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Estudos Aprofundados Magistratura do Trabalho

Estudos Aprofundados Magistratura do Trabalho

2013

Organizadores

Élisson MiessaHenrique Correia

AutoresJorge Luiz Souto Maior

Marcio Túlio VianaFábio Natali Costa

José Antônio Ribeiro de Oliveira Silva

Georgenor de Sousa Franco Filho Mauricio Godinho Delgado

Maria do Perpetuo Socorro Wanderley de Castro

Eliana dos Santos Alves NogueiraCarlos Henrique Bezerra Leite

Edilton MeirelesRenato Sabino Carvalho Filho

Eduardo Milléo BaracatTereza Aparecida Asta Gemignani

Daniel Gemignani Guilherme Guimarães Ludwig

Leonardo BorgesLuciano Athayde ChavesMarco Aurélio Marsiglia TrevisoMarcelo MouraChristiana D’Arc Damasceno OliveiraFábio Lucas Telles de Menezes Andrade SandimMarcos ScalercioGuilherme Guimarães Feliciano Mauro SchiaviManoel Carlos Toledo FilhoWolney de Macedo CordeiroAntônio Álvares da SilvaJúlio César BebberJosé Eduardo de Resende Chaves Júnior

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Capa: Rene Bueno e Daniela Jardim (www.buenojardim.com.br)

Diagramação: Araori Coelho ([email protected])

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Sumário

Apresentação ..................................................................................................... 21Élisson Miessa e Henrique Correia

Parte IFormação Humanística

1. A Função da Magistratura Trabalhista .............................................. 25Jorge Luiz Souto Maior

2. A Função Judicante: entre a Racionalidade Taylorista e a Pós-Modernidade ............................................................................................ 47Marcio Túlio Viana

1. A função judicante, em geral ......................................................................... 472. A racionalidade taylorista (ou moderna) ................................................ 503. A racionalidade pós-fordista (ou pós-moderna) .................................. 554. O juiz dos novos tempos .................................................................................. 575. O juiz e o direito .................................................................................................. 606. O que propor? ...................................................................................................... 61

3. Comentários ao Código de Ética da Magistratura Nacional ... 65Fábio Natali Costa

1. Considerações iniciais ..................................................................................... 652. Conceito de Ética ................................................................................................ 673. Código de Ética da Magistratura Nacional ............................................. 69

3.1. Relevância .................................................................................................. 693.2. Os Consideranda ..................................................................................... 713.3. Princípios ................................................................................................... 73

3.3.1. Independência ........................................................................... 743.3.2. Imparcialidade .......................................................................... 753.3.3. Transparência ........................................................................... 76

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3.3.4. Integridade profissional e pessoal .................................. 773.3.5. Diligência e Dedicação ........................................................... 783.3.6. Cortesia ........................................................................................ 793.3.7. Prudência .................................................................................... 803.3.8. Sigilo profissional .................................................................... 813.3.9. Conhecimento e capacitação .............................................. 813.3.10. Dignidade, honra e decoro ................................................... 84

3.4. Disposições finais do Código de Ética ........................................... 853.5. Ética na Magistratura e promoção por merecimento ............ 853.6. Os mandamentos e pecados capitais do juiz .............................. 863.7. Conclusão ................................................................................................... 87

Bibliografia ................................................................................................................... 88Anexo: Código de ética da magistratura nacional ...................................... 89

4. Por uma Nova Hermenêutica Jurídica: o Método da Lógica do Razoável ......................................................................................................... 95José Antônio Ribeiro de Oliveira Silva

1. Introdução ............................................................................................................. 952. Hermenêutica, interpretação e aplicação do Direito ......................... 963. A interpretação do Direito – espécies ..................................................... 98

3.1. Quanto à origem ou fonte (autêntica, doutrinária e judicial) ....................................................................................................... 98

3.2. Quanto aos meios (literal, lógica e sistemática); critérios auxiliares .................................................................................................... 99

3.3. Quanto aos resultados (declarativa, extensiva e restritiva) 1024. Por uma nova hermenêutica ......................................................................... 104

