Publicação da Fundação de Saúde Integral Humanística - Fundasinum ANO 11 | nº 42 | Setembro a Dezembro de 2010º 42 | Setembro a Dezembro de 2010º
fundasinuminformaRenate Jost de Moraes profere
palestra para 2.500 jovens em Aparecida-SPPor ocasião da celebração do primeiro aniversário
de reconhecimento pontifício da obra N.S da Gloria, ou “Fazenda Esperança” da qual fazem parte 74 fazendas de recuperação de dependentes químicos no Brasil e no exterior, mais de 2.500 jovens se deslocaram, alguns mais de 2.000 quilômetros, para estarem juntos na fazenda pioneira da obra, a Fazenda Esperança de Pedrinhas, em Guaratinguetá-SP, e celebrar esse importante episódio ocorrido em 24 de maio do ano passado na Santa Sé, em Roma. A fazenda recebeu nessa data, das mãos do Cardeal Stanislaw Rylko, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, o reconhecimento das Fazendas como Associação Internacional de Fiéis. Atendendo ao convite dos fundadores, a criadora do Método ADI/TIP, Renate Jost de Moraes, proferiu uma palestra intitulada “O Jovem, pela ótica da ADI”. O objetivo da palestra foi o de oferecer subsídios, a partir da ADI, para que os jovens tivessem mais chances de acertar no relacionamento, na família, na vocação, na missão, na saúde, na profissão e, em especial na coordenação das fazendas, “ajudando a ajudar”. Renate frisou que os jovens são os agentes de transformação do mundo, que estão no ápice da vida, no maior vigor de saúde física, mental e na busca da realização de ideais e só quando se frustram nessa realização é que recorrem às drogas. É também na juventude que se encontra a maior autenticidade, a sede da verdade, o espírito de transformação do mundo, que estão no ápice da vida, no maior vigor de saúde física, mental e na busca da realização de ideais e só quando se frustram nessa realização é que recorrem às drogas. É também na juventude que se encontra a maior autenticidade, a sede da verdade, o espírito de transformação do mundo, que estão no ápice da vida, no maior vigor de saúde física, mental e na busca da realização de ideais e só quando se
de sacrifício, a capacidade de inovar, de amar. Renate alertou os jovens para as ciladas e desafios do mundo moderno, tais como o cientificismo, o reducionismo, o egocentrismo. Lembrou a redução da “pessoa” ao “nada mais que” o indivíduo, a um ser apenas psicofísico, que reduz o amor à sexualidade, a “possibilidade científica” ao direito de concretização, como na clonagem humana... Esclareceu que a pesquisa pela interioridade humana mostra que as pessoas são únicas em sua dimensão noológica, embora similares em seu psiquismo e no físico e que existe na interioridade humana uma diretriz de orientação humanística, capaz de oferecer um referencial universal de valores que se contrapõe ao relativismo, respondendo a perguntas, tais como: “Qual a diferença entre realidade e Verdade? Qual o referencial do real e verdadeiro? O que valeu ontem valerá ainda hoje? As realidades humanísticas são apenas culturais? Construtivismo? Culturas diferentes? Qual o valor da vida? Como se portar em relação ao aborto e à eutanásia? Renate explicou que o psiquismo permite desvios e distorções da compreensão dos fatos humanísticos, mas que tais desvios se refletem sobre o psiquismo, desequilibrando-o e o físico, adoecendo-o. Em contrapartida, a dimensão humanística, a dimensão do Eu-Pessoal e da liberdade podem modificar nossas decisões enganosas e reverter processos de somatização psicofísica. Renate deu continuidade a exposição falando sobre o sofrimento interno dos jovens com as incertezas existenciais, com a adesão aos “achismos” que nada respondem e que lançam a interioridade não somente para a dúvida, mas para a depressão, o pânico, e da angústia para a desesperança, da desesperança passa-se às drogas, das drogas para o crime, do crime para o suicídio. Concluiu, Renate, finalmente, dizendo que a ADI oferece subsídios que são resultados de pesquisa a partir de 97 mil casos de experiências clínicas e de conhecimentos adquiridos que ajudam a evitar e a solucionar esses problemas.
Ao longo da semana comemorativa, Renate teve uma audiência com o Eminentíssimo Sr. Cardeal Josef Clemens a quem explicou em detalhes o modelo de intervenção terapêutica ADI/TIP. Dom Clemens é presidente do pontifício conselho para os Leigos e atua no acompanhamento das novas comunidades e movimentos eclesiais na Santa Sé, em Roma. Na mesma semana, Renate em vista à Canção Nova, participou de um almoço com os fundadores dessa comunidade e concedeu ainda uma entrevista para a TV Canção Nova. Durante a palestra proferida em rede nacional pelo Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, General Paulo Roberto Uchoa, foi mencionada pelo mesmo, quando pediu a atenção dos jovens para a Palestra da Dra. Renate, dizendo que cada vez mais a ciência vai se aproximando da perspectiva humanística, o nível não físico ou espiritual do ser humano. “Dentro dos grandes passos que a ciência vem dando”, reforçou o General, “um deles, vocês vão ouvir amanhã nas palavras da Dra. Renate, que falará sobre a Abordagem do Inconsciente”.
