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Formulrio de Fitoterpicos Farmacopeia Brasileira1 edio

2011

Copyright 2011 Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. 1 edio

Presidente da Repblica Dilma Rousseff Ministro de Estado da Sade Alexandre Padilha Diretor-Presidente Dirceu Aparecido Brs Barbano Adjunto do Diretor-Presidente Luiz Roberto da Silva Klassmann Diretores Jaime Cesar de Moura Oliveira Jos Agenor lvares da Silva Maria Ceclia Martins Brito Adjunto de Diretores Luciana Shimizu Takara Luiz Armando Erthal Neilton Araujo de Oliveira Chefe de Gabinete Vera Bacelar Elaborao e edio: AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA SIA Trecho 5, rea Especial 57, Lote 200 71205-050, Braslia DF Tel.: (61) 3462-6000 Home page: www.anvisa.gov.br

Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopia Brasileira / Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Anvisa, 2011. 126p. 1. Fitoterpicos. 2. Plantas medicinais. 3. Substncias farmacuticas vegetais. 4. Drogas vegetais. 5. Medicamentos e correlatos. I Ttulo.

Sumrio1PREFCIO _________________________________________________________________ 4 2 HISTRICO _______________________________________________________________ 5 3 FARMACOPEIA BRASILEIRA ________________________________________________ 6 4 GENERALIDADES _________________________________________________________ 10 5 MONOGRAFIAS ___________________________________________________________ 15 5.1 Preparaes Extemporneas __________________________________________________ 18 5.2 Tinturas __________________________________________________________________ 66 5.3 Geis _____________________________________________________________________ 99 5.4 Pomadas _________________________________________________________________ 105 5.5 Bases Farmacuticas ________________________________________________________ 112 5.6 Cremes __________________________________________________________________ 117 5.7 Xarope ___________________________________________________________________ 120 5.8 Sabonete _________________________________________________________________ 122 5.9 Soluo Auxiliar ___________________________________________________________ 124

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1 PREFCIOO Brasil , por natureza, o pas da diversidade. Encontrado pelos portugueses no sculo XVI mostrou ao velho mundo uma das maiores biodiversidades do planeta, intensamente explorada pela diversidade de culturas que aqui se instalaram buscando no Novo Mundo um enorme campo de conhecimento. As culturas autctones foram o bero do conhecimento do qual hoje desfrutamos e continuam ainda a nos mostrar a grandeza a ser explorada na terra brasileira. A grande maioria dos medicamentos, hoje disponveis no mundo, ou foi originado de estudos desenvolvidos a partir da cultura popular que fazem da rica biodiversidade brasileira um vasto campo de pesquisa cientfica. Da cultura popular aos cultivares controlados por profissionais conhecedores do assunto, coloca o Brasil na linha de frente no estudo e aplicao da medicina no convencional, da complementar e alternativa a partir da medicina e do conhecimento tradicional. A Comisso da Farmacopeia Brasileira (CFB) devota especial ateno para a chamada rea verde composta pelos Comits Tcnicos Temticos Apoio Poltica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos (APP); Farmacognosia (FCG) e Marcadores para Fitoterpicos (MAR). Pretende que as aes cientficas resultantes das propostas desses Comits sejam provenientes de um trabalho conjunto e sintonizado e sirvam de diretivas para as providncias sanitrias a que tem direito a sociedade utilitria dessa importante alternativa teraputica. Coube ao CTT APP a incumbncia da elaborao do primeiro Formulrio de Fitoterpicos, um dos componentes da quinta edio da FB 5, que est sendo disponibilizado sociedade cientfica brasileira. Realizando primoroso trabalho em parceria com o Ministrio da Sade, com a Fundao Oswaldo Cruz, reconhecidas universidades federais, estaduais e rgos de pesquisa como a do Amap, de Santa Maria, do Paran, de So Paulo, de Ribeiro Preto, de Campina Grande, alm da prpria Anvisa, os membros do CTT dedicaram importante parte de seus preciosos tempos para elaborar essa obra, que integra a FB 5 como um de seus componentes. Com o cuidado que o tema exige, todas as formulaes publicadas no formulrio esto embasadas em vasta literatura cientfica disponibilizada internacionalmente e que tratam de dados de eficcia e segurana das plantas utilizadas nas formulaes. Esse foi, portanto, o primeiro e confivel de vrios passos a serem dados para a construo de um formulrio contendo preparaes elaboradas e dispensadas com o grau de segurana que se deseja em formulaes dessa natureza levando populao maiores conhecimentos sobre a biodiversidade brasileira. Deseja-se que os pesquisadores da extensa flora brasileira entendam a importncia desse formulrio e que tragam suas colaboraes no sentido de ampliao das propostas de formulao ou de eliminao de alguma quando houver, comprovadamente, essa necessidade. Na conduo desse trabalho a CFB teve a grata satisfao de conhecer inmeros trabalhos desenvolvidos por pessoas srias e com total comprometimento tcnico e cientfico que buscam nessa alternativa teraputica uma forma eficaz e segura de aplicao mdica. Reconhecemos a dedicao dos membros do CTT APP que com dinamismo, competncia e, principalmente, abertura ao dilogo com o contraditrio conseguiram entregar uma obra de excelncia. Reconhecemos ainda, a dedicao dos membros do Comit Tcnico Temtico Normatizao de Nomenclatura, Textos (NOR) e dos bolsistas do Projeto Harmonizao que se dedicaram extremamente na busca de maior proximidade entre a FB 5 e seus componentes. Anvisa, por meio da Diretora Maria Ceclia Martins Brito e da Coordenao da Farmacopeia Brasileira, o reconhecimento por proporcionar ao trabalho as facilidades logsticas e as intermediaes necessrias entre os CTTs envolvidos na busca de um componente digno da comunidade cientfica brasileira e da prpria sociedade. Gerson Antnio Pianetti Presidente da CFB

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2 HISTRICOEm 1978, a Organizao Mundial da Sade reconheceu oficialmente o uso de fitoterpicos. No Brasil, a poltica de plantas medicinais e fitoterpicos remonta de 1981 por meio da Portaria n. 212, de 11 de setembro, do Ministrio da Sade que, em seu item 2.4.3, define o estudo das plantas medicinais como uma das prioridades de investigao clnica e, 1982, o Ministrio da Sade (PPPM/Ceme) lanou o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos para obter o desenvolvimento de uma teraputica alternativa e complementar, com embasamento cientfico, pelo estabelecimento de medicamentos fitoterpicos, com base no real valor farmacolgico de preparaes de uso popular, base de plantas medicinais. Ao longo dessa trajetria vrias polticas envolvendo plantas medicinais e fitoterpicos foram implantadas destacando, mais recentemente, o decreto 5.813, de 22 de junho de 2006, com instituio da Poltica Nacional de Plantas Medicinais, e o seu programa institudo pela portaria interministerial 2960, de 09 de dezembro de 2008, e a portaria 971 de 03 de maio de 2006, que insere as prticas integrativas e complementares no Sistema nico de Sade (SUS). A Farmacopeia Brasileira o Cdigo Oficial Farmacutico do pas, onde esto estabelecidos os critrios de qualidade dos medicamentos em uso, tanto manipulados quanto industrializados, compondo o conjunto de normas e monografias de farmacoqumicos, estabelecido para o pas. Como integrante da Comisso da Farmacopeia Brasileira, o Comit Tcnico Temtico de Apoio a Polticas de Plantas Medicinais e Fitoterpicos foi institudo para apoiar a implantao e implementao da Poltica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos, destinada a garantir, aos usurios do Sistema nico de Sade (SUS), fitoterpicos segundo a legislao vigente. Portanto, coube a esse Comit a elaborao do Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopeia Brasileira, 1 edio, que dar suporte s prticas de manipulao e dispensao de fitoterpicos nos Programas de Fitoterapia no SUS. As formulaes relacionadas no Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopeia Brasileira, 1 edio so reconhecidas como farmacopeicas, podendo ser manipuladas de modo a estabelecer um estoque mnimo em farmcias de manipulao e farmcias vivas. Essas so estabelecimentos institudos pela Portaria 886 de 20 de abril de 2010 para manipular exclusivamente plantas medicinais e fitoterpicos. O Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopeia Brasileira, 1 edio complementa essas normas de manipulao, oficializando as formulaes que sero manipuladas de forma padronizada. Essas formulaes foram selecionadas a partir do seminrio realizado com os programas de fitoterapia ativos, representando as diversas regies do pas, que foram convidados e apresentaram os produtos e as formas farmacuticas utilizadas. Das formulaes apresentadas de espcies vegetais e formas farmacuticas comuns nos servios de fitoterapia, fez-se uma seleo dando preferncia para as constantes da relao de espcies vegetais de interesse do SUS (RENISUS). No Formulrio esto registradas informaes sobre a forma correta de preparo e as indicaes e restries de uso de cada espcie, sendo os requisitos de qualidade definidos nas normas especficas para farmcia de manipulao e farmcias vivas. H estudos cientficos de todas as formulaes includas no Formulrio e um histrico de utilizao nos servios de fitoterapia no pas. O Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopeia Brasileira constitudo de: 47 monografias de drogas vegetais para infusos e decoctos, 17 de tinturas, uma de xarope, cinco de geis, cinco de pomadas, uma de sabonete, duas de cremes, quatro de bases farmacuticas e uma de soluo conservante. Com isso, espera-se que a prtica mdica e farmacutica da fitoterapia nos servios pblicos respondam aos rgos regulamentadores de forma efetiva, quanto aplicao da prtica fitoterpica, consonante com a legislao em que se estabelece os padres de qualidade, destinados a uma resposta teraputica eficiente. Jos Carlos Tavares Carvalho Coordenador do Comit Tcnico Temtico de Apoio a Polticas de Plantas Medicinais e Fitoterpicos da Farmacopeia Brasileira

