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Page 1: FINADOS - Guia para jornalistas

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Pastoral da Comunicação (PASCOM)

Textos e edição: Gabriela Bez (DRT/SC 3030) Jaércio Bento (DRT/SC 4026)Diagramação: Jaércio BentoRevisão: Pe. Pedro Paulo Alexandre e Pe. Siro Manoel de OliveiraFoto da capa: João Paulo Santos

ContatoTelefone: (48) 3224-3357 ou 8863-8906E-mail: [email protected]

EXPEDIENTE

P. 2 - SUMÁRIO

I. HISTÓRIA DA CATEDRAL

II. RESTAURAÇÃO

III. FINADOS

IV. PALAVRA DE BENTO XVI

V. MISSAS

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INSTITUCIONAL - P. 3

I. HISTÓRIA

A Paróquia de Nossa Senhora do Desterro foi criada por Alvará Régio, no dia 5 de março de 1712. Uma Provisão do Conselho Ultramarino, de 17 de julho de 1748, enviada ao governador Brigadeiro José da Silva Paes, dava licença para a construção de um edi-fício para servir de Igreja Matriz da Paróquia. O novo templo, projeto do próprio brigadeiro, foi iniciado em 1753 e concluído em 1773.

Trabalhos posteriores alteraram o estilo original. Em 1922, nas comemorações do centenário da Indepen-dência do Brasil, ocorreu uma grande reforma na Ca-tedral. As paredes laterais foram aumentadas, as tor-res alteradas e um alpendre neoclássico acrescentado na porta.

Em 19 de julho de 1908, quando da criação da Diocese de Florianópolis, a Matriz de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à condição de Sé Episcopal (Catedral).

SACERDOTES DA CATEDRALPe. Siro Manoel de Oliveira (Pároco e Reitor) - Pe. Pedro Adolino Martendal (Vigário Paroquial) - Pe. Dirceu Bortolotti Danett (Missionário Scalabriniano, Vigário Paroquial) - Pe. Vilson Groh (Vigário Paroquial) e Pe. Pedro Paulo Alexandre (Vigário Paroquial).

CONTATOS

Catedral Metropolitana de FlorianópolisRua Padre Miguelinho, 55 – Centro – CEP 88010-550Telefone: (48) 3224-3357

Site: www.catedralflorianopolis.org.brTwitter: @floripacatedralFacebook e Orkut: Floripa CatedralYoutube: Floripa CatedralWEBTV Catedral via www.livestream.com/catedralflorianopolis

Horários para visitação e momento de oraçãoSegunda a sexta-feira das 6h15 às 19h.Sábado, domingo e feriados das 7h às 12h e das 16h às 21h

Expediente paroquialSegunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 13h às 17h30

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P. 4 - RESTAURAÇÃO

II. RESTAURAÇÃO

A restauração da Catedral Metropolitana de Florianó-polis começou em 2005. Até o momento, foram re-cuperadas as coberturas e estruturas, a área externa, fachada, controle de umidade e iluminação externa. Também foram instalados ar condicionado e câmeras de segurança na parte interna e externa da Catedral.

Patrimônio histórico municipal e estadual, ela per-maneceu fechada durante um período das obras. A restauração procura recuperar a própria originalidade de cada peça e espaço da Igreja Mãe da Arquidiocese.

Atualmente, acontece a quarta etapa das obras de restauração. Desta vez, serão recuperados os sete al-tares dedicados na igreja, uma vez que os primeiros foram edificados no ano de 1953.

Os profissionais já entregaram os dois retábulos laterais, um dedicado a São José e ou outro a Santa, a cena central da pintura mural do Arco Cruzeiro e os altares laterais onde está a imagem de Santa Catarina de Alexandria, co-padroeira da Pa-róquia, que ficará no altar antes dedicado a Nossa Senhora de Lourdes e o Sagrado Coração de Jesus.

No altar-mor estará a imagem da padroeira Nossa Senhora do Desterro.

As pinturas laterais estão em processo de restauração. Elas já passaram por um processo de higienização e proteção e agora serão monitoradas, pois ainda apre-sentam um nível de umidade elevado, o que não possibilita o tratamento ade-quado. Esta decisão foi tomada em conjunto com a empresa responsável pelas obras, Concrejato, o pároco e reitor, Pe. Siro Manoel de Oliveira, e os órgãos de fiscalização, ATECOR/FCC e SEPHAN/IPUF.

As obras são conduzidas pela empresa Concrejato, especializada no restauro de edificações históricas, e especialistas da área de restauração dos bens integrados e obras sacras. No momento, a equipe trabalha no levantamento e mapeamento de danos e nas prospecções pictóricas, para basear o restauro dos altares e descobrir o material que foi usado para a construção.

Nos próximos meses o trabalho continua com a restauração do altar-mor e as ca-pelas do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora das Dores. A previsão da conclu-são é fevereiro de 2012.

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guia para jornalistas - P. 5

O custo da obra está orçado em R$ 1,4 milhão e será pago por meio da Lei Roua-net (nº 8.313/1991), com parte do Imposto de Renda do Banco Nacional do De-senvolvimento (BNDES) e da Tractebel Energia. De acordo com o presidente da Comissão de Obras, Roberto Bentes de Sá, esta etapa deverá estar concluída até março de 2011.

