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PERFIL DA ORGANIZAOPropsito da Organizao

A Empresa Baiana de gua e Saneamento S.A. (Embasa), sociedade de economia mista de capital autorizado e pessoa jurdica de direito privado, tem como maior acionista o Governo do Estado. Est vinculada Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR), sendo regida pela Lei de Sociedade por Aes n. 6.404 de 15 de dezembro de 1976, nos termos da Lei Estadual n. 2.929, de 11 de maio de 1971. A estrutura organizacional bsica da Embasa, estabelecida pelo seu Estatuto Social, compreende os seguintes rgos: Assemblia Geral, Conselho da Administrao, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. As contas da empresa so fiscalizadas pelo Conselho Fiscal, Tribunal de Contas do Estado da Bahia e Auditoria Geral do Estado, alm da auditoria externa independente.

A Embasa foi criada para atender as metas do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), passando a atuar diretamente na prestao de servios de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio, atravs de contratos de concesso dos municpios, no mbito do Estado da Bahia,

A empresa atua em 356 do total de 417 municpios baianos, o que representa 85% desses municpios, distribuindo gua tratada a 11 milhes de pessoas, coletando, tratando e dando destinao final adequada aos esgotos domsticos de 3,5 milhes de pessoas.

O desempenho econmico financeiro da Embasa tem evoludo de maneira significativa nos ltimos anos, com a adoo de estratgias de gesto que vm contribuindo para a melhoria da sua eficincia empresarial. Com o promulgao da Lei Federal de Saneamento Bsico n. 11.445 de 05 de janeiro de 2007 (LNSB), o setor saneamento ganhou destaque e consequentemente importantes desafios para a implementao de suas aes, dentre essas a universalizao do acesso aos servios de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio.

Com o Programa de Acelerao do Crescimento (PAC), lanado em 2007, pelo Governo Federal, bem como a adoo de medidas estruturantes para promover o desenvolvimento sustentvel do pas, o setor saneamento foi contemplado em um dos blocos de investimento do Programa, o de infraestrura social e urbana, exigindo capacidade administrativa e institucional das empresas de saneamento para prover as obras necessrias universalizao do acesso ao saneamento bsico.

Diante desse cenrio, visando enfrentar esses novos desafios a Embasa realizou seu Planejamento Estratgico, redefiniu a sua identidade organizacional, misso, viso e valores. Alm disso, adaptou os seus processos internos com o intuito de implementar suas aes segundo as diretrizes da LNSB, buscando atender s prioridades definidas pelo Governo do Estado da Bahia no mbito da n. Lei 11.178, de 01 de dezembro de 2008 Lei Estadual de Saneamento Bsico .

A Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente da Embasa (DE), foi criada por meio da Resoluo de Diretoria n. 269/96 de 09/08/1996 (nessa poca denominada de Diretoria de Engenheira, passando ao nome atual em 1997). Tem como propsito planejar, projetar e executar obras de sistemas de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio e desenvolver a Poltica Ambiental da Embasa, monitorando os mananciais de abastecimento de gua, recuperando matas ciliares, promovendo a educao socioambiental, executando planos de recuperao de reas degradadas, resgate de fauna, salvamento arqueolgico, alm de adoo de tecnologias para melhorar o desempenho ambiental.

Diretrizes Organizacionais

As Diretrizes Organizacionais da Embasa so as seguintes:

Misso: Garantir o acesso aos servios de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, em cooperao com os municpios, buscando a universalizao de modo sustentvel, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento do estado.

Viso 2011: Estar entre as trs empresas do Brasil que mais avanaram na universalizao dos servios de gua e esgotamento sanitrio.

Viso 2028: Universalizar os servios de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio no Estado da Bahia.

Valores: A Embasa pauta suas aes baseada na Relao tica e Transparente com todos os pblicos com os quais se relaciona; no fortalecimento de sua unidade atravs das sinergias interpessoal e intersetorial; na valorizao de seus colaboradores investindo na sua incluso, sade, segurana e equidade de oportunidades; e na transversalidade da responsabilidade socioambiental permeando a organizao na busca do desenvolvimento sustentvel.

Principais Cidados-Usurios

Esto discriminados abaixo os principais cidados-usurios da DE.

Cidados-Usurios Pessoas Fsicas ou Jurdicas

Produto Anlise de Projeto Anlise de Viabilidade

Titulares dos Servios de gua e Obras de SAA e SES e Trabalho Esgoto Diretoria de Operao Socioambiental SAA e SES para Operao

Produtos e Processos Os principais produtos da DE so projetos e obras de Sistema de Abastecimento de gua (SAA) e de Sistema de Esgotamento Sanitrio (SES), alm da anlise de projetos de viabilidade para o SES. A DE estabelece requisitos de desempenho de seus processos, buscando a qualidade dos servios, dos materiais utilizados, dos prazos, dos custos, do atendimento legislao ambiental, incorporando para tanto, novas tecnologias. Os processos finalsticos da DE so: gesto de contratos para a elaborao de projetos; elaborao de editais para contratao de obras e projetos;

gesto de contratos para execuo das obras; acompanhamento social nas obras de gua e de esgoto; elaborao de licenas ambientais. Os principais processos de apoio da DE so: suprimento, recursos humanos, financeiro e contabilidade, patrimnio, jurdico, informtica, planejamento, licitao, comunicao sade e segurana no trabalho.

Fornecedores As construtoras so os maiores fornecedores da DE, conforme o quadro abaixo:

Fornecedores Construtoras

Servios e Empresas Obras e Trabalho Socioambiental:MRM/Passarelli, Sobrado,CR/ Metro-AmbienteItatiaia, CR/CSL, Queirz Galvo/GMEC, MRM, Ebisa/Sertenge, Emprenge/Franco Arajo/CCP, Gmec, Telar, Franco Arajo/CCP, Queirz Galvo/MAF, MRM/TOP, Augusto Veloso/Embratec, Engeform, LJA/FUAD RASSI, Empreng, Metro, NM, Saenge, Iberkon, Mdulo, Cear Mendes, Macro, Franco Arajo, Pablo, Augusto Veloso, Itatiaia, Embratec, PJ, CCM, Aliter, JAC, Barcino/Enops, Ambiente, Cristal, Tectran ,BMF, Ebisa, EGC, Senic, Concreta, Belov, Veloso Batista, Labortec, Hertfil, MS, Engcon, Suuarana.

Projetistas

Projetos:Hita, Ecosfera, Engeprol, Geotechinique, UFC, Higesa, , Hisa, Globo, Hidros,, Sanear, Beck de Souza, YC,e Drenatec

Gerenciadoras

Gerenciamento de Obras:Beck de Souza/Incorp, TCRE, Beck de Souza, Geohidro/Higesa, Engeprol, HIDROH, UFC, Geotechnique

Consultora

Consultoria Especializada:Hidros / Geotechnique / Instituto de Pesquisa e Ensino para o Desenvolvimento Social (IPEDES)

Fonte: Sistema Aqurio

Fora de Trabalho Atualmente a DE conta com 215 colaboradores, sendo 119 prprios, 75 terceirizados, 17 jovens aprendizes, 03 estagirios e 01 do convnio com o Centro de Surdos da Bahia (CESBA).

Parcerias Institucionais rgos Prefeitura de Porto Seguro e Movimento de Defesa de Porto Seguro Jornal A Tarde Secretaria de Meio Ambiente (SEMA)/ Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia (CERB)/Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR) Organizao No Governamental (ONG) Cajaverde. Projetos Projeto de Pagamento por Servios Ambientais (PSA) Projeto Futuro da gua Projeto de Revitalizao do Rio gua Branquinha

Produo do livro itinerante abordando as questes ambientais do bairro de Cajazeiras, visando a preservao de

Fonte: EAA e EAC

Desafios Estratgicos Frente ao novo cenrio com a regulamentao do setor saneamento por meio da Lei Federal e da Lei Estadual, alm dos recursos do PAC, como j citado, o Governo do Estado da Bahia implantou o Programa gua para Todos (PAT) com o objetivo de universalizar o saneamento bsico na Bahia, sendo a Embasa a principal executora na busca pela universalizao dos servios de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio, atravs, principalmente, da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente.

A DE tem como objetivo estratgico melhorar a gesto de expanso dos sistemas de gua e de esgoto. Para tanto, atua em toda a rea de concesso da Embasa atravs dos seus Departamentos de Obras, dividindo-se em trs regies: Norte, Sul e Metropolitana de Salvador. No incio de 2007, a equipe da DE estava diante do desafio de reiniciar e concluir mais de 25 obras que estavam paralisadas e inacabadas, algumas iniciadas em 2002. Hoje, das obras paralisadas, 15 j foram concludas, a exemplo das Barragens de Cristalndia, Igapor (Barragem Lagoa da Torta) e Barra do Choa (Barragem Serra Preta).

Alm disso, havia o desafio de licitar, contratar e executar mais de 42 obras do Programa de Acelerao do Crescimento, no valor de R$ 853 milhes de reais, que exigiu a elaborao e adequao de vrios projetos. Das obras do PAC contratadas a partir de 2007, 11 esto com mais de 90% executadas e 31 esto em andamento, a exemplo do SES de Camaari, de Vitria da Conquista, de Feira de Santana, Guanambi e outras.

No quadrinio 2007 a 2010, a DE concluiu 44 obras, sendo 14 de SES; 27 de SAA, e 3 barragens. Atualmente a Diretoria est executando 69 obras e iniciando o processo de licitao de mais 20.

Foram executadas mais de 23.000 ligaes intradomiciliares de esgoto; 2.176 km de rede coletora de esgoto; 62,6 km de interceptores; 178,9 km de linha de recalque/emissrio; concludas mais de 70 elevatrias e 19 estaes de tratamento de esgoto.

Em relao ao SAA a DE executou: mais de 26.000 ligaes domiciliares de gua; 707,9 km de rede de distribuio e linhas tronco; 1.328 km de adutora/linhas de recalque e concludos mais de 85 reservatrios, 66 elevatrias e 16 estaes de tratamento de gua. As aes da DE beneficiaram mais de 60 municpios de Estado da Bahia.

A construo do Sistema de Disposio Ocenica (SDO) a primeira Parceira Pblico Privada (PPP) na rea de saneamento com recursos do PAC. A PPP contempla ainda a construo da estao de condicionamento prvio e de linha de recalque. A obra vai beneficiar 1 milho e cem mil pessoas, viabilizando o desenvolvimento do sistema de esgotamento sanitrio de Salvador e de Lauro de Freitas.