4.1. A superação do raciocínio lógico-dedutivo na interpretação da norma ....................................................................... 104

4.2. O concretismo interpretativo ........................................................... 1064.3. O método da lógica do razoável – logos de lo razonable ........ 108

5. Conclusão ............................................................................................................... 113

5. Globalização… E depois??? ......................................................................... 115Georgenor de Sousa Franco Filho

1. As intenções do discurso ................................................................................ 1152. Como entender globalização ......................................................................... 1163. O consumismo exacerbado ............................................................................ 1184. Para onde caminha a humanidade ............................................................. 1205. O futuro e a esperança ..................................................................................... 123

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Parte IIDireito do Trabalho

1. Funções do Direito do Trabalho no Capitalismo e na Democracia ......................................................................................................... 127Mauricio Godinho Delgado

1. Introdução ............................................................................................................. 1272. Funções do direito na história ..................................................................... 128

2.1. Antiga Característica Jurídica Comum ......................................... 1293. Funções do direito na sociedade democrática:

continuidade e inovação ................................................................................. 1304. Funções do direito do trabalho no capitalismo

e na democracia .................................................................................................. 1324.1. Direito do Trabalho como Direito Novo ....................................... 1334.2. Funções do Direito do Trabalho no Capitalismo e na

Democracia ................................................................................................ 1344.2.1. Melhoria das condições de pactuação

e gestão do trabalho na vida socioeconômica ............ 1354.2.2. Função econômica modernizante

e progressista ............................................................................ 1384.2.3. Função civilizatória e democrática ................................. 1444.2.4. Função Conservadora ............................................................ 145

5. O século XXI e as funções do direito do trabalho ................................ 1456. Conclusão ............................................................................................................... 148Referências bibliográficas ..................................................................................... 150

2. As Relações de Trabalho Terceirizadas na Perspectiva dos Piretos da Personalidade .................................................................. 151Maria do Perpetuo Socorro Wanderley de Castro

1. Introdução ............................................................................................................. 1512. Elementos jurídicos da dignidade da pessoa humana ...................... 1523. Direitos da Personalidade .............................................................................. 1594. Terceirização: um novo cenário das relações de trabalho

subordinado ......................................................................................................... 1625. Direito ao trabalho: o necessário diálogo entre terceirização

e os direitos da personalidade do trabalhador ..................................... 1696. Conclusões ............................................................................................................. 175Referências .................................................................................................................. 176

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3. Entes Estatais e a Terceirização: Estudo da Súmula Vinculante nº 10 do STF .............................................................................. 179Eliana dos Santos Alves Nogueira

1. Notas introdutórias .......................................................................................... 1792. A terceirização como fato social ................................................................. 1803. Apontamentos legislativos e jurisprudenciais. ..................................

A súmula vinculante 10 do Supremo Tribunal Federal ..................... 1854. Evolução jurisprudencial do Tribunal Superior

do Trabalho ........................................................................................................... 1906. Apontamentos finais ........................................................................................ 197

4. Jornadas e Sobrejornadas: Correlações entre Tempo, Salário e Saúde .................................................................................................. 199Wellington César Paterlini

1. Preâmbulo ............................................................................................................. 1992. Correlação matemática entre tempo e salário ..................................... 1993. Jornada: caracterização, medição e limitação

do trabalho ............................................................................................................ 2004. Questões alusivas à correlação matemática tempo x salário ........ 202

4.1. Diferentes modalidades excludentes de salários, praticadas no mesmo contrato ......................................................... 202

4.2. As complicações do divisor do mensalista que não trabalha seis dias por semana .......................................................... 203

4.3. Reflexos de reflexos: não necessariamente bis in idem ......... 2104.4. Os itens III e IV da Súmula 85 do TST ............................................ 212

5. Teia de institutos e proteções: o rompimento de um fio afeta toda a estrutura ...................................................................................... 213

6. Escala 12 x 36: a prevalência da realidade ............................................. 2157. Quando as correlações matemáticas superam-se ............................... 217

