2
Prof. Antonio Carlos Assumpção
Site: acjassumpcao77.webnode.com
Bibliografia
� Macroeconomia : Blanchard, O. – 5ª ed.
� Macroeconomia : Dornbusch, R. , Fischer, S. , e Startz, R. – 10ª ed.
� Macroeconomia : Mankiw, G. – 7ª ed.
� Macroeconomia : Sachs, J. e Larrain, F. – 2ª ed.
� Macroeconomia : Simonsen, M.H. e Cysne, R.P. – 4ª ed.
4
1) EPPGG – MPOG – 2008 - ESAF
70- A conta de bens e serviços do sistema de contas nacionais noBrasil apresentou os seguintes dados para 2005 (em R$ 1.000.000):
� Produção: 3.786.683;
� Importação de bens e serviços: 247.362;
� Impostos sobre produto: 306.545;
� Subsídios aos produtos: 1.559;
� Despesas com consumo final: 1.721.783;
� Formação bruta de capital fixo: 342.237;
� Variação de estoques: 5.739;
� Exportação de bens e serviços: 324.842.
5
Tabela 1 - Economia Nacional - Conta de bens e serviçosRecursos (1 000 000 R$) Operações e saldos Usos (1 000 000 R$)
3 786 683 Produção
247 362 Importação de bens e serviços
306 545 Impostos sobre produtos
(-) 1 559 Subsídios aos produtos
Consumo intermediário 1 944 430 Despesa de consumo final 1 721 783
Formação bruta de capital fixo 342 237
Variação de estoque 5 739
Exportação de bens e serviços 324 842
4 339 031 Total 4 339 031
� Com base nestas informações, pode-se afirmar que o consumointermediário foi de:
a) 2.133.019
b) 1.944.430
c) 1.946.019
d) 2.231.014
e) 1.942.901
6
2) MPOG – EPPGG - 2009
56- Considere os seguintes dados extraídos de um Sistema deContas Nacionais, em unidades monetárias:
� Produto Interno Bruto: 1.162;
� Remuneração dos empregados: 450;
� Rendimento misto bruto (rendimento de autônomos): 150;
� Impostos sobre a produção e importação: 170;
� Subsídios à produção e importação: 8;
� Despesa de consumo final: 900;
� Exportação de bens e serviços: 100;
� Importação de bens e serviços: 38.
7
� Com base nessas informações, os valores para a formação
bruta de capital fixo e para o excedente operacional bruto
serão, respectivamente,
a) 300 e 362
b) 200 e 450
c) 200 e 400
d) 400 e 200
e) 200 e 262
8
PIBPM = (C + G) + I + (X – Q)BS
1.162 = = 900 + I + (100 – 38)BS I = 200
Como a variação de estoques é igual a zero = I = FBKF = 200
EOB = PIBPM – IP + Sub. – remuneração dos empregados e autônomos)
EOB = 1.162 – 170 + 8 – 450 – 150 = 400
Observações
9
� PIBPM = Remuneração dos Empregados (inclui autônomos)+ IP – Sub. + EOB (incluindo o rendimento misto bruto)
� Logo:
� EOB = PIBPM – IP + Sub. – remuneração dos empregados
� Note que o EOB é o saldo resultante do valor adicionado doPIB deduzidas as remunerações pagas aos empregados erendimentos dos autônomos menos os impostos sobreprodutos mais os subsídios.
Exemplos3) Bacen – Analista – prova b2 – Gabarito 1 - 41
Considere as seguintes operações entre residentes e nãoresidentes de um país, num determinado período de tempo,em milhões de dólares:• o país exporta mercadorias no valor de 500, recebendo a vista;• o país importa mercadorias no valor de 400, pagando a vista;• o país paga 100 a vista, referente a juros, lucros e aluguéis;• o país amortiza empréstimo no valor de 100;• ingressam no país máquinas e equipamentos no valor de 100 sob
a forma de investimentos diretos;• ingressam no país 50 sob a forma de capitais de curto prazo;• o país realiza doação de medicamentos no valor de 30.
Com base nestas informações, pode-se afirmar que as reservas dopaís, no período:a) tiveram uma elevação de 100 milhões de dólares.b) tiveram uma elevação de 50 milhões de dólares.c) tiveram uma redução de 100 milhões de dólares.d) tiveram uma redução de 50 milhões de dólares.e) não sofreram alterações.
Conta A B C D E F G SaldoHaveres de Curto Prazo no Exterior -500 400 100 100 -50 50
Exportações 500 30 530Importações -400 -100 -500Juros, Lucros e Aluguéis -100 -100Amortizações -100 -100Investimento Direto 100 100Capitais de Curto Prazo 50 50transferências Unilaterais -30
Balanço de PagamentosBalanço Comercial 30 Exportações 530 Importações -500
Balanço de Serviços -100 Juros, Lucros e Aluguéis -100
Transferências Unilaterais -30Conta Corrente -100Conta de Capitais 50 Investimento Direto 100
Capitais de Curto Prazo 50 Amortizações -100
Saldo do Balanço de Pagamentos -50Capitais Compensatórios 50 Haveres de Curto Prazo no Exterior 50
Como o saldo do BP foi igual a
-50, na ausência de empréstimos
de regularização, o País perdeu
reservas no valor de 50.
Observações
• Como CC = - 100
• O saldo do balanço comercial mais serviços não-fatores de produção é igual a 30. Logo, temos umaTLRE = 30.
• O saldo dos serviços fatores de produção (rendas)mais transferências unilaterais é igual a – 130. Logo,temos uma RLEE = 130.
( ) .DC I G Y ou I S⇒ + + > >
1414
4) (MPU – Economista)
60- Considere os seguintes dados para uma economia fechadae sem governo.
• Salários = 400
• Lucros = 300
• Juros = 200
• Aluguéis = 100
• Consumo pessoal = 500
• Variação de estoques = 100
• Depreciação = 50
15
• Com base nessas informações, a formação bruta de capitalfixo e a renda nacional bruta são, respectivamente,
a) 500 e 1050.
b) 400 e 1000.
c) 450 e 1000.
d) 400 e 1050.
e) 450 e 1050.
1616
� Podemos calcular o PIB pela ótica da renda, fazendo:
� salários + aluguéis + juros + lucros + depreciação = 1050.