Em relao aos desafios relacionados sustentabilidade ambiental para garantir aes de preservao do meio ambiente e investimentos sociais, a DE vem fortalecendo a Comisso Tcnica de Garantia Ambiental, composta de representantes de todas as diretorias da Embasa, que coordena 26 Comits de Gesto Ambiental, tendo como objetivo acompanhar e fiscalizar o cumprimento das condicionantes das licenas ambientais, o desempenho ambiental da empresa e propor aes que minimizem os impactos resultantes das obras e operao dos sistemas.

A Embasa dispe dos Programas de Georreferenciamento da Mananciais, em que avalia o ndice de Qqualidade das guas, alm do Programa Georreferenciado de

Corpos Receptores de todos os sistemas de esgotamento sanitrio por ela operados, para garantir a sua qualidade.

Para possibilitar o monitoramento online das reas de Preservao Permanente (APP) dos reservatrios utilizados como mananciais da Embasa esta sendo implantado o Sistema de Gesto de Acompanhamento dos Mananciais (SIGAM).

A Embasa tambm atua na recuperao de matas ciliares. Nessa perspectiva foram recuperados na Bacia Hidrogrfica do Rio dos Mangues, em Porto Seguro, 110 ha de matas ciliares e de nascentes. Em Santo Antnio de Jesus est em andamento a recuperao de 90 ha de matas ciliares da barragem do Rio da Dona.

Em parceria com o Movimento em Defesa de Porto Seguro e a Prefeitura de Porto Seguro, a Embasa est desenvolvendo um projeto de Pagamento por Servios Ambientais (PSA), pioneiro na Bahia, cujo objetivo manter e consolidar a qualidade das guas do municpio.

A Embasa est elaborando o seu Plano de Gesto Ambiental. Para tanto, fez o levantamento de todos os aspectos e impactos ambientais das Unidades. Esse levantamento ter como desdobramento a implantao do Plano de Gesto de Resduos Slidos e permitir tambm, a criao do indicador de desempenho ambiental da empresa.

Atendendo a Poltica Ambiental, a Embasa obteve 75 licenas ambientais e 77 outorgas.

Em relao s aes comunitrias e de educao ambiental, o Departamento de Aes Comunitrias (EAC) elaborou 44 Projetos de Trabalho Tcnico Social (PTTS) nas obras do PAC; aprovou 19 Mapeamento/Diagnstico para identificar as caractersticas das reas de abrangncia dos PTTS e realizou 49 Reunies Pblicas. Esse departamento foi premiado pela experincia do Mapeamento e Diagnstico nos Projetos de Trabalho Tcnico Social pelo Prmio CAIXA Melhores Prticas.

Avanando na perspectiva do controle social, conforme a Lei 11.445/2007, validaes das alternativas de projetos com as comunidades antes da elaborao final dos mesmos foram realizadas, por meio de Consulta Pblica, em Itajupe, Ubaitaba, Lajedo do Tabocal, Irajuba, Aurelino Leal, Itapitanga, Itiruu, Pau Brasil e Ipir.

No mbito das aes da DE no Estado da Bahia foram obtidos 36 883 documentos para adeso ao Sistema de Esgotamento Sanitrio, resultado do trabalho de mobilizao comunitria que informa a populao beneficiria sobre a importncia do saneamento para a melhoria da qualidade de vida e da salubridade ambiental.

Organograma

LideranaExerccio da Liderana

O sistema de liderana na DE exercido pelo Diretor, pelos Superintendentes e pelos Gerentes de Departamentos e de Divises. A postura da liderana de descentralizao, buscando implementar as aes com sinergia, atravs de autonomia administrativa do seu corpo gerencial.

A Direo da DE estabelece interao com suas partes interessadas, por meio de reunies de avaliao de desempenho, reunies com a Diretoria Executiva, reunies gerenciais, reunies com o Conselho da Administrao, reunies de anlise da estratgia. reunies pblicas, consulta pblica, entrevistas nos meios de comunicao, palestras socioeducativas, desenvolvimento de projetos tcnico social, aes de educao ambiental, elaborao de diagnstico socioambiental, reunies com os fornecedores (construtoras, projetistas, gerenciadoras e consultoras), visita s obras e encontro anual.

As lideranas da DE so avaliadas pela fora de trabalho, anualmente, por meio de Pesquisa de Clima Organizacional, cujo resultado apresentado na Reunio de Avaliao da Diretoria, e o Relatrio Final da Pesquisa encaminhado a todos os setores para anlise e implantao de melhorias.

Cultura da Excelncia

As diretrizes organizacionais da Embasa necessrias promoo da Cultura da Excelncia foram definidas com a participao da fora de trabalho, em oficina para a realizao do Planejamento Estratgico 2008-2011. As diretrizes organizacionais e os valores da Embasa esto descritos no Perfil da Organizao. Como empresa que presta servios pblicos, a Embasa definiu em seu Planejamento Estratgico princpios norteadores,denominados de Governana Solidria, que balizam a gesto dos Planos do Estado. So eles: tica, Transparncia, Controle social, Democracia,

Participao e Dilogo Social, Efetividade, Transversalidade e Regionalizao. Esses princpios, ao lado dos temas da Universalizao e da sustentabilidade, permearam todo o Planejamento Estratgico da Embasa, seja na forma de seus objetivos Estratgicos, seja nas definies de sua Misso, Viso, Valores e iniciativas Estratgicas (Embasa, 2008,p.11)

Concluda a oficina, a Embasa dissemina as diretrizes organizacionais por meio da Intranet, Internet, Cartilhas, Banners, CI, Balanced Scorecard (BSC). Buscando promover a Cultura da Excelncia, a DE estabelece estratgias de alinhamento com as partes interessadas pertinentes, visando identificar e atender as suas necessidades, com o objetivo de contribuir para as sinergias corporativas e o alcance de melhores resultados. Ademais, a DE ao longo dos anos vem aferindo na Pesquisa de Clima Organizacional o comprometimento da sua fora de trabalho com as diretrizes organizacionais da empresa.

Anlise Crtica do Desempenho

A anlise crtica do desempenho global ocorre atravs das reunies trimestrais da DE, em conjunto com os superintendentes, assessores, gerentes de departamentos e de divises, alm de representantes de construtoras e gerenciadoras quando pertinentes. Neste evento so discutidos os fatores internos e/ou externos que interferem na execuo das aes propostas. O acompanhamento dessas aes feito pelos responsveis e apresentado o Relatrio das Trs Geraes (R3G) para as metas planejadas e no alcanadas, com novo prazo e novas proposies.

Com a mesma periodicidade trimestral, a Diretoria Executiva da Embasa realiza uma reunio, quando as Diretorias apresentam os seus respectivos resultados. Como inovao no processo de avaliao do desempenho global, em outubro de 2010, o Comit de Gesto Estratgica da Embasa realizou a Reunio de Anlise Estratgica (RAE). Um novo modelo foi implementado, quando foi analisado o desempenho estratgico em sua totalidade e o sistema de gesto para a execuo de seus objetivos estratgicos. Dessa forma foram reunidos os elementos necessrios para o desenvolvimento de processos eficazes de gesto, fortalecendo tambm o sistema de liderana da organizao para alinhar esses processos aos novos desafios impostos

para a universalizao do acesso a gua tratada e ao esgotamento sanitrio. Esta nova abordagem mais consensual e abrangente visa fortalecer o processo de tomada de deciso relacionado s questes de cunho estratgico, vitais para o alcance da viso da empresa.

Promover uma cultura corporativa pautada em valores de transparncia fortalece a relao de confiabilidade e de compartilhamento de propsitos. Nesse sentido, a comunicao das decises relativas anlise critica do desempenho global a todos os nveis da organizao disponibilizada, principalmente, atravs de RD, Intranet, Comunicados, CI, Jornal da Embasa, Reunies Trimestrais, Reunies Setoriais e Encontros.

Estratgias e PlanosFormulao e Implementao das Estratgias

O Planejamento Estratgico da Embasa formulado de forma participativa, com compromisso da alta administrao, contanto com representantes de todas as diretorias. Em julho de 2007 foi realizado o Planejamento Estratgico Situacional (PES) em conformidade com a Lei Nacional de Saneamento e o Plano de Metas do Governo. Sob a orientao e a coordenao tcnica de profissionais da Autarquia de Servios Autnomos de gua e de Esgoto (SAAE) da Prefeitura de Guarulhos e com a participao de Diretores, Assessores, Superintendentes e Tcnicos o PES foi elaborado e norteado, principalmente, pelas aes previstas no Programa gua para Todos.

Com o marco regulatrio do setor saneamento em 2007 e os novos desafios para a sua implementao, consagrando o saneamento como servio pblico, a Embasa como a principal prestadora de servios de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio no mbito do Estado da Bahia sentiu a necessidade de analisar este novo cenrio que se apresentava. Assim, buscando assegurar de forma eficiente e eficaz a prestao de tais servios e tambm o uso dos recursos disponibilizados para implementar o PAC, o PES resultou em um conjunto de aes, projetos, planos e polticas, que criou as bases para Estratgico 2008-2011. o processo de elaborao do Planejamento

Em 2008, as atividades do Planejamento Estratgico foram realizadas e implementado o Sistema de Gesto da Estratgia por meio do BSC. Foram redefinidas as declaraes de Misso, Viso e Valores da Embasa; as Estratgias e os Objetivos Estratgicos; construdo o Mapa Estratgico e os Indicadores Estratgicos e Metas para o perodo 2008-2011; definidas Iniciativas Estratgicas compatibilizando com os projetos do PES. Assim o Mapa Estratgico foi elaborado dentro de quatro perspectivas: Sociedade, Financeira, Processos Internos e Pessoas e Tecnologia. O Mapa Estratgico apresenta a Viso da Embasa desdobrada nas quatros perspectivas j mencionadas, mostrando os objetivos estratgicos que se integram s

perspectivas, ilustrando a relao de causa e efeito que conectam os resultados desejados para o alcance da Viso.Mapa Estratgico 2007-2011

A Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente atua no desenvolvimento de aes nas seguintes perspectivas:

Perspectiva Sociedade Objetivo S4 Contribuir para a sustentabilidade socioambiental Garantir aes de preservao do meio ambiente e investimentos sociais Iniciativas Estratgicas: Coordenao da Superintendncia de Meio Ambiente e Projetos (EP):

1. Elaborar e Implantar Plano de Gesto Ambiental da Embasa, incluindo os programas: preservao e manuteno de mananciais, gesto de resduos e impactos ambientais; 2. Elaborar e Implantar Programa de Responsabilidade Social e Empresarial; 3. Implantar Relatrio de Sustentabilidade com base no Global Reporting Iniciative (GRI).

