2001, Edgard Jamhour
Frame-Relay e ATM
Edgard Jamhour
2001, Edgard Jamhour
Conteúdo
1. Arquitetura Frame-Relay
2. Controle de Congestionamento
3. Interface de Gerenciamento
4. Aplicações
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IP X ATM X Frame-Relay
• ATM e Frame-Relay– Comunicação Orientada a Conexão
• Connecion-Oriented
• Ambas as tecnologias permitem dividir a banda de um enlace físico através de circuitos virtuais.
• ATM:– VPI e VCI
• FRAME RELAY– DLCI
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Circuitos Virtuais ATM
• ATM utiliza uma estrutura hierárquica para criar circuitos virtuais.
Enlace Físico
caminho virtual
VP
caminho virtual
VP
VC
VC
VC
VC
VC
VC
VPI VCI DADOS
CÉLULA
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Frame-Relay
• Frame-relay utiliza uma estrutura simples para criação de circuitos virtuais.
Enlace Físico
caminho virtual VP
Circuito Virtual
DLCI DADOS
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Rede Frame Relay
FRAD
HOST PADH
UB
HUB
switch
switch
switch
switch
roteador
Rede Frame Relay
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FRAD: Frame Relay Access Device
• Dispositivo responsável pela integração do frame relay com o protocolo da camada 3, como o IP, por exemplo.
• Na transmissão o FRAD:– Formata as informações na forma de quadros frame
relay antes de enviá-los para o switch
• Na recepção o FRAD:– Retira os dados dos quadros recebidos do switch e
entrega para o dispositivo do usuário em seu formato original.
• O FRAD pode ser implementado:– Como um dispositivo standalone ou embutido num
roteador, switch, multiplexador ou dispositivo similar.
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Características do Frame Relay
Comutação por Circuito
Comutação por Pacotes
Frame Relay
Multiplexação de slots de tempo
SIM NÃO NÃO
Multiplexação estatística
NÃO SIM SIM
Compartilhamento de porta
NÃO SIM SIM
Alta velocidade por R$
SIM NÃO SIM
Atraso MUITO BAIXO ALTO BAIXO
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Estrutura Geral de Quadros
2001, Edgard Jamhour
Estrutura do Quadro Frame Relay
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Circuitos Frame-Relay
Tabelas de roteamentoMapeiam os
indicadores DLCI de um switch para
outro
Os DLCI tem apenas significado local. O DLCI no destino pode ser
diferente da origem
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Quadro Frame-Relay
• DLCI: Data Link Connection Identifier– Número de 10 bits– DLCI indica a porta em que a rede de destino
está conectada.
• Normalmente o termo “porta” refere-se a porta física de um roteador.
• Todavia, as redes frame-relay podem ser implementadas também em switches ou bridges.
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Princípios do Frame-Relay
• PRINCÍPIOS– Não aloca banda dos circuitos até que os
dados sejam realmente enviados pelo meio físico.
– Se houver algum erro num quadro recebido, então o quadro é descartado.
– Não tenta retransmitir informações.– Não tenta corrigir erros.
• BAIXO DELAY DE PROPAGAÇÃO– Utiliza a banda disponível de maneira eficiente– Não perde tempo na entrega dos quadros.
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Velocidade do Frame-Relay
• O serviço frame-relay é oferecido normalmente como:–Frações de canais T1/E1
–Taxas completas de T1/E1
• Alguns vendedores oferecem frame relay até taxas T3:–45 Mbp.
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Pilha ATM/Frame-Relay
• Princípio:– Concentrar as funções nas camadas físicas e de
enlace
PILHA OSI PILHA ATM/FRAME-RELAY
REDE
ENLACE
FÍSICA
Funções eliminadas ou movidas para outras camadas
ENLACE
FÍSICA
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Estratégia de Roteamento Frame-Relay
• Princípio:– Se houver um problema, descarte os dados.
• Cada nó da rede frame-relay (switch):1. Verifica o integridade do quadro através do campo
FCS (Frame Check Sequence). Se houver um erro, descarta o quadro.
2. Procura o DLCI do quadro na sua tabela de roteamento interna. Se não encontrar, descarta o quadro.
3. Envia o quadro para o porta do próximo nó frame relay, conforme definido na tabela de roteamento interna.
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Protocolo Frame-Relay
FRAME VÁLIDO ? Testa o campo FCS
SimNão
Discarta
DLCI conhecido ?