� Como a economia é fechada e sem governo, oinvestimento deve ser integralmente financiado pelapoupança privada. Logo:
� Como o investimento é a soma da FBKF com a variaçãode estoques:
� Já a renda nacional bruta é igual a renda interna bruta,pois a RLEE é igual a zero. Portanto, RNB = 1050.
.5505001050 =−== Bruto
P
Bruta IS
.450100550 =−=∆−= EIFBKF Bruto
Débito na conta “lucros reinvestidos”, que faz parte da conta
“rendas de capital”, e crédito em reinvestimentos.
OBS. A conta “lucros reinvestidos” funciona como contrapartida
da conta “reinvestimentos”. Ambas serão utilizadas somente para
este lançamento.
5) MPU – Economista – ESAF
• No balanço de pagamentos, os lucros reinvestidos têm comolançamento
a) débito na conta rendas de capital e crédito na conta caixa.
b) débito na conta rendas de capital e crédito na mesma conta.
c) crédito na conta reinvestimentos e débito na mesma conta.
d) débito na conta rendas de capital e crédito na contareinvestimentos.
e) crédito na conta rendas de capital e débito na conta caixa.
Um déficit em transações correntes (conta corrente) significa
um excesso de absorção sobre a produção ou excesso de
investimento sobre a poupança doméstica e deve ser financiado
com uma entrada de recursos pela conta de capitais. Por isso,
dizemos que um déficit em conta corrente representa a
existência de poupança externa; parte do investimento
doméstico é financiado com a poupança de não-residentes.
6) MPU – Economista – ESAF
• Um déficit em transações correntes pode ser considerado como
a) poupança interna.
b) despoupança externa.
c) poupança externa.
d) despoupança interna.
e) despoupança do governo.
• Se (C + I + G) > Y → Absorção > Produção (I > SD) →CC < 0 → financiamento via conta de capitais (poupança externa) → aumento do passivo externo líquido.
19
( ) ( )D DCC Y C I G Como S Y C G CC S I= − + + → = − + → = −
20
7) (MPU – Economista)
61- Considere os seguintes dados para uma economia abertae sem governo.
� Exportação de bens e serviços não-fatores: 500
� Importação de bens e serviços não-fatores: 400
� Renda enviada ao exterior: 200
� Renda recebida do exterior: 100
� Variação de estoques: 150
� Formação bruta de capital fixo: 700
� Depreciação: 50
21
� Com base nessas informações, pode-se afirmar que a poupança externa e a poupança líquida do setor privado será de
a) 800 e zero.
b) zero e 800.
c) zero e 700.
d) 50 e 700.
e) 100 e 750.
22
� A poupança externa é dada pelo déficit em conta corrente dobalanço de pagamentos. Podemos calcular o saldo em contacorrente fazendo:
� Como a economia é aberta e sem governo, temos:
� Como o investimento bruto é dado por:
� Para encontrarmos a poupança líquida basta retirarmos adepreciação, encontrando:
.0100)400500()( =−−=+−= RLREMXCC nfnf
.eP
BrutaBruto SSI +=
.850150700 P
BrutaBruto SEFBKFI ==+=∆+=
.800=P
LíquidaS
8) (MPU – Economista – ESAF – 2004)
• 64- Considere os seguintes dados para uma economiaaberta e com governo.
• Variação de estoques: 100
• Formação bruta de capital fixo: 800
• Poupança líquida do setor privado: 600
• Depreciação: 50
• Saldo do governo em conta corrente: 50
23
• Com base nessas informações, pode-se afirmar que obalanço de pagamentos em transações correntesapresentou
a) superávit de 150.
b) déficit de 250.
c) déficit de 150.
d) superávit de 200.
e) déficit de 200.
24
Sendo a economia aberta e com governo temos:
onde a poupança externa é o déficit em conta corrente, oinvestimento bruto é dado pela FBKF mais a variação deestoques, a poupança bruta do setor privado é a poupançalíquida do setor privado mais a depreciação e a poupança dogoverno é o saldo do governo em conta corrente.
Assim, temos:
25
,egP
BrutaBruto SSSSI ++==
(900) (600 50) (50) 200 200P g e e
Bruto BrutaI S S S S CC= + + + ⇒ = ⇒ = −
9) Analista - Bacen
A partir de 2001, o Banco Central do Brasil introduziu algumasimportantes alterações no balanço de pagamentos. Entre estasalterações, destaca-se:
a) a exclusão da conta “reinvestimentos” dos movimentos decapitais autônomos.
b) a inclusão do item “amortizações” na conta de serviços defatores.
c) a introdução da “conta financeira”, em substituição à antigaconta de capitais, para registrar as transações relativas àformação de ativos e passivos externos.
d) a inclusão das transferências unilaterais na conta deinvestimentos diretos.
e) a retirada do item de investimentos diretos dos empréstimosintercompanhias.
10) EPPGG – MPOG – 2013
Considere os seguintes dados para uma economiahipotética, em um determinado período de tempo, emunidades monetárias:
• Remuneração dos empregados: 861
• Rendimento misto bruto: 201
• Excedente operacional bruto: 755
• Imposto sobre a produção e importação: 335
• Subsídios à produção e importação: 4
27
28
Com base nesses dados e considerando as identidadesmacroeconômicas básicas, pode-se afirmar que o PIB destaeconomia foi de:
a) 2.148
b) 1.821
c) 1.955
d) 1.956
e) 2.160
29
( )( ) Impostos
( )
PM
CF
PIB
Indiretos
Subsídios
PIB
−
+
=
PIBCF = Rend.Empregados(incluindo o Rend. Misto Bruto) + EOB
PIBPM = PIBCF – subsídios + impostos indiretos
PIBPM = 1.817 – 4 + 335 = 2.148
PIBCF = 861 + 201 + 755 = 1.817
30
11) (MPU – Economista)
73- Considere
� c = papel-moeda em poder do público/M;
� d = depósitos a vista nos bancos comerciais/M,
� R = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nosbancos comerciais.
� Sabendo que c = d e que R = 0,25, o valor do multiplicador dabase monetária em relação aos meios de pagamentos será de,aproximadamente,
a) 1,6000.
b) 1,9600.
c) 1,5436.
d) 1,1100.
e) 1,2500.
