7/21/2019 Fluxograma de Proteo de Crianas e Adolescentes Nos Megaeventos
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Fluxo de Proteo deCrianas e
Adolescentes nos
Megaeventos
AGENDA DECONVERGNCIA
Comit de Proteo integral Criana e Adolescente em Pernambuco
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Ficha Tcnica
O contedo desta cartilha foi trabalhado e desenvolvido pelos seguintesprofissionais:
Gizely Couto e Poliana Evas Coordenadoria da Infncia e Juventude-TJPE Jaciara Santos Arruda e Nivaldo Pereira Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos da Criana e do Adolescente de Pernambuco Eduardo Paysan Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de
Recife (Chefe de Diviso da Criana e Adolescente) Adriano Lopes Secretaria Estadual da Criana e Juventude Valria Walfrido Sexloga Jeanne Aguiar e Olavo Morais Ncleo de Enfrentamento ao Trfico de
Pessoas/SDS Silma Paula de Azevedo e Vivian Lemos Secretaria de Desenvolvimento Social
e Direitos Humanos /SEDSDH Paula Neves Superintendncia do Trabalho e Emprego em Pernambuco Jecqueline G. Aymar Elihimas e Maria Luza Duarte Ministrio Pblico de
Pernambuco
Kelly Cristina Nascimento de Luna - Departamento de Polcia da criana we doAdolescente Diagramao e Edio: Mariama Oliveira Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos da Criana e do Adolescente (CEDCA-PE)
EdioJunho/2014
Produo:
1Presidente: Rosa Barros
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Sumrio
Ficha Tcnica ________________________________________________ 1
Sumrio ____ ________________________________________________ 2
Apresentao da Agenda de Convergncia ________________________ 3
Etapas do Planejamento Estratgico _____________________________ 4
Violncia Fsica, Sexual, Negligncia e Abandono __________________ 6
Fluxo Violncia Fsica, Sexual, Negligncia e Abandono _____________ 7
Trfico de Crianas e Adolescentes ______________________________ 8
Fluxo Trfico de Crianas e Adolescentes _________________________ 9
Encaminhamentos Trfico de Crianas e Adolescentes ______________ 10
Crianas e Adolescentes Desaparecidos _________________________ 11
Fluxo Crianas e Adolescentes Desaparecidos ____________________ 12
Trabalho Infantil Formal _______________________________________ 13
Fluxo Trabalho Infantil Formal __________________________________ 14
Trabalho Infantil Informal ______________________________________ 15
Fluxo Trabalho Infantil Informal _________________________________ 16
Ato Infracional ______________________________________________ 17
Fluxo Ato Infracional _________________________________________ 18
legislao nfracional _________________________________________ 19
Uso de Substncias Psicoativas ________________________________ 20
Fluxo Uso de Substncias Psicoativas ___________________________ 21
Siglas ______________________________________________________ 22
Telefones teis ______________________________________________ 23
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A Agenda de Convergncia na Proteo Integral de Crianas e
Adolescentes na Copa do Mundo 2014 tem como objetivo a integrao das aesvoltadas para a Proteo de Crianas e Adolescentes nos grandes eventos, a qualvem sendo executada desde a Copa das Confederaes 2013. Essa agenda nacional e est sendo articulada nas 12 Cidades-Sede Brasileiras (Recife/PE,Manaus/AM, Salvador/BA, Fortaleza/CE, Natal/RN, Rio de Janeiro/RJ, SoPaulo/SP, Porto Alegre/RS, Cuiab/MT, Belo Horizonte/MG, Braslia/DF eCuritiba/PR) que iro receber os jogos da Copa do Mundo 2014.
No ano de 2013, foi constitudo um Comit Local de Proteo Integral aCrianas e Adolescentes nos Grandes Eventos de Pernambuco da Agenda de
Convergncia, que composto pelos representantes do Governo de PE, atravsdas Secretarias Estaduais da Criana e Juventude SCJ, Desenvolvimento Sociale Direitos Humanos - SEDSDH, Defesa Social SDS; Secretaria deDesenvolvimento Social e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife SDSDH;Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criana e do Adolescente CEDCA/PE; Tribunal de Justia TJ/PE; Ministrio Pblico MP/PE; Ministrio doTrabalho e Emprego MTE/Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego SRTE; Sociedade Civil representada atravs de Redes e Fruns: Rede de Combateao Abuso e Explorao Sexual de Crianas e Adolescentes de Pernambuco, Frumde Preveno e Erradicao do Trabalho Infantil de Pernambuco FEPETIPE,
Movimento Nacional Mes Pela Igualdade, Frum Estadual de Defesa dos Direitosda Criana e do Adolescente FEDCA; Associao Metropolitana de ConselheirosTutelares e Ex-Conselheiros Tutelares de Pernambuco AMCONTEPE;Municpios: alm de Recife (cidade sede), Olinda, Camaragibe, So Loureno daMata, Jaboato dos Guararapes, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.