As últimas etapas da reforma incluem o Complexo da Catedral, onde faz parte a casa paroquial e os antigos cinemas Roxy e Ritz, as esquadrias, o órgão de tubos e o interior das torres. A previsão do investimento total da obra é de R$ 12 milhões.

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P. 6 - FINADOS

III. FINADOS

Rezar pelos mortos, o que isso significa para um católico?

O dia de finados é marcado pelas peregrinações aos cemitérios. Enfeitam-se os túmulos com flores e acendem-se velas em memória dos que ali dormem o sono da morte. Multiplicam-se as celebrações das missas em sufrágio dos que morreram. A Igreja desde os primórdios faz memória dos que foram desta vida.

A liturgia procura evidenciar o caráter pascal da morte cristã, isto é, que a morte não é a extinção da existên-cia humana, mas passagem para outra vida. Destina-dos, como Cristo, à ressurreição. A Igreja reserva este dia para que seus fiéis elevem a Deus suas súplicas pelo descanso eterno dos familiares ou amigos, para que alcançam a vida eterna e em gratidão pelo dom da vida deles.

“Finados” vem do latim: “finis”, que quer dizer “limite, extremidade”. De fato, é o dia em que os católicos são convidados a lembrar dos que ultrapassaram os limites da vida terrena e também a refletir sobre a responsabilidade da vida.

SÍMBOLOS: Para que flores e velas?Os símbolos são a manifestação de que não se permanece insensível, frio e rude diante da pessoa que parte. Desta forma, no cemitério, velas e flores, embelezando as sepulturas, querem lembrar, por um lado, a alegria do céu, e por outro lado, o carinho e a saudade sentidos pela pessoa falecida, além da própria realidade passa-geira de nossa existência terrena.

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DOUTRINA: Céu? Inferno? Purgatório?De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC), podemos afirmar que:

Ceú é “o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o esta-do de felicidade suprema e definitiva”. Uma vida perfeita com a Santíssima Trinda-de, comunhão de vida e de amor com ela, com a Virgem Maria, os anjos.

Purgatório é destinado para aquele que morrem na graça e na amizade com Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salva-ção eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santida-de necessária para entrar na alegria do Céu.

Deus não predestina ninguém para o inferno, mas as almas dos que morreram em estado de pecado mortal (aversão voluntária a Deus) descem imediatamente após a morte aos infernos e permanecem eternamente ali. As afirmações acerca do infer-no são, antes de mais nada, um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade.

IV. PALAVRA DE BENTO XVI

O Papa Bento XVI, na Carta Encíclica Spe Salvi (Salvos pela esperança), lembra que já no antigo judaísmo, existia também a ideia de que se possa ajudar, através da oração, os defuntos no seu estado intermédio (Por exemplo, 2Mac 12,38-45: obra do I século a.C.). A prática correspondente foi adotada pelos cristãos com grande naturalidade e é comum à Igreja.

“Às almas dos defuntos, porém, pode ser dado « alívio e refrigério » mediante a Euca-ristia, a oração e a esmola. O fato de que o amor possa chegar até ao além, que seja possível um mútuo dar e receber, permanecendo ligados uns aos outros por vínculos de afeto para além das fronteiras da morte, constituiu uma convicção fundamental do cristianismo através de todos os séculos e ainda hoje permanece uma experiência re-confortante”.

“As nossas vidas estão em profunda comunhão entre si; através de numerosas interac-ções, estão concatenadas uma com a outra. Ninguém vive só. Ninguém peca sozinho. Ninguém se salva sozinho. Continuamente entra na minha existência a vida dos outros: naquilo que penso, digo, faço e realizo. E, vice-versa, a minha vida entra na dos outros: tanto para o mal como para o bem. Deste modo, a minha intercessão pelo outro não é de forma alguma uma coisa que lhe é estranha, uma coisa exterior, nem mesmo após a morte. Na trama do ser, o meu agradecimento a ele, a minha oração por ele pode significar uma pequena etapa da sua purificação”.

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P. 8 - finados

V. MISSAS

Catedral Metropoliana de FlorianópolisR. Padre Miguelinho, 55 - CentroContato: (48) 3224-3357Santa Missa às 7h30 e 18h15

Asilo Irmão JoaquimAv. Mauro Ramos, 901 (em frente ao IF-SC)Contato: (48) 3222-7544Santa Missa às 8h30

Cemitério ItacorubiResponsável: Paróquia da TrindadeContato: 3025-6772 (Frei Cácio Roberto)Santa Missa às 8h, 9h30, 11h30, 13h30, 15h, 18h e 19h

Cemitério São CristóvãoResponsável: Paróquia de CoqueirosContato: (48) 3244-3327 (Frei Élio Luis Grings)Santa Missa às 9h.

Catedral Metropolitana de FlorianópolisR. Padre Miguelinho, 55 - Centro

Contato: (48) 3224-3357www.catedralflorianopolis.org.br