Discarta
Envia Frame para Camada 3
CAMADA 1CAMADA 1
CAMADA 2CAMADA 2
CAMADA 3CAMADA 3
SimNão
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Circuitos Frame Relay
• Frame Relay trabalho com Circuitos Virtuais (VC).– Um VC é um caminho bidirecional entre dois pontos,
construído por software, que simula uma linha física.
• Os circuitos virtuais podem ser de dois tipos:– PVC: Permanent Virtual Circuits
• Caminhos fixos configurados pelo operador do sistema.
– SVC: Switched Virtual Circuits• Caminhos criados automaticamente por um protocolo de
sinalização (Q.933).
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PVC: Permanent Virtual Circuits
• Caminhos fixos configurados pelo operador do sistema.
• Os caminhos são definidos pelos pontos de origem e destino.
• O trajeto exato pode variar de tempos em tempos se for adotada uma estratégia de reroteamento automático.
• A definição dos caminhos é feita através de uma análise global do tráfego e da banda disponível na rede.
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SVC: Switched Virtual Circuits
• Caminhos criados automaticamente por um protocolo de sinalização (Q.933).
• Os SVC são criados dinamicamente, baseados na requisição feitas por vários usuários.
• A rede se encarrega de avaliar o uso de banda gerado por cada usuário e cobrar de acordo.
• A implementação de SVC é mais complexa que PVC, e não foi suportada na primeira geração de equipamentos frame-relay.
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Congestionamento
• O congestionamento numa rede frame-relay pode acontecer por duas razões:1. Receiver Congestion:
• Um nó recebe mais quadros do que pode processar.
2. Line Congestion: • Um nó precisa enviar mais quadros para uma
dada linha numa velocidade superior ao que a linha permite.
• Em ambos os casos os nós descartam os quadros por “estouro de buffer”.
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Congestionamento
Nó Frame-Relay
Nó Frame-Relay
Nó Frame-Relay
BUFFERRECEPÇÃO
BUFFERTRANSMISSÃO
Os quadros que chegam quando o buffer de recepção
está cheio são descartados.
Os quadros que precisam ser
enviados quando o buffer de transmissão
está cheio são descartados.
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Sinalização no Frame-Relay
• A sinalização no Frame-Relay define três mecanismos principais:
1. Mecanismos de controle de congestionamento.
2. Controle de estado dos circuitos permanentes (PVC).
3. Sinalização para criação de circuitos comutados (SVC).
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Controle de Congestionamento
• Implementação opcional no Frame-Relay• Necessidade do controle de congestionamento:
1. Quando ocorre descarte de quadros devido ao congestionamento, os computadores poderão retransmitir os dados perdidos.
2. A retransmissão aumentará o congestionamento da rede.
3. A rede entra num estado de redução de “througput real”, pois parte significativa do tráfego que circula na rede é retransmissão.
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Controle de Congestionamento
• A) Fase em que deve ser iniciado o controle de congestionamento
• B) Nesta fase a rede não pode mais garantir a banda dos circuitos virtuais.
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Controle de Congestionamento
• Mecanismos associados ao controle de congestionamento:
–Explicit Congestion Notification
–Implicit Congestion Notification
–Discard Eligibility
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Explicit Congestion Notification
• Utiliza os bits:– FECN (forward explicit congestion notification)– BECN (backware explicit congestion notification)
2001, Edgard Jamhour
Controle de Congestionamento
• Suponha que o nó B está entrando em congestionamento:
1. O nó B determina que está entrando em congestionamento • seu buffer está ficando cheio.
2. O nó B informa ao nó C que está entrando em congestionamento • setando o bit FECN dos quadros que são enviados na direção de
C.
3. O nó B informa ao nó A que está entrando em congestionamento • setando o bit BECN dos quadros que são enviados na direção de
A.
– O bits FECN e BECN são setados nos quadros de todas as DLCI’s que estão passando pelo nó saturado.
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Implicit Congestion Notification
• Ao receber as mensagens FECN e BECN:– Todos os dispositivos de rede deverão reduzir a
geração de informações para evitar o congestionamento.
– Os equipamentos terminais deverão reduzir a geração de tráfego para evitar congestionamento na rede local.
• Os equipamentos terminais que não falam Frame-Relay diretamente, reduzem seu tráfego por um controle de congestionamento implícito, implementado por protocolos de alto nível, como o TCP.