Quando se inicia a vida humana? – Gerusa Dumont | pág. 3
Nossas Crianças Natalinas – Renate Jost de Moraes | pág. 4
Os Exames dizem muito, mas não tudo – Márcio Gallo | pág. 6
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Editorial
Prezado Leitor,O ano de 2010 foi para a FUNDASINUM repleto de realizações: consolidamos nossa mudança de sede, publicamos o primeiro artigo científico da ADI/TIP, lançamos o primeiro DVD pela destacada gravadora Paulinas, conduzimos um simpósio nacional em um congresso nacional de ciência e profissão, recebemos, aceitamos e registramos vários convites para apresentação da ADI/TIP em universidades que detêm o curso de psicologia e concluímos o ano com a grata notícia de que dois professores do método ADI/TIP estarão realizando seus doutorados. Em contrapartida temos nossos desafios: neste final de ano voltamos nossa atenção para um assunto amplamente discutido ao longo desse ano em função de nossas campanhas presidenciais: a problemática do aborto. A superficialidade com a qual o assunto foi e continua sendo tratado nos preocupa e causa indignação. Esses episódios denotam a urgência com a qual precisamos aprimorar nosso processo de divulgação dos resultados de nossas pesquisas sobre a realidade das crianças de útero materno. Nesse sentido, queremos convidar nossos leitores a serem nossos parceiros nesse processo de divulgação, fazendo chegar aos que detêm o poder decisório as informações pesquisadas através do método ADI/TIP sobre esse momento tão sublime da vida, a gestação, e evitar, além desse genocídio, o agravamento das estatísticas de mães que trazem inúmeros problemas de ordem psicológica e física identificados em nossos consultórios resultantes da prática do aborto. Para tanto e, em comemoração aos dez anos de sua publicação no jornal “O TEMPO”, resgatamos na íntegra o atualíssimo artigo “Nossas Crianças Natalinas” escrito pela criadora do método ADI/TIP e instituidora dessa fundação, Renate Jost de Moraes o qual segue nessa edição. Agradecemos por nos ajudarem mais esse ano na manutenção de nossos trabalhos e desejamos a todos um Feliz Natal e um ótimo 2011.
Escola de FormaçãoÉ com grande alegria que registramos que no ano de 2010 foram
aprovados para o estágio probatório os profissionais Maria Elizabeth Jost, Stephanie Cartaxo, Fernanda Lisieux Bastos Almeida, e para Tip Terapia a profissional Jussara Dumont. A todos os nossos parabéns! A Escola noticia a intenção de realizar um novo curso presencial no segundo semestre de 2011. O curso ganhou nova logística, novo material didático, estudos dirigidos e outros recursos que devem permitir ao candidato à formação no método muitos novos elementos que deverão refletir em um aprendizado mais rápido e consistente sobre o método de intervenção terapêutica ADI/TIP. Com alegria anunciamos que os candidatos naturais para o curso, o estagiários de nossas instituições, já concluíram o curso de base e de ADI-O, que são pré-requisitos para o curso. Essa equipe é formada pelos estagiários e voluntários: Ana Claudia Lopes Fontes, Ana Keila Souza Neves, Cristiany Silva Nunes, Eriberto Martins Lemos, Juliana dos Anjos Moraes e Liliane Cristina Moreira. À potencial equipe de profissionais aprovados para Silva Nunes, Eriberto Martins Lemos, Juliana dos Anjos Moraes e Liliane Cristina Moreira. À potencial equipe de profissionais aprovados para Silva Nunes, Eriberto Martins Lemos, Juliana dos Anjos Moraes e Liliane
o estágio probatório e novos ADI-Orientadores os nossos parabéns!
Núcleo SocialCumpre-nos destacar três fatos relevantes no segmento social
ocorridos em 2010: nossa participação junto à Pastoral Social da Paróquia Mãe Rainha a fim de discutir possíveis formas de atendimento junto à comunidades carentes da vila do Santa Lúcia, o início da parceria com a Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria e o início dos trabalhos com o observatório do milênio de Belo Horizonte, um projeto da ONU em parceria com as diversas prefeituras do país, cujos objetivos principais são: 1) Acabar com a extrema pobreza e a forme; 2) Atingir o ensino básico universal; 3) Promover a igualdade entre sexos e a autonomia das mulheres; 4) Reduzir a mortalidade infantil; 5) Melhorar a saúde materna; 6) Combater o HIV/AIDS e outras doenças; 7) Garantir a sustentabilidade ambiental; 8) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento. Salientamos ainda que a preceptora Eunides Almeida, que iniciou e coordenou ao longo dos dez últimos anos as atividades sociais da FUNDASINUM, estará somando forças à área de pesquisa da instituição e, para tanto, transferiu a coordenação geral das atividades sociais às TIP Terapeutas Ma Alice e Laura que estarão desempenhando a função como voluntárias. Agradecemos à terapeuta Eunides pelas contribuições recebidas, assim como para as duas terapeutas que passam a nos ajudar na área social desejando às três muito sucesso nas novas atividades.
