Tópicos modernos de finanças aplicadas à Contabilidade: governança corporativa;
gestão de riscos nos mercados de derivativos, a termo, futuro, opções.
CCSA – Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento de Ciências ContábeisFinanças Empresariais
Orientadora: Sandra
Equipe:FernandaFlávio Henrique Oliveira AquinoLayanna Mayara Araújo AlvesÍcaro Valiati
GOVERNANÇA CORPORATIVA
“Governança Corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital. A análise das práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve, principalmente: transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas.”
(Cartilha de Recomendações da CVM)
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Transparência
Equidade
Prestação de Contas
Princípios Básicos de Governança
Prestação ampla de informações.
Tratamento consistente das informações com processos, indicadores e auditorias.
Adequação dos canais de informações.
Transparência
Mecanismos que impeçam discriminação ou privilégios.
Sistema que garanta amplo acesso a informações corretas e suficientes a todo o mercado.
Práticas que assegurem a não utilização de informações privilegiadas ou oportunidades de negócio em benefício individual ou de terceiros.
Equidade
Relatórios e informações constantes sobre a atuação dos administradores e demais agentes da governança.
Fluxo de informações entre as diversas esferas de governança.
Práticas de remuneração compreensíveis e usuais no mercado em que atua a companhia.
Prestação de Contas
Maior facilidade na identificação, tratamento e operacionalização de questões estratégicas.
Consolidação de amplo e otimizado modelo de gestão na empresa. Melhor interação com a comunidade, o mercado – comprador e
fornecedor – e os governos, bem como com os outros públicos da empresa.
Equidade de tratamento junto os diversos públicos. Consolidar maior nível de atratividade no mercado. Maior segurança na transparência de informações. Consolidação de novas abordagens de atuação, incluindo as questões
éticas e de responsabilidade social. Estruturação de novos conhecimentos e reestruturação de antigas
funções. Efetiva extrapolação dos benefícios da Governança Corporativa para
as empresas em Geral.
Principais benefícios
Governança Corporativa - Origem
Lei Sarbanes-
Oxley
Governança Corporativa
Princípios OCDE
Relatório CADBURY
Fundo LENS
A atuação e o monitoramento eficazes pelos acionistas adicionam melhores resultados e valor para as empresas.
As empresas éticas e com valores de atuação bem consolidados e disseminados têm forte sustentação para suas possíveis recuperações.
A ética tem ligação direta com os resultados da empresa.
As empresas modernas são complexas e dinâmicas e procuram gerar riquezas para seus proprietários e para a comunidade onde atuam.
O direito e a vontade de realizar investimentos são a base de sustentação do desenvolvimento das empresas e da liberdade empresarial.
Fundo de Investimento LENS
Constituição e estruturação do Conselho de Administração.
Estruturação e separação das responsabilidades do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva.
Alocação da administração geral da empresa – diretrizes básicas – no Conselho de Administração.
Relatório CADBURY
Toda e qualquer estruturação de Governança Coorporativa deve proteger os direitos dos acionistas.
Todos os acionistas, independentemente de serem majoritários ou minoritários, nacionais ou estrangeiros, devem ter tratamento equalitário e equitativo da empresa.
Devem existir transparência e veracidade nas informações disponibilizadas em geral, consolidando, inclusive, maior interesse para a empresa.
Todos os fatos relevantes devem ser prontamente divulgados aos públicos interessados.
As responsabilidades e a forma de atuação do Conselho de Administração devem estar muito bem definidas, entendidas, operacionalizadas e avaliadas.
Princípios OCDE
A conformidade legal e ética, ou seja, a Governança Corporativa não é simplesmente um assunto de boas intenções.
A adequada administração e a correspondente prestação responsável das contas e dos resultados, incluindo a plena indicação dos responsáveis.
A adequada transparência e veracidade das informações disponibilizadas aos diversos públicos interessados.
O senso de propósito e de justiça nas várias decisões adotadas pela empresa.
Lei Sarbanes-Oxley
Conceito Conselho de Administração é o órgão
deliberativo e estruturado com as finalidades básicas de proteger o patrimônio da empresa e de maximizar o retorno dos investimentos dos acionistas.