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Implicit Congestion Notification
• No TCP os computadores podem transmitir apenas uma quantidade limitada de dados sem receber confirmação. Quando a confirmação não é recebida, o emissor assume que o buffer do receptor está cheio e reduz a velocidade de transmissão.
REDE FRAME-RELAY
LAN
JANELA TCP
Buffer disponívelACK bytes recebidos
Buffer disponível
ACK bytes recebidos
JANELA TCP
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Controle de Congestionamento
• Se os terminais dos usuários não reduzirem o tráfego gerado durante o período de congestionamento:– Seus quadros deverão ser DESCARTADOS.
• PROBLEMA:– Uma estratégia de descarte randômica não é adequada pois
pode levar a retransmissão de muitos dados.
SEGMENTO TCP
A PARA B
SEGMENTO TCP
C PARA D
SEGMENTO TCP
E PARA F
A1 A2 A3 B1 B2 B3 C1 C2 C3
descarte descarte descarte
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CIR - Committed Information Rate
• Para determinar quais quadros devem ser descartados utiliza-se o CIR (Committed Information Rate). – O CIR é a informação da capacidade média do
circuito virtual em bits por segundo. – A média é calculada num intervalo mínimo Tc.
• Quando um usuário contrata um canal junto a um provedor de serviço frame relay, ele especifica um CIR dependendo da capacidade de rede que ele estima precisar.
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CIR - Committed Information Rate
bits/s
tempo
CIR = média no intervalo Tc
CIR
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Discard Eligibility
• No cabeçalho dos quadros frame relay existe um bit denominado Discard Eligibility (DE). Os quadros com DE=1 serão os primeiros a serem descartados em caso de congestionamento.
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Discard Eligibility
• Quando a taxa de bits transmitida por uma rede superar o seu CIR contratado, o próprio roteador da rede do usuário ou o switch da rede frame relay devem setar DE=1.
LAN
Seta DE=1 quando o controle é feito
pela rede do usuário.
Seta DE=1, se o controle é feito pela rede do
provedor.
Rede Frame Relay
2001, Edgard Jamhour
Discard Eligibility
bits/s
tempo
CIRDE=1
DE=0
• Os quadros com DE = 1 são os primeiros a serem descartados.
• Se o descarte dos quadros com DE=1 não for suficiente, os quadros com DE=0 são descartados indiscriminadamente.
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SLA: Service Level Agreement
• SLA define as métricas usadas para descrever o desempenho de um serviço Frame Relay.
• Essas métricas pode ser usadas para estabelecer um contrato entre o provedor de serviço e um usuário ou entre provedores de serviço.– Frame Transfer Delay – Frame Delivery Ratio – Data Delivery Ratio – Service Availability
2001, Edgard Jamhour
Frame Relay OA&M
• Para determinar se o SLA está sendo cumprido, foi desenvolvido um conjunto de procedimentos denominados: – Frame Relay Operations, Administration, and
Maintenance (OA&M) Protocol and Procedures.
– OA&M provê meios para monitorar o desempenho de redes frame relay de maneira independente do fabricante.
– OA&M define quadros especiais usados para medir o desempenho da rede.
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Frame Transfer Delay (FTD)
• Representa o tempo que leva para um quadro atravessar uma rede frame relay.
• FTD é medido enviando quadros OA&M em uma volta completa na rede.– O tempo resultante é dividido por 2.
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Frame e Data Delivery Ratio (FDR e DDR)
• Frame Delivery Ratio (FDR) e Data Delivery Ratio (DDR) são medidas da capacidade da rede entregar os quadros ao seu destino final.– Esses parâmetros são expressos tipicamente em % (por
exemplo, 99.997% dos quadros no CIR são entregues).
• Para medir estes parâmetros entre dois pontos, quadros OA&M são enviados ocasionalmente com contadores de quadros e bytes transmitidos.– O dispositivo OA&M no destino compara as diferenças entre os
contadores com o estado dos seus próprios contadores para determinar a relação entre quadros transmitidos e recebidos no intervalo.
• A medida é feita em relação a quadros dentro do CIR, mas também os quadros em excesso.
• São feitas medidas independentes para cada direção.
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Gerenciamento do Frame Relay: LMI
• LMI: Local Management Interface– O mecanismo de monitoramento do estado das
conexões (Status of Connection) PVC e SVC é opcional.