PesquisaO Núcleo de Pesquisa da FUNDASINUM, seguindo as
propostas de representar a ADI/TIP no meio acadêmico/científico e contribuir para a pesquisa em Psicologia Clínica, buscou formas distintas de discutir as contribuições da ADI junto ao meio científico. O destaque foi para a participação em congressos e a elaboração de projetos de pesquisa que delineiam a produção científica. Também neste ano, a ADI foi representada na 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada no Rio Grande do Norte. O painel intitulado Ausência de sentido de vida e questionamento existencial: as contribuições do método ADI/TIP foram apresentadas pela estagiária Ana Keila Neves. A ADI também foi representada no III Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão, que foi realizado em São Paulo de 03 a 07 de setembro. Nele foram realizadas as apresentações dos seguintes trabalhos: As contribuições da metodologia ADI/TIP para a problemática do adolescente / jovem em conflito: com a lei, com a escola e com a família (simpósio, apresentado pelas tip-terapeutas Célia Marra, Eunides Almeida e Maria Clara Jost); Os desafios da pesquisa científica no contexto clínico: a experiência com a metodologia da Abordagem Direta do Inconsciente (comunicação oral – discussão de tema); Influência das percepções maritais / parentais sobre relacionamentos de conjugalidade: contribuições do método ADI/TIP (comunicação oral/pôster). Estes dois últimos foram apresentados pela psicóloga Gerlaine Rosa. “Concluímos o ano com a grata notícia de aprovação, por parte do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Metodista Izabella o ano com a grata notícia de aprovação, por parte do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Metodista Izabella o ano com a grata notícia de aprovação, por parte do
Hendrix, do projeto “Avaliação de músi-cas compostas paraindução de relaxa-mento e de seus efei-tos psicológicos”, alémdo encaminhamento de vários outros pro-jetos de pesquisa para aprovação.”
Nossas Ações
Amintas JacquesJost de Moraes
Diretor Presidente
Equipe de coordenação operacionalda FUNDASINUM
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Um dos princípios básicos da bioética se refere à defesa
da vida humana. Para que tal princípio seja profundamente
respeitado cabe, portanto a reflexão sobre o início da vida
humana.
Sob o olhar da biologia e da genética, no primeiro
momento da fecundação a partir da união do
espermatozóide com o óvulo surge imediatamente o código
genético de cada pessoa, construída agora no zigoto.
O programa genético que define um novo ser humano já
está aí presente. Isto nos leva a pensar o quanto a pessoa
humana é única e irrepetível - dotada de um patrimônio
genético diferente tanto do pai quanto da mãe. Podemos
também perceber que especialmente o sistema cerebral do
feto não se desenvolve por intermédio da mãe, mas a partir
dos genes que estão dentro do embrião, desde o primeiro
momento da fecundação. Embora a criança precise da
interação com a mãe, bem como do espaço físico do útero
materno, são seres distintos. Através do embrião a vida
humana se desenvolve por si mesma, se não sofrer nenhum
tipo de interferência do homem. Há então uma autonomia
presente no embrião, ele progride sem interrupção segundo
o programa traçado em seu genoma, como também num
processo de “gradualidade”, isto é, o desenvolvimento
ocorre de forma gradativa, de acordo com o que está
previsto no genoma, de maneira contínua. Possui também
uma “coordenação” no seu desenvolvimento. O genoma
é o centro organizador e possui mecanismos que regulam
o processo do desenvolvimento de maneira harmônica,
em um conjunto unitário. A partir destes aspectos pode-
se afirmar que o embrião em seu estágio inicial é um ser
da espécie humana; um ser individual e que possui em
si mesmo a finalidade de se desenvolver como pessoa
humana,e ao mesmo tempo tem a capacidade de realizar
tal desenvolvimento.
Sob o enfoque da pesquisa do inconsciente humano,
os pacientes que se submetem a TIP-Terapia percebem, ao
abordarem seu inconsciente ou sua interioridade humana,
que a vida humana não se inicia com a formação biológica
do zigoto. Todos os pacientes submetidos à TIP-Terapia,
independente da etnicidade e do credo professado, se
vêm como uma pessoa completa e distinta de seus pais no
momento de sua concepção. Esta dimensão distinta é descrita
pelos pacientes apresentando-se aos olhos do inconsciente
como uma “corporeidade” não física, possuidora de uma
sabedoria plena, capaz de perceber mesmo antes do
desenvolvimento físico do cérebro as condições que está desenvolvimento físico do cérebro as condições que está
sendo gerada, ciente do sentido
da sua vida – entranhada a
capacidade de amar e aberta
ao transcendente, ao Sagrado;
dimensão esta que é livre para
efetuar escolhas. A ADI a definiu
pelo termo Eu-Pessoal.
Em consonância com esta
constatação Elio Sgreccia,
renomado professor de bioética
na Itália, esclarece que a filosofia
do homem prefere utilizar-se do
termo corporeidade ao invés da
expressão corpo, a fim de que se exprima melhor esta uni-
dade corpóreo-espiritual da pessoa. Sgreccia afirma: “o corpo
é humano porque é animado por uma alma espiritual”. Revela
que não deveríamos dizer “eu sou corpo”, mas “não sou
apenas corpo”, tem algo a mais. Do ponto de vista da
bioética – modelo personalista, a pessoa é vista então
desta forma, como “unitotalidade”: é única, possuidora da
unidade de corpo e alma.
Do ponto de vista moral estamos diante de um ser
humano desde o momento da concepção e não de um
aglomerado de células como querem afirmar alguns... E se
estamos diante de uma pessoa humana, exige-se o respeito
pela sua dignidade. Somente assim os valores humanísticos
serão retomados, descentralizando do aspecto puramente
biológico, como a cultura moderna e a própria ciência hoje
tem enfatizado – desprezando então o desenvolvimento
integral.
Há alguns anos atrás era a própria natureza que já
demonstrava que a partir de um embrião havia o surgimento
de uma nova pessoa humana. Como compara Stephen
Holland: “Para que uma castanha se transforme num
castanheiro, é preciso que os fatores externos não frustrem
sua capacidade natural de efetuar a transformação. O que
é preciso é que não faltem coisas no ambiente (como solo e
água)”. Hoje tal fato passou a depender das manipulações
e disponibilidade do próprio homem quando se “apodera”
dos embriões para justificar pesquisas, ora descartando
outros milhões de embriões em laboratórios e agora
querendo criar leis para legalização do aborto. O homem
então passa a decidir no alto de sua “arrogância” ou quem
sabe da sua ignorância: quem nasce e quem deve morrer?