31
� Se c = d, como c + d = 1, temos que c = d = 0,5. Logo:
( ) ( )1
1 1
1 11,6
1 1 1 0,5 1 0, 25
MM H M H m
d R H
= ⇒ = ⇒ = = − − − −
1
DV
M
Reservas
DV
1 1Como M PMPP DV c d= + ⇒ + =
Observações Sobre a Política Monetária
• O Banco Central determina a oferta monetária (M1),que possui dois componentes:
• Base Monetária (H): papel-moeda emitido e colocado emcirculação pelo Bacen;
• Multiplicador (k): os bancos multiplicam meios depagamento, criando moeda fiduciariamente → a cadadepósito recebido eles guardam um certo percentualcomo reservas (obrigatórias ou compulsórias, voluntáriase encaixe técnico) e emprestam o restante, criando moedafiduciariamente.
32
• Quanto maior a relação DV/M1, maior o poder demultiplicação por parte dos bancos comerciais → maior aoferta monetária. Note então que, quanto maior aretenção de moeda manual por parte do público, menorserá o multiplicador monetário.
• Quanto menor o coeficiente de reservas, maior o poderde multiplicação por parte dos bancos comerciais →maior a oferta monetária.
33
Observações Sobre a Política Monetária
( )1 1
1
1 1M m H M H
d R
= • → = • − −
34
Medidas de Política Monetária
� É um instrumento de política monetária que consiste naconcessão de assistência financeira de liquidez aos bancoscomerciais. Na execução destas operações, o BACEN funcionacomo o banco dos bancos, emprestando dinheiro a uma taxapréfixada, com a finalidade de atender às necessidadesmomentâneas de caixa dos bancos comerciais.
a) Redesconto
35
� É um instrumento ativo, na medida em que atua diretamentesobre o nível de depósitos à vista dos bancos comerciais.Muito eficiente, na medida em que influencia diretamente omultiplicador monetário.
b) Recolhimento Compulsório
Medidas de Política Monetária
36
� Se constitui no instrumento mais ágil e de reflexos maisrápidos, pois proporciona um controle diário do volume deoferta de moeda ou das taxas de juros.
� Sendo o Crédito Interno Líquido (CIL) a carteira de títulos doBacen, temos:
c) Open Market
Medidas de Política Monetária
37
� O ativo monetário do BACEN é composto pelas reservasinternacionais e pelo CIL (carteira de títulos do BACEN),proveniente de empréstimos ao setor privado eredescontos).
E * (RI)
CIL
H
Bacen
Ativo Passivo
� Observe que a base monetária se expande quando háacúmulo de reservas internacionais ou quando háexpansão do CIL (compra de títulos por parte do Bacen).
Operações Ativas do Bacen
12) EPPGG – MPOG - 2013
Em relação à política monetária, é incorreto afirmar que:
• a) tudo mais constante e considerando que o multiplicadormonetário é maior do que um, as compras de títulos peloBanco Central elevam os Meios de Pagamentos.
• b) considerando o balancete do Banco Central, a BaseMonetária pode ser alterada a partir das denominadas“operações ativas” do Banco Central.
• c) tudo mais constante, quanto maior for o coeficiente“(encaixes totais dos bancos comerciais)/ (depósitos à vistarealizados nos bancos comerciais)”, menor serão os Meiosde Pagamentos.
38
39
• d) o Banco Central possui total controle sobre omultiplicador monetário por poder exercer influênciaplena sobre os denominados “coeficientes decomportamento monetário”.
• e) se o multiplicador monetário é maior do que um, entãoo agregado monetário M1 será necessariamente maior doque a Base Monetária.
13) EPPGG – MPOG - 2009
Considere os seguintes coeficientes de comportamentomonetário:
• M1 = meios de pagamentos
• c = (papel-moeda em poder do público/M1)
• d = (depósitos a vista nos bancos comerciais/M1)
• R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vistanos bancos comerciais)
• Considerando que c = d/3 e R = 0,3, o valor do multiplicadorda base monetária será de, aproximadamente,
40
a) 2,990
b) 3,103
c) 1,290
d) 1,600
e) 2,105
41
/ 3 3
1 3 1 4 1 0,25 0,75
c d d c
Como c d c c c c e d
= → =
+ = → + = → = → = =
( ) ( )1 1 1
1 12,105
1 0,75 1 0,3 1 0,75 1 0,3M H M H M H
= • → = • → = • − − − −
Em relação aos conceitos relacionados a uma economia monetária, é incorreto afirmar que:
a) alterando os recolhimentos compulsórios, o BancoCentral consegue controlar os coeficientes decomportamento bancário “c” e “d”.
b) os bancos podem alterar o multiplicador bancárioalterando os seus recolhimentos voluntários juntoao Banco Central.
c) um banco cria meios de pagamentos quandocompra bens ou serviços do público pagando commoeda corrente.
42
14) EPPGG – MPOG - 2009
43
d) o valor do multiplicador da base monetária pode sealterar independente das intenções do BancoCentral.
e) quanto maior o coeficiente “papel moeda empoder do público/M1”, menor será o multiplicadorda base monetária.
1) Analista – Economia – MPUInstruções: Para responder às questões de números 66 a 70 considere asinformações a seguir.Num determinado país, usando dados do tipo “cross section”, um grupo demacroeconomistas estimou as seguintes funções dentro de um contexto deum modelo keynesiano simples para uma economia fechada, sendo todasestatisticamente significantes:
• C = 0,8 Yd
• T = 100 + 0,0625 Y
• Onde:
• Y = Renda nacional
• Yd = Renda nacional disponível
• T = Tributação
• Sabe-se que, para o ano corrente, os Gastos do Governo (G) montaram a
300 e os investimentos privados (I), a 200. Ao responder as questõesseguintes, abstraia a existência de depreciação do estoque de capital fixo esuponha que não há tributos indiretos.
45
46
• 66 - Para esse ano, o nível de equilíbrio da economia estimado é:
a) 2.080
b) 1.860
c) 1.720
d) 1.680
e) 1.600
( ) ( )0,8 200 300
0,8 80 0,05 200 300 0,8 0,05 420
0,25 420 168
100 0,0625
0
Y a b Y T I G Y Y
Y Y Y Y Y Y
Y Y
Y
∗
= + − + + → = − + +
= − − + + → − + =
= → =
−
( ) ( )0,8 0,8 1680 100 0,0625 1680 1180
200 300
10
1680
0 0,0625 C Y C
I e G DA
Y
Y∗ ∗
= − → = − − • =
= = → =
−
=
DA
Y
Y = DA
DA = C + I + G
DA = 1680
Y* = 1680
47
O saldo em conta corrente do governo é a poupança governamental.