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3 FARMACOPEIA BRASILEIRACOMISSO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA - CFB PRESIDENTE GERSON ANTNIO PIANETTI VICE-PRESIDENTE MIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUE MEMBROS ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAJO Universidade Federal de Sergipe - UFS ANTNIO CARLOS DA COSTA BEZERRA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - ANVISA CLVIA FERREIRA DUARTE GARROTE Universidade Federal de Gois - UFG EDUARDO CHAVES LEAL Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade - INCQS/FIOCRUZ ELFRIDES EVA SCHERMAN SCHAPOVAL Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS RICO MARLON DE MORAES FLORES Universidade Federal de Santa Maria - UFSM GERSON ANTNIO PIANETTI Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG JOS CARLOS TAVARES CARVALHO Universidade Federal do Amap - UNIFAP JOS LUIS MIRANDA MALDONADO Conselho Federal de Farmcia - CFF KTIA REGINA TORRES Ministrio da Sade - MS LAURO DOMINGOS MORETTO Sindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo - Sindusfarma LEANDRO MACHADO ROCHA Universidade Federal Fluminense - UFF LUIZ ALBERTO LIRA SOARES Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN MIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUE Universidade Federal de Pernambuco - UFPE ONSIMO ZARA PEREIRA Associao Brasileira da Indstria Farmoqumica e de Insumos Farmacuticos - ABIQUIFI SILVANA TERESA LACERDA JALES Associao dos Laboratrios Farmacuticos Oficiais do Brasil - ALFOB VLADI OLGA CONSIGLIERI Universidade de So Paulo - USP

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COORDENAO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA - Anvisa LUIZ ARMANDO ERTHAL- Coordenador Especialistas em Regulao e Vigilncia Sanitria ANDREA REZENDE DE OLIVEIRA JAIMARA AZEVEDO OLIVEIRA MARIA LCIA SILVEIRA MALTA DE ALENCAR SILVNIA VAZ DE MELO MATTOS COMIT TCNICO TEMTICO APOIO POLTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERPICOS JOS CARLOS TAVARES CARVALHO Coordenador Universidade Federal do Amap UNIFAP ANA CECLIA BEZERRA CARVALHO Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Anvisa ANA CLUDIA FERNANDES AMARAL Fundao Oswaldo Cruz - FIOCRUZ ANA MARIA SOARES PEREIRA Universidade de Ribeiro Preto - UNAERP BERTA MARIA HEINZMANN Universidade Federal de Santa Maria - UFSM ELFRIEDE MARIANNE BACCHI Universidade de So Paulo - USP EMDIO VASCONCELOS LEITO DA CUNHA Universidade Estadual de Campina Grande - UECG LUIZ ANTNIO BATISTA DA COSTA Centro de Excelncia em Sade Integral do Paran - CESIP NILTON LUZ NETTO JNIOR Universidade Catlica de Braslia UCB ROSANE MARIA SILVA ALVES Ministrio da Sade - MS WAGNER LUIZ RAMOS BARBOSA Universidade Federal do Par - UFPA COMIT TCNICO TEMTICO NORMATIZAO DE NOMENCLATURA, TEXTOS ANTNIO BASLIO PEREIRA - Coordenador Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG FERNANDO HENRIQUE ANDRADE NOGUEIRA Universidade Federal de Minas Gerais UFMG ISABELA DA COSTA CSAR Instituto de Cincias Farmacuticas de Estudos e Pesquisas ICF JOS ANTNIO DE AQUINO RIBEIRO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - Embrapa

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LAS SANTANA DANTAS Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa PAULA CRISTINA REZENDE ENAS Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG COLABORADORES ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAJO Universidade Federal de Sergipe UFS ANA MARIA SOARES PEREIRA Servio de Fitoterapia do Municpio de Jardinpolis SP ANDREA REZENDE DE OLIVEIRA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa ANTNIO CARLOS DA COSTA BEZERRA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA PEREIRA Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG CLVIA FERREIRA DUARTE GARROTE Universidade Federal de Gois UFG DANILO M. CARNEIRO Hospital de Medicina Alternativa de Goinia GO DILVANA RECORDE BATISTA NOGUEIRA Servio de Fitoterapia do Municipio de Ipatinga MG EDUARDO AUGUSTO MOREIRA Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Misses - URI EDUARDO CHAVES LEAL Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade INCQS/FIOCRUZ ELFRIDES EVA SCHERMAN SCHAPOVAL Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS RICO MARLON DE MORAES FLORES Universidade Federal de Santa Maria UFSM FERNANDO HENRIQUE ANDRADE NOGUEIRA Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG GERSON ANTNIO PIANETTI Universidade Federal de Minas Gerais UFMG HELENE FRANGAKIS DE AMORIM Servio de Fitoterapia do Municpio do Rio de Janeiro RJ JAIMARA AZEVEDO OLIVEIRA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa JAQUELINE GUIMARES Servio de Fitoterapia do Municpio de Betim MG JOS CARLOS TAVARES CARVALHO Universidade Federal do Amap UNIFAP JOS LUIS MIRANDA MALDONADO Conselho Federal de Farmcia CFF

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JOS MARIA BARBOSA FILHO Universidade Federal da Paraba - UFPB KTIA REGINA TORRES Ministrio da Sade MS LAURO DOMINGOS MORETTO Sindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo - Sindusfarma LEANDRO MACHADO ROCHA Universidade Federal Fluminense - UFF LENIA M. BATISTA Universidade Federal da Paraba - UFPB LUIZ ALBERTO LIRA SOARES Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN LUIZA DE CASTRO MENEZES CNDIDO Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG MARIA LCIA SILVEIRA MALTA DE ALENCAR Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa MARLI RIBEIRO Servio de Fitoterapia do Municpio de Campinas SP MAURCIO JOS C. SOUZA Instituto de Pesquisas Cientficas e Tecnolgicas do Estado do Amap - IEPA MAURO SERGIO MARQUES ALVES Universidade Federal do Par - UFPA MIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUE Universidade Federal de Pernambuco UFPE NAIALY FERNANDES ARAJO REIS Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG NILTON LUZ NETTO JNIOR Servio de Fitoterapia de Braslia DF ONSIMO ZARA PEREIRA Associao Brasileira da Indstria Farmoqumica e de Insumos Farmacuticos ABIQUIFI PAULA CRISTINA REZENDE ENAS Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG PAULA ROCHA CHELLINI Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG RONALDO F. DA SILVA Universidade Federal Fluminense UFF SILVANA TERESA LACERDA JALES Associao dos Laboratrios Farmacuticos Oficiais do Brasil ALFOB SILVNIA VAZ DE MELO MATTOS Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa TIAGO ASSIS MIRANDA Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG VLADI OLGA CONSIGLIERI Universidade de So Paulo USP

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4 GENERALIDADESTodos os insumos empregados na elaborao das formulaes relacionadas nesse formulrio devem, obrigatoriamente, cumprir com as especificaes de qualidade, descritas na edio vigente da Farmacopeia Brasileira. TTULO O ttulo completo desse componente da Farmacopeia Brasileira, 5 edio Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopeia Brasileira, 1 edio. Pode ser denominado FFFB 1. DEFINIES gua para uso farmacutico Considera-se como gua para uso farmacutico os diversos tipos de gua empregados na sntese de frmacos, na formulao e produo de medicamentos, em laboratrios de ensaios, diagnsticos e demais aplicaes relacionadas rea da sade, inclusive como principal componente na limpeza de utenslios, equipamentos e sistemas. gua purificada a gua potvel que passou por algum tipo de tratamento para retirar os possveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza estabelecidos na monografia. Banho de assento a imerso em gua morna, na posio sentada, cobrindo apenas as ndegas e o quadril geralmente em bacia ou em loua sanitria apropriada. Bochecho a agitao de infuso, decocto ou macerao na boca fazendo com movimentos da bochecha, no devendo ser engolido o lquido ao final. Compressa uma forma de tratamento que consiste em colocar, sobre o lugar lesionado, um pano ou gaze limpo e umedecido com um infuso ou decocto, frio ou aquecido, dependendo da indicao de uso. Creme a forma farmacutica semisslida que consiste de uma emulso, formada por uma fase lipoflica e uma fase hidroflica. Contm um ou mais princpios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e utilizada, normalmente, para aplicao externa na pele ou nas membranas mucosas. Decoco a preparao que consiste na ebulio da droga vegetal em gua potvel por tempo determinado. Mtodo indicado para partes de drogas vegetais com consistncia rgida, tais como cascas, razes, rizomas, caules, sementes e folhas coriceas. Derivado vegetal o produto da extrao da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, leo fixo e voltil, cera, exsudado e outros. Droga vegetal a planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substncias, ou classes de substncias, que causam a ao teraputica, aps processos de coleta, estabilizao, quando aplicvel, e secagem, podendo estar na forma ntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.

