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Page 1: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Excelência OrganizacionalPedro [email protected]

Novembro, 2011, 1P. Esquivel

9 de Novembro de 2011

Page 2: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

1. Da Qualidade à Excelência2. História da Excelência3. Aspectos essenciais da Excelência4. Exemplos de referenciais de Excelência 5. Exemplos de níveis de Maturidade da gestão

6. Governo das Sociedades7. Modelo 3 Ps modificado8. Processo de Planeamento Estratégico9. Riscos, Acidentes e Colapsos e Crise do Euro

Referências da Excelência

Gestão das Organizações

Excelência Organizacional

Novembro, 2011, 2P. Esquivel

10. Competitividade de Portugal11. Como se proporciona a Inovação no negócio12. Alianças Estratégicas/ Clusters 13. Efeitos da Regulamentação

14. Triângulo Virtuoso dos Processos15. Gestão Estruturada 16. Arrumação dos Sistemas de Gestão17. Boas Práticas 18. Perspectivas de Sustentabilidade19. Conclusões

Competitividade de Portugal

Práticas fundamentais para a Excelência

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Planeamento Estratégico(indicadores de processo)

Relações com PartesInteressadas/

Responsabilidade Social(alargamento do

conceito de Clientes)

Inovação(processos de melhoria;

desenvolvimento de produtos)

Gestão do Risco(planificação; controlosde concepção; controlos“leading” de processo)

ISO 9001

Da Qualidade à Excelência

ISO 9004 Excelência

Oportunidades /

Novembro, 2011, 3P. Esquivel

Requisitos Explícitos/

Eficácia

Certificação da Qualidade

Gestão do Conhecimento

(gestão documental)

Desenvolvimento de Pessoas/ Autonomia(equipas de melhoria;

gestão de competências)

Controlo de Gestão

(uso avançadode Estatística)

Códigos Éticos(política da qualidade)

Implementação e Integração

Oportunidades / RequisitosImplícitos/ Eficiência

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História da Excelência

Voz do Cliente

Empowerment Gestão por Processos

Responsabilidade Social

Novembro, 2011, 4P. Esquivel

Fazer bem…

Fazer certo…

Fazer diferente…

Anos 80 Anos 90 Anos 00

Cliente

Círculos de

QualidadeISO 9001

ISO 9004Modelo de Excelência

EFQM

Inovação

Planeamento da Qualidade

LearningOrganization

Gestão do Risco

Qualidade Total

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Aspectos essenciais da Excelência

Excelência: Fazer bem, fazer certo, fazer diferente

Sinónimos de Excelência: Qualidade (Total); Maturidade (da Gestão)

Avaliação da Excelência:

- Utilização de modelos (abrangência) e critérios(profundidade)

Novembro, 2011, 5P. Esquivel

Referenciais: normas, regulamentos, critérios de reconhecimento público, etc.

Nível de Excelência ou Maturidade da Gestão

Pontuação da Avaliação

Empresas de topo

Empresas rústicas

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- Modelo EFQM (http://www.efqm.org/)

- MBA (http://www.nist.gov/baldrige/)

- Dow Jones Sustainability Indexes

(http://www.sustainability-index.com/)

Exemplos de Referenciais de Excelência

Novembro, 2011, 6P. Esquivel

(http://www.sustainability-index.com/)

- Prémio Cidadania das Empresas e das Organizações

(http://www.premiocidadania.com/)

- Estudo H&S (http://www.apostasustentabilidade.com/)

- Innovation Scoring (http://www.innovationscoring.pt/)(âmbito parcial)

- …

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Modelo de Excelência EFQM

O Modelo de Excelência EFQM utiliza 9 critérios:

Novembro, 2011, 7P. Esquivel

Imagem retirada de http://www.ipleiria.pt/ (Instituto Politécnico de Leiria)

Page 8: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Aproximação RADAR (EFQM)

Cada elemento do Modelo de Excelência EFQM é avaliado (com atribuição de pontos) em 4 vertentes:

- Aproximação

Novembro, 2011, 8P. Esquivel

Imagem retirada de:www.eqmc.it/identita.asp

- Aproximação- Implementação - Avaliação; Revisão- Resultados

Page 9: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Níveis de Maturidade em Responsabilidade Social

Novembro, 2011, 9P. Esquivel

Page 10: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Níveis de Maturidade da Gestão do Risco

Novembro, 2011, 10P. Esquivel

Nível de Excelência da Gestão do Risco

Fonte: “Risk Management“ (BCSD Portugal), original de KPMG

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O estudo H&S da Responsabilidade Social

Novembro, 2011, 11P. Esquivel

Page 12: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Modelo de Governo

Organização Societária

Visão Corporativa/ Códigos Éticos

Planeamento Organização Revisões

Governo de Sociedades Cotadas

Novembro, 2011, 12P. Esquivel

Auditoria Interna e Externa

PlaneamentoEstratégico

Gestão do Risco

Organização Estratégica/ Comissões

Sistema de Gestão

Atitude Antecipadora/Preventiva

Atitude Reactiva/ CorrectivaControlo(s)

de Gestão

Revisões Estratégicas

Em Portugal, os requisitos de governo são publicados pela CMVM.

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Modelo 3Ps “modificado”

Práticas de Governo

Práticas Ambientais

Práticas Laborais

Planeta PessoasProveitos

Inte

rno

• Pode servir de estrutura de Valores, Princípios, Políticas, Estratégia e Objectivos.

Novembro, 2011, 13P. Esquivel

Desenvolvimento do Negócio

Produtos/ Serviços/ Qualidade

Relações com a Comunidade

Exte

rno

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Alinhamento Cultura/ Estratégias

Novembro, 2011, 14P. Esquivel

Fonte:

Page 15: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Factos Externos

(Ameaças & Oportuni-

dades

Factos Internos (P. Fortes & P.

Fracos)

Análise de

Desem-penho Factores

Críticos de

Success(inc.

riscos)

Epifânia e actuali-zação de Cultura

Actualização do Modelo

de Negócios

Estra-tégias de Médio/ Longo

Prazo (3-10 anos)

Processo de Planeamento Estratégico

Novembro, 2011, 15P. Esquivel

dades

Objectivos de Curto Prazo (1

ano)

Desdo-bramento

de Objectivos

Desenvolvi-mento das Equipas de Processos

Revisões Estratégicas/ Controlos de

Gestão

Planosde

Continui-dade de

Negócios

Acções Preventivas

ControlosCríticos de

Gestão

Análises de Risco

Pressupostos

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Colapsos e Desastres...

Novembro, 2011, 16P. Esquivel

Primavera Silenciosa

(RachelCarson e os efeitos do

DDT)

1962 1976

Seveso

(acidente com a

dioxina TCDD)

Bhopal

(acidente da Union

Carbide –Índia)

1984

Chernobyl

(acidente nuclear)

ExxonValdez

(acidente com

petroleiro no Alaska)

1986 1988 2001

Enron

(escândalo financeiro)

2010

BP

(acidente plataforma petrolífera)

Fukushima

(acidente com centrais

nucleares)

2011

Page 17: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Exemplos de Colapsos

Novembro, 2011, 17P. Esquivel

Page 18: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

A crise do Euro

Novembro, 2011, 18P. EsquivelFonte: The New York Times

Page 19: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Competitividade de Portugal

Novembro, 2011, 19P. Esquivel

Portugal perde na eficiência e na

inovação!