• Define como os dois lados de uma interface frame relay podem se comunicar sobre o estado dos circuitos virtuais na interface.– UNI: User Network Interface
• Exemplo: roteador do usuário e a rede do provedor.
– NNI: Network Network Interface • Exemplo: dois switches da rede do provedor.
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LMI: Local Management Interface
• A informação de status é passada através de quadros especiais de gerenciamento, que utilizam endereços DLCI reservados.
• Essas quadros transportam as seguintes informações:– Se a interface está ativa (através de sinais
“heartbeat”).– Os DLCI válidos na interface.– O status de cada circuito virtual (se ele está
congestionado ou não)
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LMI: Local Management Interface
• Roteador do Usuário: – Status Request
• Rede Frame-Relay: – Status (Respota) ou Status Update (Não Solicitada)
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Padrões de Gerenciamento
• O mecanismo de controle de status é definido através de um protocolo padronizado, chamado genericamente de LMI.
• Existem três versões do protocolo:– LMI
• Frame Relay Forum Implementation Agreement (IA)• Definida antes da criação de padrões oficiais.
– Annex D • ANSI T1.617• Suportada pela maioria dos fabricantes
– Annex A • ITU Q.933 referenciado em FRF.1.1• Mandatória
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Versões de LMI
• LMI – Funciona apenas para UNI– Mensagens Unidirecionais:
• Apenas o equipamento do usuário pode interrogar a rede.
– Usa DLCI 1023
• Annex D – Funciona para UNI e NNI– Mensagens bidirecionais.– Usa DLCI 0
• Annex A – Funciona para UNI e NNI– Mensagens bidirecionais– Usa DLCI 0
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Padrões Frame-Relay
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Frame Relay Forum Implementation Agreement
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Interconexão de Redes LAN
• Abordagem tradicional
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Interconexão de Redes LAN
• Abordagem Frame-Relay
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Rede Integrada de Voz e Dados: VoFR
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Transmissão de Voz
• A transmissão de voz requer atrasos muito baixos para que não haja distorção do sinal recebido.
• O sinal de voz contém muita informação redundante. Uma análise representativa das amostras de voz mostra que somente 22 por cento de um diálogo típico contém informações que realmente precisam ser transmitidas.
• Se tráfego não essencial for eliminado, haverá espaço suficiente para compensar variações de retardo no sinal transmitido.
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Processamento do Sinal de Voz
• Conversão Analógica para Digital– Em redes comutadas por circuito
• 64K PCM • Entroncamento de canais de voz por multiplexagem no
tempo.
• Compressão de Voz– Empacotamento e compressão do sinal de voz
digitalizado em PCM• Algoritmo 8K G.729 e outros.• Supressão de silêncio• Multiplexagem estatística de sinais de voz e dados.• Pode ser utilizado em redes compartilhadas: Frame Relay,
ATM e IP.
2001, Edgard Jamhour
Fatores que Afetam a Qualidade da Voz
• Jitter– A rede pode ter um atraso médio baixo, mas a taxa de
chegada de pacotes pode variar consideravelmente.– Um buffer pode compensar o Jitter e entregar o tráfego de voz
num fluxo constante– O buffer de jitter aumenta o atraso total dos pacotes.
• Alto Atraso (mais que 250 msec.)– A comunicação se processa como se fosse half-duplex – Similar a uma conexão telefônica por satélite.– É percebido pelo usuário como perda de qualidade.
2001, Edgard Jamhour
Priorização
• O provedor de serviço necessita estabelecer níveis de prioridade para suportar a transmissão de voz sem perda de qualidade.
• A priorização é estabelecida em dois níveis:– Múltiplos PVC
• PVC separados para voz e dados.• CIR diferente para canais de voz e dados.
– Dentro de um mesmo PVC• QoS em ATM• RSVP, MPLS em IP
2001, Edgard Jamhour
A Fragmentação é Essencial
• Mistura de voz com quadros muito longos:– A priorização não consegue deter os quadros
longos:• Exemplo: (1500 bytes x 8) 56,000 bps = 215 msec• Conseqüência: aumento inevitável do jitter e perda
da qualidade do sinal de voz.
• Frf.12 IA define os mecanismos de fragmentação.
Large Payload
2001, Edgard Jamhour
Compressão de Dados
• Em redes que irão trafegar voz, além da fragmentação é recomendada a compressão dos dados:– Voz já está comprimida.– Maximiza a integração de voz e dados– Minimiza o custo– Dados podem ser transmitidos com CIR mais baixo
• Um site central deve ser capaz de comprimir os dados.