Conselho de Administração
Órgão deliberativoÓrgão EstruturadoProteger o patrimônio da empresa
Maximizar o retorno dos investimentos dos acionistas
Conselho de Administração
Estrutura da Governança Corporativa
Exemplo: Banco Itaú
Existe como parte integrante da Governança Corporativa quando uma ou algumas famílias forem proprietárias da empresa. Esta é uma das práticas de Governança recomendadas. O conselho de Família pode ser alocado em uma das situações:
Como parte integrante do Conselho de Administração
Como órgão independente do Conselho de Administração.
Conselho de Família
Vídeo - Governança
DERIVATIVOS
MERCADOS DE DERIVATIVOS
“Derivativos são instrumentos financeiros que derivam de outros ativos.”
Ex: Uma ação negociada em Bolsa é um ativo. Já o direito de comprar ou vender essa ação, numa data futura, por um preço pré-estabelecido, é um derivativo.
MERCADOS DE DERIVATIVOSCPC 38 – Definições:
Derivativo é um instrumento financeiro, com todas as três características seguintes:
(a) o seu valor altera-se em resposta à alteração na taxa de juros especificada, preço de instrumento financeiro, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, avaliação ou índice de crédito, ou outra variável, desde que, no caso de variável não financeira, a variável não seja específica de uma parte do contrato (às vezes denominada “subjacente”);
(b) não é necessário qualquer investimento líquido inicial ou investimento líquido inicial que seja inferior ao que seria exigido para outros tipos de contratos que se esperaria que tivessem resposta semelhante às alterações nos fatores de mercado; e
(c) é liquidado em data futura.
MERCADOS DE DERIVATIVOS
Tipos de derivativos disponíveis no mercado:
Derivativos financeiros: Taxas de juros, ações, índices, moedas, etc.
Derivativos não financeiros: petróleo, ativos agropecuários: algodão, soja, boi gordo, milho, café, açúcar, etc.
MERCADOS DE DERIVATIVOS
Finalidade dos derivativos:
Os derivativos servem para que se transacionem os riscos de mercado, mais especificamente os riscos de preço, entre agentes econômicos dispostos a minimizar os riscos a que estão expostos e agentes dispostos a assumir estes riscos em busca de ganho.
MERCADOS DE DERIVATIVOS
Principais mercados de derivativos:
Mercado a termo;Mercado futuro;Mercado de opções.
MERCARDO A TERMO
Mercado a Termo
São realizadas operações de compra e venda de contratos de ativos, para liquidação em uma data futura, e preço previamente fixado.
A realização de um negócio a termo é semelhante à de um negócio à vista, necessitando a intermediação de uma sociedade corretora.
Mercado a Termo
Exemplo: Dois investidores estão negociando a termo um determinado ativo que vale R$ 15,00 no mercado a vista e acertam um preço de R$ 16,20 para liquidação em certa data futura.
Ao final do período acertado, o comprador deverá pagar R$ 16,20 e receber o ativo-objeto do contrato, independente do preço do ativo naquela data. Já o vendedor deverá aceitar o preço ajustado e entregar o ativo-objeto do contrato.
Mercado a Termo
Características dos contratos a termo:
linearidade: o ganho resultante de um movimento do ativo-objeto em certa direção é idêntica à perda quando o valor do ativo-objeto move-se na direção contrária.
nenhum desembolso de recursos no início da operação: quando um contrato a termo inicia-se, nenhum fluxo financeiro é trocado;
Mercado a Termo
liquidação no vencimento: os contratos a termo não são liquidados antes do seu vencimento;
customização: as cláusulas do contrato (como vencimento e características do ativo-objeto) podem ser ajustas à vontade e aos desejos dos usuários, isto é, podem ser customizadas.
Mercado a Termo
Prazo: 30 dias, podendo ser realizadas em 60, 90, 120 ou até 180 dias.
Liquidação do contrato a termo: No vencimento
do contrato ou antecipadamente, implicando na entrega dos títulos pelo vendedor e o pagamento do preço estipulado no contrato pelo comprador.
Preço a termo = Preço a vista + Custo de manutenção
Garantias do contrato a termo: Toda transação a termo requer um depósito de garantia na corretora, e desta com a Bovespa.
A garantia inicial corresponde, no mínimo a
20% do valor contratado e, no máximo, a 100%.
Mercado a Termo
Mercado a Termo
Exemplo:
Mercado a Termo Margem: Percentual do valor do contrato
exigido para as operações. Exemplo:
Mercado a Termo
Vantagens do contrato a termo:
Fixação de preços numa data futura. Proteção do capital de riscos elevados. Poder de aquisição superior à
disponibilidade financeira, com possibilidade de retorno maior no caso de elevação dos preços a vista.