Fonte: The Global Competiveness Report 2011-2012, World Economic Forum

Page 20: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Como se proporciona a Inovação no negócio…

Novembro, 2011, 20P. Esquivel

Fonte:

Page 21: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Armazéns de Uvas

Equipamentos de Produção

de Vinho

Fertilizadores, Pesticidas, Herbicidas

Equipamentos de Vidicultura

Tecnologias de

Barris

Garrafas

Rolhas e Tampas

Etiquetas

Agências governamentais de Produção de Vinho

M.Porter

Alianças Estratégicas ( clusters)

Novembro, 2011, 21P. Esquivel

Vidicultores Produtores de Vinho

Tecnologias de Irrigação

Cluster de Agricultura

da Califórnia

Agências governamentais de Produção de Vinho

Rel. Públicas e Publicitários

Publicações especializada

s

Cluster do Turismo

Cluster da Alimentação

Extraído de Competividade e Ambiente: Implicações para o

Estado, ONGs e Empresas (M.Porter)

Page 22: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Seattle-Bellevue-

Everett, WA

Veículos de Defesa e

Aeroespaci-ais; produtos de

pesca, instrumentos

S.Francisco Oakland,

S.José

DenverCouros, Artigos de

Desporto, Veículos de Defesa e

Aeroespaciais

ChicagoEquipamentos de

Comunicação, Alimentação, Maquinaria

Pesada

BostonInstrumentos,

Educação, Equipamentos de

ComunicaçãoWichita

Veículos de Defesa e Aeroespaciais,

Maquinaria Pesada

PittsburgMateriais de

Construção, Produção de Metais, Educação

Clusters nos EUA

Novembro, 2011, 22P. Esquivel

S.José

Comunica-ções, Equi-pamentos

de agricultura, Tecnologias Informação

Los Angeles

Equip. Construção, Serviços,

Entreti-mento

S. Diego

Couros, Artigos de desporto, Energia, Educação

Houston

Construção pesada, Petróleo, Veículos de

Defesa e Aeroespaciais

Raleigh-Durham

Equipamentos de

Comunicação, Tec.

Informação

Atlanta

Materiais de Construção, Serviços de Transportes e LogísticasM.Porter

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Efeitos da regulamentação bem concebida (1)

A introdução e o cumprimento de regulamentos bem elaborados é sempre benéfica, principalmente nos médios e longo prazos:

- Os regulamentos reduzem a incerteza e reduzem custos. - Os regulamentos bem desenvolvidos representam o futuro, projectam metas atingíveis, impõem desafios. - O cumprimento de regulamentos proporciona outras oportunidades de aumento de competitividade. - Os regulamentos comunicam conhecimento ao acesso de todos.

Novembro, 2011, 23P. Esquivel

De uma forma geral, a legislação nacional e os sistemas de regras das organizações portuguesas (Sistemas de Gestão, Sistemas da Qualidade, Sistemas do Ambiente, etc) são mal estruturados e mal aceites.

Page 24: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Portugal

Efeitos da regulamentação bem concebida (2)

Novembro, 2011, 24P. Esquivel

Page 25: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Aproximação por Processos

Novembro, 2011, 25P. Esquivel

Page 26: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Modelo de Negócios da Corporação

Modelo da Unidade de

Estrutura por Processos

Novembro, 2011, 26P. Esquivel

Unidade de Negócios

Descrição do Processo

Serviço Partilhado

Parte Interessada da Unidade de Negócio

Page 27: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

GestãoBalanceada e

Preventiva(por exemplo,

usando BSCs ou o modelo 3Ps)

Est

rutu

ra d

e R

ep

ort

ing

e R

evis

ão

Gestão Estruturada (1)

Novembro, 2011, 27P. Esquivel

Est

rutu

ra d

e R

ep

ort

ing

e R

evis

ão

Page 28: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Se queremos,

• Que a responsabilidade da Gestão do Risco seja partilhada por todos;

• Que haja planeamento, prevenção e reporting de riscos e desempenhos;

• Reacções adequadas aos sinais de risco;

Então temos de

• Desenvolver a comunicação nos dois sentidos (o alinhamento);

• Utilizar bem os conhecimentos e as informações no terreno.

Gestão Estruturada (2)

Novembro, 2011, 28P. EsquivelFonte da imagem: Managing Risk, DNV

Page 29: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Identificação do Processo e Responsabilidade

Fluxograma do Processo (inclui controlos preventivos dos riscos)

Análise de Risco

Qualidade

Outras Análises de

Risco

Análise de Risco

Ambiente

Descrição de Processos

Desempenho de Indicadores

Estratégicos

Desempenho de

Indicadores de Risco

Scorecard completo do

processo

Novembro, 2011, 29P. Esquivel

controlos preventivos dos riscos)

Plano de Controlo do Processo (inclui controlos preventivos dos

riscos)

Requisitos (inclui controlos preventivos dos riscos e

procedimentos de emergência/ situações anormais)

Qualidade

Análise de Risco da

Informação

Evolução dos

Indicadores do Contexto

Page 30: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

Resp. Social

Seg. Informação

Conformidade

Risco e Prevenção

Seg. Informação

Arrumação dos Sistemas de Gestão

SITUAÇÃO HABITUAL EXCELÊNCIAF

onte: Adaptado da P

wC

Preocupação com a

Eficiência

Novembro, 2011, 30P. Esquivel

Ambiente

Segurança

Saúde

Resp. Social

Melhoria Contínua

Finanças

Saúde

Melhoria Contínua

• Duplicações/ perda de produtividade• Pouca visibilidade de cada tema.• Diferentes perspectivas.

Fonte: A

daptado da Pw

C

Eficiência

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Boas Práticas da Excelência (1)

Organização achatada

• Política de porta aberta• Benefícios similares• Obrigações similares (regras, resposta, compromissos)• Não aos tratamento especiais

Autonomia controlada

• Controlos a posteriori • Simplificação de processos• Acompanhamento de desempenhos e relatórios (não-financeiros, estruturados)

Novembro, 2011, 31P. Esquivel

financeiros, estruturados) • Regras claras e simples• 100% conformidade com regras

Integração • Inovação e Integração• Códigos éticos integrados

Transparência• Não criar ficções• Comunicação pura/ não à poluição intelectual• Não à retaliação/ medo

Page 32: Estga conferencias-gestao-qualidade-I

PlaneamentoOrganizacional

Definição dos Objectivos

• Organização em equipas com liderança.• Processos de melhoria em equipa• Organização matricial estratégica/ funcional

• Motivação de vencer/ ambição• Clareza nos Objectivos• Balanceamento curto/ longo prazos• Consistência

Boas Práticas da Excelência (2)

Novembro, 2011, 32P. Esquivel

Acompa-nhamento

Soluções Locais

• Consistência

• Acompanhamento a dois níveis (mínimo)• Triângulo virtuoso de processos • Avaliação explícita dos gestores

• Integração de conceitos universais• Sistemas de regras bem desenvolvido

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Learning Organization

Gestão do Conhecimento

• Base cultural comum• Formação continua de desenvolvimento

• Acesso à informação externa e interna• Sistemas desenhados para um acesso fácil• Informação contínua das actividades e desempenhos

Boas Práticas da Excelência (3)

Novembro, 2011, 33P. Esquivel

Parcerias

Reconhecimento

• Parcerias de negócio e tecnológicas• Parcerias na cadeia de valor• Parcerias com a sociedade

• Sistema de compensação individual e colectiva (c. variável pode eventualmente ser simbólica) • Métodos de compensação claros e justos; reconhecimento dos créditos justos

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Perspectivas RS

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Conclusões

Áreas fundamentais para a Excelências das organizações:

• Governance• Inovação e Qualidade• Sustentabilidade• Gestão de Recursos Humanos• Modelos, Processos e Métodos de Melhoria

www.apq.pt

Novembro, 2011, 35P. Esquivel

Principais gaps de Excelência nas organizações portuguesas:

• Ambição (metas, estratégias) e ética civilizacional• Acompanhamento das actividades de melhoria estratégica• Regulamentos/ regras mal concebidas (inclui Sistemas de Gestão)