( )( )100 0, 0625
100 0, 0625 1680 300
95
g
g
g
S T G Y G
S T G
S
= − → + −
= − → + • −
= −
• 67. Nesse mesmo ano, o saldo da conta corrente do governo estimado é:
a) superávit de 200.
b) superávit de 105.
c) nulo.
d) déficit de 60.
e) déficit de 95.
48
1680 205 1575 1180
295
P D
D
P
S Y C
Y Y T e C
S
= −
= − → − = =
=
Também poderíamos responder fazendo:
Como I = S , sendo o investimento igual a 200 e a
poupança governamental igual a -95, a poupança
privada deve ser igual a 295.
• 68. No nível de equilíbrio de renda estimado para esse ano, a poupança privada é positiva e de valor igual a:
a) 305
b) 295
c) 200
d) 150
e) 95
10,25 80 4 50 200
0,25Y I G Y G Y= − + + → ∆ = ∆ → ∆ = • =
• 69. Caso no ano seguinte a economia apresente alta taxa dedesemprego voluntário e o governo aumente seus gastos para350, o novo nível de equilíbrio de renda será maior que o anteriorem:
a) 50
b) 150
c) 200
d) 250
e) 350
51
0,83,2
0,25 0,25
b YY T
T
∆∆ = ∆ → = =
∆
• 70. Nesse modelo, o valor do multiplicador da tributação autônoma, em valor absoluto, é:
a) 3,2
b) 3,4
c) 3,6
d) 3,8
e) 4,0
52
2) Considere a seguinte versão numérica do mercado monetário:
• (M/P)d = 0,5Y – 7.500i
• (M/P)S = 500
• Produto potencial = 2500
• Considerando o valor da taxa de juros em decimal (1% = 0,01):
a) Se a economia encontra-se em pleno emprego a taxa de juros é igual a 10%.
b) Caso uma política fiscal expansionista eleve o PIB para 3000 e o Bacen deseje fixar a taxa de juros, ele deverá expandir a oferta monetária em 250 U.M.
V
V
53
Item A
Equilíbrio = .
0,5(2500) – 7500 500
1250 500 7500
0,1 10%
DM M
P P
i
i
i
⇒
=
− =
= →i
M/P
0
M
P
( )0
DM
P
i = 10%
500
54
Item B
Um aumento na renda eleva a demanda por moeda, elevando a
taxa de juros. Para manter a taxa de juros constante o Bacen
deve elevar a oferta monetária na medida do crescimento da
demanda por moeda.
( )1
0,5(3000) – 7500(0,1) / 750M
M PP
= → =
( )1
DM
P
1
M
P
750
i
M/P
0
M
P
( )0
DM
P
i = 10%
500
O Modelo IS-LM: Um Resumo
55
• A política monetária afeta a taxa de juros,consequentemente, a demanda agregada e oproduto.
• A política fiscal altera a renda, consequentemente,a demanda por moeda e a taxa de juros.
• Logo, modificações no equilíbrio do mercado monetárioafetam o mercado de bens e modificações no equilíbrio domercado de bens afetam o mercado monetário. Portanto,seria interessante se pudéssemos representar, no mesmográfico, o equilíbrio nos dois mercados.
56
� A curva IS nos mostra todas as combinações derenda (produto) e taxa de juros que equilibram omercado de bens, portanto, todas as combinações derenda e taxa de juros que fazem com que a demandaagregada seja igual a oferta agregada.
GiYITYcY ++=−+−+
),(),()()()()(
Curva IS
Consumo Investimento
A curva IS é negativamente inclinada, pois a redução da taxa de juros aumenta
o investimento, refletindo-se em um maior nível de produção.
Qualquer fator que aumente a demanda agregada, que não seja a queda na
taxa de juros, desloca a curva IS para a direita.
i
YIS
Y0
i0
A : DA > OA
B : DA = OA
C : DA < OA
A
� No ponto A houve uma
redução da taxa de juros
com o mesmo nível de
renda (Y0). Logo, temos um
excesso de demanda sobre a
oferta agregada
� No ponto C temos a mesma
taxa de juros (i1) e um nível
de renda maior (Y2). Logo,
temos um excesso de oferta
sobre a demanda agregada.
Y2
Ci1
Y1
B
� A curva LM nos mostra todas as combinações de renda(produto) e taxa de juros que equilibram o mercadomonetário, portanto, todas as combinações de renda etaxa de juros que fazem com que a demanda pormoeda seja igual a oferta monetária.
( ) ( )
/ ( , )M P L Y i+ −
= Curva LM
Oferta Monetária
Demanda por Moeda
A curva LM é positivamente inclinada, pois um aumento na renda eleva a demanda por
moeda e, dada a oferta monetária fixa, a taxa de juros sobe até reequilibrar o mercado
monetário (até que a demanda por moeda se reduza compensatoriamente).
Um aumento da oferta monetária desloca a curva LM para a direita.
A : M > M
B : M = M
C : M < M
d
d
di
Y
LM
Y0
i0
B
� No ponto C a renda
aumentou, com a mesma taxa
de juros (i0). Logo, o há um
excesso de demanda por
moeda.
� No ponto A a renda diminuiu,
com a mesma taxa de juros
(i0). Logo, há um excesso de
oferta monetária.
i1
Y1
C A
1) Analista – Economia – MPU - 2005
• No modelo IS-LM para uma economia fechada, o efeito de uma política fiscal contracionista praticada pelo Governo é:
a) aumento da taxa de juros e da renda real de equilíbrio.
b) aumento da taxa de câmbio e da taxa de juros.
c) diminuição da taxa de juros e da renda real de equilíbrio.
d) diminuição da taxa de juros e aumento da renda real de equilíbrio.
e) diminuição da renda real de equilíbrio e aumento da taxa de juros.
60
2) EPPGG – MPOG - 2008
A demanda real de moeda é expressa por (M / P) = 0,3 Y – 40 r,onde Y representa a renda real e r a taxa de juros. A curva IS édada por Y = 600 – 800 r, a renda real de pleno emprego é400, enquanto o nível de preços se mantém igual a 1. Indique ovalor da oferta de moeda necessária para o pleno emprego.
a) 80
b) 90
c) 100
d) 110
e) 120
62
63
LM : (M / P) = 0,3 Y – 40 r
IS : Y = 600 – 800 r
Renda real de pleno emprego é 400 e P = 1.