Mercado a Termo
Desvantagens do contrato a termo:
Se os preços a vista se movimentarem de uma direção para outra na data de liquidação, não há forma de sair do negócio.
Ambas as partes estão sujeitas a perdas e ganhos potenciais, que são vinculados.
MERCADO FUTURO
O mercado futuro pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nele, os participantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por um preço estipulado para a liquidação em data futura.
Mercado Futuro
A definição é semelhante, tendo como principal diferença a liquidação de seus compromissos. Enquanto no mercado a termo os desembolsos ocorrem somente no vencimento do contrato, no mercado futuro os compromissos são ajustados diariamente. Todos os dias são verificadas as alterações de preços dos contratos para apuração das perdas de um lado e dos ganhos do outro, realizando-se a liquidação das diferenças do dia. Além disso, os contratos futuros são negociados somente em bolsas.
Mercado Futuro
O contrato futuro caracteriza-se por:* Padronização acentuada;* Elevada liquidez;* Negociação transparente em bolsa mediante
pregão;* Possibilidade de encerramento da posição
com qualquer participante em qualquer momento, graças ao ajuste diário do valor dos contratos;
* Utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário para evitar a acumulação de perdas.
Mercado Futuro
As desvantagens operacionais do mercado futuro são:
Exigir elevada movimentação financeira devido aos ajustes diários (instabilidade no fluxo de caixa);
Custo mais elevado do que os contratos a termo;
Necessitar de depósito de garantias.
Mercado Futuro
Commodities são produtos “in natura”, cultivados ou de extração mineral, que podem ser estocados por certo tempo sem perda sensível de suas qualidades, como soja, trigo, bauxita, prata ou ouro. Atualmente também são consideradas commodities produtos de uso comum mundial como lotes de camisetas brancas básicas ou lotes de calças Jeans.
Commodities
ATIVOS NÃO FINANCEIROS
Gêneros alimentícios:grãos: arroz, milho, aveia e trigo.animais: bovinos, suinos e aves.óleos e farelos: soja e girassoloutros gêneros: café, cacau, laranja, batata e açucar.
Metais:
ouroprataplatinaalumíniocobrechumbo
Energia:petróleo cruóleo combustívelgasolinagás liquefeito (GLP)
ATIVOS FINANCEIROSTaxas de Juros:
CDBsCDITR
Índice de ações: Ibovespa
Moedas:dólar americanomarco alemãoiene japonêsfranco suiçoreal
Principais Commodities
Bolsas de Mercadorias no Mundo
Rancking da FIA – Futures Industry Association.
Aproximadamente 10% do valor do contrato. Representa o único desembolso durante a
compra ou venda do futuro. Valores requeridos são divulgados pela Bolsa
diariamente. São aceitos ativos como Ações, CDB, Títulos
Públicos Federais, Ouro, dentre outros.
Margem de Garantia
Os hedges procuram proteção no mercado futuro contra as oscilações inesperadas nos preços de mercado dos ativos.
Usa derivativo para posicionar-se contrariamente a posição assumida no mercado á vista, transferindo o risco decorrente de flutuações adversas nos preços.
Hedge
Um frigorífico exportador de carne precisa suprir sua necessidade de abate para o mês de Janeiro de 2017, equivalente a 20.000 cabeças de gado, para que possa honrar seus compromissos de exportação.
Exemplo de Hedge
Exemplo - Hedge
Legenda:F – JanG – FevH – MarJ – AbrK – MaiM - Jun
N – JulQ – AgoU – SetV – OutX – NovZ – Dez
São todos os aplicadores (pessoas físicas ou jurídicas) que buscam resultados financeiros nas operações a futuro. Tipicamente entram e saem do mercado de maneira bastante rápida (às vezes compram e vendem contratos no prazo de um dia), não demonstrando interesse comercial pelo objeto de negociação. Sua intenção restringe-se à obtenção de lucro medido pela diferença entre o preço de compra e o preço de venda.
Especuladores
Exemplo - Especuladores
Legenda:F – JanG – FevH – MarJ – AbrK – MaiM - Jun
N – JulQ – AgoU – SetV – OutX – NovZ – Dez
OPÇÕES
Opções
O contrato de opção dá ao seu titular o direito de seu exercício, ou seja, o direito de adquirir ou vender no futuro um determinado ativo a um preço predeterminado.
