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estUdos soBre rePositÓrios institUCionais: metodologias, resultados e recomendações
Elisabete Paula Cardoso & Ana Alice Baptista
introdução
este texto apresenta os resultados de parte de um trabalho de investiga-ção que teve como objectivo principal identificar recomendações resul-tantes de estudos sobre repositórios institucionais (ri) que pudessem ser incorporadas nas políticas sobre repositórios de recursos educati-vos (Cardoso, 2009). Para esse propósito, começou-se por realizar um diagnóstico e comparação dos estudos mais relevantes sobre ri, e outro sobre os estudos mais relevantes sobre repositórios de recursos educa-tivos (rre). Por fim, fez-se a comparação e discussão dos dois grupos de estudos. os diagnósticos realizados tomaram em consideração o objec-to de estudo, a metodologia, os resultados, e também as recomendações resultantes de cada estudo. este texto apresenta o trabalho realizado e os resultados conducentes ao primeiro destes diagnósticos: o que versa sobre os estudos relativos a repositórios institucionais.
nesse sentido, a questão de investigação que norteou o trabalho aqui apresentado é a seguinte:
Que metodologias foram adoptadas em estudos de repositórios •institucionais, que resultados foram obtidos, e que recomenda-ções foram feitas?
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Para responder a esta questão foram identificados e executados os seguintes passos:
Pesquisa e revisão de literatura acerca do tema em estudo, isto 1) é, ri e estudos sobre os mesmos, descritos na literatura cien-tífica.identificação das metodologias usadas, dos resultados obtidos 2) e das recomendações realizadas nesses estudos.análise da informação assim obtida e consequente comparação 3) dos estudos.
os resultados obtidos com a realização deste trabalho foram:
diagnóstico da situação dos estudos sobre ri relativamente ao •objecto de estudo, metodologias de investigação, resultados e recomendações. análise crítica e comparação dos estudos referidos;•
este texto continua com a contextualização do trabalho na área dos repositórios digitais; expomos depois as metodologias utilizadas na realização do trabalho; em seguida apresentamos a relação dos es-tudos encontrados e descrevemo-los na perspectiva de metodologias usadas, resultados obtidos e recomendações feitas; por fim fazemos a análise e discussão sobre os estudos.
contextualização
Um ri é, segundo lynch (2003), “um conjunto de serviços que a uni-versidade/instituição oferece aos membros da sua comunidade, para a gestão e disseminação de materiais digitais, criados pela instituição e pelos membros da sua comunidade”. este é um conceito relativamente recente que foi ganhando aceitação e adesão na comunidade científi-ca. em 2002 foram criados os primeiros ri, e à data de 14 de abril de 2010, a directoria de repositórios de acesso livre (designação em in-
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glês, roar), referia a existência de 1702, dispersos por universidades e centros de investigação1.
alguns esforços para colher informação sobre a implantação de ri, de forma metodológica e internacionalmente comparável, foram reali-zados por lynch & lippincott e van Westrienen & lynch (lynch & li-ppincott, 2005; van Westrienen & lynch, 2005). os resultados desses estudos sugerem que os ri estão a ser usados para responder a preocu-pações relacionadas com o sistema de comunicação científica, quer em reacção aos preços das revistas científicas, quer em apoio aos objectivos do movimento acesso livre (al).
o mote deste movimento mundial em favor do acesso livre a re-sultados de investigação, é a disseminação ampla e irrestrita dos resul-tados de investigação financiada com recursos públicos (Baptista et al, 2007). suber (2007), grande defensor do movimento, define o al como o acesso a conteúdo digital, online, livre de barreiras de custo e permis-são. além de remover barreiras ao acesso, o movimento al defende que o acesso deve ser imediato, e deve ser sobre o texto completo, não só sobre abstracts ou resumos alargados (ibidem). o al é compatível com direitos de autor, revisão por pares, impressão, indexação, preservação, prestígio, progressão na carreira, rendimento (e até lucro), e outras características e serviços de suporte, associados à literatura científica convencional (ibidem). a principal diferença reside no facto de que os custos não são pagos pelo leitor e, logo, não funcionam como barreira ao acesso (ibidem). outro grande impulsionador do al, harnad (2005b), diz que al é acesso online, gratuito, permanente e imediato ao texto integral, e revisto, de todos os artigos de investigação de revistas cientí-ficas. Claramente diz também o que não é: não é publicação online sem controlo de qualidade (sem revisão por pares), não é direccionado para trabalhos pelos quais o autor deseje ser pago, tal como livros ou artigos de jornal/revistas comerciais (harnad, 2008).
o auto-arquivo, isto é, o depósito pelos autores ou seus represen-tantes, dos artigos publicados nas revistas científicas em repositórios,
1 roar - registry of open access repositories - http://roar.eprints.org/, acedido em 14-04-2010.
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disciplinares ou institucionais, é uma das estratégias para o al - a cha-mada via verde (swan & Brown, 2004a; Baptista et al, 2007; suber, 2007; harnad, 2008) -, sendo até considerada por harnad (2005a), como a estratégia que pode conduzir, de forma mais rápida, à concretização do objectivo (utópico para alguns), de ter 100% da literatura científica em acesso livre.