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Embalagem o invlucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removvel ou no, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou no, os medicamentos, as drogas, os insumos farmacuticos e correlatos, os cosmticos, os saneantes e outros produtos. Estabilidade das preparaes magistrais o perodo no qual se mantm, dentro dos limites especificados e nas condies de armazenamento e uso, as mesmas caractersticas e propriedades que apresentava ao final de sua manipulao. As BPM devem ser atendidas. Assim, o produto magistral deve satisfazer aos critrios de: 1 estabilidade qumica: cada frmaco contido no produto deve manter integridade qumica e potncia declarada, dentro dos limites especificados; 2 estabilidade fsica: o produto deve apresentar as propriedades fsicas originais incluindo, quando aplicvel, aparncia, palatabilidade, uniformidade, dissoluo e suspendibilidade; 3 estabilidade microbiolgica: o produto deve manter, quando aplicvel, sua esterilidade ou resistncia ao crescimento microbiano, assim como os agentes antimicrobianos adicionados devem manter sua eficcia como conservantes, dentro dos limites especificados; 4 estabilidade teraputica: os efeitos teraputicos do (s) frmaco (s) devem permanecer inalterados; 5 estabilidade toxicolgica: no deve haver aumento significativo nas caractersticas toxicolgicas do (s) frmaco (s). Na manipulao de produtos magistrais, o farmacutico deve ter conhecimento das caractersticas fsico-qumicas de frmacos e excipientes includos no produto, suas provveis interaes, possveis reaes e mecanismos de decomposio e de interao com recipientes, valores timos de pH e condies de umidade e temperatura adequados para conservao dos insumos e do produto final. Para tanto, o farmacutico deve consultar literatura especializada, artigos cientficos e materiais tcnicos. Essas informaes, assim como a experincia profissional, possibilitam o estabelecimento do prazo de uso do medicamento magistral. Extrato a preparao de consistncia lquida, slida ou intermediria, obtida a partir de material animal ou vegetal. O material utilizado na preparao de extratos pode sofrer tratamento preliminar, tais como, inativao de enzimas, moagem ou desengorduramento. Abreviatura: ext. O extrato preparado por percolao, macerao ou outro mtodo adequado e validado, utilizando como solvente lcool etlico, gua ou outro solvente adequado. Aps a extrao, materiais indesejveis podem ser eliminados. Extrato Fluido a preparao lquida obtida de drogas vegetais ou animais por extrao com lquido apropriado ou por dissoluo do extrato seco correspondente, em que, exceto quando indicado de maneira diferente, uma parte do extrato, em massa ou volume corresponde a uma parte, em massa, da droga, seca utilizada na sua preparao. Se necessrio, os extratos fludos podem ser padronizados em termos de concentrao do solvente; teor de constituintes, ou de resduo seco. Se necessrio podem ser adicionados conservantes inibidores do crescimento microbiano. Devem apresentar teor de princpios ativos e resduos secos prescritos nas respectivas monografias. Abreviatura: ext. flu. Farmacopeico A expresso farmacopeico substitui as expresses: oficial e oficinal, equivalendo-se a essas expresses para todos os efeitos. Fitoterpico o produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substncias isoladas, com finalidade profiltica, curativa ou paliativa. Forma farmacutica o estado final de apresentao dos princpios ativos farmacuticos aps uma ou mais operaes farmacuticas executadas com a adio ou no de excipientes apropriados a fim de facilitar a sua utilizao e obter o efeito teraputico desejado, com caractersticas apropriadas a uma determinada via de administrao.

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Gargarejo a agitao de infuso, decocto ou macerao na garganta pelo ar que se expele da laringe, no devendo ser engolido o lquido ao final. Gel a forma farmacutica semisslida de um ou mais princpios ativos que contm um agente gelificante para fornecer firmeza a uma soluo ou disperso coloidal (um sistema no qual partculas de dimenso coloidal tipicamente entre 1 nm e 1 m so distribudas uniformemente atravs do lquido). Um gel pode conter partculas suspensas. Inalao a administrao de produto pela inspirao (nasal ou oral) de vapores pelo trato respiratrio. Infuso a preparao que consiste em verter gua fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, tampar ou abafar o recipiente por tempo determinado. Mtodo indicado para partes de drogas vegetais de consistncia menos rgida tais como folhas, flores, inflorescncias e frutos, ou que contenham substncias ativas volteis. Lote ou partida Quantidade definida de matria-prima, material de embalagem ou produto, obtidos em um nico processo, cuja caracterstica essencial a homogeneidade. Macerao o processo que consiste em manter a droga, convenientemente pulverizada, nas propores indicadas na frmula, em contato com o lquido extrator, com agitao diria, no mnimo, sete dias consecutivos. Dever ser utilizado recipiente mbar ou qualquer outro que no permita contato com a luz, bem fechado, em lugar pouco iluminado, a temperatura ambiente. Aps o tempo de macerao verta a mistura num filtro. Lave aos poucos o resduo restante no filtro com quantidade suficiente (q.s.) do lquido extrator de forma a obter o volume inicial indicado na frmula. Macerao com gua a preparao que consiste no contato da droga vegetal com gua, temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Esse mtodo indicado para drogas vegetais que possuam substncias que se degradam com o aquecimento. Matrias-primas So as substncias ativas ou inativas que se empregam na fabricao de medicamentos e de outros produtos, tanto as que permanecem inalteradas quanto as passveis de sofrerem modificaes. Matria-prima vegetal Compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal. Medicamento o produto farmacutico, tecnicamente, obtido ou elaborado, que contm um ou mais frmacos e outras substncias, com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico, em que est estabelecida a relao prescritorfarmacutico-usurio. Medicamento magistral todo o medicamento cuja prescrio pormenoriza a composio, a forma farmacutica e a posologia. preparado na farmcia, por um profissional farmacutico habilitado ou sob sua superviso direta. Percolao o processo extrativo que consiste na passagem de solvente atravs da droga previamente macerada, mantida em percolador, sob velocidade controlada. Procedimento para sua realizao descrito em Informaes Gerais.

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Planta medicinal a espcie vegetal, cultivada ou no, utilizada com propsitos teraputicos. Pomada a forma farmacutica semisslida, para aplicao na pele ou em membranas mucosas, que consiste da soluo ou disperso de um ou mais princpios ativos em baixas propores em uma base adequada usualmente no aquosa. Preparaes extemporneas uma preparao medicamentosa cuja utilizao (prescrio, dispensa e/ou administrao) envolve algum elemento de receita ou frmula. Essa receita ou formulao deve estar presente em pelo menos um passo na prescrio, dispensa e/ou administrao, mas no tem de estar presente em todas as etapas. Processo magistral o conjunto de operaes e procedimentos realizados em condies de qualidade e rastreabilidade, de todo o processo, que transforma insumos em produtos magistrais para dispensao direta ao usurio ou a seu responsvel, com orientaes para seu uso seguro e racional. Produtos magistrais Produtos Magistrais1 so aqueles obtidos em Farmcias aplicando-se as Boas Prticas de Manipulao (BPM), a partir de: prescries de profissionais habilitados ou indicao pelo farmacutico2 e solicitao de compra3, dispensados ao usurio ou a seu responsvel e que estabelece uma relao prescritor-farmacutico-usurio. Medicamentos, cosmticos, produtos de higiene, dietticos e nutricionais, para diagnstico ou uso em procedimentos mdicos, odontolgicos e outros manipulados pela Farmcia, at a sua dispensao.1 2 3

Indicao feita pelo farmacutico, para produtos magistrais sem necessidade de prescrio mdica.

Solicitao de compra (assinada pelo responsvel tcnico do estabelecimento solicitante) - feita para produtos magistrais usados em clnicas, centros cirrgicos, hospitais, ambulatrios, laboratrios, entre outros. Rtulo a identificao impressa ou litografada, bem como os dizeres pintados ou gravados a fogo, a presso ou auto adesiva, aplicados diretamente sobre recipientes; invlucros; envoltrios; cartuchos ou qualquer outro protetor de embalagem, externo ou interno, no podendo ser removido ou alterado durante o uso do produto e durante seu transporte, ou seu armazenamento. A confeco dos rtulos dever obedecer s normas vigentes do rgo Federal de Vigilncia Sanitria. Soluo a forma farmacutica lquida, lmpida e homognea, que contm um ou mais princpios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscveis. Tintura a preparao alcolica ou hidroalcolica resultante da extrao de drogas vegetais ou animais ou da diluio dos respectivos extratos. classificada em simples e composta, conforme preparada com uma ou mais matrias-primas. A menos que indicado de maneira diferente na monografia individual, 10 mL de tintura simples correspondem a 1 g de droga seca. Uso oral a forma de administrao de produto utilizando ingesto pela boca. Uso externo a aplicao do produto diretamente na pele ou mucosa. Via de administrao o local do organismo por meio do qual o medicamento administrado.

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a forma farmacutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta, no mnimo, 45% (p/p) de sacarose ou outros acares na sua composio. Os xaropes geralmente contm agentes flavorizantes. Quando no se destina ao consumo imediato, deve ser adicionado de conservadores antimicrobianos autorizados. INFORMAES GERAIS Procedimento para realizao da percolao Umedecer a droga com quantidade suficiente (q.s.) do lquido extrator, na graduao alcolica determinada na formulao especfica e deixar repousar por duas horas em recipiente fechado. Preparar o percolador de capacidade apropriada, forrando a placa perfurada com papel de filtro e/ou algodo. Manter a torneira fechada. Transferir a droga umedecida para o percolador, em camadas superpostas, aplicando leve e uniforme presso sobre cada camada com o auxlio de um pistilo. A superfcie forrada com camada de algodo sobre a qual so espalhadas prolas de vidro ou cacos de porcelana. Colocar lentamente o lquido extrator na mesma graduao utilizada para o umedecimento at que seja eliminado o ar entre as partculas da droga e permanea uma camada sobre a droga. Deixar repousar por 24 h. Iniciar a percolao na velocidade controlada, adicionando o lquido extrator constantemente, tomando o cuidado de no deix-lo desaparecer da superfcie da droga antes de nova adio. Percolar a quantidade desejada de acordo com a concentrao determinada na formulao e acondicionar.

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5 MONOGRAFIAS5.1 PREPARAES EXTEMPORNEASAchillea millefolium L. Arctium lappa L. 21 Arnica montana L. Calendula officinalis L. Casearia sylvestris Sw. Citrus aurantium L. Cordia verbenacea DC. Curcuma longa L. Cynara scolymus L. 22 23 24 25 26 27 28 29 31 Baccharis trimera (Less.) DC. 19 20 Achyrocline satureioides (Lam.) DC.

Cinnamomum verum J. Presl

Cymbopogon citratus (DC.) Stapf 30 Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli32 Hamamelis virginiana L. 33 Illicium verum Hook F. Justicia pectoralis Jacq. Lippia sidoides Cham. Malva sylvestris L. Matricaria recutita L. Melissa officinalis L. Mentha x piperita L. 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44

Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson

Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch.

Mikania glomerata Sprengel Passiflora alata Curtis Passiflora edulis Sims Passiflora incarnata L. Peumus boldus Molina Phyllanthus niruri L. Pimpinella anisum L. Plantago major L. 45 46 47 49 50 51 52

Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker

Paullinia cupana Kunth 48

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Plectranthus barbatus Andrews Polygala senega L. Punica granatum L. Salix alba L. 58 59 60 54 Polygonum punctatum Elliot 56 Rosmarinus officinalis L. 57 Salvia officinalis L. Sambucus nigra L.

53 55

Schinus terebinthifolius Raddi Vernonia condensata Baker Vernonia polyanthes Less 64 Zingiber officinale Roscoe

61 63 65

Taraxacum officinale F. H. Wigg 62

5.2 TINTURASTINTURA DE Achillea millefolium L. TINTURA DE Allium sativum L. 69 TINTURA DE Alpinia zerumbet (Pers.) B. L. Burtt & Smith 71 TINTURA DE Calendula officinalis L. TINTURA DE Curcuma longa L. 74 TINTURA DE Cynara scolymus L. 76 TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill. TINTURA DE Lippia sidoides Cham. TINTURA DE Mentha x piperita L. TINTURA DE Momordica charantia L. TINTURA DE Passiflora edulis Sims TINTURA DE Phyllanthus niruri L. TINTURA DE Plantago major L. 92 TINTURA DE Plectranthus barbatus Andrews TINTURA DE Punica granatum L. 96 TINTURA DE Zingiber officinale Roscoe 98 94 78 80 82 86 88 90 72 67

TINTURA DE Mikania glomerata Sprengel E TINTURA DE M. laevigata Schultz Bip. ex Baker 84

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5.3 GEISGEL DE Aloe vera (L.) Burman f 100 GEL DE Arnica montana L. 101 GEL DE Caesalpinia ferrea Mart. 102 GEL DE Calendula officinalis L. 103 GEL DE Lippia sidoides Cham. 104

5.4 POMADASPOMADA DE Aloe vera (L.) Burman f POMADA DE Arnica montana L. 107 POMADA DE Copaifera langsdorffii Desf., POMADA DE C. multijuga (Hayne) Kuntze, POMADA DE C. reticulata Ducke E POMADA DE C. paupera (Herzog) Dwyer. 108 POMADA DE Cordia verbenacea DC POMADA DE Symphytum officinale L. 110 111 106

5.5 BASES FARMACUTICASExtrato gliclico de Aloe vera a 50% Gel hidroalcolico Xarope simples 116 114 115 Pomada de lanolina e vaselina 113

5.6 CREMESCREME DE Calendula officinalis L. 118 119 CREME DE Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville

5.7 XAROPEXAROPE DE Mikania glomerata Sprengel e xarope de M. laevigata Schultz Bip. 121

5.8 SABONETESABONETE LQUIDO DE Lippia sidoides Cham. 123

5.9 SOLUO AUXILIARSoluo conservante de parabenos (p/p) 125

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Achillea millefolium L.SINONMIA Achillea alpicola (Rydb.) Rydb. NOMENCLATURA POPULAR Mil-folhas e mil-em-rama. FRMULA Componentes partes areas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado por indivduos portadores de lceras gastroduodenais ou ocluso das vias biliares. O uso acima das doses recomendadas pode causar cefaleia e inflamao. O uso prolongado pode provocar reaes alrgicas. Caso ocorra um desses sintomas, suspender o uso e consultar um especialista. INDICAES Aperiente, antidispptico, anti-inflamatrio e antiespasmdico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 minutos aps o preparo, trs a quatro vezes ao dia, entre as refeies. Quantidade 12g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Achyrocline satureioides (Lam.) DC.SINONMIA Achyrocline candicans (Kunth) DC. NOMENCLATURA POPULAR Macela, marcela e marcela-do-campo. FRMULA Componentes sumidades floridas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Em caso de ocorrncia de alergia, suspender o uso. INDICAES Antidispptico, antiespasmdico e anti-inflamatrio. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 1,5 g 150 mL

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Arctium lappa L.SINONMIA Arctium chaorum Klokov e Lappa major Gaernt. NOMENCLATURA POPULAR Bardana. FRMULA Componentes razes secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por decoco considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Doses excessivas podem interferir na terapia com hipoglicemiantes. Deve ser evitado o uso durante a gravidez e lactao. INDICAES Antidispptico, diurtico e anti-inflamatrio. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do decocto, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 2,5 g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Arnica montana L.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Arnica. FRMULA Componentes flores secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No utilizar por via oral e em leses abertas. Em casos isolados pode provocar reaes alrgicas com formao de vesculas e necrose. No utilizar por um perodo superior a sete dias e em concentrao acima da recomendada. INDICAES Anti-inflamatrio em contuses e distenses, nos casos de equimoses e hematomas. MODO DE USAR Uso externo. Aplicar na forma de compressa, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

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Baccharis trimera (Less.)SINONMIA

DC.

Baccharis genistelloides var. trimera (Less.) Baker e Molina trimera Less. NOMENCLATURA POPULAR Carqueja e carqueja-amarga. FRMULA Componentes partes areas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No utilizar em gestantes e lactantes. O uso pode causar hipotenso. Evitar o uso concomitante com medicamentos para hipertenso e diabetes. INDICAES Antidispptico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 2,5 g 150 mL

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Calendula officinalis L.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Calndula. FRMULA Componentes flores secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Contraindicado em casos de alergias causadas por plantas da famlia Asteraceae. Em casos raros pode causar dermatite de contato. INDICAES Anti-inflamatrio e cicatrizante. MODO DE USAR Uso externo. Aps higienizao, aplicar o infuso com auxlio de algodo sobre o local afetado, trs vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos trs vezes ao dia. Quantidade 12g 150 mL

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Casearia sylvestris Sw.SINONMIA Anavinga samyda C. F. Gaernt., Casearia affinis Gardner in Hooker e Casearia attenuata Rusby. NOMENCLATURA POPULAR Guaatonga, erva-de-bugre e erva-de-lagarto. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No usar em gestantes e lactantes. INDICAES Antidispptico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 5 minutos aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 24g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Cinnamomum verum J. PreslSINONMIA Camphora mauritiana Lukman., Cinnamomum zeylanicum Blume e Laurus cinnamomum L. NOMENCLATURA POPULAR Canela e canela-do-ceilo. FRMULA Componentes cascas secas gua ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No usar em gestantes e lactantes e em pessoas com hipersensibilidade a canela e blsamo-do-peru. Podem ocorrer reaes alrgicas de pele e mucosas. INDICAES Aperiente, antidispptico, antiflatulento e antiespasmdico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: como aperiente tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, meia hora antes das refeies. Como antidisptico tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, aps as refeies. Quantidade 1g 150 mL

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Citrus aurantium L.SINONMIA Citrus aurantiifolia (Christm.) Swingle e Citrus vulgaris Risso. NOMENCLATURA POPULAR Laranja-amarga. FRMULA Componentes flores secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado por cardiopatas. Respeitar rigorosamente as doses recomendadas. INDICAES Ansioltico e sedativo leve. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 a 300 mL do infuso aps 5 minutos do preparo, de preferncia no incio da noite. Quantidade 12g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Cordia verbenacea DC.SINONMIA Varronia curassavica Jacq. NOMENCLATURA POPULAR Erva-baleeira. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso. INDICAES Anti-inflamatrio. MODO DE USAR Uso externo. Aplicar compressa na regio afetada, trs vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Curcuma longa L.SINONMIA Amomum curcuma Jacq. e Curcuma domestica Valeton. NOMENCLATURA POPULAR Curcuma, aafroa e aafro-da-terra. FRMULA Componentes rizomas secos gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS O uso contraindicado para pessoas com clculos biliares, obstruo dos ductos biliares e lcera gastroduodenal. No utilizar em caso de tratamento com anticoagulantes. INDICAES Antidisptico e anti-inflamatrio. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, duas vezes ao dia. Quantidade 1,5 g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Cymbopogon citratus (DC.) StapfSINONMIA Andropogon cerifer Hack., Andropogon citratus DC. e Andropogon citriodorum hort. ex Desf. NOMENCLATURA POPULAR Capim-santo, capim-limo, capim-cidr, capim-cidreira e cidreira. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Pode potencializar o efeito de medicamentos sedativos. INDICAES Antiespasmdico, ansioltico e sedativo leve. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 5 minutos aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 13g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Cynara scolymus L.SINONMIA Cynara cardunculus L. NOMENCLATURA POPULAR Alcachofra. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS O uso contraindicado para pessoas com clculos biliares e obstruo dos ductos biliares. No utilizar em caso de tratamento com anticoagulantes. Evitar o uso em pessoas alrgicas ou com hipersensibilidade alcachofra ou plantas da famlia Asteraceae. INDICAES Antidispptico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, aps 10 minutos do preparo, antes das refeies. Quantidade 1g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Echinodorus macrophyllus (Kunth) MicheliSINONMIA Alisma macrophyllum Kunth e Echinodorus scaber Rataj. NOMENCLATURA POPULAR Chapu-de-couro. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado por pessoas com insuficincias renal e cardaca. No utilizar em caso de tratamento com antihipertensivos. INDICAES Diurtico leve e anti-inflamatrio. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, trs vezes ao dia. Quantidade 1g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Hamamelis virginiana L.SINONMIA Hamamelis androgyna Walter, Hamamelis corylifolia Moench e Hamamelis dioica Walter. NOMENCLATURA POPULAR Hamamelis. FRMULA Componentes cascas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por decoco considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No ingerir, pois pode eventualmente provocar irritao gstrica e vmitos. INDICAES Anti-hemorroidal. MODO DE USAR Uso externo. Fazer banho de assento trs vezes ao dia. Quantidade 3g6g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Illicium verum Hook F.SINONMIA Illicium san-ki Perr. NOMENCLATURA POPULAR Anis-estrelado. FRMULA Componentes frutos secos gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No utilizar em gestantes e no hiperestrogenismo. O uso pode ocasionar reaes de hipersensibilidade cutnea, respiratria e gastrintestinal. INDICAES Expectorante e antiflatulento. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, aps 10 minutos do preparo, trs a quatro vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Justicia pectoralis Jacq.SINONMIA Dianthera pectoralis (Jacq.) J.F. Gmel., Ecbolium pectorale (Jacq.) Kuntze e Justicia stuebelii Lindau. NOMENCLATURA POPULAR Chamb, chachamb e trevo-cumaru. FRMULA Componentes partes areas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado em pessoas com distrbios de coagulao e em caso de tratamento com anticoagulantes e analgsicos. INDICAES Expectorante. MODO DE USAR Uso interno. Trs a sete anos: tomar 35 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Acima de sete a 12 anos: tomar 75 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Maiores de 70 anos: tomar 75 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 5g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. WilsonSINONMIA Lantana alba Mill. e Lantana geminata (Kunth) Spreng. NOMENCLATURA POPULAR Erva-cidreira de arbusto e lpia. FRMULA Componentes partes areas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Deve ser utilizado com cuidado em pessoas com hipotenso. Doses acima das recomendadas podem causar irritao gstrica, bradicardia e hipotenso. INDICAES Ansioltico, sedativo leve, antiespasmdico e antidispptico. MODO DE USAR Uso interno. Trs a sete anos: tomar 35 mL do infuso, logo aps o preparo, trs a quatro vezes ao dia. Acima de sete a 12 anos: tomar 75 mL do infuso, logo aps o preparo, trs a quatro vezes ao dia. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, trs a quatro vezes ao dia. Maiores de 70 anos: tomar 75 mL do infuso, logo aps o preparo, trs a quatro vezes ao dia. Quantidade 1a3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Lippia sidoides Cham.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Alecrim-pimenta. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser usado em inalaes devido ao irritante dos componentes volteis. No engolir o produto aps o bochecho e gargarejo. Pode provocar uma suave sensao de ardor na boca e alteraes no paladar. INDICAES Anti-inflamatrio e antissptico da cavidade oral. MODO DE USAR Uso externo. Fazer bochechos e/ou gargarejos trs vezes ao dia. Quantidade 2a3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Malva sylvestris L.SINONMIA Malva grossheimii Iljin. NOMENCLATURA POPULAR Malva. FRMULA PARA USO INTERNO Componentes folhas e flores secas gua q.s.p. FRMULA PARA USO EXTERNO Componentes folhas e flores secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Em caso de aparecimento de reaes alrgicas, suspender o uso imediatamente. INDICAES Uso interno: expectorante. Uso externo: anti-inflamatrio e antissptico da cavidade oral. MODO DE USAR Uso interno. Tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, quatro vezes ao dia. Uso externo. Aps higienizao, aplicar o infuso com auxlio de algodo sobre o local afetado, trs vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos trs vezes ao dia. Quantidade 6g 150 mL Quantidade 2g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Matricaria recutita L.SINONMIA Chamomilla recutita (L.) Rauschert e Matricaria chamomilla L. NOMENCLATURA POPULAR Camomila. FRMULA PARA USO INTERNO Componentes inflorescncias secas gua q.s.p. FRMULA PARA USO EXTERNO Componentes inflorescncias secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Podem surgir reaes alrgicas ocasionais. Em caso de superdosagens, podem ocorrer nuseas, excitao nervosa e insnia. Evitar o uso em pessoas alrgicas ou com hipersensibilidade camomila ou plantas da famlia Asteraceae. INDICAES Uso interno: antiespasmdico, ansioltico e sedativo leve. Uso externo: anti-inflamatrio em afeces da cavidade oral. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, cinco a 10 minutos aps o preparo, trs a quatro vezes entre as refeies. Uso externo. Fazer bochechos e/ou gargarejos, cinco a 10 minutos aps o preparo trs vezes ao dia. Quantidade 69g 100 mL Quantidade 3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch.SINONMIA Maytenus officinalis Mabb. NOMENCLATURA POPULAR Espinheira-santa. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No utilizar em gestantes e lactantes. INDICAES Antidispptico, anticido e protetor da mucosa gstrica. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, trs a quatro vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Melissa officinalis L.SINONMIA Melissa bicornis Klokov. NOMENCLATURA POPULAR Melissa e erva-cidreira. FRMULA Componentes sumidades floridas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado nos casos de hipotireoidismo e utilizar cuidadosamente em pessoas com hipotenso arterial. INDICAES Antiespasmdico, ansioltico e sedativo leve. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 14g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Mentha x piperita L.SINONMIA Mentha citrata Ehrh. NOMENCLATURA POPULAR Hortel-pimenta. FRMULA Componentes folhas e sumidades floridas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS O uso contraindicado para pessoas com clculos biliares e obstruo dos ductos biliares, danos hepticos severos e durante a lactao. INDICAES Antiespasmdico e antiflatulento. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 minutos aps o preparo, duas a quatro vezes ao dia. Quantidade 1,5 g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Mikania glomerata SprengelSINONMIA Mikania hederaefolia DC., Mikania scansoria DC. e Cacalia trilobata Vell. NOMENCLATURA POPULAR Guaco. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatrios no esteroides. A utilizao pode interferir na coagulao sangunea. Doses acima das recomendadas podem provocar vmitos e diarreia. INDICAES Expectorante. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, duas vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Mikania laevigata Schultz Bip. ex BakerSINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Guaco. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatrios no esteroides. A utilizao pode interferir na coagulao sangunea. Doses acima das recomendadas podem provocar vmitos e diarreia. INDICAES Expectorante. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, duas vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Passiflora alata CurtisSINONMIA Passiflora latifolia DC. e Passiflora phoenicia Lindl. NOMENCLATURA POPULAR Maracuj. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Seu uso pode causar sonolncia. No usar em casos de tratamento com sedativos e depressores do sistema nervoso. No utilizar cronicamente. INDICAES Ansioltico e sedativo leve. MODO DE USAR Uso interno. O uso por indivduos de trs a 12 anos sob orientao mdica. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, duas a quatro vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Passiflora edulis SimsSINONMIA Passiflora diaden Vell. e Passiflora gratissima A. St. Hil. NOMENCLATURA POPULAR Maracuj-azedo. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Seu uso pode causar sonolncia. No usar em casos de tratamento com sedativos e depressores do sistema nervoso. No utilizar cronicamente. INDICAES Ansioltico e sedativo leve. MODO DE USAR Uso interno. O uso por indivduos de trs a 12 anos sob orientao mdica. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, duas a quatro vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Passiflora incarnata L.SINONMIA Passiflora kerii Spreng. NOMENCLATURA POPULAR Maracuj. FRMULA Componentes partes areas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Seu uso pode causar sonolncia. No usar em casos de tratamento com sedativos e depressores do sistema nervoso. No utilizar cronicamente. INDICAES Ansioltico e sedativo leve. MODO DE USAR Uso interno. O uso por indivduos de trs a 12 anos sob orientao mdica. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, duas a quatro vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Paullinia cupana KunthSINONMIA Paullinia sorbilis Mart. NOMENCLATURA POPULAR Guaran. FRMULA Componentes sementes em p ORIENTAES PARA O PREPARO Dispersar o p em gua. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado por pessoas com ansiedade, hipertireoidismo, hipertenso, arritmias, taquicardia paroxstica e distrbios gastrointestinais (gastrite e clon irritvel). Em altas doses pode causar insnia, nervosismo e ansiedade. No usar em caso de tratamento com drogas que contenham bases xantnicas (caf, noz-de-cola, mate) e anti-hipertensivos. INDICAES Estimulante. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 0,5 a 2 g do p puro ou disperso em gua, uma vez ao dia. Quantidade 0,5 2 g

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Peumus boldus MolinaSINONMIA Boldea boldus (Molina) Looser e Boldea fragrans Endl. NOMENCLATURA POPULAR Boldo-do-chile. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso, sem abafar, considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS O uso contraindicado para pessoas com clculos biliares e obstruo dos ductos biliares, doenas hepticas severas e gestantes. No exceder a dosagem recomendada. INDICAES Antidispptico, colagogo e colertico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, duas vezes ao dia. Quantidade 12g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Phyllanthus niruri L.SINONMIA Diasperus niruri (L.) Kuntze, Phyllanthus asperulatus Hutch. e Phyllanthus filiformis Pavon ex Baillon NOMENCLATURA POPULAR Quebra-pedra. FRMULA Componentes partes areas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No utilizar em gestantes. Concentraes acima das recomendadas podem causar diarreia e hipotenso arterial. INDICAES Litoltico nos casos de litase urinria. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Pimpinella anisum L.SINONMIA Anisum vulgare Gaertn., Apium anisum (L.) Crantz e Carum anisum (L.) Baill. NOMENCLATURA POPULAR Anis e erva-doce. FRMULA Componentes frutos secos gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO A droga vegetal deve ser amassada imediatamente antes do uso. Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Em caso de reaes alrgicas, suspender o uso imediatamente. INDICAES Antidispptico e antiespasmdico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos aps o preparo, trs vezes ao dia. Quantidade 1,5 g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Plantago major L.SINONMIA

Plantago borysthenica Wissjul., Plantago dregeana Decne. e Plantago latifolia Salisb.NOMENCLATURA POPULAR

Tanchagem, tansagem e tranchagem.FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado em pacientes com hipotenso arterial, obstruo intestinal e por gestantes. No engolir o produto aps o bochecho e gargarejo. No utilizar a casca da semente. INDICAES Anti-inflamatrio e antissptico da cavidade oral. MODO DE USAR Uso externo. Aps higienizao, aplicar o infuso com auxlio de algodo sobre o local afetado, trs vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos trs vezes ao dia. Quantidade 69g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Plectranthus barbatus AndrewsSINONMIA Coleus barbatus (Andrews) Benth. NOMENCLATURA POPULAR Boldo-africano, boldo-brasileiro e boldo-nacional. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizado por gestantes, lactantes, crianas, hipertensos e portadores de obstruo das vias biliares. No usar no caso de tratamento com metronidazol ou dissulfiram, medicamentos depressores do SNC e anti-hipertensivos. Doses acima das recomendadas e utilizadas por um perodo de maior do que os recomendados podem causar irritao gstrica. INDICAES Antidispptico. MODO DE USAR Uso interno. A cima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 13g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Polygala senega L.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Polgala. FRMULA Componentes raizes secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Altas doses podem causar vmitos e diarreia. INDICAES Expectorante. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 4,5 g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Polygonum punctatum ElliotSINONMIA Persicaria punctata (Elliott) Small e Polygonum acre Kunth. NOMENCLATURA POPULAR Erva-de-bicho e pimenteira-dgua. FRMULA Componentes partes areas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No usar em gestantes e lactantes. INDICAES Anti-hemorroidal. MODO DE USAR Uso externo. Fazer banho de assento trs vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Punica granatum L.SINONMIA Punica florida Salisb., Punica grandiflora hort. ex Steud. e Punica nana L. NOMENCLATURA POPULAR Rom. FRMULA Componentes cascas do fruto (pericarpo) secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No ingerir o produto aps o bochecho e gargarejo. INDICAES Anti-inflamatrio e antissptico da cavidade oral. MODO DE USAR Uso externo. Fazer bochechos ou gargarejos trs vezes ao dia. Quantidade 6g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Rosmarinus officinalis L.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Alecrim. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No usar em pessoas com gastroenterites e histrico de convulses. No utilizar em gestantes. Doses acima das recomendadas podem causar nefrite e distrbios gastrintestinais. No usar em pessoas alrgicas ou com hipersensibilidade ao alecrim. INDICAES Antidispptico e anti-inflamatrio. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 15 minutos aps o preparo, trs a quatro vezes entre as refeies. Quantidade 2g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Salix alba L.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Salgueiro. FRMULA Componentes cascas do caule secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por decoco por 5 minutos considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No usar em caso de tratamento com anticoagulantes, anticidos, corticides e anti-inflamatrios no esteroides. No usar em pessoas com distrbios gastrintestinais e sensibilidade ao cido saliclico. No usar em gestantes e crianas. INDICAES Anti-inflamatrio e antitrmico. Usar em casos de gripe e resfriados. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do decocto, logo aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Salvia officinalis L.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Salvia. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No usar em gestantes e lactantes. No usar em pessoas com insuficincia renal, hipertenso arterial e tumores mamrios estrgeno dependentes. No ingerir a preparao aps o bochecho e gargarejo. Doses acima das recomendadas podem causar neurotoxicidade e hepatotoxicidade. INDICAES Uso interno: antidispptico. Uso externo: anti-inflamatrio e antissptico da cavidade oral. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL, 10 minutos aps o preparo, duas a trs vezes ao dia aps as refeies. Uso externo. Aps higienizao, aplicar o infuso com auxlio de algodo sobre o local afetado, trs vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos uma ou duas vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Sambucus nigra L.SINONMIA Sambucus graveolens Willd. e Sambucus peruviana Kunth. NOMENCLATURA POPULAR Sabugueiro. FRMULA Componentes flores secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Doses acima das recomendadas podem causar hipocalemia. No usar folhas, pois contem glicosdeos cianognicos txicos. INDICAES Diafortico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 5 minutos aps o preparo, duas a trs vezes ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Schinus terebinthifolius RaddiSINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Aroeira-da-praia. FRMULA Componentes cascas do caule secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por decoco considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso. INDICAES Anti-inflamatrio e cicatrizante ginecolgico. MODO DE USAR Uso externo. Fazer banho de assento trs a quatro vezes ao dia. Quantidade 1g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Taraxacum officinale F. H. WiggSINONMIA Leontodon taraxacum L., Leontodon vulgare Lam. e Taraxacum dens-leonis Desf. NOMENCLATURA POPULAR Dente-de-leo. FRMULA Componentes planta inteira seca gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS O uso contraindicado para pessoas com gastrite, lcera gastroduodenal, clculos biliares, obstruo dos ductos biliares e do trato intestinal. O uso pode provocar hipotenso arterial. INDICAES Antidispptico, aperiente e diurtico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, trs vezes ao dia. Quantidade 34g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Vernonia condensata BakerSINONMIA Gymnamthemum amygdalinum (Delile) Sch. Bip. ex Walp. NOMENCLARURA POPULAR Boldo-baiano. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS Em caso de ocorrncia de alergia, suspender o uso. INDICAES Antidispptico. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, trs vezes ao dia antes das principais refeies. Quantidade 3g 150 mL

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5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

Vernonia polyanthes LessSINONMIA Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. Rob. NOMENCLATURA POPULAR Assa-peixe. FRMULA Componentes folhas secas gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS No deve ser utilizada por gestantes e lactantes. INDICAES Expectorante. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo aps o preparo, uma vez ao dia. Quantidade 3g 150 mL

5.1 PREPARAES EXTEMPORNEAS

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Zingiber officinale RoscoeSINONMIA Amomum zingiber L e Zingiber aromaticum Noronha. NOMENCLATURA POPULAR Gengibre. FRMULA Componentes rizomas secos gua q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Preparar por infuso considerando a proporo indicada na frmula. ADVERTNCIAS O uso contraindicado para pessoas com clculos biliares, irritao gstrica e hipertenso arterial. No usar em caso de tratamento com anticoagulantes. No usar em crianas. INDICAES Antiemtico, antidispptico, expectorante e nos casos de cinetose. MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 5 minutos aps o preparo, duas a quatro vezes ao dia. Quantidade 0,5 1 g 150 mL

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5.2 TINTURAS

5.2 TINTURAS

5.2 TINTURAS

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TINTURA DE Achillea millefolium L.SINONMIA Achillea alpicola (Rydb.) Rydb. NOMENCLATURA POPULAR Mil-folhas e mil-em-rama. FRMULA Componentes partes areas secas lcool 70% p/p q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo secagem em estufa a 40 oC por 48 horas (ROCHA et al., 2008) e extrair por percolao conforme descrito em Informaes Gerais em Generalidades (4). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Acondicionar em frasco de vidro mbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz. ADVERTNCIAS No usar em gestantes, em lactantes, lactentes, crianas menores de 12 anos, alcoolistas e diabticos. Evitar o uso em pessoas alrgicas ou com hipersensibilidade mil-folhas ou plantas da famlia Asteraceae. No usar em pessoas com lceras gastroduodenais ou com ocluso das vias biliares (WHO, 2009; PHILP, 2004). No usar em caso de tratamento com anticoagulantes e anti-hipertensivos (HAUSEN et al., 1991; RCKER et al., 1991). INDICAES Antidispptico, antiflatulento, anti-inflamatrio, colertico (WHO, 2009; WICHTL, 2004; MILLS & BONE, 2004; ALONSO, 1998; 2008; BLUMENTHAL, 1998; GOLDBERG et al., 1969; MILLS & BONE, 1999; FINTELMANN & WEISS, 2010; NEWALL et al.,1996; DELLA LOGGIA, 1993; EBADI, 2002; SHIPOCHLIEV & FOURNADJIEV, 1984; BRITISH HERBAL PHARMACOPOEIA, 1996; GUPTA,1995; 2008; HEALTHCARE, 2000) e antiespasmdico (MONTANARI et al., 1998; TEWARI et al., 1974; PIRES et al., 2009; GADGOLI & MISHRA, 2007). MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 5 mL da tintura diludos em meio copo de gua, trs vezes ao dia, entre as refeies (WHO, 2009). REFERNCIAS ALONSO, J. Bases Clnicas y farmacolgicas. Buenos Aires: ISIS ediciones S.R.L., 1998. BLUMENTHAL, M. (Ed.) The complete German Comission E Monographs. Austin/Boston: American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998. Quantidade 20 g 100 mL

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5.2 TINTURAS

BRITISH Herbal Pharmacopoeia. London: British Herbal Medicine Association, 1996. DELLA LOGGIA, R. (cur.): Piante officinali per infusi e tisane. Manuale per farmacisti e medici, OEMF spa Milano 1993. EUROPEAN PHARMACOPEIA, 3th ed. Supllement Strasbourg: Council of Europe, 2000. FINTELMANN, V., WEISS R. F. Manual de Fitoterapia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 526 p. GADGOLI, C., MISHRA, S. H. Antihepatotoxic activity of 5-hydroxy 3,4, 6,7 - Tetramethoxy flavone from Achillea millefolium. Pharmacology on line, 1, 391-399, 2007. GOLDBERG A. S., MUELLER, E. C., EIGEN E., DESALVA S. J. Isolation of the anti-inflammatory principles from Achillea millefolium (Compositae). J. Pharm. Sci., 58, 938-41, 1969. GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinais iberoamericanas (CYTED). Convenio Andras Bib. Panam, 2008. GUPTA, M. P. 270 Plantas medicinales iberoamericanas. 1. ed. Santaf de Bogot, Colmbia: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED), 1995. HAUSEN, B. M, BREUER, J., WEGLEWSKI, J., RCKER, G. Alpha-Peroxyachifolid and other new sensitizing sesquiterpene lactones from yarrow (Achillea millefolium L., Compositae). Contact Dermatitis. 24, 274-80, 1991. HEALTHCARE, T. Physicians Desk Reference. PDR for herbal medicines. 2nd ed. Montvale, USA: Thomson, 2000. MILLS, S., Bone, K. The essential guide to herbal safety. St. Louis, USA: Elservier. 2004. MILLS, S., Bone, K. Principles and practice of phytotherapy - Modern herbal medicine. St. Louis, USA: Elsevier Churchill Livingstone, 1999. MONTANARI T., DE CARVALHO J. E., DOLDER H. Antispermatogenic effect of Achillea millefolium L. in mice. Contraception, 58, 309-13, 1998. NEWALL, C. A., ANDERSON, L. A., PHILLIPSON, J. D. Herbal medicines: a guide for health-care professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 296 p. PHILP, R. B. Herbal-Drug Interactions and Adverses Effects: An evidence-based quick reference guide. McGraw-Hill Professional, 2004. PIRES, J. M., MENDES, F. R., NEGRI, G., DUARTE-ALMEIDA, J. M., CARLINI, E. A. Antinociceptive peripheral effect of Achillea millefolium L. and Artemisia vulgaris L.: both plants known popularly by brand names of analgesic drugs. Phytother. Res. 23, 212219, 2009. ROCHA, L., LUCIO, E. M. A., FRANA, H. S., SHARAPIN, N. Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto fitoterpico. Rev. Bras. Farmacogn. 18(suppl), 744-747. 2008. RCKER, G., MANN, D., BREUER, J. Guaianolide-Peroxide aus der Schafgarbe. Achillea millefolium L., Auslser der Schafgarbendermatitis. Arch. Parm (Wienheim) 324, 979-981, 1991 SHIPOCHLIEV, T., FOURNADJIEV, G. Spectrum of the antinflammatory effect of Arctostaphylos uva ursi and Achilea millefolium, L. Probl. Vutr. Med., 12, 99-107. 1984. TEWARI, J. P., SRIVASTAVA, M. C., BAJPAI, J. L. Phytopharmacologic studies of Achillea millefolium Linn. Indian J. Med. Sci., 28, 331-6, 1974. WICHTL, M. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals: a handbook for practice on a scientific basis. 3th ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v. 4, 2009.

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TINTURA DE Allium sativum L.SINONMIA Allium pekinense Prokhanov. NOMENCLATURA POPULAR Alho. FRMULA (BHF, 1983). Componentes bulbilhos secos lcool 45% p/p q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo secagem em estufa a 40 oC por 48 horas (ROCHA et al., 2008) e extrair por percolao conforme descrito em Informaes Gerais em Generalidades (4). Pesar o alho seco, lavar e em seguida submeter turblise (emprego de equipamento tipo liquidificador industrial que pulveriza as partes vegetais). Acrescentar o lcool 45% e deixar em macerao por cinco dias agitando diariamente. Filtrar e acondicionar. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Acondicionar em frasco de vidro mbar bem fechado em local fresco, seco, ao abrigo da luz e protegido de altas temperaturas. ADVERTNCIAS Esse produto no deve ser utilizado por gestantes, lactantes, lactentes, crianas menores de dois anos, dependentes alcolicos e diabticos. Evitar o uso em pessoas com hipersensibilidade aos componentes desta formulao. No usar em casos de hemorragia e tratamento com anticoagulantes. Suspender o uso de alho duas semanas antes de intervenes cirrgicas (WHO, 1999; ALONSO, 1998; TYLER et al., 2004). No usar em pessoas com gastrite, lceras gastroduodenais, hipotenso arterial e hipoglicemia (WICHTL, 2004; MILLS & BONE, 2004). Doses acima das recomendadas podem causar desconforto gastrintestinal (WICHTL, 2004; MILLS & BONE, 2004; GRUENWALD, 2000). No usar em casos de tratamento com anti-hipertensivos (WHO, 1999) e warfarina (WHO,1999; TYLER et al., 2004). INDICAES Coadjuvante no tratamento de hiperlipidemia, hipertenso arterial leve, dos sintomas de gripes e resfriados e auxiliar na preveno da aterosclerose (WHO, 1999; BRASIL, 2008). MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL) da tintura diludas em 75 mL de gua, duas a trs vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). REFERNCIAS ALONSO, J. Bases Clnicas y farmacolgicas. Buenos Aires: ISIS ediciones S.R.L. 1998. Quantidade 20 g 100 mL

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5.2 TINTURAS

BRITISH HERBAL PHARMACOPOEIA. London: British Herbal Medicine Association, 1996. BRASIL. Ministrio da Sade. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Instruo normativa n 5, de 11 de dezembro de 2008. Determina a publicao da Lista De Medicamentos Fitoterpicos De Registro Simplificado. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 12 dez. 2008. GRUENWALD, J., BRENDLER, T., KAENICKE, C. PDR for Herbal Medicines, Medicinal Economics Company, Montvale, New Jersey, 2000. MILLS, S., BONE, K. Principles and practice of phytotherapy - Modern herbal medicine. St. Louis, USA: Elsevier Churchill Livingstone, 1999. MILLS, S., BONE, K. The essential guide to herbal safety. St. Louis, USA: Elsevier, 2004. ROCHA, L., LUCIO, E. M. A., FRANA, H. S., SHARAPIN, N. Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto fitoterpico. Rev. Bras. Farmacogn. 18(suppl), 744-747. 2008. TYLER, V. E., BLUMENTHAL, M., HNSEL, R., SCHULZ, V. Rational phytotheray: a reference guide for physicians and pharmacists. Berlin: Springer, 2004. 417 p. VANACLOCHA, B. V. Vademecum de Prescripcin. Plantas Medicinales. Barcelona: Masson, 1999. 1148 p. WICHTL, M. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals: a handbook for practice on a scientific basis. 3th ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v.1, 1999.

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TINTURA DE AlpiniaSINONMIA

zerumbet (Pers.) B. L. Burtt & Smith

Zerumbet speciosum J.C. Wendl. e Alpinia speciosa (J.C. Wendl.) K. Schum.NOMENCLATURA POPULAR Colnia. FRMULA Componentes folhas secas lcool 70 % p/p q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo secagem em estufa a 40 oC por 48 horas (ROCHA et al., 2008) e extrair por percolao conforme descrito em Informaes Gerais em Generalidades (4). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Acondicionar em frasco de vidro mbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz. ADVERTNCIAS No usar em gestantes, lactantes, lactentes, crianas menores de dois anos, alcoolistas e diabticos. No tratamento com o extrato hidroalcolico foi observado o aumento de transaminases e HDL (MENDONA, 1991). INDICAES Diurtico e anti-hipertensivo nos casos de hipertenso arterial leve (MENDONA et al., 1991; VARGAS & CARVALHO, 2010). MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 10 mL da tintura diludos em 75 mL de gua, trs vezes ao dia. REFERNCIAS MENDONA, V. L. M., OLIVEIRA, C. L. A., CRAVEIRO, A. A. Pharmacological and toxicological evaluation of Alpinia speciosa. Mem Inst. Oswald Cruz, 86, 93-97, 1991. ROCHA, L., LUCIO, E. M. A., FRANA, H. S., SHARAPIN, N. Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto fitoterpico. Rev. Bras. Farmacogn. 18(suppl), 744-747. 2008. VARGAS, J. H. A., CARVALHO, J. C. T. Clinic efficacy study of the crude hydroalcoholic extract of Alpinia speciosa (WENDL, J. C.) K. Schum on arterial hypertension. International Journal of Pharmaceutical Science Review and Research, 4, 27-33, 2010. Quantidade 20 g 100 mL

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5.2 TINTURAS

TINTURA DE Calendula officinalis L.SINONMIA No consta. NOMENCLATURA POPULAR Calndula. FRMULA Componentes captulos florais secos lcool 70 % p/p q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo secagem em estufa a 40 oC por 48 horas (ROCHA et al., 2008) e extrair por percolao conforme descrito em Informaes Gerais em Generalidades (4). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Acondicionar em frasco de vidro mbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz. ADVERTNCIAS No usar em gestantes, lactantes, crianas menores de dois anos, alcoolistas e diabticos. Evitar o uso em pessoas alrgicas ou com hipersensibilidade calndula ou plantas da famlia Asteraceae. (ESCOP, 2003; WHO, 2002). Em raros casos, pode causar dermatite de contato (BROWN & DATTNER, 1998). INDICAES Anti-inflamatrio em afeces da cavidade oral (VANACLOCHA, 1999; SCHILCHER, 2005). MODO DE USAR Uso externo. Fazer bochechos ou gargarejos trs vezes ao dia com 25 mL da tintura diludos em 100 mL de gua (VANACLOCHA, 1999). REFERNCIAS BROWN, D. J., DATTNER, A. M. Phytotherapeutic approaches to common dermatologic conditions. Arch. Dermatol., 134, 1401-1404, 1998. ESCOP European scientific cooperative on phytotherapy. Monographs on the medicinal uses of plant drugs, 2003. ROCHA, L., LUCIO, E. M. A., FRANA, H. S., SHARAPIN, N. Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto fitoterpico. Rev. Bras. Farmacogn. 18(suppl), 744-747. 2008. SCHILCHER, H. Fitoterapia na Pediatria Guia para mdicos e farmacuticos. Alfenas: Editora Cincia Brasilis, 2005. 211p. Quantidade 10 g 100 mL

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VANACLOCHA, B. V. Vademecum de Prescripcin. Plantas Medicinales. Barcelona: Masson, 1999. 1148 p. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v. 2. 2002.