7.1. Trabalho por produção: reavaliação de equivalências .......... 2177.2. Proporcionalidade x Valor absoluto do intervalo

intrajornada .............................................................................................. 2197.3. Remuneração, ainda que imprevista em lei ................................ 220

8. Tempo, vida e saúde do trabalhador ......................................................... 2229. A mercantilização definitiva do tempo do empregado o

empregador como banqueiro do tempo................................................... 22510. Em suma ................................................................................................................. 228Referências bibliográficas ..................................................................................... 229

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5. A Garantia no Emprego na Perspectiva dos Direitos Fundamentais ................................................................................................... 231Carlos Henrique Bezerra Leite

1. Introdução ............................................................................................................. 2312. Terminologia ........................................................................................................ 2323. Estabilidade .......................................................................................................... 232

3.1. Estabilidade Decenal ............................................................................. 2333.2. Estabilidade do Servidor Público .................................................... 234

3.2.1. Servidor não concursado ..................................................... 2343.2.2. Servidor concursado .............................................................. 235

4. Garantia no emprego ........................................................................................ 2384.1. Garantia Provisória no Emprego ..................................................... 238

4.1.1. Garantia Provisória no Emprego Sujeita a Inquérito Judicial para Apuração de Falta Grave ...... 239

4.1.2. Garantia Provisória no Emprego não Sujeita a Inquérito Judicial para Apuração de Falta Grave ...... 245

5. Dispensa arbitrária ou sem justa causa: reintegração ou indenização? ......................................................................................................... 253

6. Garantia Permanente no Emprego e a Convenção 158 da OIT ........... 2557. Conclusão ............................................................................................................... 258Referências ................................................................................................................... 259

6. Garantias e Proteção do Salário ............................................................. 261Edilton Meireles

1. Introdução ............................................................................................................. 2612. Regras de proteção e garantias ................................................................... 2613. Princípios de Proteção ao Salário ............................................................... 268

3.1. Princípio da Equiparação Salarial ................................................... 2683.2. Princípio da Irredutibilidade Salarial ........................................... 2723.3. Princípio da Integralidade do Salário ........................................... 273

4. Descontos Salariais ........................................................................................... 2744.1. Definição ..................................................................................................... 2744.2. Distinções ................................................................................................... 276

4.2.1. Multa ............................................................................................. 2764.2.2. Adiantamento ............................................................................ 2764.2.3. Salário in natura ...................................................................... 2774.2.4. Falta ilegal ao serviço ............................................................ 2774.2.5. Suspensão disciplinar ............................................................ 277

4.3. Cabimento dos descontos .................................................................... 278

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4.4. Classificação .............................................................................................. 2794.5. Espécies ...................................................................................................... 282

4.5.1. Imposto de Renda .................................................................... 2824.5.2. Imposto ou contribuição sindical ..................................... 2824.5.3. Contribuição previdenciária ............................................. 2834.5.4. Contribuição assemblerial ................................................... 2844.5.5. Dano causado pelo empregado .......................................... 2854.5.6. Pensão alimentícia ................................................................. 2864.5.7. Pena criminal ............................................................................ 2874.5.8. Retenção do aviso prévio ..................................................... 2874.5.9. Mensalidade estatutária ..................................................... 2884.5.10. Taxa assistencial ..................................................................... 2884.5.11. Dívida perante o SFH ............................................................ 2894.5.12. Dano culposo ............................................................................ 2894.5.13. Vale transporte ........................................................................ 2904.5.14. Dívida contraída junto ao INSS ......................................... 2904.5.15. Outros descontos não previstos em lei ......................... 290

4.6. Limites dos Descontos .......................................................................... 2915. Proteção do salário contra os credores do empregador .................. 2926. Proteção do salário contra os credores do empregado .................... 294Referências ................................................................................................................... 296

7. O Acúmulo de Funções e o Direito ao Aumento Salarial .......... 299Renato Sabino Carvalho Filho

1. Introdução ............................................................................................................. 2992. A eficácia dos direitos fundamentais ....................................................... 3003. Os princípios contratuais do Código Civil de 2003 ............................. 305

