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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___
VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________________
FULANO DE TAL, brasileiro, casado, pintor de
paredes, portador da Cédula de Identidade RG n. [...], devidamente
inscrito no CPF n. [...], e-mail [email protected], residente e
domiciliado na Rua [...] n. [...], no bairro de [...], nesta Capital, CEP [...],
por meio de seu advogado e bastante procurador infra-assinado
(mandato incluso), vem, à presença de Vossa Excelência, com base nos
artigos 145 e 147 do Código Civil, artigo 6º, inciso VII, do Código de
Defesa do Consumidor e artigo 300 do Código de Processo Civil propor
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO COM PEDIDO DE
RESTITUIÇÃO DE VALORES CUMULADO COM REPARAÇÃO DE
DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE
URGÊNCIA, contra CAIXA CONSÓRCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIOS, pessoa jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ/MF
sob o nº 05.349.595/0001-09, sem e-mail disponível no site, com sede no
Setor Hoteleiro Norte, Quadra 01, conjunto A, Bloco E, 11º andar Edifício
Caixa Seguradora - Brasília-DF. - CEP 70701-050, pelos fatos e
fundamentos jurídicos que passa a expor:
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I – DOS FATOS
1. No dia ___/___/___, o autor adquiriu o imóvel
situado na Rua [...] n. [...], apto. [...], no bairro de [...], nesta Capital, CEP
[...] no valor de R$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais). Uma vez
que não dispunha desse valor, optou pelo financiamento imobiliário.
Assim, dirigiu-se à agência [...] n. [...] da Caixa Econômica Federal,
situada na Avenida [...] n. [...], no bairro de [...], nesta Capital a fim de
realizar o financiamento do imóvel.
2. O gerente da agência bancária informou o autor
sobre os requisitos para obter o financiamento, inclusive sobre a renda
mensal. No entanto, o autor não preencheu os requisitos para a obtenção
do financiamento. Então, o representante da ré convenceu-o a aderir um
consórcio imobiliário, afirmando que nesse tipo de negócio não havia
necessidade de comprovação de renda. Disse ainda que se o autor
oferecesse o valor existência na conta poupança cujo valor era de R$
160.000,00 (cento e sessenta mil reais), a título de lance, obteria
imediatamente a Carta de Crédito.
3. O autor assinou a Proposta de Participação em
Grupo de Consórcio por Adesão n. [...] – Grupo [...], no valor de R$
300.000,00 (trezentos mil reais), sem conhecer efetivamente o conteúdo
contratual. Por força desse contrato, foi debitado na conta poupança do
autor o valor de R$ 3.794,54 (três mil, setecentos e noventa e quatro
reais e cinquenta e quatro centavos) e em ___/___/___, a importância de
R$ 174.352.86 (cento e setenta e quatro mil, trezentos e cinquenta e dois
reais e oitenta e seis centavos), conforme os extratos bancários em
anexo.
4. Depois de entregar a documentação solicitada pelo
preposto da ré, o autor deu continuidade ao negócio de compra e venda
do imóvel, pagando ao vendedor, a título de sinal, a quantia de R$
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10.000,00 (dez mil reais), conforme cópia da proposta assinada. Nesse
ínterim, o autor recebeu um telegrama da requerida, informando-lhe que
ele havia sido contemplado na Assembleia realizada no dia ___/___/___.
5. O autor encaminhou toda a documentação
solicitada, no entanto, depois de passados vários meses, não recebeu a
carta de crédito. Conversou com o preposto da ré, aguardou mais alguns
meses, contudo, não recebeu a carta de crédito. Cansou de esperar,
desistiu do negócio, e solicitou a devolução da quantia dada como
entrada, ou seja, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
6. Com a perda do negócio, o autor voltou à agência
bancária a fim de desistir do consórcio, visto que não conseguira receber
a carta de crédito a tempo de efetivar a compra do imóvel. Entretanto, o
preposto da ré disse-lhe que o valor somente seria restituído depois do
encerramento do grupo.
7. Em fevereiro de 2017, o autor encontrou um
segundo imóvel, localizado na Avenida [...] n. [...], no bairro de [...], no
valor de R$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais).
8. Os documentos do novo imóvel foram
encaminhados à ré, porém, o crédito não foi aprovado por insuficiência
de renda, segundo informação dos prepostos da ré. O autor procurou
novamente o gerente da agência bancária supramencionada e ele disse
que não poderia resolver o problema.