Perspectiva Processos Internos Objetivo P2 Melhorar a Gesto de Expanso dos Sistemas de gua e Esgoto Assegurar a expanso dos sistemas de gua e esgoto executando as obras com qualidade, cumprindo os prazos e oramentos. Iniciativas Estratgicas: Coordenao da Superintendncia de Obras (EO): 1. Desenvolver e implantar procedimentos de fiscalizao de obras; 2. Reformular as instalaes fsicas da DE.

Perspectiva Pessoas e Tecnologia Objetivo PT2 Aprimorar Tecnologia de Gesto de Processos Manter a empresa atualizada s novas tecnologias de gesto e de processos. Iniciativas Estratgicas: Coordenao Assessoria de Planejamento (PPL). 1. Sistematizar o Processo de Obra de Obras, da solicitao entrega, definindo nvel de servios; 2. Definir poltica e criar base de conhecimento de tecnologia de saneamento; 3. Sistematizar o processo de respostas s demandas ambientais de partes interessadas; 4. Revisar e treinar pessoas em processos. Objetivo PT3 Melhorar o Sistema de Infraestrutura de TI Adequar a estrutura de informtica s necessidades e estratgias da empresa. Iniciativas Estratgicas: Coordenao Departamento de Informtica- FDI. 1. Informatizar a Diretoria

Os Planos de Ao para a consecuo das iniciativas estratgicas de responsabilidade da DE esto sendo acompanhadas e monitoradas por meio de reunies mensais desde junho de 2010.

Para a definio dos indicadores correlacionados aos objetivos estratgicos, diante da grande quantidade de medidas disponveis, a Embasa utilizou os seguintes referenciais: os indicadores do Sistema Nacional de Informaes de Saneamento (SNIS); os indicadores do quadro de metas do Acordo de Melhoria de Desempenho (AMD); os indicadores para a Prestao de Servios de gua e Esgoto da Associao Brasileira de Agncias Reguladoras (ABAR); indicadores definidos pelo Ncleo Setorial de Saneamento do Programa Nacional de Gesto Pblica e Desburocratizao (Gespblica); e indicadores do Guia de Referncia de Medio do Desempenho (GRMD) da Associao Brasileira de Engenharia Sanitria (ABES).

Apresentamos a seguir os indicadores e metas definidos no Planejamento Estratgico, correlacionados s atividades desenvolvidas pela DE.

Indicadores e Metas

2007

2008

2009

2010

2011

Melhor Sentido

Gerenciamento Prticas Sociais

das da

0,35

1,46

2,35

3,00

3,00

Empresa na Comunidade de Entorno - % Perodo: Mensal Acrscimo de Ligaes de gua Unid. Perodo: Mensal Acrscimo de Ligao de Esgoto Unid Perodo: Mensal Eficincia de Aplicao de Recursos de Projetos e Obras Contratadas - % Perodo: Mensal NM No Medido NM 70 66 80 90 42.934 41.526 50.131 60.000 115.000 102.749 106.986 104.646 130.000 140.000

A partir dessas metas globais da empresa, aps anlise e avaliao da situao das obras (cenrio), levando-se em considerao o histrico e os resultados do ano anterior, a DE realiza o seu desdobramento entre os departamentos pertinentes, estabelecendo-se as metas anuais alinhadas a estratgia da Embasa, conectadas e integradas ao sistema de gesto (BSC).

Alm dos indicadores estratgicos definidos no Planejamento Estratgico, outros precisavam ser elaborados para retratar a realidade especfica da DE, com o objetivo de medir aspectos relacionados aos seus processos e produtos orientados para a medio do desempenho da diretoria. Para tanto, atravs de metodologia participativa, sob a coordenao do Comit de Gesto Estratgica, foi realizada a Oficina de Construo do Painel de Desempenho da DE, quando foram analisados os processos crticos da diretoria; os objetivos de contribuio alinhados estratgia corporativa para a definio dos requisitos de desempenho. Todos estes aspectos subsidiaram a criao dos indicadores de desempenho da DE.

O painel foi validado em reunio e posteriormente elaborados planos de ao com o objetivo de adotar as providncias necessrias para mensurar os indicadores propostos. Mensalmente a DE realiza reunies para acompanhamento e

monitoramento dos planos de ao.

O quadro abaixo apresenta o Painel de Desempenho da DE, incluindo tambm, os indicadores definidos no Planejamento Estratgico.

Indicadores

de

Vnculo Estratgico Alto

Unidade Medida %

de

Apurao

Melhor Sentido

Desempenho DE 1.Projetos Concludos prazo 2.Qualidade Projetos 3.Nmero Projetos Atualizados 4.Nmero de de dos no

Mensal

Alto

%

Mensal

Alto

un

Mensal

Alto

un

Mensal

Ligaes de gua Executadas 5.Nmero Ligaes Esgoto Executadas 6.Avaliao do Alto % Mensal de de Alto un Mensal

custo por ligao mdio projetado

7.Obras executadas prazo 8.ndice qualidade obras 9.Eficincia Aplicao Recursos 10.Atendimento de Solicitaes Cidados Prazo 11.Licenas Protocoladas Prazo 12.Mitigao Impactos Ambientais Obras 13.Atendimento de Condicionantes no Prazo 14.Gerenciamento das Sociais 15.Notificaes de rgos Ambientais 16.Oramentos Concludos Prazo 17.Preciso Oramentos 18.Cumprimento do Plano de dos no Prticas das de no dos no na de de das no

Alto

%

Mensal

Alto

%

Mensal

Alto

%

Mensal

Mdio

%

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Mdio

%

Mensal

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%

Mensal

Alto

%

Mensal

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%

Mensal

Mdio

un

Mensal

Mdio

%

Mensal

Alto

%

Mensal

Alto

%

Mensal

Educao Ambiental 19.Atendimento de solicitaes diversas no prazo 20.Satisfao das comunidades Alto % Anual Mdio % Mensal

Para desenvolver as aes propostas no mbito da DE realizada alocao de recursos, ao longo do exerccio, por meio do formulrio de Alocao de Recursos (AR), por cada departamento. A alocao dever ter pelo menos um centro de custo (rea responsvel pela aplicao do recurso e uma natureza de gasto (tipo de gasto que ser orado e realizado para atendimento das aes propostas). A disponibilizao desses recursos gerenciada pela Diretoria Financeira que efetua os devidos pagamentos. Os recursos externos para investimentos em projetos e obras so definidos pela Diretoria da Presidncia e disponibilizados conforme cronograma de desembolso aprovado pelos agentes financiadores. So alocados ainda recursos humanos e materiais (equipamentos, veculos, etc.) por intermdio de contratos especficos, fiscalizados e gerenciados pelos departamentos da DE.

Com o intuito de estabelecer compromissos mtuos para o alcance das aes propostas, a PPL dissemina para toda a empresa o Planejamento Estratgico atravs de Cartilha, da Intranet e Jornal Interno, fortalecendo assim a comunicao.

Por meio do BSC, as informaes do Planejamento Estratgico so cadastradas, acompanhadas e monitoradas com atualizao mensal pelos responsveis e disponibilizadas na Intranet.

Outros mecanismos tambm so utilizados para comunicao do Planejamento Estratgico: entrevistas em rdio e televiso; reunies, banners, encontros, seminrios, palestras, workshop, etc.

CidadosInterao com os Cidados - Usurios

Os cidados-usurios dos servios pblicos de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio tm o direito a esses servios que devem ser prestados com qualidade, regularidade eficincia e a preos acessveis. Estabelecer mecanismos para atender as necessidades dos cidados-usurios de suma importncia para expandir o acesso a gua tratada, a coleta o tratamento e disposio final dos esgotos.

A DE busca atender s necessidades de seus cidados-usurios conforme demonstrado a seguir: - Pessoas fsicas e jurdicas: realizando anlise de projetos e de viabilidade de SES de empreendimentos particulares. Em relao aos empreendimentos so verificadas as suas caractersticas, a definio do consumo percapita, a identificao da bacia de esgotamento sanitrio e a necessidade de ampliao de rede coletora de esgoto para atendimento com emisso de parecer conclusivo. - Titulares dos servios de gua e esgoto: realizando diagnstico dos atuais e potenciais SAA e SES em conjunto com a Diretoria de Operao (DO), identificando os pontos crticos para buscar solues graduais, tendo como premissa bsica realizar investimentos para universalizar o acesso aos servios de gua e de esgoto de forma progressiva com estabelecimento de objetivos de curto, mdio e longo prazos. Projetos socioambientais so elaborados e executados, contribuindo para a participao efetiva das comunidades que recebero os servios dos SAA e SES nos municpios, estabelecendo-se canais de comunicao e de dilogo, tendo em vista assegurar as informaes necessrias quanto aos servios prestados. Palestras educativas, workshops, seminrios, oficinas, promoo de parcerias com organizaes pblicas e da sociedade civil, consultas e audincias pblicas so realizadas entre outras aes identificadas no mapeamento diagnstico feito nos municpios beneficiados com os SAA e/ou SES. O diagnstico subsidia as aes a serem implantadas por meio dos projetos socioambientais em consonncia com a realidade local.

- Diretoria de Operao: realizando obras de SAA e SES de acordo com as especificaes e normas tcnicas, entregando os SAA e os SES em condies de operao. Para o recebimento das obras formada uma comisso composta por tcnicos da DE e DO com o objetivo de avaliar e garantir a eficincia do sistema para operao e para resolver possveis pendncias. Desde 2005, por meio de visitas de inspees s obras executadas sob a responsabilidade dos departamentos de obras da DE, vem sendo medido o ndice de Qualidade de Obras (IQO) que expressa por meio de anlise contextualizada e comparativa se os requisitos das obras contratadas pela Embasa, relacionados qualidade, sade, segurana e meio ambiente no decorrer do prazo de sua execuo, esto sendo atendidos. Em 2010, aps anlise da metodologia para medio do IQO, foram identificadas oportunidades de melhoria, sendo realizada uma Oficina de Reviso do IQO (componente do Plano de Ao do Painel de Desempenho da DE), que contou com representantes de todos os departamentos da DE. Aps compilao dos dados obtidos na oficina, a equipe de TI da DE est em fase de desenvolvimento do Sistema Nautilus que dar todo o suporte necessrio para que se possa medir a evoluo do IQO, atravs dos resultados obtidos nas inspees de avaliao de forma mais eficiente e eficaz.

Estabelecer canais de comunicao demonstra por parte da empresa o seu compromisso em manter uma relao tica, transparente e de respeito para dialogar com suas partes interessadas. A DE utiliza placas, instaladas nas frentes de servio, com nmeros de telefones, para que as comunidades impactadas com suas intervenes possam se manifestar atravs de reclamaes, de dvidas e de sugestes referentes s obras. Atualmente o gerenciamento dessas informaes feito no prprio canteiro de obras, que recebe as manifestaes e encaminha ao setor especfico para tratamento e/ou resposta.