Tal construo coletiva e articulao metropolitana de extremaimportncia, em especial, em relao a Pernambuco, haja vista a peculiaridade quetemos em funo da Arena da Copa se encontrar em outro municpio (So Lourenoda Mata) distinto da cidade sede (Recife), o que demanda maior integrao
metropolitana para o enfrentamento dos complexos desafios que implicam aproteo de crianas e adolescentes contra violaes de direitos em grandes emega eventos.
Agenda de Convergncia na Proteo Integral deCrianas e Adolescentes na Copa do Mundo Fifa 2014
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Etapas do Planejamento Estratgico da Agenda de Convergncia naProteo Integral de Crianas e Adolescentes na Copa do Mundo Fifa 2014
a) mobilizao dos parceiros do Comit;b) divulgao da Agenda de Convergncia local, divulgao do calendrio
das reunies, realizao de seminrio, coletiva de imprensa para divulgar o ComitLocal;c) realizao de aes articuladas (trade turstico, ABRASEL, taxistas,
outros);d) criao de uma marca para o Comit Local, identificar fontes de recursos
dos integrantes do Comit Local para a produo do material unificado;e) identificao da rede de proteo, mapeamento dos servios e
instituies existentes nos municpios;f) divulgao dos servios mapeados para a sociedade e para os
municpios (elaborao material informativo sobre os servios oferecidos e locais cartilhas, panfletos, adesivos);
g) qualificao da interveno das equipes que atuam nos servios deatendimento a crianas e adolescentes com direitos violados - formao ecapacitao do profissional de atendimento de ponta criana e adolescente, dosatores sociais e agentes pblicos nos 17 municpios da Regio Metropolitana doRecife RMR, (Sistema de Garantia de Direitos) para alinhamento terico-metodolgico sobre intervenes nos grandes eventos, incidir na preparao dosvoluntrios da SECOPA que trabalharo nos eventos;
h) criao de instrumental para coleta de dados em relao aosatendimentos realizados;
i) consolidao e divulgao de fluxo de atendimento integrado para osdiferentes tipos de violaes de direitos de crianas e adolescentes (violncia sexual,desaparecimento, trfico de pessoas, ato infracional, trabalho infantil, acolhimentoinstitucional, ameaados de morte, tratamento para usurios de drogas, etc.)construindo protocolos nas diferentes instncias de atendimento;
j) fomentar a criao de espaos de proteo para a Copa e grandeseventos, envolver as comunidades nos processos de preveno e enfrentamento sviolaes de direitos de crianas e adolescentes antes, durante, e depois da COPA;
k) estimular a criao de plantes integrados e articulados durante osgrandes eventos realizando reunies junto aos rgos de proteo para discutir aimportncia dos plantes do Sistema de Garantia de Direitos - SGD (conselhos
tutelares, DPCA);l) conhecer os impactos do atendimento a criana e adolescente em
grandes eventos, atravs da criao de instrumental para anlise de impactos deatendimentos na COPA e nos grandes eventos, realizao de anlise dos dados,divulgao/publicizao dos impactos de atendimentos para sociedade;
m) estimular iniciativas de participao de crianas e adolescentes nasaes preventivas locais, desenvolver atividades de proteo nos locais de exibiodos jogos, dando prioridade para as comunidades, onde se verifiquem maiornmeros de violaes de direitos, nos municpios diretamente impactados pela aCopa do Mundo.
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Os Fluxos de
Resposta Rpida
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Ateno a Crianas e Adolescentes Vtimas de ViolnciaFsica, Sexual, Negligncia e Abandono.
1. Ao se tratar de situao de violncia associada a trfico de pessoas, aps a criana/adolescenteser atendida em uma unidade de sade (se necessrio), deve ser encaminhada para a Polcia Federalpara, em seguida, ser acompanhada pelos profissionais do Ncleo de Enfrentamento ao Trfico de
Pessoas;2. Os casos de trfico para fins de explorao sexual devem ser avaliados mais detalhadamente.As vtimas devem ser preferencialmente encaminhadas para acolhimento institucional, devido situaode alta vulnerabilidade e risco pessoal e social, por envolver redes de crime organizado;
3. Os agentes pblicos, em especial a Polcia Rodoviria, Polcia Federal e demais atores sociais,devem estar atentos ocorrncia de outras situaes de trfico de pessoas que envolvem crianas eadolescentes, a exemplo de trabalho escravo, remoo de rgos e adoo irregular, dentre outros;
4. O crime de favorecimento da prostituio ou de outra forma de explorao sexual de criana ouadolescente ou de vulnervel passou a integrar o rol dos hediondos, assim como latrocnio e homicdio. Jfaz parte dessa lista o estupro e o estupro de vulnervel.
O QUE DIZ A LEI
Art. 82. (ECA) proibida a hospedagem de criana ou adolescente em hotel, motel, penso ouestabelecimento congnere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsvel.