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5.2 TINTURAS

TINTURA DE Curcuma longa L.SINONMIA Amomum curcuma Jacq. e Curcuma domestica Valeton. NOMENCLATURA POPULAR Crcuma, aafro-da-terra e aafroa. FRMULA Componentes rizomas secos lcool 70% p/p q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo secagem em estufa a 40 oC por 48 horas (ROCHA et al., 2008) e extrair por percolao conforme descrito em Informaes Gerais em Generalidades (4). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Acondicionar em frasco de vidro mbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz. ADVERTNCIAS No usar em gestantes, lactantes, crianas menores de dois anos, alcoolistas, diabticos e pessoas com clculos biliares, obstruo dos ductos biliares e lceras gastroduodenais (WHO, 1999; VANACLOCHA, 1999; PHILP, 2004). INDICAES Colertico, colagogo (WAGNER, 2006), hipolipemiante, antiespasmdico, anti-flatulento e anti-inflamatrio (WHO, 1999; VANACLOCHA, 1999; AGGARWAL & HARIKUMAR, 2009; ALONSO, 1998). MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL) da tintura diludas em um pouco de gua, uma a trs vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). REFERNCIAS AGGARWAL, B. B., HARIKUMAR, K. B. Potential therapeutic effects of curcumin, the anti-inflammatory agent, against neurodegenerative, cardiovascular, pulmonary, metabolic, autoimmune and neoplastic diseases. The International Journal of Biochemistry & Cell Biology, 41, 4059. 2009. ALONSO, J. Bases Clnicas y farmacolgicas. Buenos Aires: ISIS ediciones S.R.L. 1998. PHILP, R. B. Herbal-Drug Interactions and Adverses Effects: An evidence-based quick reference guide. 2004. ROCHA, L., LUCIO, E. M. A., FRANA, H. S., SHARAPIN, N. Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto fitoterpico. Rev. Bras. Farmacogn. 18(suppl), 744-747. 2008. Quantidade 10 g 100 mL

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VANACLOCHA, B. V. Vademecum de Prescripcin. Plantas Medicinales. Barcelona: Masson, 1999. 1148 p. WAGNER, H., WIESENAUER, M. Fitoterapia: Fitofrmacos, Farmacologia e Aplicaes Clnicas. 2. ed., 2006. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v.1, 1999.

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TINTURA DE Cynara scolymus L.SINONMIA Cynara cardunculus L. NOMENCLATURA POPULAR Alcachofra. FRMULA Componentes folhas secas lcool 70% p/p q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo secagem em estufa a 40 oC por 48 horas (ROCHA et al., 2008) e extrair por percolao conforme descrito em Informaes Gerais em Generalidades (4). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Acondicionar em frasco de vidro mbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz. ADVERTNCIAS No usar em gestantes, lactantes, crianas menores de dois anos, alcoolistas, diabticos e pessoas com clculos biliares e obstruo dos ductos biliares. No usar em caso de tratamento com anticoagulantes (WHO, 2009). Evitar o uso em pessoas com hipersensibilidade alcachofra ou plantas da famlia Asteraceae (VANACLOCHA, 1999; WICHTL, 2004; MILLS & BONE, 2004; CARDOSO, 2009; BLUMENTHAL, 1998; WHO, 2009). Em casos raros podem ocorrer distrbios gastrintestinais, incluindo diarreia, nuseas e pirose (WHO, 2009). INDICAES Antidispptico, antiflatulento, antiemtico, diurtico e antiaterosclertico (MARAKIS et al., 2002; HOLTMANN, 2003; BUNDY et al., 2008). Coadjuvante no tratamento de hipercolesterolemia leve a moderada (WHO, 2009; BUNDY et al., 2008; VANACLOCHA, 1999) e da sndrome do intestino irritvel (WALKER et al., 2001; BUNDY, 2004). MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 2,5 a 5,0 mL da tintura em 75 mL de gua uma a trs vezes ao dia (BLUMENTHAL, 1998; VANACLOCHA, 1999). REFERNCIAS Quantidade 20 g 100 mL

BLUMENTHAL, M. (Ed.) The complete german Comission E monographs. Austin/Boston: American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998.BUNDY, R., WALKER, A., MIDDLETON, R. W., MARAKIS, G., BOOTH, J. C. Artichoke leaf reduces symptoms of irritable bowel syndrome and improves quality of life in otherwise healthy volunteers suffering from concomitant dyspepsia a subset analysis. J. Altern. Complement. Med., 10, 667-669, 2004.

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BUNDY, R., WALKER, A. F., MIDDLETON, R. W., WALLIS, C., SIMPSON, H. C. R. Artichoke leaf extract (Cynara scolymus) reduces plasma cholesterol in otherwise healthy hypercholesterolemic adults: A randomized, double blind placebo controlled trial. Phytomedicine, 15, 668-675, 2008. CARDOSO, C. M. Z. Manual de controle de qualidade de matrias-primas vegetais para farmcia magistral. Pharmabooks, 2009. HOLTMANN, G., ADAM, B., HAAG, S., COLLET, W., GRUNEWALD, E., WINDECK, T. Efficacy of artichoke leaf extract in the treatment of patients with funcional dyspepsia: a six week placebo controlled, double blind, multicentre trial. Aliment. Pharmacol. Ther., 18, 1099- 1105, 2003. MARAKIS, G., WALKER, A. F., MIDDLETON, R. W., BOOTH, J. C., WRIGTH, J., PIKE, D. J. Artichoke leaf extract reduces mild dyspepsia in an open study. Phytomedicine, 9, 694-699, 2002. MILLS, S., BONE, K. The essential guide to herbal safety. Cidade: Elservier, 2004. ROCHA, L., LUCIO, E. M. A., FRANA, H. S., SHARAPIN, N. Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto fitoterpico. Rev. Bras. Farmacogn. 18(suppl), 744-747. 2008. VANACLOCHA, B. V. Vademecum de Prescripcin. Plantas Medicinales. Barcelona: Masson, 1999. 1148 p. WALKER, A. F., MIDDLETON, R. W., PETROWICZ, O. Artichoke leaf extract reduces symptoms of irritable bowel syndrome in post-marketing surveillance study. Phytoter. Res., 15, 58-61, 2001. WICHTL, M. Herbal drugs and phytopharmaceuticals: a handbook for practice on a scientific basis. 3 ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v. 4, 2009.

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TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill.SINONMIA Anethum foeniculum L. NOMENCLATURA POPULAR Funcho. FRMULA Componentes frutos secos lcool 70 % p/p q.s.p. ORIENTAES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo secagem em estufa a 40 oC por 48 horas (ROCHA et al., 2008). Triturar os frutos, em contato com o solvente e extrair por percolao conforme descrito em Informaes Gerais em Generalidades (4). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Acondicionar em frasco de vidro mbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz. ADVERTNCIAS No usar em gestantes, lactantes, crianas menores de dois anos, alcoolistas, diabticos (BLUMENTHAL, 1998) e pessoas com sndromes que cursem com hiperestrogenismo (VANACLOCHA, 1999). Evitar o uso em pessoas alrgicas ou com hipersensibilidade ao funcho ou plantas da famlia Apiaceae. Doses acima das recomendadas no devem ser utilizadas por longos perodos de tempo (ESCOP, 2003). Em casos raros podem aparecer reaes alrgicas na pele e no sistema respiratrio, tais como asma, dermatite de contato e rino-conjuntivite (WHO, 2007; ESCOP, 2003; BLUMENTHAL, 1998). Elevada concentrao de cumarinas na tintura pode provocar o aparecimento de vesculas, edema ou hiperpigmentao cutnea (ORELLANA, 1987; PELLECUER, 1995). INDICAES Antiflatulento (ALEXANDROVICH et al., 2003; VANACLOCHA, 1999), antidispptico e antiespasmdico (NANAVAR, 2003; VANACLOCHA, 1999). MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 50 gotas (2,5 mL) da tintura em 75 mL de gua uma a trs vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). REFERNCIAS ALEXANDROVICH, I., RAKOVITSKAYA, O., KOLMO, E., SIDOROVA, T., SHUSHUNOV, S. The effect of fennel (Foeniculum vulgare) seed oil emulsion in infatile colic: a radomized, placebo- controlled study, Altern. Ther. Health Med., 9, 58-61, 2003. Quantidade 10 g 100 mL

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BLUMENTHAL, M. (Ed.) The complete german Comission E monographs. Austin/Boston: American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998. ESCOP European scientific cooperative on phytotherapy. Monographs on the medicinal uses of plant drugs, 2003. NANAVAR, J. B., TARTIFIZADEH, A., KHABNADIDEH, S. Comparison of fennel and mefenamic acid for the treatment of primary dysmenorrheal, Department of Obstetrics and Gynecology, Shiraz University of Medical Sciences, Shiraz, Iran. Int. J. Gynaecol. Obstet., 80, 153-7, 2003. ORELLANA, S. L. Indian Medicine in Highland Guatemala, Albuquerque, Univ. of New Mexico Press, 1987. 308 p. PELLECUER, J. Aromaterapia y toxicidad de los aceites esenciales, Natura Medicatrix, n. 37-8 p. 36, 1995. ROCHA, L., LUCIO, E. M. A., FRANA, H. S., SHARAPIN, N. Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto fitoterpico. Rev. Bras. Farmacogn. 18(suppl), 744-747. 2008. VAN