É, pois, de grande valor e interesse o desenvolvimento e a investiga-ção desta área, repositórios digitais institucionais, especialmente para o al. os trabalhos de investigação nesta área são muitas vezes realizados na forma de estudos de utilizadores. no entanto, na generalidade dos ca-sos, estes estudos não cruzam informação entre si, nem confrontam re-sultados, embora denotem conhecimento de outros estudos realizados. o estudo que realizámos pretendeu exactamente colmatar esta lacuna, e por isso centrou-se na análise dos resultados de estudos já feitos a repo-sitórios digitais científicos. a finalidade desta abordagem foi coligir e sis-tematizar a informação encontrada na literatura, reflectir criticamente, e comparar os estudos mais relevantes sobre este assunto.
o contributo deste tipo de trabalho e de revisão de literatura é a sistematização de informação, neste caso relativa aos resultados de es-tudos sobre repositórios, e através desta sistematização, a identificação de aspectos melhor e pior cobertos pelos estudos analisados.
na próxima secção apresentamos as metodologias de recolha, e análise, da informação sobre os estudos de ri de al, para posterior-mente procedermos à sua discussão.
metodologia
descreve-se, de seguida, a metodologia de pesquisa bibliográfica e a me-todologia para análise dos estudos, usadas no nosso trabalho.
Para efectuar as pesquisas utilizámos os seguintes recursos biblio-gráficos: scopus, isi Web of Knowledge, doaJ, rCaaP, Googlescholar; repositórios de algumas universidades como Cornell, loughborough,
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Minho, southampton, Worcester; portais de pesquisa da aCM, e-lis, sciencedirect, springerlink; site do projecto Jorum2.
Utilizamos as seguintes palavras-chave na pesquisa: digital repo-sitory, institutional repository, user analysis, user study, survey, e open ac-cess, e variadas combinações delas.
os critérios para selecção dos documentos foram os seguintes:
trabalhos publicados entre 2006 e 2008;•estudos publicados em revistas científicas da área Bibliotecas e •Ciência da informação, tais como: american scientist, ariadne, d-lib, international Journal on digital libraries, The Journal of academic librarianship;estudos assumidamente sobre acesso livre e repositórios, pre-•ferencialmente ri;
Para a nossa pesquisa, consideramos como trabalhos válidos estu-dos descritos através de artigos ou relatórios. o âmbito da nossa revisão abrangeu o período de 2006 a 2008, porque é um período relativamen-te actual e não muito longo3. durante a realização do estudo, viríamos ainda a incluir na nossa análise trabalhos anteriores a 2006, quando citados pelos trabalhos inicialmente seleccionados.
Para proceder à análise da informação recolhida, analisámos os es-tudos sob a perspectiva da metodologia usada, dos resultados obtidos, e das recomendações feitas, e descrevemo-los sob esses pontos de vista:
objectivo: • Qual o objectivo do estudo realizado?
Metodologia: • Que metodologia foi utilizada para efectuar o estudo?
2 JorUM Website, disponível em http://www.jorum.ac.uk/ . a procura dentro deste site justifica-se pela relevância do projecto na área de repositórios educativos, e pela grande quantidade de publicações, especialmente relatórios, que produz.
3 dada a morosidade do processo de tratamento e análise de dados, só em finais de 2009 foi possível apresentar publicamente os resultados deste estudo, e em 2010 pu-blicarmos, através deste texto, parte do estudo realizado.
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resultados: • Que resultados obtiveram com o estudo?
recomendações: • Que recomendações fazem, resultantes do estudo realizado?
observações: • Que observações pessoais da nossa parte nos suscitam os estudos realizados?
no sentido de sistematizar a análise dos estudos, examinámos as descrições relativamente ao processo de recolha e análise de dados, foco e abrangência de cada estudo, e catalogámos a informação descrita nos resultados e recomendações segundo os tópicos de interesse para a investigação. Para a catalogação concebemos as etiquetas4 listadas no quadro 1.
Posteriormente, a partir das descrições realizadas e da informação catalogada fizemos a discussão e reflexão crítica dos estudos.
Tópico Etiqueta
comportamentos C
problemas P
motivação M
incentivos i
auto arquivo a
processo de depósito Pd
políticas e estratégias instit. Pei
diferenças disciplinares dd
pesquisa pesq
contribuicão cont
Quadro 1 - etiquetas usadas para catalogar a informação relativa aos resultados e
recomendações
4 os tópicos de investigação em ri foram identificados na revisão de literatura.
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estudos encontrados
Com os critérios por nós definidos, e referidos atrás, encontrámos os trabalhos listados no quadro 2. Usamos a designação global “trabalho” visto alguns serem artigos e outros relatórios.
optamos por listar os trabalhos por ordem decrescente de data de publicação. alguns são anteriores a 2006, porque, tal como referido atrás, foram citados em outros trabalhos que faziam parte do conjunto originalmente seleccionado.
Trabalho nº Ano public. Trabalho publicado (autor/data/titulo)
1 2008Kingsley, danny (2008). repositories, research and reporting: the conflict between institutional and disciplinary needs.
2 2007sequeiros, Paula (2007). repositórios de acesso aberto em Portugal: situação presente, alguns resultados e perspectivas futuras.
3 2007Xia, Jingfeng (2007). assessment of self-archiving in institutional repositories: across disciplines.
4 2007Watson, sarah (2007). authors’ attitudes to, and awareness and Use of, a University institutional repository.
5 2007Carr, leslie; Brody, tim (2007). size isn’t everything: sustainable repositories as evidenced by sustainable deposit Profiles.
6 2007davis, Phillip; Connolly, Matthew (2007). institutional repositories: evaluating the reasons for non-Use of Cornell University’s installation of dspace.
7 2007
rovira, Cristofol; Marcos, Mari-Carmen; Codina, lluís (2007). repositorios de publicaciones digitales de libre acceso en europa: análisis y valoración de la accesibilidad, posicionamiento web y calidad del código digital.
8 2007Xia, Jingfeng; sun, li (2007). assessment of self-archiving in institutional repositories: depositorship and Full-text availability.
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Trabalho nº Ano public. Trabalho publicado (autor/data/titulo)
9 2006swan, alma (2006). The culture of open access: researchers’ views and responses.
10 2005lynch, Clifford; lippincott, Joan (2005). institutional repository deployment in the United states as of early 2005.
11 2005van Westrienen, Gerard; lynch, Clifford (2005). academic institutional repositories: deployment status in 13 nations as of mid 2005.
12 2005swan, alma; Brown, sheridan (2005). open access self-archiving: an author study.
13 2005swan, alma (2005). open access self-archiving: an introduction.
14 2004swan, alma; Brown, sheridan (2004b). report of the JisC/osi open access journal authors survey.
15 2004swan, alma; Brown, sheridan (2004a). authors and open access publishing.
Quadro 2 - trabalhos encontrados sobre ris
dos trabalhos listados no quadro 2, alguns dizem respeito ao mes-mo estudo, pelo que não faz sentido aparecerem como estudos separa-dos. Concretamente, referimo-nos aos trabalhos referenciados no par de linhas 14,15 e no trio 9,12,13 do quadro 2. relativamente aos tra-balhos referenciados nas linhas 14 e 15, observa-se que swan e Brown publicaram, em 2004, dois trabalhos: swan & Brown (2004a); swan & Brown (2004b). após leitura verificámos que são, no entanto, sobre o mesmo estudo, pelo que os agrupámos, considerando-os como parte do mesmo estudo. analogamente, nos trabalhos referenciados pelas linhas 9 e 13, observámos publicações de 2006 e 2005 de swan: swan (2006); swan (2005), mas numa posterior leitura verificamos tratar-se do mes-mo estudo referenciado na linha 12, isto é, swan & Brown (2005). no-meadamente, o referenciado pela linha 13 é composto por secções do trabalho/relatório referenciado pela linha 12. assim, agrupamos os três trabalhos, e relacionámo-los com o mesmo estudo.
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ainda sobre a mesma lista de trabalhos, em alguns, embora sendo estudos sobre ri, o foco da investigação não se enquadra verdadeira-mente no foco deste trabalho, que é em estudos que incidem sobre a utilização de ri. Por não se enquadrarem neste nosso objectivo não os vamos considerar, e indicamos de seguida os cinco trabalhos que estão nessas condições.
na leitura do trabalho referenciado na linha 7, rovira et al (2007), verificámos que, embora seja um estudo sobre repositórios, debruça-se especificamente sobre a verificação de critérios de qualidade relaciona-dos com o al à informação em repositórios. não se enquadrando no objectivo do nosso trabalho, retirámo-lo da nossa lista.
na leitura do trabalho referenciado na linha 2, sequeiros (2007), verificamos tratar-se de um estudo de levantamento da situação actual dos repositórios de al em Portugal. similarmente, o trabalho referen-ciado na linha 10, lynch & lippincott (2005), é um estudo que foca o estado actual dos ri nos eUa. Por último, o trabalho referenciado na linha 11, van Westrienen & lynch (2005), aborda o estado actual de implantação de ri em 13 países, num primeiro esforço para colher da-dos comparativos internacionais sobre implantação de ri de um modo sistemático. nenhum destes 3 trabalhos se enquadra no objectivo do nosso trabalho, por isso retirámo-los da nossa lista.
de modo semelhante, também o trabalho referenciado na linha 5, Carr & Brody (2007), não se enquadra no objectivo do nosso trabalho, já que se trata de um estudo para desenvolvimento de métricas de adop-ção de ri. assim, retirámo-lo da nossa lista.
na sequência das decisões a que acabamos de fazer referência, re-formulamos o quadro anterior, e apresentamos no quadro 3 os estudos encontrados sobre ri que foram objecto da nossa meta-análise, organi-zando-os por tipo de estudo.
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Estudo nº Trabalho nº Ano public. Trabalho publicado (autor/data/titulo)
i1 1 2008
Kingsley, danny (2008). repositories, research and reporting: the conflict between institutional and disciplinary needs.
i2 3 2007Xia, Jingfeng (2007). assessment of self-archiving in institutional repositories: across disciplines.
i3 8 2007
Xia, Jingfeng; sun, li (2007). assessment of self-archiving in institutional repositories: depositorship and Full-text availability.
i4 4 2007Watson, sarah (2007). authors’ attitudes to, and awareness and Use of, a University institutional repository.
i5 6 2007
davis, Phillip; Connolly, Matthew (2007). institutional repositories: evaluating the reasons for non-Use of Cornell University’s installation of dspace.
i6
9
12
13
2006
2005
2005
swan, alma (2006). The culture of open access: researchers’ views and responses.swan, alma; Brown, sheridan (2005). open access self-archiving: an author study.swan, alma (2005). open access self-archiving: an introduction.
i714
15
2004
2004
swan, alma; Brown, sheridan (2004b). report of the JisC/osi open access journal authors survey.swan, alma; Brown, sheridan (2004a). authors and open access publishing.