Art. 239. (ECA) Promover ou auxiliar a efetivao de ato destinado ao envio de criana ouadolescente para o exterior com inobservncia das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:
Pena - recluso de quatro a seis anos, e multa.Art. 240. (ECA) Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena
de sexo explcito ou pornogrfica, envolvendo criana ou adolescente:Pena recluso, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redao dada pela Lei n 11.829, de 2008).
Art. 244-A. (ECA) Submeter criana ou adolescente, como tais definidos no caput do art. 2o destaLei, prostituio ou explorao sexual: (Includo pela Lei n 9.975, de 23.6.2000)
Pena - recluso de quatro a dez anos, e multa. 1o Incorrem nas mesmas penas o proprietrio, o gerente ou o responsvel pelo local em que se
verifique a submisso de criana ou adolescente s prticas referidas no caput deste artigo. (Includo pelaLei n 9.975, de 23.6.2000)
Art. 245. (ECA) Deixar o mdico, professor ou responsvel por estabelecimento de ateno sade e de ensino fundamental, pr-escola ou creche, de comunicar autoridade competente os casos deque tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmao de maus-tratos contra criana ouadolescente:
Pena - multa de trs a vinte salrios de referncia, aplicando-se o dobro em caso de reincidncia.Art. 5 Nenhuma criana ou adolescente ser objeto de qualquer forma de negligncia,
discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso, punido na forma da lei qualquer atentado, porao ou omisso, aos seus direitos fundamentais.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade fsica, psquica e moral dacriana e do adolescente, abrangendo a preservao da imagem, da identidade, da autonomia, dos
valores, idias e crenas, dos espaos e objetos pessoais.Art. 18. dever de todos velar pela dignidade da criana e do adolescente, pondo-os a salvo dequalquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatrio ou constrangedor.
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a sade de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilncia,para fim de educao, ensino, tratamento ou custdia, quer privando-a de alimentao ou cuidadosindispensveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios decorreo ou disciplina:
Pena - deteno, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou multa. 1 - Se do fato resulta leso corporal de natureza grave:Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 2 - Se resulta a morte:Pena - recluso, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. 3 - Aumenta-se a pena de um tero, se o crime praticado contra pessoa menor de 14 (catorze)
anos. 6
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Fluxo para Ateno a Crianas e Adolescentes Vtimas deViolncia Fsica, Sexual, Negligncia e Abandono.
Avaliao da gravidade do caso
Polcia Militar
Famlia/Sociedade
ALTO RISCONo pode retornar para
casa
Registro da
ocorrncia
Conselho Tutelar Polcia Civil(DPCA ou delegacia do
municpio)
Atendimentomdico
emergencial ou
urgncia
Abertura deInqurito policial
Encaminhamento
ao Instituto MdicoLegal (IML)
MDIO RISCOPode manter-se sob a
responsabilidade da famlia
Acolhimento
institucional ou Inclusoem Programa deProteo (PPCAAM)
- Permanece na famlia
- Entrega aos responsveissob Termo deResponsabilidade
Encaminhamento ao Centro de refernciaEspecializado da Assistncia Social (CREAS)
1 - Medidas de proteo e encaminhamentosjurdicos - sociais - mdicos - psicoterpicas
educacionais - profissionais2 - Acompanhamento
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Trfico de Crianas e Adolescentes
O Trfico de Pessoas um crime invisvel, complexo, nacional e transnacional,considerado uma grave violao dos direitos humanos e que fere a dignidade da pessoal humana,
sendo fundamental para o enfrentamento desse crime a parceria e a colaborao dos rgos pblicosfederal, estadual e municipal, da sociedade civil e dos organismos internacionais.
O Brasil signatrio do Protocolo de Palermo (Protocolo Adicional Conveno dasNaes Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo Preveno, Represso ePunio do Trfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianas) (Decreto n 5.017, de maro de2004), que define o trfico de pessoas como: o recrutamento, o transporte, a transferncia, oalojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo ameaa ou uso da fora ou a outras formas decoao, ao rapto, fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou situao de vulnerabilidade ou entrega ou aceitao de pagamentos ou benefcios para obter o consentimento de uma pessoa quetenha autoridade sobre outra, para fins de explorao. A explorao incluir, no mnimo, a exploraoda prostituio de outrem ou outras formas de explorao sexual, o trabalho ou servios forados,escravatura ou prticas similares escravatura, a servido ou a remoo de rgos.
Essa definio tambm adotada pela Poltica Nacional de Enfrentamento ao Trfico dePessoas (Decreto n 5.948/2006).
O que diz a Lei:O Cdigo Penal Brasileiro se refere explorao da prostituio e outras formas de
explorao sexual, precisando ser alterado para prever todas as finalidades do trfico de pessoas.
TRFICO INTERNACIONALArt. 231 (CP) Promover ou facilitar a entrada, no territrio nacional, de algum que nele
venha a exercer a prostituio ou outra forma de explorao sexual, ou a sada de algum que vexerc-la no estrangeiro.