3.1. Conceito e classificação dos contratos .......................................... 3053.2. Os princípios contratuais de 1.916 ................................................. 307

3.2.1. Princípio da autonomia privada ....................................... 3093.2.2. Princípio do pacta sunt servanda ...................................... 310

3.3. Princípio da boa-fé objetiva .............................................................. 3103.4. Princípio da função social do contrato ......................................... 3123.5. Princípio do equilíbrio contratual .................................................. 313

4. O acúmulo de funções e a possibilidade de fixação de novo salário pelo juiz ................................................................................................... 3144.1. O acúmulo de funções ........................................................................... 3154.2. O direito português e o art. 456, parágrafo único, da CLT... 316

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4.3. Possibilidade de revisão judicial do salário quando houver quebra na base objetiva ....................................................... 317

5. Conclusão ............................................................................................................... 319Bibliografia ................................................................................................................... 321

8. Catação de Materiais Sólidos Recicláveis: da Busca do Trabalho Decente a Proibição do Trabalho Infantil ..................... 323Eduardo Milléo Baracat

1. Introdução ............................................................................................................. 3232. Valor social do trabalho: a catação de materiais sólidos

recicláveis e o trabalho decente .................................................................. 3253. Trabalho de menores na coleta de resíduos sólidos ........................... 3294. Município, sociedade e empresas: beneficiários diretos do

trabalho do catador e o problema da remuneração ........................... 3305. Da competência material da Justiça do Trabalho: da

judicialização ao ativismo judicial ............................................................. 3326. Conclusão ............................................................................................................... 337Referências bibliográficas ..................................................................................... 338

9. Motorista Profissional: Análise Específica e Contextualizada da Lei nº 12.619/2012 ............................................. 339Tereza Aparecida Asta GemignaniDaniel Gemignani

1. Introdução ............................................................................................................. 3392. Definições e abrangência ................................................................................ 341

2.1. Definição de motorista profissional .............................................. 3412.2. Abrangência das medidas protetivas ............................................ 343

2.2.1. O motorista estrangeiro ....................................................... 3443. Deveres imputados aos motoristas profissionais ............................... 3464. Dos descontos salariais ................................................................................... 3475. O reconhecimento dos índices de criminalidade

como fator de risco no trabalho .................................................................. 3476. Direitos assegurados aos motoristas profissionais

de maneira geral ................................................................................................. 3486.1. Mudança de paradigma: da regra genérica prevista no

artigo 62, inciso I , da CLT à norma especial estabelecida pela Lei nº 12.619/2012 ....................................................................... 348

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6.2. A organização da jornada em diferentes “tempos” ................. 3496.2.1. Tempo de direção .................................................................... 3496.2.2. Tempo de espera- Natureza salarial ou

indenizatória ? .......................................................................... 3516.2.3. Tempo de reserva .................................................................... 352

7. Os períodos de descanso................................................................................. 3537.1. Intervalos intra-jornada ...................................................................... 354

7.1.1. Intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição ...... 3547.1.2. O intervalo de 30 minutos a cada 4 horas

ininterruptas de viagem ....................................................... 3547.1.3. Intervalo entrejornada com a duração

de 11 horas ................................................................................. 3557.1.4. O intervalo semanal ............................................................... 357

8. A judicialização da articulação entre meio ambiente do trabalho e desenvolvimento sustentável ............................................... 358

9. Conclusão ............................................................................................................... 360Referências Bibliográficas ..................................................................................... 360

10. Acertos e Desacertos do Novo Regime das Cooperativas de Trabalho: Lei 12.690/2012 ................................................................. 363Guilherme Guimarães Ludwig

1. Introdução ............................................................................................................. 3632. Razões da lei em contraste com o atual quadro econômico

brasileiro................................................................................................................ 3643. Intermediação de mão de obra e violação da função social do

contrato .................................................................................................................. 3704. Conceito legal de cooperativa de trabalho: abrangência da lei

12.690/2012 ......................................................................................................... 3735. Cooperativismo, subordinação e relação de emprego ...................... 3756. Rol legal de direitos do cooperado ............................................................. 3817. Cooperativas de trabalho e licitações públicas .................................... 3838. Conclusões ............................................................................................................. 384Referências ................................................................................................................... 386