9. O autor tinha uma caderneta de poupança na Caixa
Econômica Federal no valor de R$ 190.000,00 (cento e noventa mil
reais). Entrou na agência para buscar um financiamento e saiu de lá com
toda a sua economia comprometida com a liberação de uma carta de
crédito que jamais se concretizou.
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10. Como se pode observar, o autor foi levado
enganado pela ré e o ato de celebração do contrato de consórcio foi
contaminado pelo vício de consentimento, visto que o autor, repise-se, foi
enganado por falsa promessa de liberação de carta de crédito sem
necessidade de comprovação de renda do autor o que, posteriormente,
transformou-se numa verdadeira armadilha.
11. Se o autor tivesse sido efetivamente informado
sobre o tipo de contrato que iria assinar, não o teria feito. O silêncio
intencional da ré constitui omissão dolosa, porque sem ela o contrato não
teria sido firmado.
II – DO DIREITO
12. O negócio jurídico firmado entre os demandantes é
anulável, visto que houve dolo do preposto da ré ao convencer o autor a
assinar o contrato de consórcio. Nos ensinamentos de Maria Helena
Diniz, citando Clóvis Beviláqua, a jurista afirma que dolo “é o emprego de
um artifício ou expediente astucioso para induzir alguém à prática de um
ato que o prejudica e aproveita ao autor do dolo ou a terceiro.” Curso de
direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil. 24. ed. São Paulo :
Saraiva, 2007, p. 453.
13. O artigo 145 do Código Civil preleciona que: “São
os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.” O
legislador permitiu à parte do negócio jurídico pleitear sua anulabilidade
com base no dolo. Trata-se de proteger os contratantes de qualquer tipo
de manobra ilícita praticada pelo outro a fim de obter vantagem no
negócio.
14. Esse tipo de dolo é o acidental, ou seja, “é
acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora de
outro modo.” Estes autos tratam exatamente de negócio jurídico anulável
por dolo. O dolo acidental leva a vítima a realizar o negócio, contudo, em
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condições mais onerosa ou menos vantajosa. O autor realizou o negócio
de forma menos vantajoso.
15. Se o autor soubesse de que o contrato de
consórcio não iria ajudá-lo a adquirir seu imóvel, não teria celebrado o
pacto contratual. O silêncio do preposto da ré, ratifique-se, constituiu
omissão dolosa, conforme dispõe o artigo 147 do Código Civil: “Nos
negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a
respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui
omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria
celebrado.”
16. Nos casos de negócio jurídico firmado com vício de
consentimento, o Tribunal de Justiça do Paraná julgou procedente
demanda de ação declaratória de inexistência de negócio jurídico com
base no dolo, determinando a anulação do contrato. Nesse sentido:
APELAÇÃO CÍVEL (1) - AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO JURÍDICO CUMULADA
COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS -
DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
DE COMPRA E VENDA DE VEÍCULO FIRMADO ENTRE
A AUTORA E O PRIMEIRO REQUERIDO POR VÍCIO DE
CONSENTIMENTO, E DA TRANSFERÊNCIA DO BEM
PARA O SEGUNDO REQUERIDO E DA POSTERIOR
ALIENAÇÃO PARA A TERCEIRA REQUERIDA - DANO
MORAL CONFIGURADO - ABALO QUE ULTRAPASSA O
MERO DISSABOR - VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO
SEM CAUSA - QUANTUM INDENIZATÓRIO -
ADEQUAÇÃO DA SUCUMBÊNCIA - SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA 1. Configura-se dano
moral indenizável o abalo que extrapola o mero dissabor e
que frustra a legítima expectativa do consumidor. 2. O
montante indenizatório deve ser fixado a fim de atender às
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funções compensatória e pedagógica.3. Pelo princípio da
causalidade, será responsável pelas custas e honorários,
aquele que deu causa à demanda, razão pela qual se
adéqua o ônus da sucumbência para fazê-lo recair
integralmente sobre os Requeridos, vencidos na demanda.
APELAÇÃO (1) CONHECIDA E PARCIALMENTE
PROVIDA. APELAÇÃO CÍVEL (2) - AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO
JURÍDICO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS - DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO
NEGÓCIO JURÍDICO DE COMPRA E VENDA DE
VEÍCULO FIRMADO ENTRE A AUTORA E O PRIMEIRO
REQUERIDO POR VÍCIO DE CONSENTIMENTO, E DA
TRANSFERÊNCIA DO BEM PARA O SEGUNDO
REQUERIDO E DA POSTERIOR ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA PARA A TERCEIRA REQUERIDA -
REVELIA - PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS FATOS
RELATADOS NA INICIAL CORROBORADOS PELA
PROVA DOCUMENTAL E ORAL PRODUZIDA -
NEGÓCIO JURÍDICO ANULÁVEL - DOLO
CONFIGURADO - ARTIGO 145, CÓDIGO CIVIL -
INEFICÁCIA DOS ATOS POSTERIORES -
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS -
RESPONSABILIDADE OBJETIVA - TEORIA DO RISCO
PROFISSIONAL. 1. A decretação da revelia gera
presunção, ainda que relativa, de veracidade dos fatos
alegados pela parte autora na petição inicial, mormente
quando corroborados pela prova documental e oral
produzida nos autos. 2. Embora se presuma a boa-fé dos
contratantes nas relações negociais, é anulável o negócio
jurídico firmado mediante dolo de uma das partes (art.145,
do Código Civil). 3. Hipótese em concreto que determina a
anulação do contrato de compra e venda e a declaração de
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ineficácia dos atos posteriores, uma vez que comprovado
que a declaração de vontade da vendedora somente foi
obtida por conta de processo ardiloso de convencimento e
de promessas de pagamento frustradas. 4. A
administradora de consórcios responde, objetivamente,
pelos contratos que formaliza, com fundamento no
parágrafo único do art. 927, do Código Civil c/c art. 14, do
Código de Defesa do Consumidor, ante a incidência da
teoria do risco profissional. APELAÇÃO (2) CONHECIDA E
NÃO PROVIDA. (TJPR - 17ª C.Cível - AC - 1059994-9 -
Curitiba - Rel.: Rosana Amara Girardi Fachin - Unânime -
J. 30.09.2015)
17. É importante salientar também que o negócio
jurídico estabelecido entre os demandantes é regido pelo Código de
Defesa do Consumidor. Note-se que o preposto da ré omitiu informações
sobre o negócio jurídico estabelecido entre eles. Com essa postura, o
preposto da ré desrespeitou a norma registrada no artigo 6º, inciso VII,
do Código de Defesa do Consumidor que dispõe o seguinte: “São direitos
básicos do consumidor: III - a informação adequada e clara sobre os
diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem
como sobre os riscos que apresentem”.
18. A ausência do princípio da informação nos
negócios jurídicos tem o condão de anulá-los por meio de ação judicial. É
exatamente isso que o autor está pleiteando nessa demanda.
III – DO PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
19. O autor informou Vossa Excelência de que a ré
continua descontando as mensalidades no valor de R$ [...] de sua conta
bancária. Uma vez que ele está pleiteando a anulação do negócio
jurídico, não pode a ré continuar efetuando mensalmente esses
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descontos sob pena de o autor sofrer dano irreparável no seu patrimônio,
devendo, portanto, valer-se da tutela provisória de urgência para
requerer a esse juízo a suspensão do pagamento das parcelas vencidas
ou vincendas.
20. O artigo 300 do Código de Processo Civil prevê o
seguinte: “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo.”
21. Demonstrou o autor que há elementos que
evidenciem a probabilidade do direito, visto que seu pedido apoia-se na
legislação, na doutrina e na jurisprudência. Ademais, há patente perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo, se a medida não for
concedida, já que a situação financeira do autor possa modificar-se e ele
pode se tornar inadimplente, dando causa à rescisão contratual.
22. Para proteger o consumidor nesses casos, o artigo
48 do Código de Defesa do Consumidor, dispõe que: “Na ação que tenha
por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz
concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências
que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.”
23. Como se pode observar, o juiz está autorizado a
conceder tutela específica da obrigação. E o § 3º, do mesmo dispositivo
legal, explicita que: “Sendo relevante o fundamento da demanda e
havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao
juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o
réu.”
24. O autor preenche os requisitos legais para a
concessão da tutela provisória de urgência a fim de proteger seu direito
durante o curso do processo até a sentença transitar em julgado.