Pena: Recluso de 3 a 8 anos
TRFICO INTERNO DE PESSOASArt. 231-A (CP). Promover ou facilitar o deslocamento de algum dentro do territrio
nacional para o exerccio da prostituio ou outra forma de explorao sexual.Pena: Recluso, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
FAVORECIMENTO DA PROSTITUIO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAOSEXUAL
Art. 228 (CP). Induzir ou atrair algum prostituio ou outra forma de explorao sexual,facilit-la, impedir ou dificultar que algum a abandone.
Pena: recluso, 2(dois) a 5(cinco) anos e multa.Art. 229 (CP). Manter, por conta prpria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra
explorao sexual, haja, ou no, intuito de lucro ou mediao direta do proprietrio ou gerente:Pena - recluso, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTEArt. 239. (ECA) Promover ou auxiliar a efetivao de ato destinado ao envio de criana ou
adolescente para o exterior com inobservncia das formalidades legais ou com o fito de obter lucro:Pena - recluso de 4(quatro) a 6(seis) anos, e multa.
Art. 240. (ECA) Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquermeio, cena de sexo explcito ou pornogrfica, envolvendo criana ou
Adolescente.Pena recluso, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redao dada pela Lei n11.829, de
2008).
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Fluxo de Trfico de Crianas e Adolescentes
Vtima Presente
PF, PRE, PRF, MPPE, MPF, MPT, Famlia, Sociedade,DPCA e CT
Samu, UPA,HG
Conselho Tutelar e Ncleo deEnfretamento ao Trfico de Pessoas
Necessrioatendimento
emergencial desade?
Medida de Proteo eencaminhamentos
Vtima Ausente
Sim No
DPCA - SetorDesaparecidos
DPCA, PF, MP ou MPF
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Encaminhamentos Trfico de Crianas e Adolescentes
Risco de morte
Referenciamento / encaminhamento, em casos de trfico de pessoas
CT ou PIJ (MP) ou DP ou poderjudicirio
encaminha p/ ONG ou PPCAAM/SDH
Violao de direitos e crimes Delegacias, PIJ/MP, Defensorias,redes setoriais, Conselho e ONGs.
Assistencial e de sadefsica/mental
CAPsI, CREAS, CRAS, ONGs, Redelocal especializada
Abrigamento policial Vara Infncia/Juventude, CT
Adoo ilegal SDH, MP, MPF, CNJ, DPCA ou DP
Explorao sexual
Delegacia especializada/tradicional daPC, PF, URTP, PIJ/MP, Defensorias,
ONGs, Conselho da Criana e doAdolescente
Explorao de Trabalho
CT, MPT, PIJ/MP, Defensorias,autoridades competentes, Delegacias
Especializadas/tradicionais,
organizaes da sociedade civil,Conselho da Criana e doAdolescente, PETI
Recambio CT, Vara da Infncia e Juventude, redelocal da assistncia, ONGs, Conselho
da Criana e do Adolescente
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Crianas e Adolescentes Desaparecidos
O fluxo tem como objetivo orientar os profissionais responsveis nadefesa dos direitos fundamentais de crianas e adolescente a fim de proceder demodo articulado nos casos relacionados ao desaparecimento de crianas eadolescentes. Foi elaborado com medidas prticas que efetivamente favoreamuma interao mais imediata entre o Departamento de Crianas Desaparecidas,da DPCA, os Conselhos tutelares, rgos que atuam na sade, assistncia social,dentre outros rgos do sistema de garantia de direitos. Identificamos ainda anecessidade de contar com a responsabilidade social das empresas decomunicao, sobretudo jornais impressos e televisivos, que possam surtir efeitosmais cleres para a identificao e localizao de crianas e adolescentes
desaparecidas.
A lei Federal n 8.069/90, ECA, em seu art. 208, 2o define que ainvestigao do desaparecimento de crianas ou adolescentes ser realizadaimediatamente aps notificao aos rgos competentes, que devero comunicaro fato aos portos, aeroportos, Polcia Rodoviria e companhias de transporteinterestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados necessrios identificao do desaparecido. Ressaltamos assim, que no existefundamentao legal que exija determinado perodo de tempo para que a crianaou adolescente seja considerado desaparecido ou que a polcia inicie a tomada de
providncias. O que acontece a necessidade de identificao do cotidiano e darotina da criana, do adolescente e da famlia, com o objetivo de evidenciarpossveis locais por onde devem ser iniciadas as buscas.
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Fluxo de Atendimento em Situao de Crianas eAdolescentes desaparecidos
Famlia / Responsvel / Guardio Legal
Setor da Criana Desaparecida daDPCA
Registro em formulrioinformatizado com foto e coleta
de autorizao dos pais /responsveis
Postagem da foto da criana ouadolescente desaparecido/a no
site da SDS
Envio de formulrio / foto
Servio de AssistnciaSocial:
CRAS / CREAS /Abordagem Social de
Rua / Ncleo deEnfrentamento ao
Trfico de Pessoas
EmergnciasHospitalares /
UPAs
PolciaRodoviriaEstadual
Jornais, televises,sites de entidadesligadas infncia ejuventude e redes
sociais.