Logo, temos:
( ) ( ) ( )400 600 800 800 200 0, 25
/1 0,3 400 40 0,25 110
IS r r r
LM M M
→ = − → = → =
→ = − → =
3) ANCINE – 2013 - Cespe
• A politica monetária que busca a estabilidade das taxas de jurostende a reduzir o efeito dos choques de demanda sobre oproduto.
i
Y
LM
IS
i0
Y0
A
IS1
B
Y1
LM1
C
Observe que um choque de demanda (choque positivo) desloca a curva IS para adireita. Caso a taxa de juros não seja fixada pelo Bacen, a economia iria para oponto B com um produto maior e uma taxa de juros mais elevada, pois a demandapor moeda aumenta com o aumento da renda. Caso o Bacen decidisse fixar a taxade juros, ele precisaria elevar a oferta monetária (deslocar a LM para a direita),levando a economia para o ponto C : maior variabilidade do produto.
F
4) EPPGG – MPOG - 2008
• A interferência do governo, via política fiscal (porexemplo, aumento dos gastos públicos), retirandorecursos do setor privado e diminuindo a participaçãodos investimentos privados, denomina-se:
a) efeito-preço total
b) efeito-renda
c) efeito-deslocamento
d) efeito-substituição
e) efeito-marginal
66
67
i
Y
LM
IS
i0
Y0
A
IS1
Y1
B
1 0
1
1
Efeito do multiplicador
Y Y Y Gb
− = ∆ = • ∆ −
C
O aumento da renda, após a expansão fiscal, eleva a demanda pormoeda, elevando a taxa de juros. A elevação da taxa de juros reduzo investimento → Efeito “crowding-out” ou efeito deslocamento.
i2
Y2
5) (Eletrobrás – Economia – 2001)
• A curva IS será vertical se a elasticidade:
a) da demanda por investimentos em relação aos juros forzero;
b) da poupança em relação aos juros for positiva;
c) da demanda por investimentos em relação aos juros formenor que zero;
d) da renda em relação aos juros for maior que um;
e) da demanda por investimento em relação aos juros formaior que um.
68
i
Y
LM
IS
i0
Y0
B
LM1
i1
Uma curva IS vertical implica que a política monetária não afeta oproduto. Isto só é possível se a sensibilidade da demanda porinvestimento à taxa de juros for igual a zero. Desta forma, o BACENreduz a taxa de juros, mas como o investimento é anelástico à taxa dejuros ele não se altera, não havendo qualquer alteração no produto.
Observação: A Armadilha da Liquidez
• Existe um outro caso de ineficiência completa da política
monetária: a armadilha da liquidez.
• Suponha uma situação onde a taxa de juros é “baixa” e exista aexpectativa de que ela tende a subir. Neste caso, segundo Keynes,os agentes econômicos irão entesourar qualquer aumento daoferta monetária, esperando pelo aumento da taxa de juros.
• Logo, o aumento da oferta monetária não aumenta a demandapor títulos e, com isso, não afeta a taxa de juros.
• Observe que estamos dizendo que os agentes econômicos estãodispostos a reter qualquer quantidade de moeda que lhes fordada. Dito de outro modo, a elasticidade da demanda por moedaà taxa de juros é infinita (à taxa i ).
71
i
M
P
i
Y0
dM
P
0
0
M
P
_
i_
i LM
IS
Y0
0
M
P
1
0
M
P
1
0
M
P
Logo, no caso conhecido como armadilha da liquidez, a políticamonetária não afeta a taxa de juros e, por isso, não afeta o produto.Note que a política monetária não desloca a curva LM.
6) (BNDES – Economista – 2002)
• No modelo macroeconômico do tipo IS-LM, o impacto deum aumento do montante do gasto público sobre oproduto nominal da economia será
a) tanto maior quanto menor for a propensão marginal aconsumir.
b) tanto maior quanto maior for a sensibilidade doinvestimento em relação à taxa de juros.
c) tanto maior quanto mais inclinada for a curva LM.
d) tanto menor quanto maior for a propensão marginal aconsumir.
e) totalmente anulado pelo decréscimo dos investimentosse a curva LM for vertical.
72
dG DA Y M i I↑ →↑ →↑ →↑ →↑ →↓
Note então que (a), (b), (c) e (d) são falsas.
• Quanto maior a PMgc maior será o efeito multiplicador (maioro deslocamento da IS para a direita).
• Como a taxa de juros sobe após a expansão fiscal, quanto maiora sensibilidade do Investimento à taxa de juros maior será oefeito “crowding-out”.
• Quanto mais inclinada for a curva LM maior será a elevação dataxa de juros após a expansão fiscal e, com isso, maior será oefeito “crowding-out”.
• Resposta: (E) Se a curva LM for vertical isto significa que a demanda pormoeda não depende da taxa de juros (por isso chamamos isso de casoclássico, pois os economistas clássicos acreditavam que a demanda pormoeda era uma função somente da renda). Desta forma, quando a renda seelevar após o gasto do governo aumentar, o excesso de demanda por moedacomeçará a pressionar a taxa de juros para cima, mas o aumento desta nãoreduzirá a demanda por moeda, de forma que o mercado monetário sóvoltará a se reequilibrar quando a renda voltar ao seu valor inicial.
i
Y
LM
Y0
i0
IS
IS1
i1
7) EPPGG – MPOG - 2013
Em relação ao modelo de oferta e demanda agregada, écorreto afirmar que:
a) a curva de demanda agregada é equivalente à curvade demanda definida pela análise microeconômica,ou seja, ela pode ser determinada a partir doprocesso de maximização da função utilidadesujeita a uma restrição orçamentária.
b) a curva de oferta agregada de curto prazo éequivalente à curva de oferta definida pela análisemicroeconômica, ou seja, trata-se da curva de customarginal acima da curva de custo médio mínimo.
c) é possível derivar a curva de demanda agregada apartir do modelo IS/LM.
d) se os preços da economia são rígidos, as curvas deoferta e demanda agregadas, de curto e de longoprazo, possuirão a mesma inclinação.
e) um aumento dos gastos do governo desloca acurva de oferta agregada de longo prazo no sentidode elevar a renda da economia.
76
77
A curva de demanda agregada capta o efeito do nível de preços
sobre o produto, e é deduzida a partir do equilíbrio dos mercados de
bens e financeiro.