Devemos nos questionar: e o homem é senhor do destino
de outras pessoas?de outras pessoas?
Quando se inicia a Vida Humana?
Gerusa Dumont de RezendeTIP-Terapeuta; pós-graduada
em Bioética e Saúde
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Estamos no final do ano e, mais uma vez,
diante do Natal. Por todas as ruas, árvores e
casas, pequenas luzes brilham, às centenas,
festejando o Menino-Deus que, no primeiro
dos Natais, nasceu.
Olho as luzes e penso nas crianças.
São tantas, no mundo, destinadas a nascer,
a terem um natal. Pois, em cada uma delas
manifesta-se uma luz, uma estrela, uma
missão maravilhosamente planejada e única,
uma contribuição específica na conduta
da humanidade. Em cada coraçãozinho
pulsando em úteros maternos, há uma
mensagem de paz, de amor, de alegria. É o
homem novo atualizando o velho, gerando
a esperança de um mundo melhor...
Olhando as luzes, ouço nomes de
crianças: Maria, José, Antônio, Francisca... será que o
ser humano ainda quer essa esperança? Quer ele ainda
contribuir para um mundo melhor?! Então como se explica
que defenda a “matança de inocentes”, como nos tempos
bárbaros de Herodes?! Será que em nada melhoramos, como
seres humanos, desde àquela época?! É compreensível que
ainda hoje abortemos a vida de crianças a nascer com a
mesma frieza de 2 mil anos atrás, arrancando-as do ventre
materno para jogá-las, aos pedaços, em latas de lixo?!
Para evitar essa barbárie, muito ajudaria se a metodologia
científica tradicional já tivesse evoluído na compreensão
do homem integral, entendendo sua realidade ontológica,
capaz de alterar as conclusões sobre o funcionamento
orgânico e mental. Nada sabe a ciência dizer sobre a criança
na fase de gestação como “ser”, tanto que a Declaração dos
Direitos Humanos ignora sua existência. As pesquisas que,
há dezenas de anos, orientam os estudos sobre essa fase,
constatam apenas fatos irrelevantes como a reação do feto
à música ou a outros barulhos externos...
Entretanto: há um quarto de século já existem estudos,
observações e estatísticas sobre a percepção, o pensamento,
a afetividade, a capacidade de comunicação, a consciência
de si e a atuação sobre os outros e sobre si mesma, da
criança de útero materno. Esse estudo realizado no Brasil
e difundido em outros países, especialmente na Alemanha,
realiza-se cientificamente por um método de pesquisa
de campo, expressado na forma de um questionamento
específico, focalizado diretamente sobre a interioridade mais
profunda do ser humano (Abordagem Direta do Inconsciente
ou ADI). Sabe-se, daí, que o ser humano
responde, a partir do inconsciente, sobre
si mesmo, sobre características pessoais e
universais, sobre a origem e a formação
de doenças ,sobre sua cura, sobre tudo,
desde o momento da concepção. Refere-
se ele também aos registros de seus
antepassados. Na concepção, o paciente
pesquisado revela a percepção daquela
dimensão sempre conhecida, mas
nunca antes identificada pela ciência,
a pessoalidade, que chamamos de Eu-
Pessoal e que se expressa através de uma
corporeidade não física, mas visível a
partir da interioridade pessoal. Observa,
a criança, então, na dimensão desse
Eu-Pessoal, os seus pais, seus gametas,
enquanto o espermatozóide caminha em direção ao
óvulo. O Eu-Pessoal é o homem como “ser”, já completo
e perfeito na concepção. Coordena ele seu princípio vital
e se posiciona em função do seu livre querer. O cérebro,
na medida em que se desenvolve, acata essas decisões,
transforma-as em ordens cerebrais e em condicionamentos,
e lança-as sobre o psiquismo e o organismo. O referencial
para essas decisões pessoais é o Amor... A criança sofre com
o desamor do estupro, mas é compensada porque ainda
se sente impregnada pelo Amor que ela própria diz vir do
Infinito, no início da concepção. Ela importa-se com o amor
dos pais entre si e para com ela, na fase da gestação. E em
função desse Amor ou do desamor vai reagindo e decidindo,
sendo que essas decisões livres geram mudanças psíquicas
e físicas correspondentes.
Qualquer doença física ou mental é, portanto, a última
instância de um processo de enfermidade que iniciou na
gestação ou na primeira infância. Daí, entende-se também
porque tantas doenças são consideradas incuráveis pela
Medicina, por que são tratadas apenas em relação às suas
expressões orgânicas, que é o estuário da constante fonte
retroalimentadora, sediada na interioridade humana, ou
no inconsciente noológico.
Sabemos, de nossa pesquisa, que esse Eu-Pessoal,
que surge na concepção, mas na fase anterior à união
física dos gametas, sobrevive também ao corpo físico.
Essas informações são precisas e inequívocas, porque
confirmadas repetitivamente em 30 mil pacientes. Assim
sabemos também das influências negativas de um aborto.
Nossas crianças natalinas
Renate Jost de MoraesCriadora do Método ADI/TIP
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Uma mãe que aborta uma criança pode vir a sofrer de
angústia, depressão, então buscando desesperadamente
ajuda nos consultórios psicológicos, ou médicos. Tende ela
a somatizar o aborto provocado no próprio corpo, gerando
problemas de ordens diversas e, as vezes, não conseguindo
engravidar, quando o desejaria. Os problemas assim gerados
tendem a repetir-se nos filhos, nos netos, nos bisnetos....
Diante dessa realidade, não podemos deixar de sentir
indignação com certos raciocínios que levam a crer na
necessidade de “apagar luzes natalinas” para que se possa
“prevenir” males piores... Seria possível gerar o bem a partir do
mal, a vida mais tranquila a partir da morte de seres humanos
em sua fase mais cândida, quando puros e indefesos?! Não
entendemos que as crianças são renovadoras constantes da
mensagem de Luz, de Amor e da ternura para nosso mundo
escurecido pelo ódio?! Ou seríamos nós daqueles humanos
que se enquadram na ignorância arcaica de Adão e Eva,
pensando sermos os próprios “deuses-criadores”, capazes
de gerar a essência da vida e com direito de decidir sobre
a continuidade ou não daquelas vidas humanas que a
natureza aconchega no ventre de uma mulher?!
É impressionante o quanto o homem, chamando-se de
“racional”, consegue ser até pior que os irracionais! Em seu
contra-senso, coloca ele assuntos inquestionáveis, como
o aborto provocado, em termos de um simples e liberal
“achismo”. E consegue ele distorcer a lógica intencionalmente
para colocá-la na linha do seu interesse imediato. A atitude
contraditória faz com que em nosso mundo moderno
lute-se “nobremente” contra a “discriminação” de raças,
credos, opções sexuais, enquanto se discrimina a criança em
gestação, decidindo arbitrariamente que é ela quem deve
pagar com a vida pela violência de um estuprador. Outras
vezes, decide-se também que é ela quem deve morrer, quando
sua mãe adolescente não pode criá-la, ao ter engravidado,
após uma vida sexual irresponsável. E defende-se , inclusive,
a idéia de gerar recursos para facilitar os abortos, para que
as mães com filhos indesejáveis possam “matar” seus filhos
em gestação em melhores condições sanitárias, evitando
assim que elas próprias corram risco de vida. Ora, com que
direito afirmaríamos que a vida da mãe é mais válida que
a do seu filho em gestação?! Como fica aqui a questão
discriminatória?! Por outro lado: sabe-se pela Biologia e a
Medicina que a criança é independente de sua mãe como
ser, desde o seu primeiro surgir no ventre da mesma. Mas
reforça-se a ignorância sobre essa verdade, apoiando-se
a difusão repetitiva de chavões, tais como “a mulher tem
direito sobre o seu corpo”, como se a criança fosse apenas
parte do corpo da mulher e, como se não tivesse ela seus
próprios direitos pessoais, principalmente em querer viver!
E no ambiente ecológico existe também a contradição:
realizam-se louváveis campanhas e fiscalizações rigorosas
em torno da preservação da natureza, mas permanece-se
indiferente à eliminação incondicional do ser humano em
gestação, em função do qual a preservação da natureza
encontra seu único sentido!
A inversão de fatos e valores intrínsecos do ser
humano irradia-se também em direção ao cientificismo
das “possibilidades”. Existem “possibilidades” altamente
discriminatórias na manipulação de gens e do genoma.
Fala-se em chegar a evitar a grande maioria das doenças,
pelo diagnóstico e a eliminação do ser em gestação,
que apresente alguma possível ou real anomalia. Na vaidade
intelectual pelas “possibilidades” corre-se o risco de esquecer
que elas devem servir à dignidade de cada ser humano e
não pode o ser humano ser sacrificado às “possibilidades”
cientificas... No mesmo contexto cientificista, também a
preocupação com a superpopulação é utilizada na defesa
do aborto. Paradoxalmente quer-se fazer a clonagem
humana que multiplica a série de “iguais” e em número
incontrolável... Isso faz parecer que em lugar de seres
humanos “pessoalizados” preferimos criaturas resultantes
da clonagem, verdadeiros monstros, porque desprovidos do
toque humanístico, uma vez que essa dimensão não pode
ser reproduzida em laboratório...
E assim, de distorção em distorção, elaboradas com a
inteligência orientada para o reverso, busca-se em nossos
dias, cada vez mais, a facilidade, o prazeroso, o interesse
imediato. E o ser humano vai renunciando ao seu processo de
humanização, recuando ao seu nível animalesco, deleitando-
se com sua autodestruição, gerando a crescente revolta e
violência do gênero humano contra si mesmo e sobre os
outros, enfim desencadeando processos de anomalias
sociais, o caus, a morte....
Queira Deus que essa mensagem possa ser lembrada
a cada luzinha que se vê piscando nesse Natal e que sirva
de alerta para despertar nossas consciências adormecidas e
confundidas.... e que o grito de socorro de nossas crianças
“natalinas” possa chegar em tempo aos nossos ouvidos,
aos nossos corações, à nossa inteligência, provocando uma
resposta audaciosa de reação imediata em defesa desses
nascituros... Pois só enquanto houver luzes de Natal, ainda
é tempo, ainda há esperança, ainda é “Noite Feliz”.
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Certamente ao verificar o título deste artigo, você já se
preparou para uma “pregação” de fé. Espero que não seja
somente esta a sua experiência ao final do texto, mas também
não a negarei. Todos os dias somos levados a acreditar que
somos peças de uma engrenagem, fazemos parte de um todo
articulado, peças elementares de uma engenharia à qual
não podemos escapar. A realidade se torna fatalista, e nós,
pequenos fantoches nas mãos de um frio acaso ou de um
“destino” pré-definido. Este artigo não tem a pretensão de
provar um ou outro, mas reconhecer o que há de concreto,
ampliando os horizontes da consideração da realidade.
Precisamos de segurança, de algo que se apresente de
forma regular e previsível, não lidamos bem com o imprevisto
e nos sentimos angustiados diante da falta de controle dos
elementos constituintes da realidade. Reconhecer estas
características humanas é fundamental para não se deixar
iludir. Mas tal certeza, coletiva e globalizada, apresenta a
sua fatura: para que estejamos seguros, algumas coisas
precisam ser delegadas ao rol da fantasia, ou mesmo da
mentira ou charlatanismo. Simplesmente não se admite
que algo fuja à regra. O fenômeno humano não consegue
ser abarcado de forma plena pela ciência, que apaixonada
pelo poder das estatísticas, elimina o que é raro em nome da
“verdade”. O que se apresenta como exceção é simplesmente
desconsiderado, para que não se crie um “viés” estatístico e
que a análise não seja prejudicada. O lugar da experiência dos
indivíduos e suas impressões pessoais é a lixeira; parece-nos
madura a desconsideração de algo que não é o freqüente ou
o “normal” (habitual, natural, que segue a norma*). Somos
únicos, não deveríamos nos deixar tratar como números de
uma estatística, mesmo porque a exceção à regra é por si só
uma regra: sempre há.
Não é simples encontrar evidências científicas de erros
ou enganos, uma vez que os “senhores da realidade” não
erram. A literatura científica possui um sem número de
artigos e análises favoráveis e descrições positivas, mas o erro
e o engano não merecem ser descritos. Na prática clínica, no
entanto, não é tão difícil ver aquilo que foge à regra: casos
em que pacientes deveriam estar muito doentes, mas levam
vidas produtivas, desafiando os médicos e apresentando
surpreendente bem estar.
Qual a diferença entre duas pessoas que tem diabetes
,quando uma vive uma vida repleta de experiências até os
90 anos de boa saúde, enquanto outra falece vitimada por
várias complicações aos 32 anos? A mesma doença atinge
indivíduos diferentes, mas a
subjetividade do que envolve
a instância do ser dificulta a
avaliação destas diferenças:
tudo é relegado ao pantanoso
terreno do imponderável, do
que está fora do nosso controle.
É mais confortável acreditar que
não temos nada a ver com isso,
nem responsabilidade, nem a
possibilidade de intervir.
Há alguns anos tivemos um
caso muito curioso em nossa clínica, que me permito citar
sem detalhes para que seja preservado o sigilo. Uma pessoa
que se tratou conosco nesta época tinha uma grave doença
pulmonar, necessitando de tratamento complexo e com a
função do órgão muito precária, limitações extremas de
atividades simples como pentear os cabelos. Após se submeter
à terapia, a mesma pessoa passou por uma transformação
funcional importante, conseguia subir escadas e participar
de grupo de canto, surpreendendo seu médico, que já a
acompanhava há algum tempo. É fato que houve oscilação
de sua condição ao longo do tempo, mas a melhora global é
inegável. O interessante é que, ao examinar os seus exames
complementares (tomografia, provas de função pulmonar e
exames complementares) verifiquei que não houve mudança
física. Isso mesmo: nos elementos mensuráveis de sua doença,
não havia diferença entre os exames realizados antes e depois
da ADI, decorrido um período de quase dois anos entre as
avaliações. Estamos preparando o caso para publicação.
Como avaliar esta realidade? Como interpretá-la? Devemos
negar as melhoras pelo fato de que as medidas não as
demonstram, assim como a mudança de vida experimentada
pela pessoa?
Não pretendo, ao final deste breve relato, fornecer
respostas. Mas em nome do nosso sentido de realidade
e ve rdade , p rec i so mante r em perspec t i va que ,
independentemente de quais fatores tenham determinado
os desfechos atuais do caso (e da vida desta pessoa, que
continua), há algo mais entre a maneira como ela tem vivido e
a expectativa criada pelos exames complementares. Acredito
pelo menos ser possível afirmar que neste, como em outros
casos, os exames são importantes, mas não são tudo.
*Dicionário etimológico da língua portuguesa,Antônio Geraldo da Cunha, 2007.
Exames dizem muito, mas não tudo
Marcio Albeny GalloMedico, mestreem gastrologia
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Com a honrosa presença de vários representantes da sociedade civil, parentes e amigos, Renate Jost de Moraes, em parceria com a renomada Paulinas Multimídia, realizou no último dia 29 de setembro de 2010 o lançamento do DVD “O Relacionamento na Família”, o qual foi brindado com uma palestra da autora que contou com a participação de sua equipe de preceptores na sessão de perguntas e respostas. Ao final do evento, Renate Jost de Moraes apresentou cada profissional de sua equipe e convidou a todos para um pequeno cocktail comemorativo.
A equipe de pesquisa da ADI teve uma participação de destaque no cenário nacional de discussão da diversidade da Psicologia. As preceptoras Maria Clara Jost, Célia Marra
e Eunides Almeida estiveram presentes na terceira edição do Congresso de Psicologia: Ciência e Profissão onde propuseram uma discussão relevante na sociedade atual através do seguinte simpósio: “As contribuições da metodologia ADI/TIP para a problemática de adolescentes/jovens em conflito com: a lei, a escola, a família” O evento foi realizado em São Paulo, na universidade UNINOVE, no auditório do Memorial da América Latina, entre os dias 3 e 7 de setembro deste ano e contou com cerca de 7 mil participantes, entre profissionais e estudantes de Psicologia. Ainda nesse evento, a equipe da ADI realizou uma importante discussão no campo da ciência através da comunicação oral: “Os desafios da pesquisa científica no contexto clínico: a experiência com a metodologia da Abordagem Direta do Inconsciente”. Em nome da FUNDASINUM e da Dra. Renate, parabenizamos e agradecemos à equipe de pesquisa, aos preceptores e demais membros da equipe da FUNDASINUM por suas contribuições para tornar possível a participação da FUNDASINUM nesse evento.”
As palestras da “ADI Explicada”, que objetivam realizar a ampla divulgação dos resultados das pesquisas clinicas da ADI derivadas de experimentação, serão realizadas todas as terceiras terças-feiras de cada mês no auditório da Sede da FUNDASINUM, à Rua Musas, 166, Sta. Lúcia, das 19 às 21 hs. A programação é composta por uma palestra de aproximadamente uma hora de duração, focada sobre os assuntos de interesse dos participantes, seguida de trinta minutos de perguntas e respostas e, ao final, um exercício prático de aplicação da ADI. Um pequeno café ao final permite conhecer demais representantes da equipe e saldar dúvidas que por algum motivo ainda não tenham sido respondidas. A Entrada é Franca.
As TIP Terapeutas e preceptoras do método ADI/TIP Célia dos Santos Marra e Maria Clara Jost foram aprovadas para o curso de doutorado da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Desejamos que ambas adquiram todos os recursos necessários para que esse novo desafio seja convertido em muitos benefícios para a humanidade. Recebam um abraço carinhoso de toda a equipe da família FUNDASINUM.
Sempre preocupada com os assuntos que dizem respeito à família, Renate Jost de Moraes vem continuamente aceitando os convites para participar de entrevistas de objetivos comunitários em especial os que visam a orientação
das famílias. Nesse mês ela participou de dois programas na Radio Belvedere. As entrevistas incluiram, além do assunto família, aspectos de sua vida, que a levaram a trabalhar com este tema
e culminaram no desenvolvimento do método ADI/TIP, o qual vem ajudando tanto às famílias a acertarem em seus desafios diários. A equipe da FUNDASINUM agradece à Radio Belvedere por mais essa oportunidade de atuação.
O Lançamento do DVD“O Relacionamento na Família”de Renate Jost de Moraes
Equipe da FUNDASINUM participado III Congresso Brasileiro Psicologia:Ciência & Profissão
Palestras da FUNDASINUM acontecerãotodas as terceiras terças-feiras do mês
Professores do método ADI/TIPsão aprovados para o Doutorado
Entrevista de Renate Jost de Moraes paraa Radio Belvedere em Belo Horizonte
NotíciasA
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2011Todas as terceiras terças-feiras do mêsPalestra: ADI Explicada - de 19 às 21 hs.Sede da FUNDASINUM, na Rua Musas, 166 - Sta. LúciaEntrada Franca
15/JaneiroAtendimentos Itinerantes e palestras: Cuiabá-MT
02/MarçoAtendimentos Itinerantes e palestras: Barreiras-BA
30/AbrilAtendimentos Itinerantes e palestras: Goiânia-GO
Informações:(31) 3071-0101 ou [email protected]
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Jornal Fundasinum - Publicação da Fundação de saúde integral Humanística - FundasinumRua Musas, 166 - Santa Lúcia - 30360-660 - Belo Horizonte - MG - Tel . (31) 3287-0101
Site: www.fundasinum.org.br - E-mail: [email protected] presidente: Amintas Jacques Jost de Moraes - Projeto Gráfico: Helô Costa - Diagramação: Qualidarte Comunicação Ltda.
Dirigido a seus profissionais, funcionários, clientes e colaboradores.Exp
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O MÉTODO ADI/TIP
O tratamento ADI/TIP consiste em uma vivência terapêutica que possibilita a descoberta das conclusões pessoais (códigos existenciais), elaboradas pelo sujeito, no nível inconsciente, sobre as situações, sobre os outros e sobre si mesmo, a partir de determinadas experiências vividas. Da mesma maneira, pela possibilidade de acesso aos fatos psíquicos, geradores do sofrimento e de conclusões negativas, esses registros são passíveis de serem decodificados, também pelo próprio sujeito, no momento da terapia. A TIP Terapia é realizada em 30 sessões composta por uma consulta médica, doze sessões de exercícios preparatórios para a terapia, quatro sessões de Visiotron, 10 sessões de terapia e 3 sessões de reforços.
Em outras palavras, a ADI caracteriza-se pela pesquisa direta, consciente e questionada do inconsciente e hoje abre para várias outras aplicações de ordem prática. Resumidamente distingue-se o processo pelos seguintes aspectos: pela abrangência terapêutica integral do ser humano; pelo “questionamento” sobre a interioridade humana ou sobre o inconsciente “noológico”; pela identificação de núcleos sintetizadores chamados “frases-registro”; pela possibilidade de ação terapêutica sobre esses núcleos e dos efeitos sobre as ramificações; pela possibilidade de auto-reformulação a partir do cliente; pela ação indireta sobre pessoas relacionadas ao cliente; pela ação sobre as crianças, desde o útero materno; pelo efeito preventivo dos males psicofísicos; pela prevenção de males sociais, como a utilização de drogas e a violência.
O método ADI/TIP, é um processo que tem por meta, não apenas tratar dos problemas sofridos, mas levar a pessoa em terapia a mudança de atitudes, para a reumanização de si próprio, dos outros e da humanidade.
O PROCESSO TIP NA PRÁTICA
Consulta médica inicial:Todos os candidatos à terapia passam inicialmente por uma consulta
médica, com o objetivo de se conhecer o histórico clínico, prestar orientação médica e oferecer informações em relação ao tratamento pelo método ADI.
A fase preparatória:Constitui-se de dois momentos específicos com os objetivos de:
a) liberar as tensões físicas e psicológicas que são potencializadas em situações de stress e sofrimento e b) treinar a pessoa para o processo terapêutico ensinando-lhe a “visualizar” a área intuitiva ou inconsciente de sua mente e descrever os momentos que devem ser tratados ou reforçados.
Faz parte dessa fase preparatória a realização de certos exercícios importantes como: inversão intra-psíquica: o auto distanciamento do sintoma; e a atitude de “para-quê” se curar. Ao chegar à sessão de terapia, o cliente deve saber “atingir conscientemente seu inconsciente”.
A Terapia:A fase terapêutica (Terapia de Integração Pessoal) é realizada
normalmente em dez sessões. Perpassam-se, numa média de 10 a 15 sessões, os diversos períodos vitais: a concepção, a fase do útero materno, a infância e a adolescência, procurando-se identificar os registros negativos, buscando-se a elaboração do processo de decodificação dos mesmos.
O cliente pode optar em realizar a terapia em diferentes moda-lidades. A implantação dessa diferenciação decorre para aumentar a acessibilidade de um maior número de pessoas ao tratamento.
É necessário enfatizar que independentemente da modalidade acessibilidade de um maior número de pessoas ao tratamento.
É necessário enfatizar que independentemente da modalidade acessibilidade de um maior número de pessoas ao tratamento.
escolhida é o próprio cliente quem realiza sua terapia. O terapeuta
não interfere no tratamento, apenas objetiva os fatos através do questionamento tecnicamente orientado, não analisando ou interpretando. Através do tratamento em nível intuitivo é possível trabalhar os registros negativos de base relacionados à percepção de problemas afetivos, principalmente aqueles ligados aos modelos parentais, pais esses que muitas vezes já estão sofrendo eles mesmos a influência de modelos familiares dos seus próprios pais, criando-se assim uma cadeia transgeracional, ou seja, que tende a se repetir paras as próximas gerações, mas que também pode ser trabalhada pela terapêutica em questão, ampliando-se assim, os benefícios do processo.
Realiza-se, logo após, e também sempre que for necessária, a terapia de reforço onde, pelo próprio questionamento, reforça-se, checa-se e potencializa-se todas as etapas anteriores. É previsto no procedimento de reforço onde, pelo próprio questionamento, reforça-se, checa-se e potencializa-se todas as etapas anteriores. É previsto no procedimento de reforço onde, pelo próprio questionamento, reforça-se, checa-se e
o retorno ao médico garantindo-se, assim, a qualidade do atendimento realizado.
INFORMAÇÃO ÚTIL E IMPORTANTE
Antes de se submeter à terapia, verifique na página da FUNDASINUM se a clínica e o profissional com o qual você deseja realizar sua terapia estão certificados pela FUNDASINUM para este atendimento. O nome dos profissionais e clínicas credenciadas estão na página da internet no seguinte endereço: http://www.tipclinica.com.br/index.php/fundasinum/credenciadas.
A OBRA FUNDASINUM
A FUNDASINUM, Fundação de Saúde Integral Humanística, foi criada em 1986 pela autora do método ADI/TIP, com o objetivo de disponibilizar, através desse processo, a assistência psicoterapêutica prioritariamente a pessoas em situação de vulnerabilidade social. A FUNDASINUM, tem como objetivo, ainda, desenvolver, pesquisar, divulgar, formar agentes multiplicadores e exercer a tutela sobre a aplicação do método, o qual visa, fundamentalmente, a reestruturação física, psíquica e humanística do ser humano em orientação para o seu sentido existencial. Com esse objetivo a obra mantém vários serviços: a escola de especialização teórica e prática de profissionais que oferecem trabalhos voluntários junto a pessoas necessitadas de TIP; a ampla atuação junto do núcleo social no atendimento a crianças, jovens e adultos em situação de risco social, através de parcerias com órgãos públicos; cursos, encontros “ADI para casais,” com a utilização de exercícios sobre o nível inconsciente, de revisão do relacionamento conjugal de casais e revivência do amor.
Publicações: Leia os livros já publicados sobre o Método de Abordagem Direta
do Inconsciente:
“As Chaves do Inconsciente” (Ed. Vozes, 26ª Edição) de Renate Jost de Moraes. Descreve a autora, o nascimento e aevolução do processo empírico que gerou o Método ADI/TIP, ricamente ilustrado com casos clínicos, desde as primeiras experiências, em 1975 até o lançamento do livro, em 1985.
“O Inconsciente Sem Fronteiras” (Ed. Ideias e Letras, 12ª Edição) de Renate Jost de Moraes. A autora aprofunda os temas do livro anterior, descreve os casos de acordo com detalhes da sequência metodológica e acrescenta temas novos, como as “instâncias humanísticas” reveladas pelo inconsciente e a “ADI como paradgima científico complementar”. Nesse livro a autora busca responder sobre os mais angustiantes problemas existenciais do homem moderno, a partir das respostas dadas pelo inconsciente pesquisado.
O que é o Método ADI/TIP?