Devoluo dasInformaesIdenficadas
Informar SituaesSolucionadas
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Trabalho Infantil FormalRECOMENDAES
Na falta de polticas pblicas que assegurem a presena do Auditor-Fiscal do Trabalho no evento, a instituio quereceber o caso dever encaminh-lo para a Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE).
O QUE DIZ A LEI
O trabalho de crianas e adolescentes com idade inferior a 16 anos proibido, salvo, na condio de aprendiz, a partirdos 14 anos, conforme previsto na Constituio Federal (artigo 7, inciso XXXIII), no Estatuto da Criana e doAdolescente (artigo 60) e na Consolidao das Leis do Trabalho (artigo 405).
Para ser aprendiz, o adolescente precisa estar matriculado e frequentando a escola, ser contratado por uma empresa ematriculado em um Programa de Aprendizagem desenvolvido por entidade qualificada em formao tcnico-profissional metdica. O objetivo primordial da aprendizagem a formao profissional, com a garantia dos direitostrabalhistas e em locais e atividades que no prejudiquem seu pleno desenvolvimento.
Para os adolescentes com idade de 16 e 17 anos, a lei brasileira permite o trabalho desde que no seja em atividadesnoturnas, perigosas, insalubres ou descritas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP), aprovada pelo
Decreto n 6.481/2008.Considera-se como atividade de trabalho infantil formal aquela que envolve crianas e adolescentes cuja idade sejaincompatvel com as normas legais vigentes e se identifica um empregador. Nessas atividades existe um trabalhosubordinado, sendo possvel imputar a algum a responsabilidade pela explorao da mo-de-obra infantil.
Em grandes eventos, muito comum, sobretudo em logradouros pblicos, identificarmos trabalho subordinado decrianas e adolescentes em bares, barracas e trailers, comercializando e servindo alimentos, bebidas alcolicas eoutras mercadorias; em estacionamentos; no carregamento de mercadorias; dentre outros trabalhos.
Caso identifique alguma situao como essa, no adquira produtos ou servios comercializados por essas crianas eadolescentes.
O fluxo de atendimento a seguir ir esclarecer sobre como encaminhar tal situao.
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego (SRTE)
Os Auditores-Fiscais do Trabalho, lotados na Superintendncia e Gerncias Regionais do Trabalho e Emprego,fiscalizam os mais diversos estabelecimentos e locais de trabalho, multando os empregadores que exploram trabalhoinfantil e afastando as crianas e adolescentes de trabalhos prejudiciais ao seu pleno desenvolvimento.
Aps exigir dos empregadores a quitao dos direitos trabalhistas, os Auditores-Fiscais do Trabalho encaminhamTermos de Comunicao de Trabalho Infantil e Pedido de Providncias, juntamente com os dados das crianas eadolescentes identificados, aos diversos rgos da rede de proteo, a fim de que cada um exera as atribuies quelhe compete para fazer cessar a violao de direitos. Tambm so enviados relatrios de fiscalizao para o MinistrioPblico.
Estando o adolescente com 16 ou 17 anos e existindo no estabelecimento trabalho que no seja noturno, perigoso,
insalubre ou descrito na Lista TIP, realizada, se possvel, a mudana de funo para atividade laboral compatvel comsua faixa etria, com a formalizao do vnculo empregatcio e garantia dos direitos trabalhistas.
Ao responsvel legal pela criana ou adolescente entregue um Termo de Comunicao acerca da situao de trabalhoinfantil constatada e sua proibio legal. Uma cpia desse termo encaminhado ao Ministrio Pblico.
Aps o encerramento da fiscalizao, os adolescentes com idade a partir de 14 anos e suas famlias so convidados aparticipar de reunies para apresentao e encaminhamento para programas de aprendizagem profissional.
Nos casos de criana ou adolescente trabalhando com os pais ou responsveis legais, efetuam-se os mesmosprocedimentos, exceto a imposio de multa e o pagamento das verbas rescisrias.
As denncias de trabalho formal devem ser encaminhadas para a SRTE, com informaes do local, horrio e atividadeexecutada, a fim de que seja designado um Auditor-Fiscal do Trabalho para realizar a fiscalizao do estabelecimento
ou local de trabalho. 13
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Fluxo de Atendimento a Crianas e Adolescentes emSituao de Trabalho Infantil Formal nos Grandes Eventos
SRTE/PE
Dique 100, SEAS, CRAS, CREAS, Sociedade, Segurana Pblica,Escolas, Sade, CSURB/SECON, CT, MPPE, MPT, ONGs
Formulrio de denncia
Trabalha para empregador?