),()()( −+
= iYLM
GiYITYcY ++=−+−+
),(),()()()()(
IS
LM
=
−++
)()()(
,, TGP
MYY AD
A Demanda Agregada
78
AD0
LM0 (M0/P0)
IS0
i
P
Y
YY0
Y0
P0
i0
LM1(M0/P1)
Y1
i1
P1
Y1
Dado um aumento no nível de
preços, o estoque real de moeda
(liquidez real) diminui, o que
aumenta a taxa de juros, reduzindo
o investimento e, pelo processo do
multiplicador, a renda
Inclinação da DA
AD0
LM0
IS0
i
P
Y
YY0
Y0
P0
i0
AD0
LM0
IS0
i
P
Y
YY0
Y0
P0
i0
LM1
Y1
i1
Y1
AD1
AS AS
Y1
AD1
Y1
i1
IS1
Políticas Monetária e Fiscal no Modelo OA-DA com P
1) EPPGG – MPOG - 2003
• Considere que as exportações brasileiras dependam da taxa decâmbio real calculada a partir da relação entre o real e o dólar econsiderando as taxas de inflação no Brasil e Estados Unidos daAmérica. É então correto afirmar que:
a) a inflação americana tende a desestimular as exportaçõesbrasileiras.
b) tudo mais constante, a inflação brasileira tende a estimular asexportações brasileiras.
c) tudo mais constante, uma desvalorização do dólar frente ao realtende a estimular as exportações brasileiras.
d) tudo mais constante, uma desvalorização do real frente ao dólartende a desestimular as exportações brasileiras.
e) tudo mais constante, a inflação americana tende a estimular asexportações brasileiras.
81
82
� A taxa real de câmbio nos mostra o preço do bem domésticorelativamente ao preço do bem produzido no exterior.
� Portanto, a taxa de câmbio relevante para medir acompetitividade preço de uma nação em relação a outra é a taxade câmbio real, ou seja, a taxa nominal de câmbio ajustada àsvariações dos preços nos países, logo:
P
PEe
∗
= Nível de preços externo
Nível de preços doméstico
Taxa Real de Câmbio
Taxa nominal de câmbio: quantidade da moedadoméstica que pode ser adquirida com uma unidade damoeda estrangeira.
• Assim, uma desvalorização real da taxa de câmbioaumenta as exportações e reduz as importações,melhorando a balança comercial de uma nação. Nocaso de uma valorização real, temos os efeitoscontrários.
• O câmbio real estará mais desvalorizado:
• Quanto mais desvalorizado o câmbio nominal(mais desvalorizada a moeda doméstica).
• Quanto maior o nível de preços externo.
• Quanto menor o nível de preços doméstico.
83
84
2) BNDES – Economista
• Suponha que as taxas de juros vigentes no país e no exteriorsejam, respectivamente, 1,5% ao mês e 1% ao mês; e a taxa decâmbio spot vigente no mercado seja de 2 R$/US$. Se houveroportunidade de arbitragem perfeita, ou seja, na ausência debarreiras à movimentação de capitais e de custos de transação, ataxa de câmbio R$/US$, para a compra e venda de dólar a termocom prazo de um mês, será dada pela expressão
(A) 2 – (1,015) x 1,01
(B) 2 x (1,015) x (1,01)
(C) 2 ÷ (1,015) x (1,01)
(D) 2 x (1,015) ÷ (1,01)
(E) 2 + (1,015) x (1,01)
85
( ) ( ) ( ) ( )1 1
1
1
1 11 1 1 0,015 1 0,01
2
1,0152 2,01
1,01
: 0,5% de
e e
t t
t
e
t
e
t
i i E EE
E
Logo E Diferencial taxas de juros
∗+ +
+
∧
−
+ = + ⇒ + = +
= • =
= =
Como a taxa de juros doméstica é igual a 1,5% e a taxa de
juros externa é igual a 1%, é certo que existe uma expectativa
de desvalorização da moeda doméstica de, aproximadamente,
0,5%.
Como E = 2,00 , espera-se que Et+1 = 2,01.
86
3) (BNDES – Economista – 2002 - Discursiva)QUESTÃO 1Suponha uma pequena economia aberta, commobilidade perfeita de capitais, cuja oferta agregada sejainfinitamente elástica ao nível geral de preços corrente eque esteja em equilíbrio num nível de renda aquém doproduto potencial. Analise os efeitos de políticasmonetária e fiscal expansivas sobre a economia noscasos de taxas de câmbio fixas e flutuantes. Descrevapormenorizadamente o ajustamento da economia nosquatro cenários alternativos.
87
• As Relações Fundamentais
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
*: Y c , , , ,
: ,
IS Y T I i Y G NX Y Y e
MLM f i Y
P
++ − − + − +
− +
= + + +
=
( )( )
( ) ( )( ) ( ) ( ) ( )
, , , , ,eBP f Y Y e RLRE i i Eψ α
−+ − ∧+− + + −
∗ ∗
= + +
1:e
tPDJ i i E α∧
∗+= + +
89
• A política monetária expansionista desloca a LM para LM1. Oexcesso de oferta monetária nominal e real (pois, por hipótese, ospreços são rígidos no curto prazo) aumenta a demanda por títulos,reduzindo a taxa de juros, estimulando níveis maiores deinvestimento, fazendo com que as firmas aumentem a produção.Portanto, com economia fechada o novo equilíbrio ocorreria noponto B. Entretanto, com economia aberta e PMC ocorre uma rápidasaída de recursos (maior demanda por moeda estrangeira) quando ataxa de juros doméstica diminui, ou seja, o BP fica deficitário. Comoo governo pretende manter fixa a taxa de câmbio nominal, ele vendereservas internacionais instantaneamente (aumenta a oferta demoeda estrangeira), contraindo a base monetária e os meios depagamento, até que a taxa de juros volte ao seu nível inicial e a PDJseja respeitada. Portanto a curva LM volta, instantaneamente, para aposição inicial e o equilíbrio final de curto prazo acontece no ponto A.Note então que, com Economia aberta, o produto não aumenta paraY1, pois a taxa de juros não fica mais baixa por tempo suficiente paraque a demanda agregada e a renda aumentarem.