Quadro 3 - estudos encontrados sobre ris
descrição dos estudos
Cada um dos artigos/relatórios listados no quadro 3 foi analisado cui-dadosamente para determinar o objectivo do estudo, que metodologia tinha sido utilizada, que resultados tinham sido obtidos, e que reco-mendações faziam os autores. nem sempre a informação a extrair dos
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estudos estava bem segmentada em alguma secção, tendo sido neces-sário extrair alguns resultados e recomendações que se encontravam dispersos ao longo dos documentos.
decidimos colocar a informação sob a forma de quadro (ver Qua-dro 4), por ser um modo de apresentação mais sistemático, e procura-mos apenas incluir a informação que consideramos importante, para apoiar a discussão no próximo tópico.
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106 • repositórios institucionais Democratizando o acesso ao conhecimento
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análise e discussão dos estudos
na secção anterior, listamos os estudos recolhidos sobre utilização de ri, e descrevemo-los sob o ponto de vista do objectivo, da metodologia usada, dos resultados obtidos e das recomendações feitas. nesta secção fazemos a análise e discussão da informação apresentada, de forma a ob-termos o diagnóstico da situação relativamente às metodologias usadas nos estudos sobre repositórios digitais institucionais, assim como relati-vamente aos resultados e recomendações decorrentes desses estudos.
definimos, no início deste artigo, a questão base do trabalho aqui descrito como:
Que metodologias foram adoptadas em estudos de repositórios institu-cionais, que resultados foram obtidos, e que recomendações foram feitas?
Para responder a esta questão, fizemos a revisão de literatura so-bre estudos de ri publicados e construímos o Quadro 4, onde incluímos o objectivo, a metodologia, os resultados e as recomendações, de cada estudo analisado. examinando e extraindo informação do Quadro 4 re-lativamente ao processo de recolha e análise de dados, ao foco e abran-gência de cada um dos estudos, obtemos como resultado o Quadro 5.
Podemos, pela informação exposta neste Quadro, observar o se-guinte:
a investigação é maioritariamente sobre ri como infra-estrutura para a actividade de investigação/desenvolvimento (i&d), e/ou meio para o acesso livre. a abrangência dos estudos varia, desde estudos so-bre um repositório, vários repositórios, até, globalmente, sobre reposi-tórios.
Para a recolha de dados, os estudos apoiam-se em entrevistas, in-quéritos, por mail ou online, ou mesmo informação recolhida de cam-pos de metadados dos repositórios. os autores dos estudos analisados que usaram inquéritos ou entrevistas, não referem ter seguido algum modelo descrito na literatura. as entrevistas são estruturadas ou semi-estruturadas, sendo as questões colocadas da escolha dos autores dos estudos, e reflectindo a intenção do próprio estudo. os respondentes
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são académicos de instituições de ensino superior, ou autores especi-ficamente.
dois dos estudos referem que utilizaram a abordagem Grounded Theory (strauss & Corbin, 1990). os outros não referem ter usado ne-nhuma metodologia em especial.
Quanto ao método utilizado para analisar os dados recolhidos, na maior parte dos casos não é claramente identificado. no entanto, pela forma de apresentação de resultados, observamos que foram realizadas análises quantitativas ou qualitativas sobre os dados.
a resposta à última parte da questão supramencionada, isto é, a identificação de resultados e recomendações dos estudos, requer uma análise objectiva e sistemática da informação descrita no quadro 4. Começamos por recolher na literatura os termos/tópicos de investiga-ção em ri, principalmente observando atentamente as retrospectivas de investigação sobre ri, incluídas em alguns dos estudos analisados, sobretudo em davis & Connolly (2007), Xia & sun (2007b) e Kingsley (2008). identificámos assim aspectos como: práticas correntes de in-vestigadores, atitudes de investigadores, comportamentos de investi-gadores, participação e não participação de académicos, auto-arquivo, depósito, contribuição, pesquisa, estratégias e políticas institucionais, motivação, incentivos, problemas, barreiras à adopção, nível de implan-tação e avaliação de sucesso. de referir que nem todos os tópicos são tratados simultaneamente em todos os estudos que analisámos e, além disso, alguns deles são sinónimos.
tendo em atenção a informação do quadro 4 e os tópicos acima, optámos pelos seguintes para sistematizar a análise aos estudos em causa: atitudes, práticas reais, comportamentos, problemas, motivação, incentivos, auto-arquivo, processo de depósito, diferenças disciplina-res, e políticas e estratégias institucionais. decidimos também, relativa-mente a comportamentos, problemas, motivação e incentivos, observar as actividades de pesquisa e contribuição.
Considerando estes tópicos, revisitamos a 4ª e 5ª colunas do qua-dro 4, coluna dos resultados e coluna das recomendações, e catalogámos a informação aí descrita usando as etiquetas apresentadas no quadro 1. incluímos nos anexo 1 (ver Quadro 7) e anexo 2 (ver Quadro 8) os
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112 • repositórios institucionais Democratizando o acesso ao conhecimento
produtos obtidos neste processo, isto é, as etiquetas atribuídas a cada resultado e a cada recomendação de cada estudo analisado.