Sim No Fluxo TrabalhoInformal
Trabalha com os pais Trabalha para terceiros
Ficha de identificaoTermo de afastamento/mudana de funo;Pagamento de verbas rescisrias;Termo de comunicao aos pais;
Auto de infrao
Ficha de identificao;Termo de afastamento/mudana defuno;
Termo de comunicao aos pais
Fiscalizao
Termo de comunicao de TI epedido de providncias
Idade a partir de 14 anos:Encaminha para aprendizagem
CT Assistncia Social Educao CEDCA SEDSDH SCJ MPT MPPE
Monitoramento / Acompanhamento
CRASConselho Tutelar CREAS
Controle de monitoramento / acompanhamento
CMDCA 14
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Crianas e Adolescentes em Situao de Trabalho InfantilInformal nos Grandes Eventos
O trabalho de crianas e adolescentes com idade inferior a 16 anos proibido, salvo nacondio de aprendiz, que permitido apenas a partir dos 14 anos, conforme o previsto na Constituio
Federal (artigo 7, inciso XXXIII), no Estatuto da Criana e do Adolescente (artigo 60) e na Consolidaodas Leis do Trabalho (artigo 405).
Considera-se como atividade de trabalho infantil informal aquela que envolve crianas eadolescentes cuja idade seja incompatvel com as normas legais vigentes (vide abaixo) e no se identificaum empregador direto.
Em grandes eventos, muito comum identificarmos diversos tipos de atividades dessanatureza: venda de doces, bebidas, pipoca e outros produtos, catadores de resduos slidos (materialreciclvel), dentre outros.
Caso identifique alguma situao como essa, no compre nenhum produto, nem d dinheiro aessas crianas e adolescentes.
O fluxo de atendimento a seguir ir esclarecer sobre como encaminhar tal situao.
Servio Especializado em Abordagem Social (SEAS)
Atua na abordagem de crianas e adolescentes que se encontram em situao de trabalhoprecoce nas ruas (seja pela situao de trabalho em si ou mendicncia), de modo que, uma vezidentificadas pelas equipes tcnicas e, a partir de cada situao encontrada, inicia-se um trabalho deacompanhamento e construo de vnculos com objetivo maior de garantir a proteo e a garantia dedireitos a este pblico, e o rompimento com tal prtica.
Tais equipes atuaro em plantes durante os grandes eventos, distribudas em equipes
volantes (itinerantes) que identificam situaes de trabalho infantil e cadastram as crianas eadolescentes para acompanhamento posterior bem como atravs de espaos temporrios de proteo,que so montados com a finalidade de desenvolverem atividades ldicas com as crianas e adolescentesencontrados em situao de vulnerabilidade e risco durante o grande evento, a fim de garantir suasegurana e a formao de vnculos, com vistas ao acompanhamento posterior do caso.
O QUE DIZ A LEI
Legislao Nacional:Art. 60. (ECA) proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na
condio de aprendiz. (Vide Constituio Federal)
Art.7 inciso XXXIII (CF) - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores dedezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir dequatorze anos; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998).
Legislao Municipal:Lei Municipal n. 17.923/2013 institui no Calendrio Oficial do Recife o Dia Municipal pela
Erradicao do Trabalho Infantil.
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Fluxo de Atendimento a Crianas e Adolescentes emSituao de Trabalho Infantil Informal nos Grandes Eventos
Presena dos pais?
SEAS, CSURB / SECON, Sociedade, Segurana Pblica
Averiguao pelo SEAS
Trabalho Informal?
Sim No Fluxo trabalhoformal - SRTE
Sim No
SEAS encaminha ao CTSEAS sensibiliza pais para norepetio e encaminha C/A ao
espao de proteo
Medidas de proteo Medidas deresponsabilizao dospais ou responsveisPais aceitam a proposta?
Sim NoMP Recomendao
Ao Judicial Termo de ajustamento
Judicirio
Monitoramento / Acompanhamento
CRASConselho Tutelar CREAS
Controle de monitoramento / acompanhamento
CMDCA 16
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Na nossa Constituio Federal (art. 228) so penalmente inimputveis osmenores de dezoito anos, sujeitos s normas da legislao especial, que no caso a
Lei Federal n 8.069/90, conhecida como Estatuto da Criana e do Adolescente. bom destacar que ningum, independentemente da idade, pode ser
preso ou apreendido, sem estar em flagrante da prtica de um fato descrito na leicomo crime ou contraveno ou por ordem escrita do juiz competente (mandadojudicial), assim como todas as demais garantias constitucionais, entre elas direito ampla defesa e ao contraditrio, so aplicveis ao menor de 18 anos.
O Estatuto distingue conceitualmente a criana do adolescente e confere aeles um tratamento legal diferenciado em algumas situaes. Para essa leiCRIANA a pessoa at doze anos de idade incompletos, ou seja entre 0 e 11 anose ADOLESCENTE aquela entre doze e dezoito anos de idade (art. 2).
Ambos no podem ser submetidos ao sistema penal mas sim sujeitos smedidas previstas no Estatuto da Criana e do Adolescente (art. 104) as quais soregidas pelos princpios da Proteo Integral e da Prioridade Absoluta, tendo emfoco que criana e adolescente so personalidades em formao, merecendo,portanto, ser protegido pela famlia, sociedade e Estado que tem por obrigaocoloc-los a salvo de qualquer forma de discriminao, explorao, crueldade eopresso.
O Estatuto define como ATO INFRACIONAL a conduta descrita como crimeou contraveno penal quando praticada por menor de 18 anos e diz que para os
efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente data do fato (art.104, Pargrafo nico).Quando um adolescente quem pratica ato infracional ele est sujeito a um
procedimento especfico previsto no prprio Estatuto da Criana e do Adolescente(art. 171 a 190), podendo, ao final, ser aplicadas medidas socioeducativas (art. 112 a125).
Se o ato infracional for praticado por criana ela estar sujeita apenas smedidas previstas no art. 101 que devem ser aplicadas pelo Conselho Tutelar (art.105).
A seguir apresentamos de modo sucinto, por meio de fluxograma, os
tramites legais das hipteses em que se atribui a prtica de ato infracional a crianaou ao adolescente.
Ato Infracional
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Fluxo Apurao de Ato Infracional
Polcia Militar
Sociedade
Criana (0 - 11 anos) Adolescente (12 - 17 anos)*
Conselho Tutelar Delegacia (DPCA em Recife)
Necessidade de custdia?Acionar a famlia;
Aplicar medidas protetivas No
Ministrio PblicoLocalizou os pais?
Libera sob termode compromisso eresponsabilidade
paracomparecimento
ao MP em at 24h
ConselhoTutelar
MinistrioPblico
Judicirio
MedidaProtetiva
Arquivamento Remisso Representao
Vara da Infncia e Juventide
Liberao Internao Provisria
Instruo
Aplicar medidassocioeducativas
* Em casos decumprimento de
mandado, a faixa etriapode se estender at
os 21 anos.
Sim
Sim No
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Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime oucontraveno penal.Art. 104. So penalmente inimputveis os menores de dezoito anos,
sujeitos s medidas previstas nesta Lei.Pargrafo nico. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do
adolescente data do fato.Art. 105. Ao ato infracional praticado por criana correspondero as
medidas previstas no art. 101.Art. 101. Verificada qualquer das hipteses previstas no art. 98, a
autoridade competente poder determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsvel, mediante termo deresponsabilidade;II - orientao, apoio e acompanhamento temporrios;III - matrcula e freqncia obrigatrias em estabelecimento oficial de
ensino fundamental;IV - incluso em programa comunitrio ou oficial de auxlio famlia,
criana e ao adolescente;V - requisio de tratamento mdico, psicolgico ou psiquitrico, em regime
hospitalar ou ambulatorial;VI - incluso em programa oficial ou comunitrio de auxlio, orientao e
tratamento a alcolatras e toxicmanos; VII - acolhimento institucional; (Redao dada pela Lei n 12.010, de2009) Vigncia
VIII - incluso em programa de acolhimento familiar; (Redao dadapela Lei n 12.010, de 2009) Vigncia
IX - colocao em famlia substituta.Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsvel, o adolescente
ser prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso eresponsabilidade de sua apresentao ao representante do Ministrio Pblico, nomesmo dia ou, sendo impossvel, no primeiro dia til imediato, exceto quando, pela
gravidade do ato infracional e sua repercusso social, deva o adolescentepermanecer sob internao para garantia de sua segurana pessoal ou manutenoda ordem pblica.
Legislao Ato Infracional
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Atendimento a crianas e adolescentes em abuso desubstncias psicoativas nos grandes eventos
CONSIDERAESIntroduo
O fluxo de Atendimento a crianas e adolescentes em abuso de substnciaspsicoativas nos grandes eventos tem por objetivo descrever os encaminhamentospossveis rede de sade e de assistncia social em situaes de emergncia e/oude acompanhamento de crianas e adolescentes que se encontrem no contexto deuso abusivo de drogas nos grandes eventos.
Entende-se por situao de emergncias as relacionadas s crianas e/ouadolescentes que apresentem intoxicao aguda e crnica referente ao uso abusivode crack, lcool e outras drogas com complicaes clnicas associadas.
Dentre os Servios Especializados de Abordagem Social destaca-se oATITUDE nas RUAS, modalidade de atendimento do Programa ATITUDE daGerncia Geral de Poltica sobre Drogas da Secretaria de Desenvolvimento Social eDireitos Humanos do Governo do Estado de Pernambuco. O Servio tem porobjetivo a interveno psicossocial e socioassistencial no territrio junto aosusurios de drogas, em especial queles em situao de risco e ameaa, comvnculos familiares rompidos e/ou fragilizados, em situao de rua e realizando o usoabusivo de drogas, com nfase no crack. Apresenta Unidades nos municpios doRecife, Jaboato dos Guararapes, Caruaru e Cabo do Santo Agostinho.