• A política monetária expansionista desloca a LM para LM1. Oexcesso de oferta monetária nominal e real (pois, por hipótese, ospreços são rígidos no curto prazo) aumenta a demanda por títulos,reduzindo a taxa de juros, estimulando níveis maiores de investimento,fazendo com que as firmas aumentem a produção. Portanto, comeconomia fechada o novo equilíbrio ocorreria no ponto B. Entretanto,com economia aberta e PMC ocorre uma rápida saída de recursos(maior demanda por moeda estrangeira) quando a taxa de jurosdoméstica diminui, ou seja, o BP fica deficitário. Como a taxa de câmbioé flexível, o Bacen não intervém no mercado câmbio, permitindo adesvalorização do câmbio nominal e real (preços fixos no curto prazo).A desvalorização cambial real aumenta as exportações líquidas de bens eserviços (maior demanda sobre a produção doméstica), deslocando acurva IS para IS1, com o consequente aumento da produção. Note que,com o aumento da renda, há um aumento da demanda por moeda, quereequilibra o mercado monetário.
91
93
• O Governo pode fazer política fiscal aumentando G ou reduzindo T. Dessaforma a curva IS será deslocada para a direita. Note que, no caso dechoques sobre a economia que aumentem a demanda agregada(aumento do consumo ou do investimento autônomo, da rendaesperada,...), a curva IS também se deslocaria para a direita.Exemplificaremos com o governo fazendo política fiscal, aumentando G.
• Com o aumento em G a curva IS se desloca para IS1, devido ao nívelmais elevado de demanda agregada, elevando o nível de produção.Com a economia fechada o equilíbrio ocorreria no ponto B. Como aeconomia é aberta com PMC, quando a taxa de juros começa a subir,devido ao aumento da demanda por moeda originado pelo crescimentoda renda, há uma rápida entrada de recursos (maior demanda pelamoeda doméstica – maior oferta de moeda estrangeira), gerando umsuperávit no BP. Como o Bacen pretende manter fixa a taxa de câmbio,ele atua no mercado cambial comprando moeda estrangeira(acumulando reservas internacionais). Tal procedimento aumenta a basemonetária e os meios de pagamento, deslocando a curva LM paraLM1, até que a taxa de juros volte ao seu nível inicial e volte a serrespeitada a PDJ.
95
• A curva IS se desloca para IS1, devido ao nível maiselevado de demanda agregada, elevando o nível deprodução. Com a economia fechada o equilíbrio ocorreriano ponto B. Como a economia é aberta com PMC,quando a taxa de juros começa a subir, devido ao aumentoda demanda por moeda originado pelo crescimento darenda, há uma rápida entrada de recursos (maiordemanda pela moeda doméstica – maior oferta demoeda estrangeira), gerando um superávit no BP. Como ataxa de câmbio é flexível o Bacen não atua no mercadocambial, de forma que o câmbio nominal se valoriza e,com os preços fixos, o câmbio real também. Avalorização da taxa de câmbio real reduz as exportaçõeslíquidas de bens e serviços (menor demanda sobre aprodução doméstica), fazendo com que a curva ISretorne para a posição inicial.
96
4) BNDES – Economista
A figura abaixo mostra a aplicação do modelo IS / LM / BP para uma economia com taxa de câmbio fixa em uma situação de mobilidade internacional imperfeita do capital financeiro
97
• A posição inicial da economia é o ponto I com o balançode pagamentos em equilíbrio. Nessas condições, a curtoprazo uma política fiscal expansiva
(A) diminuiria a taxa de juros.
(B) diminuiria o nível de renda.
(C) desvalorizaria a moeda doméstica no mercado cambial.
(D) seria certamente inflacionária.
(E) levaria a um superávit no balanço de pagamentos.
99
� A política fiscal expansionista (por exemplo, um aumento em G) aumenta ademanda agregada e o produto (IS desloca-se para IS1). O aumento doproduto (renda) eleva a demanda por moeda, elevando a taxa de juros.Portanto, caso a economia fosse fechada, o novo equilíbrio se daria no pontoB. Note que no ponto B o mercado de bens está em equilíbrio, assim como omercado monetário, mas o balanço de pagamentos apresenta um superávit.
� No ponto B a renda aumentou, elevando as importações (déficit na contacorrente), mas a taxa de juros subiu, gerando um superávit na conta decapitais. Como é alta a mobilidade de capitais, o superávit na conta decapitais (“grande” entrada de capitais) excede o déficit na conta corrente,com isso, temos BP > 0.
� O superávit no balanço de pagamentos faz com que haja um excesso deoferta de moeda estrangeira. Com câmbio fixo, isso obriga o Banco Central acomprar reservas internacionais, expandindo assim a oferta monetária. Comisso, a curva LM desloca-se para LM1, até que o superávit no BP desapareça(ponto C).
100
5) Economista – Eletrobrás
O gráfico abaixo representa o modelo IS/LM/BP aplicado a certo país. As posições iniciais das curvas IS, LM e BP são representadas pelas linhas cheias. As posições das linhas tracejadas, IS’ e BP’, mostram a reação de curto prazo da economia a uma variação da demanda agregada.
101
• As mudanças no gráfico são consistentes com um(a)
(A) aumento da demanda externa pelos produtos da economia, sendo oregime cambial fixo.
(B) aumento da demanda autônoma interna, sendo o regime cambial fixo.
(C) aumento da demanda agregada pelos bens e serviços da economia,sendo o regime cambial flutuante.
(D) redução da demanda agregada pelos bens e serviços da economia, sendoo regime cambial flutuante.
(E) política fiscal expansiva, sendo o regime cambial fixo.
� Observe que a curva IS foi deslocada para a direita e a curva BP foi
deslocada para a esquerda. Isso sugere que houve um aumento na demanda
agregada, via política fiscal expansionista, gerando um superávit no BP, que
valorizou a taxa de câmbio (BP – BP’). Logo a resposta correta é (C).
� Entretanto, veremos que o gráfico aponta diretamente para o resultado final,
sem representar como as variáveis foram alteradas até o equilíbrio final.
103
� A política fiscal expansionista (por exemplo, um aumento em G) aumenta ademanda agregada e o produto (IS desloca-se para IS1). O aumento do produto(renda) eleva a demanda por moeda, elevando a taxa de juros. Portanto, caso aeconomia fosse fechada, o novo equilíbrio se daria no ponto B. Note que noponto B o mercado de bens está em equilíbrio, assim como o mercadomonetário, mas o balanço de pagamentos apresenta um superávit.
� No ponto B a renda aumentou, elevando as importações (déficit na contacorrente), mas a taxa de juros subiu, gerando um superávit na conta decapitais. Como é alta a mobilidade de capitais, o superávit na conta de capitais(“grande” entrada de capitais) excede o déficit na conta corrente, com isso,temos BP > 0.