11. Princípios Constitucionais do Direito Coletivo do Trabalho ..... 389Ivani Contini Bramante

1. Introdução ............................................................................................................. 3892. Direito Coletivo do Trabalho e Direitos Fundamentais .................... 3903. Princípios Constitucionais Fundamentais: validade e efeitos ...... 393

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4. Princípios Constitucionais: fundamentalidade, estrutura, pluralidade e multifuncionalidade ............................................................. 394

5. Princípios Constitucionais Fundamentais do Estado Democrático de Direito ................................................................................... 398

6. Princípios Constitucionais do Direito Coletivo do Trabalho .......... 4017. Princípios Gerais Constitucionais aplicáveis ao Direito

Coletivo do Trabalho ........................................................................................ 4027.1. Princípio da solução pacífica das controvérsias ....................... 4037.2. Princípio da democracia ...................................................................... 4037.3. Princípio da cidadania .......................................................................... 4057.4. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana ................................ 4067.5. Princípio do Valor Social do Trabalho ........................................... 4077.6. Princípio da Livre Iniciativa ou da Autonomia Privada

Coletiva ........................................................................................................ 4097.7. Principios: Objetivos Fundamentais da Federação ................. 4117.8. Princípio da igualdade ........................................................................ 4127.9. Princípio da segurança ........................................................................ 4147.10. Princípio do direito de informação ............................................... 415

8. Princípios constitucionais específicos do Direito Coletivo do Trabalho ................................................................................................................. 4168.1. Princípio da liberdade sindical ......................................................... 4168.2. Princípio da Auto-organização Sindical ou Princípio da

Não Intervenção Estatal na Liberdade Sindical ....................... 4178.3. Princípio da unicidade sindical categorial e territorial ........ 4198.4. Princípio da representatividade direcionada e erga

omnes e substituição processual ampla....................................... 4198.5. Princípio da fonte de custeio sindical e princípio

confederativo ............................................................................................ 4208.6. Princípio da liberdade sindical negativa e positiva ................ 4218.7. Princípio da inafastabilidade da tutela sindical, princípio

do dever de negociar e princípio do direito à negociação coletiva ........................................................................................................ 422

8.8. Princípio da liberdade sindical do aposentado ......................... 4238.9. Princípio da proteção do dirigente sindical e da

estabilidade sindical ............................................................................. 4238.10. Princípio da melhoria da condição social ou da vedação

do retrocesso social e Princípio da negociação coletiva in mellius ......................................................................................................... 424

8.11. Princípio da adequação setorial negociada e princípio da contrapartida ........................................................................................... 425

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8.12. Princípio da força normativa dos acordos e convenções coletivas de trabalho ............................................................................ 426

8.13. Princípio do direito de greve ............................................................. 4268.14. Princípio da democracia participativa dos trabalhadores

nos órgãos colegiados públicos ....................................................... 4288.15. Princípio da representatividade dos trabalhadores no

local de trabalho .................................................................................... 4299. Princípios-garantias-instituição do Direito Coletivo do

Trabalho ................................................................................................................. 43010. Princípios-garantias-ação do Direito Coletivo do Trabalho de

natureza de ação ................................................................................................ 43111. Conclusão ............................................................................................................... 432Referências Bibliográficas ..................................................................................... 433

Parte IIIDireito Processual do Trabalho

1. A garantia da Razoável Duração do Processo do Trabalho e o Dano Marginal ................................................................................................ 437Leonardo Borges

1. Introdução ............................................................................................................. 4372. O que deve se entender por tempo razoável de duração do

processo ................................................................................................................. 4472.1. Como chegar ao conceito de tempo razoável de duração

do processo ................................................................................................ 4472.2. A forma de entender o tempo razoável de duração do

processo sob o prisma doutrinário, antes da Emenda Constitucional nº 45, de 2004 ........................................................... 451

2.3. A importância da inserção do tema na Constituição Federal ......................................................................................................... 4572.3.1.Princípios, Regras e os Postulados Normativos ............ 461