O mercado de opções negocia direitos de compra e venda de ativos com preços e prazos de exercício estabelecido previamente. Para ter esses direitos, o investidor paga um prêmio.
A opção pode ser exercida a qualquer momento até o seu vencimento (opção tipo americana), somente em sua data de vencimento (opção tipo européia), o não exercida pelo titular. Neste ultimo caso, o investidor pode revender a opção no mercado ou deixar “caducar”, perdendo assim o prêmio pago.
No mercado são negociadas opções de compra (call), que dá ao seu titular o direito de adquirir um ativo a um preço previamente combinado, e de venda (put), que atribui ao portador o direito de vender certo ativo também a um preço conhecido.
Opções
O preço exercido da opção é o preço previamente combinado pelas partes para o exercício do direito de compra ou venda.
Para o titular de um a opção de compra interessa exercer seu direito sempre que o preço de exercício for menor que o valor do mercado do ativo-objeto. Para um opção de venda o exercício do direito ocorrerá somente quando o preço de exercício for mais alto que o valor de mercado.
Há dois tipos principais de opções negociadas no mercado: européia e americana. A diferença entre elas está no momento do exercício. A opção européia prevê que o titular irá exercer seu direito de compra ou venda somente no vencimento da opção. A opção americana , ao contrário, permite o exercício em qualquer momento do prazo estabelecido para a opção.
Opções
Opção de compra - CALL Para adquirir a opção é pago um prêmio. Para
exercer seu direito de compra o titular paga no momento do vencimento o preço do exercício previamente combinado. Por outro lado, o vendedor da opção de compra obriga-se a entregar o ativo-objeto negociado pelo valor estipulado, caso o comprador resolve exercer o seu direito de compra no prazo do vencimento.
Opções
Opção de venda - PUT Uma opção de venda atribui ao seu titular o
direito de vender um ativo, a um preço estipulado, por um certo período de tempo. É pago também um prêmio para a compra desta opção. O vendedor da opção obriga-se a adquirir o ativo objeto pelo preço fixado, caso o comprador decida exercer o seu direito de venda.
Opções
Participante CALL PUT
Titular (comprador) Direito de comprar Direito de vender
Lançador (vendedor) Obrigação de vender Obrigação de Comprar
Negócios com opções de compra – CALL
Comprador da CALL O titular de uma CALL é atraído pela operação na
expectativa do preço do mercado a vista do ativo, na data de vencimento da opção, superar o preço de exercício mais o prêmio pago.
Como ilustração, admita uma opção sobre um ativo com preço de exercício de $50,00 e prêmio de $5,00, que equivale a sua cotação de mercado. Abaixo é sugerida uma simulação de comportamento do preço a vista do ativo subjacente no mercado a vista e o resultado da operação para o titular da opção de compra.
Opções
Preço a Vista Preço do Exercício Prêmio Pago Resultado do Titular
30,00 50,00 5,00 -5,00
35,00 50,00 5,00 -5,00
40,00 50,00 5,00 -5,00
45,00 50,00 5,00 -5,00
50,00 50,00 5,00 -5,00
55,00 50,00 5,00 0,00
60,00 50,00 5,00 5,00
65,00 50,00 5,00 10,00
70,00 50,00 5,00 15,00
Opções
Vendedor da CALL O lançador de uma opção de compra tem
expectativas opostas ao de comprador. O vendedor projeta que o preço do ativo irá cair atingindo na data do vencimento da opção um valor inferior ao preço de exercício mais o prêmio.
Opções
Preço a Vista Preço do Exercício Prêmio PagoResultado do Lançador
da CALL
30,00 50,00 5,00 5,00
35,00 50,00 5,00 5,00
40,00 50,00 5,00 5,00
45,00 50,00 5,00 5,00
50,00 50,00 5,00 5,00
55,00 50,00 5,00 0,00
60,00 50,00 5,00 -5,00
65,00 50,00 5,00 -10,00
70,00 50,00 5,00 -15,00
Opções
Comprador de PUT Uma operação de compra de PUT é indicada
quando as expectativas de mercado forem de desvalorização no preço do ativo.
O titular de uma opção de venda projeta que o preço do ativo no mercado a vista irá cair, atingindo no vencimento da opção um valor abaixo de seu preço de exercício para o prêmio pago.
