Ferramentas da Análise
ANÁLISE ESSENCIAL - Ferramentas
-- ENTREVISTAS --------------------------
Entrevistas são situações inseridas nas relações humanas que não estão sujeitas a regras ou fórmulas exatas. Mas, pode ser útil que o Analista de Sistemas tenha em mente alguns aspectos relacionados a esta atividade que poderão ajudar na sua execução.
O objetivo de uma entrevista (para a análise de sistemas) é o de coleta de informações sobre o sistema a ser desenvolvido. Talvez esta seja a fonte mais rica de conhecimentos sobre o sistema a ser desenvolvido, ajudando nos aspectos chaves do sistema bem como esclarece pontos contraditórios do mesmo, além de verificar posicionamentos pessoais sobre as questões.
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A entrevista de que se fala aqui pode ser um simples bate-papo durante um cafezinho como um encontro no corredor, por acaso, e ainda uma situação marcada com antecedência. O analista deve estar pronto para realizá-la, sabendo de antemão, que ela poderá acontecer assim, ao acaso.
-- Como preparar -----------------------------
Para se conseguir uma entrevista eficaz alguns cuidados devem ser tomados:
• Clareza da sua finalidade;
• Identificação das perguntas chaves;
• Repasse de documentação formal (se houver).
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Seguem alguns detalhes que o analista deve ficar atento:
• Quando se tratar de aspectos gerais sobre um assunto, a pessoa indicada para se buscar a informação é a gerência.
• Quando o interesse for para assuntos que exijam maior riqueza de detalhes, o ideal é entrevistar uma pessoa operacional, que esteja envolvida com aquele aspecto diariamente.
Mas atenção: Lembre-se da hierarquia da empresa, primeiro fale com o supervisor a quem a pessoa estiver locada. Isto envolve desde aspectos políticos até um fator de motivação para que a pessoa fale melhor sobre o assunto.
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• Programe a entrevista de acordo com disponibilidade do entrevistado.
Toda entrevista bem conduzida possui três aspectos: Abertura, Corpo e Fecho.
Abertura: Estabeleça um atmosfera agradável e amigável, informe seu objetivo;
Corpo: É a entrevista propriamente dita. Inicia-se pela primeira pergunta programada. Certifique-se de que entendeu o que lhe foi dito. Um meio indicado é o repasse. Ouça as respostas enquanto a questão está sendo respondida, sem se preocupar com a próxima. Anote o que julgar necessário de forma breve, sintetizando as idéias.
Fecho: Encerre a entrevista agradecendo a colaboração, mesmo que esta tenha sido infrutífera e distante do planejado. Esteja sempre atento ao horário, para evitar qualquer transtorno ao entrevistado.
Uma maneira facilitada de se planejar uma entrevista é utilizando-se de questionários. Estes são preparados e distribuídos aos usuários em formulários. Estes questionários podem ser usados como roteiros para as entrevistas, pois é preenchido antes da entrevista e complementado após a mesma.
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
Utilizado para representação lógica de processos. Seu objetivo é descrever graficamente o que acontece, sem se preocupar em como e quando tais coisas acontecem. Trata-se de uma ferramenta para o modelo funcional do sistema.
Pode ser empregado para comunicação com pessoal técnico ou não técnico, já que a representação gráfica é de fácil entendimento e possibilita a visão global do sistema e seu desmembramento a níveis mais detalhados.
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
A seguir, os símbolos utilizados:
.:: Processos (ações)
.:: Sentido do Fluxo
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
A seguir, os símbolos utilizados:
.:: Depósito de Dados (Armazenamento)
.:: Entidades Externas
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
Algumas situações, aplicando a simbologia:
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
Um exemplo, usando toda a simbologia:
A entidade sempre aciona
processos. No exemplo o
Cliente envia um fluxo de dados
ao processo, que usa dois
depósitos para operações de
“leitura”, e um processo para
operações de “leitura /
modificação”.
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
As vezes é necessário repetir uma entidade ou depósito de dados (redundância). Quando isso acontece representamos da seguinte forma:
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
Para desenhar um bom DFD, siga algumas normas:
- O sentido do desenho é sempre de cima para baixo, da esquerda para a direita;
- As entidades externas, sempre que possível, devem aparecer nas bordas do desenho.
Evite, também, alguns erros importantes:
- Jamais um fluxo de dados parte de um depósito e vai para outro depósito sem a intermediação de um processo;
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-- DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD) ------
- Um fluxo de dados nunca parte de uma entidade externa diretamente para o depósito de dados, sempre há um processo intermediando;
- Também não é possível um fluxo partir diretamente de uma entidade externa para outra;
- Assim como um fluxo jamais parte de um depósito diretamente para uma entidade, sempre há a intermediação de um processo.
ANÁLISE ESSENCIAL - Exercícios
Crie um DFD para a seguinte situação abaixo:
-“ O caixa do banco recebe o cheque para descontar. Ele verifica, na ficha do cliente se há saldo disponível, em caso afirmativo, dá o dinheiro; caso contrário devolve o cheque.”
- “ O professor passa para a secretaria 4 notas de cada aluno. A secretaria calcula a média de cada um e anota na ficha de cada aluno. Quando o aluno solicitar sua média, a secretaria consulta a ficha dele, anota a mesma em um papel e entrega ao aluno.”
ANÁLISE ESSENCIAL – Exercícios (Resposta)
ANÁLISE ESSENCIAL – Exercícios (Resposta)