Para facilitar a análise e comparação dos estudos, tomámos como base os tópicos escolhidos e construímos uma grelha comparativa dos aspectos abordados nos estudos de ri (ver cabeçalho do Quadro 6). Pre-enchemos esta grelha a partir da informação do quadro 7 e do quadro 8, e recorrendo também a informação do quadro 4. Utilizamos a letra “e” para representar um aspecto estudado no estudo, a letra “r” para representar um resultado apresentado no estudo, e a letra “r” para re-presentar uma recomendação feita5.
analisando o quadro 6 podemos observar que, geralmente, os es-tudos incidem sobre atitudes ou sobre práticas, raramente estudam as duas perspectivas. a actividade de contribuição é mais estudada do que a de pesquisa. esta só é estudada do ponto de vista de comportamento dos investigadores. Um dos aspectos mais abordados nos estudos são as políticas e estratégias institucionais.
os resultados dos estudos são diversificados, o que não é surpre-endente dado que os objectivos também o são. alguns, no entanto, re-flectindo sobre o mesmo, chegam a conclusões semelhantes, ou que se completam. Por exemplo, os estudos i4, i5, i6 e i7 concluem que há um baixo nível de conhecimento e motivação para usar ri. os estudos i1, i4 e i6 chegam à conclusão que os ri não são usados directamente para pesquisa. os resultados dos estudos i6 e i7, estudando atitudes, são confirmados pelos estudos i2 e i3, que estudam práticas reais, relativa-mente ao efeito positivo de políticas mandatórias para o depósito. os resultados dos estudos i5, i6 e i7 concluem que os autores contribuem para outros locais, sem ser os ri, porque lhes reconhecem relevância. os ri existem para satisfazer necessidades institucionais, é um resultado do estudo i1, e deviam existir para servir os interesses e necessidades dos investigadores, segundo os estudos i1, i4 e i5.
as recomendações que os diversos estudos fazem recaem sobretu-do sobre políticas e estratégias institucionais, e formas de incentivar a
5 Como as palavras “resultado” e “recomendação iniciam com a mesma letra, escolhemos essa letra, em maiúsculas e em minúsculas, para distinguir resultados e recomendações. não está implícito nesta escolha nenhum juízo de valor e/ou importância.
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contribuição. os estudos i2, i6 e i7 estão de acordo e recomendam que se recorra a políticas compulsivas para garantir o sucesso de ri. os estu-dos i1 e i5 acrescentam que, nesse processo, devem ser tidas em atenção diferenças disciplinares. os estudos i1 e i4 recomendam que se procure adaptar os ri de forma a responder às necessidades dos investigadores, e também a sua integração, nas práticas comuns do processo de inves-tigação, por exemplo, fornecendo serviços de apoio pré-publicação até dados estatísticos pós-publicação. o estudo i6 sugere a disponibilização de informação útil e ajuda aos investigadores como incentivos à contri-buição.
deste nosso trabalho emergem alguns contributos científicos e or-ganizacionais. a análise sistemática que fizemos à informação permite-nos identificar aspectos que têm sido melhor cobertos pela investigação, e outros que têm recebido menos atenção por parte dos investigadores. Para as entidades detentoras de ri, o contributo dado por este trabalho traduz-se pela oportunidade de melhoria na utilização do seu próprio ri. Qualquer organização que possua um ri pode beneficiar de estudos feitos sobre outros ri, especialmente dos resultados e recomendações decorrentes desses estudos, fazendo uma selecção e implementação do que melhor se adaptar ao seu caso e, assim, melhorar a utilização do seu próprio ri. em particular, como este trabalho se debruçou sobre diversos estudos, adiciona a mais valia de beneficiar do que emerge da comparação dos estudos mais relevantes na área.
síntese final e perspectivas de trabalho futuro
o acesso livre é um movimento relativamente recente, mas já com al-guma expressão na comunidade científica. apesar da justeza dos seus princípios e do seu aparente sucesso, a prática tem revelado a existência de alguns pontos a necessitarem de melhoria. estes, bem como algumas das soluções possíveis, foram identificados também através de alguns dos estudos analisados.
este texto apresenta um diagnóstico sobre estudos sobre ri ten-do em conta os seguintes critérios: objecto de estudo, metodologias de
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repositórios institucionais Democratizando o acesso ao conhecimento • 115
investigação, resultados e recomendações efectuadas. a partir da defi-nição e implementação da estratégia de pesquisa bibliográfica, identifi-caram-se 10 artigos, relacionados com 7 estudos. estes estudos foram analisados e comparados tendo em conta os critérios anteriormente enunciados. o quadro 4 e os quadro 5 e quadro 6, apresentam o resulta-do final desse trabalho de análise e comparação. o quadro 6, em particu-lar, sumariza e permite comparar os aspectos estudados, os resultados obtidos e as recomendações efectuadas por cada um dos estudos.
os resultados mais relevantes deste trabalho apontam para um baixo nível de conhecimento e motivação para usar ri, no entanto, os autores contribuem para outros locais, sem ser os ri, porque lhes re-conhecem relevância; confirmam a existência de um efeito positivo de políticas mandatórias para o depósito; e concluem que os ri não são usados directamente para pesquisa; concluem ainda que os ri existem para satisfazer necessidades institucionais, e deviam existir para servir os interesses e necessidades dos investigadores. as recomendações que os diversos estudos fazem recaem sobretudo sobre políticas e estraté-gias institucionais, e formas de incentivar a contribuição.
Para além destes resultados, uma panorâmica geral dos temas de investigação em ri emerge como contributo científico deste nosso tra-balho, incluindo uma identificação de áreas onde há considerável inves-tigação e de outras menos estudadas.
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anexo 1 - etiquetas atribuídas aos resultados dos estudos
Estudo nº Resultado Etiquetas
1 i1
as 3 disciplinas têm práticas de publicação distintas: química - revistas, sociologia - livros e revistas, ciências de computadores - conferências e alguns revistas; publicação é uma manifestação de toda uma cultura de uma disciplina, e qualquer discussão que envolva mudar o compor-tamento de publicação (tal como colocar o trabalho disponível num formato de aceso livre) tem de tomar em consideração as diferenças disciplinares;
dd
2 i1
Comportamentos de pesquisa: globalmente as 3 disciplinas usam mo-tores de pesquisa, mas o grau de confiança que têm neles e se usam um motor de pesquisa genérico ou procura em base de dados, tende a estar relacionado com a sua disciplina;
C pesq
3 i1
a confiança depositada nestas redes de trabalho, tanto como fonte de informação, como “colégio invisível”, está na base do problema que as instituições enfrentam quando tentam impor um sistema de comunica-ção centralizado. académicos defrontam-se com uma lealdade dividida, para com a sua instituição de emprego e para com a sua rede internacio-nal de colegas, e este sentimento é mais forte para com a comunidade de investigação
P cont
4 i1 algumas disciplinas (física, por exemplo) têm uma tradicional cultura de partilha de preprints, outras não (química, por exemplo)
dd
5 i1algumas disciplinas (física, por exemplo) têm uma tradicional cultura de partilha de preprints, outras não (química, por exemplo)
P cont
6 i1repositórios disciplinares (arXiv, por exemplo) que automatizam práticas correntes, têm menos problemas em facilitar um sentimento de apropriação pelos utilizadores
i cont
7 i1conflitos surgem quando a instituição impõe práticas de publicação que estão em desacordo com as práticas consideradas aceitáveis pela comunidade de investigadores de uma disciplina
P cont
8 i1reconhecendo e endereçando as diferentes necessidades das disciplinas pode resultar numa alta probabilidade de uso de ri entre os académicos
i cont
9 i2Uma cultura disciplinar não é obviamente presente; auto-arquivo é regu-lado por um sistema de ligação e uma politica institucional compulsiva;
a
10 i2
as mais altas taxas de depósito, em 5 dos ri, foram em química e socio-logia; só 2 dos ri apresentam altas taxas de depósito em física e econo-mia; numa análise mais detalhada sobre estes 2, num deles, verifica-se que, em economia, só 2.3% dos depósitos foram por auto-arquivo, 97.7% foram feitos por administrativos; no outro, em física, 90% dos depósitos compreendiam teses e dissertações de estudantes;
dd
11 i2 a análise em particular do auto-arquivo revela que, num dos ri em que o depósito é obrigatório, a taxa de auto-arquivo é alta;
Pei
12 i2
os resultados encontrados não suportam a hipótese de que áreas disciplinares familiarizadas com repositórios disciplinares de al, estão mais predispostas para contribuir para ri; não foi encontrado nenhum padrão particular de taxas de depósito nas 4 disciplinas e nos 7 ri;
dd
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repositórios institucionais Democratizando o acesso ao conhecimento • 121
Estudo nº Resultado Etiquetas
13 i2 aspectos operacionais dos ri, como depósito assistido e depósito obri-gatório parecem ter um efeito mais significativo nas taxas de depósito
Pd
14 i2 aspectos operacionais dos ri, como depósito assistido e depósito obri-gatório parecem ter um efeito mais significativo nas taxas de depósito
Pei
15 i2
no entanto, isto levanta questões acerca de como isto afectará o uso de ri, isto é, em casos em que os membros não têm nenhum papel na contribuição para um ri, e não estão familiarizados com ele, irão de facto usá-lo?
P cont
16 i3taxa de auto-arquivo executado pelo autor é baixa, a maioria dos depósi-tos é feita por técnicos de bibliotecas e pessoal administrativo;
a
17 i3taxa de auto-arquivo executado pelo autor é baixa, a maioria dos depósi-tos é feita por técnicos de bibliotecas e pessoal administrativo;
Pd
18 i3 depositar artigos por outros é uma das estratégias encontradas para promover o recrutamento de conteúdos para os ri;
Pei
19 i3Uma alta taxa de disponibilidade de texto integral poderá estar relacio-nada com uma política de depósito obrigatório, mas não se pode afirmar categoricamente
Pei
20 i4Motivação para publicar e onde publicar: ser um investigador activo para o sistema de avaliação de i&d, progressão na carreira;
M cont
21 i4Meio de publicação que referem usar: revistas científicas, artigos em conferências; quase metade dos autores tinha usado a web, mas não o referiram espontaneamente
C cont
22 i4Métodos que usam para procurar informação/trabalho de outros: re-cursos electrónicos da biblioteca, incluindo serviços de alerta, e google/googlescholar;
C pesq
23 i4Publicação em revistas de al: 14% já o tinha feito, mas não o iriam fazer novamente, alegando que estas revistas não são bem cotadas no sistema de avaliação de i&d
C cont
24 i4Publicação em revistas de al: 14% já o tinha feito, mas não o iriam fazer novamente, alegando que estas revistas não são bem cotadas no sistema de avaliação de i&d;
P cont
25 i4
resultados sugerem que os autores estão mais à vontade para usar a web na procura de informação, do que para disseminar o seu trabalho; e também que embora muitos dos autores tenham disponibilizado o seu trabalho via web, não é o seu método habitual e é uma escolha remota
C cont
26 i4muitos autores continuam sem saber do QU, nem estão ao corrente do seu propósito, ou então, sabem da sua existência, mas continuam desinteressados;
P cont
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Estudo nº Resultado Etiquetas
27 i4
Preocupações com o depósito: 76% referiram não ter; as mencionadas estavam associadas a riscos de partilha de trabalho em qualquer forma-to, não só em ri, como por exemplo, risco de plágio e uso do trabalho para fins comerciais não autorizados; também o tempo envolvido no depósito foi invocado, e ainda receio de duplicação de esforço, uma vez que já submetiam o trabalho no sistema de avaliação de i&d do departamento;
P cont
28 i4Benefícios com o depósito no QU: maior audiência (67%), mais citações (43%); para a maioria dos autores, uma disseminação mais alargada do seu trabalho atrai-os
M cont
29 i4Motivação de quem já tinha depositado: em resposta a um pedido da biblioteca (44%), potencial aumento de visibilidade do trabalho (44%), aumento de citações (22%)
M cont
30 i4auto-arquivo vs depósito mediado: 76% preferem que o depósito seja feito por pessoal da biblioteca, 24% referiram, na sua resposta, que não querem ser eles próprios a fazer o depósito;
Pd
31 i4auto-arquivo vs depósito mediado: 76% preferem que o depósito seja feito por pessoal da biblioteca, 24% referiram, na sua resposta, que não querem ser eles próprios a fazer o depósito;
i cont
32 i4os autores verbalizaram poucas preocupações ou condições relativa-mente à inclusão do seu trabalho no QU, mas sentem que isso será uma tarefa extra e inconveniente
P cont
33 i4muitos sentem-se inseguros e preferem depender da Biblioteca para o depósito;
i cont
34 i5Cornell’dspace está sub-populado e é sub-usado pelos membros da comunidade; muitas colecções vazias ou com poucos itens
C cont
35 i5a maior parte das colecções parece estar a ser usada para construir arquivos de colecções, quer através de um depósito único, quer através de adição automática de grupos de material
C cont
36 i5as colecções que experimentam um crescimento regular, são aquelas em que a universidade fez um investimento administrativo, tal como solicitar o depósito de teses e dissertações
Pei
37 i5
nas instituições em que o dspace foi implementado com uma estrutura ao nível de toda a universidade, e lançado já com o conjunto de comu-nidades e colecções definidas, a percentagem de colecções vazias é alta; isto pode desencorajar contribuidores, visto que o faz parecer vazio
P cont
38 i5uma comunidade grande e activamente crescente pode ser percebi-da como de alto valor para um potencial contribuidor, e encorajar a participação.
M cont
39 i5razões apontadas para o uso de repositórios: permanência da informa-ção, oportunidade de divulgação, “chancela” do registo de novas ideias
M cont
40 i5razões apontadas para o uso de repositórios: pressão das agências de financiamento
i cont
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Estudo nº Resultado Etiquetas
41 i5
razões apontadas para o não-uso de repositórios: redundância com outros meios de disseminação de informação, curva de aprendizagem, confusão relativamente a copyright, medo de plágio, associação do trabalho com outros de qualidade questionável
P cont
42 i5
membros da Cornell têm pouco conhecimento e pouca motivação para usar o dspace; muitos usam alternativas ao ri, tais como páginas web e repositórios disciplinares; estes últimos são percebidos como tendo maior relevância dentro das suas comunidades, do que o ri;
P cont
43 i5cada área disciplinar tem uma cultura normativa largamente definida pelo sistema de publicação e tradição
dd
44 i5os sistemas de avaliação e de financiamento definem a motivação por trás dos comportamentos dos investigadores
C cont
45 i5os sistemas de avaliação e de financiamento definem a motivação por trás dos comportamentos dos investigadores
i cont
46 i6
Quase metade dos respondentes fez o auto-arquivo de 1 artigo, pelo menos, nos últimos 3 anos, usando pelo menos 1 das 3 possibilidades: ri (ou departamental) (20%), repositório disciplinar (12%), pagina web (pessoal ou departamental) (27%)
C cont
47 i6o maior crescimento na actividade de auto-arquivo no último ano foi nos 2 últimos meios; uso de ri para auto-arquivo duplicou e aumentou cerca de 60% para repositórios disciplinares
a
48 i6Posprints (artigos revistos por pares) são depositados mais frequente-mente que preprints (artigos antes da revisão), excepto para as comuni-dades de física e ciência de computadores;
C cont
49 i6Posprints (artigos revistos por pares) são depositados mais frequente-mente que preprints (artigos antes da revisão), excepto para as comuni-dades de física e ciência de computadores;
dd
50 i6 a actividade de auto-arquivo é maior entre os autores que mais publicam C cont
51 i6continua a haver um número substancial de autores (36%) desconhece-dores da possibilidade de disponibilizar os seus trabalhos em al através do auto-arquivo;
P cont
52 i6razões para o não arquivo: tempo necessário percebido para a tarefa, possíveis dificuldades técnicas, e receio de infracção de acordos copyri-ght com editoras;
P cont
53 i6Comunicação de resultados continua o principal motivo para investi-gadores publicarem os seus trabalhos (ou seja, para ter impacto na sua área de estudo)
M cont
54 i6
Quase todos os autores (98%) usam algum serviço bibliográfico para localizar artigos em arquivos tais como websites de editoras, mas só 30% procuram em repositórios al. 72% usa o Google para procura na web de artigos científicos
C pesq
55 i6a maioria dos autores (81%) colaboraria, no caso de depósito man-datório (pela instituição ou financiador) em ri ou disciplinares; 13% colaboraria mas com relutância; 5% não colaboraria;
C cont
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Estudo nº Resultado Etiquetas
56 i6a maioria dos autores (81%) colaboraria, no caso de depósito man-datório (pela instituição ou financiador) em ri ou disciplinares; 13% colaboraria mas com relutância; 5% não colaboraria;
Pei
57 i7
o grau de conhecimento da existência de arquivos eprints é muito baixo. Menos de 30% em cada grupo diz conhecer algum tipo de arquivo digital; dos que conhecem, tendem a conhecer melhor arquivos discipli-nares, tais como o arXiv;
P cont
58 i7Cerca de 39% dos autores nal fazem auto-arquivo dos seus trabalhos, embora aqui se considere, além de repositórios, também o depósito em página web pessoal ou departamental;
C cont
59 i7
Cerca de 69% dos autores nal depositaria, de boa vontade, os seus artigos num repositório de acesso livre, se lhe fosse solicitado para o fazer, pela instituição ou financiador; cerca de 8% o faria, mas não de boa vontade; 3% não o faria;
C cont
60 i7
Cerca de 69% dos autores nal depositaria, de boa vontade, os seus artigos num repositório de acesso livre, se lhe fosse solicitado para o fazer, pela instituição ou financiador; cerca de 8% o faria, mas não de boa vontade; 3% não o faria;
Pei
61 i7razões invocadas para o não-arquivo: … ansiedade com aspectos técnicos do depósito, preocupações de qualidade e infracções de direitos de autor;
P cont
62 i7os autores do estudo concordam com harnard, que sugere a inércia dos autores como a maior razão para o não-arquivo
P cont
Quadro 7 - etiquetas atribuídas aos resultados dos estudos
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repositórios institucionais Democratizando o acesso ao conhecimento • 125
anexo 2 - etiquetas atribuídas às recomendações dos estudos
Estudo nº Recomendação Etiquetas
1 i1
Política mandatária pode ser útil para o uso de ri mas é necessário ter em consideração as diferenças culturais das disciplinas na publicação de resultados e comportamentos de pesquisa de informação para conseguir sucesso no ri;
Pei
2 i1
Política mandatária pode ser útil para o uso de ri mas é necessário ter em consideração as diferenças culturais das disciplinas na publicação de resultados e comportamentos de pesquisa de informação para conseguir sucesso no ri;
dd
3 i1difícil mudar práticas, o melhor é adaptar o repositório e responder às necessidades dos investigadores no apoio a essas práticas;
i cont
4 i2Profissionais de ri devem chamar a atenção dos responsáveis das bibliotecas, departamentos e universidades, para a necessidade de uma política compulsiva para garantir o sucesso do ri;
Pei
5 i3Pela identificação de diferentes práticas de auto-arquivo, os gestores de ri podem criar diferentes estratégias para a operacionalidade dos seus repositórios, e para o desenvolvimento de politicas de arquivo;
Pei
6 i3 as estratégias podem envolver o suporte de bibliotecários ou alguém específico do departamento, sendo este último um modelo mais prático;
Pd
7 i4Para que o ri seja bem sucedido precisa de se posicionar de forma confortável com as motivações dos autores para publicar;
i cont
8 i4necessário descobrir maneiras de envolver os autores de forma mais pro-activa, e embeber o ri nas suas práticas de trabalho;
i cont
9 i5se o objectivo dos ri é capturar e preservar o trabalho científico de uma universidade, ri precisarão de endereçar a diversidade cultural das áreas disciplinares;
dd
10 i6instituições e agências de financiamento devem influenciar investigado-res ao auto-arquivo;
Pei
11 i6Gestores de repositórios podem ajudar, fornecendo estatísticas de uso úteis para os autores;
i cont
12 i6
Quando necessário aos investigadores desejosos de contribuir, mas deti-dos por qualquer aspecto do processo, os gestores do ri podem auxiliar fornecendo ajuda, aconselhamento, encorajamento e/ou assistência técnica;
i cont
13 i7a resistência dos autores pode ser vista como um problema cultural que precisará de ser ultrapassado pela educação e persuasão, possivelmente até pela coerção;
Pei
14 i7resistência institucional também tem a sua culpa e provavelmente necessita de medidas idênticas;
Pei
Quadro 8 - etiquetas atribuídas às recomendações dos estudos
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lista de siglas e abreviaturas
aCM association for Computing Machinery
al acesso livre
doaJ directory open access Journals
e-lis eprints in library and information science
isi institute for scientific information
JisC Joint information systems Committee
osi open society institute
rCaaP repositório Científico de acesso aberto de Portugal
ri repositório institucional
roar registry of open access repositories
rre repositório de recursos educativos
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