Opções
Preço a Vista Preço do Exercício Prêmio Pago Resultado do Titular
30,00 50,00 5,00 15,00
35,00 50,00 5,00 10,00
40,00 50,00 5,00 5,00
45,00 50,00 5,00 0,00
50,00 50,00 5,00 -5,00
55,00 50,00 5,00 -5,00
60,00 50,00 5,00 -5,00
65,00 50,00 5,00 -5,00
70,00 50,00 5,00 -5,00
Opções
Vendedor de PUT O lançador de uma opção de venda espera
que o preço do ativo objeto no vencimento do contrato irá aumentar, superado ao preço de exercício mais o prêmio. Ao se realizar essas estimativas, desfavorável ao comprador, o vendedor apura um ganho igual ao valor do prêmio. É uma operação indicada quando as projeções forem de alta nos preços do ativo.
Opções
Preço a Vista Preço do Exercício Prêmio Pago Resultado do Lançador
30,00 50,00 5,00 -15,00
35,00 50,00 5,00 -10,00
40,00 50,00 5,00 -5,00
45,00 50,00 5,00 0,00
50,00 50,00 5,00 5,00
55,00 50,00 5,00 5,00
60,00 50,00 5,00 5,00
65,00 50,00 5,00 5,00
70,00 50,00 5,00 5,00
Opções
Operações dentro, fora e no dinheiro Um indicador importante para avaliação da
opção é a elaborado pela diferença entre o seu preço de exercício e o preço do ativo objeto no mercado a vista.
Essa medida permite ao investidor formar uma expectativa a respeito da viabilidade de uma opção ser exercida, ou não ser exercida, em seu vencimento.
Opções
Uma opção conhecida por dentro do dinheiro é uma CALL cujo Valor de mercado do ativo se encontra acima de seu preço de exercício.
Preço a vista > Preço de exercício Ao contrário, uma PUT é entendida como
dentro do dinheiro quando seu preço a vista for inferior ao preço de exercício da opção.
Preço a vista < Preço de exercício
Opções
Uma CALL é denominada fora do dinheiro quando o preço de negociação do ativo no mercado a vista for menor que seu preço de exercício.
Preço a vista < Preço de exercício Por outro lado, uma PUT é entendida como fora do dinheiro
quando o preço a vista for maior que seu preço de exercício.
Preço a vista > Preço de exercício Uma opção no dinheiro é uma CALL ou PUT cujo preço do
ativo no mercado a vista é igual ao preço de exercício.Preço a vista = Preço de exercício
Opções
A diferença entre o preço a vista e o preço de exercício do ativo é conhecida como valor intrínseco de uma opção de compra (CALL).
Para uma opção de venda (PUT) o valor intrínseco é o inverso, ou seja, calculado pela diferença entre o preço de exercício e o preço a vista.
O valor extrínseco de uma opção pode ser calculado pela diferença entre o prêmio e o seu valor intrínseco.
Opções
O prêmio da opção cobrado pelo lançador é formado basicamente pelas expectativas de prazos de vencimento da opção, pela taxa básica de juros praticadas na economia e nível de risco do ativo objeto.
Opções
Hipótese Opção de compra - CALL
Opção de venda - PUT
Preço a vista > preço no exercício
-Opção dentro do dinheiro-VI = Preço a vista – preço no exercício
-Opção fora do dinheiro-VI nulo
Preço a vista = preço no exercício
-Opção no dinheiro-VI nulo
-Opção no dinheiro-VI nulo
Preço a vista < preço no exercício
-Opção fora do dinheiro-VI nulo
-Opção dentro do dinheiro-VI = preço no exercício – Preço a vista
VI = Valor Intrínseco
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de,. Governança corporativa na prática: integrando acionistas, conselho de administração e diretoria executiva na geração de resultados . São Paulo: Atlas, 2006.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, André Luiz Carvalhal da; LEAL, Ricardo Pereira Câmara. Governança corporativa: evidências empíricas no Brasil . São Paulo: Atlas, 2007.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM. Cartilha de Recomendações da CVM sobre Governança Corporativa, www.cvm.gov.br, 2002.
OCDE. Os Princípios da OCDE sobre o Governo das Sociedades. www.ocde.org, 2004.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PORTAL INFOMONEY. Mercado de derivativos: entenda melhor o seu funcionamento. Disponível em <www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/231004/mercado-derivativos-entenda-melhor-seu-funcionamento>. Acesso em: 22 mar. 2016.
ASSAF NETO. Alexandre. Mercado Financeiro. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS