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Page 1: Exportação na Meio Byte por Jorge Lascas

Distribuição gratuitaPortugal | Brasil Edição n.º 9

Fevereiro 2010

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O usO das redes sOciais nas empresas

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A nova onda dos tablets

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Jorge LascasLicenciado em Engenharia Civil e Pós-Graduado em

Gestão

ExPORTAçÃO

(( ))MEIO E GESTãO

Não só em Portugal, mas na maioria dos países que mais sentiram a crise financeira, sabe-se que necessitam equili-brar a balança comercial, diminuindo as importações e au-mentando as exportações.Centremo-nos no aumento das exportações. Como pode isso ser conseguido? Devemos ter meia dúzia de empre-sas a exportar muito, ou milhares de empresas a exportar pouco cada uma? A primeira opção é a que dá efeitos mais imediatos, mas a segunda é sem dúvida a situação mais sustentável. Lento a crescer, lento também a decair em caso de crise.

Como podemos então colocar as PME a exportar mais?Devemos começar por libertar algumas amarras. uma das principais é a dependência de apoios do governo para fa-zer algo. Dizia-me um amigo italiano que a Itália só cresce à noite, quando o governo está a dormir. É uma forma de caricatura, mas a mensagem dos empresários é simples. Deixem-nos trabalhar. Se não atrapalharem, já ajudam.As últimas décadas deixaram muitas empresas dependen-tes de subsídios para tomar acções. Pior foi o embrenhar na mente dos empresários que os apoios e subsídios são fundamentais para o avanço das suas empresas. A minha opinião é que quem se centra demasiado nos recursos e não na inovação, no produto e nos clientes, tem perna cur-ta. Os apoios podem dar a oportunidade de começar, mas a taxa de sucesso é muito baixa. Projectos que conseguem ir para o mercado com recursos reduzidos, têm maior taxa de sucesso.

As empresas que têm produtos e serviços com potencial de exportação, mais do que uma oportunidade, têm o dever de o fazer. Se continuarmos a vender uns aos outros, den-

tro de Portugal, não vamos resolver os problemas do país. Precisamos gerar fluxos de divisas de fora para dentro.Cabe a cada empresário encontrar a melhor forma de o fazer, em função da sua realidade, dos recursos disponí-veis e dos mercados alvo, mas deixo uma sugestão. Com investimento reduzido é possível iniciar um processo de internacionalização através de parcerias, representantes e distribuidores para os nossos produtos e serviços. Penso que esta pode ser uma boa solução para as empresas com menor capacidade de investimento, ou que queiram mini-mizar o risco.

Desejo a todos um fantástico 2011, certo que o futuro está muito mais em nossas mãos do que muitas vezes possa-mos pensar.

a expOrTaçãO esTá na Ordem dO dia

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