Para melhorar a comunicao e fortalecer a interao com suas partes interessadas, por meio do atendimento de suas solicitaes no prazo, (atributos de indicadores do Painel de Desempenho da diretoria) a DE est buscando alternativas junto ao Departamento de Tecnologia da Informao (FTI) para agilizar o processo de

respostas s solicitaes, visando aprimorar mecanismos de relacionamento que promovam a satisfao dos usurios e fortaleam a imagem institucional da Embasa.

Com a DO o relacionamento direto, sendo as reclamaes e/ou sugestes tratadas, principalmente, por meio de reunies com as partes pertinentes.

O corpo gerencial da DE estabelece a poltica de portas abertas para receber os prefeitos e/ou representantes de setores especficos das prefeituras, fortalecendo a importncia do dilogo e de cooperao com os titulares de servios. Audincias, consultas pblicas e correspondncias so canais tambm utilizados.

A DE realiza ainda pesquisas, com o objetivo de medir a satisfao da Fora de Trabalho (Clima Organizacional), da Diretoria de Operao, dos Fornecedores, e do Agente Financeiro Caixa Econmica Federal. Destacamos a seguir as pesquisas realizadas no ciclo 2007-2010:

Pesquisa Clima Organizacional Diretoria Operao Fornecedores

Periodicidade Anual

Continuidade Desde 2002

de Anual

2007 e 2008

Anual

2007 e 2008 2007 e 2008

Caixa Econmica Anual Federal

Os canais corporativos de relacionamento da Embasa tambm so utilizados pela DE para tratamento e respostas das solicitaes: Ouvidoria Interna da Embasa, Ouvidoria do Governo do Estado, Central de Teleatendimento 08000555195 para as obras da Regio Metropolitana de Salvador, Clipagem realizada pela Assessoria de Comunicao da Presidncia (PCS) em jornais, rdios, televiso e internet.

Corporativamente a satisfao dos consumidores da Embasa medida anualmente, por meio de pesquisa externa, que avalia aspectos relacionados aos

servios prestados, fornecimento de gua, servios de coleta de esgoto, conta de gua/esgoto, comunicao, legislao e imagem da empresa.

A DE tem conscincia da importncia do processo de construo da cidadania ativa, por isso incentiva o fortalecimento da relao com os cidados-usurios e reconhece as distintas necessidades expressas como componente fundamental para a melhoria na gesto pblica dos servios de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio.

SociedadeAtuao Socioambiental

Conhecer previamente os aspectos e os impactos ambientais gerados pelas atividades desenvolvidas pela DE, subsidia e instrumentaliza a diretoria para adotar medidas que evitem ou minimizem os impactos, reduzindo os possveis danos ambientais e os custos relativos sua correo, acarretando em um melhor desempenho ambiental para a Embasa.

Nessa perspectiva, os aspectos e impactos socioambientais so identificados e avaliados nos Estudos Ambientais realizados na fase de elaborao de projetos de Sistemas de Abastecimento de gua e de Esgotamento Sanitrio, quando so avaliados os impactos potenciais decorrentes da implantao das obras e da operao dos sistemas, conforme critrios estabelecidos no Termo de Referncia dos Editais de Licitao. Os estudos definem medidas preventivas, e/ou mitigadoras e corretivas para os impactos identificados. Com base nestes estudos, realizada a Auto-Avaliao para o Licenciamento Ambiental dos sistemas, junto aos rgos competentes: IBAMA, IMA ou Prefeituras. O processo de Auto-Avaliao elaborado pelo Departamento de Aes Ambientais (EAA) e validado pelo coordenador da Comisso Tcnica de Garantia Ambiental (CTGA) da Embasa. Consta do processo, o Parecer Tcnico que apresenta a caracterizao do empreendimento e da rea de influncia, que identifica os impactos scio-ambientais potenciais decorrentes da implantao do sistema e define as condicionantes (medidas preventivas, e/ou mitigadoras e corretivas) necessrias para sustentabilidade ambiental do empreendimento. Essas condicionantes resultam em aes, planos e programas que so desenvolvidos e implementados antes e durante a execuo das obras, para tratamento dos impactos Avanando no processo de melhoria contnua nas aes relativas responsabilidade socioambiental, de outubro de 2009 a maro de 2010, o estudo de aspectos e impactos ambientais de cada atividade foi realizado em todas as unidades regionais/diretorias, onde os aspectos ambientais significativos foram identificados e as aes de controle estabelecidas

Alm da gesto socioambiental sobre o seus produtos e processos, a DE desenvolve aes, com o apoio da Diretoria de Operao, com o objetivo de implementar a Poltica Ambiental da Embasa, que tem como foco, a melhoria do desempenho ambiental da empresa, dentre as quais citam-se: monitoramento dos mananciais de abastecimento da RMS; recuperao de matas ciliares; educao ambiental; participao nos Conselhos Gestores de APA, Comits de Bacias Hidrogrficas, Grupos de Mananciais e o atendimento aos requisitos legais A Superintendncia de Meio Ambiente e Projetos (EP), vinculada a Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente, vem promovendo a gesto ambiental integrada com os projetos dos sistemas, com as aes de responsabilidade social e as atividades fins da empresa. Na implementao dessas aes, a Superintendncia conta com apoio da Comisso Tcnica de Garantia ambiental (CTGA), constituda por 23 membros representantes das Diretorias da Embasa e por representantes dos Comits de Gesto Ambiental (CGA) criados nas Unidades Regionais. Esses comits tm como objetivo acompanhar e fiscalizar o cumprimento das condicionantes das licenas ambientais, o desempenho ambiental da empresa e propor aes que minimizem os impactos resultantes das obras e da operao dos sistemas. Os Planos e Programas Ambientais implementados pela DE, durante a execuo das obras, contribuem para a preservao dos recursos naturais, para a educao ambiental e treinamento das pessoas, evidenciando a responsabilidade socioambiental da empresa. Para fortalecer a implementao da sua Poltica Ambiental a Embasa estabeleceu, no Planejamento Estratgico 2007-2010, como objetivo estratgico Contribuir para a Sustentabilidade Socioambiental, visando garantir aes de preservao do meio ambiente e investimentos sociais. Este objetivo est sob a coordenao da EP e as suas iniciativas (citadas no critrio estratgias e planos) esto em andamento.

As

principais

aes

desenvolvidas

pela

DE

relacionadas

atuao

socioambiental no perodo 2007-2010 esto relacionadas abaixo.

Programa de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS) Est em fase final de implantao o PRGS, que tem o objetivo de minimizar a gerao de resduos na fonte, adequar a segregao na origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e disposio final, em conformidade com a legislao vigente. Para isto tcnicas e procedimentos que visem reduzir a gerao dos resduos sero elaborados, alm disso, os mesmos so classificados, quantificados, segregados por classe, identificados, estocados temporariamente e encaminhados para destino final. Durante a implantao do PGRS, funcionrios da empresa e terceirizados so sensibilizados e treinados, por meio do seminrio de educao ecolgica com foco em resduos. A previso do trmino da implantao do PGRS para maro de 2011. Recuperao de reas Degradadas, Paisagismo e Cinturo Verde - Durante as obras, ocorre degradao de algumas reas em virtude das escavaes e outras intervenes. Para recuperar tais reas a Embasa elabora e implanta Planos de Recuperao de reas Degradadas (PRAD). Para as estaes de tratamento de gua e estaes elevatrias, a Embasa elabora e implanta projetos paisagsticos que integram as unidades paisagem local. Nas estaes de tratamento de esgoto, so implantados cintures verdes que protegem a ETE de ventos excessivos, dispersa odores provenientes do processo de tratamento, promove a urbanizao da rea e ameniza os impactos provenientes da movimentao do terreno. Foram elaborados 15 Planos de Recuperao de rea Degradada; 07 Projetos Paisagsticos para Estaes de Tratamento de gua (ETA) e 33 Projetos de Cinturo Verde referentes s reas das Estaes de Tratamento de Esgotamento Sanitrio (ETE). Entre os projetos acima, podemos citar o de recuperao de uma rea de jazida remanescente da construo da Barragem de Santa Helena, cuja execuo foi contratada em dezembro de 2010.

Em 2010 foram recuperados 30 ha de matas ciliares no entorno da Barragem do Rio da Dona, que abastece ao municpio de Santo Antnio de Jesus.

Licenciamento Ambiental - Os sistemas de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio so considerados atividades potencialmente poluidoras pela legislao ambiental vigente. Por esta razo, necessrio que estes sistemas sejam licenciados pelos rgos ambientais. A DE vem dando continuidade aos trabalhos de regularizao ambiental dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, visando a obteno das licenas dos sistemas cuja operao teve incio antes da Lei Estadual de Meio Ambiente. Neste quesito encontra-se em anlise no Instituto de Meio Ambiente IMA os processos de licenciamento ambiental de 290 Sistemas de Esgotamento Sanitrios e de Abastecimento de gua. Entre estes processos de licenciamento em anlise destacam-se 27 Sistemas de Abastecimento de gua e 7 Sistemas de Esgotamento Sanitrio contemplados pelo Programa de Acelerao do Crescimento. Em dezembro de 2010, a Embasa assinou com o Instituto do Meio Ambiente IMA, um novo termo de compromisso para licenciamento de Unidades Regionais com vigncia at dezembro de 2014. Os novos sistemas que vm sendo implantados pela EMBASA tm uma sistemtica de licenciamento estabelecida, visando o cumprimento da legislao ambiental vigente. No perodo, foram concedidas 107 licenas ambientais referentes a processos de licenciamento, formados em 2007 a 2010 e anos anteriores, sendo que destas licenas, 48 se referem a sistemas contemplados pelo PAC. Dentre as obras de esgotamento sanitrio licenciadas, destacam-se os sistemas que fazem parte do PAC, a exemplo de Lauro de Freitas, Camaari, Feira de Santana (Bacias do Suba e Jacupe), Barreiras, Cruz das Almas, Muritiba, Vitria da Conquista, Teixeira de Freitas, Ilha de Bom Jesus dos Passos (Salvador), Ilha dos Frades (Salvador), Ilha de Mar e Euclides da Cunha. Dentre as de abastecimento de

gua, pode-se destacar o sistema de Eunpolis e os sistemas integrados de Serrinha/ Conceio do Coit, Irec, Cruz das Almas / Muritiba.

Em atendimento s condicionantes do licenciamento ambiental e aos Estudos Ambientais das Barragens de Cristalndia, Lagoa da Torta, Riacho de Santana, Serra Preta e Mulungu do Morro esto sendo contratados e implantados projetos e programas de acompanhamento nos municpios de Riacho de Santana, Igapor, Barra do Choa, Brumado e Mulungu do Morro.

Outorgas - Conforme legislao, para captar gua ou lanar efluentes provenientes das estaes de tratamento de esgoto nos mananciais, necessria concesso de outorga pelo Instituto de Gesto das guas e Clima (ING), quando se tratar de rio estadual, ou pela Agncia Nacional de guas (ANA), quando se tratar de rio federal. Esses rgos so os responsveis pela gesto das guas. No perodo de 2007- 2010 foram concedidas pelo ING, 78 outorgas, sendo 42 para abastecimento de gua, 07 delas referentes ao Sistema Integrado de Abastecimento de gua de Salvador (SIAA) e 36 para lanamento de efluentes de Sistemas de Esgotamento Sanitrio. Pela ANA foi concedida 01 outorga para lanamento de efluente. Nestas aes foram investidos R$ 202.800,00 (duzentos e dois mil e oitocentos reais) referentes s taxas pagas ao ING. Esto em anlise no ING, 27 processos de solicitao de outorga para SAA e 18 de outorgas para lanamento de efluentes de SES. Estes processos so elaborados pela equipe do Departamento de Aes Ambientais da Embasa (EAA) e por empresas contratadas.

Resgate de Fauna e Flora - Na construo de barragens, onde h desmatamento de reas extensas, a Embasa realiza resgate dos animais e de espcies da flora para em seguida adapt-los em outro local prximo com caractersticas semelhantes ao habitat natural. Para realizao desta atividade necessria autorizao do rgo ambiental. Entre os processos de autorizao

formalizados no IMA, destacam-se os referentes s barragens de Mulungu do Morro e Lagoa da Torta.

Supresso de Vegetao: Na implantao dos sistemas, algumas vezes necessrio suprimir a vegetao em algum trecho. Para estas intervenes necessrio que seja formado no rgo ambiental um processo especfico para este fim. Foram elaborados 48 processos para solicitao de Supresso de Vegetao em reas onde sero implantadas obras de SAA e de SES. Entre esses processos os referentes aos Sistemas de Esgotamento Sanitrio de Cruz das Almas, Vitria da Conquista, Camaari, Feira de Santana, Muritiba, Barreiras e Rio de Contas. Encontram-se tambm em anlise no IMA 02 processos de autorizao de resgate de fauna para as reas das barragens de Mulungu do Morro e Lagoa da Torta Alm disso, foram emitidos 26 Pareceres de Solicitao de Dispensa de Supresso de Vegetao de reas referentes aos Sistemas de Esgotamento Lauro de Freitas, Cachoeira/So Flix, Capoeiruu, Coqueiros/Nag, Eunpolis, Feira de Santana, Maragogipe, Santiago do Iguape, So Francisco do Paraguau, So Roque do Paraguau, Barra do Pojuca, Rio de Contas e Teixeira de Freitas. Neste mesmo perodo, foram concedidas 14 Autorizaes de Supresso de Vegetao referentes a processos de solicitaes de Supresso de Vegetao formados no perodo e em anos anteriores, sendo destas autorizaes, 9 referentes aos sistemas contemplados pelo PAC.

Programa de Monitoramento Georreferenciado de Mananciais (PMG) - O Programa de Monitoramento Georreferenciado (PMG) foi criado pela Embasa em 2004, tendo como objetivos a avaliar a situao de cada um dos mananciais utilizados pela empresa e implantar instrumentos de gesto para recursos hdricos que permitisse um controle rpido e eficaz da qualidade das guas. Atualmente o PMG possui duas vertentes: uma voltada para o monitoramento dos SAA e outro para os Sistemas de Tratamento de Esgoto. O subprograma SAA monitora as ETA e os pontos de captao. Nos mananciais da Regio Metropolitana de

Salvador o programa utiliza o ndice de Qualidade da gua Bruta (IQA) como indicador da qualidade da gua. O subprograma SES abrange o monitoramento das ETE e respectivos corpos receptores, com o objetivo de avaliar a eficincia do tratamento disponibilizado e as oportunidades de melhoria. Mensalmente so realizadas amostragens em dois pontos no corpo receptor das ETE, como forma de retratar as condies ambientais do curso dgua a montante e a jusante das ETA. Sistematicamente, o PMG ampliado para atender tambm demandas do licenciamento ambiental dos sistemas. Atualmente esto sendo monitorados: Os mananciais que abastecem Salvador e RMS, compreendidos nas bacias hidrogrficas dos rios do Cobre, Ipitanga (represas I, II, III), Jacupe (represa Santa Helena), Joanes (represa I e II), Paraguau (represa Pedra do Cavalo); O rio Pojuca, considerando a captao de gua bruta e o trecho utilizado para lanamento de efluentes tratados das ETE de Praia do Forte, Barra do Pojuca e da Reta Atlntico; As guas da rea de influncia do SES Litoral Norte, nas regies de Barro Branco - Imbassa, e da ETE Iberostar e Lagoa Guarajuba Velado; O rio Saupe, a ETA e a ETE Vila Saupe; A Lagoa de Pituau; Os SES de Santo Amaro, Candeias, So Francisco do Conde, Madre de Deus, Cachoeira/So Flix, Itaparica e Vera Cruz, etc. Praias, diques e sadas de adutoras. As informaes do monitoramento so utilizadas para subsidiar pareceres tcnicos encaminhados ao Ministrio Pblico, ao Instituto de Meio Ambiente, as Prefeituras, aos Conselhos Gestores de reas Preservao Ambiental a comunidade e universidades. No perodo de 2009 e 2010 foram elaborados vinte e dois Planos de Monitoramento, a saber: SES Barro Duro, Canavieiras, Cruz das Almas, Feira de Santana, Guanambi, Ilha de Bom Jesus dos Passos, Ilha dos Frades, Itaberaba, Itamaraju, Jequi, Muritiba, Paulo Afonso, Rio de Contas, So Roque do Paraguau, Santo Antnio de Jesus, Santa Maria da Vitria, Santo Amaro e Tucano. SAS Tanhau/Ourives.

A Embasa, atravs do EAA, est implantando o Projeto de Revitalizao e Gesto Ambiental dos Mananciais do Sistema Joanes/Ipitanga. Pelo Projeto foram adquiridas imagens de satlites atualizadas da rea de influncia direta dos reservatrios de Joanes e Ipitanga I, foram elaborados mapas de ocupao e uso do solo, cadastro de atividades impactantes e fontes de poluio, cadastro topogrfico das ocupaes e usos da APP e levantamento batimtrico do reservatrio. Esto sendo revisado e atualizado o estudo hidrolgico do sistema Joanes e elaborado o estudo de eutrofizao. O Projeto engloba a concepo e implantao do Sistema de Gesto Ambiental dos Mananciais SIGAM. O SIGAM, que se encontra na fase de implantao e testes, um prottipo de gesto on-line da qualidade da gua e da APP tomando como base o reservatrio de Joanes I. Em 2010, prefeituras, associaes particulares e comunitrias solicitaram permisso para implantar projetos de piscicultura em represas onde h captaes da Embasa. A DE por meio do EAA utilizou-se dos resultados do monitoramento para fundamentar os quatro pareceres tcnicos emitidos.

Salvamento Arqueolgico - Em municpios tombados pelo patrimnio histrico, ou que contm stios arqueolgicos, realizado durante as escavaes resgate de material arqueolgico. Nesta gesto, esse trabalho foi realizado em diversas obras como, por exemplo, o SES de Cachoeira, o SES de Jacobina e o SAA de Mulungu do Morro.

Inspees Ambientais - As inspees ambientais fazem parte das aes e atividades que compem o Programa de Monitoramento Georreferenciado da Qualidade de gua e do atendimento a demandas de rgos pblicos. Visam fiscalizar e diagnosticar os principais problemas ambientais e propor solues. Durante as inspees alguns aspectos so avaliados a exemplo do uso e ocupao de solo em reas de Preservao Permanente (APP), a qualidade da gua bruta e a viabilidade de implantao de empreendimentos. Em 2010 foram realizadas vinte e trs inspees tcnicas nas represas Joanes I e II, Ipitanga I, II e III, Pituau, Santa Helena, Salom, Pedras Altas, Cachoeira Grande,

aos rios Suba, Cip, Salsa e Pardo e as captaes de Umburanas e Ourolndia. Algumas dessas inspees aconteceram com a participao de outras instituies, a exemplo do Ministrio Pblico, Instituto de Meio Ambiente, Instituto de Gesto de guas e Clima, Conselhos Gestores de rea de Preservao Ambiental, etc.

Gesto Ambiental - Com o apoio da DE, foram mantidas as certificaes dos SAA de Porto Seguro, SAA e SES de Praia do Forte na Norma ISO 14001:2004. O SAA de Santo Antnio de Jesus, tambm passou por auditoria de manuteno da Norma ISO 14001:2004 e da Norma ISO 9001:2000, pois a diretoria possui em seu quadro de pessoal, profissionais especializados em auditorias de sistemas de gesto.

Participao em Comits de Bacia Hidrogrfica e Conselhos Gestores das Unidades de Conservao - Comit de Bacia Hidrogrfica uma instncia colegiada formada por representantes dos poderes pblicos (municipal, estadual e federal), da sociedade civil e dos usurios da gua (dos setores de irrigao, abastecimento humano, energia eltrica, navegao, lazer, turismo e pesca), estando a Embasa enquadrada na categoria usurio. Nesse sentido, a empresa vem atuando de forma efetiva e crescente nos fruns de gesto participativa das guas. Existem atualmente no estado da Bahia 14 Comits de Bacias Hidrogrficas, dos quais a Embasa possui representantes eleitos e com titularidade em 13 deles. Desses Comits, 9 so constitudos e esto em plena atividade: Leste, Salitre, Itapicuru, Corrente, Contas, Grande, Verde/Jacar, Recncavo Norte/Inhambupe, Paraguau. Em 2010, a Embasa assegurou a eleio e posse como membro titular nos quatro novos Comits criados: Recncavo Sul Perupe/Itanhm e Jucuruu, Frades/Buranhm e Santo Antnio e Paramirin e Santo Onofre. A Embasa possui ainda participao no Comit de Bacia do So Francisco, sendo este um Comit de Bacia de escala federal. A empresa atua ainda como membro dos Conselhos Gestores das Unidades de Conservao do Joanes/Ipitanga, Litoral Norte, Lagoas de Guarajuba/Capivara, Baa de Todos os Santos, Mangue Seco e Santo Antnio.