– Diminui a latência geral da rede.
• Frf.9 IA define compressão dos dados.
2001, Edgard Jamhour
Transmissão de Voz sobre ATM
• Usa várias camadas de adaptação ATM:– AAL1 constant bit rate
• 64K PCM + 1 byte AAL1 + 5 bytes cell overhead• Menos eficiência que TDM
– AAL2 para transporte e compressão de voz• Adotada em fevereiro de 1999.
– AAL5 combinando voz e dados.
• Problema: ESCALABILIDADE– Velocidade T1 é um requisito mínimo para ATM.– ATM pode ser um investimento caro para sites que
desejam transmitir sinais de voz.
2001, Edgard Jamhour
Transmissão de Voz sobre IP
• Voip é baseado no conjunto de protocolos H.323:• Se usado numa Intranet
– Consegue-se baixo atraso e jitter.– Overhead adicional impacta afeta o desempenho se
usado em WANs de baixa capacidade.• Por que usar Voice over IP over frame relay?
• Se usado na Internet:– Não há conexões nem priorização.
• Se usadas com VPN IP (tunelamento)– Aumento ainda maior do overhead.
2001, Edgard Jamhour
Comparação de Overhead
• Usando um vocoder de 8K • Voz sobre frame relay
– 8K + 2 kbps overhead = 10 kbps total bandwidth
• Voz sobre IP– 8K + 12 kbps overhead = 20 kbps total bandwidth
• VoIP requer 100% mais banda que VoFR– Um canal de 64 kbps suporta:
• 6 canais VoFR.• 3 canais VoIP
2001, Edgard Jamhour
Integração de Frame-Relay e ATM
• O Frame Relay Forum define duas técnicas para integrar redes ATM e Frame-Relay:
• Integração de Redes– Permite que dois usuários frame-relay se
comuniquem por uma rede ATM.– Definida pelo padrão FRF 5.
• Integração de Serviços– Permite que um usuário frame-relay se comunique
com outro ATM e vice-versa.– Definida pelo padrão FRF 8.
2001, Edgard Jamhour
FR/ATM Network Interworking
Transformação de um quadro frame relay em células ATM.
ATM Cells
Frame Relay Frame
Frame HeaderAAL5 Trailer
2001, Edgard Jamhour
Integração de Redes
• Nessa abordagem, a rede ATM é vista como uma rede física pelos dispositivos frame relay.
ATMNetwork
NNI = network-to-network interfaceIWF = interworking function
User User
Frame RelayNetwork
Frame RelayNetworkNetwork
IWF
FrameRelayNNI
User
NetworkIWF
FrameRelayNNI
2001, Edgard Jamhour
Integração de Serviços
• Esta abordagem implica numa conversão bidirecional dos protocolos ATM e Frame Relay.
SERVICEIWF
SERVICEIWF
FrameRelayUNI
ATMUNI
User User
Frame RelayNetwork
ATMFUNI
User
ATMDXI
User
ATMNetwork
2001, Edgard Jamhour
IWF: InternetWorking Function
• Geralmente localizado no switch ou roteador que está na fronteira entre as redes frame relay e ATM.
• Responsável por mapear vários parâmetros ATM e Frame Relay, como: – Delimitadores de células (AAL) e quadros.– Flags de prioridade
• Discard Eligibility (DE) e Cell Loss Priority (CLP).
