIGNIFICADOIRH Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco LAFEPE Laboratório Farmacêutico de PernambucoLDO Lei de Diretrizes OrçamentáriasLOA Lei Orçamentária AnualLRF Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MTE Ministério do Trabalho e EmpregoNOAS Normas Operacionais de SaúdeOS Organização SocialOSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse PúblicoPIB Produto Interno BrutoPPA Plano PlurianualRCL Receita Corrente LíquidaRGF Relatório de Gestão FiscalRMR Região Metropolitana do Recife RPPS Regime Próprio de Previdência Social RREO Relatório Resumido da Execução OrçamentáriaSEDUC Secretaria de Educação e CulturaSES Secretaria Estadual de SaúdeSUS Sistema Único de SaúdeTCE- PE Tribunal de Contas do Estado de PernambucoUJ Universidade da JuventudeUFPE Universidade Federal de PernambucoUPE Universidade de Pernambuco

Sumário

Siglas

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

TERMO TÉCNICO EXPLICAÇÃO

Amortização Pagamento de parte do valor original do empréstimo mais as suas atualizações monetárias.

Avaliação AtuarialEstudo técnico elaborado a partir de dados estatísticos, que tem por objetivo avaliar o plano de custeio do regime próprio de previdência para que este se mantenha equilibrado, garantindo a continuidade do pagamento dos benefícios cobertos pelo regime.

Contraprestação Adicional à Tarifa - CAT

Valor a ser pago mensalmente pela concedente à concessionária, resultante do cálculo sobre o valor da Contraprestação Básica Adicional à Tarifa – CBAT, proporcionalmente ao desempenho do concessionário na prestação dos serviços de exploração da rodovia, aferido através de indicadores de desempenho predeterminados, e aplicando a taxa interna de retorno real do projeto, estabelecida na proposta econômica apresentada pela concessionária.

Contrato de GestãoInstrumento jurídico - formal de compromisso firmado entre os órgãos e entidades públicas do Estado e a entidade privada qualificada como Organização Social.

Déficit Atuarial

Diferença negativa entre a totalidade do ativo atuarial (receita de contribuições sobre remuneração, aposentadorias e pensões, patronal, e compensação financeira) e o passivo atuarial (despesas c/ aposentadorias e pensões concedidas e a conceder), obtida através de projeções atuariais calculadas para um determinado período.

Sumário

Termos Técnicos

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

TERMO TÉCNICO EXPLICAÇÃO

Déficit FinanceiroDiferença negativa entre a totalidade das receitas previdenciárias, incluindo a contribuição patronal, e as despesas previdenciárias (benefícios previdenciários) em um exercício financeiro.

Despesas de Exercício Anteriores - DEA

As DEA correspondem a despesas não processadas na época própria, restos a pagar com prescrição interrompida e compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício.

EmpenhoFase da despesa pública em que a administração reserva parte da dotação orçamentária para determinado credor.

Execução Financeira Movimentação de dinheiro que passa pelos cofres do Estado

Fluxo de Caixa Demonstração das entradas e saídas de dinheiro do caixa.

LiquidaçãoFase da despesa pública em que a administração reconhece a prestação do serviço ou a entrega do bem, conforme combinado no contrato.

Sumário

Termos Técnicos

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

TERMO TÉCNICO EXPLICAÇÃO

Operação de CréditoForma de financiamento em que o Estado toma dinheiro emprestado a determinado credor nacional ou internacional.

Operação de CréditoForma de financiamento em que o Estado toma dinheiro emprestado a determinado credor nacional ou internacional.

Receita Corrente Líquida

Todas as receitas de natureza corrente menos as transferências constitucionais aos municípios e as duplicidades.

Regime Próprio de Previdência Social

O regime de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, a servidor titular de cargo efetivo ou vitalício, pelo menos os benefícios de aposentadoria e pensão por morte.

Termo de ParceriaInstrumento jurídico-formal de compromisso firmado entre os órgãos e entidades públicas e a entidade privada qualificada como OSCIP.

Sumário

Termos Técnicos

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ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE CONTAS

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