2.4. A forma de entender o tempo razoável de duração do processo sob o prisma doutrinário, após a Emenda Constitucional nº 45, de 2004 ........................................................... 467

3. A noção do que deva ser considerado como tempo razoável de duração do processo com foco para o Judiciário trabalhista ......... 470

4. Responsabilização pela não observância do princípio do tempo razoável de duração do processo ................................................. 474

Bibliografia ................................................................................................................... 480

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2. A Emenda Constitucional nº 24/99 e o Processo do Trabalho: Mutações Infraconstitucionais e Ajustes conforme a Constituição ............................................................................. 485Luciano Athayde Chaves

1. Introdução ............................................................................................................. 4852. Poder Constituinte Derivado: a força normativa da

Constituição e seus efeitos sobre as normas processuais pré-constitucionais ................................................................. 487

3. O novo desenho jurisdicional da Justiça do Trabalho: Juiz do Trabalho ou Vara do Trabalho? ..................................................................... 489

4. Sobre o procedimento de julgamento de exceções de suspeição (ou impedimento) opostas em face de Juiz do Trabalho ................................................................................................................ 495

5. Sobre a publicação das decisões monocráticas: forma, publicação e contagem do prazo (Súmula nº 197 do TST) .............. 4985.1. A forma das decisões monocráticas na Justiça do

Trabalho de 1º Grau ............................................................................... 4985.2. Publicação da sentença monocrática ............................................. 5025.3. Contagem do prazo para eventual recurso ou

para o trânsito em julgado da decisão: uma leitura conforme a Constituição (após a Emenda nº 24/99) da Súmula nº 197 do TST .................................................................... 505

6. Ainda é necessária a designação automática de audiência para todos os processos em fase de conhecimento? .......................... 508

7. Considerações finais ......................................................................................... 517Referências ................................................................................................................... 518

3. O Grave Problema do Trabalhador que é Considerado Apto pelo INSS e Inapto pela Empregadora: uma Proposta de Solução Conferida à Justiça do Trabalho para a Garantia do Mínimo Existencial ............................................................. 519Marco Aurélio Marsiglia Treviso

1. O sofrimento do trabalhador ........................................................................ 5192. O direito ao mínimo existencial .................................................................. 5213. Uma nova interpretação das normas constitucionais:

em busca da competência da Justiça do Trabalho ............................... 5234. As vantagens para o trabalhador ............................................................... 5315. A segurança jurídica para o empregador ................................................ 532

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5. Os efeitos da participação do INSS ............................................................. 5346. O desafogamento do Poder Judiciário ...................................................... 5357. Considerações finais ......................................................................................... 536Bibliografia ................................................................................................................... 537

4. A Empresa Individual de Reponsabilidade Limitada (EIRELI) e a Competência da Justiça do Trabalho ....................... 541Marcelo Moura

1. Introdução ............................................................................................................. 5412. Evolução da Jurisdição Trabalhista ........................................................... 542

2.1. Primeiros Conflitos ................................................................................ 5422.2. Autonomia da Justiça do Trabalho: 1939 .................................... 5432.3. A Constituição Federal de 1988 ....................................................... 5442.4. Extinção dos Juízes Classistas: mudança de rumos ............... 5452.5. Estrutura atual da Justiça do Trabalho ........................................ 546

3. Jurisdição e Justiça do Trabalho .................................................................. 5463.1. Jurisdição e Critérios de Competência .......................................... 5463.2. Competência dos órgãos com jurisdição

trabalhista ................................................................................................. 5473.3. A ampliação de competência: EC nº 20/98 .................................. 5483.4. O novo eixo de competência: EC 45/2004 ................................... 549

4. Relação de Trabalho: art. 114, I, da CF A apreciação de conflitos surgidos na interpretação do art. 980-A, do Código Civil..................................................................................................... 550