– Indicadores de congestionamento:• FECN (Frame Relay) e EFCI - Explicit Forward (ATM)
– Mapeamento entre identificadores de circuito virtual:• DLCI e VPI/VCI
2001, Edgard Jamhour
Conversão IWF
SERVICE IWF
SERVICE IWF
Flag
FCS
RFC-1490 Header
Frame Header
User SDU Flag
FECN BECN DE 1
0 C/R Frame Relay Frame
ATM Cell
DLCI lower
DLCI upper
Mapping / Conversion
CLP
HEC
VCI
VCI
VCI VPI
VPI GFC
PT
Cell Payload (first segment of SDU)
RFC-1483 Header
GFC = generic flow control VPI = virtual path identifier VCI = virtual connection identifier PT = payload type CLP = cell loss priority HEC = header error checksum CLP = cell loss priority
2001, Edgard Jamhour
Transformação de Quadros em Células
• O ATM Forum define duas interfaces para integração de Frame-Relay e ATM:– DXI: Data Exchange Interface– FUNI: Frame Based Used to Network Interface
Cell
Frame
Frame address bits map to VCI/VPI bits
Flag FCS Header User SDU (user traffic) Flag
Payload Header Payload Header Payload Header
2001, Edgard Jamhour
FUNI e DXI
CN RSVD CLP 1
0RSVDHeader structure ofDXI and FUNI
Frame structure ofDXI, FUNI andFrame Relay
Frame Address
Frame Address
FECN BECN DE 1
0C/R
DLCI lower
DLCI upper
BECN = backward explicit congestion notificationCLP = cell loss priorityCN = congestion notificationC/R = command / responseDE = discard eligibilityDLCI = data link connection identifierFCS = frame check sequenceFECN = forward explicit congestion notificationRSVD = reservedSDU = service data unit
Header structure ofFrame Relay
Flag FCSHeader User SDU (user traffic) Flag
2001, Edgard Jamhour
FUNI: Frame-based User-to-Network Interface
• Não necessita de equipamento especial na rede do usuário, apenas software.
• Todo o processo de transformação de quadros em células é feita pelo switch ATM.
• Permite controlar a qualidade de serviço através de um backbone ATM, mesmo quando o acesso ao backbone é feito por Frame Relay.
• Os serviços ATM através de FUNI são limitados (não suporta Available Bit Rate ).
2001, Edgard Jamhour
FUNI
Customer Premises
ATM Network
Frames Cells
Segmentaion and
Reassembly
User FUNI
• FUNI necessita de software especial no equipamento do usuário e uma interface complementar e software no switch ATM com o qual o equipamento do usuário se conecta.
2001, Edgard Jamhour
DXI: Data Exchange Interface
• O processo de transformação de células em quadros é feita pela rede do usuário.
• DXI necessita de um equipamento adicional colocado na rede do usuário além de software especial.
• Diferenças em Relação ao FUNI:– DXI suporta apenas taxas T1/E1 completas (não
aceita frações como FUNI)– As células atravessam a rede do usuário, causando
aumento de overhead.
2001, Edgard Jamhour
DXI
• DXI implica num equipamento adicional colocado na rede do usuário denominado: Channel Service Unit (CSU).
• O equipamento do usuário precisa ser configurado com software DXI e uma interface HDLC.
Customer Premises
DXI CSU
ATM Network
Frames Cells
Segmentaion and
Reassembly
User
2001, Edgard Jamhour
Integração FUNI, DXI e ATM UNI
ATM UNI Cells
Frames
ATM FUNI
ATM Network
User
User
Cells
ATM DXI
User CSU
2001, Edgard Jamhour
VNP Frame Relay
• Tipos de VPN– Frame Managed Network Services VPNs– IP VPNs (Internet)– IP VPNs (Intranet)
INTRANET – DOMINIO PRIVADO
Segurança: AltaQoS: Alta Aplicações Comuns: SimMissão Crítica: SimAplicações Multimídia: Sim
INTERNET- DOMINIO PÚBLICO
Segurança: BaixaQoS: BaixaAplicações Comuns: SimMissão Crítica: NãoAplicações Multimídia: Não
2001, Edgard Jamhour
Dois tipos de VPN
INTRANET
PRIVATEDOMAIN
INTERNET
PUBLIC DOMAIN
IP VPNNUMA INTRANET
Missão Crítica
IP VPN NA INTERNET
Aplicações Comuns
FR
IP
ATM
IP
IP
IP
2001, Edgard Jamhour
The Virtual Circuit
Ethernet
Ethernet
Frame/IP/VPN
IP
IP
IP
IP
IP VPN Basead em IpsecGerenciada apenas nas extremidadesPermite acessar múltiplos pontos
IP FRConstrução da rede privada pelo provedor de serviçoGerenciada de ponta a pontaApenas caminhos pré-definidos
Topologia de Redes VPN
2001, Edgard Jamhour
Tipos de VPN
FR VPN• Orientada a Conexão• Gerenciamento de tráfego e
QoS • Vários recursos de
monitoramento e gerenciamento.
IP VPN (INTERNET)• Não Orientada a Conexão• Gerenciada pelas pontas• Não depende do provedor.• Praticamente não oferece
recursos de QoS e Gerenciamento.
IP VPN (INTRANET)• Não Orientada a Conexão• QoS baseada em MPLS• Serviços similares ao Frame
Relay• Menos oferta por provedores
que Frame Relay.