Em 2010, a Secretaria de Meio Ambiente criou novos Conselhos Gestores entre os quais a Embasa foi eleita como membro titular nos Conselhos Gestores Carava Trancoso, Parque Metropolitano de Pituau, Serra do Ouro, Costa de Itacar/Serra Grande, Lagoa Encantada/Rio Almada, Parque Estadual Serra do Conduru, Estao Ecolgica Estadual de Wenceslau Guimares.

Acompanhamento das Demandas Pblicas - A DE faz o acompanhamento das demandas pblicas atendendo as solicitaes requeridas pelo Ministrio Pblico Federal e Estadual, IMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), ING, sociedade civil, Secretarias de Meio Ambiental dos governos municipais, entre outros rgos, bem como fornece subsdios tcnicos para o Departamento Jurdico compor defesa para os Autos de Infrao imputados Embasa.

Projeto de Trabalho Tcnico Social (PTTS) - As diretrizes do Ministrio das Cidades determinam que as aes de educao ambiental no setor saneamento devem contribuir permanentemente para o controle social, atravs da participao ativa da comunidade para a qual o servio ser prestado, desde a etapa do planejamento ao monitoramento e a avaliao, buscando garantir a sustentabilidade para a ao pblica, dando prioridade aos objetivos referentes modalidade de interveno. Tendo em vista atuar em conformidade com essas orientaes Foram elaborados 36 PTTS referentes s obras do PAC nos seguintes

municpios/localidades: Salvador e Ilhas: Itaparica, Frades, Mar e Bom Jesus dos Passos; Camaari, Simes Filho, Candeias, Vitria da Conquista, Feira de Santana, Barreiras, Cruz das Almas, Cachoeira, Madre de Deus, Muritiba, So Francisco do Conde, So Flix, Santo Amaro, Vera Cruz, Guanambi, Paulo Afonso, Tucano, Santo Antnio de Jesus, Teixeira de Freitas, Conceio do Coit, Dias Dvila, Euclides da cunha, Eunpolis, Barra do Choa, Itamaraju, Jequi, Porto Seguro, Senhor do Bonfim, Lauro de Freitas. Ainda foram elaborados mais 08 PTTS extra PAC nos seguintes municpios localidades: Taboquinhas, Serra Grande, Euclides da cunha, Jacobina, Andara , Ipia, Rio de Contas e Litoral Norte, totalizando 44 projetos.

Mobilizao Social para Interveno Fsica Informa a populao sobre o inicio das obras, o seu objetivo e as melhorias que sero implantadas em relao s condies de higiene, sade e qualidade de vida, aps a sua concluso, informando ainda sobre os possveis transtornos.

Mobilizao para criao de faixa de servido e/ou desapropriao Informa ao proprietrio sobre a necessidade de usar trecho de seu terreno para criar faixa de servido, visando obter a sua autorizao escrita atravs do Termo de Permisso de Uso, para viabilizar a negociao de desapropriao pela Diretoria Administrativa.

Articulao de Parcerias Estimula e sensibiliza o pblico de interao a participar das discusses sobre as questes socioambientais, como tambm o acompanhamento e desenvolvimento das intervenes fsicas, alm de firmar parcerias e/ou fortalecer as existentes.

Reunies Pblicas - Informa ao pblico de interao sobre o projeto fsico da obra seus objetivos, metas, princpios e metodologia do Trabalho Tcnico Social, enfatizando a importncia da adeso ao sistema e da participao da populao nas atividades propostas, bem como do projeto de trabalho tcnico Social (PTTS). Realizadas 49 reunies pblicas.

Consulta Pblica Apresenta ao poder pblico, a sociedade civil e populao local as alternativas para a concepo dos projetos de implantao ou ampliao do SES e/ou SAA para discusso e definio da opo mais vivel, considerando os estudos de concepo, viabilidade e avaliao socioambiental. Realizadas 26 consultas pblicas.

Mapeamento Diagnstico - Identifica as caractersticas da rea de abrangncia do projeto, atravs de levantamento do perfil socioeconmico e cultural da populao;

identifica e cadastra as lideranas, os equipamentos comunitrios, as instituies que atuam com educao ambiental na regio, as experincias e programas de educao ambiental em desenvolvimento, os conselhos, fruns e colegiados existentes, as redes e segmentos sociais, os meios de comunicao e o diagnstico situacional das doenas de veiculao hdrica. Aprovados 19 mapeamentos pela Caixa Econmica Federal.

Reunio de Validao do Diagnstico/Plano de Trabalho - Apresenta ao pblico de interao o Mapeamento e Diagnstico Socioambiental e o Plano de Trabalho da equipe social, alm de discuti-los e valid-los, podendo haver alterao nas atividades apresentadas em funo das solicitaes.

Reunio da Comisso de Acompanhamento - Garante a participao e a representatividade do pblico de interao no acompanhamento da obra e do projeto social; contribui com o processo de disseminao das informaes; discuti e avalia as questes ambientais locais, sugerindo encaminhamentos.

Reunies Comunitrias - Informa o pblico de interao sobre o andamento das obras, estreita a relao entre a equipe executora do projeto e a comunidade, informa sobre as atividades de Educao Ambiental previstas para o perodo, discuti solues para possveis conflitos e mobiliza para participao, alm de reforar todas as informaes da Reunio Pblica. Realizadas 325 reunies, atingindo um pblico de 19 195 pessoas.

Mobilizao para Adeso Individual Realiza visitas para esclarecer aos moradores quanto importncia de interligar os efluentes rede pblica de esgotamento sanitrio, por meio de autorizao (a Embasa executa) ou de declarao (execuo pelo prprio morador) respeitando o prazo determinado em Lei Estadual. Obtidos 36 883 documentos para a interligao dos efluentes.

Curso para Formao de Multiplicadores - Amplia a abrangncia das aes de Educao Ambiental, com a formao de atores estratgicos para assumirem o papel de multiplicadores. O pblico a que se destina esta atividade constitudo por professores das escolas pblicas municipais e estaduais, agentes de sade e lideranas. Formados 1 630 multiplicadores.

Palestras Educativas - Informa sobre as principais questes ambientais e sensibiliza o pblico de interao quanto importncia da implantao do Sistema de Esgotamento Sanitrio e uso adequado dos equipamentos. Realizadas 703 palestras educativas, totalizando 24 704 participantes.

Oficinas - Estimula a anlise e reflexo da realidade local e busca construir estratgias de interveno nas principais questes ambientais. Realizadas 24 oficinas, totalizando 666 participantes.

tica e Controle Social

Com o objetivo de estabelecer os princpios ticos para orientar a conduta da fora de trabalho dentro de parmetros desejveis de relacionamento com todos os seus pblicos de interesse, a Embasa instituiu em 2004 um Comit de tica, que por meio de um trabalho participativo elaborou o Cdigo de tica da Embasa. Outra iniciativa importante da Embasa foi a criao do Comit de Equidade da empresa de carter paritrio, institudo em 2008 com a finalidade de implementar propostas de prticas afirmativas e de eliminao de barreiras relacionadas a gnero, raa e portadores de necessidades especiais no mbito da empresa. A DE tem conscincia de sua responsabilidade socioambiental e tica para com os seus pblicos, por isso trabalha com empenho no sentido de diminuir os diversos

impactos negativos gerados no desenvolvimento de suas intervenes. Alm disso, segue os princpios ticos da Administrao Pblica no exerccio de suas atividades: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia Nesta linha de propsitos a DE estimula a conduta adequada de sua fora de trabalho utilizando como principais mecanismos, os instrumentos doutrinrios e normativos institudos pela Embasa e s legislaes municipais, estaduais e federais pertinentes ao desempenho de suas atividades, dentre esses destacam-se: o Cdigo de tica, o Estatuto Social da Empresa, o Regimento Interno, o Acordo Coletivo, o Regimento Interno da CTGA, as Leis de Licitao Estadual e Federal, Legislao Ambiental, as Leis Estadual e Federal de Saneamento, a Lei das Sociedades por Aes, o Regimento da Comisso de Regulao dos Servios Pblicos de Saneamento Bsico do Estado da Bahia (CORESAB). Aps a redomocratizao, em meados da dcada de 80 do sculo passado, a sociedade civil reivindicou a sua participao na definio, formulao e

implementao de polticas pblicas nos mais variados segmentos do Estado, essa ao foi denominada de controle social. Nas polticas pblicas de saneamento no diferente. A DE atende aos princpios da LNSB realizando Reunies de Consulta Pblica juntamente com o poder pblico local e a populao que ser atendida para escolha da melhor alternativa para implantao de equipamentos de abastecimento de gua e/ ou de esgotamento sanitrio. Assegurado recursos para execuo das obras de implantao/ampliao de abastecimento de gua e/ou de esgotamento sanitrio realizado a Reunio Pblica com o poder pblico municipal, instituies governamentais e no-governamentais e comunidade em geral para informar ao pblico de interao sobre o projeto fsico da obra, seus objetivos, metas, princpios e metodologia do Trabalho Tcnico Social, enfatizando a importncia da adeso ao sistema e da participao da populao nas atividades propostas Paralelamente a execuo das obras desenvolvido o Projeto de Trabalho Tcnico Social que considera as especificidades locais e fomenta o controle social durante a implementao das suas aes.

A participao da populao vai desde a realizao do mapeamento e diagnstico socioambiental, onde so descritas as caractersticas socioeconmicas e ambientais do municpio e mais especificamente na rea de interveno com o objetivo de conhecer melhor essa realidade. Aps a realizao desse estudo feita a ratificao ou retificao do documento e das aes que esto previstas nos projetos que foram elaborados pela DE por meio da Reunio de Validao juntamente com a comunidade. Considerando a LNSB e as condicionantes de licena ambiental sero incentivadas a formao da Comisso de Acompanhamento das intervenes como instrumento de controle social. Essa Comisso tem como objetivos garantir a participao e a representatividade do pblico de interao no acompanhamento da obra e do projeto social; contribuir com o processo de disseminao das informaes; e discutir e avaliar as questes ambientais locais, sugerindo encaminhamentos Assim, a DE estimula e sensibiliza o pblico de interao a participar das discusses sobre as questes socioambientais, pois reconhece como legtima a participao democrtica e ativa da populao na conduo da poltica de saneamento. Esses mecanismos garantem a transparncia do acesso s informaes para tomada de decises, aspectos imprescindveis para avanar no controle social.