5. Competência em razão do lugar .................................................................. 5545.1. Art. 651, caput, da CLT. Local da prestação

de serviços ................................................................................................. 5545.2. Exceção (1): art. 651, § 1º, CLT: agente ou viajante

comercial .................................................................................................... 5565.3. Exceção (2): art. 651, § 2º, conflitos ocorridos

no estrangeiro .......................................................................................... 5575.4. Exceção (3): art. 651, § 3º, foro do contrato

ou da prestação de serviços ............................................................... 5585.5. Prorrogação da Competência ............................................................ 5605.6. Foro de eleição ......................................................................................... 560

6. Execução: Títulos Executivos ....................................................................... 5637. Competência para execução .......................................................................... 5658. Conclusões ............................................................................................................. 565

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5. Ação Autônoma Posterior Destinada à Responsabilização Subsidiária do Tomador de Serviços Ente Público: Controvérsias, Questões Relevantes e Tutela de Direitos ....... 567Christiana D’Arc Damasceno Oliveira

1. Introdução ............................................................................................................. 5672. Responsabilidade subsidiária do tomador de serviços

em matéria de terceirização trabalhista, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta: critérios para incidência, posicionamento atual do Supremo Tribunal Federal e Súmula nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho .......... 570

3. Ação autônoma posterior destinada à responsabilização subsidiária do tomador de serviços ente público ................................ 5733.1. Argumentos contrários: jurisprudência prevalecente e

controvérsias ............................................................................................ 5733.1.1. Coisa julgada .............................................................................. 5773.1.2. Litisconsórcio necessário passivo ................................... 5823.1.3. Interesse processual e impossibilidade jurídica

do pedido ..................................................................................... 5863.1.4. Ofensa aos princípios do devido processo legal,

do contraditório e da ampla defesa ................................. 5874. A análise da matéria sob outra ótica: viés concretista e

aspecto pedagógico ........................................................................................... 5925. Efetividade processual e tutela de direitos ............................................ 5976. Conclusão ............................................................................................................... 600Referências bibliográficas ..................................................................................... 602

6. Responsabilidade Subsidiária e Disponibilização Judicial de Valores pela Tomadora de Serviços em face da Prestadora para Pagamento de Crédito Trabalhista: Competência e Tutela Processual Adequada .................................. 603Fábio Lucas Telles de Menezes Andrade Sandim

1. Introdução ............................................................................................................. 6032. Responsabilidade Subsidiária ...................................................................... 6043. Competência material ...................................................................................... 6094. Tutela Processual Adequada ......................................................................... 6125. Considerações finais ......................................................................................... 621Referências bibliográficas ..................................................................................... 624

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7. Pretensão de Nulidade da Despedida Coletiva: Controvérsia em Torno das Vias Processuais Adequadas ...... 625Marcos Scalercio

1. Introdução ............................................................................................................. 6252. Análise das vias processuais adequadas à postulação de

nulidade das dispensas coletivas................................................................ 6262.1. Reclamação trabalhista ....................................................................... 6282.2. Dissídio coletivo ...................................................................................... 6302.3. Da ação civil pública .............................................................................. 636

3. Conclusão ............................................................................................................... 638Referências ................................................................................................................... 641

8. Tutela Inibitória no Processo do Trabalho (Notadamente em Matéria Ambiental) ................................................................................ 643Guilherme Guimarães Feliciano

1. Introdução. Meio ambiente e tutela processual inibitória: entroncamentos .................................................................................................. 643

2. Meio ambiente humano e meio ambiente do trabalho: um perfil ontológico para a adequada tutela jurisdicional ..................... 646

3. Tutela inibitória e de remoção do ilícito: instrumentalidade e plasticidade procedimental. A necessária viragem de cultura ..... 653

4. Princípios retores da tutela processual inibitória: menor restrição, meio mais idôneo, proporcionalidade ................................. 657

5. Tutela inibitória ambiental no processo do trabalho: interdição de estabelecimento ........................................................................................... 659

6. Mecanismos de coerção na tutela inibitória. Prisão civil. Prisão penal. Cominações pecuniárias .................................................... 662

7. Conclusões ............................................................................................................. 664Bibliografia ................................................................................................................... 664