2001, Edgard Jamhour
U.S./Canada
AsiaEurope
RIMEA
Central/SouthAmerica
1995 1996 1997 19981999 2000
$830$1.905
$3.903
$6.248
$8.629
$10.870Equipment
Services
CAGR = 55%CAGR = 55%
• Worldwide FR service market = US$10.9B in 2000
• Services = 70% of total FR revenues
© 1997 Vertical Systems Group
Mercado Frame Relay
2001, Edgard Jamhour
Tendências dos Serviços WAN
New WAN Rollouts
1999 2000 2001 2002
ATM
IP
Frame
X.25
2003 2004
• IP Services driven by extranet deployment • ATM driven by migration to higher speed
access at branch sites + (potential) V/D integration
1999 META Group, Inc., Stamford, CT (203) 973-6700 www.metagroup.com
2001, Edgard Jamhour
Mercado no NAFTA, Western Europe & Asia/Pac
ATM
Frame Relay
IP
$0,0
$5,0
$10,0
$15,0
$20,0
$25,0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Billion
Source CIT Research
2001, Edgard Jamhour
Mercado de VPN Mundial
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
M$
1997 1998 1999 2000 2001 2002
Security HW/SW
Dial IVPN
Dedicated IVPN
Source: Yankee Group 08/99
2001, Edgard Jamhour
www
www
InternetInternetExtranetExtranet
IntranetIntranet
BankNetBankNet
1. Advertising &Product Offering
2.Informing & Ordering
3. Buying & Payment
4. PaymentHandling
4. Ordering
5. Construction
6. Delivery
7. ProductManagement
8. Sales &Marketing
9. Maintenance
IP VPN ou FR VPN?
2001, Edgard Jamhour
• Historicamente, ISP usam backbones ATM– ATM oferece pontencial para controle de QoS e
venda diferenciada de tráfego.– MPLS está se tornando uma alternativa para
controle de QoS sobre IP
• Tendência:– Alguns provedores vão migrar para MPLS– Switches ATM irão migrar para suportar MPLS.
Provedores de Internet
2001, Edgard Jamhour
Provedores de Serviço
• MCI/Worldcom (Source: Yankee Group 05/99)– Multi-service portfolio (ATM, FR, Private Line, Voice, IP)
– ATM-based infrastructure (Cisco BPX, Cascade CX)
– “Network designed to give the flexibility to migrate to IP”
• Global One– ATM infrastructure (Nortel Passport)..legacy platforms migratng
• SITA/Equant (Source: Yankee Group 05/99)– Multi-service portfolio (ATM, FR, Private Line, Voice, IP)
– ATM-based infrastructure (Nortel Passport)
– “Will migrate to IP when the time is right”
• Infonet (Source: Yankee Group 05/99)– Multi-service portfolio (ATM, FR, Private Line, Voice, IP)
– ATM-based infrastructure (Nortel Passport)
– “Emphasises IP Services over an ATM transport”All hav
e IP Stra
tegies
& Projec
t today
2001, Edgard Jamhour
Provedores de Serviço
• AT&T/BT (Source: Yankee Group 05/99)
– Multiservice portfolio (ATM, FR, Leased Line, Voice, IP)
– ATM-based infrastructure (Cisco BPX, Cascade CX, Nortel Passport)
– Announcement to build $5B IP network (“ATM will play a major role initially”)
• Qwest (Source: Datapro 09/98)
– Multiservice portfolio (ATM, FR, Leased Line, Voice, IP IPL)
– Multiple networks on fibre-optic infrastructure
– Most revenues made from selling capacity (“IP services to be developed”)
• Level 3 (Source: IDC 07/99)
– Leased Line, Internet Access and IP IPL service (IP Voice being tested)
– IP over SONET/ATM infrastructure (ATM for QoS, SONET for protection)
– Most revenues made from selling capacity (“IP services to be developed”)
2001, Edgard Jamhour
Conclusão
• IP é mais fácil de gerenciar que ATM e Frame-Relay
• IP é uma tecnologia mais barata que ATM e Frame-Relay e está subordinado a mecanismos mais ágeis de elaboração de padrões.
• IP evolui mais rápido de Frame Relay e ATM• Provedores de serviço estão se preparando para
oferecer serviços IP em grande escala para controle de segurança e QoS.
• ATM e Frame-Relay serão usados apenas como protocolos de transporte.