Informaes e ConhecimentoInformaes da Organizao e do Conhecimento A informao um dos fatores estruturantes e uma importante ferramenta de gesto, pois fornece os insumos bsicos para a gerao do conhecimento e a tomada de decises, devendo permear toda a organizao. Partindo da premissa que a gesto da informao deve estar calcada em sistemas desenvolvidos para dar suporte s diversas atividades da DE, tendo em vista que esses processam dados geridos por diversas fontes imprescindvel que novas tecnologias de informao sejam implementadas, no s para agilizar o fluxo das informaes para as partes pertinentes, como tambm para garantir a confiabilidade e a segurana das mesmas para a tomada de deciso. Desse modo, as Tecnologias da Informao (TI) tornaram-se ferramentas indispensveis para o desenvolvimento de sistemas da informao integrados. Sob essa tica, a Embasa est implantando por meio da disponibilizao de equipamentos e softwares o SAP ERP (Enterprise Resource Planning), um sistema de gesto que integra os principais processos da empresa nos mdulos, Financeiro, Contbil, Recursos Humanos, Suprimento, Informaes Gerenciais, Projetos e Obras e Manuteno Empresarial. Com o intuito de atender grande demanda de controles e relatrios que surgiram em concomitncia com as obras do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) do Governo Federal e de outros rgos estaduais, foi solicitado pela DE ao Departamento de Tecnologia da Informao (FTI), no fim de 2008, o desenvolvimento de um sistema que pudesse atender a essa demanda: o Aquario (Sistema de Acompanhamento Fsico-Financeiro de Obras e Empreendimentos). Atualmente esse sistema gerenciado por uma equipe lotada na DE, responsvel pela carga de dados e de implantao de melhoria continua no sistema para atender s novas demandas que surgem. O sistema se encontra em pleno funcionamento, operacionalizando o acompanhamento de obras em suas gerncias (Metropolitana, Norte e Sul), no s fornecendo dados operacionais internamente, como tambm servindo dados em relatrios para outros rgos externos (financiadores, fiscalizadores e governamentais como a Caixa Econmica Federal, o Tribunal de Contas do Estado e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Casa Civil do Governo do Estado da Bahia).

Ao longo do perodo 2007- 2010 a DE desenvolveu e evoluiu no uso de sistemas de informao no intuito de suportar a gesto de informaes gerenciais de atividades fim e de apoio dos seus diversos departamentos: Aquario (Sistema de

Acompanhamento Fsico-Financeiro de Obras e Empreendimentos), Nautilus (Sistema de Apoio medio do ndice de Qualidade de Obras), Carpa (Sistema de Controle de Trnsito de Documentos Intradepartamental), Otocinclus (Sistema para

Acompanhamento de Condicionantes de Licenas Ambientais) e SIGAM (Sistema de Gesto Ambiental de Mananciais). Dentre os sistemas que se encontram desenvolvidos, em fase de implantao, esto o Nautilus e o Carpa. O primeiro atendeu a uma demanda da Diretoria para melhor verificar o cumprimento dos requisitos de qualidade de obras para mensurar o IQO, aps revises e oficina realizada para esse fim. A equipe de desenvolvimento da DE utilizou o produto final dessa oficina para produzir um prottipo que passa por avaliao junto equipe de engenheiros e tcnicos do trabalho para posterior correo e aprovao. O Carpa foi construdo para sanar a demanda pelo rastreamento dos documentos, correspondncias, comunicados, dentre outros, que circulam

intradepartamentalmente. O RMORCA o sistema que auxilia na gesto e realizao dos oramentos para servios e obras, desenvolvido no perodo anterior e mantido pelo FTI. O SGPEPP o sistema de Gesto do Departamento de Engenharia e Projetos onde possvel acompanhar a realizao dos projetos em suas diversas etapas assim como o seu faturamento. Dentre os sistemas em desenvolvimento esto o Otocinclus e o SIGAM. O Otocinclus foi criado a pedido da EAA (Departamento de Aes Ambientais) para auxiliar no acompanhamento e monitoramento das condicionantes das licenas ambientais emitidas pelos rgos responsveis em nome da Embasa. O SIGAM foi solicitado pela Superintendncia de Projetos e Meio-ambiente (EP) ao FTI em 2009 para monitoramento de mananciais e a informatizao da gesto ambiental georreferenciada, com apoio de imagens de satlite, reunindo informaes sobre parmetros de qualidade da gua, fontes de poluio, ocupaes e atividades econmicas. Para atender essa demanda foi contratada uma empresa para o desenvolvimento do sistema que ficar, posteriormente, sob administrao tcnica de uma equipe conjunta do FTI e da DE.

A integridade das informaes assegurada pelo Plano de Contingncia da Informao do FTI, onde a organizao atualizou o seu ambiente de hardware e software compatibilizando-o ao utilizado na PRODEB, empresa estatal de informtica, para que no haja paralisao acima de 24 horas nos sistemas de informao, caso ocorra algum sinistro no CPD. Neste plano de contingncia, tanto a organizao quanto a PRODEB, beneficiam-se mutuamente. Como outra forma de garantir a continuidade e a segurana, diariamente feito pelo FTI o back-up das informaes dos sistemas por meio de procedimentos especficos. A guarda do back-up feita em local bem distante da sede da Embasa, seguindo assim as boas prticas de gesto de segurana da informao, definidas na norma NBR ISO IEC 17799. Buscando atender a universalizao dos servios, aliada a sustentabilidade econmica e ambiental, a Embasa e a Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente criou sistemas informticos para auxiliar a gesto e colaborar tanto para a misso institucional quanto para o alcance do objetivo estratgico de Melhorar a gesto de expanso dos sistemas de gua e de esgoto. Isso se evidencia especialmente na gesto de novas obras que acontece com o apoio do Sistema Aquario atendendo a demanda organizacional alavancada pelo Programa de Acelerao do Crescimento (PAC). Os sistemas informatizados em uso na DE esto completamente disposio dos usurios internos atravs da intranet corporativa com infraestrutura mantida pelo FTI. Todos os sistemas desenvolvidos na DE utilizam de acesso exclusivo atravs de senha pessoal nica e intransfervel por usurio. Dessa maneira possvel rastrear as alteraes feitas nos dados cadastrados assim como controlar horizontal e verticalmente o acesso aos dados, telas, regras e relatrios. A tecnologia utilizada torna possvel a disponibilizao do acesso a relatrios e telas especficas para o pblico externo, dependendo apenas da disponibilizao de infraestrutura e segurana necessria para tal, atravs de solicitao feita a gerncia de tecnologia da informao. .

Os quadros abaixo apresentam os principais sistemas da informao e suas respectivas finalidades: SISTEMAS ESPECFICOS DA DESistema Aquario Disponibilidade On-Line Usurios Gerencias de Obra e Superintendncias Nautilus On-Line Equipe do ndice de Qualidade de Obra Carpa On-Line Secretrias Web atravs da intranet / login e senha personalizados Web atravs da intranet / login e senha personalizados Sistema de apoio a realizao do ndice de Qualidade de Obras Sistema de rastreamento e controle do trnsito intradepartamental de documentos Otocinclus On-Line Departamento de Web atravs da intranet / login e senha personalizados Web atravs da intranet / login e senha personalizados de Web atravs da intranet / login e senha personalizados Gesto de condicionantes de EAA, ETP ETP ETP Segurana e Acesso Web atravs da intranet / login e senha personalizados Finalidade Sistema de Gesto Fsica e Unidade Gestora EO, EOM, EON, EOS, ETP

Financeira de Obras

Aes Ambientais SIGAM On-Line Superintendncias e Diretoria SGPEPP On-Line Departamento Projetos

licenas ambientais Sistema de cadastramento e EP

controle de Mananciais Sistema de apoio gerencial ao EPP

desenvolvimento de projetos

SISTEMAS CORPORATIVOS Sistema BSC Disponibilidade On-ine Usurios Gerentes e apoio tcnico Segurana e Acesso Via rede com login e senha Finalidade Disponibilizar informaes para acompanhamento acerca dos resultados dos indicadores, planos de ao e iniciativas estratgicas. Suprimento On-line Gerentes e Via rede com login e senha Solicitaes de compras de Departamentos e ADS Unidade Gestora PPL/FDI

Apoio Tcnico

autorizada

material - SCM, requisio de materiais, consulta de estoque e consultas diversas.

Pessoal

On-line

Gerentes

Via rede com login e senha autorizada

Cadastro de funcionrios, despesas de pessoal, folha de pagamento e consultas diversas.

Departamentos e AAP e ADH

Contorca

Tempo real

Gerentes e Apoio Adm. Financeiro

Via rede com login e senha autorizada

Verificar desempenho do oramento anual e controle de despesas

Departamentos e PPL

Radar

Tempo real

Apoio Adm. Financeiro

Via rede com login e senha autorizada Via rede com login e senha autorizada

Controle das despesas

DE e FDC

Forponto

Tempo real

Gerentes

Controle de freqncia de pessoal (carto de ponto) Controle de documentos

Departamentos e AAP Departamentos

Protocolo

Tempo real

Apoio Adm. Financeiro

Via rede com login e senha autorizada Via rede com login e senha autorizada

Sigbahia

Mensal

ETE

Sistema de Informaes Gerenciais da Bahia, onde so atualizadas as informaes fsicas e financeiras dos contratos de investimento em obras.

SAEB

Na era da gesto do conhecimento, a DE busca desenvolver os seus ativos intangveis, investindo na capacitao da sua fora de trabalho e dando condies de desenvolvimento e aplicao deste conhecimento adquirido, de forma a contribuir para o alcance dos objetivos estratgicos. Os conhecimentos adquiridos por meio de experincia da fora de trabalho so identificados a partir das necessidades de aumentar a eficincia dos processos e obter maior eficcia dos resultados nas reas da DE. A anlise destas necessidades realizada pelos gestores dos departamentos, tambm responsveis pelo desenvolvimento e incorporao de melhorias nos seus processos especficos. A proteo dos ativos intangveis da DE assegurado na determinao de capacitar pessoas por meio de prticas especficas, alm de benefcios oferecidos como Participao em Resultados. Como forma de manter e capacitar cada vez mais seus especialistas, a organizao subsidia em at 100% os cursos de ps-graduao, mestrado, e idiomas, sendo que o funcionrio beneficiado compromete-se a permanecer na empresa no mnimo 2 anos aps a concluso do curso. Benefcios fornecidos pela Embasa, tais como, assistncia mdica, hospitalar e odontolgica, plano previdencirio, pagamento de anunio e outros so fatores significativos para reteno dos colaboradores. A estabilidade do negcio e do emprego so fatores de grande relevncia na reteno de especialistas. Tendo em vista responder de forma eficiente s mudanas que se processam no ambiente interno e externo da Embasa, a gesto da informao e do conhecimento permite uma interao contnua que contribui de forma efetiva para o alcance dos resultados. Por isso a DE tem investido em desenvolvimento de sistemas e estimulado o treinamento e a adeso da sua fora de trabalho para a utilizao dos sistemas implantados como fontes de informao e ferramentas para a melhoria da gesto.

PessoasSistemas de Trabalho

A DE estabelece a organizao de trabalho com base no Regimento Interno, onde esto descritas a finalidade da empresa e sua organizao bsica, bem como as competncias de todas as diretorias que compem a estrutura da Embasa. Outros instrumentos so utilizados com objetivo de instituir parmetros normativos e orientadores, buscando possibilitar uma melhor organizao do trabalho no mbito de toda a empresa: o Plano de Cargos Salrio e Carreira (PCSC) que define as atribuies e requisitos bsicos para o preenchimento de cada funo, a estrutura salarial, a poltica de crescimento funcional e a poltica de carreira: O Regimento Interno de Pessoal (RIP) que estabelece princpios e regras com o intuito de equacionar e harmonizar a relao entre os empregados e a empresa; o Cdigo de tica da Embasa trazendo orientaes para o comportamento da fora de trabalho, princpios, deveres e vedaes como norteadores de conduta na empresa.

Buscando

atender

as

diversas

demandas

que

se

apresentam

no

desenvolvimento das atividades da Diretoria, o trabalho em equipe incentivado, de forma a compartilhar propsitos e agregar conhecimento de forma eficaz e integrada para obter melhores resultados. Nesse sentido, os membros da fora de trabalho da DE participam de diversos Grupos de Trabalho (GT), Comisses e Comits que so institudos para o atendimento de demandas especficas e alinhados a estratgia da Embasa, a exemplo: da Comisso para Elaborao de Procedimentos de Fiscalizao de Obras da Embasa, Comisso para Recebimento de Obras, Comit Setorial de Gesto Estratgica, Comisso para Revisar e Treinar Pessoas em Processos, Grupo de Trabalho para Sistematizar o Processo de Respostas s Demandas Ambientais, dentre outros.

O reconhecimento e o incentivo para promover o comprometimento da fora de trabalho para o alcance das aes propostas realizado de forma corporativa por meio do Programa de Participao de Resultados (PPR) e da Avaliao Funcional e de Desempenho. Outros mecanismos so adotados pela DE para reconhecer o

comprometimento de seus colaboradores: homenagens nos encontros corporativos e da prpria DE, alm de correspondncias do corpo gerencial para os seus colaboradores.

Capacitao e Desenvolvimento

Atenta a importncia do processo de capacitao continuada e de qualidade e desenvolvimento da sua fora de trabalho para alcanar a viso da Embasa, a DE em conformidade com o modelo definido pela Diretoria Administrativa (DA), responsvel em implementar corporativamente o planejamento anual de capacitao dos empregados atravs da Universidade Corporativa Embasa (UCE), segue as suas determinaes e diretrizes.

De acordo com a Proposta Poltica Pedaggica, a UCE tem como objetivos contribuir para o sucesso da misso, viso e perspectivas estratgicas da Embasa na universalizao do saneamento, ampliar sinergias, rede e capacidade de governana corporativa e ainda desenvolver pessoas nas competncias estratgicas levando-se em considerao o cenrio atual.

A identificao das necessidades de capacitao e desenvolvimento na DE realizada por meio de levantamento nos setores da empresa (identificao das demandas) coordenado pela DA. Os funcionrios prprios e terceirizados identificam na grade, os cursos de capacitao necessrios execuo das estratgias da Embasa, com foco especfico para rea de atuao da DE. A priorizao dos cursos feita pelos funcionrios e validada em consenso pela sua liderana imediata, quando se busca alinhar as necessidades pessoais/funcionais s estratgias organizacionais. Todo esse processo fundamenta o Plano de Desenvolvimento de Competncias Estratgicas (PDCE).

Avaliao da Satisfao da Fora de Trabalho

A DE realiza anualmente Pesquisa de Clima Organizacional com o objetivo de retratar e avaliar o grau de satisfao da sua fora de trabalho, para identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria que conduzam a excelncia na gesto humana organizacional. Ademais, o contato e/ou aproximao pessoal com a fora de trabalho possibilita o conhecimento da realidade da empresa e das aes necessrias para promover capacidade de adaptao s mudanas com maior segurana. Nesse sentido, o diagnstico do clima organizacional uma ferramenta fundamental na relao sujeito-organizao, contribuindo para o desenvolvimento e a compreenso da dinmica da diretoria.

Relatrios tcnicos da Pesquisa de Clima so elaborados e encaminhados em meio fsico e digital para todos os setores da DE para que sejam implementadas aes de melhoria.

Qualidade de Vida

Os programas de qualidade de vida so desenvolvidos corporativamente pela DA com o objetivo de proporcionar melhores condies no ambiente de trabalho com o intuito de preservar a sade do trabalhador. Desenvolver as capacidades humanas, identificar uma gama de fatores internos e externos que possam influenciar de maneira positiva ou negativa as pessoas em situao de trabalho de fundamental importncia para manter a qualidade de vida no trabalho.

Nessa perspectiva a DE vem instituindo um estilo de gesto participativo e democrtico, tendo em vista proporcionar uma maior satisfao dos funcionrios e comprometimento com o trabalho. Por isso considera sempre os aspectos situacionais do ambiente, que podem gerar determinadas variveis que interferem no bem-estar dos colaboradores, levando-se em considerao fatores fsicos, sociais, psicolgicos, emocionais, comportamentais, organizacionais, dentro outros determinados pelo contexto scio-econmico, poltico e cultural.

No mbito da DE, a planilha de medio do IQO contempla requisitos relacionados rea de sade e segurana no trabalho, exigidos nos editais de obras contratadas. O cumprimento desses requisitos verificado nas visitas da equipe que medem o IQO e tem contribudo atravs de recomendaes para a adoo de medidas de melhorias na referida rea.

Assim, a DE apoia, participa e contribui para a implantao dos Programas de Qualidade de Vida, pois entende que o investimento realizado pela Embasa para

atender cada vez mais as necessidades dos trabalhadores resulta em vantagem competitiva para a organizao, pois esses programas esto fundamentados na humanizao do trabalho e no desenvolvimento de aes de responsabilidade social.

Processos

Os requisitos de desempenho dos processos principais da DE so definidos a partir das anlises do desempenho da diretoria, considerando a eficincia dos processos existentes e as necessidades das partes interessadas. A garantia da operacionalizao dos processos finalsticos depende do alinhamento com os processos de apoio, conforme o quadro abaixo.

Processos de Produo / Processos de Apoio Processo de Apoio (reas Corporativas) Interface com o Processo Finalstico Requisitos Qualidade dos materiais utilizados nos processos de construo de SAA e SES Suprimento (Diretoria Administrativa) Capacitao de pessoal voltada para a segurana e bem estar do trabalhador e para garantia da qualidade dos produtos e servios prestados. Recursos Humanos (Diretoria Administrativa) Financeiro e Contabilidade (Diretoria Financeira) Patrimnio (Diretoria Administrativa) Jurdico (Diretoria da Presidncia) Utilizado para controle dos recursos financeiros (oramento e dotao financeira), pagamentos necessrios de faturas dos processos. Apoio aos processos de desapropriao, emisso de termos de recebimento definitivo da obra. Prazo e Atendimento Parecer jurdico, anlises de processos para atendimento legislao ambiental e outras demandas contratuais de projetos e obras. Disponibilidade e Atendimento dos sistemas e equipamentos para controle dos processos. Planejamento e garantia de recursos financeiros, por meio dos financiamentos externos para investimento em projetos e obras. Processos licitatrios para obras, projetos e aquisio de materiais e servios Avisos aos usurios da s obras e intervenes em bairros especficos. Publicaes para os Programas de Educao Ambiental.

Informtica (Diretoria Financeira) Planejamento (Diretoria da Presidncia)

Licitaes (Diretoria da Presidncia) Comunicao (Diretoria da Presidncia)

Sade e Segurana do Trabalho (Diretoria Administrativa)

Suporte tcnico pertinentes s atividades relacionadas sade e segurana no trabalho.

Os produtos e processos de produo so projetados em conformidade com as normas de projeto da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT),

procedimentos padronizados pela Embasa, alm de seguir as diretrizes gerais do Plano

Diretor de Abastecimento de gua e de Esgotos da Regio Metropolitana de Salvador (RMS). Para a elaborao dos projetos so considerados os seguintes aspectos: tendncia de crescimento urbano, situao de ocupao demogrfica, impactos ambientais, questes socioeconmicas, novas tecnologias disponveis, normas e procedimentos internos e externos, legislaes, recursos a serem alocados, linhas de financiamento, projees de faturamento.

Para implantao de SES, na fase de projeto bsico e executivo so ouvidas as comunidades que sero beneficiadas para a escolha do melhor traado das redes de esgotos e so recebidas solicitaes. A DE conta com profissionais com formao em servio social e mobilizadores tcnicos para visitas dirias nas localidades que sofrero intervenes, colhendo informaes, sugestes, anseios e necessidades da populao, que so traduzidos em requisitos e incorporados, quando pertinentes SOS projetos. disponibilizada ao populao de forma proativa a execuo de ligaes intradomiciliares de esgotos com possibilidade de financiamento dos custos em at 60 meses prtica exemplar e indita no Brasil.

A DE participa do processo de anlise de viabilidade tcnica de projeto de SES para atendimento a novos empreendimentos particulares, conjuntamente com a DO, solicitada por usurios especficos, tais como: construtoras, incorporadoras, rgos pblicos e outros. Concomitantemente anlise de novos projetos, so avaliados os recursos materiais, humanos e financeiros, capazes de suportar as novas demandas e garantir a sua operacionalidade e o bom atendimento aos usurios.

Visando assegurar a confiabilidade de novos produtos/servios feita a properao dos sistemas construdos antes da sua entrega efetiva. A implantao de novas tecnologias realizada aps estudos tcnicos para atendimento das normas tcnicas e portarias especficas. prtica da Diretoria, a formao de Comisso para Recebimento de Obras e Projetos. Essa comisso composta por profissionais da DE e DO.

A empresa possui, desde 1971, o Caderno de Encargos, que objetiva definir e sistematizar os procedimentos a serem adotados na execuo de servios e obras de engenharia na rea de saneamento, bem como na elaborao e apresentao dos oramentos realizados pela Embasa direta ou indiretamente. Visa orientar e fornecer subsdios para o corpo tcnico da Embasa, como s suas licitantes e contratadas, estabelecendo uma relao mais clara entre as partes e permitindo que os servios de elaborao de editais, licitaes fiscalizao e oramentao de obras sejam realizados com eficcia, agilidade, confiabilidade e homogeneidade. O Caderno de Encargos foi revisado em junho de 1999, atualizando as composies de custo e procedimentos construtivos e normativos. A tabela de preos foi revisada em 2007, 2009 e setembro de 2010.

FORNECEDORES

Resultados Econmicos Financeiros

Pessoas

Processos