Ouvidoria: 08000814421
O QUE DIZ A LEIArt. 81. (ECA) Proibida a venda criana ou ao adolescente de:II - bebidas alcolicas;III - produtos cujos componentes possam causar dependncia fsica ou
psquica ainda que por utilizao indevida.Art. 245. (ECA). Deixar o mdico, professor ou responsvel por
estabelecimento de ateno sade e de ensino fundamental, pr-escola oucreche, de comunicar autoridade competente os casos de que tenhaconhecimento, envolvendo suspeita ou confirmao de maus-tratos contra crianaou adolescente:
Pena - muita de trs a vinte salrios de referncia, aplicando-se o dobro emcaso de reincidncia.
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Fluxo de atendimento a crianas e adolescentes emabuso de substncias psicoativas nos grandes eventos
Emergncia
PM, Famlia, Comunidade e ONGs
Acionar afamlia quando
tem referncia
CREAS RegionalCREAS Municipal
CRAS
Centros de sadeCAPSAD
Acompanhamento do caso
SAMUHospitais Gerais
UPA
Consultrio de Rua,Servio Especializadode Abordagem Social
Atendimento do SevioSocial
ConselhoTutelar
Aplicao deMedidas
Protetivas
Semreferncia da
famlia
Notificaocompulsria do
ConselhoTutelar
ConselhoTutelar
Aplicao deMedidas
Protetivas
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Siglas
ABRASEL Associao Brasileira de Bares e Restaurantes AMCONTEPE Associao Metropolitana de Conselheiros e Ex- conselheiros Tutelares de Pernambuco
C / A Criana e Adolescente CAOPIJ - Centro de Apoio Operacional de Apoio aos Promotores da Infncia e Juventude CAPSAD Centro de Ateno Psicossocial lcool e Drogas CAPsI Centro de Ateno Psicossocial Infantil CEDCA Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criana e do Adolescente CNJ Conselho Nacional de Justia COMDICA Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criana e do Adolescente CRAS Centro de Referncia da Assistncia Social CREAS Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social CSURB Companhia de Servios Urbanos CT Conselho Tutelar DERCCA Delegacia Especializada de Represso aos Crimes contra a Criana e o Adolescente DP Delegacia de Polcia DPCA Departamento de Polcia da Criana e do Adolescente DT Departamento de Trfico ECA Estatuto da Criana e do Adolescente FEPETIPE Frum Estadual de Preveno e Erradicao do Trabalho Infantil Fifa Fdration Internationale de Football Association HG Hospital Geral IML Instituto de Medicina Legal MPF Ministrio Pblico Federal MPPE Ministrio Pblico MPT Ministrio Pblico do Trabalho MTE/SRTE Ministrio do Trabalho e Emprego/Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego ONG Organizao no Governamental PAEFI Servio de Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos PC Polcia Civil PETI Programa de Erradicao do Trabalho Infantil PF Polcia Federal PIJ/MP Promotoria da Infncia e Juventude/Ministrio Pblico PM Polcia Militar PPCAAM Programa de Proteo Criana e ao Adolescente Ameaado de Morte PRE Polcia Rodoviria Estadual PRF Polcia Rodoviria Federal RMR Regio Metropolitana do Recife SAMU Servio de Atendimento Mvel de Urgncia SCFV Servios de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos SCJ Secretaria da Criana e Juventude SDH Secretaria de Direitos Humanos Presidncia da Repblica SDS Secretaria de Defesa Social SDSDH Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Prefeitura do Recife SEAS Servio Especializado de Abordagem Social SECON Secretaria Executiva de Controle Urbano SECOPA Secretaria Extraordinria da Copa do Mundo da FIFA 2014 SEDSDH Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco SGD Sistema de Garantia de Direitos SIPIA Sistema de Informao para a Infncia e Adolescncia SRTE Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego TI Trabalho Infantil TJPE Tribunal de Justia de Pernambuco TP Trfico de Pessoas UPA Unidade de Pronto Atendimento URTP Unidade de Represso ao Trfico de Pessoas 22
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Telefones teis
Ambulncia - Samu - 192
Corpo de Bombeiros - 193Defesa Civil - 199
Polcia Federal - 194
Polcia Militar - 190
Delegacia da Mulher - 180
Direitos Humanos (Disque 100) - 100
Polcia Rodoviria Federal - 191
Disque Denncia - 181 ou (81) 3421.9595Ouvidoria de Pernambuco - 0800.281.29001
Ncleo de Enfrentamento ao Trfico de Pessoas - (81) 3183.5067
Ministrio Pblico de Pernambuco - (81) 3182.7000
Plantes da Infncia e Juventude (13 s 17h) - (81) 3182.7019
Departamento de Polcia da Criana e do Adolescente - (81) 3184.3579
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