� O superávit no balanço de pagamentos faz com que haja um excesso de ofertade moeda estrangeira. Com isso, a taxa de câmbio nominal se valoriza,valorizando o câmbio real (preços rígidos). A valorização do câmbio realdesloca a curva BP para BP’ e a curva IS1 para IS2 (redução das exportaçõeslíquidas). Logo, o equilíbrio final se dá no ponto C.
105
1) Bacen 2010 – Analista
• A incorporação das expectativas dos agentes econômicos naavaliação de prováveis impactos da política de estabilização ouanticíclica é indispensável. Como não se dispõe de informaçõessobre as expectativas dos agentes econômicos, os economistasdesenvolveram modelos de formação de expectativa quepudessem ser usados para antecipar as reações dos agenteseconômicos e, desse modo, inferir sobre os impactos daspolíticas. Considerando uma situação inicial, na qual hajaestabilidade de preços e o nível corrente do produto seja o depleno emprego (produto potencial), suponha que seja introduzidauma política econômica expansionista. Associe os dois modelosde formação de expectativas com os resultados para a economia,antecipados no curto e no longo prazos, em decorrência da novapolítica macroeconômica, apresentados abaixo.
106
• Modelo de Expectativas
I - Adaptativas
II – Racionais
• Impactos da política macroeconômica sobre a economia
• No curto prazo:
P - Preços ficam mais elevados e há aumento de produto.
Q - Preços ficam mais elevados e não há mudança no produto.
• No longo prazo:
R - Preços ficam mais elevados e não há mudança no produto.
S - Não há mudança nos preços e no produto.
T - Não há mudança nos preços e o produto aumenta.
• As associações corretas são:
• (A) I - P e R; II - Q e R
• (B) I - P e T; II - Q e S
• (C) I - P e S; II - P e S
• (D) I - Q e S; II - P e T
• (E) I - Q e R; II - P e R
107
P
Y
0DA
0
CPOA
P0
YP Y1
P1
1DA
1
CPOA
P2
LPOA
Monetaristas
Expectativas Adaptativas
. . : .
. . : .
n e
n e
C P Y Y e P P
L P Y Y e P P
> >
= =
P
Y
0DA
0
CPOA
P0
YP
1DA
1
CPOA
P1
Novos-Clássicos
Expectativas Racionais
. . : .
. . : .
n e
n e
C P Y Y e P P
L P Y Y e P P
= =
= =
2) Bacen – Analista - 2013
108
• 93 - Considere que, em determinado ano, ainflação anual tenha sido de 14%. Nessa situação,de acordo com a “crítica de Lucas”, o crescimentoda moeda nominal, a inflação esperada e ainflação efetiva podem ser reduzidas no anosubsequente, sem que haja recessão.
109
nu
14%t
π =
( )14%e
t t tcph π π= =
u
ππππ Curva de Phillips (cph): ( )e n
t t tu uπ π α= − −
Com Expectativas Racionais: [ ]1 1|e
t t tE Iπ π− −=A expectativa ótima para a inflação no período t
leva em consideração todas as informações
disponíveis em t-1.
( )1 1 1 0e
t t tcph π π+ + += =
1 0t
π + =
Veremos que, nesse caso, uma política crível
de combate à inflação pode fazer com que a
inflação caia sem que a taxa de desemprego
aumente, desde que P e w sejam flexíveis.
110
� O Efeito das Expectativas Racionais no Caso da Desinflação
� Suponha que o melhor palpite para a taxa de inflação seja ameta de inflação fixada pelo Bacen. Nesse caso,, onde , é a metade inflação anunciada pelo Bacen, o que equivale a dizer que
� Desta forma, o anúncio de uma meta crível de inflação menor porparte do Bacen reduziria a expectativa de inflação e a própriainflação, sem que a taxa de desemprego se desviasse do seunível natural. Logo, uma meta de 0% poderia levar a inflaçãopara 0% com u = un .
( )n
t
e
tt uu −α−π=π [ ]1|e M
t t t tE Iπ π π−= =
( )____________
1 1 1 1 1 1
M n M n
t t t t t tu u u uπ π α π π α+ + + + + +
= − − → ↓= ↓ − −
3) EPPGG – MPOG - 2008
111
Considere a seguinte equação para a inflação:πt = πe - β (u – un) + ε
Ondeπt = inflação em t;πe = inflação esperada;u = taxa de desemprego efetiva;un = taxa natural de desemprego;ε = choques de oferta;e β = uma constante positiva.
Com base neste modelo de inflação, é incorreto afirmar que:
a) se πe = α.πt-1, onde πt-1 representa a inflação passada, seα = 1, β = 0 e ε = 0, a inflação será essencialmente inercial.
b) um aumento do preço internacional do petróleo representaum choque de oferta e tende a aumentar a inflação.
c) o impacto das políticas que reduzem a demanda sobre ainflação dependerá de β.
d) se πe = α.πt-1, onde πt-1 representa a inflação passada, seα > 1, a inflação será explosiva.
e) um aumento na taxa de desemprego tende a aumentar ainflação tendo em vista o menor volume de ofertaagregada.
112
• Item a: Verdadeiro
• πt = πe - β (u – un) + ε
• Se β = 0 e ε = 0 → πt = πe → πe = πt-1 . Logo, ainflação corrente depende somente da expectativa deinflação, nesse caso, dada pela inflação passada(inflação inercial).
113
• Item d: Verdadeiro
• πt = πe - β (u – un) + ε
• Se πe = aπt-1 , com a > 1, a inflação corrente serásempre maior que a inflação do período anterior.
114
• Item b: Verdadeiro
• ↑πt = πe - β (u – un) + ε↑
P
Y
0DA
0
CPOA
P0
Y0
1
CPOA
P1
Y1
Um aumento no preçointernacional do petróleo(choque adverso de oferta) elevaos custos de produção, elevandoo nível de preços e reduzindo oproduto.
115
• Item c : Verdadeiro
• πt = πe - β (u – un) + ε
• Uma retração da demanda agregada que reduza oproduto (aumente a taxa de desemprego) afetará ainflação negativamente. O impacto será maior quantomaior a sensibilidade da inflação aos desvios dodesemprego em relação à sua taxa natural, β.
• Item e : Falso
• πt = πe - β (u – un) + ε
• Um aumento do desemprego (retração do nível deatividade econômica) reduz a inflação.