9. Sentença e a Coisa Julgada nas Ações Civis Coletivas na Justiça do Trabalho ........................................................................................ 667Mauro Schiavi

1. Do acesso coletivo à justiça do Trabalho ................................................. 6672. Dos interesses transindividuais em sede trabalhista ....................... 6713. Da sentença nas ações coletivas .................................................................. 6734.Coisa julgada nas Ações Coletivas .................................................................. 676Bibliografia ................................................................................................................... 682

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10. Sistema Recursal Trabalhista: Análise Crítica e Perspectiva Comparada .............................................................................. 685Manoel Carlos Toledo Filho

1. Introdução ............................................................................................................. 6852. Sistema recursal trabalhista nacional ..................................................... 6863. Sistemas recursais trabalhistas estrangeiros ...................................... 6884. Análise crítica ...................................................................................................... 6895. Conclusão ............................................................................................................... 691

11. Agravos no Processo do Trabalho: uma Abordagem Sistêmica das Hipóteses de Cabimento .............................................. 693Wolney de Macedo Cordeiro

1. Convergência conceitual dos agravos na perspectiva do direito processual do trabalho .................................................................................... 693

2. Do agravo de instrumento ............................................................................. 6963. Do agravo de petição ........................................................................................ 7014. Algumas conclusões.......................................................................................... 705Referências bibliográficas ..................................................................................... 706

12. Breves Reflexões sobre a Execução Trabalhista .......................... 709Antônio Álvares da Silva

1. Etimologia de execução ................................................................................... 7092. Conceito de execução ....................................................................................... 7103. A execução em seus aspectos fundamentais ......................................... 7124. A voz dos números ............................................................................................. 7145. Medidas sugeridas ............................................................................................. 716

5.1. O artigo 475-O, § 2º, I, do CPC ........................................................... 7185.2. Hipoteca judiciária ................................................................................. 7225.3. Execução provisória .............................................................................. 7235.4. Multa do artigo 475-J ............................................................................ 727

6. Sugestões de lege ferenda ............................................................................... 7286. A PEC peluso ou pec dos recursos .............................................................. 7317. Conclusões ............................................................................................................. 732

13. Mandado de Segurança Coletivo na Justiça do Trabalho ........ 735Júlio César Bebber

1. Considerações iniciais ..................................................................................... 7352. Noções gerais ....................................................................................................... 735

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3. Finalidade .............................................................................................................. 7364. Competência ......................................................................................................... 7365. Legitimidade ativa ............................................................................................. 7376. Autorização dos filiados, membros ou associados.............................. 7407. Relação nominal dos substituídos .............................................................. 7418. Objeto ...................................................................................................................... 741

8.1. Direitos difusos ....................................................................................... 7428.2. Direitos coletivos em sentido estrito ............................................. 7438.3. Direitos individuais homogêneos .................................................... 744

9. Prova ........................................................................................................................ 74510. Liminar ................................................................................................................... 74511. Litispendência e coisa julgada ..................................................................... 74612. Efetivação .............................................................................................................. 747

14. Elementos para uma Nova Teoria do Processo em Rede ......... 749José Eduardo de Resende Chaves Júnior

1. Introdução ............................................................................................................. 7492. As Gerações do Processo Eletrônico ......................................................... 7503. Conectividade e Medium ................................................................................. 753

3.1. Conectividade ........................................................................................... 7533.2. Medium ....................................................................................................... 755

4. Princípios Específicos do Processo Eletrô nico ..................................... 7574.1. Princípio da Imaterialidade ............................................................... 7584.2. Princípio da Conexão ............................................................................ 761

4.2.1. Da Conexão Reticular ............................................................. 7624.2.2. Princípio da Conexão Inquisitiva...................................... 764

4.3. Princípio da Intermidialidade ........................................................... 7664.4. Princípio da Hiper-realidade ............................................................. 7674.5. Princípio da Interação .......................................................................... 7724.6. Princípio da Instantaneidade ............................................................ 7744.7. Princípio da Desterritorialização .................................................... 775

5. Conclusão ............................................................................................................... 776Referências e bibliografia ...................................................................................... 777


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