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IV – DOS PEDIDOS
O autor requer a Vossa Excelência que se digne de,
preliminarmente, conceder-lhe a tutela provisória de urgência “inaudita
altera parte” a fim de determinar a ré que suspenda o pagamento do
valor de R$ [...] das prestações vencidas e vincendas da conta bancária
dele.
Requer, nos termos do artigo 300, § 1º, do Código de
Processo Civil, que a tutela provisória de urgência seja concedida sem a
exigência de caução real ou fidejussória, uma vez que o autor é parte
economicamente hipossuficiente.
Requer também que, ao ser concedida a tutela
provisória de urgência, seja fixada a multa diária (“astreintes”) com o
objetivo de compelir a ré a cumprir a determinação judicial.
Ao final da demanda, o autor requer a Vossa
Excelência que se digne de confirmar a tutela provisória de urgência
concedida, e de declarar a nulidade do Contrato de Participação em
Grupo de Consórcio, extinguindo-se qualquer obrigação contratual,
determinando-se, ainda, a devolução do valor de R$ 300.000,00
(trezentos mil reais) com juros, correção monetária, despesas, custas
processuais e honorários advocatício, a fim de que seja feita a
costumeira Justiça.
Nos termos do artigo 319, inciso VII, do Código de
Processo Civil, o autor informa Vossa Excelência de que não tem
interesse na realização da audiência de conciliação ou de mediação,
visto que houve várias tentativas de acordo antes da propositura da ação
as quais foram infrutíferas.
Por fim, requer a Vossa Excelência que se digne
conceder ao autor os benefícios da justiça gratuita, nos termos dos
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artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil, porque é pessoa pobre na
acepção jurídica do termo e não pode arcar com as custas e despesas
processuais sem prejudicar não apenas seu sustento, mas também o de
sua família. Junta cópia do holerite para fazer prova da hipossuficiência.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova
admitidos em direito, inclusive pela oitiva da parte contrária, oitiva de
testemunhas, juntada de documentos, requerimento de perícia e tudo o
mais que se fizer necessário para o deslinde da causa.
Dá-se à causa o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais) para efeitos de alçada.
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data.
Assinatura, nome e OAB
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PROCURAÇÃO “AD JUDICIA”
Nome e prenome, brasileira, solteira, advogada, portadora
do RG n. [...], devidamente inscrita no CPF/MF sob o n. [...],
[email protected], residente e domiciliada na Rua [...] n. [...] – Apto.
[...] – no bairro [...] – CEP [...], nesta Capital, pelo presente instrumento
nomeia e constitui seu bastante procurador o advogado Fulano de Tal,
brasileiro, casado, advogado, devidamente inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil, Seção de [...], sob o nº [...], portador da Cédula de
Identidade RG n. [...], inscrito no CPF/MF nº [...], [email protected],
com escritório na Rua [...] n. [...], no bairro [...], conferindo-lhe plenos e
gerais poderes, com a cláusula “ad judicia”, a fim de representar os
interesses do outorgante em qualquer juízo, instância ou tribunal,
podendo propor contra quem de direito as ações competentes, bem
como funcionar na defesa das contrárias, seguindo umas e outras até
final decisão, usando os recursos legais e acompanhando-os até o
trânsito em julgado, concedendo-lhe, ainda, poderes especiais para
confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir,
renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação,
firmar compromisso e praticar todos os demais atos que se fizerem
necessários ao fiel cumprimento deste mandato, inclusive com poderes
para assinar declaração de hipossuficiência econômica, podendo, ainda,
substabelecer esta a outrem, com ou sem reserva de iguais poderes,
dando tudo por bom, firme e valioso.
Local e data.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Juiz(a) de Direito:
Vistos.
Defiro a tutela de urgência, pois presente a probabilidade do direito, para
suspender a cobrança das prestações mensais vincendas e vencidas
não pagas.
Defiro a justiça gratuita.
Cite-se via AR.
Intime-se.
São Paulo, 02 de junho de 2017.
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DATA DO RECEBIMENTO: 09-06-17
DATA DA JUNTADA 14-06-17
NÃO HOUVE EXPEDIENTE FORENSE NOS DIAS 15-06-17 E
16-6-17
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